Objetivos de Desenvolvimento Objetivos de Desenvolvimento do Milêniodo Milênio
44ºº RelatRelatóório Nacional de rio Nacional de AcompanhamentoAcompanhamento
Brasília, abril /2010
Políticas sociais e econômicas foram fundamentais para se atingir os Objetivos do Milênio A continuidade e a articulação das políticas sociais ajudou as famílias
pobres a terem renda e suprirem outras necessidades além da renda. O mercado de trabalho e as políticas sociais garantiram a melhor
distribuição dos frutos do crescimento econômico. A expansão dos programas de transferência de renda, como o Bolsa
Família, teve papel importante no combate à fome e à pobreza. A política do salário mínimo têm sido um dos mais importantes
fatores de promoção do bem-estar nos últimos anos. A estabilidade monetária tem sido fundamental. A estratégia de crescimento inclusivo com redistribuição ajudou o
Brasil a atravessar a crise financeira internacional de 2008.
ODM 1
META 1 Reduzir pela metade entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda inferior a 1 dólar ppc por diaINDICADOR 1 Proporção da população que ganha menos de 1 dolar PPC por dia INDICADOR 2 Proporção da população abaixo da população da linha nacional de pobreza INDICADOR 3 Índice de hiato de pobreza - incidência x grau de pobreza INDICADOR 4 Participação dos 20% mais pobres da população no consumo nacional INDICADOR 5 Taxa de desemprego na faixa etária entre 15 e 24 anos, por sexo, e total
META 1A Reduzir a um quarto entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda inferior a 1 dólar ppc por diaINDICADOR A Participação dos 20% mais ricos da população na renda nacional INDICADOR B Distribuição das pessoas entre os 10% mais pobres e o 1% mais ricos, por cor/raça INDICADOR C Nº de operações de fiscalização de trabalho escravo, nº de estabelecimentos fiscalizados e nº de trabalhadores
libertadosINDICADOR D Nº de beneficiários e potenciais beneficiários do BPC/RMV
META 2 Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população que sofre de fome INDICADOR 4 Prevalência de crianças (com menos de 5 anos) abaixo do peso INDICADOR 5 Proporção da população que não atinge o nível mínimo de consumo dietético de calorias
META 2A Erradicar a fome entre 1990 e 2015INDICADOR A Disponibilidade de kcal para consumo da população INDICADOR B Prevalência de crianças (com menos de 2 anos de idade) abaixo do peso por regiões INDICADOR C Prevalência de adultos (20 anos ou mais de idade) abaixo do peso INDICADOR D Prevalência de adultos com sobrepeso ou obesidade
Destaques
O Brasil já alcançou tanto as metas internacionais quanto as metas nacionais de redução da extrema pobreza e da fome.
A pobreza extrema no Brasil hoje é menos de um quinto da de 1990. A porcentagem de crianças desnutridas já é menor do que o tolerável segundo a
Organização Mundial da Saúde. Embora a porcentagem de negros vivendo em extrema pobreza permaneça mais
alta do que a dos brancos, hoje é apenas um quarto do que era em 1990. O Nordeste ainda é a região mais pobre do país, mas a desnutrição infantil já está
próxima das regiões mais desenvolvidas. Grupos populacionais específicos em regiões remotas continuam apresentando
taxas elevadas de desnutrição infantil. O progresso no combate à desnutrição infantil foi mais intenso entre as camadas
mais pobres da população. Os ricos ganharam menos do que os pobres, mas mesmo assim, mais do que em
períodos anteriores. O Brasil fez mais do que a sua parte para que o mundo atinja as metas para 2015
do primeiro ODM.
Fontes: Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005).Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.
Porcentagem da população sobrevivendo com menos do que US$ PPC 1,25 por dia
25,6
20,819,6
16,4 16,8 17,015,4 14,9
14,0
11,3 12,0
9,78,1
6,7 6,14,8
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Meta ONU = 12,8%
População total e população sobrevivendo com menos do que US$ PPC 1,25 por dia (em milhões)
142 145
148 152
154
156
158 16
4 171
174
176
178
181
183
185
187
36,2
30,2
29 24,9
25,9
26,5
24,3
24,5
23,9
19,5
21,1
17,3
14,5
12,3
11,2
8,9
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Total
Extremamente pobres
Fontes: Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005).Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.
Porcentagem da população sobrevivendo com menos do que US$ PPC 1,25 por dia por grandes regiões
Fontes: Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005).Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.
49,1
40,6 40,8
33,134,9 35,5
31,4 30,528,3
23,9 25,021,2
17,815,2
13,410,3
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
NordesteSulNorteSudesteCentro-Oeste
Porcentagem da renda nacional detida pelos 20% mais pobres
Fontes: Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005).Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.
2,22,4
2,3 2,32,2 2,2
2,32,4
2,32,5
2,62,8
2,93,0
2,93,1
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Porcentagem de crianças de zero a quatro anos com peso abaixo do esperado para a idade
1996
4,2
2006
1,8
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006: dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança/ Ministério da Saúde, Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. p.226
Porcentagem de crianças de até 23 meses atendidas pela Estratégia Saúde da Família com peso abaixo do esperado para a idade
Fonte: Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Sistema de Informações da Atenção Básica.
10,0
8,17,0
6,14,8
3,62,9
2,2 1,8 1,5
19,2
16,114,5
12,9
10,0
7,66,0
4,73,7
2,9
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
0 a 11 meses12 a 23 meses
ODM 2
META 3: Garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, terminem um ciclo completo de ensino.
INDICADOR 6 • taxa líquida de matrícula no ensino primário. INDICADOR 7 • proporção de alunos que iniciam o 1º ano e atingem o 5º. INDICADOR 8 • taxa de alfabetização na faixa etária de 15 a 24 anos.
META 3a (Meta brasileira): Garantir que, até 2015, todas as crianças, de todas as regiões do país, independentemente da cor, raça e sexo, concluam o ensino fundamental.
INDICADOR A – taxa de frequência escolar líquida das pessoas de 7 a 17 anos, por grupos de idade e nível de ensino, segundo sexo e cor/raça – Brasil e grandes regiões.
INDICADOR B – taxa de frequência líquida das pessoas de 7 a 17 anos de idade, segundo os quintis de rendimento familiar mensal per capita.
INDICADOR C – proporção de pessoas de 11 e 12 anos que tenham concluído a 4ª série do ensino fundamental e pessoas de 18 anos que concluíram este nível de ensino.
INDICADOR D – índice de adequação idade-anos de escolaridade, da população de 9 a 16 anos – Brasil e grandes regiões.
INDICADOR E – taxa de alfabetização das pessoas de 15 a 24 anos de idade, segundo sexo, cor/raça e situação do domicílio – Brasil e grandes regiões.
Destaques
Ampliação do acesso à educação básica redução das desigualdades: regionais; renda; cor/raça; localização;
gênero.
Ampliação da taxa de conclusão do ensino fundamental entre jovens de 18 anos
Redução do analfabetismo entre jovens Virtual erradicação nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste
Taxas de frequência líquida no ensino fundamental, segundo regiões selecionadas
95,7
69,7
92,4 94,3
88,0
95,8
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
1992 2005 2008
Anos
Taxa
s NordesteSudeste
Taxas de frequência líquida no ensino fundamental, segundo a localização do domicílio
66,5
92,394,386,2
95,0 95,1
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
1992 2005 2008
Anos
Taxa
s RuralUrbana
Taxas de frequência líquida no ensino fundamental, segundo a cor/raça
87,5
95,4 95,4
75,3
93,694,7
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
1992 2005 2008
Anos
Taxa
s BrancaPreta e Parda
Proporção de jovens de 18 anos que tenham concluído o ensino fundamental
34,0
68,4
75,2
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
1992 2005 2008
Anos
Prop
orçõ
es
Jovens de 18 anos
Taxa de escolarização líquida na faixa etária de 7 a 14 anos, segundo os quintos de rendimento domiciliar per capita - Brasil
2005 e 2008
93,9 95,0 95,2 96,594,1 94,7 95,5 95,7 95,991,4
-
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
1º Quinto 2º Quinto 3º Quinto 4º Quinto 5º Quinto
%
20052008
Taxa de escolarização líquida na faixa etária de 15 a 17 anos, segundo os quintos de rendimento domiciliar per capita - Brasil
2005 e 2008
22,4
31,4
43,5
56,7
71,9
29,6
42,5
54,0
67,5
78,5
-
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
1º Quinto 2º Quinto 3º Quinto 4º Quinto 5º Quinto
%
20052008
0 ,5 90 ,6 1
0 ,6 40 ,6 8
0 ,7 30 ,7 80 ,8 0
0 ,8 6
0 ,0 0
0 ,1 0
0 ,2 0
0 ,3 0
0 ,4 0
0 ,5 0
0 ,6 0
0 ,7 0
0 ,8 0
0 ,9 0
1 ,0 0
9 a n o s 1 0 a n o s 1 1 a n o s 1 2 a n o s 1 3 a n o s 1 4 a n o s 1 5 a n o s 1 6 a n o s
Í n d i c e d e A d e q u a ç ã o I d a d e -A n o s d e E sc o l a r i d a d e p o r I d a d e - B r a si l 2 0 0 8
F o n te : IB G E/Pn a d 2 0 0 8 ; E la b o r a d o p o r In e p /D T D IE
0 , 7 6
0 , 8 2
0 , 7 8
0 , 6 0
0 , 6 1
0 , 7 1
0 ,0 0 0 ,1 0 0 ,2 0 0 ,3 0 0 ,4 0 0 ,5 0 0 ,6 0 0 ,7 0 0 ,8 0 0 ,9 0
C e n t r o - O e s te
S u l
S u d e s te
N o r d e s te
N o r te
B r a s i l
Í n d i c e d e A d e q u a ç ã o I d a d e - A n o s d e E s c o l a r i d a d e d a P o p u l a ç ã o d e 9 a 1 6 a n o s d e I d a d e - B r a s i l e R e g i õ e s 2 0 0 8
F o n t e : IB G E / P n a d 2 0 0 8 ; E la b o r a d o p o r In e p / D T D IE
Desafios
Assegurar a todos os jovens brasileiros a conclusão do ensino fundamental:
aumento da adequação idade-anos de escolaridade. Universalizar o acesso à escola à faixa etária de 4 a 17 anos;
ampliação da oferta.
ODM 3
META 4: Eliminar as disparidades entre os sexos no ensino fundamental e médio, se possível até 2005, e em todos os níveis de ensino, o mais tardar até 2015
INDICADOR 9 • razão entre: meninos/meninas no ensino básico, médio e superior INDICADOR 10 • razão entre mulheres e homens alfabetizados na faixa etária de 15 a 24 anos INDICADOR 11 • porcentagem de mulheres assalariadas no setor não-agrícola INDICADOR 12 • proporção de mulheres exercendo mandatos no Parlamento Nacional
INDICADOR A. proporção de mulheres ocupadas no setor agrícola sem rendimento, por grandes regiões INDICADOR B. taxa de defasagem escolar entre os estudantes de 7 a 17 anos de idade, por sexo e cor/raça INDICADOR C. taxa de participação por sexo e cor/raça INDICADOR D. distribuição da população ocupada por sexo e cor/raça, segundo a posição na ocupação INDICADOR E. proporção de trabalhadoras domésticas com carteira de trabalho assinada, por cor/raça INDICADOR F. proporção da população ocupada que contribui para a Previdência Social, por sexo e cor/raça INDICADOR G. relação entre o rendimento-hora da população ocupada, por sexo, cor/raça e anos de estudo INDICADOR H. proporção de mulheres eleitas senadoras e deputadas federais em relação ao total de eleitos INDICADOR I. distribuição dos cargos de DAS, segundo sexo INDICADOR J. número de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher INDICADOR K. número de ocorrências de delitos por DEAM INDICADOR L. mulheres eleitas para a Câmara dos Deputados e assembléias legislativas, por grandes regiões
Destaques
Educação: a meta foi alcançada, mas ainda há: dificuldades encontradas pelos meninos em ascender na escolaridade; desigualdades entre meninas; reprodução dos estereótipos de gênero no ambiente escolar; segmentação sexual do conhecimento.
As vantagens das mulheres na educação não se refletem em outros campos da vida social: Apesar de ter havido melhoras nos últimos anos, as mulheres
ainda são minoria no mercado de trabalho, recebem menos e ocupam posições mais precarizadas.
Há uma persistente ausência das mulheres nos espaços de poder e decisão no Legislativo, no Executivo e no Judiciário – no nível federal e nos níveis subnacionais
A questão da violência doméstica ainda vitima milhares de brasileiras
82,0 81,9 81,0 81,1 80,8 81,2 81,4 81,0 80,4 80,5
52,8 54,4 54,2 55,6 55,9 57,0 58,2 58,0 57,7 57,6
1998(1) 1999(1) 2000 2001(1) 2002(1) 2003(1) 2004 2005 2006 2007 2008
Homem Mulher
Taxa de atividade no mercado de trabalho das pessoas de 15 anos ou mais, por sexo - Brasil - 1998/2008
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1998/2008 Nota: Não houve PNAD em 2000.(1) Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá
39,1
19,7
5,3
0,8
23,8
5,7
2,8 2,9
29,5
13,7
9,4
15,8 16,0
2,9
6,3 6,3
Empregado comcarteira
Empregado semcarteira
Militar e FuncionárioPúblico Estatutário
TrabalhadorDoméstico
Conta Própria Empregador Trabalho nãoremunerado
Trabalho naprodução para o
próprio consumo ena construção para o
próprio usoHomem Mulher
Distribuição percentual da população de 15 anos ou mais ocupada , por sexo e posição na ocupação - Brasil - 2008
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008
%
31,2
26,2
48,3
42,1
1998(1) 2008
Homem Mulher
Proporção da população ocupada de 15 anos ou mais, em ocupações consideradas precárias(1), por sexo - Brasil - 1998/2008
%
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1998/2008Nota: Empregados sem carteira, trabalhador domestíco, trabalho não remunerado , trabalho na produção para o próprio consumo e na construção para o próprio uso 1) Exclusive a população rural de Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará e Amapá
Distribuição percentual de matrículas por sexo em cursos superiores selecionados - Brasil, 2007
91,7
90,7
82,3
81,8
74,3
73,8
69,3
63,4
38,6
37,9
18,1
17,0
8,3
9,3
17,7
18,2
25,7
26,2
30,7
36,6
61,4
62,1
81,9
83,0
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Serviço social
Pedagogia
Enfermagem
Psicologia, Fisioterapia, Nutrição, Fonoaudiologia
Gestão de pessoal / recursos humanos
Letras
Turismo
Odontologia
Economia
Física, Química, Matemática
Engenharias
Informática, dados, informação
Feminino Masculino
Desafios
Ampliar a participação das mulheres no mercado de trabalho
Equiparar a renda de homens e mulheres Promover a conciliação entre trabalho, vida pessoal e vida
familiar para trabalhadores e trabalhadoras, incentivando o compartilhamento de tarefas domésticas
Ampliar a participação das mulheres nos espaços de poder e decisão públicos e privados
Enfrentar a violência doméstica contra as mulheres
ODM 4
Meta 5: Reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade
INDICADOR 13 • taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos INDICADOR 14 • taxa de mortalidade infantil INDICADOR 15 • proporção de crianças de até um ano vacinadas contra o sarampo
INDICADOR A. mortalidade proporcional entre menores de um ano, segundo grupos de causas, Brasil e grandes regiões
INDICADOR B. distribuição percentual dos óbitos infantis por grupos de idade (0 a 6 dias; 7 a 27 dias; 28 a 364 dias), por causas selecionadas, por grandes regiões e por cor/raça
Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS* Dado preliminar
Redução de 58% entre 1990 e 200853,7
22,817,9
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
*20
0920
1020
1120
1220
1320
1420
15Ó
bito
s po
r mil
nasc
idos
viv
os
Brasil Projeção Meta
Mortalidade na infância (por mil nascidos vivos). Brasil, 1990 a 2008* e proteção até 2015
Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS* Dado preliminar
47,1
19,0
53,7
16,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
*
2009
**
2010
**
2011
**
2012
**
2013
**
2014
**
2015
**
Óbi
tos
por m
il na
scid
os v
ivos
1-4 anos< 1 ano
Mortalidade na infância (menores de 5 anos):Redução de 58% entre 1990 e 2008
Meta poderá ser atingida antes do prazo
Mortalidade infantil (menores de 1 ano): Redução de 60% entre 1990 e 2008
Meta poderá ser atingida antes do prazo
Meta = 17,9
Meta = 15,7
Mortalidade infantil e na infância (por mil nascidos vivos). Brasil, 1990 a 2008* e proteção até 2015
53,7
22,8
Destaques
Na avaliação dos ODMs em 68 países: o Brasil apresentou a segunda maior redução da mortalidade na infância e que é um dos 16 países com condições para atingir a meta proposta(1)
Redução das desigualdades regionais: “Compromisso Mais Nordeste e Mais Amazônia Legal pela Cidadania” tem como principal objetivo reduzir em 5% ao ano, em 2009 e 2010, as taxas de mortalidade neonatal e infantil em 256 municípios prioritários.
1 Countdown Coverage Writing Group, on behalf of the Countdown to 2015 Core Group. Countdown to 2015 for maternal, newborn, and child survival: the 2008 report on tracking coverage of interventions. Lancet; 371:1247-58. 2008
ODM 5
META 6: Reduzir em três quartos, entre 1990 e 2015, a razão de mortalidade materna
INDICADOR 16 • razão de mortalidade materna INDICADOR 17 • proporção de partos assistidos por profissional de saúde qualificado
META 6A: Promover, na rede do Sistema Único de Saúde (SUS), cobertura universal por ações de saúde sexual e reprodutiva até 2015
META 6B: Até 2015, ter detido o crescimento da mortalidade por câncer de mama e de colo de útero, invertendo a tendência atual
INDICADOR A. proporção de óbitos maternos segundo grupo de causas INDICADOR B. proporção de cobertura por consultas de pré-natal INDICADOR C. número de internações por aborto no SUS, por grandes regiões INDICADOR D. taxa de mortalidade de mulheres de 30 a 69 anos, segundo tipos selecionados
de neoplasias INDICADOR E. taxa de mortalidade de mulheres de 30 a 69 anos por causas selecionadas
75
140
35
0
25
50
75
100
125
150
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Óbito
s por
100 m
il nas
cidos
vivo
s
RMM Projeção Meta
Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS Nota: Valores ajustados
A razão de mortalidade materna estima a freqüência de óbitos femininos ocorridos até 42 dias após o término da gravidez, atribuídos a causas ligadas à gravidez,
ao parto e ao puerpério, em relação ao total de nascidos vivos
Redução de 46% entre 1990 e 2008
Razão de mortalidade materna (por mil nascidos vivos)*. Brasil, 1990 a 2007 e proteção até 2015
Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS
17,4
8,7
17,7
9,0
19,0
8,5
0
5
10
15
20
Câncer de mama Câncer de colo de útero
Óbitos po
r 10
0 mil mulhe
res
1990 2000 2007
Taxa de mortalidade por câncer de mama e de colo útero entre mulheres de 30 a 69 anos (por 100 mil mulheres). Brasil, 1990, 2000 e 2007
83 76
55
8699
90
6883
Partos assistidos porprofissionais
qualificados (%)
Gestantes que tiveram 4ou mais consultas pré-
natal (%)
Mulheres de 15 a 49anos que usam algummétodo contraceptivo
(%)
Mulheres de 15-19 anosde idade que tiveram
filhos (‰)
1996 2006
Fonte: Ministério da Saúde, Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS)
Resumo de indicadores selecionados relacionados ao acesso à saúde reprodutiva. Brasil, 1996 e 2006
Desafios
A melhora na investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos), que permite maior registro dos óbitos maternos, possivelmente contribuiu para a estabilidade da mortalidade materna observada a partir de 2002
A mortalidade materna na adolescência (10 a 19 anos) variou entre 13% a 16% do total de óbitos maternos entre 1990 e 2007
A proporção de partos cesários no Brasil é muito alta, em torno de 50%. O parto cesário expõe mulheres e bebês a mais riscos, que incluem lesões acidentais, reações à anestesia, infecções e mortes
Apesar do expressivo aumento da cobertura da assistência pré-natal, são necessárias melhorias na sua qualidade, bem como na qualidade da atenção ao parto e ao puerpério.
ODM 6
META 7: Até 2015, ter detido a propagação do HIV/aids e começado a inverter a tendência atual INDICADOR 18 • taxa de prevalência do HIV/aids entre as mulheres grávidas com idades de 15 a 24 anos INDICADOR 19 • taxa de utilização de anticoncepcionais (indicador não disponível) INDICADOR 19 A • uso de preservativos na última relação sexual de risco INDICADOR 19 B • proporção de pessoas entre 15 e 24 anos com conhecimento correto do HIV/aids INDICADOR 20 • número de crianças tornadas órfãs pela aids (informações não disponíveis) INDICADOR A. taxa de incidência de aids, segundo região de residência por ano de diagnóstico INDICADOR B. prevalência da infecção pelo HIV entre a população de 15 a 49 anos, por sexo INDICADOR C. coeficiente de mortalidade por aids segundo região de residência por ano do óbito
META 8: Até 2015, ter detido a incidência da malária e de outras doenças importantes e começando a inverter a tendência atual INDICADOR 21 • taxas de prevalência e de mortalidade ligadas à malária INDICADOR 22 • proporção da população das zonas de risco que utiliza meios de proteção e de tratamento eficazes contra a
malária (indicador não disponível) INDICADOR 23 • taxas de prevalência e de mortalidade ligadas à tuberculose INDICADOR 24 • proporção de casos de tuberculose detectados e curados no âmbito de tratamentos de curta duração sob
vigilância direta
META 8A: Até 2015, ter reduzido a incidência da malária e da tuberculose INDICADOR A. número de casos de malária na Amazônia Legal INDICADOR B incidência e taxa de incidência de tuberculose
META 8B: Até 2010, ter eliminado a hanseníase INDICADOR A. coeficiente de prevalência de hanseníase (utiliza indicador de coeficiente de detecção de casos novos de hanseníase
em menores de 15 anos.
META 7: Até 2015, ter detido a propagação do HIV/aids e começado a inverter a tendência atual
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Taxa
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0,0
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3,0
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7,0
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r 100
mil
habi
tant
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Incidência Mortalidade
Fonte: MS/SVS/Departamento de DST/aids e Hepatites Virais.
As taxas de incidência de aids foram crescentes até 2002 e estão estabilizadas desde então, embora em patamares elevados, em torno de 18 casos novos por 100 mil habitantes
O coeficiente de mortalidade declinou em decorrência da universalização do acesso gratuito à terapia antirretroviral na rede pública de saúde, garantida por lei em 1996, e está estabilizado em cerca de 6 óbitos por 100 mil habitantes
Taxa de incidência e coeficiente de mortalidade por aids(por 100 mil habitantes). Brasil, 1997 a 2008
META 8A: Até 2015, ter reduzido a incidência da malária e da tuberculose
41,2
42,844,3 44,4
43,8
41,5
38,838,0
37,2
32
34
36
38
40
42
44
46
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Caso
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Taxa de incidência de tuberculose (por 100 mil habitantes). Brasil, 2000 a 2008
Fonte: SINAN-TB/SVS/MS
A taxa de incidência de tuberculose no Brasil apresenta declínio, a partir de 2004
META 8A: Até 2015, ter reduzido a incidência da malária e da tuberculose
Incidência parasitária anual de malária (casos por mil habitantes). Amazônia brasileira, 1990 a 2008
Fonte: SISMAL/SIVEP-MALÁRIA/SVS/MS
A Amazônia Legal concentra 99,8% dos casos de malária no Brasil. Em 2008, foram notificados 314.735 casos, 50% concentrados em 20 municípios.
Apesar dos picos de incidência associados, em geral, a processos de colonização,foi registrada tendência de declínio.
31,929,1
18,020,4
22,8
18,7
12,9
24,0
38,023,5
30,0
30,1
26,8
32,7
31,4
33,1
15,918,3
25,7
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
1990
1991
1992
1993
1994
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1996
1997
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2000
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2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Caso
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META 8A: Até 2010, ter eliminado a hanseníase
7,3
5,96,16,2
5,7
6,2
7,5
8,3
7,9
7,36,7 38,0
7,5
8,0 7,7
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Coe
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Coeficiente de detecção de hanseníase em menores de 15 anos (por 100 mil habitantes). Brasil, 1994 a 2008
A meta de eliminação, proposta pelo Brasil para 2010, não foi atingida.Os coeficientes de detecção de casos novos de hanseníase no Brasil apresentam-se
estáveis, porém muito elevados, nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. Em 2008, foram notificados 2.913 casos novos entre menores de 15 anos,
o que representa um coeficiente de 5,9 por 100 mil habitantes nesta faixa etária.
HIV/aids – é necessário ampliar a cobertura da testagem para o HIV no pré-natal e da utilização de preservativos
Tuberculose – a proporção de casos bacilíferos, forma mais contagiosa, permanece constante e acima de 50%. Quase ¾ dos casos novos se concentram nas regiões Sudeste e Nordeste. As aglomerações nos centros urbanos com condições sanitárias precárias, o uso incorreto dos medicamentos e o abandono do tratamento, associados à alta capacidade infectante da doença, dificultam seu combate
Malária – é necessário reforçar as ações de prevenção e controle da doença para alcançar uma redução sustentável da incidência, principalmente nos municípios com maior risco de transmissão
Hanseníase – o desafio é integrar o diagnóstico e o tratamento à atenção básica. Ações de comunicação e educação visando a detecção precoce dos casos são fundamentais, pois o controle da doença depende do diagnóstico precoce e do tratamento medicamentoso. O Brasil é o único país das Américas que não atingiu a meta de eliminação, proposta pela OMS para o ano 2000. Algumas regiões do país apresentam alta concentração de casos da doença, comparável a países muito pobres da África.
Desafios
ODM 7
META 9 Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais INDICADOR 25 Proporção de áreas terrestres cobertas por florestas INDICADOR 26 Fração da área protegida para manter a diversidade biológica sobre a superfície total INDICADOR 27 Uso de energia (equivalente a quilos de petróleo) por US$ 1,00 PPC do PIB INDICADOR 28 Emissões per capita de CO2 em 2002 e de outros gases de efeito estufa e consumo de substâncias eliminadoras de
ozônio INDICADOR 29 Proporção da população que utiliza combustíveis sólidos
META 10 Reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população sem acesso permanente e sustentável a água potável e esgotamento sanitário INDICADOR 30 Proporção da população (urbana e rural) com acesso a uma fonte de água tratada , para o acesso a água por rede geral,
poço ou nascente ou outro tipo INDICADOR 31 Proporção da população com acesso a melhores condições de esgotamento sanitário - urbano e rural para esgoto por
rede geral, fossa séptica, fossa rudimentar e outros tipos INDICADOR A Percentual de moradores em domicílios particulares permanentes com abastecimento de água adequado, em áreas urbanas e rurais INDICADOR B Percentual de moradores em domicílios particulares permanentes urbanos com acesso simultâneo a água canalizada interna de rede geral e
esgoto de rede geral ou fossa séptica
META 11 Até 2020, ter alcançado uma melhora significativa na vida de pelo menos 100 milhões de habitantes de assentamentos precários INDICADOR 32 * proporção de domicílios com posse segura da moradia INDICADOR A Domicílios em aglomerados subnormais, por grandes regiões INDICADOR B Déficit habitacional quantitativo por faixa de renda e situação do domicílio INDICADOR C Números de domicílios em assentamentos informais INDICADOR D Número de favelas, cortiços, loteamentos irregulares e loteamentos clandestinos INDICADOR E Indicador de satisfação da população com a condição de moradia por grandes regiões INDICADOR F Percentual de famílias por existência de problemas no domicílio INDICADOR G Percentual de domicílios particulares permanentes urbanos com condições de moradia adequadas, segundo grandes
regiões e cor/raça dos chefes de domicílio
Menor Taxa de Desmatamento na Amazônia Legal Brasileira em 21 anos de Monitoramento
Desmatamento da Amazônia Legal Brasileira, 1988-2009, km2/ano
11.030
27.423
7.008
12.911
18.846
14.109
11.532
21.394
29.059
18.161
13.227
21.050
17.770
13.730
13.786 17.259
17.383 18.226
18.16514.896
14.896
25.247
88* 89 90 91 92 93** 94** 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09***
Fonte: INPE (Instituto de Pesquisas Espaciais)* Média entre 1977 e 1988; ** Media entre 1993 e 1994 *** Taxa Estimada
Unidades de conservação ocupam 17,3% da área continental e 1,5% das águas jurisdicionais brasileiras
Unidades de conservação federais e estaduais*, 2002-2009**
903.494 948.546997.025
1.095.021
1.423.082 1.427.4601.497.167 1.523.955
724 746 772 814865 883 912 923
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1.800.000
Até 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20090
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
Área acumulada (Km²)N° acumulado de UC
Fonte: DAP/SBF/Ministério do Meio Ambiente. * Estimada baseada em informações de órgãos estaduais** Não inclui RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural)
76,3% das emissões de dióxido de carbono brasileiras resultam de mudanças no uso da terra e de florestas
Contribuição para as emissões de CO2 por setor - Brasil, 2005 (%)
76%
7%9%5%1%2%
Mudança no uso da terra e florestas
Queima de combustíveis setorindustrialQueima de combustíveis setortransporteQueima de combustíveis outrossetoresEmissões Fugitivas
Processos industriais
Fonte: MCT (2009)
Brasil alcança a meta de reduzir à metade a proporção da população urbana sem acesso à água potável mas áreas rurais apresentam baixa cobertura
% da população com acesso à água canalizada interna de rede geral, segundo situação censitária - Brasil - 1992,
1995, 1999, 2003, 2006 e 2008
82,3 84,5 88,5 88,8 90,9 91,6
9,1 11,518,8 19,6 23,1
27,4
0,010,020,030,040,050,060,070,080,090,0
100,0
1992 1995 1999 2003 2006 2008
urbana rural*
Fonte: IPEA, com base na PNAD IBGE 1992-2008* exclusive a população rural de RO, AC, AM. RR, PA e AP, que passou a fazer parte da amostra da PNAD a partir de 2004
80,4% da população urbana e 23,1% da população rural possui acesso a serviços de esgoto adequados
% da população com acesso a esgotamento sanitário por meio de rede coletora ou fossa séptica, segundo situação
censitária - Brasil - 1992, 1995, 1999, 2003, 2006, 2009
66,1 68,573,9 75,6 77,8 80,4
10,3 13,1 15,7 17,1 20,1 23,1
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
1992 1995 1999 2003 2006 2008
urbana rural*
Fonte: IPEA, com base na PNAD IBGE 1992-2008* exclusive a população rural de RO, AC, AM. RR, PA e AP, que passou a fazer parte daamostra da PNAD a partir de 2004
65,7% da população urbana possui condições de moradia adequadas, mas desigualdades raciais ainda são elevadas
Proporção da população urbana com condições adequadas de moradia, segundo cor/raça - Brasil - 1992 a 2008
73,8
62,2
57,1
34,8
65,7
50,7
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Brancos Pretos e pardos Brasil urbano
Fonte: IPEA, com base em microdados da PNAD/IBGE 1992-2008
ODM 8
Meta 12: Avançar no desenvolvimento de um sistema comercial e financeiro aberto, baseado em regras, previsível e não-discriminatório
Meta 13: Atender às necessidades dos países menos desenvolvidos, incluindo um regime isento de direitos e não sujeito a cotas para as exportações dos países menos desenvolvidos; um programa reforçado de redução da dívida dos países pobres muito endividados e anulação da dívida bilateral oficial; e uma ajuda pública para o desenvolvimento mais generosa aos países empenhados na luta contra a pobreza
Meta 14: Atender às necessidades especiais dos países sem acesso ao mar e dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento
Meta 15: Tratar globalmente o problema da dívida dos países em desenvolvimento, mediante medidas nacionais e internacionais, de modo a tornar a sua dívida sustentável
Meta 16: Em cooperação com países em desenvolvimento, formular e executar estratégias que permitam que os jovens obtenham um trabalho digno e produtivo
Meta 17: Em cooperação com as empresas farmacêuticas, proporcionar o acesso a medicamentos essenciais a preços acessíveis nos países em desenvolvimento
Meta 18: Em cooperação com o setor privado, tornar acessíveis os benefícios das novas tecnologias, em especial das tecnologias de informação e comunicações
Destaques
A nova configuração da cooperação brasileira para o desenvolvimento internacional demonstra que o País consolida a condição de provedor de conhecimento, de parceiro no compartilhamento de experiências, sobretudo, na área da Saúde, Capacitação, Segurança Alimentar e de promotor de operações de natureza financeira e comercial, todas em benefício de países em desenvolvimento
A cooperação brasileira para o desenvolvimento internacional éassumida como importante instrumento de política externa. O país conta com um número crescente de instituições com proficiência técnica em diferentes setores, quadro que possibilita ampliar o leque de ações de cooperação brasileira em todo o mundo.
Entre 2007 e 2009, Brasil contribui, regularmente, para o Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária, com recursos técnicos e financeiros , no valor de US$ 11 milhões, o suficiente para tratar 154 mil crianças soropositivas por ano. (Meta 17)
Destaques
Por meio de cooperação triangular, o governo dá assistência técnica a países na África e América Central e Caribe interessados em explorar seu potencial como produtor de etanol. A experiência brasileira mostrou o potencial da produção de etanol para geração de renda, trabalho e segurança energética.
Entre 2007 e 2009, Brasil aumentou a prestação de Assistência Humanitário e inaugurou, em 2009, o Armazém Humanitário, no Rio de Janeiro. Localizado em frente à base Área do Galeão, de onde partem as aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), o armazém visa aumentar a rapidez e eficácia das operações humanitárias brasileiras.
Destaques
O país tem, desde 2005, renegociado dívidas externas em atraso de vários países pobres, principalmente de nações africanas. Ao todo, os descontos concedidos a países em desenvolvimento que deviam ao Brasil somaram US$ 1,25 bilhão, dos quais mais de US$ 1 bilhão referia-se a países pobres altamente endividados. (Meta 13)
O governo brasileiro abriu Centros de Formação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em cinco países (Angola, Timor Leste, Paraguai, Cabo Verde e Guiné-Bissau) e pretende inaugurar outros cinco no decorrer de 2010 (Haiti, Guatemala, Bolívia, Jamaica e Moçambique São Tomé e Príncipe). Os referidos Centros oferecem uma contribuição direta para a geração de empregos dignos e produtivos, conforme previsto na Meta 16.
Desafios
A Falta de uma visão de conjunto do montante de investimentos do Brasil em cooperação internacional limita o potencial do Governo brasileiro no tocante à racionalização e maximização desse instrumento para a consecução de interesses nacionais com relação ao exterior.
A inexistência de dados sistematizados sobre o conjunto das modalidades de Cooperação Internacional contempladas nas três esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal.