POSSÍVEIS ALTERAÇÕES NO RESULTADO FINAL DO EXAME
Palestrante:
Apresentação do palestrante
Luiz Antonio Aparecido Graduado em biomedicina pela faculdade de Americana(FAM) Pos graduação em hematologia laboratorial pela UNESP de
Araraquara Pos graduação em hematologia pela academia de ciência e
tecnologia de SÃO JOSE DO RIO PRETO Reciclagem em imuno hematologia pela Unicamp
(Hemocentro) Cursando pos graduação em Administração hospitalar pela
faculdade São Camilo
Hemograma
O hemograma é o nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue que, reunido aos dados clínicos, permite conclusões diagnósticas e prognósticos de grande número de patologias. A introdução do hemograma na prática médica ocorreu em 1925 por meio de critérios estabelecidos pelo médico e farmacêutico alemão V.Schilling.Entre todos os exames laboratoriais atualmente solicitados por médicos de todas as especialidades, o hemograma é o mais requerido. Por essa razão reveste-se de grande importância no conjunto de dados que devem ser considerados para o diagnóstico médico, não se admitindo erros ou conclusões duvidosas.
O hemograma é composto por três determinações básicas que incluem as avaliações dos eritrócitos (ou série vermelha), dos leucócitos (ou série branca) e das plaquetas (ou série plaquetária).
Fases dos erros
O hemograma passa por fases ate chegar ao medico assistente
A primeira fase é chamada de Pré-Analítica
Segunda fase é a Analítica
A ultima fase e conhecida de fase Pós-Analítica
Fase Pré-Analítica
Exame Clínico
Pedido de Exame
Preparo do Paciente
Obtenção da amostra
Pré-Analítico
Freqüênciade
Erros
60-70%
Lembrar que E importante lembrar que nesta fase a maioria dos erros não são
percebidos São muitas vezes ate negligenciados pelo medico por não saber o que
ocorreu na fase pré analítica Nesta fase não temos como controlar os métodos como na fase
analítica onde temos, controle muitas vezes externos e internos E necessário que investir em treinamento de pessoal,padronização
dos métodos e registro das atividades Mas podemos medir os erros através de indicadores
Pedido medico
Escrita ilegível
Pedido em tempo inadequado
Pedido de exame de custo elevado
Escolha incorreta do teste para o laboratório
Preparo do paciente
Deveria ser feito pelo medico assistente Mas por não conhecer a rotina de laboratório isto e feito pelo
laboratório Mais uma vez a importância do treinamento Jejum prolongado Dieta Exercícios físico Etc
Coleta
Obtenção das amostras
Erros na identificação Local da coleta No caso de paciente internado e muito importante saber onde foi feito
a coleta pois pode contaminar a AMOSTRA E também certificar que aquele paciente e o mesmo que o medico
prescreveu o exame A orientação deve ser passada para o paciente por escrito após ter
falado de forma clara .
Rejeição
Deve estabelecer critérios para rejeição das amostras
Identificação inadequada (incompleta ou incorreta)
Volume inadequado
Tubo inadequado
Armazenamento ou transporte inadequado
EXPLICAÇÃO
70% dos erros na fase pré analítica. Na década de 1990 foi registrado um aumento de 36% neste tipo de
erro Com a chegada da automação nos laboratórios de analise clinica e
com a informatização laboratorial houve uma diminuição dos erros na fase analítica e pos analítica,deixando mais evidente onde ocorriam os erros
Lembrando que nesta época os controles de qualidades ainda não eram tanto eficiente como atualmente
Fase analítica
Procedimento de medição
20%
Chegada da automação anos 90
Automação
Por volta dos anos 90 esta nova tecnologia laboratorial se tornou uma realidade para os profissionais
Com o aumento das exigências da qualidade, os laboratórios vêem-se diante do paradoxo de realizar cada vez mais análises, em menor tempo e com equipes cada vez mais enxutas.
Automação
Automação e informatização, portanto, são fatores que por si só alteraram o ambiente laboratorial, tornando-o mais produtivo, mais eficiente, mais controlado e com mais pontualidade na entrega do resultado final do exame.
Obs.: Com toda a automação e tecnologia disponível , ainda o resultado final depende exclusivamente do humano e ai que começa a dificuldade....
Fase analítica
E o processo de medição, que apesar de toda a tecnologia disponível , ainda acontece 20% dos erros .
Nesta fase o biomédico ele tem na suas mãos todo recurso para que este tipo de erro não aconteça.
Como vimos a parte humana e a tecnológica esta presente nesta fase e apartir desta colocação e necessário que os erros não ocorram.
Fase pós analítica
. Fase pós-analítica
• Emissão, validação e entrega do laudo
• O modelo do laudo
• Frases padronizadas
• Valores de referência, variabilidade analítica e variabilidade biológica.
• 10% dos erros
Emissão, validação e entrega do laudo
Nos últimos 20 anos, a fase pós-analítica passou por um crescente processo de automação. Na década de 80, os resultados eram entregues em papel, pela retirada na unidade laboratorial, entrega via portador ou correio, passando nos anos 90 para a entrega por telefone ou fax. Hoje, os resultados dos exames são acessados assim que liberados pela área técnica pela Internet ou enviados automaticamente por e-mail para o usuário final, seja ele o paciente ou seu médico.
O modelo do laudo
O modelo do laudo de ser muito bem elaborado pelo laboratório . Auto explicativo. Cabeçalho e rodapé legível.
Frases padronizadas
Comentários relacionados ao laudo devem ser padronizados . Existe mais de um profissional fazendo a mesma função desta forma e
necessário a padronização .
Boas Práticas na Fase Pós-Analítica
As boas práticas na fase pós-analítica iniciam-se quando o resultado gerado na fase analítica recebe a liberação técnica e finaliza-se após a emissão de um laudo diagnóstico pelo biomédico
Visando a minimizar e/ou eliminar os erros potenciais da fase pós-analítica, seguem abaixo algumas recomendações:
• Realizar atualizações nas “máscaras” dos laudos diagnósticos periodicamente e/ou sempre que houver mudança de metodologia, equipamento ou valores de referência.
• Realizar periodicamente testes no sistema de liberação técnica e interfaceamento,buscando identificar e rastrear possíveis falhas no sistema.
• Manter o sistema ligado a no-break.• Manter no laudo o número de identificação do cliente, utilizado nas fases
préanalíticae analítica.• Informar no laudo a relação dos interferentes para a metodologia utilizada.
OBRIGADO