ESCOLA ESTADUAL CASTRO ALVES
ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
PINHALÃO 2014
ESCOLA ESTADUAL CASTRO ALVES
ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Castro Alves – Ensino Fundamental, apresentado ao 32º Núcleo Regional de Educação de Ibaiti, Estado do Paraná, no Ano Letivo de 2014.
PINHALÃO 2014
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 5
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ..................................................... 5
1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS ................................................................................ 6 1.2.1 Histórico, Atos Legais, Autorização De Funcionamento, Reconhecimento. ............................................................................................... 6
1.3 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR ..................................................... 7 2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 8
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 8 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 8 2.3 ESTRATÉGIAS OU METODOLOGIA: ............................................................... 9
3 ATO SITUACIONAL .............................................................................................. 10 3.1 A COMUNIDADE PINHALONENSE ................................................................ 10
3.2 PROBLEMAS .................................................................................................. 11
3.3 NECESSIDADES ............................................................................................. 12 3.4 PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR .......................................................... 12
3.5 COMO A ESCOLA COMPREENDE A SOCIEDADE ATUAL ......................... 12 3.6 COMO SE CARACTERIZA O CONTEXTO SOCIAL ONDE A ESCOLA ATUA 13 3.7 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA: .................................................................... 14
3.7.1 Pessoal Técnico Pedagógico ................................................................. 14 3.8 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................................... 14
3.8.1 Pessoal Técnico Administrativo E Serviços Gerais ............................. 15 3.9 LEVANTAMENTO DE DADOS ESCOLARES E ESTATÍSTICOS DO ANO LETIVO DE 2011 ................................................................................................... 15
3.10 DEPENDÊNCIA ESCOLAR E CONDIÇÃO DE USO .................................... 15 3.11 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS ........................................................... 16
3.12 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO ............................ 17
3.12.1 Direção, Direção Auxiliar E Equipe Pedagógica ................................. 17
3.12.2 Professores ........................................................................................... 17 3.12.3 Equipe Administrativa .......................................................................... 19
3.12.4 Serviços gerais ...................................................................................... 19 3.13 TIPOS DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA ESCOLA ...................... 19
4. ATO CONCEITUAL .............................................................................................. 20 4.1 FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO ........................................................................................................ 20
4.1.1 Pressupostos Filosóficos/Sociológicos ............................................... 20 4.1.2 Pressupostos Epistemológicos ............................................................. 21
4.1.3 Pressupostos Metodológicos ................................................................ 22 4.1.4 Comentário Filosófico Da Avaliação ..................................................... 23
4.2 DAS CONCEPÇÕES ....................................................................................... 24
4.2.1 Concepção De Conhecimento ............................................................... 24 4.2.2 Concepção De Avaliação ........................................................................ 24 4.2.3 Concepção De Trabalho Pedagógico .................................................... 25 4.2.4 Concepção de Aprendizagem ................................................................ 25
4.2.5 Concepção de Cultura ............................................................................ 25 4.2.6 Concepção De Sociedade ...................................................................... 25 4.2.7 Concepção De Homem ........................................................................... 26
4.2.8 Concepção De Educação ....................................................................... 26 4.2.9 Concepção De Tecnologia ..................................................................... 26
4.2.10 Concepção De Trabalho ....................................................................... 27
4.2.11 Concepção De Conhecimento.............................................................. 27
4.2.12 Concepção De Escola ........................................................................... 27 4.2.13 Concepção De Ensino .......................................................................... 28 4.2.14 Concepção De Ciência .......................................................................... 28 4.2.15 Concepção De Cidadanina ................................................................... 29
4.4 O PAPEL DA ESCOLA .................................................................................... 29
4.4.1 A Quem Ela Serve? ................................................................................. 30 4.4.2 Base Pedagógica..................................................................................... 30
4.5 CONSULTA À COMUNIDADE ESCOLAR ...................................................... 31 5 ATO OPERACIONAL ........................................................................................... 33
5.1 PERFIL E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA ................................................... 33
5.2 O QUE A ESCOLA PRETENDE ...................................................................... 33 5.3 ÁREA ADMINISTRATIVA ............................................................................... 34
5.3.1 Atribuição Do Diretor .............................................................................. 34 5.3.2 Atribuição Do Diretor- Auxiliar ............................................................... 34
5.4 ÁREA PEDAGÓGICA ..................................................................................... 37 5.4.1 Papel Da Equipe Pedagógica ................................................................. 37 5.4.2 Normas De Convivência ......................................................................... 38
5.5 PAPEL DO CORPO DOCENTE ..................................................................... 39 5.6 CONSELHO ESCOLAR ................................................................................... 40
5.7 APMFs ............................................................................................................. 40 5.8 GRÊMIO ESTUDANTIL ................................................................................... 40
5.9 QUESTÕES SOBRE O CONTEXTO NO QUAL SE INSERE A ESCOLA ....... 41 5.10 MODELO DE GESTÃO ................................................................................ 41 5.11 QUE EXPERIÊNCIA ELA PROPICIARÁ AO ALUNO .................................... 42
5.12 PRESSUPOSTO FILOSÓFICO DA AVALIAÇÃO .......................................... 42 5.13 PLANEJAMENTO .......................................................................................... 43
5.14 SÃO PRINCÍPIOS PARA COMEÇAR A TRANSFORMAR A ESCOLA ......... 43
5.15 A NOVA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO .......................... 44
5.16 CONSELHO DE CLASSE ............................................................................. 44 5.17 AVALIAÇÃO NA PRÁTICA ........................................................................... 44
5.18 RECUPERAÇÃO PARALELA ....................................................................... 45 5.19 HORA ATIVIDADE........................................................................................ 45 5.20 REUNIÃO PEDAGÓGICA ............................................................................ 46 5.21 ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS .............................................. 46
5.22 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ................................................................... 47 5.23 PAPEL DA ESCOLA PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E A COMUNIDADE ...................................................................................................... 47 5.24 RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E PEDAGÓGICOS 48
5.25 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS ................................................................................................... 48
5.26 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ...................................................................................................... 49 5.27 PAPEL E PARTICIPAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS ..................... 49
5.27.1 Grêmio Estudantil ................................................................................. 49 5.27.2 Conselho Escolar .................................................................................. 50
5.27.3 APMFs .................................................................................................... 50 5.28 CONSELHO DE CLASSE ............................................................................. 50 5.29 CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA .............................................. 51
5.30 PROGRAMA VIVA ESCOLA ......................................................................... 51
5.31 ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ .............................................. 52
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DAS DISCIPLINAS DO ENSINO FUNDAMENTAL ....................................................................................................... 52
6.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE ARTE ...................................................... 52 6.1.1 Pressupostos Teóricos ........................................................................... 52 6.1.2 Encaminhamento Metodológico ............................................................ 53 6.1.3 Recursos A Serem Utilizados ................................................................ 53
6.1.4 Avaliação ................................................................................................. 54 6.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE CIÊNCIAS ............................................... 54
6.2.1 Pressupostos Teóricos ........................................................................... 54 6.2.2 Encaminhamento Metodológico ............................................................ 54 6.2.3 Recursos A Serem Utilizados ................................................................ 55
6.2.4 Avaliação ................................................................................................. 55 6.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ................................ 56
6.3.1 Pressupostos Teóricos ........................................................................... 56 6.3.2 Encaminhamento Metodológico ............................................................ 56
6.3.3 Recursos A Serem Utilizados ................................................................ 57 6.3.4 Avaliação ................................................................................................. 57
6.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE ENSINO RELIGIOSO .............................. 58
6.4.1 Pressupostos Teóricos ........................................................................... 58 6.4.2 Encaminhamento Metodológico ............................................................ 58
6.4.3 Recursos A Serem Utilizados ................................................................ 59 6.4.4 Avaliação ................................................................................................. 59
6.5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE GEOGRAFIA ........................................... 60 6.5.1 Pressupostos Teóricos ........................................................................... 60 6.5.2 Encaminhamento Metodológico ............................................................ 60
6.5.3 Recursos A Serem Utilizados ................................................................ 61 6.5.4 Avaliação ................................................................................................. 61
6.6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE HISTÓRIA ............................................... 61
6.6.1 Pressupostos Teóricos ........................................................................... 61
6.6.2 Encaminhamento Metodológico ............................................................ 62 6.6.3 Recursos A Serem Utilizados ................................................................. 63
6.6.4 Avaliação ................................................................................................. 63 6.7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS) ............................................................................................................... 64
6.7.1 Pressupostos Teóricos ........................................................................... 64
6.7.2 Encaminhamento Metodológico ............................................................ 66 6.7.3 Recursos A Serem Utilizados ................................................................. 66 6.7.4 Avaliação ................................................................................................. 67
6.8 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE LÍNGUA PORTUGUESA ......................... 67 6.8.1 Pressupostos Teóricos ........................................................................... 67
6.8.2 Encaminhamento Metodológico ............................................................ 68 6.8.3 Recursos A Serem Utilizados ................................................................. 72
6.8.4 Avaliação ................................................................................................. 73 6.9 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE MATEMÁTICA ......................................... 75
6.9.1 Pressupostos Teóricos ........................................................................... 75 6.9.2 Encaminhamento Metodológico ............................................................ 75 6.9.3 Recursos A Serem Utilizados ................................................................ 76
6.9.4 Avaliação ................................................................................................. 76 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ......................................................................... 77 ANEXOS ................................................................................................................... 78
5
1 APRESENTAÇÃO
Este Projeto Político-Pedagógico é resultado de um processo contínuo de
pesquisa realizada pelo coletivo escolar, sendo instrumento de construção
permanente de um projeto de sociedade que acredita ser possível a formação
integral do ser humano, mediante ação pedagógica, histórica, política, cultural e
social.
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Escola Estadual Castro Alves – Ensino Fundamental
Rua: Manoel Ribas, 252
Fone-fax: (043) 3569-1283 email: [email protected]
Código nº 00014
MUNICÍPIO: Pinhalão
Código nº 1940
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Estadual
N.R.E.: Ibaiti - 32
Código nº 45007
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
ATO DE AUTORIZAÇÃO DA ESCOLA:
RESOLUÇÃO Nº 1.178/81 - DOE 10/09/08
ATO DE RECONHECIMENTO DA ESCOLA:
RESOLUÇÃO Nº 2636/82- DOE 11/11/1982
ATO DE RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE CURSO
RESOLUÇÃO Nº 3168/08 - DOE 10/09/2008
ATO ADMINISTRATIVO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR Nº
6
126/2007 DO NRE DE IBAITI
DISTÂNCIA ENTRE A ESCOLA E O NRE:
KM 18 Km
LOCAL:
ÁREA URBANA
1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS
1.2.1 Histórico, Atos Legais, Autorização De Funcionamento, Reconhecimento.
A Escola Estadual “Castro Alves” de Pinhalão, foi criada em 26 de dezembro
de 1956, com o nome de Curso Normal Regional de Pinhalão. Em 1962, com a
reforma do ensino pela Lei de Diretrizes e Bases, passou a denominar-se Escola
Normal de Grau Ginasial “Castro Alves” de Pinhalão. No ano de 1968, foi
transformada em Ginásio Estadual “Castro Alves” de Pinhalão, conforme decreto de
criação n.º 2.130/67 de 28 de dezembro de 1967 e autorizado a funcionar pela
Portaria n.º 3.422/67 de 28 de dezembro de 1967.
A reforma de ensino no 1º grau – Lei n.º 5692/71 foi autorizada pelo parecer
n.º 115/80, homologado pela resolução n.º 1.986/80 de 23 de setembro de 1980,
publicada no Diário Oficial n.º 893 de 01 de outubro de 1980 sendo implantada no
ano de 1977 na 5ª série, em 1978, na 6ª série, em 1979, na 7ª série e, em 1980, na
8ª série.
A partir de 1998 passou a denominar-se Escola Estadual “Castro Alves” –
Ensino Fundamental. Autorizada a funcionar pela resolução n.º 1.178/81 publicada
no Diário Oficial do Estado em 17 de junho de 1981 e reconhecida pela resolução n.º
2.636/82 publicada no Diário Oficial do Estado em 11 de novembro de 1982. Com a
Renovação de Reconhecimento de Curso Resolução Nº 1575/03, publicada no
Diário Oficial do Estado de 23/06/2003.
Em 2008 foi renovado o Reconhecimento de Curso pela Resolução Nº
3168/08 de 10/07/2008 e o Parecer Nº 1891/08.
No momento está ofertando o Ensino Fundamental de 9 anos, com as séries
final, ou seja do 6º ao 9º ano implantado simultaneamente.
7
Desde a sua criação, foram estes os professores e professora que exerceram a função de diretores e diretoras, nesta Escola : 1957- Professora Anita Alves Meyer 1960- Professora Florinda Auad Domingos 1961- Reassume a professora Anita Alves Meyer 1966- Reassume a professora Florinda Auad Domingos 1968- Assume a professora Ranza Calil Vicente 1972- Professor Augusto Luciano dos Santos 1973- Professora Dalila Domingos Batista 1977- Professor José Amaro Batista 1978- Professora Ignes Dias das Neves 1983- Professor José Amaro Batista 1986- Professora Luiza Macedo de Oliveira 1987- Professora Edna Ogando Vanzeli Moreira 1992- Professora Olga Vanzelli Nicolau 1993- Professora Ignes Dias das Neves 1998- Professor Adagouberto Nogueira 2002- Professor João Paulo de Carvalho 2004- Professora Silvana Maria Barth Gimenes 2006- Professora Silvana Maria Barth Gimenes 2009- Professora Silvana Maria Barth Gimenes 2010- Professora Valquiria Maria Jorge 2011- Professora Silvana Maria Barth Gimenes 2012- Professor Adagouberto Nogueira 1.3 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
MODALIDADE DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL (6º ao 9º)
TURNO DE FUNCIONAMENTO:
MANHÃ
TARDE
NOITE
AMBIENTES PEDAGÓGICOS:
NÚMERO TOTAL DE SALAS DE AULA: 06
Nº DE SALAS DE AULA UTILIZADAS POR TURNO:
MATUTINO: 06
VESPERTINO: 05
NOTURNO: 03
BIBLIOTECA: 01
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA PARANÁ DIGITAL: 01
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA PROINFO: 01
8
SECRETARIA: 01
EQUIPE PEDAGÓGICA: funciona junto à secretaria
SALA DO PROFESSOR: 01
SALA DE DIREÇÃO: 01
SALA DE APOIO: 01
SALA DE RECURSOS: 01
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Construir contínua e progressivamente um projeto que tenha como meta uma
sociedade que acredita ser possível a formação integral do ser humano, mediante
ação pedagógica, histórica, política, cultural e social.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desencadear um movimento dentro da escola, não apenas para a elaboração
do PPP, mas para revisão e complementação sempre que haja necessidade.
Analisar a situação atual da educação brasileira a partir da LDB 9394/96, no
que se refere à construção do PPP e às práticas pedagógicas.
Fornecer informações e esclarecimentos sobre a Instituição de Ensino,
definindo a identidade da escola e o papel de cada um dos envolvidos.
Identificar os princípios de implementação da gestão democrática, visando à
transparência no ensino de qualidade que possibilite um entrosamento maior
com a comunidade.
Ampliar os conhecimentos, a cultura e/ou conteúdos pedagógicos em toda a
comunidade escolar.
Desenvolver no educando a arte de pensar, ajudando-o a ser criativo, crítico e
participativo.
Desenvolver, no educando, a participação no coletivo escolar e social, com
autonomia e responsabilidade.
9
Fornecer ao educador subsídios para bem e melhor desenvolver sua função
de mediador da aprendizagem, consolidando-se como elemento fundamental
na formação do educando.
Desenvolver no educando a capacidade de conhecer seus limites,
respeitando e observando os direitos e deveres de cada um.
Proporcionar aos professores, alunos e funcionários a oportunidade de
observação e conhecimento do contexto escolar para melhor compreensão e
entendimento deste ambiente.
Trabalhar na escola a Lei 10639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica,
conforme descrito no projeto em anexo.
Proporcionar aos educandos a oportunidade de participar dos projetos que a
escola oferece, Mais educação; Atividade Complementar Periódica de
Xadrez; Aulas Especializadas de Futsal.
Atender os alunos com defasagem de ensino oportunizando a recuperação
dos conteúdos em contra-turno no Projeto de Apoio a Aprendizagem para
Educandos com Adversidade no Processo de Escolarizaçao.
2.3 ESTRATÉGIAS OU METODOLOGIA:
Preparar o educando para o exercício de seus direitos e deveres com
autonomia, participando da sociedade e exercendo a cidadania.
Resgatar nos alunos, junto às famílias e/ou responsáveis por eles, o respeito
aos valores morais tão importantes na formação do indivíduo.
Levar a família a repensar e reconhecer sua importância como parceira na
educação, fazendo-a participativa.
Reforçar os conhecimentos adquiridos na primeira fase do ensino
fundamental e aprofundá-los na segunda fase do mesmo.
Desenvolver oportunidades para que a comunidade visite a escola quando
possível e, caso haja voluntários, solicitar serviços abertos.
Possibilitar a participação de toda a comunidade escolar no Plano de Ação da
Escola.
10
Construir em cada profissional da comunidade escolar uma consciência da
necessidade de revisão e avaliação constante do trabalho desenvolvido e dos
resultados deste, fazendo as adequações pertinentes sempre que necessário.
Levar os membros da comunidade escolar a serem participativos, tanto no
Grêmio Estudantil, como na associação de Pais, Mestres e Funcionários.
Executar através de atividades diversificadas o projeto da Equipe
Multidisciplinar, sobre as relações Étnico-raciais e Afro-descendência e
Ensino de História Afro-brasileira, Africana e Indígena
Executar atividades diversificadas nos projetos oferecidos pela escola em
contra-turno como Mais Educação, Xadrez, Futsal e Projeto de Apoio a
Aprendizagem para Educandos com Adversidades no Processo de
Escolarização.
3 ATO SITUACIONAL
3.1 A COMUNIDADE PINHALONENSE
Pinhalão é um município localizado no Nordeste do Estado do Paraná, cuja
área é de 220,6 km². Possui 6.005 habitantes, distribuídos entre o campo e a sede
do município, segundo estimativa feita pelo IBGE no ano de 2009. Seu IDH é 0,707,
o 317° do Paraná, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil –
Caderno Municipal do IPARDES, ano 2007, que aponta a taxa de 30.57% de
pobreza.
Os moradores desta cidade estão sempre preocupados com o bem-estar de
todos e convivem em relativa harmonia demonstrando e comprovando, sempre que
se faz necessário, alto índice de solidariedade e cooperação. No entanto, esta
comunidade começa a conhecer de perto alguns fatos que remetem à insegurança e
à violência, até pouco tempo só vista e conhecida através de noticiários de TV,
jornais e revistas.
Posto isso, quanto ao fator econômico, muitas famílias são carentes e, uma
das principais causas deste problema são as poucas oportunidades de trabalho, tão
características em municípios pequenos do interior.
11
A população é predominantemente católica, porém há um forte crescimento
das comunidades protestantes, além daqueles que se denominam “não praticantes”
e os que dizem não pertencer a nenhuma comunidade religiosa.
O município realiza alguns eventos sociais no decorrer do ano, como festas
religiosas e o rodeio, os quais atraem muitos visitantes de várias cidades do Paraná
e até mesmo de outros estados, o que aquece a economia através do aumento do
movimento no comércio local.
3.2 PROBLEMAS
A Escola Castro Alves recebe alunos advindos da área rural e urbana, sendo
que, no período da manhã, a maioria vem das comunidades rurais. Os alunos que
frequentam a Escola no período da tarde são todos residentes na área urbana, tanto
na região central quanto nas vilas. Já os estudantes do noturno são em menor
número, no entanto semelhante às turmas do período matutino, oriundos do campo
e da cidade.
Tudo isso resulta em uma comunidade diversa e heterogênea, o que dificulta
o trabalho do professor na cobrança das atividades extraclasses e nos trabalhos em
grupo devido à distância que separa a escola do local em que moram, o que torna
desnivelado até o interesse pelos conteúdos. Além disso, os alunos moradores na
região rural utilizam o transporte coletivo municipal, percorrendo uma distância que
varia entre 2 a 26 km, razão pela qual muitos aparentam sinais de sono e cansaço,
principalmente no período noturno, pois a maioria trabalha e o trajeto percorrido
depois de um dia de trabalho, compromete o rendimento escolar.
Durante o ano letivo são realizados alguns projetos visando à participação
da comunidade e da família na vida escolar dos filhos, porém encontram - se muitas
barreiras que dificultam e impedem o envolvimento da maioria, principalmente das
famílias, tais como: distância, horário de trabalho, não comparecimento às reuniões,
desinteresse, o não envolvimento com a formação e educação geral desses filhos,
falta de informação.
Outro grande problema que atinge não somente a comunidade escolar como
também a sociedade pinhalonense em geral, é o crescente consumo precoce de
bebidas alcoólicas, cigarros e outras drogas ilícitas, além da sexualidade aguçada.
12
3.3 NECESSIDADES
Durante o ano letivo, as necessidades que surgirem serão analisadas uma a
uma, conforme suas particularidades, buscando alternativas viáveis para supri-las,
com o auxílio e participação de toda a comunidade escolar.
3.4 PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR
Os alunos que frequentam nossa Escola são provenientes da Escola
Municipal “Anita Alves Meyer” - Educação Infantil e Ensino Fundamental, e alguns
vêm transferidos de outras localidades. São oriundos do campo e cidade, sendo a
maioria estudantes do período diurno.
Os estudantes do período matutino são provenientes da área rural e
exercem atividades agrícolas junto aos pais.
Muitos deles recebem auxílio financeiro do governo, como Bolsa família, no
entanto, mesmo assim, não trazem os materiais necessários aos seus estudos, e a
escola tem que suprir essa falta, pois se assim não fosse alguns não estudariam,
devido ao baixo poder aquisitivo.
Dos alunos matriculados, aproximadamente 400 em 2010, cerca da metade
estão ligados às atividades rurais (agricultura, pecuária e hortifrutigranjeiros), o
restante, sobrevive de atividades familiares variadas, como o comércio, indústria,
prestação de serviços, profissionais liberais, funcionários públicos municipais e
estaduais.
Os estudantes da cidade que moram na região central, em regra, chegam à
escola sem a utilização de veículos; já os que moram na Vila Guarani e no campo,
cuja distância da escola varia entre dois e vinte e seis quilômetros, são
transportados em ônibus escolares do município, via convênio com a SEED.
3.5 COMO A ESCOLA COMPREENDE A SOCIEDADE ATUAL
Na sociedade brasileira há uma grande diversidade étnico-cultural. Os
governantes não conseguem agradar a todos os grupos, e isto decorre de longos e
profundos processos históricos que envolvem o país desde o seu descobrimento. As
13
consequências sociais ruins são nítidas. O desnivelamento social é cruel e injusto,
sendo causa de grandes e sérios problemas.
Consequentemente, está havendo uma grande banalização dos valores
familiares e morais. Estes valores já não existem como regra básica. Encontramos
muitas famílias segregadas, filhos sem muita atenção e acompanhamento. O
respeito e os bons costumes para se viver em harmonia na sociedade estão sendo
deixados de lado por uma grande parcela da população.
A educação deve ser uma das aliadas para a compreensão do
desenvolvimento da sociedade atual, porém esta responsabilidade na formação do
cidadão que, advindo de famílias desestruturadas ou desconhecedoras de sua
função, foi delegada à Escola, que é tida como principal agente educacional na
formação do caráter de seus filhos. Trata-se de uma concepção errônea, pois o
ambiente escolar colabora na formação do indivíduo, mas a principal função ainda
pertence à família.
Diante de tantos problemas, os profissionais da Educação encontram-se
extremamente angustiados e inseguros quanto às suas verdadeiras funções, pois há
uma certa tendência do professor em trazer os problemas sociais para si e querer
solucioná-los, o que de certa forma não lhe pertence.
É por isso que aumenta a cada dia o índice de profissionais com problemas
psicológicos, uma vez que o estresse, a pouca perspectiva de melhoria na
educação, os alunos desmotivados e a total responsabilidade direcionada aos
educadores são dificuldades enfrentadas cotidianamente.
Cabe a todos os envolvidos buscar formas para se enfrentar o caos no qual
estamos mergulhados e, principalmente, ressaltar a importância da família para
resolução destes problemas, para que assim seja possível enfrentar os desafios e
amenizar as dificuldades enfrentadas na escola, na sua função primeira que é a
disseminação da cultura e da educação sistematizada e formal.
3.6 COMO SE CARACTERIZA O CONTEXTO SOCIAL ONDE A ESCOLA ATUA
A sociedade na qual a escola está inserida constitui - se de pessoas de
diversos níveis culturais e socioeconômicos, de origem urbana e rural.
Esta diversidade está presente na formação dos alunos e no conhecimento
que trazem consigo. Quando ingressam na escola, para muitos há a dificuldade em
14
adaptar-se ao novo ambiente, necessitando de acompanhamento efetivo por parte
dos professores, da equipe pedagógica e da família, visto que o conhecimento
adquirido nas séries iniciais do Ensino Fundamental deve ser aprimorado.
Dentro dessa ampla referência, a escola é um elo entre o meio social onde
os professores e funcionários da escola atuam e o saber elaborado que transmitem,
sem deixar de lado o que o aluno traz consigo.
A grande parcela é constituída por pessoas simples, vindas de diversas
partes do município. Quem vem da cidade, seja morador do centro ou das vilas,
estudam no período vespertino. No período da manhã, basicamente estão
matriculados alunos do campo, que se deslocam de ônibus. No período noturno há
uma mescla de alunos, vindos tanto da região rural como da urbana. A maioria
trabalha na agricultura ou pequenas empresas do município.
3.7 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA:
3.7.1 Pessoal Técnico Pedagógico
Cargo / função
Quantidade
Ensino Médio Ensino Superior
Habilitação Magistério Outra Habilitação
Téc. em Contabilidade
COM LICENCIATURA
Aperfeiçoamento
Profissional Completo Incompleto Completo Incompleto
Diretor 01 x x Pós-
Graduação
Secretário 01 x x Pós Graduaão
Professor
Pedagogo
03 x x Pós-
Graduação
Professor 29 x X Pós-
Graduação
Professor 2 x x
3.8 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Apresenta-se de acordo com o seguinte quadro:
15
3.8.1 Pessoal Técnico Administrativo E Serviços Gerais
Cargo / função
Quantidade
Ensino Médio Ensino Superior Completo Incompleto Outra
Habilitação Completo Incompleto Aperfeiçoame
nto Profissional
Técnico
administrati
vo
4 X X Pós Graduação
Auxiliar de
serviços
gerais
01 X
Auxiliar de
serviços
gerais
5 X
3.9 LEVANTAMENTO DE DADOS ESCOLARES E ESTATÍSTICOS DO ANO LETIVO
DE 2011
MATRÍCULA INICIAL
TURNOS
TURMAS
6º ANO 7º ANO 8ºANO 9º ANO TOTAL
MANHÃ 23 22 53 57 155
TARDE 62 26 25 24 137
NOITE - 10 19 12 41
TOTAL 85 58 97 93 333
3.10 DEPENDÊNCIA ESCOLAR E CONDIÇÃO DE USO
DEPENDÊNCIA
QUANTIDADE
UTILIZAÇÃO
ADEQUADA INADEQUADA
Sala de aula 06 X
Sala de professores 01 X
Sala da Equipe Pedagógica 01 X
Sala de direção 01 X
Sala de vídeo 00
Biblioteca ou sala de leitura 01 X
Secretaria 01 X
Quadra de Esporte 00
16
Pátio coberto 01 X
Pátio Descoberto 01 X
Cantina Escolar 01 X
Cantina Comercial – A .P.M. 00
Banheiros 03 X
Laboratório de Informática 02 X
Sala de Apoio 01 X
Sala de Recurso 01 X
3.11 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS
a) Todas as salas estão funcionando normalmente.
- As carteiras são adequadas com condições de uso.
b) Número de alunos matriculados em cada classe atende à capacidade legal.
c) Oferta-se atendimento na Sala de Recursos e Salas de Apoio à Aprendizagem,
porém funcionam em salas adaptadas por falta de espaço adequado.
d) O pátio de recreação atende a comunidade escolar de forma restrita, pois não há
espaço físico suficiente.
e) Não há espaço físico para as aulas de educação física (as mesmas são
ministradas na quadra municipal) com dificuldade de acesso devido ao
deslocamento dos alunos, além do tempo que se consome no trajeto.
f) A rede elétrica da escola e a iluminação são razoáveis, necessitando de
adequação do padrão elétrico.
g) A escola é bem conservada.
h) A limpeza e a higiene da escola são bem atendidas.
i) Em cada sala de aula há uma TV 29” com entrada para pen-drive e um ventilador
instalado.
j) Além das Tvs pen-drive, a Escola possui mais 2 televisores, 2 vídeocassetes, 1
retroprojetor, 2 notebooks, 3 aparelhos de DVD, 1 projetor multimídia, 1
datashow, 7 rádios e material básico para um pequeno laboratório de Ciências.
k) A escola possui uma cantina para merenda dos alunos.
l) A escola possui um banheiro masculino e um feminino para os alunos e um
banheiro exclusivo para os funcionários.
m) A escola possui 2 bebedouros, 1 geladeira, 3 freezeres e 2 fogões.
17
n) A escola possui 2 laboratórios de informática, sendo 1 do Paraná Digital com 20
computadores, mais 4 na secretária, e um do Proinfo, sendo 16 computadores,
mais 2 na biblioteca.
3.12 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO
3.12.1 Direção, Direção Auxiliar E Equipe Pedagógica
NOME
VINCULO
FUNÇÃO
FORMAÇÃO
ADAGOUBERTO NOGUEIRA
QPM DIRETOR/ PROFESSOR
Graduação: Educação Física, Pós-graduado em Ensino Religioso
GERALDO CÉSAR DA LUZ
QPM EQUIPE PEDAGÓGICA
Graduação: Pedagogia; Hab. em Orientação Educacional; Pós-graduação Interdisciplinaridade e Educação Especial
MARIA LÚCIA MORENO DAINEZ
QPM PEDAGÓGICA Graduação: Pedagogia; Estudos Sociais e Geografia; Hab. em Orientação Educacional; Pós-graduação em Educação Especial
3.12.2 Professores
NOME VINCULO FUNÇÃO Formação
ALINE ROBERTA CORSI
PSS PROFESSORA Graduação em Artes Visuais
ALMIR ALVES DA ROCHA
QPM PROFESSOR Graduação e Pós Graduação em Educação Física.
ANDREIA CRISTINA DA CUNHA
PSS PROFESSORA Graduação em Ciências/Biologia. Pós Graduação: Educação Especial; Psicopedagogia; Educação Infantil
ANDRÔMERA DA SILVA BARBOSA
PSS PROFESSORA Graduação Ciências Biológicas. Pós-graduação em: Educação Especial e Educação Arte e Terapia
DICLEI MORENO DOS SANTOS
PSS PROFESSOR Acadêmico em Educação Física
EDNA APARECIDA DOS REIS
QPM PROFESSORA Graduação em: Educação Física e Pedagogia; Pós Graduação em Educação Especial.
EIDVANI SANTA ROZA RAMALHO
PSS PROFESSORA Graduação em História e Pós Graduação do Campo
ELAINE TEODORO MACHADO
QPM PROFESSORA Graduação em Letras- Português /Inglês: Pós-graduação em Inglês
ELIANA PATRICIA LUIZ DE PAULA
QPM PROFESSORA Graduação em Educação Artística e Habilitação em Artes Plásticas; Pós-graduação em Comunicação e Artes
ELIANA PIMENTA DOS SANTOS RONQUE
QPM PROFESSORA Graduação em Letras Português/ Inglês e Literatura. Pós-graduação em Língua Portuguesa e Literatura.
FERNANDO DIAS QPM PROFESSOR Graduação em Educação Física. Pós-
18
CHAVES graduação em Educação Especial.
KARINA TRINDADE DELMÔNICO
PSS PROFESSORA Acadêmica em Educação Física
KELLER CRISTINA TEREZIN
QPM PROFESSORA Graduação em Ciências; Habilitação em Matemática; Pós-graduação em Matemática
LILIAN REGINA DE ANDRADE
QPM PROFESSORA Graduação em História; Pós-graduação em Educação Especial
LUCELIA MARÇAL SIQUEIRA
QPM PROFESSORA Graduação em Língua Portuguesa/Inglês; Pós Graduação em: Literatura e Educação Especial.
MARIA APARECIDA DE ALMEIDA FERREIRA
QPM PROFESSORA Graduação em Língua Portuguesa/Literatura – Língua Francesa e Literatura Francesa; Pós Graduação em Linguagem
MARIA LÚCIA DE ALMEIDA
QPM PROFESSORA Graduação em Letras Português/Inglês
MARI STELA DEMEU MORENO
QPM PROFESSORA Graduação em: História; Geografia e Estudos Sociais. Pós Graduação e: Meio Ambiente e Educação Especia.
PATRÍCIA BATISTA DEPIZZOL
PSS PROFESSORA Graduação em: História e Geografia. Pós Graduação em: Educação de Jovens e Adultos e Educação do Campo.
ROBERTA RODRIGUES BRESSANIN
PSS PROFESSORA Graduação: Pedagogia; Letras/Inglês. Pós Graduação em Pedagogia Empresarial e Educação Corporativa
ROSÂNGELA WAHL DE CARVALHO
QPM PROFESSORA Graduação Ciências- Habilitação em Biologia e Pós-graduação em Ciências; PDE
ROSEMARIA COUTINHO RIBEIRO PEREIRA
QPM PROFESSORA Graduação em Letras Português/Inglês. Pós Graduação em Educação Especial.
ROSLAINE RIBEIRO COUTINHO
PSS PROFESSORA Graduação em Letras/Literatura. Pós Graduação em: Educação Especial e Educação do Campo
ROSSANA FRAIZ VANZELI
QPM PROFESSORA Graduação em Ciências - Habilitação Matemática. Pós Graduada em Metodologia de Ensino
SILVIA EDNA REZENDE
PSS PROFESSORA Graduação em Letras Português/Inglês
SIMONE APARECIDA KLUG
QPM PROFESSORA Graduação em História Pós-graduação em Educação Especial
SÔNIA MARIA ROCHA QPM PROFESSORA Graduação em História e Geografia; Pós Graduação História e Metodologia de Ensino.
SUELY DOS SANTOS NOGUEIRA
PSS PROFESSORA GRADUAÇAO EM LÍNGUA PORTUGUESA – PÓS GRADUAÇÃO EM LIBRAS, ED. ESPECIAL, PORTUGUÊS E LITERATURA
VANDA VASCONCELOS SENE
QPM PROFESSORA Graduação Pedagogia, Geografia e Estudos Sociais. Hab. em Orientação Educacional; Pós-graduação em Educação Especial
VALQUIRIA MARIA JORGE
QPM PROFESSORA Graduação em História ; Pós-graduação História, Educação Especial e Interdisciplinaridade
VILMA DOS SANTOS OLIVEIRA
QPM PROFESSORA Graduação Ciências – Habilitação Em Química, Matemática e Biologia; Pós-graduação em Concentração em Didática Geral e Interdisciplinaridade na Educação Básica com Habilitação ao Magistério Superior e
19
Especialização em Educação Matemática.
3.12.3 Equipe Administrativa
ANTONIO CARLOS DA SILVA GOMES
QFEB
SECRETÁRIO
Graduação: Adm. Empresas - Hab. Gestão de Negócios; MBA em Adm. Financeira, Contábil e Auditoria
EVELYN CRISTINA DIAS DAS NEVES
QFEB
AGENTE
EDUCACIONAL II
Graduação: Comércio Exterior e Pós-Graduação em Gestão de Pessoas e Marketing
MATILDE DA SILVA CORREIA
QFEB AGENTE EDUCACIONAL II
Graduação : Pedagogia com Hab. em Supervisão Escolar
SIMONE APARECIDA AGUIAR
QFEB
AGENTE EDUCACIONAL II
Graduação: Pedagogia e Pós-graduação em Educação Especial.
3.12.4 Serviços gerais
CLEA RIBEIRO COUTINHO CLAD AGENTE EDUCACIONAL I
2º Grau Completo
EUGÊNIA MARCONDES DA SILVA
CLAD AGENTE EDUCACIONAL I
2º Grau Completo
IRENE ROSELI DE AZEVEDO ALVES
QFEB AGENTE EDUCACIONAL I
2º Grau Completo
LUCIA APARECIDA ARANDA DA MOTA
QFEB AGENTE EDUCACIONAL I
2º Grau Completo
MARIA DE LOUDES SANTOS FREITAS
REPR AUX. SERVIÇOS GERAIS
2º Grau Completo
3.13 TIPOS DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA ESCOLA
a) Com a comunidade: reuniões em datas comemorativas, como dia das mães, dia
dos pais entre outras.
b) Com os alunos: desenvolvem-se atividades diversas tanto com os professores em sala de aula, como no coletivo, por período, como por exemplo:
- Palestras diversas realizadas por autoridades convidadas pela Equipe
Pedagógica e pelos próprios professores.
- Filmes diversos, adequados e que enriquecem os conteúdos, são trabalhados
em diversas disciplinas.
- Visitas a exposições de outras escolas, passeios orientados em cidades
diversas, parques, museus, shopping, cinemas.
20
- Várias atividades culturais previstas no calendário escolar e outros projetos são
desenvolvidos pelos professores com os alunos e divulgados a toda comunidade
através de exposição de seus trabalhos.
- Todas as atividades cívicas são realizadas, desde que previstas.
- As competições esportivas são feitas entre turmas nas modalidades de futsal,
vôlei, xadrez e gincana cultural, com a coordenação da disciplina de Educação
Física e, conforme forem previstas no Calendário Escolar.
- Projetos de Atividade complementar de Xadrez e de Dança
c) Formação Continuada de Professores – A LDB, no Título VI - trata dos
Profissionais da Educação, considera todos os profissionais como responsáveis
pela gestão educacional, incluindo tanto os professores, orientadores,
supervisores e diretores responsáveis pelo processo de ensino e aprendizagem.
Aprender a aprender e continuar aprendendo é uma competência exigida
tanto do aluno como dos profissionais da educação como um todo.
A LDB afirma que os sistemas de ensino deverão promover a valorização
dos profissionais, assegurando-lhes “aperfeiçoamento profissional continuado” e
“período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluindo na carga de
trabalho.”
A mudança no perfil e nas atribuições do professor, exigências da LDB e da
reforma educacional em implementação, mostra a necessidade dos profissionais
continuarem aprendendo para acompanhar os avanços tecnológicos e atualizar- se
frente às novas demandas.
4. ATO CONCEITUAL
4.1 FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO
4.1.1 Pressupostos Filosóficos/Sociológicos
O conhecimento hoje não está mais relegado apenas às páginas de livros em
bibliotecas. Estende-se a fontes diversas como as redes online que adentram a casa
da maioria de nossos alunos, proporcionando livre acesso às informações que lhes
são atraentes e que, de certa forma, não deixam de ser útil. O conhecimento de
todos é levado em consideração, mas o saber do professor não deve ser comparado
21
ao saber do aluno, pois aquele tem que estar apto a transcender o conhecimento
deste, de forma que possa trabalhar como um mediador no processo
ensino/aprendizagem.
O aluno é o centro de todo processo educativo, pois sem ele a escola não
teria razão de existir, como se pode notar nos seguintes pressupostos:
Filosófico - A escola como um dos alicerces mais importantes da
sociedade, deve preservar a formação do indivíduo em sua totalidade, garantindo a
formação e bem estar coletivo. Nossa escola baseia- se num trabalho coletivo, no
sentido de desenvolver seu potencial de participação, cooperação, respeito ,
criticidade procurando oferta uma boa qualidade de ensino.
Diante dessa globalização selvagem, que aumenta as desigualdades sociais
e percebe- se uma inquietação em relação às questões sociais a escola procura
articular pensamento global e ação social. Diante dessa situação busca- se uma
educação pautada nos princípios de solidariedade, humanidade, justiça e
fraternidade, levando o educando a exercer sua cidadania, ajudando- o a
compreender o mundo, o outro e a si mesmo. Para tal desejamos que nossa escola
seja não reprodutiva, mas libertadora; não autoritária, mas democrática, não dirigida,
mas cogerida (gestão coletiva).
A preocupação com o ensino, sua qualidade e eficiência na formação
integral do aluno são a metal fundamental para o processo educacional.
Sociológico - A escola tem por princípio conceituar o significado de homem
e sociedade, na busca incensante de fazer com que nossos educandos reflitam
sobre sua atuação na sociedade cumprindo seu papel de cidadão, garantindo a
permanência do aluno na escola, a qualidade do ensino ofertado para que
mudanças significativas ocorram.
4.1.2 Pressupostos Epistemológicos
Estudo crítico dos princípios, hipóteses e resultados das ciências, já
constituídas e que visa determinar os fundamentos dela.
Os pressupostos epistemológicos levam em conta que o conhecimento é
construído e transformado coletivamente. Nesse sentido, o processo de produção do
conhecimento deve pautar-se, sobretudo, na socialização e na democratização do
saber. O conhecimento escolar é dinâmico e não mera simplificação do
conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos.
22
A análise do processo de produção do conhecimento escolar amplia a compreensão
sobre as questões curriculares. O conhecimento produzido pela pesquisa parte do
concreto e da prática que precede a teoria, de modo que esta só tem sentido quando
articulada com aquela. O importante é, sobretudo a garantia da unicidade entre
teoria e prática, conhecimento geral e específico, conteúdo, forma, dimensão técnica
e política. É preciso muita intencionalidade para provocar mudanças no processo de
produção do conhecimento. O conhecimento deixa de ser visto numa perspectiva
estática e passa a ser enfocado como processo.
Leite (1994 p.13), aponta duas dimensões básicas do conhecimento:
conhecimento – produto e conhecimento – processo. Ainda segundo o mesmo
autor:
(...)na qualidade de produto, o conhecimento parece ser estático, acabado, evolutivo e acumulativo, pois se resume a um conjunto de informações neutras, objetivas e impessoais sobre o real elaborado e sistematizado no trabalho de investigação da realidade. Na qualidade de processo, o conhecimento é dinâmico, está envolto a um contexto de controvérsias e divergências, traz subjacentes uma série de compromissos, interesses e alternativas que contestam sua condição de subjetividade e neutralidade.”
Partindo dessa realidade, temos consciência de que o conhecimento é
condição imprescindível para a formação do educando. Portanto, o aluno não só tem
o direito a educação e ao aprender, como o educador tem o dever de ensinar e não
só repassar conhecimentos estáticos, acabados.
É obrigação da escola fazer com que seus pares avancem na construção do
conhecimento como prática pedagógica na forma de trabalho, pesquisa orientada
num processo que contribui para a autonomia do aluno, seja ele intelectual, social e
político, favorecendo a construção da cidadania através do conhecimento histórico-
crítico trazido pelo educando.
É interesse da escola propiciar ao educando a aquisição do conhecimento,
através das habilidades intelectuais juntamente com atitudes de cooperação,
corresponsabilidades e iniciativa definindo o essencial no complemento da
organização do conhecimento extracurricular. Essa é a intenção da escola.
4.1.3 Pressupostos Metodológicos
O processo ensino-aprendizagem deve pautar-se no favorecimento ao
aluno, para tanto deve partir para a elaboração crítica dos conteúdos, passando para
isso por meio de técnicas e métodos de ensino diferenciados por pesquisas que
23
valorizam as relações solidárias e democráticas. Nossa escola se propõe trabalhar
com: pesquisa de campo: levando o aluno a pesquisar por métodos diversos com
resultados satisfatórios; oficinas pedagógicas: movimentando os alunos para
atividades práticas; trabalhos em grupo: proporcionando motivos para a socialização
de seus membros; debates e discussões; estudo de texto: através desta prática,
melhorar sua concentração e análise crítica dos mesmos; visitas: com atividades
pré-elaboradas levá-los a atividades de conhecimento, observações e comparações
a diversas realidades do momento. Todos esses pressupostos serão pautados em
um trabalho interdisciplinar para a melhor compreensão e prática das mesmas,
levando ao aprofundamento do processo ensino-aprendizagem correlacionando com
os princípios da pesquisa do cotidiano escolar.
Dentro dessa perspectiva inovadora, é necessário trabalhar em consonância
com o artigo 13 da L.D.B., sendo para tanto incumbidos professor e equipe de
participar na elaboração das propostas, planos de ensino, atividades e formas de
organização do trabalho pedagógico a ser desenvolvido.
Tudo isso significará uma mudança perceptível na concepção deste Projeto
Político Pedagógico e na própria estrutura da escola. Todo esse projeto conta com a
participação ativa de seus membros, quer seja dentro ou fora dela englobando
nesse contexto todos os seus segmentos. A escola deve se sustentar da vivência
cotidiana de cada um de seus pares, que são co-participantes da organização do
seu trabalho pedagógico, nesse contexto não compete aos órgãos centrais propor
modelos prontos e acabados, mas fazer com que, através da gestão colegiada e
autônoma, democrática, propicie a participação comunitária em todos os seus
projetos pedagógicos – incentivando e estimulando inovações planejadas e
organizadas pela própria unidade escolar onde está inserida. Partindo desses
pressupostos, acreditamos estar participando de uma nova realidade educacional.
4.1.4 Comentário Filosófico Da Avaliação
A avaliação é hoje compreendida pelos educadores como elemento
integrador entre a aprendizagem e o ensino. É uma ação que ocorre durante todo o
processo de ensino e aprendizagem e não apenas em momentos específicos
caracterizados, como fechamento de grandes etapas de trabalho, e que envolve não
somente o professor, mas também os alunos, pais e a comunidade escolar.
24
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua
sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada
de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados
ao processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, é o
instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e
possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a
escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações
educacionais demandam maior apoio.
A avaliação inclui a observação dos avanços e da qualidade da
aprendizagem alcançada pelos alunos ao final de um período de trabalho, seja este
determinado pelo fim de um bimestre, ou de um ano, seja pelo encerramento de um
projeto.
4.2 DAS CONCEPÇÕES
4.2.1 Concepção De Conhecimento
O conhecimento é forma de entendimento da realidade, o qual nos permite
agir com adequação para satisfazer nossas necessidades, a fim de que possamos
adquirir, formular e reformular conceitos e aplicá-los em nosso desenvolvimento
sócio-cultural, onde se possibilita o exercício da cidadania.
4.2.2 Concepção De Avaliação
A avaliação é entendida como um instrumento de verificação dos resultados
obtidos, através da qual o professor poderá nortear suas atividades e encontrar
meios para sanar as dúvidas ainda existentes por parte dos educandos. Portanto, o
objetivo da avaliação é a verificação da aprendizagem, e não a punição pelo fato de
não ter aprendido. Ao analisar os resultados da aprendizagem, o professor deverá
desenvolver um trabalho específico com as dificuldades de cada aluno,a fim de que
este possa ter a chance de atingir os objetivos propostos pelo conteúdo estudado,
obtendo resultado satisfatório, motivando e melhorando a aprendizagem.
25
4.2.3 Concepção De Trabalho Pedagógico
É entendido como o alicerce das atividades desenvolvidas, envolvendo os
diversos segmentos para que os objetivos sejam alcançados.
4.2.4 Concepção de Aprendizagem
Todo ser humano é passível de aprendizagem, desde que estimulado.
Representa uma adaptação ao meio, necessária à sobrevivência de todo ser vivo.
Em Psicologia, aprendizagem é o processo de modificação de conduta por
treinamento de experiência. Varia da simples aquisição de hábitos de aprendizagem
de técnicas mais complexas, tendo como influência à motivação, a inteligência e a
hereditariedade, cujos elementos básicos são o estímulo, a resposta e o reforço.
4.2.5 Concepção de Cultura
A cultura é derivada de componentes da existência humana, quer dizer, tem
origem nos fatores ligados ao homem.
Esses fatores são psicológicos, sociológicos, ambientais e históricos. Ela
também é apreendida, porque se verifica um processo de transição dos mais idosos
aos mais jovens à proporção que estes se vão incorporando à sociedade.
A cultura é cumulativa e transmissível. Cada geração em determinada
sociedade recebe os elementos vindos de seus antepassados e ao mesmo tempo
vai acolhendo novos elementos que se juntam àqueles num processo contínuo de
repasses mantendo-se vivo por gerações. A cultura é um processo de adaptação do
indivíduo ao meio através de seus valores, hábitos, usos e costumes. A escola é um
desses meios de transmissão.
4.2.6 Concepção De Sociedade
Desde que o ser humano iniciou suas atividades de sobrevivência, tornou-se
um agregado: formando a sociedade humana. Em nossos dias, a sociedade
organizada é uma necessidade de extrema importância onde haja normas explícitas
de condutas a serem observadas para a boa convivência entre todos os seres. Por
isso é tão importante a inserção da sociedade na comunidade escolar.
26
4.2.7 Concepção De Homem
O ser humano é dotado de inteligência e raciocínio que apresenta o mais
alto grau de complexidade de desenvolvimento na escala evolutiva do reino animal.
O homem, desde a pré-história, vem dominando a natureza a seu favor e, na maioria
das vezes destruindo-a. De acordo com os estudos científicos, faz-se necessária a
conscientização do homem quanto à preservação do que ainda se tem na natureza
e a busca de meios para recuperar parte do que foi perdido, modificando seus
conceitos e ações.
4.2.8 Concepção De Educação
A educação é a arte de transmitir informações que serão elaboradas e se
tornarão conhecimentos. Quando bem transmitidos e assimilados, ajudarão a formar
a personalidade do ser humano.
Temos dois tipos característicos de educação: a que vem de cada um,
transmitida pela família ou por pessoas que fazem parte do círculo de amizades,
chamada informal; a outra transmitida formalmente pela escola e historicamente
elaborada, chamada oficial. Ambas têm seus valores que devem ser respeitados.
Na escola, torna-se um processo de desenvolvimento da capacidade física,
moral e intelectual do ser humano em suas diversas fases educativas, visando sua
integração gradual à sociedade, levando-o a desenvolver todas as suas faculdades
e potencialidades.
4.2.9 Concepção De Tecnologia
É um conjunto de princípios, métodos, instrumentos e processos
cientificamente determinados que se aplicam especialmente às atividades de
transformação, com vistas à produção de bens mais eficientes e baratos. É também
a aplicação das descobertas da ciência aos objetivos da vida prática.
Nem toda tecnologia dependeu da ciência, pois, ela atravessou diversos
estágios no início de sua evolução, porém, hoje a ciência está presente em todo
desenvolvimento tecnológico.
A ciência e a tecnologia, são fatores fundamentais para o desenvolvimento
humano. Nisso a escola exerce papel fundamental no incentivo ao raciocínio livre,
27
motivando o estudo e aprofundamento através de pesquisas e experimentos na
busca de novas tecnologias, uma vez que a tecnologia é grande aliada na busca
pela qualidade do ensino e melhoria da prática pedagógica.
4.2.10 Concepção De Trabalho
Trabalho é toda transformação que o homem impõe à natureza para tirar
algum proveito. Pode ser feito diretamente com as mãos, com ajuda de
instrumentos, máquinas, animais e com uso de tecnologias disponíveis.
Todo trabalho exige o dispêndio de certa quantidade de energia física e
psíquica. A essa energia despendida no processo de produção dá-se o nome de
força de trabalho.
A escola tem papel fundamental no preparo do ser humano para o
desenvolvimento do trabalho. Seja qual for a categoria, ela mostra a dignidade de
quem a desenvolve, sua importância na construção de uma vida melhor e para
sobrevivência de quem a pratica.
4.2.11 Concepção De Conhecimento
Apreensão de toda experiência vivenciada pelo pensamento. É através da
prática e da rotina em determinado tempo é que se adquire o conhecimento que vai
se acumulando e se desenvolvendo através dos tempos. Para o ser humano não há
limites para o conhecimento, pois a mente só guarda aquilo que se apreende e faz
sentido.
4.2.12 Concepção De Escola
A escola não pode ser entendida como o prédio, a sala, mas o local onde há
efervescência de idéias, convivência entre culturas diversas.
Coube à escola ao longo da história, ser o marco da evolução social. Hoje,
além dessa evolução social, tem como papel decisivo a função político-pedagógica,
além de transmitir informações e conhecimentos, formar o cidadão para o exercício
de seus direitos e deveres. Portanto, para que isso se efetive, ela deverá exercer
sua função mediadora tendo a família como centro, oferecendo um ensino de
qualidade, com princípios democráticos, buscando sua identidade própria inserida
28
em seu contexto social, garantindo não só o acesso, mas a permanência de seus
pares numa escola agradável e singular, definida em seu projeto.
4.2.13 Concepção De Ensino
Em um conjunto de conhecimento que constitui a cultura de um indivíduo.
Para a escola, é o processo pedagógico por meio do qual são transmitidas
informações sobre um determinado assunto. Do ponto de vista didático, o ensino
busca o aperfeiçoamento do indivíduo pela aprendizagem.
O ensino e a aprendizagem constituem as duas fases do processo de
aquisição do conhecimento, cuja manifestação é a instrução alcançada num
determinado momento. Esses três fatores interagem na escola. No processo
educativo, o professor deverá proporcionar formas para que se desenvolva a
aprendizagem. Pois não é o professor que ensina e sim o aluno que interage com as
informações recebidas pelos professores, transformando-as em conhecimento
conforme seu entendimento, obtendo um ensino de qualidade.. Esta é portanto a
função da escola: transmitir um ensino de qualidade, formando cidadãos conscientes
no exercício de sua cidadania.
4.2.14 Concepção De Ciência
São áreas de saber voltadas para o estudo de objetos e fenômenos
agrupados, segundo certos critérios, e para a determinação dos princípios que
regem seu comportamento, conforme metodologia própria.
A ciência comprova a existência ou fatos atraevés das pesquisas e
experimentos e não através de suposições ou hipóteses.
As descobertas científicas ajudaram a desenvolver a humanidade e melhorá-
la, facilitando a vida cotidiana das pessoas. Porém, contribuiu e contribui para a
destruição da raça humana quando usada de maneira depreciativa.
A escola funciona como uma mediadora no processo de evolução entre
ciência e tecnologia, propiciando condições e meios para atingir os objetivos
propostos.
29
4.2.15 Concepção De Cidadanina
A cidadania expressa a igualdade de todos perante a Lei.
Independentemente da situação em que a pessoa se encontra, tem seus direitos
assegurados na Constituição Federal e demais leis a que estamos sujeitos.
Todavia, para que isso aconteça, todos os indivíduos devem estar
conscientes não só de seus direitos, mas também de seus deveres. A família incute
no cidadão as normas de convivência, postura ética, valores morais, tradição entre
outros, e a escola implementa essa educação tradicional com a educação
institucional, levando o aluno a conhecer seus direitos e cumprir seus deveres,
conscientizando-os dessa importância, transformando-o em cidadão.
4.4 O PAPEL DA ESCOLA
A escola tem papel fundamental na formação e na vida do aluno, tornando-
se ponto fundamental na transformação e conscientização do cidadão. Todavia, para
muitos, a escola não tem esse valor, pois não compreendem a importância do
ensino, por não terem apoio e incentivo da família, tornando-se mero cumprimento
de dever imposto pela lei, tornando-a uma atividade obrigatória.
Numa época em que valores, limites, moral, costumes e educação estão se
perdendo, a família não está conseguindo repassar isso a seus membros, numa
ausência de autoridade por parte dos responsáveis ou inversão de papéis, quem
deveria dirigir passa a obedecer, ocorrendo falta de limites e regras, levando à
desestruturação das famílias e dos papéis dos responsáveis. Para essas famílias, a
escola é a última instância na avaliação educadora de seus membros. Por outro
lado, a escola não está preparada para essa tarefa, pois de todo tempo diário que se
tem, o aluno fica apenas um sexto (1/6) com as tarefas e atividades escolares, o
restante do tempo (5/6) fica fora dela.
A tarefa da escola é complementar a educação dada pela família, quando
essa cumpre seu papel, pois quando isso não acontece, torna-se um complicador,
gerando caos em sala, no pátio, na sociedade e na própria família.
30
4.4.1 A Quem Ela Serve?
A escola tem um papel fundamental na formação do cidadão integrante do
meio em que vive. Para que esse cidadão participe efetivamente e faça diferença
sendo consciente de seu papel, deve-se ter informações valiosas para repassar aos
outros, para isso, a escola é o caminho onde se obtém essas informações.
O homem sempre foi um ser agregado, convivendo em grupos, aprendendo
com ele ao longo da história, quem tinha mais experiência repassava aos mais
novos. Porém, com o passar do tempo, houve necessidade de registrar coisas de
sua época, seu povo, sua cultura... e surgiu a escola. Para quê? Para quem?
Ensinar o quê?
A escola era restrita, somente pessoas de classe social privilegiada
poderiam fazer parte de seu contexto. Ao longo do tempo foi se democratizando,
tornando-se mais aberta a todos. Hoje, tornou-se um ambiente pautado numa
gestão democrática, participativa, acolhedora, aberta à comunidade. Tendo como
objetivo primordial, acolher o ser humano a ser lapidado, tornando-o um ser
consciente, livre, conhecedor de seus direitos e deveres , integrado na sociedade
da qual faz parte.
4.4.2 Base Pedagógica
Temos como Base Pedagógica a idealização e execução de projetos que
viabilizem o cumprimento do Projeto Político-Pedagógico e sua formação histórica.
Trata-se de uma escola de porte pequeno, porém voltada à prestação de
serviços à comunidade, através de seu trabalho pedagógico, social, realizando
eventos artísticos, culturais e desportivos a toda comunidade.
Há um trabalho burocrático aberto onde a autoridade e decisão são delegadas
com responsabilidade: a família tem livre acesso a todas as informações que
necessite, também participa como voluntária no trabalho pedagógico através de
oficinas diversas em tempo programado;
a) A decisão final fica com a Direção, mas sempre em consultas ao colegiado
(Conselho Escolar, APMF etc);
b) A escola desenvolve vários projetos nas diversas áreas envolvendo todas as
disciplinas;
31
c) O relacionamento entre alunos está dentro da normalidade em todas as
turmas, tanto os da zona rural como da urbana, há sempre uma ótima
interação. Todos interagem bem com todos os servidores num plano de
parceria
d) O professor é o elo entre aluno e escola, pois é ele que está em contato direto
na sala de aula. O papel do professor é o da mais alta importância em todo
contexto escolar;
e) A escola avalia a parceria escola/comunidade como de alta importância, pois
é da escola que sairá o jovem que ajudará na formação dessa sociedade e a
mesma tem essa importante participação e deve sempre estar envolvida
nesse contexto;
f) A família é sempre parceira na preocupação da formação cidadã de nossos
educandos, mesmo sabendo da diversidade ambiental familiar, onde temos
formação de todos os níveis culturais e estruturais e regionais;
g) Adotamos a gestão compartilhada, voltada para o compromisso e parceira
social.
4.5 CONSULTA À COMUNIDADE ESCOLAR
Visando a construção PPP, a Escola Estadual “Castro Alves” – EF, realizou
em 26/03/2014 uma consulta aos pais que responderam às questões propostas,
obtendo-se os seguintes resultados:
1) Aspecto físico (limpeza, pintura, iluminação etc)
Ótimo: 65% Bom: 20% Regular: 15%
2) Tratamento dispensado aos alunos
Ótimo: 56% Bom: 28% Regular: 16%
3) Tratamento dispensado aos pais ou responsáveis
Ótimo: 72% Bom: 19% Regular: 9%
4) Acompanhamento dos alunos pelos pais ou responsáveis
Ótimo: 55 % Bom: 33% Regular: 12%
32
5) O trabalho pedagógico dado pelos professores em sala de aula
Ótimo: 60% Bom: 25% Regular: 15%
6) O trabalho da equipe pedagógica em relação aos alunos
Ótimo: 69% Bom: 26% Regular: 5%
7) O desempenho da direção da escola
Ótimo: 60% Bom: 31% Regular: 9%
8) O atendimento na biblioteca da escola
Ótimo: 25% Bom: 55% Regular: 20%
9) Atendimento na secretaria da escola
Ótimo: 70% Bom: 30% Regular: 0%
Fizeram também um relato sobre pontos positivos, negativos e propuseram
algumas sugestões para a melhoria da escola em geral.
Como aspectos positivos foram apontados bons professores, a direção, o
atendimento dado ao aluno, pais ou responsáveis, a limpeza e pintura do prédio, a
merenda, os jogos, a parte cultural, os funcionários, a preocupação e atenção dos
professores para com os alunos e participação da comunidade.
Como pontos negativos foram apontadas as confusões entre as crianças,
brigas entre alunos, falta de respeito de alunos para com os colegas, funcionários e
professores, professores que dispensam mais atenção a determinados alunos que a
outros e, por fim, foi pedida maior cobrança de responsabilidade dos alunos.
As sugestões foram: aulas de computação, notificação aos pais ou
responsáveis sobre alunos que “matam” aulas; maior imposição e cobrança das
responsabilidades desses alunos; laboratórios; quadra poliesportiva, mais reuniões.
De um modo geral, percebe-se a satisfação destes pais ou responsáveis
pelos alunos com o ensino, com o trabalho dos professores, direção e com o
andamento da escola como um todo. A insatisfação é quanto à falta do espaço físico
para biblioteca, quadra, laboratório e quanto à indisciplina e responsabilidade dos
alunos.
33
5 ATO OPERACIONAL
5.1 PERFIL E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
ANO LETIVO: 2014
MUNICÍPIO: Pinhalão ESTADO: Paraná
ESTABELECIMENTO DE ENSINO: Escola Estadual “Castro Alves” – Ensino
Fundamental
DIRETOR: Adagouberto Nogueira CARGA HORÁRIA: 40 horas
ENDEREÇO: Rua Manoel Ribas, 252
LOCALIZAÇÃO: Área urbana
NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO: 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental.
5.2 O QUE A ESCOLA PRETENDE
A escola é o local privilegiado para a formação continuada. Nós definimos as
seguintes prioridades para nosso aperfeiçoamento:
Formar grupos de estudos, nos sábados, analisar, interpretar e contextualizar as
idéias contidas na LDB, cursos diversos promovidos pela SEED voltadas à nossa
realidade e necessidades.
Formar grupos de professores para visitar escolas onde houver exposição ou
esteja realizando experiências interessantes.
Elaboração de critérios e indicadores de avaliação da prática pedagógica pela
equipe, sendo discutido a melhor viabilidade para cada momento, buscado nas
propostas avaliativas adotadas pela escola.
Seleção, elaboração, manuseio de material didático, discussão sobre formas de
utilização.
Avaliação do desempenho da prática pedagógica, bimestral, dos professores em
cada disciplina, série ou período, realizado pela coletiva escolar, alunos, pais,
professores, etc.
Utilização da TV Paulo Freire e TV Escola em suas diversas programações
como:
34
Canal Futura, TVE e suas diversas fragmentações voltadas para a educação.
- Fitas gravadas e selecionadas por área;
- Teleconferências do MEC, SEED etc.
- Fitas de vídeo da escola ou locadora;
Leitura de revistas especializadas e jornais como:
- Nova Escola, TV Escola, Super Interessante, Jornais de Circulação Estadual e
Regional, Veja, Jornal do MEC, Jornal da Educação, Ciências Hoje e outras
periódicas que recebemos.
- Palestras sobre avaliação de aprendizagem, D.S.T., PCN’S, LDB entre outros.
- Projetos diversos a serem desenvolvidos pela escola (anexos).
- Palestras e atividades sociais sobre o tabagismo e suas consequências sobre a
saúde.
5.3 ÁREA ADMINISTRATIVA
5.3.1 Atribuição Do Diretor
- Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar;
- Elaborar os planos de aplicação financeira;
- Elaborar a prestação de contas e submeter à aprovação do Conselho Escolar;
- Submeter o calendário escolar ao conhecimento da comunidade;
- Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor
alternativas de solução a problemas educacionais que surgirem;
- Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas.
5.3.2 Atribuição Do Diretor- Auxiliar
- Submeter o calendário escolar ao conhecimento da comunidade;
- Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas.
- Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor
alternativas de solução a problemas educacionais que surgirem;
35
Nº OBJETIVOS PRIORIDADES METAS ATRIBUIÇÃO PRAZO
01
Observar e dar continuidade aos aspectos relevantes da gestão anterior
- Continuidade - Aprimoramento - Direção - Equipe Pedagógica
2012
a 2014
02
Conhecer e respeitar as leis
- Leis do Sistema Educacional
- Do Estatuto da Criança e do Adolescente
- Do Estatuto do Magistério
- Do Estatuto do Funcionário Público
- Priorizar uma postura de conscientização sobre os direitos e deveres
- Direção
- Equipe Pedagógica
- Professores
- Conselho Escolar
- APMFs
2012 a
2014
03
Comunicar os avisos relevantes da vida escolar, de forma oral e escrita
- Professores
- Funcionários
- Alunos
- Pais
- Agilidade
- Clareza
- Precisão
- Com antecedência
- Direção
- Secretaria
- Equipe Pedagógica
Sempre que
necessário
04
Realizar uma gestão colegiada democrática e participativa
- Participação: Direção, Equipe Pedagógica, Conselho Escolar, Professores, Funcionários e APMFs
- Participação de outros segmentos da comunidade comprometi- dos com a educação
- Direção
- Equipe Pedagógica
Diaria- mente
05
Viabilizar uma escola humana e cidadã
- Área administrativa e pedagógica
- A solução dos problemas deverá ser planejada e deliberada coletivamente
- Dar condições para o desenvolvimento do trabalho.
- Direção
- APMFs
- FUNDEPAR
Anualmente
06
Realizar reformas e manutenção permanente nas dependências internas e externas da escola
- Cobertura
- Calhas
- Reposição: portas, vidros, tacos
- Pintura
- Troca de lâmpadas
- Revisão: hidráulica e elétrica
- Ampliação da escola
- Direção
- APMFs
- FUNDEPAR
Anual- mente
07
Aquisição de equipamentos tecnológicos, materiais de expediente e pedagógicos
- Equipamentos
- Materiais
- Mobiliário
- Dar condições para o desenvolvimento do trabalho
- Direção
- APMFs
- FUNDEPAR
20012 a
2014
36
08
Elaboração de Projetos de recuperação
- Alunos com defasagem de aprendizado.
- Resolver problemas pedagógi-cos.
- Diminuir a evasão e reprovação
- Direção, Equipe Pedagógica Professores
Anual-mente
09
Utilizar racionalmente e planejado os recursos financeiros
- Verbas recebidas do Estado
- Verbas recebidas da APM
- Outras fontes
- Transparência
- Ética
- Direção
- Equipe Pedagógica
Anual-mente
10
Determinar Calendário Escolar
- Elaborado anualmente com todo o colegiado e alterado somente após consulta ao NRE/SEED.
- Possibilitar melhor flexibilidade e adequação do calendário escolar com a realidade da comunida-de.
- Direção
- Equipe Pedagógica
- Secretaria
Anual-mente
11
Organizar o quadro funcional dos funcionários da escola
- Especificar as atribuições
- Possibilitar bom desenvolvimento das atividades escolares.
- Manter um quadro estável de funcionários.
- Atualizar - Tornar público.
- Direção
- Secretaria
- APMFs
- Conselho Escolar
Anual-mente
12
Estabelecer vias de relacionamento
- Comunidade
- Instituição de Ensino Superior
- Entidades Científicas e Culturais
- Integração sócio-cultural
- Direção
- Equipe Pedagógica
Anual-mente
13
Utilizar o Livro Ponto de forma racional e criteriosa
Estabelecer coletivamente critérios e diretrizes para a reposição de faltas e atrasos.
- Conscientização e responsabilidade
- Direção
- Equipe Pedagógica
- Secretaria
Mensalmente
14
Elaborar o RMF (Relatório Mensal de Faltas) de forma profissional e ética
- Afixar com antecedência uma cópia na sala dos professores
- Integridade
- Direção
- Secretaria
Mensalmente
15
Combater o índice de evasão escolar e repetição
- Nova prática pedagógica
- Novo conceito de escola
- Equipe Pedagógica
- Professores
Diária-mente
16
Zelar pela disciplina dos alunos, tendo em vista o processo ensino aprendizagem
- Estatuto da Criança e do Adolescente
- Regimento Interno
- Buscar desenvolver no aluno o espírito de responsabilidade e respeito à Comunidade
- Direção
- Equipe Pedagógica
- Professores
Anual-mente
37
Escolar - Conselho Escolar
- APMFs
- Conselho Tutelar
17
Promover campanhas de conscientização
- Reuniões com os pais
- Preservação do meio ambiente
- Recuperação das salas de aula
- Tóxicos
- AIDS
- Segurança - Evasão Escolar
- Criar parcerias
- Atitude de solidariedade
- Direção
- Equipe Pedagógica
- Professores
- APM
- Conselho Escolar
- Comunidade
Anual-mente
5.4 ÁREA PEDAGÓGICA
5.4.1 Papel Da Equipe Pedagógica
É responsável pela coordenação, implantação e implementação no
estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de
Estado da Educação. Cabe ao professor pedagogo, acompanhar o desenvolvimento
do aluno, controlando suas notas e faltas bimestrais, esclarecendo aos mesmos a
situação de seu desempenho, informando-lhe sobre as atitudes que serão tomadas
caso seu rendimento não esteja correspondendo ao esperado pelos professores e
pela equipe pedagógica.
O professor pedagogo tem autonomia para reunir-se em particular com os
professores que apresentem dificuldades de convivência com os alunos, a fim de
buscar soluções para os problemas de socialização e aprendizagem.
Nº OBJETIVOS PRIORIDADES METAS ATRIBUIÇÃO PRAZO
1
Adequação à nova proposta das Diretrizes Curriculares Estadual
Articulação de conceitos, conteúdos, metodologia, avaliação e recuperação.
Articulação quando a uma filosofia de prática pedagógica elaborada a partir das Diretrizes.
Direção; Equipe Pedagógica.
Sempre que neces-
sário
2
Buscar uma integração entre o novo currículo básico e a realidade do aluno.
Currículo voltado para a construção de uma consciência crítica e que possibilite uma
Currículo ligado à realidade do aluno e em permanente reconstrução.
Direção; Equipe Pedagógica; Professores.
Diária-mente
38
visão crítica sobre a sociedade
3
Acompanhar, orientar e avaliar o processo ensino-aprendizagem conforme o planejamento.
Planejamento pedagógico.
Proposta da LDB.
Direção; Equipe Pedagógica.
Diária-mente
4
Promover reuniões e dias de estudo.
Melhorar e atualizar a prática de ensino.
Melhor interação
Equipe Pedagógica.
Bimes-tral
5
Desenvolver atividades interdisciplinares e intersociais, que possibilite a vivencia da comunidade escolar com as mais variadas formas de conhecimento.
Semana Cultural; Atividade Religiosa; Gincana Cultural; Semana da Pátria; Feira de Exposições; Atividades extra-classe.
Trabalhar os desafios contemporâneos.
Direção Equipe Pedagógica; Professores; Alunos; Funcionários Comunidade.
Anual-mente
5.4.2 Normas De Convivência
Todos fazem parte da mesma escola, o trabalho é harmônico
entre direção, professor, aluno, e comunidade. Há diálogo constante entre os
pares e todos os problemas surgidos procura-se solucionar de imediato.
O tratamento com os pais é de proximidade e parceria. Todas as soluções
dos problemas com os filhos são comunicadas a eles. Todas as vezes que são
convocados para reuniões de acompanhamento a cada bimestre, a maioria
comparece, e há um ponto entendimento entre todos. A escola está aberta a
críticas e sugestões da comunidade. Todas as questões disciplinares são
resolvidas com diálogo e entendimento, seja através do professor em sala, pela
equipe pedagógica, conselho tutelar (entidade que temos parceria) e APMFs.
Enfim, há um acompanhamento constante da rotina escolar, baseado nas
normas e Leis Educacionais que regem a escola.
- A escola está preocupada com o padrão de qualidade de nosso ensino e da
aprendizagem que se quer alcançar, para isso ela investe na qualificação do
professor e da equipe pedagógica através de cursos diversos que são
promovidos pelo NRE e SEED. Também procura incentivar a leitura de revistas,
jornais, livros, reportagens, programas gravados, comentários do dia-a-dia.
- Os processos de avaliação, classificação, promoção e dependência, estão todos
previstos no Regimento Escolar conforme a deliberação nº 05 e 07/99.
39
- O calendário escolar é elaborado com orientações dadas pelo NRE em
conformidade com a Escola e Conselho Escolar, conforme nossa realidade local.
“Os Estabelecimentos de Ensino, respeitadas as normas comuns e as de
seu sistema, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica.”
Temos então o Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual “Castro
Alves” – Ensino Fundamental, que envolveu grupos de pessoas de livre vontade
refletindo e se posicionando-se frente à ação educativa da escola.
O trabalho, aqui apresentado, surgiu do desejo de aprofundar a reflexão
sobre a prática do processo participativo na escola, onde foram apresentadas
possíveis propostas para a melhoria e desenvolvimento da prática educativa e
reflexão quanto aos seguintes problemas educacionais:
- Alunos que vêm à escola obrigados pela Justiça;
- Perda de autonomia devido ao sistema;
- Alunos que não trazem material escolar para as aulas;
- Alunos sem limites;
- Professores despreparados para a “inclusão”;
- Alunos desmotivados;
- Alunos sem perspectiva de futuro;
- Alunos que não encontram na escola o caminho para alcançar seus objetivos;
- Alunos em carência afetiva, estrutura familiar comprometida;
- Professores sobrecarregados e muitas vezes desmotivados;
- Professores desvalorizados pela própria sociedade.
5.5 PAPEL DO CORPO DOCENTE
Elaborar com a E. Pedagógica, o Currículo Pleno do estabelecimento de
ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria da Educação.
Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais didáticos.
Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento da educação.
Acompanhar o processo de avaliação;
Estabelecer métodos para o ensino-aprendizagem;
40
Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho da escola.
O professor como educador tem uma das maiores responsabilidades
sociais, o de ajudar na formação e transformação do educando, pois ele passa uma
parte de sua vida na escola. Para uma grande maioria, a escola é o único referencial
para sua formação, sendo o professor o reflexo desse referencial.
5.6 CONSELHO ESCOLAR
O conselho escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários
segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a
eficiência e a qualidade do seu funcionamento. É formado pelo Presidente - Diretor
Adagouberto Nogueira; Vice-Presidente - Geraldo César da Luz, Pedagogo;
Representante da Equipe Pedagógica - Maria Lúcia Mereno Dainez; Representante
dos professores – Eliana Patrícia Luiz de Paula; Representante dos alunos – Júlio
César dos Reis Vidal; Representante do Grêmio - 7Lauriele Barzebonde Siqueira;
Representante dos Funcionários Lúcia Aparecida Aranda da Mota; Representante
dos pais – Marlene Aparecida Teixeira da Mota;
5.7 APMFS
Associação parceira da escola, como co-gestora principalmente na aplicação
e arrecadação de verbas para a melhoria de nossa escola, composta por membros
eleitos pela comunidade escolar com tarefas especificas previstas no Estatuto.
5.8 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil tem por objetivos: representar condignamente o corpo
discente; defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da Escola;
incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros; promover a
cooperação entre administradores, professores, funcionários e alunos, no trabalho
escolar buscando o seu aprimoramento; realizar intercâmbio e colaboração de
caráter cultural, educacional, cívico, desportivo e social com entidades congêneres
assim como afiliação a entidades gerais (Municipal, UNORPES, UPES e UBES);
lutar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do povo, bem
41
como pelo ensino público e gratuito; lutar pela democracia permanente na Escola
através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.
5.9 QUESTÕES SOBRE O CONTEXTO NO QUAL SE INSERE A ESCOLA
A escola está inserida num contexto diversificado, pois ela se encontra na
zona urbana, mas seus alunos são oriundos também da zona rural, vilas e periferia
da cidade, sendo ela a única num raio de 14 quilômetros.
Seus alunos da zona rural são basicamente matriculados no período
matutino e noturno. No período vespertino a maioria dos alunos é residente na
cidade e região suburbana. No período noturno há tanto alunos da zona urbana,
como da rural, e a maioria é trabalhadora em diversas modalidades.
Temos atualmente (2012) 367 alunos divididos em três períodos. Todas as
atividades escolares são desenvolvidas pelos alunos, professores, funcionários,
órgãos afins, famílias e comunidade. Atividades essas que priorizam o saber
historicamente acumulado pela humanidade contemplados nas Diretrizes de cada
disciplina.
5.10 MODELO DE GESTÃO
O modelo de gestão da escola é o compartilhado, ou seja, todos participam.
Uma decisão na qual envolve questões econômicas, tanto aplicação, como
arrecadação, toda comunidade é envolvida em festas, promoções, sugestões etc.
Quando a decisão é pedagógica, toda comunidade escolar participa:
APMFs, Conselho Escolar, professores, funcionários etc. mesmo nas questões
administrativas, há uma parceria de compromissos entre direção, equipe pedagógica
e professor. Contando com a colaboração da comunidade.
A evasão escolar é procurada resolver através do diálogo da equipe
pedagógica com a família em parceria com o Conselho Tutelar e Poder Público,
quando necessário. A relação com a família é ótima, quando a escola a convoca, a
resposta é positiva.
42
5.11 QUE EXPERIÊNCIA ELA PROPICIARÁ AO ALUNO
Num período de 4 anos, os finais do Ensino Fundamental, nossa escola
oferece um ensino de qualidade tendo como parâmetros as diretrizes curriculares
para cada disciplina, propiciando a todos a oportunidade de uma aprendizagem
preparatória para o prosseguimento no Ensino Médio. Apesar de termos uma escola
carente de espaço físico, temos um quadro de professores preparados e
comprometidos com a realidade educacional.
Para tanto, a experiência que a eles é repassada, é de boa qualidade e
fundamental para prosseguir a vida escolar e trilhar seus caminhos pessoais, sociais
e profissionais, enquanto viverem.
5.12 PRESSUPOSTO FILOSÓFICO DA AVALIAÇÃO
A avaliação é compreendida pelos educadores como elemento integrador
entre a aprendizagem e o ensino. É uma ação que ocorre entre o processo de
ensino e aprendizagem e não apenas em momentos específicos, como fechamento
de grandes etapas de trabalho, e que envolve não somente o professor, mas alunos,
pais e toda comunidade escolar.(PCNs)
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma avaliação
contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a
retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como
adequados ao processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno,
é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e
possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a
escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações
educacionais demandam mais apoio.
A avaliação inclui observação de avanços e da qualidade da aprendizagem
alcançada pelos alunos ao final de um período de trabalho, seja este determinado
pelo fim de um bimestre, ou de um ano letivo, seja pelo encerramento de um projeto.
43
5.13 PLANEJAMENTO
Antes de iniciar, devemos fazer uma retrospectiva de como foi o ano
passado e comparar com este início de ano. Algumas perguntas devem ser feitas e
comparadas:
- Há alguma diferença da escola hoje com a escola do ano passado?Cite algumas
diferenças. (alunos, professores, reforma do prédio, conceitos, capacitação
profissional, planejamento, livro didático etc)
- Qual a situação dos alunos? (expectativa, interesses, comportamento,
participação)
- Qual a expectativa dos professores para melhorar nossa escola? (parcerias,
controle de sala, diálogo com os alunos e pais, equipe pedagógica etc)
Qual a escola que queremos?
Segundo alguns educadores, o bom professor precisa:
- Ser um guia para ajudar o estudante a explorar, reconstruir e situar-se no meio
cultural onde vive;
- Criar situações que facilitem a aprendizagem de procedimentos que contribuem
para a construção da autonomia pessoal;
- Oferecer métodos de organização para o trabalho que possibilite a construção de
uma disciplina pessoal mais rígida;
- Dar indicações de atitudes e responsabilidades que lancem as condições para o
desenvolvimento do sentido de justiça;
- Apoiar atitudes de companheirismo e solidariedade que estimulem o respeito
mútuo;
5.14 SÃO PRINCÍPIOS PARA COMEÇAR A TRANSFORMAR A ESCOLA
Ter uma linha de ação pensada pelos órgãos colegiados. Esta linha de ação
é a que delimita o comportamento da escola. Através do projeto, repensado por
todos, que todo sistema se reorganiza para levar a contento a proposta traçada,
principalmente as relações com a comunidade.
Dar suporte à gestão escolar, participando ativamente da ação gestora na
tomada de decisões quando se faz necessário ao desenvolvimento escolar. Toda
44
gestão é construída na conformidade com o Projeto Pedagógico, elaborado de forma
coletiva e solidária.
5.15 A NOVA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Ensino significa: O professor estar em estreita vinculação com o aluno, pois,
é de caráter sistemático, intencional e flexível, permitindo a obtenção de resultados
determinados.
A aprendizagem e o ensino estão em estreita relação e são concebidos
como um processo de assimilação/apreensão de determinadas habilidades, atitudes
e valores, onde o aluno presta a atenção, faz anotações, pergunta, tira dúvidas,
discute em grupos, assimilações e produz o conhecimento, fazendo uso de materiais
diversos sendo avaliado.
5.16 CONSELHO DE CLASSE
Propõe-se um Conselho de Classe por turma, com a participação dos
alunos, pais de alunos, professores e equipe pedagógica para proposta de
intervenções na situação escolar do aluno, com problemas gerais, com tempo
suficiente para realizá-los e buscar a recuperação de conteúdos, antes do
encerramento do bimestre. Deverão participar todos os professores, de todas as
disciplinas da turma que preencherão uma ficha de pré-conselho com informações
sobre a vida escolar de cada aluno sendo anexadas ao boletim.
Durante a intervenção será verificado ou não a necessidade de cada aluno
ser encaminhado à sala de apoio ou recursos em cada turno, acompanhado pela
equipe pedagógica informando à família sobre seu desempenho.
Quando necessário, a escola notificará a família e encaminhará ao poder
público para as devidas providências (faltas abusivas, reincidência indisciplinar, após
esgotarem todas as alternativas regimentares da instituição de ensino).
5.17 AVALIAÇÃO NA PRÁTICA
A avaliação compreenderá a somatória de todas as atividades desenvolvidas
em sala de aula, sendo anotadas em cadernos próprios e repassadas no livro do
45
professor, no final de cada trabalho realizado. Essas atividades terão um percentual
equivalente a 60% de um total de 100%. O restante será mensurado com avaliação
sistematizada, tanto no mês como no bimestre, ou seja, o que for realizado no mês
deverá ser somado com o bimestre numa porcentagem de 40%.
Todo diagnóstico verificado nas atividades diversas desenvolvidas nas
aulas, como projetos, atividades extracurriculares, atividades extraclasses, serão
somadas às atividades sistematizadas de avaliação, perfazendo um total bimestral
até 100%, como mostra fórmula abaixo:
A + AB = 100 A(60%) + AB(40%)
O aluno poderá acompanhar sua evolução periodicamente e terá condições
de recuperar parcialmente seus estudos, sua mensuração, se realizar todas as
atividades (diariamente) que não foram entregues no decorrer do período,
obedecendo ao prazo e critério estabelecidos pelo professor.
5.18 RECUPERAÇÃO PARALELA
Após cada atividade desenvolvida, o professor terá condições de diagnosticar a
necessidade de cada aluno na recuperação a ser realizada de imediato. Cada
conteúdo desenvolvido será cobrado, se não houver correspondência por parte do
educando, será verificado, juntamente com a equipe pedagógica o tipo de
encaminhamento a ser realizado
5.19 HORA ATIVIDADE
A organização da hora-atividade é feita no mesmo período em que cada
professor trabalha. Sendo realizado individualmente ou em conjunto, em sala própria
(sala dos professores), com outras disciplinas possibilitando assim um melhor
entrosamento para outras atividades afins, como a formação continuada com trocas
de ideias, experiências, informações, leituras.
46
5.20 REUNIÃO PEDAGÓGICA
São realizadas quando necessárias e com previsão no calendário para
tratarmos de assuntos de interesses imediatos. No início do ano e após as férias de
julho a escola reúne seus professores para traçar as linhas do período, mas se for
necessário, serão convocados para rever as metas já traçadas e as que deverão ser
tomadas.
5.21 ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Segundo a Declaração de Salamanca (1994), o princípio fundamental desta
linha de ação é de que as escolas devem acolher todos os alunos
independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais,
lingüísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiências e/ou superdotadas,
crianças que vivem nas ruas e que trabalham, crianças de origem remota ou
nômade, crianças pertencentes às minorias lingüísticas, étnicas e culturais.
A Constituição Federal em seu Art. 208, inciso III, estabelece que o
atendimento especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais se
fará preferencialmente na rede regular de ensino. Tendo em vista a inclusão do
aluno, oportunizando o atendimento em escolas comuns, junto ao Ensino
Fundamental. Quanto a LDB 9394/96 no capítulo que dedica à Educação Especial,
que trata esta educação, sendo uma das “modalidades de Educação Especial”, diz
assim, os Art. 5, parágrafo 1º “haverá, quando necessário, serviço de apoio
especializado, na rede regular de ensino para atender às peculiaridades da clientela
de educação especial.”
Portanto a necessidade de haver uma Sala de Recursos onde é feito um
trabalho diferenciado, trabalhando individualmente de acordo com as necessidades
de cada aluno, proporcionando um melhor rendimento tanto nas áreas do
conhecimento quanto sócio afetivo-emocional.
Porém mais do que criar condições para os portadores de necessidades
especiais, a inclusão é um desafio que implica mudar a escola como um todo, é
adaptar o Projeto Político Pedagógico, rever posturas e construir uma nova filosofia
educativa.
47
Nossa escola atende as várias necessidades como: deficiente auditivo, físico
e alunos advindos da Escola Especial, adaptando-se para atender de forma
abrangente a sua demanda, para que possa oferecer um serviço de qualidade, de
maneira a se efetivar as normas contidas nas Leis de Diretrizes e Bases da
Educação, Diretrizes Curriculares Nacionais, assim como afirmar o Estatuto da
Criança e do Adolescente e do Estatuto da Pessoa com Deficiência.
5.22 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos será feita paralelamente. Para que seja realizada
a recuperação é necessário que o professor observe cotidianamente o
desenvolvimento de cada aluno, sendo avaliado em todas as atividades realizadas.
Entende-se por recuperação quando o aluno não entende ou domine determinado
conteúdo, sendo por isso necessário a recuperação, pois o conhecimento só será
construído após essa assimilação.
Após a sondagem realizada, se esse aluno não conseguiu recuperar seus
estudos, serão feitas outras verificações pelo professor, caso persistir serão
encaminhados à equipe pedagógica para verificação e possível encaminhamento
que poderá ser em primeira instância, à sala de recursos. Para frequentar a sala de
recursos, os alunos deverão ser avaliados por psicólogos que emitirão pareceres
sobre suas condições pedagógicas. A sala de recursos funcionará em contraturno.
Caso não haja progresso com esses alunos, suas famílias serão convocadas e
orientadas a encaminhar o aluno ao departamento de saúde para novos exames e
possíveis encaminhamentos a outros profissionais para acompanhamento e
tratamento.
5.23 PAPEL DA ESCOLA PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E A
COMUNIDADE
A escola é aberta à participação da comunidade e principalmente da família,
sendo essa nossa parceira, pois são seus filhos que participam da vida escolar.
Serão convidadas as famílias dos alunos a participarem do pré-conselho de classe
para tomarem conhecimento de sua dificuldade. O pré-conselho é realizado antes
do término do bimestre. E é para tratarmos de assuntos diversos tanto
48
administrativos como pedagógicos. A família é sempre convidada a participar das
atividades desenvolvidas como projetos, apresentações dos alunos, gincanas,
atividades desportivas, teatros com participações dos alunos, atividades culturais
diversas, festas promovidas pela escola em fins de com participações dos membros
da APMFs.
Além das atividades programadas pela escola, nós também recebemos as
famílias a qualquer momento para discutirmos, dialogarmos sobre qualquer assunto
de seus interesses e dos educandos, sendo registrada a visita em livro próprio.
A Comunidade também participa de todos os eventos realizados pela escola.
5.24 RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E PEDAGÓGICOS
Todas as ações pedagógicas desenvolvidas pelos professores, alunos,
APMFs, Grêmio são acompanhadas pela equipe pedagógica e pela direção, sempre
em parceria. Quando envolve recursos financeiros ou estratégias para arrecadar
fundos é a direção quem analisa e autoriza, após consulta a comunidade envolvida.
5.25 PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E
FUNCIONÁRIOS
A formação continuada de professores e funcionários obedecerá ao
cronograma oficial da Secretaria de Estado da Educação, quando convocados para
cursos, seminários , reuniões no NRE.
A escola proporcionará, dentro da hora atividade reuniões de leitura,
debates, troca de experiências entre professores, pesquisas diversas, confecções de
projetos a serem aplicados em sala de aula, repasses de informações transmitidas
pela NRE através de memorandos, mensagens, convocações, leitura de jornais da
educação, do sindicato, etc.
A escola incentiva os professores a terem como hábito leituras variadas,
tanto na área de sua disciplina como de outras áreas afins como interatividade
interdisciplinar, sendo a cobrança desta atividade, responsabilidade da equipe
pedagógica e da direção.
49
A APMF participa de cursos de formação previamente determinados ou
convocados para esse fim. Participam também de encontros em outras associações
para troca de ideias.
Os integrantes do Grêmio também participam de reuniões convocadas pelo
NRE, encontros na própria escola para leitura e reflexão de textos, documentos
relacionados com suas realidades, encontros oficiais convocados pela SEED,
encontros regionais, etc.
A escola sempre incentiva a participação dos alunos no Grêmio estudantil,
pois o mesmo é parceiro, tanto na parte pedagógica como na mobilização de seus
membros para atividades diversas promovidas pela escola.
5.26 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Todo projeto deve ser acompanhado e verificado suas possíveis mudanças
ao longo do período. Caso haja necessidade de atualização deverá ser consultado
todo o colegiado, este também deve participar.
Quanto à sua avaliação, e for realmente constatado sua necessidade, será
feita a cada bimestre. Cada projeto executado, avaliação, proposta pedagógica,
encaminhamentos, fundamentos teóricos, recursos utilizados, devem ser verificados
se estão conforme o plano elaborado. Caso não estejam de acordo, deverá ser
reorientada a seguir tal regra, a não ser que hajam mudanças significativas em suas
execuções.
Todos os funcionários da escola, professores, pedagogos, alunos , diretores,
serão avaliados bimestralmente através de fichas a serem confeccionadas onde
participarão além dos alunos, seus pais ou responsáveis.
Também poderão ser avaliados todos os membros da APMFs, Grêmio,
Conselho Escolar se houver necessidade.
5.27 PAPEL E PARTICIPAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
5.27.1 Grêmio Estudantil
Entidade legal que representa os alunos em seus interesses perante a
escola, a comunidade e autoridades. O Grêmio promove atividades diversas como
50
festas, palestras, atividades desportivas de arrecadação de fundos, reuniões,
debates etc. Seus membros são eleitos com voto direto e secreto, abrangendo toda
escola em todos os períodos. Os alunos representantes de classe são eleitos por
seus colegas.
5.27.2 Conselho Escolar
É sempre convocado para análise de decisões a serem tomadas, quando
envolve projetos estruturais, mudanças na estratégia da escola, seja administrativa,
pedagógica, social, econômica, enfim, as maiores decisões, além da APMFs, são
sempre tomadas em conjunto com o Conselho Escolar .
5.27.3 APMFs
É a parceira imediata. A escola está diariamente em contato com seus
membros para as decisões de sua competência. Nenhuma decisão é tomada sem a
consulta e anuência de seus membros, sempre em reuniões convocadas para esse
fim. As prestações de conta são feitas pelo presidente e pelo tesoureiro em reuniões
pré-convocadas e divulgadas a toda comunidade escolar.
5.28 CONSELHO DE CLASSE
Reunião extraordinária bimestral prevista no calendário escolar para análise
da situação do aluno. Antes, porém, será feito o pré-conselho para verificação da
aprendizagem do aluno pré-selecionado: aquele que apresenta maior dificuldade. Os
professores elaboraram relatórios informando a situação dos alunos com
dificuldades de aprendizagem e entregam à equipe pedagógica que analisa e
convoca uma reunião em cada sala de aula com a presença dos pais, professores,
direção e equipe pedagógica.
Nesse pré-conselho serão feitas análise conforme relatório de todas as
colocações, sendo tomadas decisões de acordo com cada necessidade como
exemplo: reforço de conteúdos, recuperação paralela, conscientização sobre faltas,
indisciplina, falta de limites, dificuldade de aprendizagem etc.
51
Todas as decisões tomadas deverão estar de acordo com os itens a seguir:
reforço, encaminhamento pela família ao Departamento de Saúde, que poderá ser
encaminhado a outras instâncias como Psicologia, Neurologia, etc.
Para o aluno faltoso, será preenchido o ofício do FICA, sempre que
necessário, ou seja, a cada três faltas consecutivas, ou cinco alternadas, a família
será notificada. Caso não haja resultado satisfatório, mesmo com a anuência dos
responsáveis, serão encaminhados ao Conselho Tutelar para as devidas
providências.
5.29 CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
Essa cultura será retratada e estudada com maior ênfase nas disciplinas de
história, geografia, língua portuguesa e educação artística, tendo como ponto
culminante o dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
5.30 PROGRAMA VIVA ESCOLA
O programa Viva Escola visa a expansão de atividades pedagógicas
realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto
Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de
sua realidade. Os alunos selecionados são inscritos no Portal Dia a Dia da
educação.
São realizadas Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular com
uma carga horária de 5 horas aula para o professor e 4 horas aula para os alunos,
realizadas em turnos diferentes daquele em que se tem as aulas regulares. Tem a
finalidade de viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em
atividades pedagógicas de seu interesse, possibilitando ao aluno uma maior
integração e interação entre colegas e comunidade
Para o ano de 2009 foram aprovados dois projetos, um na área expressivo
corporal e outro na área científico cultural.
52
5.31 ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ
Serão ofertados estudos sobre o estado do Paraná, nas disciplinas de história
e geografia, sendo estes conteúdos distribuídos ao longo do ano letivo, conforme
planejamento.
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DAS DISCIPLINAS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
6.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE ARTE
6.1.1 Pressupostos Teóricos
Arte, enquanto disciplina escolar, possibilita o estudo da Arte como campo
de conhecimento, construindo saberes específicos, envolvendo as manifestações
culturais locais, nacionais e globais, o contexto histórico e social e o repertório de
conhecimento do aluno.
A sistematização do ensino da Arte na escola desempenha um papel social,
na medida em que democratiza um conhecimento específico e interfere na formação
do indivíduo enquanto fruidor de cultura e conhecedor da construção de sua própria
nação. Assim sendo, as práticas educativas da disciplina precisam assumir um
compromisso com a diversidade cultural, reconhecendo-a como patrimônio da
humanidade, considerando desde o repertório de conhecimento do aluno até as
produções de grupos sociais que historicamente foram marginalizados por uma
concepção de arte elitista.
A construção do conhecimento em Arte acontece por meio da inter-relação
de saberes através da experimentação e análise das diferentes manifestações
artísticas, tornando o aluno capaz de refletir a respeito desta produção e dos
conhecimentos que envolvem esse fazer.
Os saberes em Arte, abordados em sala de aula, têm o propósito de
possibilitar a ampliação do conhecimento estético (pela análise e experimentação)
presente nas diferentes linguagens e no processo de produção de manifestação
artística.
53
O ensino de Arte deve promover a democratização da produção cultural,
visto que para muitos, a escola é o único espaço que possibilita o contato com as
manifestações artísticas. O objeto de estudos das Artes é o conhecimento estético,
em que cada manifestação possui um conjunto de elementos e códigos que devem
ser ensinados e decifrados para que haja uma aprendizagem.
O objeto do ensino da Arte não é a formação de artistas, mas o domínio, a
fluência, e a compreensão estética dessas complexas formas humanas de
expressão que movimentam processos afetivos, cognitivos e psicomotores.
6.1.2 Encaminhamento Metodológico
A Arte entendida como produção cultural e como linguagem deverá
considerar as várias manifestações artísticas (local, regional e global), relaciona-las
com os elementos formais de cada linguagem (teatro, dança, música, artes visuais)
que ao serem apropriados pelos alunos, possibilitarão a compreensão e o
estabelecimento de inter-relações com os signos presentes nas diferentes
produções artísticas. O objetivo das aulas de Arte é favorecer a apropriação do
conhecimento estético pelos alunos a partir dos quais tenham autonomia para
ampliá-las no contínuo e complexo processo de estar no mundo não apenas como
consumidores, mas como autores da história.
6.1.3 Recursos A Serem Utilizados
Cada linguagem artística pede recursos específicos mas cabíveis de inter-
relações.
Artes Visuais: imagens (reais, conhecidas, produzidas em várias técnicas no
âmbito local, regional e global);
Teatro: textos teatrais existentes ou produzidos, técnicas de representação,
de expressão corporal, acesso a apresentações teatrais (locais, regionais e globais);
Dança: técnica para desenvolver a expressão gestual e corporal e as
relações existentes do corpo, tempo e do espaço na dança, acesso à produção e à
apreciação locais, regionais e globais;
Música: acesso à produção e à apreciação de obras musicais próprias,
locais, regionais e globais.
54
6.1.4 Avaliação
Quanto à avaliação, deverá ser feita de acordo com a aprendizagem dos
elementos presentes em cada linguagem artística através da produção e da análise
das manifestações artísticas. De forma quantitativa, a avaliação terá valor para a
produção de trabalhos, um outro para a execução de uma prova, que somadas à
participação do aluno ocasionará uma média final por bimestre.
6.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE CIÊNCIAS
6.2.1 Pressupostos Teóricos
Os princípios da disciplina de ciências exprimem a sua especificidade,
caracterizando assim as ações relacionadas aos conteúdos e estratégias próprias da
área.
O ensino de Ciência constitui-se em um meio para o aluno compreender as
relações e interpretações que se estabelecem na sociedade.
A aplicabilidade das noções e conceitos científicos devem considerar a
relevância dos conteúdos. O ensino de Ciência poderá fornecer elementos para a
compreensão de noções e conceitos científicos possibilitando aos alunos utilizar
esses conhecimentos no cotidiano adequando-as às suas necessidades e
interesses.
O ensino de Ciências, desta forma, possibilita ao sujeito a capacidade de
entender a realidade, de situar-se no mundo participando de forma ativa na
sociedade, fazendo suas escolhas, tomando suas decisões, tendo argumentos para
posicionar-se frente às produções científicas de seu tempo e de seu contexto social,
exercendo suas cidadania e passando a interagir de maneira saudável no meio em
que vivem.
6.2.2 Encaminhamento Metodológico
Implementação de atividades que possibilitem a participação do aluno
colaborando na construção do seu conhecimento.
55
Diferentes métodos ativos com a utilização de observações e diferentes
fontes textuais e atividades experimentais que podem ser realizadas em sala de
aula, por demonstração, em visitas, saídas de campo e por outras modalidades, com
objetivo de permitir a apropriação de noções e conceitos, tendo clara a necessidade
de períodos pré e pós-atividade (vinculando teoria prática), possibilitando aos alunos
a capacidade de entender a realidade, de situar-se no mundo, participando de forma
ativa na sociedade, sendo capazes de compreender criticamente uma notícia e de
ler um texto científico promovendo a alfabetização científica, como um conjunto de
conhecimento e entendimento da necessidade das transformações que ocorrem no
âmbito da ciência.
6.2.3 Recursos A Serem Utilizados
A utilização dos vários recursos que estimulam o ensino aprendizagem,
obtendo assim resultados que enriquecem a prática docente durante os estudos
realizados.
- Exposição atualizada dos conteúdos
- Leituras e atividade
- Pesquisas e debates
- Confecções de cartazes
- Exercícios
- Produção de textos
- Filmes
- Trabalho em grupo e individuais
- TV pendrive
- DVDs
6.2.4 Avaliação
As formas de avaliação são diversificadas, ajudando o aluno na continuidade
de seu trabalho, estimulando-o a vencer obstáculos, a dialogar, participar e
cooperar.
A avaliação constante e planejada, fornece retorno ao professor, permitindo
a recuperação do aluno. Os meios de avaliação são variados:
- Resolução de questões
56
- Trabalhos de pesquisa e debates
- Provas escritas durante o bimestre
A determinação da média será de acordo com a sua participação nos
trabalhos individuais e em grupo, na resolução das atividades e nas provas.
6.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
6.3.1 Pressupostos Teóricos
A Educação Física teve na sua evolução vários métodos, técnicas e práticas,
que forma sendo consideradas modelos ultrapassados, e com o passar dos anos
foram substituídos por outras formas de se conduzir as aulas.
Contudo, hoje no Paraná, temos a oportunidade de repensar a Educação
Física sempre na expectativa de trazer melhorias para os alunos.
As formas anteriores de atuação, algumas já consagradas na concepção
docente, devem ser objetos de análise, de crítica e de reorientação, quando for o
caso. Tudo isso para que se possa refletir sobre a permanência e/ou transformação
daquelas formas. É proposta a articulação do trabalho docente em torno de alguns
eixos.
6.3.2 Encaminhamento Metodológico
Consideramos os quatro eixos que norteiam a proposta para Educação
Física: o corpo que brinca e aprende com manifestações lúdicas, desenvolvimento
corporal e construção da saúde, potencial expressivo do corpo, relação do corpo
com o mundo do trabalho.
Muito mais do que simples temáticas, esses eixos devem significar o apoio
necessário à organização do trabalho do professor, a base sobre a qual a sua ação
deverá ser estruturada. Deles emergirão aqueles elementos da cultura que
constituirão os conteúdos de ensino, conforme as finalidades, os objetivos e os
pressupostos dos docentes.
57
6.3.3 Recursos A Serem Utilizados
Construção de materiais
Campo de futebol
Quadra poliesportiva
Pista de atletismo
Balança
Fita métrica
Rede
Bolas
Jogos de xadrez
Recursos audiovisuais
Aparelhos de som
Quadro negro
Giz
Construção de jogos
Apito
Cronômetro
Corda
Slides
Bastões de madeira
Livros didáticos próprios
6.3.4 Avaliação
Teórica
Prática participativa
Socialização
Medidas antropométricas
Trabalhos em grupo
58
6.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE ENSINO RELIGIOSO
6.4.1 Pressupostos Teóricos
O Ensino Religioso é parte essencial da formação do ser humano como
pessoa e cidadão, sendo de responsabilidade do Estado a sua oferta na educação
pública, visando o respeito, a diversidade cultural e religiosa do Brasil, propondo
caráter ecumênico para o Ensino Religioso garantindo o acesso ao conhecimento
que promova a educação do Ensino Religioso, respeitando-se as diferentes culturas.
Essa disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às
diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem
como possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno
religioso, contribuindo também para superar a desigualdade étnico-religiosa e
garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão. Dentre os
desafios para o Ensino Religioso na atualidade pode se destacar a necessária
superação das tradicionais aulas de religião e a inserção de conteúdos que tratam
da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e
símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas
de que são impregnadas.
Assim, o Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e
entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam
com o sagrado. E ainda compreender suas trajetórias, suas manifestações no
espaço escolar estabelecendo destes elementos o educando possa elaborar o seu
saber passando a entender a diversidade de nossa cultura, marcada pela
religiosidade.
6.4.2 Encaminhamento Metodológico
A proposta é de implementar atividades que possibilitem a participação do
aluno colaborando na construção do seu conhecimento. Logo as práticas
pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina poderão fomentar a respeito
às diversas manifestações religiosas,, ampliando e valorizando o universo cultural
dos alunos.
59
No entanto, a abordagem desses conteúdos terá como objeto de estudo o
sagrado e suas manifestações. Assim, para atingir os objetivos propostos serão
feitos trabalhos em grupos, teatros, visitas para conhecimento dos diferentes
espaços sagrados, textos informativos, análise de filmes aulas expositivas, textos
informativos que tenham relação com o sagrado. Respeitar a opção do aluno em
freqüentar essa disciplina, visto que a mesma é de caráter facultativo para o
discente.
6.4.3 Recursos A Serem Utilizados
É necessário que o professor esteja sempre buscando recursos variados
para ilustrar melhor o conteúdo trabalhado e despertar maior interesse dos alunos
na participação das aulas. No entanto, na busca de melhores resultados utilizamos
os recursos abaixo relacionados:
Livros didáticos
Livros paradidáticos;
Filmes;
Documentários;
Textos complementares;
Músicas.
6.4.4 Avaliação
O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como
não terá registro de notas ou conceito na documentação escolar, isso se justifica
pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina. No entanto a avaliação não deixa
de ser um dos elementos integrantes do processo educativo na disciplina. Assim,
cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitam
acompanhar o processo de apropriação do conhecimento pelo aluno e pela classe,
tendo como parâmetros os conteúdos tratados e os seus objetivos.
Nesse sentido, a apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode
ser observado pelo professor em diversas situações, tais como: em que medida o
aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções
religiosas diferentes da sua; aceitação das diferenças, e principalmente reconhece
60
que o fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade de cada grupo
social.
6.5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE GEOGRAFIA
6.5.1 Pressupostos Teóricos
O papel da geografia no sistema escolar atual é o de integrar o educando ao
meio ou seja, ajudá-lo a conhecer o mundo em que vive, compreendendo as
relações, sociedade-espaço, compreender a evolução socioeconômica. Auxiliar na
formação de cidadãos conscientes, ativos e dotados de opiniões próprias.
Trata-se de um ensino voltado para o desenvolvimento da cidadania, com o
objetivo de desenvolver uma metodologia crítica, ajudando-o a conhecer o mundo e
a posicionar-se diante dele, do lugar onde vive até o planeta como um todo.
O ensino de geografia propõe que o discente reconheça os problemas
nacionais conscientizando-se da necessidade de evitar o esgotamento da potência
natural.
6.5.2 Encaminhamento Metodológico
A proposta é de implementar atividades que possibilitem a participação do
aluno colaborando na construção do seu conhecimento: através de abordagem do
conteúdo de geografia, permitindo o aluno conhecer a construção do espaço
geográfico.
Observar as modificações do espaço causado pela ação do homem;
Identificar as diferenças sociais em seu tempo histórico;
Compreender como se encontra o nível de desenvolvimento econômico do
Brasil;
Conhecer as origens e as funções que os Estados apresentam;
Identificar as grandes transformações ocorridas no mundo;
Diferenciar atividades industriais de países desenvolvidos e
subdesenvolvidos;
61
6.5.3 Recursos A Serem Utilizados
É necessário que o professor esteja sempre buscando recursos variados
para ilustrar melhor o conteúdo trabalhado e despertar maior interesse dos alunos
na participação das aulas. No entanto, na busca de melhores resultados utilizamos
os recursos abaixo relacionados:
Mapas;
Globos;
Livros didáticos;
Filmes e documentários;
Textos complementares;
Fotografias;
Músicas;
Jogos didáticos e outros.
6.5.4 Avaliação
A avaliação deverá ser feita através de sondagem e observação do aluno
em sala de aula, sua participação, seu desempenho na realização de atividades,
conclusões de tarefas, trabalhos propostos, atividades em grupo e ainda através de
avaliação dissertativa e individual. A partir da observação de todos esses recursos
utilizados para avalia-los, é que será possível fazer uma avaliação somativa,
contínua e diária.
6.6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE HISTÓRIA
6.6.1 Pressupostos Teóricos
História é um conhecimento construído e em constante construção. Isso
significa que a produção da História não resulta de um desenvolvimento de um
método que esgote o que há para saber sobre os objetos no passado, mas sim de
sucessivos questionamentos que as diferentes gerações fazem ao mesmo, com
novos métodos de pesquisa e novas concepções teóricas, tornando o saber passível
62
de novas interpretações. Assim, a História também tem uma história. A exposição
dessa lógica é fundamental para o aluno compreender e perceber que o
conhecimento está em constante construção.
A História, na concepção dessas diretrizes visa contribuir para a construção
do conhecimento e respeito ou “outro” com o qual se convive pessoalmente (outras
etnias, religiões, opções políticas, outras condições sociais) e com o qual convive-se
enquanto coletividade. Trata-se do respeito à diversidade e estímulo ao diálogo e às
ações colaborativas.
Os estudos sobre o Estado do Paraná serão incluídos nessa disciplina, pois
não há uma disciplina específica. Os movimentos históricos de nosso estado devem
ser relatados, pela sua importância na formação de nosso povo, desde o inicio da
colonização até hoje, passando pela formação étnica de nossa gente. O Paraná tem
relevância nessa formação. Vieram para nosso estado pessoas de todas as partes
do mundo, contribuindo para seu desenvolvimento racial, econômico e cultural.
Nosso estado tem o lema “Paraná terra de todas as gentes”, que se confirma por
todas as regiões de seu território".
Nosso relevo, agricultura, indústria, a distribuição regional devem ser
retratadas na disciplina de geografia, pois sua relevância é vista e sentida no
contexto nacional contribuindo na exportação e importação, sendo porto de
Paranaguá o segundo em movimentação. Sua agricultura é desenvolvida, chegando
a ser a melhor do país. Sua pecuária, extração de minérios, transportes, turismo,
contribuindo para o nosso desenvolvimento geral.
No ensino de História a função é contribuir com o indivíduo na tomada de
decisões em situações práticas, propiciando a busca de informações, idéias e
conceitos históricos que permitem ao aluno uma formação mais eficiente e adaptada
ao mundo contemporâneo.
6.6.2 Encaminhamento Metodológico
A proposta é a de facilitar ao aluno a percepção de que o conhecimento
histórico é uma construção e, também, quebrar a tradição corrente no ensino de
História de apresentar uma versão como sendo a única e verdadeira.
O ensino de História deve estimular o aluno a:
Perceber a História enquanto processo permanente de construção e
reconstrução;
63
Conhecer a vida dos povos e grupos sociais como um todo, sem privilegiar
este ou aquele aspecto;
Restabelecer relações entre o passado e o presente;
Conscientizar-se de que, como cidadão, tem, além de direitos e deveres,
poder para melhorar o mundo em que vive;
Identificar semelhanças e diferenças, mudanças e permanências, e os
processos de resistência e dominação etc.
6.6.3 Recursos A Serem Utilizados
A utilização de um leque variado de recursos faz com que o trabalho se
torne mais atraente e dinâmico, estimulando a criatividade do aluno. A seguir,
apresentaremos alguns recursos que devem ser utilizados para se obter bons
resultados durante os estudos realizados ao longo do ano letivo.
Livro didático
Enciclopédias
Dicionários
Textos complementares
Filmes
Transparências e retroprojetor
Aparelho de televisão
Músicas e rádios
Teatros
Mapas
Fotografias
Desenhos
Obras de arte
Gráficos
Quadros e tabelas
6.6.4 Avaliação
É interessante que as formas de avaliação, tal como as estratégias, sejam
diversificadas, bem como: somativa, contínua e diária. A finalidade de uma avaliação
64
é ajudar o aluno na continuidade de seu trabalho, estimulando-o a vencer obstáculos
e a desenvolver capacidades como a de se expressar por diferentes tipos de
linguagens, pensar historicamente, dialogar, participar e cooperar.
Os meios de avaliação são variados:
Atividades de grupo e individual
Leituras de textos, documentos e imagens
Interpretação de documentos da época a atuais (charges, gravuras mapas)
Pesquisas e relatórios
Análise de filmes
Resolução de atividades no final de cada capítulo do livro didático
Testes e provas intercaladas durante o bimestre
Avaliação megacognitiva.
6.7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
(INGLÊS)
6.7.1 Pressupostos Teóricos
O ensino de Língua Estrangeira teve início no Brasil com a chegada dos
jesuítas. Naquela época a Língua Portuguesa era ensinada aos nativos como
segunda língua.
A partir da vinda da Família Real e a instalação do Colégio D. Pedro II no
Rio de Janeiro as línguas estrangeiras passaram a ter lugar de destaque nas
escolas. Aos poucos, porém, a multiplicidade da oferta foi se reduzindo até que em
1996 a Lei de Diretrizes e Bases estabelece que o caráter compulsório de uma
língua estrangeira de 5ª a 8ª séries e ensino médio.
A LDB nº 4024 de 1961 determinou a retirada da obrigatoriedade do ensino
de LE no colegial mas mesmo assim identificou a valorização da Língua Inglesa para
o mercado de trabalho; voltando a ser obrigatória em 1976 de acordo com o parecer
581/76 sendo ensinada por acréscimo de acordo com a necessidade de cada
estabelecimento fazendo com que muitas escolas suprimissem ou reduzissem seu
ensino.
65
Em 1996, a LDB nº 9394 determinou o ensino obrigatório de uma LE a partir
da 5ª série e uma LE para o Ensino Médio a ser escolhida pela comunidade escolar
e uma segunda em caráter optativo dentro das disponibilidades da instituição.
Em 2005, foi criada a Lei 11.161 de 05 de agosto que decreta obrigatória a
oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. A oferta é
obrigatória para a escola, mas a matrícula facultativa para o aluno.
Com relação a valorização da LE, a SEED está elaborando um material
didático para todos os alunos e professores e também promovem cursos, grupos de
estudos para que os professores reflitam sobre o ensino de LE bem como suas
necessidades.
O ensino da LEM pode ser visto como uma estrutura que faz intermediação
entre o indivíduo e o mundo, ou seja, o agir e o interagir no mundo seriam
possibilitados pelas estruturas da língua; ela seria um elemento de ligação entre os
dois. Tal concepção percebe a língua como exterior ao mundo e ao indivíduo, e os
significados como sendo produzidos exteriormente tanto ao mundo quanto ao
indivíduo; tal exterioridade promove uma dissociação entre língua e significado,
entre língua e subjetividade, entre língua e construção de identidades. A LEM se
apresenta como um espaço de construções discursivas, de produção de sentidos
indissociável dos contextos em que ela adquire sua materialidade, inseparável das
comunidades interpretativas que constroem e são construídas pela língua. Deixa-se
de lado suas supostas neutralidade e transparência para adquirir uma carga
ideológica intensa, e passa a ser vista como um fenômeno carregado de significados
culturalmente marcados. A língua aqui é concebida como discurso, não como
estrutura. É na língua (e não através dela) que se percebe e entende a realidade e,
portanto, a percepção do mundo está intimamente ligada às línguas que se conhece.
A LEM, nesse sentido, apresenta-se como um espaço para analisar o
contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos
de construção da realidade, possibilitando maneiras diferentes de produzir sentidos
e de se perceber no mundo.
Por isso é necessário estabelecer o princípio educacional de formação para
a cidadania como fundamental no trabalho com as LEM.
66
6.7.2 Encaminhamento Metodológico
Os conteúdos de LEM serão trabalhados através de atividades significativas
e de interesse do aluno onde se deve partir de um texto introdutório, em seguida
deverão ser realizadas discussões orais sobre a compreensão, bem como, a
produção de textos orais, escritos ou visuais, integrando todas as práticas
discursivas. Para tanto, o aluno será levado a conhecer os elementos que
caracterizam os gêneros de textos trabalhados, compreendo os significado das
palavras, fazendo uso da pesquisa em dicionários e aprendendo assim a identificar o
tipo de texto que está estudando.
Tanto para a compreensão quanto para a produção de textos, é de
fundamental importância o conhecimento da situação de produção como ter em
mente: o emissor, o destinatário,o espaço social de veiculação do texto, o gênero,
seus objetivos, o momento histórico, tema, bem como seus componentes
lingüísticos.
Para realização das tarefas propostas serão utilizados os materiais didáticos
disponíveis como rótulos, embalagens, músicas, xerox, CD, DVDs, recortes de
jornais e revistas, pesquisa e o livro didático.
6.7.3 Recursos A Serem Utilizados
É necessário que o professor esteja sempre buscando recursos variados
para ilustrar melhor o conteúdo trabalhado e despertar maior interesse dos alunos
na participação das aulas. No entanto, na busca de melhores resultados utilizamos
os recursos abaixo relacionados:
Mapas;
Livros didáticos;
Filmes e documentários;
Textos complementares;
Músicas;
Folders turísticos;
Jornais e revistas;
Manuais de instrução.
67
6.7.4 Avaliação
Para avaliar a aprendizagem dos alunos serão utilizados diversos recursos
como: observação constante do interesse pelos temas das aulas, comentários feitos
por eles, pesquisas, apresentações de tarefas, a interação entre os alunos e o
professor e o aluno com a turma e a participação nas conversações em língua
materna e na LE estudada. Tais observações servirão para avaliar as dificuldades
apresentadas para proporcionar ao aluno oportunidades de revisão dos conteúdos
que não foram assinalados por ele, determinando, assim, um desenvolvimento da
auto-estima, tão importante e estimulante no processo de aprendizagem.
6.8 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE LÍNGUA PORTUGUESA
6.8.1 Pressupostos Teóricos
Nessa fase de transição pela qual o ensino de Língua Portuguesa passa,
que se faça grande esforço por superar uma prática de ensino da língua integrada,
ainda que haja, pois, resquícios de uma visão pedagógica tradicional, com uma
prática embasada no ensino excessivamente formal e estanque da gramática, para
que se privilegie o texto a partir de um trabalho pedagógico em que estejam
articuladas as três práticas: a leitura, a produção oral/escrita e a análise lingüística.
Embora o Currículo Básico tenha como embasamento a concepção
interacionista ou sociointeracionista de linguagem, não menciona a Teoria da
Enunciação – relacionada ao interacionismo – provavelmente porque na época em
que foi elaborada eram ainda incipientes os estudos sobre Bakhtin e Vygotsky e
suas teorias.
Devemos refletir sempre sobre o ensino de língua e, obviamente, sobre os
pressuposto teóricos que devem servir de alicerce a eles, e também sobre a
necessidade de estabelecer as devidas relações entre a concepção interacionista e
outras categorias conceituais bakhtinianas e vygotskyana. Como hoje se dispõe de
mais traduções das obras desses teóricos e de um maior número de pesquisas
sobre essas obras, é importante que se aprofunde as reflexões sobre o assunto.
68
Logo, não se pode deixar de destacar que, ao ser tomada como forma de
ação entre pessoas (interação), a linguagem passa a ser considerada em sua
relação com os sujeitos que a utilizam, levando-se em conta a enunciação, ou seja,
o contexto de produção do enunciado ou do discurso.
Para Bakhtin (1992), o enunciado – seja ele constituído de uma palavra, uma
frase ou uma sequência de frases – é a unidade de base da língua, é o próprio
discurso, já que é no enunciado que o discurso se constrói. O discurso, materializa-
se em práticas discursivas, no texto. Daí a necessidade de o texto ser entendido e
trabalhado em sua dimensão discursiva, em espaço de construção do sujeito e de
relações sociais.
Há um elo entre o pensamento de Bakhtin e Vygotsky, já que este
desenvolveu seus estudos tendo em vista também o Sociointeracionismo,
fundamentado na ideia de que o intercâmbio social do homem favorece a
aprendizagem.
Sendo a linguagem a principal ferramenta de interação homem-meio social,
é no grupo cultural onde o indivíduo se desenvolve que seus conceitos serão
formados, nomeados por palavras da língua utilizada pelos falantes desse grupo.
Desse modo, diferentes culturas produzem maneiras diferenciadas de
funcionamento psicológico.
“(...) A linguagem (OLIVEIRA, Marta Kohl), passa a (...) funcionar como
instrumento de organização do conhecimento. O processo de formação de conceitos
(...)“cotidianos” ou “espontâneos”, isto é, dos conceitos desenvolvidos no decorrer da
atividade prática da criança, de suas interações sociais imediatas (...).”
Tendo, então, a linguagem tanta importância dentro do Sociointeracionismo,
o papel do professor deve ser o de mediador, tendo uma postura que contribua para
que os alunos vivenciem situações de interação por meio do uso da linguagem
(dialética).
6.8.2 Encaminhamento Metodológico
“O novo não nasce do nada, pois o ensino é um eterno processo de refazer
o feito, de transformar o dado, de mudar a partir do existente, de entender e
apreender o que até então não havia sido apreendido.”
Lembrar-se que o novo nasce do velho e desprender-se é um processo
demorado.
69
A sala de aula é considerada um verdadeiro laboratório, onde muitas coisas
podem acontecer. É necessário que o professor seja reflexivo para que a ação
pedagógica seja de boa qualidade; que planeje seu trabalho, execute o que planejou
e analise profundamente sua prática, com vistas a reformulá-la e melhorá-la sempre
que for preciso.
Um dos problemas mais discutidos pelos estudiosos da língua é o
tratamento dado à linguagem na escola. Procura-se esta linguagem em todos os
lugares tentando entendê-la e torná-la acessível ao aluno. Esquece-se, todavia, de
que ele já a usa em todos os momentos e que justamente na escola, lugar em que o
aluno vem para compreendê-la, estudá-la como se fosse algo exterior a ele, algo
dissociável do homem, como se a língua não estivesse em todos os momentos
sendo recriada por meio das interações entre falantes. É necessário privilegiar o
trabalho com os três eixos, ou seja, a leitura, produção e análise linguística.
Com relação à leitura, deve-se oferecer aos alunos o contato com uma gama
variada de textos, lembrando-se que o texto não pode ser apenas pretexto para
outras atividades, mas um local de identificação de vozes que revelam concepções e
ideologias. Ao ler, o aluno torna-se co-autor deste texto, uma vez que também
produz sentido: está dialogando não só com o autor, mas com outros textos já
produzidos e lidos. Entram também nesse cenário as experiências partilhadas pelo
leitor não só no contexto escolar, mas também fora dele. A leitura deve passar a ser
vista, assim, como uma atividade de desafio para o aluno, pois não se configura
como um simples “desvendar de um mistério” presente no texto, mas como toda
uma caminhada em busca de respostas que o desafia a encontrar razões para o dito
e levantar hipóteses para o não-dito.
O aluno está condicionado a pensar que estudar Língua Portuguesa é
apenas gramática e que na interpretação de textos deve-se encontrar respostas
prontas no texto. Na verdade, esse aluno não tem uma postura de sujeito que
pensa, reflete sobre o que leu, realiza operações cognitivas com a leitura. Segundo
Possenti (1999, p.49), “ler e escrever são trabalhos. A escola é um lugar de trabalho.
Ler e escrever são trabalhos essenciais no processo de aprendizagem.”
Com relação à produção textual, a situação é ainda mais séria. Ela deve ser
feita para um fim social e não para o professor atribuir nota. O aluno deve ter mais
oportunidade de reflexão e escolha e o professor deve considerar os acertos no
texto produzido e não apenas destacar os erros. Essa produção não deve ser
realizada apenas como cumprimento do programa.
70
Dessa forma, a produção textual não deve ser vista apenas como uma
oportunidade de o aluno demonstrar sua capacidade em utilizar-se da língua padrão
(norma culta); o objetivo primeiro da escrita é o autor revelar-se ao outro, tornando-
se sujeito-enunciador.
Na escola, a cena de o aluno escrever porque quer, sem que lhe seja
solicitado, não é comum. Os próprios professores criticam os alunos, porém estão
presos a padrões que os impedem de escrever. Se apenas for dado valor ao
conteúdo de uma disciplina sem que seja demonstrada sua utilização e sua
importância, o ato pedagógico, estará resumido a um simples ato mecânico.
No que se refere à análise linguística, esta deve ser realizada, de forma a
garantir a compreensão de como o texto foi construído.
Para que se ofereça aos alunos uma aprendizagem significante, é preciso
repensar o estudo da gramática no currículo a partir da 5ª série, bem como o livro
didático. A parte gramatical, apesar de difícil de ser trabalhada, não pode se
abandonada. O aluno não entende a função dos elementos gramaticais dentro do
texto devido à falta de hábito de leitura, daí a necessidade de se investir e trabalhar
muito para que esse quadro se reverta. Não se deve enfatizar o ensino da gramática
e o texto não deve ser usado como pretexto para o ensino da língua para não
afastar o aluno dos sentidos que a linguagem tem na vida de homens e mulheres
reais. O ensino não deve privilegiar o aprendizado do sistema abstrato de normas
gramaticais, deve sim considerar o falante e o seu conhecimento da língua materna.
Não deve se dar a ela e ao aluno tratamento de objetos estáticos, como se a língua
não evoluísse e o aluno não fosse um ser falante.
A escola deve ser o local de produção de conhecimento, por isso não deve
tratar o aluno e a língua como algo pronto, estático e inquestionável.
Com base em Queluz, Alonso (1999, p 25), deve-se acreditar que a vida
hoje na escola, na sala de aula, tem de ser muito mais do que a transmissão de um
conteúdo sistematizado do saber. Com certeza, deve incluir a aquisição de hábitos e
habilidades e a formação de uma atitude correta frente ao próprio conhecimento,
uma vez que o aluo deverá ser capaz de ampliá-lo e reconstruí-lo quando
necessário, além de aplicá-lo em situações próprias de seu contexto de vida.
Devemos abominar o exercício mecânico da “decoreba”. Esse tipo de atitude
docente faz com que o aluno veja a aula de Língua Portuguesa meramente como
cobrança de regras, por meio das quais se aprende o “certo” e o “errado” e não
como um momento de reflexão sobre a língua por ele utilizada em seu dia-a-dia.
71
Como afirma Murrie (1994, p 19), “mais valeria ao professor questionar-se sobre
para que serve o que eu ensino aos alunos. Por que português é difícil na escola, se
os alunos já falam competentemente essa língua?”
Mais do que a postura metodológica, o que deve estar bem claro para o
professor é a forma como ele concebe a língua, quem é o aluno e o que ele faz ali.
Antes de entrar numa sala de aula, o professor precisa se perguntar: “o que irei
encontrar ao ingressar nesta sala? O que deixarei e o que levarei comigo, após
minha saída?”
Essa atitude deve possibilitar ao educador não apenas verificar sua prática,
mas analisar os problemas que ocorrem na relação pedagógica e verificar se os
objetivos propostos estão sendo atingidos. Pode servir de alerta a ele, no sentido de
buscar novas formas de trabalhar determinados conteúdos, principalmente no caso
da gramática, procurando desenvolver uma prática linguístico-pedagógica que
possibilite ao educando refletir sobre os recursos utilizados nos diferentes textos
para o envolvimento do leitor. Observando tais recursos, o aluno, não num processo
de imitação, mas de comparação, de análise e reflexão, é capaz - mediado pelo
professor – de compreender a estrutura da língua e, determinado texto. Ao
possibilitar tal reflexão, a escola demonstra ao aluno as variantes desse fenômeno,
pois a sala de aula deve ser o espaço privilegiado de desenvolvimento da
capacidade intelectual e linguística dos alunos que oriunda das mais vaiadas
camadas sociais e, à escola encontrar o ponto de equilíbrio ou a maneira apropriada
para se trabalhar essa diversidade de forma que todos tenham crescimento
intelectual e desenvolvam sua competência discursiva. Essas variantes ou
variedades linguísticas são reveladoras da história de cada aluno, a partir dela deve-
se desenvolver o trabalho de aproximação e do domínio da norma padrão. Assim,
saberão adequar a linguagem de acordo com as circunstâncias vividas por eles,
facilitando sua integração com o mundo que os cerca, evitando sempre os exercícios
estruturais, pois não passam de repetições inúteis e não fazem com que o aluno
domine a norma culta (língua padrão), preocupando-se com a fluência dele para
escrever, lembrando-se que o mais importante é a dimensão discursiva do texto e só
depois os aspectos formais.
Em uma postura metodológica interacionista, o que se objetiva “é descrever
e explicar a (inter) ação humana por meio da linguagem” (Kock, 1991, p 11), ou seja,
a capacidade de interação com o outro, nos mais variados contextos e intenções.
72
O ensino de Língua Portuguesa focaliza a necessidade de dar ao aluno
condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem, fundamental para o
exercício da cidadania, visto que as práticas de linguagem são uma totalidade e que
o sujeito expande sua capacidade de uso dessa linguagem e de reflexão sobre ela
em situações significativas de interlocução.
O confronto teórico-prático permite que o professor construa e/ou reconstrua
metodologias pautadas na articulação entre teoria e prática, assegurando a vivência
do tripé ação/reflexão/ação.
O professor tem que estar consciente de sua importância não só no contexto
escolar, mas também na sociedade, e reconhecer a necessidade de uma postura
metodológica que considere a todos os falantes como sujeitos em construção,
construção essa possibilitada pelo uso que realizamos com e pela linguagem;
levando-se em consideração, no processo ensino-aprendizagem da escrita, o
contexto, a realidade social do aluno, bem como a responsabilidade da escola em
propiciar a formação de um aluno sujeito, capaz de exercer seu papel de cidadão na
sociedade.
Faz-se necessário, portanto, ver o aluno como um ser construído e em
construção por meio dessas vivências. Esse reconhecimento aumentará a
responsabilidade do professor, uma vez que, ao se admitir a característica
fundamental do ser humano, ser que se faz nas relações, dar-se-á maior relevância
ao espaço sala de aula e aos atores ali presentes, valorizando as interações que ali
ocorrem.
6.8.3 Recursos A Serem Utilizados
Aulas expositivas
Debates
Seminários
Trabalhos individuais, em duplas e em grupos, escritos e orais
Execução de projetos
Pesquisa de campo
Dramatizações
Entrevistas
Painéis
73
Leituras
Interpretação de textos
Produção de textos em diferentes tipologias
Filmes
Palestras
Músicas
Poemas
6.8.4 Avaliação
Para realizar uma avaliação que tenha coerência com as concepções ora
vigentes (de educação, ensino, linguagem entre outras), o professor precisa ter claro
que ela é um processo, ou seja, tem um caráter de continuidade, vai acontecendo
gradativamente.
Avaliar não consiste em preparar testes ou provas, corrigir, preencher fichas
e livros, entre outras atividades comuns na avaliação tradicional. Isso é tipo de
avaliação etapista que deve ser evitada (Klein, 2000), na qual o professor
previamente determinado é, a seguir, avalia aqueles conteúdos, limitando-se a
cumprir o programa ou currículo, sem preocupar-se com a apreensão ou não do
aluno em relação a tais conteúdos.
Pensar, hoje, em avaliação nos leva a refletir sobre a sua função e sobre o
papel social do professor e da escola. Para bem avaliar, o professor precisa ter
noções de como se dão processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno,
quais as estratégias mais adequadas para tratar os diferentes conteúdos, quais os
melhores instrumentos para verificar as aprendizagens realizadas e quais as
variáveis que podem interferir na avaliação.
As anotações, correções e comentários do professor sobre as produções
dos alunos devem oferecer indicações claras de como eles podem melhorar seu
desempenho.
Assim considerada, a avaliação deve ser realizada continuamente, sem
“hora marcada”, por meio de instrumentos variados, inclusive da observação de
situações de ensino-aprendizagem. O professor registra os dados colhidos dessa
forma, porém não em fichas ou livros-padrão: ele pode utilizar a forma que
considerar melhor (em um caderno previamente organizado para isso, por exemplo).
74
Ao final de um determinado período o professor faz um “balanço” da situação de
cada aluno, analisando os registros feitos durante este período. É a avaliação
cumulativa ou somativa, realizada com base em aprendizagens socialmente
significativas.
A avaliação formativa, contudo, está no centro do processo de ensino e
aprendizagem, tendo uma função também informativa e corretiva: informa ao
professor e aos alunos tanto os avanços obtidos como as possíveis dificuldades e
objetivos não atingidos, dando a eles a chance de “corrigir” sua ação, apontando
caminhos, valorizando os conhecimentos do aluno.
A avaliação que pode dar conta de modificar práticas conservadoras de
“mediação”, de quantificação da aprendizagem do aluno é a formativa, cujo objetivo
não é classificar ou selecionar, mas favorecer a melhoria de algo: do projeto da
escola, de uma estratégia de ensino, de uma atividade trabalhada etc.
É necessária a formação continuada que também contemple questões
relacionadas ao processo avaliativo, que só tem sentido se puder contribuir para o
desenvolvimento cognitivo dos alunos, convertendo-se em uma ferramenta
pedagógica, em um elemento que tenha influência na aprendizagem do aluno e na
qualidade do ensino.
Em termos especificamente da avaliação de Língua Portuguesa, devemos
avaliar textos que os alunos produzem, oralidade, leitura, reflexão ou análise
linguística.
A avaliação está diretamente ligada ao processo de ensino-aprendizagem e
precisa ser constantemente realizada na modalidade formativa, especialmente em
sua função diagnóstica, avaliando os eixos ou práticas desenvolvidas em sala de
aula, de forma contextualizada e com base nos objetivos propostos para tal trabalho.
Em relação à produção textual, não devemos avaliar o texto do aluno como
um produto pronto e acabado, mas como um processo possível de avanços e
melhorias, não levando em conta, nessas avaliações, apenas os “erros”, mas vê-los
como “dicas” das dificuldades sentidas pelos alunos e, consequentemente como
elementos que apontam possibilidades de ação linguístico-pedagógica,
contemplando todos os tipos de textos com os quais estamos e estaremos em
contato, tanto em nosso cotidiano quanto em situações especiais.
Não se deve também estabelecer parâmetros comparativos no que se refere
às produções de diferentes alunos; a única comparação aceita é aquela feita entre
75
textos de um mesmo aluno, produzidos em diferentes momentos e situações, para
ver no que ele melhorou e o que precisa ainda aprender.
Quanto à leitura, a avaliação deverá contemplar as relações dialógicas entre
autor e leitor, os sentidos atribuídos aos diversos textos, o posicionamento ao aluno-
leitor diante desses textos.
No que se refere à análise linguística, deve-se avaliar o reconhecimento da
função dos diferentes elementos linguísticos usados no texto, o domínio da estrutura
textual, tanto no seu aspecto temático como na articulação entre as part6es que
constituem o texto, a clareza, a coerência e a consistência argumentativa.
Os conteúdos propostos em termos das três práticas é que direcionarão toda
prática pedagógica e, dentro dela, o processo de avaliação.
6.9 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DE MATEMÁTICA
6.9.1 Pressupostos Teóricos
A Matemática tem valor instrumental e é utilizado como base nos diversos
ramos do conhecimento. Não há ramo da Matemática, por mais abstrato que seja,
que não possa um dia vir a ser aplicado aos fenômenos do mundo real. Aprender
Matemática é muito mais do que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marcar x
na resposta certa: é interpretar, criar significados, construir seus próprios
instrumentos para resolver problemas, estar preparado para perceber estes mesmos
problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e
transcender o imediatamente sensível.
A Matemática deve ter como objetivo transmitir seu patrimônio cultural
adquirido através da História a novas gerações. Ao refletirmos sobre essas
características da Matemática, perceberemos que é possível desenvolver atitudes e
hábitos de pensamentos que podem possibilitar uma maior compreensão do
cotidiano.
6.9.2 Encaminhamento Metodológico
Na sociedade em que vivemos tudo o que se relaciona a informação tem
importância cada vez maior. É cada vez mais frequente a necessidade de se
76
compreenderem processos de tabulações dadas às influências das mesmas, sendo
em nossa vida pessoal, seja também na da comunidade. Essas informações estão
todos os dias nos diferentes meios de comunicação e vêm acompanhadas, muitas
vezes, de lista de dados, tabelas e gráficos de vários tipos. Portanto, devemos
trabalhar as ideias, os conceitos matemáticos antes da linguagem Matemática,
colocando situações problemáticas do cotidiano do aluno, fazendo com que ele
pense, crie, relacione ideias e tenha autonomia de pensamento valorizando a
experiência acumulada pelo aluno dentro e fora da escola, incentivando assim, o
aluno ao cálculo mental.
6.9.3 Recursos A Serem Utilizados
Materiais que auxiliem o professor e ajudem na compreensão dos conceitos
e dos procedimentos matemáticos. Do quadro de giz, do próprio caderno do aluno,
construções pelos instrumentos (régua, esquadro, transferidores, compassos,
metros etc), pelos livros didáticos e pelos jogos, pelos materiais de sucata e
estruturados, material dourado, papel de dobradura, calculadora, vídeos, todos eles
dariam ideias e ajudariam o aluno a pensar e construir conhecimento, que são
fundamentais para o aprendizado.
6.9.4 Avaliação
É impossível observar diariamente todos os alunos de maneira sistemática.
É necessário, porém fazer observações durante as aulas com regularidade por meio
de anotações como fonte de informação para melhor avalia-los através de trabalhos
feitos pelos alunos, leitura e interpretações de exercícios propostos; confecção de
jogos matemáticos, análises de provas e tarefas feitas em casa e trabalhos escritos.
77
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo. Editora Paz e Terra S/A, 2000. GANDIN, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo. Petrópolis. 7ª ed, 15ª ed. Editora Vozes: 1999. RESSURREIÇÃO, José C. da. e outros. Plano de Desenvolvimento da Escola. Brasília, publicação do MEC: 1999. VEIGA, I. P. A. / RESENDE, L. M. G. (org). Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas, São Paulo – Brasil, Editora Papirus, 2000 – 2ª ed. VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Planejamento Participativo da Escola. São Paulo; EPU: 1986. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.
78
ANEXOS
79
80
MATRIZ CURRICULAR ESPECÍFICA
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º AO 9° ANO
NRE: IBAITI MUNICÍPIO: PINHALÃO
ESTABELECIMENTO: ESCOLA ESTADUAL CASTRO ALVES – ENSINO FUNDAMENTAL ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4039 – ENSINO FUND. 6/9 ANO TURNO: NOTURNO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
6º Ano
7º Ano
8º Ano
9º Ano
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 3 2 2 2
Geografia 4 3 3 3
História 3 2 3 3
Língua Portuguesa 4 5 5 5
Matemática 4 5 5 5
Ensino Religioso * 1 1 0 0
SUB-TOTAL 24 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. - Inglês**
2
2
2
2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL
26
25
25
25
*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º A 9º ANO
NRE: IBAITI MUNICÍPIO: PINHALÃO
ESTABELECIMENTO: ESCOLA ESTADUAL CASTRO ALVES – ENSINO FUNDAMENTAL ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 6/9 ANO TURNO: DIURNO ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
6º Ano
7º Ano
8º Ano
9º Ano
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 2 2 2 2
Geografia 2 3 3 3
História 3 2 3 3
Língua Portuguesa 5 5 5 5
Matemática 5 5 5 5
Ensino Religioso* 1 1 0 0
SUB-TOTAL 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M. - Inglês**
2
2
2
2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL
25
25
25
25
*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.