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MANEJO DE PLANTAS DANINHAS
NA CULTURA DO FEIJÃO
Prof. Pedro J. Christoffoleti
Adaptado de Stone e Sartorato, 1994FEIJÃO NO BRASIL
Primeiro cultivo ou safra das águasRegiões produtoras: RS; SC; PR; SP; BA
Segundo cultivo ou safra da secaRegiões produtoras: RO; CE; PE; PR; MG; SP; GO
Último cultivo ou safra de inverno Regiões produtoras: SP; MG; GO; BA
FEIJÃO NO BRASIL
COMUNICADO CONAB/MOC N.º 027, DE 31/12/2009
3 safras distintas (SP)
Feijão - 1 safra ( 46,4% da produção)
Feijão - 2 safra ( 39,0% da produção)
Feijão - 3 safra ( 14,6% da produção)
Semeadura de agosto a outubro (feijão das águas)
Semeadura de fevereiro a abril (feijão das secas)
Semeadura de maio a julho (feijão de inverno)
Adaptado de Stone e Sartorato, 1994
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FEIJÃO NO BRASIL
Redução de 50 a 70%
da produtividade
(Feijão Carioca)Blanco et al., 1969
Redução de 61,82%
da produtividade
(Feijão Carioca)Salgado et al., 2007
Redução de até 90%
da produtividade
(Feijão Caupi)Matos et al., 1991
Redução de até 90%
da produtividade
(Feijão Caupi)Freitas et al., 2009
FEIJOEIRO tem baixa capacidade competitiva
Crescimento inicial lento
20 dias após semeadura - 5% da MASSA SECA total
Simulação do Índice de área foliar (IAF) do feijoeiro (cv. Carioca)
Sistema radicular superficial
Planta de baixo porte
10 – 20 cm
Problemas causados ao FEIJOEIRO pelas plantas daninhas
DIRETOS
Redução na produtividade
Competição por Agua, Luz,
nutrientes e espaço
INDIRETOS
Sementes contaminadas com plantas daninhas
Plantas daninhas hospedam pragas e doenças
Plantas daninhas prejudicam a colheita
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Plantas daninhas hospedam pragas e doenças
Guanxuma
Mosaico-dourado
do feijoeiro
Mosca-branca
Plantas daninhas prejudicam a colheita
Manual Mecânica
Corda-de-viola
Picão-pretoCapim-carrapicho
Qual é o período “ideal” de controle das plantas daninhas no feijoeiro?
Qual o sistema utilizado no cultivo de feijoeiro?
Qual o histórico da área em relação às plantas daninhas?
Qual é o período de cultivo?
Qual a densidade de plantas daninhas no local?
Qual a capacidade competitiva da cultivar utilizada?
Qual a tecnologia disponível para o controle das plantas daninhas?
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V2 PCPI R5
0,6 2,1 3,7 4,6 3,2 1,70,3 4,2
Índice de área foliar
Período Crítico de Prevenção a InterferênciaProdutividade
Figura 5 – Estimativas da produtividade e taxa deassimilação líquida (NAR) de P. vulgaris em função do seuíndice de área foliar (LAI)
PTPI
Término do Período Crítico de Prevenção a
Interferência
MANEJO INTEGRADO DE PLANTA DANINHAS
NA CULTURA DO FEIJOEIRO
CONTROLE PREVENTIVO
CONTROLE CULTURAL
CONTROLE MECÂNICO
CONTROLE BIOLOGICO
CONTROLE QUIMICO
INTEGRAÇÃO DOS MÉTODOS FAZ
O MANEJO INTEGRADO
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Sistema de cultivo e preparo convencional com controle mecânico das plantas daninhas
Plantio
-10 0 5 (dias)
Germ.
Preparo do solo
Controle manual mecânico
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MANEJO INTEGRADO DE PLANTA DANINHAS
NA CULTURA DO FEIJOEIRO
CONTROLE QUÍMICO
DIFERENTES HERBICIDAS E POSICIONAMENTOS
Aplicação de pré-emergente
Dessecação de área
Aplique e Plante
Uso de pós-emergentes
Seqüencial
Dessecação do feijoeiro
Manejo do sistema
Pré-emergente
Pré-plantio
Plantio
-10 0 5 (dias)
Pós-emergente
Germ.
Sistema de cultivo e preparo convencional com controle químico das plantas daninhas
Preparo do solo
DESSECAÇÃO DE ÁREA PARA SEMEADURA
BOA DESSECAÇÃO - PRIMEIRO PASSO DO BOM MANEJO
HERBICIDAS INDICADOS PARA CULTURA DE FEIJÃO NO BRASIL
Nome
técnico
Nome
comercial Concentração
Dose Recomendação
kg i.a.ha-1
L p.c.ha-1
Paraquat1
Gramoxone
200 200 0,2 - 0,4 1,0 - 2,0 Monocotiledôneas. anuais.
2,4-D amina Diversos - 0,7 - 1,1 - Dicotiledôneas anuais.
Paraquat +
Diuron1
Gramocil 200 + 100
0,4 - 0,6
+
0,2 - 0,3
2,0 - 3,0
Mono e dicotiledôneas
anuais, exceto guanxumas,
leiteiro, buva, poaia-do-
campo e maria-mole.
Sulfosate Zapp 480 0,48 - 0,96 1,0 - 2,0
Mono e dicotiledôneas anuais,
exceto trapoeraba e poaia do
campo.
Glifosate Roundup e
OM 480 0,48 - 0,96 1,0 - 2,0
Mono e dicotiledôneas anuais,
exceto trapoeraba e poaia do
campo
Paraquat +
Diuron1 com
2,4-D amina
Gramocil 200 + 100
0,4 - 0,6
+
0,2 - 0,3
2,0 - 3,0 Controle de mono e
dicotiledôneas anuais.
Diversos - 0,7 - 1,1 -
Sulfosate
com 2,4-D
amina
Zapp 480 0,48 - 2,4 1,0 - 5,0
Mono e dicotiledôneas Diversos - 0,7 - 1,1 -
Glifosate com
2,4-D amina
Roundup 480 0,48 - 2,4 1,0 - 5,0
Mono e dicotiledôneas Diversos - 0,7 - 1,1 -
FOCO NA DESSECAÇÃO
Rodrigues & Almeida, 2005
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DESSECAÇÃO COMGLIFOSATO + 2,4-D
Adição de ácido bórico?????Inseticida para lagartas e brocas???
Associação mais comumKleffmann, 2008
TEMPO ENTRE DESSECAÇÃO E SEMEADURA
Semeadura menos de 14 dias após aplicação de 1,0 L de DMA
Fitotoxicidade inicial
Pereira Silva et al., 2004
CARFENTRAZONE????
APLIQUE E PLANTE
Modalidade de dessecação usada quando a SEMEADURA da cultura ocorre menos de 5 dias após a dessecação.
Idéia disseminada pela Syngenta, fomentando o uso do GRAMOCIL
Dessecação da área com glyphosate 3,0-4,0 L/haAntecedência normal
Complementada por Gramocil a 2,0 L/haAntecedência de até 1 dia
Áreas infestadas por trapoeraba, erva-quente e corda-de-viola principalmente
APLIQUE E PLANTE
Modalidade de dessecação usada quando a SEMEADURA da cultura ocorre menos de 5 dias após a dessecação.
Cobucci et al., 2004
Propicia o uso de herbicidas residuais
Atingiram o solo (pré-emergentes)
Residual PODE atingir final do PCPI (v3 a florescimento)
Clomazone, sulfentrazone, diclosulan - Cobucci et al., 2004
S-metolachor, pendimenthalin, trifluralina - REGISTRADOS
PPI ??????? AREAS IRRIGADAS
APLICAÇÃO DE PRÉ-EMERGENTE
Uso de herbicidas residuais
S-metolachor, pendimenthalin, trifluralina – Rodrigues & Almeida, 2005
Ocorre após semeadura e antes da emergência
S-metolachlor (1,25 L)Restrições em solos arenososGraminicida na dose utilizada
Pendimenthalin (1,50 a 3,0 L) Preferencialmente em PPI
Trifluralina (3,0 a 6,0 L)Preferencialmente em PPI
Algumas formulações em pré
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APLICAÇÃO ANTES DA SEMEADURA
(PRÉ-EMERGENTES)
Cobucci et al., 2004
APLICAÇÃO DE PÓS-EMERGENTE
Nome
técnico
Nome
comercial Formulação
Época de
aplicação
Plantas
daninhas
controladas
Dose*
(ha-1
)
Observação na
aplicação
Bentazon Basagran AS 480 g/L Pós Dicotil. 1,5 a 2,0
L
Estádio V3 – V4, com o solo úmido e a UR entre 70-
90%.
Clethodim Select 340
CE CE 240 g/L Pós Monocotil.
0,4 a 0,6 L
Gramíneas até três perfilhos.
Imazamox Sweeper DG 700
g/kg Pós Dicotil. 42g
Estádio V3 – V4, com o solo úmido e UR entre 70 e
90%.
Fuazilop-p-butil
Fusilade CE 125 g/L Pós Monocotil. 1,5 a 2,0
L
Estádio até V4, e gramíneas até três
perfilhos.
Fluazilop-p-butil +
fomesafen Robust
200 + 250 g/L
Pós Dicotil. e
Monocotil. 0,8 a 1,0
L
Estádio V3 – V4, com o solo úmido e a UR entre 70-
90%.
Fomesafen Flex SA 250 g/L Pós Dicotil. 0,9 a 1,0
L
Estádio V3 – V4, com o solo úmido e a UR entre 70-
90%.
Metolachlor Dual 960
CE CE 960 g/kg Pré
Monocotil. e algumas
dicotil.
2,0 a 3,0 L
Aplicar logo após o plantio em solo úmido. Não usar em solo arenoso.
Pendimethalin Herbadox 500 CE
CE 500 g/kg PPI ou
Pré Dicotil. e
Monocotil. 1,5 a 3,0
L
Incorporar à superfície do solo, mecanicamente ou
via irrigação.
Sethoxydim Poast CE 184 g/L Pós Monocotil. 1,25 L
Estádio V3 – V4, com o solo úmido e a UR entre 70-
90%.
Trifluralin Premerlin CE 600 g/L Pré Monocotil. e algumas
dicotil.
3,0 a 4,0 L
Aplicar em solo úmido ou irrigar
logo após a aplicação.
Paraquat + Bentazon
Pramato AS 30 + 48
g/L Pós
Dicotil. e Monocotil.
1,5 a 2,5 L
Estádio V3 – V4, com o solo úmido e a UR entre 70-
90%.
Ro
dr
ig
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Al
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id
a,
20
05
APLICAÇÃO DE PÓS-EMERGENTES
Momento para aplicação: v2 a v5
Possibilidade de identificação do alvo - precisa aplicar???
Principais herbicidas utilizados:FLEX - fomesafenBASAGRAN - bentazonFUSILADE - Fluazifop-p-butil
Kleffmann, 2006
Associação muito comum em tanque:FLEX - fomesafenBASAGRAN - bentazonFUSILADE - Fluazifop-p-butil
APLICAÇÃO DE PÓS-EMERGENTES
Graminicidas
Select (clethodim) - 0,35 a 0,45 L/ha
Podium S (clethodim + fenoxaprop) - 1,0 L/ha
Iloxan (diclofop) - 3,0 L/ha
Starice (fenoxaprop) - 0,8 a 1,0 L/ha
Verdict (haloxyfop) - 0,3 a 0,5 L/ha
Targa (Quizalofop) - 1,5 a 2,0 L/ha
Poast (sethoxydim) - 1,0 a 2,0 L/ha
Aramo (tepraloxydim) - 0,375 - 0,5 L/ha
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APLICAÇÃO DE PÓS-EMERGENTES
Latifolicidas
Blazer (acifluorfen) - 0,5 + 0,5 L/ha (Seqüencial)
Volt (acifluorfen + bentazon) - 1,2 a 1,5 L/ha
Basagran (bentazon) - 1,2 L/ha
Amplo (bentazon + imazamox) - 1,0 L/ha
Pramato (bentazon + paraquat) - 1,5 a 2,5 L/ha
Flex (fomesafen) - 1,0 L/ha
Sweeper (imazamox) - 40 a 60 g/ha
FLORESCIMENTO
APLICAÇÃO DE PÓS-EMERGENTES
ÚNICA OU SEQÜENCIAL (LATIFOLICIDAS)
CULTURA FECHADA
V4 V5-VnV3V2E-V2
SPRAY Única
SPRAY Seqüencial
Intervalo em dias necessário para semeadura de culturas sucedâneas ao feijoeiro
(considerando 4 mm dia-1)
APLICAÇÃO DE PÓS-EMERGENTES
ÚNICA OU SEQÜENCIAL (LATIFOLICIDAS)
Herbicidas latifolicidas causam abortamento floral
Aplicação cessa quando surgem as primeiras flores
O surgimento de flores é o timing final para seqüencial
Graminicidas podem ser usados....
Principal estratégias - frear dicotiledôneas
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0
2
4
6
8
10
Severidade d
a
doença
Tratamentos
Brachiaria brizantha + Fungicida (1 aplicação) Brachiaria brizantha
Fungicida (2 aplicações) Controle
Redução de mofo branco pela palhada de Brachiaria
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Popula
ção
Fusariu
m (PPG
)
Tratamentos
Arroz Milho Milheto Brachiaria Controle
b
c
d
cd
a
Redução de fusarium pela palhada de Brachiaria
Porque?
Possibilitar que as vagens sequem
mais rapidamente e de forma uniforme
DESSECAÇÃO DO FEIJOEIRO EM PRÉ-COLHEITA
Quando?
Realizada quando 50% das folhas estiverem amarelas e/ou
70% da vagens secas.
VAGENS SECAS PROPICIAM PROCESSAMENTO E ENSACAMENTO
DO FEIJÃO MAIS RÁPIDO
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DESSECAÇÃO DO FEIJOEIRO EM PRÉ-COLHEITA
MOMENTO ADEQUADO
DESSECAÇÃO DO FEIJOEIRO EM PRÉ-COLHEITA
HERBICIDAS UTILIZADOS
Finale (amônio glufosinato) - 1,5 L/ha (Feijão grão)
Finale (amônio glufosinato) - 2,0 L/ha (Feijão semente)
Gramoxone (paraquat) - 1,5 a 2,0 L/ha (Sem recomendação)
Reglone (diquat) - 1,5 a 2,0 L/ha (Recomendação)
Glifosato - 4,0 L/ha (Sem recomendação)
DESSECAÇÃO DO FEIJOEIRO EM PRÉ-COLHEITA
HERBICIDAS UTILIZADOS TEM OUTRA FUNÇÃO
FLUMIOXAZINA - HERBICIDA USADO EM PRÉ-SEMEADURA
Dose - 50 a 60 gramas por hectare
Pós-emergência das plantas daninhas
Feijão
Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia)
Corda de viola (Ipomoea nil)
Adição de Óleo Mineral 0,5%
Eliminar plantas daninhas que prejudicaram a colheita
RESIDUAL??????
APÓS DESSECAÇÃO E COLHEITA DO FEIJÃO
AREA EM POUSIO
PLANTAS DANINHAS PRODUZINDO SEMENTES
BUVA PRODUZ DE 750.000 A 1.000.000
SEMENTES POR PLANTA MANEJO NO SISTEMA