Murilo MutchnikElemento Credenciado – Técnico em Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
SEGURANÇA DE VÔO
Segurança de Vôo
CONCEITO Consiste na Investigação e Prevenção de Acidentes e Incidentes Aeronáuticos no âmbito da aviação Civil e Militar.
História da Segurança de Vôo
O primeiro registro de uma medida de prevenção de acidentes aeronáuticos encontra - se na mitológica aventura de Dédalo e seu filho Ícaro que fugiram da ilha de Creta, onde se encontravam presos, utilizando asas feitas de penas de pássaros unidas com cera. Dédalo recomendou a Ícaro que não voasse muito alto, pois o sol poderia derreter a cera, Ícaro não seguiu a recomendação de Dédalo e sua teimosia custou-lhe a vida.
ÍCARO-AERONÁUTAS / DÉDALO - AEROVIÁRIOS
História da Segurança de Vôo
No Brasil, a primeira atividade registrada foi a investigação do acidente ocorrido com um balão de ar quente do exército em 20/05/1908, tripulado pelo Ten. Juventino cuja investigação concluiu que a válvula de ar quente havia emperrado por corrosão, permitindo a fuga do ar e a conseqüente queda do balão,feito trabalho efetivo de prevenção com base nesta primeira investigação.
Somente após a invenção do avião é que a prevenção de acidentes firmou – se como uma atividade definida, inicialmente, apenas com funções basicamente estatísticas, evoluindo rapidamente de sua origem empírica para adquirir conotações científicas (investigações).
Investigação dos Acidentes Aeronáuticos
Em 1944, foi instituído o "Inquérito Técnico Sumário" que pesquisava a
ocorrência de culpa ou responsabilidade nos acidentes aeronáuticos.
Em 1948, foi criado "Serviço de Investigação de Acidentes
Aeronáuticos", que continuava realizando inquéritos, ou seja, pesquisando
a ocorrência de culpas ou responsabilidades.
Em 1965, foi criado o SIPAER - Serviço de Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos, teve início a pesquisa dos aspectos básicos
relacionados à atividade aeronáutica: os fatores humanos, materiais e
operacionais. O objetivo principal das investigações passou a ser a
prevenção de acidentes e não mais a apuração da culpa ou
responsabilidade.
Segurança de Vôo
Nível Internacional
O órgão normatizador, orientador e coordenador dos procedimentos a
serem observados no âmbito da investigação e prevenção de acidentes
aeronáuticos é a Organização de Aviação Civil Internacional OACI.
O documento que contém os padrões internacionais e procedimentos
recomendados no âmbito da investigação e prevenção de acidentes
aeronáuticos a nível internacional é o anexo 13 da OACI, estabelecido na
Convenção de CHICAGO em 1944.
Segurança de Vôo
Nível Internacional
Todos os estados Contratantes,filiados à OACI
Eliminação das deficiências: Estudos,Pesquisas,Seminários;
Incorporação de progressos técnicos: Equipamentos modernos;
Importância da revisão contínua: Regulamentos com aplicações regulares e
atuais.
A filosofia da Segurança de Vôo, busca assim:SUCESSO, a ECONOMIA e a SEGURANÇA.
Segurança de Vôo
Nível Nacional
Conforme a constituição federal a competência para administrar a
segurança de vôo no Brasil, é do governo através do Comando da
Aeronáutica;
PORTARIA N.º 381/ GM5 (02/06/88) contém Procedimentos recomendados no
âmbito da Investigação e prevenção de Acidentes aeronáuticos.
Criação do SIPAER
Sistema de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos.
O Ministério da Aeronáutica, com o objetivo de desenvolver a segurança de
vôo no Brasil criou, em 1965 o SIPAER na forma de serviço
transformando - o em 1971 para a forma de sistema, por ser uma forma
mais ampla de administrar.
FINALIDADE DO SIPAER
Sistema criado pelo Ministério da Aeronáutica com a finalidade de
normatizar, coordenar e orientar os procedimentos de investigação e
prevenção de acidentes e incidentes aeronáuticos no Brasil.
Criação do SIPAER
Prevenção de acidentes e incidentes aeronáuticos é considerada a atividade
principal .
Investigação de acidentes e incidentes aeronáuticos.
ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES
O sistema de investigação de acidentes aeronáuticos -SIPAER é constituído de
07 órgãos SIPAER.
Atividades do SIPAER
Órgãos do SIPAER
CENIPA
SERIPA
CNPAA
CI
Setor de Segurança de
Vôo
CIAA
DIPAA
Credenciais do SIPAER
OSV - Oficial de Segurança de Vôo
Pessoa militar, oficial das forças armadas ou auxiliares que concluiu o curso
de segurança de vôo nos seus dois módulos (Prevenção e Investigação),
habilitado pelo CENIPA para realizar as atividades de investigação e prevenção
de acidentes e incidentes aeronáuticos.
ASV - Agente de Segurança de Vôo
Pessoa civil que concluiu o curso de segurança de vôo nos seus dois
módulos (Prevenção e Investigação), habilitado pelo CENIPA para realizar as
atividades de investigação de prevenção de acidentes e incidentes
aeronáuticos.
Elementos Credenciados do SIPAER
Credenciais do SIPAER
EC PREV - Elemento Credenciado em Prevenção
Pessoa (civil ou militar) que concluiu o estágio de segurança de vôo habilitado
pelo CENIPA para exercer as tarefas de prevenção de acidentes e incidentes
aeronáuticos.
- Promover a atualização dos profissionais da sua organização que atuam no SIPAER.;- Propor, ao CENIPA, a atualização das normas do SIPAER.
- Realizar ou participar das atividades de prevenção de acidentes nas áreas educativa e promocional,
- Realizar ou participar de Vistoria de Segurança Operacional ou Auditoria Segurança Operacional quando
designado ;.
- Participar da elaboração e da execução do PPAA de sua organização;
NOTA: Os ASV e EC PREV são responsáveis pelos setores de prevenção de
acidentes e de incidentes aeronáuticos das organizações civis.
Elementos Credenciados do SIPAER
Credenciais do SIPAER
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DO CURSO
O Curso de Segurança de Vôo - Módulo-Prevenção será desenvolvido de modo a capacitar pilotos, engenheiros e tecnólogos, estes últimos com formação de nível superior, para desempenhar atividades de prevenção de acidentes aeronáuticos.
PERFIL DO ALUNO (Civil)
a) Ser funcionário de instituição ligada à atividade aérea; b) Ser piloto com Certificado de Habilitação Técnica válido; ou engenheiro nas áreas de aeronáutica, mecânica, elétrica, eletrônica, e mecatrônica; ou tecnólogo com formação de nível superior nas áreas afins; ou bacharel em Ciências Aeronáuticas; e
c) Ser indicado pela instituição a que pertence.
Conteúdo Programático Modulo de Prevenção
Credenciais do SIPAER
PERFIL DO ALUNO (MILITAR)
a) Ter o posto de 2º Tenente a Tenente-Coronel ou equivalente;
b) Ser do Quadro de Oficiais Aviadores ou de Engenheiros da
Aeronáutica,
estes nas áreas de aeronáutica, mecânica, elétrica e eletrônica, ou
equivalente em outra força armada ou auxiliar; e
c) Ser indicado pela organização a que pertence.
Conteúdo Programático Modulo de Prevenção
Credenciais do SIPAER
DURAÇÃO DO CURSO
O Curso de Segurança de Vôo - Módulo-Prevenção terá uma duração
de 15 dias letivos, perfazendo a carga horária total de 105 tempos sendo a
carga horária real de 96 tempos. A diferença de 09 tempos será utilizada nas
seguintes atividades:
a) Complementação da Instrução;
b) Avaliação da Aprendizagem; e
c) Atividades Administrativas.
Os tempos de aula terão a duração de 50 minutos.
Conteúdo Programático Modulo de Prevenção
Credenciais do SIPAER
Conteúdo Programático Modulo de Prevenção
Área Disciplina
Ciências Aeronáuticas
Fundamentos do Sipaer
Ferramentas, Programa e Atividades de Prevenção
Fator Humano – Aspecto Operacional
Fator Material
Ciências Sociais e Aplicadas Fator Humano – Aspecto Psicológico
Ciências da Saúde Fator Humano – Aspecto Médico
Complementação da Instrução
Avaliação de Aprendizagem
Atividades Administrativas
Credenciais do SIPAER
CONCEPÇÃO ESTRUTURAL DO CURSO
O Curso de Segurança de Vôo - Módulo-Investigação será desenvolvido de modo a capacitar pilotos, engenheiros e tecnólogos, estes últimos com formação de nível superior, para desempenhar atividades de investigação de acidentes aeronáuticos.
PADRÃO DE DESEMPENHO
a) Identificar as atividades técnicas e administrativas desenvolvidas nas várias etapas da investigação no âmbito do SIPAER ;b) Interpretar as normas que regem o funcionamento do Sistema de Investigação e
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos;c) Aplicar as técnicas de investigação;d) Analisar o Fator Humano como fator contribuinte nas ocorrências;e) Analisar o Fator Material como fator contribuinte nas ocorrências;f) Elaborar os documentos utilizados nas investigações;g) Emitir Recomendações de Segurança Operacional de acordo com a legislação
específica.
Conteúdo Programático Modulo de Investigação
Credenciais do SIPAER
PERFIL DO ALUNO (CIVIL)
a) Ter realizado o Módulo-Prevenção;b) Estar com a sua credencial de EC-PREV válida;c) Ser funcionário de instituição ligada à atividade aérea;d) Ser piloto com Certificado de Habilitação Técnica de Piloto Comercial oude Piloto de Linha Aérea válido; ee) Ser indicado pela instituição a que pertencer.
PERFIL DO ALUNO (MILITAR)
a) Ter realizado o Módulo-Prevenção;b) Estar com a sua credencial de EC-PREV válida;c) Ter o posto de 1º Tenente a Tenente-Coronel ou equivalente;d) Ser do Quadro de Oficiais Aviadores; ee) Ser indicado pela instituição a que pertence.
Conteúdo Programático Modulo de Investigação
Credenciais do SIPAER
DURAÇÃO DO CURSO
O Curso de Segurança de Vôo - Módulo-Investigação terá uma
duração de 20 dias letivos, perfazendo a carga horária total de 140 tempos
sendo a carga horária real de 118 tempos. A diferença de 22 tempos será
utilizada nas seguintes atividades:
a) Complementação da Instrução;
b) Avaliação da Aprendizagem; e
c) Atividades Administrativas.
Os tempos de aula terão a duração de 50 minutos.
Conteúdo Programático Modulo de Investigação
Credenciais do SIPAER
Conteúdo Programático Modulo de Investigação
Área Disciplina
Ciências Aeronáuticas
Aspectos normativos e Administrativos
Fator Humano – Aspecto Operacional
Processo investigativo
Ação Inicial
Ciências Sociais e Aplicadas Fator Humano – Aspecto Médico
Ciências da Saúde Fator Humano – Aspecto Psicológico
Complementação da Instrução
Avaliação de Aprendizagem
Atividades Administrativas
Conceitos do SIPAER
Princípios filosóficos do conceitos do SIPAER
Filosofia Atual
INQUÉRITO
INVESTIGAÇÃO PARA A
PREVENÇÃO
Conceitos do SIPAER
Prevenção pode ser:
Ativa ReativaLiderança Pós-crise
Sistema de Qualidade Mais fácil
Treinamentos Previne o 2º acidente
Educação
Identificação dos Riscos
Gerenciamento de Riscos
Conceitos do SIPAER
Princípios filosóficos do conceitos do SIPAER
• Todos os acidentes resultam de uma seqüência de eventos e nunca de uma
causa isolada.
• Todo o acidente tem um precedente .
• Todos os acidentes podem ser evitados.
• A Prevenção de Acidentes é uma tarefa que requer mobilização geral
• O propósito da prevenção não é restringir a atividade aérea, é estimular o
desenvolvimento com segurança
Conceitos do SIPAER
Princípios filosóficos do conceitos do SIPAER
• Os comandentes, diretores, chefes e proprietários são os principais
responsaveis pela segurança
• Segurança de vôo não é um ato egoísta
• Reportar incidentes é prevenir acidentes
• Segurança de Vôo é responsabilidades de todos
• Se é verdade que nada pe perfeito, também é verdade que tudo pode ser
melhorado.
Acidentes e Incidentes
Acidentes Aeronáuticos
É toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave, havida entre o
período em que uma pessoa nela embarca com a intenção de realizar um vôo, até
o momento em que todas as pessoas tenham dela desembarcado e, durante o
qual, pelo menos uma das situações abaixo ocorra...
Acidentes e Incidentes
Acidentes Aeronáuticos
1 - Uma pessoa sofra lesão grave ou morra como resultado de:
Estar na aeronave;
Estar em contato direto com qualquer parte da aeronave, incluindo aquelas
que dela tenham se desprendido;
Exposição direta ao sopro da hélice, rotor ou escapamento de jato.
NOTA: Exceção será feita, quando lesões resultarem de causas naturais forem auto
(si mesmo) ou por terceiros infligidos ou forem causadas por clandestinos
escondidos fora da área destinadas a passageiros e tripulantes.
Acidentes e Incidentes
Acidentes Aeronáuticos
2- Que a aeronave sofra dano ou falha estrutural que :
Afete adversamente a resistência estrutural, o seu desempenho ou as
características de vôo;
Exija a substituição de grandes componentes ou a realização de grandes
reparos no componente afetado.
3- Que a aeronave seja considerada desaparecida ou se encontre em local
inacessível.
Acidentes e Incidentes
Acidentes Aeronáuticos Leves
1- Resulte em avarias da aeronaves, mas não a incapacitem de forma definitiva para
o vôo.
2- Resulte de lesão corporal leve de pessoas que esteja a bordo.
Acidentes e Incidentes
Incidente Aeronáuticos
É uma ocorrência ANORMAL que não seja classificado como acidente, associado à
operação da aeronave havendo intenção de realizar um vôo ou que possa afetar a
segurança.
Acidentes e Incidentes
Incidente Aeronáuticos Ex:a) Fogo ou fumaça no compartimento de passageiros, de carga ou fogo no motor, ainda que tenha sido extinto com a
utilização de extintores de incêndio;
b) Situações que exijam o uso emergencial de oxigênio por tripulante;
c) Quase colisão em vôo que requereu a realização de uma manobra evasiva;
d) Decolagem interrompida em pista fechada ou ocupada por outra aeronave;
e) Decolagem de pista ocupada por outra aeronave, sem separação segura;
f) Pouso ou tentativa de pouso em pista fechada ou ocupada por outra aeronave;
g) Falha múltipla de um ou mais sistemas que afetem seriamente a operação da aeronave;
h) Baixo nível de combustível, exigindo a declaração de emergência;
i) Utilização da aeronave fora do seu envelope de vôo devido a condições meteorológicas adversas ou à falha de sistemas
que tenham causado dificuldade de controle da mesma;
j) Falha de mais de um sistema de navegação, ainda que duplicado;
l) Diferenças significativas na performance prevista da aeronave durante a decolagem ou segmento inicial de subida;
m) Incapacitação de tripulante em vôo;
n) Incidentes durante a decolagem ou pouso, tais como: ultrapassagem da cabeceira oposta, pouso antes da pista ou saída
da pista pelas laterais.
Acidentes e Incidentes
Ocorrência de Solo
Toda ocorrência envolvendo aeronave e não havendo intenção de vôo, da qual
resulte dano ou lesão.
Acidentes e Incidentes
Investigação dos Acidentes Prazos
Acidentes aeronáuticos leve: deverá se concluída num prazo de 20 dias.
Acidentes aeronáuticos grave: o prazo será de 30 dias para a confecção do
Relatório Preliminar (RP) .
Após a conclusão deste, será elaborado o Relatório Inicial de Acidente
Aeronáutico (RELIAA) com um prazo máximo de 90 dias. Este será remetido ao
Comando Geral do Departamento a que estiver subordinado a unidade
encarregada da investigação ou do OSV/ASV encarregado da mesma para
elaboração do RELATÓRIO FINAL (RF) que não possui prazo para a confecção.
NOTA: Acidente Militar, este será reservado / Acidente Civil, este será ostensivo.
Ciclo da Prevenção
Vistoria de Segurança é a pesquisa de fatores em potencial de perigo em diversas áreas de uma organização, que irá identificar situações insatisfatórias, registrá-las, analisa las e propor medidas preventivas ou corretivas. A vistoria de segurança não identifica erros pessoais.É impessoal, procurando registrar o fato e não o agente.
A análise de Relatório de Perigo ou de incidentes é uma técnica onde um elemento de segurança de vôo ASV ou OSV ou então por um setor
especializado em segurança de vôo, com a finalidade de propor medidas preventivas ou corretivas.
Os Programas educacionais devem ser constantes na organização, seja inicial, reciclagem e aperfeiçoamento.
A análise de tendências será sempre feita através de indicações provenientes de vistorias de segurança e de Relatórios de Prevenção(RELPREV) ou incidentes.
Ciclo da Prevenção
PESSOAL DE APOIO
Profissional que pratica ou executa a atividade aérea terá preparo específico para o
que irá fazer, considerando sua qualificação. Todos (pilotos, mecânicos,
comissários), devem dar sua parcela de segurança para uma operação segura.
Todos são importantes para a prevenção de acidentes.
Ciclo da Prevenção
Exemplos de itens no CHECK LIST:
Cintos de segurança; Saídas desobstruídas; Galleys, toillets; Bagagens soltas; Passageiros fumando.
CUIDADOS PRÁTICOS
EMERGÊNCIA: é toda situação que põe em risco a aeronave e / ou seus ocupantes. CHECKLIST: é o procedimento de prevenção usado pelos Pilotos,Mecânicos,Comissários e pessoal envolvido nas operações, para a verificação de localização e quantidades dos equipamentos a serem utilizados numa emergência e serem utilizados em condições normais de operação.
Ciclo da Prevenção
PPAA – Programa de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
É o documento que estabelece ações e responsabilidades, definidas e dirigidas
para a segurança da atividade aérea.
É de responsabilidade dos Comandantes, Chefes e Diretores (ou outro título
atribuído ao responsável pela operação) dos órgãos, a elaboração, aprovação e
supervisão dos PPAA que serão para cumprimento por todas as pessoas
envolvidas, direta ou indiretamente com a atividade aérea.
Ciclo da Prevenção
F.O.D. – Foreign Object Damege (Danos por objetos estranhos)
É um programa de prevenção, elaborado pela empresa ou organização, que
estabelece normas, procedimento, tarefas e/ou atribuições destinadas a evitar ou
minimizar a ocorrência de FOD nas aeronaves.
Ciclo da Prevenção
Programa de Conservação de Audição PCA
Conscientizar o pessoal alvo quanto à importância do cumprimento das normas e
procedimentos estabelecidos como meio de preservar a sua capacidade auditiva;
Preservar a audição do pessoal aeronavegante, da manutenção e do apoio como
aspecto de conservação da saúde
Os relatórios
TIPOS DE RELATÓRIOS
1.Relatório de Incidente (RELIN) — é o documento formal, resultado de um
processo de reunião e análise de dados relacionados à ocorrência de um incidente
e que constitui em base fundamental de eficiente programa de prevenção
(Reservado) 60 dias.
2. Ficha de Dados sobre Incidente — é um formulário que contém dados
esclarecedores das circunstâncias de incidente do tipo colisão com pássaros, de
trafego aéreo e de falha do motor.
Os relatórios
TIPOS DE RELATÓRIOS
3. Relatório preliminar (RP) — documento formal que contém, de forma
simplificada, informações iniciais (preliminares) sobre um acidente aeronáutico
(Reservado) 30dias.
4. Relatório de Investigação de Acidente Aeronáutico (RELIAA) — documento
formal que reúne informações detalhadas e conclusões sobre todos os aspectos
considerados numa investigação (Reservado) 90 dias.
Os relatórios
TIPOS DE RELATÓRIOS
5.Relatório Final (RF) — destinado à divulgação da conclusão e das medidas
recomendadas em caráter mandatário (Ostensivo) sem prazo.
6. Relatório de Perigo (RELPER) — É o documento que contém o relato de fatos
perigosos ou potencialmente perigosos para atividade aérea, e que permite à
autoridade competente, o conhecimento dessas situações, com a finalidade da
adoção de medidas corretivas e preventivas. (Reservado)
NORMAS DO SIPAER
O SIPAER rege-se por Normas de Sistemas do Comando da Aeronáutica, que são periodicamente atualizados:
NSCA 3-1 — Conceituação de vocábulos, expressões e siglas de uso no SIPAER.
NSCA 3-2 — Estrutura e atribuições do SIPAER;
NSCA 3-3 — Prevenção de acidentes e de incidentes aeronáuticos;
NSCA 3-4 — Plano de emergência aeronáutico em aeródromo;
NSCA 3-5 — Comunicação de acidente ou incidente aeronáutico;
NSCA 3-6 — Investigação de acidente e de incidente aeronáutico e ocorrência
de solo;
NORMAS DO SIPAER
O SIPAER rege-se por Normas de Sistemas do Comando da Aeronáutica, que são periodicamente atualizados:
NSCA 3-7 — Responsabilidade dos operadores de aeronaves em caso de
acidente e incidente aeronáutico;
NSCA 3-8 — Danos causados a terceiro decorrentes de acidentes ou de incidentes
aeronáuticos com aeronaves militares do COMAER
(revogada);
NSCA 3-9 — Recomendações de segurança emitidas pelo SIPAER;
NSCA 3-10 — Formação e utilização técnico — profissional do pessoal do SIPAER.
NORMAS DO SIPAER
O SIPAER rege-se por Normas de Sistemas do Comando da Aeronáutica, que são periodicamente atualizados:
NSCA 3-11 — Formulários em uso pelo SIPAER;
NSCA 3-12 — Código de ética do SIPAER;
ICA 3-7 — Trata sobre Relatório Confidencial para Segurança de Vôo.
ART. 87. DO CBA (CÓDIGO BRASILEIRO DE AERONÁUTICA)
A prevenção de acidentes aeronáuticos é de responsabilidade de todas as
pessoas, naturais ou jurídicas, envolvidas com a fabricação, manutenção, operação
e circulação de aeronaves, apoio da infra — estrutura aeronáutica no território
brasileiro.
NORMAS DO SIPAER
É responsabilidade do operador comunicar a ocorrência de acidente ou
incidente ocorrido com aeronave sob sua responsabilidade . A comunicação do
fato deverá ser feita à organização do Comando da Aeronáutica mais próxima e
pelo meio mais rápido disponível.
NOTA: Nas referências feitas a proprietários e/ou operadores estão incluídos os
exploradores, arrendatários, e seus legítimos representantes. Responsabilidades
dos Operadores de Aeronaves em Caso de Acidente e de Incidente Aeronáutico.
Neste contexto, considera-se operador ou explorador de aeronave a pessoa física
ou jurídica, proprietária ou não, que a utiliza legitimamente, com fins lucrativos ou
não. NSCA-3-7
Comunicação
Comunicação de Acidente e Incidente Aeronáutico
Comunicação do acidente e incidente;
Investigação de incidente e ocorrências de solo;
Assistência às vítimas e parentes;
Fornecimento das informações;
Guarda de destroços;
Comunicação aos familiares;
Transportes de sobreviventes;
Comunicação
Responsabilidade de Operador
Comunicação
Responsabilidade de Operador
Destinação dos restos mortais;
Treinamento de pessoal;
Remoção de destroços;
Danos causados a passageiros, bagagens, carga transportadas e terceiros na
superfície.
Nota: Os destroços de uma aeronave acidentada que não puderem ser removidos deverão
ser marcados com tinta Amarela
A aeronave acidentada não podem ser vasculhadas e removidos, exceto com
permissão;
Exceto também quando há necessidade para efeitos de salvar vidas, restaurar a
segurança da operação ou preservar a propriedade de terceiros.
Nota: Essa autorização deve ser obtida, através da autoridade do Comando da
Aeronáutica mais próxima, ou da que tenha responsabilidade sobre a área onde o
acidente ocorreu.
Comunicação
REMOÇÃO DA AERONAVE E SEUS DESTROÇOS
O aeronavegante terá seu CCF suspenso, devendo ser inspecionado logo após
o acidente.
Nos casos em que o aeronavegante estiver clinicamente impossibilitado de se
locomover, a pericia médica competente deve ser realizada no local onde se
encontra o aeronavegante.
Comunicação
Inspeção de Saúde em caso de acidente
Conceitos do SIPAER
Conceitos do SIPAER
Fatores Contribuintes de um acidente
FATOR HUMANO
Se refere à complexidade biológica do ser humano em seus aspectos
fisiológicos e psicológicos.
FATOR OPERACIONAL
Se refere ao desempenho do ser humano nas ações e atividades
relacionadas com o vôo.
FATOR MATERIAL
Se refere à aeronave em seus aspectos de projeto de fabricação e
manuseio e estoque do material.
INST
RU
ÇÃ
O
INFR
A-E
STR
UTU
RA
MA
NU
TEN
ÇÃ
O
EXPE
RIÊ
NC
IA D
E VÔ
O
IND
ISC
IPLI
NA D
E VÔ
O
SU
PERVI
SÃO
FATORES CONTRIBUINTES
Causas
Seqüência dos eventos
ACIDENTE
FATORES CONTRIBUINTESIN
STR
UÇ
ÃO
INFR
A-E
STR
UTU
RA
MA
NU
TEN
ÇÃ
O
EXPE
RIÊ
NC
IA D
E VÔ
O
IND
ISC
IPLI
NA D
E VÔ
O
SU
PERVI
SÃO
Seqüência dos eventos
FATORES CONTRIBUINTES
PREVENÇÃO
INST
RU
ÇÃ
O
INFR
A-E
STR
UTU
RA
MA
NU
TEN
ÇÃ
O
EXPE
RIÊ
NC
IA D
E VÔ
O
IND
ISC
IPLI
NA D
E VÔ
O
SU
PERVI
SÃO
Murilo MutchnikElemento Credenciado – Técnico em Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
SEGURANÇA DE VÔO