MÚSICA – ANOS 30MÚSICA – ANOS 30
MALANDRAGEM X MALANDRAGEM X TRABALHOTRABALHO
LENÇO NO PESCOÇOLENÇO NO PESCOÇO
Intérprete: Intérprete: Sílvio CaldasSílvio Caldas
Compositor: Compositor: Wilson BatistaWilson Batista
Acompanhamento: Acompanhamento: --
Gênero: Gênero: sambasamba
Gravação: Gravação: 19331933
Lançamento: Lançamento: 19331933
Gravadora: Gravadora: VictorVictor
Disco/Álbum: Disco/Álbum: 3371233712
Lado/Faixa: Lado/Faixa: lado Blado B
Rotações: Rotações: 78 RPM78 RPM
Coleção: Coleção: Humberto FranceschiHumberto Franceschi
Meu chapéu do ladoTamanco arrastandoLenço no pescoçoNavalha no bolsoEu passo gingandoProvoco e desafioEu tenho orgulhoEm ser tão vadio
Sei que eles falamDeste meu procederEu vejo quem trabalhaAndar no miserêEu sou vadioPorque tive inclinação
Eu me lembro, era criança
Tirava samba-cançãoComigo nãoEu quero ver quem temrazão
E eles tocamE você cantaE eu não dou
LENÇO NO PESCOÇOLENÇO NO PESCOÇO
O QUE SERÁ DE MIM?O QUE SERÁ DE MIM?Intérprete: Francisco Alves; Mário Reis
Compositor: Francisco Alves; Ismael Silva; Nilton
Bastos
Acompanhamento:-
Gênero: samba
Gravação: 1931
Lançamento: 1931
Gravadora:Odeon
Disco/Álbum:10780
Lado/Faixa:lado B
Rotações:78 RPM
Coleção: Humberto Franceschi
“Se eu precisar algum diaDe ir pro batenteNão sei o que seráPois vivo na malandragemE vida melhor não há
Minha malandragem é finaNão desfazendo de ninguémDeus é quem nos dá a sinaE o valor dá-se a quem temTambém dou a minha bolaGolpe errado ainda não deiEu vou chamar Chico ViolaQue no samba ele é reiDá licença seu Mário
Oi, não há vida melhorQue vida melhor não háDeixa falar quem quiserDeixa quem quiser falarO trabalho não é bomNinguém pode duvidarOi, trabalhar só obrigadoPor gosto ninguém vai lá.”
INIMIGO DO BATENTEINIMIGO DO BATENTE
Intérprete: Francisco Alves; Mário Reis
Compositor: Wilson Batista e Germano Augusto
Acompanhamento:
Gênero: samba
Gravação: 1939
Lançamento: 1940
Gravadora:
Disco/Álbum:10780
Lado/Faixa:lado B
Rotações:78 RPM
Coleção:
Inimigo do Batente
Eu já não posso mais!A minha vida não é brincadeiraEstou me esmilinguindo igual a sabão na mão da lavadeiraSe ele ficasse em casa ouvia a vizinhança toda falandoSó por me ver lá no tanqueLesco-lesco, lesco-lescoMe acabandoSe lhe arranjo um trabalhoEle vai de manhã, de tarde pede as contasE eu já estou cansada de dar murro em faca de pontaEle disse pra mim que está esperando ser presidenteTirar patente no sindicato dos inimigos do batenteMeu Deus eu já não posso maisA minha vida não é brincadeiraEstou me esmilinguindo igual a sabão na mão da lavadeiraSe ele ficasse em casa ouvia a vizinhança toda falandoSó por me ver lá no tanqueLesco-lesco, lesco-lescoMe acabandoEle dá muita sorteÉ um moreno forte, é mesmo um atletaMas tem um grande defeitoEle diz que é poetaEle tem muita bossa e compôs um samba e que é de abafarÉ de amargarEu não posso maisEm nome da forra, vou desguiar
O BONDE DE SÃO JANUÁRIO
Intérprete: Ciro Monteiro
Compositor: Ataulfo Alves e Wilson Batista
Acompanhamento:regional
Gênero: samba
Gravação: 18/10/1940
Lançamento: dezembro 1940
Gravadora: Victor
Disco/Álbum: 34691
Lado/Faixa: lado A
Rotações: 78 RPM
Coleção: José Ramos Tinhorão
Quem trabalha é que tem razãoEu digo e não tenho medo de
errarO bonde São Januário
Leva mais um operário:Sou eu que vou trabalhar
Antigamente eu não tinha juízoMas resolvi garantir meu futuro
Vejam vocês:
Sou feliz, vivo muito bemA boemia não dá camisa a
ninguémÉ, digo bem
EU TRABALHEIEU TRABALHEIIntérprete: Orlando Silva
Compositor: Roberto Roberti e Jorge Faraj
Acompanhamento: -
Gênero: samba
Gravação: 1940
Lançamento: 1941
Gravadora: Victor
Disco/Álbum: 34712
Lado/Faixa: lado A
Rotações: 78 RPM
Coleção: Humberto Franceschi
“Eu hoje tenho tudo, tudo que um homem quer
Tenho dinheiro, automóvel e uma mulher!
Mas pra chegar até o ponto em que cheguei
Eu trabalhei, trabalhei, trabalhei.
Eu hoje sou feliz/ E posso aconselhar:
Quem faz o que eu já fiz/ Só pode melhorar
E quem diz que o trabalho não dá camisa a ninguém
Não tem razão, não tem, não tem.”
AQUARELA DO BRASIL
Título da Música: Aquarela do Brasil
Intérprete: Sílvio Caldas
Compositor: Ary Barroso
Acompanhamento: -
Gênero: samba
Gravação: 1942
Lançamento: 1942
Gravadora: Victor
Disco/Álbum: 34949
Lado/Faixa: lado A
Rotações: 78 RPM
Coleção: Humberto Franceschi
AQUARELA DO BRASIL
Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato izoneiro * Vou cantar-te nos meusversos
O Brasil, samba que dá Bamboleio que faz gingá O Brasil do meu amor Terra de Nosso Senhor Brasil! Brasil! Prá mim... prá mim...
* inzoneiro. 1 mexeriqueiro; intrigante; mentiroso 2 sonso; manhoso
Ô, abre a cortina do passado Tira a mãe preta do serrado Bota o rei congo no congado Brasil! Brasil!
Deixa cantar de novo otrovador A merencória luz da lua Toda a canção do meu amor Quero ver a “sá dona”caminhando Pelos salões arrastando O seu vestido rendado Brasil! Brasil! Prá mim... prá mim...
Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa De olhar indiscreto O Brasil, verde que dá Para o mundo se admirá O Brasil do meu amor Terra de Nosso Senhor Brasil! Brasil! Prá mim... prá mim...
Ô, esse coqueiro que dácôco Ôi onde amarro a minharêde Nas noites claras de luar Brasil! Brasil!
Ô, ôi essas fontesmurmurantes Ôi onde eu mato a minhasede E onde a lua vem brincá
Ôi, esse Brasil lindo etrigueiro É o meu Brasil brasileiro Terra de samba e
pandeiro Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...
EXTRA 1 EXTRA 1 (UFBA - 2010) (UFBA - 2010) TEXTO I
Narra a crônica que foi numa noite chuvosa do verão de 1939 que o mineiro de Ubá Ary Barroso (1903-1964) compôs Aquarela do Brasil, canção que divulgou a imagem de um país de natureza exuberante, de cidadãos de todas as classes e raças convivendo em alegre harmonia. Lançada num período de acirrado nacionalismo, Aquarela consolidou o estilo samba-exaltação e, com versos ufanistas, ajudou a elevar o gênero samba à categoria de símbolo musical nacional. (NARRA..., 2009, p. 178).
TEXTO II
Brasil, meu Brasil brasileiroBrasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiroMeu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versosVou cantar-te nos meus versos
Ô Brasil, samba que dáÔ Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingarBamboleio que faz gingar
Ô Brasil, do meu amorÔ Brasil, do meu amor
Terra de Nosso SenhorTerra de Nosso Senhor
Brasil, BrasilBrasil, Brasil
Pra mim, pra mimPra mim, pra mim
Ah, abre a cortina do passadoAh, abre a cortina do passado
Tira a Mãe Preta do cerradoTira a Mãe Preta do cerrado
Bota o Rei Congo no congadoBota o Rei Congo no congado
Brasil, BrasilBrasil, BrasilPra mim, pra mim Pra mim, pra mim (BARROSO, 2009, p. 178) (BARROSO, 2009, p. 178)
A análise do texto, dos versos e os conhecimentos sobre as relações etnoculturais da sociedade brasileira permitem afirmar:
01) A imagem de “todas as classes e raças convivendo em alegre harmonia” no Brasil, citada no Texto I, e a crença na inexistência de preconceito ou discriminação racial originaram o conceito de “democracia racial”.
02) A expressão “mulato inzoneiro”, referida no Texto II, traduz a imagem idealizada da malandragem alegre e inofensiva associada ao mestiço, geralmente pobre, sem profissão definida e habitante da periferia das grandes cidades brasileiras na primeira metade do século XX.
04) O Brasil de 1939, dirigido pelo governo constitucional e democrático de Getúlio Vargas, repeliu a poesia de Aquarela do Brasil por considerá-la pouco elaborada e distante do estilo clássico herdado da cultura europeia.
08) O “acirrado nacionalismo” a que o Texto I se refere se relaciona com ideologias
nacionalistas cultivadas na Europa do período e constituiu a base teórica e política para a linha condutora do nacionalismo econômico do Brasil até o fim da Segunda Guerra Mundial.
16) As expressões “Mãe Preta” e “Rei Congo”, presentes no Texto II, representam a situação de integração social e o reconhecimento da cidadania do negro nas diferentes camadas da sociedade brasileira, nos anos 1930-1940.
32) O gênero samba, antes cultivado pelas classes populares, foi apropriado pela filosofia política do governo de Getúlio Vargas durante a Segunda Guerra Mundial, passando a compor um dos símbolos da imagem transmitida pelo Estado Novo para o exterior.
A análise do texto, dos versos e os conhecimentos sobre as relações etnoculturais da sociedade brasileira permitem afirmar:
01) A imagem de “todas as classes e raças convivendo em alegre harmonia” no Brasil, citada no Texto I, e a crença na inexistência de preconceito ou discriminação racial originaram o conceito de “democracia racial”.
02) A expressão “mulato inzoneiro”, referida no Texto II, traduz a imagem idealizada da malandragem alegre e inofensiva associada ao mestiço, geralmente pobre, sem profissão definida e habitante da periferia das grandes cidades brasileiras na primeira metade do século XX.
04) O Brasil de 1939, dirigido pelo governo constitucional e democrático de Getúlio Vargas, repeliu a poesia de Aquarela do Brasil por considerá-la pouco elaborada e distante do estilo clássico herdado da cultura europeia. 08) O “acirrado nacionalismo” a que o Texto I se refere se relaciona com ideologias nacionalistas cultivadas na Europa do período e constituiu a base teórica e política para a linha condutora do nacionalismo econômico do Brasil até o fim da Segunda Guerra Mundial.
16) As expressões “Mãe Preta” e “Rei Congo”, presentes no Texto II, representam a situação de integração social e o reconhecimento da cidadania do negro nas diferentes camadas da sociedade brasileira, nos anos 1930-1940.
32) O gênero samba, antes cultivado pelas classes populares, foi apropriado pela filosofia política do governo de Getúlio Vargas durante a Segunda Guerra Mundial, passando a compor um dos símbolos da imagem transmitida pelo Estado Novo para o exterior.
EXTRA 2EXTRA 2 – –(UFMG - 2008) Leia estas duas letras de samba, comparando-as:
"Eu passo gingandoProvoco e desafioEu tenho orgulhoDe ser tão vadio.Sei que eles falamDeste meu procederEu vejo quem trabalhaAndar no miserê.“ Lenço no pescoço (1933), de Wilson Batista
"Quem trabalha é que tem razãoEu digo e não tenho medo de errarO bonde São JanuárioLeva mais um operário:Sou eu que vou trabalhar.
Antigamente eu não tinha juízoMas resolvi garantir meu futuroVejam vocês:Sou feliz, vivo muito bemA boemia não dá camisa a ninguémÉ, digo bem.“ O bonde São Januário (1940), de Wilson Batista e Ataulfo Alves
A partir dessa leitura comparativa e considerando-se o período em que foram escritas, bem como outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que, nas duas letras, se torna evidente
a) o aumento do poder de compra dos salários no período, com a garantia da estabilidade da moeda pelo Governo.b) a liberdade criativa do artista popular, o que possibilitava um debate aberto de temas polêmicos da realidade nacional.c) a adequação da produção musical urbana ao contexto político, caracterizado pelo crescente intervencionismo estatal.d) o crescimento da capacidade de poupança, como conseqüência do poder de pressão de sindicatos autônomos.
EXTRA 3 EXTRA 3 – (Ufscar/SP – 2005) Considere as letras de música e – (Ufscar/SP – 2005) Considere as letras de música e responda:responda:
Inimigo do batenteInimigo do batenteWilson Batista e Germano Augusto Wilson Batista e Germano Augusto (1939/1940)(1939/1940)
Se eu lhe arranjo trabalhoSe eu lhe arranjo trabalhoEle vai de manhã, de tarde pede a contaEle vai de manhã, de tarde pede a contaEu já estou cansada de darEu já estou cansada de darMurro em faca de pontaMurro em faca de pontaEle disse pra mimEle disse pra mimQue está esperando ser presidenteQue está esperando ser presidenteTira patente do sindicatoTira patente do sindicatoDos inimigos do batenteDos inimigos do batente
Não admitoNão admitoCiro de Souza e Augusto GarcezCiro de Souza e Augusto Garcez (1940) (1940)
Não, não admitoNão, não admitoEu digo e repitoEu digo e repitoQue não admitoQue não admitoQue você tenha coragemQue você tenha coragemDe usar malandragemDe usar malandragemPra meu dinheiro tomarPra meu dinheiro tomarSe quiser vá trabalhar, ouSe quiser vá trabalhar, ouVá pedir emprego na pedreiraVá pedir emprego na pedreiraQue eu não estou dispostaQue eu não estou dispostaA viver dessa maneiraA viver dessa maneiraVocê quer levar a vidaVocê quer levar a vidaTocando a viola de papo pro arTocando a viola de papo pro arE eu me mato no trabalhoE eu me mato no trabalhoPra você gozarPra você gozar
AA) Qual a conjuntura política da ) Qual a conjuntura política da época e quais os valores época e quais os valores difundidos pelo governo do difundidos pelo governo do período para o trabalho?período para o trabalho?
BB) Identifique os valores ) Identifique os valores atribuídos ao trabalho nas atribuídos ao trabalho nas letras dos sambas e compare letras dos sambas e compare com os valores difundidos com os valores difundidos pelo governo do período.pelo governo do período.
a) A conjuntura política é a do Estado Novo, a) A conjuntura política é a do Estado Novo, última fase da Era Vargas. Nesse período, última fase da Era Vargas. Nesse período, os valores relacionados ao trabalho eram os valores relacionados ao trabalho eram norteados por uma política governamental norteados por uma política governamental de caráter populista que procurava de caráter populista que procurava cooptar os trabalhadores em seu favor. cooptar os trabalhadores em seu favor.
b) As duas letras estabelecem críticas à b) As duas letras estabelecem críticas à "malandragem", ressaltada em outras "malandragem", ressaltada em outras letras como característica de segmentos letras como característica de segmentos populares cariocas, e valorizam o trabalho populares cariocas, e valorizam o trabalho sintonizadas com os propósitos do sintonizadas com os propósitos do governo Vargas de considerar trabalho governo Vargas de considerar trabalho como nobre e digno.como nobre e digno.
2ª OLIMPÍADA DE HISTÓRIA – 3ª FASE2ª OLIMPÍADA DE HISTÓRIA – 3ª FASERapaz FolgadoLetra de música
Deixa de arrastar o teu tamancoPois tamanco nunca foi sandáliaE tira do pescoço o lenço brancoCompra sapato e gravataJoga fora esta navalha que te atrapalhaCom chapéu do lado deste rataDa polícia quero que escapesFazendo um samba-cançãoJá te dei papel e lápisArranja um amor e um violãoMalandro é palavra derrotistaQue só serve pra tirarTodo o valor do sambistaProponho ao povo civilizadoNão te chamar de malandroE sim de rapaz folgado
Lenço no PescoçoLenço no PescoçoLetra de músicaLetra de música
Meu chapéu do ladoMeu chapéu do lado
Tamanco arrastandoTamanco arrastando
Lenço no pescoçoLenço no pescoço
Navalha no bolsoNavalha no bolso
Eu passo gingandoEu passo gingando
Provoco e desafioProvoco e desafio
Eu tenho orgulhoEu tenho orgulho
Em ser tão vadioEm ser tão vadio
Sei que eles falamSei que eles falam
Deste meu procederDeste meu proceder
Eu vejo quem trabalhaEu vejo quem trabalha
Andar no miserêAndar no miserê
Eu sou vadioEu sou vadio
Porque tive inclinaçãoPorque tive inclinação
Eu me lembro, era criançaEu me lembro, era criança
Tirava samba-cançãoTirava samba-canção
Comigo nãoComigo não
Eu quero ver quem tem razãoEu quero ver quem tem razão
E eles tocamE eles tocam
E você cantaE você canta
E eu não douE eu não dou
Letra de samba de Wilson Batista, 1933. Lenço no PescoçoLetra de música
Letra do samba de Noel Rosa, 1933. Rapaz FolgadoLetra de música
Alternativas
A. em ambos os casos fica explicita a idéia que o brasileiro é de natureza malandra.
B. nos sambas, há uma caracterização nítida do malandro, que envolve suas roupas, seus sapatos, hábitos e relação com a música.
C. o malandro descrito por Wilson Batista critica a idéia do enriquecimento e ascensão pelo trabalho; o malandro descrito por Noel Rosa tampouco se dedica ao trabalho (rapaz folgado) mas se afasta da violência.
D. no período, o samba se mostrava cada vez mais uma mercadoria valiosa e sua produção e divulgação era fiscalizada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda.
Letra de samba de Wilson Batista, 1933. Lenço no PescoçoLetra de música
Letra do samba de Noel Rosa, 1933. Rapaz FolgadoLetra de música
Alternativas
0 - A. em ambos os casos fica explicita a idéia que o brasileiro é de natureza malandra.
1 - B. nos sambas, há uma caracterização nítida do malandro, que envolve suas roupas, seus sapatos, hábitos e relação com a música.
5 - C. o malandro descrito por Wilson Batista critica a idéia do enriquecimento e ascensão pelo trabalho; o malandro descrito por Noel Rosa tampouco se dedica ao trabalho (rapaz folgado) mas se afasta da violência.
4 - D. no período, o samba se mostrava cada vez mais uma mercadoria valiosa e sua produção e divulgação era fiscalizada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda.