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Como Portugal entrou na Guerra
Antes de Portugal entrar na Guerra já existiam vários conflitos com a
Alemanha nas fronteiras das colónias, em África. Apesar desses
conflitos, a sua posição oficial ainda era muito confusa.
Apesar de a Inglaterra ter tentado evitar com que Portugal entrasse no conflito, esta que já à muito tempo era sua aliada, pediu para que Portugal aprisionasse uns navios alemães que se encontravam ancorados na Costa Portuguesa.
…Caso não o fizesse, a Inglaterra considerava Portugal como um inimigo, pois era como se ele estivesse a ajudar a Alemanha deixando que eles abastecessem os seus navios no nosso território.
Perante esta situação, Portugal aprisionou os navios alemães, tal
como pedira a Inglaterra. Como resposta, a Alemanha declarou-lhe
guerra, a 9 de Março de 1916, entrando assim na I Guerra
Mundial.
Razões pelo qual Portugal entrou na
guerra Para a conservação das suas colónias, de modo a poder reclamar o seu poder na Conferência de Paz que estava prevista para o final da guerra;
Para afirmar o prestígio perante as outras potências
europeias; Para assegurar a independência nacional, e afirmar os valores do estado que distinguissem Portugal da Espanha;
Para afirmar o poder político do Partido Democrático de Afonso Costa;
Portugal na I Guerra Mundial (Batalhas)
Começou a combater já na 2ª fase da guerra, mais conhecida como
a Guerra das Trincheiras. Esta fase foi a mais mortífera, pois as
trincheiras não apresentavam condições de higiene, tinham pouco
espaço, não tinham assistência médica, etc. Junto com os ferimentos
dos soldados e falta de comida provocaram muitas mortes.
Portugal entrou na I Guerra Mundial, a 9 de Março de 1916, a favor da
Inglaterra, da França, do Império Russo (que mais tarde abandonou os
Aliados), da Itália e dos Estados Unidos, ou seja, a favor dos Aliados.
…Portugal começou por se dirigir para Flandres, em 1917
com as tropas do Corpo Expedicionário Português. Mais
tarde também envolvendo-se em combates na França
sempre defrontados contra a Alemanha.
Relato de um soldado sobre a vida nas Trincheiras“O campo de batalha é terrível. Há um cheiro azedo, pesado e penetrante de cadáveres. Homens que foram mortos no último outubro estão meio afundados no pântano e nos campos de nabo em crescimento. As pernas de um soldado inglês, ainda enroladas em polainas, irrompem de uma trincheira, o corpo está empilhado com outros; um soldado apoia seu rifle sobre eles. Um pequeno veio de água corre através da trincheira, e todo mundo usa a água para beber e se lavar; é a única água disponível. Ninguém se importa com o inglês pálido que apodrece alguns passos adiante. No cemitério de Langermak, os restos de uma matança foram empilhados e os mortos ficaram acima do nível do chão.
…
(Extraído de: Rudolf Binding. Um fatalista na guerra. Em: Adhemar M.
Marques, Flávio Berutti e Ricardo Faria. História contemporânea através
de textos. 3. ed. São Paulo, Contexto, 1994, p. 119.)
As bombas alemãs, caindo sobre o cemitério, provocam uma horrível
ressurreição. Num determinado momento, eu vi 22 cavalos mortos,
ainda com os arreios. Gado e porcos jaziam em cima, meio
apodrecidos. Avenidas rasgadas no solo, inúmeras crateras nas
estradas e nos campos.”
Consequências de Portugal ter entrado na guerra
As perdas Portuguesas na Guerra atingiram quase os 10 mil
mortos e milhares de feridos, e não só como graves custos
económicos e sociais superiores á capacidade nacional. Por esta
causa, gerou-se uma instabilidade política que se verificou até á
queda do regime democrático em 1926.
Os objetivos que levaram Portugal a entrar na Guerra não foram realizados, saindo-lhe muito caro.
…Quando um país entra num conflito tão grande como este, os aspectos
negativos vão muito para além dos mortos:
Uma grande parte da população emigra, e não se sabe se volta;
Provoca um atraso económico notável;
No fim da Guerra, muitos morrem, e deixam famílias destroçadas e
destruídas, outros vêem com deficiências motoras, sendo assim
incapazes de trabalhar;
E por fim, para o país se recompor são precisos muitos anos e
esforços.
Fim