Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas – PPC RP
Faculdade de Comunicação e Marketing – FACOM
Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Introdução.................................................................................................... 05
Dados gerais................................................................................................ 07
1. Objetivos gerais do curso, contextualização à sua inserção
institucional, política, geográfica e social...........................................
08
1.1. Contextualização institucional........................................................... 08
1.1.1. Evolução histórica................................................................... 09
1.1.2. Contextualização sócio geográfica.......................................... 09
1.2. Premissas à concepção do Curso de Relações Públicas.................. 11
1.3. Objetivos do Curso de Relações Públicas......................................... 14
1.3.1. Objetivo geral........................................................................... 14
1.3.2. Objetivos específicos............................................................... 15
2. Condições objetivas da oferta e a vocação do curso......................... 18
2.1. Missão............................................................................................... 18
2.2. Estrutura do Curso............................................................................ 18
2.2.1. Carga horária........................................................................... 23
2.2.2. Oferta de vagas........................................................................ 23
2.3. Gestão do Curso................................................................................ 23
2.3.1. Colegiado do Curso................................................................. 24
2.3.2. Coordenação do Curso............................................................ 25
2.3.3. Núcleo docente estruturante (NDE) ......................................... 26
2.4. Metodologia de ensino...................................................................... 26
2.5. Perfil do docente................................................................................ 29
2.6. Ingresso e perfil do ingressante......................................................... 30
2.6.1. Do processo de ingresso dos alunos........................................ 31
2.6.2. Perfil desejado para o ingressante........................................... 32
2.7. Perfil do egresso................................................................................ 33
3. Formas de realização da interdisciplinaridade.................................... 36
3.1. Características gerais da matriz curricular......................................... 36
3.2. Integração dos Eixos......................................................................... 38
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3.2.1. Distribuição das disciplinas por Eixo Temático......................... 38
3.2.2. Carga horária total por Eixo Temático ...................................... 39
3.3. Estímulo à interdisciplinariedade....................................................... 40
3.3.1. Interdisciplinaridade no conteúdo dos semestres (linha horizontal) ..................................................................................
41
3.3.2. Interdisciplinaridade no decorrer do curso (linha vertical) ........ 41
3.4. Adequação curricular aos requisitos legais........................................ 42
4. Modos de integração entre teoria e prática ......................................... 46
4.1. Flexibilidade curricular....................................................................... 46
4.2. Parcerias com mercado .................................................................... 46
4.2.1. Disciplina Assessoria e Consultoria em Relações Públicas...... 47
4.2.2. Disciplina Seminários e Tendências de Mercado..................... 47
4.2.3. Circuito Interno de Relações Públicas...................................... 48
4.2.4. Palestras de Mercado.............................................................. 48
4.3. Disciplinas com práticas efetivas....................................................... 49
5. Formas de avaliação.............................................................................. 53
5.1. Avaliação do Curso ........................................................................... 53
5.1.1. CPA: Comissão Própria de Avaliação ..................................... 53
5.1.2. NDE: Núcleo Docente Estruturante ......................................... 54
5.2. Avaliação do ensino e aprendizado .................................................. 55
6. Integração entre graduação e pós graduação..................................... 57
7. Incentivo a pesquisa, como necessário prolongamento da atividade
de ensino e como instrumento para iniciação científica
58
8. Regulamentação das atividades relacionadas ao TCC ...................... 59
8.1. Estruturação do trabalho ................................................................... 60
8.2. Relação aluno orientador .................................................................. 60
8.3. Avaliação: mini banca e banca pública ............................................. 61
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9. Concepção e composição das atividades de estágio supervisionado
.....................................................................................
63
9.1. Objetivo ............................................................................................ 63
9.2. Supervisão ....................................................................................... 64
9.3. Aprovação dos estágios .................................................................... 64
10. Atividades Complementares ............................................................... 65
10.1. Atividades aceitas ................................................................... 65
10.2. Aprovação e acompanhamento ............................................... 66
11. Anexos ................................................................................................... 67
Anexo I: Regimento Interno da Faculdade de Comunicação e Marketing
Anexo II: Ementário do Curso de Relações Públicas
Anexo III: Manual do TCC
Anexo IV: Manual do Estágio
Anexo V: Resolução Normativa n.º 43
Anexo VI: Manual das Atividades Complementares
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Introdução
O Curso de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação e
Marketing (FACOM), mantida pela Fundação Armando Alvares Penteado
(FAAP), constitui-se, entre outros quesitos, tendo por base as Diretrizes
Curriculares deliberadas pelo MEC (Ministério da Educação), de acordo com
Resolução nº2 de 27 de setembro de 2013, que institui as diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Relação Públicas, publicado Diário Oficial
da União - D.O.U. - de 12/9/2013, Seção 1, Pág. 10.
O atual Curso de Relações Públicas está alastrado no histórico e na
tradição desta Instituição na oferta da, então, Habilitação em Relações Públicas
(aprovação que se deu em 1967 – quando do início das atividades da FACOM,
ainda não de forma autônoma, mas em conjunto com a Faculdade de Artes
Plásticas). Tal aprovação caracterizou a oferta da Habilitação em Relações
Públicas da FAAP como a primeira habilitação em instituição privada do País,
sendo a segunda no contexto Nacional. Por isso, é imprescindível que se
mantenha, neste momento, a oferta do Curso de Relações Públicas de maneira
adequada aos novos tempos, com a tradicional qualidade do ensino ofertado por
esta Instituição de Ensino Superior (IES).
As deliberações impostas pela resolução acima identificada orientam o
Curso para uma estrutura pedagógica baseada em quatro grandes Eixos
Temáticos, complementares entre si: Eixo de Comunicação, Eixo de Formação
Geral, Eixo de Formação Suplementar e Eixo de Relações Públicas. Tal fato,
direciona o conteúdo a um patamar mais humanista e estratégico e, também,
objetiva garantir a coexistência entre a teoria e prática como caminho para o
fortalecimento do conjunto de elementos fundamentais do egresso, a fim de que
este possa propor formas de trabalho inovadoras ao mercado (de acordo com a
complexidade deste).
Entretanto, deve-se ser ressaltado que, tais mudanças não significam um
rompimento abrupto com a linha pedagógica anteriormente adotada pela
FACOM, uma vez que já era característica desta a oferta de uma sólida base
inicial humanística, além de uma forte prática estratégica dos princípios da
profissão nos anos finais da, então, habilitação. Além disso, a FACOM já dispõe
de superior infraestrutura para que tal correlação entre teórica e prática
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profissional possa ser experimentada pelos alunos enquanto de sua vivência
acadêmica.
Assim, a formação em Relações Públicas da FACOM, que deixa de ser
uma Habilitação da Comunicação Social e passa a ser um curso independente,
nasce dentro de um preexistente cenário fértil, que lhe garante todas as
condições de qualidade e solidez neste novo momento.
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Dados Gerais
Denominação
Curso de Relações Públicas
Instituição
Faculdade de Comunicação e Marketing – FACOM FAAP
Localização
Rua Alagoas, 903 – Pacaembu, São Paulo/SP
Diretor da Unidade
Prof. Dr. Rubens Fernandes Júnior
Coordenador de Curso
Profa. Dra. Simone Ribeiro de Oliveira Bambini
Períodos
Diurno e Noturno
Número de vagas
Total: 60 vagas anuais
Regime
Semestral
Tempo mínimo de integralização
8 semestres
Tempo máximo de integralização
14 semestres
Carga horária mínima
3.864 h/a totais, sendo:
1.512 h/a para Eixo Relações Públicas
180 h/a para Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
1.692 h/a para demais Eixos
240 h/a de Atividades Complementares
240 h/a de Estágio Supervisionado
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1. Objetivos gerais do curso, contextualização à sua inserção
institucional, política, geográfica e social
A fim de definir os Objetivos Gerais e os Objetivos Específicos do Curso de
Relações Públicas da FAAP é necessário, primeiramente, que seja feita uma
contextualização desta Instituição de Ensino Superior, a saber a Faculdade de
Comunicação e Marketing (FACOM). Assim, torna-se relevante descrever abaixo
a evolução histórica, as premissas de concepção, e a contextualização sócio-
geográfica desta.
1.1. Contextualização institucional
A Faculdade de Comunicação e Marketing (FACOM) é um estabelecimento
particular de ensino superior mantido pela FAAP, pessoa jurídica de direito
privado, instituída nos termos do Decreto-Lei Estadual n.º 17.103, com fins ideais
e sem fins lucrativos, tendo sua sede e foro na capital do Estado de São Paulo.
A Faculdade de Comunicação e Marketing iniciou suas atividades em 1967, não
de forma autônoma, mas em conjunto com a Faculdade de Artes Plásticas e, na
época, tinha em seu currículo disciplinas das áreas de Jornalismo, de Relações
Públicas e de Publicidade e Propaganda. Em 1972, a FAAP entrou com
requerimento pleiteando o reconhecimento dos cursos que funcionavam na
Faculdade de Artes Plásticas e Comunicações, já que os mesmos haviam sido
instalados em 1967, sendo que alguns iniciaram suas atividades como cursos
livres e correspondiam a profissões não regulamentadas. O Parecer nº 336/72,
C.E.S aprovado em 05/04/1972, foi favorável a conversão do processo em
diligência. Finalmente, o reconhecimento dos cursos de Desenho Industrial,
Comunicação Visual e Comunicação Social veio com o Parecer nº 679/72
C.E.Su., 1º Grupo, aprovado em 05/07/1972 (Processos nº 1835/70 e 1891/70
C.F.E.), que também foi favorável ao reconhecimento da Faculdade de Artes
Plásticas e Comunicações. Isso significou a diferenciação entre as áreas de
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formação a que a Faculdade se dedicava. O Decreto nº 70.956 de 09 de agosto
de 1972, concedeu o reconhecimento à Faculdade de Artes Plásticas e
Comunicações de São Paulo – SP. Pela Portaria nº 343 de 31/07/84, tendo em
vista o Parecer 913/81, foi autorizada a conversão, em regime de
reconhecimento, do Curso de Comunicação Social, com duas novas
habilitações, a saber: a de Cinema e a de Rádio e Televisão. A Faculdade de
Comunicação e Marketing da Fundação Armando Alvares Penteado foi
recredenciada pela Portaria nº 1415 de 07 de outubro de 2011, publicada no
Diário Oficial da União de 10 de outubro de 2011.
1.1.1. Evolução histórica do Curso de Relações Públicas
O Curso de Relações Públicas da Faculdade de Comunicação e
Marketing (FACOM), mantida pela Fundação Armando Alvares Penteado
(FAAP), constitui-se tendo por base as Diretrizes Curriculares deliberadas pelo
MEC (Ministério da Educação e Cultura), de acordo com Resolução nº2 de 27
de setembro de 2013, que institui as diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
de Graduação em Relação Públicas, publicado Diário Oficial da União - D.O.U. -
de 12/9/2013, Seção 1, Pág. 10. O Curso de Relações Públicas está alastrado
no histórico e na tradição desta IES na oferta da, então, Habilitação de Relações
Públicas (conforme descrito no item 1.1). Assim, o Curso de Relações Públicas
da FAAP caracteriza-se por ter sido a primeira habilitação em instituição privada
do País, sendo a segunda no contexto Nacional.
1.1.2. Contextualização sócio geográfica
A FAAP, bem como a FACOM, está localizada em um bairro tradicional,
nobre e cosmopolita. Essas características, descritas brevemente abaixo
permitem entender a própria IES, bem como o perfil de seus alunos e
professores.
A cidade de São Paulo, desde o final do século XIX, evoluiu em direção à
Zona Oeste, substituindo antigas chácaras por loteamentos, em especial para a
elite cafeeira, como o caso de Higienópolis. Assim, a história do bairro confunde-
se com a história da elite cafeeira paulistana, o que representa a consolidação
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
do poder desta elite justamente na época em que a cidade de São Paulo se firma
como protagonista do cenário econômico nacional.
Constituindo um dos bairros de maior densidade populacional da capital
paulista, é possível encontrar em sua morfologia as diversas transformações que
acompanharam cada período de sua história, culminando no que hoje é sua
diversidade socioeconômica. Higienópolis está localizado na região da
Consolação, distrito que possui o oitavo maior IDH da cidade, e apresenta
praças, igrejas, universidades, colégios, consulados, embaixadas, hospitais,
hotéis, museus, teatros, restaurantes e lojas. Apresenta um dos metros
quadrados mais caros da cidade. Limita-se com os bairros de: Cerqueira César,
Pacaembu, Santa Cecília, Vila Buarque e Perdizes.
Higienópolis já foi tema de estudo e reportagens diversos veículos
internacionais devido ao seu cunho cosmopolita: o movimento constante de suas
ruas e praças, seus habitantes que, independente da idade, caminham e
exercitam-se pelo bairro, fazem compras cotidianas, vão a escola, frequentam
os múltiplos restaurantes e cultuam a fé - cristão ou judaica (principalmente).
Abriga diversas áreas verdes, como o Parque Buenos Aires, inaugurado em
1913, onde funciona a Escola Municipal de Educação Infantil Monteiro Lobato, e
possui o parque dos cães, pensado especialmente para cachorros e que conta
com ampla área cercada onde eles podem correr livres e se socializarem; a
Praça Esther Mesquita com vista para o vale do Pacaembu; a Praça Vilaboim,
inaugurada em 1877, na qual se localizam restaurantes, livraria, lojas de roupas
e presentes e banca de jornais e revistas, bastante frequentada por estudantes,
intelectuais e idosos; a Praça Humberto de Campos, na confluência da Rua Novo
Horizonte com a Rua Bahia, famosa por sua escadaria a quem os moradores
chamam de escadinha, nas proximidades da casa do jurista Luiz Aranha Júnior
que traz na fachada o brasão de sua família. E ainda, a Praça Marechal Cordeiro
de Farias, no final da Avenida Paulista e final da Avenida Angélica, e também da
Rua Minas Gerais, e que já mudou de denominação algumas vezes, com relativa
vegetação. O bairro abriga sede do 7º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano
- 7º BPM/M, na Avenida Angélica nº 1647, estabelecida em antigo palacete em
estilo eclético. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (8º Distrito
do IPHAN), ocupa, na Avenida Angélica nº 626, palacete que pertenceu a Dona
Sebastiana de Souza Queiroz, de 1910, projeto do arquiteto Ramos de Azevedo,
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no antigo pomar da residência de Dona Angélica de Barros e que ainda conserva
os portões originais para passagem dos veículos a tração animal.
No bairro circulam inúmeras linhas de ônibus, inclusive de ônibus elétrico
(a linha 408A/10 Machado de Assis/Cardoso de Almeida), havendo quatro
estações de metrô próximas a ele: Estação Marechal Deodoro, Estação
República, Estação Santa Cecília, além da Estação Paulista nos altos da Rua da
Consolação. Encontra-se em construção a Estação Higienópolis-Mackenzie,
Linha 4-Amarela, anexa à Universidade Mackenzie e ao cruzamento da Rua da
Consolação com a Rua Piauí. Terá integração para a também futura Linha 6-
Laranja, que está sendo chamada de "Linha das Universidades", por ligar PUC,
FAAP, Mackenzie, interligada à Estação São Joaquim da Linha 1-Azul, servindo
a FMU. A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) definiu o local exato
onde pretende construir estação da Linha 6-Laranja, em Higienópolis. A parada
foi batizada de 'Angélica-Pacaembu' e ficará na Rua Sergipe, entre a Rua Ceará
e a Rua Bahia. Haverá ainda outras duas saídas: uma na Rua Bahia, para o
Pacaembu, e outra para a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). A nova
estação deverá receber 29.090 passageiros por dia.
1.2. Premissas a concepção do Curso de Relações Públicas
Falar sobre a base estruturante para concepção do Curso de Relações
Públicas da FAAP requer descrever e analisar duas diferentes frentes. Primeiro,
o Parecer CNE/CES nº 85/2013, homologado em 12 de setembro de 2013.
Segundo: Resolução nº 2, que versa sobre a obrigatoriedade disposta, em 27 de
setembro de 2013, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Relação Públicas, publicado no DOU nº 190, do dia 01 de outubro
de 2013. Tal ato constitutivo é resultante da necessidade de atualização dos
parâmetros básicos de organização pedagógica das relações públicas, devido
às intensas mudanças sociais e tecnológicas e, consequentemente, os fazeres
do campo das comunicações, além do desenvolvimento e da evolução científica
da Comunicação Social. Originariamente, a formação em Relações Públicas
encontrava-se atrelada ao campo da Comunicação Social, instituída pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em
Comunicação Social (cujos pareceres são CNE/CES nº 491/2001 e nº 1363/2001
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e Resolução CNE/CES nº 16/2002). Entretanto, no que tange às Relações
Públicas é evidente a necessidade de adequação a uma nova realidade
mercadológica, uma vez que o atual momento impõe às organizações – sejam
elas privadas, públicas ou do terceiro setor – grandes desafios no campo da
comunicação e do relacionamento com seus públicos de interesse: se, por um
lado, há uma crescente efervescência tecnológica que resulta em novas formas
e meios de comunicação, há também, por outro, a necessidade de se convocar
novas exigências políticas, uma vez que a sociedade se mostra plural,
democrática e fundada na diversidade. Desta forma, fica evidente que a prática
das Relações Públicas – tanto técnica, quanto estética e ética – requer
profissionais com múltiplas e renovadas competências. O processo que resultou
na concepção das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Relações Públicas foi desenvolvido por uma comissão de especialistas instituída
pela portaria do MEC/SESu nº 595, de 24 de Maio de 2010, que determinou a
estrutura pedagógica básica para a formação deste novo profissional –
instituindo, assim, quatro Eixos Temáticos de formação obrigatória, que são: a)
Eixo de Relações Públicas; b) Eixo de Formação Geral; c) Eixo de Formação
Suplementar e; d) Eixo de Comunicação.
Os três últimos eixos acima citados, de maneira generalista, correspondem
ao estudo e reflexão sobre a cultura geral e de formação ética e humanística,
baseada em disciplinas essencialmente do conhecimento das Humanidades e
das Ciências Sociais Aplicadas; da Filosofia e da Sociologia, com foco na ética
e nas questões da sociedade contemporânea, em especial nas questões ligadas
aos temas dos Direitos Humanos, Educação Ambiental e Sustentabilidade, além
de formação em Economia, Direito, Antropologia, Psicologia, Estética e Artes,
Ciência Política, Administração, entre outros. A necessidade de um aprendizado
interdisciplinar, indiscutível quanto a sua relevância, tem importância
fundamental na concepção do Curso de Relações Públicas da FAAP, neste seu
momento histórico. Isto porque, a fim de atender às necessidades destes três
eixos temáticos de formação, o Curso de Relações Públicas da FAAP irá valer-
se do domínio e da tradição que a Faculdade de Comunicação e Marketing
(FACOM) detém a respeito do pensamento crítico sobre a contemporaneidade e
suas implicações. Isto pois, há tempos, a FACOM entende que a comunicação
representa um instrumento que ajuda a interligar os cenários econômicos e
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sociais, por meio da criação e disseminação de uma cultura que facilite a
utilização adequada do conhecimento sobre o mercado nacional e internacional.
É esta a área que gera, põe em relação e dissemina as informações provenientes
dos mais diversos setores (político, tecnológico, financeiro, de gestão, de
produção e em perspectiva com o ambiente interno e externo da organização)
para, assim, incentivar e criar atrativos organizacionais de forma ágil, fácil e
eficaz. Também, a FACOM entende que a modernidade caracteriza-se por um
gradual e sofrido processo de rompimento com a sociedade tradicional baseada
na conservação do conhecimento anterior, sustentado na noção de autoridade
estabelecida. A sociedade europeia, grosso modo a partir do século XVI, inicia
um processo de construção de mundo sustentada numa utopia da racionalidade
autossuficiente de viés antimetafísico e antirreligioso, processo este que se
desdobrou em várias frentes, radicalizando-se com a emergência da ciência
moderna e, posteriormente, com a revolução industrial. Mas não se trata
unicamente de um processo cognitivo, também é político, social e econômico, o
que necessariamente acaba por se constituir num rompimento da ordem moral
até então estabelecida. De modo resumido, a modernidade produziu um mundo
tecno-científico de forte tendência democrática representativa, e, mais
tardiamente, uma sociedade que se confunde enquanto conceito com a ideia de
“mercado total” no capitalismo tardio. Tal processo de modo algum se deu num
movimento desprovido de violência, violência essa que se perpetua de modos
diversos, ou no vazio de resistências.
No campo das ciências humanas em geral – e a Comunicação Social é uma
ciência social aplicada – a modernidade tardia, muitas vezes chamada de pós-
modernidade, acabou por produzir uma consciência plural e contextual, fruto do
aprofundamento das críticas filosóficas às crenças pré-modernas (destruindo a
noção de autoridade histórica como critério evidente de saber), das rupturas
estéticas, dos conteúdos empíricos adquiridos através das ciências humanas
como Antropologia, História, Psicologia e Sociologia, e dos avanços das já
mencionadas tecno-ciências. O momento contemporâneo também se
caracteriza pela expansão e disseminação de meios de comunicação e
ferramentas de produção de conteúdo – visual, sonoro e verbal – de maneira
rápida e incontrolável. Principalmente a Internet promete o acesso à informação
e à produção e divulgação de ideias e postulados individuais, sem a mediação
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
dos meios de comunicação tradicionais. O que se vê hoje, diferentemente do
otimismo inicial, é que num momento em que o passado se parece mais distante
e que o tempo presente se impõe na velocidade de um tweet, somos notados e
reconhecidos através dos rastros digitais que deixamos nos posts, nos selfies,
nos cartões de crédito e GPSs: e gostamos disso. A perspectiva que se abre a
partir daí é a de que nossos comportamentos possam ser mapeados por uma
espécie de sismógrafo de alta sensibilidade. Vivemos a crença de que podemos
cada vez mais e, como nunca, caminhar na busca da satisfação de nossos
desejos e aspirações mais profundas. Amor, política e ideologia se reconfiguram
e são tomados pela volatilidade.
Assim, considerando que – mesmo enquanto apenas uma Habilitação da
Faculdade de Comunicação e Marketing – a formação em Relações Públicas da
FAAP já se preocupava com a indiscutível necessidade do egresso em obter
uma formação baseada no pensamento crítico a respeito do contemporâneo, é
natural e muito bem vinda, uma vez que já é parte constitutiva de seu DNA, a
criação do Curso de Relações Públicas da FAAP, de acordo com todo o aparato
solicitado por sua atual resolução.
1.3. Objetivos do Curso de Relações Públicas
Abaixo estão descritos o objetivo geral e os específicos a que se propõe
o Curso de Relações Públicas da FAAP, de acordo com toda a linha conceitual
e histórico-social apresentada na inserção textual acima descrita (itens 1.1. e
1.2).
1.3.1. Objetivo geral
Assegurar a formação de profissionais capazes de articular
estrategicamente as Relações Públicas, em todas as suas formas, podendo este
atuar em qualquer tipo de organização (seja ela pública, privada ou do terceiro
setor), de maneira a estabelecer estratégias, políticas e instrumental para
desenvolvimento e a manutenção de relacionamento simétrico entre a
organização e seus públicos de interesse. Para isso, tal profissional deverá ser
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habilitado e capaz de conceber uma visão integralista e sistêmica (baseada no
pensamento crítico e na compreensão das configurações sociais, econômicas,
tecnológicas, políticas e culturais) a fim de que a organização trabalhada esteja
alinhada ao contexto e demandas da sociedade contemporânea. Por isso, o
profissional de Relações Públicas oriundo da formação faapiana deverá
conceber e administrar um planejamento estratégico de relacionamento,
constituído com base em pesquisa, análise de cenário, diagnóstico e divulgação.
Toda essa atuação poderá ser realizada: i) por meio da atividade direta,
vinculada à uma organização; ii) por meio do desenvolvimento de capacidade
consultiva, que o permita atuar em assessoria ou consultoria comunicacional ou;
iii) como empreendedor de seu próprio negócio, sustentado com base nos
princípios das Relações Públicas.
1.3.2. Objetivos específicos
Os objetivos específicos são mais facilmente identificáveis e
compreendidos quando relacionados à estrutura curricular e, por isso, são
descritos abaixo desta forma.
o No primeiro ano:
Assimilar os conceitos básicos da sociedade contemporânea, por
meio do entendimento das ciências sociais e do comportamento
crítico-cidadão;
Dominar os conceitos estruturantes das Relações Públicas;
Conhecer as ferramentas e o instrumental de comunicação
dirigida;
Compreender as formações de grupo sociais e os elementos da
opinião pública, bem como dos meios de comunicação de massa;
Conhecer os princípios de gestão organizacional;
Assimilar as formas de produção de conteúdo corporativo;
Ter o completo domínio da língua portuguesa;
Compreender os elementos básicos da linguagem fotográfica.
o No segundo ano:
Apreender os conceitos elementares da filosofia e de outros
pensamentos das ciências humanas aplicadas ao entendimento da
subjetividade;
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Aplicação prática dos conceitos da teoria da comunicação e das
ciências sociais ao pensamento crítico da realidade;
Expandir a percepção da realidade contemporânea;
Refletir sobre a realidade sociocultural e política brasileira;
Conhecer fundamentos da ética da comunicação;
Entender noções iniciais da pesquisa em comunicação;
Assimilar a relação das Relações Públicas com os conceitos de
marketing e branding;
Compreender os fundamentos da cibercultura;
Entender a visão estratégica dos eventos corporativos.
Dominar entendimento sobre cultura organizacional;
Entender a gestão do relacionamento governamental e
internacional, da sustentabilidade e da governança corporativa;
Compreender a função estratégica dos relacionamentos públicos
de interesse.
o No terceiro ano:
Refletir e dominar o entendimento quanto à ideologia social,
política e econômica das relações contemporâneas;
Compreender as noções das ciências sociais aplicadas às redes
sociais e o ativismo digital;
Interpretar pesquisas e auditorias de opinião e imagem;
Dominar e aplicar função estratégica dos relacionamentos com
públicos de interesse;
Desenvolver habilidade para mapeamento e gerenciamento de
crises de imagem e reputação;
Aplicar noções da pesquisa em comunicação;
Compreender a dimensão do campo de atuação profissional das
relações púbicas;
Expandir o pensamento crítico a respeito das Relações Públicas
no macro contexto organizacional e contemporâneo.
o No quarto ano:
o Relacionar os conceitos teóricos aprendidos com a prática das
Relações Públicas;
o Construir relação entre teoria e vivência cotidiana;
o Elaborar estratégias de Relações Públicas e planejamentos de
comunicação institucional;
o Implantar projetos de Relações Públicas e de comunicação;
o Mostrar visão estratégica e integrada das Relações Públicas ao contexto da contemporaneidade.
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2. Condições objetivas da oferta e a vocação do curso
2.1. Missão
É missão do Curso de Relações Públicas da FAAP, compartilhar o
conhecimento, teórico e prático, das Relações Públicas e das Ciências
Humanas, bem como da noção ética relacionadas à Declaração dos Direitos
Humanos, a fim de formar profissionais-cidadãos, capazes de exercer a
liderança cultural, política e social em suas áreas de atuação.
2.2. Estrutura do Curso
Como base geral, o Curso de Relações Públicas tem alguns princípios
que norteiam o seu desenvolvimento – e que estão previstos em sua
Regulamentação.
São cinco as bases estruturantes consideradas com essenciais para a
formação do Curso. São elas:
a) Quanto ao projeto pedagógico e a matriz curricular: Contempla o
caráter estratégico das Relações Públicas como gestora de
planejamento e processos de comunicação organizacional e deve
garantir a aprendizado teórico e prático da profissão, sempre
respeitando os olhares necessários para esta formação (consolidados
nos quatro Eixos Temáticos);
b) Quanto a linha de formação e regionalização: De acordo com o
conteúdo já descrito no item 1 deste PPC;
[19]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
c) Quanto a articulação teórico-prática: Conforme está descrito de forma
aprofundada no item 4 deste documento;
d) Quanto à atualização pedagógica: Feita de maneira constante e
sistemática, bianualmente, a fim de:
o Manter a qualificação e atualização do corpo docente, quando
necessário;
o Adequar o projeto pedagógico às necessidades acadêmicas e de
mercado; e
o Adequar o parque tecnológico e laboratorial, sempre que preciso.
e) Quanto a autonomia e integração: Caracteriza-se pelo estímulo ao
aluno a fim de que este seja o grande articulador de seu próprio
processo de ensino.
Além disso, o Curso de Relações Públicas ainda conta com:
a) Infraestrutura geral:
I. Salas de aula: Todas as salas de aula estão equipadas com
adequado sistema de iluminação, ar condicionado central cuja
temperatura controlada por controle remoto, projetor multimídia
e caixa de som (em alguns casos), tela de projeção retrátil,
quadro branco, apagadores e canetas especiais, mural de
recados, carteiras com acento e encosto com espuma injetada
e revestida em tecido e prancheta revestida em fórmica, além
de mesa e cadeira (também estofada e revestida em tecido)
para professor.
II. Biblioteca: Uma estrutura que ocupa aproximadamente
1000m². A aquisição, expansão e atualização do acervo
bibliográfico é constante e segue critérios tais como: solicitação
do corpo docente, indicações das bibliografias básica e
complementar dos cursos, convênios com editoras, entre
outros. O acervo abrange todas as áreas de interesse dos
[20]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
cursos ministrados na FAAP. É composto por: obras de
referência (enciclopédias, dicionários e obras raras), livros,
periódicos, normas técnicas, trabalhos acadêmicos (teses,
dissertações e trabalhos de conclusão de curso), multimeios
(slides, DVD’s, vídeos, CD-ROM’s, CDs de música e
audiolivros), catálogos, folhetos, bases de dados on-line, além
de mapas e plantas. Conta com aproximadamente: 172.883
exemplares, 82.200; sendo cerca de 62.430 títulos de livros,
1.337 títulos de periódicos, 315 títulos de normas técnicas,
5.460 títulos de catálogos e folhetos, 9.770 títulos de
multimeios, 2.771 títulos de trabalhos acadêmicos. Oferece
serviços como: pesquisa bibliográfica, COMUT, livre acesso ao
acervo, treinamento para utilização das bases de dados
EBSCO e CAPES, empréstimos entre bibliotecas, orientação
para normalização de trabalhos acadêmicos, visitas
monitoradas. As consultas, reservas e renovações podem ser
realizadas também pela internet. O funcionamento é totalmente
informatizado, permitindo consultas, serviços locais e on-line.
Os usuários contam com uma equipe de funcionários treinada,
amplo horário de atendimento e espaços distintos para estudo
individual e em grupo.
III. Cinemateca com cartazes de filmes nacionais e estrangeiros, e
fragmentos e filmes completos em película e filmes em DVD.
IV. CENIN: Aos alunos é dedicada uma estrutura de informática
chamada CENIN (Centro de Informática) que fica localizado no
prédio 3, andar térreo e conta com: monitor para atendimento
das 07:00 às 22:30 horas; 65 computadores (atualizados e com
diversos softwares de trabalho, além de entrada USB e CD
ROW) e 03 impressoras (sendo uma Plotter, uma A3 e uma A4),
nas quais cada aluno pode imprimir – gratuitamente – até 40
páginas por semana.
[21]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
V. Plataforma Blackboard: A FACOM adotou a plataforma
Blackboard que possibilita diferentes maneiras de aprender
com tecnologias digitais e interativas. Entre os principais
objetivos, destacam-se a ampliação da comunicação entre
alunos e docentes. Dependendo das necessidades de cada
disciplina, o aluno pode ter acesso ao programa detalhado das
aulas, conteúdos e atividades didáticas, bibliografias, materiais
de apoio, metodologia, avaliação, testes, pesquisas, links, etc.
O aluno pode participar ainda de atividades em grupo, fóruns
de discussão, blogs e bate-papo, montar sua home page,
comunicar-se diretamente com seu grupo, colegas e
professores, aprendendo através de diferentes perspectivas e
recursos didáticos.
VI. O Centro iNova de Tecnologia, que proporciona as ações de
suporte necessárias às atividades tecnológicas desenvolvidas.
A equipe do Centro iNova de Tecnologia apoia tanto atividades
de projetos específicos em cada um dos cursos quanto
atividades complementares que colaborem para a formação do
corpo discente. O "Cubo", como é chamada a sede do Centro
iNova de Tecnologia, é espaço totalmente hi-tech, à disposição
dos alunos e professores, que aplica os mais avançados
recursos tecnológicos, estimulando a criatividade e o
empreendedorismo em um ambiente futurista e transparente.
b) Infraestrutura de laboratórios:
I. Laboratório de Pesquisa para prática de dinâmicas de pesquisa
qualitativa em sala espelhada, que conta com 4 mesas
modulares, que podem ser organizadas conforme necessidade
do grupo focal em análise; parede espelhada com vistas para
sala de observação, equipamento de gravação (câmera) e
sistema de captação de som (microfones);
[22]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
II. Laboratórios de fotografia, com três estúdios ao total, sendo um
para fotos PB (com revelação e ampliação, com acervo de uma
câmera analógica Nikon) e dois estúdios de foto com iluminação
e câmera digital Nikon;
III. Laboratório de audiovisual: um moderno estúdio de gravação,
com técnica chroma-key, para produção de vídeo institucional,
com quatro estações de ilha de edição com sistema final cut,
que possibilita a edição dos filmes dos alunos. Possui ainda
quatro câmeras digitais.
c) Estágio supervisionado: É atividade obrigatória de vivência
profissional, executada interna ou externamente à IES, e
regulamentado pelos colegiados acadêmicos da instituição, em
consonância com a Lei n.º 11.788, de 25/9/2008. O conteúdo
pertinente a esse tópico está descrito em profundidade no item 9 deste
documento.
d) Trabalhos de conclusão de curso (TCC): Um trabalho teórico-prático,
específico de Relações Públicas, aplicado a organizações do primeiro,
segundo ou terceiro setores, elaborado individualmente ou em grupo,
acompanhado de fundamentação, reflexão teórica e intervenção
documentada. O trabalho será orientado por docente do curso e
avaliado por banca composta por docentes e/ou profissionais,
conforme resolução específica da instituição de ensino. O conteúdo
pertinente a esse tópico está descrito em profundidade no item 8 deste
documento.
e) Atividades complementares: Realizadas dentro ou fora da instituição
de ensino, como projetos de iniciação científica e de extensão,
publicações, participação em cursos, oficinas, eventos, seminários e
congressos científicos e profissionais, disciplinas em outros cursos.
Prever acompanhamento, orientação e avaliação de docentes do
curso, segundo critérios regulamentados no âmbito de cada instituição
[23]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
de ensino. O conteúdo pertinente a esse tópico está descrito em
profundidade no item 10 deste documento.
2.2.1. Carga horária
De acordo com o disposto na Resolução nº2 de 27 de setembro de 2013,
que institui as diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Relação Públicas, a carga horária total do Curso de Relações Públicas será de
3.864 (três mil, oitocentas e sessenta e quatro) horas, distribuídas conforme
abaixo indicado:
• 1.692 horas/aula para a formação no Eixo de Relações Públicas,
sendo que 180 horas/aula deverão ser destinada à elaboração do
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC);
• 1.692 horas/aula para demais Eixos Temáticos (a saber: Eixo de
Comunicação, Eixo de Formação Geral e Eixo de Formação
Suplementar);
• 240 horas/aula de atividades complementares.
• 240 horas/aula de estágio supervisionado.
2.2.2. Oferta de vagas
O Curso de Relações Públicas da FAAP oferece 60 vagas por ano, sendo
que os ingressos são realizados semestralmente por meio de processo seletivo
precedido de edital, que é divulgado obedecendo a critérios e normas de seleção
(a saber: currículos do Ensino Fundamental e Médio). A classificação dos
candidatos é feita de acordo com a ordem decrescente dos resultados obtidos
no momento da seleção.
2.3. Gestão do Curso
A estrutura de gestão do Curso de Relações Públicas vincula-se a parte
da administração acadêmica, didática e pedagógica da Faculdade de
Comunicação e Marketing. A gestão da Faculdade de Comunicação e Marketing
[24]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
é constituída pelo Diretor, pelos Coordenadores dos Cursos, pelo Coordenador
de Pós-graduação e Extensão e pelo Coordenador de Iniciação Científica.
Assim, as instâncias abaixo listadas compreendem a gestão da FACOM:
a) Conselho Acadêmico: órgão colegiado de deliberação e de recursos
da Faculdade;
b) Diretoria: é órgão executivo de supervisão das atividades da
Faculdade;
c) Colegiado de Curso: órgão técnico de decisão, coordenação e
assessoramento das atividades de ensino, iniciação científica e
extensão;
d) Coordenadoria do Curso: órgão colegiado de coordenação e
assessoramento nas atividades de ensino, pesquisa e extensão;
e) Secretaria: centraliza o desempenho das atividades administrativas da
Faculdade.
As atribuições completas relativas a estes órgãos estão descritas no
Regimento da Faculdade de Comunicação e Marketing, que pode ser
encontrado no Anexo I deste documento ou, ainda, por meio de acesso
eletrônico ao link http://www.faap.br/faculdades/comunicacao/portaria40.asp.
Entretanto, por exercer influência direta sore o Curso, alguns desses órgãos
serão detalhados a seguir.
2.3.1. Colegiado de Curso
Órgão técnico de decisão, coordenação e assessoramento das atividades
de ensino, iniciação científica e extensão, é constituído: pelo Diretor, seu
Presidente nato; pelo Vice-Diretor; pelo Coordenador de Curso; pelo
Coordenador do Núcleo de Pós-Graduação, de Pesquisa e de Extensão; por um
representante discente, na forma da lei, com mandato de um ano, vedada sua
recondução ao cargo. O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente duas
vezes por semestre e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, por
iniciativa própria ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos seus
integrantes.
[25]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Compete ao Colegiado de Curso:
Aprovar o projeto pedagógico e o plano de atividades da Faculdade;
Coordenar as atividades de ensino, de iniciação científica e de extensão
da Faculdade;
Aprovar as normas para as atividades de iniciação científica, de extensão,
de estágio e complementares;
Aprovar as ementas das disciplinas dos cursos;
Determinar as normas de elaboração e de apresentação de trabalhos de
conclusão de curso;
Determinar as normas para seleção de monitores;
Aprovar alterações no currículo pleno dos cursos;
Deliberar sobre as propostas de programas de cursos de pós-graduação,
sequenciais e de extensão encaminhadas pelo Diretor;
Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das
atividades dos cursos;
Opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor;
Homologar os ajustes e definições de atividades de pesquisa e de
extensão;
Exercer as demais atribuições previstas em lei e no Regimento.
2.3.2. Coordenadoria do Curso
O regime de trabalho do coordenador de curso é de tempo parcial e ele
deve dedicar, semanalmente, exclusivamente à coordenação do curso 10 horas
de trabalho. O Coordenador do Curso é nomeado pelo Diretor da Faculdade.
São atribuições diretas do Coordenador de Curso:
Convocar e presidir as reuniões da Coordenadoria de Curso;
Coordenar a elaboração e a execução do projeto pedagógico do curso,
promovendo a integração vertical e horizontal das disciplinas, bem como
as demais atividades inerentes ao perfeito funcionamento do curso;
[26]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas e o
desempenho acadêmico dos professores do curso (avaliado por meio de
questionário respondidos pelo discente);
Elaborar, juntamente com os demais professores, as ementas das
diversas disciplinas do curso e manter atualização;
Propor ao Diretor da Faculdade, após seleção, a admissão de professores
e monitores;
Representar o curso junto aos órgãos da Faculdade;
Apresentar anualmente à Direção relatório das atividades do curso;
Exercer as demais atribuições previstas em lei e no Regimento;
Acompanhar o trabalho docente, garantido fidelidade ao PPC
Responder às avaliações realizadas, tomando sempre como parâmetro o
Projeto Pedagógico do Curso. Para tanto, o coordenador conta com os
instrumentos previstos no PDI: as avaliações institucionais feitas pelos
alunos, que abrangem questões específicas sobre as atividades
docentes, bem como os relatórios da CPA.
2.3.3. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante (NDE), cujo objetivo está parcialmente
descrito abaixo, é parte da gestão do Curso de Relações Públicas. A formação
obrigatória de tal estrutura está vinculada à Lei nº 10861 de 14/04/2004 e ao
Parecer CONAES nº 04 de 17/06/10. O NDE é composto por cindo (5)
professores, os quais reúnem-se semestralmente para que seja possível, entre
outras atribuições: i) criar e difundir as diretrizes do projeto pedagógico; ii)
acompanhar a implantação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC); iii) fazer
avaliação curso e, assim, garantir a constante melhoria das condições de ensino
e, iv) propor melhorias sempre que identificadas oportunidades para tal.
O trabalho desempenhado pelo NDE será retomado no item 5.1.2.
2.4. Metodologia de ensino
[27]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
A metodologia de ensino do Curso de Relações Públicas, a fim de que se
cumpram os objetivos propostos no item 1.3, baseia-se em formas distintas,
porém complementares. A metodologia do processo de ensino-aprendizagem é
baseada na utilização de mecanismos didático-pedagógicos múltiplos e flexíveis,
por meio de ações e atividades desenvolvidas internamente, na sala de aula, e
externamente, sendo que os principais mecanismos são os descritos abaixo.
Vale ressaltar, entretanto, que de acordo com a necessidade de cada disciplina
– e, também do perfil da turma em questão – o docente não irá se limitar ao uso
de somente um mecanismo, podendo ele compor um quadro referencial de
técnicas a fim de aperfeiçoar o processo de ensino.
o Metodologias em sala de aula:
Aulas expositivas ministradas por corpo docente;
Debates orientados acerca de temas de atualidade;
Apresentação oral, por parte do discente, de trabalhos por ele
desenvolvidos;
Discussão coordenada em grupo;
Apresentação e análise de estudos de casos;
Exposição de material audiovisual;
Avaliações contínuas da aprendizagem (individual e em grupo);
Exercícios práticos para aplicação de conceitos e ferramentas
específicas;
Atendimento de dúvidas e reforço de conteúdo;
Avaliações multidisciplinares e interdisciplinares.
o Metodologias fora da sala de aula:
Palestras e eventos de extensão;
Trabalhos de pesquisa de campo;
Visitação em museus, exposições e demais atividades de
interesse;
Trabalhos interdisciplinares.
[28]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Além disso, a metodologia de ensino do Curso de Relações Públicas se
vale:
a) Do caráter acumulativo e evolutivo do aprendizado do aluno: já que
todo o conteúdo disciplinar foi pensado para que, do primeiro ao oitavo
semestre, o aluno possa evoluir em conhecimento, compreensão e
análise dos conteúdos trabalhados, de forma gradual e contínua. Por isso,
os primeiros semestres apresentam as disciplinas mais básicas e de
formação generalista, a fim de que sirva de base para evolução gradual
do conteúdo ministrado. Já os semestres intermediários crescem em
complexidade e profundidade teórica e prática, culminando – portanto –
no quarto ano letivo, no desenvolvimento de um trabalho de conclusão de
curso que possa demostrar todo o conteúdo disciplinar adquirido.
b) Do caráter interdisciplinar representado na estrutura semestral do curso:
que está orquestrado de forma dialógica, ou seja: as disciplinas
conversam entre si, em quase a totalidade do conteúdo, de maneira a
incentivar o pensamento interdisciplinar. Desta forma, ao aluno, o
conteúdo apresentado torna-se mais coerente e harmônico, o que facilita
o aprendizado, o pensamento sistêmico e a retenção dos conteúdos
disciplinares.
c) Da interação teórico-prática, que está no cerne de constituição do Curso:
sendo que tal preocupação é decorrente de duas premissas elementares:
i) O entendimento, por parte da coordenação, de que o campo das
relações públicas acontece na intersecção entre o estudo acadêmico
sobre as premissas da profissão e a prática efetiva destas no ambiente
institucional e; ii) da ânsia dos alunos em provar a prática dos conteúdos
aprendidos em sala de aula.
Estas três características serão melhor detalhadas futuramente neste
documento.
[29]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
A fim de zelar pela efetiva realização destas metodologias de ensino,
algumas atividades são executadas frequentemente. São elas:
Alinhamentos periódicos, capitaneados pela coordenação do curso, entre
os professores responsáveis por cada disciplina;
Acompanhamento e revisão anual do ementário, parte complementar do
Planejamento Pedagógico do Curso, pelo docente responsável pela
disciplina e
Adequação bibliográfica constante.
Por fim, outro ponto de relevância é o estímulo à leitura, que se dá por meio
de definição bibliográfica - e demais incentivos - não limitando-se somente aos
textos das diversas áreas de saber com que o aluno entra em contato, mas
também de clássicos da literatura e da dramaturgia. Tais leituras são articuladas
nas diversas disciplinas.
2.5. Perfil do docente
A coordenação do Curso de Relações Públicas dá especial atenção ao
profissional que atua como docente, principalmente nas matérias de caráter
específico das Relações Públicas. A fim de que os objetivos do Curso sejam
cumpridos, entende-se que seja necessário sempre preservar um corpo de
docentes que, preferencialmente sejam bacharéis na área de Relações Públicas,
ou possuam outra formação regulamentar em formações correlatas. Isso porque,
entende-se que é necessário que o professor destas disciplinas específicas
compreenda de maneira aprofundada os conceitos e princípios das Relações
Públicas.
Assim, de acordo com a atual estrutura pedagógica, as matérias como
Fundamentos Teóricos das Relações Públicas; Planejamento e Gestão de
Eventos; Planejamento Estratégico em Relações Públicas e, ainda, as que
versam sobre os diversos Relacionamentos Estratégicos (tais como, com o
Público Interno, a Imprensa, as Relações Governamentais ou as Digitais), devem
ser ministradas exclusivamente por docentes com formação regular na área.
Obviamente, quando a disciplina tiver caráter extremamente técnico (tais
como Pesquisa em Relações Públicas; Produção de Conteúdo Corporativo e
[30]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Reputação Corporativa e Branding) a formação do docente poderá não ser
restrita às Relações Públicas, mas deve-se garantir que sejam profissionais que
tenham formação e atuação em alguma das outras diversas áreas da
comunicação. Além disso, é de responsabilidade da Coordenação do Curso o
perfeito alinhamento teórico destes docentes com as premissas e as bases
teóricas da profissão, garantido desta forma a qualidade do conteúdo ministrado.
Tudo isso, ainda, de acordo com os Eixos Temáticos de Formação (a saber: Eixo
de Comunicação, Eixo de Formação Geral, Eixo de Formação Suplementar e
Eixo de Relações Públicas).
Outro ponto de destaque neste tópico, diz respeito à necessária mescla
entre docentes cuja carreira se desenvolveu exclusivamente na academia e
outros que seguiram carreiras mais orientadas ao mercado, mas que –
independentemente disso – possuam a titulação mínima necessária, de forma a
cumprir o Artigo 66 da Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Esta
preocupação torna-se mais latente ainda uma vez que as diretrizes dispostas na
Resolução nº2, de 27 de setembro de 2013, que institui as diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Relação Públicas, apontam claramente a
necessidade de que o discente receba formação teórica e prática da profissão
durante sua formação.
Por fim, para garantir tudo isso, as contratações de novo docentes devem
respeitar as orientações abaixo descritas:
Ter titulação mínima necessária, comprovada;
Ter relação estreita com a formação e a prática em Comunicação,
preferencialmente em Relações Públicas, respeitando o que foi acima
descrito;
Participar de entrevista seletiva e aula teste, que será avaliada pelo
Coordenador do Curso juntamente com mais três outros professores da
FACOM;
Ter o nome e o currículo aprovados pela Diretoria da Faculdade de
Comunicação e Marketing.
2.6. Ingresso e perfil do ingressante
[31]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Abaixo estão descritas as informações referentes aos ingressantes.
2.6.1. Do processo de ingresso dos alunos
O ingresso dos alunos é de responsabilidade do Departamento de Processo
Seletivo da FAAP e é realizada por diferentes modalidades:
Avaliação Tradicional: Os exames ocorrem, normalmente, em junho e
dezembro para as vagas de agosto e fevereiro respectivamente, e destina-
se aos alunos que concluíram a 3º série do Ensino Médio.
Avaliação Programada: Os exames realizam-se em julho e dezembro para
vagas de fevereiro do ano seguinte, também para alunos que concluíram a
3º série do Ensino Médio.
Avaliação Contínua: É realizada através de avaliações sucessivas, anuais
e sem interrupção a partir da 1º série do Ensino Médio, conforme orientação
do Ministério da Educação:
o Na 1ª série (1ª etapa): avaliação com o conteúdo
programático limitado à 1ª série, sem desprezar o
conteúdo do Fundamental, “peso 1”;
o Na 2ª série (2ª etapa): avaliação com o conteúdo
programático limitado à 2ª série, sem desprezar o
conteúdo da 1ª etapa, “peso 2”;
o Na 3ª série (3ª etapa): avaliação com conteúdo
programático do Ensino Médio, sem desprezar o
conteúdo do ensino fundamental, “peso 3”. É nessa
etapa que se faz a opção de curso.
Avaliação especial e para transferência: O processo realiza-se,
normalmente, no final de julho e no final de janeiro para o preenchimento
de vagas remanescentes de agosto e fevereiro respectivamente. É especial
porque engloba as seguintes situações:
[32]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
o Ingresso: destinado àqueles que já concluíram o ensino
médio e queiram concorrer às vagas eventualmente não
preenchidas pelos processos anteriores;
o Aproveitamento de estudos: destinado aos portadores de
diploma de curso superior e ou àqueles que tenham
interrompido seus estudos no curso superior, e queiram
ingressar nas Faculdades mantidas pela Fundação
Armando Alvares Penteado.
o Transferência interna: destinado àqueles que queiram
transferência entre cursos das Faculdades mantidas pela
Fundação Armando Alvares Penteado.
o Transferência externa: destinado àqueles que queiram
transferência de outras instituições para cursos das
Faculdades mantidas pela Fundação Armando Alvares
Penteado.
O processo seletivo de ingresso é precedido de edital divulgado
obedecendo a critérios e normas de seleção e admissão que levam em conta os
currículos do Ensino Fundamental e Médio. Além disso, é realizada prestação
de serviço de Orientação de Carreira aos ingressantes, a fim de que haja prévio
conhecimento sobre as competências e habilidades do curso desejado, além de
esclarecer informações a respeito do mercado de trabalho e a cultura, o perfil, e
as estruturas da Instituição de Ensino Superior.
A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos.
2.6.2. Perfil desejado para o ingressante
O candidato ao Curso de Relações Públicas deve apresentar algumas
características específicas. De um lado, referente à formação clássica e
acadêmica, pressupõe-se que o candidato apresente formação humanística de
qualidade e capacidade de expressão verbal e escrita adequada, indicando claro
domínio dos elementos básicos da língua portuguesa, além de repertório de
conhecimentos histórico e científico. Por outro, o ingressante deverá apresentar
perfil comportamental compatível com a profissão, que requer um indivíduo com
[33]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
capacidade de reflexão crítica e analítica, além de apresentar forte caráter de
liderança – não necessariamente formal – perante seus grupos de
relacionamento. É esperado que o candidato demonstre, e se identifique, com a
habilidade relacional e interpessoal da profissão, sendo fortemente orientado
para as questões inerentes ao outro, por meio de uma predisposição a escuta
ativa e ao trabalho de articulação e construção de relacionamentos saudáveis
entre as partes. Por fim, ainda, deve apresentar postura ética e responsável, bem
como a preocupação com o exercício da cidadania.
2.7. Perfil do egresso
O egresso do Curso de Relações Públicas deverá apresentar
características essenciais ao final de sua formação. De maneira generalizada,
deverá ser profissional com forte direcionamento ético, humanista, crítico e
reflexivo, com alta capacidade para estabelecer nexo entre as diversas
características do mundo contemporâneo e a realidade da comunicação neste
contexto.
Além disso, deverá:
a) Ter plenamente desenvolvida a capacidade de análise conjuntural a fim
de que possa estabelecer indicadores para a elaboração de políticas de
comunicação que estejam baseados na análise e na interpretação,
quantitativa e qualitativamente, de dados estatísticos, econômicos e
sociais;
b) Capacidade de compreensão e interpretação das diversas demandas
de relacionamento de todos os tipos de organizações e públicos, baseada
na leitura das dinâmicas socioculturais;
c) Domínio e compreensão das problemáticas contemporâneas inerentes
ao desenvolvimento e a manutenção de planejamento de relações
públicas;
[34]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
d) Compreensão de todo o aparato técnico-científico da comunicação
social, a fim de que possa articular entendimento sistêmico a respeito das
políticas e das estratégias de relacionamento com os diversos públicos e;
e) Capacidade de liderança ética, tomada de decisão e visão
empreendedora.
Além de tais características, e de acordo com as diretrizes dispostas na
Resolução nº2 de 27 de setembro de 2013 que institui as diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Relação Públicas, do egresso é esperado
que apresente os conteúdos abaixo especificado.
Competências Gerais:
o Dominar as linguagens e as técnicas utilizadas no processo de
comunicação e nas diversas mídias, articulando as dimensões de
criação, produção e interpretação;
o Articular, de forma interdisciplinar, as interfaces existentes nas
diferentes áreas da comunicação e de outros campos do saber,
promovendo a integração teórico-prática;
o Atuar em consonância com os princípios éticos de comunicação
para a cidadania, considerando as questões contemporâneas
sobre temas ligados aos direitos humanos, meio ambiente e
sustentabilidade;
o Produzir conhecimento científico no campo da comunicação e na
área das relações públicas e exercer a docência.
Competências específicas:
o Desenvolver pesquisas, estratégias e políticas que favoreçam a
interpretação qualificada da conjuntura sócio organizacional;
o Criar, executar e avaliar planos, programas, campanhas e projetos
estratégicos de relações públicas, integrados às demandas
organizacionais e da opinião pública;
o Sistematizar os repertórios necessários à prática profissional, nos
âmbitos da gestão de processos comunicacionais, da cultura
organizacional e das inovações tecnológicas;
[35]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
o Utilizar técnicas e instrumentos adequados ao desenvolvimento de
atividades específicas: assessoria de imprensa, organização de
eventos, cerimonial e protocolo, ouvidoria, comunicação interna,
pesquisa de opinião pública e de mercado;
o Realizar serviços de auditoria, consultoria e assessoria de
comunicação de empresas;
o Atuar de forma qualificada em atividades de relações
governamentais e comunicação pública e;
o Administrar crises e controvérsias, promovendo ações para a
construção e preservação da imagem e da reputação das
organizações.
[36]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
3. Formas de realização da interdisciplinaridade
3.1. Características gerais da matriz curricular
A Matriz Curricular que estrutura o Curso de Relações Públicas está
solidificada em dois princípios norteadores.
O primeiro é a Resolução nº2, de 27 de setembro de 2013, que institui as
diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Relação Públicas.
Tal documento determina que a Matriz Curricular seja composta por quatro Eixos
Temáticos (que são obrigatórios). São eles:
Eixo de Relações Públicas: Contempla os conteúdos teóricos e
aplicados a práticas laboratoriais específicos das relações públicas. Este
Eixo, divide-se entre os fundamentos teóricos e técnicos da profissão (a
saber: teorias das organizações e da comunicação organizacional;
história, princípios e fundamentos das relações públicas; públicos e
opinião pública; as relações públicas no contexto nacional e internacional;
comunicação pública, responsabilidade histórico-social e
sustentabilidade; políticas, planejamento e gestão estratégica da
comunicação; assessorias de comunicação e estratégias de
relacionamento com as mídias; planejamento e organização de eventos;
prevenção e gerenciamento de comunicação de risco e crise;
comunicação governamental no terceiro setor e nos movimentos sociais;
cultura organizacional; construção da imagem e da reputação; processos
de comunicação interpessoal nas organizações; comunicação integrada:
institucional, administrativa, mercadológica e interna; estudos de mercado
e de negócios e avaliação e mensuração em comunicação) e, também,
as práticas laboratoriais (que corresponde as atividades didáticas em
laboratórios especializados com objetivo de desenvolver práticas de
pesquisas de opinião e de imagem; diagnóstico, planejamento e gestão
estratégica da comunicação; planejamento e organização de eventos;
gerenciamento de crises; redação institucional; produção de mídias
[37]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
impressas, audiovisuais e digitais; comunicação em rede; portais
corporativos, governamentais e comunitários e realização de projetos
sociais e culturais).
Eixo de Comunicação: Contempla os conteúdos teóricos e aplicados das
ciências da comunicação, dando maior ênfase aos conteúdos que
reforçam a prática das Relações Públicas. Para tal, esse Eixo Temático
deve trabalhar: correntes teóricas da comunicação social e da história
social dos meios de comunicação; a pesquisa em comunicação; as
interfaces da comunicação com a cultura e a política; os campos
profissionais da comunicação; estudos sobre a legislação e a ética da
comunicação; entre outros. Ainda, abarca sob sua chancela os estudos
da linguagem, da retórica e do discurso; estudos da organização das
informações; estudos das mídias, das tecnologias de informação e de
comunicação; estudos sobre a cibercultura; estudos semióticos da
comunicação e estudo de línguas de contato ou de relação (língua franca).
Eixo de Formação Geral: O eixo de Formação Geral contempla
disciplinas de cultura geral e de formação ética e humanística. Para tal,
conta com disciplinas das Humanidades e das Ciências Sociais
Aplicadas; da filosofia e da sociologia, com foco na ética e nas questões
da sociedade contemporânea.
Eixo de Formação Suplementar: Corresponde a todos os conteúdos de
domínios conexos, importantes para a construção do perfil e das
competências pretendidas aos alunos. Assim, temas como
empreendedorismo e gestão de negócios; comunicação nos processos
de governança corporativa; psicologia social; estatística; relações
governamentais; cerimonial e protocolo e ouvidoria.
O segundo relaciona-se com o perfil pedagógico da Instituição de Ensino
Superior. Assim, pode-se dizer que a Matriz Curricular do Curso de Relações
Públicas tem por característica o incentivo ao conhecimento como patrimônio
individual do aluno em consonância com as necessidades do mercado de
[38]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
trabalho. Isto para que ele, o aluno, possa tornar-se um agente de transformação
cultural, social, técnico, político e econômico da sociedade.
3.2. Integração dos Eixos
A integração entre os Eixos Temáticos se dá de diversas formas ao longo
de todo o Curso de Relações Públicas. Isto porque, a composição da Matriz
Curricular foi pensada de maneira integrada e contínua, a fim de que o aluno
obtenha aprendizado gradual e interdisciplinar (ao longo do semestre) e
cumulativo (no decorrer dos semestres do curso). Desta forma, a eficiência do
processo de ensino torna-se maior.
3.2.1. Distribuição das disciplinas por Eixo Temático
Eixo de Relações Públicas Eixo de Formação Geral Eixo de Comunicação
Eixo de Formação Suplementar
1º
Sem
Produção Gráfica em Mídias
Fundamentos Teóricos das Relações Públicas I
Opinião Púbica e Argumentação
Comunicação Dirigida em Relações Públicas
Sociologia
História da Arte
Teoria da Comunicação I
Língua Portuguesa I
Epistemologia da Comunicação
Administração e Fundamentos da Gestão
Organizacional I
Inovação em Relações Públicas I
2º
Sem
Fundamentos Teóricos das Relações Públicas II
Produção de Conteúdo Corporativo
Linguagem visual na comunicação institucional
Sociologia da Comunicação
Leitura de textos visuais e índices em comunicação
Antropologia
Teoria da Comunicação II
Língua Portuguesa II
Análise da Imagem
Comunicação e Mercado
Administração e Fundamentos da Gestão
Organizacional II
3º
Sem
Planejamento e Gestão de eventos
Relações Públicas e Marketing
Cultura Organizacional
Estética
Filosofia
Teorias Sociais do Brasil
Estudos Culturais
História política do Brasil
Teoria da Comunicação III
Língua Portuguesa III
Relacionamento Governamental,
Internacional e Assuntos Públicos.
4º
Sem
Pesquisa em Relações Públicas I
Relacionamento com a Imprensa
Relacionamento com o Público Interno
Reputação Corporativa e Branding
Filosofia da Comunicação
Psicologia
Física Social
Política Cultural e Mídia
Deontologia Profissional em Relações Públicas
Fundamentos dos Meios Digitais
Gestão da Sustentabilidade e
Governança Corporativa
Gestão de Projetos Incentivados
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
5º
Sem
Pesquisa em Relações Públicas II
Produção Audiovisual e novas mídias I
Prevenção e Gestão de Crise
Relacionamento com o Consumidor
Relacionamento com a Comunidade e Terceiro
Setor
Relações Públicas Digitais
Formação e treinamento de porta voz
Geopolítica
Psicologia da Comunicação
Comunicação e Religião
Comunicação Comparada Comunicação digital e
ativismo em rede
6º
Sem
Produção Audiovisual e novas mídias II
Assessoria e Consultoria em Comunicação
Organizacional
Seminários e Tendências em Comunicação
Riscos Jurídicos e Imagem Corporativa
Cultura e Poder nas Organizações
Comportamento Contemporâneo
Teoria do Contemporâneo
Geoeconomia Internacional
Teoria e Ideologias Políticas, Econômicas e
Sociais
Crítica em Comunicação
7º
Sem
Orientação para Trabalhos de Conclusão de Curso I
(TCC)
Fundamentos teóricos das relações públicas III
Planejamento Estratégico em Relações Públicas
Análise de Cenário
Estética da voz e da fala para as Relações Públicas
Inteligência de mercado
8º
Sem
Orientação para Trabalhos de Conclusão de Curso II
(TCC)
Pesquisa em Relações Públicas III
Metodologia aplicada em Relações Públicas
Produção Gráfica e Design
* Inovação em Relações Públicas II
3.2.2. Carga horária total por Eixo Temático
As disciplinas são ministradas em aulas com duração de 50 minutos cada.
Por semana, a carga horária mínima de uma disciplina é de 100 minutos (1h40),
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
uma vez que as disciplinas são ministradas, sempre, em aulas duplas. Ou seja,
em dezoito semanas de horário letivo (mínimo para cada semestre), haverá um
total mínimo de 36 horas/aula de cada disciplina, por semestre. As disciplinas
com carga horária de quatro aulas semanais perfazem, portanto, um total de 72
horas/aula por semestre.
Do primeiro ao quarto semestres a carga horária semestral será de 468
horas/aula (12 módulos de 50 minutos). O quinto possui 432 horas/aula. E, do
sexto ao oitavo semestres a carga horária é de 360 horas/aula (10 módulos de
50 minutos).
Eixo de Relações
Públicas
Eixo de Formação
Geral
Eixo de
Comunicação
Eixo de Formação
Suplementar Total
1º Semestre 180 h/a 72 h/a 144 h/a 72 h/a 468 h/a
2º Semestre 144 h/a 108 h/a 144 h/a 72 h/a 468 h/a
3º Semestre 144 h/a 180 h/a 72 h/a 72 h/a 468 h/a
4º Semestre 144 h/a 108 h/a 108 h/a 108 h/a 468 h/a
5º Semestre 252 h/a 72 h/a 72 h/a 36 h/a 432 h/a
6º Semestre 180 h/a 144 h/a 36 h/a - 360 h/a
7º Semestre 324 h/a* - 36 h/a - 360 h/a
8º Semestre 324 h/a* - - 36 h/a 360 h/a
TOTAL 1692 h/a 684 h/a 612 h/a 396 h/a 3384 h/a
(*) Nesta carga hora estão inseridas as 180 h/a referentes à produção do trabalho de conclusão de curso (TCC), sendo 36h/a no sétimo semestre e 144h/a no oitavo semestre.
3.3. Estímulo à interdisciplinaridade
Parte da estratégia interdisciplinar da Matriz Curricular do Curso de Relações
Públicas da FAAP está assentada sobre a articulação entre as disciplinas –
mesmo que estas estejam em semestres distintos. Assim, de acordo com o os
objetivos e a metodologia deste Plano Pedagógico, bem como do Ementário (que
parte integrante deste documento, reproduzido no anexo 2), abaixo estão
elencadas as principais articulações interdisciplinares contidas neste Projeto
Pedagógico. Isso não quer dizer, que não haja outros alinhamentos, mas sim
que estas são as articulações obrigatórias para o perfeito trânsito do aluno ao
longo de sua formação.
[41]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
3.3.1. Interdisciplinaridade no conteúdo dos semestres (linha
horizontal)
Ao observar a estrutura do curso, por semestre, é possível identificar a
característica geral de cada uma destas etapas. O conteúdo proposto em cada
está estruturado de forma dialógica, ou seja: as disciplinas conversam entre si,
em quase a totalidade do conteúdo, de maneira a incentivar o pensamento
interdisciplinar. Assim, ao aluno, o conteúdo apresentado torna-se mais coerente
e harmônico, o que facilita o aprendizado, o pensamento sistêmico e a retenção
dos conteúdos disciplinares. Existem trabalhos multidisciplinares que agregam
atividades a serem desenvolvidas por mais de uma disciplina, no mesmo
semestre, e que colaboram para atingir os objetivos de relacionar conceitos e
estabelecer nexos entre os diversos conteúdos ministrados.
3.3.2. Interdisciplinaridade no decorrer do curso (linha vertical)
Ainda de forma a proporcionar o aprendizado efetivo, a Matriz Curricular está
estruturada em uma lógica de conteúdo que se apresenta ao longo de seu
desenvolvimento. Ou seja, todo o conteúdo disciplinar foi pensado para que, do
primeiro ao oitavo semestre, o aluno possa evoluir no acumulo e na
compreensão das informações e saberes apresentados a ele. Isto porque, a
aprendizagem deve ser trabalhada como um processo e, assim, é preciso
respeitar o tempo de sedimentação dos conteúdos bem como a o repertório dos
alunos em determinadas etapas. São exemplos desta metodologia:
No Primeiro Semestre:
o A disciplina de Produção Gráfica em Mídias atende às
necessidades de criação da disciplina de Planejamento e Gestão
de Eventos (ministrada no 3º semestre).
No Quarto Semestre
o A disciplina de Pesquisa em Relações Públicas I atende às
necessidades de avaliação e satisfação da disciplina de
Planejamento e Gestão de Eventos (3º semestre).
[42]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
o A disciplina de Relacionamento com a Imprensa atende às
necessidades de divulgação da disciplina de Planejamento e
Gestão de Eventos (3º semestre).
No Quinto Semestre
o As disciplinas de Prevenção e Gestão de Crise e de Formação e
Treinamento de Porta-vozes devem ser trabalhadas, em algum
momento do semestre, de forma combinada.
o A disciplina de Produção Audiovisual e Novas Mídias atende às
necessidades de produção da disciplina Orientação para os
Trabalhos de Conclusão de Curso II (oitavo semestre).
Sétimo Semestre
o A disciplina de Inteligência de Mercado dá conta das necessidades
de análise do tecido cultural para a disciplina de Análise de
Cenário, também do sétimo semestre.
Para que essa correlação entre o planejamento disciplinar semestral,
apresentado neste Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas, e a
efetiva realização deste em sala de aula, é necessário que a realização das três
ações de acompanhamento já descritas no item 2.4, página 26 deste documento.
3.4. Adequação curricular aos requisitos legais
Abaixo estão descritos os requisitos legais, bem como a forma de
cumprimento dos mesmos por parte do Curso de Relações Públicas da FAAP.
Resolução nº2 de 27 de setembro de 2013 – Diretrizes Nacionais do Curso
de Graduação em Relações Públicas: O curso de Relações Públicas da
Faculdade de Comunicação e Marketing (FACOM), mantida pela Fundação
Armando Alvares Penteado (FAAP), constitui-se tendo por base as Diretrizes
Curriculares deliberadas pelo MEC (Ministério da Educação), de acordo com
Resolução nº2 de 27 de setembro de 2013 que institui as diretrizes
[43]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Relação Públicas,
publicado Diário Oficial da União - D.O.U. - de 12/9/2013, Seção 1, Pág. 10.
Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004 – Diretrizes para Educação das
Relações Étnico-Racial: Visando atender a esta resolução, que dispõe sobre
adequações e reformulações de programa de ensino, para atender as
exigências político-pedagógicas relacionadas à Educação das Relações
Étnico-raciais, o Curso de Relações Públicas abordará tais temas nas
disciplinas de Política Cultural e Mídia, Teorias Sociais do Brasil, Teoria do
Contemporâneo e Deontologia Profissional (conteúdo que abarca a reflexão
sobre Ética Contemporânea). A disciplina de Geopolítica também fará
referência aos conflitos étnicos e raciais em todo o mundo contemporâneo.
Resolução Nº 1, de 30 de maio de 2012 - Diretrizes para Educação em
Direitos Humanos: No que se refere à formação para a vida e para a
convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de
vida e de organização social, política, econômica e cultural nos níveis
regionais, nacionais e planetário, essa temática é discutida nas disciplinas de
Sociologia, Antropologia, Comunicação e Religião, Geopolítica, Teoria do
Contemporâneo, Deontologia Profissional e em Teorias e Ideologias
Políticas, Econômicas e Sociais.
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de
2002 - Sobre Políticas de Educação Ambiental: Para atender à lei
especificada, a temática é discutida de maneira específica na disciplina de
Antropologia, de Gestão da Sustentabilidade e Governança Corporativa e em
Teorias e Ideologias Políticas, Econômicas e Sociais.
Decreto nº 5626, de 22 de dezembro de 2005 - Dispõe sobre ensino de
LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais no Ensino Superior: a disciplina é
oferecida como optativa aos alunos do oitavo semestre do curso. No ato da
inscrição para o processo seletivo o candidato indica o auxílio ou o recurso
que necessita, como: prova em braile, prova em letra ampliada (fonte de
[44]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
tamanho 18 e com figuras ampliadas), prova em letra superampliada (fonte
de tamanho 24 e com figuras ampliadas), tradutor-intérprete de LIBRAS,
guia-intérprete para pessoa com surdocegueira, auxílio para leitura, auxílio
para transcrição, leitura labial, sala de fácil acesso e mobiliário acessível.
Portaria nº 1.679 de 02/12/1999 (Ministério da Educação) e NBR 9.050/1994
(ABNT) - Dispõe sobre as Condições de Acesso de Pessoas Portadoras de
Deficiências: Não há nenhum tipo de restrição para os alunos com
deficiência, já que todos os prédios são servidos por elevadores com as
dimensões exigidas pela Lei. Existem rampas de acesso e elevadores
exclusivos fora e dentro dos prédios, quando a estrutura dos mesmos assim
o exige; há, também, sanitários exclusivos para deficientes. Além da
preocupação com as barreiras físicas a Faculdade tem a preocupação de
cuidar da permanência de pessoas com deficiência. Já no processo seletivo
é oferecido atendimento especializado aos participantes com baixa visão,
cegueira, deficiência física, deficiência auditiva, surdez, surdocegueira,
dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia ou com outra condição
especial. No ato da inscrição para o processo seletivo o candidato indica o
auxílio ou o recurso que necessita, como: prova em braile, prova em letra
ampliada (fonte de tamanho 18 e com figuras ampliadas), prova em letra
superampliada (fonte de tamanho 24 e com figuras ampliadas), tradutor-
intérprete de LIBRAS, guia-intérprete para pessoa com surdocegueira, auxílio
para leitura, auxílio para transcrição, leitura labial, sala de fácil acesso e
mobiliário acessível. Ela disponibiliza também, objetivando a promoção plena
de condições não só de acesso, mas também de permanência do aluno,
cadeiras especiais para aqueles que possuem obesidade e mesas para os
que utilizam cadeira de rodas e o atendimento específico para cada condição.
Além da Ouvidoria, a Faculdade de Comunicação e Marketing mantém
plantões com um professor com formação adequada para atendimento de
alunos, pais, médicos e terapeutas, para planejar o acompanhamento de
alunos com deficiência, seja em função de distúrbios ou especificidades
comportamentais que devam ser considerados nas atividades realizadas pela
Instituição. Esse professor é responsável pela orientação de funcionários e
[45]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
professores, que devem adequar seus procedimentos administrativos e
pedagógicos, sem prejuízo das normas legais e do rigor das avaliações.
Artigo 66 da Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 – Dispõe sobre a
formação do compor docente: O Curso de Relações Públicas segue a
determinação com artigo em questão, mantendo um quadro de docentes que
possui a titulação mínima necessária exigida.
[46]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
4. Modos de integração entre teoria e prática
A integração entre a teoria e prática está no cerne de constituição do
Curso de Relações Públicas da FAAP. Tal fato é decorrente de duas premissas
elementares:
O entendimento, por parte da coordenação, de que o campo das
relações públicas acontece na intersecção entre o estudo
acadêmico sobre as premissas da profissão e a prática efetiva
destas no ambiente institucional, e
Da ânsia dos alunos em provar a prática dos conteúdos aprendidos
em sala de aula.
4.1. Flexibilidade curricular
As disciplinas previstas no Curso estabelecem um diálogo entre os Eixos
Temáticos, o que possibilita a adequação dos conteúdos teóricos e práticos ao
exercício profissional. Isso permite o acompanhamento das tendências de
desenvolvimento da prática das Relações Públicas. Assim, toda a matriz
curricular e o projeto pedagógico aqui descrito estão de acordo com os pontos
acima indicados. É o momento de reflexão, análise e crítica a respeito do
contexto social amplo, para além da Comunicação, permitindo articulação,
inclusive, das tendências e práticas das Relações Públicas em âmbito nacional
e internacional.
4.2. Parcerias com mercado
[47]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
O Curso de Relações Públicas possui duas disciplinas específicas que
são coordenados com o mercado, além de duas atividades oficiais e anuais que
tangenciam esta temática. Tudo isso segue descrito abaixo:
4.2.1. Disciplina Assessoria e Consultoria em Relações Públicas
Esta matéria, prevista no sexto semestre, tem por objetivo debater a
atuação do profissional de Relações Públicas no mercado corporativo, nas
consultorias e assessorias. Assim, além do conteúdo teórico ministrado, são
realizadas duas atividades em parceria com o mercado. A primeira é a realização
de uma série de visitas exploratórias às agências de Relações Públicas atuantes
no mercado. O objetivo disto é que o aluno possa mapear, entender e vivenciar
a realidade e a rotina de trabalho destes prestadores de serviços. A segunda, é
a realização prática de um planejamento de relações públicas, em parceria com
uma renomada empresa do mercado, que fornece um briefing real e factível que
serve de base para elaboração do case proposto. Esse planejamento é
apresentado em formato de seminário, em sala de aula, e conta, no dia da
apresentação dos trabalhos, com a presença de um executivo da empresa que
faz a avaliação dos planejamentos em parceria com o professor responsável pela
disciplina.
4.2.2. Disciplina Seminários e Tendências em Comunicação
Estruturada para ser uma das matérias mais contemporâneas do Curso
de Relações Públicas, esta disciplina desenvolve-se com base em diversos
seminários, realizados por profissionais de mercado. Ela é ministrada no sexto
semestre e tem por objetivo promover a discussão e análise das principais
tendências estratégicas e ferramentais do mercado de comunicação global.
Assim, em cada aula, os alunos podem debater com grandes nomes do mercado
das comunicações, seja do mercado corporativo ou das agências. O alinhamento
do conteúdo desta matéria com as tendências mercadológicas se dá por meio
do acompanhamento dos movimentos apresentados pelo mercado profissional,
da análise das novas ferramentas e processos apresentados em feiras,
exposições e congressos e, por fim, como resultado do relacionamento dos
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
professores do Curso com profissionais brasileiros e estrangeiros que possam
realizar as palestras e workshops oferecidos aos nossos alunos.
4.2.3. Circuito Interno de Relações Públicas
Evento realizado pela Coordenação de Relações Públicas, anualmente,
no primeiro semestre, e que segue uma estrutura de atividades acadêmicas e
práticas cujo principal objetivo é a valorização e o debate acerca da profissão. O
Circuito Interno de Relações Públicas, assim, conta com três atividades –
ministradas tanto para as turmas da manhã quanto para as turmas da noite. São
elas:
Encontros “A Arte de Ser Faap”: Encontro com egressos, que estejam
atuando na área de Relações Públicas (como empreendedores,
empregados ou prestadores de serviços). É promovida uma mesa
redonda com ex-alunos, que apresentam suas trajetórias profissionais,
bem como os desafios da profissão, tudo mediado por um professor do
Curso.
Encontro Empreendedores em Relações Públicas: Encontro com um
profissional da área de Relações Públicas, que tenha desenvolvido um
case premiado pelo mercado. Os alunos, após a palestra que apresenta
o case, tem a oportunidade de tirar dúvidas e debater com o profissional
ali presente.
Circuito Interno de Agências: Exibição de cases, desenvolvidos pelas
principais agências de Relações Públicas do Brasil, relacionados a um só
tema que é selecionado e definido em parceria entre a Coordenação de
Relações Públicas e as agências convidadas para naquele ano. O formato
permite que os alunos possam conhecer e ter contato tanto com os
executivos destas como, também, entender a filosofia, a forma de trabalho
e a cultura de cada uma das agências participantes.
4.2.4. Palestras de Mercado
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Anualmente, em parceria com demais cursos de comunicação e
marketing da Fundação Armando Alvares Penteado, a Coordenação do Curso
de Relações Públicas desenvolve um evento temático que aborda a reflexão e a
prática de algum tema da contemporaneidade. São convidados profissionais que
atuam no mercado ou docentes que estejam desenvolvendo estudos
acadêmicos, relacionados ao tema anual escolhido, para que estes possam
ministrar palestras e debates com os alunos presentes.
4.3. Disciplinas com práticas efetivas
Parte das disciplinas planejadas no Curso é pensada, desde suas
concepções, para abarcar tanto a parte teórica do aprendizado quanto a prática.
Destas, algumas são ministradas em laboratório técnico exclusivo para tais
estudos e vivências. Assim, abaixo estão descritas todas estas disciplinas, em
ordem cronológica, e são sinalizadas as matérias que possuem sua vivência
prática realizada em tais estruturas, além das demais que acontecem em
ambiente de sala de aula.
1º Semestre
o Produção Gráfica em Mídias: Estuda as metodologias de criação e
desenvolvimento de projetos gráficos em relações públicas,
conceituado e desenvolvendo a habilidade de criação dos alunos.
o Inovação em Relações Públicas I: Aplicação de processos criativos
no desenvolvimento de atividades práticas.
2º Semestre
o Produção de Conteúdo Corporativo: Aplicação de técnicas de
redação jornalística para desenvolvimento de periódicos e
publicações institucionais.
o Linguagem Visual na Comunicação Institucional: Aprendizado
prático sobre fotografia e a aplicação ao ambiente da imagem
organizacional.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
3º Semestre
o Planejamento e Gestão de Eventos: Estuda o evento como
ferramenta das Relações Públicas, suas tipologias e
classificações. Na parte prática, realiza o planejamento e a
organização de um evento, no qual o aluno é responsável desde a
concepção até a implantação e acompanhamento. Este evento é
realizado para um cliente real, que faz parte – posteriormente – da
avaliação da atividade.
4º Semestre
o Pesquisa em Relações Públicas I: Estuda a importância da
pesquisa como ferramenta de trabalho para as Relações Públicas,
bem como os conceitos básicos de pesquisa e da metodologia
quantitativa. Após o ensino da parte teórica, o aluno é conduzido
para o desenvolvimento de um projeto de pesquisa, bem como a
posterior aplicação real a análise dos dados.
o Relacionamento com a Imprensa: Técnicas aplicadas da
Assessoria de Imprensa, tanto na concepção quanto realização da
mesma.
5º Semestre
o Relações Públicas Digitais: Estuda as transformações nas
Relações Públicas com a popularização das mídias sociais, bem
como a evolução da comunicação corporativa nestes meios e em
suas novas ferramentas e canais de comunicação. Após o ensino
do conteúdo teórico, o aluno participa de dinâmicas de estudo de
caso, além de elaborar durante todo o semestre, em conjunto com
os demais membros da turma, um blog relacionado aos temas
discutidos na matéria. Todos os alunos, membros do Blog, mesmo
que após o término do semestre, permanecem como membros
fomentadores dessa comunidade.
o Formação e Treinamento de Porta Vozes (disciplina realizada em
laboratório de áudio e vídeo): Ensina, por meio da prática, as
formas de treinamento de Porta-Vozes, considerando a
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
conceituação, a técnica e vivência. É abordada a visão da
Imprensa e do Jornalista na formação da reputação das
organizações, bem como o desenvolvimento de porta-vozes para
diversas outras situações, tais como crises e comunicação interna.
o Produção Áudio Visual e Novas Mídias I (disciplina realizada em
laboratório de áudio e vídeo): Estuda a produção audiovisual nas
atividades de Relações Públicas, bem como as técnicas
cinematográficas, o planejamento, a criação e a produção de
mensagens audiovisuais no contexto da comunicação. Após a
parte teórica, o aluno é conduzido à pratica por meio da realização
(planejamento, concepção, criação e edição) de uma peça
audiovisual, cujo tema versa sobre um conceito relacionado aos
princípios das Relações Públicas.
o Pesquisa em Relações Públicas II (disciplina realizada em
laboratório de sala espelhada): Estuda as teorias relacionadas à
pesquisa de opinião e suas técnicas de avaliação, aplicadas no
planejamento estratégico de Relações Públicas. A parte prática fica
por conta da concepção de um projeto de pesquisa real, que é
aplicado e analisado pelos alunos.
6º Semestre
o Produção Audiovisual e Novas Mídias II (disciplina realizada em
laboratório de áudio e vídeo): Estuada a aplicação, a conceituação
e as técnicas de produção dos recursos audiovisuais na
comunicação organizacional, com enfoque (sendo esta a parte
prática) na pré-produção, produção e pós-produção para a
realização de filmes institucionais, utilizados para a comunicação
interna e externa.
o Assessoria e Consultoria em Comunicação Organizacional:
Pesquisa de campo em agências ou consultoria de Relações
Públicas; desenvolvimento de cases e concepção e criação de mini
agência.
7º Semestre
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
o Estética da voz e fala para as Relações Públicas: Realiza a
preparação do aluno para apresentações orais, de todos os tipos,
com ênfase na apresentação audiovisual e na comunicação verbal
do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). É realizada por meio
de laboratórios específicos. É baseada em técnicas de
fonoaudiologia e oratória ministradas por profissional docente
específico desta área.
o Análise de Cenário: Desenvolvimento de análises qualitativas de
micro e macros cenários em relações públicas.
8º Semestre
o Produção Gráfica e Design: Estrutura o pensamento do processo
criativo em artes gráficas como parte integrante do planejamento
estratégico de comunicação empresarial. Para isso, trabalha o
desenvolvimento da linguagem e dos recursos gráficos a partir do
briefing, da conceituação e das técnicas de produção, aplicando
tais conhecimentos na estruturação do plano estratégico de
comunicação do TCC, bem como em seu próprio design.
o Pesquisa em Relações Públicas III: Aplicação de pesquisas de
Relações Públicas, de acordo com o desenvolvimento do trabalho
de conclusão de curso.
o Inovação em Relação Públicas II: Técnicas de produção e métodos
de geração de ideias, como parte integrante do processo
estratégico compreendido no trabalho de conclusão de curso.
[53]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
5. Formas de avaliação
O Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas prevê avaliações
periódicas, em diferentes instâncias, para que melhorias contínuas possam ser
implementadas. Desta forma, objetiva-se que o Curso desempenhe sempre as
melhores práticas - acadêmicas ou mercadológicas - tendo vistas à melhor
qualificação do egresso.
5.1. Avaliação do Curso
São duas as formas previstas de avaliação e acompanhamento do Curso,
a fim de medir e aprimorar o desenvolvimento do projeto pedagógico, conforme
descrito abaixo:
5.1.1. CPA - Comissão Própria de Avaliação
A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso é parte decisiva do processo
de auto avaliação e enfoca a concepção do currículo, a organização didático-
pedagógica, práticas pedagógicas e as práticas institucionais. Dentre as
questões que são avaliadas, pode-se identificar: i) a sistemática e periodicidade
da revisão curricular; ii) os critérios que orientam o trabalho de revisão; iii) a
correspondência do currículo e programas ao perfil esperado do egresso e, iv) a
maneira como as diretrizes curriculares foram incorporadas pelo PPC.
A avaliação do curso deverá incorporar, ao longo do tempo, os seguintes
aspectos, seguindo as orientações das Diretrizes Curriculares da área de
Relações Públicas:
O conjunto da produção e das atividades de pesquisa e de
extensão realizadas pelos alunos ao longo do curso;
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
O conjunto da produção técnico-científica realizada pelos
professores;
A contribuição do curso para o desenvolvimento social e de
cidadania nos contextos em que a IES está inserida;
O espaço físico e as instalações necessárias para o
desenvolvimento das atividades do curso;
O funcionamento e atualização do parque técnico de equipamentos
específicos para as atividades do curso;
As condições de acesso e facilidade de utilização da infraestrutura
do curso pelos alunos;
Informações sobre a inserção profissional alcançada pelos alunos
egressos do curso;
A experiência profissional, titulação acadêmica, produção
científica, vínculo institucional e aderência às disciplinas e
atividades sob a responsabilidade do docente.
Cabe ainda à CPA a organização e realização de avaliações do curso por
meio de pesquisas aplicadas aos corpos: docente, discente, técnico-
administrativo e egressos. Como resultado das avaliações da CPA a
Coordenação do Curso trabalha para manutenção da qualidade esperada, de
acordo com todo o descrito até o momento neste item de avaliação.
5.1.2. NDE: Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante é composto por docentes do Curso de
Relações Públicas ou da Faculdade de Comunicação e Marketing e reúne-se
duas vezes por ano. Tem como responsabilidade, dentre diversas atividades, a
criação e a difusão das diretrizes do projeto pedagógico para gerar e estabelecer
a cultura da instituição de ensino. Além disso, cabe ao NDE acompanhar a
implantação do Projeto Pedagógico do Curso para que se possa garantir a
constante adequação das condições de ensino e, assim, propor modificações
sempre que julgar necessário.
[55]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
5.1.3. Avaliação do ensino e aprendizado
A avaliação referente ao aproveitamento escolar do discente é feita por
meio de um acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele
obtidos em provas e trabalhos (nota expressa em grau de zero a dez),
incidindo sobre a frequência mínima obrigatória, que é de 75% das aulas e
atividades ministradas. É de responsabilidade do professor titular da
disciplina a determinação do método de avaliação, composto de provas e de
trabalhos práticos, bem como a definição dos critérios para avaliá-los.
Assim, a aprovação do desempenho escolar é feita por disciplina e
caracteriza-se por:
i) Aprovação: É considerado aprovado na disciplina o aluno que
obtiver nota de aproveitamento resultante de média das notas das
avaliações não inferior a 75% às aulas ministradas e demais
atividades escolares daquela disciplina.
ii) Reprovação em uma disciplina (dependência): Ocorre quando o
aluno não atinge a média de nota cinco (5,0), ponderada entre
todas as avaliações. Ou, ainda, independentemente do resultado
final (média), é considerado reprovado em uma disciplina o aluno
que não obtenha frequência mínima de 75% às aulas ministradas
e demais atividades escolares previstas naquela matéria. Neste
caso, será necessário que o aluno novamente curse esta
determinada disciplina (situação chamada de "Dependência"), a
fim de obter a aprovação dentro dos parâmetros exigidos (nota
média igual ou superior a cinco e frequência mínima de 75%).
iii) Reprovação do semestre letivo: O aluno que não obtiver aprovação
em três ou mais disciplinas, e dentro de um mesmo semestre, será
considerado reprovado e terá, desta forma, que cursar novamente
todo o período letivo vigente.
[56]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Vale a ressalva de que, nos dois últimos semestres, os alunos devem
elaborar e apresentar Trabalho de Conclusão de Curso, conforme
regulamentação aprovada pelo Colegiado e detalhado no item 8 deste Projeto
Pedagógico de Curso, o que implica em reprovação do semestre vigente caso
haja algum impedimento em qualquer uma das disciplinas.
[57]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
6. Integração entre graduação e pós-graduação
A Coordenação de Extensão e Pós-Graduação é encarregada de mapear
as possibilidades e a efetividade da integração entre as atividades da
Graduação, Extensão e Pós-Graduação. Assim, os programas de pós-
graduação e extensão estão sob a responsabilidade do coordenador de Pós-
graduação que trabalha em conjunto com os coordenadores da graduação e dos
cursos específicos de pós-graduação na implementação dos referidos
programas.
Os cursos de Pós-Graduação contam com uma participação média de
30% de docentes atuantes na Graduação. Os professores dos cursos de Pós-
Graduação mantêm contratos efetivos de trabalho com a IES, facilitando sua
incorporação ao quadro docente da Graduação. Os programas são também
elaborados de modo a complementar a formação oferecida pelos cursos de
graduação. Outras atividades de extensão, como publicações, debates,
palestras, seminários e Semana da Comunicação contam com uma participação
constante e expressiva desses professores, seja como conferencistas, seja
como interlocutores ou mediadores das discussões com convidados. Essas
atividades de extensão, abertas ao público interno e externo ao Campus,
representam também uma oportunidade bastante efetiva de interação entre
alunos da Graduação e da Pós-Graduação.
No caso específico do Curso de Relações Públicas, a Faculdade de
Comunicação e Marketing oferece cursos de especialização nas áreas de
Comunicação Interna e Planejamento e Organização de Eventos, além do curso
de extensão em Gestão de Crises Digitais. Nem sempre as vagas dos cursos
são preenchidas e, por isso, dependendo da procura são ministrados.
[58]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
7. Incentivo a pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de
ensino e como instrumento para iniciação científica.
Integram as atividades de iniciação científica a produção de monografias,
a publicação de artigos em periódicos técnicos e científicos e a obtenção de
bolsas para projetos, entre outros. Estas atividades podem ser realizadas
mediante convênios firmados com outras entidades ou instituições, públicas ou
privadas, nacionais ou estrangeiras.
A FACOM promove a iniciação científica por concessão de auxílio à
execução de projetos, a promoção de congressos e seminários, o intercâmbio
com outras instituições, a divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e
outros meios ao seu alcance. O “Projeto de Iniciação Científica” é destinado a
estimular alunos que queiram desenvolver pesquisas, com orientação de um
professor doutor da Faculdade de Comunicação e Marketing. Os alunos que
tiverem seus projetos aprovados receberão uma bolsa parcial concedida na
forma de desconto na mensalidade.
Orientado por professores doutores, o aluno também poderá requerer dos
órgãos de fomento à pesquisa uma bolsa apresentando um projeto de pesquisa.
[59]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
8. Regulamentação das atividades relacionadas ao TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso (também chamado de TCC) é a última
atividade que o aluno deve realizar para finalizar sua formação universitária e,
assim, obter o grau de bacharel em Relações Públicas. Esta é a oportunidade
ideal para que ele utilize toda a formação teórica lecionada e apreendida ao
longo do curso. Desta forma, e pela livre aplicação da criatividade do aluno, o
TCC é uma maneira de prepará-lo para o exercício de sua futura profissão,
aproximando o aprendizado acadêmico das necessidades do mercado de
trabalho. O desenvolvimento do TCC, de acordo com os objetivos identificados
no parágrafo acima, está alinhado ao que é a missão do Curso de Relações
Públicas da FAAP, a saber: compartilhar o conhecimento, teórico e prático, das
Relações Públicas e das Ciências Humanas, bem como da noção ética
relacionada à Declaração dos Direitos Humanos, a fim de formar profissionais-
cidadãos, capazes de exercer a liderança cultural, política e social em suas áreas
de atuação.
O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser realizado individualmente
ou em grupo de dois ou três participantes. É acompanhado por um núcleo de
Professores–Orientadores, designados pela Coordenação do Curso de
Relações Públicas. Esses Professores-Orientadores têm o papel de instruir e
apoiar o aluno durante todo o processo para o correto desenvolvimento do TCC,
orientando-o (a) sempre que necessário em suas escolhas. Entretanto, apesar
da importância do Professor-Orientador para o sucesso do trabalho, é
necessário ressaltar que a responsabilidade pelo desenvolvimento do TCC
(desde a escolha do tema, a definição do foco de trabalho, seleção de bibliografia
até a adequação às normas da ABNT e o cumprimento de prazos) é do aluno ou
grupo, e acabe a ele (s) zelar (em) por isso. O papel, as funções e atribuições do
Professor-Orientador estão detalhados no Manual do TCC, parte integrante
deste PPC e reproduzido no Anexo III. Todas as situações não previstas neste
[60]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Manual serão analisadas e deliberadas pelo núcleo de Professores-
Orientadores, de acordo com cada caso.
8.1. Estruturação do trabalho
Considerando que redação efetiva do TCC ocorre oitavo semestre, tendo
por base o trabalho de estruturação teórica realizada no sétimo semestre, as
etapas de elaboração são:
Etapa1: Elaboração do briefing, a partir de reuniões de coleta de
informações com o cliente-modelo, considerando a percepção do
aluno/grupo quanto aos temas levantados. Esse briefing deverá ser
redigido de forma fundamentada, a partir da seleção das teorias de
relações públicas (e outras pertinentes ao tema, ao cliente e o
mercado);
Etapa 2: Revisão e atualização de Cenário, de acordo com as
novas informações colhidas no briefing, também redigido de
maneira fundamentada quanto necessário;
Etapa 3: Desenho e aplicação das pesquisas de relações públicas,
à luz do entendimento proveniente do briefing e do cenário;
Etapa 4: Redação do diagnóstico analítico;
Etapa 5: Desenvolvimento de todo o Planejamento de Relações
Públicas, considerando as produções pertinentes à ele.
8.2. Relação aluno-orientador
A orientação do TCC é feita por um núcleo de orientação, composto por
professores-orientadores, todos graduados em Relações Públicas e com
experiências acadêmicas e mercadológicas complementares entre si. Todos
eles são facilitadores do processo de produção do TCC. Isso significa que não
[61]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
cabe a nenhum professor-orientador a definição, solução, produção ou correção
de qualquer parte do trabalho. As funções do Professor-Orientador são:
Instruir o aluno/grupo quanto ao melhor caminho que deverá ser tomado
para a conclusão do trabalho, a partir de dúvidas e questionamentos do
(s) aluno (s) ou com base em seus conhecimentos e experiências
anteriores de orientação;
Indicar ao aluno/grupo alguns autores e livros para compor a
Fundamentação Teórica, sendo que a pesquisa completa da bibliografia
a ser utilizada é de responsabilidade do(s) aluno(s);
Sugerir ferramentas e fontes de pesquisa para levantamento das
informações que irão compor o cenário do trabalho;
Supervisionar, em parceria com o(s) professor(es) de pesquisa, o
desenvolvimento das pesquisas de modo a garantir que os resultados
contribuam efetivamente para o TCC;
Apoiar os alunos na consolidação das reflexões do TCC.
8.3. Avaliação: mini banca e banca pública
As avaliações do TCC acontecem concomitantemente às avaliações do
semestre vigente. Abaixo estão descritas as estruturas e as formas de avaliação
de cada uma.
A Mini Banca (N1): Consiste em uma prova oral, em formato de
apresentação expositiva de, até, 20 minutos de duração. Acontecerá
sempre próxima à data de realização da N1 prevista no calendário oficial
de datas da FAAP, naquele semestre. A Mini Banca será composta
preferencialmente por todos os integrantes do Núcleo de Orientação do
TCC. Entretanto, fica a critério da Coordenação em Relações Públicas,
designar outros professores que achar conveniente para esse momento.
A nota final da Mini Banca será atribuída única e exclusivamente com
base nesta apresentação oral.
[62]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
A Banca Pública (N2): Consiste em uma apresentação oral de, até, 40
minutos, que será feita ao final do 8º semestre. Será composta pelo
Núcleo de Orientação, por um professor da casa (convidado conforme a
pertinência em relação ao tema) e por um profissional de mercado,
indicado por um dos Professores-Orientadores. Todos os presentes à
Banca Pública deverão ler o trabalho, em sua versão impressa,
previamente à apresentação oral.
Em ambas avaliações:
As avaliações dos integrantes das bancas serão feitas de acordo com os
critérios estabelecidos nas Fichas de Avaliação de Banca;
Os participantes das bancas terão um tempo determinado para suas
considerações e perguntas. No caso de grupos, os avaliadores poderão,
inclusive, direcionar questões a cada aluno individualmente, se assim
acharem necessário;
As notas finais serão divulgadas ao término de todas as apresentações
do semestre vigente. A média final oficial será disponibilizada no sistema
de consulta dos alunos, de acordo com o calendário oficial da FACOM ou
ao término da apresentação de todas as bancas.
[63]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
9. Concepção e composição das atividades de estágio supervisionado
O estágio supervisionado é obrigatório e trata-se de um componente
curricular cujas horas [240 (duzentas e quarenta) horas] fazem parte da carga
horária total do Curso. Ele é regulamentado pelos colegiados acadêmicos da
instituição, em consonância com a Lei n.º 11.788, de 25/9/2008. Os estágios
supervisionados compõem-se de um conjunto de atividades de formação,
programados e diretamente supervisionados por membros do corpo docente,
que são profissionais de relações públicas, e procuram assegurar a consolidação
e a articulação das competências exigidas para a profissão. Assim, deverá
acontecer sob os seguintes critérios:
Ser supervisionado internamente na IES por professor formado em
relações públicas e, externamente, por profissional de relações
públicas da empresa concedente; e
Ter aplicação de mecanismos efetivos de orientação e avaliação
pelas instituições de ensino e pelas entidades concedentes.
O regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de Relações Públicas
está detalhadamente descrito no documento de nome “Manual do Estágio:
Regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de Relações Públicas”, que
é distribuído a todos os alunos no momento em que este passa a exercer tal
atividade. Sua íntegra é reproduzida no Anexo IV deste Projeto Pedagógico.
9.1. Objetivo
A realização do Estágio Supervisionado tem por objetivo o estímulo à
vivência profissional do aluno, e deve ser executado interna ou externamente à
instituição de ensino superior. Assim, visam a garantir o contato do discente com
situações, contextos e instituições reais, permitindo que conhecimentos,
habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais.
[64]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
9.2. Supervisão
A supervisão se dará em duas instâncias, conforme abaixo descrito.
Internamente à IES: Haverá professores responsáveis, nomeados
diretamente pela Coordenação do Curso, pela avaliação das
atividades desenvolvidas. O papel deste professor será para
determinar se as atividades desenvolvidas são condizentes ao
curso e à profissão. Além disso, orientará o aluno no
desenvolvimento de um relatório final sobre o trabalho realizado.
Externamente à IES: Deverá ser acompanhado, preferencialmente,
por profissional de Relações Públicas atuante no mercado.
Entretanto, apesar de esta ser uma obrigatoriedade exigida nas
Diretrizes Curriculares deliberadas pelo MEC (de acordo com
Resolução nº2 de 27 de setembro de 2013 que institui as diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Relação
Públicas publicado no DOU nº 190, do dia 01 de outubro de 2013),
vale ressaltar que, em caso de sua impossibilidade, cabe à
Coordenação do Curso deliberar quanto a validade das atividades
exercidas pelo aluno.
9.3. Aprovação dos estágios
Os Estágios Supervisionados deverão ser realizados conforme descrito
nos itens anteriores e seguido a Resolução Normativa n.º 43, de 24 de agosto
de 2002 e que define as funções e atividades privativas dos profissionais de
Relações Públicas. Tal documento (que está reproduzido na íntegra no Anexo V
deste Projeto Pedagógico do Curso) define todas as atribuições cabíveis ao
profissional de Relações Públicas e, assim, serve de base para aprovação das
atividades desenvolvidas pelo aluno em sua prática de estágio.
[65]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
10. Atividades Complementares
Para efeito de complementação da carga horária, o Curso de Relações
Pública orienta os alunos para a realização de atividades complementares num
total de 240 (duzentas e quarenta) horas, de acordo com o previsto nas Diretrizes
Nacionais. As atividades complementares existem para que os alunos do curso
consigam ampliar conhecimentos e experiências, em outros ambientes
acadêmicos bem como em outros ambientes profissionais. São instrumentos
para a inserção do aluno em ambientes profissionais, relacioná-lo com
profissionais de mercado, estabelecer contatos com estudantes de outras
instituições, enfim, ampliar a rede de conhecimentos.
O objetivo é oferecer ao aluno outras formas de relacionar os conteúdos
das salas de aula com atividades mais voltadas à escolha profissional. Tais
atividades auxiliam a relação teoria e prática, muito embora muitas disciplinas da
estrutura curricular já promovam formas de fazer isso.
O formato das atividades bem como os procedimentos para registrá-las está
explicitado em Regulamento Próprio, cujo nome é “Regulamento das Atividades
Complementares do Curso de Relações Públicas”, que segue reproduzido na
íntegra nos Anexo VI deste Projeto Pedagógico de Curso.
10.1. Atividades aceitas
São várias as atividades consideradas complementares à formação dos
alunos da faculdade. São elas:
a) Iniciação científica;
b) Participação em workshops, palestras e oficinas oferecidas e/ou
supervisionadas pelo curso;
c) Atividades de monitoria;
d) Disciplinas extracurriculares realizadas em outras Instituições de Ensino
Superior mantidas pela Fundação, com as quais a faculdade tenha
acordos prévios;
[66]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
e) Curso de Criatividade;
f) Outras atividades, conforme previsto no regulamento das atividades;
g) Participação, organização ou produção de publicações dentro das áreas
de realização da profissão.
10.2. Aprovação e acompanhamento
É de responsabilidade da Coordenação do Curso de Relações Públicas a
aprovação dos atestados que comprovem a realização das Atividades
Complementares.
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
11. Anexos
[68]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
ANEXO I – Regimento interno da Faculdade de Comunicação e Marketing
TÍTULO I A FACULDADE E SEUS OBJETIVOS
Art. 1º A Faculdade de Comunicação e Marketing da Fundação Armando
Alvares Penteado é um estabelecimento particular de ensino superior mantido
pela Fundação Armando Alvares Penteado, pessoa jurídica de direito privado
instituída nos termos do Decreto-Lei Estadual n.º 17.103, com fins ideais e sem
fins lucrativos, com sede e foro na capital do Estado de São Paulo, com estatuto
registrado no 1º Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas e Registro de
Títulos e Documentos da comarca da capital, sob n.º 258753, em 27 de
novembro de 2000, cadastrada no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do
Ministério da Fazenda sob n.º 61.451.431/0001-69.
Parágrafo único - A Faculdade de Comunicação e Marketing da
Fundação Armando Alvares Penteado, doravante denominada apenas
Faculdade, rege-se pelo presente Regimento, pela legislação do ensino superior,
pelo Estatuto da Fundação Armando Alvares Penteado, pelas instruções
emanadas do Conselho Acadêmico e pelas normas emanadas da Diretoria
Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado.
Art. 2º A Faculdade, como instituição de ensino superior, tem por
objetivos:
I - formar profissionais e especialistas de nível superior;
II - incentivar pesquisas e estimular atividades criadoras;
III - estender o ensino e a pesquisa à comunidade, mediante cursos e
serviços especiais;
IV - estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e
do pensamento reflexivo, o conhecimento dos problemas mundiais, em particular
os nacionais e regionais, interagindo com a comunidade;
V - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade, difundindo o conhecimento
através do ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;
VI - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e
[69]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
profissional, possibilitando sua correspondente concretização.
TÍTULO II
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
CAPÍTULO I ÓRGÃOS
Art. 3º São órgãos da Faculdade:
I - Conselho Acadêmico;
II - Diretoria;
III - Colegiado de Cursos;
IV - Coordenadoria do Curso;
V - Secretaria;
Art. 4º Aos órgãos colegiados aplicam-se as seguintes normas:
I – suas reuniões devem contar com a presença de mais da metade de
seus integrantes, salvo em casos de segunda convocação, quando então reunir-
se-ão com qualquer número;
II - suas decisões são tomadas por maioria simples, exceto nos casos em
que este Regimento disponha de modo diverso;
III - a cada integrante cabe um único voto, sendo vedada a cumulação de
votos bem como a representação por mandato;
IV - o Presidente do órgão participa da votação e, no caso de empate, tem
o voto de qualidade;
V - nenhum de seus integrantes pode participar de sessão em que se aprecie matéria de seu interesse particular;
VI - as reuniões que não se realizem em datas fixadas no calendário da
Faculdade devem ser convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito
horas, salvo em caso de urgência, quando poderão ser convocadas pelo seu
presidente, para realização imediata, com qualquer quorum, constando da
convocação a pauta dos assuntos;
VII - é dispensada qualquer formalidade de convocação para as reuniões
a que comparecerem todos os integrantes do órgão colegiado;
VIII - da reunião deverá ser lavrada ata, que será lida e assinada na
[70]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
mesma sessão ou na seguinte.
CAPÍTULO II CONSELHO ACADÊMICO Art. 5º O Conselho Acadêmico, órgão colegiado de deliberação e de
recursos da Faculdade, é constituído:
I - pelo Diretor, seu presidente nato;
II - pelo Vice-Diretor;
III - pelos Coordenadores de Cursos;
IV - pelo Coordenador do Núcleo de Pós-Graduação, de Pesquisa e de
Extensão;
V – por representantes dos docentes dos seguintes níveis da carreira:
- um professor Titular Pleno,
- um professor Titular Doutor,
- um professor Titular;
VI – por um representante da Comissão Própria de Avaliação;
VII – por um representante discente, indicado na forma da lei, para
mandato de um ano, vedada a recondução.
Art. 6º O Conselho Acadêmico reúne-se ordinariamente uma vez por
semestre e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, por iniciativa
própria ou a requerimento de um terço de seus integrantes.
Art. 7º Compete ao Conselho Acadêmico:
I - fixar as políticas e diretrizes para o projeto pedagógico e o plano de
atividades da Faculdade;
II - aprovar o Plano de Ação Anual e o relatório das atividades da
Faculdade referentes à sua execução;
III - estabelecer as diretrizes gerais para os programas de pós-graduação,
de iniciação científica e de extensão;
IV - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e ao desenvolvimento
das atividades da Faculdade;
V - propor o programa de avaliação institucional, levando em
consideração, entre outros, os parâmetros nacionais;
[71]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
VI - propor concessão de dignidades acadêmicas;
VII - decidir em grau máximo os recursos interpostos de decisões dos
demais órgãos, em matéria didático-científica e disciplinar;
VIII - sugerir à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares
Penteado normas para criação, organização e funcionamento de programas de
cursos de pós-graduação, seqüenciais e de extensão;
IX - propor a política de apoio à investigação científica e à divulgação do
saber;
X - propor à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado
alterações no presente Regimento;
XI - opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo
Diretor;
XII - exercer as demais atribuições previstas em lei ou neste Regimento.
CAPÍTULO III DIRETORIA Art. 8º A Diretoria, é órgão executivo de supervisão das atividades da
Faculdade.
Parágrafo único - No cumprimento de suas atribuições, o Diretor conta
com a colaboração de um Vice-Diretor, que também o substitui em suas
ausências e impedimentos.
Art. 9º O Diretor e o Vice-Diretor são nomeados pela Diretoria Executiva
da Fundação Armando Alvares Penteado, com mandato de dois anos, podendo
ser reconduzidos aos cargos.
§1º Os ocupantes destes cargos farão jus, enquanto no exercício dessas
funções, ao recebimento de uma remuneração transitória, denominada
comissionamento, que será suprimida quando do retorno à sua função anterior,
ou em caso de destituição, a qualquer tempo.
Art. 10 São atribuições do Diretor:
I - representar a Faculdade perante as autoridades e as instituições de
ensino;
II - fixar o calendário das atividades da Faculdade, ouvida a Diretoria
Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado;
[72]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
III - convocar e presidir as reuniões do Conselho Acadêmico;
IV - elaborar o Plano de Ação Anual e o relatório das atividades da
Faculdade, submetendo-os à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares
Penteado, depois de apreciados pelo Conselho Acadêmico;
V - fiscalizar o cumprimento dos programas, horários e calendário da
Faculdade;
VI - conferir grau, assinar diplomas, títulos e certificados escolares;
VII - zelar pela manutenção da ordem e da disciplina no âmbito da
Faculdade, respondendo por abuso ou omissão;
VIII - consolidar o projeto pedagógico da Faculdade a partir do projeto
específico de cada curso, submetendo-os ao Conselho Acadêmico para as
devidas aprovações;
IX - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento do projeto interno de
avaliação institucional;
X - propor à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado
a contratação, promoção ou dispensa de pessoal docente e técnico-
administrativo;
XI - sugerir à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado
a aquisição de obras para ampliação e atualização do acervo da biblioteca, bem
como a de programas e equipamentos para o Centro de Informática;
XII - zelar pelo adequado atendimento dos corpos docente e discente de
sua Faculdade, nos órgãos de apoio;
XIII - submeter à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares
Penteado, ouvido o Colegiado de Curso, a celebração de convênios e acordos
com entidades nacionais e estrangeiras;
XIV - designar os Coordenadores de Cursos dentre os integrantes do
respectivo corpo docente, ouvida a Diretoria Executiva da Fundação Armando
Alvares Penteado;
XV - nomear os representantes para os órgãos colegiados;
XVI - autorizar as publicações sempre que envolvam responsabilidade da
Faculdade;
XVII - referendar ou não a indicação de monitores feita pelos respectivos
professores;
XVIII - prestar à Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares
[73]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Penteado as informações por esta solicitadas;
XIX - deferir ou não os requerimentos de matrícula e de transferência;
XX - encaminhar ou vetar as propostas de programas de cursos de pós-
graduação, seqüenciais e de extensão;
XXI - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e demais
normas pertinentes;
XXII - resolver os casos omissos neste Regimento e, nesta hipótese,
tomar decisões ad referendum do órgão colegiado competente, quando
necessário;
XXIII - exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.
CAPÍTULO IV
COLEGIADO DE CURSO
Art. 11 O Colegiado de Curso, órgão técnico de decisão, coordenação e
assessoramento das atividades de ensino, iniciação científica e extensão, é
constituído:
I - pelo Diretor, seu Presidente nato;
II - pelo Vice-Diretor;
III - pelos Coordenadores dos Cursos;
IV - pelo Coordenador do Núcleo de Pós-Graduação, de Pesquisa e de
Extensão;
V - por um representante discente, na forma da lei, com mandato de um
ano, vedada sua recondução ao cargo.
Art. 12 O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente duas vezes por
semestre e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, por iniciativa
própria ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos seus integrantes.
Art. 13 Compete ao Colegiado de Cursos:
I - aprovar o projeto pedagógico e o plano de atividades da Faculdade;
II - coordenar as atividades de ensino, de iniciação científica e de extensão
da Faculdade;
III - aprovar as normas para as atividades de iniciação científica, de
[74]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
extensão, de estágio e complementares;
IV – aprovar as ementas das disciplinas dos cursos;
V - determinar as normas de elaboração e de apresentação de Trabalhos
ou Projetos de Conclusão de Curso;
VI – determinar as normas para seleção de monitores;
VII - aprovar alterações no currículo pleno dos cursos;
VIII - deliberar sobre as propostas de programas de cursos de pós-
graduação, seqüenciais e de extensão encaminhadas pelo Diretor;
IX - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento
das atividades dos cursos;
X - opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo
Diretor;
XI - homologar os ajustes e definições de atividades de pesquisa e de
extensão;
XII - exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.
CAPÍTULO V
COORDENADORIA DO CURSO
Art. 14 A Coordenadoria do Curso, órgão colegiado de coordenação e
assessoramento nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, é constituído:
I - pelo Coordenador do Curso, seu Presidente nato;
II - pelos professores titulares, adjuntos, associados e assistentes, do
curso;
III - por um representante discente, na forma da lei, com mandato de um
ano, vedada sua recondução ao cargo.
§1º O Coordenador do Curso, é nomeado pelo Diretor da Faculdade,
sendo demissível ad-natum.
§2º O Coordenador do Curso fará jus a uma remuneração transitória,
nos mesmos termos do §1º do Art.9º deste Regimento.
Art. 15 A Coordenadoria do Curso reúne-se ordinariamente duas vezes
por semestre e, extraordinariamente, quando convocada pelo Coordenador do
Curso, por iniciativa própria ou a requerimento de, pelo menos, um terço de seus
[75]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
integrantes.
Parágrafo único - Quando o Diretor da Faculdade estiver presente à
reunião assumirá a presidência da mesma.
Art. 16 Compete à Coordenadoria de Curso:
I - elaborar o projeto pedagógico e o plano de atividades do curso;
II - propor alterações no currículo pleno do curso;
III - analisar o resultado do programa de avaliação do curso;
IV - propor o projeto pedagógico do curso e encaminhá-lo à apreciação
do Colegiado de Cursos;
V - promover a avaliação interna do curso, nos termos do programa de
avaliação institucional aprovado pelo Diretor;
VI - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento do
curso;
VII - opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo
Diretor;
VIII - exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.
Art. 17 São atribuições do Coordenador de Curso:
I - convocar e presidir as reuniões da Coordenadoria de Curso;
II - coordenar a elaboração e a execução do projeto pedagógico do curso,
promovendo a integração vertical e horizontal das disciplinas, bem como as
demais atividades inerentes ao perfeito funcionamento do curso;
III - supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas e o
desempenho acadêmico dos professores do curso;
IV – elaborar, juntamente com os demais professores, as ementas das
diversas disciplinas do curso;
V - propor ao Diretor da Faculdade, após seleção, a admissão de
professores e monitores;
VI - representar o curso junto aos órgãos da Faculdade;
VII - apresentar anualmente à Direção relatório das atividades do curso;
VIII - exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.
CAPÍTULO VI
[76]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
COORDENADOR DO NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO, DE PESQUISA E DE EXTENSÃO
Art. 18 Compete ao Coordenador do Núcleo de Pós-Graduação, de
Pesquisa e de Extensão:
I - propor ao Diretor, que pode encaminhar à consideração do Colegiado
de Curso, os programas e projetos de pós-graduação, de pesquisa e de
extensão;
II - supervisionar os programas e projetos aprovados pelo Colegiado de
Curso;
III - coordenar a elaboração e a execução dos projetos pedagógicos dos
cursos de pós-graduação, de pesquisa e de extensão, promovendo a integração
vertical e horizontal das disciplinas, bem como as demais atividades inerentes
ao seu perfeito funcionamento;
IV - supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas e o
desempenho acadêmico dos professores do núcleo;
V - promover a avaliação interna das atividades de pós-graduação, de
pesquisa e de extensão, considerando inclusive os parâmetros nacionais;
VI - propor ao Diretor da Faculdade, após seleção, a admissão de
professores;
VII - representar o núcleo de pós-graduação, de pesquisa e de extensão
junto aos órgãos da Faculdade;
VIII - apresentar anualmente ao Diretor relatório das atividades de pós-
graduação, de pesquisa e de extensão;
IX - apreciar projetos e relatórios finais de iniciação científica, para
deliberação pelo Colegiado de Curso;
X - promover articulações para a compatibilização das ações de pós-
graduação, de pesquisa e de extensão com os objetivos do ensino e do projeto
pedagógico da Faculdade;
XI - autorizar e fiscalizar o registro dos trabalhos de iniciação científica
realizados pelos alunos;
XII - supervisionar atividades relacionadas com elaboração, orientação e
apresentação dos trabalhos ou projetos de conclusão do curso;
XIII - supervisionar as atividades de iniciação científica e de extensão;
[77]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
XIV - exercer as demais atribuições previstas em lei e neste Regimento.
§1º O Coordenador do Núcleo de Pós-Graduação, de Pesquisa e de
Extensão, será nomeado pela Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares
Penteado, dentre os professores do respectivo corpo docente.
§2º O Coordenador do Núcleo de Pós-Graduação, de Pesquisa e de
Extensão fará jus a uma remuneração transitória, nos mesmos termos do §1º
do Art.9º deste Regimento.
CAPÍTULO VII
SECRETARIA
Art. 19 A Secretaria centraliza o desempenho das atividades
administrativas da Faculdade e obedece a regulamento próprio, elaborado por
ordem da Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado.
Art. 20 Compete ao Secretário e aos funcionários sob sua
responsabilidade, observado o regulamento próprio:
I - propor ao Diretor o regulamento dos serviços da Secretaria e as
alterações que nele se fizerem necessárias;
II - organizar, coordenar e administrar os serviços da Secretaria, fazendo
cumprir os horários e as tarefas que lhe sejam afeitas;
III - expedir certidões, atestados e declarações;
IV - secretariar as reuniões dos órgãos colegiados e lavrar as respectivas
atas, prestando-lhes as informações que solicitarem;
V - encarregar-se da correspondência que não seja de exclusiva
competência do Diretor e expedir a correspondência oficial deste;
VI - informar por escrito o expediente destinado a despacho do Diretor, e
a estudo e deliberação dos órgãos colegiados e das comissões;
VII - abrir e encerrar os termos referentes ao processo seletivo, à
matrícula, à colação de grau e outros;
VIII - redigir, assinar e mandar afixar ou publicar editais e avisos, depois
de vistados pelo Diretor;
IX - assinar com o Diretor os diplomas, certificados, termos de colação de
grau e outros, conferidos pela Faculdade;
[78]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
X - cumprir e fazer cumprir as ordens e instruções emanadas da Diretoria
da Faculdade;
XI - reunir os dados e documentos necessários à elaboração do relatório
da Diretoria da Faculdade;
XII - ter sob sua guarda livros, documentos, materiais e equipamentos da
Secretaria;
XIII - manter em dia os assentamentos dos alunos e, no que lhe competir,
dos professores e pessoal técnico-administrativo;
XIV - exercer as demais atribuições previstas em lei, neste Regimento ou
determinadas pelo Diretor, na sua esfera de atuação.
Parágrafo único - O Secretário é responsável, perante o Diretor, pelos
documentos que assinar e pelas informações que prestar, respondendo
administrativa e judicialmente por omissão, dolo ou culpa no exercício de suas
funções.
CAPÍTULO VIII
ÓRGÃOS DE APOIO
Art. 21 No desempenho de sua missão, a Faculdade utiliza, dentre outros,
os seguintes órgãos de apoio da Fundação Armando Alvares Penteado:
- Biblioteca;
- Central de Informática (CENIN);
- Central de Estágios;
- Central de Cursos (CECUR);
- Setor de Convênios (SECON);
- Central de Bolsas;
- Departamento Processo Seletivo;
- Comissão de Auto-Avaliação da Fundação Armando Alvares
Penteado.
Parágrafo único - As atividades dos órgãos de que trata o caput são
definidas em regulamento próprio, elaborado por ordem da Diretoria Executiva
da Fundação Armando Alvares Penteado.
Art. 22 A Faculdade, por si ou por entidades públicas ou privadas,
[79]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
nacionais ou estrangeiras, conveniadas à Fundação Armando Alvares Penteado,
pode intermediar estágio curricular, complementar ou extracurricular por meio da
Central de Estágios.
Parágrafo único - O estágio inclui atividades essencialmente práticas,
simuladas ou reais, voltadas à formação técnica nas diversas áreas
profissionais.
Art. 23 Em conjunto com a CECUR, a Faculdade promove cursos e
demais atividades de extensão, nos quais são desenvolvidas novas
metodologias de ensino/aprendizagem, buscando alternativas consistentes e
criativas capazes de contribuir para o aperfeiçoamento profissional da
comunidade.
Art. 24 A Faculdade pode utilizar o Setor de Convênios (SECON) da Fundação Armando Alvares Penteado com a finalidade principal de identificar programas de cooperação técnica e científica adequados às diretrizes de excelência, dando suporte à celebração, desenvolvimento, execução e organização dos convênios firmados.
Art. 25 A Faculdade utiliza a Central de Bolsas da Fundação Armando Alvares Penteado, que tem a finalidade principal de intermediar as solicitações de bolsas de estudos dos alunos, coordenando a recepção e seleção dos documentos, apresentando ao Diretor um resumo da análise destes e da conclusão dela tirada, para fins de deliberação da Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado.
TÍTULO III ATIVIDADE ACADÊMICA
CAPÍTULO I
ENSINO
Art. 26 A Faculdade ministra cursos de graduação, podendo também
oferecer cursos seqüenciais, de pós-graduação, de extensão e de educação
profissional, sempre em consonância com as normas atinentes à matéria,
especialmente as baixadas pelos órgãos do Sistema Federal de Ensino.
[80]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Art. 27 O currículo pleno dos cursos de graduação obedece às diretrizes
curriculares estabelecidas pela legislação emanada dos órgãos públicos
competentes, sendo integrado por disciplinas teóricas e práticas, com as
respectivas cargas horárias, conforme discriminado no Anexo I deste Regimento.
Art. 28 Entende-se por disciplina o conjunto homogêneo e delimitado de
conhecimentos ou técnicas correspondentes a um programa de estudos e
atividades, que se desenvolve em determinado número de horas-aula,
distribuídas ao longo do período letivo.
Art. 29 O programa de cada disciplina é elaborado por professor da
mesma, designado pelo Coordenador do Curso, sob a forma de plano de ensino
e em consonância com as ementas aprovadas pelo Colegiado de Curso.
§1º O programa da disciplina está sujeito à apreciação pelo Coordenador
do Curso e à aprovação do Diretor.
§2º É obrigatório o cumprimento integral do conteúdo e carga horária
estabelecidos no programa da disciplina.
CAPÍTULO II
PESQUISA - INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Art. 30 Integram as atividades de iniciação científica a produção de
monografias, trabalhos de conclusão de curso, programas de capacitação,
publicação de artigos em periódicos técnicos e científicos e obtenção de bolsas
para projetos, entre outros.
§1º Estas atividades podem ser realizadas mediante convênios firmados
com outras entidades ou instituições, públicas ou privadas, nacionais ou
estrangeiras.
§2º A Faculdade promove a iniciação científica por concessão de auxílio
à execução de projetos, incentiva a formação de pessoal pós-graduado, a
promoção de congressos e seminários, o intercâmbio com outras instituições, a
divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e outros meios ao seu
alcance.
[81]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
CAPÍTULO III
EXTENSÃO
Art. 31 A Faculdade promove seus cursos e atividades de extensão por
meio da Central de Cursos (CECUR), para a difusão de conhecimentos e
técnicas pertinentes à sua área.
Art. 32 As atividades de extensão podem ser realizadas mediante
convênios firmados com outras entidades ou instituições, públicas ou privadas,
nacionais ou estrangeiras.
TÍTULO IV
REGIME ESCOLAR
CAPÍTULO I
PERÍODO LETIVO
Art. 33 O período letivo abrange, independentemente do semestre civil,
no mínimo cem dias de atividades escolares efetivas.
Parágrafo único - Sempre que necessário, o período letivo pode ser
prolongado para que se completem os dias letivos previstos, bem como para
integral cumprimento do conteúdo e carga horária estabelecidos nos programas
das disciplinas ministradas nos cursos de graduação; havendo aumento de
custos, será necessária a aprovação da Diretoria Executiva da Fundação
Armando Alvares Penteado.
Art. 34 As atividades da Faculdade são programadas em calendário
escolar, no qual deve constar, no mínimo, o início e encerramento dos períodos
letivos, de matrícula, de transferências e de trancamento de matrículas.
Art. 35 No início de cada período letivo, a Faculdade informará os
programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração,
requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de
avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições.
[82]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
CAPÍTULO II
PROCESSO SELETIVO PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO
Art. 36 O ingresso nos cursos de graduação é precedido de Processo
Seletivo que se destina à classificação dos candidatos de acordo com sua
capacidade de aproveitamento nos estudos/atividades que integram o curso
pretendido, a partir da avaliação de seu conhecimento.
§1º São oferecidas vagas nos limites aprovados pelos órgãos
competentes do Sistema Federal de Ensino.
§2º O Processo Seletivo de Ingresso é precedido de edital divulgado em
conformidade com as determinações legais emanadas do Sistema Federal de
Ensino.
§ 3º O Processo Seletivo de Ingresso obedece a critérios e normas de
seleção e admissão que levam em conta os currículos dos ensinos fundamental
e médio.
§ 4º A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos.
CAPÍTULO III
MATRÍCULA
Art. 37 Os cursos de graduação ministrados pela Faculdade têm o regime
seriado semestral, com a integralização curricular realizada por meio de horas-
aula.
Art. 38 A matrícula inicial, ato formal de ingresso do aluno no curso e de
vinculação deste com a Faculdade, realiza-se na Secretaria, nos prazos fixados
pela Diretoria, sendo o requerimento instruído com a documentação determinada
no edital do Processo Seletivo.
Art. 39 A matrícula é renovada semestralmente, dentro dos prazos
estabelecidos no Calendário Escolar.
Art. 40 Todas as matrículas, sejam iniciais ou em continuação,
[83]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
submetem-se ao deferimento pela Diretoria da Faculdade.
Art. 41 É permitida a promoção para o semestre subseqüente de aluno
com até 2 (duas) disciplinas em dependência.
Parágrafo único - Para o aluno reprovado em 3 (três) ou mais disciplinas
em determinado período letivo, a matrícula subseqüente somente será
concedida para o mesmo período letivo, como repetente.
Art. 42 O trancamento de matrícula é ato formal que permite ao aluno
matriculado a interrupção temporária dos estudos sem a perda do
vínculo com a Faculdade.
Art. 43 O trancamento de matrícula abrange obrigatoriamente todo o
período letivo em que é requerido, apenas sendo permitida a retomada dos
estudos no início de um novo período letivo.
Art. 44 O trancamento da matrícula abrange obrigatoriamente todas as
disciplinas em que o aluno estiver matriculado, não sendo permitido trancamento
de disciplina isolada.
Art. 45 O trancamento de matrícula é permitido apenas dentro do período
determinado pela Diretoria da Faculdade, e divulgado no Calendário Escolar.
Art. 46 O trancamento de matrícula deve ser renovado, se for o caso, a
cada novo período letivo.
Parágrafo único - O Diretor pode autorizar matrícula de aluno que tenha
deixado de renovar o trancamento da mesma, de acordo com a disponibilidade
de vagas para o período letivo pretendido.
Art. 47 Na hipótese de alteração da grade curricular durante o período de
trancamento de matrícula do aluno, o retorno deste às atividades escolares
sujeita-se à sua adaptação à nova grade curricular.
Art. 48 O cancelamento de matrícula, ato formal de saída do curso e de
[84]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
desvinculação da Faculdade, depende de solicitação formal do aluno ou de
aplicação da pena de desligamento ao mesmo.
Art. 49 Ao diplomado em curso de graduação pode ser concedida matrícula inicial, desde que haja vaga remanescente e seja aprovado em processo seletivo nos termos da lei.
Parágrafo único - Nesta hipótese, é exigida a apresentação do Diploma de Graduação em substituição ao comprovante de conclusão do ensino médio.
CAPÍTULO IV
TRANSFERÊNCIA
Art. 50 O Diretor pode aceitar o pedido de transferência de aluno de outro
estabelecimento de ensino superior, devidamente autorizado ou reconhecido
pelos órgãos competentes, desde que haja equivalência de currículos, vaga no
semestre pretendido e seja o candidato julgado apto em Processo Seletivo
próprio.
Art. 51 O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se
fizerem necessárias, aproveitados os estudos realizados, com aprovação, no
curso de origem.
Parágrafo único - O candidato cuja transferência seja deferida deve
firmar declaração de ciência de em que semestre ingressará e quais as
adaptações que deverá cursar.
Art. 52 Nos termos da lei, a transferência de estudante servidor público
federal ou seu dependente é aceita em qualquer época do ano letivo,
independentemente da existência de vaga ou de qualquer outra exigência,
ressalvadas eventuais adaptações necessárias.
Art. 53 É concedida a transferência ao aluno matriculado na Faculdade
em qualquer época, mediante requerimento formal instruído com declaração de
aceitação do mesmo pela instituição de ensino para a qual pretenda transferir-
se.
[85]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
CAPÍTULO V
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR
Art. 54 A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo
sobre a frequência e o aproveitamento.
Art. 55 A frequência do aluno e do professor às aulas é obrigatória, salvo
nos programas de educação a distância.
§1º É vedado o abono de faltas.
§2º Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado
reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequência mínima de setenta
e cinco por cento às aulas ministradas e demais atividades escolares de cada
disciplina.
§3º A verificação e o registro individualizados da frequência dos alunos às
aulas e demais atividades curriculares são de responsabilidade do professor, e
seu controle, para o efeito do parágrafo anterior, compete à Secretaria.
Art. 56 O aproveitamento escolar é avaliado por meio do
acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos em provas
e trabalhos.
§1º Compete ao professor da disciplina elaborar provas e determinar a
elaboração de trabalhos, bem como avaliá-los.
§2º O número mínimo de provas e trabalhos e suas peculiaridades
são fixados pelo Coordenador do Curso e aprovados pelo Colegiado de
Curso, visando à avaliação progressiva do aproveitamento do aluno.
Art. 57 A cada prova ou trabalho é atribuída uma nota, expressa em grau
de zero a dez.
§1º Será realizada pelo professor da disciplina a revisão pedagógica da
prova, em sala de aula, uma semana após sua realização, quando serão
divulgadas as notas.
§2º Sendo necessário, fica assegurado ao aluno um pedido formal de
[86]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
revisão de prova em grau de recurso ao Diretor no prazo máximo de 24 horas
após a revisão pedagógica.
Art. 58 É permitida a realização de prova substitutiva, na data prevista no
calendário escolar, independentemente de requerimento ou justificativa.
Art. 59 A Faculdade pode desenvolver durante o semestre letivo regular
programa de recuperação paralela para alunos em dificuldade em uma ou mais
disciplinas.
§1º Este programa tem caráter extracurricular.
§2º A avaliação oferecida no âmbito do programa de recuperação paralela
integrará, obrigatoriamente, o cálculo da média semestral, sem substituir
qualquer nota de avaliação regular.
Art. 60 É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota de
aproveitamento resultante de média das notas das avaliações não inferior a
cinco, e que atinja frequência mínima de setenta e cinco por cento às aulas
ministradas e demais atividades escolares daquela disciplina.
Art. 61 Durante férias e recesso escolar, a Faculdade pode ministrar
disciplinas em caráter de dependência, para alunos reprovados em até 4 (quatro)
disciplinas ou promovidos em regime de dependência.
§1º Tais disciplinas obedecem aos mesmos programas e cargas horárias
exigidos para as disciplinas ministradas durante o semestre letivo regular.
§2º O aluno pode frequentar, no máximo, duas destas disciplinas por
período de férias ou recesso escolar.
Art. 62 A Faculdade não está obrigada à organização de horários
especiais para alunos que devam cursar disciplinas a título de dependência.
Art. 63 Nos dois últimos semestres do curso, os alunos devem elaborar e
apresentar Trabalho ou Projeto de Conclusão de Curso sobre um dos temas
definidos pelo Coordenador do Curso, conforme regulamentação aprovada pelo
Colegiado de Curso.
[87]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Parágrafo único - O Trabalho ou Projeto de Conclusão de Curso é
elaborado sob a orientação de um professor da Faculdade ou um profissional da
área aprovado pelo Diretor.
Art. 64 Os alunos cujo extraordinário aproveitamento nos estudos seja
demonstrado por provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, podem ter abreviada a duração do
curso, de acordo com as normas fixadas pelo Colegiado de Curso.
CAPÍTULO VI
REGIME EXCEPCIONAL
Art. 65 Aos alunos que preencham as condições estabelecidas em lei, é
concedido tratamento excepcional, com dispensa de frequência regular
mediante requerimento formal, instruído com laudo médico elaborado por
autoridade oficial do sistema educacional, e sob as seguintes condições:
§ 1º Durante o regime excepcional, a ausência às atividades escolares
deve ser compensada pela realização de trabalhos e exercícios domiciliares,
realizados com acompanhamento de professor, de acordo com o plano fixado
em cada caso, consoante o estado de saúde do estudante e as possibilidades
da Faculdade, a juízo do Diretor.
§ 2º O plano de estudo é elaborado pelo professor de modo que sua
execução não ultrapasse o máximo admissível para a continuidade do processo
de aprendizagem neste regime.
TÍTULO V
COMUNIDADE ACADÊMICA
CAPÍTULO I
CORPO DOCENTE
Art. 66 O corpo docente é constituído por todos os professores da
Faculdade, contratados pela Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares
Penteado, observados os critérios e normas deste Regimento e do Plano de
[88]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Carreira Docente.
Art. 67 A carreira docente é integrada pelas seguintes categorias:
I - Professor Titular Pleno;
II - Professor Titular Doutor;
III - Professor Titular;
IV - Professor Adjunto;
V - Professor Associado;
VI - Professor Assistente;
VII - Professor Auxiliar.
Parágrafo único - A Faculdade pode dispor do concurso de professores
visitantes ou professores colaboradores, a título eventual.
Art. 68 A admissão de professor é feita pela Diretoria Executiva da
Fundação Armando Alvares Penteado, após seleção procedida pelo Diretor, com
observância dos seguintes critérios:
I - títulos acadêmicos, científicos, didáticos e profissionais, relacionados
com a matéria a ser lecionada;
II - diploma de graduação em curso que inclua matéria idêntica ou afim
àquela a ser lecionada, em nível não inferior de complexidade;
Art. 69 São atribuições do professor:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do curso;
II - elaborar e submeter à aprovação do Coordenador de Curso o plano
de ensino, segundo o programa de sua disciplina;
III - orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo
integralmente o programa e a carga horária;
IV - registrar a matéria lecionada e controlar individualmente a freqüência
dos alunos;
V - zelar pela aprendizagem dos alunos;
VI - participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à
avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VII - avaliar o aproveitamento dos alunos, atribuindo-lhes notas de zero a
dez;
[89]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
VIII - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
IX - fornecer à Secretaria as notas correspondentes às avaliações, bem
como a freqüência dos alunos, nos prazos fixados pelo Calendário Escolar;
X - participar das reuniões e dos trabalhos dos órgãos colegiados a que
pertencer e de comissões para as quais seja designado;
XI - cumprir e fazer cumprir o presente Regimento;
XII - colaborar com as atividades de articulação da Faculdade com a
comunidade;
XIII - colaborar com os procedimentos de avaliação do curso;
XIV - exercer as demais atribuições que lhe forem atribuídas, previstas
em lei e neste Regimento.
CAPÍTULO II
CORPO DISCENTE
Art. 70 O corpo discente da Faculdade é integrado por alunos regulares
e não regulares.
§1º São alunos regulares os de cursos de graduação, seqüencial de
formação especifica e pós-graduação stricto sensu.
§2º São alunos não regulares os de cursos de pós-graduação lato sensu,
seqüencial de complementação de estudo ou de extensão.
§3º Os alunos não regulares obedecerão às normas complementares
específicas.
Art. 71 São deveres e direitos do corpo discente:
I - freqüentar as aulas e demais atividades curriculares, aplicando a
máxima diligência no seu aproveitamento;
II - cumprir o presente Regimento e comportar-se de acordo com
princípios éticos condizentes;
III - cumprir o calendário da Faculdade;
IV - ser representado nos órgãos colegiados, nos termos da lei e deste
Regimento;
V - utilizar os serviços da biblioteca, laboratórios e outros serviços
[90]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
administrativos e técnicos oferecidos pela Faculdade e pela Fundação Armando
Alvares Penteado;
VI - efetuar o pagamento dos encargos educacionais nos prazos fixados;
VII - zelar pelo patrimônio da Fundação Armando Alvares Penteado;
VIII - recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos.
SEÇÃO I - Representação Discente
Art. 72 A representação discente é escolhida pelos alunos regulares,
entre seus pares, sob a coordenação do Diretório Acadêmico.
§ 1º Não pode ser representante estudantil aluno que esteja respondendo
a processo disciplinar, cumprindo pena disciplinar, com a matrícula trancada ou
cuja situação não atenda aos dispositivos deste Regimento.
§ 2º Nenhum aluno pode participar de mais de um órgão colegiado.
SEÇÃO II - Monitoria
Art. 73 A Faculdade pode instituir monitorias, nelas admitindo alunos
regularmente matriculados, sem dependência, designados pelo Diretor após
selecionados pelo Coordenador de Curso dentre aqueles que tenham
demonstrado rendimento satisfatório na disciplina ou área da monitoria, bem
como aptidão para as atividades auxiliares de ensino e de pesquisa.
§1º A monitoria não gera vínculo empregatício e é exercida sob a
orientação de um professor.
§ 2º É vedada a utilização de monitor para ministrar aulas
correspondentes à carga horária regular de disciplina curricular, bem como
atribuir quaisquer notas.
§3º O exercício satisfatório da monitoria assegura pontuação no
curriculum vitae para ingresso no magistério da Faculdade.
CAPÍTULO III
CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 74 O corpo técnico-administrativo é constituído por todos os
[91]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
funcionários não docentes e tem a seu cargo os serviços administrativos e
técnicos de apoio necessários ao bom funcionamento da Faculdade.
TÍTULO VI
REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
REGIME DISCIPLINAR GERAL
Art. 75 O ato de matrícula de aluno ou de investidura de profissional em
cargo ou função docente ou técnico-administrativa importa compromisso formal
de:
a) respeito à legislação de ensino, a este Regimento, às normas
emanadas da Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado e aos
princípios éticos que regem a Fundação Armando Alvares Penteado, a
Faculdade e a dignidade acadêmica;
b) cooperação ativa para a manutenção da ordem disciplinar na
Faculdade.
Art. 76 Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento,
o desatendimento ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo
anterior.
§1º Na aplicação das sanções disciplinares é considerada a gravidade da
infração, à vista dos seguintes elementos:
a) primariedade do infrator;
b) dolo ou culpa;
c) valor do bem moral, cultural ou material atingido;
d) circunstâncias em que ocorreu o fato.
§2º Conforme a gravidade da infração, as penas de suspensão e
desligamento podem ser aplicadas independentemente da primariedade do
infrator.
§3º Ao acusado é sempre assegurado o direito de defesa.
§4º Em caso de dano material ao patrimônio da Fundação Armando
Alvares Penteado, o infrator estará sujeito à sanção disciplinar aplicável, bem
[92]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
como ao seu ressarcimento.
CAPÍTULO II
REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE
Art. 77 Os integrantes do corpo docente sujeitam-se às seguintes
penalidades disciplinares, registradas pelo Departamento de Recursos
Humanos:
I - advertência oral e sigilosa, por:
a) atraso na entrega de notas e controle de freqüência;
b) impontualidade ou desídia nas aulas programadas;
c) ausência às reuniões dos órgãos colegiados;
d) falta do correto controle da freqüência dos alunos;
II - repreensão por escrito, por:
a) reincidência nas faltas previstas nas alíneas do item I;
b) comportamento reprovável em suas relações com a Diretoria,
colegas, funcionários, alunos, ou com a Diretoria Executiva da Fundação
Armando Alvares Penteado, ou prática de qualquer ato que fira o decoro
acadêmico;
III - suspensão, com perda de vencimentos, por:
a) reincidência nas faltas previstas nas alíneas do item II;
b) descumprimento injustificado do programa ou carga horária da
disciplina a seu cargo;
IV - demissão, por:
a) reincidência na falta prevista na alínea “b” do item III, que
configurará abandono de emprego, na forma da lei;
b) aliciamento ou incitamento à deflagração de movimentos que
tenham por finalidade a paralisação das atividades escolares ou participação de
movimento dessa natureza;
c) divulgação de notícias ou informações lesivas à reputação da
Fundação Armando Alvares Penteado, de sua Diretoria Executiva, dos Órgãos
Colegiados, da Diretoria, dos corpos docente, discente e técnico administrativo
da Faculdade;
d) desempenho inadequado verificado pela Comissão Própria de
[93]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Avaliação.
Parágrafo único - São competentes para aplicação das penalidades:
I - de advertência, de repreensão e de suspensão, o Diretor;
II - de demissão, a Diretoria Executiva da Fundação Armando
Alvares Penteado, por iniciativa própria ou proposta do Diretor.
CAPÍTULO III
REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE
Art. 78 Os integrantes do corpo discente sujeitam-se às seguintes
sanções disciplinares, registradas em seu prontuário acadêmico:
I - advertência oral, na presença de duas testemunhas:
a) por desrespeito a integrante do corpo docente, da administração
da Faculdade ou da Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares
Penteado;
b) por perturbação da ordem no campus;
c) por desobediência às determinações a integrante do corpo
docente ou técnico-administrativo da Faculdade;
d) por dano material ao patrimônio da Fundação Armando Alvares
Penteado;
II - repreensão por escrito:
a) por reincidência em qualquer das infrações previstas no inciso
anterior;
b) por agressão verbal a integrante da comunidade acadêmica, da
Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado ou a autoridades
constituídas;
III - suspensão:
a) por reincidência em infração prevista no inciso anterior;
b) por improbidade na execução dos trabalhos e provas escolares;
c) por agressão física a integrante da comunidade acadêmica, da
Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado ou a autoridades
constituídas;
d) por aplicação de trotes a alunos novos, que importem danos
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físicos ou morais, humilhação ou vexames pessoais;
e) por arrancar, inutilizar, alterar ou fazer qualquer inscrição em
editais e avisos afixados pela administração;
f) por desobediência a este Regimento ou a atos normativos
emanados da Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado,
Diretores, Coordenadores ou Professores no exercício de suas funções.
Parágrafo único - A pena de suspensão implica a consignação de
ausência do aluno durante o período em que perdurar a punição, ficando
impedido de frequentar as dependências da Fundação Armando Alvares
Penteado.
IV - desligamento:
a) por reincidência em infração prevista no inciso anterior;
b) por agressão física ou verbal grave a integrante da comunidade
acadêmica, da Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado ou
a autoridades constituídas;
c) por improbidade considerada gravíssima na execução dos
trabalhos e provas escolares;
d) por aliciamento ou incitação à deflagração de movimento que
tenha por finalidade a paralisação das atividades escolares ou participação neste
movimento;
e) por participação em passeatas, desfiles, assembleias ou
comícios que possam perturbar o processo educacional ou caracterizar calúnia,
injúria ou difamação aos dirigentes ou integrantes da Diretoria Executiva da
Fundação Armando Alvares Penteado e da Faculdade, ou prática de qualquer
ato que fira o decoro acadêmico;
f) uso, porte ou comércio de substancia entorpecente ilícita.
Art. 79 Cabe ao Diretor a aplicação de todas as sanções disciplinares
dispostas neste capítulo.
Art. 80 A aplicação de sanção que implique afastamento ou desligamento
das atividades acadêmicas é precedida de processo disciplinar, assegurado o
direito de defesa, nos seguintes termos:
I - o Diretor designará três integrantes da comunidade acadêmica da
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Fundação Armando Álvares Penteado para integrar a Comissão Disciplinar;
II - a Comissão Disciplinar designará dia, hora e local para ouvir o aluno
cujo ato esteja sendo julgado, dentro do prazo máximo de cinco dias úteis;
III - a ausência injustificada do aluno implica reconhecimento da prática
do ato imputado;
IV - caso o aluno negue os fatos que lhe estão sendo imputados, no
mesmo ato a Comissão Disciplinar designará dia e hora para ouvir as
testemunhas da Faculdade e as do aluno;
V - o aluno terá três dias úteis para apresentar os nomes das testemunhas
que pretende ouvir, devendo levá-las no dia, hora e local anteriormente
designados pela Comissão Disciplinar, sob pena de desistência da oitiva das
mesmas;
VI - serão ouvidas inicialmente as testemunhas da Faculdade e depois as
do aluno, sendo que podem ser interrogadas pelos integrantes da Comissão
Disciplinar e pelo aluno ou representante por este nomeado;
VII - encerrada a oitiva das testemunhas, a Comissão Disciplinar decidirá
em cinco dias úteis sobre a sanção aplicável ao caso;
VIII - todos os atos da Comissão Disciplinar serão reduzidos a termo e
assinados por todos os presentes ao mesmo, sendo dada vista do mesmo
apenas ao aluno implicado ou a seu representante formalmente constituído;
IX - a decisão será comunicada por escrito ao aluno, pessoalmente ou por
telegrama, com cópia confirmatória registrada para o endereço fornecido pelo
mesmo à Faculdade.
Art. 81 O registro das sanções previstas neste capítulo pode ser
cancelado, a exclusivo critério do Diretor, se o aluno não tiver, durante o restante
do curso, nenhuma outra infração.
CAPÍTULO IV
REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Art. 82 Aos integrantes do corpo técnico-administrativo aplicam-se as
penalidades previstas na legislação trabalhista e, no que couber, o disposto no
Capítulo I deste Título.
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§1º A aplicação das penalidades é de competência da Diretoria Executiva
da Fundação Armando Alvares Penteado.
§2º É vedado a integrante do corpo técnico-administrativo fazer qualquer
pronunciamento envolvendo o nome da Faculdade ou da Fundação Armando
Álvares Penteado.
TÍTULO VII
RECURSOS
Art. 83 Das decisões de autoridade ou órgão colegiado cabe pedido de
reconsideração, para a própria autoridade ou órgão, e recurso, para instância
superior, da seguinte forma:
I - de atos de professor ou do Diretor, para o Colegiado de Curso;
II - de decisões do Colegiado de Curso ou de Comissão Disciplinar, para
o Conselho Acadêmico.
Art. 84 O recurso é apresentado por escrito ao órgão recursal competente,
no prazo de cinco dias contados da data da ciência pelo interessado da decisão
recorrida, podendo ser acompanhado de documentos.
§1º Apenas será recebido com efeito suspensivo o recurso de decisão
cuja execução imediata possa trazer prejuízo irreparável para o recorrente.
§2º O efeito suspensivo será sempre declarado expressamente.
Art. 85 Até dois dias após a apresentação do recurso será aberta vista
por cinco dias ao recorrido, para apresentar suas contra-razões, podendo ser
acompanhada de documentos.
Art. 86 O recurso será julgado na primeira reunião do órgão colegiado
competente.
Art. 87 Julgado o recurso, o processo será remetido ao Diretor para
cumprimento da decisão proferida.
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TÍTULO VIII
TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS
Art. 88 Ao concluinte de curso de graduação, seqüencial de formação
específica, mestrado ou doutorado é conferido o respectivo grau e expedido o
diploma correspondente, assinado pelo Secretário, pelo Diretor da Faculdade,
pelo Diretor Presidente da Fundação Armando Alvares Penteado e pelo
diplomado.
Art. 89 Os graus acadêmicos são conferidos pelo Diretor, em sessão
pública e solene do Conselho Acadêmico, na qual os graduados prestam
compromisso na forma aprovada pela Faculdade.
Parágrafo único - Ao concluinte que o requerer, o grau poderá ser
conferido em ato simples, na presença de três professores, em local e data
determinados pelo Diretor.
Art. 90 Ao concluinte de curso seqüencial de complementação de
estudos, de especialização, aperfeiçoamento e de extensão é expedido o
respectivo certificado, assinado pelo Coordenador do Núcleo de Pós-
Graduação, de Pesquisa e de Extensão, pelo Diretor da Faculdade, pelo Diretor
Presidente da Fundação Armando Alvares Penteado e pelo certificando.
Art. 91 A Faculdade conferirá dignidades acadêmicas na forma
determinada em regulamento próprio.
TÍTULO IX
RELAÇÃO ENTRE FACULDADE E FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES
PENTEADO
Art. 92 Perante as autoridades públicas e o público em geral é a Fundação
Armando Alvares Penteado responsável pela Faculdade, cabendo-lhe tomar as
medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e
deste Regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a
autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos, e a sua autonomia
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didático-científica.
Art. 93 Compete precipuamente à Diretoria Executiva da Fundação
Armando Alvares Penteado promover adequadas condições de funcionamento
das atividades da Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e
móveis necessários, e assegurando-lhe os suficientes recursos humanos e
financeiros.
§1º À Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado é
reservada a administração orçamentária, financeira, contábil e patrimonial da
Faculdade.
§2º Dependem de aprovação da Diretoria Executiva da Fundação
Armando Alvares Penteado todas as decisões e providências que importem
realização ou aumento de despesas.
§3º A Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado é o
órgão recursal das decisões dos Colegiados e da Diretoria da Faculdade
Art. 94 Compete exclusivamente à Diretoria Executiva da Fundação
Armando Alvares Penteado designar Diretor, Vice-Diretor, Coordenador do
Núcleo de Pós Graduação, de Pesquisa e de Extensão, e o Secretário da
Faculdade, bem como a contratação do pessoal docente e técnico-
administrativo.
Parágrafo único - A Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares
Penteado pode a seu exclusivo critério destituir o Diretor, ou o Vice Diretor ou os
Coordenadores durante a vigência de seus mandatos.
TÍTULO X
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 95 Os encargos educacionais referentes às mensalidades, taxas e
demais contribuições escolares são fixados e arrecadadas pela Diretoria
Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado, atendida a legislação
vigente.
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Art. 96 Este Regimento somente poderá ser alterado, parcial ou
totalmente, pela Diretoria Executiva da Fundação Armando Alvares Penteado,
por iniciativa própria ou sugestão do Conselho Acadêmico.
Art. 97 Este Regimento entrará em vigor no período letivo subsequente
ao da sua aprovação pelo órgão competente.
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ANEXO II – Ementário do Curso de Relações Públicas
EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS Curso de Relações Públicas – FACOM / FAAP Versão: 1.1 Data: 09 de outubro de 2015 PRIMEIRO SEMESTRE Opinião Pública e Argumentação (72h/a) Ementa: Conceituação de Opinião Pública: origem e desenvolvimento. Elementos formadores da opinião. Expressão da Opinião Pública. Examinar a natureza da opinião pública contemporânea. Grande Opinião Pública x Pequena Opinião Pública. Agenda Setting. Utilização da mídia como canal formador e disseminador da opinião pública. A construção dos argumentos nas sociedades democráticas contemporâneas. Bibliografia Básica: ABREU, Antônio Suárez. A arte de Argumentar: Gerenciando Razão e Emoção. 13.ed. Cotia,SP: Ateliê Editorial, 2009 LIPPMANN, Walter. Opinião Pública. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010 – Coleção Clássicos da Comunicação Social MAXWELL, McCombs. Teoria da Agenda: a mídia e a opinião pública. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009 Bibliografia Complementar: BAVARESCO, Agemir. Fenomenologia da Opinião Pública, São Paulo: Loyola, 2004. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 7ªed. Rio de Janeiro: Forense, 2004. CESCA, Cleusa Gertrudes Gimenes. Comunicação Dirigida Escrita na Empresa – Teoria e Prática, São Paulo: Summus,1995 NEVES, Roberto Castro. Crises empresariais com a opinião pública. São Paulo: Mauad, 2002 CHILDS, Harwood L. Relações Públicas, Propaganda e Opinião Pública. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas:1949 Fundamentos Teóricos das Relações Públicas I (36h/a) Ementa: Teoria, conceitos e a história das Relações Públicas. Grupos Coletivos: Visão Moderna e pós-moderna. Os diversos públicos de uma organização. Relações Públicas como administração da comunicação da rede de relacionamentos institucionais.
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Bibliografia Básica: FRANÇA. Fábio. Públicos: como identificá-los em nova visão estratégica – Business Relationship. 3ª ed. São Paulo: Yendis, 2012 GRUNIG, E. James; Ferrari, Maria Aparecida; França. Fábio. Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. 2ª ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2011. KUNSCH, Margarida M. Krohling. Relações Públicas: história, teorias e estratégicas nas organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva 2009. Bibliografia Complementar: ANDRADE, Cândido Teobaldo de Souza. Para Entender Relações Públicas. São Paulo: Loyola, 1993. CESCA, Cleusa Gertrudes Gimenes. Comunicação Dirigida escrita na empresa: teoria e prática. São Paulo: Summus, 1995 LIMA, Sandra. A Encantadora de Gente: como RP pode fazer a diferença para o seu negócio e para a sua vida. São Paulo: Livro Pronto, 2008. PRADO. Elisa. Imagem e Reputação na era da transparência: as boas práticas de comunicação a serviço dos líderes. São Paulo: ABERJE, 2013. SIMÕES, Roberto. Relações Públicas Função Política. 4. São Paulo: Summus, 1995. Comunicação Dirigida em Relações Públicas (36h/a) Ementa: Conceitos básicos da mídia. Comunicação de massa. Comunicação Dirigida. O papel das relações púbicas no processo da comunicação dirigida. Bibliografia Básica: MOREIRA, Elizabeth Huber; Pons, Mônica Elisa Dias Prado. Perspectivas em relações públicas. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2008 GUTIERREZ, Waldyr. Relações Púbicas: Processo, funções, tecnologia e estratégias. São Paulo: Summus, 2003. VERONEZZI, José Carlos. Mídia de A a Z. 3ª. São Paulo: Pearson, 2009. Bibliografia Complementar: FREITAS, RICARDO FERREIRA; Lucas, Luciane. Desafios Contemporâneas em Comunicação: Perspectivas de Relações Públicas. São Paulo: Summus, 2002. HENDERSON, Hazel. Além da Globalização - Modelando uma economia global sustentável. São Paulo: Cultrix, 2003. KOTLER, Phillip. Administração de Marketing. Editora Prentice Hall, 2002. NASSAR. Paulo. Relações Públicas: na construção da responsabilidade histórica e no resgate da memória institucional da organização. São Paulo: Difusão, 2008. THOMPSON, John. B. A mídia e a modernidade. Uma teoria social da mídia. Rio de Janeiro: Vozes, 2002. Produção Gráfica em Mídias (36h/a) Ementa:
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Prática de metodologia de criação, desenvolvimento e produção de projetos gráficos para Relações Públicas, com ênfase na preparação do material (arte final, tipografia, imagem, cor e composição), fechamento de arquivo, pré-impressão e impressão. Bibliografia Básica: OLIVEIRA, Marina. Produção gráfica para designer. São Paulo, Editora 2AB, 2002. PÉON, Maria Luísa. Sistemas de identidade visual. Rio de Janeiro, 2AB, 2011. FALLEIROS, Dário Pimentel. O mundo gráfico da informática - editoração eletrônica, design gráfico e artes digitais. São Paulo, editora Futura, 2003. Bibliografia Complementar: CARRAMILO NETO, Mário. Produção gráfica II - papel, tinta, impressão e acabamento. São Paulo, Global Editora, 1997. GORDON, Bob e Maggie. O essencial do Design Gráfico. São Paulo: Editora Senac, 2014 BAER, Lorenzo. Produção gráfica. São Paulo, SENAC, 2000. GUIMARÃES, Luciano. A cor na mídia. São Paulo, Annablume, 2003. LUPTON, Ellen. Pensar com os tipos. São Paulo, Cosac Naify, 2006. Administração e Fundamentos da Gestão Organizacional I (36h/a) Ementa: Introdução à administração. Evolução histórica das organizações e do pensamento administrativo. Principais teorias e funções administrativas. Bibliografia Básica: SOBRAL, Filipi; ALKETA, Peci. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2ª ed.. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2013. WILLIAMS, Chuck. ADM.. São Paulo: Cengage, 2010. DAFT, Richard L. Administração. 7ª ed. São Paulo: Thomson, 2012. Bibliografia Complementar: WRIGHT, Peter; KROLL Mark J.; PARNELL John. Administração Estratégica - Conceitos. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. HAMEL, Gary. O que importa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. MAXIMIANO, Antonio C.A.. Introdução à Administração. 8ª ed.. São Paulo: Atlas, 2011. MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estrutura em cinco configurações. 2ª ed.. São Paulo: Atlas, 2003. TEIXEIRA, Helio J.. Fundamentos da Administração: a busca do essencial. Rio de Janeiro: Campus, 2010. Inovação em Relações Públicas I (36h/a) Ementa:
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Potencial inovador para o desenvolvimento do profissional de Relações Públicas. Identidade e reconhecimento. Percepção e Intersubjetividade Bibliografia Básica: LIMA, Sandra. A Encantadora de Gente: como RP pode fazer a diferença para o seu negócio e para a sua vida. São Paulo: Livro Pronto, 2008. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011. SANMARTIN, Criatividade e Inovação na empresa: do potencial à ação criadora. 1ª ed . São Paulo: Trevisan, 2012. Bibliografia Complementar: NASSAR, Paulo. Tudo é Comunicação. São Paulo: Lazulli, 2006. VOLPI, Alexandre. Na Trilha da Excelência: Vida de Vera Giangrande - uma lição de relações públicas e encantamento de cliente. São Paulo: Negócio, 2002. MESTIERI, Carlos Eduardo. Relações Públicas: arte de harmonizar expectativas. São Paulo: Aberje, 2004 OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. TORRE, Saturnino de La. Criatividade aplicada: recursos para uma formação criativa. São Paulo: Madras, 2008. História da arte (36 h/a) Ementa: Arte, estética, história e religião. Pressupostos conceituais. Arte neoclássica. O romantismo, o realismo, o impressionismo e a fotografia. Arte como expressão social nos momentos históricos e das rupturas estéticas. Tendências da Arte contemporânea. Perspectivas da Arte brasileira. Bibliografia Básica: ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Cia das letras, 2006. GOMBRICH, E.H.. História da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2006. HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2008. Bibliografia Complementar: AMARAL, Aracy Abreu. Arte para quê ?. São Paulo: Nobel- Instituto Cultural Itaú, 2003. DEMPSEY, Amy. Estilos, Escolas e Movimentos. São Paulo: Cosac Naif, 2005. FRANCASTEL, Pierre. Pintura e Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2005. PEVSNER, Nikolaus. As Academias de Arte, Passado e Presente. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. STANGOS (ORG.), Nikos. Conceitos da Arte Moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000. Língua portuguesa I (36h/a) Ementa:
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Processo de comunicação verbal (oral e escrita). Padrões da norma culta da Língua Portuguesa. Intelecção de textos, a partir de leituras teóricas e ficcionais. Bibliografia Básica: BECHARA, Evanildo. Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 2002. KADOTA, Neiva Pitta. A construção da linguagem. São Paulo: LCTE, 2006. Bibliografia Complementar: ABREU, Antônio Soares. Curso de redação. São Paulo: Ática Universitária, 2003. COETZEE, J.M. Diário de um ano ruim. 1a.. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto. São Paulo: Ática Universitária, 2008. SARAMAGO, José. Intermitências da morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. VANOYE, Francis. Usos da Linguagem - Problemas e técnicas na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1998. Sociologia (36h/a) Ementa: As origens da sociologia. A constituição da sociologia como ciência. Teorias sociológicas clássicas: Durkheim, Marx e Weber. Movimentos sociais contemporâneos. Relações entre Estado e sociedade. Políticas públicas no Brasil. Bibliografia Básica: MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1984. RODRIGUES, José Albertino (org.). Émile Durkheim: Sociologia. 9ª edição. São Paulo: Editora Ática, 2008. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2009. Bibliografia Complementar: VELHO, Gilberto; ALVITO, Marcos. Cidadania e Violência. Rio de Janeiro: Universidade do Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, FGV, 1996. DAGNINO, Evelina (org). Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. São Paulo/Campinas: Paz e Terra/ Unicamp, 2002. GIDDENS, Anthony, BECK, Ulrich, LASH, Scott. Modernização reflexiva: Política, tradição e estética na ordem social moderna. ILLOUZ, Eva. O amor nos tempos do capitalismo. Jorge Zahar, MARX, Karl. Contribuição para a Crítica da Economia Política. 2ª edição. Lisboa: Editorial Estampa, 1973.
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Teoria da comunicação I (72 h/a) Ementa: Comunicação e Semiótica. Teoria Geral dos Signos. Arte Aplicada, comunicação e tecnologia. Bibliografia Básica: CHALHUB, Samira. Funções da Linguagem. 5. São Paulo: Ática, 2000. PIGNATARI, Décio. O que é comunicação poética. São Paulo: brasiliense, 2005. FERRARA, Lucrécia. Leitura sem palavras. 1. São Paulo: Ática, 2007. Bibliografia Complementar: SANTAELLA, Lucia. Semiótica Aplicada. 1. São Paulo: Papirus, 2002. PIGNATARI, Décio. Informação. Linguagem. Comunicação. 8. São Paulo: Perspectiva, 1977. MATTELART, Armand & Michelle. História das teorias da comunicação. São Paulo: Loyola, 1999. BARTHES, Roland. Elementos de Semiologia. São Paulo: Cultrix, 1989. HOHLFELDT, Antonio, MARTINS, Luiz e FRANÇA, Vera Veiga (orgs). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2001 Epistemologia da comunicação (36h/a) Ementa: A comunicação como campo de estudo específico: contextualização; contribuição interdisciplinar e os paradigmas de produção de conhecimento na área. Metodologias de estudo em comunicação. Elaboração de projetos de pesquisa. Diferentes modalidades de coleta e análise de dados para a pesquisa em comunicação. Bibliografia Básica: GOLDMANN, Lucien. Ciências Humanas e filosofia. São Paulo: Difel, s.d. KUHN, Thomas. A estrutura das Revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2005. LOPES, Maria I. Vassalo. Epistemologia da Comunicação. São Paulo: Edições Loyola,2003. Bibliografia Complementar: ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1995. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2003. LAVILLE, Cristian e DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre e Belo Horizonte: Artes Médicas Sul e UFMG, MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002. MERLEAU-PONTY, Maurice. O Primado da Percepção e suas consequências Filosóficas. Campinas: Editora Papirus, 1990.
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SEGUNDO SEMESTRE Fundamentos Teóricos das Relações Públicas II (36h/a) Ementa: Conceitos, teorias e abrangências das Relações Públicas. O Processo comunicativo, Barreiras, Redes e Fluxos Comunicativos. Comunicação Organizacional Integrada. Bibliografia Básica: SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas e Micropolítica. São Paulo: Summus, 2001. KUNSCH, Margarida Maria K. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. 4 ed. São Paulo: Summus, 2003. FISCHER, Roger; URY, William. Como Chegar ao Sim: como negociar acordos, sem fazer concessões. São Paulo: Solomon, 2014. Bibliografia Complementar: KUNSCH, Margarida Maria K. (org.). Comunicação Organizacional: imagem, gestão e perspectivas, volume 2. São Paulo: Saraiva, 2009. KUNSCH, Margarida Maria K. (org.). Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2008. __________________. Relações Públicas: História, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva, 2009. SIMÕES, Roberto Porto. Informação, Inteligência e Utopia: Contribuições à Teoria das Relações Públicas. São Paulo: Summus, 2006. Produção de Conteúdo Corporativo (72h/a) Ementa: Técnicas de redação jornalística. Produção de periódicos e publicações institucionais das organizações como atividade de Relações Públicas. Bibliografia Básica: KUNSCH, Margarida Maria Krohling (Org.). Gestão estratégica em comunicação organizacional e relações públicas. São Paulo: Difusão Editorial, 2008. MAFEI, Maristela. Comunicação Corporativa. Gestão, imagem e posicionamento. São Paulo: Ed. Contexto, 2011. DUARTE, Jorge (org.). Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia. Teoria e Prática. São Paulo: Ed. Atlas, 2003. Bibliografia Complementar: ALI, Fátima. A Arte de fazer revistas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008. ARGENTI, Paul A.. Comunicação empresarial - a construção da identidade, imagem e reputação. Rio de Janeiro: Campus - Elsevier, 2006.
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TOMASI ET MEDEIROS, Carolina et João Bosco. Comunicação Empresarial. São Paulo: Ed. Atlas, 2007. TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de comunicação organizacional e política. São Paulo: Cengage Learning, 2008. PINHO, J. B. Jornalismo na Internet. Planejamento e produção informação on-line. São Paulo: Ed. Summus, 2003. Linguagem Visual na Comunicação Institucional (36h/a) Ementa: A natureza da linguagem fotográfica. As características da fotografia como artifício para a construção e consolidação da imagem organizacional. Bibliografia Básica: DONDIS, Donis. Sintaxe da Linguagem Visual. 3ª. São Paulo: Martins Fontes, 2007. TRIGO, Thales. Equipamento Fotográfico: teoria e prática. 5ª. São Paulo: Senac, 2012. ANG, Tom. Fotografia digital: uma introdução. 3ª ed. São Paulo: Senac, 2007. Bibliografia Complementar: HUNTER, Fil, Steven Biver, Paul Fuqua. Luz, Ciência e Magia- Guia de Iluminação Fotográfica. 2ª. Balneário Camboriú- SC: Fotos, 2012. Trad. Patricia Melo e Rafael Bonelli. GRACIOSO, Francisco. Propaganda Institucional nova arma estratégica da empresa. São Paulo: Atlas, 2006. HEDGEOCOE, John. O novo manual de fotografia: guia completo para todos os formatos. 4ª. São Paulo: Senac, 2012. MARTINS, Nelson. Fotografia: da Analógica á Digital. 1ª. São Paulo: Senac, 2010. ARNHEIM, Rudolf. Arte & Percepção Visual: Uma Psicologia da Visão Criadora. São Paulo: Cengage Learning, 2011. Trad. Ivone Terezinha de Faria. Administração e Fundamentos da Gestão Organizacional II (72h/a) Ementa: Estrutura e processos organizacionais. Modelos gestão. Estilos de liderança. Motivação. Conceitos básicos de empreendedorismo. Empresas familiares e sucessão. Bibliografia Básica: BATEMAN, Thomas; SNELL, Scott. Administração. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. SOBRAL, Filipi; ALKETA, Peci. Administração: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2013. BARON; Robert A. Empreendedorismo: Uma Visão do Processo. 1ª ED. 2006, São Paulo, Pioneira Thomson Learning
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Bibliografia Complementar: WILLIAMS, Chuck. ADM. São Paulo: Cengage, 2010. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 8.ed.. São Paulo: Atlas, 2011. MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2003. TEIXEIRA, Hélio J. Fundamentos de Administração: a busca do essencial. Rio de Janeiro: Campus Elsevier, 2010 DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo – transformando ideias em negócios. São Paulo, Elsevier, 2008. Antropologia (36 h/a) Ementa: Escolas e correntes do pensamento antropológico. Conceitos principais da disciplina: cultura, simbolismo, contato intercultural, alteridade, identidade, etnocentrismo, relativismo, raça, racismo e gênero. As relações étnico-raciais no Brasil. Políticas públicas para a igualdade. Antropologia urbana. Questões ambientais no Brasil. Bibliografia Básica: LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005. Trad. Marie-Agnès Chauvel. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 4. Bauru: Edusc, 2007. SCHWARCZ, Lília Moritz. Um enigma chamado Brasil. 1. São Paulo: Cia. das Letras, 2009. Bibliografia Complementar: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2010. GUIMARÃES, Antonio Sergio. Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: Editora 34, 1999. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2010. __________. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed UFMG, 2003. ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, 1986/2003/2005. Comunicação e mercado (36 h/a) Ementa: Mercado como realidade estrutural da sociedade capitalista avançada. Impacto desta realidade na comunicação social. Comunicação como produto. Sofisticação da oferta e da demanda. Tecnologias e transformações de mercado na comunicação. Bibliografia Básica:
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BURKE, Peter. Uma história social da mídia. 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 10ª ed.. São Paulo: Paz e Terra, 2007. TAPSCOTT, Don. Wikinomics. Como a colaboração em massa pode mudar seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007. Bibliografia Complementar: CONNOR, Steven. Cultura Pós-Moderna: Introdução às Teorias do Contemporâneo. São Paulo: Edições Loyola, 1996 LÉVY, Pierre. Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999. LYOTARD, Jean-François. A Condição Pós-Moderna. Lisboa: Gradiva, 1989. SODRÉ, Muniz. A Comunicação do Grotesco: Introdução à Cultura de Massa Brasileira. Petrópolis: Vozes, 1985. VIRILIO, Paul. A Bomba Informática. São Paulo: Estação Liberdade, 1999. Análise da imagem (36h/a) Ementa: Teorias sobre a imagem. Conceitos para a análise do discurso visual. Construção do discurso visual. Imagem e ideologia. O problema da perspectiva na formação da ideia de sujeito e objeto. Alegoria e símbolo. Bibliografia Básica: BAITELLO, Norval. A era da Iconofagia. 1a. São Paulo: Hacker, 2005. GOMBRICH, Ernest H. Arte e Ilusão. 4a. São Paulo: Martins Fontes, 2007. Trad. Raul de Sá Barbosa. MACHADO, Arlindo. O quarto iconoclasmo e outros ensaios hereges. 1a. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2001. Bibliografia Complementar: AUMONT, Jacques. A imagem. 9a. Campinas: Papirus, 2004. Trad. Estela dos Santos Abreu. BARTHES, Roland. Câmara Clara. 7. São Paulo: Nova Fronteira, 2000. Trad. GUIMARÃE, Julio Canstanon. BURGER, Peter. Teoria da Vanguarda. 1. São Paulo: Cosac Naif, 2008. Trad. ANTUNES, José Pedro. EAGLETON, Terry. Ideologia. 1. São Paulo: Boitempo Editorial, 1997. Trad. Luís Carlos Borges, Silvana Vieira. HAUG, Wolfgang. Crítica da Estética da Mercadoria. 2. Sâo Paulo: Editora da UNESP, 2000. Trad. Kritik der Warenasthetik. Língua portuguesa II (36 h/a) Ementa: Comunicação oral e escrita. Técnicas de leitura, interpretação de textos, redação. Padrões da norma culta da língua portuguesa. Organização das informações. Organização macroestrutural e microestrutural do texto.
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Bibliografia Básica: NOVAES, & CASTRO, ( ORGS.), Claudio & Valdir. Comunicação e Sociedade do espetáculo. 1ª ed.. São Paulo: Paulus, 2006. BULHÕES, Marcelo. A ficção nas Mídias. 1ª. São Paulo: Ática, 2009. PELLEGRINI (E OUTROS), Tânia. Literatura, cinema e televisão. 1ª. São Paulo: Senac, 2003. Bibliografia Complementar: FIORIN, José Luiz. Linguagem e ideologia. São Paulo: Ática, 2007. KOCH, Ingedore G. V. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 1987. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Getúlio Vargas, 2010. KOCH, Ingedore G. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997. BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999. Teoria da comunicação II (36 h/a) Ementa: Comunicação e Semiótica. O poético no e fora do poema. Arte Aplicada, Comunicação e Tecnologia. Bibliografia Básica: JOSE, Carmem. Do brega ao emergente. São Paulo: Marco Zero, 2002. MACHADO, Irene (org). Semiótica da Cultura e Semiosfera. São Paulo: Annablume, 2007. SANTAELLA, Lucia. Cultura e artes do pós-humano. São Paulo: Paulus, 2003. Bibliografia Complementar: LEVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. FLUSSER, Vilém. O Mundo Codificado. São Paulo: CosacNaify, 2007. SANTAELLA, Lucia – Cultura das mídias. São Paulo: Paulus, 2000. MATTELART, Armand. História das teorias da Comunicação. São Paulo: Loyola, 1999. MARTIN-BARBERO, Jesus. Dos meios às mediações. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1997. Sociologia da Comunicação (36 h/a) Ementa: Teorias sociológicas da comunicação. Elementos para a análise do fenômeno da comunicação. Universo simbólico das sociedades. Importância da sociedade em rede. Bibliografia Básica: CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
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SENNETT, Richard. A Cultura do Novo Capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 2006. ADORNO, Theodor W.. A Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000. Bibliografia Complementar: BURKE, Peter & BRIGGS, Asa. Uma História Social da Mídia. 1. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. COHN, Gabriel. Theodor Adorno. 2. São Paulo: Ática, 1986 EAGLETON, Terry. As ilusões do pós-modernismo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. JAMESON, Fredric. Postmodernism or the cultural logic of late capitalism. North Carolina: Duke University Press, 1993. BAUDELAIRE, Charles. Sobre a Modernidade. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Leitura de textos visuais e índices em Comunicação (36 h/a) Ementa: Leitura de estatísticas; interpretação de índices; desenvolvimento de percepção sobre pesquisas. Bibliografia Básica: MINGOTI, Sueli Aparecida. Análise de dados através de métodos de estatística multivariada: uma abordagem aplicada. Belo Horizonte: UFMG, 2005. IEZZI, Gelson, HAZZAN, Samuel e DAVID, Mauro. Fundamentos de matemática elementar: matemática financeira, matemática comercial e estatística descritiva. São Paulo: Atual, 2010. MORETIN, Pedro e BUSSAB, Wilson de Oliveira. Estatística Básica:. São Paulo: Saraiva, 2010. Bibliografia Complementar: ARIELY, Dan. Previsivelmente irracional: como as situações do dia a dia influenciam as nossas decisões. Rio de Janeiro: Campus, 2008. PINHEIRO, João Ismael D. et al. Estatística Básica: a arte de trabalhar com dados. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus, 2009. TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. 9ª. Rio de Janeior : LTC, 2005. CRESPO, A. A Estatística Fácil – 17 ed. – São Paulo: Editora Saraiva, 2002. BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. 5ª. Florianópolis: UFSC, 2002. TERCEIRO SEMESTRE Planejamento e Gestão de Eventos (72h/a) Ementa: O evento como ferramenta das Relações Públicas. Tipologia e classificação. Planejamento e organização. Aspectos estratégicos e táticos na realização de eventos em organizações. O mercado de eventos. Regras e Normas do Cerimonial Público e Privado.
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Bibliografia Básica: CESCA, Cleuza G. Gimenes. ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS. 9ª Edição. São Paulo: Summus Editorial, 2008. GIACAGLIA, Maria Cecília. Gestão Estratégica de Eventos: teoria, prática, casos e atividades. São Paulo: Cengage Learning, 2010. SILVA, Mariana Benini Ramos; Waldir Gutierrez Fortes. EVENTOS - ESTRATEGIAS DE PLANEJAMENTO E EXECUÇAO. 1ª Ed. São Paulo: Summus, 2011. Bibliografia Complementar: ALLEN, Johnny. Organização e Gestão de Eventos. 8ª. Elsevier Editora, 2003. CESCA, Cleusa Gertrudes Gimenes. Comunicação Dirigida escrita na empresa: teoria e prática. São Paulo: Summus, 1995 MEIRELLES, Gilda Fleury. Protocolo e Cerimonial Normas, Ritos e Pompa. 11ª. Barueri - SP: IBRADEP, 2011. ROGES, Tony; Martin, Vanessa. Eventos: Planejamento, Organização e Mercado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. ZAN, Maria Rosana Casagrande A. Patrocínio em Eventos: o efeito sinérgico da comunicação integrada de marketing. São Caetano do Sul: Difusão, 2011 Relações Públicas e Marketing (36h/a) Ementa: Conceitos básicos de Marketing e sua compreensão como filosofia de negócios. Princípios estratégicos de marketing e Relações Públicas e sua aplicabilidade no ambiente organizacional. Bibliografia Básica: KOTLER E KELLER, Administração de Marketing. 12ª . São Paulo: Prentice Hall, 2006. KOTLER, Princípios de marketing. 12. São Paulo: Prentice Hall, 2008. YANAZE. Mitsuru. (org) Marketing & Comunicação: Funções, Conceitos e aplicações. São Paulo, 2005, STS Bibliografia Complementar: MACHADO NETO, M. Relações Públicas e Marketing: convergências entre Comunicação e Administração. Rio de Janeiro: Conceito, 2008. SHAPIRO, Benson P; SVIOKLA, John J. Mantendo Clientes. São Paulo: Makron Books, 1995. SEMENIK R.; BAMOSSY, G. Princípios de marketing – uma perspectiva global. 1ª edição. São Paulo: Makron, 1995. LOVELOCK, C. Managing services: marketing, operations and human resources. 1ª edição. New Jersey: Prentice Hall, 1988. MATTAR F.; SANTOS, D. Gerência de produtos: como tornar seu produto um sucesso. 1ª edição. São Paulo: Atlas, 1999. Cultura Organizacional (36h/a)
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Ementa: O Trabalho e sua evolução. Cultura organizacional. Comunicação organizacional e as Relações Públicas. Bibliografia Básica: MARCHIORI, Marlene. Cultura e Comunicação Organizacional: Um olhar estratégico sobre a organização. 2ª. São Paulo: Difusão, 2008. MARCHIORI, Marlene (organizadora). Faces da Cultura e da Comunicação Organizacional. 2ª. São Paulo: Difusão, 2008. CARRAMENHA, CAPPELLANO, MANSI, Comunicação com Empregados: a comunicação interna sem fronteira. Jundiaí: InHouse , 2013 Bibliografia Complementar: CALDAS, Waldenyr. Cultura. (col. Para entender:5).. São Paulo: Global, 1986. NEVES, Roberto de Castro. Imagem Empresarial: como as organizações e as pessoas podem proteger e tirar partido do seu maior patrimônio. Rio de Janeiro: Mauad, 1998. GRUNIG, E. James; Ferrari, Maria Aparecida; França. Fábio. Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. 2ª ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2011. FREITAS, Maria Ester de. Cultura organizacional: evolução e crítica. São Paulo: Cengage Learning, 2007. KUNSCH, Margarida M. Krohling (org.) Relações Públicas e Comunicação Organizacional: campos acadêmicos e aplicados de multiplicas perspectivas. São Caetano do Sul, 2009. Relacionamento Governamental, Internacional e Assuntos Públicos (72h/a) Ementa: O estudo das Relações Públicas no relacionamento governamental e internacional. Relações Públicas e assuntos Públicos. Políticas Públicas e Advocacy. Bibliografia Básica: GALAN, Gilberto. Relações Governamentais Lobby: aprendendo a fazer. São Paulo: Aberje, 2012. TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de comunicação organizacional e política. 2ª ed. São Paulo: Cengage, 2011. KUNSCH, Margarida M. Krohling. (Org.) Comunicação Pública, sociedade e cidadania. São Caetano do Sul, 2011. Bibliografia Complementar: FARHAT, SAID. Lobby: O que é. Como se faz. São Paulo: Aberje, 2012. PALACIOS, Tomas; Sousa, José. Estratégias e Marketing Internacional. São Paulo: Atlas, 2004. SASSEN, Saskia. Sociologia da Globalização. Porto Alegre: Artmed, 2010. LATTIMORE, Dan (et al). Relações Públicas: Profissão e Prática. 3. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2012.
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MUKHERJEE, Roopail; Weiser, Banet Sarah. Commodity Activism: Cultural Resistance in Neoliberal Times. New Yor University Press, 2012. Estudos culturais (36h/a) Ementa: O lugar da cultura na atualidade. Papel da cultura na definição de identidades. Cultura como articuladora entre diferentes esferas culturais. Teorias da recepção. Questões étnico-raciais na perspectiva dos estudos culturais. Bibliografia Básica: HALL, Stuart. Da diáspora: Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. MATTELARD, Armand. Introdução aos estudos culturais. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. SILVA, Tomaz Tadeu (org.). Identidade e Diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. 1. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. Bibliografia Complementar: BOSI, Eclea. Cultura de massa e cultura popular: leituras operárias. Petrópolis: Vozes, 1996. CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. São Paulo, Edusp, 2000. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 4ª. Ed,. Rio, L&PM, 2000 MARTIN-BARBERO, Jesús. Dos Meios Às Mediações – Comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2003. ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. Filosofia (36 h/a) Ementa: Os grandes sistemas de ideias, em eixo histórico e conceitual com ênfase nas principais correntes do pensamento contemporâneo. Importância destas correntes na percepção dos fenômenos da atualidade. Bibliografia Básica: SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. HELFERISH, Christopher. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes Editora, 2007. FLANNERY, Tim. Os senhores do clima. Rio de Janeiro: Record, 2007. Bibliografia Complementar: EVERSON, Stephen. Epistemology. Cambridge: Cambridge, 1990. SMITH, Plinio; SILVA FILHO, Waldomiro J. (Org). Significado, verdade, interpretação: Davidson e a Filosofia. São Paulo: Loyola, 2005. OAKESHOTT, Michael. Rationalism in Politcs. London: Liberty Books, 1991.
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Teorias da comunicação III (36h/a) Ementa: As diferentes abordagens no processo comunicacional. Os diferentes mecanismos de controle e manipulação no uso dos meios de Comunicação e na produção de notícias. Bibliografia Básica: LESSIG, Lawrence. Cultura Livre: como a grande mídia usa a tecnologia e a lei para bloquear a cultura e controlar. São Paulo: Francis, 2005. MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 2002. FLUSSER, Vilém. Filosofia da Caixa Preta. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002. Bibliografia Complementar: BAUMAN, Zigmunt. Modernidade Líquida. São Paulo: Jorge Zahar, 2001. ENZENSBERGER, Hans M. Elementos para uma Teoria dos Meios de Comunicação. São Paulo: Conrad Livros, 2003. MORAES, Dênis de(ORG). Por uma outra comunicação: mídia, mundialização cultural e poder. Rio de Janeiro: Record, 2003. FLUSSER, Vilèm. O Mundo Codificado. São Paulo: Cosac Naify, 2007. MACHADO, Arlindo. Máquinas e imaginário - O desafio das poéticas tecnológicas. 2ª. São Paulo: Edusp, 2000. Teorias sociais do Brasil (36h/a) Ementa: Brasil Colonial. Formação do Brasil Moderno. Estado-nação. Identidade Nacional. Análises sociológicas, histórica e cultural. Discussão de autores como Gilberto Freire, Roberto da Matta, entre outros, para composição de visão sobre interpretações sobre o país. Bibliografia Básica: BASTIDE, Roger e FERNANDES, Florestan. Brancos e negros em São Paulo. São Paulo: Global Editora, 2008. BOTELHO, André. Aprendizado do Brasil: a nação em burca dos seus portadores sociais. Campinas: Editora Unicamp, 2002. FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. São Paulo: Global Editora, 2006. Bibliografia Complementar: HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2002 LEITE, Dante Moreira Leite. O caráter nacional brasileiro: história de uma ideologia. São Paulo: UNESP, 2002 MOTA, Lourenço Dantas. (org). Introdução ao Brasil 1: um banquete no trópico. São Paulo: Senac, 2008
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MOTA, Lourenço Dantas (org). Introdução ao Brasil 2: um banquete no trópico. São Paulo: Senac, 2011. BOTELHO, André e SCHWARCZ, Lilia M. Um enigma chamado Brasil: 29 intérpretes e um país. São Paulo: Companhia das Letras, 2009 História política do Brasil (36 h/a) Ementa: História das relações políticas contemporâneas. Apontamento dos principais fatos políticos de 1930 aos anos atuais. Bibliografia Básica: PRADO JR., Caio - História Econômica do Brasil. São Paulo, Brasiliense, 3ª ed. 1965. CARONE, Edgard. A terceira República: 1937-1945. São Paulo: Difel, 1982. ______. A segunda República: 1930-1937. São Paulo: Difel, 1978. Bibliografia Complementar: BASTOS, Elide Rugai, RIDENTI, Marcelo e ROLLAND, Denis (orgs). Intelectuais e Estado. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2006. SKIDMORE, Thomas E. Brasil: de Getulio a Castello (1930- 1964). São Paulo: Companhia das Letras, 2010. CONTI, Mário Sérgio. Notícias do Planalto: a imprensa e o poder nos anos Collor. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. DÓRIA, Pedro Ricardo. Getúlio, FHC e Lula: devoção popular e a santíssima trindade. Curitiba: Juruá, 2008MATOS, Carolina. Jornalismo e política democrática no Brasil. São Paulo: Publifolha, 2008. QUARTO SEMESTRE Física Social (36h/a) Ementa: Comportamento e movimentos sociais nas redes. Netnografia como recurso para identificar tendências de consumo. Bibliografia Básica: BERNOFF, Josh; Charlene. Li. Fenômenos nos Negócios: Groundswell. Rio de Janeiro: Campus Editora, 2012 KOZINETS, Robert V. Realizando Pesquisa Etnográfica Online. São Paulo: editora Penso, 2014. CASTELLS. Manuel. Redes de Indignação e Esperança. Rio de Janeiro: Zahar, 2013 Bibliografia Complementar: PENTLAND, Alex. Social Physic: How good indeas spread the lessons from a new Science. London: Penguin Group , 2014. HEIBECK, Tracy; Pentland. Alex. Honest Signals: How They Shape Our World. Cambridge Massachutts : Bradford Books The MIT Press, 2008
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BAUMAN, Zygmunt e David Lyon. Vigilância Líquida. Trad: Carlos Alberto Medeiros Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2013. RECUERO, Raquel, BASTOS, Marco e ZAGO, Gabriela. Análise de Redes para Mídia Social. Porto Alegre: Sulina, 2015. RECUERO, Raquel, FRAGOSO, Suely e AMARAL, Adrian. Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre, Sulina, 2015. Pesquisa em Relações Públicas I (36h/a) Ementa: Conceitos básicos de pesquisa. Metodologia quantitativa. Identificar necessidades em consonância com as decisões estratégicas das relações públicas. Bibliografia Básica: SHIRAISHI, Guilherme. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Pearson, 2012. VIRGILLITO, Salvatore Benito. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2010. CASAS, Alexandre Luzzi Las. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: SAMARA, BARROS, Beatriz Santos, José Carlos de. Pesquisa de Marketing: conceitos e metodologia. São Paulo: Prentice Hall, 2007. SAMARA, MORSCH, Beatriz Santos, Marco Aurélio. Comportamento do Consumidor -Conceitos e Casos. 1. São Paulo: Prentice Hall, 2005. AAKER, KUMAR, DAY, David A., A, George S. Pesquisa de Marketing. 1. São Paulo: Atlas, 2004. ROCHA, LAUDISIO, ALTHEMAN, BORGES, Ismael, Maria Cecília, Édman, Fabio Mariano. Introdução à Pesquisa de Marketing. 1. São Paulo: Pearson, 2005. KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10. São Paulo: Prentice Hall, 2000. Relacionamento com a Imprensa (36h/a) Ementa: Conceitos, noções básicas e organização de Assessoria de Imprensa. Relacionamento com a Imprensa. Assessoria de Imprensa no universo Corporativo: Cliente Interno/Cliente Externo. Relação Jornalista e Assessor de Imprensa. O que é notícia. Mídia training. Bibliografia Básica: LOPES; VIEIRA, Boanerges; Roberto Fonseca. Jornalismo e Relações Públicas - Ação e Reação. Rio de Janeiro: Mauad, 2004. LUCAS (ORG), Luciane. Media Training. São Paulo: Summus, 2007. DUARTE (ORG), Jorge. Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia. São Paulo: Atlas, 2008. Bibliografia Complementar:
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KUNSCH (ORG), Margarida Maria. Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: Difusão, BARBEIRO, Herodoto. Midia Training. São Paulo: NASSAR (ORG), Paulo. O que é comunicação empresarial. São Paulo: Brasiliense, 2000. TORQUATO, Gaudêncio. Tradado de Comunicação Organizacional e Política. São Paulo: Cengage Larning, 2008. VIANA, Francisco. De cara com a Mídia. São Paulo: Negocio editora, 2001. Relacionamento com o Público Interno (36h/a) Ementa: Relacionamento e Comunicação com o público interno. Visão Moderna da comunicação com empregado com base na cultura da organização. Comunicação de liderança com objetivo de gerar engajamento. Bibliografia Básica: CARRAMENHA, CAPELLANO, MANSI, B.; T.; V.. Comunicação com Empregados: a Comunicação interna sem fronteira. São Paulo: Inhouse, 2013. KUNSCH. Margarida. Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003. COSTA. Daniel. Não existe gestão sem comunicação. São Paulo. Dublinense, 2004 Bibliografia Complementar: NASSAR, Paulo. (org) Comunicação Interna – a força das empresas. Volume 3. São Paulo: Aberje Editoral, 2006. NASSAR, Paulo. (org) Comunicação Interna – a força das empresas. Volume 4. São Paulo: Aberje Editoral, 2008 NASSAR,Paulo. (org) Comunicação Interna – a força das empresas. Volume 5. São Paulo: Aberje Editoral, 2011 NASSAR, Paulo. (org) Comunicação Interna – a força das empresas. Volume 6. São Paulo: Aberje Editoral, 2012 NASSAR,Paulo. (org) Comunicação Interna – a força das empresas. Volume 7. São Paulo: Aberje Editoral, 2013. Reputação Corporativa e Branding (36h/a) Ementa: Estratégias, planos e atividades da Comunicação Integrada. Desenvolvimento e fortalecimento da imagem e gestão da marca. Reputação e posicionamento institucional na construção na construção da marca. Bibliografia Básica: KELLER, Kevin Lane e MACHADO, Marcos. Gestão Estratégica de Marcas. 1. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. ORGEN, James R. e CRESCITELLI, Edson. Comunicação Integrada de Marketing. 1. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.
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KUNSH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. 1. São Paulo: Summus, 2002. Bibliografia Complementar: KUNSH, Margarida Maria Krohling. Obtendo Resultados com Relações Públicas. 1. São Paulo: Thomsom, 2006. TAVARES, Maurício. Comunicação Empresarial e Planos de Comunicação. 1. São Paulo: Atlas, 2009. HEALEY, Matthew. O que é Branding?. 1. São Paulo: GG Brasil, 2009. BATEY, Mark. O Significado da Marca. 1. São Paulo: Best Business, 2010. VASCONCELOS, Luciane Ricciotti. Manual de Planejamento de Comunicação Integrada. 1. São Paulo: Summus, 2009. Fundamentos do meio digital (36h/a) Ementa: A lógica do pensamento em rede e sua aplicabilidade no campo da Comunicação. A linguagem hipermidiática. Redes sociais e fundamentos do meio digital. Bibliografia Básica: SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004. JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2008. JENKINS, Henry; GREEN, Joshua e FORD, Sam. Cultura da Conexão. São Paulo: Aleph, 2014. Bibliografia Complementar: VLICHES, Lorenzo. A Migração Digital. Rio de Janeiro: ed. PUC-Rio, 2003. BARABASI, Albert-Laszlo. Linked: A nova ciência dos networks: coleção fronteira do conhecimento. São Paulo: Leopardo Editora, 2009 SHIRKY. Clay. A Cultura da Participação: criatividade e generosidade no mundo conectado. Rio de Janeiro, Zahar, 2010 FELICE, Massimo Di; Lemos, Ronald. A vida em rede: coleção Papirus Debate. São Paulo: Papirus 7 mares, 2014. SANTAELLA, Lucia. Culturas e Artes do Pós-humano. São Paulo: Paulus, 2003. Gestão de Sustentabilidade e Governança Corporativa (72h/a) Ementa: Teoria e Conceitos da Sustentabilidade e da Governança Corporativa no Brasil e no Mundo. Governança Corporativa e desenvolvimento sustentável nas práticas comunicacionais. Bibliografia Básica: ROSSETTI. Adriana Andrade; Paschoal, José. Governança Corporativa - Fundamentos, Desenvolvimento e Tendências - 6ª Ed. 2012. São Paulo: Atlas, 2012.
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KUNSCH, Margarida M. Krohling. A comunicação na gestão da sustentabilidade das organizações. São Paulo: Difusão, 2009. VEIGA, José Eli da. A Desgovernança Mundial da Sustentabilidade. 1. Ed. São Paulo. Editora 34, 2013. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Fernando. Os desafios da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. PORTILHO, F. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 2005. JONAS, Hans. O princípio da responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica, PUC Rio ed. Trad: Marijane, Lisboa, Luiz Barros Montez. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006. MORIN, Edgar. A via para o futuro da humanidade. Trad. Edgard de Assis Carvalho, Marisa. Perassi Bosco. 1. ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2013. MARIOTTI, Humberto. Complexidade e Sustentabilidade: o que se pode e o que não se pode fazer. São Paulo: Atlas, 2013. Gestão de Projetos Incentivados (36h/a) Ementa: Planejamento e execução de projetos incentivados. Modelos de Financiamentos nacionais e estrangeiros O papel das Relações Públicas e das estratégias de comunicação no processo deliberativo dos projetos incentivados. Bibliografia Básica: BRANDT, Leonardo (org.). Políticas Culturais, volume I . Barueri, SP: Manole, 2003. INSTITUTO CULTURAL CIDADE VIVA. Perfil de empresas patrocinadoras. Rio de Janeiro, Record, 2003. COSTA, Ivan Freitas da. Marketing cultural: o patrocínio de atividades culturais como ferramenta de construção de marca. São Paulo:Atlas,2004. Bibliografia Complementar: FRAGAZ,Eduardo. A moeda da arte: a dinâmica dos campos artístico e econômico no patrocínio. Cotia: Ateliê Editorial, 2013. MALINOWSKI, Bronislaw. Uma teoria científica da cultura. 3ª. ed. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1975. p. 42 a 75. Lei Rouanet - Lei Federal n° 8.313 - MINISTÉRIO DA CULTURA. DISPONÍVEL ONLINE EM
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8313cons.htm) Lei Estadual nº 12.268 - ProAC - Programa de Ação Cultural - SECRETARIA DO ESTADO DA CULTURA DE SÃO PAULO. (DISPONÍVEL ONLINE EM
http://www.cultura.sp.gov.br/StaticFiles/SEC/proac/LEGISLACAO%20marco%2010.pdf)
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Filosofia da comunicação (36 h/a) Ementa: Análise da condição do homem contemporâneo, com ênfase nos aspectos moral, social, filosófico e comunicacional. Bibliografia Básica: RODRIGUES, N.. A vida como ela é. Rio de Janeiro: Agir, 2006. WRIGHT, Robert. O animal moral. São Paulo: Campus, 2005. SARTORI, G.. Homo videns. Bauru (SP): Edusc, 2001. Bibliografia Complementar: FREUD, Sigmund. Futuro de uma ilusão/Mal estar na civilização. São Paulo: Imago, 2006. OAKESHOTT, Michael. Sobre a História. São Paulo: Topbooks, 2003. DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. São Paulo. Contraponto. 1997. LÖWY, Micheal. Walter Benjamin: aviso de incêndio. São Paulo. Boitempo. 2005. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Humano, demasiado humano: um livro para espíritos livres. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. Deontologia profissional (36 h/a) Ementa: Princípios e atribuições da profissão. Código de ética e legislação específica das Relações Públicas. Relação com o conselho, sindicato e associações de classe. Ética contemporânea. Bibliografia Básica: KUNSCH. Margarida M. Krohling. (org.) Relações Públicas: Histórias, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva, 2009. BOANERGES. Lopes; Vieira. Roberto Fonseca (org.) Jornalismo e Relações Públicas: Ação e Reação. Rio de Janeiro: Mauad, 2004. HUMBERG, Mario Ernesto. Ética na Política e na Empresa. São Paulo, CLA, 2002. Bibliografia Complementar: BUCCI, Eugênio. Sobre Ética e Imprensa. São Paulo, Cia da Letras, 2000. ECO, Umberto. Cinco escritos morais. Rio de Janeiro: Record, 1998. ELIAS, Norbert e SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders. Sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2000. LEWIS, Anthony. Liberdade para as ideias que odiamos: uma biografia da primeira emenda à constituição americana. São Paulo: Aracati, 2011. REED, John. Dez dias que abalaram o mundo. São Paulo, Ed. Sociais, 1978. Política cultural e mídia (36 h/a) Ementa:
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Relação entre política e cultura. Conceitos de cultura presentes nas formas de política cultural. Políticas de Estado e de governo presentes nos vários períodos históricos no Brasil. Importância das várias formas culturais componentes da cultura brasileira. Bibliografia Básica: ALMEIDA, Candido José Mendes et al. (orgs). Cultura brasileira ao vivo: cultura e dicotomia. Rio de Janeiro: Imago, 2001. BRANT, Leonardo (org). Políticas culturais. Barueri: Manole, 2003. HARRISON E HUNTINGTON, Lawrence e Samuel. A cultura importa: os valores que definem o progresso humano. Rio de Janeiro: Record, 2002. Bibliografia Complementar: COELHO, Teixeira. A cultura e seu contrário. São Paulo: Iluminuras, 2008. COELHO NETO, José Teixeira (org). Dicionário crítico de política cultural. São Paulo: Fapesp/Iluminuras, 1999. GENTIL, Geneviève e POIRRIER, Philippe. Cultura e Estado: a política cultura na França 1955/2005. São Paulo: Iluminuras/observatório Itau Cultural, 2012. NATALE, Edson (org). Guia brasileiro da produção cultural 2013-2014. São Paulo: Edições SESC, 2013. ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2011. Psicologia (36 h/a) Ementa: Os fundamentos e a evolução da Psicologia. As áreas de conhecimento da Psicologia. As principais concepções teóricas da psicologia na atualidade. Questões da subjetividade na atualidade. Bibliografia Básica: BISI, G.F., BRAGHIROLLI, E.M., NICOLETTO, U., RIZZON,L.A.. A Psicologia Geral. 28ª edição. São Paulo: Vozes, 2009. BOCK, A.M.B., FURTADO, O. e TEIXEIRA, M.L.T.. Psicologias - Uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Editora Saraiva, s/d. LAPLANCHE, Jean. Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Bibliografia Complementar: FREUD, Sigmund. O Ego e o Id. Rio de Janeiro: Imago, 1997. JUNG, C.G.. Psicologia do Inconsciente. Petrópolis: Vozes, 1987. PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. 21ª edição. s/l: Forense, 1995. SKINNER, B.F.. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1995. VYGOTSKY,, L.S.. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991. QUINTO SEMESTRE
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Pesquisa em Relações Públicas II (36h/a) Ementa: Pesquisa de opinião e técnicas de avaliação aplicadas no planejamento estratégico de Relações Públicas. Bibliografia Básica: LATTIMORE, DAN. (et al) Relações Públicas: profissão e prática. Porto Alegre: AMGH, 2012 VIRGILLITO, Savatore Benito. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Prentice, 2012. CASAS, Alexandre Luzzi las. Pesquisa Marketing. São Paulo: Atlas, 2012. Bibliografia Complementar: SAMARA, BARROS, Beatriz, José Carlos. Pesquisa de Marketing Conceito e metodologia. São Paulo: Prentice, 2007. SAMARA, MORSH, Beatriz, Marco Aurélio. Comportamento do Consumidor. São Paulo: Prentice, 2006. SHIRAISHI, Guilherme. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2011. ROCHA, LAUDISIO, Ismael, Maria Cecilia. Introdução a Pesquisa. São Paulo: Prentice, 2006. AAKER, David. Pesquisa de Marketing. São Paulo: 2009. Trad. Atlas. Produção Áudio Visual e Novas Mídias I (36h/a) Ementa: Técnicas cinematográficas, planejamento, criação e produção de mensagens audiovisuais. A produção audiovisual nas atividades de Relações Públicas. Bibliografia Básica: ALVES, Márcia Nogueira, Cleide Luciane Antoniutti, Marcia Maria Fontoura.. Mídia e produção Audiovisual: uma introdução.. 2ª. Curitiba: IBPEX, 2012. MASCELLI, Joseph V.. Os 5 cs da Cinematografia.. São Paulo: Summus Editorial, 2010. MUSBURGER, Robert. Roteiro para mídia eletrônica - Tv, Rádio, animação e treinamento corporativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Bibliografia Complementar: AUMONT, Jacques. A Estética do Filme. São Paulo: Papirus, 1997. CARRIÉRE, Jean Claude. Prática do roteiro cinematográfico.. São Paulo: JSN Editora, 1996. DANCYNGER, Ken. Técnicas de Edição para Cinema e vídeo.. Rio de Janeiro: Campus, 2007. RODRIGUES, Chris. O Cinema e a Produção.. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. SANTANA, Gelson. Cinema, Comunicação e Audiovisual.. São Paulo: Alameda, 2009. Prevenção e Gestão em Crise (36h/a)
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Ementa: Comunicação, imagem e reputação corporativa. Crise Corporativa. O profissional de relações públicas e a gestão de crises. Bibliografia Básica: FORNI, João José. Gestão de Crises e Comunicação: o que os gestores e profissionais de comunicação precisam saber . São Paulo: Atlas, 2013. LUCAS, Luciana. Com Credibilidade Não Se Brinca. São Paulo: Summus, 2004. ROSA, Mário. A Era do Escândalo: lições, relatos e bastidores de quem viveu as grandes crises de imagem. São Paulo: Geração Editorial, 2003. Bibliografia Complementar: NEVES, Roberto de Castro. Comunicação Empresarial: como gerenciar imagem, questões públicas, comunicação simbólica, crises emp. Rio de Janeiro: Mauad, 2000. OLIVEIRA, Matheus Furlanetto. O papel essencial das Relações Públicas no gerenciamento de crises. São Paulo: In Revista Organicom - ano 4 - nº 6 - ECA/USP, 2007. TERRA, Carol Frazon. Relações Públicas na era dos megafones digitais. In: Farias, Luiz Alberto: Relações Públicas Estraté. São Paulo: Summus, 2011. NOGUEIRA, Nemércio. Media Training: melhorando as relações das empresas com jornalistas... de olho no fim da comunicação. São Paulo: Cultura, 2005. ARGENTI, Paul. Comunicação Empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação. Rio de Janeiro: Elsevier, Campos, 2011. Relacionamento com o Consumidor (36h/a) Ementa: Conceito, panorama, histórico do atendimento consumidor. A visão das Relações Públicas no contexto do atendimento ao consumidor. Políticas de atendimento ao consumidor nas organizações empresariais. Bibliografia Básica: GIACOMINI FILHO, Gino. Consumidor versus Propaganda. São Paulo: Summus, 2008. ZULZKE, Maria Lúcia. Abrindo a Empresa para o Consumidor. São Paulo: Qualitymark, 1990. ANDRÉ, Maristela Guimarães, Maristela Guimarães. Consumo e identidade: itinerários cotidianos da subjetividade. São Paulo: DVS Editora, 2006. Bibliografia Complementar: BERNARDES, Cyro, MARCONDES, Reynaldo. Sociologia aplicada à Administração. São Paulo: Saraiva, 1999. WELLINGTON, Patrícia. Estratégias Kaizen para Atendimento ao Cliente. São Paulo: Edicator, 1998. CESCA, Cleusa e Wilson. Estratégias empresariais diante do novo consumidor. São Paulo: Summus, 2000. GIGLIO, Ernesto. O comportamento do consumidor. 2ª. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
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ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas: Ouvidoria e Comunicação. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.7, n. 12, 1 sem. 2010. http://www.revistaorganicom.org.br/sistema/index.php/organicom Relacionamento com Comunidade e Terceiro setor (36h/a) Ementa: Relacionamentos comunitários no Brasil. Terceiro Setor: conceitos e a história no Brasil e no Mundo. Técnicas das Relações Públicas nos relacionamentos comunitários e no terceiro setor. Bibliografia Básica: TACHIZAWA, Takeshy. Organizações Não Governamentais e Terceiro Setor. Criação de ONGS e Estratégias de Atuação. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2010. Kunsch, Krohling; Waldemar, Kunsch. Margarida, M. Krohling. Relações Públicas Comunitárias: A Comunicação em uma Perspectiva Dialógica e Transformadora. São Paulo: Summus, 2007. Bibliografia Complementar: TORO, José Bernado. Construção do Público Cidadania, Democracia e Participação. Rio de Janeiro: Senac, 2005 Bibliografia Complementar: Tenório, Fernando Gilmar. Gestão Comunitária: Uma Abordagem Prática. São Paulo: FGV, 2008. Reis, Ana Carla Fonseca. Cidades Criativas. São Paulo: Sesi Editora, 2012. RIFIKIN, Jemery. A terceira revolução industrial. Como o poder lateral está transformando a energia, economia e mundo. São Paulo: M.Books, 2012. BAUMAN, Zygmunt. Comunidade. A busca por segurança no mundo atual. Tradução Plinio Dentizien. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. Rios, Gilvando Sá Leitão. O que é o cooperativismo. São Paulo: Brasiliense, 1987. Relações Públicas Digitais (36h/a) Ementa: Novas ferramentas e canais de comunicação. As transformações nas Relações Públicas com a popularização das mídias sociais. A evolução da comunicação corporativa nas mídias sociais. Bibliografia Básica: CIPRIANI, Fabio. Estratégia em Mídias Sociais. Rio de Janeiro: Campus, 2012. WOLTON, Dominique. Internet e depois? Uma teoria crítica das novas mídias.. Porto Alegre: Sulina, 2012. SPYER, Juliano. Conectado: O que a Internet fez com você e o que você pode fazer com ela. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
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Bibliografia Complementar: CAVALCANTI, Mario Lima. Eu, mídia: a era cidadão e o impacto da publicação pessoal. Rio de Janeiro: OPVS, 2008. TERRA, Carolina Frazon. Blogs Corporativos: Modismo ou Tendência.. São Paulo: Difusão, 2008. BRAMBILLA, Ana. Para entender as mídias sociais.. Licença Creative Commons, 2011. http://www.midiatix.com.br/ebook-para-entender-as-midias-sociais-vol-2-ja-esta-disponivel-para-download/ SILVA, Tarcízio. Para entender o Monitoramento de Mídias Sociais. Licença Creative Commons, 2012. http://misterkanu.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Para-Entender-o-Monitoramento-de-Midias-Sociais.pdf FARIAS, Luiz Alberto de. (Org.) Estratégia em Relações Públicas - Técnicas, conceitos e instrumentos. São Paulo: Summus, 2011. Formação e Treinamento de Porta Vozes (36h/a) Ementa: Treinamento de Porta Voz: Conceito, Técnica e Aplicação. O Papel do Porta Voz na perspectiva da Relações Públicas. Visão da Imprensa e do Jornalista na formação da reputação das organizações. Bibliografia Básica: BARBEIRO. Heródoto. Media Training. São Paulo: Saraiva, 2008 FOSI. Edson. Por trás da Notícia. São Paulo: Summus, 2012 LUCAS. Luciane. Media Training. São Paulo: Summus, 2007 Bibliografia Complementar: VIANA. Francisco. De cara com a Mídia. São Paulo: Negócio Editora, 2001 OYAMA. Thais. A Arte de entrevistar bem. São Paulo: Contexto, 2009 VILLELA. Regina. Quem tem medo da imprensa. São Paulo: Ciência Moderna, 2008 DUARTE, Jorge. Org. Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia. 4ª edição. Atlas. HERNANDES, Nilton. A mídia e seus truques. São Paulo: Contexto, 2006 Comunicação Digital e Ativismo em Rede (36h/a) Ementa: Teoria e Conceitos de Comunicação Digital. Movimentos de ativismo na rede no posicionamento das marcas e reputação organizacionais. Narrativas, gestão de interesses e conflitos dos públicos na rede digital na perspectiva das relações públicas. Bibliografia Básica: FELICE, Massimo Di E. Lemos, Ronaldo A Vida em Rede. São Paulo: Papirus 7 Mares, 2014.
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DOMINGUES, Izabela. Terrorismo de Marca - Publicidade, Discurso e Consumerismo Político na Rede. Confraria do Evento, 2014. TELLES, Andre. A revolução das mídias sociais: estratégias de marketing digital para você e sua empresa terem sucesso nas mídias sociais. São Paulo: M.Books do Brasil, 2011. 2 edição. Bibliografia Complementar: SERRES, Michel. Polegarzinha. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012. BAUMAN, Zygmunt e David Lyon. Vigilância Líquida. Trad: Carlos Alberto Medeiros Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2013. ARGENTI, Paulo A. Comunicação Empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Trad. Paulo César Souza. 1. ed. São Paulo: Penguin Classics, Companhia das Letras, 2011. MUKHERJEE Roopali; WEISER,Sarah Banet. Commodity activism: cultural resistance in neoliberal times. New York: University Press, 2012. Comunicação Comparada (36 h/a) Ementa: Formas de representação na modernidade. Análise dos gêneros estéticos e de suas relações com a matéria histórica. Comunicação, jornalismo e sociedade. Linguagens e símbolos. Estética e tecnologia. Bibliografia Básica: BAUDELAIRE, Charles. Flores das Flores do Mal de Charles Baudelaire. 3. São Paulo: Editora 34, 2010. OEHLER, Dolf. Terrenos Vulcânicos. 1. São Paulo: CosacNaify, 2004. SZONDI, Peter. Teoria do Drama Moderno 1880-1950. 1 reimp. São Paulo: CosacNaify, 2003. Bibliografia Complementar: SZONDI, Peter. Teoria do Drama Burguês. 1. São Paulo: Cosacnaify, 2004. BECKETT, Samuel. Fim de Partida. 2. São Paulo: CosacNaify, 2010. ADORNO, Theodor W.. Notas de Literatura 1. 1. São Paulo: Editora 34, 2003. KIPNIS, Laura. Contra o amor. Rio de Janeiro: Record, 2005. KEROUAC, J. Os vagabundos iluminados. Porto Alegre: L&PM, 2004. Geopolítica (36h/a) Ementa: Espaço e Poder. Conflitos, transformações e desafios do mundo contemporâneo. Mídia, economia, sociedade e identidades culturais frente à globalização. Questões etnico-raciais no cenário internacional. Questões dos direitos humanos nos conflitos mundiais. Bibliografia Básica:
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BAUMAN, Zygmunt. Globalização – As consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999. GRAY, John. Falso Amanhecer – Os equívocos do capitalismo global. Rio de Janeiro: Record, 1999. OLIVA, Jaime & GIANSANTI, Roberto. Espaço e Modernidade – Temas da geografia mundial. São Paulo: Atual, 1996. Bibliografia Complementar: CASTELLS, Manuel. Communication power. New York: Oxford University Press, 2009. HARVEY, David. O Neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Loyola, 2008 OLIC, Nelson Bacic. Geopolítica da América Latina. São Paulo: Moderna, 1999. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização – Do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000. VESENTINI, José William. Novas Geopolíticas. São Paulo: Contexto, 2000. Comunicação e religião (36 h/a) Ementa: Religiões como sistema de sentido. Interação religiões, mídia e teorias da comunicação. Espectro religioso nacional e internacional. Questões religiosas nos movimentos internacionais. Bibliografia Básica: CHAUÍ, MARILENA. Simulacro e Poder. Uma Análise da Mídia. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2006. PUNTUEL, Joana T.. Cultura Midiática e Igreja: Uma Nova Ambiência. São Paulo: Paulinas, 2005. KLEIN. ALBERTO. Imagens de Culto e Imagens da Mídia. Interferências Midiáticas No Cenário Religioso. Porto Alegre: Sulina, 2006 Bibliografia Complementar: RAMPAZZO, LINO. Antropologia, Religiões e Valores Cristãos. 2.ed. São Paulo: Loyola,2000 CAMPBELL, Heidi. Digital Region: understanding religious practice in new media worlds. New York: Routledge, 2013. SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. MARTINHO, LUÍS MAURO SÁ. Mídia e Poder Simbólico. São Paulo: Paulus, 2003. CROATTO, JOSÉ SEVERINO. As Linguagens Da Experiência Religiosa: Uma Introdução à Fenomenologia Da Religião. São Paulo: Paulinas, 2001. Psicologia da comunicação (36 h/a) Ementa:
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Teorias psicológicas. Elementos e conceitos de Psicologia suscetíveis de aplicação no campo da comunicação. Formação do imaginário do receptor através da teoria. Bibliografia Básica: KEHL, Maria Rita. O tempo e o cão : a atualidade das depressões. 1a. São Paulo: Boitempo Editorial, 2009. WINNICOTT, Donald Woods. Da pediatria a psicanálise. 2a.. Rio: IMAGO, 2000. Trad.DAVY BOGOMOLETZ. SODRÉ, Muniz. Televisão e Psicanálise. 2a. São Paulo: Ática, 2004. Bibliografia Complementar: LASCH, Christopher. The Culture of Narcissism: American Life in an Age of Diminishing Expectations. 3a. N. York: Norton, W.W. & Company, 1991. CASTILHO & VILAÇA (ORGS), Kathia & Nisia. O novo luxo. 2a. São Paulo: ANHEMBI MORUMBI, 2006. FREUD, Sigmund. Psicologia das massas e análise do Eu. São Paulo: Cia das Letras, 2010. Trad. Paulo Cesar de Souza. THEODORO, Marlene. A era do Eu S.A.. 3a. São Paulo: Saraiva, 2004. ILLOUZ, Eva. O amor nos tempos do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. SEXTO SEMESTRE Produção Audiovisual e Novas Mídias II (36h/a) Ementa: Aplicação, conceituação e técnicas de produção dos recursos audiovisuais na comunicação organizacional. Pré-produção, Produção e Pós-produção para realização de filmes institucionais para comunicação interna e externa como parte integrante do planejamento estratégico de Relações Públicas. Bibliografia Básica: ALVES, Márcia Nogueira, Cleide Luciane Antoniutti, Márcia Maria Fontoura.. Mídia e Produção Audiovisual: uma introdução. 2ª edição. Curitiba: Editora IBPEX, 2012. BRANDÃO, Cristina.. Televisão, Cinema e Mídias Digitais. 1ª edição. Insular, 2012. SANTANA, Gelson. Cinema, Comunicação e Audiovisual.. 1ª edição. Alameda Casa Editorial, 2009. Bibliografia Complementar: CARRIÉRE, Jean Claude.. Prática do roteiro cinematográfico. São Paulo: JSN, 1996. DANCYNGER, Ken.. Técnicas de edição para Cinema e Vídeo.. 4ª edição. Rio de Janeiro: Campus, 2007. MASCELLI, Joseph V.. Os 5 Cs da Cinematografia. São Paulo: Summus, 2010. MUSBURGER, Robert.. Roteiro para mídia eletrônica - TV, Rádio, animação e treinamento corporativo. 1ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
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RODRIGUES, Chris.. O Cinema e a Produção.. 3ª edição. Rio de Janeiro: DP&A, 2007. Assessoria e Consultoria em Comunicação Organizacional (36h/a) Ementa: Atuação do profissional de Relações Públicas no mercado corporativo, consultorias e assessorias. Demandas do mercado e atuação multidisciplinar. Bibliografia Básica ARGENTI. Paul A. Comunicação Empresarial: A Construção da Identidade, Imagem e Reputação. Rio de Janeiro: Campus, 2011 KUNSCH, MARGARIDA MARIA. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003 FRANÇA. Públicos: Como identificá-los em nova visão estratégica business Relationship. São Caetano do Sul: Yendis, 2012 Bibliografia Complementar: SILVA NETO. Belmiro Ribeiro da. (org) Comunicação Corporativa e Reputação. São Paulo: Saraiva, 2010. LOPES. Valéria Siqueira de Castro. As Relações Públicas como Gestor da Imagem e a Importância da Mensuração dos Resultados em Comunicação. São Paulo: Organicom, 2005. MACHADO NETO. Manoel Marcondes. Relações Públicas e o Marketing: Convergências entre a comunicação e administração. Rio de Janeiro: Conceito Editorial, 2008 ROCHA. Thelma; GOLDSCMIDT (Coords.) Gestão dos Stakeholders: como gerenciar o relacionamentos e a comunicação entre a empresa e seus públicos de interesse. KUNSCH, Margarida Maria. K. Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Caetano do Sul: Difusão, 2008 Seminários e Tendências em Comunicação (36h/a) Ementa: Principais tendências estratégicas e ferramentais do mercado de comunicação global. Bibliografia básica A flexibilidade da disciplina não permite que a bibliografia básica seja indica “a priori. Bibliografia complementar A flexibilidade da disciplina não permite que a bibliografia complementar seja indica “a priori.
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Riscos Jurídicos e Imagem Corporativa (36h/a) Ementa: Questões jurídicas na proteção da imagem e reputação corporativa. Análise de riscos e oportunidades legais. Noções Básicas de legislação Institucional. Bibliografia Básica: ARGENTI, Paul A. Comunicação Empresarial – A construção da Identidade, Imagem e Reputação, 2014. COCURULLO, Antônio, Gestão de Riscos Corporativos, Editora Audibra, Adm. 2004 YAZIGI, Cintia. Direitos e Ações do Empregador. São Paulo: Atlas, 2014. Bibliografia Complementar: ROSA, Mário, Síndrome de Aquiles; Como lidar com crises de imagem, 1ª. Sâo Paulo, Gente, 2001 NEVES, Roberto de Castro, Crises Empresariais com a Opinião Pública ROSA, Mario, Reputação na velocidade do pensamento, Editora : Geração Editorial VIANA, Francisco, De cara com a Mídia. Editora: Negócios Editorial LEITE, Gisele Pereira Jorge. Fundamentos do Direito Empresarial; In: Âmbito Jurídico; 2013. (PERIODICO DISPONÍVEL GRATUITAMENTE ONLINE NO ENDEREÇO)
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_edicoes&pagina=2_279__ Cultura e Poder nas Organizações (36h/a) Ementa: Relação de poder e medo na cultura organizacional. O corpo na cultura organizacional. Bibliografia Básica: AGAMBEM. Giorgio. O Reino e a Glória. São Paulo: Boitempo, 2012 SENNETT. Richard. A Corrosão do Caráter: consequências pessoais do trabalho no capitalismo, 2011. ENRIQUEZ. Eugene. As figuras do Poder. São Paulo: Lettera, 2007 Bibliografia Complementar: FREITAS. Maria Ester de. Identidade, Sedução e Carisma? Rio de Janeiro: FGV, 2006. 5ª ed. TORQUATO. Gaudêncio. Cultura, Poder, Comunicação e Imagem: Fundamentos da Nova Empresa. São Paulo, Pioneira, 1991 DEJOURS. Christopher. A Loucura do Trabalho; estudo da psicopatologia do trabalho. São Paulo: Cortez – Oborê, 1992. PAGÈS. Max (et al). O Poder das Organizações. São Paulo: Atlas, 1993 GREINER. O Corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005
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Crítica em comunicação (36 h/a) Ementa: O discurso e as práticas contemporâneas da comunicação. Reflexão crítica sobre o campo. Importância da crítica no jornalismo. EAGLEATON, Terry. A tarefa do crítico. 1. São Paulo: Editora da Unesp, 2010. Trad. Matheus Côrrea. JAMENSON, Federic. A virada cultural. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. Trad. Carolina Araujo. ZIZEK, Slavoj. Bem-vindo ao deserto real. 1. São Paulo: Boitempo, 2005. Trad. Paulo Cesar Castanheira. Bibliografia Complementar: ADORNO, Theodor. Filosofia da Nova música. São Paulo. Perspeciva.2004. CLARK, Timothy James. Modernismos. São Paulo. Cosac & Naify. 2007. JAMENSON, Federic. Pós-modernismo. 2. São Paulo: Ática, 1997. Trad. Maria Elisa Sevasco. SAFATLE, Vladimir. Cinismo e Falência da Critica. São Paulo. Boitempo. 2008. STAM, Robert. Introdução à teoria crítica de cinema. São Paulo. Papirus.2003.. Teoria do contemporâneo (36h/a) Ementa: Fundamentos para a apropriação dos principais debates teóricos da atualidade. Transformações sociais, mutações do capitalismo globalizado, questões ambientais, direitos humanos. Discussões políticas e crise dos sujeitos clássicos. Bibliografia Básica: GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991. HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola.. Rio de Janeiro: Zahar,1996. SLOTERDIJK, Peter. O desprezo das massas. São Paulo: Estação Liberdade. São Paulo: Estação Liberdade, 2002. Bibliografia Complementar: MASLIN, K.T.. Introdução à Filosofia da Mente. São Paulo: Artmed, 2009. KUMAR, Krishan. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. MCGUIGAN, Jim. Modernity and Postmodern culture. Berkshire: Open University Press, 2006. STRAUSS, Leo. The three Waves of Modernity in An Introduction to Political Philosophy. Ten Essays by Leo Strauss. Detroit: Wayne State University Press, 1989. SLOTERDIJK, Peter. No mesmo barco. Ensaio sobre a hiperpolítica.. São Paulo: Estação Liberdade.: 1999.
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Comportamento contemporâneo (36 h/a) Ementa: Principais concepções éticas a partir do séc. XVII na filosofia ocidental: moralistas franceses, deodontologismo kantiano, consequencialismo utilitarista, democracia liberal e questões étnico-raciais, ética das virtudes. Bibliografia Básica: IMMANUEL, Kant. Fudamentação da metafísica dos costumes/Immanuel Kant; traduzido por Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 2003. CAILLÉ, A, / LAZZERI, C, / SENELLART, M. História Argumentada da Filosofia Moral e Política, Editora Unisinos, São Leopoldo, 2004 LA ROCHEFOUCAULD, Máximas e Reflexões, Imago, RJ, 1994. Bibliografia Complementar: TOCQUEVILLE, A, Democracia na América, Martins Fontes, SP, 2003. KANT, I., Crítica da Razão Prática, Edições Setenta, Lisboa. HABERMAS, Jürgen. A Inclusão do Outro. São Paulo: Loyola, 2002. HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: 1989. SIEGEL, H. Relativism refuted. Reidel: Dordrecht, 1987. Geoeconomia internacional (36 h/a) Ementa: Relações comerciais. Globalização da produção. Impactos econômicos das tecnologias da informação. Bibliografia Básica: JAMESON, Fredric. A cultura do dinheiro: ensaios sobre a globalização. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2002 SILVA, Carlos Eduardo Lins Da. Correspondente Internacional. São Paulo: Contexto, 2011. VIEIRA, José Luiz Conrado. A integração econômica internacional na era da globalização: aspectos jurídicos, econômicos e políticos sob prismas conceitual e crítico. São Paulo: Letras & Letras, 2004. Complementar: DUPAS, Gilberto. Economia global e exclusão social: pobreza emprego estado e o futuro do capitalismo. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001. FRIEDEN, Jeffry. Capitalismo global: história econômica e política do século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. FURTADO, Celso. O capitalismo global. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. IANNI, Octávio. Enigmas da modernidade-mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. RICUPERO, Rubens. O Brasil e o dilema da globalização. São Paulo: SENAC, 2010.
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Teorias e ideologias políticas, econômicas e sociais I (36 h/a) Ementa: Teorias e ideologias políticas nos séculos XVIII, XIX e XX. Percepção das teorias econômicas e sociais contemporâneas aplicadas às sociedades. Bibliografia Básica: BRANDÃO, Gildo, VOUGA, Cláudio e QUIRINO, Célia Galvão. Clássicos do pensamento político. São Paulo: Edusp, 2004. SINGER, Paul. Curso de introdução à economia política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004 WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. Volumes 1 e 2. São Paulo: Editora Ática, 2006. Bibliografia Complementar: BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito História. In: Magia e Técnica, Ciência e Política. São Paulo: Brasiliense, 1994. BOBBIO, Norberto, MATTEUCCI, Nicola e PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 2 volumes. Brasília: Editora da UnB, 2007. HEYWOOD, Andrew. Ideologias políticas: do liberalismo ao fascismo. São Paulo: Ática, 2010. SANDRONI, Paulo (org). Novíssimo dicionário de economia. São Paulo: Best Seller, 1999. TOCQUEVILLE, A de. A democracia na América. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SÉTIMO SEMESTRE Inteligência de mercado (36 h/a) Ementa: Aplicação dos conteúdos das disciplinas de formação humanística ao num cenário de economia de mercado. Bibliografia Básica: KIRKPATRICK, J. Defense Of Advertisign. Ckaremont:Tlj Books, 2007. IHLEN / RULER / FREDRIKSSON, O. Public Relations and a Social Theory, Key Figures And Concepts. London: Routledge, 2009. LIVINGSTON / PLATINGA, P. / C. The Toutledge Companion To Philosophy And Film. London: Routledge, 2009. Bibliografia Complementar: CLAVELL, J. A Arte Da Guerra, Sun Tzu, 2000. FULD, Leonard. The Secret Language of Competitive Intelligence. Philip Klotler. Campus. 2007. MINARELLI. J. A. Inteligência Mercadológica. São Paulo, 2009
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CASTRO, D. R. da S. Modelagem De Processos Em Jogos De Guerra. Air & Space, 2005. WOILER, S.; MATHIAS, W.F., Projetos: Planejamento, Elaboração e Análise. São Paulo: Atlas, 2001. Orientações para Trabalhos de Conclusão de Curso I (36h/a) Ementa: Desenvolvimento inicial do pensamento científico aplicado ao TCC - Trabalho de Conclusão de Curso em relações públicas. Bibliografia Básica: ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010 GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010 LATTIMORE, Dan; Bskin, Otis; Heiman T. Suzette; Toth, L. Elizabeth. Relações Públicas: Profissão e Prática. 3 ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. Bibliografia Complementar: GRUNIG, James E. ; Ferrari, Maria Aparecida; França, Fabio. Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. 2ª ed. São Caetano do Sul, SP: Difusão, 2011. NASSAR, Paulo. Relações Públicas na Construção da Responsabilidade Histórica e no Resgate da Memória Institucional, São Paulo: Difusão, 2007. MARCHIORI, Marlene. Faces da cultura e da comunicação organizacional. São Paulo: Difusão, 2008. IHLEN / RULER / FREDRIKSSON, O. Public Relations and a Social Theory, Key Figures And Concepts. London: Routledge, 2009. KUNSCH, Margarida Maria Krohling. (org) Comunicação Organizacional: histórico, fundamentos e processos, volume 1. São Paulo: Saraiva, 2009. Fundamentos Teóricos das Relações Públicas III (36h/a) Ementa: Pesquisa e construção da fundamentação teórica: teoria geral de RP; teoria de públicos; relações públicas e a filosofia da comunicação do projeto de relações públicas. Bibliografia Básica: FRANÇA. Fábio. Públicos: como identificá-los em nova visão estratégica Business Relatinoship. São Paulo: Yendis, 2012. KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003. GRUNIG, E. James; Ferrari, Maria Aparecida; França, Fabio. Relações Púbicas: Teoria, Contexto e Relacionamentos. São Paulo: Difusão, 2011. Bibliografia Complementar:
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SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas Função Política. São Paulo: Summus, 1995. MOURA, Claudia Peixoto; Fossatti, Nelson Costa. Práticas Acadêmicas em Relações Públicas: Processos, Pesquisa, Aplicações. Porto Alegre: Sulina, 2011. KUNSCH, Margarida Maria Krohling (org.). Relações Públicas: história, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva 2009. MARCHIORI, Marlene. Faces da Cultura e da Comunicação Organizacional. São Caetano do Sul: Difusão, 2008. MOREIRA, Elizabeth Huber; Pons, Mônica. Perspectivas em Relações Públicas. Santa Cruz do sul: EDUNISC, 2008 Planejamento Estratégico das de Relações Públicas (72h/a) Ementa: Planejamento e elaboração do raciocínio estratégico de Relações Públicas: processo, funções e atividades. Bibliografia Básica: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003. KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Relações Públicas: história, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas. São Paulo: Saraiva 2009. KUNSCH, Margarida Maria Krohling (org.) Comunicação Organizacional: Linguagem, Gestão e Perspectivas. Volume 2. São Paulo: Saraiva 2009 Bibliografia Complementar: ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.7, n. 13, 2 sem. 2010. ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.4, n. 7, 2 sem. 2007. ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.8, n. 14, 1 sem. 2011. ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.3, n. 4, 1 sem. 2006. ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.8, n. 15, 2 sem. 2011. Análise de Cenário (72h/a) Ementa: Levantamento de índices e análises dos microambientes e macroambientes nas diversas segmentações do mercado de atuação das relações públicas no âmbito das organizações. Bibliografia Básica: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003.
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MORITZ, Gilberto de Oliveira; Moritz, Mariana Oliveira; Pereira, Mauricio Fernandes. Planejamento por Cenários Prospectivos: referencial Metodológico baseado em casos para a aplicação prática nas organizações. São Paulo: Atlas, 2012. MARCIAL, Elaine C. e GRUMBACH, Raul J. S., Cenários Prospectivos – Como construir um futuro melhor. 1ª edição. Rio de Janeiro. Editora FGV, 2002. Bibliografia Complementar: DOMENEGHETTI, Daniel; Meir, Roberto. Ativos Intangíveis: como sair do deserto competitivo dos mercados e encontrar um oásis de valor. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 07ª edição. São Paulo. Editora Harbra, 2002. ANSOFF, H., Estratégia Empresarial. São Paulo. Editora McGraw-Hill, 1977. WRIGHT, Peter.Administração Estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000. PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva. Campus: Rio de Janeiro, 2003. Estética da voz e fala para as Relações Públicas (72h/a) Ementa: Preparação da apresentação audiovisual e comunicação verbal. Seminários conceituais sobre as práticas profissionais e a estética da voz e fala. Bibliografia Básica: QUINTEIRO, Eudosia Acuña. Estética da voz: uma voz para o ator. 6 ed. São Paulo: Plexus, 2007. FILHO BORDIN, Sady. Marketing pessoal. Rio de Janeiro: Record, 2002. GAUDÊNCIO, Torquato. Tratado de comunicação organizacional e política. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Bibliografia Complementar: CORTEZ, Edmundo Vieira. A magia do Marketing Pessoal: o segredo das pessoas bem sucedidas. São Paulo: Alaúde Editorial, 2004. COOPER, Morton. Vencendo com a sua voz. São Paulo: Ed. Manole, 1991. FRIEDMAN, Silvia. A construção do personagem bom falante. São Paulo: Summus Editorial, 1994. COOPER, Ann A.. Imagem Profissional. São Paulo: Cengage Learning, 2008. KURTZ, PRESTERA, Ron, Hector. O corpo revela: Um guia para a leitura corporal. São Paulo: Summus, 1989. OITAVO SEMESTRE Orientação para Trabalhos de Conclusão de Curso II (144h/a) Ementa: Orientação, estruturação, produção e avaliação do TCC – Trabalho de conclusão de Curso em Relações Públicas.
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Bibliografia Básica: KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. São Paulo: Summus, 2003. KUNSCH, Margarida Maria Krohling (org) Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: Difusão, 2008. CARVALHO, José Eduardo. Gestão de Empresas e Princípios Fundamentais. São Paulo: Silabo, 2012. Bibliografia Complementar: MOORE, Norman. Previsão Orçamentária. São Paulo: Publifolha, 2002. MAXIMIANO Antônio Cesar Amaru Administração de Projetos: como transformar ideias em resultados. São Paulo; Atlas, 2010. TENORIO, Fernando Guilherme. Gestão de ong’s: Principais funções gerenciais. 4ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 2000. WRIGHT, Peter L et alli. Administração Estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000. GALERANI, Gilceana Soares Moreira. O desafio da avaliação dos resultados em comunicação organizacional in: ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.2, n. 2, 1 sem. 2005. Periódico –http://www.revistaorganicom.org.br/sistema/index.php/organicom Inovação em Relações Públicas II (36h/a) Ementa: Técnicas e métodos de geração de Ideias aplicados ao projeto de relações públicas. Método de Solução Criativa de Problemas no âmbito das relações públicas. Ativadores Criativos. Bibliografia Básica: KELLEY, Tom; LITTMAN, Jonathan. As 10 faces da inovação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 283 p. ISBN 9788535224504 (broch.) OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. HERMAN, Walther; BOVO, Viviani, 1962-. Mapas mentais: enriquecendo inteligências. Campinas: Os Autores, 2005. 346 p. ISBN 85-87778-07-21 Bibliografia Complementar: DE MASI, Domenico. Criatividade e grupos criativos. Rio de Janeiro: Sextante, 2002. OSTROWER, Fayga. Acasos e criação artística. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus, 1999. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da Percepção. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
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TORRE, Saturnino de la. Dialogando com a criatividade: da identificação à criatividade paradoxal. São Paulo: Madras, c2005. 267 p. ISBN 8573749877 (broch.) SANMARTIN, Stela Maris. Criatividade e Inovação na Empresa: do potencial à ação criadora. São Paulo:Trevisan, 2012. Pesquisa em Relações Públicas III (72h/a) Ementa: Planejamento e execução de pesquisas metodológicas aplicadas ao cliente-modelo. Bibliografia Básica: SHIRAISHI, Guilherme. Pesquisa de Marketing. 1ª. São Paulo: Person, 2012. VIRGILLITO, Salvatore Benito. Pesquisa de Marketing. 1ª. São Paulo: Saraiva, 2010. CASAS, Alexandre Luzzi Las. Pesquisa de Marketing. 1ª. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia Complementar: LATTIMORE, Dan; Bskin, Otis; Heiman T. Suzette; Toth, L. Elizabeth. Relações Públicas: Profissão e Prática. 3 ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. ROCHA, Laudisio,Ismael,Maria Cecília. Introdução à Pesquisa. Prentice, 2006. AAKER, Kumar- David A.. Pesquisa de Marketing. Atlas, 2009. SAMARA, Beatriz Santos. Pesquisa de Marketing. 4ª. São Paulo: Prentice Hall, 2007. __________________. Comportamento do Consumidor. 1ª. São Paulo: Prentice Hall, 2005. Metodologia aplicada em Relações Públicas (36h/a) Ementa: Aplicabilidade metodológica em Relações Públicas: revisão das normas e técnicas. Bibliografia Básica: DUARTE, Jorge; Barros, Antônio. (Org) Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. São Paulo: Atlas, 2011 SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2012 KUNSCH, Margarida Maria Krohling. (org) Comunicação Organizacional: Linguagem, gestão e perspectivas, volume 2. São Paulo: Saraiva, 2009. Bibliografia Complementar: LATTIMORE, Dan; Bskin, Otis; Heiman T. Suzette; Toth, L. Elizabeth. Relações Públicas: Profissão e Prática. 3 ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. ORGANICOM – Revista Brasileira de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.3, n. 5, 2006.
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MOURA, Claudia Peixoto; FOSSATI, Nelson Costa (org). Práticas Acadêmicas em Relações Públicas: processo, pesquisas, aplicações. Porto Alegre: Sulina, 2009. MOREIRA, Elizabeth Huber; Pons, Mônica. Perspectivas em Relações Públicas. Santa Cruz do sul: EDUNISC, 2008. ORGANICOM – Revista brasileira de comunicação organizacional e relações públicas. São Paulo: ECA-USP/Abrapcorp, a.6, n. 10/11, 2009. (PERIÓDICO) http://www.revistaorganicom.org.br/sistema/index.php/organicom Produção Gráfica e Design (72h/a) Ementa: O processo criativo em artes gráficas como parte integrante do planejamento estratégico de comunicação empresarial. A linguagem e os recursos gráficos: briefing, conceituação e técnicas de produção. Aplicação, conceituação e técnicas de produção das artes gráficas como parte integrante do planejamento estratégico. Bibliografia Básica: WILLIAMS, Robin. Design para quem não é Designer. São Paulo: Callis, 2005. STRUNCK, Gilberto Luiz Teixeira Leite. Como criar identidades visuais para marcas de sucesso. Rio de Janeiro: Brooks, 2001. DONIS, Dondis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997. Bibliografia Complementar: LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência - o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1999. ECO, Umberto. A estrutura ausente. São Paulo: Perspectiva, 2000. AYAN, Jordan. 10 maneiras de libertar seu espírito criativo e encontrar grandes ideias. São Paulo: Negócios, 1998. GORDON, Bob e Maggie. O essencial do Design Gráfico. São Paulo: Editora Senac, 2014. HELLER, Eva. A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão. Barcelona: Gustavo Gili, 2013.
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ANEXO III – MANUAL DO TCC
SUMÁRIO
1. Boas-vindas 3
2. O que é o Trabalho de Conclusão de Curso 4
3. Como o TCC deve ser estruturado? 5
4. Estrutura do Projeto e Capítulos 7
5. Relação aluno-orientador 9
6. Dia a dia de trabalho 10
7. Avaliação: mini banca e banca pública 11
8. A entrega final 12
9. Anexos 13
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1. BOAS VINDAS
Caro(a) aluno(a);
Você está recebendo o Manual do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Este é um
documento de grande importância para que você possa concluir sua graduação de
maneira efetiva e com muito sucesso. Por isso, é recomendada sua leitura criteriosa.
Qualquer dúvida deve ser sanada no início do processo.
Mais do que o Trabalho de Conclusão do seu Bacharelado, o TCC é o momento em que
você deverá colocar em prática todos os conceitos e técnicas aprendidas ao longo de
todo o curso, em todas as disciplinas. Por isso ouse, arrisque-se a ir além e mostre todo
o seu potencial!
O TCC é realizado em etapas. Por isso, as opções feitas no início do trabalho serão
determinantes para o sucesso de sua produção acadêmica como um todo. Seja
criterioso ao escolher seus pares de trabalho (se houver) bem como o cliente-modelo.
Para colaborar com sua leitura, este Manual está dividido em capítulos.
Leia atentamente todo o conteúdo desse documento e esclareça possíveis dúvidas
com os Professores-Orientadores. Ao término da leitura, você deve preencher e
assinar a Carta de Ciência de Leitura do Manual (anexo I) e entregá-la a um dos
Professores-Orientadores.
A Fundação Armando Álvares Penteado, por meio da Faculdade de Comunicação e
Marketing, e a Coordenadoria do Curso de Relações Públicas tem orgulho de estar ao
seu lado nesse importante momento de sua vida acadêmica. Desejamos muito sucesso,
hoje e em seu futuro profissional.
Atenciosamente, Prof.ª. Dra. Simone Bambini
Coordenadora do Curso de Relações Públicas – FACOM / FAAP
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2. O que é o Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (também chamado de TCC) é a última atividade que
você deve realizar para finalizar sua formação universitária e, assim, obter o grau de
bacharel em Relações Públicas. Esta é a oportunidade ideal para que você utilize toda a
formação teórica lecionada e apreendida ao longo do curso. Desta forma, e pela livre
aplicação de sua criatividade, o TCC é uma maneira de prepará-lo para o exercício de
sua futura profissão, aproximando o aprendizado acadêmico das necessidades do
mercado de trabalho.
O desenvolvimento do TCC, de acordo com os objetivos identificados no parágrafo
acima, está alinhado ao que é a missão do Curso de Relações Públicas da FAAP, a saber:
compartilhar o conhecimento, teórico e prático, das Relações Públicas e das Ciências
Humanas, bem como da noção ética relacionadas à Declaração dos Direitos Humanos, a
fim de formar profissionais-cidadãos, capazes de exercer a liderança cultural, política e
social em suas áreas de atuação.
O Trabalho de Conclusão de Curso poderá ser realizado individualmente ou em grupo de dois ou três participantes.
O trabalho será acompanhado por um núcleo de Professores–Orientadores, designados
pela Coordenação do Curso de Relações Públicas. Esses Professores-Orientadores têm o
papel de instruí-lo(a) e apoiá-lo(a) durante todo o processo para o correto
desenvolvimento do TCC, orientando-o(a) sempre que necessário em suas escolhas.
Entretanto, apesar da importância do Professor-Orientador para o sucesso do trabalho,
é necessário ressaltar que a responsabilidade pelo desenvolvimento do TCC (desde a
escolha do tema, a definição do foco de trabalho, seleção de bibliografia até a
adequação às normas da ABNT e o cumprimento de prazos) é do aluno ou grupo, e acabe
a ele(s) zelar(em) por isso. O papel, as funções e atribuições do Professor-Orientador
estão detalhados no Capítulo 5.
O não cumprimento das determinações, dos prazos ou etapas de trabalho descritos
nesse Manual, poderá implicar na desqualificação do TCC e na reprovação do(s) aluno(s)
envolvido(s), a qualquer momento.
Toda situação não prevista neste Manual será analisada e deliberada pelo núcleo de
Professores-Orientadores, de acordo com cada caso.
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3. Como o TCC deve ser estruturado?
3.1. Estruturação do trabalho
Ao iniciar o oitavo semestre é imprescindível e obrigatório que os aluno/grupo tenha
em mão:
1. O pré-projeto de trabalho, aprovado ao final do sétimo semestre;
2. A carta do cliente do modelo, assinada por dois contatos da organização em
questão.
A partir das produções do sétimo semestre, o aluno chegará ao oitavo com os seguintes
documentos básicos:
1. Fichamentos provenientes das revisões teóricas, feitas na disciplina
Fundamentos Teóricos das Relações Públicas III.
2. Análises de Cenários, desenvolvidas na disciplina Análise de Cenário;
3. Entendimento quanto à estruturação de um Planejamento de Relações Públicas,
proveniente da disciplina Planejamento Estratégico de Relações Públicas.
Todos esses três conteúdos servirão como base teórica para a estruturação futura do
trabalho, conforme abaixo indicado.
Etapa1: Elaboração do briefing, a partir de reuniões de coleta de informações com o
cliente-modelo, considerando a percepção do grupo quanto aos temas levantados. Esse
briefing deverá ser redigido de forma fundamentada, a partir da seleção das teorias de
relações públicas (e outras pertinentes ao tema, ao cliente e o mercado).
Etapa 2: Revisão e atualização de Cenário, de acordo com as novas informações colhidas
no briefing, também redigido de maneira fundamentada quanto necessário.
(obs.: As etapas 1 e 2 ocorrem concomitantemente, no calendário).
Etapa 3: Desenho e aplicação das pesquisas de relações públicas, à luz do entendimento
proveniente do briefing e do cenário;
Etapa 4: Redação do diagnóstico, analítico.
(obs.: As etapas 1, 2, 3 e 4 constituem o conteúdo que será avaliado na N1 – Mini Banca).
Etapa 5: Desenvolvimento de todo o Planejamento de Relações Públicas, considerando
as produções pertinentes à ele (conforme descrição no próximo capítulo).
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3.2. Disciplinas do oitavo semestre
Compõe o oitavo semestre as disciplinas abaixo indicadas. Todas elas são
imprescindíveis para conclusão do TCC.
Disciplina Objetivo
Orientação para Trabalhos de Conclusão de Curso II
Orientar, estruturar e avaliar o projeto experimental.
Pesquisa em RP III Planejamento e execução das pesquisas aplicadas ao projeto experimental.
Metodologia aplicada em Relações Públicas
Orientação quanto às normas científicas da ABNT para projetos experimentas de Relações Públicas.
Produção Gráfica e Design Aplicação de artes gráficas para suporte de design ao TCC (trabalho e seu planejamento).
Inovação em Relações Públicas
Aplicação de processos criativos e inovadores para desenvolvimento do projeto experimental.
3.3. Macro cronograma
Semana 1, 2 e 3 Entrevista com cliente, redação de briefing fundamentado e atualização e redação de cenário.
Semana 4 Entrega do briefing fundamentado e do cenário. Preparação do projeto de pesquisa.
Semana 5, 6 e 7 Aplicação de pesquisa.
Semana 8 Redação de diagnóstico.
Semana 9 N1
Semana 10 a 16 Devolutiva e desenvolvimento do planejamento.
Semana 17 Entrega dos books da banca.
Semana 18 e 19 Banca pública.
[147]
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4. Estrutura do Projeto e Capítulos O Pex (Projeto Experimental) segue a estrutura abaixo indicada.
Abaixo está uma breve descrição das principais dessas etapas:
Introdução:
Nessa parte do trabalho o aluno/grupo deve:
Explicar o que é o Projeto Experimental, de que partes ele é composto e quais são
seus objetivos;
Apresentar brevemente quem é e o que faz o Cliente-Modelo, justificando sua
escolha pelo aluno/grupo;
Conceituar Relações Públicas, descrever sua importância no atual contexto e de que
forma ela, apoiada pela comunicação organizacional, pode contribuir para que o
Cliente-Modelo alcance seus objetivos e melhore seu desempenho.
Capítulo 1 – Briefing:
O briefing é um levantamento de informações sobre a organização objeto de estudo,
sob o ponto de vista do cliente. O briefing tem como base as informações oferecidas
pelo cliente por meio de seus principais representantes/interlocutores, bem como as
disponíveis em materiais de comunicação e documentos em geral. Faz parte do briefing,
entre outras informações: dados cadastrais; histórico; fundação e fundadores; marcos
históricos; situação atual; planejamento do negócio; visão futura; identidade
corporativa, diretrizes organizacionais; estrutura administrativa; organograma;
faturamento; descrição de produtos ou serviços; Públicos (na visão do cliente e a devida
análise e revisão do grupo); ambiente de comunicação; etc.
Páginas pré-textuais – Capa, Contracapa, Lista de tabelas, gráficos e figuras.
Sumário
Tema
Justificativa do tema
Metodologia do trabalho
Objetivos
Introdução
Capítulo 1 – Briefing
Capítulo 2 – Análise de Cenário
Capítulo 3 – Pesquisa
Capítulo 4 – Diagnóstico
Capítulo 5 – Projeto de Relações Públicas
Considerações Finais
Referências bibliográficas
[148]
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Capítulo 2 – Análise de Cenário:
É a descrição do contexto que envolve a organização, indicando claramente a situação
dentro da qual está inserida. Como a organização é um sistema aberto, ela mantém
transações e intercâmbio com seu ambiente. Deve retratar o ambiente setorial
(constitui o ambiente mais próximo da organização), onde acontecem os
relacionamentos com os públicos estratégicos básicos, formados por
clientes/consumidores, fornecedores, sindicatos, acionistas, concorrentes, grupos de
pressão, agências reguladoras, instituições financeiras, poderes públicos, meios de
comunicação, comunidade etc. Deve considerar o levantamento de dados quanto as
condições tecnológicas, legais, econômicas, políticas, demográficas, sustentáveis, e
culturais. Esta fase tem como subproduto um texto analítico tão sucinto quanto possível
e tem por objetivo oferecer ao grupo e à organização-cliente uma avaliação geral do
contexto ambiental em que todas as organizações atuam, com foco nos ambientes que
têm maior impacto sobre o cliente no momento da análise e segundo a interpretação
do grupo.
Capítulo 3 – Pesquisa:
Aplicação de pesquisa de relações públicas com os públicos identificados como
estratégicos para o cliente, de acordo com o briefing e o cenário. Devem ser
desenvolvidos tantos projetos de pesquisa quanto forem necessários para o
desenvolvimento futuro do TCC.
Capítulo 4 – Diagnóstico
O diagnóstico estratégico da comunicação tem como foco a avaliação de fortalezas e
fraquezas do cliente no tocante ao composto de comunicação integrada. As dimensões
administrativa, institucional, interna e mercadológica são o objeto unívoco do
diagnóstico, que oferecerá as bases para o plano de comunicação. O produto final é um
texto analítico, sucinto e impactante, que deixe claro qual a situação atual do cliente, no
tocante a tudo o que foi levantado enquanto fundamentação, briefing, cenário e
pesquisa.
Capítulo 5 – Projeto de Relações Públicas:
Para elaborar um programa relações públicas, parte-se fundamentalmente do
diagnóstico. Devem ser contemplas as seguintes produções: Estratégia de Relações
Públicas; Objetivo geral; Macroplanejamento; Plano de trabalho (ações) e Mensuração.
Ao final, deverão ser contemplados o Cronograma Geral e o Orçamento Geral do
projeto.
[149]
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5. Relação aluno-orientador
A orientação do TCC é feita por um núcleo de orientação, composto por professores-
orientadores, todos graduados em Relações Públicas e com experiências acadêmicas e
mercadológicas complementares entre si. Todos eles são um facilitador do processo de
produção do seu TCC. Isso significa que não cabe a nenhum professor-orientador a
definição, solução, produção ou correção de qualquer parte do trabalho.
As funções do Professor-Orientador são:
Instruir o aluno/grupo quanto ao melhor caminho que deverá ser tomado para a conclusão do trabalho, a partir de dúvidas e questionamentos do(s) aluno(s) ou com base em seus conhecimentos e experiências anteriores de orientação;
Indicar ao aluno/grupo alguns autores e livros para compor a Fundamentação Teórica, sendo que a pesquisa completa da bibliografia a ser utilizada é de responsabilidade do(s) aluno(s);
Sugerir ferramentas e fontes de pesquisa para levantamento das informações que irão compor o cenário do trabalho;
Supervisionar, em parceria com o(s) professor(es) de pesquisa, o desenvolvimento das pesquisas de modo a garantir que os resultados contribuam efetivamente para o TCC;
Apoiar os alunos na consolidação das reflexões do TCC.
Os alunos têm liberdade para consultar todos os professores da Faculdade de Comunicação e Marketing, bem como da FAAP, e até é recomendado que o façam. Porém, tudo deve ser informado e conversado com os Professores-Orientadores.
O Núcleo de Orientação tem plena autonomia para decidir se o TCC deve ou não ser apresentado à banca final. Em caso negativo, o trabalho deverá ser ajustado e aperfeiçoado para apresentação no próximo semestre.
[150]
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6. Dia a dia de trabalho de orientação
A dinâmica de trabalho entre o aluno/grupo e o Professor-Orientador deverá respeitar
os itens abaixo:
O aluno/grupo deve ter atendimento presencial com todos os professores-orientadores, alocados na disciplina “Orientação para os Trabalhos de Conclusão de Curso II”. Ou seja, todos os professores-orientadores acompanharão a evolução do trabalho, independentemente da orientação prévia ou posterior dos outros professores do Núcleo de Orientação. Isso significa que o aluno/grupo deverá estar presente em todas as aulas, de todos os professores do Núcleo de Orientação, a fim de garantir o bom desenvolvimento dos trabalhos;
No caso dos trabalhos em grupo é imprescindível que todos os membros estejam presentes em sala de aula no momento da orientação/atendimento. É terminantemente desaconselhado pelo Núcleo de Orientação que os membros dos grupos realizem orientações e atendimentos individualmente;
Os principais aspectos discutidos durante o atendimento do aluno/grupo serão registrados no “Relatório de Acompanhamento de Aula” (anexo II) no ato do atendimento do professor-orientador. Esse documento servirá como registro do histórico de evolução do aluno/grupo, bem como do trabalho. As informações contidas nesse Relatório de Acompanhamento de Aula são soberanas a todas as demais informações referentes à produção acadêmica do TCC. O aluno/grupo poderá, a qualquer momento que desejar, solicitar a leitura de seu Relatório de Acompanhamento de Aula. Para isso, é necessário procurar um dos professores do Núcleo de Orientação;
As orientações serão dadas única e exclusivamente em sala de aula, com presença obrigatória, com duração a ser estipulada pelo Professor-Orientador, conforme a disponibilidade de tempo da aula. Não são consideradas orientações oficiais quaisquer outras práticas que possam ser estabelecidas no decorrer do trabalho;
Todo material solicitado pelo Professor-Orientador deverá ser entregue impresso, em aula, na data marcada. Não serão consideradas como oficiais as entregas feitas por qualquer meio eletrônico ou digital, tais como e-mails, redes sociais e dispositivos de memória;
Quanto não houver um consenso entre o aluno/grupo e o Professor-Orientador (ou o Núcleo de Orientação), quanto a um ou mais conteúdos do trabalho, o aluno deverá preencher e assinar a Carta de Negativa (conforme modelo do Anexo III desse Manual) e entregá-la ao Professor-Orientador que irá deixá-la anexa ao Relatório de Acompanhamento de Aula.
[151]
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7. Avaliação: mini banca e banca pública
As avaliações do TCC acontecem concomitantemente às avaliações do semestre vigente. Mas, nesse caso, a N1 é chamada de Mini Banca e a N2 de Banca Pública. Abaixo estão descritas as estruturas e as formas de avaliação de cada uma.
A Mini Banca (N1):
Consiste em uma prova oral, em formato de apresentação expositiva de, até, 20 minutos
de duração. Acontecerá sempre próxima à data de realização da N1 prevista no
calendário oficial de datas da FAAP, naquele semestre. A Mini Banca será composta
preferencialmente por todos os integrantes do Núcleo de Orientação do TCC.
Entretanto, fica a critério da Coordenação em Relações Públicas, designar outros
professores que achar conveniente para esse momento. A nota final da Mini Banca será
atribuída única e exclusivamente com base nesta apresentação oral.
A Banca Pública (N2):
Consiste em uma apresentação oral de, até, 40 minutos, que será feita ao final do 8º
semestre. Será composta pelo Núcleo de Orientação, por um professor da casa
(convidado conforme a pertinência em relação ao tema) e por um profissional de
mercado1, indicado por um dos Professores-Orientadores. Todos os presentes à Banca
Pública deverão ler o trabalho, em sua versão impressa, previamente à apresentação
oral.
Em ambas avaliações:
As avaliações dos integrantes das bancas serão feita de acordo com os critérios estabelecidos nas Fichas de Avaliação de Banca;
Os participantes das bancas terão um tempo determinado para suas considerações e perguntas. No caso de grupos, os avaliadores poderão, inclusive, direcionar questões a cada aluno individualmente, se assim acharem necessário;
As notas finais serão divulgadas ao término de todas as apresentações do semestre vigente. A média final oficial será disponibilizada no sistema de consulta dos alunos, de acordo com o calendário oficial da FACOM ou ao término da apresentação de todas as bancas.
1 A participação, ou não, de um profissional de mercado será definida pelo Núcleo de Orientação, conforme a qualidade da produção acadêmica em questão.
[152]
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8. A entrega final
Para que os critérios de avaliação acima descritos sejam efetivados, deverão ser feitas
entregas pontuais em cada uma das avaliações.
Para N1 (Mini Banca):
Três cópias da apresentação que será realizada pelo aluno/grupo, no momento da prova oral – Mini Banca, em espiral, colorido, no dia da apresentação.
Três cópias impressas2, coloridas, em espiral, de acordo com prazo estabelecido no Calendário de Atividades do TCC do semestre vigente (afixado no mural de recados das salas de aula).
Para N2 (banca Pública):
Quatro cópias impressas, coloridas, em espiral, com prazo mínimo de 15 dias antes da apresentação que será feita para a Banca Pública, conforme o calendário vigente do semestre.
Uma cópia impressa, coloridas, em capa dura, com prazo mínimo de 15 dias antes da apresentação que será feita para a Banca Pública, conforme o calendário vigente do semestre.
Além disso, após a apresentação da Banca Pública – e de acordo com as considerações
feitas por esta – o aluno/grupo deverá entregar no prazo de UMA SEMANA uma via
impressa, colorida, com capa dura e lombada quadrada, considerando todo o conteúdo
produzido. A não entrega da versão em capa dura, dentro do calendário oficial de datas
vigentes no semestre, implica em REPROVAÇÃO IMEDIATA do aluno/grupo.
2 Essa via impressa é necessária para arquivamento e registro.
[153]
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ANEXOS
Anexo I – Carta de ciência e leitura do Manual
Carta de Ciência de Leitura do Manual Eu, _____________________________________________________________________, regularmente matriculado no Curso de Relações Públicas – da FACOM/FAAP, sob o número de matrícula _____________, declaro ter lido todo o conteúdo do documento “Regulamento para Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso em Relações Públicas”, destinado a modalidade (nome da modalidade) por mim escolhida. Desta forma, estou ciente dos termos que norteia e regem a consolidação do meu Trabalho de Conclusão de Curso e, ao assinar esse documento, dou minha anuência a eles. São Paulo, (dia) de (mês) de 20(ano). _____________________________________ (nome por extenso)
[154]
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Anexo II – Ficha de Acompanhamento de Aula
[155]
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Anexo III – Carta de Negativa
Carta de Negativa
Eu, ___________________________________________________,
regularmente matriculado no Curso de Relações Públicas – da FACOM/FAAP
sob o número de matrícula __________, declaro ter recebido as orientações
do Professor (nome do professor) a respeito de meu Trabalho de Conclusão
de Curso.
Entretanto, apesar dos ajustes solicitados, optarei por manter o conteúdo da(s)
página(s) (intervalo de páginas) da forma como está.
Desta forma, estou ciente das possíveis implicações futuras desta decisão.
São Paulo, (dia) de (mês) de 20(ano).
__________________________________________________
(nome por extenso)
[156]
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[157]
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ANEXO IV – MANUAL DO ESTÁGIO
Manual de Estágio
Regulamento do Estágio Supervisionado do Curso de Relações Públicas
Estrutura Curricular 2015/2
Faculdade de Comunicação e Marketing
&
Gestão de Carreiras FAAP
2015
[158]
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SUMÁRIO
1. O que é Estágio ......................................................................................... 158
2. Tipos de Estágio ........................................................................................ 159
2.1.Estágio Obrigatório
159
3. Áreas de Estágio ........................................................................................ 160
4. Local do Estágio ........................................................................................... 161
5. Total de Horas Obrigatórias e Semestres Considerados ..................................... 161
6. Prazo de entrega ............................................................................................ 162
7. Supervisão do Estágio .................................................................................... 162
8. Avaliação do Estágio ..................................................................................... 162
9. Como Oficializar seu Estágio ......................................................................... 162
9.1 Termo de Compromisso de Estágio (TCE)
162
9.2 Relatório de Acompanhamento de Estágio (RAE) ....................................... 163
9.3 Termo de Realização/Rescisão .................................................................. 163
9.4 Relatório Acadêmico de Estágio ................................................................ 164
9.5 Outras Formas de Comprovação de Atividades Condizentes com seu Curso ... 164
10. Recomendações para Elaboração de Currículo ................................................ 165
10.1 Currículo Lattes
165
10.2 Currículo Tradicional 165
11. Considerações Gerais sobre o Programa de Estágio Curricular Obrigatório ........ 166
12. Considerações formais ................................................................................. 166
13. Disposições Gerais ...................................................................................... 166
14. Vigência ..................................................................................................... 167
ANEXO A ....................................................................................................... 167
ANEXO B ....................................................................................................... 173
ANEXO C ....................................................................................................... 174
1. O que é Estágio
De acordo com o Art. 7º, da Resolução nº 2, de 27 de setembro de 2013
que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Relações Públicas: “ O
[159]
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estágio supervisionado, componente do currículo e regulamentado pelos colegiados
acadêmicos da instituição, em consonância com a Lei nº 11.788, de 25/9/2008, deverá
ser atividade obrigatória de vivência profissional, executada interna ou externamente à
instituição”.
2. Tipos de Estágio
2.1. Estágio Obrigatório
É aquele definido no Projeto Pedagógico de Curso, com regulamentação
elaborada pelo Núcleo Docente Estruturante e aprovada nos órgãos colegiados da
Faculdade e cujo cumprimento de conteúdo e carga horária são requisitos para
aprovação e obtenção do diploma.
O Estágio Obrigatório do curso de Relações Públicas da Faculdade de
Comunicação e Marketing da Fundação Armando Alvares Penteado será
acompanhado por um professor supervisor, escolhido pelo Coordenador de Curso,
que tem a função de acompanhar e avaliar, por meio do Relatório Acadêmico de
Estágio, o desenvolvimento das atividades do aluno.
O estágio é uma atividade individual e poderá ser realizada em Organizações
Públicas, Privadas ou de Terceiro Setor, legalmente constituídas e cadastradas na
Gestão de Carreiras da FAAP, que desenvolvam funções ou atividades relacionadas à
área de Relações Públicas.
Não serão aceitas atividades que não sejam pertinentes às atribuições das
Relações Públicas e o aluno que não realizar o estágio de acordo com os critérios
definidos neste regulamento não poderá concluir a graduação.
[160]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
3. Áreas de Estágio
O aluno de curso de Relações Públicas poderá realizar o estágio nas áreas de
competência das Relações Públicas, conforme indicado pelo Conselho Federal dos
Profissionais de Relações Públicas3.
As áreas e os segmentos de atuação são:
Planejamento estratégico da comunicação; comunicação corporativa;
campanhas institucionais de informação, integração, conscientização e
motivação dirigidas a público estratégico e à informação da opinião pública e
em apoio à administração, recursos humanos, marketing, vendas e negócios
em geral;
Material que, em essência, contenha caráter institucional da organização e
se enquadre no escopo da comunicação organizacional e são conhecidos
por newsletters e boletins informativos eletrônicos ou impressos, house-
organs, jornais e revistas institucionais de alcance interno ou externo,
relatórios para acionistas, folhetos institucionais, informações para imprensa,
sugestões de pauta, balanços sociais, manuais de comunicação, murais e
jornais murais;
Relacionamento com a imprensa:
a) definir estratégia de abordagem e aproximação;
b) estabelecer programas completos de relacionamento;
c) manter contato permanente e dar atendimento aos chamados e
3 As funções e atividades privativas dos profissionais de Relações Públicas estão publicadas no site do
CONFERP – Conselho Regional dos Profissionais de Relações Públicas 2ª Região (SP/PR), segundo a
Resolução Normativa Nº 43, de 24 de agosto de 2012. Disponível no link:
http://www.conrerp2.org.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=93:resolucao-normativa-
43&Itemid=191
[161]
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demandas;
d) elaborar e distribuir informações sobre a organização, que digam
respeito às suas ações, produtos, serviços, fatos e acontecimentos
ligados direta ou indiretamente a ela, na forma de sugestões de pauta,
press releases e press kits, organizar e dirigir entrevistas e coletivas;
e) criar e produzir manuais de atendimento e relacionamento com a
imprensa;
f) treinar dirigentes e executivos para o atendimento à imprensa, dentro de
padrões de relacionamento, confiança e credibilidade;
Estratégias e conceitos de comunicação institucional por meios
audiovisuais, eletrônicos e de informática, Internet e Intranet;
Conceitos e linhas de comunicação de caráter institucional para roteiros e
produção de vídeos e filmes;
Eventos, visitas, exposições e mostras que sejam do interesse da
organização.
Pesquisas de opinião pública para fins institucionais:
a) auditoria e pesquisa de opinião;
b) auditoria e pesquisa de imagem;
c) auditoria e pesquisa de clima organizacional;
d) auditoria e pesquisa de perfil organizacional;
4. Local do Estágio
O estágio poderá ser realizado em: organizações públicas ou privadas, com ou
sem fins lucrativos, nas áreas definidas neste regulamento.
As atividades desenvolvidas em qualquer setor da FAAP, desde que
relacionadas às atividades previstas acima, serão aproveitadas para o computo de
horas de estágio obrigatório.
5. Total de Horas Obrigatórias e Semestres Considerados
[162]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
O estágio poderá ser realizado a partir do 1º semestre letivo, completando um
total de 240 horas/aula.
6. Prazo de entrega da finalização do estágio
O aluno terá até o último dia útil letivo, do último semestre do Curso, para consolidar às
240 horas de estágio. A comprovação dessas horas deverá ser feita por meio de Termo
de Realização/Rescisão.
7. Supervisão do Estágio
O estágio será acompanhado por um professor supervisor, escolhido pelo
Coordenador de Curso, sendo comprovado por relatórios. Em casos excepcionais, o
estágio poderá ser realizado no local de trabalho do discente, desde que sejam
respeitadas as áreas de estágio e as demais normas deste regulamento.
8. Avaliação do Estágio
Caberá ao professor supervisor de estágios a avaliação do relatório de atividades
conforme o critério de “Satisfatório” ou “Não Satisfatório”.
9. Como Oficializar seu Estágio
O aluno que obtiver uma oportunidade de estágio deve providenciar
imediatamente a confecção do contrato ou Termo de Compromisso de Estágio – TCE,
além de outros termos no decorrer do estágio.
9.1 Termo de Compromisso de Estágio (TCE)
O TCE deve ser apresentado em três (3) vias, impresso em papel timbrado da
concedente assinado e carimbado pela empresa, pela Faculdade de Comunicação e
Marketing da FAAP através da Diretoria de Conselho de Ensino, e assinado pelo aluno.
Pode ser confeccionado pela empresa ou ainda intermediário: CIEE, Gelre, Nube,
FUNDAP (para empresas estatais), dentre outros.
Quaisquer alterações devem ser registrada no TCE aditivo.
[163]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Obs.: O modelo do TCE encontra-se disponível no Anexo A deste regulamento, em
www.faap.br/carreiras no link “Faap Carreiras/Documentação”, pelo e-mail
[email protected] ou ligue para (11) 3662-7138.
9.2 Relatório de Acompanhamento de Estágio (RAE)
O RAE é obrigatório não só pela lei 11788/08, mas principalmente, porque é um
componente curricular obrigatório para o curso de Relações Públicas, e, portanto, parte
da carga horária total juntamente com as Atividades Complementares. O relatório deve
ser preenchido semestralmente no Portal FAAP, impresso e assinado pela empresa
concedente, pelo professor supervisor e também pelo aluno. O estudante receberá um
e-mail informando sobre a necessidade do seu preenchimento.
Para o preenchimento via internet, basta:
Acessar www.faap.br/carreiras;
Clicar no menu “Meu Relatório” e preencher as informações solicitadas;
Salvar e em seguida imprimir em três vias para coleta das assinaturas.
A última parte do relatório (múltipla escolha) é confidencial, portanto, não será
impressa, possibilitando somente a Faculdade de Relações Púbicas da FAAP e o aluno
verem as respostas.
Após preenchimento, impressão e coleta da assinatura da empresa, o aluno
deverá entregar o relatório na Gestão de Carreiras da FAAP para análise e assinatura
do professor supervisor.
9.3 Termo de Realização/Rescisão
O Termo de Realização (TR) é um termo impresso em três vias, firmado entre o
aluno, a instituição de ensino e a empresa, rubricado pelas três partes, e citará todas as
atividades desenvolvidas pelo aluno, a avaliação de desempenho do mesmo pela
empresa concedente e o número de horas cumpridas. O modelo do TR encontra-se
disponível no Anexo B.
[164]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Ele deve ser encaminhado à Gestão de Carreiras, que assinará o documento no
ato, devolvendo as vias do aluno e empresa e repassará para a Faculdade de
Comunicação e Marketing, no momento do seu término, seja na data prevista pelo
contrato ou caso o aluno resolva desligar-se antes do período estipulado.
Para obtenção dos modelos de documentos citados, contate a Gestão de
Carreiras da FAAP através do site www.faap.br/ no link “Faap Carreiras/Documentação”,
pelo e-mail [email protected] ou ligue para o telefone (11) 3662-7138.
9.4 Relatório Acadêmico de Estágio
O Relatório Acadêmico de Estágio é obrigatório para todas as modalidades de
estágio. Nele o aluno deverá: descrever e detalhar as atividades realizadas, dizendo
qual foi a sua participação no processo do trabalho.
A estrutura detalhada do Relatório Acadêmico de Estágio encontra-se anexo ao
TCE – contrato, Termo de Rescisão e Anexo C.
9.5 Outras Formas de Comprovação de Atividades Condizentes com seu Curso
O aluno também poderá cumprir as horas exigidas pelo estágio supervisionado
exercendo outras atividades, tais como:
Como Funcionário Efetivo: o aluno deve solicitar à empresa concedente uma
carta em papel timbrado, em que constem: nome do aluno, cargo, número da
carteira profissional, data de início, jornada e atividades específicas de trabalho
e assinatura do supervisor, além de uma cópia simples da carteira de trabalho.
Será aprovado desde que constam atividades e funções específicas da área de
Relações Públicas descritas neste manual.
Como Proprietário de Empresa: o aluno que for Sócio Gerente ou Diretor
Estatutário de empresa que esteja em funcionamento regular durante o período
previsto para o estágio, pode comprovar sua carga obrigatória através de uma
cópia do contrato social ou ata de eleição, como também, registrar as atividades
específicas desenvolvidas na área de Relações Públicas.
Para estes casos, o aluno também deverá apresentar o Relatório Acadêmico
de Estágio (ANEXO C).
[165]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
10. Recomendações para Elaboração de Currículo
O aluno poderá elaborar dois tipos de currículos: o currículo lattes e o modelo
tradicional.
10.1 Currículo Lattes
O currículo lattes poderá ser feito por meio da plataforma lattes no endereço
eletrônico: https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/pkg_cv_estr.inicio
10.2 Currículo Tradicional
Recomenda-se que o currículo do aluno contenha os seguintes itens:
Informações Pessoais:
o Nome e endereço completos / telefones (residencial, celular) / e-mail;
o nacionalidade / estado civil / data de nascimento (dia/mês/ano).
Este item é seu cartão de visita, por isso deve ser bem visível e conter
obrigatoriamente todos estes dados, dispensando número de documentos, filiação, foto
e outros (a não ser que a empresa peça).
Objetivo Profissional (em que área ou cargo deseja atuar – uma linha)
Formação Acadêmica (sempre da mais atual para a mais antiga)
o Pós ou Especialização (se houver)
Instituição
Curso
período (término em...)
o Graduação
instituição
curso
período (matutino, vespertino, noturno ou integral)
semestre atual (término em...)
Experiência Profissional (da mais atual para a mais antiga)
o empresa
[166]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
o cargo
o responsabilidades
o período em que trabalhou (de ... a ....)
Informações Adicionais
o conhecimentos em idiomas (básico, intermediário, fluente)
o conhecimentos em softwares (citá-los e reforçar os que domina)
o viagens ao exterior (citá-las apenas comprovando contato com outras
culturas)
o cursos e especializações (as quais tenham acrescentado para o cargo
desejado)
11. Considerações Gerais sobre o Programa de Estágio Curricular Obrigatório
O aluno poderá estagiar desde o primeiro semestre. Para isso, basta que, após
obtenção do estágio o aluno providencie o Termo de Compromisso de Estágio (TCE),
entregue a documentação na Gestão de Carreiras da FAAP, responda a um Relatório
de Acompanhamento de Estágio (RAE) providencie TR ao final da oportunidade e faça
a o Relatório Acadêmico de Estágio.
12. Considerações formais
a) O Relatório Acadêmico deve ser elaborado com base nas normas definidas
neste Manual, e deverá conter a ficha acordo e o Termo de Realização/Cisão
(Anexo B), com o nome do aluno, número de horas trabalhadas e
aproveitamento obtido (satisfatório ou não) em uma via incluída no relatório.
b) Deverá ser encadernado com espiral, e entregue na Central de Atendimento ao
Aluno, mediante protocolo específico.
c) Caso o aluno opte por realizar as etapas em empresa diferentes, deve haver
uma ficha acordo de cada empresa devidamente preenchida e assinada.
13. Disposições Gerais
[167]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
Os casos não previstos neste manual serão analisados e resolvidos pelo
professor supervisor de estágios, juntamente com o Coordenador de Curso.
14. Vigência
Este regulamento aplica-se exclusivamente aos alunos do curso de Relações
Públicas, da Faculdade de Comunicação e Marketing da FAAP, que estão cursando a
estrutura curricular 2015/2.
ANEXO A
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO - TCE
Concedente:_______________________________________________________________
Ramo de atividade:__________________________________________________________
Endereço:____________________________________________Bairro:________________
CEP: _____________Cidade:______________________________Estado: _____________
CNPJ:___________________________ Inscrição Estadual: _________________________
Tel.________________________________ Fax. __________________________________
E-mail:______________________________ Site: _________________________________
Representada por: __________________________________________________________
Cargo:___________________________________CPF:_________________________
____
Instituição de Ensino: Fundação Armando Alvares Penteado - FAAP
Endereço: Rua Ceará, 2 – Consolação CEP: 01243 – 010
Cidade: São Paulo Estado: São Paulo
CNPJ: 61.451.431 / 0001 – 69 Inscrição Estadual: Isento
Representada por: Victor Mirshawka Cargo: Diretor Conselho de
Ensino
[168]
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Tel. 3662 - 7138 E-mail: [email protected] Site:
www.faap.br
Estagiário(a):______________________________________________________________
Endereço: _________________________________________________________________
CEP: _______________ Cidade: ____________________________ Estado: ___________
Tel. Res.________________Cel.________________E-mail: _________________________
Nº Matrícula__________________RG:__________________CPF:_____________________
Curso: _________________________________________Semestre___________________
De acordo com o disposto na nova lei nº 11.788 de 2008, as partes acima qualificadas
assinam o presente documento mediante as seguintes condições:
Disposições Gerais
Cláusula Primeira – O início das atividades do Estagiário será em ____/____/____ com
término em ____/____/____, não ultrapassando assim o prazo máximo de dois anos de
estágio, exceto em caso de estudantes portadores de necessidades especiais.
Parágrafo Único – O presente Termo poderá ser prorrogado ou modificado por entre
as partes mediante assinatura de termo aditivo e a empresa concederá 30 dias de
recesso remunerado (caso o estágio seja remunerado) a partir do cumprimento de um
ano de estágio (ou recesso proporcional ao período acima descrito), preferencialmente
em paralelo ao período de férias escolares.
Cláusula Segunda - O horário do estágio será das ____ às ____, com intervalo para
refeição das ____ às ____ (máximo permitido de 6 horas diárias e 30 horas semanais,
conforme nova lei).
Parágrafo Primeiro - Durante os períodos de avaliações, a carga horária do estágio
será reduzida pelo menos à metade, os quais devem ser comunicados no início do
período letivo pela Instituição de Ensino à Concedente (calendário de avaliações
disponível através do site www.faap.br/estagios)
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Parágrafo Segundo - No caso dos cursos realizados no período vespertino ou período
integral o horário será flexível.
Cláusula Terceira – Fica estabelecida a bolsa-auxílio no valor de R$__________ por
mês e auxílio-transporte no valor de R$ __________. .
Cláusula Quarta – O(a) estagiário(a) estará segurado contra acidentes pessoais sob
apólice nº __________________, da seguradora
__________________________________.
Disposições da Concedente
Cláusula Quinta – Proporcionar ao Estagiário treinamento prático, aperfeiçoamento
técnico e cultural, científico e de relacionamento humano como complementação do
processo de ensino e da formação acadêmica, a serem planejados, acompanhados e
avaliados por um supervisor indicado pela própria Concedente, além de oferecer
instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural.
Cláusula Sexta – Enviar relatório de acompanhamento de estágio semestral (ou em
prazo inferior caso ocorra a rescisão do estágio antes da data de término prevista) e
preencher ao final do estágio o
Termo de Realização/Rescisão constando descrição resumida das atividades
desenvolvidas, duração real do estágio e avaliação de desempenho do educando.
Disposições do Estagiário
Cláusula Sétima – Preencher relatório semestral sobre as condições de seu estágio e
posteriormente entregar o mesmo vistado pela empresa na Central de Estágios. O
relatório deve ser apresentado no término do contrato, caso este evento ocorra antes
do período previsto nesta cláusula.
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Parágrafo Único – Reputa-se descaracterizado o estágio, para fins previstos na nova
lei nº 11.788 de 2008, no caso da falta da apresentação dos relatórios previstos nesta
cláusula ou da constatação de desvio de funções.
Cláusula Oitava – Informar de imediato e por escrito à Concedente a ocorrência de
abandono, jubilamento, trancamento de matrícula, transferência ou conclusão do curso,
na Instituição de Ensino Interveniente, ficando ele responsável por quaisquer despesas
causadas pela ausência dessa informação. Qualquer ocorrência acima implica na
rescisão automática deste Termo.
Cláusula Nona – Ao Estagiário é vedado qualquer ato que implique em revelação ou
divulgação de informações sigilosas ou privativas da Concedente.
Cláusula Décima – Cumprir fielmente a programação do estágio, salvo a
impossibilidade da qual a Empresa será previamente informada, se responsabilizando
pelas perdas e danos decorrentes da inobservância das normas e determinações da
Concedente, ou das constantes do presente termo de compromisso.
Cláusula Décima Primeira – Manter atitudes de cordialidade, acatamento e respeito
com empregados da Concedente, seus colegas e com o público que esteja em contato
no desenvolvimento do estágio.
Cláusula Décima Segunda - O presente estágio não cria vínculo empregatício de
qualquer natureza nos termos da Legislação aplicável em vigor.
Cláusula Décima Terceira – As partes poderão rescindir, a qualquer tempo, o presente
Termo, desde que avise às outras partes com, no mínimo, cinco dias de antecedência,
sem qualquer ônus.
Cláusula Décima Quarta – Fica eleito o foro da Comarca de São Paulo, com renúncia
de qualquer outro, por mais privilegiado que seja ou venha a ser, para resolver eventuais
questões que não possam ser solucionadas amigavelmente.
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E por estarem de inteiro e comum acordo com as condições acima, firmam o presente
Termo de Compromisso de Estágio – TCE em três vias de igual teor e mesmo efeito.
São Paulo, de de .
_______________________________ __________________________________
Concedente Fundação Armando Alvares Penteado
Nome: Victor Mirshawka – Diretor Conselho de Ensino
Cargo: (assinatura e carimbo)
(assinatura e carimbo do Representante)
______________________________________ _________________________________________
Estagiário(a) Representante Legal
Nome: Nome:
(caso o estagiário(a) seja menor)
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PLANO DE ESTÁGIO
Instrumento técnico que deve informar e descrever as atividades que serão exercidas pelo aluno de caráter social, profissional e cultural, a fim de aprimorar seus conhecimentos práticos em conformidade com seu currículo acadêmico.
CONCEDENTE: CNPJ: ENDEREÇO: SUPERVISOR DO ESTÁGIO: CARGO: TELEFONE: E-MAIL:
ESTAGIÁRIO (a): CURSO: ÁREA DE ATUAÇÃO:
Seguem abaixo as atividades desenvolvidas pelo estagiário, que serão supervisionadas pela concedente e pela instituição de ensino respectivamente: 1. __________________________________________________________________________ 2. __________________________________________________________________________ 3. __________________________________________________________________________ 4. __________________________________________________________________________ _____________________________ _____________________________ Concedente Instituição de Ensino
____________________________ Estagiário(a)
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ANEXO B
TERMO DE REALIZAÇÃO - RESCISÃO (três vias)
Declaramos que ____________________________________, estudante do curso de
____________________________, série ________, da Fundação Armando Alvares
Penteado, portador do número de matrícula ________________, finalizou seu estágio
na Empresa _________________________________________________, que teve
início em _____/_____/______ e término na data de ______/______/_____, totalizando
__________ horas.
O estudante desenvolveu as seguintes atividades:
a) ___________________________________________________________________
b) ___________________________________________________________________
c) ___________________________________________________________________
d) ___________________________________________________________________
e) ___________________________________________________________________
Avaliação de Desempenho do Estudante pela Empresa Concedente do Estágio:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
____________________
Sem mais, subscrevemo-nos.
São Paulo ______ / ______ / 20_____.
______________________________
_____________________________
Estudante Concedente
______________________________________
Gestão de Carreiras
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ANEXO C
RELATÓRIO ACADÊMICO DE ESTÁGIO
Dados do Estagiário (a):
Nome: ________________________________________________Nº de Matrícula:
________________
Turma: ________________________________ Semestre em curso:
_____________________________
Dados do Estágio:
Razão Social da Empresa:
____________________________________________________________
CNPJ:
__________________________________________________________________________
___
Endereço:
__________________________________________________________________________
Telefone: _____________________ E-mail da Empresa:
___________________________________
Supervisor Técnico do Estágio:
_______________________________________________________
Período do Relatório de _____/_____/_______ à _____/_____/_______
Dias: _______________ Horas:
_______________________________________________________
Relato das atividades desenvolvidas pelo estagiário: (relacionar participação em trabalhos e
escrever tarefas específicas)
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Comentários críticos do Estagiário (a) sobre a relação do estágio com sua formação
escolar.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
São Paulo, _________ de ___________________________ de 20______.
________________________________ ________________________________
Assinatura Aluno(a) Assinatura Supervisor de Estágios - FAAP
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Recebido em ______/______/______
O Relatório de Avaliação Final de Estágio deve ser preenchido e impresso em uma via original e cópia do Termo de Realização/Rescisão do Estágio, assinada e carimbada pela Gestão de Carreiras FAAP. O Relatório e Termo de Rescisão devem ser entregues na Central de Atendimento ao Aluno depois de assinado e validado pelas áreas ou responsáveis.
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ANEXO V - RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 43
RESOLUÇÃO NORMATIVA N.º 43, DE 24 DE AGOSTO DE 2002
Define as funções e atividades privativas dos profissionais de Relações
Públicas
O Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas – CONFERP no uso
das atribuições que lhe confere o art. 9.º, alínea “r” do Decreto 68.582, de
04.05.71, e - considerando as disposições constantes nas alíneas "b", "c", "e", e
"g" do art. 2.º do Decreto-Lei 860, de 11 de setembro de 1969, combinadas com
as constantes no art. 3.º e nas alíneas "a", "b", "d", e "e" do art. 9º do Decreto
68.582, de 04 de maio de 1971;
- Considerando a necessidade de se prestarem esclarecimentos sobre dúvidas
e questões surgidas nos Conselhos Regionais quanto à aplicação de normas
legais pertinentes à profissão, conforme dispõe a alínea “d” do Decreto 68.582,
RESOLVE:
Art. 1.º - Esta Resolução contém a definição das funções privativas e as
atividades específicas do profissional de Relações Públicas, nos termos da Lei
5.377 e de seu Regulamento.
§ 1.º - Todas as ações de uma organização de qualquer natureza no sentido de
estabelecer e manter, pela comunicação, a compreensão mútua com seus
públicos são consideradas de Relações Públicas e, portanto, não se subordinam
a nenhuma outra área ou segmento.
§ 2.º- Relações Públicas são definidas como uma filosofia administrativa
organizacional, com funções administrativas de direção e de comunicação,
independentemente de nomenclaturas de cargos e funções que venham a ser
adotadas.
§ 3.º- Relações Públicas caracterizam-se pela aplicação de conceitos e técnicas
de:
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I) comunicação estratégica, com o objetivo de atingir de forma planificada os
objetivos globais e os macro-objetivos para a organização;
II) comunicação dirigida, com o objetivo de utilizar instrumentos para atingir
públicos segmentados por interesses comuns;
III) comunicação integrada, com o objetivo de garantir a unidade no processo
de comunicação com a concorrência dos variados setores de uma organização.
§ 4.º- Nesta resolução entende-se por:
I - Lei 5.377: A Lei 5.377, de 11 de dezembro de 1967;
II - Regulamento: O Regulamento da profissão baixado pelo Decreto 63.283, de
26 de setembro de 1968, que disciplina o exercício da Profissão de Relações
Públicas de que trata a Lei 5.377;
III - DL-860: O Decreto-Lei 860, de 11 de setembro de 1969, que dispõe sobre a
constituição do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Profissionais
de Relações Públicas;
IV - Dec-68.582: O Decreto 68.582, de 04 de maio de 1971, que regulamenta o
DL-860;
V - RN: Resolução Normativa do Conselho Federal de Profissionais de Relações
Públicas;
VI - Atividades específicas ou privativas: as especificadas no art. 2.º da Lei
5.377 e no art. 4.º do Regulamento;
VII - Funções específicas ou privativas: as definidas por esta RN em
consonância com as atividades específicas;
VIII – Organização: grupamento organizacional, seja ele classificado como
micro, de pequeno, médio ou de grande porte e de qualquer ramo de atividade,
público, privado ou misto, com ou sem fins lucrativos;
IX – Empresa: o termo é aplicado para identificar uma organização do ramo
industrial, comercial ou de serviços e que tenha fins lucrativos;
X - Comunicação:
a) Institucional, aquela criada exclusivamente para formar imagem positiva em
torno de uma organização, empresa, pessoa, ou, ainda, em torno de algo ou
alguma coisa. A comunicação institucional, com este escopo, está ligada ao nível
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de abordagem do assunto tratado e ao tipo de linguagem adotada para transmitir
informações de uma determinada organização. O nível de abordagem deve ter
a amplitude necessária à representação do conjunto de conceitos de uma
organização, como filosofia, valores, missão, visão, políticas, pensamentos,
condutas, posturas e atitudes, tanto do ponto de vista ético-moral quanto
administrativo, em todos os níveis da organização. A linguagem institucional é
aquela que trata esses assuntos com isenção comercial ou mercadológica,
atendo-se, apenas, a identificar, demonstrar e apresentar os conceitos ligados
aos temas próprios da organização, com a intenção de informar e satisfazer os
interesses de um ou mais públicos ligados à empresa e os dela próprios;
b) Corporativa, aquela com as mesmas características e objetivos da
comunicação institucional, com a particularidade de estar ligada exclusivamente
à alta administração das organizações;
c) Organizacional, a ação estratégica de uma organização, elaborada com base
no diagnóstico global e em uma visão geral da organização, levando-se em
consideração o processo de relacionamento entre a organização e os seus
públicos, individual ou simultaneamente;
d) Pública ou Cívica, a que promove o fluxo da informação entre as
necessidades da sociedade e aquelas que estão disponíveis nas instituições
públicas que são, por natureza, as portadoras do interesse coletivo;
XI) Pesquisa: processo interativo de levantamento de dados e informações de
interesse de uma organização sendo:
a) Quantitativa, quando analisa informações com base em identificação
numérica e percentual de opiniões de entrevistados;
b) Qualitativa, quando analisa informações com profundidade maior do que
apenas a identificação numérica e percentual de opiniões de entrevistados. Pode
ser o resultado das opiniões individuais ou de grupo, levando-se em conta, além
da opinião, o conhecimento, a percepção e as expectativas dos entrevistados;
XII) Pesquisa de opinião: processo de comunicação e interação voltado para o
levantamento de informações e identificação de opiniões a fim de obter, pela
tabulação e cruzamento de dados, uma análise quantitativa que indique a
natureza de uma organização. Esse resultado oferece elementos percentuais
que orientam a tomada de decisão pela área de comunicação;
[180]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
XIII) Auditoria de Opinião: técnica específica de relações públicas que levanta
informações buscando-se a manifestação de opiniões dos entrevistados de
maneira informal e espontânea. Processo de comunicação e interação voltado
para o levantamento de informações e identificação de opiniões, percepções e
expectativas, a fim de obter, pela análise e interpretação das informações, o
resultado qualitativo que determina o perfil organizacional. Essa análise oferece
um diagnóstico preciso e o embasamento correto para a criação do planejamento
estratégico de comunicação.
A auditoria de opinião com fins institucionais apresenta as seguintes variações:
a) Auditoria ou pesquisa de imagem, técnica que objetiva, exclusivamente, a
identificação da imagem mediante o conceito que tem o entrevistado em relação
à organização;
b) Auditoria ou pesquisa de clima organizacional, técnica que objetiva
identificar os níveis de satisfação e insatisfação do indivíduo e do grupo e que,
em seu conjunto, determinam qual o tipo de harmonia ou conflito existente na
organização ou parte dela;
c) Auditoria ou pesquisa de perfil organizacional, técnica que objetiva
identificar as características institucionais, administrativas, políticas e de
procedimentos que, consolidadas, permite que seja formulada a definição sobre
a organização;
XIV) Diagnosticar: Executar ações que permitam o conhecimento ou a
determinação das causas que provocaram determinado fato nas organizações.
A análise conclusiva das informações desse conhecimento ou dessa
determinação é chamada diagnóstico;
XV) Prognosticar: Executar ações que permitam antever com antecipação o
desfecho ou o encaminhamento de determinada questão. A análise conclusiva
das informações que possibilitam o desfecho ou encaminhamento é chamada
prognóstico;
XVI) Público Estratégico ou de Interesse: Segmento definido como sendo
portador de interesses mútuos e comuns com a organização.
Art. 2.º - A falta do registro junto ao Conselho Regional respectivo torna ilegal o
exercício da profissão, da atividade ou da função de Relações Públicas,
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tornando-se o infrator, pessoa física ou jurídica, punível com as cominações
definidas no Código Penal Brasileiro e nas resoluções normativas do CONFERP.
§ 1.º - Na análise dos autos formalizados para aplicação de penalidades pelo
exercício ilegal da profissão, o Conselho Regional apreciará as provas neles
contidas a partir das normas previstas nesta resolução.
§ 2.º - Na análise da nomenclatura, o Conselho Regional atentará para os nomes
utilizados por pessoas físicas e jurídicas que, motivadas pela expansão dos
negócios da comunicação no mercado e na tentativa de se eximirem da
obrigatoriedade legal do registro profissional, executam funções específicas de
Relações Públicas.
§ 3.º - O Conselho Regional decidirá se a atividade ou a função em exame,
independente do nome adotado, enquadram-se no escopo do exercício das
Relações Públicas e, em forma de acórdão, proferirá a decisão sobre o feito.
§ 4.º - O Presidente do Conselho Regional, de ofício, recorrerá ao Conselho
Federal para que seja apreciada a decisão de primeira instância, ressalvando-
se que da decisão do CONFERP não caberá recurso.
§ 5.º - Confirmada a decisão de primeira instância, o CONFERP expedirá
resolução e a ela dará ampla divulgação.
§ 6.º - Reformada a decisão de primeira instância, o CONFERP expedirá acórdão
e a ele dará ampla divulgação.
Art. 3.º - Ficam definidas as seguintes funções como privativas da atividade
profissional de Relações Públicas:
I – Nos termos das alíneas "a" do art. 2.º da Lei 5.377 e "c" do art.
4.º do Regulamento:
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1) Elaborar, coordenar, implantar, supervisionar e avaliar:
a) Planejamento estratégico da comunicação;
b) Comunicação corporativa;
c) Campanhas institucionais de informação, integração, conscientização
e motivação dirigidas a público estratégico e à informação da opinião
pública e em apoio à administração, recursos humanos, marketing,
vendas e negócios em geral;
2) Coordenar, implantar, supervisionar, avaliar, criar e produzir material que, em
essência, contenha caráter institucional da organização e se enquadre no
escopo da comunicação organizacional e são conhecidos por newsletters e
boletins informativos eletrônicos ou impressos, house-organs, jornais e revistas
institucionais de alcance interno ou externo, relatórios para acionistas, folhetos
institucionais, informações para imprensa, sugestões de pauta, balanços sociais,
manuais de comunicação, murais e jornais murais;
3) Elaborar planejamento para o relacionamento com a imprensa:
a) Definir estratégia de abordagem e aproximação;
b) Estabelecer programas completos de relacionamento;
c) Manter contato permanente e dar atendimento aos chamados e
demandas;
d) Elaborar e distribuir informações sobre a organização, que digam
respeito às suas ações, produtos, serviços, fatos e acontecimentos
ligados direta ou indiretamente a ela, na forma de sugestões de pauta,
press releases e press kits, organizar e dirigir entrevistas e coletivas;
e) Criar e produzir manuais de atendimento e relacionamento com a
imprensa;
f) Treinar dirigentes e executivos para o atendimento à imprensa, dentro
de padrões de relacionamento, confiança e credibilidade;
4) Desenvolver estratégias e conceitos de comunicação institucional por meios
audiovisuais, eletrônicos e de informática, Internet e Intranet;
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5) Definir conceitos e linhas de comunicação de caráter institucional para roteiros
e produção de vídeos e filmes;
6) Organizar e dirigir visitas, exposições e mostras que sejam do interesse da
organização.
II - Nos termos das alíneas "b", "c" e "d " do art. 2º da Lei 5.377 e "b" e "e" do art.
4.º do Regulamento:
1) Coordenar e planejar pesquisas de opinião pública para fins institucionais:
a) Analisar os resultados obtidos e proferir diagnóstico;
b) Detectar situações que possam afetar a imagem da organização e
realizar prognósticos;
2) Implantar, realizar, coordenar, dirigir, acompanhar e avaliar:
a) Auditoria e pesquisa de opinião;
b) Auditoria e pesquisa de imagem;
c) Auditoria e pesquisa de clima organizacional;
d) Auditoria e pesquisa de perfil organizacional;
III - Nos termos das alíneas "e" do art. 2.º da Lei 5.377 e "g" do art.
4.º do Regulamento, combinado com o disposto na Resolução do Conselho
Nacional de Educação N,º CNE 0016/2002, de 13 de março de 2002:
1) Ser professor de disciplinas que têm por objetivo o desenvolvimento das
competências específicas da formação do Profissional de Relações Públicas, a
saber:
a) História das Relações Públicas e do desenvolvimento de seu campo
profissional no Brasil e no mundo;
b) Conceitos fundamentais, métodos e técnicas de Relações Públicas;
c) Uso das estratégias, dos instrumentos e das linguagens de comunicação
dirigida;
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
d) Métodos e técnicas de diagnóstico e prognóstico da comunicação
organizacional e da pesquisa com fins institucionais;
e) Aspectos teóricos e práticos do planejamento da comunicação
organizacional;
f) Legislação das Relações Públicas, código de ética e conduta da
profissão;
g) Trabalhos práticos orientados de Relações Públicas;
2) Supervisionar estágios curriculares ou extra-curriculares;
3) Coordenação:
a) De laboratório, escritório-modelo ou agência-modelo;
b) Didático-pedagógica específica da habilitação.
IV - Nos termos das alíneas "a", "d " e "f " do art. 4.º do Regulamento:
1) Criar, apresentar, implantar, gerar, propor, coordenar, executar e desenvolver
políticas e estratégias que atendam às necessidades de relacionamento da
organização com seus públicos;
2) Implantar, coordenar, desenvolver e dirigir ações em órgãos públicos que
tenham por objeto a comunicação pública ou cívica;
3) Acompanhar assuntos de interesse público afetos à organização;
4) Definir conceitos e sugerir políticas de:
a) Relações públicas para a organização;
b) Atitudes ou mudança de atitudes no tratamento com os públicos e em
relação à opinião pública;
c) Estratégias da comunicação;
d) Administração de ações de comunicação em situação de crise e de
emergência;
e) Apoio ao marketing, dentro das atividades de comunicação dirigida;
f) Propaganda institucional;
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Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
5) Desenvolver, implementar, executar e coordenar campanha de envolvimento
com público de interesse, campanha temática de integração, orientação,
motivação, desenvolvimento organizacional e aquela que envolva
relacionamento com funcionários, familiares, acionistas, comunidade,
fornecedores, imprensa, governo, clientes, concorrentes, escolas e academias e
clubes de serviços e organizações sociais;
6) Definir os públicos estratégicos da organização e caracterizar a segmentação
feita de acordo com as técnicas de Relações Públicas para a definição das
relações com funcionários, também chamada de comunicação interna;
acionistas; fornecedores; comunidade; imprensa; clientes; governo; entidades de
classes, associações e organizações não-governamentais; entidades do
Terceiro Setor e benemerentes e com qualquer outro tipo de público que seja
caracterizado por interesse em comum em relação à organização;
7) Pesquisar, formalizar, promover, orientar e divulgar para os públicos
estratégicos a aplicação do Código de Conduta Ética e do Código de Valores da
organização;
8) Conceber, criar, planejar, implantar e avaliar eventos e encontros
institucionais que tenham caráter informativo para construir e manter imagem;
9) Desenvolver, implementar, montar, coordenar, dirigir, executar e avaliar
serviço de relações governamentais executar e coordenar atividades de
Relações Governamentais lobby e cerimonial.
§ 1.º - Para o cumprimento do disposto no inciso III deste artigo, o Conselho
Regional examinará as ementas e os programas das disciplinas oferecidas pelas
Instituições de Ensino Superior/IES, independente do nome que tenham, para
associá-las às temáticas elencadas no mencionado inciso e, se for o caso, exigir
o registro profissional do professor da disciplina examinada.
§ 2.º - Caso o Conselho Regional encontre óbices para a fiscalização do
[186]
Projeto Pedagógico do Curso de Relações Públicas _ Fundação Armando Alvares Penteado FAAP Versão 1.1
exercício profissional a que se refere o inciso III deste artigo, seu Presidente
representará ao Presidente do CONFERP para que sejam tomadas as medidas
cabíveis junto ao Ministério da Educação.
Art. 4.º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5.º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 24 de agosto de 2002
FLÁVIO SCHMIDT
Presidente do Conselho
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ANEXO VI – MANUAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E MARKETING CAPÍTULO I - DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES E SUAS FINALIDADES Art. 1º - As Atividades Complementares são consideradas parte integrante dos currículos do curso de Relações Públicas, conforme os Pareceres CNE/CES 85/2013 e Resolução nº 2 de 27/9/2013. § 1º As Atividades Complementares totalizam 240 horas aula, correspondente a 6,2% do montante do curso. § 2º Consideram-se Atividades Complementares para os efeitos previstos pelas propostas curriculares do curso de Relações Públicas, aquelas que, guardando relação de conteúdo e forma com atividades de cunho acadêmico, representem estudos de caráter transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando. Art. 2º - Compõem as Atividades Complementares os seguintes grupos de atividades sendo opcional para o discente desde que cumpra o total de horas do artigo 1º: Área de ensino: Disciplinas extracurriculares cursadas no âmbito universitário, em cursos de Graduação das Faculdades mantidas pela Fundação Armando Alvares Penteado com os quais a Faculdade de Comunicação e Marketing tenha acordos prévios, limitado a 180 (cento e oitenta) horas aula; Outras atividades complementares, como aulas externas, limitado a 36 (trinta e seis) horas aula; Outras atividades realizadas no âmbito acadêmico na Instituição de Ensino que considerem dedicação fora da sala de aula, limitado a 120 (cento e vinte) horas aula. Área de Pesquisa: Projetos e programas de pesquisa voluntários orientados por docente da Faculdade de Comunicação e Marketing, limitado a 36 (trinta e seis) horas aula, com atividade de iniciação científica. Área de extensão: Projetos e programas de extensão, coordenados por docente da Faculdade de Comunicação e Marketing, limitado a 72 (setenta e duas) horas aula, com atividades como oficina/workshop/palestra com profissionais da área de Comunicação ou de outros cursos da faculdade. Eventos nas áreas de Comunicação tais como cursos, oficinas, seminários, simpósios, congressos, conferências, e outros reconhecidos pela Faculdade de Comunicação e Marketing, limitado a 190 (cento e noventa) horas aula, mediante apresentação de comprovante.
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Art. 3º - Toda e qualquer atividade para fins de aproveitamento como sendo Atividade Complementar deverá ser validada pelo professor responsável. CAPÍTULO II - DAS COMPETÊNCIAS SEÇÃO I - DO COORDENADOR DE CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS Art. 4º - Ao Coordenador de Curso compete: Indicar, ao Diretor da Faculdade de Comunicação e Marketing, o professor responsável pela análise dos documentos; Supervisionar o desenvolvimento do trabalho desse professor; Encaminhar ao Diretor da Faculdade de Comunicação e Marketing as questões previstas neste Regulamento. SEÇÃO II - DO PROFESSOR RESPONSÁVEL PELAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 5º - Ao Professor responsável pelas Atividades Complementares compete: Supervisionar e controlar o trabalho dos alunos envolvidos; Validar, aceitar e quantificar as Atividades Complementares dos alunos; Encaminhar ao Coordenador de Curso as questões não previstas neste Regulamento. SEÇÃO III - DO ALUNO Art. 6º - Ao aluno da Faculdade de Comunicação e Marketing compete: Cumprir efetivamente as Atividades Complementares nos termos deste Regulamento, cuja integralização da carga horária é condição indispensável à conclusão do curso; Providenciar a documentação que comprove sua participação, com a respectiva carga horária, data e local onde foi realizada a Atividade Complementar, devidamente reconhecida; Protocolar na Central de Atendimento ao Aluno a documentação comprobatória das atividades realizadas. § 1º - O aluno poderá realizar as Atividades Complementares a partir do 1º semestre letivo. § 2º - As Atividades Complementares também poderão ser realizadas nos períodos de recesso escolar. § 3º - O aluno deverá ter cumprido pelo menos 50% (cinqüenta por cento) do total das horas aula exigidas pelas Atividades Complementares até o início do 7º semestre. CAPÍTULO III - DA FORMA DO REGISTRO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 7º - As Atividades Complementares, fixadas em horas aula, serão lançadas no histórico escolar do acadêmico. Art. 8º - Os procedimentos necessários ao registro da carga horária correspondente às Atividades Complementares cumpridas pelos alunos serão
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realizados nos prazos estabelecidos junto à Faculdade de Comunicação e Marketing. CAPÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 9º - Compete, em primeira instância, à Direção da Faculdade de Comunicação e Marketing resolver casos omissos. Art. 10º - Este Regulamento entra em vigor na data da sua aprovação.