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MEMORIAIS DESCRITIVOS
REFORMA E AMPLIAÇAO DA SEDE DE PROMOTORIA REGIONAL DO
MUNICIPIO DE BARREIRAS
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ÍNDICE
1. Memorial descritivo de arquitetura..........................................................................04
1.1. Objeto................................................................................................................05
1.2. Projeto...............................................................................................................05
1.3. Disposições Gerais.............................................................................................05
1.4. Especificações Gerais.........................................................................................06
1.5. Considerações Finais..........................................................................................10
1.6. Quadro Geral de Acabamentos.........................................................................11
2. Memorial descritivo de estrutura.............................................................................17
2.1. Objetivo.............................................................................................................18
2.2. Documentos de Referencia................................................................................18
2.3. Descrição da Estrutura.......................................................................................18
2.4. Especificações dos Materias..............................................................................19
2.5. Carregamento na Estrutura...............................................................................20
2.6. Calculo dos Esforços, Dimensionamento e Detalhamento................................20
2.7. Procedimentos de Execução..............................................................................26
3. Memorial descritivo prevenção e proteção contra incêndio e pânico.......................33
3.1. Objeto................................................................................................................34
3.2. Enquadramento.................................................................................................34
3.3. Das medidas de segurança contra incêndio e pânico........................................35
4. Memorial descritivo de eletrica................................................................................44
4.1. Objetivo.............................................................................................................45
4.2. Normas Adotadas..............................................................................................45
4.3. Suprimento de Energia e Iluminação.................................................................46
4.4. Distribuição de Força.........................................................................................48
4.5. Quadros Eletricos...............................................................................................50
4.6. Especificação de Materiais.................................................................................51
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5. Memorial descritivo do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
(SPDA)............................................................................................................................55
5.1. Considerações Iniciais........................................................................................56
5.2. Avaliação do Risco de Exposição........................................................................57
5.3. Conclusão...........................................................................................................59
6. Memorial descritivo de climatização........................................................................60
6.1. Objetivo.............................................................................................................61
6.2. Normas adotadas...............................................................................................61
6.3. Sistema de climatização.....................................................................................61
6.4. Equipamento.....................................................................................................61
6.5. Alimentação Elétrica..........................................................................................62
6.6. Aterramento......................................................................................................64
6.7. Quadro Elétrico..................................................................................................64
7. Memorial descritivo de voz e dados.........................................................................65
7.1. Objetivo.............................................................................................................66
7.2. Normas adotadas...............................................................................................66
7.3. Entrada e distribuição das redes de voz e dados...............................................66
7.4. Equipamentos....................................................................................................69
8. Memorial descritivo de instalações da rede hidros sanitária.....................................70
8.1. Objetivo.............................................................................................................71
8.2. Normas adotadas...............................................................................................71
8.3. Entrada e captação de água...............................................................................71
8.4. Distribuição de água..........................................................................................71
9. Memorial descritivo de impermeabilização..............................................................76
9.1. Orientação e procedimentos.............................................................................77
9.2. Preparação ou tratamento de superfície...........................................................78
9.3. Impermeabilização por cimentos poliméricos...................................................79
9.4. Regularização da superfície...............................................................................79
9.5. Impermeabilização por membrana asfáltica.....................................................80
9.6. Impermeabilização por manta asfáltica.............................................................82
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MEMORIAL DESCRITIVO DE ARQUITETURA
O projeto arquitetônico compreende as seguintes pranchas:
AR01/20 – Planta de Localização
AR02/20 – Planta de Locação com Cobertura
AR03/20 – Layout Arquitetônico
AR04/20 – Planta de Demolição – Pav. Térreo
AR05/20 – Planta de Demolição – Cobertura
AR06/20 – Planta Construtiva – Pav. Térreo
AR07/20 – Planta Construtiva – Cobertura
AR08/20 – Cortes AA e BB
AR09/20 – Cortes CC e DD
AR10/20 – Fachadas
AR11/20 – Detalhamento do Estacionamento
AR12/20 – Paginação de Piso
AR13/20 – Detalhamento Sanitários (125) e (128)
AR14/20 – Detalhamento Sanitários (122) e (126)
AR15/20 – Detalhamento Copa (130) e A. Serviço (131)
AR16/20 – Detalhamento das Bancadas
AR17/20 – Detalhamento do Jardim
AR18/20 – Detalhamento de Esquadrias – Janelas
AR19/20 – Detalhamento de Esquadrias – Portas
AR20/20 – Detalhamento das Cobertura
____________________
Ana Carolina Reis da Costa
Arquiteta – CAU/BA 115902-0
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1.1 Objeto:
Reforma e ampliação da Sede da Promotoria de Justiça Regional do município de Barreiras,
situada à Rua Guarujá, n.920, Jardim Imperial, Barreiras – Ba.
1.2. Projeto:
O projeto em questão trata da Reforma e ampliação do prédio que abriga a Sede da
Promotoria de Justiça de Barreiras. O mesmo tem por objetivo o atendimento das novas
demandas da Instituição e a adequação da edificação às condições de acessibilidade à
portadores de necessidades especiais em conformidade com a NBR 9050.
Com a reforma, a edificação que atualmente possui 294,43m² de área construída, passará a ter
395,06m². No novo Programa constam: Recepção, 1 Sala para Triagem, 1 Sala para gerência
administrativa, Apoio técnico com novas dimensões, 2 salas para Arquivo, 9 gabinetes, 1 Sala
de Reunião, 5 sanitários (dos quais 2 atendem as condições de acessibilidade previstas na NBR
9050), 1 Copa com despensa e Área de Serviço (que servirá de apoio à guarda de Materiais de
Limpeza).
O Estacionamento e a calçada também serão objetos da Obra, ambos deverão ter sua
pavimentação substituída. O Estacionamento passará a ter Piso Inter travado na área de
manobra e Piso uni-verde nas vagas, exceto na vaga para portador de necessidades especiais
que terá piso de concreto com pintura de sinalização. Já a calçada, além da recuperação do
piso, ganhará sinalização tátil em conformidade com a ABNT NBR 9050.
1.3. Disposições Gerais:
O presente memorial tem por finalidade fornecer as informações descritivas concernentes às
definições arquitetônicas para a execução da Obra. É importante que antes do início da obra o
construtor tome ciência de todos os projetos executivos, para que possa planejar a respectiva
execução, esclarecendo com os profissionais responsáveis as eventuais divergências que
interfiram no Projeto Arquitetônico.
Este memorial indica apenas as condições mínimas necessárias para a execução da Obra, as
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quais deverão obrigatoriamente se submeter às normas e especificações da ABNT, quanto à
sua execução e aos materiais empregados, entretanto não limita a aplicação de boa técnicas
por parte do Construtor. Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser de
primeira qualidade, ensaiados, de primeiro uso e enquadrarem-se rigorosamente nas Normas
Brasileiras.
As cotas indicadas nos desenhos deverão prevalecer sobre as medidas tomadas em escala,
como também prevalecerão os desenhos de maior escala (detalhamentos) sobre os de menor
escala (planta gerais) e as especificações deste memorial.
1.4. Especificações Gerais:
1.4.1 Coberturas: Todo o telhado cerâmico existente deve passar por revisão com substituição
das peças danificadas (telhas e peças de madeiras da estrutura) e limpeza. Todo
madeiramento do telhado cerâmico deverá ser imunizado com 2 demãos de penetrol.
A área da edificação que compreende os gabinetes (111, 112, 116 e 117), cuja cobertura é de
fibrocimento ondulada, deverá ser remodelada conforme planta de Cobertura. As telhas de
fibrocimento devem ser retiradas com cuidado para reaproveitamento na nova disposição.
Todo o madeiramento do telhado de fibrocimento deverá ser imunizado com duas demãos de
carbolineum.
As lajes novas serão do tipo pré-moldadas, cobertas com concreto armado, conforme
especificação no projeto estrutural.
A circulação em torno do Jardim, bem como uma vaga do estacionamento, receberá cobertura
de Policarbonato alveolar refletivo cinza com estrutura de alumínio anodizado branco,
conforme indicação no Projeto Arquitetônico.
1.4.2 Paredes: As paredes externas e dos sanitários serão de bloco cerâmico revestidos com
chapisco e massa única conforme especificação. As demais serão de bloco de gesso e devem
ser instaladas após execução do piso de alta resistência.
Nas alvenarias de bloco cerâmico quando necessário deverão ser executados vergas e contra-
vergas em concreto armado nas aberturas. As dimensões mínimas consideradas serão de 15cm
de largura, 10cm de altura, estendendo-se por toda a esquadria e ultrapassando pelo menos
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20cm de cada lado.
1.4.3 Esquadrias: As esquadrias novas deverão seguir rigorosamente as indicações do Projeto
Arquitetônico no que tange tipo de esquadria, acabamento e localização.
Toda a madeira empregada em portas e janelas deverá ser seca e isenta de defeitos que
comprometam a sua finalidade, como: rachaduras, nós, falhas, empenamentos, etc. Além
disso, deverão seguir o padrão existente no que diz respeito ao tipo de madeira e
acabamentos. As dobradiças e ferrolhos novos serão em aço carbono e todas as maçanetas
(inclusive as das portas existentes, se necessário substituir) deverão ser do tipo alavanca, com
acabamento cromado e instaladas a altura de 1,00m do piso. Durante a execução da obra
deverá ser feita revisão das dobradiças e fechaduras das portas e janelas existentes, a fim de
que passem a funcionar perfeitamente.
O portão do ambiente Acesso (101) será de alumínio anodizado branco conforme detalhe da
Prancha AR18/20.
1.4.4 Revestimentos: Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, as canalizações
deverão ser testadas para que sejam evitados vazamentos. As superfícies a revestir deverão
ser limpas e molhadas antes de qualquer revestimento, salvo casos excepcionais. A limpeza
deverá eliminar gorduras, vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc) e outras impurezas que
possam acarretar futuros desprendimentos. Os revestimentos deverão apresentar parâmetros
perfeitamente desempenados, alinhados e nivelados com as arestas vivas.
Em todos os Sanitários, na Copa, Área de Serviço e despensa será utilizada cerâmica branca
esmaltada, tamanho 30x30cm, de primeira qualidade até altura de 1,80m. O assentamento
das peças deverá seguir a paginação do piso, casando a junta da cerâmica da parede com junta
da cerâmica do piso.
As paredes que receberão revestimento cerâmico serão antes revestidas com chapisco e
emboço. As demais cujo acabamento será pintura látex PVA acabamento fosco em paredes
internas e pintura acrílica sobre massa em paredes externas receberão apenas chapisco e
massa única. O aspecto final do revestimento deverá ser uniforme, liso, sem riscos, “barrigas”
ou ondulações.
Quanto aos pisos, o projeto prevê substituição de todo o piso existente por cerâmica
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esmaltada antiderrapante 30x30cm branca nas áreas molhadas e piso de alta resistência cinza
claro com junta de PVC na mesma cor nas demais áreas internas. Todos os pisos laváveis terão
declividade de no máximo 0,5% em direção ao ralo e desnível de 5mm em relação às áreas
secas. Nos locais de transição de piso Alta Resistência/ Porcelanato as soleiras serão de granito
cinza Andorinha, conforme especificado no projeto.
Na área externa serão executados canteiros para paisagismo devendo ser previsto
impermeabilização de piso e baldrames e drenagem com brita, conforme definido em projeto.
Para essas jardineiras prever cobertura com grama e vegetação arbustiva de pequeno porte,
chapim de granito cinza andorinha polido de largura 20cm e espessura 2cm. A Jardineira
externa receberá revestimento de pastilha cerâmica 5x5cm na cor cinza claro.
A bancada da área de serviço deverá ter seu revestimento de azulejo branco substituído por
pastilha cerâmica 2,5x2,5cm branco.
As rampas externas e varandas terão como acabamento piso de alta resistência com
acabamento antiderrapante. A calçada terá piso de concreto desempolado e o estacionamento
receberá pavimentação com piso Inter travado e Piso uni-verde conforme diagramação de piso
(ver prancha AR11/20).
Serão colocados piso tátil alerta/ direcional nos locais especificados no Projeto. Na área
externa o mesmo será em ladrilho hidráulico 25x25cm, já na área interna deverá ser de
borracha colada sobre piso de alta resistência, nas dimensões já citadas. A execução do piso
tátil deve estar em conformidade com as recomendações da NBR 9050.
1.4.5 Pinturas: Todos os tetos e paredes internas receberão duas demãos de pintura látex PVA
na cor branca, acabamento fosco, sobre massa PVA. Já as paredes externas serão pintadas
com duas demãos de tinta acrílica nas cores informadas no projeto com acabamento fosco
sobre massa acrílica. Toda superfície a pintar deverá estar seca e preparada para o tipo de
pintura especificada. Cada demão de tinta só deve ser aplicada quando a procedente estiver
devidamente seca. Só deverão ser aplicados produtos e tintas de primeira qualidade.
As janelas de madeira serão envernizadas e as portas receberão pintura em esmalte sintético
na cor cinza claro conforme especificação constante no quadro de esquadrias.
O portão de Ferro e grades existentes deverão ser lixados, receber uma demão de zarcão e
duas demãos de esmalte sintético na cor cinza claro.
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1.4.6 Bancadas e Chapim: As bancadas dos sanitários, da Copa e Chapim da Jardineira serão de
granito cinza andorinha espessura 2cm com acabamento polido e bordas com pequenos
chanfros para quebrar a quina viva. Todas as bancadas deverão ser chumbadas nas paredes e
ter a sustentação reforçada por perfis de alumínio chumbados na alvenaria.
As platibandas receberão chapim de concreto.
1.4.7 Louças, Metais e Acessórios: As cubas dos lavatórios dos sanitários (122) e (125) serão
de louça branca de embutir de primeira linha, ref.: L59 da Deca ou similar. As bacias sanitárias
dos Sanitários PPNE (126 e 128) serão adequadas para Portadores de necessidades especiais
com válvula de descarga do tipo HYDRA, ref.: P510 da Deca ou similar. As bacias para
portadores de deficiência devem ter dimensões tais que da borda superior (sem assento) até
piso acabado possua altura entre 0,43 e 0,45cm. Os demais Sanitários deverão receber vasos
com caixas acopladas, ref.: P505 da Deca ou similar. Os lavatórios dos Sanitários (126 e 128)
serão de canto, devendo ser instalados à altura de 80cm do piso acabado. Todas as louças na
cor branca.
As torneiras dos lavatórios serão de mesa em metal cromado com acionamento por sensor, do
tipo alavanca ou similar. Os sifões em PVC tipo copo. As barras de apoio serão de aço inox,
conforme especificados em Projeto e deverão atender à Norma da ABNT NBR 9050. Papeleira,
saboneteira (para sabão líquido) e toalheiros (para papel toalha) serão em plástico e a
instalação deve estar em concordância com Projeto Arquitetônico.
Na Copa (130) as cubas serão simples de aço inox, ref.: CS-36 da Mekal ou similar, as torneiras
de mesa bica alta e sifões em metal cromado.
As torneiras da Área de Serviço (131) deverão ser substituídas por torneira de parede
cromadas (instalada a altura 1,20m), bem como os sifões. A tubulação que atualmente
encontra-se aparente deverá ser embutida.
1.4.8. Guarda-corpos e corrimãos: Como proteção lateral da rampa de acesso será utilizado
Guarda-corpo em tubo de aço inox Ø2” e corrimão também em aço inox de Ø 1.1/2” conforme
detalhe indicado na prancha AR11/20.
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1.4.9. Forros: Parte da circulação (115) será coberta com forro de placa cimentícia com
acabamento em pintura látex PVA sobre massa PVA. O sanitário PPNE (126) receberá forro de
gesso com acabamento semelhante.
1.4.10. Climatização: Com exceção dos sanitários, arquivos, copa e área de serviço, os demais
ambientes serão climatizados com condicionadores de ar de janela ou Splits, conforme projeto
arquitetônico.
1.5. Considerações Finais
O autor do projeto deverá ser comunicado sobre quaisquer mudanças que se façam
necessárias durante a execução da obra ou ainda para o esclarecimento de eventuais dúvidas
que possam surgir.
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1.6. Quadro Geral de Acabamentos
QUADRO GERAL DE ACABAMENTOS
CÓD AMBIENTE PISO PAREDE TETO PORTAS JANELAS OUTROS
101 Acesso
Piso de alta resistência cinza claro com junta na mesma cor e acabamento antiderrapante
Pintura acrílica branca sobre massa acrílica
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA Porta de vidro
temperado -
Portão de alumínio anodizado branco
102 Gabinete
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA Madeira
almofadada com acabamento em verniz
Janela de madeira almofadada com acabamento em verniz
-
103 Gabinete
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira semi-oca lisa com acabamento em pintura esmalte sintético cinza claro
Janela de madeira almofadada com acabamento em verniz
-
104 Gabinete
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira semi-oca lisa com acabamento em pintura esmalte sintético cinza claro
Janela de madeira almofadada com acabamento em verniz
-
105 Reunião
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira semi-oca lisa com acabamento em pintura esmalte sintético cinza claro
Janelas de alumínio anodizado com vidro liso
-
106 Gabinete
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira almofadada com acabamento em verniz
Janela de madeira almofadada com acabamento em verniz
-
107 Gabinete
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA Madeira
almofadada com acabamento em verniz
Janela de madeira almofadada com acabamento em verniz
-
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QUADRO GERAL DE ACABAMENTOS
CÓD AMBIENTE PISO PAREDE TETO PORTAS JANELAS OUTROS
108 Gabinete
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira lisa com pintura em esmalte sintético cinza claro
Janela de madeira almofadada com acabamento em verniz
-
109 Gabinete
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira semi-oca lisa com acabamento em pintura esmalte sintético na cor cinza claro
Janela de alumínio anodizado com vidro liso
-
110 Arquivo
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira semi-oca lisa com pintura em esmalte sintético cinza claro
- -
111 Gabinete
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira lisa com pintura em esmalte sintético cinza claro
Janela de alumínio anodizado natural com vidro liso
-
112 Gabinete
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira lisa com pintura em esmalte sintético cinza claro
Janela de alumínio com vidro liso
-
113 Sanitário
Porcelanato Branco, tamanho 60x60cm com rejunte epóxi 1mm na mesma cor
Revestimento cerâmico até o teto
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira, tipo veneziana, com pintura em esmalte sintético cinza claro
- -
114 Arquivo
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira lisa com pintura em esmalte sintético cinza claro
Janela de alumínio com vidro liso
-
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QUADRO GERAL DE ACABAMENTOS
CÓD AMBIENT E
PISO PAREDE TETO PORTAS JANELAS OUTROS
115 Circulação
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura acrílica branca nos locais onde houver forro e Cobertura de Policarbonato aparente
- - -
116 Gabinete
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira lisa com pintura em esmalte sintético cinza claro
Janela de alumínio com vidro liso
-
117 Gabinete
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira lisa com pintura em esmalte sintético cinza claro
Janela de alumínio com vidro liso
-
118 Apoio Téc/Adm
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
PN04 de madeira semi-oca, lisas com acabamento em pintura esmalte sintético na cor cinza claro, PE02 de madeira almofadada com acabamento em verniz
Janelas de madeira almofadada com acabamento em verniz
-
119 Gerente Administrativo
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira semi-oca lisa com acabamento em pintura esmalte sintético na cor cinza claro
Janela de madeira almofadada com acabamento em verniz
-
120 Recepção
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira almofadada com acabamento em verniz
Janela de madeira almofadada com acabamento em verniz
-
14 de 83
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QUADRO GERAL DE ACABAMENTOS
CÓD AMBIENTE PISO PAREDE TETO PORTAS JANELAS OUTROS
121 Circulação
Piso de alta resistência cinza claro com junta na mesma cor e acabamento antiderrapante.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira almofadada com acabamento em verniz
- -
122 Sanitário
Cerâmica esmaltada antiderrapante 30x30cm branca
Cerâmica esmaltada 30x30cm branca com rejunte na mesma cor até H=1,80m. Acima da cerâmica e até o teto pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira almofadada com acabamento em verniz
Janela de madeira tipo veneziana com acabamento em verniz
Bancada de granito cinza andorinha, cuba de embutir de louça branca com torneira cromada e sifão em PVC, vaso sanitário com caixa acoplado branco, espelho cristal 4mm polido e acessórios em plástico
123 Jardim
Forração com grama e vegetação arbustiva
Pintura acrílica branca sobre massa acrílica
- - - Chapim em granito cinza andorinha
124 Gabinete
Piso de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira almofadada com acabamento em verniz
Janela de ferro com pintura em esmalte sintético branco sobre zarcão
-
125 Sanitário
Cerâmica esmaltada antiderrapante 30x30cm branca
Cerâmica esmaltada 30x30cm branca com rejunte na mesma cor até H=1,80m. Acima da cerâmica e até o teto pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira almofadada com acabamento em verniz
Janela de madeira tipo veneziana com acabamento em verniz
Bancada de granito cinza andorinha, cuba de embutir de louça branca com torneira cromada e sifão em PVC, vaso sanitário com caixa acoplado branco, espelho cristal 4mm polido e acessórios em plástico
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QUADRO GERAL DE ACABAMENTOS
CÓD AMBIENTE PISO PAREDE TETO PORTAS JANELAS OUTROS
126 Sanitário PPNE
Cerâmica esmaltada antiderrapante 30x30cm branca
Cerâmica esmaltada 30x30cm branca com rejunte na mesma cor até H=1,80m. Acima da cerâmica e até o teto pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Forro de gesso com acabamento em Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira maciça lisa com acabamento em pintura esmalte sintético e barra horizontal de aço inox.
Janela de madeira tipo veneziana com acabamento em verniz
Lavatório de canto em louça branca com torneira cromada e sifão em PVC, vaso sanitário branco com descarga tipo HYDRA, espelho cristal 4mm polido, barras de apoio em aço inox e acessórios em plástico
127 Depósito
Cerâmica esmaltada antiderrapante 30x30cm branca
Cerâmica esmaltada 30x30cm branca com rejunte na mesma cor até H=1,80m. Acima da cerâmica e até o teto pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira almofadada com acabamento em verniz
- -
128 Sanitário PPNE
Cerâmica esmaltada antiderrapante 30x30cm branca
Cerâmica esmaltada 30x30cm branca com rejunte na mesma cor até H=1,80m. Acima da cerâmica e até o teto pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira maciça lisa com acabamento em pintura esmalte sintético e barra horizontal de aço inox.
Janela de madeira tipo veneziana com acabamento em verniz
Lavatório de canto em louça branca com torneira cromada e sifão em PVC, vaso sanitário branco com descarga tipo HYDRA, espelho cristal 4mm polido, barras de apoio em aço inox e acessórios em plástico
129 Triagem
Piso e rodapé de Alta resistência polido cinza com junta de PVC na mesma cor. Acabamento com resina acrílica.
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira semi-oca lisa com acabamento em pintura esmalte sintético na cor cinza claro
- -
130 Copa
Cerâmica esmaltada antiderrapante 30x30cm branca
Cerâmica esmaltada 30x30cm branca com rejunte na mesma cor até H=1,80m. Acima da cerâmica e até o teto pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Madeira almofadada com acabamento em verniz
Janela de madeira tipo veneziana com acabamento em verniz
Bancada de granito cinza andorinha, cubas de aço inox, torneira bica alta de parede e sifão cromados.
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QUADRO GERAL DE ACABAMENTOS
CÓD AMBIENTE PISO PAREDE TETO PORTAS JANELAS OUTROS
131 Área de Serviço
Cerâmica esmaltada antiderrapante 30x30cm branca
Cerâmica esmaltada 30x30cm branca com rejunte na mesma cor até H=1,80m. Acima da cerâmica e até o teto pintura látex PVA branca sobre massa PVA
Pintura látex PVA branca sobre massa PVA
-
Grade de ferro com pintura em esmalte sintético na cor cinza claro sobre zarcão
Tanque 27l de parede em aço inox
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MEMORIAL DESCRITIVO DE ESTRUTURA
O projeto de estrutura compreende as seguintes pranchas:
01/07 – Armação e Localização das Fundações
02/07 – Armação dos Pilares
03/07 – Plantas de Forma do Térreo
04/07 – Planta de Forma da Cobertura
05/07 – Armação das Vigas do Térreo
06/07 – Armação das Vigas da Cobertura
07/07 – Armação das Lajes
____________________
Selder Reiche Bacelar
Engenheiro – CREA 37.827
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2.1. Objetivo
O objetivo deste documento é apresentar a memória de cálculo, especificações técnicas e
procedimentos para execução da estrutura de concreto armado da ampliação da Sede da
promotoria de Justiça de Barreiras.
2.2. Documentos de Referencia
Para realização deste trabalho foram tomados como base os seguintes documentos:
2.1 Norma Brasileira NBR 6118/2003 – Projeto de Estrutura de Concreto Armado
2.2 Norma Brasileira NBR 6120 /1980- Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações
2.3 Norma Brasileira NBR 7480/2007 – Aço destinado a armaduras para Estruturas de Concreto
Armado – Especificação.
2.3. Descrição da Estrutura
A estrutura da ampliação e reforma da Sede da Promotoria de Justiça de Paulo Afonso foi
projetada em concreto armado.
A estrutura é composta de três níveis: Nível +464.97 (Fundação), Nível +465.97 (Pavimento
Térreo) e Nível +469.07 (Cobertura) e serão apresentadas a seguir.
Nível +464.97 (Fundação): Este nível é composto por Sapatas isoladas que deverão ser
implantadas em solo estável e que suporte uma taxa de compressão de 0,20 Mpa
Nível +465.97 (Pavimento Térreo): Este Nível é composto por pilares, vigas de concreto
armado.
Nível +469.07 (Cobertura): Este Nível é composto por pilares e vigas de concreto
armado e lajes treliçadas com EPS.
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2.4. Especificações dos Matérias
2.4.1. Aço CA50
2.4.2. Cobrimento das Armaduras:
Sapatas: 3,0 cm
Pilares: 3,0 cm
Vigas: 2,5 cm
Lajes: 2,0 cm
2.4.3. Classe de Agressividade Ambiental II
2.4.4. Módulo de Elasticidade do Aço de 210.000MPa
2.4.5. Abertura de fissuras, w, menor que 0,3mm.
2.4.6. As min = 0,15% .bw .h
2.4.7. Concreto fck = 25 MPa
2.4.8. Relação A/C = 0,50
2.4.9. Módulo de Elasticidade secante do Concreto de 26.000Mpa
2.4.10. Tensão Admissível do Solo de 0,20MPa
2.4.11. Coeficiente de Reação Vertical do Solo: 15000kN/m3 (1)
(1) - Coeficiente de Reação Vertical do Solo estimado com base na Tabela I-A do livro MORAES,
Marcello da Cunha, Estruturas de Fundações 3ª Edição, São Paulo. Editora McGraw-Hill, 1976.
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2.5. Carregamento na Estrutura
Peso Próprio
O peso específico do concreto considerado na avaliação do peso próprio da estrutura foi de
25.0 kN/m3, conforme orientação da NBR 6118 - Projeto de Estrutura de Concreto Armado.
Nível +0.00 (Pavimento Térreo)
Paredes: carga uniforme linear de 5,0 kN/m
Nível +3.25 (Cobertura)
Sobrecarga: carga distribuída de 1,0kN/m2,
Revestimento: carga distribuída de 1,0kN/m2
2.6. Calculo dos Esforços, Dimensionamento e Detalhamento
O Cálculo dos esforços, o dimensionamento e o detalhamento das estruturas foram
executados de acordo com a NBR 6118/2003 com o uso do programa CYPECAD, versão 2010
atendendo todas as dimensões indicadas no projeto arquitetônico, baseado nas seguintes
premissas.
2.6.1. Estados Limites
E.L.U.Concreto NRB 6118:2003(ELU)
E.L.U. Concreto em fundações NRB 6118:2003(ELU)
2.6.2. Situações de Projeto
Para as distintas situações de projeto, as combinações de ações serão definidas de acordo com
os seguintes critérios:
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COM COEFICIENTES DE COMBINAÇÃO
SEM COEFICIENTES DE COMBINAÇÃO
Donde:
Gk
Ação permanente
Qk
Ação variável
G
Coeficiente parcial de segurança das ações permanentes
Q,
1
Coeficiente parcial de segurança da ação variável principal
Q,i
Coeficiente parcial de segurança das ações variáveis de acompanhamento
p,
1
Coeficiente de combinação da ação variável principal
a,i
Coeficiente de combinação das ações variáveis de acompanhamento
2.6.3. Coeficientes Parciais de Segurança (x) e Coeficientes de Combinação(x)
Para cada situação de projeto e estado limite, os coeficientes a utilizar serão:
E.L.U. CONCRETO: NBR 6118:2003
E.L.U. CONCRETO EM FUNDAÇÕES: NBR 6118:2003
Situação 1
Coeficientes parciais de segurança
Favorável Desfavorável p)
a)
Permanente (G) 1.00 1.40 1.00 1.00
Sobrecarga (Q) 0.00 1.40 1.00 0.50
Gj kj Q1 p1 k1 Qi ai ki
j 1 i >1
G Q Q
Gj kj Qi ki
j 1 i 1
G Q
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Situação 2
Coeficientes de
Favorável Desfavorável p)
a)
Permanente (G) 1.00 1.20 1.00 1.00
Sobrecarga (Q) 0.00 1.00 0.30 0.30
(*) Fração das solicitações sísmicas a considerar na direção ortogonal: As solicitações obtidas
dos resultados da análise em cada uma das direções ortogonais combinar-se-ão com o 0 % dos
da outra.
6.4. Cargas nas Fundações
2.6.4. Tensões sobre o Terreno
Deslocamentos:
Situação 1: Ações variáveis sem sismo
Favorável Desfavorável
Permanente (G) 1.00 1.00
Sobrecarga (Q) 0.00 1.00
2.6.5. Cargas nas Fundações
Pilar Hipótese(s)
Esforços em elem.fundação
N
(t)
Mx
(t·m)
My
(t·m)
Qx
(t)
Qy
(t)
T
(t·m)
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Pilar Hipótese(s)
Esforços em elem.fundação
N
(t)
Mx
(t·m)
My
(t·m)
Qx
(t)
Qy
(t)
T
(t·m)
P1 Permanente
Sobrecarga
8.50
0.86
0.31
0.03
-0.19
0.01
-0.67
0.04
-1.54
0.00
-0.00
0.00
P2 Permanente
Sobrecarga
9.28
1.09
0.03
0.02
0.61
0.03
-0.39
-0.10
0.47
-0.01
-0.00
0.00
P3 Permanente
Sobrecarga
15.98
1.73
0.39
0.04
0.47
0.01
0.95
0.13
0.88
-0.04
-0.00
0.00
P4 Permanente
Sobrecarga
15.04
1.56
0.31
0.01
0.13
-0.01
-0.05
0.03
-0.31
-0.10
-0.00
0.00
P5 Permanente
Sobrecarga
3.63
0.32
0.10
0.01
0.16
0.01
0.30
-0.02
0.37
0.02
0.00
0.00
P6 Permanente
Sobrecarga
5.71
0.52
0.43
0.01
0.08
0.01
-1.16
-0.00
-0.43
0.00
0.00
0.00
P7 Permanente
Sobrecarga
5.60
0.51
0.18
0.00
0.20
0.01
0.80
0.00
0.15
0.01
0.00
0.00
P8 Permanente
Sobrecarga
7.21
0.71
0.32
0.01
0.06
-0.01
-0.03
-0.01
-0.11
-0.04
0.00
0.00
P9 Permanente
Sobrecarga
3.51
0.65
0.05
0.01
-0.26
0.00
0.17
0.02
-0.56
0.04
0.00
0.00
P10 Permanente
Sobrecarga
3.30
0.59
0.02
0.00
-0.26
-0.00
-0.14
-0.02
-0.60
0.02
0.00
0.00
P11 Permanente
Sobrecarga
4.32
0.72
0.06
0.01
-0.02
-0.01
0.19
0.02
0.51
-0.04
0.00
0.00
P12 Permanente
Sobrecarga
4.09
0.65
0.04
0.00
0.02
-0.01
-0.22
-0.02
0.65
-0.02
0.00
0.00
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2.6.6. Esforços nos Pilares
O dimensionamento dos pilares foi baseado nos seguintes esforços.
Pilar Planta Dimensão
(cm)
Tramo
(m) Hipótese(s)
Base Ext.Sup.
N (t)
Mx (t·m)
My (t·m)
Qx (t)
Qy (t)
T (t·m)
N (t)
Mx (t·m)
My (t·m)
Qx (t)
Qy (t)
T (t·m)
P1 Nível +3.25 (Cobertura) 30x20 0.00/2.75 Permanente
Sobrecarga
4.38
0.70
-0.41
-0.07
-0.24
-0.05
-0.31
-0.06
-0.16
-0.04
-0.00
-0.00
3.97
0.70
0.44
0.10
0.21
0.05
-0.31
-0.06
-0.16
-0.04
-0.00
-0.00
Nível 0.00 (Pav. Terreo) 30x20 -1.00/-0.50 Permanente
Sobrecarga
8.50
0.86
0.31
0.03
-0.19
0.01
-0.67
0.04
-1.54
0.00
-0.00
0.00
8.43
0.86
0.65
0.01
0.58
0.01
-0.67
0.04
-1.54
0.00
-0.00
0.00
P2 Nível +3.25 (Cobertura) 20x30 0.00/2.75 Permanente
Sobrecarga
5.41
0.94
0.27
0.08
0.26
0.04
0.22
0.06
0.20
0.03
-0.00
-0.00
5.00
0.94
-0.34
-0.09
-0.30
-0.04
0.22
0.06
0.20
0.03
-0.00
-0.00
Nível 0.00 (Pav. Terreo) 20x30 -1.00/-0.50 Permanente
Sobrecarga
9.28
1.09
-0.03
-0.02
0.61
0.03
-0.39
-0.10
0.47
-0.01
-0.00
0.00
9.20
1.09
0.16
0.03
0.38
0.03
-0.39
-0.10
0.47
-0.01
-0.00
0.00
P3 Nível +3.25 (Cobertura) 20x30 0.00/2.75 Permanente
Sobrecarga
7.98
1.36
-0.36
-0.09
0.14
0.04
-0.28
-0.07
0.12
0.04
-0.00
-0.00
7.57
1.36
0.40
0.10
-0.20
-0.06
-0.28
-0.07
0.12
0.04
-0.00
-0.00
Nível 0.00 (Pav. Terreo) 20x30 -1.00/-0.50 Permanente
Sobrecarga
15.98
1.73
0.39
0.04
0.47
0.01
0.95
0.13
0.88
-0.04
-0.00
0.00
15.90
1.73
-0.08
-0.03
0.03
0.03
0.95
0.13
0.88
-0.04
-0.00
0.00
P4 Nível +3.25 (Cobertura) 30x20 0.00/2.75 Permanente
Sobrecarga
7.41
1.24
-0.06
-0.03
0.34
0.08
-0.04
-0.02
0.28
0.07
-0.00
-0.00
7.00
1.24
0.05
0.03
-0.45
-0.10
-0.04
-0.02
0.28
0.07
-0.00
-0.00
Nível 0.00 (Pav. Terreo) 30x20 -1.00/-0.50 Permanente
Sobrecarga
15.04
1.56
-0.31
-0.01
0.13
-0.01
-0.05
0.03
-0.31
-0.10
-0.00
0.00
14.96
1.56
-0.29
-0.03
0.28
0.04
-0.05
0.03
-0.31
-0.10
-0.00
0.00
P5 Nível +3.25 (Cobertura) 30x20 0.00/2.85 Permanente
Sobrecarga
2.06
0.27
0.18
0.03
-0.02
-0.01
0.15
0.03
-0.01
-0.01
0.00
0.00
1.63
0.27
-0.24
-0.05
0.01
0.01
0.15
0.03
-0.01
-0.01
0.00
0.00
Nível 0.00 (Pav. Terreo) 30x20 -1.00/-0.40 Permanente
Sobrecarga
3.63
0.32
-0.10
-0.01
0.16
0.01
0.30
-0.02
0.37
0.02
0.00
0.00
3.54
0.32
-0.28
-0.00
-0.06
-0.01
0.30
-0.02
0.37
0.02
0.00
0.00
P6 Nível +3.25 (Cobertura) 30x20 0.00/2.85 Permanente
Sobrecarga
2.80
0.40
-0.33
-0.06
-0.08
-0.02
-0.23
-0.04
-0.05
-0.02
0.00
0.00
2.37
0.40
0.34
0.07
0.08
0.03
-0.23
-0.04
-0.05
-0.02
0.00
0.00
Nível 0.00 (Pav. Terreo) 30x20 -1.00/-0.40 Permanente Sobrecarga
5.71 0.52
-0.43 -0.01
0.08 0.01
-1.16 -0.00
-0.43 0.00
0.00 0.00
5.62 0.52
0.26 -0.01
0.34 0.01
-1.16 -0.00
-0.43 0.00
0.00 0.00
P7 Nível +3.25 (Cobertura) 20x30 0.00/2.85 Permanente Sobrecarga
2.72 0.40
0.23 0.04
0.00 -0.00
0.17 0.03
0.02 0.00
0.00 0.00
2.30 0.40
-0.25 -0.05
-0.05 -0.01
0.17 0.03
0.02 0.00
0.00 0.00
Nível 0.00 (Pav. Terreo) 20x30 -1.00/-0.40 Permanente
Sobrecarga
5.60
0.51
0.18
-0.00
0.20
0.01
0.80
0.00
0.15
0.01
0.00
0.00
5.51
0.51
-0.30
-0.00
0.11
0.00
0.80
0.00
0.15
0.01
0.00
0.00
P8 Nível +3.25 (Cobertura) 30x20 0.00/2.85 Permanente
Sobrecarga
3.85
0.57
-0.03
0.00
0.11
0.03
-0.02
0.00
0.09
0.03
0.00
0.00
3.42
0.57
0.04
-0.01
-0.15
-0.04
-0.02
0.00
0.09
0.03
0.00
0.00
Nível 0.00 (Pav. Terreo) 30x20 -1.00/-0.40 Permanente
Sobrecarga
7.21
0.71
0.32
0.01
0.06
-0.01
-0.03
-0.01
-0.11
-0.04
0.00
0.00
7.12
0.71
0.34
0.02
0.13
0.02
-0.03
-0.01
-0.11
-0.04
0.00
0.00
P9 Nível +3.25 (Cobertura) 20x30 0.00/2.85 Permanente
Sobrecarga
2.47
0.51
0.04
0.01
-0.50
-0.14
0.03
0.01
-0.41
-0.11
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-0.00
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-0.02
0.00
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2.6.7. Deslocamento no Topo dos Pilares
Combinações fundamentais
Pilar Piso Cota
(m)
Desl. X
(mm)
Desl. Y
(mm)
Desl. Z
(mm)
P1 Nível +3.25 (Cobertura) 3.00 0.34 0.82 0.06
Nível 0.00 (Pav. Terreo) -0.25 0.04 0.19 0.02
Fundação -1.00 0.00 0.00 0.00
P2 Nível +3.25 (Cobertura) 3.00 0.14 0.99 0.08
Nível 0.00 (Pav. Terreo) -0.25 0.04 0.19 0.02
Fundação -1.00 0.00 0.00 0.00
P3 Nível +3.25 (Cobertura) 3.00 0.14 0.64 0.12
Nível 0.00 (Pav. Terreo) -0.25 0.04 0.19 0.03
Fundação -1.00 0.00 0.00 0.00
P4 Nível +3.25 (Cobertura) 3.00 0.05 0.85 0.11
Nível 0.00 (Pav. Terreo) -0.25 0.04 0.19 0.03
Fundação -1.00 0.00 0.00 0.00
P5 Nível +3.25 (Cobertura) 3.05 0.44 0.23 0.03
Nível 0.00 (Pav. Terreo) -0.20 0.07 0.07 0.01
Fundação -1.00 0.00 0.00 0.00
P6 Nível +3.25 (Cobertura) 3.05 0.44 0.90 0.04
Nível 0.00 (Pav. Terreo) -0.20 0.07 0.17 0.01
Fundação -1.00 0.00 0.00 0.00
P7 Nível +3.25 (Cobertura) 3.05 0.06 0.22 0.04
Nível 0.00 (Pav. Terreo) -0.20 0.01 0.07 0.01
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Combinações fundamentais
Pilar Piso Cota
(m)
Desl. X
(mm)
Desl. Y
(mm)
Desl. Z
(mm)
Fundação -1.00 0.00 0.00 0.00
P8 Nível +3.25 (Cobertura) 3.05 0.26 0.80 0.06
Nível 0.00 (Pav. Terreo) -0.20 0.03 0.15 0.02
Fundação -1.00 0.00 0.00 0.00
P9 Nível +3.25 (Cobertura) 3.05 0.02 0.18 0.04
Nível 0.00 (Pav. Terreo) -0.20 0.01 0.05 0.01
Fundação -1.00 0.00 0.00 0.00
P10 Nível +3.25 (Cobertura) 3.05 0.02 0.20 0.03
Nível 0.00 (Pav. Terreo) -0.20 0.01 0.05 0.01
Fundação -1.00 0.00 0.00 0.00
P11 Nível +3.25 (Cobertura) 3.05 0.03 0.18 0.04
Nível 0.00 (Pav. Terreo) -0.20 0.02 0.05 0.01
Fundação -1.00 0.00 0.00 0.00
P12 Nível +3.25 (Cobertura) 3.05 0.03 0.20 0.04
Nível 0.00 (Pav. Terreo) -0.20 0.02 0.05 0.01
Fundação -1.00 0.00 0.00 0.00
2.6.8. Esforços nas Vigas
O dimensionamento das vigas foram baseados nos esforços que encontram-se no anexo.
2.7. Procedimentos de Execução
2.7.1. Fundações: As fundações foram projetadas em sapatas isoladas com profundidade
estimada de implantação de um metro de profundidade.
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2.7.2. Concreto Magro: Deverá ser utilizado lastro de concreto não estrutural fck=11,0 MPa
com espessura de 5,0 cm em toda extensão do radier e sapatas para evitar o contato da
armadura com o solo.
2.7.3. Formas: As formas deverão adaptar-se às formas e dimensões das peças de estrutura
constantes dos respectivos desenhos.
Deverão ser construídas de modo a não se deformar sensivelmente sob a ação das cargas
atuantes, entre as quais, as produzidas pelo concreto fresco lançado.
As formas deverão ser dimensionadas e executadas obedecendo-se às normas pertinentes, no
caso do emprego de madeira ou aço.
Em alguns locais tais como bases de colunas e de paredes, as formas deverão ter aberturas
temporárias (janelas) para permitir a limpeza e inspeção antes do lançamento do concreto.
Estas janelas serão abertas também a intervalos suficientes, para permitir o lançamento do
concreto, reduzindo a altura de queda e evitando-se a segregação dos agregados.
As fôrmas serão mantidas até que o concreto tenha adquirido resistência para suportar com
segurança o seu peso próprio, as demais cargas atuantes e até que as superfícies tenham
adquirido suficiente dureza para não sofrer danos durante a desforma, não devendo, contudo,
ser antes dos seguintes prazos:
Faces laterais ....................................................................... 03 dias
Faces inferiores, deixando-se pontaletes bem acunhados, convenientemente
espaçados............................................................................. 14 dias
Faces inferiores, sem pontaletes ......................................... 21 dias
Para facilitar a desforma deverá ser aplicada pintura antiaderente.
As pequenas cavidades, falhas ou imperfeições que eventualmente aparecerem nas superfícies
são reparadas de modo a restabelecer as características do concreto. As rebarbas e saliências
que eventualmente ocorrerem devem ser reparadas. As formas deverão atender, com
precisão, às exigências estabelecidas no projeto estrutural quanto ao desenho e às dimensões,
tendo também cuidado no contraventamento das mesmas de modo a evitar que a exposição
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aos agentes naturais, choques ou vibrações no ato de implantação das armaduras, e na
concretagem, causem deformações nas peças e consequentemente no conjunto.
O escoramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação de seu peso, do peso
da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da obra,
deformações prejudiciais à forma da estrutura ou que possam causar esforços no concreto na
fase de endurecimento.
O teor de umidade natural da madeira usada nas formas, deverá ser compatível com o tempo
a decorrer entre a execução das formas e a concretagem da estrutura.
Deverá ser dada preferência ao uso de escoramento de estruturas tubulares, sempre.
Não se admitirá barrotes de madeira com seção menor do que (0,07x0,07) m. Os barrotes com
mais de 3,0m deverão ser contra ventados nos dois sentidos, distanciados no máximo de
1,50m.
As formas e o escoramento deverão ser executados de modo a haver facilidade na retirada de
seus diversos elementos separados se necessário.
Antes do lançamento do concreto deverão ser verificadas as medidas e a posição das formas, a
fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto.
Proceder-se-á à limpeza do interior das formas e à vedação das juntas, de modo a evitar a fuga
da pasta. Nas formas de pilares e vigas estreitas e altas, deve-se deixar aberturas próximas ao
fundo para limpeza, as quais deverão ser fechadas antes do início da concretagem.
As formas absorventes deverão ser molhadas até a saturação fazendo-se furos para o
escoamento da água em excesso.
No caso em que as superfícies das formas sejam tratadas com produtos antiaderentes,
destinados a facilitar a desmoldagem, esse tratamento deverá ser feito antes da colocação da
armadura. Os produtos empregados não deverão deixar, na superfície do concreto, resíduos
que sejam prejudiciais ou possam dificultar a retomada de concretagem, a aplicação do
revestimento, ou deixar cor diferente da do concreto natural.
2.7.4. Aço: Somente barras de aço que satisfaçam as normas da ABNT para armar concreto
(NBR-7480) serão consideradas.
Os aços empregados serão aqueles indicados nos desenhos de armação.
A substituição dos aços indicados por outros de qualidade ou diâmetros diferentes dos
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especificados no projeto requererá a aprovação prévia da Fiscalização.
As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial à
aderência, retirando-se também as escamas eventualmente provocadas por oxidação.
O dobramento ou corte das barras, deverão ser feitos com raios de curvatura e comprimentos
previstos no projeto e sempre feitos a frio ou por processos que não alterem as características
mecânicas do material.
As emendas das barras, quando necessário, deverão ser feitas de acordo com o previsto no
projeto.
Se os desenhos não indicarem as posições das emendas, estas deverão ser executadas, sempre
que possível, em regiões de menor solicitação, porém, quando isso não for possível, as
emendas deverão apresentar total garantia de eficiência e segurança.
A armadura deverá ser colocada no interior das formas de modo que durante o lançamento do
concreto se mantenham na posição indicada no projeto, conservando-se inalteradas as
distâncias das barras entre si e às faces internas das formas. Permitir-se-á, para isso, o uso do
arame e de tarugos de aço ou de tacos espaçadores de concreto ou argamassa.
Nas lajes deverá ser feita amarração das barras, de modo que em cada uma delas o
afastamento entre duas amarrações não exceda de 0,35m.
Quando os desenhos de armação não indicarem espaçadores ou apoios para as armações de
lajes e paredes, estas deverão ser previstas pela Contratada, de forma adequada, a fim de não
permitir deslocamentos das posições das armaduras no interior das formas, antes e durante a
concretagem.
Antes e durante o lançamento do concreto as plataformas de serviço deverão estar dispostas
de modo a não acarretarem deslocamentos das armaduras.
As barras de espera deverão ser devidamente protegidas contra oxidação; ao ser retomada a
concretagem deverão ser perfeitamente limpas de modo a permitir boa aderência.
2.7.5. Concreto: A resistência característica fck vale tanto para o preparo do concreto na obra,
quanto para o concreto pré-misturado.
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2.7.5.1 Materiais
2.7.5.1.1. Cimento: Somente cimentos que obedeceram as normas da ABNT NBR-5732 e EB-2,
serão aqui considerados.
Outros tipos de cimento poderão ser usados na obra, desde que suas propriedades
características sejam estudadas suficientemente por laboratório nacional idôneo, e que para
eles sejam elaboradas especificações, tendo como base os resultados obtidos nos ensaios.
2.7.5.1.2. Areia: Deverá ser limpa, lavada, áspera, de granulação grossa ou média, conforme o
traço do concreto, e de procedência conhecida. Deverão satisfazer as especificações EB-4 da
ABNT.
2.7.5.1.3. Brita: Deverá ser extraída de rocha viva, lavada, isenta de capa de pedreira, pó de
pedra e de material orgânico. Sua procedência deverá ser conhecida e suas características
deverão se enquadrar na EB-4 da ABNT.
2.7.5.1.4. Água para Concreto: Deverá ser limpa e isenta de teores prejudiciais de substâncias
estranhas como sais, metais, óleos, ácidos, álcalis, matéria orgânica, etc. Serão satisfatórias as
águas potáveis.
2.7.5.1.5. Transporte: No caso de transporte por bombas, o diâmetro interno do tubo deverá
ser no mínimo igual a três vezes o diâmetro máximo do agregado.
O sistema de transporte deverá sempre que possível, permitir o lançamento direto nas formas;
se for necessário depósito intermediário no manuseio do concreto, deverão ser tomadas
medidas para evitar a desagregação.
Os veículos de transporte deverão ser limpos internamente, constantemente, para se evitar o
transporte de pesos mortos.
A limpeza deve ser feita em local adequado, fora da área da obra, evitando o acúmulo de
argamassas endurecidas em áreas indevidas.
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2.7.5.1.6. Lançamento: O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, evitando-se
demoras entre o fim do amassamento e o lançamento; de acordo com as características do
aditivo, poderá ser aumentado o prazo. Não é permitido o lançamento de concreto pré-
misturado.
O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, evitando-se
incrustações de argamassa nas paredes das formas e na armadura.
Deverá ser mantida a homogeneidade do concreto. A altura de queda livre não deverá
ultrapassar 2 metros. Nas peças delgadas e altas, o concreto deverá ser lançado por janelas
abertas na parte lateral e por meio de funis ou “trombas”.
Os traços de concreto, especialmente o bombeável, deverão ser acertados entre a Contratada
e a Fiscalização, sendo ensaiados em laboratório credenciado pela Fiscalização para tal.
Adensamento
Durante, e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado, contínua e
energicamente com equipamento adequado à trabalhabilidade do concreto. O adensamento
deverá ser cuidadoso para que o concreto preencha todos os recantos da forma. Durante o
adensamento deverão ser tomadas as precauções necessárias para que não formem “ninhos”
ou haja segregação dos materiais; deverá se evitar a vibração da armadura para que não se
formem vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência.
2.7.5.1.7. Cura: Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser
protegido contra agentes prejudiciais, tais como, mudanças bruscas de temperatura, secagem,
chuva, água torrencial, agentes químicos, choques e vibrações na massa do concreto, ou que
possam prejudicar a sua aderência à armadura.
A proteção contra a secagem prematura, pelo menos durante os 7 (sete) primeiros dias após o
lançamento do concreto, poderá ser feita mantendo-se umedecida a superfície ou
protegendo-se com uma película impermeável. O endurecimento do concreto poderá ser
antecipado por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se
dispensando medidas de proteção contra a secagem.
2.7.5.1.8. Controle do Concreto: É necessário o controle sistemático da resistência do
concreto à compressão e do “slump”.
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A cada lote de concreto corresponderá uma amostra com exemplares, conforme padrão de
Fiscalização, retirados de maneira que a amostra seja representativa do lote todo. Cada
exemplar será constituído por dois corpos de prova de mesma massada e moldados no mesmo
ato, tomando-se como resistência do exemplar o maior dos valores obtidos no ensaio. Quando
a moldagem, a cura inicial e o transporte dos corpos de prova forem realizadas por pessoal
especializado, cada exemplar poderá ser constituído por um único corpo de prova.
A retirada das amostras dos corpos de prova deverá ser feita no local da aplicação.
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MEMORIAL DESCRITIVO PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E
PÂNICO
O projeto de incêndio e pânico compreende as seguintes pranchas:
01/03 – Localização
02/03 – Situação
03/03 – Layout
____________________
Ana Carolina Reis da Costa
Arquiteta – CAU/BA 115902-0
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3.1. Objetivo:
O presente memorial tem por finalidade descrever as medidas de Segurança Contra Incêndio e
Pânico da Promotoria de Justiça Regional de Barreiras, situada na Rua Guarujá, nº 920, Jardim
Imperial, CEP 47.804,26, município de Barreiras – BA.
Vista de satélite– Fonte Google Earth
3.2. Enquadramento da edificação
Este memorial descritivo tem como base legal Decreto nº 5.434/92 que regulamenta a Lei
Municipal nº 1.085/88 e alterações sofridas.
A edificação possui as seguintes classificações:
Área construída: 395,06 m²
Classificação das edificações:
Quanto à área e altura: COD. 3.1.1 – Área de construção inferior a 750m² /
altura inferior a 12m;
Quanto à ocupação: COD. 3.2.5 – Edificações destinadas a uso de escritório,
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incluindo agências de assessoria, de consultoria e similares.
Classe de ocupação: Escritórios 1 e 2 (T.S.I.B);
Classe de Risco: “A”;
Equipamentos Exigidos:
(COD. 5.2.1) Escada de segurança e saída de emergência.
(COD. 5.3.3) Sinalização e orientação próprias que indiquem procedimentos a serem
adotados em caso de abandono da edificação e operações de combate a incêndio;
(COD. 5.4.1) Extintores portáteis;
Nota: O Imóvel dispensa o item (COD. 5.2.2 Iluminação de emergência) por possuir até 2
(dois) pavimentos, não e destinada para reuniões públicas e não possui atividades
noturnas.
3.3. Das medidas de segurança contra incêndio e pânico
3.3.1. Saídas de emergência
3.3.1.1. Descrição de sistema
Esta medida foi aplicada atendendo os critérios da NBR 9077 de dezembro de 2001, visando
descrever e caracterizar as indicações e sinalizações de todas as rotas de fuga, no intuito de
garantir que a população desta edificação possa abandoná-la, em caso de incêndio,
completamente protegida em sua integridade física, bem como permitir o fácil acesso de
auxilio externo (bombeiros) para combate ao fogo e a retirada da população.
3.3.1.2. Classificação da Edificação
Para efeito da Norma regente, as edificações são classificadas quanto a ocupação, altura,
dimensões em planta e características construtivas.
3.3.1.2.1. Classificação das edificações quanto à sua ocupação
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Indica o uso real ou uso previsto de uma edificação ou parte dela, para abrigo e desempenho
de atividades de pessoas ou proteção de animais e bens.
Grupo: D
Ocupação e uso: Serviços profissionais pessoais e técnicos.
Divisão: D-1
Descrição: Locais para prestação de serviços profissionais ou condução de
negócios.
Exemplos: Escritórios administrativos ou técnicos, consultórios, instituições
financeiras (não incluídas em d-2), repartições públicas, cabeleireiros, laboratórios
de análises clínicas sem internação, centro profissionais e outros.
3.1.2.2. Classificação das edificações quanto à altura
Altura contada da soleira de entrada oi piso do último pavimento, não consideradas edículas
no ático destinadas a casas de máquinas e terraços descobertos.
Código: K
Denominação: Edificações térreas.
Altura da soleira: Altura contada entre o terreno circundante e o piso da entrada
igual ou inferior a 1,00 m.
3.1.2.3. Classificação das edificações quanto às suas dimensões em planta
Por se caracterizar de um imóvel térreo, sua área do maior pavimento e equivalente a área
construída total
Natureza: α – Quanto à área do maior pavimento (Sp)
Código: P
Classe da edificação: De pequeno pavimento.
Parâmetros de área: Sp < 750 m²
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3.1.2.4. Classificação das edificações quanto às suas características construtivas
Código: Z
Tipo: Edificações em que a propagação do fogo é difícil
Especificação: Prédios com estrutura resistente ao fogo e isolamento entre
pavimentos
Exemplos: Prédios com concreto armado calculado para resistir ao fogo, com
divisórias incombustíveis, sem divisórias leves, com parapeitos de alvenaria sob as
janelas ou com abas prolongando os entrepisos e outros.
3.1.2.5. Dados para dimensionamento das saídas
Grupo: D
Divisão: -
População: Uma pessoa por 7,00 m² de área.
Capacidade da unidade de passagem:
Acesso e descargas: 100 cm
Escadas ou rampas: 60 cm
Portas: 100 cm
3.1.2.6. Cálculo da população
Área: 395,06 m²
Quantidade por m²: 0,14286 pessoas por m²
Total: 395,06 x 0,14286 = 56,44 => 57 pessoas
3.1.2.7. Distancias máximas a serem percorridas
Tipo da Edificação: Z
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Saída única: 30,00 m
Mais de uma saída: 40,00 m
3.1.2.8. Cálculo de acessos, portas e escadas:
N: Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro
P: População total (57 pessoas)
C: Capacidade da unidade de passagem (100cm)
N = P/C => N = 57/100 => N = 0,57
N = 1,00 unidade de passagem.
3.3.2. Brigada de incêndio
3.3.2.1. Descrição do sistema
Esta medida fora aplicada atendendo os critérios da NBR nº 14.276, com o intuito de
estabelecer as mínimas para a elaboração de um programa de brigada de incêndio, visando
proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais do sinistro e dos
danos ao meio ambiente.
Segundo o artigo 40 do Decreto nº 5.434/92 que regulamenta a Lei Municipal nº 1.085/88,
todas as instalações de qualquer natureza devem ter obrigatoriamente pessoal treinado para
operacionalizar os sistemas de Prevenção e Combate a Incêndio.
3.3.2.2. Composição da brigada de Incêndio
Classe: Escritório
Subclasse: IV
Descrição: Escritório, agências bancárias, repartições públicas, instituições
financeiras e consultórios.
População: 57 pessoas
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População fixa por pavimento: Até 10: 40% / Acima de 10: 10%
Número de brigadistas por pav. = (população fixa por pavimento) x (% de cálculo)
Número de brigadistas por pav. = (10 x 40%) + ((57-10) x 10%) = > 8,7
Brigadistas: 9 pessoas
3.3.2.2.1. Critérios básicos para seleção de candidatos a brigadista
A composição da brigada de incêndio deve levar em conta a participação de pessoas de todos
os setores, onde os candidatos a brigadista devem atender aos critérios básicos de
permanecer na edificação, possuir experiência anterior como brigadista, possuir robustez física
e boa saúde, possuir bom conhecimento das instalações, ter responsabilidade legal e ser
alfabetizado.
Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos em sua concepção total, devem ser
selecionados aqueles que contemplem o maior número de requisitos.
Caso haja segurança patrimonial ou bombeiro profissional civil, estes devem participar como
colaboradores no programa de brigada de incêndio, porém não podem ser computados para
efeito do cálculo da composição da brigada, devido às suas funções especiais.
Os candidatos a brigadista, devem frequentar curso com carga horária mínima de 16 h, sendo
a parte prática de no mínimo 8. A periodicidade do treinamento deve ser de no máximo 12
meses ou quando houver 50% dos membros da brigada. Aos brigadistas que já tiverem o
curso, será facultada a parte teórica, desde que o brigadista seja aprovado em pré-avaliação
com 70% de aproveitamento.
3.3.3. Sinalização de emergência
3.3.3.1. Descrição do Sistema
A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de incêndio,
alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação
de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos equipamentos e das
rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.
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Serão adotados os seguintes tipos de sinalização:
Sinalização de proibição, cuja função é proibir ações capazes de conduzir ao
início de incêndio deve ser instalada em local visível e no mínimo a 1,5m do piso
acabado.
Sinalização de alerta, cuja função é alertar para áreas e materiais de risco,
Sinalização de comando, cuja função é requerer ações que garantam condições
adequadas para a utilização das rotas de fuga, ex: indicação do sentido da rota de
fuga através de setas indicativas adesivadas;
Sinalização de orientação e salvamento e sinalização de equipamentos de
combate e alarme como indicação dos extintores e hidrantes através de adesivos
próprios.
3.3.4. Sistema de proteção por extintores portáteis
3.3.4.1. Introdução
Esta medida foi aplicada atendendo os critérios da NBR 12693/1990, com o intuito de
estabelecer as condições exigíveis para projeto e instalação de sistemas de proteção
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por extintores portáteis. Se aplica a riscos isolados que necessitem de sistema de
proteção por extintores portáteis e/ou sobre rodas.
3.3.4.2. Classe de risco e área a ser protegida
Classe: A e C
Classificou-se de risco C, porem serão utilizados equipamentos e instalações
energizados de pequeno porte.
Ocupação: Escritórios 1 e 2 (T.S.I.B);
Área a ser protegida: 395,06 m²
Carga de incêndio específica: 700 MJ/m²
Risco: Médio. Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica acima
de 300 MJ/m² à 1200 MJ/m² e líquidos combustíveis com volume igual que 3,6 L
até 18L.
3.3.4.3. Natureza do fogo a ser extinto
Classe A: Fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais como madeiras,
tecidos, papeis, borrachas, plásticos termoestáveis e outras fibras orgânicas, que
queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos.
Classe C: Fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas energizados.
3.3.4.4. Dimensionamento de extintores
Natureza do fogo: Classe A
Risco: Médio
Distância máxima até o extintor: 20 m
Capacidade extintora: 1A = 135 m²
395,06 / 135 = 2,9664 => 3 unidades de A
Área máxima protegida por extintor: 800 m²
395,06 / 800 = 0,4938 => 1 extintor
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Quantidade e capacidade de extintores adotados: 2 unidades de 2A
Área máxima protegida por extintor 2A: 270 m²
Capacidade extintora adotada: 4A
Sistema: Tipo 1 – extintores portáteis
Apesar que em acordo com a norma, poderia ser utilizado 1 unidade extintora
de 3A, devida a tipologia e layout da edificação, foi adotado a utilização de 2
extintores de 2A.
Natureza do fogo: Classe C
Risco: Médio
Distância máxima até o extintor: 20 m
Capacidade extintora: 2B
Quantidade e capacidade de extintores adotados: 2 unidades de 2B
Sistema: Tipo 1 – extintores portáteis
3.3.4.5. Agente extintor a ser utilizado
De acordo com a natureza do fogo, os agentes extintores devem ser:
Classe A: Água, Espuma Mecânica, Pó A/B/C e Hidrocarbonetos Halogêneos
Agente extintor: Água
Carga por extintor: 10 L
Classe C: Gás carbônico (CO2), Pó A/B/C e Hidrocarbonetos Halogêneos
Extintor Utilizado: Pó A/B/C
Carga por extintor: 2,0 Kg
3.3.4.6. Recomendações finais
A sua parte superior não ficará acima de 1,60m em relação ao piso;
Não deverão ser colocados nas escadas;
Deverão permanecer desobstruídos;
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Deverão ficar visíveis e sinalizados;
Não deverão ficar diretamente no piso;
Deverão ter ficha individual de controle de carga e manutenção
Os extintores deverão possuir selo de conformidade da ABNT.
Deverão ser inspecionados a cada 5 anos de acordo com o previsto em
normas da ABNT.
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MEMORIAL DESCRITIVO DE ELÉTRICA
O projeto elétricos compreende as seguintes pranchas:
01/04 – Planta Baixa Iluminação
02/04 – Planta Baixa Tomadas
03/04 – Diagramas
04/04 - Detalhes
____________________
Ana Carolina Reis da Costa
Arquiteta – CAU/BA 115902-0
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4.1. Objetivo
Este projeto elétrico tem o objetivo de definir todas as condições técnicas para execução das
instalações elétricas na reforma da Promotoria de Justiça Regional de Barreiras, sit. Rua
Guarujá, Jardim Imperial, nº 920 Barreiras-BA.
4.2. Normas adotadas
Aplicou-se ao projeto as normas e recomendações da ABNT, Associação Brasileira de Normas
Técnicas assim como o manual de fornecimento de Energia em Baixa Tensão da Concessionária
local e as recomendações dos fabricantes dos materiais e equipamentos.
Entretanto a empresa executante deverá estar atento para a possíveis modificações ou
alterações das normas vigentes na época da execução, para evitar surpresas desagradáveis
quando das ligações definitivas.
4.2.1 as BUILT
Após a conclusão dos serviços a INSTALADORA responsável pela obra, deverá providenciar a
elaboração do "AS BUILT" final, correspondente às Instalações efetivamente executadas,
responsabilizando-se perante a lei pelas modificações introduzidas, bem como os Manuais de
Operação e Manutenção do sistema, de modo a eliminar dúvidas, quando da execução das
manutenções de quaisquer destas operações.
4.2.2 Similaridade
No intuito de garantir a segurança do funcionamento, o projeto foi elaborado considerando-se
um mínimo de dois fabricantes, de modo a não permitir a utilização de materiais que possam
comprometer esta segurança.
As indicações aqui contidas fornecem o modelo ou referência do primeiro fabricante
recomendado. Na falta deste, em dificuldade de aquisição poderão ser usados o segundo ou
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terceiro fabricantes, nesta ordem de preferência, com consulta prévia à FISCALIZAÇÃO, e
desde que esta similaridade seja efetivamente caracterizada, pelo seu dimensionamento, e
demais características construtivas.
Em vista disto será admitida a utilização de quaisquer outros materiais que não os aqui
especificados.
4.3. Suprimento de energia e iluminação
4.3.1. Entrada de energia
Haverá uma única entrada de energia em baixa tensão, oriunda da rede externa da COELBA, a
ser derivada de rede aérea de acordo com determinação desta CONCESSIONÁRIA.
CONCESSIONÁRIA, deverá fornecer e instalar o poste de entrada, caso não exista ou seja
relocado, obedecendo as normas emanadas pela mesma, contendo as estruturas completas,
inclusive, o fornecimento de isoladores, chaves seccionadoras e acessórios.
Os cabos serão sempre instalados todos no mesmo eletroduto.
No puxamento destes cabos, especial cuidado deve ser tomada de forma a não ofender o
isolamento ou provocar escorregamento, ruptura ou qualquer dano à blindagem.
Os cabos deverão ser cortados em lances únicos, não sendo admitido o uso de luvas de
emenda.
É vedado o uso de substancias graxas, derivadas de petróleo, como lubrificante, na enfiação de
qualquer condutor da obra, por se tratarem de produtos agressivos ao isolamento.
4.3.2. Medição
A instalação destas medições deverá seguir rigorosamente às normas da concessionária, no
que diz respeito à altura de montagem, aterramento, etc
Um medidor kW/h saga 2000 localizado no muro do lado esquerdo , conforme projeto,
instalado em caixa metálica com cx p/ disjuntor 200A padrão Coelba, conforme Projeto
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4.3.3. Aterramento
A fim de se permitir uma perfeita proteção do sistema, foi prevista a execução de uma malha
de terra, com o número de hastes Copperweld de 5/8"x 2.40 mts, indicado no projeto, de
fabricação Magnet, Cadweld ou simalr, interligadas através de cabo cobre nu 35 mm2, com
espaçamento entre hastes de 2.40m ou 3.00n. A malha de aterramento deverá ser executada
com cabos de cobre nu tempera meio dura, interligadas às hastes de terra, através de solda
exotérmica, para garantir a perfeita continuidade do sistema. Não se admite o uso de
conectores mecânicos.
Todo e qualquer condutor neutro existente na obra, inclusive o neutro da CONCESSIONÁRIA,
bem como os condutores de aterramento, também só deverão ser interligados à esta malha,
através de um único ponto de conexão localizado no interior dos Quadros Gerais de Baixa
Tensão. Neste caso a barra de neutro, e seus condutores, devem ser isolados para suportar
tensões de até 400 VAC.
Cada haste de terra será fincada por meios mecânicos, dentro de manilha de inspeção com
tampa removível, em alvenaria ou concreto, devendo a conexão cabo/haste, permanecer á
descoberto.
A resistência máxima de aterramento, deverá ser de 5 ohms, devendo ser cravadas tantas
hastes quantas se façam necessário para tal. Esta medição deve ser efetuada por meio de
"Termômetro", por empresa qualificada, e seu laudo apresentado à FISCALIZAÇÃO.
Em casos extremos admite-se o uso de substancias condutoras, tipo Laborgel, desde que
reconhecidos pela ABNT.
Todos as tomadas elétricas possuirão borne de aterramento, e, todos os equipamentos fixos,
suscetíveis de contatos acidentais, terão suas massas ligadas ao condutor de proteção.
4.3.4. Distribuição de energia
A distribuição elétrica projetada será através de quadros de distribuição. Os QD-1 alimentará
os circuitos de iluminação e tomadas. O QD-ARC alimentará exclusivamente as máquinas do
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sistema de climatização.
4.3.5. Iluminação
A distribuição das luminárias internamente procurou atender as prerrogativas luminotécnicas
da norma e exigências quanto ao tipo de função .
4.4. Distribuição de força
As distribuições dos circuitos projetados aqui partem dos quadros de distribuição geral QDLF,
que estão situados na área de circulação os quais alimentam e protegem os circuitos.
Nestes quadros, deverão ser instalados, barramentos de fase, neutro e terra, dispostos
internamente, de forma que hajam espaços para inserções dos disjuntores e passagem dos
cabos que ali chegam.
Os eletrodutos de PVC serão rígidos, soldáveis, nas bitolas indicadas no projeto, do tipo para
instalação embutida nas paredes e piso. Para instalações de sobrepor, os eletrodutos deverão
ser PVC Rígido ,com todos os acessórios próprios (curvas, arruelas e buchas) de fabricação
TIGRE, FORTILIT, E ou similar.
Os eletrodutos deverão ser instalados com cuidado, de modo a se evitar mossas que reduzam
os seus diâmetros, em todo o seu caminhamento. Quando enterrados estes deverão ser
envelopados com concreto simples.
Quando cortados a serra, terão suas bordas limadas para remover as rebarbas.
Não se fará emprego de curvas maiores que 90º.
Em cada trecho de canalização, entre duas caixas ou entre extremidades e caixas, só poderão,
no máximo, ser empregadas duas curvas de 90º.
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As ligações dos eletrodutos com as caixas de passagem de parede, serão feitas com arruelas
pelo lado externo e bucha pelo lado interno, nas caixas maiores que 4x4”.
No caso dos eletrodutos aparentes, seus conduletes deverão ser perfeitamente
intercambiáveis uns com os outros de forma a termos integridade e beleza após a instalação.
Cada condulete deverá ser fixado à parede através de parafuso com bucha.
De dois em dois metros haverá uma abraçadeira para fixar a tubulação de sobrepor.
Os condutores isolados serão cabos classe 0,6/1kV de acordo com o indicado no projeto, de
fabricação PIRELLI ou similar. Devendo ter as seguintes cores:
Fase - vermelha ou preto,
Neutro - azul claro,
Retorno - branco,
Terra - verde ou verde/amarelo.
Não é permitida a emenda dos condutores alimentadores dos quadros. Quando, devido à
distância, for imprescindível efetuar emendas, as mesmas serão feitas com conectores
apropriados e terão seu isolamento recomposto com fita isolante de alta fusão e
posteriormente a fita isolante de baixa fusão, de fabricação 3M ou similar e se localizarão em
caixas de passagem.
Os condutores de distribuição, que alimentarão as luminárias, quando emendados, terão as
emendas sempre feitas com conectores na mesma bitola do maior cabo e devendo ser isolado
como já explicado acima.com fitas de fabricação 3M ou similar.
Os condutores somente deverão ser enfiados após estar totalmente concluída a rede de
eletrodutos e terminados todos os serviços de construção que possam danificar os mesmos.
Antes da enfiação, deve-se passar uma bucha de estopa através dos eletrodutos, para se
retirar a umidade e outra sujeira qualquer.
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Todos os circuitos deverão ser identificados com anilhas numeradas nos quadros, caixas de
passagem e pontos terminais (luminárias, etc.). Todos os quadros devem conter um descritivo
atualizado de cada circuito, identificando o seu número, carga instalada e equipamentos
ligados ao mesmo.
4.5. Quadros elétricos
Os quadros serão de embutidos (conforme projeto), terão porta com fechadura do tipo YALE
ou similar, para que a operação seja feita apenas por pessoal qualificado.
Os quadros serão fabricados de acordo com os Diagramas Unifilares e Quadros de Cargas dos
desenhos do projeto.
Deve-se manter uniformidade no fornecimento, ou seja, todos os equipamentos devem ser de
um só fabricante. Não aproveitar equipamento existente
Os condutores instalados no interior dos quadros devem ser agrupados por circuitos e
arrumados, de modo a que se evite uma montagem mal acabada. Os circuitos devem ser
identificados por numeração, de acordo com o diagrama unifilar de cada quadro. A
identificação dos quadros será feita com plaquetas de acrílico.
Atrás de cada porta dos quadros, a contratada deverá apresentar um diagrama unifilar dos
mesmos, de acordo com o projeto.
Na distribuição dos circuitos de saída, deve-se, obrigatoriamente, respeitar o faseamento
indicado nos Quadros de Carga.
4.5.1 Disjuntores
Serão em caixa moldado do tipo K-60 da MERLIN GERIN, SIEMENS, ou similar (Norma IEC)
mono, bi e tripolar, devendo ser termomagnéticos e com capacidade de ruptura mínima de
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10KA.
O Disjuntor principal deverá ser de fabricação Schneider Mod. NB 150 Tripolar, ou similar.
4.6. Especificação de materiais
4.6.1. Condutores isolados e nús
4.6.1.1. Condutores isolados utilizados no piso
. Materiais do Condutor: Cobre de Têmpera Mole.
. Tipo de Condutor: Cabo, encordoamento Classe 2.
. Material do Isolante: Isolação sólida de cloreto de Polivinila com cobertura.
. Classe de Isolação: 1 kV.
. Norma a ser seguida: NBR 6251.
4.6.1.2. Condutores isolados utilizados na parede ou aéreos
. Material do Condutor: Cobre de Têmpera Mole.
. Tipo de Condutor: Cabo.
. Material Isolante: Isolação sólida de Cloreto de Polivinila.
. Classe de Isolação: 0,6/1KV.
. Norma a ser seguida: NBR 6148.
4.6.2. Quadros de distribuição
4.6.2.1. Informações gerais
Objetivo: Estas especificações técnicas abrangem os requisitos técnicos para projeto,
fabricação, ensaio e fornecimento dos quadros elétricos para baixa tensão, classe 1kV .
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4.6.2.2. Normas recomendações técnicas
NBR 6808 - Conjunto de manobra e controle de baixa tensão - Especificações.
NBR 6146 - Graus de proteção providos por Invólucros - Especificação.
NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão - Procedimento.
NBR 14039 - Instalações elétricas de alta tensão – Procedimento.
ANSI C - 3720 (para os casos não definitivos nas normas acima).
4.6.2.3. Características da instalação
. Instalação: Abrigada.
. Altitude: 450m do nível do mar.
. Umidade Relativa do Ar: Em media 57%.
4.6.2.4. Temperaturas
. Máxima Anual: 35° C.
. Mínima Anual: 14° C.
. Média Anual: 30° C.
. Classificação da Área (NEC): Não classificada.
4.6.2.5. Características técnicas
. Tipo de Instalação: Quadro para Sobrepor e autossustentado.
. Grau de Proteção: IP 44.
. Estrutura: Chapa com bitola mínima 16MSG.
. Tratamento da chapa: Jateamento com areia, fosfatização duas demãos cruzada de
tinta anticorrosiva.
. Pintura: Cinza claro 6,5.
. Barramento: Fases, terra e neutro.
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. Material dos Barramentos: Cobre eletrolítico.
4.6.2.6. Características Elétricas
. Tensão Nominal: 220 V e 127 V.
. Frequência Nominal: 60 Hz.
. Número de Fases: 03.
. Barramento: Fases, terra e neutro.
. Sistema de Aterramento: Solidamente Aterrado.
4.6.2.7. Característica dos equipamentos dos quadros
Disjuntores de Baixa Tensão: Construídos em material termoplástico, com acionamento
manual através de alavanca frontal e disparo livre, devem possuir disparador bi metálico para
sobrecorrente e disparador magnético e instantâneo para proteção contra curto-circuito.
. Corrente nominal: Ver diagramas Unifilares.
. Número de Polos: Ver diagramas Unifilares.
. Capacidade de Ruptura: 10kA.
. Referência de Fabricante: MERLIN GERIN, SIEMENS, PIAL, ou similar.
. Fabricantes dos quadros: MERLIN GERIN, SIEMENS, PIAL ou similar.
4.6.3. Eletrodutos:
4.6.3.1 PVC
. Material construtivo: PVC.
. Tipo: Rígido Soldável.
. Comprimento: 3m.
. Bitola: Indicada em projeto.
. Acessórios: Luva, curvas.
. Cor: Preta ou cinza.
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. Referência: Tigre, FORTILIT ou similar.
4.6.4. Interruptores e tomadas
. Material construtivo: Caixa para placas Pialplus, Nereya ou similar.
. Tipo Residencial: Interruptores (1, 2 ou 3 teclas) e Tomadas (2P+T sobrepor). Para
fixação utilizar conjunto com acoplador de caixa (ref. 6479 52). Deve de utilizada em
conjunto com as placas Palplus (refs. 6487 32 e 6487 34) ou Nereya (6487 23, 6487 24)
preferencialmente, ou similar.
. Referência: Pial Legrand ou similar.
4.6.5. Iluminação
4.6.5.1. Luminária de embutir c/ lâmpada fluorescente 2x32ww
. Tipo: Vedada de embutir corpo em chapa de aço. Refletor em alumínio anodizado de
alto brilho e protetor em vidro transparente temperado.
. Referência: Itaim ou Similar.
4.6.5.2. Luminária de embutir 2x18w
. Tipo: Calha.
. Referência: Itaim ou Similar.
4.6.5.3. Iluminação de emergência
. Tipo: Bloco Autônomo Simples e com indicação de saída, 220/127Vx12VCC com
Lâmpada de 2x8W.
. Referência: Philips ou Similar.
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MEMORIAL DO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS (SPDA)
_________________________
Arq. Ana Carolina Reis da Costa
CAU/BA 115902-0
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5.1. Considerações Iniciais
Com base no Anexo B, da NBR 5419:2005 Proteção de Estruturas Contra Descargas
Atmosféricas, que define o método de seleção do nível de proteção, as estruturas especiais
com riscos inerentes de explosão, tais como aquelas contendo gases ou líquidos inflamáveis,
requerem geralmente o mais alto nível de proteção contra descargas atmosféricas. Para os
demais tipos de estruturas, deve ser inicialmente determinado se um SPDA é, ou não exigido.
Em muitos os casos, a necessidade de proteção e evidente, por exemplo:
a) Locais de grande afluência de público;
b) Área com alta densidade de descargas atmosféricas;
c) Estruturas isoladas, ou com altura superior a 25 m;
d) Estruturas de valor histórico ou cultural;
e) Locais que prestam serviços públicos essenciais.
De acordo com o Art. 10 da Lei de Greve, Lei Federal nº 7.783, de 28 de junho de 1989, são
considerados serviços ou atividades essenciais:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e
combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III -distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV- funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais
nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo;
XI - compensação bancária".
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5.2. Avaliação do risco de exposição
5.2.1 Densidade de descargas atmosféricas para a terra (Ng)
Números de raios para a terra por quilômetros quadrados por ano.
Ng = 0,04.Td1,25
Onde:
Ng = densidade de descargas atmosféricas para a terra (número de raios), em km2/ano.
Td = número de dias de trovoada/ano, conforme mapa isocerâunico constante do anexo B da
NBR-5419:2005.
Para a região do empreendimento (Barreiras) o Td está variando de 20 à 30, por segurança
vamos adotar o maior.
Ng = 0,04 x 30 x 1,25
Ng = 1,5 raios / ano.
5.2.2 Área de exposição equivalente (Ae)
Área do plano da estrutura, prolongada em todas as direções, de modo a levar em conta
sua altura.
Ae = L.W + 2.L.H + 2.W.H + .H2
Onde:
Ae = área de exposição equivalente, em m2.
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L = comprimento da construção, em m.
W = largura da construção, em m.
H = altura da construção, em m.
Comprimento L da edificação: 21,71 m
Largura W da edificação: 28,73 m
Altura H da edificação: 5,78 m
Ae = (28,11 x 29,73) + 2 x (28,11 x 5,78) + 2 x (29,73 x 5,78) + x 5,782
Ae = 1311,77 m²
5.2.3 Frequência média anual (Nd)
Frequência média anual de descargas atmosféricas sobre uma estrutura.
Nd = Ng x Ae x 10-6
Onde:
Nd = Frequência média anual previsível de descargas atmosféricas sobre uma estrutura, por
ano.
Nd = 1,5 x 1609,30 x 10-6
Nd = 0,002414 => 1,968 x 10-3
5.2.4 Avaliação geral de risco
Aplicando os fatores de ponderação indicados nas tabelas B.1 a B.5, no Anexo B da norma
5419:2005 da ABNT
Classificação da estrutura: Estruturas comuns;
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Tipo da estrutura: Residências;
Efeitos das descargas atmosféricas: Perfuração da isolação de instalações elétricas,
incêndio e danos matérias. Danos normalmente limitados a objetos no ponto de impacto
ou caminho do raio;
Nivel de proteção: III;
Tipo de ocupação (Fator A): 0,3 – Casas e outras estruturas de porte equivalente;
Tipo de construção (Fator B): 0,4 – Estrutura de concreto armado, com cobertura não-
metálica;
Conteúdo e efeitos indiretos (Fator C): 0,3 – Residências comuns, edifícios de escritórios,
fabricas e oficinas que não contenham objetos de valor ou particularmente suscetíveis a
danos;
Localização (Fator D): 1,0 – Estrutura localizada em uma área contendo poucas estruturas
ou árvores de altura similar;
Topografia da região (Fator E): 1,3 – Montanhas entre 300 m e 900 m.
Ndc = Nd x Fatores de Ponderação (Fator A x Fator B x Fator C x Fator D x Fator E);
Ndc = (1,968 x 10-3) x 0,3 x 0,4 x 0,3 x 1,0 x 1,3;
Ndc = 9,2086 x 10-5;
Logo, seguindo os critérios admissíveis:
Se Ndc >= 10-3, a estrutura requer um SPDA;
Se 10-3 > Ndc > 10-5, a conveniência de um SPDA deve ser tecnicamente justificada e
decidida por acordo entre projetista e usuário;
Se Ndc <= 10-5, a estrutura dispensa um SPDA.
5.3 Conclusão
Pelas suas características construtivas e pelo conteúdo das suas instalações, segundo a NBR-
5419, a Promotoria de Justiça Regional de Barreiras, enquadra-se na classe em que o risco, em
geral, são considerados aceitáveis, a construção dispensa um sistema de proteção contra
descargas atmosféricas(SPDA).
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EMORIAL DESCRITIVO DE CLIMATIZAÇÃO
O projeto climatização compreende as seguintes pranchas:
01/02 – Planta Baixa Ar Condicionado
02/02 – Cobertura Ar Condicionado
_________________________
Arq. Ana Carolina Reis da Costa
CAU/BA 115902-0
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6.1 Objetivo
Este projeto de climatização tem o objetivo de definir todas as condições técnicas para
execução das instalações de ar condicionado existentes reforma da Promotoria de Justiça
Regional de Barreiras, sit. Rua Guaruja, Jardim Imperial, nº 920 Barreiras-Bal.
6.2. Normas adotadas
Aplicaram-se ao projeto as normas e recomendações da ABNT, assim como a recomendações
dos fabricantes dos materiais e equipamentos.
6.3. Sistema de climatização
Considerando o tipo de uso misto como salas de espera, e escritório, foram especificados
equipamentos do tipo janela e split , localizados na parede distribuirão o ar climatizado de
forma homogênea por todo o espaço.
Sendo assim, as unidades evaporadoras, estão na parede , sendo a sua alimentação de gás
através de tubulações vindas pelo entre forro.
Já as unidades condensadoras, estão situadas nas fachadas lateral e frontal em espaço aberto.
O dimensionamento dos equipamentos levou em conta o numero de pessoas, o espaço
construído, a área, a insolação, as frestas, e o tipo de utilização como sala e escritório.
A renovação de ar, foram previstos pelas janelas e portas existente
6.4. Equipamentos
Foram distribuídos equipamentos do tipo janela nas sala em que suas parede estejam para
área externa . Nos ambientes que suas parede (perímetro) estejam para interior, utilizar split .
As tubulações de recalque e sucção de gás, deverão ser de cobre, revestidas com borracha
esponjosa e protegidos com fita aluminzada.
Levando em consideração, existência de equipamento tipo janela e Split, que poderão ser
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utilizado, desde que observado a unidade em BTU esteja de acordo com o ambiente(sala)
deve verificar no local, por profissional capacitado, o perfeito funcionamento do mesmo. Antes
de adquirir equipamento novos. Não nos responsabilizamos por utilização de Equipamento de
mal conservação.
6.5. Alimentação elétrica
A distribuição dos circuitos projetados aqui, parte do quadro QD-AC, os quais alimentam e
protegem os equipamentos.
Nestes quadros, deverão ser instalados, barramentos de fase, neutro e terra, dispostos
internamente, de forma que hajam espaços para inserções dos disjuntores e passagem dos
cabos que ali chegam.
Os eletrodutos de PVC serão rígidos, soldáveis, nas bitolas indicadas no projeto, do tipo para
instalação embutida nas paredes e piso. Para instalações de sobrepor, os eletrodutos deverão
ser galvanizados, com todos os acessórios próprios (curvas, arruelas e buchas) de fabricação
TIGRE, FORTILIT, E ou similar.
Os eletrodutos deverão ser instalados com cuidado, de modo a se evitar mossas que reduzam
os seus diâmetros, em todo o seu caminhamento. Quando enterrados estes deverão ser
envelopados com concreto simples.
Quando cortados a serra, terão suas bordas limadas para remover as rebarbas.
Não se fará emprego de curvas maiores que 90º.
Em cada trecho de canalização, entre duas caixas ou entre extremidades e caixas, só poderão,
no máximo, ser empregadas duas curvas de 90º.
As ligações dos eletrodutos com as caixas de passagem de parede, serão feitas com arruelas
pelo lado externo e bucha pelo lado interno, nas caixas maiores que 4x4.
No caso dos eletrodutos aparentes, seus conduletes deverão ser perfeitamente
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intercambiáveis uns com os outros de forma a termos integridade e beleza após a instalação.
Cada condulete deverá ser fixado à parede através de parafuso com bucha.
De dois em dois metros haverá uma abraçadeira para fixar a tubulação de sobrepor.
Os condutores isolados serão cabos classe 0,6/1kV de acordo com o indicado no projeto, de
fabricação PIRELLI ou similar. Devendo ter as seguintes cores:
Fase - vermelha ou preto,
Neutro - azul claro,
Retorno - branco,
Terra - verde ou verde/amarelo.
Não é permitida a emenda dos condutores alimentadores dos quadros. Quando, devido à
distância, for imprescindível efetuar emendas, as mesmas serão feitas com conectores
apropriados e terão seu isolamento recomposto com fita isolante de alta fusão e
posteriormente a fita isolante de baixa fusão, de fabricação 3M ou similar e se localizarão em
caixas de passagem.
Os condutores de distribuição, que alimentarão as luminárias, quando emendados, terão as
emendas sempre feitas com conectores na mesma bitola do maior cabo e devendo ser isolado
como já explicado acima.com fitas de fabricação 3M ou similar.
Os condutores somente deverão ser enfiados após estar totalmente concluída a rede de
eletrodutos e terminados todos os serviços de construção que possam danificar os mesmos.
Antes da enfiação, deve-se passar uma bucha de estopa através dos eletrodutos, para se
retirar a umidade e outra sujeira qualquer.
Todos os circuitos deverão ser identificados com anilhas numeradas nos quadros, caixas de
passagem e pontos terminais (luminárias, etc.). Todos os quadros devem conter um descritivo
atualizado de cada circuito, identificando o seu número, carga instalada e equipamentos
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ligados ao mesmo.
6.6. Aterramento
A cabeação de aterramento de cada circuito deverá ser interligada ao barramento de terra no
interior do quadro elétrico de distribuição.
6.7. Quadro elétrico
O quadro será de embutir (conforme projeto), terão porta com fechadura do tipo YALE para
que a operação seja feita apenas por pessoal qualificado.
Os quadros serão fabricados de acordo com os Diagramas Unifilares e Quadros de Cargas dos
desenhos do projeto.
Deve-se manter uniformidade no fornecimento, ou seja, todos os equipamentos devem ser de
um só fabricante. Não utilizar equipamento de usados, de conservação duvidosa.
Os condutores instalados no interior dos quadros devem ser agrupados por circuitos e
arrumados, de modo a que se evite uma montagem mal acabada. Os circuitos devem ser
identificados por numeração, de acordo com o diagrama unifilar de cada quadro. A
identificação dos quadros será feita com plaquetas de acrílico.
Atrás de cada porta dos quadros, a contratada deverá apresentar um diagrama unifilar dos
mesmos, de acordo com o projeto.
Na distribuição dos circuitos de saída, deve-se, obrigatoriamente, respeitar o faseamento
indicado nos Quadros de Carga.
6.7.1. Disjuntores
Serão em caixa moldado do tipo K-60 da MERLIN GERIN, SIEMENS, ou similar (Norma IEC)
mono, bi e tripolar, devendo ser termomagnéticos e com capacidade de ruptura mínima de
10KA.
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MEMORIAL DESCRITIVO DE VOZ E DADOS
O projeto de voz e dados compreende as seguintes pranchas:
01/01 – Planta Baixa Telefonia e Dados
____________________
Ana Carolina Reis da Costa
Arquiteta – CAU/BA 115902-0
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7.1. Objetivo
Este projeto de voz e dados tem o objetivo de definir todas as condições técnicas para
execução das instalações internas de Dados e Voz reforma PROMOTORIA DE JUSTIÇA
REGIONAL DE BARREIRAS. Situado na Rua Guaruja, Jardim Imperial, nº 920, BarreiraS, Bahia.
7.2. Normas adotadas
Aplicou-se ao projeto as normas e recomendações da ABNT, fornecimento da Concessionária
local e as recomendações dos fabricantes dos materiais e equipamentos.
7.3. Entrada e distribuição das redes de voz e dados
A entrada da rede telefônica virá através do poste externo existente nas proximidades e em
frente ao a Promotoria de Justiça Regional de Barreiras, com cabo CTP-APL de 50 pares até a
Central Telefônica sendo distribuído a partir daí ao Conjunto de RACK’s que distribuirão com
cabos os sinais de dados e voz.
7.3.1. Cabeamento da rede de dados e voz
Deverão ser utilizados cabos UTP de 24Awg com 4 pares (fios sólidos) categoria 5e;
Nenhum dos pontos deverá exceder a distância máxima de 90 (noventa) metros em relação ao
switch ao qual está conectado, nestes casos foram previstos cabos de fibra-ótica-multimodo 2
pares com núcleo da fibra de 62,5 ou50 microns;
Os pares dos cabos UTP deverão ser conectados segundo padrão de pinagem EIA/TIA 568 A;
Deverão ser instaladas, em módulos acoplados às canaletas Sistema X , c/ divisória p/ auxiliar
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organização dos cabos da Piallegrand ou similar, e identificadas, tomadas do tipo RJ11 com
porta etiqueta p/ voz e RJ45 p/ rede de informática;
A ligação entre as tomadas e as estações de trabalho deverá ser feita através de cabos de
interligação (adapter cable), padrão UTP 24 AWG com 4 pares flexíveis, categoria 5e, com 2
conectores tipo M8v macho nas extremidades e protegidos por capa apropriada nestes
conectores, com 2,5m;
No ponto principal da rede (rack do térreo) deverão ser instalados patch panels padrão 19”, de
24 posições, categoria 6, necessários a cada tipo de serviço (lógica e/ou voz) de 1,5m;
Deverão ser atendidas as seguintes normas:
a. ABNT-14.565;
b. EIA/TIA 568.B – Commercial Building Telecommunications Cabling Standard
(Versão Atual);
c. EIA/TIA 569 A - Commercial Building For Telecommunications Pathway and
Spaces.
7.3.2 Transmissão de dados
Deverá ser instalada uma central telefônica com capacidade mínima de 30 ramais.
Características técnicas:
A rede lógica deverá ser entregue totalmente pronta e acabada para permitir acesso a Link de
comunicação de dados dedicado síncrono, com velocidade mínima de 384 Kbps, de forma que
os Switchs e roteadores deverão ter circuitos ativos que permitam o tráfego de informações
sem congestionamento e a alta velocidade.
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7.3.3. Eletrodutos:
7.3.3.1. PVC
. Material construtivo: PVC.
. Tipo: Rígido Soldável.
. Comprimento: 3m.
. Bitola: Indicada em projeto.
. Acessórios: Luva, curvas.
. Cor: Preta ou cinza
. Referência: Tigre, FORTILIT ou similar.
7.3.3.2. Canaletas
. Material construtivo: Termoplástico auto-extinguível.
. Tipo: Com divisória.
. Comprimento: 2.10m.
. Bitola: Indicada em projeto.
. Acessórios: Acoplador, cotovelo 90º, Cotovelo interno , Cotovelo Externo, Derivação
“T” e Luva
. Cor: Branco.
7.3.4. Tomadas
. Material construtivo: Caixa Moldada.
. Tipos: Tomadas p/ Voz e Dados RJ45 CAT5 e montados em tomadas para rede de
informática e de telefone, sistema de conexões rápida sem ferramenta. Bornes auto
decapáveis que permitem reconexão e em caso de erro. Conforme norma ISSO 11801
e EIA/TIA 568-A. Contatos com duplo código de cores 568 A e B. Recebe plugues RJ45
LCS² cat. 5e 8 fios e RJ11 K10
. Referência: Pial Legrand ou similar.
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7.4. Equipamentos
7.4.1. Cabos
CTP-APL
. Tipo: CTP-APL c/ isolação Polietileno ou Polipropileno.
. Referência: Furukawa ou Similar.
UTP
. Tipo: CAT 5e
. Referência: Furukawa ou Similar.
7.4.2. Rack
. Tipo: De piso, gabinete Fechado 19", 12U'S x 470mm com Chave. Para instalação de
Patch Panel, Organizador de Cabos, Réguas de Tomada e Switch.
. Referência: S4T ou Similar para Rack e Furukawa ou Similar para demais itens.
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MEMORIAL DESCRITIVO DE INSTALAÇÕES DA REDE HIDROSSANITÁRIA
O projeto hidrossanitários compreende as seguintes pranchas:
01/03 – Planta Baixa Térreo
02/03 – Planta Baixa Cobertura
03/03 - Detalhe Isométrico
____________________
Ana Carolina Reis da Costa
Arquiteta – CAU/BA 115902-0
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8.1. Objetivo
Este projeto tem o objetivo de definir todas as condições técnicas para execução das
instalações hidrosanitárias da reforma da Promotoria de Justiça Regional de Barreiras, sit. Rua
Guaruja, Jardim Imperial, nº 920 Barreiras-Bal.
8.2. Normas adotadas
Aplicou-se ao projeto as normas e recomendações da ABNT, assim como as prerrogativas da
concessionária local e as recomendações dos fabricantes dos materiais e equipamentos.
8.3. Entrada e captação de água
8.3.1. Entrada de água potável
A entrada de água potável, será feita a partir de ponto existente.
Para controle de fluxo da entrada de água potável, devem ser instalados um registro de gaveta
bruto, logo após o Hidrômetro, de modo a permitir o fácil e imediato bloqueio da alimentação
de água da edificação em caso de defeito ou manutenção do sistema.
8.4. Distribuição de água
8.4.1. Água potável
O sistema de água fria potável aqui descrito, deve obedecer rigorosamente ao
determinado na NBR 5626/82 da ABNT.TRADA DE ÁGUA POTÁVEL a alimentação de água
potável para o reservatório novo, será executada de acordo com o projeto específico, a partir
do reservatório, com tubo PVC rígido classe 15.
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8.4.2. Reservatório e barriletes
Nas saídas dos reservatórios elevados , será executado um ramal de derivação em tubos e
conexões de PVC rígido soldável, classe 15, contendo as derivações indicadas no projeto que
irá até o ponto de distribuição descrito em planta.
8.4.3. Rede de distribuição
A rede de distribuição de água potável, será executada totalmente em tubos e conexões de
PVC soldável, ponta e bolsa, classe 15.A execução destas redes deverá obedecer
rigorosamenterevisto na Norma Brasileira, e às recomendações do fabricante, principalmente
quanto ao uso e método de aplicação de soldas, soluções limpadoras, distanciamento de
suportação, etc.
As conexões, mesmo quando sobre lajes, devem ser rigorosamente ancoradas por meio de
braçadeiras específicas ou elementos de concreto e/ou alvenaria de modo a minimizar os
efeitos de eventuais movimentações da rede provocados por dilatação térmica ou golpes de
aríete.
As conexões roscáveis, serão executadas sempre com a aplicação de fita vedante em Teflon,
com no mínimo 05 (cinco) voltas em cima da rosca.
É também admissível o uso de pastas de vedações de fabricação Dox, Niagara ou Gazulin,
desde que utilizada juntamente com fios de cânhamo ou sisal.
A rede quando embutida, deverá ser instalada em rasgos no concreto ou alvenaria,
previamente executados para este fim, retilínea, aprumado e esquadrejado, evitando a
ocorrência de conexões terminais “engolidas” ou sobressaindo da argamassa ou azulejo final.
Estes pontos devem possuir um recuo de cinco milímetros a contar da superfície externa e
acabada da parede , ou azulejo, para se evitar a ocorrência de canoplas quando da instalação
dos acabamentos.
Sob hipótese alguma será admitido o aquecimento desta tubulação, principalmente no caso de
abertura de “bolsas” para reutilização dos tubos. Neste caso deve ser usado luva dupla do
mesmo material do tubo. Também deve ser evitada a mistura de tubos e conexões de
fabricantes para se garantir a inexistência de folgas entre as conexões e tubulações.
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Antes do seu atacamento, toda a rede deverá ser testada com a utilização de bomba de pistão
ou equipamento que atinja e mantenha os limites de pressão recomendados, com o mínimo
2,5 vezes a pressão máxima de trabalho, mantidos por pelo menos 24 horas.
A distribuição de água fria dar-se-á no interior das alvenarias dos diversos sanitários, ou
ambientes que façam utilização de água.
Nestes ambientes o comando geral da rede será executado por meio de registros da gaveta
com acabamento, localizado no ponto inicial da rede, de modo a possibilitar o isolamento da
unidade ou de trecho da mesma, quando houver manutenção preventiva ou corretiva do
sistema, permitindo sua execução sem o fechamento da água de toda edificação ou prumada.
Os pontos de utilização de água, devem ser localizado rigorosamente, evitando-se
desuniformidade de altura, esquadros ou alinhamentos e devem ainda possuir um recuo de
cinco milímetros a contar da superfície e acabada da parede, ou azulejo, para se evitar a
ocorrência de canoplas soltas quando da instalação dos acabamentos.
As conexões roscáveis, como torneiras e engates flexíveis, serão executadas sempre com a
aplicação de fita vedante em Teflon, com no mínimo 05 (cinco) voltas em torno da rosca.
8.4.4. Sistema de esgotamento sanitário
O sistema de água fria potável aqui descrito, deve obedecer rigorosamente ao determinado na
NBR 8160/83 da ABNT.
8.4.5. Redes de esgoto
O sistema de esgoto sanitário, exceto para os coletores e sub-coletores como indicado abaixo,
será executado em tubos de conexões de PVC rígido classe esgoto, ponta e bolsa soldável para
40 mm e com virola., obedecendo ao disposto nas especificações dos fabricantes,
notadamente no que se refere à execução de juntas e fixação da rede.
Toda a rede de esgoto foi calculada para trabalhar no máximo à meia seção à pressão
atmosférica, sendo vedado portanto o seu teste sob diferentes condições, como verificação de
estanqueidade da rede com o enchimento das mesmas, provocando o seu funcionamento sob
o sistema de condutos forçados.
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A estanqueidade deve ser verificada por teste de fumaça e simulação do funcionamento,
obedecendo ao previsto nas normas da ABNT.
Nos trechos horizontais as declividades deverão ser constantes, com queda em direção as
prumadas, sem a formação de flechas que possam permitir a deposição de materiais sólidos.
A rede mesmo nos trechos aparentes, deverá estar confinada por meio de elementos de
concreto ou alvenaria, sem entretanto estar solidária com a estrutura do prédio de modo a
permitir sua movimentação devido à dilatação térmica.
As uniões e conexões, bem como os teste de aceitação deverão obedecer rigorosamente às
recomendações do fabricante e ABNT, do mesmo modo que a rede de água potável.
Todo esgoto secundário deverá ser dirigido a um desconector primário, que pode ser uma
caixa sifonada em PVC com grelha ou em alvenaria.
Todo esgoto primário será obrigatoriamente ventilado, pela sua geratriz superior, como indica
nos detalhes. como especificados e detalhados em planta. Lembramos que a inspeção do
ramal de ventilação na prumada deve ser executado rigorosamente como detalhado no
projeto, como recomendado pela última revisão da norma brasileira.
As redes subterrâneas devem ser assentadas sobre berço de areia executado no fundo da vala,
com uma profundidade mínima de 0,60 mt, . No caso da total impossibilidade da obediência
destas profundidades, deverá ser providencia do o envelopamento da rede em concreto
simples ou armado a depender de cada caso, para garantir a integridade do tubo sob a
influência de esforço mecânicos oriundos do tráfego de cargas pesadas sobre a pavimentação,
ou sobrecarga de reaterro.
8.4.6. Ralos e caixas sifonadas
Os ralos e caixas sifonadas do sistema de esgotamento sanitários, serão executados sempre
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em PVC rígido, obedecendo as mesmas características da tubulação de esgoto.
As grelhas dos ambientes com acesso do público serão sempre em aço inox com mecanismo
de obturação, e dos ambientes de ‘“serviço”, em PVC rígido cromado.
Deve ser rigorosamente observado a altura mínima da lâmina d’água exigida pela norma
brasileira.
Cuidados adicionais devem ser tomados, no que se refere ao encontro da camada de
impermeabilização com estas peças, para evitar infiltração entre o concreto e o plástico que
possa vir a causar vazamentos no pavimento imediatamente inferior.
8.4.7. Tubos de ventilação
Todo esgoto primário será obrigatoriamente ventilado, pela sua geratriz superior, como
indicado na norma brasileira, ventilando todos os ramais de saída de caixa sifonada (fechos
hídricos), obedecendo às distancias máximas indicadas na supra citada norma.
A prumada de ventilação deve ultrapassar o telhado em no mínimo 15 cm, não devendo
possuir qualquer obstrução na sua saída para permitir a perfeita troca de gases.
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MEMORIAL DESCRITIVO DE IMPEMEABILIZAÇÃO
O projeto de impermeabilização compreende as seguintes pranchas:
01/02 – Planta Baixa Térreo
02/02 – Planta Baixa Cobertura
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9.1. Orientação e procedimentos 1. Observar atentamente o projeto de impermeabilização, antes do início dos serviços de
impermeabilização em cada área.
2. Verificar o projeto de hidráulica e elétrica e as instalações antes dos serviços de
impermeabilização, tais como: coletores de A.P., tubos emergentes. Estas instalações
deverão atender às especificações deste projeto, para proporcionar bom arremate da
camada impermeável nos mesmos. Na região dos ralos, deixar rebaixo para evitar acúmulo
de água.
3. Nos perímetros das áreas em contato com a impermeabilização devem ser executadas
muretas ou platibandas em concreto armado.
4. Não havendo a mureta nas bordas, executar-se-á um dique no mínimo 5,0 cm acima da
cota de impermeabilização, que é o caso de soleiras, escadas, bordas, etc... .
5. Observar neste projeto a determinação das alturas (cotas) para fixação da
impermeabilização em paredes e outras superfícies verticais. Altura mínima recomendada
30,0 cm acima da cota do piso final.
6. Em paredes ou muretas de concreto circunscritas às áreas a impermeabilizar com o
sistema por mantas, deixar uma reentrância na estrutura de aproximadamente 3,0 cm,
para encaixe da camada impermeável e proteção mecânica.
7. Em paredes ou muretas de alvenaria maciça, deixar uma reentrância de aproximadamente
quatro centímetros, na altura especificada, para encaixe da camada impermeável e sua
respectiva proteção mecânica. Esta reentrância poderá ser criada utilizando-se alvenaria
de espessura inferior, nas alturas especificadas.
8. Fixar todas as esperas de ancoragem de guarda-corpos, bancos, torres, etc...,
anteriormente a execução e arremate da impermeabilização nos mesmos.
9. Durante a execução dos serviços de impermeabilização, impedir o acesso de pessoas não
qualificadas, por meio de barreiras, para não comprometer o sistema de
impermeabilização aplicado.
10. As cotas de arremate da impermeabilização pelos lados interno ou externo, em batentes e
contra marcos, deverão ser observadas conforme este projeto.
11. Em lajes e contra pisos em contato com o solo, recomendamos a execução de lastro de
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brita, ou outro material granular, entre o solo e os pisos. Basta remover uma lâmina de
solo com espessura de dez centímetros, colocando-se em seu lugar a camada de brita.
Sobre a camada de brita executar-se-á o lançamento do concreto do contra piso. Este
procedimento tem o objetivo de eliminar a propagação da umidade natural do solo, pelo
contato com o concreto.
9.1.1. Normas técnicas utilizadas no projeto
NBR. 9575 – ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO NBR. 9574 – EXECUÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO NBR. 9686 – SOLUÇÃO ASFÁLTICA EMPREGADA COMO IMPRIMIÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO NBR. 9952 – MANTAS ASFÁLTICAS COM ARMADURA PARA IMPERMEABILIZAÇÃO NBR. 9689 – MATERIAIS E SISTEMAS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO NBR. 15487 – MEMBRANA DE POLIURETANO PARA IMPERMEABILIZAÇÃO
9.2. Preparação ou tratamento da superfície 9.2.1. Definição
Para obter-se um bom desempenho na aplicação dos sistemas de impermeabilização, devemos
tomar alguns cuidados:
A. A superfície deve estar desimpedida e livre para o trabalho de impermeabilização.
B. Localizar eventuais falhas decorrentes do lançamento, vibração ou cura do concreto,
demolindo-se e removendo-se as partes soltas, e finalmente reconstituindo-se o concreto
com argamassa específica para este fim.
C. Providenciar limpeza da superfície, removendo o excesso de concreto, madeira, ferro,
poeira, etc..., utilizando-se escova de aço. Quando houver óleo, graxas, desmoldantes ou
hidrofugantes no concreto, utilizar jateamento com água sob pressão para total limpeza.
D. Hidratação: Umedecer a superfície, por um período mínimo de trinta minutos, para melhor
aderência no substrato. As eventuais lâminas de água deverão ser removidas após a
hidratação.
9.3. Impermeabilização por cimentos poliméricos
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9.3.1. Objetivos Consiste na aplicação de um revestimento impermeabilizante bi-componente, a base de
cimentos, aditivos minerais e resina acrílica. Possui ótimo desempenho em termos de
aderência e resistência mecânica.
9.3.2. Metodologia de aplicação A. O concreto deve ser preparado conforme descrito no tópico anterior.
B. Hidratar o concreto até a saturação. O excesso de água deve ser removido antes da
aplicação do revestimento impermeabilizante, evitando-se filmes de água sobre a
superfície.
C. A mistura do material deve ser feita mecanicamente.
D. Em termos de proporções, a mistura do material deve ser feita conforme a recomendação
do fabricante, devendo ser respeitado o tempo limite para utilização da mistura.
E. Aplicar o revestimento em demãos de camadas uniformes, com intervalos de duas a seis
horas entre as demãos, dependendo da temperatura ambiente.
9.3.3. Observações A. O período de cura do produto é de setenta e duas horas. Assim sendo a liberação das
áreas para trabalho deve respeitar esse limite.
B. A mistura do material deve ser feita, de preferência, mecanicamente.
9.4.Regularização da superfície 9.4.1. Objetivo É a camada que prepara a superfície, para o recebimento do sistema de impermeabilização,
executada com cimento e areia, isenta de produtos como: aditivos, hidrofugantes,
plastificantes.
Nesta camada é formado o diagrama de escoamento da água (declividade) de espessura
necessária, conforme NBR 9574.
9.4.2. Metodologia de aplicação
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A. Limpar a superfície eliminando poeiras, sobras de massas ou concreto, ferro, madeira,
etc...
B. Executar mestras (taliscamento), tomando como referência o coletor de A. P., para
construir o diagrama de escoamento da água. Nos coletores de A. P. a espessura da
argamassa não deve ser inferior a 2.0 cm. A declividade deverá ser observada no projeto
(min. 1.0 %).
C. Preparar a argamassa necessária para o período de trabalho no traço volumétrico 1:3:0,6
(cimento/areia/água), se possível em equipamentos.
D. Lançar a argamassa tomando como referência as mestras (taliscamento). O acabamento
deve ser desempenhado com desempenadeira de madeira, tomando cuidado para não
queimar, e a consistência bastante compacta, não devendo existir vazios.
E. Após aplicação da argamassa; aguardar no mínimo 72 horas para a cura.
F. Nas superfícies verticais a argamassa deve ser executada sobre prévio chapisco grosso no
traço volumétrico 1:2 (cimento/areia), esta argamassa deverá subir no mínimo dez
centímetros acima da cota da impermeabilização.
G. Os cantos e arestas deverão ser arredondados em meia-cana, num raio de 5,0 a 8,0 cm.
Este serviço deve ser executado em continuidade com a superfície horizontal.
H. Junto a coletor de A. P., deixar rebaixo para encaixe da impermeabilização.
I. Quando houver juntas de dilatação, estas deverão ser consideradas como divisores de
água.
J. Argamassas soltas ou bolsões deverão ser removidos e refeitos com argamassa no mesmo
traço.
9.4.3. Particularidades A. CIMENTO: Cimento Portland CPII – 32, fabricação recente.
B. AREIA: Areia média lavada, isenta de substâncias orgânicas ou aditivos químicos.
C. ÁGUA: Água limpa, isenta de substâncias orgânicas ou aditivos químicos.
9.5. Impermeabilização por membrana de asfáltica. 9.5.1. Objetivo
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Estas membranas são classificadas como sistema impermeabilizante flexível moldados in-loco,
ou seja, os produtos são aplicados em demãos alternadas de forma que forme uma membrana
sobre o substrato e geralmente são utilizadas em impermeabilizações contra água de
percolação, água de condensação e umidade proveniente do solo. As membranas asfálticas
são regidas pela norma ABNT NBR 13724, que determina as características e requisitos
necessários para garantir o desempenho do sistema.
9.5.2. Metodologia de aplicação A. O concreto deve ser regularizado conforme descrito no tópico anterior.
B. A superfície a ser impermeabilizada deve estar completamente limpa e seca. A umidade
superficial interfere na reação química que promove a cura (“secagem”) do produto,
prejudicando a formação de película e, conseqüentemente, o resultado da
impermeabilização.
C. A aplicação do produto deve ser feita de forma uniforme em toda a superfície, utilizando-
se desempenadeira de aço, pincel ou rolo, de modo a formar uma película uniforme, que
deve ficar com espessura aproximada de um milímetro.
D. Após a aplicação da primeira demão, aguardar um período de 30 minutos e aplicar a tela
de poliéster sobre o filme, em toda a superfície, meias canas e rodapés.
E. A segunda demão, deverá somente ser aplicada após a completa cura do produto, que
ocorre após seis horas da aplicação.
F. Após a aplicação da última demão, aguardar um período de 30 minutos e aplicar pó de
quartzo de granulometria malha 20, para melhor ancoragem do revestimento sobre a
camada impermeável.
9.5.3. Observações A. Ao iniciar o manuseio do produto, certifique-se de estar utilizando luvas de látex para
evitar o contato com a pele.
B. A mistura incorreta (proporção errada) ou imperfeita (não homogênea) prejudica a cura
(“secagem”) do produto, comprometendo a formação do filme e impede uma perfeita
impermeabilização. Assim sendo, é indispensável a mistura mecânica do produto, na
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proporção exata fornecida pelo fabricante, por um período mínimo de três minutos.
9.6. Impermeabilização por mantas asfálticas 9.6.1. Objetivo Manta asfáltica produzida a partir da modificação física do asfalto com polímeros especiais e
estruturante de excelente performance, tendo em sua face exposta ao intemperismo uma
lâmina de alumínio natural e, na face de aderência, filme de polietileno microperfurado
extinguível a chama de maçarico.
9.6.2. Metodologia de aplicação A. Com a área regularizada e seca, limpar a superfície eliminando poeiras, óleos, graxas, etc...
B. Aplicar nas superfícies horizontal e vertical, uma demão de primer asfáltico com escova de
fio fino, espalhar bem para preencher toda a superfície da regularização. Aguardar
secagem aproximada de 10 horas. Consumo aproximado de 0.5 l/m².
C. Aplicar camada de asfalto fundido em caldeira, a temperatura controlada e espessura
homogênea. O consumo de asfalto deve ficar entre um e dois quilogramas por metro
quadrado.
D. Estender e fazer alinhamento da manta na horizontal com sobreposição entre mantas de
no mínimo 10 cm e rebobiná-las novamente. Desenrolar as mantas sobre a superfície
direcionando a chama do maçarico a gás (GLP) na parte inferior da manta em contato com
a superfície com primer. O aquecimento deve ser contínuo e uniforme para uma perfeita
aderência do sistema, pressionando a manta do centro para as bordas. A manta deverá
sobrepor na vertical 10 cm.
E. Na superfície vertical, aplicar uma faixa de manta com cota estabelecida em projeto e
sobrepondo na horizontal 10 cm.
F. Em tubulações, coletores de A. P., cantos, etc..., proceder o arremate com a própria
manta. Observar nos coletores de A. P., deixar rebaixo na regularização, para aplicação de
uma faixa de manta.
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9.6.3. Observações A. Proceder na horizontal teste de lâmina da água de 72 horas, em etapas para observar
eventuais falhas no sistema. Após conclusão dos testes na horizontal, verificar a aderência
da impermeabilização no substrato por revisão manual.
B. A aplicação de asfalto no substrato, antes da aplicação da manta, melhora a aderência da
camada impermeável na regularização. Em caso de vazamentos, este procedimento evita a
percolação da água sob a manta, facilitando a localização e reparo da camada
impermeável.
C. A manta não deverá permanecer exposta à intempérie por mais de 72 horas.