Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Apresentação do curso, aquecimentoe situamento teórico
Projeto e Arquitetura de Aplicações Internet
Análise e Design de InteraçãoMarcello de Campos Cardoso | www.mcardoso.com.br | [email protected]
aula 01/08
Friday, August 26, 2011
ProfessorMarcello de Campos Cardoso‣ 6 anos como gerente de produtos na Studio Sol‣ Especialista em Design de Interação pela PUC MG‣ Professor na PUC e UNA e Faculdade Cotemig‣ Sócio/consultor na Latitude14‣ Mentor de Usabilidade na Aceleradora‣ 10 anos de mercado web (2001 - atual)‣ Coordenador regional da Interaction Design Association (IxDA)‣ Organizador do Interaction South America 2011 (ISA’11)
Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Friday, August 26, 2011
Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Ementa
Definições e aplicação de Usabilidade, Design Centrado no Usuário e Design de Interação.
Metodologia de design baseado no ciclo de vida do produto, com técnicas para o
desenvolvimento de produtos digitais interativos tais como: definição de personas,
aplicação de questionários e entrevistas, Análise Heurística, User Story Mapping,
Prototipação e Testes de Usabilidade.
Objetivos
Introduzir conceitos e processos essenciais para integração de equipes de criação e
desenvolvimento na elaboração de produtos interativos complexos, através da abordagem
do Design Centrado no Usuário (DCU).
Carga horária: 30h/a (8 encontros)
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Plano de curso
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
7ª
8ª
15pts
10pts
15pts
10pts
20pts
15pts
15pts
Introdução a Usabilidade: conceitos, origem (DCU, IHC), aplicação (IxD), tipos de design, metas de usabilidade, princípios de design.
Conversando com usuários: Questionários e entrevistas
Técnica de Modelagem: Personas ágeis (workshop)
Separando releases: User Story Mapping
Projetando a interface: Task Flow + Prototipação rápida (workshop)
Perguntando a especialistas: Análise Heurística, As 10 heurísticas de Nielsen (workshop)
Testes de usabilidade (workshop - roteiro)
Testes de usabilidade (workshop - aplicação)
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SAFFER, Dan; Designing for interaction. Berkeley, New Riders, 2010.
PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvone; SHARP, Helen. Design de interação: além da interação homem-computador. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Kuniavsky, Mike. Observing the User Experience. San Francisco, MKP, 2003.
COOPER, Alan. About face 3.0 - the essentials of Interaction Design. Indianapolis: Wiley Publishing, 2009
MEMÓRIA, Felipe. Design para Internet – projetando a experiência perfeita, Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2005.
NORMAN, Donald. The design of everyday things, New York: Basic Books, 1988.
Bibliografia
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www.useit.com
www.acm.org
www.interactions.acm.org
www.upassoc.org
www.cooper.com
www.slideshare.net/dansaffer
www.slideshare.net/LaneHalley
Referências online
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A vida é permeada deproblemas e desafios.
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A família se preocupa, pois o velhinho tem pressão alta, e gostaria que o Seu Nicolau usasse um celular.
Como este celular poderia ser?
Seu Nicolau tem 76 anos, mas é muito ativo. Gosta de fazer suas coisas sozinho, retirar a pensão no banco, visitar vizinhos... Mas nem sempre dá satisfação pra família, e não gosta de usar celular, pois acha “Muito difícil”.
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Que tal um iPhone pro Nicolau?
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melhor ≠ mais sofisticadosolução simples = solução elegante
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FOCO na demanda REAL.
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“É pesada meu filho, e machuca minha mão. Quase não consigo virá-la na xícara, fico com medo de me queimar.”
Vamos pensar uma chaleira pra ela?
Dona Lucinha adora um cházinho com bolo de fubá, quando recebe as amigas em casa pra falar de novela. Mas a senhorinha tem artrite e ultimamente reclama muito de usar a chaleira.
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OXO - Good Grips
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OXO - Good Grips
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maior acessibilidade pode ser melhor para TODOS
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“Eu queria que a menina cortasse os rabanetes, batatas, cenouras, mas é perigoso”
Vamos pensar um cortador de
legumes seguro e interessante?
Mariana tem 5 anos, e queria aprender a cozinhar com a mãe. Sua mãe gostaria que a filha comesse mais legumes, mas não quer ver a filha usando facas. Quase tudo na cozinha é perigoso!
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boa solução resolve mais de um problema.
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Mushroom Chopper
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maior acessibilidade pode ser melhor para TODOS
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“Os fios do fone embolam porque são muito separados. Mas se fossem menos separados, também não ia dar pra dividir com a Aninha.”
Vamos ajudar o Mário.
Mário tem 32 anos, trabalha em Betim, mas mora em Belo Horizonte. Todos os dias pega o transporte da empresa às 7 da manhã na Praça da Liberdade e escuta músicas no trajeto. Às vezes divide o fone com sua paquera, Ana Luiza.
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YI | Sound Invention
A solução pode existir em outro lugar!
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Existem várias soluções para um problema.
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Algumas são “robustas”.
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Evolution Pillow
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Algumas são mais simples.
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Music Branch Headphone Splitter
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“Precisava, na verdade, de um quarto e um escritório, pois trabalho em casa. E meus filhos também precisam de um lugar pra estudar.”
Como resolver o problema do Luíz?
Luíz mudou há pouco para Belo Horizonte, e achou os preços de imóveis muito caros. Veio com mulher e dois filhos, e teve condições de financiar um pequeno imóvel de 2 quartos com 80 m2.
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Resource Furniture(ver vídeo)
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A solução para espaço pequeno não precisa ser mais espaço.
Temos de identificar o problemae usar os recursos que temos.
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Uma solução inserida no projeto é uma
Solução de design
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Uma solução inserida no projeto é uma
Solução de design
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Uma solução inserida no projeto é uma
Solução de design
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Uma solução inserida no projeto é uma
Solução de design
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Uma solução inserida no projeto é uma
Solução de design
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Uma solução inserida no projeto é uma
Solução de design
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Uma solução inserida no projeto é uma
Solução de design
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Uma solução inserida no projeto é uma
Solução de design
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Uma solução inserida no projeto é uma
Solução de design
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mesmo o que funcionapode melhorar.
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mesmo o que funcionapode melhorar.
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mesmo o que funcionapode melhorar.
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mesmo o que funcionapode melhorar.
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mesmo o que funcionapode melhorar.
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mesmo o que funcionapode melhorar.
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
mesmo o que funcionapode melhorar.
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Para resolver bem,
precisamos entender o problema...
“Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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Para resolver bem,
precisamos entender o problema...
“Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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Para resolver bem,
precisamos entender o problema...
“Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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Para resolver bem,
precisamos entender o problema...
“Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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Para resolver bem,
precisamos entender o problema...
“Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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Para resolver bem,
precisamos entender o problema...
“Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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Para resolver bem,
precisamos entender o problema...
“Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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Para resolver bem,
precisamos entender o problema...
“Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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Para resolver bem,
precisamos entender o problema...
“Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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Para resolver bem,
precisamos entender o problema...
“Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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Para resolver bem,
precisamos entender o problema...
“Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
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Para resolver bem,
precisamos entender o problema...
“Se eu perguntasse para as pessoas o que queriam,
me diriam cavalos mais rápidos.” -Henry Ford
...pensar simples...... e pensar sem limites.
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Pensar simples a princípio
regra de Paretto, MVP
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concentrar onde há maior valor de USO
começar pela espinha e ITERAR
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não focar em tecnologia...
...mas em comportamento
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O que eles têm em comum?
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desig
n!
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todo mundo é designer!
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Design = Projeto
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negócio
pessoas tecnologia
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Qual é o melhor
caminho para criar
soluções?Friday, August 26, 2011
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sorte...
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sorte...
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...ou tática/metodologia
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...ou tática/metodologia
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metodologia
sorte
...15%, 25%, 40%, 70%...
0,00001% ... 50%
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pesqu
isa
protot
ipação
valida
ção
METODOLOGIA DE DESIGN
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Segundo Jeffrey Rubin (Handbook of Usability Testing):
Um conjunto de quatro fatores reunidos em um dispositivo:
1.Capacidade de ser usado com sucesso (utilidade, eficácia);
2.Facilidade de ser usado (objetividade, eficiência);
3.Capacidade de o usuário aprender a usar o dispositivo de forma simples e rápida (fácil compreensão e aprendizado);
4.Provocar satisfação visual ao usuário (experiência);
O que é usabilidade mesmo?
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Segundo Jakob Nielsen (Usability Engineering):
Um conjunto de proporiedades de uma interface que reúne os seguintes componentes:
1.Fácil aprendizado;
2.Eficiência;
3.Capacidade de memorização;
4.Baixo índice de erros;
5.Satisfação e prazer ao uso.
O que é usabilidade mesmo?
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“Facilidade de uso e facilidade de aprendizado” -Albert Badre (Shaping Web Usability)
“Capacidade, em termos funcionais humanos, de um sistema ser usado com facilidade e de forma eficiente” -Brian Shackel (Usability)
“Princípios de design que, quando seguidos, dão respostas aos usuários tornando o uso dos dispositivos mais fácil” -Don Norman (O Design do dia-a-dia)
O que é usabilidade mesmo?
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“Pensar em usabilidade é pensar em produtos fáceis de usar” – Jesse James Garrett (The Elements of User Experience)
“Fator que assegura que os produtos sejam fáceis de usar, eficientes e agradáveis” - Preece, Rogers e Sharp (Design de Interação)
“A ciência de aplicação de metodologias ao design para a criação de dispositivos fáceis de usar, de fácil aprendizado e que sejam úteis com o menor índice de desconforto possível” - Mark Pearrow (Web Site Usability Handbook)
O que é usabilidade mesmo?
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ISO 9126 - 1991“Esforço necessário para seu uso e para o julgamento individual de tal uso.”
ISO 9241, 11 - 1998“Capacidade de um produto ser usado por usuários específicos para atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto específico de uso.”
O que é usabilidade mesmo?
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10 definições, vezes aparecem as palavras “facilidade” ou “fácil”.
em
O que é usabilidade mesmo?
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É o atributo que define afacilidade de uso de algo.
O que é usabilidade mesmo?
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Quem define o que é “fácil” de ser usado?
O que é usabilidade mesmo?
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UM POUCO DE HISTÓRIA
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Voltado à qualidade do código: encontrar e corrigir bugs.
Modelo wartefall: processos ao final do trabalho realizado.
Estudos do tipo tempo/erro: caros e pouco informativos.
1960 - 1970 | Inspeção de software
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Gradualmente o hardware evoluiu permitindo softwares robustos e interfaces complexas e o uso em novos nichos. Surge o computador pessoal.
Para produzir produtos com funcionalidades e interfaces adequadas, nascem dois campos de estudo: Interface Humano-Computador e Design Centrado no usuário.
1980 | IHC e DCU
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Campo de estudos que surgiu em 1982 no congresso “Human Factors in Computing Systems”, realizado por psicólogos cognitivos principalmente.
Características: ciência da computação com foco nos aspectos sociais, cognitivos e comportamentais.
1982 | Interface Humano-Computador (IHC)
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1986 | Design Centrado no Usuário (DCU)
Design Centrado no Usuário (DCU) é o campo de estudo que reúne metodologias de design nos quais o público-alvo de um produto ou serviço influencia as diretrizes e requisitos do sistema.
Termo cunhado por Norman enquanto trabalhava como pesquisador na Universidade California San Diego (UCSD), no artigo User-Centered System Design: New Perspectives on Human-Computer Interaction (Norman & Draper, 1986) e popularizado em 1988 no popular Psychology of everyday things (mais tarde rebatizado como The design of everyday things).
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Design Centrado no Usuário (DCU)“…é uma filosofia baseada nas necessidades e interesses do usuário, com ênfase em fazer produtos usáveis e inteligíveis.” – Donald Norman
“A filosofia por trás do Design Centrado no Usuário é simplesmente esta: O usuário sabe mais. Pessoas que utilizarão um produto ou serviço sabem de suas necessidades, metas e preferências, e é papel do designer descobrir isto e projetar para eles.” – Dan Saffer
“...é uma abordagem ao design que fundamenta o processo em informações sobre as pessoas que usarão o produto. Processos de UCD focam em usuários através de planejamento, design e desenvolvimento do produto.” – Usability Professionals Association (UPA)
“...é um estabelecido processo usado pela IBM e muitas outras organizações para prover produtos que atendam as expectativas dos usuários.” – IBM
“...é focar o design no usuário, simples assim.” – Peter J. Bogaards
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USUÁRIOSdevemos perguntá-los como fazer nosso trabalho?
Design Centrado no Usuário (DCU)
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a princípio, NÃO
Design Centrado no Usuário (DCU)
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Design Centrado no Usuário (DCU)
Devemos identificar seus padrões de comportamento e projetarmos soluções adequadas.
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O termo foi cunhado por John Bennett (IBM) e John Whiteside (Digital Equipment Corporation) em alguns artigos em 1988. A princípio era chamado de “Engenharia de Usabilidade”.
Abordagem qualitativa e prática de desenvolvimento de produtos, orientada para a qualidade e focada em: definição de tarefas, prototipação e avaliação iterativa (Whiteside, Bennett, & Holtzblatt,1988).
1988 | Engenharia de Usabilidade
Friday, August 26, 2011
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Bill Morgride, diretor da IDEO, sintetizou no livro Designing for Interactions uma série de metodologias de design + comunicação usadas e aprimoradas na empresa para a elaboração de produtos úteis e usáveis.
1990 | Design de Interação
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Este campo multidisciplinar centraliza e integra as diversas áreas de conhecimento relacionadas a interação entre artefato / usuários
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Espaço do Design de Interação
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Projetar dispositivos e interfaces usáveis vai além de evitar erros: um projeto bem pesquisado, planejado, desenvolvido e testado pode agregar valor ao uso, negócio ou mesmo mudar totalmente a natureza do produto/sistema para outra melhor e mais adequada.
“...Design de Interação não é apenas sobre corrigir problemas; diz respeito a facilitar interações entre pessoas de uma maneira mais rica,
profunda e melhor - ou seja, encontrar novas formas de melhor conectar as pessoas e tornar o mundo um lugar melhor.”
-Dan Saffer
Por que Design de Interação?
Friday, August 26, 2011
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Uma interface bem projetada deve ser guiada por
METAS DE USABILIDADE
METAS DE EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO+
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Servem para guiar o desenvolvimento de !produtos fáceis de usar, eficientes e agradáveis. São elas (Preece, Rogers, Sharp):
1.Utilidade2.Eficácia3.Eficiência4.Segurança5.Facilidade de aprendizado6.Facilidade de lembrar como se usa
Eficácia: O quanto um produto é bom em se fazer o que se espera deleEficiência: Como um produto auxilia a execução de suas tarefas com o mínimo de recursos
Metas de Usabilidade
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Metas de Usabilidade | Utilidade
A medida que o sistema propicia a funcionalidade adequada para o objetivo específico do usuário.
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Metas de Usabilidade | Utilidade
Ferramenta de nicho
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Ferramenta sem focoPra que serve?Elevator pitch,Twitter pitch!
Metas de Usabilidade | Utilidade
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Metas de Usabilidade | Eficácia
Eficácia se refere a quão bem uma ferramenta auxilia na realização de uma atividade proposta, em um contexto de uso.
É uma característica analógica, em escala.
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Metas de Usabilidade | Eficácia
Qual é mais eficaz?
Friday, August 26, 2011
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Metas de Usabilidade | Eficácia
Depende, pra que, para quem?
Friday, August 26, 2011
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Metas de Usabilidade | Eficiência
Quanto uma ferramenta auxilia na economia de recursos para a realização de uma atividade proposta, em um contexto de uso.
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Metas de Usabilidade | Eficiência
Eficiência
=economia de recursos
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Metas de Usabilidade | Eficiência
recursos podem ser medidos em tempo, cliques...se traduzem em trabalho/custo
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Metas de Usabilidade | Eficiência
O dilema do AJAX.
Friday, August 26, 2011
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Metas de Usabilidade | Eficácia x Eficiência
eficácia - fazer melhoreficiência - produtividade
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Metas de Usabilidade | Segurança
Segurança se refere a prevenção e recuperação de erros.
Deve ser perceptível, transparente.
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Metas de Usabilidade | Segurança
Física
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Metas de Usabilidade | Segurança
Interface
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Metas de Usabilidade | Segurança
Prevenção de erros
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Metas de Usabilidade | Segurança
Prevenção de erros, transparente.
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Metas de Usabilidade | Segurança
Segurança percebida
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Metas de Usabilidade | Facilidade de aprendizado
Clareza na interface, compreensão das funcionalidades
metáforas e modelos mentais
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Metas de Usabilidade | Facilidade de lembrar como se usa
Interface profissional, especialista
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Princípios de Design
O que são os princípios de design?
“...são derivados de uma mistura de conhecimento baseado em teoria, experiência e senso comum [...] conjunto de items que devem ser assegurados” (PREECE, 2005)
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Princípios de Design
Quais são os princípios que norteiam o design de interação?
1. Visibilidade2. Feedback3. Restrições4. Mapeamento5. Consistência6. Affordance
(PREECE) Desgin de Interação Cap. 1 - pag 42 a 53(NORMAN) Design do dia-a-dia Cap.7 - pag 221 a 255
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Princípios de Design
Visibilidade
“...O sistema deve fornecer indicações do estado do sistema, que sejam prontamente perceptíveis e interpretáveis e correspondam às intenções e às expectativas.” (NORMAN, 2006)
(PREECE) Desgin de Interação Cap. 1 - pag 42 a 53(NORMAN) Design do dia-a-dia Cap.7 - pag 221 a 255
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Princípios de Design
VisibilidadeQuanto mais visíveis forem as funções, mais os usuários saberão como proceder.
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Princípios de Design
VisibilidadeQuanto mais visíveis forem as funções, mais os usuários saberão como proceder.
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Princípios de Design
Feedback
“O feedback se refere ao retorno de informações a respeito da ação que foi feita e do que foi realizado, permitindo a pessoa continuar a atividade.” (PREECE, 2005)
(PREECE) Desgin de Interação Cap. 1 - pag 42 a 53(NORMAN) Design do dia-a-dia Cap.7 - pag 221 a 255
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Princípios de Design
FeedbackFornecer ao usuário informações sobre a ação realizada
Friday, August 26, 2011
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Princípios de Design
Feedback pode serVisualTátilVerbalAuditivoCombinado
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Princípios de Design
Restrições
“... refere-se às formas de delimitar o tipo de interação que pode ocorrer [...] para impedir o usuário de selecionar a opção incorreta e reduzir as chances de erro...” (PREECE, 2005)
Friday, August 26, 2011
Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Restrições lógicasExploram o bom senso das pessoas a respeito de como o mundo funciona.
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Restrições físicasSe referem à maneira como os objetos restringem mecanicamente.
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Restrições culturaisConvenções aprendidas – universais ou específicas de culturas diferentes.
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Mapeamento
“... refere-se a relação entre controles e seus efeitos no artefato” (PREECE, 2005)
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Mapeamento
“... refere-se a relação entre controles e seus efeitos no artefato” (PREECE, 2005)
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Mapeamento
“... refere-se a relação entre controles e seus efeitos no artefato” (PREECE, 2005)
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Mapeamento
“... refere-se a relação entre controles e seus efeitos no artefato” (PREECE, 2005)
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Consistência
“Refere-se a projetar interfaces de modo que tenham operações semelhantes e que utilizem elementos semelhantes para a realização de tarefas similares” (PREECE, 2005)
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Consistência
No mesmo dispositivo
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Princípios de Design
Consistência
Entre dispositivos diferentes
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Affordance
“É um atributo do objeto que permite ao usuário saber como utilizá-lo” (PREECE, 2005)
“É uma ‘dica’ de como devemos interagir com o objeto.”(Karine e Leandro, 2010)
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Affordance“É um atributo do objeto que permite ao usuário saber como utilizá-lo” (PREECE, 2005)
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Affordance
“É um atributo do objeto que permite ao usuário saber como utilizá-lo” (PREECE, 2005)
Princípios de Design
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Aparência
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Aparência
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Princípios de Design
Aparência
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Aparência
Princípios de Design
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Lei de FittsO tempo gasto para se mover de um ponto inicial para outro é proporcional ao tamanho do alvo e sua distância.
Significa que...Elementos de uma interface devem possuir um tamanho adequado a sua importância.
Elementos relacionados devem se posicionar em um contexto de uso coerente.
Paul Fitts, psicólogo - 1954
Leis do Design de Interação
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Lei de HicksO tempo que leva para uma pessoa tomar uma decisão é proporcional ao número das escolhas possíveis.
Significa que...Usuários encontram a informação separando-as em blocos e eliminando a metade a cada etapa do processo.
Desconsiderando outras decisões de design, seria mais simples encontrar um atalho em um grupo de 10 do que em dois de 5.
Devemos ser criteriosos na categorização de conteúdos.
Leis do Design de Interação
William Edmund Hick, psicólogo - 1983
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Lei de Miller (complementar à lei de Hicks)A memória de curta duração humana registra 7 informações em média, variando em torno de 2 para cima ou para baixo.
Significa que...Não é uma regra rígida, mas uma orientação. Interfaces devem ser projetadas no intuito de minimizar a sobrecarga cognitiva.
Por exemplo, não devemos criar interações que forcem usuários a memorizar elementos estranhos em telas diferentes.
George Miller, psicólogo - 1956
Leis do Design de Interação
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Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Leis do Design de Interação
Lei de MooreO tempo gasto por usuários para tomarem decisões é proporcional ao número de opções.
Significa que...Devemos nos adequar a mudança de paradigmas tecnológicos. Novos dispositivos, novas formas de interagir, novas possibilidades!
Gordon Moore, co-fundador da Intel - 1965
Friday, August 26, 2011
Análise e Design de Interação / Marcello Cardoso
Este arquivo contém a apresentação realizada por Marcello de Campos Cardoso, em Agosto de 2011, para a disciplina Análise e Design de Interação, ministrada no curso de especialização em Projeto e Arquitetura de Aplicações Internet na Faculdade COTEMIG.
obrigad
o!
Friday, August 26, 2011