NOÇÕES BÁSICAS DE ANÁLISE DE BALANÇO.
Introdução a análise das Demonstrações Contábeis
Estrutura das demonstrações financeiras.
A análise das Demonstrações Financeiras objetiva extrair informações para atomada de decisão.
• A análise de balanços transforma esses dados em informações;.
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
• Dados – são números ou descrições de objetivos ou eventos que, isoladamente, nãoprovocam nenhuma reação no leitor;
• Informações – representam, para que as recebe, uma comunicação que pode produzirreação ou decisão, frequentemente acompanhada de um efeito surpresa.
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Fatos ou eventos econômicos -financeiros
Demonstrações Financeiras – DADOS
Processos contábeis
Informações financeiras para a tomada de decisões
Técnicas de análise de balanços
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A análise de Balanços começa onde termina a contabilidade
• Para o contador a preocupação básica são os registros das operações;
• O analista de balanços preocupa-se com as demonstrações financeiras, que por sua vez,precisam ser transformadas em informações.
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Linguagem Descomplicada
• A análise de balanços são relatórios escritos em linguagem correntes;
• Os relatórios de análise devem ser elaborados como se fossem dirigidos aleigos;
• A linguagem deve ser inteligível por qualquer mediano dirigente de empresa,gerente de banco ou gerente de crédito.
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O que incluir no relatório
Situação financeira
Situação econômica
Tendências e perspectivas
Desempenho
Causas das alterações na rentabilidade
Eficiência na utilização dos recursos Causas das alterações na situação financeira
Pontos fortes e fracos
Adequação das fontes às aplicações de recursos
Quadro evolutivo
Evidência de erros da administração
Providências que deveriam ser tomadas e não foram
Avaliação de alternativas econômico-financeiras futuras
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A análise de balanços baseia-se no raciocínio científico
Etapa 1:
Escolha de indicadores
Etapa 2:
Comparações com padrões
Etapa 3:
Diagnóstico ou conclusões
Etapa 4:
Decisões
Análise
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
BALANÇO PATRIMONIAL
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ABRANGENTE
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
NOTAS EXPLICATIVAS
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Balanço Patrimonial
Ativo – é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e doqual se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
Passivo – é uma obrigação atual da entidade como resultado de eventos já ocorridos,cuja liquidação se espera resulte na saída de recursos econômicos.
Patrimônio Líquido – é o valor residual dos ativos da entidade após a dedução de todosos seus passivos
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Ativo Passivo
CIRCULANTE• Disponibilidades• Direitos realizáveis no curso ES seguinte• Estoques (venda, produção, consumo, etc)• Aplicações em Despesas Antecipadas
NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO • Direitos realizáveis após o ES seguinte• Créditos com Pessoas Ligadas
INVESTIMENTOS• Participações Permanentes em outras Soc.• Direitos de qualquer natureza nãoclassificáveis no AC nem destinem amanutenção da atividade da empresa
IMOBILIZADO
INTANGÍVEL
CIRCULANTE• Obrigações• Financiamentos• Outras obrigações
NÃO CIRCULANTE
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO • Obrigações • Financiamentos• Etc
PATRIMÔNIO LÍQUIDO• Capital Social• Reservas de Capital• Ajustes de Avaliação Patrimonial• Reserva de Lucros• Ações em Tesouraria• Prejuízos Acumulados
INTRODUÇÃO A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
RECEITAS DE VENDAS( - ) Abatimentos ( - ) Vendas Canceladas ( - ) Descontos Concedidos Incondicionalmente ( - ) Impostos sobre Vendas RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS( - ) Custos das Mercadorias / Serviços Vendidos LUCRO BRUTO ( - ) Despesas Operacionais (vendas, gerais, adm e outras operac.) (+ ) Receitas Operacionais(+ ) Resultado da Equivalência PatrimonialRESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS( - ) Despesas Financeiras(+ ) Receitas Financeiras RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO ( - ) Provisão para Tributos sobre o lucro RESULTADO LIQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS ( + ) Resultado líquido das operações descontinuadas ( + ) Resultado líquido decorrente da mensuração do valor justo ( - ) Provisão para IRPJ RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
ANÁLISE DE INDICADORES FINANCEIROS
EBITDA – Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization – (Lucros
antes dos juros, impostos, depreciação e amortização)
• É uma medida de performance operacional, que considera as receitas operacionais líquidas,menos os custos e as despesas operacionais, exceto as depreciações e amortizações;
CONCEITO DE EBITDA E NOPAT
• Muitas empresas estabelecem remunerações de certos executivos a partir de metas doEBITDA.
NOPAT – Net operating after taxes;
- Lucro operacional líquido depois dos impostos
• Considera o impacto do desgaste do imobilizado e o imposto incidente sobre o resultadooperacional;
CONCEITO DE EBITDA E NOPAT
• Possibilita uma estimativa da capacidade de a empresa repor seus ativos desgastados em suas operações;
• Considera os impostos incidentes sobre o lucro operacional;
CONCEITO DE EBITDA E NOPAT
DRE $
RECEITAS OPERACIONAIS BRUTAS 974.655
Impostos sobre vendas (230.567)
RECEITAS OPERACIONAL LÍQUIDA 744.088
Custos (489.680)
Depreciações (30.680)
LUCRO BRUTO 223.728
Despesas comerciais (83.880)
Despesas Administrativas (43.674)
PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) (1.440)
LUCRO OPERACIONAL I 94.734
Depesas Financeiras (3.557)
LUCROS OPERACIONAL II 91.177
Equivalência Patrimonial 27.381
LUCRO OPERACIONAL III 118.558
Resultado não Operacional (282)
LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IR E CSLL 118.276
Provisão de IR e CSLL (16.127)
LUCRO LÍQUIDO 102.149
CONCEITO DE EBITDA E NOPAT
RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO $
Lucro Operacional I 94.734
Depreciação 30.680
EBITDA 125.414
Depreciações (30.680)
Imposto de Renda e CSLL (32.201)
NOPAT 62.533
ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
Introdução
• A análise vertical e horizontal, prestam valiosa contribuição na interpretação da estruturadae da tendência dos números de uma empresa;
• Auxiliam na análise dos índices financeiros e em outros métodos de análise;
• Devem ser entendidas como parte dos instrumentos de trabalho do analista e não como instrumentos únicos;
• Indicam a necessidade de o analista buscar outras fontes de informações que possamexplicar a mudança na tendência dos números;
ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
Análise Vertical
É mostrar a participação relativa de cada grupo o contas contábeis em relação a um referencialde análise.
AV = Valor a Analisar
x 100Base
FÓRMULA
ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
ANÁLISE HORIZONTAL
O propósito da Análise Horizontal é permitir o exame da evolução histórica de cada uma dascontas que compõem as Demonstrações Contábeis
Fórmula
AH = ((VALOR ATUAL ÷ ANTERIOR) – 1) X 100
ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
BALANÇOS PATRIMONAIS – RECLASSIFICADOS - PDG
CONTAS 2014 2015 2016
$ AV AH $ AV AH $ AV AH
ATIVO
CIRCULANTE 12.657.018 73% 100 10.381.233 65% -18% 9.734.097 58% -6%
Disponibilidades 1.629.877 9% 100 1.752.161 11% 8% 1.353.348 8% -23%
Clientes 6.700.571 39% 100 6.052.113 38% -10% 5.460.048 33% -10%
Estoques 3.706.220 21% 100 1.994.168 12% -46% 2.486.329 15% 25%
Outros créditos 620.350 4% 100 582.791 4% -6% 434.372 3% -25%
NÃO CIRCULANTE 4.596.061 27% 100 5.652.939 35% 23% 7.064.758 42% 25%
Realizável a Longo Prazo 3.508.075 20% 100 4.701.236 29% 34% 5.509.380 33% 17%
Investimentos 121.978 1% 100 22.917 0% -81% 890.227 5% 3785%
Imobilizado 296.466 2% 100 282.104 2% -5% 67.877 0% -76%
Intagível 669.542 4% 100 646.682 4% -3% 597.274 4% -8%
TOTAL DO ATIVO 17.253.079 100% 100 16.034.172 100% -7% 16.798.855 100% 5%
ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
CONTAS 2014 2015 2016
$ AV AH $ AV AH $ AV AH
PASSIVO
CIRCULANTE 5.023.540 29% 100 4.458.262 28% -11% 4.831.428 29% 8%
Fornecedores 317.751 2% 100 260.003 2% -18% 177.722 1% -32%
Instituições Financeiras 1.872.531 11% 100 2.157.612 13% 15% 1.487.165 9% -31%
Outros Débitos 2.833.258 16% 100 2.040.647 13% -28% 3.166.541 19% 55%
NÃO CIRCULANTE 5.792.653 34% 100 6.545.797 41% 13% 6.637.374 40% 1%
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 5.792.653 34% 100 6.545.797 41% 13% 6.637.374 40% 1%
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 6.436.886 37% 100 5.030.113 31% -22% 5.330.053 32% 6%
Capital realizado 4.822.038 28% 100 4.907.843 31% 2% 4.907.843 29% 0%
Reservas 1.614.848 9% 100 747.007 5% -54% 1.358.980 8% 82%
Lucros e Prejuízos - 0% 100 (624.737) -4% (936.770) -6% 50%
Total do Passivo 17.253.079 100% 100 16.034.172 100% -7% 16.798.855 100% 5%
ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - RECLASSIFICADOS
Contas 2011 2012 2013
$ AV AH $ AV AH $ AV AH
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 6.877.380 100% 100 4.358.499 100% -37% 5.316.929 100% 22%
( - ) Custos das Mercadorias / Serviços Vendidos (5.083.594) -74% 100 (5.165.456) -119% 2% (4.218.496) -79% -18%
LUCRO BRUTO 1.793.786 26% 100 (806.957) -19% -145% 1.098.433 21% 236%
( - ) Despesas Operacionais (905.332) -13% 100 (1.037.279) -24% 15% (936.907) -18% -10%
(+ ) Receitas Operacionais 18.947 0% 100 - 0% -100% 0%
(+ ) Resultado da Equivalência Patrimonial - 0% 100 (1.854) 0% 80.484 2% 4441%
RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS 907.401 13% 100 (1.846.090) -42% -303% 242.010 5% 113%
( - ) Despesas Financeiras (298.245) -4% 100 (381.225) -9% 28% (569.121) -11% 49%
(+ ) Receitas Financeiras 260.836 4% 100 264.451 6% 1% 299.511 6% 13%
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO 869.992 13% 100 (1.962.864) -45% -326% (27.600) -1% 99%
( - ) Provisão para Tributos sobre o lucro (165.553) -2% 100 (209.991) -5% 27% (125.657) -2% 40%
RESULTADO LIQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS 704.439 10% 100 (2.172.855) -50% -408% (153.257) -3% 93%
( + ) Resultado líquido das operações descontinuadas 0% 100 0% 0%
( + ) Resultado líquido decorrente da mensuração do valor justo 0% 100 0% 0%
( - ) Provisão para IRPJ 0% 100 0% 0%
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 704.439 10% 100 (2.172.855) -50% -408% (153.257) -3% 93%
Análise com Indicadores Financeiros:
Aspectos Quantitativos
Introdução
• São índices que ilustram a variáveis de lucratividade apurado nas empresas, através de
análises pontuais dos parâmetros apresentados nas demonstrações contábeis.
Análise de Lucratividade e Desempenho
Índice de Retorno
Análise de Lucratividade e Desempenho
Giro do Ativo
O giro do Ativo é um dos principais indicadores da atividade da empresa. Estabelece relaçãoentre as vendas do período e os investimentos totais efetuados na empresa, que estãorepresentados pelo ativo total médio.
Fórmula
GA = Vendas Liquidas
Ativo Total Médio
Índice de Retorno
Análise de Lucratividade e Desempenho
Retorno Sobre as Vendas
O índice de retorno sobre as vendas compara o lucro líquido em relação àsvendas líquidas do período, fornecendo o percentual de lucro que a empresaestá obtendo em relação a seu faturamento.
Fórmula
RSV =Lucro Líquido
x 100Vendas Líquidas
Índice de Retorno
Análise de Lucratividade e Desempenho
Retorno Sobre o Patrimônio
Líquido
O índice de retorno sobre o patrimônio líquido indica quanto de prêmio osacionistas ou proprietários da empresa estão obtendo em relação a seusinvestimentos no empreendimento.
FÓRMULA
RSPL =Lucro Líquido
Patrimônio Líquido Médio
Introdução
Análise de Estrutura de Capital e Solvência
A estrutura de capitais de uma empresa envolve a composição de suas fontes de financiamento;
Os fundos aplicados em ativos são provenientes dos proprietários da empresa ou de terceiros;
Tanto os sócios quanto os credores esperam justa remuneração pelo fornecimento de fundos.
Indicadores de Estrutura
Análise de Estrutura de Capital e Solvência
Imobilização do Patrimônio Líquido
O índice de imobilização do patrimônio líquido indica o quanto dopatrimônio líquido da empresa está aplicado no ativo permanente.
FÓRMULA
IPL =Ativo Imobilizado
Patrimônio Líquido
Indicadores de Estrutura
Análise de Estrutura de Capital e Solvência
Participação de Capitais de Terceiros
O índice de participação de capitais de terceiros indica o percentual de capitalde terceiros em relação ao patrimônio líquido, retratando a dependência daempresa em relação aos recursos externos.
FÓRMULA
PCT =Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
Indicadores de Estrutura
Análise de Estrutura de Capital e Solvência
Composição do Endividamento
Indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a curto prazo, istoá, as obrigações a curto prazo comparadas com as obrigações totais.
FÓRMULA
CE =Passivo Circulante
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Indicadores de Estrutura
Análise de Estrutura de Capital e Solvência
Endividamento Financeiro sobre Ativo
Total
Esse índice indica a participação do passivo financeiro nofinanciamento do ativo da empresa, mostrando a dependência daempresa junto a instituição financeira.
FÓRMULA
EFSAT = Instituição Financeira + Outros não Cíclicos + Exigível a Longo Prazo Ativo Total
Introdução
Análise de Liquidez e Capacidade de Pagamento
Compreende a capacidade de pagamento de uma empresa é uma das preocupações principais
de analistas e credores;
A ordem natural das operações de uma empresa é a conversão dos ativos circulantes em caixa.
Índices de Liquidez
Análise de Liquidez e Capacidade de Pagamento
Liquidez GeralO índice de liquidez geral indica quanto a empresa possui em dinheiro, bens edireitos realizáveis a curto e longo prazo.
FÓRMULA
LG =
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Índices de Liquidez
Análise de Liquidez e Capacidade de Pagamento
Liquidez Corrente
O índice de liquidez corrente indica quanto a empresa possui em dinheiro maisbens e direitos realizáveis no curto prazo, comparado com suas dívidas a serempagas no mesmo período.
Fórmula
LC =
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Índices de Liquidez
Análise de Liquidez e Capacidade de Pagamento
Liquidez SecaO índice de liquidez seca indica quanto a empresa possui em disponibilidade,aplicações financeiras a curto prazo e duplicatas a receber, para fazer a seupassivo circulante.
FÓRMULA
LS =
Ativo Circulante - Estoques
Passivo Circulante
ANÁLISE DA GESTÃO DE CAIXA:
ANÁLISE DE GESTÃO DE CAIXA
Introdução aos Ciclos Financeiro e Operacional
A questão dos prazos tem enorme importância na liquidez, no endividamento e no retorno daempresa, e é um dos componentes determinantes da necessidade de capital de giro da empresa.
ANÁLISE DE GESTÃO DE CAIXA
Prazo Médio de Rotação dos Estoques
Prazo Médio de Rotação dos
Estoques
O prazo médio de rotação dos estoques indica quantos dias, em média, osprodutos ficam armazenados na empresa antes de serem vendidos;O volume de estoques mantidos por uma empresa decorrefundamentalmente do seu volume de vendas e de sua política de estocagem.
PMRE = ESTOQUES MÉDIOS
x DPCPV
Sendo: ESTm = Estoque Médio
CPV = Custo do Produto VendidoDP = Dias do período considerado
Prazo Médio de Recebimento das Vendas
Prazo Médio de Recebimento das
Vendas
O prazo médio de recebimento das vendas indica quantos dias, em média, a empresaleva para receber suas vendas;O volume de duplicatas a receber é decorrência de dois fatores básicos: (a) montantede vendas a prazo; e (b) prazo concedido aos clientes para pagamento.
PMRV = CLIENTES MÉDIOS
x DPRECEITAS LÍQUIDAS
Sendo: DP = Dias do período considerado
ANÁLISE DE GESTÃO DE CAIXA
Prazo Médio de Pagamento das Compras
Prazo Médio de Pagamento das
Compras
O prazo médio de pagamento das compras indica quantos dias, em média, aempresa demora para pagar seus fornecedores.
PMPC = FORNm
x DPC
Sendo:
FORNm = Fornecedores
C =Compras
DP = Dias do período considerado
ANÁLISE DE GESTÃO DE CAIXA
Cálculo das compras nas empresas comerciais
C = CMV + EF - EI
CMV = Custo da Mercadoria Vendida
EI =Estoque Inicial
C =Compras
EF =Estoque Final
ANÁLISE DE GESTÃO DE CAIXA
Ciclo Operacional
CO = PMRE + PMRV
PMRV = Prazo Médio de Renovação de Vendas
PMRE =Prazo Médio de Rotação dos Estoques
ANÁLISE DE GESTÃO DE CAIXA
Ciclo Financeiro
CF = CO - PMPC
CO = Ciclo Operacional
PMPC =Prazo Médio de Pagamento das Compras
ANÁLISE DE GESTÃO DE CAIXA
Introdução ao Capital de Giro
O estudo do Capital de Giro é Fundamental para o administrador financeiro (investimento derecursos) e para outras áreas operacionais nas empresas, como produção, compras e vendas,por exemplo;
Para os analistas de empresas, os conceitos relativos à administração do capital de giro servemtambém como facilitadores no entendimento das estruturas básicas de análise.
ANÁLISE DE GESTÃO DE CAIXA
CONCEITOS DE CAPITAL DE GIRO
Capital de Giro, pode ter vários significados e, mesmo sendo utilizada por profissionais atuantesna área financeira, poderá, em cada momento, assumir um significado diferente;
Exemplo: um gerente de banco falar de capital de giro quando está referindo-se a um produto dobanco onde trabalha;
Ativo Passivo
Cir
cula
nte
Ativo Circulante Financeiro (ACF) Passivo Circulante Financeiro (PCF)
Cir
cula
nte
Caixa e Bancos Instituições FinanceirasAplicações de Liquidez Imediata Duplicatas/Títulos DescontadosAplicações de Liquidez não Imediata Dividendos a Pagar
Imposto de Renda a RecolherAtivo Circulante Cíclico (ACC) Passivo Circulante Cíclico (PCC)Contas a Receber de Clientes FornecedoresEstoque Salários e Encargos SociaisAdiantamento a Fornecedores Impostos e TaxasOutros Valores a ReceberDespesas do Exercício Seguinte
Não
Cir
cula
nte
Realizável a Longo Prazo (RLP) Exigível a Longo Prazo (ELP)
Não
Cir
cula
nte
Direitos Realizáveis Após o Término do Exercício Financiamentos
DebênturesImpostos Parcelados
Resultado do Exercício Futuro (REF)
Passivo não Circulante (ELP + REF)Ativo Permamente Patrimônio LíquidoInvestimentos Capital Imobilizado ReservasIntagível Lucros e Prejuízos Acumulados
Capital Circulante Líquido
Capital Circulante Líquido
Este conceito baseia-se na diferença entre Ativos e Passivos Circulantes;Para uma empresa em funcionamento, é possível encontrarmos CCL negativocom boa liquidez, como ocorrem com muitos supermercados;Uma empresa pode ter CCL positivo e apresentar dificuldades financeiras,dependendo apenas da incompatibilidade dos prazos de realização.
CCL = AC - PC
ANÁLISE DE GESTÃO DE CAIXA
Investimento Operacional em Giro
Investimento Operacional em Giro
O “Investimento Operacional em Giro”. Ou simplesmente IOG, é umametodologia de análise de grande utilidade no auxílio da determinação dasaúde financeira de uma empresa, fornecendo uma visão sistêmica doimpacto das diversas áreas de decisão na empresa e de suas interações.
IOG = ACC - PCC
ANÁLISE DE GESTÃO DE CAIXA
Saldo em Tesouraria
Saldo em Tesouraria
O Saldo em Tesouraria, representa a diferença entre o “Capital Circulantelíquido” menos o “Investimento Operacional em Giro”. Ou, poderá ser calculadoatravés da diferença entre o Ativo Circulante Financeiro e o Passivo CirculanteFinanceiro.
ST = CCL – IOG ou ST = ACF - PCF
ANÁLISE DE GESTÃO DE CAIXA
IOG
CCL
ST
PONTO DE CRUZAMENTO
PERÍODOS
VA
LOR
ES
Recursos de Terceiros
ANÁLISE DE GESTÃO DE CAIXA
Introdução
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
Toda empresa utiliza recursos representados por capitais investidos;Toda empresa busca gerar lucro para remunerar esses capitais;Para medir a eficiência da empresa em atender a este objetivo, apura-se a chamada taxa deretorno sobre investimentos através da divisão do lucro pelo investimento.
TRSI = Lucro
Investimento
Diversos Lucros e Investimentos
O conceito de rentabilidade á apenas aparentemente simples, pois diversas dificuldades surgemao se tentar tomar lucro e investimento, dificuldade essas de diferentes naturezas.
LUCROQual o valor do lucro a tomar: lucro bruto, lucro operacional, lucro antes do imposto de renda,lucro antes da correção monetária, lucro antes das despesas financeiras, lucro líquido?
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
Diversos Lucros e Investimentos
INVESTIMENTOO que tomar como investimento? O ativo total, o ativo operacional, o patrimônio líquido, oscapitais de terceiros, as obrigações remuneráveis?
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
Rentabilidade
NOME SÍMBOLO FÓRMULA SIGNIFICADO
RETORNO SOBRE O ATIVO RsALADF
=
Lucro Antes das Despesas Financeiras Quanto a empresa gera de lucro para
cada 1,00 investido.A Ativo Operacional
CUSTO DA DÍVIDA CD
DF
=
Despesas Financeiras Quanto a empresa paga de Juros para cada 1,00 tomado junto a instituições
financeirasPE Passivo Gerador de Encargos
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
RsPL
LL=
Lucro LíquidoQuanto os acionistas ganham para cada
1,00 investido.PL Patrimônio Líquido
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
Introdução
ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Alavancagem Financeira é o efeito da estrutura de financiamento no lucro dos acionistas.
O estudo da alavancagem financeira relaciona as fontes de financiamento entre si e procuramedir se a estrutura de capital da empresa está beneficiando ou não os seus acionistas;A empresa que utiliza recursos de terceiros tem nos seus custos financeiros os encargos dessaopção, que representa uma substituição aos encargos que teria com os proprietários pelaremuneração do capital de risco.
Formula
GAF =RsA + (RsA - CD) x PE/PL
RsA
ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Custo da Dívida
Passivo Gerador de
Encargos
Patrimônio Líquido
Exemplo
Balanço Patrimonial
X1 X2
Ativo Total 1.000 1.220
Empréstimos Bancários 400 400
Patrimônio Líquido 600 820
1.000 1.220
Demonstração do Resultado do Exercício
Vendas Líquidas 2.000
CMV (1.500)
Lucro Bruto 500
Despesas Operacionais (200)
Lucro Antes das Despesas Financeiras 300
Despesas Financeiras (80)
Lucro Líquido 220
ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Exemplo
GAF =30 + (30 - 20) 400/600
=36,66%
= 1,2230 30%
ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Quando a empresa deve recorrer a capitais de terceiros?
Em termos gerais, uma empresa deve recorrer a capitais de terceiros quando a taxa de retornodo ativo á maior do que o custo da dívida.
TAXA DE RETORNO DO ATIVO
VERSUSCUSTO DA
DÍVIDA
ENDIVIDAMENTO TRAZ BENEFÍCIO? A ALAVANCAGEM É:
SIM NEUTRO NÃO FAVORÁVEL NEUTRA DESFAVORÁVEL
RsA > CD x x
RsA < CD x x
RsA = CD x x
ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Análise de Variáveis Quantitativas
Introdução
Elaboração de Relatório
A estrutura de relatório e o grau de profundidade na análise e apresentação de cada itemcomponente do relatório são função do objetivo do próprio relatório e do volume de negócio edos riscos relativos às decisões a serem tomadas.
Elaboração de Relatório
Regra 1: Seja um analista e não um escritor:
O analista pensa sobre os fatos relevantes para análise do risco e retrata esses pontosrelevantes em seu relatório;
Devemos prender-nos às informações relevantes na concepção do leitor do relatório queterá de tomar decisões, ao invés de concentrarmo-nos em descrições que não contribuamcom a tomada de decisão.;
Elaboração de Relatório
Regra 2: Faça quadros que falem por si:
Escolher gráficos e tabelas que facilitem a interpretação do leitor;
Tabelas e gráficos bem estruturados e não poluídos falam melhor que longas frases.
Elaboração de Relatório
Regra 3: Use palavras simples:
Dando preferência às palavras curtas em relação às longas, ao concreto em relação aoabstrato;
Muitos analistas pensam que utilizar palavras difíceis ou de origem estrangeira sejasinônimo de status social.
Elaboração de Relatório
Regra 4: Omita palavras desnecessárias:
Evitando a ideia de que um relatório vale pelo peso, ou seja, quanto maior melhor;
Elaboração de Relatório
Regra 5: Apresente primeiro o sumário e a conclusão:
No sentido de satisfazer à expectativa dos leitores do relatório que querem saber qual arecomendação técnica do analista, ou seja, se recomenda ou não a operação;
Cada vez mais temos menos tempo para nos dedicar à leitura de grandes relatórios;
Elaboração de Relatório
Regra 6: Siga uma estrutura planejada:
No sentido de desenvolver a análise e enquadrar seu conteúdo dentro de uma estruturalógica de apresentação;
Elaboração de Relatório
Considerações Gerais e Estrutura do Relatório
METODOLOGIA
Envolve identificar objetivo do relatório, obter documentação da empresa e levantardados do segmento em sua totalidade;
Fazer análise da qualidade da documentação e da consistência das informações;
Definir a quantidade de exercícios sociais a serem analisados e organizar asdemonstrações contábeis e demais informações a serem analisadas;
Elaboração de Relatório
Considerações Gerais e Estrutura do Relatório
METODOLOGIA
Demonstrações Contábeis;
Relatório anual da empresa, contendo relatório da diretoria, demonstrações contábeis eoutras informações relevantes geradas internamente;
Informativo anual (IAN) entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que seencontra à disposição para consulta na Bolsa de Valores;
Elaboração de Relatório
Considerações Gerais e Estrutura do Relatório
METODOLOGIA
Consulta aos sites das empresa na busca de suas demonstrações contábeis e demaisinformações relevantes;
Visita à empresa para colher dados e informações para o relatório;
Consultas através da Internet;
Relatórios de agências de informações;
Revistas Especializadas;
Elaboração de Relatório
Considerações Gerais e Estrutura do Relatório
ESTRUTURA DO RELATÓRIO
Descrição, propósito, rating e conclusão;
Fontes de informações;
Histórico da empresa e do grupo;
Controle acionário e administração;
Característica da empresa: produtos, tecnologia, fornecedores, clientes etc.;
Elaboração de Relatório
Considerações Gerais e Estrutura do Relatório
ESTRUTURA DO RELATÓRIO
Negócios da empresa e características do setor;
Análise financeira;
Anexos.