Dra Luciana KrebsMédica Psiquiatra
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“Produz-se o encontro quando um homem adquire a
consciência de que diante dele há outro homem”.
Que deseja ser ouvido e não visto como mero objeto do saber.
• Mais cedo ou mais tarde, o médico descobre que o sucesso do seu trabalho e o seu êxito profissional dependem, por igual, de conhecimentos científicos e da possibilidade de estabelecer relações adequadas com aqueles que o procuram.
• A formação de uma clientela é fruto de sua capacidade de lidar com a angústia dos pacientes em termos tranqüilizadores e seguros e de saber usar terapeuticamente a sua personalidade.
•Psicanalista e bioquímico húngaro, formou-se em medicina em 1918, com uma brilhante carreira, qualificando-se em neuropsiquiatria, filosofia, química, física e biologia.
• 1950 - 1961 –Tornou-se consultor psiquiatra da Clínica Tavistock, trabalhando na supervisão de grupos clínicos criando uma prática médica de treinamento conhecida como GRUPO BALINT
•Deste trabalho resultaram 165 artigos e 10 livros
“...não só importava o frasco de remédio ou a caixa de pílulas, mas
também o modo como o médico os
oferecia ao paciente.”
“...a experiência e o sentido comum
ajudarão o médico a adquirir a habilidade
necessária para receitar-se a si
mesmo.”
A insegurança e o temor, mesmo que infundados, podem constituir sofrimentos tão ou mais intensos que a própria enfermidade.
Criam uma “habilidade” para se manterem à distância dos aspectos subjetivos dos seus pacientes.
Procuram evitar que aflorem as emoções de ambos.
...mas o que conseguem, sem se darem conta, é a transferência destas emoções para o corpo dos pacientes e deles próprios.