RESUMOS EXPANDIDOS – PIBID FBJ (FABEJA)
01 A IMPORTANCIA DO PAISAGISMO NA REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO
ESCOLAR. Daiane Siqueira de Moura, Isabelle Maria de Freitas Castor Galindo,
Khrystopher Tenório Brunelli Guimarães, Francisco Alves Nascimento, Juciara Carneiro
Gouveia Tenório.
02 A PRÁTICA DO JUDÔ COMO ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO NA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Diana Gonçalves dos Santos Silva, Maria Edielma Bezerra
da Silva, Maria Josimaria Dantas Cavalcante, Luzia Helena Castro Squinca.
03 A TECNOLOGIA ASSISTIVA COMO FERRAMENTA NA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA. Irlany da Silva Morais, Maria Gerciane da Silva Alves, Maria Edielma
Bezerra da Silva, Maria Josimaria Dantas Cavalcaante, Luzia Helena Castro Squinca.
04 ABORDAGEM DO TEMA MEIO AMBIENTE EM LIVROS DE CIÊNCIAS
NO ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DO BELO JARDIM,
PERNAMBUCO. Jessica Marcionilo Pereira, Lucicleide de Andrade Lima Silva, Osmar
Jean Nunes, Luciano Gomes da Silva Júnior.
05 BIODIVERSIDADE DO CERRADO BRASILEIRO. Rosicleide Pereira de Andrade
Silva, Maria Isabel de Siqueira Souza, Anna Paula Simão de Lima, Luciano Gomes da Silva
Júnior.
06 CONTRIBUIÇÃO QUE O PIBID DESEMPENHA NA FORMAÇÃO DO
ALUNO BOLSISTA. Giliard Euclides de Melo Couto, Bruna Melo Alves, Lacerda Luiz
da Silva, Taislaine Leticia da Silva, Marcilio Martins de Oliveira.
07 IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE PRÁTICAS ALIMENTARES
SAUDÁVEIS EM UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE SÃO BENTO
DO UNA – PE. Elielson Sales da Silva, José Werbeson Alves, Thaianny E. Torres Barbosa,
Dione dos Santos Siqueira, Eliézer Henrique Pires Aciole.
08 LABORALT – LABORATÓRIO ALTERNATIVO: CONSTRUÇÃO E
UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA EXPERIMENTOS
PEDAGÓGICOS. Amanda Lopes da Costa, Mauro Henrique de Medeiros Silva, Silvana
Angelina Farias de Lima Costa, Eliézer Henrique Pires Aciole.
09 LEITURA DE RÓTULO: ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA JOVENS
DO ENSINO MÉDIO. Mariane da Silva Alves, Mayra Barbosa de Almeida, Rúbia
Andréia R. Souza, Maria Goretti Soares
10 PLANEJAMENTO DOS DOCENTES E PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO
PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA, Ana Alice da Silva, Darleny Luiza Araújo da silva, Iara Alves da Silva, Maria Adilza da
Costa, Vanessa Cavalcanti de Torres.
11 RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE OS MALES DA GLOBALIZAÇÃO. Berivelton Silva dos Santos, Denilson Fernandes da Silva, Lucas Otávio Celestino Menezes,
Manoel Felix da Silva, Lindhiane C. de Farias.
12 REUSO DA ÁGUA: SISTEMA BIOÁGUA E AQUAPONIA. Daniel Xavier Silva,
Maria Gisele de Oliveira Silva, Anna Paula Simão de Lima, Luciano Gomes da Silva Júnior.
13 REVITALIZAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DA ESCOLA TÉCNICA
ESTADUAL EDSON MORORÓ MOURA: CONSTRUINDO JARDINS
NORDESTINOS E NOVAS PRÁTICAS AMBIENTAIS. Gledson R. Cajueiro, José
Edjunior A. Araújo. Eduardo Max Bezerra Alves. Maria Goretti Soares
14 TECNOLOGIAS ASSISTIVAS COMO APORTE PARA APRENDIZAGEM
NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Álisson Raul Melo do Nascimento, Valdianny da Glória Albuquerque Chaves, Maria Adilza da Costa, Vanessa Cavalcanti de Torres.
15 UM NOVO OLHAR SOBRE A CAATINGA: PRODUÇÕES ARTISTICAS, Catarina Macêdo de Lima, Jessica Maria Maciel, Luis Fernando de Macêdo Lima, Luciano
Gomes da Silva Junior
16 URBANIZAÇÃO E O CRESCIMENTO POPULACIONAL DE LAJEDO-PE
E SUAS CONSEQUÊNCIAS. Devyd Luam da silva Panta, Lizane da Silva Pontes,
Thiago Silva Santos, Wilton Nascimento Santos, Lindhiane C. de Farias³
A IMPORTANCIA DO PAISAGISMO NA REVITALIZAÇÃO DO ESPAÇO
ESCOLAR
Daiane Siqueira de Moura3
Isabelle Maria de Freitas Castor Galindo2
Khrystopher Tenório Brunelli Guimarães1
Francisco Alves Nascimento
Juciara Carneiro Gouveia Tenório
Subprojeto Interdisciplinar Biologia / Geografia – Escola Municipal Dr. Sebastião Cabral
INTRODUÇÃO
A Importância do Paisagismo na Revitalização do Espaço Escolar é uma ação que traz
benefícios para todos que dele fazem parte, influenciando positivamente no dia-a-dia de cada um,
melhorando a qualidade de vida e visando à prática da Educação Ambiental na escola.
As interferências que o paisagismo no ambiente escolar pode ocasionar na vida das
pessoas, são prazerosas na medida em que diminui o estresse e oferece um local mais harmonioso.
Frequentar um ambiente revitalizado, no qual nele podemos notar a implantação de áreas verdes
e de recursos recicláveis, proporciona um espaço mais saudável e sustentável.
Nesse sentido, o tema é de grande influência, pois apresenta a importância de se ter um
ambiente escolar revitalizado envolvendo o Paisagismo. ‘‘Sendo assim, reconheçamos que viver
de forma sustentável compreende a preservação da integridade coletiva’’(VERCHER, 1998), na
qual todos têm o direito a um ambiente saudável e mais verde.
OBJETIVO GERAL
Promover um ambiente escolar mais prazeroso e mais verde, para todos que fazem a
comunidade escolar, ressaltando a importância do paisagismo como ferramenta sustentável para
uma melhor qualidade de vida, utilizando também recursos recicláveis.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
✓ Incentivar o plantio de mudas na escola, para a formação de um ambiente agradável e
mais verde, para o bom convívio na nossa escola;
✓ Despertar a relevância pela prática da Educação Ambiental na escola.
✓ Reconhecer que fazer parte de um ambiente revitalizado pelo paisagismo torna o dia-a-
dia mais harmonioso e saudável.
✓ Demonstrar a importância de utilizar materiais recicláveis e suas utilidades para a
revitalização do ambiente escolar.
✓ Conscientizar para o cuidado do espaço escolar, preservando o meio ambiente para uma
melhor qualidade de vida.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A implantação do paisagismo nas escolas é uma ferramenta importante para a prática da
educação ambiental, pois propicia maior integração e harmonia dos indivíduos com o meio
ambiente. Assim, “o contato com áreas verdes, ainda que recriadas pelo ser humano, porém
conservando as características do meio natural, traz benefícios para a saúde, como a diminuição
do estresse, melhora na realização das atividades laborais e bem-estar”. (KAPLAN e KAPLAN,
1995).
A preocupação com a paisagem e o meio-ambiente é indispensável quando se trata da
revitalização do espaço escolar, pois é um importante agente transformador, que estimula a
participação ativa, preservando o ambiente. Assim, ambientes saudáveis contribuem para
amenizar a carga do estresse mental e para que as pessoas ajam de maneira consciente, não só
preservando, mas também colocando em prática as boas ações, como o plantio de mudas e a
utilização dos recursos recicláveis como meio de sustentabilidade.
METODOLOGIA
O projeto foi realizado na Escola Municipal Doutor Sebastião Cabral na cidade de Belo
Jardim- PE. Foi realizado um belíssimo trabalho no jardim principal da escola, onde no mesmo
fez-se o uso de pneus como material reciclável e após pintá-los, os mesmos foram colocados em
volta do jardim, como se fosse uma “cerca”; também no mesmo local foi feito o plantio de mudas
sequenciadas perto da parede, tornando o local harmonioso. Em outra área mais interna da escola,
fez-se o uso de uma carroça para transportar quatro vasos que estavam nesta área para o pátio da
escola, deixando o ambiente escolar mais agradável. Após isso foi feito também o plantio de
mudas de árvores no local em que estavam os vasos, com a ajuda de inchadas para cavar as covas
e pás para aterrar, contando com a ajuda dos alunos para regar as plantas e aparar a grama do
jardim.
CONCLUSÃO
Obtiveram-se resultados satisfatórios ao término do trabalho, pois de fato o ambiente
escolar foi revitalizado, com o plantio de mudas e com a utilização de recursos recicláveis. O
ambiente tornou-se mais verde e harmonioso, para todos que ali convivem. Foi incentivado o
plantio de mudas, pois o contato com áreas verdes é saudável. Foi promovida a conscientização
de todos para que contribuam com a preservação do ambiente, gerando uma melhor qualidade de
vida.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
CADERNO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Orientações Curriculares Educação Ambiental.
Disponível em: <http://www.educacao.pe.gov.br/portal/upload/galeria
/750/caderno_educ_ambiental. Pdf.> Acesso em: 09 out. 2017. Disponível em:
http://docplayer.com.br/10841260-Paisagismo-sustentavel-e-preservacao-ambiental-para-
melhoria-da-qualidade-de-vida-na-escola.html> Acesso em: 09 out. 2017.
A PRÁTICA DO JUDÔ COMO ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO NA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
Diana Gonçalves dos Santos Silva¹
Maria Edielma Bezerra da Silva
Luzia Helena Castro Squinca
Maria Josimaria Dantas Cavalcante
Subprojeto de Pedagogia (Educação Especial)
Escola Municipal Professor Antenor Vieira de Mello
INTRODUÇÃO
Alguns esportes sofreram mudanças significativas para receber pessoas deficientes
mudando suas técnicas para atender as necessidades e limitações de cada deficiência, dentre eles
podemos destacar o judô que vem contribuindo bastante para incluir os mesmos na prática
esportiva. “Além da melhora geral da aptidão física, o esporte adaptado auxilia em um enorme
ganho de independência e autoconfiança para a realização das atividades diárias, além uma
melhora do autoconceito e da autoestima” (GORGATTI, 2005 apud GRUBANO, 2015).
A participação em diferentes atividades tem recebido atenção crescente oferecendo as
pessoas com deficiência a oportunidade, de experimentar sensações e movimentos, que
frequentemente são impossibilitados pelas barreiras físicas, ambientais e sociais (LABROCINI,
2000 apud GRUBANO, 2015).
Toda prática esportiva possibilita independência e interação com o meio e junto à educação
especial tem um papel fundamental para o desenvolvimento físico, intelectual e emocional, além
de ser um meio de inclusão social para as pessoas com deficiências.
OBJETIVO GERAL
Averiguar os avanços percebidos pela família no processo de inclusão dos alunos
deficientes através da prática do judô, e objetivos específicos analisar as mudanças físicas e
comportamentais dos alunos deficientes a partir da prática do judô investigar com a família as
contribuições da prática do judô no desenvolvimento das habilidades dos alunos com deficiência.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE REFERÊNCIA DO RELATO
Foi realizada no 2º semestre de 2016
REFERENCIAL TEÓRICO
O tema do presente artigo delimita-se ao judô como ferramenta de inclusão por que a sua
prática proporciona interação, autonomia e melhora a autoestima dos deficientes, contribuindo
para o seu desenvolvimento afetivo, cognitivo e motor, tendo uma alteração positiva em suas
relações sociais possibilitando a sua socialização com o meio. O judô também já possui a prática
esportiva adaptada para deficientes: visuais, físicos, autistas e com Síndrome de Down, o que
permite avanços significativos no desenvolvimento motor, sócio- afetivo e cognitivo, sendo uma
excelente ferramenta para a formação integral no âmbito educacional.
A pessoa com deficiência tem o direito de estar inclusa em todos os âmbitos sociais tendo
os seus direitos garantidos por lei, pois é nesse contexto que as pessoas adquirem habilidades, se
desenvolvem e interagem com os demais. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de
1996 “ (BRASIL, 1996) prevê a manutenção das classes, escolas ou serviços especializados para
atender os alunos que deles necessitarem, em complementação ou substituição ao atendimento
educacional nas classes comuns.
A inclusão social dos deficientes pode-se tornar mais legítimo e significativo a partir da
prática do esporte adaptado, pois proporciona aos mesmos um melhor desenvolvimento das
habilidades cognitivas, físicas e emocionais que segundo GORGATTI, 2005 apud GRUBANO,
2015 afirma que: “O esporte adaptado pode ser realizado de forma integrada, em indivíduos com
e sem deficiência praticam e competem juntas, ou de forma segregada, em que as pessoas com
deficiência praticam e competem separadamente daqueles sem deficiência”. Estima-se que a
modalidade do judô é praticada por mais de duas mil e seiscentas pessoas entre as deficiências
visuais, auditiva, mental e física e é a única arte marcial dos Jogos Paraolímpicos.
METODOLOGIA
Caracterização da pesquisa: pesquisa de campo e bibliográfica numa abordagem qualitativa
e quantitativa. Foi realizada em Belo jardim numa Escola A amostra foram 5 famílias de alunos
deficientes. Para a coleta de dados foi realizado um questionário com a família.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Uma das famílias sabia da prática do esporte na escola, mas não tinha o conhecimento de
que seu filho por ser deficiente poderia praticar o esporte. “[..]O caráter formativo e pedagógico
de organização do judô facilita o seu aprendizado e como alternativa atende a questões que
propiciam a integração e a inserção dessas pessoas na sociedade” (LOUREIRO,2009).
Gráfico 1. Iniciativa da inserção dos alunos com deficiência nas aulas do judô a partir da visão da família.
Tabela 1. Avanços percebidos pela família a partir da prática do judô
FÍSICOS QUANTIDADES COMPORTAMENTAIS QUANTIDADES
Agilidade 2 Concentração 3
Coordenação Motora 2 Disposição 2
Disciplina corporal 1
Através do olhar da família, percebe-se que os alunos deficientes a partir da prática do judô
tiveram avanços nas habilidades comportamentais e físicas, tais como: agilidade, coordenação
motora, concentração, disposição e disciplina corporal. A pratica esportiva do judô oferece
diversos benefícios aos seus participantes “pois permite mediante o jogo e a diversão, conjugar
fatores essenciais para o desenvolvimento do indivíduo como por exemplo: coordenação de
movimentos, a psicomotricidade, o equilíbrio, a expressão corporal, e a situação espacial
(percepção cinestésicas)” (GODIM,2012).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através do olhar da família a prática do judô como atividade pedagógica para alunos deficientes
tem grande contribuição no desenvolvimento das habilidades físicas, comportamentais,
intelectuais, emocionais e cognitivas. A prática do judô é utilizada como ferramenta para o
processo de inclusão dos alunos deficientes no ambiente escolar como um esporte adaptado,
porém há uma grande carência da vivência do esporte adaptado nas escolas.
REFERÊNCIAS
LOUREIRO, Ricardo Tadeu de Alencar. “Judô para todos” como ferramenta social para
inclusão educacional de pessoas com necessidades especiais “ o caso do colégio agricola nilo
peçanha”. Disponível em:
http://bento.ifrs.edu.br/site/midias/arquivos/20100611100471ricardo_tadeu_de_alencar
_loureiro.pdf. Acesso em: 20/08/2016.
GODIM, Denis Foster. Aspectos Metodológicos Aplicados ao Ensino do judô para crianças.
Disponível em: https://pt.scribd.com/document/236269397/Reedicao-Aspectos-Metodologicos-
Aplicados-Ao-Ensino-Do-Judo-Para-Criancas-1. Acesso em: 16/09/2017.
GRUBANO, Everson Cardoso. O esporte adaptado como fator de inclusão social para pessoas
com deficiência física. Disponível em: http://repositorio.unesc.net/handle/1/3075. Acesso em:
30/08/2017.
A TECNOLOGIA ASSISTIVA COMO FERRAMENTA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Irlany da Silva Morais
Maria Gerciane da Silva Alves
Maria Edielma Bezerra da Silva
Maria Josimaria Dantas Cavalcaante
Luzia Helena Castro Squinca
Educação Especial – FBJ
Escola Municipal Sebastião José da Silva
INTRODUÇÃO
A sociedade atual está envolvida em um processo continuo de avanços tecnológicos
influenciando o meio social, cultural e educacional.
Em uma sociedade globalizada a educação assume um papel importante na formação de
sujeitos críticos atuantes no processo de desenvolvimento da sociedade. Com todas essas
transformações sociais se estabelece uma nova perspectiva à cerca da educação inclusiva. De
acordo com a Declaração de Salamanca o novo paradigma requer a necessidade de mudanças e a
construção de uma escola inclusiva "onde todos os alunos devem aprender juntos
independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentam" (BRASIL, 1994).
OBJETIVOS
O objetivo dessa pesquisa foi investigar as contribuições das Tecnologias Assistivas
(TAs), no processo de ensino/aprendizagem dos alunos com deficiência visual no Centro de
Apoio Pedagógico em Garanhuns. E para isso, os objetivos específicos foram: identificar as
possibilidades encontradas na utilização das Tecnologias Assistivas; verificar a utilização das
tecnologias como ferramentas de mediação na inclusão das pessoas cegas no Centro de Apoio
Pedagógico em Garanhuns; averiguar quais são as Tecnologias assistivas mais utilizadas no
processo de ensino aprendizagem.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE REFERÊNCIA DO RELATO
Foi realizado no 2º semestre de 2016
REFERENCIAL TEÓRICO
Uma nova perspectiva defende e inclui alunos com necessidades educacionais especiais
em salas regulares. No entanto, não adianta só garantir a matrícula desses alunos, se a escola não
disponibiliza suportes para as suas necessidades. Esses suportes estão vinculados ao Atendimento
Educacional Especializado (AEE), que assegura um direito a educação de qualidade. “ [...] é um
serviço da educação especial que identifica, elabora, organiza recursos pedagógicos e de
acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas
necessidades específicas” (BRASIL, 2008).
Esse atendimento é disponibilizado nas salas de recursos multifuncionais que possuem
ferramentas que foram desenvolvidas para favorecer e simplificar as atividades. Segundo o
documento da SEESP/MEC (ALVES et al., 2006, p.15), a SRM "é um espaço para a realização
do atendimento educacional especializado de alunos que apresentam ao longo de sua
aprendizagem, alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente". Segundo
Radabaugh (1993), para as pessoas sem deficiência a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Já
para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis. Dessa forma pode-se
perceber a importância da tecnologia no dia a dia das pessoas deficientes, contribuindo para que
as mesmas tenham mais autonomia.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi de método dedutivo, foi de caráter qualitativo, descritivo para
obtenção dos dados e bibliográficos para o enriquecimento da pesquisa. Sendo através da
aplicação de um questionário semiestruturado realizada com três professores do CAP em
Garanhuns, buscando responder aos objetivos e problema da pesquisa.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Quais as tecnologias Assistivas implantadas no CAP?
PA Informática com softwares acessíveis, lupa manual e eletrônica, impressora
braille e reglete e punção.
PB Bom, no CAP, temos computadores com sistema de voz, impressora Braille,
reglete e punção, bengalas, soroban, lupas. Esses possibilitam que as pessoas
acessar o conhecimento.
PC Reglete, computador acessível, impressora braile, lupa eletrônica e manual
entre outros.
Os PA, PB e PC responderam algumas tecnologias assistivas implantadas no CAP, onde
possibilitam que as pessoas cegas ou com baixa visão tenham acesso às tecnologias.
Segundo Kenski (2007, p. 22 apud Gomes e Sampaio, 2014) “estamos muito acostumados
a nos referir à tecnologia como equipamentos e aparelhos. Na verdade, a expressão tecnologia diz
respeito a muito além da máquina”. É tudo aquilo que dá suporte técnico-pedagógico para que a
educação se efetive de forma verdadeira, que permite a participação nas atividades propostas em
sala de aula.
Diante as reações de PA, PB e PC eles enfatizaram que a estimulação tátil, ensinamentos
do sistema Braille, orientação e mobilidade, escrita cursiva, informática, curso de inglês dentre
outros.
Quais são as atividades realizadas com as pessoas deficientes visuais no CAP?
PA Estimulação tátil, o ensino do sistema braille, orientação e mobilidade, escrita
cursiva, informática, curso de inglês e atendimento a um grupo de idosos.
PB No CAP nós desenvolvemos atendimentos de ensinamento do Sistema Braille,
Informática, Orientação e Mobilidade, Escrita Cursiva, Estimulação e
Coordenação, Apoio ao aluno com deficiência visual na sala de aula, bem
como dos professores da sala regular de ensino, trabalhos artísticos e culturais.
PC São diversas atividades entre elas se destaca estimulação tátil, informática,
curso de inglês o ensino do sistema braille, orientação e mobilidade, escrita
cursiva.
Fazer TA na escola é buscar, com criatividade, uma alternativa para que o aluno realize
o que deseja ou precisa. É encontrar uma estratégia para que ele possa “fazer” de outro jeito. É
valorizar o seu jeito de fazer e aumentar suas capacidades de ação e interação, a partir de suas
habilidades. É conhecer e criar novas alternativas para a comunicação, escrita, mobilidade, leitura,
brincadeiras e artes, com a utilização de materiais escolares e pedagógicos especiais. É a
utilização do computador como alternativa de escrita, fala e acesso ao texto. É prover meios para
que o aluno possa desfiar-se a experimentar e conhecer, permitindo assim que construa individual
e coletivamente novos conhecimentos (BERSH, 2006 apud REIS, 2014).
Existe formação continuada para os professores especializados para a utilização das
tecnologias assistivas para o atendimento especializado?
PA Não
PB Bom, em alguns anos já tivemos para professores e outros o curso de Tiflologia
/ Braille, o que desde 2015 por motivos superiores, não estamos oferecendo.
PC Não
PA, PB e PC reagiram que não tem formação continuada, porém PB evidenciou que antes
eles ofereciam o curso de Tiflologia / Braille. A utilização dessas novas tecnologias no contexto
escolar exige uma formação docente que saiba lidar com essas modificações sociais e tecnológicas
(FERREIRA, 2001).
Cite algumas possibilidades proporcionadas com a utilização das tecnologias.
PA Autonomia, independência e empoderamento de si enquanto pessoa
com deficiência.
PB Acesso ao livro quando esse não se encontra em Braille, acesso as redes
sociais através da Internet.
PC O acesso ao mundo virtual, como redes sociais, autonomia. Passando a não
depender tanto dos outros.
PA ressaltaram que eles ganham autonomia, independência, empoderamento, acesso a
livros em Braille, acesso a redes sociais passando a não depender tanto dos familiares e amigos.
A Tecnologia Assistiva é uma área interdisciplinar que envolve produtos, recursos, metodologias,
estratégias, práticas e serviços para a promoção da funcionalidade, autonomia, independência,
qualidade de vida e participação das pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade
reduzida (BRASIL, 2009 apud COSTA e ZANATA).
CONCLUSÃO
Conclui-se que as Tecnologias Assistivas são de grande importância para os discentes
cegos ou com baixa visão, pois traz autonomia para que todos se empoderem de todos as
possibilidades de aprendizado disponibilizadas para os mesmos. Portanto vale ressaltar que o
trabalho realizado no CAP é de grande relevância para os deficientes visuais, uma vez que a
instituição oferece profissionais especializados e os recursos necessários para auxiliar no
desenvolvimento dos mesmos, aumentando assim seus conhecimentos.
REFERÊNCIAS
ALVES, Denise de Oliveira et al. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para atendimento
educacional especializado. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Especial,2006, 36p.
BRASIL, MEC/SEESP. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre as necessidades
educativas especiais. Brasília, DF: Ministério da Educação (MEC)/Secretaria de Educação
Especial (SEESP), 1994.
COSTA, Fernanda Aparecida de Souza Corrêa. ZANATA, Eliana Marques. Contribuições da
tecnologia assistiva para a prática pedagógica inclusiva na educação infantil. Disponível em:
http://www.usc.br/wp-content/uploads/2015/05/Contribui%C3%A7%C3%B5es-da-tecnologia-
assistiva1.pdf Acesso em: 29 de set. 2016.
GALVÃO FILHO, T. A.; MIRANDA, T. G. Tecnologia Assistiva e salas de recursos: análise
crítica de um modelo. In: GALVÃO FILHO, T. A. (Org.); MIRANDA, T. G. (Org.). O professor
e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: Editora da Universidade Federal
da Bahia - EDUFBA, 2012, p. 247-266. ISBN: 9788523210144.
(http://www.clik.com.br/ta01.html) Acesso: em Agosto de 2016.
MEC/SEESP. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva,
2008. Disponível em:http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf. Acesso em 17 de
set.
2016.
OLIVEIRA, Kerli Antunes de. CARVALHO, Célia Regina de. As Tecnologias Digitais e
Assistivas no Processo de Ensino e Aprendizagem: Foco em Uma Sala de Recursos
Multifuncionais do Município de Naviraí – MS.
Disponível em: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:9NzZCz_iJVkJ:e-
revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/download/11185/8095+&cd=1&hl=ptBR&ct=cl
nk&gl=br acesso em: 29 de set. 2016.
ABORDAGEM DO TEMA MEIO AMBIENTE EM LIVROS DE CIÊNCIAS NO
ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DO BELO JARDIM,
PERNAMBUCO
Jessica Marcionilo Pereira1
Lucicleide de Andrade Lima Silva2
Osmar Jean Nunes
Luciano Gomes da Silva Júnior
Subprojeto: Interdisciplinar-Biologia/Geografia-AEB/FBJ
Escola Municipal Dr. Sebastião Cabral
INTRODUÇÃO
O livro didático (LD) se configura como principal instrumento orientador do trabalho do
professor no processo de ensino-aprendizagem sendo fundamental para nortear o andamento das
atividades. Para o ensino de Ciências ele precisa abordar além das temáticas pertinentes à
disciplina, temas transversais, dentre eles “Meio Ambiente,” de acordo com os Parâmetros
Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1998).
A escola deve promover a educação ambiental com o objetivo de desenvolver a
consciência critica do aluno em relação ao meio ambiente e as consequências ecológicas dos seus
atos. Provocando uma mudança de paradigma no que se refere ao uso indiscriminado dos recursos
naturais dando ênfase a importância do desenvolvimento sustentável (SULEIMAM; ZANCUL,
2012).
OBJETIVOS
Avaliar como é feita a abordagem da temática ambiental nos livros de Ciências das
escolas da rede pública municipal da cidade do Belo Jardim, Pernambuco, em especial na Escola
Dr. Sebastião Cabral, parceira do PIBID/FBJ.
REFERENCIAL TEÓRICO
Atualmente o desafio da humanidade é garantir a sustentabilidade, uma vez que o uso
inconsequente dos recursos naturais tem gerado inúmeras catástrofes, como as mudanças
climáticas e a escassez de água. Para tentar mudar essa realidade e garantir o futuro, a escola tem
um papel fundamental que é formar cidadãos conscientes dos seus deveres socioambientais, pois
neste espaço social adquirem-se hábitos que serão utilizados durante toda a vida do indivíduo
(IRAIA e FERNANDES, 2001).
Esse sistema de formação socioambiental é reforçado pelo uso do livro didático que
precisa estar em concordância com as orientações dos PCN’s, segundo o qual, o ensino de
Ciências deve ser voltado à formação de sujeitos participativos. Sobre isso, o Guia enfatiza que,
ao aprender Ciências,
[...] os alunos se assumem parte do esforço dos seres humanos de ampliar
cada vez mais a compreensão do meio em que vivem e de poder intervir nele.
Não basta adquirir conhecimentos, mas é preciso saber manejá-los no sentido
de resolver problemas novos que constantemente emergem em seu meio. Isso
constitui uma verdadeira prática de cidadania (BRASIL, 1998, p.18).
Tendo como base, as informações disponibilizadas pelo PNLD (Programa Nacional do
Livro Didático), que seleciona as coleções aptas a fazerem parte do programa, e as escolhas
realizada pelos professores dos livros que melhor se adequam a realidade da instituição da qual
participam.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
A pesquisa foi realizada no período de Maio a Outubro de 2017.
METODOLOGIA E RESULTADOS
Para condução do estudo foi feito um levantamento dos livros utilizados nas escolas da
rede pública municipal da cidade do Belo Jardim, Pernambuco, tendo-se identificado que todas
as escolas usam a coleção “Projeto Araribá Ciências”.
O levantamento de dados foi feito a partir do fichamento dos livros, através de uma análise
geral do conteúdo abordado na coleção, buscando-se identificar a forma como os volumes
tratavam da temática ambiental. A coleção Projeto Araribá - Ciências, Editora Moderna, é
composta de quatro volumes e cada um deles é dividido em oito unidades, subdivididas em seções,
com sugestão de que cada unidade seja desenvolvida em aproximadamente um mês. Existe uma
integração entre os eixos temáticos e o trabalho com temas transversais, porém cada volume dá
ênfase a um dos eixos: O meio ambiente (6ª ano), Os seres vivos (7ª ano), O corpo humano (8ª
ano) e Física e Química (9ª ano).
Os conteúdos referentes à temática ambiental são abordados essenciamente no primeiro
volume (6ª ano), sem estabelecer conexões com os outros eixos e com as outras séries, o que não
é recomendado, segundo a proposta dos PCN para Ciências Naturais.
A Coleção não apresenta uma abordagem satisfatória relacionada a temática ambiental
além de não facilitar a contextualização dos conteúdos, uma vez que ocorrem diferenças regionais
entre a percepção dos autores e a realidade das escolas nordestinas. Nos aspectos visuais ela deixa
a desejar uma vez que as imagens são de boa qualidade, porém, não possuem uma interligação
com o texto, dificultando a sua compreensão.
CONCLUSÕES
O trabalho possibilitou um entendimento sobre a importância da análise do livro didático
para o processo de ensino aprendizagem. Na coleção analisada, foram identificados assuntos
referentes à temática ambiental que, de modo geral, representam visões restritas, proporcionando
poucos questionamentos sobre os temas tratados. E demonstrou que apesar de existirem vários
mecanismos para a escolha do livro didático, ainda existem alguns pontos a serem aperfeiçoados.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental:
introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CARNEVALLE, Maíra Rosa. Projeto Araribá Ciências. Editora Moderna. 4ª edição, São
Paulo, 2014.
IRAIA, C. H.; FERNANDEZ, P. M. Manual para escolas: A escola promovendo hábitos
alimentares saudáveis. Universidade de Brasília, Brasília, 2001.
PNLD – Programa Nacional do Livro Didático. MEC 2017.
SULEIMAN, Miriam; ZANCUL, Maria C. de Senzi. Meio Ambinete no Ensino de Ciências:
Análise de livros para os anos finais do ensino fundamental. Universidade Federal do Rio
Grande- FURG Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, v. 28, janeiro a junho
de 2012.
BIODIVERSIDADE DO CERRADO BRASILEIRO
*Rosicleide Pereira de Andrade Silva1
*Maria Isabel de Siqueira Souza1
Anna Paula Simão de Lima
Luciano Gomes da Silva Júnior
Subprojeto Interdisciplinar Biologia/Geografia, Escola Estadual Professora Maria Galvão
INTRODUÇÃO
O cerrado sem dúvida é um dos biomas mais conhecidos, e contem diferentes
ecossistemas que batem recordes mundiais em números de espécies, animais e vegetais. O bioma
do cerrado ocupa quase 24% do território nacional e abrange oito estados do Brasil central: Minas
Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Distrito
Federal. Está localizado sobre um imenso reservatório de agua, com a maior parte das nascentes
de rios que abastecem três Bacias Hidrográficas da América do Sul que são: Amazônia, São
Francisco e Prata, onde resulta em um elevado potencial que favorece bastante na biodiversidade.
Depois da mata atlântica, o cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu com ocupação humana.
Esta combinação de condição elevada biodiversidade e alto grau de ameaça pela perda de habitat
fizeram com que esses dois biomas fossem considerados prioritários para o investimento em
conservação da biodiversidade em serviço ecossistêmico.
A biodiversidade do cerrado, como de qualquer ecossistema, possui valor essencial, mas
os esforços de conservação devem também levar em conta que o bioma destaca-se por seu nível
muito elevado de riqueza, em termos condicionais, é o maior entre as savanas tropicais do mundo,
devido ao seu tamanho, sua diversidade interna e seus vínculos com outros quatro biomas
importantes. Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, o cerrado é o bioma que
possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. O bioma apresenta 8,21% de seu
território legalmente protegido por unidades de conservação, desse total 2,85% são unidades de
conservação de proteção integral e 5,36% de unidades de conservação de uso sustentável,
incluindo a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPNs) 0,07%. O bioma vem sendo
constantemente ameaçado pela influência humana principalmente, pela criação extensiva e gado,
dos desmatamentos e queimadas, da exploração de madeira, das monoculturas de soja e cana-de-
açúcar e, naturalmente, do aquecimento global.
OBJETIVO
Ampliar o conhecimento dos discentes sobre a biodiversidade do cerrado, vegetação,
ambiente e sua importância sobre a conservação e o ecossistema incentivando a preservação a
respeito da valorização e a busca de condições socioambientais para a vida dos seres envolvidos
nesse espaço.
REFERENCIAL TEÓRICO
A palavra biodiversidade (biodiversity) foi cunhada por Walter G. Rosen e Edward O.
Wilsson durante a organização do National Fórum realizado em 1986 em Washigton. Tal palavra
ainda não havia sido utilizada em texto em vez utilizava-se diversidade biológica (MOTOKANE;
KAWASAKI; OLIVEIRA, 2010).
A biodiversidade compreende as diversas formas de vida presentes na Terra incluindo a
variedade de espécies de plantas, animais e micro-organismos, ecossistemas e funções ecológicas
que esses organismos desempenham, incluindo também a variabilidade genética existente dentro
da população e espécies (BRANDÃO, 2010).
Através desses parâmetros podemos destacar três perceptivas concernentes formas de
ensino da biodiversidade a primeira dela é a perspectiva que auxilia a compreensão da natureza
através do estudo da biodiversidade, a segunda é a alfabetização ecológica que enfatizando pontos
chaves relacionando relações ecológicas existentes entre as espécies e seus ecossistemas
analisando seus impactos antrópicos, na terceira perspectiva são abordadas questões sobre a
distribuição igualitária dos recursos naturais sustentabilidade, impactos, economia e decisões
democráticas.
A abrangência do conceito de biodiversidade é ampla na área biológica de modo que não
há divergência quando as suas variadas definições pelo contrario elas servem de complementos
umas as outras uma vez que cada um corresponde a um nível organizacional dentro da biologia
(MOTOKANE; KAWASAKI; OLIVEIRA, 2010).
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
O referente trabalho foi planejado e aplicado no mês de abril em comemoração ao dia da
biodiversidade dos biomas do Brasil.
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi desenvolvido na escola Estadual Professora Maria Galvão, localizada na
Cidade de Belo Jardim no estado de Pernambuco, com alunos do ensino médio e bolsistas do
PIBID/CAPES, com seguintes métodos de execução:
• Planejamento.
• Apresentação de slide temático.
• Confecção de cartazes retratando os principais conjuntos e fatores que integram a
biodiversidade.
• Avaliação e esclarecimento de eventuais duvidam.
CONCLUSÕES
Através desse trabalho foi possível observar a importância da biodiversidade no ensino
médio, a fim de concluir que os sistemas biológicos dependem da diversidade dos organismos
para ter uma relação harmônica, a utilização de materiais de exposição visual tem fundamental
importância no aprendizado dos alunos independente do contexto abordado, o trabalho em grupo
traz grandes vantagens na assimilação dos conteúdos trabalhados.
REFERÊNCIAS
BRANDÃO, C.R.F. A pesquisa em biodiversidade. In: MARANDINO, M.; MONACO, L.M.;
OLIVEIRA, A.D. de. Olhares sobre diferentes contextos da biodiversidade: pesquisa,
divulgação e educação. São Paulo: GEENF, FEUSP, INCTTOX, 2010, p. 08-12.
MOTOKANE, M,T; KAWASAKI, C,S; OLIVEIRA, I,B. porque a biodiversidade pode ser um
tema para o ensino de ciências , In: MARANDINO, M; MONACO, L.M; OLIVEIRA, A.D. de.
Olhares sobre diferentes contextos da biodiversidade: pesquisa, divulgação e educação. São
Paulo: GEENF, FEUSP, INCTTOX, 2010, p. 30-52.
CONTRIBUIÇÃO QUE O PIBID DESEMPENHA NA FORMAÇÃO DO ALUNO
BOLSISTA
Giliard Euclides de Melo Couto1
Bruna Melo Alves2
Lacerda Luiz da Silva3
Taislaine Leticia da Silva4
Marcilio Martins de Oliveira5
Subprojeto de Matemática da Escola Adélia Leal Ferreira
[email protected] (Autor)1
INTRODUÇÃO
Durante a formação de Licenciatura em Matemática houve a necessidade de uma maior
aproximação entre as teorias aprendidas na Faculdade e a realidade encontrada nas escolas, foi
nesse intuito que foi pensado em um programa que se volta para a formação do professor, nesse
contexto surge O Programa Institucional de bolsas de iniciação a docência (PIBID), visando à
inserção do Estudante no ambiente escolar junto om o professor supervisor que ministra aula na
escola receptora do PIBID.
O PIBID vem com esse diferencial na vida do graduando permitindo que o aluno bolsista
tenha contado, ainda na formação, com o cotidiano escolar, assim sendo o programa permiti que
a escola seja um campo de pesquisa e estágio, na medida em que o bolsista além de observar o
ambiente escolar tem oportunidades de interagir com os diversos setores da escola e
principalmente atuando como colaborador do professor da sala de aula.
Saberes disciplinares não é saberes profissional. É necessário remeter aos
conteúdos disciplinares a atuação do campo profissional, no caso das
licenciaturas, o habitus da profissão professor. Na posição interacional de
professor em formação, o Licenciando defronta-se com crenças, mitos,
representações dos objetos culturais. Os construtos teóricos – metodológicos
apropriados pelos professores – formadores são igualmente frutos de
concepções de ensino e movimentam-se no percurso das práticas discursivas
que são construídas por vivências já experiências e prospectivas sobre os
contextos de aprendizagem. (SOUZA E COELHO, 2012. p, 6)
No decorrer do PIBID o licenciando pode observar a dinâmica de ensino da matemática
contemplando metodologias, modo de avaliação, postura do professor diante dos alunos,
comportamentos em sala de aula, e outros aspectos pertinentes à realidade escolar. Para o aluno
da escola tem uma importância de contribuí na aprendizagem dos mesmos à medida que
compartilhamos saberes e estreitamos as relações entre universidade e escola.
O PIBID tem uma contribuição para a formação e a pratica do professor de matemática,
pois deste modo poderemos atuar para que novas ações formativas surjam para atender
expectativas dos sujeitos envolvidos neste processo de formação docente.
Formar-se professor é um processo inacabado, ou seja, é um processo de constante
aprendizagem que se inicia na graduação e perdura por toda a vida profissional. No caso particular
da formação em Matemática devemos lembrar que a vida escolar não pode ser vista independente
da realidade na qual a escola e a faculdade estão inseridas, pois, a educação matemática deve
acompanhar a sociedade.
A Formação do aluno bolsista vem se fundamentando numa pratica em que se
consubstancia nas relações da formação inicial de professores/pesquisadores e escola pública,
numa abordagem sobre a formação de professores como um processo.
METODOLOGIA
Os Pibidianos em sala de aula realizam intervenções pedagógicas, na disciplina de
matemática, por meio de diversos recursos, entre eles, se destacam os jogos, com planejamento
pedagógico, preparação de atividades didáticas e construção de projetos. O reforço é oferecido no
contra turno com a finalidade de reforçar conceitos básicos de matemática no Ensino
Fundamental, e também a preparação dos alunos do Ensino Médio para o Enem.
Para a realização desse trabalho, foi necessário observar as ações do PIBID\FBJ,
abordados pelos bolsistas pesquisadores, tendo foco as relações aluno\professor e
professor\supervisor, discentes e licenciandos. Para isso foi realizado um questionário com os
Pibidianos da Escola Professora Adélia Leal Ferreira. A pesquisa foi descritiva onde teve como
objetivo analisar e correlacionar os fatos, através da convivência. Os Pibidianos responderam
questões, sobre onde se evidenciaram os impactos das ações vivenciadas no projeto e como
influenciara sua vida profissional, as experiências, as dificuldades encontradas e perspectiva de
futuro professor.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O Questionário visou identificar o tempo que cada Pibidiano tinha de experiência, e a
contribuição principal que o programa desempenha, e por fim que impacto ele terá na vida
profissional enquanto professor de matemática. As respostas foram as seguintes.
CONCLUSÃO
O PIBID nos leva a refletir sobre a realidade escolar e sobre a formação e a prática
docente. Esses diálogos nos levam a conhecer através das narrativas dos sujeitos envolvidos neste
processo aspectos relevantes que colaboram para a vida acadêmica e para a vida de um futuro
professor.
O PIBID nos proporciona a oportunidade de adentrarmos em sala de aula e aprender com
o professor que ministra matemática, e com as demais relações que se estabelecem nesse
ambiente. Desde o início de nossa participação percebemos muitas dificuldades presentes no
processo de ensino e de aprendizagem de matemática, mas percebemos também, que tais
dificuldades podem sim, ser superadas, desde que haja uma constante colaboração entre todos os
membros da sociedade escolar.
REFERENCIAS
SOUZA, Ester Maria de Figueiredo, COELHO, Fernanda de Castro Batista. Contrapontos entre
linguagem e educação: A docência como objeto de discurso. Vitória da Conquista. 2012.
BORBA, M. C. Tendências Internacionais em Formação de Professores de Matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2006.
IMPLANTAÇÃO DE UM PROJETO DE PRÁTICAS ALIMENTARES
SAUDÁVEIS EM UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE SÃO BENTO
DO UNA – PE
Elielson Sales da Silva
José Werbeson Alves
Thaianny E. Torres Barbosa
Dione dos Santos Siqueira
Eliézer Henrique Pires Aciole
Subprojeto de Biologia FBJ
Colégio Cônego João Rodrigues
INTRODUÇÃO
A escola é um espaço privilegiado onde nela é possível construir inúmeros
conhecimentos, dentre eles destaca-se os hábitos alimentares saudáveis que desempenham um
papel fundamental na formação do estilo de vida, com mais qualidade e saúde. De acordo com
IRAIA e FERNANDES (2001) a promoção da saúde auxilia no controle de doenças e deve ser
desenvolvida na escola, de forma educativa, gerando uma conscientização para que
posteriormente possam criar novas condições alimentares, tendo neste espaço pedagógico a
abrangência de hábitos que serão utilizados durante toda a vida de um indivíduo.
OBJETIVO
Implantar um projeto com atividades pedagógicas para os educandos de uma escola de
educação básica sobre alimentação e nutrição de forma transversal e interdisciplinar.
REFERENCIAL TEÓRICO
Os hábitos alimentares refletem, além de suas preferências alimentares, as características
culturais de cada indivíduo, associados ao seu estilo de vida refletem também sua imagem, não
só do corpo, mas também da mente que se desenvolve de acordo com a sua alimentação, por esse
motivo é de extrema importância ter uma alimentação saudável e adequada alinhada com cada
fase do desenvolvimento humano. Para cada fase da vida, a alimentação tem uma importância
diferente, sendo essencial em todas elas. Segundo Danelon et al. (2006) o ambiente escolar
influencia a formação da personalidade e, consequentemente, nas suas preferências alimentares.
Alimentar-se de forma saudável é importante para garantir uma boa saúde e prevenir
doenças como: a anemia, obesidade, desnutrição e também para diminuir o risco de infecções,
além de garantir o bom desenvolvimento físico e mental. A má alimentação ainda pode acarretar
em prejuízos no rendimento escolar. A alimentação saudável não é composta apenas por frutas e
verduras, mas pela combinação de alimentos contendo: carboidratos, vitaminas, sais minerais,
proteínas, leite e derivados, açúcares e gorduras. É necessário variar os elementos da dieta para
favorecer a absorção de diferentes classes de alimentos (DUTRA, 2007).
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE REFERÊNCIA DO RELATO
Esta pesquisa foi desenvolvida no II semestre de 2016.
METODOLOGIA EMPREGADA E SEUS RESULTADOS
Tratou-se de um estudo exploratório com 31 (trinta e um) alunos de 14 a 16 anos de idade
matriculados no 8º ano “A” do ensino fundamental II da cidade de São Bento do Una - PE.
Inicialmente foi realizada uma conversa formal levando a uma discussão coletiva do grupo,
posteriormente foram desenvolvidos alguns experimentos no laboratório de ciências da escola,
durante as práticas foram analisados alimentos ricos em amido (figura 1a) e para coleta de alguns
dados foi aplicado um questionário com questão abertas e fechadas no qual objetivou avaliar os
conhecimentos dos educandos sobre os hábitos alimentares saudáveis, (figura 1b). Em seguida
foram confeccionados cartazes junto à pirâmide alimentar aprimorando assim os conhecimentos
consolidados pelos alunos (figura 1c). Após a análise dos questionários foi possível entender
como estava à dieta dos alunos, onde os resultados (figura 2a) apontam para um consumo de
lipídeos, açúcares, líquidos e doses de bebidas alcoólicas. Apesar da ingesta de lipídeos ou
líquidos associados a alimentação, foi observado (figura 2b) que os alunos mantêm uma
alimentação equilibrada no que diz respeito a alimentos essenciais. Este resultado se opõe ao feito
por Danelon et al (2006) que em análise similar observou que adolescentes apresentaram em sua
maioria insuficiência calórica na dieta e um padrão alimentar com baixo consumo dos grupos de
frutas, verduras e legumes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Destaca-se que, tão importante quanto avaliar o antes e o depois do projeto de intervenção
realizado nesta pesquisa, é discutir as potencialidades do espaço da escola como um local para o
aprendizado de hábitos saudáveis em alimentação. Dessa forma pode-se reafirmar que a escola é
um local privilegiado para se educar para a aquisição de hábitos alimentares saudáveis.
REFERÊNCIAS
DANELON, M. A. S.; DANELON, M. S.; DA SILVA, M. V. Serviços de alimentação destinados
ao público escolar: análise da convivência do Programa de Alimentação Escolar e das cantinas.
v. 1. n.13. Revista segurança alimentar e nutricional, 2006.
DUTRA, E. S. Alimentação saudável e sustentável. Módulo 11. Brasília: Universidade de
Brasília, 2007.
IRAIA, C. H.; FERNANDEZ, P. M. Manual para escolas: A escola promovendo hábitos
alimentares saudáveis. Universidade de Brasília, Brasília, 2001.
Figura 1 (A): Amostra de material para experiência com alimentos, Figura 1 (B): Aplicação do
questionário, Figura 1 (C): interação dos alunos com a pirâmide alimentar.
52
74
42
7165
74
3926
3523
2923
3 06 3 6
06
0
163 0 3
0
20
40
60
80
(%)
Diariamente
Semanalmente
Mensalmente
Nunca
65 68
100
0
26 29
010
0 3 01610
0 0
58
0
20
40
60
80
100
120
Lipídeos Açúcares Líquidos BebidasAlcóolicas
(%)
Diariamente Semanalmente Mensalmente Nunca
Figura 2 (A): Consumo de frituras, frutas, vegetais, carnes, ovos, feijões, leites e seus derivados. Figura 2 (B): Consumo em quantidade de lipídios, açúcares líquidos e doses bebidas alcoólicas.
LABORALT – LABORATÓRIO ALTERNATIVO: CONSTRUÇÃO E
UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA EXPERIMENTOS
PEDAGÓGICOS
Amanda Lopes da Costa
Mauro Henrique de Medeiros Silva
Silvana Angelina Farias de Lima Costa
Eliézer Henrique Pires Aciole
Subprojeto de Biologia FBJ
Escola Técnica Estadual Gov. Eduardo Campos
INTRODUÇÃO
Compreende-se que o laboratório é um dos parceiros no ensino das Ciências sendo de
extrema importância no tocante às práticas, porém no ensino público em escolas de ensino
fundamental e médio apenas 25,2% e 51,3% respectivamente possuem laboratório de ciências
(INEP, 2016). Frente a essa adversidade Souza (2013) argumenta que o professor deve buscar
alternativas para aplicação desses experimentos optando por materiais alternativos que tornem
possível a realização dessas atividades dentro da sala de aula. Tendo em vista isso, o PIBID
Biologia desenvolveu na Escola Técnica Estadual Governador Eduardo Campos o projeto
Laboralt – Laboratório Alternativo, demostrando experiências produzidas a partir de utensílios
básicos do cotidiano e proporcionando uma maneira dinâmica no processo de ensino
aprendizagem de forma interdisciplinar tendo as ciências como elemento central.
OBJETIVOS
Implantar um laboratório alternativo como proposta inovadora para o ensino de ciências
em uma escola pública de ensino médio.
REFERÊNCIAL TEÓRICO
É de conhecimento geral que nem toda escola dispõe de um laboratório, muito menos de
equipamentos, para realização de experimentações práticas para aula de Biologia e Química. “Na
falta deles, é possível, de acordo com a realidade de cada escola, que o professor realize
adaptações nas suas aulas práticas a partir do material existente e, ainda, utilize materiais de baixo
custo e de fácil acesso” (CAPELETTO, 1992). É indispensável para uma maior absorção do
conhecimento teórico o desenvolvimento de aulas práticas para a fixação efetiva do
conhecimento. Ronqui, Souza e Freitas (2009) aborda que as aulas práticas são de grande valia,
pois estimulam a curiosidade de educandos envolvendo-os em investigações científicas, elas
desenvolvem a capacidade de resolver problemas, facilitam a compreensão de conceitos básicos
e auxiliam no desenvolvimento de habilidades de modo que favorecem aos discentes um contato
direto com fenômenos, manipulando os materiais e equipamentos e observando organismos.
PERIODO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE REFERENCIA DO RELATO
O presente trabalho desenvolveu-se no período de junho a agosto de 2017.
METODOLOGIA E RESULTADOS
Trata de uma pesquisa exploratória de caráter qualitativo como resultado do
desenvolvimento do projeto Laboralt – Laboratório Alternativo, implementado na Escola Técnica
Estadual Governador Eduardo Campos pelos alunos bolsistas do PIBID no qual houve a
participação de 30 alunos do ensino médio. O referido projeto iniciou-se com uma explanação
teórica seguida da execução de experiências práticas das disciplinas de biologia e química (figuras
1 e 2) com os alunos utilizando materiais alternativos, fazendo-os perceberem que mesmo sem o
uso de utensílios laboratoriais é possível realizar um experimento além de compreenderem melhor
o assunto. Após isso, os alunos foram estimulados a desenvolverem o projeto na Feira Escolar da
própria instituição, promovendo os objetivos do projeto e agindo como fomentadores de novos
conhecimentos a partir das práticas já vivenciadas no projeto caracterizando o processo de síntese
dinâmica de ação e abstração citado por Daher (2017) em que retira o que lhe interessa do meio
e reconstrói o que já possui, finalizando com a demonstração dos experimentos e entrega de um
Manual para cada escola visitante, o qual detalhava os procedimentos para realização das
experiências, motivando os docentes a elaborarem aulas dinâmicas e práticas com alunos de
outras escolas de educação básica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi notória a contribuição do Laboralt – Laboratório Alternativo para a comunidade
escolar, pois além do projeto servir como inspiração para que professores tornem as aulas mais
estimulantes com práticas alternativas no processo de ensino-aprendizagem, os alunos envolvidos
no processo tornaram-se ainda promotores do conhecimento, contribuindo para a formação de
outros alunos.
REFERÊNCIAS
CAPELETTO, A. Biologia e Educação ambiental: Roteiros de trabalho. Editora Ática, 1992.
p. 224.
DAHER, A. F. B., Aluno e Professor: Protagonistas do Processo de Aprendizagem.
Disponível em: https://www.campogrande.ms.gov.br/semed/wp-
content/uploads/sites/5/2017/03/817alunoeprofessor.pdf pg. 10. Acesso em: 09 de out 17.
INEP- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Anísio Teixeira. Ministério da
Educação. Notas estatísticas – Censo Escolar 2016. Pg. 08 e 09.
<http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/notas_estatisticas/2017/nota_estat
isticas_censo_escolar_da_educacao_basica_2016.pdf> Acesso em: 19 de out 2017.
RONQUI, L.; SOUZA, M. R.; FREITAS, F. J. C. A importância das atividades práticas na área
de biologia. Revista científica da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMEDl,
2009
SOUZA, A. C. A Experimentação no Ensino de Ciências: Importância das Aulas Práticas
no Processo de Ensino Aprendizagem. pg.10. Monografia de especialização em educação.
Universidade Tecnológica Federal Do Paraná, Medianeira, 2013.
Figura 1: Demonstração das experiências
para os alunos.
Figura 2: Demonstração de experiências para os alunos de
escolas visitantes na Feira.
LEITURA DE RÓTULO: ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA JOVENS DO
ENSINO MÉDIO
Mariane da Silva Alves
Mayra Barbosa de Almeida
Rúbia Andréia R. Souza
Maria Goretti Soares
Escola Técnica Estadual Edson Mororó Moura, Subprojeto Biologia
INTRODUÇÃO
A aprendizagem de diferentes conteúdos no ensino de biologia requer que o docente crie
ferramentas que despertem no aluno uma aprendizagem significativa, onde eles se interessem pelo
conteúdo abordado, desenvolvam sua criticidade e despertem seu espírito cientifico.
A formação dos hábitos alimentares se processa gradualmente, principalmente durante a
primeira infância, de forma que quaisquer inadequações devem ser retificadas no tempo
apropriado sob orientação correta. Nesse processo, também estão envolvidos valores culturais,
sociais, afetivos ou emocionais e comportamentais, de modo que se tornou crescente a percepção
de que existe grande diferença entre comer e nutrir-se (BLEIL, 1998).
Discutir aspectos relacionados a educação alimentar e analisando como essa educação
pode ser sinalizada dentro da escola, por meio da implementação de acompanhamento avaliativa,
pode evidenciar a importância que os discentes dão acerca da educação alimentar e leitura de
rótulos, entre outros temas.
É preciso lidar com a Alimentação Escolar em um contexto pedagógico e aproveitando-
se do espaço das aprendizagens.
OBJETIVOS
Estimular os alunos a observar sua alimentação a fim de que possam torna-la saudável,
através de uma prática simples que é a leitura de rótulos de embalagens de alimento, bem como
estimular o instinto investigativo sobre a composição dos alimentos ingeridos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Uma embalagem é o recipiente, pacote ou o envoltório destinado a garantir a conservação
e facilitar o transporte e manuseio dos alimentos (ANVISA, 2016). As embalagens apresentam-
se como o principal elo de comunicação entre o consumidor, o produto e a marca, de modo que
através dela este identifica, escolhe e usa ou não o produto.
As formas das embalagens tornaram-se mais arrojadas e os tamanhos mais reduzidos,
facilitando o transporte e o consumo. As atuais embalagens individuais de sucos naturais,
refrigerantes e bebidas lácteas, prontas para o consumo, são facilmente transportadas na bolsa ou
na mochila escolar das crianças e adolescentes. Aparentemente inofensivas em seu tamanho
reduzido, as porções individuais podem apresentar quantidades significativas de calorias e alto
teor de carboidratos, gorduras e sódio. Como o indivíduo come uma menor quantidade do produto
por embalagem, ele acaba ingerindo mais porções do alimento por dia; podendo levar ao
desequilíbrio energético e nutricional da dieta diária (PONTES et al., 2008).
O tema aborda uma realidade presente constantemente nas escolas, pois nos deparamos
com a carência de informação que os alunos trazem consigo principalmente nas áreas de nutrição
e de hábitos alimentares, Isso tudo se deve em grande parte a falta de informações que a eles não
são repassados nas séries finais do ensino fundamental (9° ano) ou muitas vezes sua abordagem
é baseada em memorizações e conceitos que de nada irão contribuir significativamente para a
vida do aluno, e consequentemente chegam no ensino médio com poucas noções desse recurso,
com muitas dúvidas e não conseguindo nem se quer associar as informações contidas nos rótulos
com o seu dia a dia.
METODOLOGIA
O método de estudo utilizado foi a aplicação de um questionário relacionado “A leitura
de rótulos e educação alimentar”. A pesquisa aconteceu na Escola Técnica Edson Mororó Moura
em Belo Jardim-PE entre os meses de setembro e outubro de 2017.
O questionário foi aplicado nas salas de aula no turno vespertino da escola, com 2 turmas
de 1° série e 1 turma de 2° serie do ensino médio com uma média de amostragem 20 alunos por
sala.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foi possível observar que o número de alimentos industrializados ingeridos é dominante
na alimentação dos jovens, que também tem o hábito de observar a tabela nutricional dos
alimentos ingeridos (Figura 1).
Figura 01. Tipos de alimentos ingeridos pelos entrevistados.
Esse problema ocasiona uma série de riscos à saúde desses alunos que consomem sem
nenhum tipo de instrução. 54% dos alunos responderam que fazem a leitura dos rótulos as vezes
e 46% afirmaram não ter essa prática (Figura 2).
Figura 2. Percentual de alunos que fazem leitura de rótulos.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
frutas e hortaliças produtosindustrializados
produtos deorigem animal
todos(alimentaçãoequilibrada)
qu
anti
dad
e d
e p
ess
oas
qu
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pta
ram
po
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tip
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e a
lime
nta
ção
.
alimentos que os jovens das duas series costumam consumir
54%
46%As vezes Não fazem
Diante dos resultados obtidos, foi realizado um trabalho de divulgação da importância da
leitura de rótulos para a saúde, onde foram desenvolvidas palestras para os alunos a fim de
explicar a estrutura da tabela nutricional e seus componentes, mostrando ao aluno que tal
informação é importante para sua educação alimentar.
CONCLUSÃO
A pesquisa alcançou resultados satisfatórios, foi possível contextualizar de forma
dinâmica o conteúdo de leitura de rótulos e de sua importância para uma alimentação saudável
que é abordada juntamente a disciplinas de biologia de forma dinâmica e lúdica através um
suporte em sala de aula, realizando uma palestra e abrindo espaço para debates, onde muitas
dúvidas foram esclarecidas, dessa forma a produção do questionário serviu como uma ferramenta
pedagógica.
REFERÊNCIAS
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária Consulta Pública nº 71, 2016.
BLEIL SI. O padrão alimentar ocidental: considerações sobre a mudança de hábitos no Brasil.
Cad Debates, 1998.
PONTES, T.E.; FEITOSA, T.C.; MARUM, A.B.; BRASIL, A.L.; TADDEI, J.A. Propagandas de
alimentos; embalagens; rótulos. In: Palma D, editor. Guia de nutrição: nutrição clínica da criança
e do adolescente. Barueri (SP): Manole; 2008.
PLANEJAMENTO DOS DOCENTES E PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NO
PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
Ana Alice da Silva1
Darleny Luiza Araújo da silva1
Iara Alves da Silva1
Maria Adilza da Costa2
Vanessa Cavalcanti de Torres2
1Alunas Bolsistas do PIBID, Subprojeto Pedagogia da Faculdade do Belo Jardim
Coordenadora de área do Subprojeto Pedagogia
[email protected] [email protected]
INTRODUÇÃO
A Educação Inclusiva é um tipo de educação implementada para atender a todos os
públicos com as diversas realidades, sem diferenciação ou individualismo. Acata-se nesse
trabalho, as crianças com necessidades educacionais especiais e como a participação da família
pode ser significativa na prática pedagógica. Para que haja um bom desempenho na vida escolar
dos alunos é preciso que o desenvolvimento dos mesmos esteja relacionado à parceria de família
e escola, abrangendo todos os aspectos que envolva e que possam colaborar com a aprendizagem
desses alunos, desde o planejamento do professor até o processo de avaliação.
OBJETIVO
• Entender o planejamento dos docentes e a participação da família no processo de
aprendizagem de crianças com deficiência
REFERENCIAL TEÓRICO
A Escola Inclusiva propõe que todas as crianças possam aprender e estar em meio à vida
escolar e social. Nessa perspectiva, a família é um fator importante para o crescimento físico e
psicológico e os mesmos devem estar ativamente participantes no processo de aprendizagem, pois
o auxilio da família irá ajudar no processo de formação da criança com deficiência que crescerá
com a visão de que tem os mesmos direitos como qualquer um na sociedade.
Hollerweger e Bampi apud Cambruzzi (1998, p.90) afirmam que:
É importante notar que as famílias são imprescindíveis no processo
educacional dos filhos, pois, as crianças demonstravam que estavam
desenvolvendo autonomia, conscientização do outro e a convivência em grupo.
Lembra que vale salientar que é fator fundamental a parceria escola/família,
pois são agentes de transformação em termos individuais e, coletivamente,
favorecem a mudança de visão, ainda distorcida, que a sociedade tem à respeito
do deficiente.
A sociedade ainda vive na pré-conceituação do deficiente, mesmo depois de tantos
projetos voltados a ele, a família e a escola são os principais para que isso seja mudado em
conscientização da sociedade, desde que para eles haja uma aceitação nesse processo, pois a
escola recebe muitas culturas diferentes e deve abrir as portas para a família entender a realidade
presente e assim poder questionar e levar para a sociedade adiante.
Bergamo (2007, p.61) explica que “A escola que pretende ser inclusiva deve também
proporcionar formação continuada a todos os profissionais envolvidos no contexto educacional,
que necessitam de suporte técnico-científico para refletir a prática educacional cotidiana”.
Dessa forma a escola deve preparar o professor para estar apto a receber esses alunos, e
o professor deve buscar mecanismos para incluir no seu planejamento métodos que sejam eficazes
e que facilitem a aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes. Facion desperta que, “os
profissionais não deve julgar os pais, mas ajudá-los, entendê-los e respeitá-los”. (FACION, 208,
p.206).
Em razão de que muitos pais ainda não aceitam a notícia de não ter o filho ideal, surgindo
à revolta, o medo e a insegurança e que geralmente são compensados pelo amor que sentem pelos
filhos e por não querer desistir deles.
METODOLOGIA E SEUS RESULTADOS
O presente estudo caracteriza-se como bibliográfico observacional e exploratório. Obtive-
se como uma fonte de pesquisa artigos científicos sobre o tema.
A análise teve o intuito descrever a vivência da prática do Pibid-FBJ Educação Especial
na sala de AEE, por meio da experiência vivenciada nos últimos 6 meses nos atendimentos e nas
orientações realizadas com os professores e a equipe pedagógica da escola, visando entender o
planejamento dos docentes e participação da família no processo de aprendizagem de crianças
com deficiência.
RESULTADOS
A partir da observação percebe-se que a participação da família na escola é escassa,
comprometendo assim o desempenho escolar desses alunos. Diante dessa realidade, a família
ocupa seu tempo com outras atividades e não tem a preocupação de participar da vida do aluno
que está em pleno desenvolvimento e que precisa constantemente de apoio dentro e fora do
ambiente escolar.
Através de conversa com os docentes essas crianças não desenvolvem a prática de
realização de atividades de estudo em casa, por pouco interesse que os pais têm em acompanhar
e incentivar. Poucas vezes os pais ou responsáveis participam de reuniões ou eventos da escola.
Em função da prática pedagógica, a escola, com parceria da Secretaria de Educação do
Município, oferece aos professores formações continuadas e projetos para contribuir no
conhecimento dos docentes, porém alguns desses não despertam o interesse de procurar se
adequar cada vez mais a realidade presente. Percebe-se também que estes reclamam que a família
não participa da escola, porém não ofertam em seu planejamento pedagógico, espaços para que
ocorram essa interação.
CONCLUSÃO
Conclui-se que o processo de inclusão deve ser visto por toda a esfera educacional, desde
os pais, docentes, discentes e comunidade com uma perspectiva que proporcione condições
predominantes das situações diárias. Acredita-se que dessa forma possa ter um mundo mais justo
e que as diferenças não sejam colocadas como dificuldades ou impeditivos.
A família deve assumir o compromisso de frequentar a escola e estar inteirada de tudo o
que acontece, sendo aliada para um bom êxito na escola. A parceria da escola e família é de
extrema importância para o desenvolvimento da criança e um melhor aproveitamento da prática
docente.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CAMBRUZZI, Rita de Cássia Silveira. Estimulação Essencial ao portador de Surdez. Anais do
III Congresso Ibero-Americano de Educação Especial, volume 3. Foz do Iguaçu - PR: Qualidade,
1998. p. 86-90. Disponível em: <https://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/
revistasartigos/9_1.pdf> Acesso em: 22 de Agosto de 2017.
BERGAMO, Regiane Banzzato. Pesquisa e prática profissional: educação especial. Curitiba:
IBPEX, 2007, p.61.
FACION, José Raimundo (org.) Inclusão escolar e suas implicações. Curitiba: IBPEX, 2008,
p.206.
RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE OS MALES DA GLOBALIZAÇÃO
Berivelton Silva dos Santos¹
Denilson Fernandes da Silva¹
Lucas Otávio Celestino Menezes¹
Manoel Felix da Silva³
Lindhiane C. de Farias²
¹Estudantes da Faculdade de Belo Jardim – FBJ
Subprojeto de Geografia da Escola Elpidio Barbosa – São Bento do Una – PE
professor supervisor do subprojeto de Geografia da Escola Elpidio Barbosa
Coordenadora do subprojeto de Geografia da FBJ Lindhiane C. de Farias,
INTRODUÇÃO
A visão analítica e crítica é fundamental para que possamos entender como funcionar a
globalização, seus benefícios e males que são gerados ao longo do seu decorre (Santos, 2011).
Compreender os fatores transformadores do espaço capitalista nos faz entender o porquê dos
inúmeros acontecimentos muitas vezes sem explicação que assolam a sociedade contemporânea
e globalizada (Almeida, 2013). Para isso, é necessário analisar os aspectos positivos da
globalização mais não descartar os males causados por esse sistema que torna a sociedade atual
individualista e capitalista, onde o capital prevalece sobre os valores humanos (Dupas, 2000).
Quando tudo permite imaginar que se tornou possível a criação de um mundo veraz, com
princípios humanizados e que deveriam favorecer as pessoas num momento marcado pela
presença das tecnologias, mas o que é imposto um mundo de fabulações, que se aproveita do
alargamento de todos os contextos.
Para Santos (1996), é importante ressaltar que há três mundos em um só. O primeiro que
seria o mundo como nos fazem vê-lo: a globalização como fabula; o segundo que seria o mundo
como ele é: a globalização da perversidade; o terceiro, mundo como ele pode ser: Uma outra
globalização.
De acordo com esses aspectos, essa pesquisa teve como objetivo trabalhar a realidade dos
estudantes da Escola Elpídio Barbosa Maciel, onde despertou nos mesmos o anseio de construir-
se uma identidade positiva com embasamento no conhecimento da realidade contemporânea do
meio onde exerce sua cidadania. Sendo assim, se faz necessário explorar os fatores positivos e
negativos presentes no processo da globalização com a vivência do meio técnico científico
informacional, presente no cotidiano escolar e social do estudante.
METODOLOGIA
Essa pesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira foram as pesquisas bibliográficas
foram divididas em grupos baseadas nas obras do geógrafo Milton Santos, que subsidiou um
amplo conhecimento teórico sobre o assunto com visão do mundo incluindo especificamente o
Brasil e Pernambuco. A segunda etapa realização da pesquisa de campo no território de São Bento
do Una com os principais órgãos ligados a sociedade para que pudessem relacionar a pesquisa
bibliográfica com a realidade vivenciada por eles diariamente. Muitos debates aconteceram
durante as aulas de Geografia sobre o assunto globalização e os problemas globais que
influenciam na vida cotidiana dos estudantes, sobre tudo da Escola Elpídio Barbosa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na sala de aula esse conteúdo gerou vários questionamentos dos alunos sobre a
globalização, também sobre a mídia comunicativa de todas as formas que ajudar por uma visão
de que o mundo é globalizado. Tivemos resultados satisfatórios pois foi possível verificar que
alguns alunos passaram a ter uma visão real dos fatores que constituem o processo de
modernização social onde foi possível nitidamente em relatos dos estudante diagnosticar que
muito pouco sabiam sobre os aspectos da globalização. As dificuldades enfrentadas no
desenvolvimento do projeto foram imensas, pois colher informações negativas da sociedade local
requereu muito trabalho de conscientização por parte dos estudantes e de quem iriam informar os
dados que foram coletados e nosso ponto forte para isso foi o trabalho baseado na “ética”, mais
que no final nos rendeu bons resultados no âmbito da aprendizagem acadêmica e social.
Figura 1. Estudantes da Escola Elpidio Barbosa desenvolvendo o projeto com os pibidianos
e professor supervisor.
CONCLUSÃO
Conclui-se que foi muito positivo a participação de todos no projeto, obtiveram um conhecimento
da grande importância para a formação de um docente, tanto como de um aluno de Ensino Médio
que está prestes a adentrar no ensino superior. Nossa participação enquanto PIBID foi de suma
importância no estimulo para a concussão de cada etapa do projeto, pois a relação entre
educandos, pibidianos e professor supervisor rendeu os resultados que o projeto almejou. Por isso,
fica cada vez mais evidente que os pibidianos contribuem bastante para a realização do ensino
inovador da geografia na Educação Básica, onde novas ideias surgem e são discutidas com o
professor supervisor e com o estudante do Ensino Médio.
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, L. M. A. de. Fronteiras da Globalização 2.ed. São Paulo: 2013.
DUPAS, G. Economia Global e Exclusão social. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 2000.
SANTOS M. Por Uma outra globalização. 2011.
SANTOS M. A natureza do espaço. 1996.
REUSO DA ÁGUA: SISTEMA BIOÁGUA E AQUAPONIA
*Daniel Xavier Silva¹
Maria Gisele de Oliveira Silva¹
Anna Paula Simão de Lima
Luciano Gomes da Silva Júnior
Subprojeto Interdisciplinar Biologia/ Geografia, Escola Estadual Professora Maria Galvão
INTRODUÇÃO
As atividades de conscientização do reuso e preservação dos recursos hídricos tornam-
se tema fundamental na promoção da educação dos estudantes, enfatizando a importância da água
como recurso natural vital para todos os seres vivos. As atividades que envolvem os estudantes
em experiências que requer uma interação, analise, questionamento e reflexão apresentam um
enorme aprendizado para a aplicação prática.
Nessa perspectiva este trabalho apresenta sistemas de reuso da água através de ciclos
hidrológicos, desenvolvidos para atender a necessidade do conhecimento dos alunos acerca da
necessidade de manter a qualidade da água juntamente com uma revisão de seu movimento
através do ciclo. Os sistemas de bioágua e aquaponia trabalhados têm como proposta reduzir o
impacto dos resíduos causados na produção de alimentos, demonstrando técnicas que podem ser
adotadas de forma simplificada no campo e nas cidades.
OBJETIVO
Conscientizar os alunos através da confecção de maquetes e protótipos, diferentes
formas de reuso e redução da água residual, explorando a importância da água para os seres vivos.
REFERENCIAL TEÓRICO
Através de maquete e protótipo foram trabalhados dois sistemas de ciclo hidrológico de
reutilização e redução de resíduos da água que são: o sistema bioágua, que teve como proposta
expor uma maneira sustentável de utilização da água em pequenas propriedades, conscientizando
sobre a redução de água doce e de boa qualidade na nossa região.
Nesse contexto, desde de 2009, o Projeto Dom Helder Câmara (PDHC) junto com a Universidade
Federal Rural do Semiárido (UFERSA), a organização não governamental Assessoria,
Consultoria e Capacitação Técnica Orientada Sustentável (ATOS) e três famílias de agricultores
da região semiárida do Rio Grande do Norte, desenvolveram um sistema de reuso de água
chamado de Bioágua. Teve sua implantação funcional apenas no Rio Grande do Norte, levando
uma grande contribuição para população da região, tornando-se uma alternativa para regiões que
sofre com escassez de água.
O segundo sistema apresentado foi o da aquaponia que integra a produção de peixe e
hortaliças surgindo como alternativa de produção sustentável, levando em consideração sua fácil
instalação e manuseio, o sistema possui um nível residual e de gasto de água muito baixo em
comparação com outras formas de produção, sendo uma técnica inovadora e rendável para regiões
aonde a crise hídrica, como é o caso do Nordeste. A aquaponia preconiza a reutilização total da
água, evitando seu desperdício e diminuindo drasticamente, ou até eliminando, a liberação do
efluente no meio ambiente (CARNEIRO... et. al., 2015).
Através de mini protótipo do sistema, inspirados em modelos apresentados pela Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Tabuleiros Costeiros situada na cidade de
Aracajú, Sergipe, que desenvolve o trabalho com aquaponia desde 2014, com a temática
“Produção integrada de peixes e vegetais em aquaponia”, transmitindo a ideia do funcionamento
do ciclo biológico formado pelo sistema e atendendo o alvo da conscientização do cuidado com
a água.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
A construção do projeto e confecção dos materiais ocorreu no primeiro semestre de 2017,
sendo apresentado na escola no decorrer da semana do dia mundial da água.
MATERIAL E MÉTODOS
A implantação dos projetos ocorreu na escola Estadual Professora Maria Galvão, localizada
na Cidade de Belo Jardim no estado de Pernambuco, com alunos do ensino médio e bolsistas do
PIBID/CAPES, com seguintes métodos de execução:
• Construção da maquete e protótipo para ser apresentado.
• Apresentação do projeto para os alunos.
• Esclarecer eventuais dúvidas.
• Avaliação dos resultados obtidos.
CONCLUSÕES
Por meio desse trabalho conclui-se que a prática do desenvolvimento de projetos,
maquetes e protótipos tem fundamental importância na construção do aprendizado, as interações
dos alunos no desenvolvimento de estratégias inovadoras ficam claras quando expostas a
problemas comuns no nosso dia-a-dia, conscientizando de forma dinâmica e participativa os
integrantes do sistema educacional e comunidade, sabendo que tudo que é transmitido na escola
e refletido por eles na comunidade, aumentando as expectativas que a técnica de produção
sustentável de alimentos se torne popular por toda a região.
REFERÊNCIAS
CARNEIRO, P.C.F.; MORAIS, C. A. R. S.; NUNES, M. U. C.; Maria, A. N.; FUJIMOTO, R.
Y.; Produção integrada de peixe e vegetais em aquaponia, Embrapa Tabuleiros Costeiros,
Aracaju, SE, 2015.
SANTOS, F.S. et. al. Bioágua Familiar, Edição do Projeto Dom Helder Camara /SDT /MDA
Recife, 2012. Disponível em:
http://www.projetodomhelder.gov.br/site/images/PDHC/Artigos_e_Publicacoes/Bioagua/Bioag
ua_Familiar.pdf
REVITALIZAÇÃO DA ÁREA CENTRAL DA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL
EDSON MORORÓ MOURA: CONSTRUINDO JARDINS NORDESTINOS E
NOVAS PRÁTICAS AMBIENTAIS
Gledson R. Cajueiro
José Edjunior A. Araújo
Eduardo Max Bezerra Alves
Maria Goretti Soares
Escola Técnica Estadual Edson Mororó Moura, Subprojeto Biologia
INTRODUÇÂO
Os problemas ambientais e a falta de conservação e convivência com a natureza tem sido
uns dos defeitos da sociedade contemporânea, uma vez que a mesma tem sido a geração mais
poluente da sociedade.
A jardinagem na escola se torna um importante mecanismo educativo para o trabalho em
grupo com os alunos, para a disseminação de conceitos de democracia, ecologia, o fazer
sustentável, preservação da limpeza dentre outros assuntos aqui elencados, e ainda, para manter
os alunos conectados com o fazer da escola um lugar bonito e organizado, perfumado e colorido
(GONÇALVES, 2011).
A Educação Ambiental deve se configurar como uma luta, compreendida em seu nível
mais poderoso de transformação, aquela que se revela em uma disputa de posições de proposições
sobre o destino do meio ambiente, proporcionando caminhos de participação coletiva para a
sustentabilidade (SATO, 2005).
OBJETIVOS
Esse trabalho objetivou criar locais de lazer e de áreas sombreadas na Escola Técnica
Estadual - ETE Edson Mororó Moura, Belo Jardim – PE, com o intuito de proporcionar melhor
qualidade de vida e mais convívio com a natureza aos frequentadores da escola, bem como, criar
também um ambiente diferenciado para estudos da área de ciências biológicas.
REFERENCIAL TEÓRICO
Paisagismo é um conceito que engloba duas percepções, a primeira refere-se à arte que
consiste na planificação, na concepção e na conservação do natural e do construído, já a segunda
diz respeito a representação de paisagens. De acordo com Gatto et all., (2002) o paisagismo une
a admiração com a preservação de ambientes que beneficiam tanto a natureza como ao homem,
logo, pode associar-se ao conjunto de atividades destinadas a modificar os aspectos visíveis e
usuais de um terreno.
O processo de jardinagem contribui com o paisagismo, com a imagem de um espaço bem
aproveitado e pode ocorrer de diversas formas. Com o auxílio de flores, pequenos arbustos,
folhagens, gramíneas, pequenas rochas, lagos artificiais e até mesmo o reaproveitamento de
materiais alternativos para produção de canteiros, como garrafas pet e pneus, pode-se dar um
toque de conscientização pessoal.
O âmbito escolar é um lugar de aprender, se relacionar, discutir, criar, comparar, rever,
construir, perguntar e ampliar idéias. Para que todos esses objetivos sejam alcançados com
sucesso há necessidade que este lugar, de tantas perspectivas, seja um ambiente agradável. Nada
mais justificável à busca de um espaço de lazer que traga inspiração, conforto e um cantinho
dedicado aos integrantes que ocupam a área (LEÃO, 2005).
MATERIAL E MÉTODOS
O presente trabalho foi realizado na ETE Edson Mororó Moura, Belo Jardim - PE. A
atividade incluiu alunos de ambos os sexos, entre 14 e 17 anos, estudantes do 1º e 2º ano do ensino
médio. Na primeira etapa foram avaliadas as áreas que iriam ser revitalizadas e logo após iniciou-
se a plantação de mudas da família das cactáceas, vegetação característica do bioma caatinga,
além de algumas espécies exóticas. As mudas foram oriundas da sementeira Padre Pedro Aguiar
- Brejo da Madre de Deus - PE.
A atividade de revitalização da ETE Edson Mororó Moura foi realizada em março de
2017, e além da plantação das mudas nos jardins centrais da escola, foram também plantadas
árvores no estacionamento, contemplando mudas de plantas exóticas como o Nim indiano
(Meliaceae), Agulha de Adão, (Yucca filamentosa) e nativas como; Ipê Roxo (Handroanthus
impetiginosus), e plantas da família dos cactáceos natos da caatinga.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A educação ambiental assim como sua prática devem seguir unidas para formarem
indivíduos sociais e desenvolvedores de novas práticas sustentáveis, visando assim a ação deste
coletivo transformar o ambiente natural e o meio em que vivem. Percebeu-se a interação dos
discentes em relação a ação desenvolvida na escola, evidenciando a necessidade de práticas
ambientais mais frequentes no cotidiano escolar.
Durante a execução das atividades práticas de revitalização da ETE- Edson Mororó
Moura na sua área central onde houve um engajamento e participação de todos, oportunizando
crescimento contínuo. Durante a realização da prática desse projeto, o desafio foi envolver cada
jovem e levá-la a refletir e intensificar sua relação e o cuidado com o meio ambiente.
A partir da realização desse projeto ressaltamos a importância da revitalização do
ambiente escolar voltados para o meio ambiente e a discussão por uma melhor qualidade de vida,
e evidenciando ações de defesa do meio ambiente, assim desenvolvendo um debate sobre a
importância da conservação dos aspectos ambientais.
CONCLUSÕES
Concluiu-se a necessidade de uma abrangência maior em relação a educação ambiental,
por meio de atitudes práticas como: a revitalização e o reflorestamento e também uma análise no
meio social, sobre a preservação e cuidado com o meio ambiente. A discussão ambiental acionada
na escola pode contribuir com a transformação social e para a instituição de novas posturas frente
ao ambiente, a começar pelo próprio espaço escolar que, juntamente com a educação ambiental,
tende a induzir uma sensibilização e reconhecimento da importância de manter o meio ambiente
equilibrado, não só aos seres humanos, mas a tantas outras espécies, sendo fundamental para sua
sobrevivência.
Por meio desse projeto conseguimos estabelecer uma integração social entre educando,
educadores e toda a comunidade escolar, além da melhor qualidade dos espaços da ETE com
práticas de paisagismo e ambientalismo.
REFERÊNCIAS
GATTO, A; et al. Implantação de Jardins e áreas verdes. Viçosa MG: Aprenda Fácil Editora,
2002.
GONÇALVES, F. M. Projeto Jardim e arte na escola. Escola pólo municipal de ensino
fundamental Maria Aparecida Teixeira Enomoto. Ministro Andreazza, 2011.
LEÃO, J. A. C. Considerações sobre o projeto escola aberta: perspectivas para uma agenda de
lazer. RECIFE, 2005.
SATO, M. ET all, Insurgência do grupo-pesquisador na educação ambiental sóciopoiética, Porto
Alegre, Artmed 2005.
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS COMO APORTE PARA APRENDIZAGEM NA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Álisson Raul Melo do Nascimento1
Valdianny da Glória Albuquerque Chaves2
Maria Adilza da Costa3
Vanessa Cavalcanti de Torres 1
Subprojeto Pedagogia- Depto de Pedagogia da FBJ (FABEJA)
INTRODUÇÃO
Em dezembro de 1996 é publicada a Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional. A
Lei 9.394/96 afirma que a educação especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino e deve existir serviços de apoios especializados.
A partir disto, a Educação Especial tomou outros rumos, novos pensadores, novas
didáticas e novas tecnologias entraram em prática e trazendo hoje uma educação mais inclusiva.
A tecnologia tem avançado com o tempo e de forma eficaz tem mudado a educação especial com
computadores mais avançados, softwares, jogos pedagógicos, e especialmente os tablets. Esses
recursos têm sido fundamentais para a implementação da educação inclusiva, pois, para crianças
com, por exemplo, autismo e Síndrome de Down torna-se uma metodologia diferente, que por
vezes termina sendo mais atrativa do que o professor com seu método tradicional.
A Secretaria de Educação a Distância do MEC, através do programa RIVED (Rede
Interativa Virtual de Educação), que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos
digitais na forma de objetos de aprendizagem, entende objeto de aprendizagem como sendo:
Qualquer recurso que possa ser reutilizado para dar suporte ao
aprendizado. Sua principal ideia é "quebrar" o conteúdo educacional
disciplinar em pequenos trechos que podem ser reutilizados em vários
ambientes de aprendizagem. Qualquer material eletrônico que provém
informações para a construção de conhecimento pode ser considerado
um objeto de aprendizagem, seja essa informação em forma de uma
imagem, uma página HTML, uma animação ou simulação. BRASIL
(2010).
Nos últimos anos a ciência tem estreitado a parceira com a educação, com avanços
científicos e tecnológicos, auxiliando a diversidade humana. Frente a isso, o atendimento
educacional especializado anseia inovar a prática pedagógica, usufruindo das Tecnologias
Assistivas. Assim, o objetivo do presente estudo foi identificar a relevância das tecnologias
assistivas e seus usos nas salas de aula pelos alunos da educação inclusiva.
METODOLOGIA
O referente estudo fez uma abordagem bibliográfica, exploratória e explicativa, de cunho
qualitativo, na qual foi realizada observação de campo, em uma escola de referência sobre a
inclusão em São Bento do Una, por meio de uma visita técnica proporcionada pelo Pibid-FBJ-
Educação Especial.
Pretendeu-se com esta observação investigar a influência que as tecnologias assistivas
propiciam no processo de ensino aprendizagem dos alunos com necessidades especiais, uma vez
que essa escola faz uso desses materiais em sala de aula.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Mediante as observações, percebeu-se que a partir de relatos de professores, o
investimento feito pela administração municipal, no que concerne as tecnologias assistivas, têm
sido de grande relevância para a educação na escola citada.
De acordo com Lauand e Mendes (2008) a educação de alunos com necessidades
educacionais especiais impõe o uso de práticas especializadas durante boa parte ou durante toda
a sua educação. Percebe-se assim, que o Pibid-FBJ-Educação Especial tem outras formas de
ampliar sua atuação, utilizando a tecnologia assistiva para ampliar a inclusão nas escolas.
CONSIDERAÇAÕES FINAIS
Acerca dessa temática conclui-se que, se faz necessário a utilização da tecnologia como
assistência na educação inclusiva. Esta é de suma importância na aprendizagem das crianças com
necessidades especiais para melhorar a qualidade do ensino nas classes regulares com proposta
inclusiva. São recursos que dão suporte na sua vida educacional, pois, ao usufruir da tecnologia,
traz resultados eficazes, visto que educação é um direito para todos, independente da sua
necessidade educativa.
Sendo assim, a tecnologia é um subsídio muito propício na educação inclusiva. A
utilização desta na educação inclusiva não é uma tarefa fácil, assim como também não é em outros
espaços em que há a atuação do professor. O foco em base é ter atenção as necessidades dos
alunos e as mediações que podem ocorrer de diversas formas. Entretanto, para que isso aconteça
se faz necessária a intervenção de gestores na compra dos recursos tecnológicos, tendo como base
a melhoria na aprendizagem dos discentes e melhor qualidade de trabalho dos docentes.
Enfim, a utilização da tecnologia na educação inclusiva faz-se necessário, pois,
proporciona as crianças com necessidades educacionais especiais um melhor desenvolvimento
biopsicossocial, bem como auxiliá-las no processo de aprendizagem ao promover a utilização da
tecnologia.
REFERENCIAS
.
BRASIL 2010; Secretaria de Educação a Distância do MEC; Programa RIVED (Rede Interativa
Virtual de Educação); Artigo 208 da Constituição Federal de 1988,capítulo III Disponível em:
http://rived.mec.gov.br/projeto.php.; Acesso em: 25 set. 2017.
LAUAND, G. B. do A.; MENDES, E. G. Fontes de informação sobre tecnologia assistiva para
indivíduos com necessidades educacionais especiais. In: MENDES, E. G.; ALMEIDA, M. A.;
HAYASHI, M. C. P. I. (Org.). Temas em educação especial: conhecimentos para fundamentar
a prática. Araraquara: Junqueira&Marin; Brasília, DF: CAPES - PROESP, 2008. p. 125-133.
UM NOVO OLHAR SOBRE A CAATINGA: PRODUÇÕES ARTISTICAS
Catarina Macêdo de Lima1
Jessica Maria Maciel¹
Luis Fernando de Macêdo Lima²
Luciano Gomes da Silva Junior
Subprojeto Interdisciplinar Escola Erem Agamenon Magalhães São Caetano-PE
INTRODUÇÃO
A Biodiversidade do nosso país é imensa, por toda a sua extensão e possível notar como
a fauna e flora e diversificada e como todos os biomas juntos mantem o equilíbrio do nosso
ecossistema. Desta forma durante o desenvolvimento desse projeto buscamos ressaltar a extrema
importância de um dos biomas mais importante e que tem como uma das características de
exclusivo do Brasil.
A Caatinga abrange grande parte do território nordestino se destacando por possuir um
clima seco e vegetação que se adapta as grandes temporadas de seca. Porém e exuberante em
beleza. Contudo destacando sua importância e preciso buscar cada vez mais formas de
compartilhar a importância desse bioma.
Segundo BUORO, 2001:
O homem nasce com especificidades culturais, psicológicas e
sociais, o que permite fazer ligações com a natureza e com o mundo.
Sendo a arte parte integrante desse movimento, possibilitam a
representação e interpretação do mundo, indispensáveis para
organização humana.
Desta forma ao produzirem desenhos artísticos os alunos exporão seus pontos de vista e
como eles relatam sua importância e principalmente despertaram um olhar diferente sobre esse
bioma.
OBJETIVOS
Como objetivo principal foi demonstrar a importância de um Bioma tão diversificado e
rico como a Caatinga, destacando o fato dele ser exclusivamente brasileiro e o fato de poucas
vezes ser explorado e apreciado de maneira enriquecedora.
E por ultimo e não menos importante esse projeto visou desperta o lado criativo de cada discentes.
REFERENCIAL TEÓRICO
A aprendizagem de diferentes conteúdos no ensino de biologia requer que o docente crie
ferramentas que despertem no aluno uma aprendizagem significativa, onde eles se interessem pelo
conteúdo abordado, desenvolvam sua criatividade e despertem seu espirito cientifico. De uma
maneira lúdica e didática as produções artísticas sobre a caatinga se destaca como um recurso
didático facilitador do processo ensino-aprendizagem, empregando o lúdico com uma linguagem
moderna e divertida.
Segundo a teoria desenvolvida por David Ausubel seguindo os Parâmetros Curriculares
Nacionais. Volume 6 (1997, p. 15):
PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE REFERÊNCIA DO RELATO
O projeto teve inicio 10/03/2017 onde foi abordada a proposta para os alunos e exposta a
ideia central e o objetivo do projeto. No dia 08/05/2017 as produções artísticas foram expostas
nos corredores da escola. No dia 19/10/2017 foi finalizado o projeto com a exposição das
produções artísticas na Feira de Exatas da EREM Agamenon Magalhães – São Caetano – PE.
METODOLOGIA
Nessa pesquisa foi desenvolvido material didático em forma de produções artísticas para
abordagem do conteúdo disciplinar de forma lúdica, utilizando uma linguagem moderna e
divertida. Inicialmente foi realizado um debate em sala de aula, onde foram abordados os temas
a serem trabalhados pelos alunos em suas produções relacionadas ao Bioma Caatinga, a
diversidade da sua fauna e flora, sua importância, últimos vestígios da caatinga, sua preservação,
sua localização, atividades econômicas e os problemas ambientais decorrentes da atividade
humana, como o processo de desertificação.
Segundo Vieira (2007), “a interdisciplinaridade facilita a compreensão do conhecimento
com o todo, faz com que haja ligação entre as disciplinas escolares, formando alunos com
conhecimento amplo, global, da realidade”.
Ao final as produções artísticas foram expostas no corredor da escola onde foram
avaliadas por um júri e escolhido o que melhor retratou a caatinga. Posteriormente foram
apresentados na Feira de Exatas realizada na própria escola, em uma sala exclusiva para o Bioma
Caatinga.
RESULTADOS E DISCUSSÂO
Como todo material didático ministrado em sala de aula as histórias em quadrinhos
precisam ser planejadas e ajustadas de acordo com o conteúdo abordado e preciso determinar uma
finalidade da sua produção e como será usada.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais. Volume 6 (1997, p. 15),
A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, que
caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências das pessoas: por
meio dele, o aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a
imaginação.
As produções artísticas desempenharam um papel de reflexão onde os alunos tiveram a
oportunidade de expor suas emoções e relatar de maneira lúdica como eles observam a Caatinga.
CONCLUSÃO
A pesquisa alcançou resultados satisfatórios, foi possível contextualizar de forma
dinâmica o conteúdo de Biomas que é abordado nas disciplinas de Biologia e Geografia de forma
dinâmica e lúdica através de produções artísticas. Ao oferecer um suporte em sala de aula
realizando uma palestra e abrindo espaço para debates onde muitas dúvidas foram esclarecidas,
dessa forma a produção do material didático serviu como uma ferramenta pedagógica. Também
foi satisfatório o empenho dos alunos na apresentação da feira de exatas abordaram de forma
magnifica o conteúdo e encantaram a todos com uma nova visão da caatinga.
REFERÊNCIAS
BUORO, A. B. O Olhar em Construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na
escola. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Volume 6 -
Brasília: MEC/SEF, 1997.
VIEIRA, S.L.(org.). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, 2007.
URBANIZAÇÃO E O CRESCIMENTO POPULACIONAL DE LAJEDO-PE E
SUAS CONSEQUÊNCIAS
, Devyd Luam da silva Panta ¹
, Lizane da Silva Pontes ¹
, Thiago Silva Santos ²
Wilton Nascimento Santos¹
, Lindhiane C. de Farias³
¹Estudantes da Faculdade de Belo Jardim – FBJ
Pibidianos do Subprojeto de Geografia da Escola Deolinda Amaral de Lajedo PE
²professor supervisor do subprojeto de Geografia da Escola Deolinda Amaral
Coordenadora do subprojeto de Geografia da FBJ Lindhiane C. de Farias
INTRODUCÃO
Lajedo foi fundado no ano de 1852, é um município brasileiro do estado de Pernambuco.
Localizado na Microrregião de Garanhuns e na Mesorregião do Agreste Pernambucano, estando
a cerca de 170 km da capital Recife. Seu nome deriva dos muitos lajeiros existentes nas suas
proximidades, medindo uma área de dois hectares, chamados Caldeirões, sua população é
estimada em 39.240 habitantes (IBGE, 2016).
Esta atividade foi desenvolvida a parti de pesquisas bibliográficas e de campo com a
elaboração de um projeto, destinado às turmas dos segundos anos do Ensino Médio da Escola
Deolinda Amaral -EREMDA, que visa aferir o crescimento populacional e da malha urbana, bem
como suas consequências no município de Lajedo - PE, o trabalho materializou-se através não
apenas da teoria como também no desenvolvimento de uma pesquisa de campo, levando o
educando a pensar de maneira crítica, os fatores que influenciaram o crescimento populacional e
urbano das cidades, bem como as consequências ligadas a este processo. Segundo Santos (2008),
o crescimento urbano brasileiro foi um dos mais rápidos, intensos do século XX, revelando a
intensa transformação territorial de forma desigual e desordenada, e a falta de planejamento onde
a evolui uma grande concentração de pessoas nas áreas inapropriadas.
Assim, esse trabalho teve como objetivo observar as principais mudanças e as
consequências relacionadas ao crescimento populacional, assim compreendendo o processo de
urbanização. Identificar os fatores históricos, físicos, econômicos e demográficos que influenciam
na distribuição da população. Analisar as causas e consequências dos problemas que a população
está vivenciando, resinificando o território, bem como as consequências que são resultantes do
mesmo, materializado nos conteúdos de Urbanização e Crescimento urbano mundial e brasileiro,
para que o estudante tenha uma ampla visão dos aspectos que levaram a atual estrutura hierárquica
das cidades e os problemas sociais resultantes desse processo.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O crescimento urbano cada vez maior nas cidades a população tende a aumentar
principalmente nos países subdesenvolvidos aumentando também a desigualdade social, que por
sua vez, trás uma série de problemas, como qualidade de vida, saneamento básico, saúde e
moradia principalmente em cidades pequenas devido à falta de estrutura e planejamento urbano.
A população de baixa renda é empurrada para áreas mas distantes ou centrais
desvalorizadas, contribuíndo para a proliferação de favelas, esse cenário é um retrato das
estratificações sociais que constituem as cidades de um país pobre em desenvolvimento (SILVA
e CANDIDO, 2013).
Os dados de 1.605 municípios brasileiros, obtidos nos anos de 1991, 2000 e 2010 pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Departamento de Informática do
Sistema Único de Saúde (DataSUS). Como esperado, os indicadores socioeconômicos de renda
familiar, desemprego e homicídios cresceram com a população da cidade de maneira superlinear.
Já os índices de trabalho infantil e analfabetismo fugiram à regra, crescendo de maneira sublinear:
cidades maiores parecem erradicar esses problemas mais facilmente (ZOLNERKEVIC, 2015).
METODOLOGIA
O presente projeto teve inicio com a pesquisa bibliográfica feita pelos pididianos elevando
a parte teórica e prática junto com os alunos na coleta de dados para a formulação do mesmo.
A partir do projeto finalizado, teve inicio as aulas expositivas sobre os assuntos propostos
com posterior divisão das turmas em grupos para dar inicio a pesquisa de campo. Norteada pelos
termos do crescimento demográfico e urbano bem como todos os problemas atrelados ao tema,
problematizando a realidade do município de Lajedo - PE. O projeto foi vivenciado nas turmas 2º
anos do Ensino Médio da Escola Deolinda Amaral, no município de Lajedo PE. Após a vivencia
dos conteúdos em sala de aula os alunos foram a campo, para fazer pesquisa, com o
acompanhamento dos pibidianos, nos mais variados bairros e setores públicos da cidade de Lajedo
- PE, com os dados em mãos foram produzidos resumos, gráficos e documentários para posterior
apresentação.
A base para uma criação de boas aulas é também um dos pontos cruciais no
desenvolvimento de um trabalho escolar eficiente (PELLEGRINI, GENTILLE, 2001, p. 1).
RESULTADOS
O projeto teve um bom resultado diante das dificuldades que os alunos tiveram para
produzir os resumos e os documentários proposto, com o auxílio dos Pibidianos eles conseguiram
desenvolver tanto os trabalhos bibliográficos como a pesquisa de campo, os alunos se envolveram
e foi muito satisfatória, concluindo com êxito suas atividades de maneira efetiva trazendo o
conhecimento acerca dos conteúdos trabalhados e a realidade do seu município.
Figura 1. Fotos das atividades e Entrevista envolvendo os representantes do poder público, os
estudantes da Escola Deolinda Amaral e os pibidianos do subprojeto de Geografia da FBJ.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que este projeto, proporcionou o conhecimento geográfico das áreas
pesquisadas da cidade de Lajedo - PE, experiência múltipla, com os discentes. A troca de
aprendizado e experiência entre os atores envolvidos foi muito positiva na medida em que as
dificuldades foram sendo superadas. Constituindo um momento rico de aprendizagens para nos
futuros professores da área de Geografia.
REFERÊNCIAS
IBGE, Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística, Crescimento populacional
2016.
SILVA, Edilson. CANDIDO Adão da – Geografia em rede, 2º ano / Edilson Adão
Candido da Silva, Laercio Furquim Júnior – 1.ed, São Paulo: FTD, 2013.
SANTOS Milton: A urbanização Brasileira, 5, ed, São Paulo, EDUSP, 2008.
PELLEGRINI, Denise. Que escola queremos? A proposta pedagógica é o caminho par
a definir oobjetivos e meios para atingi-
los. Revista Nova Escola, 158 ed. Dezembro, 2002.
ZOLNERKEVIC, Igor. As medidas do crescimento urbano. Ed. 237. 2015.