“Rede Nacional do Movimento pela Competitividade e Qualidade na
Micro e Pequena Empresa”.
R e f e r e n c i a l T é c n i c oJ u l h o d e 2 0 0 2
Marcello Beltrand, coordenador
Coordenação, concepção e redação de referencial teórico e repasse de metodologia para apoiar e orientar projeto institucional realizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC) e Sebrae denominado de “Rede Nacional do Movimento pela Competitividade e Qualidade na Micro e Pequena Empresa”.
O pedido
Conceber um referencial que facilite, amplie e
aprofunde o entendimento e a integração das micro e pequenas empresas no contexto da competitividade brasileira considerando os aspectos da cooperação e do
empreendorismo como valores referenciais.
A estratégia
1. Apresentação e conceitos gerais
2. Os três vetores da competitividade
3. Os protocolos de avaliação
4. A matriz de posicionamento
5. Recomendações
6. Bibliografia
7. Os produtos derivados
O roteiro do documento
• Competitividade deixou de estar associada somente a capital e infraestrutura.Irlanda e Itália = capacidade organizativa
• A atitude de cooperação e sinergia dos empreendedores.
• Conexão com o dia a dia do seu negócio. • Relação com a qualidade de vida da comunidade,
região e Brasil.
1. Apresentação e conceitos
gerais
Melhorar é da condição humana
• A história civilização é a história da melhoria dos processos de geração de bens, produtos, serviços e riqueza.
• Aperfeiçoar significa fazer mais, melhor e diferente.
1. Apresentação e conceitos
gerais
Referências teóricas
• “Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira” (ECIB), 1994 (MCT)
• “Estudo sobre o Brasil na competitividade mundial”, 1996, (FDC)
• Sebrae• Gary Hamel, Peter Drucker, Michael Porter, Silvano Bertini,
Patrizio Bianchi, Vicente Falconi Campos, Nelson Casarotto Filho, Luís Henrique Pires, Luciano Coutinho e Ferraz J. C., Philip Kotler, Peter Schwartz, Sandro Silveira, Paulo Haddad, Mckinsey, João Amato Neto, CNI.
1. Apresentação e conceitos
gerais
O objetivo do documento
• Disseminar idéias que garantam a adesão das pequenas empresas a busca de maior competitividade para o país.
• Simplificar o referencial teórico. • Facilitar que empresas, setores e regiões
qualifiquem suas maneiras de atuar no mercado.
1. Apresentação e conceitos
gerais
A pesquisa sobre competitividade
• Fórum da Competitividade / Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira, Luciano Coutinho e João Carlos Ferraz, 1994, (MCT)
• Fórum Econômico Mundial, 1979 - Jefrey Sachs e International Institute of Management Development (IMD) - Stephan Garelli. Estudos de critérios para medir a competitividade nos aspectos econômico, sociais, estruturais e políticos.
• White Papers, Reino Unido, 1994, 1995 e 1996.
1. Apresentação e conceitos
gerais
Cooperação é competição (ou coopetição) Livre associação Aproximar produtores de bens e serviços Tendência mundial Subtrair empreendedores da informalidade Benefícios de associação Empreendedorismo + desenvolvimento
sustentável - Augusto de Franco
1. Apresentação e conceitos
gerais
. Competitividade sistêmica
. Competitividade estrutural
. Competitividade empresarial
2. Os três níveis da competitividade
Empresarial1. Empreendedor2. Sistemas de Gestão 3. Teoria do Negócio
SISTÊMICOEconômicosPolítico institucionaisInternacionaisSociaisNaturaisCulturaisTecnológicosInfra-estruturais
EstruturalRegião / Setor / Cadeias Produtivas
2. Os três níveis da competitividade
Marketing e Inovação
Competitividade Sistêmica
CompetitividadeSistêmica
GlobalRegional
Local
Posicione-se
“Se não sabes para onde vais, todos os caminhos estão errados. (Alice nos país das maravilhas)
Competitividade Sistêmica
O que é? A competitividade
sistêmica é o que ocorre tanto no ambiente interno e externo de um país.
O resultado destes eventos produz efeito no dia-a-dia das pessoas e das organizações.
1. Fatores Econômicos2. Fatores Político-institucionais3. Fatores Internacionais4. Fatores Sociais5. Fatores Naturais6. Fatores culturais7. Fatores Tecnológicos8. Fatores Infra-estruturais
Competitividade Sistêmica
Porque é importante para o meu negócio?
Predição de eventos futuros; Adaptar estrategicamente a empresa para o novo; Atuar cooperativamente com setor ou indústria para
influir no espaço macro (sistêmico); Atuar corretivamente em processos críticos do negócio; Qualificar o planejamento.
Competitividade Sistêmica
1. Fatores Econômicos2. Fatores Político-
institucionais3. Fatores Internacionais4. Fatores Sociais5. Fatores Naturais6. Fatores culturais7. Fatores Tecnológicos8. Fatores Infra-estruturais
Como devo utilizar?
Seleção de fatores críticos
Tendências
Oportunidades e ameaças
Forças motrizes
Competitividade Sistêmica
Qual é o impacto nos dois outros níveis de competitividade – estrutural e empresarial?
A força dos eventos sistêmicos é tal que pode interferir / mudar / influenciar regiões, setores cadeias e empresas.
Como são incontroláveis, resta à empresa monitorá-los.
Competitividade Estrutural
CompetitividadeEstrutural
RegiãoSetor
Cadeias produtivas
Coopere
Competitividade Estrutural
O que é? O nível estrutural é
onde a organização avalia sua situação competitiva em relação ao seu segmento de atuação, dentro do conceito de cadeia produtiva e da sua região de abrangência.
1. Como as empresas e instituições de apoio competitivo estão organizadas com o fim único, e comum, de chegar ao consumidor final com um produto ou serviço mais competitivo.
2. Eficiência Coletiva de Compras3. Eficiência Coletiva de Vendas4. Eficiência Coletiva de Operação5. Marketing, P&D, Crédito e
Tecnologia.
Competitividade Estrutural
Porque é importante para o meu negócio?
- Quanto mais integrada e completa for a cadeia produtiva de uma região, mais competitivas as empresas desta cadeia serão.
- O nível estrutural traz o conceito da cooperação durante a competição.
- Muitos problemas, considerados fora do controle das empresas, podem ser resolvidos no âmbito estrutural, através da cooperação.
Competitividade Estrutural
1. Compras
2. Vendas
3. Operação
4. Marketing
5. P&D - Inovação
6. Recursos Financeiros
7. Gestão e Tecnologia
8. Situação Competitiva
9. Representação Setorial
Existe Cooperação?
Influencia o Negócio?
Avaliação
Reflexão e Oportunidades
de Cooperação
Como devo utilizar?
Competitividade Estrutural
Qual é o impacto nos dois outros níveis de
competitividade – sistêmico e empresarial?
- Dependendo da capacidade de integração existente entre as empresas de uma cadeia produtiva e de uma região, não existe problema fora do controle das empresas, não no nível sistêmico, nem no nível empresarial.
- Não existem problemas grandes demais, existem soluções pequenas demais.
Competitividade Empresarial
CompetitividadeEmpresarial
GestãoEmpreendedorismo Teoria do Negócio
Fortaleça-se
Competitividade Empresarial
O que é? É a capacidade da empresa de identificar as vantagens e
desvantagens em relação a seus concorrentes, sejam eles outras empresas ou até produtos, que possam impactar a demanda ou os hábitos de consumo de seus clientes, atuais e potenciais.
Neste estudo, reside na inter-relação de três elementos:Gestão, Empreendorismo e Teoria do Negócio
Competitividade Empresarial
Porque é importante para o meu negócio?
É necessário analisar como a empresa está em relação a:
1. Gestão – eficiência dos processos e operação2. Empreendedorismo – o conhecimento,
habilidade e atitude do líder3. Teoria do Negócio – a eficácia das estratégias
Competitividade Empresarial
Qual é o impacto nos dois outros níveis de
competitividade – sistêmico e estrutural? Tudo o que ocorre no negócio pode, dependendo do
grau de inovação impactar, positivamente ou não, o setor, cadeia, região ou país.
De maneira geral, é o elo mais concreto da competitividade global e também o de maior controle pelo empreendedor para produzir inovação.
Os 3 níveis da competitividade
CompetitividadeSistêmica
Global / Regional / Local
CompetitividadeEstrutural
Região / Setor /Cadeias produtivas
CompetitividadeEmpresarial
Teoria do Negócio / Sistemas deGestão / Empreendedorismo
Posicione-se
Coopere
Fortaleça-se
Hillebrande Altenburg e Meyer–Stamer (competitividade sistêmica)Pedro Bandeira (atores sociais e desenvolvimento regional)Silvano Bertini – Itália (consórcio de pequenas empresas na Itália)Patrizio Bianchi – Itália (a experiência italiana)Vicente Falconi Campos (gerenciamento)Estudo sobre o Brasil na Competitividade Mundial – Fundação Dom CabralNelson Casarotto Filho e Luís Henrique Pires (redes e desenvolvimento local)Luciano Coutinho e Ferraz J. C. – ECIBPeter Drucker (administração)Gary Hammel (mudança)Philip Kotler (marketing)Peter Schwartz (cenários)Michael Porter (estratégia e competitividade)Sandro Silveira (diagnóstico de vocação e desenvolvimento microrregional)Paulo Haddad – (competitividade regional e desenvolvimento)Mckinsey (produtividade no Brasil)João Amato Neto (redes de cooperação produtiva)CNI (agrupamento e clusters)Sebrae (Saber Empreender e Cara Brasileira)
6. Bibliografia
Ensino à distância
Desenvolver módulo piloto interativo de “Competitividade” para pequenos empresários que possa ser abordado também em TV aberta.
Escolher mercado teste.
7. Os produtos derivados
Vídeo
Produção de vídeo sobre o tema para apoiar o módulo de 8 horas de treinamento.
7. Os produtos derivados
Novela (capítulo)
Apresentar casos reais que simplifiquem ao telespectador a importância de se articular as três instâncias da competitividade (sistêmica, estrutural, empresarial) para as pequenas empresas se inserirem de forma mais efetiva no contexto mercadológico, gerando riqueza para si e para as suas comunidades.
7. Os produtos derivados
Evento nacional
Criação de evento nacional anual para reconhecer e estimular o empreendorismo, a cooperação e a competitividade como elementos de geração de riqueza e desenvolvimento nacional a partir da ação das micro e pequenas empresas.
7. Os produtos derivados
Pesquisa sobre competitividade
Realização de pesquisa anual para aferir os indicadores de competitividade da micro e pequenas empresas brasileiras.
Estabelecer nexo (subsídio) com evento nacional.
7. Os produtos derivados
Cenários macro para micros
Produção de cenários de mercado para pequenas empresas com a predição de eventos nas áreas de:
• Economia• Tecnologia• Legislação• Demografia• Cultura• Social• Natureza• Internacional
7. Os produtos derivados
Programas Estaduais de Competitividade e Qualidade
• Análise da situação atual• Disponibilização de estrutura física • Apoio aos prêrmios para micro e pequenas empresas • Avaliação dos programas estaduais
7. Os produtos derivados
Portal
Desenvolver dentro dos sites do Sebrae e MBC espaço institucional de aprendizado focado na competitividade empresarial e contemplando os seguinte conteúdos:
• Artigos• Casos reais de competitividade• Conexões com outros sites• Notícias• Agenda de eventos• Pesquisas e indicadores• Soluções Sebrae•Cenário macro para micros
7. Os produtos derivados