1 COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
Rua Carlos Sbaraini – 1789 – São Francisco II,Toledo - Pr
Fone: (0xx) 45 – 3277-9427 CEP: 85.911-200
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
TOLEDO
2017
2
SUMARIO
1- INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 41.1 - Identificação do Estabelecimento ............................................................................... 71.2- Aspectos Históricos .....................................................................................................7
2 - NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO OFERTADA. ..............................................................93- ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ESCOLAR .............................................................. 10
Segue horários abaixo: ................................................................................... 103.1- Critérios para Formação de Turmas .......................................................................... 103.2- Número de Turmas e de Alunos por Turno – Ano 2016 ............................................ 113.3 - Organograma ........................................................................................................... 12
4- A CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ......................................................... 134.1- Descrição da Realidade Brasileira ............................................................................. 134.2- Caracterização da Comunidade Escolar ................................................................... 14
4.3- Quadro de Pessoal da Instituição ................................................................................... 164.4- Resultados Educacionais ............................................................................................... 18
5- RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS DA INSTITUIÇÃO ............................ 225.1- Recursos materiais que o Colégio dispõe ...................................................................... 225.2- Instalações e Equipamentos Curso Técnico em Edificações ......................................... 23
6- ............................................................................................................................................... 26OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS .......................................................................................................... 26
6.1- Objetivos Gerais da Escola ............................................................................................ 26 6.1.2- Objetivos do Ensino Fundamental - Ensino Fundamental de 9 anos ........................... 28
6.1.3 - Objetivos do Ensino Médio ......................................................................................... 286.1.4- Ensino Profissional ......................................................................................................296.1.5 - Filosofia da Escola ..................................................................................................... 33
7- PRINCÍPIOS NORTEADORES ............................................................................................. 337.1- Igualdade ....................................................................................................................... 337.2- Princípios de Igualdade de Acesso e Permanência ....................................................... 347.3- Qualidade e Domínio dos Conhecimentos ..................................................................... 357.4 - Liberdade / Autonomia .................................................................................................. 367.5 - Autonomia Administrativa .............................................................................................. 377.6 - Autonomia Jurídica ....................................................................................................... 377.7 - Autonomia Financeira ................................................................................................... 387.8 - Autonomia Pedagógica ................................................................................................. 38
8 – CONCEPÇÕES ................................................................................................................... 398.1 - Concepção de Homem ................................................................................................. 398.2 - Concepção de sociedade ..............................................................................................398.3 - Concepção de mundo; ..................................................................................................39 8.4 - Concepção de Educação ............................................................................................. 408.5 - Concepção de Cultura .................................................................................................. 408.6 - Concepção de cidadania ............................................................................................... 418.7 - Concepção de conhecimento e ensino-aprendizagem .................................................. 42 8.8 - Concepção de Alfabetização e Letramento .................................................................. 428.9 - Concepção de Trabalho e Tecnologia; .......................................................................... 438.10 - Concepção de Formação Humana Integral ................................................................. 458.11 - Concepção Educação Inclusiva e Diversidade; ........................................................... 458.12 - Concepção de Gestão Democrática e os Instâncias Colegiadas ................................46
9. CURRÍCULO ......................................................................................................................... 499.1 - Concepção de Currículo ................................................................................................ 49
9.2 - Flexibilização do Currículo ........................................................................................ 519.2.1- SAREH ................................................................................................................... 52
39.2.3-ABANDONO ESCOLAR E MEDIDAS SÓCIO EDUCATIVAS ................................. 539.2.4- PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DE ESTUDOS – PAE ........................................ 549.3-ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................. 55
9.3.1 – Matriz Curricular ............................................................................................................. 55 Matriz Curricular do Ensino Fundamental - Anos Finais ....................................................... 55Matriz Curricular do Ensino Médio Regular ........................................................................... 56Matriz Curso Técnico em Edificações ................................................................................... 579.4 - Estágio Supervisionado Obrigatório .............................................................................. 589.5 - Estágio Não Obrigatório ................................................................................................ 61
10. DESAFIOS SÓCIO EDUCACIONAIS / CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS ............................ 6110.1-História do Paraná (lei nº 13381/01); ........................................................................ 6210.2-Cultura Afro-Brasileira……………………………………………………………………..62Música (lei nº 11.769/08) .................................................................................................. 62Prevenção ao uso indevido de drogas .............................................................................. 63Sexualidade Humana ....................................................................................................... 63Educação Ambiental (L.F. nº 9795/99, Dec. 4201/02) ...................................................... 64Educação Fiscal ............................................................................................................... 64Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente ............................................... 65Direito das Crianças e Adolescente L.F. N 11525/07 ....................................................... 65Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02 ................................................ 66
11. AVALIAÇÃO ........................................................................................................................ 6611.1 - Concepção de Avaliação ............................................................................................. 6611.1.2 - Concepção de Recuperação ....................................................................................6811.1.3 - Sistema de Avaliação Adotado pela Instituição ........................................................6911.1.4 - Conselho de classe .................................................................................................. 7111.1.5 - Pré- Conselho .......................................................................................................... 7111.1.6- Pós- Conselho………………………………………………………………………………7211.1.7 - Promoção, Classificação, Reclassificação, Adaptação e Regime de Progressão Parcial ................................................................................................................................... 72
12. ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS ..................................................................... 7413. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO ............................................................. 7614. PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DE HORA ATIVIDADE ................................................... 7715. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE . . . 77
Equipe Multidisciplinar ...........................................................................................................7816 . AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ...........................................................................................7817. PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL .....................................................................7918. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ..................................................................... 8019. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ........................... 8120. PROPOSTA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA .......................................... 8221. PLANO DE AÇÃO ................................................................................................................ 8222. PROJETOS E PROGRAMAS DA ESCOLA ......................................................................... 82
a) Projetos desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Toledo: .................. 82b) Programas e projetos ofertados pela SEED e parceria SESC ...................................... 83c) Projeto desenvolvido pelo colégio: ................................................................................ 85
23. ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR……………………………..8624. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 8725. ANEXOS ..............................................................................................................................89CALENDÁRIO………………………………………………………………...…………………………90PLANO DE ABANDONO……………………………………………………………………………….91PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR .....................................................................95PLANO DE AÇÃO 2017……………………………………………………………………………......98
41- INTRODUÇÃO
A nova LDB, Lei nº 9. 394/96 prevê no seu art. 12, inciso I, que “os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de
ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
A proposta pedagógica ou projeto pedagógico relaciona-se à organização do
trabalho pedagógico da escola.
O projeto pedagógico aponta um rumo, uma direção, um sentido explícito para
um compromisso estabelecido coletivamente. O projeto pedagógico, ao se constituir
em processo participativo de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de
organização do trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições,
buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com
a rotina do mando pessoal e racionalizado da burocracia e permitindo as relações
horizontais no interior da escola.
Para que a construção do projeto seja possível, é necessário propiciar aos
professores, equipe pedagógica e funcionários situações que lhes permitam aprender a
pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente.
O processo de construção do projeto é dinâmico e exige esforço coletivo e
comprometido; não se resume, portanto, à elaboração de um documento escrito por um
grupo de pessoas para que se cumpra uma formalidade. É concebido solidariamente
como possibilidade de sustentação e legitimação.
Construí-lo significa enfrentar o desafio da mudança e da transformação, tanto
na forma como a escola organiza seu processo de trabalho pedagógico como na
gestão que é exercida pelos interessados, o que implica o repensar da estrutura de
poder da escola.
No projeto estão explícitos, os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos,
os tipos de organizações e as formas de implementação e avaliação da escola. As
modificações que se fizerem necessárias resultam de um processo de discussão,
avaliação e ajustes permanentes do projeto pedagógico. Construí-lo, executá-lo e
avaliá-lo é tarefa da escola.
A discussão do projeto político-pedagógico exige uma reflexão acerca da
concepção da educação e sua relação com a sociedade e a escola, o que não
dispensa uma reflexão sobre o homem a ser formado, a cidadania e a consciência
crítica.
5 Dar uma nova identidade à escola, deve-se contemplar a questão da qualidade
de ensino, entendida aqui nas dimensões indissociáveis: a formal ou técnica e a
política.
O projeto é político porque pressupõe a opção e compromisso com a formação
do cidadão para um determinado tipo de sociedade; a dimensão política se cumpre na
medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica; a
dimensão pedagógica reside na possibilidade de efetivação da finalidade da educação
escolar: firmação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo.
É pedagógico porque identifica os elementos naturais e culturais necessários à
constituição da humanidade em cada ser humano; é a descoberta das formas
adequadas aos atendimentos desse objetivo, pela forma de organização dos elementos
necessários à assimilação do saber, fazendo a distinção entre o essencial e o
acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o necessário.
A legitimidade de um projeto político-pedagógico está devidamente ligado ao
grau e ao tipo de participação de todos os envolvidos com o processo educativo da
escola, o que requer continuidade de ações.
A autonomia da escola é uma questão importante para o delineamento de sua
identidade. A autonomia é importante para a criação da identidade da escola. A
autonomia é a substância de uma nova organização do trabalho pedagógico na escola.
Para ser autônoma a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e
intermediários que definem a política da qual ela não passa de executora. Ela concebe
sua proposta pedagógica ou projeto pedagógico e tem autonomia para executá-lo e
avaliá-lo ao assumir uma nova atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as
finalidades sócio-políticos e culturais da escola.
A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus
planos, programas e projetos, a possibilidade de adequar sua estrutura organizacional
à realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se à organização da escola e nela
destaca-se o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um processo que
envolve relações internas e externas.
A autonomia é questão fundamental numa instituição educativa envolvendo
quatro dimensões básicas, relacionadas e articuladas entre si: administrativa, jurídica,
financeira e pedagógica. As diferentes dimensões da autonomia são interdependentes.
É preciso considerar a teoria pedagógica progressista, que se inicie com a da
prática social e esteja comprometido em solucionar os problemas da educação, do
6currículo e do processo ensino-aprendizagem da escola. Os pressupostos norteadores
são: filosófico-sociológico, epistemológico e didático-metodológico.
Os pressupostos filosófico-sociológicos consideram a educação como
compromisso político do Poder Público para com a população, com vistas à formação
do cidadão participativo para um determinado tipo de sociedade. A escola guarda
relação com o contexto social mais amplo. Para sabermos que escola precisa construir,
que cidadãos queremos formar, nós temos que saber para que sociedade está
rumando. Definido o tipo de sociedade queremos construir, discutiremos qual a
concepção de educação correspondente. A educação é um direito de todos e não deve
se constituir em um serviço, uma mercadoria, sendo transformada num processo
centrado na ideologia da competição e da qualidade para poucos.
A educação básica deve estar alicerçada nas múltiplas necessidades humanas.
Os pressupostos epistemológicos levam em conta que o conhecimento é
construído e transformado coletivamente. O processo de produção do conhecimento
deve pautar-se, sobretudo, na socialização e na democratização do saber. O
conhecimento escolar é dinâmico e não mera simplificação do conhecimento científico,
que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos.
O projeto político-pedagógico construído pela própria comunidade escolar é o
definidor de critérios para a organização curricular e a seleção de conteúdos, embora o
Estado legitimamente constituído assuma o papel de formulador de políticas
integrativas.
Quanto aos pressupostos didático-metodológicos, entende-se que a
sistematização do processo ensino-aprendizagem precisa favorecer o aluno na
elaboração crítica dos conteúdos, por meio de medidas e técnicas de ensino e
pesquisa que valorizem as relações solidárias e democráticas. Pesquisa de campo,
oficinas pedagógicas, trabalhos em grupo, debate e discussão, estudo dirigido, estudo
de texto, demonstração em laboratórios, oficinas escolares, entrevista, observação das
práticas escolares, visitas, estágios, cursos, etc. Devem pautar-se em um trabalho
interdisciplinar que é muito mais do que a compatibilização de métodos e técnicas de
ensino e pesquisa.
Os movimentos avaliativos partem da necessidade de se conhecer a realidade
escolar para explicar e compreender criticamente as causas de existência dos
problemas bem como suas relações e mudanças, esforçando-se para propor ações
alternativas.
7A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito do projeto,
na medida em que é condição fundamental para as decisões significativas a serem
tomadas. É parte integrante do processo de construção do projeto e compreendida
como responsabilidade coletiva. A avaliação interna e sistemática é essencial para
definição, correção e aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a
extensão do ato educativo, e não apenas a dimensão pedagógica é considerada.
As relações de planejamento e avaliação político-pedagógico, implicam que as
decisões das várias etapas do planejamento se apoiem em avaliação. A avaliação é
ponto de chegada. A construção do projeto político-pedagógico é um ato deliberativo
dos sujeitos envolvidos com o processo educativo da escola. Ele é o resultado de um
processo complexo de debate, cuja concepção demanda não só tempo, mas também
estudo, reflexão e aprendizagem de trabalho coletivo.
1.1 - Identificação do Estabelecimento
Nome: Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva
Endereço: Av. Carlos Sbaraini, 1789, São Francisco II, Toledo/PR CEP 85011200
Telefone: 3277-9427
Modalidade: Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ed. Profissional.
E-mail: [email protected]
Município: Toledo
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Dependência Administrativa: Estadual
NRE: Toledo
Localização do Colégio: Urbano
Turnos de funcionamento: Manhã, Tarde, Noite.
Resolução de Autorização: Res. 4374/98 DOE 11/02/1999
Renovação de Funcionamento
Ensino Fundamental: Res. 5238 DOE 18/11/2013
Ensino Médio: Res. 4118 DOE 04/09/2013
1.2- Aspectos Históricos
8A instituição recebeu este nome em homenagem ao maior e melhor corredor da
Fórmula 1 do Brasil, pela garra, perseverança e dedicação e também, pela alegria dada
ao povo brasileiro nas manhãs de domingo. Seu nome foi indicado pela comunidade
em reunião na Associação de Moradores e Amigos de Bairro no dia 26/11/94. A
inauguração oficial aconteceu no dia 19/04/95, com a presença do Excelentíssimo
Senhor Secretário da Educação do Estado Ramiro Wahraftig; Deputados Estadual e
Federal; Prefeito Municipal, Professores, alunos, pais e comunidade em geral.
De 1995 a 1999, o espaço administrativo como secretaria, sala de professores,
sala de supervisão/coordenação e banheiro dos professores funcionavam juntos. No
final de 1999, os representantes municipais solicitaram a separação do Estado de seu
espaço físico. Ficando com a parte administrativa somente para o Município, o Estado
no momento atual está ocupando uma (01) sala de aula onde funciona toda a
repartição juntas: Secretaria, Direção, Equipe Pedagógica, Almoxarifado e sala de
professores. A Prefeitura Municipal, através de seu Poder Executivo, construiu cinco
(05) salas de aulas e dois (02) banheiros, um masculino e um feminino, para os alunos,
para uso exclusivo do Estado, onde no momento funcionam quatro (04) salas de aulas
nos três períodos e uma (01) sala como biblioteca. Também está sendo construído o
espaço administrativo e uma sala para biblioteca que ficou pronta em 2001. Outra
mudança ocorreu com a reforma da quadra de esporte, onde foi construídos palco e
arquibancada.
A sala de laboratório também sofreu mudança. Como era uma sala de 88m², foi
dividida no meio, ficando o laboratório com 44m² e a outra parte para uso do município
como sala de reforço. A instituição ganhou passarelas cobertas, o saguão foi fechado,
a cozinha também ganhou ampliação. Com o passar do tempo à escola aumentou sua
demanda, o que fez com que ficasse sem salas para a implantação dos laboratórios.
O CEASS, completou 10 (dez) anos de existência em 2005, e sente-se
orgulhoso de fazer parte desta comunidade, e deste município gentil e altaneiro, sente-
se orgulhoso de contribuir para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis.
São muitas as lutas, as buscas, as dificuldades enfrentadas, mas o que importa são as
conquistas e as vitórias.
O Colégio Estadual funcionou no mesmo prédio da Escola Municipal São
Francisco de Assis – Educação Infantil e Ensino Fundamental até o ano de 2008.
Em Janeiro de 2008, teve início a tão esperada construção do prédio, com estrutura
física adequada as necessidades educacionais do colégio Ayrton Senna da silva, para
9atender a grande procura por vagas.
No ano de 2009, com 08 dias de atraso, no dia 16 de fevereiro do ano de 2009,
teve inicio as aulas nas novas dependências do Colégio Ayrton Senna da Silva.
A inauguração ocorreu no dia 16 de Abril de 2009, com a presença de alunos,
pais e da comunidade em geral e de várias autoridades, entre elas o vice governador
em exercício Orlando Pessuti.
No CEASS realizam-se as matrículas sem discriminação ou a escolha a não ser
para ter alunos masculino e feminino nas salas de aulas e sempre que possível, por
faixa etária, seguindo o cumprimento da Resolução nº 377/96, da SEED, para
composição de turmas.
No ano de 2010 o Colégio passou a ofertar o Curso Técnico em Edificações,
modo Integrado e Subsequente, iniciando com uma turma integrada ao ensino médio e
outra subsequente. No ano letivo de 2016 somente o subsequente esta em
funcionamento.
Ao final do ano letivo de 2011, houve a formatura da primeira turma do curso de
Técnicos em Edificações, na modalidade subsequente, coroando com êxito essa nova
fase.
A Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006 – ampliou o Ensino Fundamental para
nove anos de duração, com a matrícula de crianças de seis anos de idade e
estabeleceu prazo de implantação, pelos sistemas, até 2010.
As instituições precisaram se adequar ao novo sistema de ensino para que ficasse
de acordo com a lei. Esses estudantes receberam maior atenção, pois havia
necessidade de toda uma mudança na grade curricular para que se adequassem os
conteúdos agora distribuídos em nove anos. Em nossa instituição no ano de 2011
recebemos os primeiros alunos oriundos da Rede Municipal com a oferta para o ensino
de 9 anos.
2 - NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO OFERTADA.
Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano)
Ensino Médio (1ª a 3ª série)
Educação Profissional
Educação Especial - Sala de Recurso Multifuncional.
103- ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ESCOLAR
O Colégio Ayrton Senna da Silva oferta à sua comunidade, o Ensino
Fundamental, anos finais - 6º ao 9º - em dois turnos: matutino e vespertino; e o Ensino
Médio Regular em dois turnos matutino e noturno; também oferta o Curso Técnico em
Edificações Subsequente no período noturno; Educação Especial – Sala de Recurso
Multifuncional no período matutino e vespertino.
A Duração das aulas são de 50 minutos para o período matutino, vespertino e
noturno. .
Segue horários abaixo:
HORÁRIO – MATUTINO
1ª AULA 7h 30min 8h 20min
2ª AULA 8h 20min 9h 10min
3ª AULA 9h 10min 10h
INTERVALO 10h 10h 15min
4ª AULA 10h 15min 11h 05 min
5ª AULA 11h 05min 11h 55min
HORÁRIO – VESPERTINO
1ª AULA 13h 15min 14h 05min
2ª AULA 14h 05min 14h 55 min
3ª AULA 14h 55min 15h 45min
INTERVALO 15h 45min 16h
4ª AULA 16h 16h 50min
5ª AULA 16h 50min 17h 40min
HORÁRIO – NOTURNO
1ª AULA 18h50min 19h 40min
2ª AULA 19h 40min 20h 30min
INTERVALO 20h 30min 20h 40min
3ª AULA 20h 40min 21h 30min
4ª AULA 21h 30min 22h 20min
5ª AULA 22h 20 min 23h10min
3.1- Critérios para Formação de Turmas
Para atender a procura da comunidade escolar diante do espaço físico
11disponível, far-se-á a distribuição priorizando o ensino fundamental no período diurno,
se possível oferta-se turma de primeiro ano do ensino médio no período matutino,
procura-se atender as necessidades da comunidade, podendo variar de um ano para
outro.
De acordo com a necessidade, foram abertas turmas de 1º, 2º e 3º séries
noturno, conforme espaço disponível.
Para a formação de turmas, quando possível, usar critérios de idade, tendo duas
turmas ou mais da série em questão.
Outro critério é respeitar a ordem de matrícula, dando a oportunidade com isso
da mudança de turno se for o interesse do aluno.
3.2- Número de Turmas e de Alunos por Turno – Ano 2016
PERÍODO SÉRIE/ ANOTURMA
2017
TOTAL DE
ALUNOS 2017
MATUTINO
6º 2 607º 1 288º 2 609º 1 361ª ano E. M. 3 982ª ano E. M. 2 503ª ano E. M. 1 25Sala de Apoio 2 23Sala de Recursos 1 12
VESPERTINO
6º 3 767º 3 678º 2 519º 3 63Sala de Apoio 2 24Sala de Recursos 1 8
NOTURNO
CELEM Espanhol 2 591º ano E. M. 1 382º ano E. M. 1 413º ano E. M. 1 281º semestre Tec. Edif. - -2º semestre Tec. Edif. 2 413º semestre Tec. Edif. - -4º semestre Tec. Edif. - -
Total 36 889
APMF GRÊMIO
EQUIPE PEDAGÓGICA
PROFESSORES
ALUNOS
123.3 - Organograma
SEED
NRE
CONSELHO ESCOLAR
SERV. GERAIS EQ. ADM. DIREÇÃO
13
4- A CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
4.1- Descrição da Realidade Brasileira
Vivemos numa sociedade marcada por profundas transformações tanto na área
tecnológica como sociais e estruturais. Prioriza-se a cultura do "ter" e não do "ser"
gerando desigualdades gritantes entre os grupos sociais em todas as sociedades do
mundo.
Nesse sentido a escola vem sofrendo um sério conflito e quem deve oferecer
ensino público, gratuito e de qualidade a todos os cidadãos, sem levar em
consideração que nem todos veem a escola como um lugar de formação, de aquisição
de conhecimentos, e sim um lugar de estar e ficar sob os cuidados de alguém.
A escola se vê pressionada por essa sociedade, vivenciando e se debatendo
com situações alheias a seu real papel e acolhendo alunos sem espaço físico
adequado incapaz de oferecer recursos tecnológicos, físicos e pessoais aos seus
alunos.
Devido a esses fatores, percebe-se que nossos alunos não apresentam
perspectivas de melhorar de vida ou até mesmo transformar sua realidade através de
seus estudos. Mostram-se desinteressados, carentes afetivamente, e frequentam a
escola para cumprir uma designação da sociedade, pais encaminham seus filhos para
sofrer sanções.
Diante desta realidade, é fundamental que a escola se posicione no sentido de
propiciar o acesso às informações, aquisição dos saberes constituídos ao longo da
história, no sentido de preparar o aluno com a formação da cidadania, fazendo com
que se torne capaz de interferir e participar nas conquistas sociais podendo transformar
sua realidade e de sua comunidade, pois a escola surgiu com a finalidade de transmitir
os saberes científicos, étnicos, estéticos, e filosóficos, sempre visando à intervenção
dos educadores no meio social.
Objetivando um maior conhecimento da realidade em que se encontra inserida a
escola, realizou-se entre os alunos deste estabelecimento de ensino, uma pesquisa
que retratasse as reais situações econômicas, sociais, religiosa, racial, educacional e
quanto à moradia não foram todos os moradores que se manifestaram. Do total de
alunos matriculados, seiscentos e vinte e três (623) fichas foram computadas.
Conclui-se que diante da realidade da nossa comunidade escolar que é
14composta na sua maioria de estudantes oriundos do próprio bairro, de núcleo familiar
entre 4 e 5 pessoas, com grau de escolaridade de nível básico e na sua maioria
trabalhadores assalariados dos mais diversos setores e autônomos de pequeno porte
com renda familiar que permite as condições básicas de vida e pouquíssimas
oportunidades de lazer e cultura, aumenta a expectativa com relação aos serviços
prestados pela escola com relação a educação dos seus filhos, o que nos coloca
constantemente em reflexão e em nos posicionarmos na participação da formação de
um cidadão capaz de agir e interagir na sociedade em que vive, de forma consciente,
responsável, participativa, política, crítica e solidária e na aquisição e reelaboração do
conhecimento científico possibilitando múltiplas oportunidades de ação e interação.
4.2- Caracterização da Comunidade Escolar
Mediante fichas de questionário sociocultural feito junto a comunidade escolar,
tabulou-se a situação seguinte:
RELIGIÃO:
76% são católicos
14% são evangélicos
3,5% outras religiões
3% não seguem nenhuma religião.
COR:
47% cor parda
37% cor branca
11,5% cor preta
0,6% indígena.
COM QUEM O ALUNO VIVE:
69% vivem com o pai/mãe/irmãos
12% vivem com a mãe e irmãos
5% vivem com o padrasto e irmãos
3% vivem com os avós
3% vivem com o pai e mãe (não tem irmãos).
15RENDA FAMILIAR:
48% até 3 salários mínimos
25% mais de 3 salários mínimos
18% 1 salário mínimo
8% menos de 1 salário mínimo
1% não possui renda fixa.
MORADIA:
85% moram em casa própria
9,6% moram em casa alugada
4% moram em casa cedida
HÁBITOS DE LEITURA:
50% dizem possuir o hábito diário da leitura
50% dizem não possuir o hábito diário da leitura
Tempo dedicado aos estudos:
57% estudam horas seguidas
32% estudam alguns minutos
11% dizem não estudar.
ESCOLARIDADE DOS PAIS:
75% não concluíram o ensino fundamental
5% são analfabetos
10% concluíram o ensino médio
10% não concluíram o ensino médio
Perfil do Aluno
O corpo discente de nosso estabelecimento de ensino é oriundo de duas escolas
municipais próximas Escola Municipal São Francisco de Assis e Escola Municipal
Professor Henrique Brod. A maioria dos alunos busca estudar próximo a sua
residência.
A comunidade escolar é composta por alunos que residem nos bairros,
Panorama, São Francisco, e alguns da Zona Rural, Fazenda Chaparral, Granja da
BRF, que utilizam o Transporte Escolar.
16A faixa etária de nossos alunos varia dos 10 anos aos 50 anos devido ao Curso
Técnico em Edificações.
Atualmente o colégio atende educandos provenientes de famílias em condições
socioeconômicas diversificadas, onde os pais e/ou reesposáveis predominantemente
trabalham em empresas privadas.
Perfil do Funcionário
Os funcionários Agentes Educacionais Administrativo e da Limpeza e
Manutenção em sua maioria são concursados e residem nas proximidades do colégio.
Participam ativamente das atividades, eventos e projetos desenvolvidos, bem
como nas discussões relacionadas à organização de todo trabalho escolar.
Os Agentes Educacionais II- Administrativo são graduados e a maioria pós-
graduados, também já concluíram o Curso PROFUNCIONÁRIO de acordo com a
função que exercerem na escola, sempre atentos a formação continuada e melhoria da
qualidade da educação. Já os Agentes Educacionais I predomina a formação de 6º ao
9º ano, e apenas alguns estão cursando a faculdade.
Perfil do Professor
Os professores que atuam nesta instituição possuem formação condizente com
as atividades desenvolvidas nas diversas áreas do conhecimento, e sempre estão
envolvidos nas discussões que envolvem toda a organização do trabalho escolar.
Assim como as discussões entre escola e comunidade.
Os educadores do colégio em sua maioria são contratados por tempo
determinado de trabalho (PSS), mas, nos dois últimos anos observa-se maior números
de professores lotados neste estabelecimento; a faixa etária está entre os 25 aos 45
anos.
Referindo-se as atividades propostas pela escola os professores participam
ativamente nos eventos e projetos desenvolvidos.
4.3- Quadro de Pessoal da Instituição
* QPM – Concursado Quadro Próprio do Magistério
*SC02 – Concursado Aula Extraordinárias
*REPR – Regime Especial Professor
*CLAD – CLT Administrativo
*QFEB – Quadro de Funcionários da Educação Básica
17
18
4.4- Resultados Educacionais
Diante desta realidade em que a escola esta inserida, fundamenta-se o presente
Projeto Político Pedagógico.
Dados do site Qedu seguem abaixo:
Fonte: http://www.qedu.org.br/
- Ideb 2013 CEASS: 4,4;
- Distorção idade série ano 2014;
- Dados ENEM 2013;
19
20
21
225- RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS DA INSTITUIÇÃO
A escola conta hoje com uma estrutura de aproximadamente 3.216m² de área,
com adaptações para alunos portadores de necessidades especiais, construída, num
terreno de 8100m².
Contamos atualmente com 1036 alunos matriculados, desde o 6º ano do Ensino
Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, duas turmas do Curso Técnico em
Edificações Subsequente, CELEM e Programa Atividade Complementar.
A escola conta com três Projetos de Atividades Complementares: Dança, Xadrez
e Tênis de Mesa.
No projeto CELEM, contamos atualmente com uma turma de 1º ano Iniciantes e
uma turma de 2º ano Aprimoramento, no turno intermediário tarde.
O Colégio atualmente dispõe de 18 salas, sendo 13 salas de aulas e 05
utilizadas como ambientes para laboratórios, sendo:
Laboratório de Ciências: Práticas de ciências, biologia, química, física.
Sala de Apoio: Aulas de Português e Matemática, sendo uma sala pela manhã 6º e 7º
ano e uma pela tarde atendendo o 6º e 7º 8º 9º e 1º ano.
Laboratório de Informática: Aulas com pesquisa e acesso a internet.
Sala de Recursos: Direcionada a alunos que apresentam algum distúrbio de
aprendizagem, funcionando uma sala de manhã e outra à tarde.
Dispomos ainda de Cozinha, Refeitório, Pátio, Ginásio de Esportes, Biblioteca,
Sala de Professores, Coordenação, Sala de Espera, Sala de Direção e Secretaria.
5.1- Recursos materiais que o Colégio dispõe
Equipamentos em Condições de Uso na Escola:
Equipamento Quantidade Equipamento Quantidade
Videocassete 02 Aparelho de televisão 4
Antena Parabólica Digital para TV01
Antena Parabólica
Analógica para TV 01
Antena Parabólica para conexão
com a Internet 00Retroprojetor 01
Impressora 3 Máquina Copiadora 2
Ar Condicionado em salas de 13 Mimeógrafo/Duplicador 01
23
aula a álcool
Mimeógrafo/Duplicador elétrico 00 Aparelho de Fax 01
Impressora Braille 00 Aparelho de Som 04
Máquina Fotográfica 1 Bebedouro 04
Filmadora 00Ventilador em sala de
aula 0
Data Show 5
5.2- Instalações e Equipamentos Curso Técnico em Edificações
O curso Técnico de Nível Médio em Edificações na forma subsequente
funcionará nas dependências do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva Ensino
Fundamental, Médio e Profissional. Para o trabalho de formação profissional na área
de Construção Civil o CEASS congrega as seguintes unidades (prédios) e laboratórios:
Secretaria
Laboratórios de Informática
Biblioteca
Sala dos Professores
Sala de Impressões e Hora Atividade
Banheiro
Laboratório de Química, Física e Biologia
Sala da Coordenação Pedagógica
Salas de Aula de (Bloco 3 – de 06 a 12; Bloco 4- 13 a 16)
Sala de Desenho 1
O CEASS – PR dispõe de uma Biblioteca, contendo espaços para estudo
individual e em grupo cuja política de empréstimos prevê um prazo máximo de 7 (sete)
dias para o aluno e 15 (quinze) dias para os professores, além de manter pelo menos 1
(um) volume para consultas na própria Instituição.
O acervo está dividido por áreas de conhecimento, facilitando, assim, a procura
por títulos específicos.
24
COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA – BIBLIOGRAFIA TECNICO EM EDIFICAÇÕES
RG Autor Titulo Ano Quant.3761 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol.1 cálc.do concr.armado 2002 103771 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol.2: As fundações 2002 53776 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol.1 cálc.do concr.armado 2002 53781 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol. 3 Estr. res.ind.lajes 2002 103791 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol. 4 Coberturas Arcos e Cúpulas 2003 103801 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol. 5 Reserv. Cx d'agua piscinas 2003 103811 GUERRIN, a; LAVAUR,R.C. Concreto Armado vol. 6 Muros de Arimo e contenção 2003 103821 BOTELHO, Manoel H.C. Instalações Hidráulicas Prediais 2º edição 2006 103831 SALGADO, Julio C.P Técnicas e Práticas construtivas p/edifcações 2º ed. 2009 103841 CARDELLA, Benedito Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes 2010 93850 PINI Manual SH de formas p/concreto e escoram. Metálico 2008 103860 DESLANDES, Philippe Elementos Arquitônicos 2004 103870 TUTIKIAN, Bernardo F. Concreto Auto-Adensável 2008 93879 GARCEZ, Lucas Nogueira Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária 2°ed. 1976 103889 NISKIER, JILIO Instalações Elétricas 2008 103899 THOFEHER, Ragner Avaliação de Terrenos Urbanos 2008 103909 MOREIRA, Mauricio Planej. E Controle da Prod. P/ Empresas de Const.Civil 2010 103919 US NAVY, Bureau Construção Civil: Teoria e Prática vol. 3 2005 203939 US NAVY, Bureau Construção Civil: Teoria e Prática vol. 2 2005 103949 US NAVY, Bureau Construção Civil: Teoria e Prática vol. 1 2005 103959 BAUER, L.A. Falcão (org) Mat.de Constr. Concr. Mad. Cerâmica, Plást. Asf. Vol.2 2008 203979 COSTA, Enio Cruz da Arquitetura Ecológica 1982 103989 A.HUGON, M. Serre Cálculos e Ensaios Estudo dos Projetos 2004 103999 GUERRA, Antonio J. Teixeira Erosão e Conservaçao dos Solos 2010 104009 FRENH, Thomas Ew ing Desenho Técnico e Tecnologia gráfica 2005 104019 KURT, Giek Manual de Fórmulas Técnicas 2001 104029 DESLANDES, Cristiano A Avaliação de Imóveis Rurais 2002 104039 GOMES, Edaldo Medindo Imóveis Rurais GPS 2001 104049 Kalinow ski, Sérgio Restani Utilização do GPS em Trilhas e Cálculos de áreas 2001 104059 ZUGUETTE, Lázaro V. Cartografia Geotécnica 2004 104069 MASSAD, Faiçal Obras de Terra: curso básico de Geotécnica 2003 104079 MAC COMMAC, Jack C. Topografia 2007 104089 NOVO, Evelyn M.L. De Moraes Sensoriamento Remoto: Principios e Aplicações 2008 104099 VIGORELLI, Rino Manual Prático do Construtor 2004 104109 FRITZ, Paulo Roberto Geoprocessamento sem complicações 2008 104119 MUDRIK, Chaim Caderno de encargos 2006 104129 DENICULI, Wilson Bombas Hidráulicas 3º Edição 2005 104139 BLASCHKE, Thomas Sensoriamento Remoto: e SIG Avançado 2007 114150 BORGES, Alberto de Campos Exercício de Topografia 1975 104160 LIMMER, Carl Vicente Planejamento, Orç. E Controle de Projetos e Obras 2008 114171 Coord. Josiane Souza Alternativas Tecnológicas para Edificações 2008 94180 MAC COMMAC, Jack C. Topografia 2007 104190 FUSCO, Péricles Brasiliense Técnologia do Concreto Estrutural – Tópicos Aplicados 2008 104200 SILVA, Arlindo Desenho Técnico Moderno 2006 104210 OLIVEIRA, Aristeu de Construção Civil: Arrec. Junto INSS 2002 104220 LEITE, José Rubens M. Direito Ambiental Contemporâneo 2004 104230 PINTO, Carlos de Souza Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 aulas 2006 104240 DIAS, Luis A de Mattos Edif icações de Aço no Brasil 1993 104250 GENETTE, Francis Manual Prático do Carpinteiro 2002 104260 VIGORELLI, Rino Manual Prático do Construtor 2004 10
25
RG Autor Titulo Ano Quant.4290 HERBERG, Hanspeter Desenho Técnico de Marcenaria: vol 1 1975 104300 HERBERG, Hanspeter Desenho Técnico de Marcenaria: vol 2 1976 104310 MATTOS, Aldo Dórea Como Preparar Orçamentos de Obras 2006 104320 A.HUGON, M. Serre Cálculos e Ensaios Estudo dos Projetos 2004 104330 MAC COMMAC, Jack C. Topografia 2007 104340 MONTENEGRO, Gildo A Desenho Arquitetônico 2001 104350 US NAVY, Bureau Construção Civil 1 Teoria e Prática 2005 104360 CECCARINI, Ivo Projetos de Casas p/Arquitetos e construtores 2004 104370 LIMMER, Carl Vicente Planej. Orçamento, e controle de projetos e Obras 2008 104380 NENNEWITZ, Ingo Manual de Tecnologia da Madeira 2008 114391 BAUD, Gerard Manual de Pequenas Construções 2002 104401 BARBOSA FILHO, Antonio N. Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental 2010 104411 CAPDEFER, André Serralheria Artística 2004 104421 Manual Técnico Tigre Orientações Técnicas sobre inst. Hidráulicas Prediais 2010 44425 Tigre Predial- Água Fria 2010 54681 Laércio Vasconcelos Hardware na Prática 3º Edição 2009 104691 DOLCE, Osvaldo – POMPEO, J.N. Fundamentos de Matemática Elementar 2011 84699 VENDITTI, Marcos V. Dos Reis Desenho Técnico s/Prancheta com Auto Cad 2010 2010 104709 DEZOTTI, Marcia Processos e Técnicas p/ Controle Amb. De Efluentes liq. 2008 104719 MAGUIRE, D.E. - SIMMONS, C.H Desenho Técnico 2004 104729 KENNEDY, Edward S. Trigonometria 1992 10
COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA – BIBLIOGRAFIA TECNICO EM EDIFICAÇÕES
266- OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS
6.1- Objetivos Gerais da Escola
Os princípios norteadores do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva, visam
uma construção continuada da pessoa humana, dos seus saberes, da sua capacidade
de discernir e agir.
A elaboração do Projeto Político Pedagógico vem em busca da renovação,
reflexão e readequação da proposta em função das novas leis e das características
sociais da comunidade a que está inserida, tendo por objetivos básicos:
*Resgatar a intencionalidade da ação educativa;
*Superar o caráter fragmentado das práticas em educação;
*Racionalizar esforços e recursos para atingir fins do processo educacional;
*Superar imposições ou disputas de vontades individuais;
*Gerar a esperança, a solidariedade e a parceria;
*Fortalecer o grupo para o enfrentamento de conflitos e contradições;
*Contribuir para concretização de umas aprendizagens permanentes, libertas da
padronização burocrática, com propostas pedagógicas próprias e com qualificação
permanente;
*Eliminar os obstáculos que afastam o educando da escola, criando todo tipo de
incentivo para a permanência do mesmo no sistema escolar, através de ensino
fundamental e médio, universalizando o que desenvolva o máximo suas
potencialidades;
*Estar preparado para atender com qualidade, educando de origens, sociais e
aspirações muito diferentes, tornando-os aptos a assimilar mudanças, com mais
autonomia em suas escolhas, superando a segmentação social;
*Preparar o educando, tendo como princípio organizador o trabalho, fornecendo-lhe
condições de cumprir no mercado que hoje não mais aceita indivíduos passivos.
As finalidades e o objetivo dos níveis e modalidades de ensino da Educação
Básica, segundo o Art. 22 da LDB, são:
Desenvolver o educando; assegurar-lhe a formação comum indispensável ao
exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e nos estudos
posteriores.
27Como meio de atingir esses objetivos, em consonância com nossa realidade,
buscamos pautar-nos seguintes itens:
*responder à necessidade de um novo perfil de qualificação de mão-de-obra, onde
inteligência e conhecimento são fundamentais;
*formar um cidadão autônomo e crítico;
*respeitar as diferenças;
*valorizar a pluralidade;
*oportunizar o pleno desenvolvimento, da pessoa humana;
*lidar com novos parâmetros de difusão de conhecimentos dados pela tecnologia e
meios de comunicação de massa;
*qualificar a população para o exercício da cidadania;
*contribuir para recuperar/construir a dimensão social e ética do desenvolvimento
econômico.
Como objetivos de aspectos legais expressos em nosso PPP, especificamos
acima os princípios norteadores, objetivos e finalidade que norteiam a Educação
Básica.
A LBD ainda preconiza que o Ensino Religioso é uma prática obrigatória de
matrículas facultativas.
A constituição da Base Nacional Comum busca exatamente a igualdade de
direitos, o acesso aos conhecimentos científicos a todos, a superação das
desigualdades, ou seja, sem esquecer dos processos formativos desconhecidos nos
movimentos sociais (04/98). Quanto à cultura local, faz-se necessário que todos
tenham acesso ao mínimo dos conhecimentos historicamente acumulados.
A LDBEN/96, no art. 26, estabelece que “os currículos do Ensino Fundamental e
Médio devem ter uma Base Nacional Comum, a ser complementada em cada sistema
de ensino e estabelecimento escolar, por parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
demanda”.
Os estudos do Paraná estão previstos nas disciplinas de geografia e história e
projetos nos anos finais do ensino fundamental conforme orienta as DCE'S. Para isso
se faz necessário e legal a readequação da Matriz Curricular para o Ensino
Fundamental e Médio.
A escola tem por objetivo principal buscar uma educação de qualidade, que
assuma seu papel e não substitua as obrigações parentais que estão ficando cada vez
28mais nas mãos da sociedade.
Isto só se efetivará se entendermos através, primeiramente, da reflexão desta
educação, profissional capacitado, infraestrutura adequada aos objetivos deste, enfim,
buscar a qualidade e a atenção necessária à educação, primordial à implantação
destas mudanças.
6.1.2- Objetivos do Ensino Fundamental - Ensino Fundamental de 9 anos
Ensino Fundamental anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, a Base
Nacional Comum das Matrizes Curriculares deverá ser composta, obrigatoriamente,
pelas disciplinas de Arte, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua
Portuguesa e Matemática. Na Parte Diversificada das Matrizes Curriculares deverá
estar especificada uma Língua Estrangeira moderna como disciplina obrigatória, nos
anos finais que compreendem do 6º ao 9º ano, definida pela comunidade escolar. A
qual optou-se pelo ensino de Língua Estrangeira Moderna Inglês nesta instituição
Conforme artigo 32 das Diretrizes Curriculares, o Ensino Fundamental, com
duração de no mínimo 9 anos, obrigatório e gratuito na escola pública terá por objetivo
a formação básica do cidadão, mediante:
I. Desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. A compreensão do ambiente natural e social do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamentam as sociedades.
III. Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
atitudes e valores;
IV.Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
6.1.3 - Objetivos do Ensino Médio
A LDB vem conferir uma identidade ao Ensino Médio, quando estabelece nos
seus artigos 21 e 22 que o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo
educacional que a nação considera básica para o exercício da cidadania, base para o
29acesso às atividades produtivas, inclusive para o prosseguimento aos níveis mais
elevados e complexos da educação para o desenvolvimento pessoal e sua inter-
relação com a sociedade, visando:
*A formação da pessoa de forma a desenvolver os seus valores e as competências
necessárias à integração de seu projeto ao projeto da sociedade em que se situa;
*A preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do trabalho, com
capacidades de aprimoramento profissional que lhes permita acompanhar as
mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo;
*Fornecendo-lhes meios para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica em
níveis mais complexas de estudos.
Segundo a LDB o Ensino Médio tem como objetivos:
Domínio de conhecimentos gerais e dos princípios científicos e tecnológicos que
o educando deverá alcançar ao final do Ensino Médio;
A possibilidade do aproveitamento de experiências, visando a complementação
do processo de escolarização;
A possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado;
Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
Domínio dos conhecimentos de Sociologia e Filosofia necessários ao exercício
da cidadania;
Promover a interdisciplinaridade superando a organização linear de estudos por
disciplinas;
Desenvolver e consolidar conhecimentos nas áreas, de forma contextualizada;
Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender;
Oferecer a possibilidade da manifestação livre dos ocupantes da escola;
Promover os valores da solidariedade entre os participantes da escola e da
comunidade;
Criar um indivíduo com mais autonomia e reconhecedor da identidade do outro.
6.1.4- Ensino Profissional
No Brasil, educação profissional é um conceito de ensino regido pela Lei de
retrizes e Bases da Educação (Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996), complementada
30pelo Decreto 2208, de 17 de abril de 1997 e reformado pelo Decreto 5154, de 23 de
julho de 2004.
O principal objetivo da educação profissional é a criação de cursos que voltados
ao acesso do mercado de trabalho, tanto para estudantes quanto para profissionais
que buscam ampliar suas qualificações.
Há três níveis de educação profissional segundo a legislação brasileira:
Nível básico: Voltado para estudantes e pessoas de qualquer nível de instrução. Pode
ser realizado por qualquer instituição de ensino.
Nível técnico: Voltado para estudantes de ensino médio ou pessoas que já possuam
este nível de instrução. Realizado apenas por instituições de ensino médio, com
autorização prévia das secretarias estaduais de educação.
Nível tecnológico: Voltado para pessoas que queiram cursar um ensino superior
tecnológico. Realizado apenas por instituições de ensino superior, com autorização
prévia das secretarias estaduais de educação.
A Educação Profissional Técnica de Nível Médio, mais conhecida como Curso
Técnico, é uma modalidade de educação profissional destinada a alunos matriculados
ou vindos do Ensino Médio, com o objetivo de proporcionar habilitação ou qualificação
profissional técnica de nível médio, segundo perfil profissional de conclusão. Eles
podem ser realizados de duas formas articuladas (integrada ou concomitante) e
subsequente ao Ensino Médio.
A forma integrada é oferecida somente a quem já tenha concluído o Ensino
Fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno à habilitação
profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de ensino, contando com
matrícula única para cada aluno.
Já a forma concomitante é oferecida somente a quem já tenha concluído o
Ensino Fundamental ou esteja cursando o Ensino Médio, na qual a complementaridade
entre a educação profissional técnica de nível médio e o Ensino Médio pressupõe a
existência de matrículas distintas para cada curso, podendo ocorrer das seguintes
maneiras:
a) na mesma instituição de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionais
disponíveis;
b) em instituições de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades educacionais
31disponíveis;
c) em instituições de ensino distintas, mediante convênios de intercomplementaridade,
visando ao planejamento e ao desenvolvimento de projetos pedagógicos unificados.
A forma de realização subsequente é oferecida somente a quem já tenha
concluído o Ensino Médio. Na conclusão dos cursos técnicos de nível médio é
conferido diploma de técnico na respectiva habilitação profissional.
A educação básica integrada à educação profissional deve ter como ponto de
partida o trabalho como princípio educativo, para que seja orientador das políticas e
práticas pedagógicas da educação.
A organização curricular dos cursos profissionalizantes deverá contemplar o
desenvolvimento de competências profissionais e será formulada em consonância com
o perfil profissional de conclusão do curso, o qual define a identidade do mesmo e
caracteriza o compromisso ético da instituição com os seus alunos e da sociedade,
compreendendo as competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas,
incluindo os fundamentos científicos e humanísticos necessários ao desempenho
profissional do educando em tecnologia.
Quando o perfil profissional de conclusão e a organização curricular incluírem
competências profissionais de distintas áreas, o curso deverá classificado na área
profissional predominante.
Entende-se por competência profissional a capacidade pessoal de mobilizar,
articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários
para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do
trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico.
Objetivos
-Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do
processo tecnológico, em suas causas e efeitos;
Incentivar a produção a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas aplicações
no mundo do trabalho;
-Desenvolver competências profissionais técnicas, gerais e específicas, para a gestão
de processos e a produção de bens e serviços;
-Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais
32resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;
-Promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas
condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de
graduação pós-graduação;
-Adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização
permanente dos cursos e seus currículos;
-Garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva
organização curricular.
Características
Natureza: certas áreas são, por natureza, essencialmente científicas e outras
essencialmente tecnológicas e vinculadas ao mundo do trabalho.
Demanda: é fundamental que a oferta de formação do técnico corresponda às
reais necessidades do mercado e da sociedade. É necessária clareza na definição de
perfis profissionais distintos e úteis.
Perfil: o perfil profissional demandado e devidamente identificado constitui a
matéria primordial do projeto pedagógico de um curso, indispensável para a
caracterização do itinerário de profissionalização e das cargas horárias necessárias
para a sua formação. O atendimento às demandas dos cidadãos, do mercado de
trabalho e da sociedade;
A conciliação das demandas identificadas com a vocação da instituição de
ensino e as suas reais condições de viabilização;
“O principal objetivo da educação é criar homens capazes de fazer novascoisas, não simplesmente de repetir o que outras gerações fizeram –homenscriativos, inventivos e descobridores. O segundo objetivo da educação é formarmentes que possam ser críticas, possam verificar e não aceitar o que lhes éoferecido. O maior perigo, hoje, é o dos slogans, opiniões coletivas, tendênciasde pensamento ready made. Temos que estar aptos a resistir individualmente,a criticar, a distinguir entre o que está provado e o que não está. Portanto,precisamos de discípulos ativos, que aprendam cedo a encontrar as coisas porsi mesmos, em parte por sua atividade espontânea e, em parte, pelo materialque preparamos para eles; que aprendam cedo a dizer o que é verificável e oque é simplesmente a primeira ideia que lhes veio.”
Piaget
Ou seja, organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos
críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em
33que vivem. Oferecendo um processo formativo sustentado na educação geral, obtida
no nível médio e pós-médio e que assegure a integração entre a formação geral e a de
caráter profissional, visando articular conhecimento científico e técnico das áreas
naturais e sociais, estabelecendo uma abordagem integrada das experiências
educativas com a finalidade de consolidar o “saber e o fazer”.
Ao concluir o ensino profissionalizante o aluno deverá ser capaz de dominar os
princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico da sociedade, que
possibilite a compreensão da complexidade histórico-social da mesma; dominar
conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; ter compreensão crítica das
relações e da estrutura social, das desigualdades e dos processos de mudança, da
diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos processos de globalização,
desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão; ter percepção
própria, como indivíduo e personagem social, com consciência, reconhecimento da
identidade social e uma compreensão crítica da relação homem-mundo.
6.1.5 - Filosofia da Escola
Promover o desenvolvimento do cidadão consciente, instrumentalizando-o,
através do conhecimento e da prática social para que possa compreender criticamente
a realidade, atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito ao ser
humano. Desenvolvendo com isso as condições necessárias para se adequar às
transformações e promover as mudanças socialmente necessárias.
7- PRINCÍPIOS NORTEADORES
7.1- Igualdade
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8069 de 13 de Julho de
1990, preconiza que toda criança deve ter seus direitos respeitados gozando de
proteção integral, assegurando-lhe todas as oportunidades e facilidades para seu
desenvolvimento físico, mentais, morais, espirituais e sociais em condição de liberdade
34e dignidade.
As garantias previstas pelo ECA (1990) nem sempre são atendidas, o que auxilia
num dos principais desafios atuais de nossas escolas; a permanência na escola e a
conclusão dos níveis de ensino em idade adequada. Assim, a educação é essencial no
processo de formação de qualquer sociedade e abre caminhos para a ampliação da
cidadania de um povo. (2004).
É compromisso, portanto, o papel primordial da escola no sentido da luta pela
igualdade de direitos, superação dos preconceitos e discriminação de minorias. Neste
sentido, a demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e
afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente
apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que alterou a Lei 9394/96,
estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e
africanas (DCN – 2004).
Segundo GARAUDY, “a função primordial da educação já não pode se adaptar à
criança a uma ordem existente, fazendo com que assimile os conhecimentos e o saber
destinados a inseri-la em tal ordem, como procederam a gerações anteriores, mas, ao
contrário, ajudá-la a viver num mundo que se transforme em ritmo sem precedentes
históricos, tornando-a assim, capaz de criar o futuro e de inventar possibilidades
inéditas”.
Segundo SARTRE “ o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se
criou a si mesmo e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é
responsável por tudo o que faz” (SARTRE, 1987, p. 9) e, por isso necessite justificar os
seus atos. Os nossos atos não são justificados por si mesmos. Portanto, somos
responsáveis pela liberdade que alcançamos.
CAPELO nos diz que numa mesma sala de aula estão reunidas crianças e
jovens de gêneros diferentes, religiosidade, pertencimentos, especialidades vividas,
temporalidades, concepções, etc. Essa diversidade de sujeitos complica a prática
pedagógica que, evidentemente, não pode ser a mesma para todos. Algumas crianças
conseguem aprender conforme ditames dos padrões didáticos, mas outros necessitam
de suportes diferenciados.
7.2- Princípios de Igualdade de Acesso e Permanência
Sabemos que há grandes desigualdades de natureza socioeconômicas e
35culturais. A sociedade brasileira é marcada pela presença de diferentes etnias, grupos
culturais, descendentes de imigrantes de diversas nacionalidades. É preciso tomar
cuidado para que a desigualdade não se confunda com diversidade, também presente
em nosso país tendo como resultado a injustiça social. Ambas as posturas exigem
ações efetivas de superação.
Infelizmente, muitas vezes a escola é um ambiente permeável nos mecanismos
de discriminação, e exclusão existente na sociedade. Diante disso não basta igualdade
de acesso e permanência, requer mais que a expansão quantitativa de oferta, requer,
portanto, a ampliação do atendimento com simultânea manutenção da qualidade,
garantindo a permanência dos alunos menos favorecidos.
A escola deve ser a mediadora, respeitando e valorizando a diversidade étnica e
cultural que constitui, a fim de formar cidadãos aptos para viver democraticamente em
uma sociedade plural.
Nesse sentido, a escola deve ser o local de aprendizagem de que as regras do
espaço público, democrático, garantem a igualdade do ponto de vista da cidadania e ao
mesmo tempo a diversificação como direito. Portanto, a igualdade deve ser vivenciada
no interior da escola, no trabalho cotidiano de buscar a superação de todo e qualquer
tipo de discriminação e exclusão social, valorizando cada indivíduo e todos os grupos
que compõem a sociedade em que a escola está inserida.
7.3- Qualidade e Domínio dos Conhecimentos
A qualidade formal não pode ser exclusiva a um professor ou a alunos
pertencentes a minorias sociais. Deve-se valorizar qualidade para todos, o que vai
muito além da meta quantitativa do acesso global. Qualidade implica consciência crítica
e capacidade de ação de saber e de mudar.
A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as maneiras possíveis à
repetência e a evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do desempenho satisfatório
de todos. Qualidade para todos, portanto, vai além da meta quantitativa de acesso
global no sentido de que as crianças em idade escolar, ingressem e permaneçam na
escola atingindo sua meta que é a aprendizagem.
É preciso garantir a permanência dos que nela ingressarem. Em síntese,
qualidade implica consciência crítica e capacidade de ação; saber e mudar.
36Segundo VEIGA (1995), a capacidade que desejamos e necessitamos, conjuga
caráter formal ou técnico, (enfatiza os instrumentos, os métodos e as técnicas) com o
político (voltados para fins, valores e conteúdos).
A qualidade formal significa a habilidade de manejar meios, instrumentos,
formas, técnicas, procedimentos, diante dos desafios do desenvolvimento.
A qualidade política é condição da participação voltada para os fins, os valores e
os conteúdos.
Em busca da inversão do quadro social de desigualdades, está investindo-se na
instrumentalização de todos com qualidade e domínio dos conhecimentos
historicamente elaborados, bem como a compreensão, reflexão, busca de ação e
diminuição das desigualdades e preconceitos.
“O ser humano se caracteriza por ser ativo e que ao construir seu mundo,constrói a si mesmo. Somos, individual e coletivamente, aquilo que nósconstruímos”. (LUCKESI).
7.4 - Liberdade / Autonomia
A escola é um ambiente de construção de cidadania, espaço onde se pensa,
cria, produz e trabalha com o conhecimento. É também comprometida com a liberdade,
pois somente quando existe uma ação reflexiva com olhos à prática é que se pode
efetivamente haver mudanças nos sujeitos envolvidos neste processo.
Segundo Ilma Passos, “a autonomia anula a dependência”, pois se concebe
através da construção coletiva do crescimento e com isso o comprometimento de
todos.
“A autonomia não é uns valores absolutos, fechados em si mesmo, mas um
valor que se determina numa relação de interação social”. (Ilma Passos, pág. 15)
A autonomia da escola está ligada, portanto, a instrumentalização de seus sujeitos; a
conscientização de seus objetivos, bem como suas conquistas enquanto grupo.
Segundo Demo, “A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as
maneiras possíveis à repetência e a evasão. Tem que garantir a meta qualitativa do
desempenho satisfatório de todos. Qualidade para todos, portanto vai além da meta
quantitativa de acesso global”.
A escola, enquanto instituição pública e a serviço deste, tem o dever de zelar e
garantir o acesso com qualidade da comunidade em idade escolar.
37É necessário ter clareza da função social da escola, de modo a realizar uma
prática competente e concisa na busca da superação das desigualdades sociais.
Garantir conhecimentos consistentes com reflexão, construindo possibilidades
nas relações de autonomia para que o educando passe a agir criticamente em seu
cotidiano.
A autonomia da Gestão Escolar evoluiu nos últimos anos, porém, é preciso que
ela aconteça de modo mais efetivo e não só nas questões internas do dia-a-dia escolar.
Para isso é importante a participação da comunidade que fortalecerá cada vez mais
essa autonomia, levando-a para setores externos da escola de onde nos vem à
clientela para a qual volta-se toda a gestão escolar.
A participação da comunidade escolar não depende somente da abertura
propiciada pela direção da escola. O importante é que todos saibam da importância
que cada participação representa no processo pedagógico. Fazem parte da ação
colegiada: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio estudantil, Representantes
de turma/classe e APMF.
7.5 - Autonomia Administrativa
Segundo Ilma Passos, autonomia refere-se “à organização da escola e nela
destaca-se o estilo de gestão, a direção como coordenadora de um processo que
envolve relações internas e externas, ou seja, como sistema educativo e com a
comunidade na qual a escola está inserida”.
A escola, através do processo de eleição democrática, deve garantir a escolha
das lideranças, pautadas no objetivo do bem estar coletivo, incrementando assim,
através do Conselho Escolar, APMF, um constante espaço de negociações, diálogo,
liberdades, onde todos são co-autores e co-responsáveis pelas ações da escola.
7.6 - Autonomia Jurídica
A escola está vinculada à legislação dos órgãos centrais, os quais regulamentam
as normas e orientações escolares. Esta existe em função de seus alunos, de seus
objetivos pedagógicos, gerando assim um compromisso primeiro com o crescimento,
as conquistas de seus educandos, ou seja, desburocratizar, o que eventualmente
possa atrapalhar estes objetivos.
387.7 - Autonomia Financeira
A autonomia financeira engloba duas vertentes: dependência financeira de
Poder Público, controle e previsão de contas, como nos fala Ilma Passos, “…cabe ao
Estado, desta forma, prover os recursos necessários à adequada manutenção da
unidade escolar e à direção, ao Conselho Escolar, APMF, através de seus membros
com funções consultiva e fiscalizadora; gerenciando de forma democrática e autônoma
os recursos destinados à busca de melhoria do coletivo escolar”.
7.8 - Autonomia Pedagógica
A escola se caracteriza primeiramente por sua ação pedagógica, sua função
instrumentalizadora, formativa e transformadora.
A escola como processo coletivo de construção em prol do bem comum, deve
estar a serviço deste, observando as diretrizes gerais do Conselho Nacional de
Educação, introdução de novas metodologias, diferentes processos avaliativos,
avaliação e contribuição no desempenho docente e discente; organização e incentivos
a pesquisas; organização e informação de cronograma, horários, etc; auxiliar e
acompanhamento de egressos; emissões de graus, certificados, etc; busca de
parcerias com outras instituições da comunidade, ou outras que venham auxiliar na
formação e melhoria do processo pedagógico, delineando sobre problemas internos
relevantes; análises, fiscalização e garantia do cumprimento das ações previstas.
Conforme FREIRE, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa,
é intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa”. (2003, pág. 59)
A escola deve caminhar em busca da humanização, da igualdade, do respeito,
da autonomia, pois não basta ter o conhecimento, é preciso saber para aonde se está
indo e com quais objetivos, pois somente a consciência a caminho da ação autônoma é
capaz de modificar a realidade desigual à que estamos inserida socialmente.
Segundo LEITE, (1994, 12-13) “o conhecimento elaborado na escola pode ser
visto sob dois enfoques”:
- Na qualidade de produto, o conhecimento parece estático, acabado, evolutivo e
acumulativo, pois se resume a um conjunto de informações neutras, objetivas e
impessoais sobre o real elaborado e sistematizado no trabalho de investigação da
realidade.
39- Na qualidade de processo, o conhecimento é dinâmico, está envolto por um
contexto de controvérsias e divergências, traz subjacente uma série de compromissos,
interesses e alternativas de objetividade e neutralidade.
A autonomia, enquanto construção coletiva, junto à reflexão e a ação
“consciente” levam à proposta de educação que visa sempre formar o cidadão crítico,
autônomo, criativo, capaz de agir e transformar a sociedade em que vive.
8 – CONCEPÇÕES
8.1 - Concepção de Homem
Sendo um ser social o homem se caracteriza pela construção de sua
individualidade, através da relação com o outro, com a sociedade a que está inserida e
com o mundo e suas interferências. É necessário, também, que lhe seja dado à
oportunidade e o espaço para o desenvolvimento do senso crítico, pois será essa a
consciência que o mesmo assumirá cada vez mais o papel de sujeito transformador,
escolhendo, decidindo com liberdade.
Segundo Deheinzelin (1994) “Conhecendo o mundo, os homens o modificam, ao
mesmo tempo em que são modificados por ele, ou seja, sujeito e objeto de
conhecimento se constituem mutuamente”
8.2 - Concepção de sociedade
A sociedade é todo um contexto educativo, dada a vivência entre os homens a
condição da educação. A ação desenvolvida entre os homens forma a sociedade.
Segundo Saviani (2009, p.28), lutar contra a marginalidade, através da Escola significa
engajar-se no esforço para garantir aos das classes menos favorecidas um ensino de
melhor qualidade.
8.3 - Concepção de mundo;
Segundo Selma Garrido Pimenta (1998) “Os conhecimentos traduzem nos
instrumentos que possibilitam aos seres humanos a não se submeterem passivamente
40às leis da natureza, mas interferirem nelas, dominando os seus princípios e
transformando-os a fim de colocá-los a serviço da sobrevivência e da melhoria das
condições de vida. Na sociedade complexa a relação homem-natureza deixou de ser
direta e imediata. Ao contrário, essa relação se dá por múltiplas mediações constituídas
pelas diversas instâncias sociais, que o seu modo reinterpretam, transformam,
valorizam e utilizam as leis naturais conforme os interesses sociais dos grupos que têm
acesso aos conhecimentos”.
É impossível, portanto, negar dada a diversidades cultural a que pertencemos,
reconhecendo nas diferenças étnicas e sociais a riqueza de nossa cultura. A escola
deve, portanto, instrumentalizar este homem, fazendo-o compreender-se como parte
integrante deste processo e assim contribuir para a diminuição das desigualdades e
exclusões historicamente perpetuadas, cabe a escola formar um ser dinâmico e crítico,
que descubra, evolua enquanto cresce estando em constante mudança. Para tanto,
deve conhecer e vivenciar seus direitos e deveres, ter clareza, segurança para fazer
opções.
8.4 - Concepção de Educação
A educação deve ser compreendida dentro da sociedade, como também do
mundo no qual está inserida por este prisma, sendo considerado como um processo
transformador, é necessário enquadrá-lo na sociedade, com seus determinantes e
condicionantes mas com a possibilidade de trabalhar pela democratização, estando a
serviço do projeto de liberação das maiorias que são oprimidas.
Contudo, apesar de a educação ocorrer em toda a sociedade, exige a análise de
como os homens produzem sua substância, como transformam a natureza em
produtos úteis para sua sobrevivência, ou seja, o seu modo de produção, para que a
mesma venha cumprir com eficácia um papel de mediação num projeto de
democratizado da sociedade.
8.5 - Concepção de Cultura
Também é tarefa da Escola saber trabalhar com emoções, motivações, valores e
atitudes do sujeito em relação ao outro, reafirmando, assim, suas responsabilidades e
compromissos enquanto agentes sociais, que busca a transformação de sua realidade
41visando maior igualdade e imersão no mundo da cultura e do trabalho.
8.6 - Concepção de cidadania
“A Escola cidadã é uma escola de comunidade, de companheirismo. É uma escola de produção comum do saber e da liberdade. É uma escola que vive a experiência tensa da democracia.”
(Paulo Freire, 1997)
A cidadania é essencialmente consciência de direitos e deveres e exercício da
democracia, sendo assim, não há cidadania sem democracia. A democracia funda-
menta-se em três direitos:
- direitos civis, como segurança e locomoção;
- direitos sociais, como trabalho, salário justo, saúde, educação, habitação, etc.
- direitos políticos, como liberdade de expressão, de voto, de participação em partidos
políticos e sindicatos, etc.
Segundo Gadotti (2000) existe hoje uma concepção consumista de cidadania e
uma concepção oposta que é uma concepção plena de cidadania que consiste na mo-
bilização da sociedade para a conquista dos direitos civis que devem ser garantidos
pelo Estado. A concepção liberal e neoliberal de cidadania entende que a cidadania é
apenas um produto da solidariedade individual entre as pessoas e não uma conquista
no interior do próprio Estado. A cidadania implica em instituições e regras justas.
A cidadania e autonomia são hoje duas categorias estratégicas de construção de
uma sociedade melhor em torno das quais há frequentemente consenso. Essas cate-
gorias se constituem na base da nossa identidade nacional tão desejada e ainda tão
longínqua em função do arraigado individualismo, tanto das nossas elites quanto das
fortes corporações emergentes.
O movimento atual da chamada "escola cidadã" está inserido nesse novo con-
texto histórico de busca de identidade nacional. A "escola cidadã" surge como resposta
à burocratização do sistema de ensino e justifica o educar para a cidadania e a própria
construção do Projeto Político Pedagógico dentro da escola.
428.7 - Concepção de conhecimento e ensino-aprendizagem
O processo de ensino-aprendizagem fundamenta-se numa perspectiva de
considerar que o aluno está inserido em determinado contexto social e, portanto, deve
ser respeitada em sua história de vida, classe social, cultura e etnia. Nesse sentido, a
escola é vista como espaço para a construção coletiva de novos conhecimentos sobre
o mundo, permitindo a permanente articulação dos conteúdos escolares com as
vivências e as indagações da criança e do jovem sobre a realidade em que vivem.
Podemos considerar os processos interativos, a cooperação, o trabalho em
grupo, a arte, a imaginação, a brincadeira, a mediação do professor e a construção do
conhecimento em rede como eixos do trabalho pedagógico voltado para o
desenvolvimento do educando visando à constituição do sujeito solidário, criativo,
autônomo, crítico e com estruturas afetivo-cognitivas necessárias para operar sua
realidade social e pessoal.
O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre
os homens e a natureza. É produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalhado
na medida em que integra em seu contexto, reflete sobre ele e se compromete
tomando consciência de sua historicidade.
Neste sentido, a instituição escolar deve servir como parte do processo de
educação do individuo, entendido como o espaço de construção do saber racional,
conhecimento este que, em conjunto com o convívio em família e sociedade, deverá
nortear toda vida do aluno dando-o condições de participar da sociedade.
8.8 - Concepção de Alfabetização e Letramento
A alfabetização tem se constituído num dos temas mais discutidos na área da
educação nos últimos anos, a tarefa de alfabetizar tem ficado restrita a escola e ao
longo dos anos, vem alcançando índices de fracassos conhecidos nacionalmente.
Assim, discutir sobre alfabetização e letramento torna-se essencial para os professores
das séries iniciais, já que é nesse período que se desenvolve o processo de aquisição
da linguagem escrita, a qual envolve a decodificação dos símbolos gráficos escritos e
precisa voltar-se também para os símbolos produzidos pela sociedade como: slogan,
placas, rótulos, etc., pois a leitura e escrita são ações sociais, cujos papéis são
significativos em nossa sociedade. A busca da compreensão de como é visto os
43processos de alfabetização e letramento e contribuição destes a aquisição da leitura e
da escrita dos alunos.
A alfabetização é um processo praticamente mecânico apreendido, na maioria
das vezes, dentro das salas de aula e o letramento é um conjunto de conhecimentos
que o individuo acumula ao longo da vida. Seguindo esta linha de pensamento a
alfabetização um dia tem fim, isto é, termina quando o individuo adquire a capacidade
de compreensão dos sinais que compreendem determinada língua escrita.
Para os educadores, cabe o papel de incentivador na formação de cidadãos
capazes de obter seu próprio grau de letramento. Não existe uma fórmula para que se
possa ensinar um indivíduo raciocinar, existe sim, a maneira de ensinar que é
necessário raciocinar. É neste ponto que as instituições voltadas para o processo
ensino/aprendizagem têm falhado no Brasil.
Com a teoria de Piaget percebemos que o desenvolvimento acontece na
interação da criança com o ambiente que o cerca. Mais precisamente, com a
intervenção, a ação do sujeito nesse processo. No jogo, a criança experimenta seu
meio, as relações sociais ali existentes e formula hipóteses sobre o funcionamento da
língua e as testa em novos encontros sociais.
O letramento abrange o processo de desenvolvimento e o uso dos sistemas da
escrita nas sociedades, ou seja, o desenvolvimento histórico da escrita refletindo outras
mudanças sociais e tecnológicas, como a alfabetização universal, a democratização do
ensino, o acesso a fontes aparentemente ilimitadas de papel, o surgimento da internet.
A alfabetização diz respeito à compreensão e ao domínio do chamado código
escrito, que se organiza em torno de relações entre a pauta sonora da fala e as letras
(e outras convenções) usadas para representá-la, a pauta, na escrita.
8.9 - Concepção de Trabalho e Tecnologia;
O trabalho sempre fez parte da vida dos seres humanos. Foi através dele que as
civilizações conseguiram se desenvolver e alcançar o nível atual. O trabalho é qualquer
atividade física ou intelectual, realizada pelo ser humano, cujo objetivo é fazer,
transformar ou obter algo para realização pessoal e desenvolvimento econômico.
No capitalismo o trabalho se transforma em valor de troca onde o homem vende
sua força de trabalho para realizar a reprodução social – consumir e produzir. É um
trabalho alienado onde o trabalhador não se reconhece naquilo que produz, não
44domina todo o processo de produção. O trabalhador não é o dono dos meios de
produção e de trabalho, estes pertencem ao capitalista, que baseia-se no lucro e na
mais-valia, ou seja, no excedente do trabalho humano, que não é repassado ao
trabalhador.
Para Kant, o homem é o único animal voltado ao trabalho. É necessária muita
preparação para conseguir desfrutar do que é necessário à sua conservação. Mesmo
que todas as condições existissem para que não houvesse necessidade do homem
trabalhar, este precisa de ocupações, ainda que lhe sejam penosas. A ociosidade pode
ser ainda um maior tormento para os homens.
Para Michel Foucault há outra perspectiva: em todos os momentos da história, a
humanidade só trabalha perante a ameaça de morte, qualquer população que não
encontre novos recursos está voltada à extinção e, inversamente, à medida que os
homens se multiplicam, empreendem trabalhos mais numerosos, mais difíceis e menos
fecundos. O trabalho deve crescer de intensidade quanto maior for a ameaça de morte
e, por todos os meios, terá de se tornar mais rentável, quanto menos acesso as
subsistências existirem.
Para Marx, o trabalho é o prolongamento da atividade natural do homem, mais
tarde conclui que a força de trabalho é uma mercadoria e que, para viver, o proletário
vende ao capital.
Quanto ao trabalho e a tecnologia estes refletem diretamente na constituição da
sociedade humana, ou seja, entende-se o trabalho na sua dimensão ontológica a partir
da qual o homem, não somente altera, cria e modifica seu entorno mediante o seu
labor, mas institui-se, enquanto ser humano, no e pelo trabalho.
O termo tecnologia, de origem grega, é formado por tekne (“arte, técnica ou
ofício”) e por logos (“conjunto de saberes”). É utilizado para definir os conhecimentos
que permitem fabricar objetos e modificar o meio ambiente, com vista a satisfazer as
necessidades humanas.
De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa Michaells, a tecnologia é o
conjunto dos instrumentos, métodos e técnicas que permitem o aproveitamento prático
do conhecimento científico. Convém destacar que, embora erradamente, é usada a
palavra tecnologia apenas como sinônimo de tecnologias da informação.
Assim as tecnologias da informação e comunicação constituem uma parte de um
contínuo desenvolvimento de tecnologias, a começar pelo giz e os livros, todos
podendo apoiar e enriquecer as aprendizagens. Como qualquer ferramenta, devem ser
45usadas e adaptadas para servir a fins educacionais e como tecnologia assistiva;
desenvolvidas de forma a possibilitar que a interatividade virtual se desenvolva de
modo mais intenso, inclusive na produção de linguagens. Assim, a infraestrutura
tecnológica, como apoio pedagógico às atividades escolares, deve também garantir
acesso dos estudantes à biblioteca, ao rádio, à televisão, à internet aberta às
possibilidades da convergência digital.
8.10 - Concepção de Formação Humana Integral
A educação começa com a família no reconhecimento do mundo e de sua
transformação em mundo simbólico. A educação formal atua na disciplinação da
vontade e a aquisição dos conhecimentos e das habilidades que constituem a herança
social que cada um recebe ao ser transformado em sujeito cultural.
Assim o ser humano deverá ser formado para a ação cooperativa, para a
solidariedade, para a aceitação do outro, para a noção de limites e para construir a
noção de dever. Neste plano, estamos ingressando no que se deve entender como o
da formação e desenvolvimento dos princípios da Ética e da Moral, necessários a todos
os homens.
A formação integral perpassa o sujeito social autônomo aquele que circula e atua
no conjunto da vida social de forma independente e participativa. Para isso, requer-se
que ele também seja capaz de estabelecer juízos de valor e assumir responsabilidades
pelas escolhas.
8.11 - Concepção Educação Inclusiva e Diversidade;
Os alunos com necessidades especiais foram observados, considerados e
integrados no ensino regular, principalmente após a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional nº 9394/96, o que vem provocando no meio educacional certo
desconforto, fruto da falta de recursos especializados para atendimento às
especificidades apresentadas.
Segundo a Secretaria de Estado da Educação, sobre a Educação Especial,
entende-se que esta deve assegurar um conjunto de recursos, apoios e serviços
educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar e suplementar e em
46alguns casos substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a
educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos.
Entendemos que ainda muitos avanços deverão ser assegurados nesta
modalidade, principalmente no que diz respeito às garantias adequadas para a inclusão
de modo a garantir uma formação adequada dentro das potencialidades de cada
educando. Segundo a Declaração de Salamanca/Espanha (1994, Conferência Mundial
sobre Educação Especial, Unesco), em defesa de uma sociedade para todos, partindo
do princípio fundamental de que todos as pessoas devem aprender juntos,
independentes de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam apresentar.
Os alunos portadores de necessidades educacionais especiais, são atendidos
no contra turno escolar na Sala de Recursos Multifuncional onde, o profissional que os
atende possui formação específica em Educação Especial.
Entende-se ainda que a avaliação para a identificação das necessidades
educacionais especiais deve ser realizada primeiramente por uma análise do professor
junto com a equipe técnica pedagógica, a fim de sondar possíveis barreiras à
aprendizagem, no entanto, a avaliação psico-educacional deve ser realizada por
profissionais especializados de responsabilidade do Estado, ou seja, frente aos
avanços tanto sociais como humanos com a inclusão, no entanto, por se tratar de tão
séria e específica abordagem, não podemos abrir mão do apoio necessário e
intransferível da equipe de educação especial disponibilizada pela Secretaria de
Educação.
8.12 - Concepção de Gestão Democrática e os Instâncias Colegiadas
Gestão democrática é o princípio consagrado na Constituição e abrange as
dimensões pedagógicas, financeiras e administrativas.
Segundo os Indicadores da Qualidade na Educação (2004), a escola
democrática se caracteriza pelo compartilhamento de decisões e informações, a
preocupação com a qualidade da educação e com a relação custo-benefício, a
transferência (capacidade de deixar claro para comunidade como são usados os
recursos da escola, inclusive os financeiros).
1º) As escolas públicas estão passando por um processo de conquista de
autonomia de uma administração centrada e autoritária para uma administração
baseada nos princípios democráticos, onde estes conceitos precisam ser
47compreendidos e interpretados no interior da escola para, a partir daí estabelecer um
processo de gestão que, fundamentalmente esteja vinculado aos objetivos
pedagógicos, políticos culturais da escola.
2º) A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas
postos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a separação entre concepção e
execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca resgatar o controle do
processo e do produto do trabalho pelos educadores.
3º) A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de
poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia a
prática da participação coletiva que atenua o individualismo; da reciprocidade, que
elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que
anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das
quais a escola é mera executora.
4º) Os recursos para a administração e manutenção da escola são os mesmos
recebidos por todas as escolas dependendo de seu porte. Mas, grande parte do que se
realiza para a melhoria da qualidade de ensino e nem estar dos alunos e professores
provém de recursos levantados pela APMF através de promoções e das parcerias.
5º) A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla
participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas
decisões/ações administrativo/pedagógicos ali desenvolvidas como: eleição de
diretores, formação de conselhos escolares, eleição de alunos representantes de
turma, redimensionamento dos conselhos de classes, APMF, Grêmio Estudantil.
A gestão democrática no interior da escola não é princípio fácil de ser
consolidado, pois se trata da participação efetiva de todos os envolvidos no processo
educacional. E também não é possível a escola autoritária desenvolver uma gestão
democrática. A escola deve democratizar o conhecimento produzido por ela.
Por fim, é importante saber que numa gestão democrática, é preciso lidar com
conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida, mas precisamos sempre
dialogar com os que pensam diferente de nós e, juntos, negociar. (Indicadores da
Qualidade na Educação, 2004)
As instâncias colegiadas são organizações compostas por representantes da
comunidade escolar e local. Elas têm por finalidade fazer funcionar a gestão
democrática no ensino público, ou seja, fazer com que seja pensado e decidido
coletivamente as propostas de caráter educacional.
48São instâncias colegiadas: a APMF, o Conselho Escolar, Conselho de Classe e
o Grêmio Estudantil.
8.12.1 Mecanismos da Gestão do Colégio
O representante de turma será escolhido pelos colegas de turma de modo que
este tenha sobre os demais certa liderança, respeitando o processo democrático da
escolha. Este representante contribuirá para o bem estar da sala de aula, primando
pelo crescimento, tanto social, como de aprendizagem de seus colegas.
Os representantes não terão papel de fiscalizadores e sim mediadores e
auxiliares no processo educacional, fazendo parte de discussões periódicas com a
equipe pedagógica e professores, no sentido de construir juntos concepções de
liderança, bem estar comum, bem como assuntos ligados à problemática do colégio.
O escolhido deverá manter uma postura ética, pois servirá também como um elo
de ligação entre os segmentos da escola e seus colegas de turma, podendo este não
esteja agindo de forma a contribuir para o grupo.
8.12.2-Professor Regente
No início do ano letivo é escolhido um professor da turma para ser o regente,
ficando este responsável em orientar os alunos sempre que necessário sobre seus
direitos e deveres, bem como organizá-los nas atividades propostas pela escola.
Estes educadores serão mediadores no processo educacional, fazendo parte de
discussões periódicas com a equipe pedagógica e diretiva.
8.13 - Concepção de Avaliação e Recuperação de estudo.
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de
diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de
investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão
formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação
dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo,
numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta
49forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho
no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas
insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir
novas práticas educativas (LIMA, 2002).
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por
objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do
processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.
9. CURRÍCULO
9.1 - Concepção de Currículo
O Currículo é a espinha dorsal de todo processo educativo, que direciona o
professor a planejar todo o processo de ensino/aprendizagem e como pensar uma
concepção de currículo para a Educação Básica que compreende Ensino Fundamental
e Médio traz uma primeira questão a ser enfrentada. O que é currículo?
Sacristán fala de impressões que, “tal como imagens, trazem à mente o conceito
de currículo”. Em algumas dessas impressões, a ideia de que o currículo é construído
para ter efeitos sobre as pessoas fica reduzida ao seu caráter estrutural prescritivo.
Nelas, parece não haver destaque para a discussão sobre como se dá, historicamente,
a seleção do conhecimento, sobre a maneira como esse conhecimento se organiza e
se relaciona na estrutura curricular e, consequência disso, o modo como as pessoas
poderão compreender o mundo e atuar nele.
“ [...] o currículo como conjunto de conhecimentos ou matérias a seremsuperadas pelo aluno dentro de um ciclo – nível educativo ou modalidade deensino é a acepção mais clássica desenvolvida; o currículo como programa deatividades planejadas, devidamente sequencializadas, ordenadasmetodologicamente tal como se mostram num manual ou num guia doprofessor; o currículo, também foi entendido, às vezes, como resultadospretendidos de aprendizagem; o currículo como concretização do planoreprodutor para a escola de determinada sociedade, contendo conhecimentos,valores e atitudes; o currículo como experiência recriada nos alunos por meioda qual podem desenvolver-se; o currículo como tarefa e habilidade a seremdominadas como é o caso da formação profissional; o currículo como programaque proporciona conteúdos e valores para que os alunos melhorem asociedade em relação à relação à reconstrução social da mesma.”
(SACRISTAN, 2000,p 14)
Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar de
50socialização do conhecimento, pois essa função da instituição escolar é especialmente
importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que têm nela uma
oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do conhecimento
científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte. Os conteúdos disciplinares
devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre eles,
relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que
tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal dado a eles.
Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às
contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade
contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a
criação artística, nos contextos em que elas se constituem.
Propõe-se que o currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação
necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social,
econômica e política de seu tempo.
O saber escolar, o conhecimento se explicita nos conteúdos das disciplinas de
tradição curricular: Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso,
Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Estrangeira Moderna, Língua Portuguesa,
Matemática, Química e Sociologia. Nestas Destaca-se a importância dos conteúdos
disciplinares e do professor como autor de seu plano de ensino, contrapondo-se,
assim, aos modelos de organização curricular que vigoraram na década de 1990, os
quais esvaziaram os conteúdos disciplinares para dar destaque aos chamados temas
transversais. Ainda hoje, a crítica à política de esvaziamento dos conteúdos
disciplinares sofre constrangimentos em consequência dos embates ocorridos entre as
diferentes tendências pedagógicas no século XX.
Para a Educação Profissional os cursos Técnicos são organizados por eixos
tecnológicos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, instituído e
organizado pelo Ministério da Educação ou em uma ou mais ocupações da
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Em nosso caso Curso Técnico em
Edificações faz parte do eixo Infraestrutura.
O planejamento curricular fundamenta-se no compromisso ético da instituição
educacional em relação à concretização do perfil profissional de conclusão do curso, o
qual definido pela explicitação dos conhecimentos, saberes e competências
profissionais e pessoais, tanto aquelas que caracterizam a preparação básica para o
trabalho, quanto as comuns para o respectivo eixo tecnológico, bem como as
51específicas de cada habilitação profissional e das etapas de qualificação e de
especialização profissional técnica que compõem o correspondente itinerário formativo.
9.2 - Flexibilização do Currículo
Para falar sobre as flexibilizações/ adaptações/ adequações necessárias e
possíveis, lanço mão dos escritos de Beyer:
“ O desafio é construir e pôr em prática no ambiente escolar uma pedagogia que
consiga ser comum e válida para todos os alunos da classe escolar, porém capaz de atender
os alunos cujas situações pessoais e características de aprendizagem requeiram uma
pedagogia diferenciada. Tudo isto sem demarcações, preconceitos ou atitudes nutridoras dos
indesejados estigmas. (2006, p. 76).
Para se desenvolver as referidas adaptações o professor precisa ter clareza e
domínio do que está posto nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, para que
as ações estabelecidas no processo de flexibilização favoreçam a aprendizagem do
aluno sem, no entanto, configurar desvio na caminhada da escola.
Com relação à legalidade das flexibilizações/ adequações no currículo,
encontramos respaldo no Art. 5º, Inciso III, da Resolução CNE/CEB Nº 2, onde
podemos ler:
“flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático e
instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos diferenciados
e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento dos alunos que apresentam
necessidades educacionais especiais, em consonância com o projeto pedagógico da escola
respeitado a frequência obrigatória. (MEC, 2001)”.
Ainda, podemos recorrer à LDBEN nº 9394/96, destacando o que reza o caput do
Artigo 59 e seu Inciso I:
“Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades
especiais: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para
atender às suas necessidades”.
A flexibilização curricular também é realizado para os estudantes público-alvo da
educação especial, os estudantes atendidos pelo Serviço de Apoio à Rede
Escolarização Hospitalar/SAREH, estudantes afastados pelo Decreto-Lei nº 1044/69 e
pela Lei nº 6202/75, atendimento aos estudantes em cumprimento de medida
socioeducativa, estudantes do Programa de Aceleração de Estudos (PAE) e outras
situações que requeiram a flexibilização curricular.
52A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as normas e
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da flexibilização e
garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às necessidades
educacionais especiais de seus alunos.
9.2.1- SAREH
O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar objetiva o
atendimento educacional aos estudantes que se encontram impossibilitados de
frequentar a escola, em virtude de situação de internamento hospitalar ou tratamento
de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de escolarização, a inserção ou
a reinserção em seu ambiente escolar.
São atribuições do Estabelecimento de Ensino de origem:
a) fornecer informações ao responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de
Escolarização Hospitalar no Núcleo Regional de Educação e ao pedagogo que presta
serviço a instituição conveniada, sempre que solicitado;
b) anexar a Ficha Individual do Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização
Hospitalar à Ficha Individual do Aluno e, posteriormente, arquivar na Pasta Individual;
c) registrar, no Livro de Registro de Classe o resultado das avaliações realizadas pelo
aluno no período em que esteve em fase de internamento e assim impossibilitado de
frequentar a escola.
São atribuições do Pedagogo:
a) coordenar, acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico, bem como organizar
os materiais e equipamentos do Serviço de Atendimento à Rede de Escolariza-
ção Hospitalar;
b) observar a recomendação médica para liberação dos educandos para que re-
cebam Atendimento Pedagógico;
c) promover encontros a fim de oportunizar a troca de experiências entre os do-
centes;
d) elaborar, em conjunto com os professores e profissionais da instituição conve-
niada, o Plano de Ação Pedagógico-Hospitalar;
e) articular ações com os profissionais da instituição conveniada, para o desen-
volvimento do Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar;
53f) manter contato com a família, com o responsável pelo Serviço de Atendimento
à Rede de Escolarização Hospitalar do Núcleo Regional de Educação e com a
escola de origem do educando;
g) participar de encontros e reuniões promovidos pelo Departamento de Educa-
ção Especial e Inclusão Educacional e Núcleo Regional de Educação;
h) organizar e garantir o cumprimento da hora-atividade dos professores, de
acordo com as normas vigentes;
i) entregar, aos pais ou responsáveis pelo educando, a Ficha Individual do Servi-
ço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar, anexando as atividades
realizadas, a ser entregue no estabelecimento de ensino em que o educando en-
contra-se matriculado;
j) arquivar cópia da Ficha Individual do Serviço de Atendimento à Rede de Esco-
larização Hospitalar, na instituição conveniada;
k) fornecer informações atualizadas, ao responsável pelo Serviço de Atendimen-
to à Rede de Escolarização Hospitalar no Núcleo Regional de Educação para
atualização do banco de dados;
l) organizar o Livro Ponto dos professores, encaminhando mensalmente, o rela-
tório de frequência e outras questões que envolvam a vida funcional dos mes-
mos ao responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hos-
pitalar do Núcleo Regional de Educação, no prazo determinado;
m) cumprir carga horária previamente definida no Serviço;
n) fazer os exames médicos, conforme determinação da Secretaria de Estado da
Educação.
9.2.3-ABANDONO ESCOLAR E MEDIDAS SÓCIO EDUCATIVAS
Na forma da Lei e da Constituição Federal, é de responsabilidade de todos,
Poder Público, família, comunidade ligada direta ou indiretamente à educação escolar e
sociedade em geral preocupar-se com o enfrentamento ao abandono escolar.
Em relação ao abandono escolar salientamos o importante papel da escola,
pois o(a) estudante está diretamente vinculado a ela em seu dia a dia. É necessário,
antes de mais nada, que a escola tome todas as iniciativas que lhe cabem, visando a
permanência do(a) estudante no sistema educacional, conscientizando-o(a) da
importância da educação em sua vida e para seu futuro, mantendo contato frequente e
direto com os pais ou responsáveis, enfatizando a responsabilidade destes na
54educação e na formação dos(as) filhos(as).
Esgotadas as possibilidades internas de reinserção do(a) estudante infrequente,
a escola deve acionar diretamente a Rede de Proteção dos Direitos da Criança e do
Adolescente, da qual também é integrante, para que outras ações destinadas a
promover o retorno do(a) estudante à escola sejam desencadeadas, a partir da
análise das peculiaridades de cada caso.
A cada semestre, as escolas farão à síntese de seu trabalho de Combate do
Abandono Escolar e enviarão ao NRE e este, deverá encaminhar as informações à
SEED.
Professores, Equipe Pedagógica e Direção proporcionarão ao(a) estudante um
ambiente receptivo e acolhedor, contando com ações pedagógicas de adaptação
curricular, quando verificada necessidade.
9.2.4- PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DE ESTUDOS – PAE
As ações do Programa de Aceleração de Estudos consistem na reorganização da
Proposta Pedagógica e do trabalho docente tendo em vista a organização de turmas
específicas de alunos em situação de distorção idade/ano, respeitando os anos de
matrícula desses estudantes, conforme Parecer CEE/PR n.º 19/2015, visando
aperfeiçoar o processo de utilização de recursos e materiais pedagógicos existentes
na escola, assim como diversificar os encaminhamentos metodológicos realizados
pelos professores dessas turmas.
A proposta tem como objetivo corrigir a distorção idade/ano dos alunos que estão
cursando os anos finais do Ensino Fundamental, assim como garantir qualidade no
processo de ensino-aprendizagem das turmas de aceleração de estudos.
As turmas do Programa são compostas por no mínimo 15 e no máximo 20 alunos,
a serem ofertadas em dois níveis, sendo a turma I para alunos matriculados no 6.º ano
do Ensino Fundamental, com idade mínima de 13 anos, e a turma II para alunos
matriculados no 8.º ano do Ensino Fundamental, com idade mínima de 15 anos. A
carga horária destinada às disciplinas que compõem a matriz curricular das turmas de
aceleração será de 25 horas-aula semanais, distribuídas conforme Instrução
Normativa n.º 20/2012 Seed/Sued.
Os alunos participantes das turmas de aceleração de estudos poderão, ao final do
ano letivo, acelerar até dois anos de estudos, ou seja, os alunos do 6.º ano do Ensino
Fundamental poderão ser reclassificados para o 8.º ano do Ensino Fundamental, e os
55alunos do 8.º ano do Ensino Fundamental, poderão ser reclassificados para a 1.ª série
do Ensino Médio.
9.3-ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades de en-
sino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.
O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a seguinte organi-
zação:
I. por anos, no Ensino Fundamental;
II. por séries, no Ensino Médio,
III. por serviços e apoios especializados, na modalidade da Educação Especial,
sempre que houver demanda a ser atendida, espaço físico disponível e profissional ha-
bilitado.
Seguem a matriz curricular do Ensino Fundamental; Ensino Médio Regular e
Técnico em Edificações Subsequente.
9.3.1 – Matriz Curricular
Matriz Curricular do Ensino Fundamental - Anos Finais
NRE: 2790 – TOLEDO MUNICÍPIO: Toledo - Pr
ESTABELECIMENTO: 02369 – Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva
ENDEREÇO: Rua Carlos Sbaraini , 1789- São Francisco II
FONE/ FAX: (45) 3277 9427
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano
TURNO: MANHÃ /TARDE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2015 FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º
ARTE 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 3 3 3
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2
ENSINO RELIGIOSO* 1 1 0 0
56
BASE NACIONAL
COMUM
GEOGRAFIA 2 3 3 3
HISTÓRIA 3 2 3 3
LÍNGUA PORTUGUESA 5 5 5 5
MATEMÁTICA 5 5 5 5
SUB-TOTAL 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M. – INGLÊS 2 2 2 2
SUB-TOTAL
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96
* Matrícula facultativa ao aluno.
Matriz Curricular do Ensino Médio Regular
NRE: (27) – TOLEDO MUNICÍPIO: 2790 – Toledo
ESTABELECIMENTO: 02369 – Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva
ENDEREÇO: Rua Carlos Sbaraini, 1789 – Lot. das Torres _ Bairro São Francisco
FONE: (45) 3277-9427
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO
TURNO: MANHÃ / NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2015 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS 1º 2º 3º
ARTE 2 0 0
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 2 3 4
MATEMÁTICA 3 4 3
QUÍMICA 2 2 2
57
SOCIOLOGIA 2 2 2
PARTE
DIVERSIFICADA
L.E.M. – INGLÊS 2 2 2
L.E.M – ESPANHOL * 4 4 4
SUB-TOTAL 29 29 29
TOTAL GERAL
Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96
* Matrícula facultativa ao aluno.
Matriz Curso Técnico em Edificações
589.4 - Estágio Supervisionado Obrigatório
Educação Profissional Curso Técnico em Edificações Subsequente
O estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (definição
dada pelo artigo 1º da Lei Federal 11.788/2008).
A carga horária de estágio supervisionado obrigatório será de 100 horas
distribuídas da seguinte forma:
- Na modalidade subsequente ao ensino médio o estágio obrigatório será
desenvolvido durante o 3º e o 4º semestre letivo do curso. No 3º semestre o aluno
deverá cumprir uma carga horária de 33 horas e, no 4º semestre uma carga horária de
67 horas, totalizando 100 horas previstas.
Para o cumprimento desta carga horária o aluno deverá seguir o previsto no
cronograma estabelecido pela coordenação de estágio.
O aluno poderá solicitar seu estágio em locais de sua preferência desde que
firmado termo de convênio entre a empresa, a instituição de ensino e a SEED,
juntamente com a coordenação de estágio.
Atividades do Estágio:
As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como
parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato
educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Pedagógica
Curricular do curso.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao
estudante, vedadas atividades:
II.incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
III.noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas
de um dia às cinco horas do outro dia;
IV.realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e
59moral;
V.perigosas, insalubres e penosas.
O estagiário do Curso Técnico em Edificações a partir do 3º semestre
(subsequente) terá condições de estabelecer relações entre teoria e prática no que diz
respeito ao conhecimento aprendido a fim de desenvolver as atividades previstas para
o estágio, entre as quais destacam-se os seguintes conteúdos:
- 3º SEMESTRE:
V.Leitura e interpretação de projetos;
VI.Controle de Canteiro de Obras;
VII.Auxiliar de Canteiro de Obras;
VIII.Controle de Máquinas e Equipamentos;
IX.Auxiliar de Laboratório de Concreto;
X.Leitura de Medidor de Vazão;
XI.Elaboração de planta baixa;
XII.Auxiliar na elaboração de projetos;
XIII.Realizar a leitura e interpretação de projetos;
- 4º SEMESTRE:
XIV.Controlar Canteiro de Obras;
XV.Realizar atividades de integração social;
XVI.Ler e compreender textos científicos e técnicos;
XVII.Realizar procedimentos para instalações elétricas, tubulação para
telecomunicações, hidro – sanitárias, gás e prevenção de incêndio;
XVIII.Auxiliar nas representações de projetos arquitetônicos, estruturais,
elétricos e hidro-sanitários e aplicação de softwares específicos;
XIX.Promover a organização de serviços, aplicação de materiais controle de
qualidade;
XX.Interpretar e representar desenho topográfico em prancheta e em
computador;
XXI.Participar da elaboração de orçamento juntamente com engenheiro;
XXII.Acompanhar a execução de obras com o auxílio do engenheiro;
XXIII.Atividades de integração social;
60XXIV.Produção de textos;
XXV.Aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
XXVI.Aperfeiçoamento da oralidade;
XXVII.Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:
planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam rotina
administrativa, documentação comercial e rotinas afins;
XXVIII.Auxiliar em levantamento topográfico;
XXIX.Acompanhamento da execução de obras com o auxílio do engenheiro;
XXX.Elaboração de orçamento juntamente com engenheiro.
Apresentação do Relatório Final do Estágio:
Na conclusão do Estágio Profissional Supervisionado o estudante deverá
apresentar à banca de estágio o relatório final, desenvolvido ao longo no 4º semestre.
O aluno deverá apresentar à banca, compostas pelos professores da grade do
curso técnico o seu projeto final (Relatório Final), em três vias argumentando em
defesa do seu estágio.
A pasta de estágio será composta pelo relatório final de estágio e seus anexos.
Os relatórios referentes aos estágios curriculares supervisionados deverão ser
elaborados segundo os padrões das normas ABNT e entregue à Supervisão de
Estágio, em datas a serem divulgadas pela própria Coordenação.
O trabalho de conclusão de estágio (Relatório Final) deverá apresentar a
seguinte composição estrutural:
Capa - Folha de Rosto
Dedicatória (opcional)
Agradecimento (opcional)
Sumário
Apresentação
Introdução
A empresa
Atividades desenvolvidas/Plano de Estágio c/ fundamentação teórica
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
Anexos
61
Para a apresentação à banca examinadora, o aluno poderá valer-se de recursos
audiovisuais ou outros meios que possam auxiliário.
Estas informações foram extraídas do Plano de Estágio Obrigatório do referido
Curso onde detém informações mais detalhadas e podem ser acessadas no site do
Colégio: www.tooayrtonsenna.seed.pr.gov.br.
9.5 - Estágio Não Obrigatório
O Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória (Lei 11.788/08, Art. 2º, § 2º). A formação
para o mundo do trabalho requer o acesso aos conhecimentos produzidos
historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador
se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em
ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário
para se compreender o processo de produção em sua totalidade.
Tais conhecimentos escolares são a via para se analisar esta dimensão
contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo
do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
O acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não
somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de
forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.
Assim, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações desenvolvidas
no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa, relacionando-as
aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das relações
de trabalho.
10. DESAFIOS SÓCIO EDUCACIONAIS / CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS
Entende-se que há necessidade de um novo olhar sobre a realidade histórica do
país frente as questões sociais, culturais, ambientais e históricas que ao longo do
tempo vem permeando a evolução da sociedade por vezes frutos das contradições ou
oriundos dos anseios do movimentos sociais. É pertinente e oportuno trabalhar essas
questões uma vez que a escola não sendo alheia aos acontecimentos que se
62apresentam, age diretamente com os sujeitos da educação – o aluno.
A proposta para se trabalhar tais desafios parte da intencionalidade de interação
de tais fatos dados a sua relevância para a comunidade escolar devendo ser
trabalhados durante os trimestres nas disciplinas as quais se contextualizam como
condição de compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações.
Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à urgência
social, a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem na Educação
Básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem, assim como da
realidade e da participação social. São temas que envolvem um aprender sobre a
realidade, preocupando-se também em interferir na mesma para transformá-la.
Temos como Conteúdos Obrigatórios os seguintes Temas Contemporâneos:
10.1-História do Paraná (lei nº 13381/01);
A orientação da SEED para os estudos sobre o Estado do Paraná é que sejam
contemplados nos Planos de Trabalho Docente de todas as disciplinas da grade
curricular, fazendo com que, além do conhecimento histórico, haja um maior orgulho
pelo cidadão, por fazer parte deste grande Estado.
10.2- História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11.645/08);
A inclusão do ensino da História, Cultura Afro-Brasileira e Indígena nos
Currículos do Ensino Fundamental e Médio, foi feita através da Lei n. 10.639/2003 e Lei
n. 11.645/2008, que alterou o art. 26-A da LDBEN n. 9394/96. No § 1º deste artigo
preceitua que “o conteúdo programático incluirá diversos aspectos da história e da
cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois
grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos
negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro
e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas
áreas social, econômica e política, pertinente à história do Brasil”.
Essas temáticas deverão ser desenvolvidas no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística, literatura e histórias brasileiras.
Música (lei nº 11.769/08)
A Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008 que dispõe sobre a obrigatoriedade do
63ensino da música na educação básica assegura que a mesma deverá ser conteúdo
obrigatório, mas não exclusivo do componente curricular Arte.
O ensino da música faz parte do Ensino de Arte, tanto no Ensino Fundamental
quanto no Ensino Médio, não se caracterizando como um componente do Currículo,
com professor específico. Ao professor de Arte caberá incluir em seu planejamento,
obrigatoriamente, o ensino da música ao lado das outras manifestações culturais que
devem ser trabalhadas, conforme previstos nos conteúdos básicos comuns para os
anos finais do Ensino Fundamental e Médio.
Prevenção ao uso indevido de drogas
Tendo em vista que a comunidade escolar a qual o Colégio esta inserido,
observa-se um alto índice de alunos com uso indevido de drogas, tanto para consumo
quanto pra o tráfico, se faz necessário trabalhar o tema em diversos momentos
retomando sempre que necessário.
Neste sentido é de suma importância o papel do educador no desenvolvimento
de posturas e comportamentos sobre os mais diferentes assuntos: vida social e
familiar, cultura de paz ou de violência, cidadania, ética, relacionamento sexual, uso de
drogas, saúde em geral, vida profissional e projeto de vida.
O objetivo da prevenção é auxiliar as pessoas, a desenvolverem sua capacidade
de decisão para fazerem escolhas que, favoreçam a sua saúde e segurança ao longo
da vida.
Sexualidade Humana
A sexualidade é o que há de mais íntimo nos indivíduos é o que os reúne
globalmente como espécie humana. Está inserida entre as “disciplinas do corpo” e
participa da “regulação das populações”. A sexualidade é um tema de interesse público
e do Estado, pois a conduta sexual da população diz respeito à saúde pública, à
natalidade, à vitalidade das descendências e da espécie, o que, por sua vez, está
relacionado à produção de riquezas, à capacidade de trabalho, ao povoamento e à
força de uma sociedade.
O adolescente e jovem estão em fase de ebulição de sua sexualidade,
hormônios a flor da pele, assim o tema Orientação Sexual na escola contribui para a
64prevenção de problemas graves como o abuso sexual e a gravidez indesejada, como
também na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como AIDS e outras.
As informações corretas aliadas ao trabalho de autoconhecimento e de reflexão sobre
a própria sexualidade ampliam a consciência sobre os cuidados necessários para a
prevenção desses problemas.
Diante disto o tema Sexualidade Humana deve impregnar toda a área educativa
da educação básica e ser tratado por diversas áreas do conhecimento. O trabalho de
orientação sexual deve, portanto, ocorrer de duas formas: dentro da programação,
através de conteúdos transversalizados nas diferentes áreas do currículo, e como
extraprogramação, sempre que surgirem questões relacionadas ao tema.
Educação Ambiental (L.F. nº 9795/99, Dec. 4201/02)
A Educação Ambiental deve estar presente em todos os níveis e modalidades de
ensino de forma interdisciplinar, garantindo a diferentes grupos e faixas etárias, o
desenvolvimento da cultura e cidadania ambiental, de modo que impregne toda a
prática educativa e, ao mesmo tempo, crie uma visão global e abrangente da questão
ambiental, visando os aspectos físicos, históricos e sociais, assim como a articulação
entre a escala local e planetária desses problemas.
Cada professor, dentro da especificidade de sua área, deve adequar o
tratamento dos conteúdos para contemplar a Educação Ambiental, estes devem
permear todas as disciplinas do currículo e contextualizá-los com a realidade da
comunidade. A escola ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e ter uma
visão holística, ou seja, integral do mundo em que vive.
Educação Fiscal
As diversas temáticas da Educação Fiscal podem ser contextualizadas em sala
de aula à medida que se aborde assuntos que tratem da prática da cidadania e controle
social, função socioeconômica dos tributos, além de informações cotidianas do cenário
político e social. Todas as áreas de conhecimento estão envolvidas na construção de
ideais de paz, liberdade e justiça social, sendo a consciência dos direitos e deveres,
sua pedra angular.
65Além de estar diretamente ligada à cidadania, a Educação Fiscal pode ser utili-
zada na matemática, levando o aluno a conhecer e calcular a carga tributária, o funcio-
namento do sistema de arrecadação e a maneira como o dinheiro retorna em forma de
serviço à população. Conhecemos a riqueza da produção de textos que resultam da
análise da atuação das autoridades que fazem uso do dinheiro público. Cabe ao educa-
dor contextualizar as informações nas suas aulas de Língua Portuguesa, Geografia,
Meio Ambiente, Esporte, Moradia e Segurança, pois, tudo isso nos fará refletir na quali-
dade de vida da população e como essas questões estão sendo trabalhadas pelos go-
vernantes. Com o tema abordado em sala de aula iremos favorecer não só uma prática
individual do aluno, mas principalmente este mudará hábitos familiares, como por
exemplo, a solicitação da nota fiscal, além de outros meios de controle social.
Através da Educação Fiscal executada na prática, teremos a certeza da forma-
ção do cidadão atuante e da consolidação da democracia participativa.
Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente
A violência contra crianças e adolescentes é uma grave violação dos direitos hu-
manos. Trata-se de um fenômeno complexo e multifacetado, que ocorre em todo o
mundo e está ligado a fatores culturais, sociais e econômicos. Diariamente atinge mi-
lhares de crianças e adolescentes, muitas vezes de forma silenciosa, comprometendo
sua qualidade de vida e seu desenvolvimento físico, emocional e intelectual.
Destacamos a necessidade dos educadores em todas as áreas, ultrapassar os
limites geográficos da Escola e se tornar uma ferramenta na proteção integral dos
direitos da criança e adolescente. Temos a firme convicção de que a escola
desempenha um papel protagonista na mudança de atitude frente à violência contra
crianças e adolescentes, bem como o de ser um agente de fortalecimento da rede de
proteção no município. Trabalhar o tema em sala de aula contribuirá para que a escola
consolide sua atuação na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.
Direito das Crianças e Adolescente L.F. N 11525/07
Conforme a lei federal nº 11525/07 o currículo incluirá obrigatoriamente,
conteúdo que trate dos direitos da criança e do adolescente, tendo como diretriz a Lei
8069/90 que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e
66distribuição do material didático adequado.
Todas as disciplinas deverão trabalhar com o tema no decorrer do ano letivo, e
deve estar contemplado no plano de trabalho docente.
Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02
Educação Tributária é um desafio, quando se trata de um processo de inserção
de valores na sociedade com o retorno de longo prazo: da formação de futuros
cidadãos conscientes do seu dever de cumprimento das obrigações tributárias, e do
seu direito ao exercício da cidadania mediante a cobrança da coerente destinação dos
recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo Estado.
O educador deve partir do princípio de que precisa informar, para que todos
conheçam; educar, para que todos pratiquem. Cabe a Escola esclarecer aos alunos
que o pagamento de tributos é um dos principais deveres do cidadão, e é dever do
Estado arrecadar os tributos e aplicá-los eficientemente para o desenvolvimento da
sociedade. Para assim, despertar no estudante a consciência quanto à exigência do
documento fiscal como mecanismo gerador de recursos públicos.
11. AVALIAÇÃO
11.1 - Concepção de Avaliação
A educação é considerada como processo, longe de priorizar a avaliação como
“devolução do ensinado” ao professor, esta deve ter um caráter formativo, ou seja,
valorizar e considerar o crescimento do aluno ao longo do processo.
Segundo Hoffman, (2000): não há dúvida de que a avaliação formativa é o
melhor caminho para garantir a evolução de todos os alunos, pois dá ênfase ao
aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens
diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando
assim que a intervenção pedagógica aconteça a tempo. Informa os sujeitos do
processo (professor e aluno), ajuda-os a refletirem. Faz com que o professor procure
caminhos para que todos alunos aprendam e com que os alunos participem mais das
aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino e aprendizagem.
Sob este enfoque, temos a avaliação como constante retomada do processo,
67onde juntos, professor e aluno, possam ter consciências e clareza da direção que estão
tomando no ensino-aprendizagem.
A avaliação ainda é vista como “um momento” e não como, “um registro”, “um
olhar", “uma interação", onde, se procure sanar as dificuldades observadas,
incrementar, rever e melhorar a aprendizagem e o crescimento do grupo e dos
indivíduos.
A escola deve buscar uma prática que promova a inserção social, atendendo as
diferenças culturais e as diversidades culturais existentes.
Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e
intermediários que definem a política da qual ela não passa de executor. Ela concebe
sua proposta pedagógica e tem autonomia para executá-la e avaliá-la ao assumir uma
nova atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades sócio-políticas e
culturais da escola. (Veiga, 1998).
Portanto a avaliação se faz necessária em todos os momentos da vida das
pessoas, seja no trabalho, no cotidiano, ela esta sempre presente. E é na escola toma
uma dimensão formativa e efetiva.
Dessa forma, a avaliação sendo vista como um termômetro, que fornece ao
professor subsídios para perceber até onde atingiu seus alunos, o que pode e deve ser
retomado para superar as dificuldades encontradas pelos seus alunos.
É essa avaliação que nossa escola deve priorizar, através de uma consciência
coletiva onde todos os profissionais possam estar engajados e comprometidos.
A avaliação deve ser essencialmente formativa, na medida em que cabe à
avaliação subsidiar o trabalho pedagógico, redirecionando o processo ensino-
aprendizagem para sanar dificuldades. A avaliação vista como um diagnóstico contínuo
e dinâmico, torna-se um instrumento fundamental para repensar e reformular os
procedimentos e as estratégias de ensino.
Segundo a Deliberação 007/99, em seu artigo 1º, afirma que “a avaliação deve
ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos e diagnosticar seu
resultado e atribuir-lhes valor”.
Este procedimento só se valida na medida em que serve para retomada do
processo ensino-aprendizagem, no sentido da reflexão e ação de todo o processo e
seus envolvidos: professor e alunos, ou seja, como nos fala Paulo Freire: “a avaliação
68não é um ato pelo qual” A “avalia” B “. É o ato por meio do qual A e B, avaliam juntos
uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos encontrados, ou os erros e equívocos
porventura competidos. Daí seu caráter dialógico. Nesse sentido, em lugar de ser um
instrumento de fiscalização, a avaliação é a problematização da própria ação”.
A avaliação em hipótese alguma pode ser preconceituosas, excludentes,
parciais, ou seja, caracteriza-se por seu caráter participativo, inclusivos, formativos,
imparciais e justos. Deve ser, além disso, amplamente realizada por diferentes meios e
momentos; interpretações; registros; auto avaliação; produções; problematizações;
discussões; observações do cotidiano escolar; trabalhos em equipe; testes de
conhecimento; pictográficas.
Sendo a avaliação um processo, ela deve acontecer de modos diversos, visto
que, diversos são os meios pelos quais os estudantes aprendem provas escritas, orais,
trabalhos, participação, atividades extracurriculares.
Celso Vasconsellos diz que “a mudança de avaliação é fundamental para que
deixe de atrapalhar a prática pedagógica e ajude a qualificá-la”.
Segundo Mariana Enguita, “tem de adequar-se à natureza da aprendizagem,
levando em conta não só os resultados das tarefas realizadas, o produto, mas também
o que ocorreu no caminho, o processo. Para isso é preciso observar?” Que tentativas o
aluno fez para realizar a atividade? Que dúvida manifestou? Como interagiu com os
outros alunos? Demonstrou alguma independência? Revelou progressos em relação ao
ponto em que estava?
E, em tempo, se a metodologia utilizada estava adequada ao objetivo buscado,
visto que a avaliação deve servir para subsidiar a tomada de decisões em relação à
continuidade do trabalho pedagógico, não para decidir quem será excluído do
processo.
11.1.2 - Concepção de Recuperação
A recuperação se dar-se-à de forma permanente e concomitante ao processo de
ensino aprendizagem, realizada ao longo do trimestre, assegurando aos estudantes
novas oportunidades de aprendizagem aos conteúdos não-aprendidos atingido e é de
direito de todos os alunos. Prevalecendo a maior nota entre avaliação e recuperação.
A recuperação de estudos deve estar atrelada às avaliações para que com isso
69se estabeleça o modo que melhor se adéque à situação individual ou do coletivo.
Deve-se ter claro como anda o processo ensino-aprendizagem para que se faça
uma recuperação que venha de encontro às dificuldades não sanadas.
Dialogar é importante, pois pistas são oferecidas através dele, e, estas
permitirão que se encontre a forma de recuperação adequada a cada situação, além de
que o comprometimento dos pais neste processo se faz necessário, no sentido de
contribuir para o sucesso do aluno.
O resultado das avaliações será comunicado aos pais através de reuniões,
boletins trimestrais, através de encontro individual dos pais com o representante da
equipe pedagógica, de preferência no horário em que o filho estuda o que favorece as
informações sobre o mesmo e também o contato com os professores.
Para os alunos que obtiverem as notas na média ou acima dela, permitir que
eles mesmos retirem seus boletins.
Para os que estiverem abaixo da média, conversar com eles, de preferência
juntamente com os pais, fazendo o registro do encontro para levar o aluno a assumir
um compromisso com os estudos, bem como formar consciência do seu baixo
rendimento, mediante o acompanhamento dos pais no sentido de buscar a supervisão
de suas “dificuldades”.
Para alunos do 6º e 7º ano com baixo rendimento escolar, em parceria com o
SESC, contamos com as Salas de Apoio a Aprendizagem de Português e Matemática
para auxiliar os professores regentes das respectivas, visto que o objetivo das salas de
apoio é trabalhar conteúdos que são pré-requisitos para a aquisição de conteúdos do
6º 7º ano. Visando sempre a qualidade do ensino e o bom desempenho dos alunos.
11.1.3 - Sistema de Avaliação Adotado pela Instituição
A avaliação deve ter caráter diagnóstico, contínuo, permanente e processual, o
que exige dos educadores o registro no Registro de Classe Online ao longo de cada
trimestre de no mínimo quatro notas parciais; terá peso 7,0 a nota obtida através de no
mínimo duas avaliações de conhecimentos formais e peso 3,0 através de no mínimo
duas Atividades Diversificadas a cada trimestre.
Os alunos serão avaliados no decorrer do trimestre, sendo que os instrumentos
70de avaliação deverão ser diversificados. O valor e o peso percentual para a média
trimestral de cada instrumento de avaliação deverão ser informado aos alunos. Nas
avaliações inserir o peso de cada questão.
A diversificação dos instrumentos de avaliação está ligada à concepção de
avaliação contínua e formativa:
1. Seminários/apresentações orais: argumentação, organização das ideias, clareza
e objetividade.
2. Atividades experimentais: pesquisa de campo e relatório
3. Debates (seminários e simpósios); Trabalhos em grupo;
4. Produção musical (paródia), Peça teatral (dramatização), Produção coreográfica
individual ou coletiva;
5. Avaliações escritas, com questões discursivas/ abertas: várias ações cognitivas
(selecionar ideias, refutar, concordar, discordar, argumentar, posicionar-se... e
questões objetivas/ fechadas/ alternativas) e avaliações orais.
6. Leitura e compreensão de textos (sistematizar o conteúdo, topicalizar,
concordar, discordar, ampliar, resumir, dar continuidade, parafrasear, parodiar...)
7. Prática discursiva da escrita ou produção de texto (resposta a outros textos:
primeira versão, revisão, versão definitiva).
8. Portfólios: avaliação de caráter formativo, permite o acompanhar, orientar e
mediar todos os passos, instrumento de diálogo contínuo.
FÓRMULA: SOMATÓRIA
AV1 + AV2 + AV3 + AV4 = MÉDIA FINAL
*AV1 - AVALIAÇÃO 1*AV2 - ATIVIDADES DIVERSIFICADAS 1*AV3 - AVALIAÇÃO 2*AV4 - ATIVIDADES DIVERSIFICADAS 2
Organizada em forma de registro trimestre totalizando 3 trimestres, por notas e
por disciplinas, sendo que para a aprovação exige-se média anual igual ou superior a
6,0 (seis vírgula zero) no final do período letivo conforme Resolução nº 3794-SEED, e
frequência igual ou superior a 75%. Os resultados serão comunicados aos pais ao final
de cada trimestre.
A recuperação de estudos se dar-se-à em dois momentos, a fim de recuperar os
71conteúdos trabalhados no trimestre e é de direito de todos os alunos, sendo esta nota
substitutiva, desde que seja maior que a nota anterior do aluno, prevalecendo assim a
maior nota.
11.1.4 - Conselho de classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didáticos-pedagógicos para o Ensino fundamental e médio e
profissional, com atuação restrita a cada turma do colégio, tendo por objetivo avaliar o
processo de ensino aprendizagem encaminhando alterações para melhorá-lo.
Acontecerá trimestralmente em datas previstas no calendário escolar, presidido pelo
Diretor ou Diretora Auxiliar, juntamente com equipe pedagógica, professores e
secretária.
São atribuições do Conselho de Classe:
I – Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,
respondendo a consultas feitas pela Direção Geral e Organização Pedagógica;
II – Analisar informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e processos de avaliação;
III – Propor medidas, visando melhor aproveitamento escolar, pautadas pelo respeito
aos educandos, pela integração e bom relacionamento com os mesmos;
IV – Estabelecer, quando necessário, planos viáveis de recuperação de estudos, em
consonância com o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;
V – Colaborar com a Organização Pedagógica na elaboração e execução dos planos
de adaptação de educandos transferidos, quando se fizer necessário;
VI – Decidir, no Conselho de Classe Final, sobre aprovação ou reprovação de
educandos que, após a apuração dos resultados finais, não tenham atingido o mínimo
requerido pelo Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do
aluno até então.
11.1.5 - Pré- Conselho
O pré-conselho no Sistema de Avaliação Trimestral é de suma importância,
principalmente no 2º trimestre. Tem por objetivo uma reflexão pedagógica em que
aluno e professor se situem neste processo, que se realizará em sala de aula com um
72professor, a fim de verem a realidade na qual estão inseridos pela visão do outro e
modificar o processo pedagógico.
Os resultados do pré-conselho serão analisados junto a equipe pedagógica e
demais professores buscando novas estratégias para melhorar a qualidade do ensino e
aproveitamento da aprendizagem daqueles que apresentaram baixo desempenho.
11.1.6 - Pós-Conselho
Encaminhamento e acompanhamento de ações, através de reuniões individuais
e coletivas com professores e alunos. Onde são elaborados gráficos do rendimento do
aluno por classe, observando quais as disciplinas com maiores dificuldades de
aprendizagem. Convocação de pais para tomarem ciência do baixo rendimento,
buscando sanar as dificuldades encontradas e/ou baixa frequência escolar.
11.1.7 - Promoção, Classificação, Reclassificação, Adaptação e Regime de Progressão Parcial
Conforme a Instrução nº 02/09 SUDE/DAE/ CDE que orienta as escolas quanto
aos procedimentos de registro quanto a Promoção, Classificação, Reclassificação,
Adaptação e Progressão Parcial, adotamos os seguintes procedimentos:
Promoção
Na promoção o certificado de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional, a média final mínima exigida é de
6,0 observando a frequência mínima exigida por lei de 75%.
Poderão ser promovidos por conselho de classe os alunos que demonstrarem
apropriação dos conteúdos mínimos exigidos e condições de dar continuidade de
estudos nas séries/anos seguintes.
Classificação
A Classificação do aluno em qualquer série/ano/período/semestre/etapa/
clo/fase/bloco do Ensino Fundamental e Médio, exceto para a 1ª série do Ensino
Fundamental, independente de escolaridade anterior, prevista na alínea c, do Artigo 22,
da Del. n.º 09/01 - CEE, exige as medidas administrativas contidas no Artigo 23, da
73mesma Deliberação.
O resultado da avaliação será registrado em ata. As cópias das atas de
classificação e das avaliações deverão ser arquivadas na Pasta Individual do aluno,
dispensando-se o envio de cópia da ata à CDE/SEED. A idade do aluno deverá ser
compatível com a série/ano/período/semestre/etapa/fase/bloco, para a qual for
declarado apto a cursar. A classificação do aluno não vinculado a estabelecimento de
ensino, poderá ser realizada em qualquer época do ano, sendo que o controle da
frequência dar-se-á a partir da data efetiva da matrícula, de acordo com o Parágrafo
Único do Art. 5º, da Del. n.º 09/01 - CEE.
Reclassificação
A Reclassificação destina-se ao aluno com matrícula e frequência no
estabelecimento de ensino, que avaliará o seu grau de desenvolvimento e experiência,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de
estudos compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do que
registre o seu histórico escolar. A reclassificação dar-se-á de acordo com a Proposta
Pedagógica, o Regimento Escolar do Estabelecimento de Ensino e ao disposto na
Instrução Conjunta nº 20/08-SUED/SEED. O resultado da avaliação deverá ser
registrado em ata. A cópia da ata e as avaliações serão arquivadas na Pasta Individual
do aluno, dispensando-se o envio de copias a DAE/CDE.
Este procedimento é acompanhado pelo Núcleo Regional de Educação.
Adaptação
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo na proposta pedagógica Curricular pra que o aluno possa
seguir o novo currículo. Seguirá a Base Nacional Comum.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o auno está sujeito
elaborando um plano próprio.
Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais
serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no relatório final.
74
Progressão Parcial
A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em até 03 (três) disciplinas, em regime seriado, poderá cursá-
las subsequente e concomitantemente às séries seguintes, conforme artigo 17 da
Deliberação nº 09/01-CEE.
Nosso colégio não oferta a Progressão Parcial, no entanto recebe alunos com
Progressão, aos quais são encaminhados para a realização de Adaptações.
12. ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)
Segundo o Estatuto da Associação de Pais, Mestres e Funcionários, a APMF,
pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais, mestres e
funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político partidário,
religioso, social e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros. Sua duração será por tempo indeterminado, podendo haver eleições a
cada 2 anos.
Conselho de Classe
O Conselho de Classe caracteriza-se por sua ação coletiva, democrática,
reflexiva e inovadora no processo educacional, visto que são momentos onde se
permite a reflexão coletiva dos educandos, bem como as dificuldades encontradas
pelos educadores (metodologia características da turma, indisciplina,
descomprometimento, problemas sociais) em relação ao avanço dos alunos, ou seja,
de cunho essencialmente pedagógico, onde o posicionamento de cada um é que
direciona a qualidade deste momento.
Para Paulo Freire “a escola não pode tudo, mas alguma coisa ela pode”, o que
caracteriza a visão de constante busca da melhoria, pois sempre se pode aprimorar o
processo educacional, principalmente na troca de informações, sugestões e ajustes
75nas posturas de todos de modo geral.
Alunos com até duas disciplinas tendo 50% de aproveitamento, cabe ao o
professor regente decidir se leva para o conselho decidir ou se mantém a reprovação.
Conselho Escolar
“Os conselhos escolares contribuem decisivamente para a criação de um novo
cotidiano escolar, no qual a escola e a comunidade se identificam no enfrentamento
não só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na
realidade escola”. (Conselhos Escolares: Democratização da escola e construção da
cidadania – 2004).
O Conselho Escolar é de natureza deliberativa, avaliativa e fiscalizadora, de toda
a organização do colégio, em conformidade com a Constituição, a LDB, o ECA, o
Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, tendo por objetivos:
Estabelecer políticas e diretrizes, norteadoras da organização do trabalho
pedagógico no colégio;
Promover o exercício da cidadania, articulando a integração e a participação dos
diversos segmentos da comunidade;
Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico.
O Conselho Escolar será convocado pelo presidente sempre que necessário,
além das reuniões por eles acordadas periodicamente.
Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil se caracteriza como a união de alunos de diversas séries e
modalidades de uma mesma escola, de forma independente, procura desenvolver
atividades culturais e esportivas, produzir jornais, promover debates de interesse,
reivindicar direitos e necessidades dos alunos de modo geral e muitas outras coisas,
conforme a necessidade do grupo.
A Lei nº 7. 398, de 1985, afirma que “aos estudantes dos estabelecimentos de
ensino de 1º e 2º graus, fica assegurada a organização de estudantes como entidades
autônomas, representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com
finalidades educacionais, culturais, cívicos, esportivos e sociais”.
No ano de 2015 o Grêmio desta instituição de ensino se consolidou com novas
76eleições e tem apresentado boa participação dos membros, atuando ativamente nas
atividades propostas pelo Colégio, como: Festa Julina, Halloween, Afrofest e Torneios
Intersalas.
13. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO
A transição do Ensino Fundamental Anos Iniciais para os Anos Finais se da na
perspectiva de superação do distanciamento, muitas vezes, evidenciado entre a
Educação Infantil e o Ensino Fundamental, considera-se que este é um momento
propício para aliar o acervo de conhecimentos sistematizados destes dois importantes
níveis da Educação Básica. Esta aproximação é possível a partir de um trabalho que
possibilite complementaridade e continuidade de processos de aprendizagem,
assegurando a característica de aprofundamento da complexidade dos conhecimentos
sistematizados. Isso significa que os conteúdos próprios do Ensino Fundamental estão
articulados aos conteúdos de outros níveis de ensino e se ampliam gradualmente,
conforme as possibilidades de compreensão dos alunos.
Em nosso colégio há uma proximidade entre as escolas municipal as quais a
maioria de nosso alunado é oriunda o que facilita a troca de informações,
documentação, facilitando assim a inserção deste educando em um novo meio social
educativo.
A articulação entre os alunos do Ensino Fundamental e Médio se dá de forma
harmoniosa, com respeito aos direitos dos alunos sem exclusão e qualquer tipo de
discriminação, nas relações interpessoais.
Os diferentes níveis de anos/séries, de ensino possibilita uma compreensão
mais ampla e profunda onde o educando vem construindo através da intervenção e da
interação novas conjunções culturais e pedagógicas onde todas as aquisições culturais
constituem em elementos essenciais para o desenvolvimento de suas habilidades e
competências.
Durante o ano letivo são realizados diversas atividades e projetos envolvendo
esportes, danças e datas comemorativas, objetivando a interação escola/comunidade
ocupando o ócio do alunado e oportunizando atividades extras curriculares, artísticas
que contemplam futuramente o mundo do trabalho e oportunizando a socialização
entre os alunos de diversas séries e anos.
77
14. PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DE HORA ATIVIDADE
Conforme o que prevê o ofício circular nº 72/2013 – NRE de Toledo, a escola
sempre que possível proporciona a realização da hora atividade dos professores
concentrada, por área de conhecimento para o melhor aproveitamento de estudo do
professor. Esse é um momento para o professor planejar suas aulas, fazer correção
das atividades realizadas pelos seus alunos e pesquisar sobre os conteúdos propostos.
A Equipe Pedagógica aproveita esse momento para sugerir, orientar possíveis
soluções às necessidades dos professores e dos educandos.
15. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA ECOMUNIDADE
É imprescindível que haja articulação entre Instituição, família e comunidade é
imprescindível para a melhoria da qualidade na educação. Em seu artigo primeiro, a
LDB trata da educação de uma forma muito ampla, no qual família e escola
compartilham a responsabilidade pela educação. Ela reconhece que a
responsabilidade de educar as novas gerações (crianças, adolescentes), jovens e
adultos com várias outras instituições da sociedade; a família, a convivência humana, o
trabalho, as instituições de ensino e pesquisa, os movimentos sociais, as organizações
da sociedade civil e as manifestações culturais, deve ser compartilhada.
O Colégio organiza orientações individuais, reuniões periódicas com as famílias
para tratar de assuntos escolares de seus filhos, palestras com diferentes profissionais,
bem como eventos que propiciam a socialização entre todos os envolvidos na
comunidade escolar.
Programa de Combate a Evasão Escolar.
O programa é um plano de ação destinado a combater o abandono escolar nas
instituições de ensino da Rede Estadual de Educação. Seu objetivo principal é resgatar
estudantes com 5 (cinco) faltas/dias consecutivas ou 7(sete) faltas/dias alternados por
meio de ações integradas entre a escola e a Rede de Proteção à criança e ao
adolescente, para evitar que essas faltas se efetivem como evasão escolar.
Para que a evasão não aconteça, a instituição escolar deve ficar atenta, a fim de
78perceber em que momento as causas que levam à infrequência extrapolam a sua
competência, para então acionar as demais instituições que compõem a Rede de
Proteção da criança e do adolescente para promover a reintegração escolar do
estudante infrequente.
Equipe Multidisciplinar
A necessidade de regulamentar a composição e o funcionamento das Equipes
Multidisciplinares no âmbito da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED),
dos Núcleos Regionais de Educação - NREs, nos Estabelecimentos da Rede Estadual
de Educação Básica e nas conveniadas; afirma que as Equipes Multidisciplinares são
instâncias de organização do trabalho escolar, preferencialmente coordenadas pela
equipe pedagógica, e instituídas por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o
disposto no art. 8º da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e
auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-
Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, ao longo
do período letivo e, constituindo-se por meio da articulação das disciplinas da Base
Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da
Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com
vistas a tratar da História e Cultura da África, dos Africanos, Afrodescendentes e
Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena
mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da
contribuição para o país e para a humanidade.
A Equipe Multidisciplinar será composta a cada dois anos, até um mês após o
início do ano letivo, e tomará posse no mesmo ano letivo em que ocorreram as
indicações, e nunca poderá ocorrer após o encerramento do período letivo segundo
Calendário Escolar.
16 . AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional constitui-se um processo sistemático de discussão
permanente sobre as práticas vivenciadas na escola, intrínseco à construção de sua
autonomia, já que fornece subsídios para a melhoria e o aperfeiçoamento da qualidade
79do trabalho no contexto escolar.
Será realizada por mecanismos próprios ocorrerá anualmente, de preferência ao
término do ano letivo, com o intuito de subsidiar a organização do Plano de Ação da
Escola para o ano subsequente. Sua elaboração será anual com base nas seguintes
dimensões: Órgãos colegiados de gestão; Profissionais da educação; condições físicas
e materiais; Prática Pedagógica; Ambiente Educativo e Acompanhamento e Avaliação
do desenvolvimento educacional.
17. PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL
Procuramos realizar uma educação desafiadora, sempre pautada em temas
relevantes para construção de uma educação inovadora e atual, pois nos deparamos
com novos desafios educacionais, entre eles, o de estabelecer condições mais
adequadas para atender a diversidade dos indivíduos que dela participam.
Entende-se que a inclusão escolar é enfrentado como uma nova forma de
repensar e reestruturar políticas e estratégias educativas, de maneira a não apenas
criar oportunidades efetivas de acesso para crianças e adolescentes necessidades
educacionais especiais, mas, sobretudo, garantir condições indispensáveis para que
possam se manter na escola e aprender.
Em nossa instituição ofertamos a sala de Recursos Multifuncional Tipo I, na
Educação Básica com atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica
que complementa a escolarização de alunos que apresentam deficiência Intelectual,
deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos
funcionais específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino.
Que tem por objetivo apoiar o sistema de ensino, com vistas a complementar a
escolarização dos mesmos. O trabalho pedagógico a ser desenvolvido na Sala de
Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deverá partir dos interesses,
necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo
subsídios pedagógicos, contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe
comum e, utilizando-se ainda, de metodologias e estratégias diferenciadas, objetivando
o desenvolvimento da autonomia, independência e valorização do aluno.
Contamos com duas salas de Recursos Tipo I, uma no período da manhã e
outra a tarde. Quanto ao cronograma de atendimento :
80a) O horário de atendimento ao aluno, na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na
Educação Básica deverá ser em período contrário ao que este está matriculado e
frequentando a classe comum.
b) O atendimento educacional especializado deverá ser realizado por cronograma.
Poderá ser individual ou em grupos, de forma a oferecer o suporte necessário às
necessidades educacionais especiais dos alunos, consonante a área específica,
favorecendo seu acesso ao conhecimento.
c) O cronograma de atendimento deve ser flexível, organizado e reorganizado sempre
que necessário de acordo com as necessidades educacionais dos alunos.
d) No cronograma deve constar um horário para realização do trabalho colaborativo
com professores do ensino regular e família.
e) A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deverá atender os
alunos matriculados da escola onde está autorizada, assim como alunos de outras
escolas públicas da região.
f) Outras possibilidades de organização do cronograma de verão ter anuência da
direção e equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, devidamente registrada
em ata, com vistas a atender as necessidades e especificidades de cada localidade.
18. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
A educação deve ser entendida como processo, pois dela fazem parte toda a
comunidade; com intenção ou não de educar. É entendida, desta forma, também, por
nunca estar completa, acabada, mas sim em constante transformação e melhoria,
procurando sob este enfoque alicerçar a prática com os educandos na constante busca
de renovação, implementação de seus conhecimentos e valorização pessoal.
Não podemos, portanto, conceber o profissional da educação desvinculado do
conhecimento novo; das novas tecnologias, dos conhecimentos de ponta, o que nos
remete, então, à formação continuada, e a responsabilidade pessoal com seus
objetivos educacionais.
Segundo Cristina Gomes Machado (2002), “o processo educativo há de se
revelar capaz de sistematizar a tendência, a inovação, solicitando o papel criador do
homem. É preciso implementar no Sistema Educacional, uma pedagogia mediante a
qual não apenas se reforme o ensinamento, mas que também se facilite à
aprendizagem”.
81Fica claro, portanto, que ter em mente uma concepção de transformação, não é
suficiente para superação das desigualdades e uma prática bem intencionada.
“... Tamanha responsabilidade exige boas condições de trabalho, preparo e
equilíbrio. Para tanto, é importante que se garanta formação continuada aos
profissionais e também outras condições, tais como estabilidade do corpo docente, o
que incide sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de aprendizagem, uma
adequada relação entre número de professores e o número de alunos, salários
condizentes com a importância do trabalho, etc. (Indicadores da Qualidade na
Educação, 2004)”.
Faz-se necessário, portanto, um investimento em formação, cultura e novas
tecnologias educacionais, para que possamos, efetivamente, contribuir para o
desenvolvimento do pensar, sendo a educação de qualidade, um meio de estabelecer
relações entre o conhecimento científico, tecnológico e sócio histórico, possibilitando
articular ação, teoria e prática.
19. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Os planos de ação da escola, pautados no projeto político pedagógico deverão
ser periodicamente reavaliados, visando reflexão constante das ações pedagógicas da
escola.
Semestralmente o P.P.P será revisado, avaliado, analisado e discutido com a
comunidade escolar e com o corpo docente e discente e reestruturado os itens que
julgados necessários.
20. PROPOSTA DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Conforme a legislação Estadual vigente sobre a complementação de carga
horária a Instrução nº 05/2014 SEED/SUED esclarece que as atividades de cunho
pedagógico incluídas no PPP da instituição de ensino e exijam frequência dos alunos
sob a efetiva orientação dos professores podendo ser realizadas em sala de aula ou
outros locais pedagogicamente adequados ao processo de ensino aprendizagem.
A Deliberação 02/2000 CEE/PR e o Parecer nº 631/97 CEE/PR trata
sobre o trabalho escolar dos docentes que não pode ser contado como horas letivas
82pela exigência da presença física dos alunos. Portanto para garantir a carga horaria
mínima exigida que é de 800 horas segue o calendário próprio previsto com devidas
atividades e datas a serem cumpridas por esta instituição de ensino.
21. PLANO DE AÇÃO
O Plano de Ação da escola consiste em um instrumento de trabalho dinâmico
com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais problemas e os objetivos
dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de acompanhamento e avaliação
pelo trabalho desenvolvido. A elaboração do Plano de Ação da escola também é o
momento de planejar para rever a prática educativa por todo o coletivo escolar. Nesse
sentido, o planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados esperados devem ser
seguidos pela equipe de gestão, no início do ano letivo, prevendo os desafios a serem
enfrentados no decorrer do ano, em conformidade com o diagnóstico dos indicadores
da qualidade da educação.
Segue em anexo o Plano de Ação de nossa instituição.
22. PROJETOS E PROGRAMAS DA ESCOLA
O Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva desenvolve os seguintes projetos:
a) Projetos desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal de Toledo:
Saúde Bucal: tem por objetivo orientações sobre cuidados de higiene e
escovação. Público alvo: todos alunos da manhã e tarde. Orientados pelos
profissionais do Posto de Saúde do São Francisco. Atividades desenvolvidas: aplicação
de flúor.
Projeto Educação e Saúde Abraçando a Escola: tem por objetivo
conscientizar os alunos para o direito a saúde, sensibilizá-los para a busca permanente
da compreensão de seus determinantes e capacitá-los para a utilização de medidas
práticas de promoção, proteção e recuperação da saúde, desenvolvido pelos médicos
e enfermeiros, do Posto de Saúde São Francisco; público-alvo: 8º e 9º ano do período
vespertino. Totalizando 4 encontros. Temas: Dengue, Zica e Chikungunya e combate
83do vetor; Anatomia do corpo, ciclo menstrual e anticoncepcional; Higiene; Gravidez na
Adolescência.
b) Programas e projetos ofertados pela SEED e parceria SESC
CELEM - Espanhol
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (Celem), tem por objetivo ofertar o
ensino gratuito de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica
matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na Educação
Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários
que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e também à
comunidade.
Atualmente, apresenta-se em duas modalidades de cursos:
Curso Básico: 2 (dois) anos de duração (320 h), 4 (quatro) horas/aula semanais,
exceção dos cursos de Língua Japonesa, Ucraniana e Mandarim que tem 3
(três) anos de duração (480 h) e também 4 (quatro) horas/aula semanais.
Curso de Aprimoramento: o Celem tem ofertado desde o ano de 2004 o Cursos
de Aprimoramento para alunos que concluíram o Curso Básico. O referido curso
tem 1 (um) ano de duração, com um total de 160 horas/aula em 4 (quatro)
horas/aula semanais.
Em nosso colégio é ofertada apenas o Curso Básico de 2 anos em Espanhol.
Sala de Apoio a Aprendizagem:
O programa Sala de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às
dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam o 6º ou 7º ano do Ensino
Fundamental. Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática
no contraturno, que têm como finalidade trabalhar as dificuldades referentes à
aquisição dos conteúdos nessas disciplinas.
O apoio de Português e Matemática tem parceria com o SESC que atende os
alunos do 6º e 7º ano duas vezes por semana, sendo um dia para cada disciplina.
Programa Futuro Integral na Escola
84O Futuro Integral na Escola constitui-se como um programa educacional que é
realizado em parceria com o SESC com o objetivo de promover atividades de
complementação curricular, para crianças e adolescentes, matriculadas no ensino
fundamental e ensino médio, bem como atividades para a comunidade escolar, pais e
familiares dos alunos e profissionais da educação.
O programa abrange um conjunto de ações e oficinas de educação
complementar, com foco nas áreas curriculares de Letramento, Raciocínio Lógico e
Arte-Educação, as quais são desenvolvidas com alunos do 8º e 9º ano do Ensino
Fundamental e 1º série do Ensino Médio, em horário de contraturno escolar, visando
promover a educação integral em parceria com as Secretaria Estadual de Educação.
As ações educacionais ocorrem por meio de atividades sistemáticas e não
sistemáticas, que valorizam a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade, a
complementação curricular e vivências junto aos educandos, por meio de metodologias
diferenciadas: pedagogia de projetos, ensino contextualizado e ludopedagogia,
ocorrem duas vezes na semana e acompanham o calendário letivo da rede estadual de
ensino.
O programa tem por objetivo oferecer aos estudantes das escolas públicas
oportunidades de novos aprendizados em atividades de educação complementação,
além de proporcionar o domínio de novas habilidades; a ampliação do repertório social
e cultural; o estímulo às práticas educativas inovadoras e ao desenvolvimento da
criatividade; a maior participação social e a promoção do protagonismo juvenil; a
redução da evasão escolar; a ampliação do rendimento escolar; a formação continuada
dos profissionais da educação, por meio de oficinas, palestras e workshops; a
participação social e o protagonismo juvenil, por meio de oficinas para a comunidade
escolar dos estabelecimentos parceiros.
Projeto Geração Atitude
Em parceria com o Ministério Público, Assembleia Legislativa e SEED. Objetivo
é divulgar aos jovens estudantes do Ensino Médio das escolas Públicas do Estado do
Paraná informações sobre DEMOCRACIA, POLÍTICA, CIDADANIA, VOTO E
ELEIÇÕES. Há um professor orientador que desenvolve as atividades com alunos da
2º série do Ensino Médio.
85
c) Projeto desenvolvido pelo colégio:
Projeto Sessão Cívica:
Organizado pelos professores de História e Geografia com o intuito de valorizar
a cidadania, e identificação do aluno enquanto pertencente a um Município, Estado e
Nação; privilegiando outros trabalhos desenvolvidos por outros professores também
através de apresentações artísticas, teatro, etc;
Onde uma a duas vezes no mês é organizado na quadra do colégio as
apresentações artísticas e cantado o Hino Nacional, do Paraná, Bandeira,
Independência e de Toledo, Isto alternados.
8623. ATA DE APROVAÇÃO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR
Ata nº 14/2016 da aprovação da mudança no sistema trimestral
Aos vinte e cinco dias de agosto de dois mil e dezesseis reuniram-se nas dependênciasdo Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva a direção com os segmentos organizadosdo Conselho Escolar para tratar da adesão ao Sistema de Avaliação Trimestral. Odiretor Antônio falou das reuniões realizadas com outras escolas e pessoal do NúcleoRegional de Educação sobre quais procedimentos oficiais o colégio precisa adotar.Comentou sobre as reuniões realizadas nos três turnos com os professores,funcionários e representantes de pais. Após sugestões ficou assim “Aprovada” aadesão deste estabelecimento de ensino ao sistema de Avaliação Trimestral para oano letivo de dois mil e dezessete (2017) para o Ensino Fundamental Anos Finais 6º ao9º ano e Ensino Médio Regular. As alterações referentes ao Projeto PoliticoPedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular, no que se refere ao Sistema deAvaliação, os cálculos para o Aproveitamento e Aprendizagem dos alunos, bem comoos ajustes no processo de Ensino/aprendizagem por parte dos professores, EquipePedagógica e Diretiva, já estão em fase final de elaboração. Os mesmos serãoenviados ao Núcleo Regional de Educação até o final do mês de agosto de 2016 paraanálise e encaminhamentos a Secretaria Estadual de Educação. Ficou aprovado asassembleias com a Comunidade Escolar, objetivando a conscientização dos pais ealunos, logo após o retorno e autorização da Secretaria Estado do Paraná. Sem maispara o momento eu Elaine Flores de Carvalho Barbosa, secretária, lavrei a presenteata que será assinada por mim e demais presentes. Ata lida e aprovada em25/08/2016.Presentes: Elaine Flores de Carvalho Barbosa, Ester Morais do Amaral,Rosana Mara Aleixo Gomes, Maria Regina de Queiroz, Sueli Maria Pulita Perira,Dulcirene Aparecida dos Santos, Laurinda Dorta Ferreira, Gisele Jaqueline Batista daSilva, Antônio Machado e Tamara Luz de Souza Giovanoni.
8724. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, J. E GARCIA, R. A orientação educacional e o currículo. In Cadernos de pesquisa.(48) São Paulo, 1984;
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. Dispõesobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF, 1990.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 dedezembro de 1996.
BRASÍLIA. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a EducaçãoProfissional e Técnica de Nível Médio. Distrito Federal, 2012.
BRASÍLIA. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental.,1997.
BUFFA. Ester. Educação e cidadania. 6ª Ed. Editora Cortez – 1996;
Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituição .htm>.
CURITIBA, Programa de Combate ao Abandono Escolar.Dispõe sobre a articulação Governode Estado e demais órgão de Proteção a Criança e Adolescente.SEED;.Curitiba-PR, 2013.
Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental - Parecer nº 022/98 – CEB
Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio - Parecer nº 015/98 – CEB
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: Um Reencontro Com a Pedagogia do Oprmido .4ºed.Editora Paz e Terra,riode Janeiro,1992.
GADOTTI, (cit, por Veiga, 2001, p. 18) in TEIXEIRA, Maria Adelaide. Projeto Pedagógico: umestudo introdutório.
LIBÂNEO. J.C. Democratização da escola pública a pedagogia crítico-social dos conteúdos.São Paulo, Loyola, 1987;
LIMA, E. S. Avaliação na escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002.
MARÇAL. Jairo. Antologia de Textos Filosóficos.Cadernos Pedagogicos. Curitiba: SEED – Pr.,2009.
MEDINA, Antonia da Silva. Supervisão escolar: da ação exercida à ação repensada. PortoAlegre : EDIPUCRS, 1995;
MIZUKAMI, Maria da Graça - Ensino: as abordagens do processo - SP - ed. Epu – 1986.
MORIN. Edgar.Cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução: EloáJacobina - Rio de Janeiro – 2001.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Estadodo Paraná. Curitiba, SEED, 1989;
88
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Filosofiapara a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
PIMENTA, Selma Garrido. O Pedagogo na escola pública. São Paulo, Loyola,1988;
REGIMENTO Escolar do Instituto Maria Auxiliadora de Porto Alegre. Do serviço de SupervisãoEscolar. Art. 27 a 29. Porto Alegre, 1984;
RODRIGUES, Alberto Tosi - Sociologia da Educação - Rio de Janeiro - Ed. Op&A- 2002 - 3ªedição.
SARTRE, Jean-Paul. “O Existencialismo é um Humanismo; A Imaginação; Questão de Método”Editora Nova Cultural, 1987.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos - Construção do conhecimento em sala de aula SP-edlibertad 1993.
VEIGA, Ilma Passos - Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva -Campinas, Ed. Papiros – 1995.
89
25. ANEXOS
90CALENDÁRIO ESCOLAR
91
Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva – EFMP
Rua Carlos Sbaraini, 1789 – Bairro: Panorama
Cep:85911-200 – fone/fax: (45)32524884
[email protected] Toledo - Pr
PLANO DE ABANDONO
COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA
BRIGADA ESCOLAR
Plano de abandono: O Plano de abandono consistirá na retirada de forma
segura de alunos, professores e funcionários das edificações escolares e se dará por
meio da execução de exercícios simulados, de no mínimo dois por ano, no mês de
Maio e Outubro.
Objetivo: Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do
Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva, para o enfrentamento de eventos danosos,
naturais ou humanos, a fim de minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de
acidentes que possam provocar danos.
Ponto de encontro: Serão reunidos todos os alunos, professores, funcionários
e outras pessoas que estejam em visita à escola no ponto de encontro na QUADRA.
Neste local, as faltas de alunos constatadas pelos professores ou ausências de
funcionários, deverão ser comunicadas o mais breve possível ao responsável pelo
ponto de encontro (Diretor). Este por sua vez, deve repassar as informações ao Chefe
de equipe de emergência para as dúvidas e providências sejam tomadas.
Rota de fuga: Todos devem seguir o trajeto descrito na planta de emergência
anexa ao quadro das salas de aula, bem como a sinalização dos corredores dos
prédios.
Responsáveis pelo Plano de abandono no estabelecimento de ensino.
Prédio I - Secretária Prédio II – Piso Inferior Prédio III – Piso Superior Ponto de Encontro
Mat Elaine Mat Rosana Mat Dulce Mat Gisele
Vesp Dulce Vesp Elaine Vesp Rosana Vesp Antonio
Not Solange Not Antonio Not Tamara Not Tamara
92
Ações do Plano de abandono:
Observar a sinalização de todo ambiente escolar as saídas de emergência, rotas
de fuga e ponto de encontro bem como planta de emergência afixadas no canto
do quadro de cada sala de aula.
Ao entrar em sala o professor deve fazer a chamada e a contagem dos alunos e
marcar no canto do quadro a quantidade de alunos que se fazem presentes.
Acionado o alarme e iniciado o processo de deslocamento todos devem seguir
as orientações estabelecidas. Na saída das salas de aula o professor abre a
porta e faz contado visual com o responsável pelo bloco, ao receber sinal de
saída, libera os alunos em fila indiana, começando pelos mais próximos da
porta, orientando a seguir em passos rápidos, sem correr, com as mãos
cruzadas no peito pelo direito do corredor ou conforme indicado nas plantas
afixadas no conto do quadro e nos corredores até o ponto de encontro. O
professor certifica-se da saída de todos os alunos, fecha a porta e sinaliza com
um traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando pânico.
Ao chegar no ponto de encontro o professor confere todos os alunos que estão
sob a sua responsabilidade com o auxílio do livro de chamada e apresenta as
alterações ao responsável pelo ponto de encontro, informando as faltas se
houver.
Segue Planta Colégio traçando o Plano de Abandono
93
94
95SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃODEPARTAMENTO DA DIVERSIDADE
COLÉGIO ESTADUAL AYRTON SENNA DA SILVA – E.F.M.P
ANEXO VIIPLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
1. IDENTIFICAÇÃO
Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva
Município: Toledo
NRE: Toledo
Coordenadora/or: Claudia Eliane Wilcieski
2. JUSTIFICATIVA
Este Plano de Ação propõe construir uma reflexão sobre a identidade cultural entre culturas
diferentes, dentro de uma perspectiva nas diversas linhas do conhecimento. Visto que a escola
pode contribuir para o fortalecimento das conquistas como também pode influenciar na negação da
identidade destas populações.
Trata-se principalmente de desenvolver na prática pedagógica, ações que estabeleçam o
respeito, a valorização da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Visto que a instituição
escolar é um espaço de formação de cidadãos e cidadãs.
Sendo assim, cabe a proposta de trabalho, que valorize as diferentes manifestações culturais
(obras de arte, músicas, danças, comidas típicas) o conhecimento e a reflexão sobre a sociedade
atual.
Que o preconceito e a discriminação sejam superados pela valorização, acesso e permanência
de todos, cada qual com sua contribuição dentro de uma verdadeira diversidade.
3. OBJETIVO GERAL
Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira
e Africana e das Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08. Sensibilizando a comunidade escolar para a
importância desta temática na formação de cidadãos conscientes e de uma sociedade mais justa.
4. CRONOGRAMA
Organização Data/Período Objetivo Responsáveis
Pesquisa e produção na disciplina Outubro/Novembro Possibilitar o conhecimento e a Professora de artes e educação
de artes. Exploração da cultura aproximação das culturas física.
indígena e africana. Com africanas e indígenas através
confecção de máscaras, cartazes, da arte.
reprodução de obras, músicas e
adereços.
Realizar atividades de teatro, arte, Outubro/Novembro Desenvolver atividades de Professores de artes, geografia,
ciências, geografia, história, modo interdisciplinar incluindo história, ciências, português.
culinária/receita e poesia. conteúdos direcionados aos
aspectos multiculturais.
Encontros de organização e Durante o ano letivo; Organizar as atividades a Equipe Multidisciplinar.
planejamento das ações. serem propostas para a
comunidade escolar dentro
do plano de ação.
Sessão de cinema de filmes de Novembro (16 à 20/11) Proporcionar com os filmes a Professores de geografia e
aprofundamento desta temática conscientização das história.
para os alunos do Ensino relações sociais da
Fundamental e Médio. diversidade.
Apresentar com mais destaque 16 à 20/11: Semana da Apresentar a comunidade Equipe Multidisciplinar.
os trabalhos realizados ao longo Consciência Negra. escolar as ações planejadas
do plano de ação na Semana da e realizadas neste plano.
Consciência Negra e realizar
seminário de conclusão.
Seminário da Consciência 20 de novembro Realizar momento da Equipe Multidisciplinar.
Negra: socialização dos saberes
adquiridos sobre o tema eExposição:
momento cultural.
Das máscaras produzidas e
obras pesquisadas;
Comidas/pratos típicas
pesquisadas e organizadas pelo
Ensino Médio;
Cartazes e poesias;
Releitura de imagens africanas;
Paródias: Liberdade e
preconceito;
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃODEPARTAMENTO DA DIVERSIDADE
Apresentação:
Danças típicas;
Jogos e brincadeiras cantadas.
Paródias;
Declamação de poesia;
Desfile da Beleza Negra;
Capoeira;
Visita de um indígena;
5. AVALIAÇÃO
A avaliação se dará constantemente por meio dos materiais produzidos, ações efetivadas e principalmente
pela participação dos alunos e demais membros da comunidade escolar, junto a Equipe Multidisciplinar.
6. REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei no 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras
providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm >. Acesso em:
25 abril de 2013.
Brasil; Lei n.° 11. 645, de 10 de março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro-Brasileira e indígena”. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em: 25 abril 2013.
PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares da Disciplina de História.
Curitiba. SEED, 2007. SEED/ Paraná, Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Curitiba, 2008.
Sites: http://www.diaadia.pr.gov.br/dedi /