COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – E.M.P.
TERRA BOA - PARANÁ
Professora Leonilda Brandão da Silva
E-mail: [email protected]
http://professoraleonilda.wordpress.com/
Pág. 197
PROBLEMATIZAÇÃO • Conhece representantes desse grupo?
• Em que tipos de ambiente é mais comum encontrar anfíbios?
• Quais as principais características desse grupo?
• Por que o nome ANFÍBIOS?
• Você sabe a diferença entre rã, perereca e sapo?
ANFÍBIOS
Leitura texto introdutório p. 197
• Representantes: sapos, rãs, pererecas (geralmente terrestres), salamandra (terrestre e de água doce), cecílias ou cobras cegas (encontradas em solos úmi-dos).
• O Brasil possui mais de 700 ssp, das cerca de 6 mil conhecidas no mundo.
• Maior parte vive na Mata Atlântica e cerrados. • Foram os 1ºs vertebrados a ocupar o ambiente
terrestre, principalmente graças à presença de pulmões e de dois pares de pernas.
• Entretanto, são dependentes da água sobretudo em relação à reprodução, com a formação de uma larva (girino) sapos, rãs e pererecas (daí o nome do grupo: amphi=dos dois lados; bio=vida).
1 Características gerais
Amphibios Amphi = duas bios = vida
FASE LARVAL FASE ADULTA Vertebrados que passam sua fase larvária no meio
aquático, com adaptações para esse meio. Depois, sofrem metamorfose transformando-se em
adultos, que passam a viver na terra, com adaptações prontas para esse novo tipo de vida.
• Possuem a pele fina e permeável, que se mantém sem-pre úmida pela ação de muitas glândulas mucosas.
• Essas características são importantes para permitir as trocas gasosas que ocorrem entre o ar e os vasos sanguíneos que irrigam a pele.
• São tetrápodes ou tetrápodos, isto é, possuem 4 per-nas, assim como os répteis, aves e mamíferos.
• Alguns não possuem dentes; outros têm dentes muito pequenos no maxilar superior e no céu da boca que não são usados para mastigar, mas para segurar a presas, que é engolida inteira.
2 Morfologia e fisiologia
• São carnívoros (caracóis, lesmas, minhocas e outros).
• Alguns capturam a presa lançando para fora da boca a língua longa e viscosa.
• O tubo digestório apresenta fígado, pâncreas e vesí-culas biliar, termina na cloaca.
• As larvas respiram por brânquias e pela pele.
• Em algumas salamandras, as brânquias persistem no adulto, mas na maioria dos anfíbios adultos a respiração é pulmonar e cutânea.
• Por isso, na pele não pode haver uma cobertura eficiente contra o ressecamento, e a maioria não pode se afastar muito da água ou ambiente úmidos.
RESPIRAÇÃO
Nos anfíbios, a respiração cutânea é fundamental, pois
seus pulmões não fornecem todo O2 necessário para o
metabolismo
• Os anfíbios possuem coração com três cavidades: 2 átrios e 1 ventrículo.
• A circulação é dupla. Isso significa que a cada ciclo o sangue passa duas vezes pelo coração: há uma circulação pulmonar e uma sistêmica.
• A circulação é incompleta. Há uma mistura pequena de sangue rico em oxigênio no ventrículo.
CIRCULAÇÃO
• As larvas dos anfíbios eliminam amônia, uma vez que se desenvolvem em meio aquático e contam com boa quantidade de água para diluir essa substância.
• Já os adultos, elimina ureia, que por ser menos tóxica, necessita de menor quantidade de água para ser eliminada.
EXCREÇÃO
SISTEMA NERVOSO e SENSORIAL
• Segue o plano geral dos vertebrados. Possuem 10 pares de nervos cranianos. Possuem epitélios olfativos nas narinas, botões gustativos na boca e sensibilidade tátil ao longo do corpo.
• Os olhos dos adultos possuem pálpebras e glândulas lacrimais, protege do ressecamento ocular.
• Além da orelha interna, que está presente tb nos peixes e é responsável pela audição e pelo equilíbrio, há um orelha média, formada por um osso (columela) que liga uma membrana situada na superfície do corpo (tímpano) à orelha interna. A estrutura amplia as ondas sonoras.
1. narinas
2. papo
3. tímpano
• Alguns anfíbios coaxam, isto é, produzem sons amplificados pelo saco vocal do macho. O coaxar varia de acordo com a sp e, na época da reprodução, a fêmea é atraída pelo coaxar do macho de sua sp.
• Em geral, a fecundação é externa. Os machos e fêmeas se acasalam à beira da água: o macho abraça a fêmea e, a medida que ela elimina os óvulos, ele lança seus espermatozoides.
3 Reprodução
• Do ovo forma-se o girino, uma larva com cauda, sem pernas e de respiração branquial, que evolui para o estado adulto por metamorfose, ocorrendo a regressão da cauda e das brânquias, e o desenvolvimento das pernas e dos pulmões, entre outras mudanças.
• No entanto, há ssp (algumas cecílias) ovíparas e vivíparas, com fecundação interna e desenvolvimento direto.
OVO GIRINO
REPRODUÇÃO
ABRAÇO NUPCIAL DESOVA LARVA
REINO
ANIMAL
FILO
VERTEBRADOS
CLASSE
ANFÍBIOS
ORDEM
ANUROS
ORDEM
ÁPODES
ORDEM
URODELOS
ANURO = em grego significa
SEM CAUDA
Fase Adulta
Os ANUROS (sem cauda) estão representados pelos sapos, rãs e pererecas.
RÃ PERERECA SAPO
• Possuem pernas, mas são desprovidos de cauda.
• Muitos possuem glândula de veneno na pele.
• Nos sapos há as glândulas paratoides, que se abrem nos lados da cabeça, atrás dos olhos, e liberam o veneno quando comprimidas pelo predador.
• No Brasil o sapo + comum é o sapo-cururu.
RÃ
Apresentam pele mais lisa e úmida e passam a maior parte do tempo na água.
Suas pernas são longas e correspondem a mais da metade do tamanho do animal. As longas patas traseiras são adaptadas para o salto ou para a natação). (possuem membranas entre os dedos
Hábitat: mora principalmente em lagoas.
Tamanho: de 9,8 milímetros a 30 centí-metros
Número de espécies: mais de 4 mil
A rã é considerada um prato sofisticado em muitos países.
Texto Sapos, rãs e pererecas – p. 201 Qual a diferença entre esses animais?
SAPO
Têm a pele mais grossa e rugosa, passam mais tempo fora da água, e suas pernas posteriores são menores que as das rãs (dão saltos mais curtos).
Tem aparência estranha, pele rugosa e cheia de verrugas. Suas pernas curtas fazem com que dê pulos limitados e desajeitados. Graças as glândulas na região dorsal, o sapo libera veneno que pode irritar nossos olhos e as mucosas.
Hábitat: prefere viver em terra firme.
Tamanho: de 2 a 25 centímetros
Número de espécies: cerca de 300.
33 cm e pesa cerca de
3-5 kg
PERERECA
Tem ventosas na ponta dos dedos, que as ajudam a subir em árvores; passam mais tempo na terra.
Em geral, a perereca é menor que um sapo ou uma rã e tem como característica os olhos esbugalhados, deslocados para fora.
Suas pernas finas e longas permitem grandes saltos - algumas alcançam a marca de 2 metros de distância!
Hábitat: muito encontrada em galhos de árvores
Tamanho: menos de 10 centímetros
Número de espécies: mais de 700
• Possuem pernas, e cauda.
• Em certas salamandras terrestres, a fecundação é interna; outras voltam para a água na época da reprodução.
ORDEM URODELA (salamandra e tritões)
SALAMANDRA
GIGANTE
ORDEM ÁPODA (SEM PÉS)
São representados pelas cecílias. Seu corpo é alongado e não possuem pernas. Os olhos encontram-se atrofiados e recobertos por pele;
geralmente possuem vestígios de escamas mergulhadas na pele. Como todos os anfíbios, a cobra-cega leva uma vida
dupla - primeiro na água e depois em terra firme.
A DEFESA CONTRA PREDADORES
CAMUFLAGEM
SUBSTÂNCIAS VENENOSAS
• Entre 385 e 365 milhões de anos atrás, peixes com nadadeiras musculosas deram origem a uma linhagem de vertebrados com estrutura óssea que poderia se usada para se locomover no ambiente terrestre.
• Essa transição está documentada por muitos fósseis.
6 Evolução
PROBLEMATIZAÇÃO • Conhece representantes desse grupo?
• Em que tipos de ambiente é mais comum encontrar anfíbios?
• Quais as principais características desse grupo?
• Por que o nome ANFÍBIOS?
• Você sabe a diferença entre rã, perere-ca e sapo?
Responder as questões de 1 a 10 (exceto 8)
p. 202 e 203
ATIVIDADES