LIMIAR ANAERÓBIO
REVISÃO
Anselmo José Perez
Visão geral
Department of Health and Human Performance, Technical University
of
Madrid, Martín Fierro 7, 28040 Madrid, Spain.
Department of Musculoskeletal Surgery, University of Salerno School
of Medicine and Surgery, Salerno, Italy.
Centre for Sports and Exercise Medicine, Queen Mary University of
London, London, England.
Introdução
LA variável fisiológica mais estuda [1-4]
Em humanos
sua melhor compreensão [5-6]
uso na medicina [7-9] treinamento [9-11]
Introdução
O termo "limiar anaeróbio" foi criado por Wasserman e McIlroy
(1964) quando se utiliza a relação de troca respiratória (RER)
para detectar o início do metabolismo anaeróbio em pacientes
com problemas cardíacos que executam testes de esforço.
12. Wasserman K, McIlroy MB .Detecting the Threshold of Anaerobic Metabolism in Cardiac Patients during Exercise. Am J Cardiol 1964, 14:844–852.
Introdução
Mais tarde, Wasserman et al. (1973) definiram o LA como: 1) um
aumento não-linear da ventilação (VE), 2) um aumento não-
linear na eliminação de CO2 (VCO2), 3) um aumento na pressão
parcial de final de corrente de O2 durante uma série de
respirações (PetO2), sem queda correspondente na pressão
parcial de final de corrente de CO2 (PetCO2), e 4) um aumento
na RER, com carga de trabalho (todos durante um teste de
exercício incremental).
13. Wasserman K, Whipp BJ, Koyl SN, Beaver WL. Anaerobic threshold and respiratory gas exchange during exercise. J Appl Physiol 1973,35:236–243
Introdução
VT2 is related to AT, since both are reached at the same time.
Introdução
Infelizmente, na literatura, LV2 é conhecido por nomes diferentes (Tabela
1), o que levou a muita confusão. Além disso, a definição deste fenômeno
é claramente controversa, muitas metodologias diferentes foram
propostos para determinar o LA.
LA, VT2 e LL são supostamente atingidos no mesmo tempo.
Introdução
No entanto, o debate ainda envolve
a relação exata entre LV2 e LA.
Bishop DJ. Comments on Point:Counterpoint: Muscle lactate and
H(+) production do/do not have a 1:1 association in skeletal
muscle. Confusion concerning the lactate proton ratio: a problem
of definition? J Appl Physiol2011,110:1494–1495.
Introdução
Por outro lado, os mecanismos que regulam a ventilação
durante o exercício não são completamente compreendidos
(Dempsey JA et al., 1985); o uso de VT2 para a determinação do
LA, pode, por conseguinte, não ser completamente confiável.
Por isso muitos autores tem proposto a utilização de outros
marcadores para determinar o momento em que a com o LA é
atingido.
Introdução
Davis et al., 1974 - AT catecholamines
Jurimae J et al., 2007 – AT EMG
Chicharro JL et al., 1999 - ATsaliva
Conconi et al., 1980 (AT Conconi - HR) although this remains controversial and several authors concluded that most haemodynamic variables, including HR, are unsuitable for indirect assessment of the AT (Crisafulli A et al. 2006)
23. Davies CT, Few J, Foster KG, Sargeant AJ .Plasma catecholamine concentration during
dynamic exercise involving different muscle groups. Eur J Appl Physiol Occup Physiol
1974,32:195–206.
24. Jurimae J, von Duvillard SP, Maestu J, Cicchella A, Purge P, Ruosi S, Jurimae
T, Hamra J. Aerobic-anaerobic transition intensity measured via EMG signals in athletes with
different physical activity patterns. Eur J Appl Physiol 2007,101:341–346.
25. Chicharro JL, Perez M, Carvajal A, Bandres F, Lucia A. The salivary amylase,
lactate and electromyographic response to exercise. Jpn J Physiol 1999, 49:551–554.
26. Conconi F, Ferrari M, Ziglio PG, Droghetti P, Codeca L. Determination of the anaerobic
threshold by a noninvasive field in man. Boll Soc Ital Biol Sper 1980,56:2504–2510.
27. Crisafulli A, Tocco F, Pittau G, Caria M, Lorrai L, Melis F, Concu A. Detection of lactate
threshold by including haemodynamic and oxygen extraction data. Physiol Meas
2006,27:85–97.
Objetivos
Discutir respostas fisiológicas obtidas com a medição
dos pontos e indicadores no qual o LA é atingido, e
como estas respostas podem ser controlados pelo
sistema nervoso central (SNC) (Figura 2).
Muitas questões permanecem sobre a forma de como o
SNC coordena respostas o LA ter sido atingido. Que tipo
de informação é processado pelo CNS em ordem para
que ele respondeu? Como é analisado esta informação?
Principais Descobertas/Resultados 1
Principais Descobertas/Resultado 2
Principais Descobertas/Resultado 3
Principais Descobertas/Resultado 4
Conclusão
Em resumo, as mudanças na composição da saliva, atividades eletromiográficas,
catecolaminas no plasma, e as outras variáveis mencionadas neste trabalho, atuam
como partes de um sistema complexo, que permite que o CC coordene uma
resposta eficaz. Um aumento na carga depois de atingir o LA, o organismo deve
começar a enfrentar dificuldades de homeostase; portanto, o CC envia informações
para todos os tipos de outros centros de controle, muitos dos quais não podem ser
diretamente ligados ao exercício. Assim, para além da LA, as desordens aumentam
para algumas variáveis (por exemplo, a ventilação) e conduzem a uma alteração no
declive para longe de ser linear (por exemplo, como pode ser visto para a FC). Esta
mudança na resposta pode ser um indicativo de que o organismo enfrenta falha se
a carga continua a aumentar. Para evitar isso, o CC gerencia os sinais eferentes que
mostram ao organismo que ele está ficando sem potencial homeostático.
Infelizmente, estamos muito longe de saber como o CC detecta variações nessas
variáveis e coordena sua resposta.
Perguntas e Discussão
References
1. Gondim FJ, Zoppi CC, Pereira-da-Silva L, De Macedo DV. Determination of the anaerobic
threshold and maximal lactate steady state speed in equines using the lactate minimum
speed protocol. Comp Biochem Physiol A Mol Integr Physiol 2007,146:375–380.
2. Hopkins SR, Stary CM, Falor E, Wagner H, Wagner PD, McKirnan MD. Pulmonary gas
exchange during exercise in pigs. J Appl Physiol 1999, 86:93–100.
3. McDonough P, Kindig CA, Erickson HH, Poole DC. Mechanistic basis for the gas exchange
threshold in Thoroughbred horses. J Appl Physiol 2002, 92:1499–1505.
4. Pilis W, Zarzeczny R, Langfort J, Kaciuba-Uścilko H, Nazar K, Wojtyna J. Anaerobic threshold
in rats. Comp Biochem Physiol Comp Physiol 1993, 106:285–289.
Referências
References
5. Brooks GA. Anaerobic threshold: review of the concept and directions for future research.
Med Sci Sports Exerc 1985,17:22–34.
6. Jones NL, Ehrsam RE.The anaerobic threshold. Exerc Sport Sci Ver 1982, 10:49–83.
Referências
References
7. Francis K. The use of the ventilatory anaerobic threshold for the development of exercise
guidelines.Comput Biol Med 1989,19:307–317.
8. Meyer T, Lucia A, Earnest CP, Kindermann W. A conceptual framework for performance
diagnosis and training prescription from submaximal gas exchange parameters–theory and
application. Int J Sports Med 2005, 26(Suppl 1):S38–48.
9. Hansen D, Stevens A, Eijnde BO, Dendale P. Endurance exercise intensity determination in
the rehabilitation of coronary artery disease patients: a critical re-appraisal of current
evidence. Sports Med 2012,42:11–30.
Referências
References
9. Hansen D, Stevens A, Eijnde BO, Dendale P. Endurance exercise intensity determination in
the rehabilitation of coronary artery disease patients: a critical re-appraisal of current
evidence. Sports Med 2012,42:11–30.
10. Billat LV. Use of blood lactate measurements for prediction of exercise performance and
for control of training. Recommendations for longdistance running. Sports Med 1996,22:157–
175.
11. Bosquet L, Leger L, Legros P. Methods to determine aerobic endurance. Sports Med
2002,32:675–700.
Introdução
Introdução