Pró-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa
Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas de Saúde
ARTIGO FINAL
TRABALHO FINAL
PRONTO SOCORRO DE TRAUMATOLOGIA
DA CEILÂNDIA (PSTC) – COM 250 LEITOS - ENFASE
NO SETOR DE PROCESSAMENTO DE ROUPA
Alunos: Marcos Cardoso Maia,
Profs.: Flávio Bicalho e Márcio Oliveira
Brasília - DF 2014
MARCOS CARDOSO MAIA
PRONTO SOCORRO DE TRAUMATOLOGIA DA CEILÂNDIA (PSTC) – COM 250 LEITOS - ENFASE NO SETOR DE
PROCESSAMENTO DE ROUPA
Artigo apresentado ao programa de Pós Graduação da Universidade Católica de Brasília-DF, como parte dos requisitos necessários á obtenção do título de especialistas em Arquitetura Sistema de saúde.
Orientador :MSc. Márcio Oliveira
Co- orientador : Esp. Flávio Bicalhio
Brasília-DF
2014
Artigo de autoria de Marcos Cardoso Maia, apresentada como requisito
parcial para obtenção do grau de Especialista em Arquitetura de Sistemas de Saúde
da Universidade Católica de Brasília, em outubro de 2014, defendida e aprovada
pela banca examinadora abaixo assinada:
_______________________________________________ Arq. Urb:XXXXXXX
EASS – UCB/DF
_______________________________________________ Professor Arq. Urb: Márcio Oliveira
EASS – UCB/DF
_______________________________________________ Professor Arq. Urb: Flávio Bicalho
EASS – UCB/DF
Brasília
2014
RESUMO
PROCESSAMENTO DE ROUPAS – LAVANDERIA HOSPITALAR1
Esse trabalho é um estudo apresentado sobre o setor de processamento de roupa
de um hospital, esse estudo ora apresentado é justificar o tema escolhido pelo grupo
para a confecção do projeto arquitetônico de um Estabelecimento Assistencial de
Saúde (EAS) que deverá ser implantado na Ceilândia. Um trabalho direcionado a
partir da disciplina Atelier de Projeto com o tema Pronto Socorro de Traumatologia
da Ceilândia (PSTC) – com 250 leitos, dando ênfase no Setor de Processamento
de Roupas para apresentação do trabalho final. Ao fim teremos como embasamento
quantitativo e dimensional quando da etapa do projeto arquitetônico e os fatores que
determinam o funcionamento da mesma. A metodologia aplicada na execução deste
trabalho compreende a revisão de literatura de uma Lavanderia Hospitalar, onde são
salientados: a organização do trabalho de processamento das roupas na lavanderia.
O método de análise de trabalho na lavanderia, os resultados e a discussão. Este
tema foi escolhido devido à relevância do estudo Curso de Especialização em
Arquitetura de Sistemas de Saúde na UCB-DF. Sabe-se que diferentes fatores dão
suporte para que este setor funcione eficientemente, nos levam a refletir sobre a sua
importância no contexto hospitalar, a fim de tornar a lavanderia hospitalar um setor
de qualidade comprovada, capaz de oferecer roupas limpas, higienizadas e dentro
de padrões do Ministério da Saúde.
Palavras-chave: Lavanderia hospitalar. Processamento das roupas. Ministério da
Saúde
1Aluno do Curso de Especialização em Arquitetura de Sistemas de Saúde; UCB-DF; e-mail:
ABSTRACT
PROCESSAMENTO DE ROUPAS – LAVANDERIA HOSPITALAR
This work is presented a study on the processing sector of clothing a hospital, this
study presented herein is to justify the theme chosen by the group for making the
architectural design of a Health Care Establishment (EAS) to be deployed in
Ceilândia. A work directed from the discipline of Project Workshop with the theme of
Traumatology, Emergency Ceilândia (PSTC) - with 250 beds, with an emphasis on
Processing Sector Clothes for presentation of the final work. At the end we as
quantitative and dimensional when the stage of architectural design and the factors
that determine the functioning of the same foundation. The methodology applied in
the implementation of this work will include a review of the literature from a Hospital
Laundry, which are highlighted: the organization of work processing of clothes in the
laundry. The method of analysis work in the laundry, the results and discussion. This
theme was chosen because of the relevance of study Specialization Course in
Architecture Health Systems at UCB-DF. It is known that different factors to support
this sector efficiently, lead us to reflect on its importance in the hospital, in order to
make the hospital laundry an industry proven quality, able to offer clean, sanitized
and in clothes standards of the Ministry of Health.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 8
2.1 HISTÓRIA DA LAVANDERIA HOSPITALAR ........................................................ 8
3 ESPAÇO FÍSICO DA LAVANDERIA HOSPITALAR .............................................. 9
3.1 ÁREA LIMPA E ÁREA SUJA ............................................................................... 10
3.2 APOIO LOGISTICO ............................................................................................ 10
3.2.1 Recepção ......................................................................................................... 11
3.3 PESAGEM E SEPARAÇÃO ................................................................................ 11
3.3.1 Pesagem .......................................................................................................... 11
3.3.2 Separação ........................................................................................................ 12
3.4 LAVAGEM ........................................................................................................... 12
3.5 COSTURARIA ..................................................................................................... 12
3.6 ESTOCAGEM ..................................................................................................... 13
4 REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DA LAVANDERIA .................................... 14
4.1 PLANEJAMENTO ............................................................................................... 14
4.2 PARTIDO ARQUITETÔNICO .............................................................................. 15
4.3 ZONEAMENTO E PROGRAMA DE NECESSIDADES ....................................... 15
4.3.1 Setor Administrativo ...................................................................................... 15
4.3.2 Setor Operacional........................................................................................... 15
4.3.3 Setor de Apoio Logístico ............................................................................... 16
5 DIMENSIONAMENTO ........................................................................................... 17
6 CÁLCULO DA QUANTIDADE DE ROUPA LAVADA POR DIA NA SANTA CASA
E DA ÁREA FÍSICA NECESSÁRIA X PROPOSTA DA NOVA UNIDADE .............. 18
6.1 QUANTIDADE DE ROUPA LAVADA POR DIA CONSIDERANDO A NORMA
MINISTERIAL - HOSPITAL ....................................................................................... 18
7 ANÁLISE E VISITA TECNICA NAS LAVANDERIAS DOS HOSPITAIS HRPN –
HOSPITAL REFERENCIA DE PORTO NACIONAL, HGP – HOSPITAL GERAL DE
PALMAS E HMDR - HOSPITAL E MATERNIDADE DONA REGINA ...................... 19
8 A PROPOSTA ........................................................................................................ 24
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30
6
1 INTRODUÇÃO
De acordo Domingos Flavio Fiorentini (2014) a roupa e presença obrigatoria
nos mais diversos procedimento da instituiçao Hospitalar. Ninguem deixa de incluir
no seu convivio: acamados, acompanhantes, visitantes, profissionais, estudantes,
estagiarios e pessoal hospitalar, quer em leito, maca, cirurgia, parto, berçário, UTI,
Pronto Socorro, Ambulatorio, Diagnose e Terapia, quer em banheiro, cozinha,
central de esterilização, lavanderia e outros. Todos dividem alguma modalidade de
roupa como lençol, fronha, fralda, camisola, cobertor, colcha, protetor de colchao,
toalha, campo, compressa, gorro, mascara, uniforme, calça, blusa, avental, saco-
coletor e outros.
Domingos Flavio Fiorentini (2014) classifica que o grau de sujidade e
contaminaçao variam com a atividade, a procedência, os contatos, a exposiçao e o
uso. A totalidade dessa volumosa carga, altamente poluida, variando de 4kg/leito/dia
a 20kg/leito/dia, deve ser coletada, transportada e drenada para o processamento de
roupas de serviço da saúde.
Torres e Lisboa (2001) alargaram um estudo sobre a seriedade da construção
de áreas de contribuição apoios aos hospitais pensando em reduzir infecções e ter
maior eficiência nos serviços, com ênfase para as lavanderias hospitalares
A lavanderia Hospitalar é um dos setores que fazem parte de um contexto
maior a instituição hospitalar. Nesta são processadas as roupas e peças utilizadas
pela instituição, ou seja, a peça de roupas que chegam à lavanderia suja e
contaminada é transformada em limpas e descontaminadas, prontas para o uso.
(MEZZOMO,1992)
De acordo o Ministério da Saúde (1986) e Torres e Lisboa (2001) notam que o
trabalho da unidade de processamento da roupa de serviços de saúde destina-se a
atender os clientes do hospital alcançando a coleta, a separação, o processamento,
a confecção, a marcação, o reparo, a reforma, o fornecimento e a distribuição de
roupa em quantidade e qualidade, garantindo higiene às roupas que serão postas
em uso. No entanto daí em diante desenvolveu-se as apreensões com a limpeza da
roupa hospitalar e apareceram às lavanderias nos projetos arquitetônicos dos
hospitais e já se reconhecia a importância da higiene na influência da disseminação
das doenças infecciosas e na melhoria da saúde dos pacientes.
Segundo o artigo “A Serie Tecnologia em Serviços de Saúde” 1ª ediçao
Brasília 2009, a unidade de processamento da roupa de serviços de saúde
7
desempenha uma atividade especializada, que pode ser própria ou terceirizada, intra
ou extra-serviço de saúde, devendo garantir o atendimento à demanda e a
continuidade da assistência.
Assim como Konkewicz (2004) analisa, como foco primário da lavanderia,
processar a roupa suja e contaminada em roupa limpa, reduzindo a contagem
microbiana para valores aceitáveis o suficiente para evitar a transmissão de
doenças. Para que o processamento seja bom, este está na conexão da área física,
de equipamentos adequados, de pessoal em número suficiente, treinado e
habilitado, para desempenhar as atividades a fim de acolher as necessidades dos
serviços que precisam do fornecimento de roupa limpa e higienizada para
desempenhar as atividades que lhes competem junto à clientela.
A lavanderia hospitalar compõe um destes sistemas, prestando serviços de
apoio ao atendimento dos pacientes, responsabilizando-se pelo processamento e
distribuição da roupa em perfeitas condições de higiene e conservação, na
quantidade adequada a cada unidade do hospital (BARTOLOMEU, 1998).
8
2DESENVOLVIMENTO
2.1 HISTÓRIA DA LAVANDERIA HOSPITALAR
Segundo Torres e Lisboa (2001) em meios do século XIX as roupas dos
adoentados, na maior parte dos hospitais, eram asseadas e limpas fora dos
mesmos. Esse exercício apresentava muitas dificuldades além de acrescentar o
índice de infecção entre os seus pacientes.
Alguns cuidados com a roupa hospitalar já eram visíveis em 1854, No Barrack
Hospital, Florence Nightingale, durante a guerra da Criméia, península situada no
mar Negro, na Rússia, criou uma lavanderia para os hospitais, pois antes de sua
chegada os serviços de lavagens estavam entregue a civis que não entendiam com
dignidade os compromissos assumidos, desenvolvendo a roupa mais suja, alem de
muito demorar. Assim Florence Nightingale, resolveu dar fins a tais contratos e, com
auxilio dos engenheiros militares, organizou um bom serviço de lavanderia com
instalação de uma caldeira, além de organizar a lavagem das roupas pelas mulheres
dos soldados, que acompanhavam seus maridos na guerra. (LISBOA,1993).
Em 1854, o Hospital Lariboissiére, em Paris, foi reorganizado com o objetivo
de evitar os riscos de contaminação dos pacientes. Foram abolidas as camas de uso
coletivo e feita a divisão dos enfermos em categorias ale da descentralização da
administração hospitalar, dando maior ênfase e poder as atividades complementares
como cozinha, farmácia, lavanderia etc. (LISBOA; TORRES 1999) De acordo
Maudonnet, 1988 a situação atual brasileira evidencia que até metade do século XX,
com algumas exceções, de hospitais que foram construídos sem qualquer
planejamento, atrapalhando sua atualização pela falta de condições favoráveis,
deixando de ser útil em sua estrutura física e funcional em muitos casos.
Hoje em dia muitos hospitais buscam tecnologia e profissionais mais
especializados para assumirem funções administrativas e técnicas, em função do
avanço dos estudos científicos. Embora muito se tenha avançado no sentido da
melhora dos processos e rotinas, existe ainda certo despreparo por parte das
chefias para o exercício das funções. Mesmo no que diz respeito às especificações
de arquitetura e engenharia. Segundo Lisboa; Torres (1999), na lavanderia, devem
ser ainda acrescentadas os agentes mecânicos, fisiológicos e psíquicos.
9
3 ESPAÇO FÍSICO DA LAVANDERIA HOSPITALAR
A lavanderia está entre as áreas hospitalares que realizam tais
procedimentos. A sua função é fundamental para o controle de infecção hospitalar,
uma vez que nela são realizados todos os três procedimentos acima citados, quando
da realização da higienização das roupas hospitalares. (GRAZIANO;
BARTOLOMEU, 1997).
A lavanderia é considerada uma área crítica, de acordo com as Normas para
Projetos Físicos de Estabelecimento Assistenciais de Saúde (Mezzomo, 1992).
Miquelin1992 relata que o sentido do partido arquitetônico se dá de acordo as
dimensões dos espaços disponíveis para a sua implantação, devendo ser feita
opção por lavanderia vertical em áreas mais reduzidas ou por lavanderia horizontal,
quando houver disponibilidade de áreas amplas. O processamento das peças de
roupas ocorre em diferentes setores da lavanderia, a área suja, a área limpa, a
costura e a rouparia, cada qual responsável por várias tarefas. (KOTAKA,1989)
O Ministério da Saúde exige da lavanderia hospitalar uma "barreira física",
que são aqueles ambientes que minimizam a entrada de microorganismos externos,
o que pode ser realizado por condutas junto a soluções arquitetônicas. São
absolutamente necessárias nas áreas críticas e semi-críticas e desejáveis nas áreas
não críticas. Por áreas críticas, compreendem-se os ambientes onde existe risco
aumentado de transmissão de infecção, onde se realizam procedimentos de risco ou
onde se encontram pacientes com seu sistema imunológico deprimido.
O processamento da roupa em um ambiente único dentro de lavanderias
hospitalares pode propiciar a re-contaminação constante da roupa limpa. Um grande
número de microrganismos é jogado no ar durante o processo de separação da
roupa suja, contaminando todo o ambiente circundante. Church e Loosli (1953)
demonstraram que as áreas de seleção de roupa suja e de centrifugação
apresentavam maior contaminação do ar, comparadas com as demais áreas.
O planejamento físico da lavanderia deve ser estudado em função da
dimensão, da distribuição, da localização das instalações, da circulação e do fluxo
de serviço (Lisboa; Torres, 1999).
O Manual da Lavanderia Hospitalar (1986) aconselha que a zona
contaminada seja "ampla, com ventilação orientada por meio de dutos dirigidos para
fora do hospital, para evitar contaminação cruzada", e quanto ao aspecto físico,
10
devem oferecer sanitários e chuveiros próprios para os funcionários, separados por
sexo, com o intuito de evitar a passagem desses funcionários às demais
dependências, sem descontaminação. Além disso, é necessária a instalação de um
depósito de produtos de lavagem, próximo às lavadoras.
3.1 ÁREA LIMPA E ÁREA SUJA
Para o setor da área suja, também chamada área úmida pois é onde ficam
localizadas as máquinas lavadoras e as centrifugas, recomenda-se a instalação de
máquinas de lavar de porta dupla, pois a roupa suja é introduzida pela área de
recepção e lavagem, e após o ciclo, retirada pela porta oposta, no ambiente limpo.
As características da área suja são umidade e ruído, sendo a área de trabalho mais
pesada da lavanderia. Com a implantação das máquinas extratoras, na barreira
física, o ambiente ficou menos úmido, ganhou mais espaço e menos mão-de-obra
(LISBOA; TORRES, 1999).
A área limpa, chamada área seca, é caracterizada pelo calor e a necessidade
de muita limpeza. Nesta parte ficam instaladas as secadoras, as calandras, as
prensas, os ferros elétricos. Deve haver uma mesa grande para a dobragem das
peças não calandradas que pode ser feita próxima às secadoras, apesar deste
ambiente geralmente apresentar temperatura muito elevada, o que gera mais fadiga
(LISBOA; TORRES, 1999).
3.2 APOIO LOGISTICO
Considerado como um serviço de apoio logístico pelo Ministério da Saúde
1991 incorpora três áreas, respectivamente, lavanderia, costura e rouparia.
O fluxo de trabalho segue o seguinte esquema:
Recepção
Separação/pesagem
Lavagem/centrifugação
Seleção de manchas (tratamento e relavagem, se necessário)
Secagem/calandragem
Passagem/prensagem
Seleção para costura (concerto e relavagem ou baixa, se for o caso)
11
Dobragem
Estocagem e distribuição.
3.2.1 Recepção
Segundo Mezzomo 1992, em relação à estrutura hospitalar, a lavanderia deve
estar afastada dos locais de cuidados dos pacientes, das áreas de preparo de
alimentos e da central de esterilização. É na recepção, que a roupa é retirada dos
sacos hampers, que vem de todo interior do hospital a fim de ser separada pela
sujidade, pelo tipo de tecido e estocado e pesado até o inicio do processo de
lavagem.
3.3 PESAGEM E SEPARAÇÃO
Na planta física da lavanderia hospitalar, é imprescindível a inclusão das
referidas barreiras que separam duas áreas distintas: a contaminada, onde se dá a
pesagem, a separação, a classificação e o processo de lavagem da roupa suja; e a
limpa, utilizada para secagem, calandragem, separação, dobra e estocagem da
roupa limpa (Lavanderia Hospitalar Central - O Desafio do seu Espaço, 2008).
Nessa planta física diferença encontrada entre as máquinas de lavar
personaliza – se pelo criterio da “barreira fisica”, que e a separaçao das areas de
processamento da roupa por uma parede. O ministério da Saúde conceitua:
“Barreiras fisicas sao aqueles ambientes que minimizam a estrada de microrganismos externos, o que pode ser realizado por condutas junto a soluções arquitetônicas. São absolutamente necessárias nas áreas críticas e semicríticas e desejáveis nas áreas não-criticas” (2001).
3.3.1 Pesagem
Na recepção, a roupa é retirada dos sacos hampers, a fim de ser separada e
pesada. Até a separação, a roupa pesada é agrupada em lotes ou fardos
correspondentes a uma fração da capacidade da máquina, em geral 80% de sua
capacidade de lavagem, além de ser identificado quanto ao tipo de processamento a
que deverá ser submetido, em função do tipo de sujidade, cor e tipo de tecido.
(MEZZOMO, 1992; LISBOA; TORRES, 1999).
12
3.3.2 Separação
Na separação da área suja da lavanderia, o separador recebe as roupas
provenientes das diversas unidades. A separação tem por finalidade controlar o
peso da roupa usada nas unidades, separar a roupa, segundo o tipo e grau de
sujidade e deixá-la em condições de ser posta na lavadora (KOTAKA, 1989).
3.4 LAVAGEM
Para SarquiseKroll (1996), a área de recepção, da pesagem, da separação e
da lavagem é considerada a mais contaminada área de todo o hospital. As
características deste ambiente são: mau odor risco de contaminação e fadiga,
devendo esta ficar absolutamente separada do restante da lavanderia por meio de
parede até o teto, o que difere uma lavanderia hospitalar de outras lavanderias no
que diz respeito à planta física, é a barreira de contaminação. Portanto, é
indispensável na área física a existência de uma barreira de contaminação,
separando a área suja da lavanderia (separação e lavagem da roupa) da área limpa
(acabamento e guarda da roupa).
Segundo o Ministério da Saúde, lavagem é o processo que consiste na
eliminação da sujeira fixada na roupa, reduzindo ao mínimo seu nível bacteriológico
e proporcionando aspecto e cheiro agradáveis. O processo de lavagem inicia-se no
lado "sujo" da lavanderia. Para cada classificação de roupa existe uma máquina
específica e os produtos próprios: para alta sujidade e para baixa sujidade.
3.5 COSTURARIA
A área de acabamento costura e rouparia tem por finalidade guardar a roupa,
consertam as peças estragadas, confeccionar peças novas, distribuir a roupa
segunda as necessidades e manter o controle do estoque (MEZZOMO, 1984).
Na costura confeccionam-se peças novas, marcam-se roupas, reparam-se os
artigos danificados ou dá-se baixa nos irrecuperáveis, eliminando-os totalmente ou
aproveitando-os para outros fins. As peças reparadas e aquelas que, impossíveis de
restauração, foram transformadas em panos de limpeza ou de outra utilidade,
voltarão à área de lavagem acondicionada devidamente, a fim de serem
reprocessadas (LISBOA; TORRES,1999).
13
Segundo Lisboa, 1999 nesta área, as roupas em mau estado de uso são
analisadas quanto a possível recuperação. Se houver condições de recuperá-las, as
costureiras realizam este trabalho, encaminhando novamente a peça para o
processo de lavagem de baixa sujidade. Se não houver condições de reparos, a
peça é descartada.
3.6 ESTOCAGEM
Na estocagem é feito todo um controle de roupa limpa, do estoque e de sua
distribuição de forma adequada, em quantidade e qualidade, às diversas unidades
do hospital, pois cada unidade recebe uma cota de roupa para reposição de
estoques nas rouparias setoriais. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1994).
14
4 REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DA LAVANDERIA
4.1 PLANEJAMENTO
Segundo Ministério da Saúde 1995, os principais condicionantes do projeto
físico da unidade de processamento de roupa hospitalar são: demanda de roupa,
quilos de roupas por dia, barreira física, materiais de acabamento, instalações
necessárias para o seu funcionamento, massa ou peso da roupa, equipamentos,
instalações prediais, fluxo da roupa, técnica de processamento.
A lavanderia deve respeitar as normas técnicas estabelecidas pela RDC — 50
da ANVISA, e seu planejamento deve seguir as orientações do Manual de
Processamento de Roupa de Serviço de Saúde: Prevenção e Controle de riscos do
Ministério da Saúde.
Segundo o Ministério da Saúde de 1995, as dimensões mínimas exigidas na
construção de uma lavanderia são as seguintes:
Até 50 leitos = 1,2m² por leito, com mínimo de 60m²
De 51 a 149 leitos = 1,0m² por leito
Mais de 150 leitos = 0,8m² por leito com mínimo de 150m²
Segundo o Manual da Lavanderia /MS 2001, o Ministério da Saúde ainda
estabelece como base de cálculo a quantidade de roupa assim atribuída para um
hospital especializado de alto padrão 8kg/leito/dia.
As informações diárias sobre a produtividade do setor devem ser organizadas
e avaliadas mensalmente no relatório mensal. Este é composto de informações
sobre a quantidade de roupa lavada (quilos), média de roupa lavada ao dia
(quilos/dia), quantidade de peças que retornaram por sujidade ou conserto ou
inutilidade da mesma (quilos e porcentagem), contendo ainda o planejamento das
ações a desenvolver durante o mês seguinte.
O Ministério da Saúde 1995 quantificou as áreas considerando: 25% da área
total à sala de recepção, separação, pesagem e lavagem, 45% da área total para
secagem, passagem e dobragem: 30% da área total para armazenamento e
distribuição.
Úrsula Pontes, 2008 conceitua que a unidade de processamento de roupas
de serviços de saúde deve, preferencialmente, localizar-se no pavimento térreo,
15
próxima às centrais de suprimento por razões de rentabilidade econômica. Esta
deve ter o acesso e circulação restritos aos trabalhadores do setor e acesso fácil
para os veículos que deverão transportar roupas sujas e lavadas, o que permitirá
uma maior rapidez na recepção das roupas sujas e entrega das roupas já
processadas para o sistema de distribuição.
4.2 PARTIDO ARQUITETÔNICO
Segundo Úrsula Pontes, 2008, quanto ao partido arquitetônico o terreno
permite a implantação de uma lavanderia horizontal, onde as zonas de
processamento se encontram em um mesmo plano, separadas apenas pela barreira
de contaminação, com separação física da entrada da roupa suja e saída da roupa
limpa. Isso permite uma organização mais mal do fluxo operacional da roupa além
dos custos com construção e manutenção serem mais baixos.
4.3 ZONEAMENTO E PROGRAMA DE NECESSIDADES
De acordo Úrsula Pontes, 2008 a lavanderia hospitalar está zoneada em três
setores: administrativo, operacional e de apoio logístico.
4.3.1 Setor Administrativo
A administração compreende as fases de planejamento, organização,
coordenação, direção ou comando e controle.
Para o desempenho satisfatório do trabalho, todo pessoal da lavanderia deve
ter um nível de instrução básica que lhe permita interpretar e executar perfeitamente
as rotinas, técnicas e controle das máquinas, bem como fazer registros precisos
considerando a sua importância para a análise dos resultados.
4.3.2 Setor Operacional
Subdivide-se em área contaminada e área limpa, separadas através de uma
barreira física (máquina de lavar de barreira). Essa barreira de contaminação
possibilita um fluxo único sem cruzamento de circulações das atividades, minimizar
dessa maneira, o risco de contaminação.
16
4.3.3 Setor de Apoio Logístico
A circulação logística interna inicia na elaboração dos bens ou serviços
produzidos, e a externa na necessidade do suprimento. Completa o ciclo logístico a
movimentação, armazenagem, o consumo e a satisfação do cliente. A logística
"acompanha" o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o
ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os
produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço
adequados aos clientes e a um custo razoável.
17
5 DIMENSIONAMENTO
Úrsula Pontes, 2008 a diz que demanda que se pretende atender na
elaboração da Unidade de Processamento de enxoval hospitalar, deve levar em
conta o peso de roupa a ser processado, o número de processos de lavagem
efetuados por dia, os equipamentos selecionados, o número de funcionários e o
programa de necessidades detalhado, contendo todas as áreas aproximadas e os
ambientes relacionados.
Para se fazer uma estimativa da quantidade e peso da roupa a ser
processada deve-se levar em conta alguns parâmetros, tais como: o tipo do hospital;
a especialidade do serviço de saúde; a freqüência de troca de roupa; as condições
climáticas da localidade, entre outras. Para o cálculo dessa estimativa usa-se a
fórmula do Manual de Lavanderia de 1986.
A figura a seguir apresenta o quadro com estimativa de carga de roupa
produzida pelo hospital fornecedor de acordo com sua tipologia.
TIPO DE HOSPITAL CARGA DE ROUPA
Hospital de longa permanência, para
pacientes crônicos. 2 Kg/leito/dia
Hospital geral, estimando-se uma
troca diária de lençóis. 4kg/leito/dia
Hospital geral de maior rotatividade, com
unidades de pronto socorro, obstétrica,
pediátrica, e outras.
6 Kg/leito/dia
Hospital especializado, alto padrão. 8 Kg/leito/dia
Hospital escola 8 a 15 Kg/leito/dia
Fonte: Manual da Lavanderia 1996/MS
18
6 CÁLCULO DA QUANTIDADE DE ROUPA LAVADA POR DIA E DA ÁREA
FÍSICA NECESSÁRIA X PROPOSTA DA NOVA UNIDADE
6.1 QUANTIDADE DE ROUPA LAVADA POR DIA CONSIDERANDO A NORMA
MINISTERIAL - HOSPITAL
Segundo Úrsula Pontes, 2008 o cálculo de peso de roupa por dia (PRP),
considerando a Norma Ministerial 1.884/94 temos:
PRP = TL x KDL x 7 dias
NDT
Onde: TL = N° Total de leitos
KDL = Kg / leito / dia
NDT = N° de dias de trabalho por semana = 7
Considerando que se lava de 4 kg / leito / dia.
19
7 ANÁLISE E VISITA TECNICA NAS LAVANDERIAS DOS HOSPITAIS HRPN –
HOSPITAL REFERENCIA DE PORTO NACIONAL, HGP – HOSPITAL GERAL DE
PALMAS E HMDR - HOSPITAL E MATERNIDADE DONA REGINA
Este capítulo apresenta o método de analise técnica que foram observados
diante do trabalho realizado na área limpa e suja das lavanderias destes hospitais. O
estudo levantou, mais detalhadamente, por meio de observação direta e fotografias,
as posturas assumidas nos diversos postos do setor.
Para realização desta pesquisa conjunta entre Hospital de Referencia de
Porto Nacional - HRPN eHospital Geral de Palmas - HGP primeiramente foi definido
o escopo da pesquisa junto ao Serviço de limpeza LITUSSERA. Administradora de
limpeza Hospitalar do Tocantins. Após analise, o mesmo foi aceito, conforme os
procedimentos detalhados nas seções a seguir.
Ambas lavanderias dos hospitais visitados estão fora dos padrões exigidos
pela OMS .
Os resultados de ambos hospitais são referentes à coleta de dados realizada
no período de julho a outubro de 2014. A tarefa na área contaminada da lavanderia
hospitalar é executada por funcionários terceirizados e funcionários públicos, os
quais trabalham em dois plantões, cada plantão é composto, na maioria das vezes,
por três funcionários, no regime de trabalho de 12 horas e folga de 36 horas.
A Lavanderia do Hospital de Referencia de Porto Nacional dispõe de três
lavadoras do tipo hospitalar (com capacidade de 200 Kg) e carrinhos de fibra de
vidro para o transporte de roupas sujas.
FIGURA 1: Área suja do interior da lavanderia do HGP – Fonte: Arquivo Pessoal
20
Percebe-se na figura anterior no Hospital Referencia de Porto Nacional as
fiações todas expostas, onde deveriam está embutidas na parede ou em tubulações
adequadas.
Já na lavanderia do Hospital Geral de Palmas usa-se cinco. Estes
equipamentos dispõem de manutenção preventiva semanal e sempre que
necessário. Nesta área contaminada desta lavanderia hospitalar do HGP, são
manipulados 2000 Kg de roupa por dia com sujidades do tipo: sangue, fezes, urina,
vômitos, catarros e outras secreções diversas, sendo estas caracterizadas como
riscos biológicos.Ambas lavanderias estão localizadas no pavimento térreo do
hospital, com o objetivo de facilitar o transporte de roupas e reduzir o tempo de
circulação das mesmas.
FIGURA 2: Área suja do interior da lavanderia do HGP – Fonte: Arquivo Pessoal
Já aqui todas as fiações estão embutida em tubulações. Conforme a figura
acima.
A área física de ambas as lavanderias é dividida em duas partes distintas:
área suja (contaminada) e área limpa. Existem dois banheiros, um na área limpa no
HRPN e no HGP existe também outro na área suja, que caracterizam os espaços
destinados aos empregados. É importante frisar que não existe corrente de ar que
circule da área suja para a área limpa, no espaço construído da lavanderia. No
entanto, a porta da área suja do HRPN está sempre aberta (devido a temperatura no
local ser elevada), no momento em que as roupas são preparadas para a lavagem,
conforme na figura abaixo.
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FIGURA 3:Área Suja do interior da lavanderia do HGP – Fonte: Arquivo Pessoal
O acesso à área deveria ser privativo às pessoas escaladas para o serviço;
acirculação deveria ser mais restrita, permitindo o atendimento aos funcionários das
unidades. E a comunicação com o exterior poderia ser por guichê exclusivo que,
impediria a entrada de pessoas estranhas.
Dentre os materiais químicos permanentes encontrados na lavanderia do
HGP estão: roupas, detergente, sabão, amaciante, alvejante, acidulante, mesa do
tipo escrivaninha, estante com prateleiras, cadeiras e extintor de incêndio. Todas
organizadas, mas em ambiente não adequado, pois o mesmo serve como
circulação.
FIGURA 4: Área limpa do interior da lavanderia do HGP – Fonte: Arquivo Pessoal
No interior do Hospital de referencia de Porto nacional já possui um depósito
especifico para o armazenamento dos materiais químicos.
A respeito dos valores encontrados com os levantamentos de conforto
ambiental, enfatizandocalor e ruído. Os funcionários da área suja da lavanderia
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ficam expostos a ruídos por períodos contínuos, uma vez que todas as máquinas
existentes no setor ficam ligadas de forma contínua, provocando ruídos.
FIGURA 5:Área limpa do interior da lavanderia do HRPN – Fonte: Arquivo Pessoal
A área limpa do Hospital de Referencia de Porto Nacional não é adequada,
porque não possui especo suficiente para os funcionários e todo maquinário
tornando um espaço ergonômico totalmente incorreto. Como na figura abaixo
mostra. O pé direito é baixo tornando uma área de trabalho com uma temperatura
mais elevada. Mesmo com vãos e aberturas de grades, é uma área virada ao oeste
onde o calor do sol bate na parede a tarde inteira.
FIGURA 6:Área limpa do interior da lavanderia do HRPN – Fonte: Arquivo Pessoal
Já no Hospital Geral de Palmas existe uma área maior, mas não está
totalmente adequada, pois se precisa de mais espaço para um melhor
funcionamento. No entanto está mais organizado mesmo que seja uma área
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pequena para uma lavanderia de um hospital de grande porte. Pois atende todo
estado. Já o pé direito deste uma parte é mais elevada e possui janelões para entrar
ventilação e iluminação natural, mas existe uma área com pé direito mais baixo
deixando essa parte mais a desejar em iluminação e ventilação. Conforme mostra a
figura abaixo:
FIGURA 7: Área limpa do interior da lavanderia do HGP – Fonte: Arquivo Pessoal
Recomenda-se que, a iluminação seja adequada para permitir a perfeita
cuidados com as roupas, revisão e seleção, combinando luz natural com luz artificial,
evitando ser um ambiente escuro sobre o plano de trabalho.
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8 A PROPOSTA
As exigências de cuidado com a água que as lavanderias descartam são
dirigidas através de regulamentação do Conselho Nacional de Meio Ambiente
(CONAMA), em nível federal, e dos órgãos responsáveis, em nível estadual e
municipal. São essas leis que determinam a classificação dos tipos de águas
existentes e dos critérios de qualidade do efluente na hora de seu descarte. Esses
parâmetros estabelecem as quantidades de substâncias aceitas nesse efluente
quando ele édespejado na rede pública de esgoto ou no leito de algum rio
(OLIVEIRA, 2008).
FIGURA 8: Proposta área externa da lavanderia – Fonte: Arquivo Pessoal
Puderam observar a reforma completa na estrutura hidráulica, elétrica e
predial,
FIGURA 9: Proposta área interna da lavanderia – Fonte: Arquivo Pessoal
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O arranjo físico deverá dispor os equipamentos de maneira que facilite o
manuseio das roupas e a movimentação dos funcionários, tornando o fluxo geral do
trabalho mais produtivo. Uma empresa informatizada tem grandes chances de sair
na frente do concorrente. Além de facilitar os processos, garante a segurança na
tomada de decisões, melhora a produtividade e diminui os gastos. O espaço da
lavanderia estará sempre condicionado ao tipo de equipamento utilizado: modelo,
quantidade e dimensão.
FIGURA 10: Proposta área interna da lavanderia – Fonte: Arquivo Pessoal
O Fluxo das roupas será de fundamental importância, pois estará também
vinculada ao padrão de assistência e de especialidade do hospital, não devendo
haver cruzamentos de roupas sujas ou roupas limpas, visando evitar contaminação,
tendo um fluxo bem estudado racionalizando tempo, equipamento e pessoas e área
de circulação propiciando a lavanderia uma melhor funcionalidade.
FIGURA 11: Proposta área interna da lavanderia – Fonte: Arquivo Pessoal
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Essa organização eficiente na lavanderia permitirá a racionalização do espaço
e de equipamento facilitando um estudo minucioso de tempo e movimento.
A insolação é um fato que foi levado em conta, com adoção de espaços
arquitetônicos, podendo se conseguir melhor proveito da orientação solar, que aliada
a direção dos ventos proporcionará mais iluminação e conforto aos funcionários. A
iluminação natural é sempre mais tranqüilizante do que a artificial. Foi prevista,
também, uma caixa na saída das manilhas e canaletas, provida de grade para reter
as felpas que escoam junto com a água servida.
FIGURA 12:Proposta área interna da lavanderia – Fonte: Arquivo Pessoal
Na organização do espaço físico deve-se considerar, para maior
funcionalidade que a lavanderia foi implantada em um único pavimento. Os espaços
foram considerados quanto ao seu volume (pé direito). Existem áreas que
necessitaram de menor altura, como os vestiários e depósitos. O pé-direito foram
diretamente proporcional às dimensões dos equipamentos (ex:.coifa sobre
calandra), necessidade de volume de ar e principalmente, em função da atividade do
homem.
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FIGURA 13:Proposta área interna da lavanderia – Fonte: Arquivo Pessoal
E mantém para reposição e emergência, tanto roupa em rotatividade como
emestoque de reserva. E as peças de roupa danificadas, aproveitáveis, serão
reparadas e recolocadas em uso. O conserto precoce amplia a vida útil da roupa.
FIGURA 14:Proposta área interna da lavanderia – Fonte: Arquivo Pessoal
Ressaltando que, a recepção das roupas limpas procedente da lavanderia,
sãorecepcionadas através de um balcão, organizadas em pacotes dentro do
ambiente, antes do seu processamento final de distibuição.
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FIGURA 15: Proposta área interna da lavanderia – Fonte: Arquivo Pessoal
A administração da lavanderia hospitalar visará a contribuir para a segurança
e bem-estar do paciente e do servidor da área e a otimização do padrão do hospital.
A administração compreenderá as fases de planejamento, organização,
coordenação, direção ou comando e controle.
FIGURA 16: Proposta área interna da lavanderia – Fonte: Arquivo Pessoal
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9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Levando em consideração os estudos empreendidos observa-se, ainda, certo
despreparo para o exercício das funções, tanto no que diz respeito às chefias,
especificações de arquitetura e engenharia, pois segundo Mezzomo, (1992), a falta
de conhecimentos específicos de lavanderia, leva os construtores a cometerem
erros, não condizentes com o serviço, levam a desperdício de tempo, aumento de
fadiga e conseqüente baixo rendimento.
Segundo Kotaka, 1989 os hospitais sempre buscam tecnologias e
profissionais mais especializados para assumir funções administrativas e técnicas
justamente por causa do avanço dos estudos e ao desenvolvimento da tecnologia
hospitalar, o que levou a uma demanda muito grande de profissionais capacitados
que compreendiam as rotinas diárias das unidades hospitalares, principalmente na
higiene da roupa.
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REFERÊNCIAS
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BICALHO, F. C.; BARCELLOS, R. M. G. Materiais de Acabamento em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. In: CARVALHO, A. P. A. Temas t: Arquitetura de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. Salvador: Quartel Editora, 2003.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Departamento de Normas Técnicas. Resolução - RDCn.°50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília, 2002. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/reso1/2002/50_02rdc.pdf. Acesso em: jun 08. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC/Anvisa n. 306, de 07de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento deresíduos de serviços de saúde. Diário Oficial da União, Brasília, 10 dez. 2004.
DEFFUNE, E.; MACHADO, P. E. A. Normas de biossegurança para as áreas hospitalar e laboratorial -Parte 1. Newslab, n.13, p.32-4, 1995.
FARIAS, Roberto Maia. Manual para lavanderias: a revolução na arte de lavar. Coleção Hotelaria. Caxias do Sul: Educs - Editora da Universidade de Caxias do Sul, 2006. 355 p. GRAZIANOJÚNIOR, S. F. C. G.; BARTOLOMEU, T. A. Hospital laundry contamination risk. CONGRESS OF THE INTERNATIONAL ERGONOMICS ASSOCIATION, 13, Proceedings...Finlandia: Environmental Hazards Tampere, p.524-526, 1997.
KONKEWICZ, L. R. Prevenção e controle de infecções relacionado ao processamento das roupas hospitalares. Disponível em: <www.cih.com.br/lavanderiahospitalar. Acessado em: 20 jun. 2005. LEVER INDUSTRIAL. Manual de lavanderia, 1981. MACHADO, D. T. S. Curso de formação de executivos hospitalares. Disciplina: lavanderia hospitalar. Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde, 1996. LISBOA, Terezinha Covas; TORRES, Silvana. Limpesa e higiene:São Paulo: CRL Balieiro,1999
31
LISBOA, Teresinha Covas. Lavanderia hospitalar: Reflexões sobre Fatores Motivacionais. São Paulo: USP, 1998. Originalmente apresentada como tese de doutorado em administração, Universidade de São Paulo, 1998. MACHADO, D. T. S. Curso de formação de executivos hospitalares. Disciplina: lavanderia hospitalar. Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde, 1996. MEZZOMO, J. C. Gestão da qualidade na saúde: princípios básicos. São Paulo: J. C. Mezzomo, 1995. MEZZOMO, Augusto A. Lavanderia hospitalar: organização e técnica. 3. ed. São
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de controle de infecção hospitalar. Brasília, Centro de Documentação do Ministério da Saúde, 1985. OLIVEIRA, Gilberto José de. Jeans: a alquimia da moda. Vitória: Edição independente, 2008.
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_______ Agência Nacional De Vigilância Sanitária. Normas para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. 2 ed. Brasília: ANVISA, 2004. 160 p.
_______ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Processamento de Roupas de Serviços de Saúde: Prevenção e Controle de Riscos, Brasília, 2007.
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ANEXOS
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DETALHE IMPLANTAÇÃO – PLANTA INDICATIVA DA UNIDADE S/ ESCALA
VIA NM1 - CEILANDIA – BRASILIA - DF FIGURA 17: Proposta implantação Hospital de Traumatologia de Ceilandia – Fonte: Arquivo Pessoal
FIGURA 18: Proposta Vista Frontal Hospital de Traumatologia de Ceilandia – Fonte: Arquivo Pessoal
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DETALHE 01 LAVANDERIA – PROCESSAMENTO DE ROUPAS – SEM ESCALA
FIGURA 19: Proposta Planta Baixa Lavanderia - Hospital de Traumatologia de Ceilandia – Fonte:
Arquivo Pessoal
FIGURA 20: Proposta - Vista aérea da Lavanderia do Hospital de Traumatologia de Ceilandia –
Fonte: Arquivo Pessoal
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DETALHE 01 AMPLIADO DA LAVANDERIA – PROCESSAMENTO DE ROUPAS
SEM ESCALA
FIGURA 20: Proposta Planta Baixa Lavanderia do Hospital de Traumatologia de Ceilandia – Fonte:
Arquivo Pessoal