• A curta história de como as indústrias deliberadamente encurtam a vida útil dos seus produtos para aumentar seus lucros.
• "A descoberta de alguma coisa nova só é possível quando existe dúvida..."
• Um curto Conto Reflexivo: Ao arar a terra um agricultor achou um pote cheio de ouro e disse: "Riqueza sem uso, rico obtuso, guardou para outro usar, mesmo sem concordar..."
•Frase enfática de um gestor de negócios:“Se bem trabalhados desde a infância, fica mais fácil conduzí-los como marionetes depois”.
• “Não importa se o modelo ainda funciona e atende plenamente às necessidades do usuário, mas, precisamos criar na mente das pessoas o conceito de que é um modelo ultrapassado, obsoleto...”, Frase de um grande publicitário, explicando para o cliente sua ideia de abordagem para o lançamento do novo produto.
Há em nossos dias uma espécie de planejamento antecipado, que determina a vida útil de cada bem durável que adquirimos. E isso quer dizer que já saem da linha de montagem das fábricas com o dia do seu fim decretado, quando deverão ser substituídos por modelos iguais em utilidade, mas diferentes em estilo, quer dizer, aparência.
•Mas, longe do modelo anterior ter se tornado imprestável de fato, todo um condicionamento mental habilmente arquitetado se encarregará de convencer o consumidor do contrário. Trata-se apenas princípio da obsolescência planejada entrando em ação, onde o objetivo por trás da campanha é enxertar na mente do comprador a ideia fixa de que ele precisa do novo modelo.
• Talvez mesmo o grande sonho das indústrias de produção em massa, fosse um material capaz de ser programado para se autodestruir quando a campanha de promoção do modelo mais recente estivesse em andamento. Mas enquanto isso não é possível, a máquina de vendas, a cada nova temporada torna-se ainda mais eficiente na sua estratégia de convencer o consumidor de que ele está desatualizado, quer dizer, forçá-lo a trocar seu velho acessório por um novo.
• Se um produto funciona e se torna popular em consumo, está aberto o caminho para a temporada de atualizações sem fim, onde o novo se torna velho logo que o consumidor o tem em mãos. Eis uma frase de um gerente de novos produtos, de uma grande indústria de bens de massa, e que sintetiza bem o que pensam sobre o consumo: “O estilo é capaz de destruir completamente o valor de um novo modelo, embora sua utilidade permaneça a mesma.”
Os meios propagadores do consumo em massa, não estão preocupados com o bem estar de quer que seja, mas antes disso, apenas em escoar suas bugigangas a qualquer custo. Lucro para eles é importante, mas ter o poder de dominação sobre seus consumidores tornou-se uma doutrina existencial. O que conta mesmo é o ato de brincar de conduzir seus pequenos animais que podem ser amestrados à vontade, cujos desejos eles controlam, cujos destinos estão em suas mãos.
•Nós lhes daremos o que procuram, lhes diremos como devem viver e porque vivem; atenderemos todas as suas necessidades, e se não tiverem nenhuma, claro, nós as criaremos."