2º TRIMESTRE • 2015 • Nº 311
Evidências que mostram se você é (ou não) um salvoem Cristo, à luz das Cartas de João
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
2 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014
1. O Filho sempre existiu:“... a expressão semelhante no início do prólogo do evangelho (‘No
princípio do Evangelho’) sugere que também aqui quer-se dizer, o princí-pio de todas as coisas. A frase é usada assim quanto ao Deus eterno em [1Jo] 2:13,14 e, com menos clara referência ao tempo, quanto a pecar o diabo ‘desde o princípio’ em 3:8. Além disso, desde que essas palavras precedem às cláusulas o que temos ouvido... visto... e as nossas mãos apalparam, devemos esperar que o seu sentido as preceda logicamente também. O Filho eterno era antes da Sua manifestação histórica; a prega-ção do Evangelho veio depois. Finalmente, a expressão é paralela à que vem no parênteses do versículo 2, a vida eterna, a qual estava com o Pai. Em ambas as frases o verbo imperfeito (en) e expressa a preexistência eterna do Filho. A primeira diz que Ele era desde o princípio; a segunda, que Ele estava com o Pai, exatamente como no prólogo do evangelho que está escrito primeiro, ‘no princípio era o Verbo’ e, em seguida, ‘e o Verbo estava com Deus’. Desde que a vida eterna é conhecer a Deus (Jo 17.3), Aquele que é a Vida Eterna não experimenta solidão imortal, mas comunhão consciente, contínua e íntima como Filho com o Pai.” (STOTT, John. I, II e III João: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.52).
2. De carne e osso:“O Eterno penetrou no tempo e foi manifestado aos homens. O Verbo
fez-se carne e assim Se apresentou aos três sentidos mais elevados dos homens (audição, vista e tato). As quatro cláusulas relativas partem ‘do as-pecto mais abstrato para o aspecto mais material da revelação divina’ (Wes-tcott). Ter ouvido não era suficiente; os homens ‘ouviam’ a voz de Deus no (...) [Antigo] Testamento. Ter visto era mais persuasivo. Mas ‘apalpar’ foi a prova conclusiva da realidade material, de que o Verbo ‘ se fez carne, e habitou entre nós’.” (Idem)
14 DE ABRIL DE 2015
Conheça o Verbo da vida
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3. Um corpo como o nosso:“‘Ele não flutuava como um espírito’, declarou Lutero em um de seus ser-
mões Sermons on the Gospel of St Johni, ‘mas ele habitava entre os homens. Ele tinha olhos, ouvidos, boca, nariz, peito, estômago, mãos e pés, exatamen-te como você e eu temos. Ele se alimentou do peito. Sua mãe o nutriu como qualquer outra criança é nutrida’.” (MACLEOD, Donald. A pessoa de Cristo. Tradução de Valdeci da Silva Santos. São Paulo: Cultura Cristã, 2007, p.172).
4. Deus em carne:“Embora os filósofos quanto os mestres judaicos falassem da Palavra
divina, nenhum deles falou sobre a Palavra tornando-se humana. Ao dizer que as testemunhas de Jesus o haviam tocado e o sentido, João indica que Jesus fora completamente humano; ele não fora uma simples aparição divi-na semelhante às ‘manifestações’ nos quais os gregos criam na época (...)” (Ibidem, p.757).
4 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014
211 DE ABRIL DE 2015
Leve o pecadoa sério
1. Alienação:“O pecado aliena o ser humano de Deus e de seu próximo. Ele perturba a
vida e gera confusão. Ao invés de paz, há discórdia; ao invés de harmonia, há desordem; e, no lugar de comunhão, há inimizade. Contudo, quando temos comunhão com Deus, experimentamos a graça de Deus afastando as trevas e inundando-nos com a luz de Deus.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Tiago e Epístolas de João. Tradução de Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.323).
2. Santa comunhão:“Ter comunhão com Deus é viver uma vida de santidade em sua presença
sagrada. O ditado latino Coram Deo (sempre na presença de Deus) era o lema do reformador do século 16, João Calvino. A santidade exige verdade em palavras e atos. Então o característico de uma vida que está na luz? (...) Sig-nifica que vivemos no brilho da luz de Deus, de modo que refletimos virtudes e glória.” (Ibidem, pp.323-324).
3. Sabe de nada, pecador!:“Dizer que não temos pecado significa que a nós mesmo enganamos, isto
é, somos auto-enganados e não mentirosos deliberados, e a verdade não está em nós. Não somente falhamos na prática da verdade (v.6); estamos va-zios dela. Pois se ela habitasse em nós, inevitavelmente estaríamos conscien-tes de nossa pecaminosidade. A afirmação de João é igualmente aplicável hoje aos que negam o fato ou a culpa do pecado procurando interpretá-lo apenas em termos de causas fisiológicas, psicológicas ou sociais.” (STOTT, John. 1, 2 e 3 João: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Mundo Cristão, 1982, p.67).
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4. Propiciação:“Em 1João 2.2, Jesus é a propiciação pelos nossos pecados. É por isto
que ele nos defende, como Advogado, junto ao Pai (1Jo 2.1) Tínhamos, como o publicano da parábola, um débito que não podíamos pagar. Jesus o pagou e por isto pode nos defender. Não devemos mais nada a Deus por-que Jesus pagou o preço dos nossos pecados com a sua própria vida. Não se paga um débito duas vezes. Vale a pena a citação do Novo Dicionário da Bí-blia neste texto: “Tudo isso nos ajuda a perceber que, aqui, a ‘propiciação’ deve ser tomada em seu sentido usual nas Escrituras. O escritor sagrado estava descrevendo a atividade de Jesus em prol dos homens, como a única coisa que pode fazer desviar a ira divina” (GOMES, Isaltino. A doutrina da propiciação. Disponível em: <http://www.isaltino.com.br/doctos/art66.pdf> acesso: 16 de março de 2014).
6 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014
18 DE ABRIL DE 2015
3 Obedeça aosmandamentos
1. Conhecer e obedecer:“Conhecer Deus é guardar os seus mandamentos, e guardar seus manda-
mentos é conhecer Deus. joão repete essa ideia com palavras ligeiramente dife-rentes numa outra passagem de sua epístola: ‘É assim que sabemos que amamos os filhos de Deus: ao amar Deus e obedecer aos seus mandamentos’ (5.2).” (KIS-TEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Tiago e Epístolas de João. Tradução de Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.339).
2. Marca dos filhos de Deus:“As condições da nova aliança com Deus, reveladas em Jeremias (Jr
31.33,34) e citadas pelo autor de Hebreus (Hb 8.10,11) combinam lei e conhecimento de Deus. A característica distintiva do filho de Deus é que ele obedece aos mandamentos de Deus. Quando ele guarda esses mandamen-tos, demonstra que tem conhecido Deus.” (Idem).
3. Familiarizado com ele:“Somente se Lhe obedecemos podemos ter a pretensão de conhece-lo, não
apenas ter informação precisa sobre Ele,. Se se objetar que neste caso ninguém conhece a Deus porque ninguém é perfeitamente obediente, podemos responder com Calvino: ‘ele não quer dizer que aqueles que satisfazem totalmente a Lei guar-dam os Seus mandamentos (e nenhum exemplo disso pode se achar no mundo), mas os que lutam, de acordo com a capacidade da fraqueza humana, para for-mar a sua vida na obediência a Deus’.” (STOTT, John. 1, 2 e 3 João: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Mundo Cristão, 1982, p.78).
4. Prova de amor:“O verdadeiro amor a Deus se expressa, não em linguagem sentimental ou
em experiência mística, mas na obediência moral (c.f [1Jo] 5:3 e o ensino do Senhor em Jo 14:15, 21, 23; 15:10). A prova de amor é a lealdade. Esse amor é ‘aperfeiçoado’. Quanto aos perfeito amor, como expresso na confiança para com Deus antes que na obediência a Ele, ver 4.17,18.” (Idem).
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01. Mundo em João:“A palavra mundo com o sentido de um sistema faz parte do nosso
linguajar diário. O repórter de televisão diz: ‘Agora, as notícias do mundo dos esportes’. O ‘mundo dos esportes’ não é um planeta ou continente separado. Antes, é um sistema organizado, constituído de um conjunto de ideias, pessoas, atividades, objetivos e etc. Na Bíblia, [dependendo do contexto] ‘mundo’ é o sistema que Satanás usa para fazer frente à obra de Cristo na Terra.” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento: vol. 2. Tradução de Susana Klassen. Santo André: Geo-gráfica, 2006, p.631).
02. Estratégia satânica repetida:“João ressalta que o sistema do mundo usa de três artifícios para ‘fis-
gar’ os cristãos: ‘ a concupiscência [desejo] da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida’ (1 Jo 2:16). Foram esses mesmos artifícios que seduziram Eva no jardim: “Vendo a mulher que a árvore era boa [concu-piscência da carne] para se comer, agradável aos olhos [concupiscência dos olhos] e árvore desejável para dar entendimento [soberba da vida], tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu’ (Gn 3:6).” (Ibidem, p.633).
03. Prazeres passageiros:“As coisas do mundo estão desfalecendo e morrendo rapidamente.
A própria concupiscência e o prazer dela definham e decaem; o próprio desejo em breve perecerá e passará (Ec 12.5). E o que aconteceu com toda pompa e prazer de todos os que agora jazem na cova decompondo--se? [Acabará].” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico: Novo Testamen-to: Atos a Apocalipse. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.915).
25 DE ABRIL DE 2015
4 Não ame o mundo
8 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014
04. Amor eternizante:“O objetivo do seu [Deus] amor, em oposição ao mundo que pas-
sa, permanece para sempre; seu amor ou paixão sagrada, em oposição à concupiscência que passa, permanece para sempre; o amor não irá extinguir-se nunca; e ele próprio é um herdeiro da imortalidade e da vida eterna e, no tempo oportuno, será deslocado para lá.” (Idem).
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2 DE MAIO DE 2015
5 Rejeite asheresias
01. Erro teológico:“(...) o erro teológico que ele [João] está combatendo é definido mais pre-
cisamente como uma negação de que ‘Jesus Cristo veio em carne’, ou como talvez estas expressões devessem ser traduzidas, uma negação de que ‘Jesus é o Cristo vindo em carne’. (STOTT, John. 1, 2 e 3 João: introdução e comen-tário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Mundo Cristão, 1982, p.96).
02. Crentes ungidos:“Que contrataste! Os anticristos negam que Jesus é o Cristo, cujo nome em
sua forma traduzida significa ‘Ungido’, mas os cristãos olham para o Cristo, pois dele receberam sua unção. Os cristãos não apenas levam o nome de Je-sus Cristo, eles compartilham de sua unção [o Espírito Santo].” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Tiago e Epístolas de João. Tradução de Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.370).
03. Aqui, “unção” é o Espírito:“A palavra unção, nesse texto, não se refere a óleo, mas ao conteúdo
da unção, que parece ser o Espírito Santo. O Espírito testifica a importância duradoura do ato de unção. Os cristãos recebem o dom do Espírito Santo do Santo. Quem é o Santo? No Novo Testamento, o Santo é Jesus Cristo (ver Mc 1.24; Lc 4.34; Jo 6.69; At 3.14).” (Idem, p.371).
04. A importância de permanecer:“É preciso reconhecer a importância de permanecer em Cristo. Na verdade,
esse foi o tema dos dois primeiros capítulos desta epístola [1 João]. Perma-necemos em Cristo crendo na verdade, obedecendo à verdade e amando os outros cristãos: ‘os irmãos’.” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expo-sitivo: Novo Testamento: vol. 2. Tradução de Susana Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, pp.644-6645).
10 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014
9 DE MAIO DE 2015
6 Viva como filho de Deus
01. Amor singular:“O amor de Deus por nós é singular. O versículo de 1 Jo 3:1 pode ser
traduzido por: ‘Vejam que amor peculiar e extraordinário Deus o Pai nos tem concedido’. Mesmo quando éramos seus inimigos, Deus nos amou e enviou seu Filho para morrer por nós!” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Ex-positivo: Novo Testamento: vol. 2. Tradução de Susana Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.648).
02. Verdadeiramente filhos de Deus:“Somos, verdadeiramente, filhos de Deus. Não se espera que o mundo
entenda esse relacionamento empolgante, pois ele se quer entende Deus. Somente uma pessoa que conhece a Deus por meio de Cristo pode apreciar devidamente o que significa ser chamado de filho de Deus.” (Idem).
03. Caim:“Com este amor mútuo que nos é ordenado, João imediatamente contrasta
o comportamento de Caim. Seu ódio originou-se no diabo, no maligno, e deu em assassinato, na verdade um ato brutal degola (esphaxen, ‘matou’, AV, sig-nifica literalmente ‘cortou sua garganta’ e é traduzido por Law por ‘degolou’). Não é só o pecado em geral que ‘procede do diabo’ (...), mas o ódio e o ho-micídio em particular, pois, como dissera Jesus, o ‘diabo... foi homicida desde o princípio’ (Jo 8:44).” (STOTT, John. 1, 2 e 3 João: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Mundo Cristão, 1982, pp.120-121).
04. Amor de Deus:“Aqui está o amor do próprio Deus, daquele que em sua própria pessoa
é Deus, embora não seja o Pai, que assumiu uma vida, para que pudesse dar sua vida por nós! Aqui está a magnanimidade, o milagre, o mistério do amor divino, que Deus redimiu sua igreja com o seu próprio sangue!” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico: Novo Testamento: Atos a Apocalipse. Tradu-ção: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.923).
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16 DE MAIO DE 2015
7 Não seja ingênuo
01. Crentes críticos:“O que está por trás destes versículos [1Jo 4:1-6], como de 1 Co 12
e 14, é uma situação em que fenômenos sobrenaturais como ‘profe-cias’ e ‘línguas’ prevaleciam. As almas simples ficavam (e ainda ficam) tão impressionadas com essas manifestações que ficavam fascinadas por elas. O tempo presente de ‘não deis crédito a qualquer espírito’ (1) indica que os leitores de João eram propensos a aceitar sem crítica todo ensino que parecesse dado por inspiração.” (STOTT, John. 1, 2 e 3 João: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Mundo Cristão, 1982, p.131).
02. Tem o Espírito? Não creia em qualquer espírito!:“Deus nos deu o Seu Espírito [1Jo ] (3:24) mas há outros espíritos ativos
no mundo. É importante observar que o mandamento para crer no nome do Filho de Deus, Jesus Cristo (3:23) é seguido por uma proibição, não deis crédito a qualquer espírito, bem à moda do que ocorreu com o mandamen-to para amar (2:7,8), seguido pela proibição, ‘não ameis o mundo nem as cousas que há no mundo’ (2:15).” (Idem).
03. Mundo: salas de aula dos falsos profetas:“‘Muitos falsos profetas têm saído pelo mundo’. Sabemos que os falsos
mestres fizeram do mundo suas salas de aula. Desejam conquistar a au-diência de vários cristãos. Em seu discurso sobre o fim dos tempos, Jesus nos adverte que ‘surgirão falsos profetas operando grandes sinais e prodí-gios para enganar, se possível, os próprios eleitos (Mt 24.24; ver também Ap 2.2).” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Tiago e Epístolas de João. Tradução de Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cris-tã, 2006, p.434).
12 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014
04. Teste de ensino:“João dá aos seus leitores uma fórmula para determinar se o espírito vem
de Deus ou do diabo: o cristão reconhece o Espírito de Deus em qualquer um que confesse abertamente que Jesus Cristo, que é Filho de Deus, ‘veio em carne’. Temos estabelecido, aqui, o princípio se um determinado ensinamen-to vem do Espírito Santo (cf. 1 Co 12.3).” (Ibidem, p.435).
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23 DE MAIO DE 2015
8 Ame do jeitode Deus
01. Deus: amor e justiça:“É preciso lembrar que propiciação não significa que o homem precise
fazer qualquer coisa para apaziguar Deus ou para aplacar sua ira. A propiciação é algo que Deus faz, a fim de dar aos homens a possibilidade de perdão. ‘Deus é luz’ e, portanto, deve defender sua Lei santa. ‘Deus é amor’ e, portanto, deseja perdoar os pecadores.” (WIERSBE, Warren W. Comentá-rio Bíblico Expositivo: Novo Testamento: vol. 2. Tradução de Susana Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.664).
02. Amor por apreciação:“Não somos salvos por amar A Cristo, mas sim por crer em Cristo (Jo 3:16).
Mas depois de ter essa conscientização do que ele fez por nós na cruz, nossa resposta natural deve ser amar a Deus e amar uns aos outros. É importante os cristãos progredirem em sua compreensão do amor. Amar uns aos outros motivados apenas por um senso de dever é bom, mas amar por apreciação (não por obrigação) é muito melhor.” (Ibidem, pp.664-665).
03. A necessidade da morte de Cristo:“A morte de Cristo foi mesmo necessária? A resposta a essas perguntas é
que Deus estava descontente e irado conosco até que Cristo removesse nos-sa culpa. Deus expressa seu amor para com aqueles nos quais foi cumprida a exigência da justiça. Cristo preencheu essa exigência por seu povo. Assim, os filhos de Deus, que são cobertos por sua justiça, podem experimentar a plenitude do amor de Deus.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Tiago e Epístolas de João. Tradução de Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.449).
04. Amor, não egoísmo:“A dedução que João tira da manifestação histórica do amor de Deus
em Cristo é diferente. O dom do Filho de Deus não somente nos garante o
14 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014
amor de Deus por nós, mas lança sobre nós uma obrigação. Ninguém que tenha estado ao pé da cruz e tenha visto o imensurável e imerecido amor de Deus ali demonstrado pode voltar a uma vida de egoísmo.” (STOTT, John. 1, 2 e 3 João: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Mundo Cristão, 1982, p.141).
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30 DE MAIO DE 2015
9 Creia no Filho de Deus
01. Rendido a Cristo:“(...) o irmão cristão é: (...) Descrito pela sua fé; aquele que crê que Jesus
é o Cristo é nascido de Deus – que Ele é o Messias, o príncipe, que é o Filho de Deus por natureza e ofício, que é o chefe de todo mundo ungido, chefe de todos os sacerdotes, profetas ou reis que já foram ungidos por Deus ou para Ele, que está perfeitamente preparado e suprido para todo o trabalho da salvação eterna – se rende ao seu cuidado e direção.” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico: Novo Testamento: Atos a Apocalipse. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.931).
02. Amor a Deus, amor aos filhos de Deus:“Na verdade, tão certa e inevitavelmente o amor ao Progenitor celeste
leva consigo amor a Seus filhos na terra, que podemos dizer isto, nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus. é impossível amar os filhos de Deus (como tais) sem amar a Deus, como o é amar a Deus sem amar Seus filhos (...).” (STOTT, John. 1, 2 e 3 João: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Mundo Cristão, 1982, p.149).
03. Amor ao quadrado:“O amor aos irmãos expressa-se ‘de fato e de verdade’, em serviço sacri-
ficial (3:17, 18); o amor de Deus, em guardar os Seus mandamentos. Jesus disse a mesma coisa acerca do sentido do amor a Ele (Jo 14:15, 21). Tam-pouco havemos de achar difícil expressar o nosso amor mediante a obediên-cia, pois os seus mandamentos não são penosas (...).” (Ibidem, p.151).
04. Obedecer!:“João afirma que, para ser autêntico, o amor aos filhos de Deus tem
que existir em conjunto com o amor a Deus. E o amor a Deus só pode ser verdadeiro se obedecermos às suas leis. Observe que João dá ao leitor uma
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declaração composta de três partes: amor aos filhos de Deus, amor a Deus, e obediência aos seus mandamentos.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Tiago e Epístolas de João. Tradução de Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, pp.466-467).
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6 DE JUNHO DE 2015
1001. Vida eterna só em Cristo:“A alternativa é clara e intransigente. Não podemos fugir à sua lógica. A
vida eterna está em Seu Filho e não pode ser encontrada em nenhum outro lugar. É impossível ter vida sem ter Cristo, como é impossível ter Cristo sem com isso ter vida também. Isto porque o Filho é a vida ([1 Jo] 1:2; Jo 11:25; 14:6).” (STOTT, John. 1, 2 e 3 João: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Mundo Cristão, 1982, p.158).
02. Certeza para o crente:“O evangelho foi escrito para descrentes, para que lessem o testemunho
dado por Deus, de Seu Filho, cressem no Filho para quem o testemunho apontava, e assim recebessem vida pela fé. A epístola, por outro lado, foi escrita para crentes. O desejo de João quanto a eles não é que creiam e re-cebam, mas que, tendo crido, saibam que receberam e, portanto, continuam tendo (verbo no presente, tendes) a vida eterna.” (Idem).
03. Pecado para a morte:“Portanto, quem comente pecado para morte? A pessoa que rejeita Jesus
como o Cristo e que não ama o crente comete esse pecado. Ele não com-partilha da comunhão com o Pai e com o Filho ([1Jo] 1.3) e está excluído da vida eterna (4.12). ele deixou a comunidade cristã, por que, na realidade, não pertencia a ela (2.19). [Isto é, a apostasia, a morte espiritual].” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Tiago e Epístolas de João. Tradu-ção de Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.487).
04. Oração para a vida:“Apesar de um crente cometer pecado (2:1), ele não pratica o pecado que
leva à morte. Se um irmão peca, João aconselha que a comunidade peça a Deus que lhe dê a vida, isto é, Deus perdoará seu pecado e o restaurará à comunhão. João sabe que na comunidade muitos crentes caem em pecado.” (Idem).
Desfrute deprivilégios
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13 DE JUNHO DE 2015
1101. Esboço de 2 João:“Podemos dividir 2 João em três seções – Introdução (1-3), Mensagem (4-
11) e Conclusão (12,13). A introdução consiste do endereçamento (...). De acordo com o costume epistolar grego, o autor começa sua carta apresen-tando-se. [A mensagem da carta] (...) se relaciona tanto com a vida interna da comunidade local (4-6), como com o perigo doutrinário que a ameaça de fora (7-11). [A conclusão estava cheia de despedidas do apostolo e expressa sua vontade de falar pessoalmente com a igreja, vv.12-13].” (STOTT, John. 1, 2 e 3 João: introdução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Mundo Cristão, pp.171,176).
02. Amor antigo:“O mandamento é que nos amemos uns aos outros. Esse mandamento
aparece pela primeira vez quando a nação de Israel viajou pelo deserto do Sinai. Nessa ocasião, Deus disse ao povo: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ (Lv 19.18). Ele também deu um mandamento: ‘Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo teu coração, de toda a tua alma, e de toda tua força’ (Dt 6.5).” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Tiago e Epístolas de João. Tradução de Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.506).
03. Não abriguem falsos mestres:“Quando o enganador procura os crentes, eles não devem abrir suas
casas para ele e nem lhe dar as boas-vindas. Mas essa proibição não con-tradiz a regra cristã primitiva de demonstrar hospitalidade a estranhos (Hb 13.1) (...). João não está falando do viajante que precisava de hospedagem por uma noite. Ele se refere ao mestre que tem a intenção de destruir a igreja de Jesus Cristo.” (Idem).
Caminhe na verdade
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04. Pergunta para um pregador:“A primeira pergunta que se deve fazer para qualquer mestre é: ‘o que
pensa de Cristo? Ele é Deus vindo em carne?’ Se ele hesitar ou se negar que Jesus é Deus vindo em carne, pode-se ter certeza de que se trata de um falso mestre.” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento: vol. 2. Tradução de Susana Klassen. Santo André: Geo-gráfica, 2006, p.689).
20 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014
1220 DE JUNHO DE 2015
Siga bons exemplos
01. Testemunhas boas ou más:“Umas das palavras-chave desta carta é testemunho (3Jo 3, 6, 12). Re-
fere-se não apenas às palavras ditas, mas também à vida. Todo cristão é uma testemunha – para melhor ou pior. Ou colaboramos com a verdade (3 Jo 8) ou lhe servimos de empecilho.” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento: vol. 2. Tradução de Susana Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.693).
02. Pesquisando sobre Gaio:“O nome Gaio é comum no Novo Testamento. Um dos companhei-
ros de Paulo em sua viagem à Macedônia chamava-se Gaio (At 19.29), outro Gaio era aquele de Derbe (At 20.4) e, ainda outro, um cristão de Corinto (Rm 16.23; 1Co 1.14). Por não termos certeza se o destinatário da epístola de João é uma dessas pessoas, não tentaremos identificá-lo.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Tiago e Epís-tolas de João. Tradução de Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.519).
03. Personalidade de Diótrefes:“Diótrefes, (...) é visto como alguém que se ama a si próprio mais que
os outros, e que recusa acolhida aos evangelistas em viagem, ou permitir que os outros o façam. Contundo, Gaio e Diótrefes eram provavelmente membros da mesma igreja local, pois, ‘na igreja visível, os maus estarão sempre misturados com os bons’ (...).” (STOTT, John. 1, 2 e 3 João: in-trodução e comentário. Tradução de Odayr Olivetti. São Paulo: Mundo Cristão, p.193).
04. Homens bons, embora imperfeitos:“Como Gaio, Demétrio andava na verdade e obedecia à Palavra de
Deus. isso não significa que esses homens eram perfeitos, mas sim que
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levavam uma vida coerente, procurando honrar ao Senhor. Tanto a igre-ja quanto a Palavra de Deus davam testemunho da vida cristã de Demé-trio (...)” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Tes-tamento: vol. 2. Tradução de Susana Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, pp.697,698).
22 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2014
1327 DE JUNHO DE 2015
Fale o que eles precisam ouvir
01. Alimento necessário:“Não haviam compreendido que a alimentação fora um ‘sinal’, uma re-
ferencia para além do auxílio e da saciedade física, um braço estendido que apontava para o verdadeiro pão, convidando e exortando. Permanecem ca-tivos pela satisfação da fome física através desse milagre. Um alimento des-ses, no entanto, é muito pouco. Pois é ‘comida que perece’. Obviamente ela é necessária. É por isso que Jesus também a distribui. Porém, de que adianta a alguém ter diariamente essa comida em abundância?”. (BOOR, Werner de. Evangelho de João: Comentários I. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2002, p.155).
02. Obras de fé:“Deus não espera de nós toda sorte de esforços, realizações e obras,
mas apenas uma única ‘obra’, que na verdade já não é obra, e sim ‘fé’, i.é, a confiança obediente pela qual rendemos toda a nossa vida a esse Um que Deus enviou. Jesus está dizendo pessoalmente o que mais tarde seu mensageiro Paulo formulou em termos doutrinários e o que os Refor-madores captaram outra vez como o centro do evangelho: ‘Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independente das obras da lei’ [Rm 3.28].” (Ibidem, p.156).
03. Milagres com ensino:“Acreditava-se que os operadores de maravilhas, na Antiguidade, ar-
rastavam longas multidões consigo, mas a maioria dos operadores de ma-ravilhas do período em questão, ao contrário de Jesus, não enfatizava o ensino sobre milagres (6.26, 27).” (KEENER, Craig S. Comentário bíblico Atos: Novo Testamento. Tradução de José Gabriel Said. Belo Horizonte: Atos, 2004, p.288).
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04. Para onde ir?:“Talvez outros tenham se desiludido com Jesus, porque ele, em vez de
cumprir o programa messiânico esperado e liderar uma guerra de libertação nacional ([Jo] v.15), insistia no caráter espiritual do seu reino. Mas Pedro e seus companheiros tinham começado a degustar o alimento espiritual que Jesus podia lhes dar, que trazia uma satisfação muito mais duradoura do que pão material.” (BRUCE, F.F. João: introdução e comentário. Tradução: Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo cristão, 1987, p.149).
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ESTÂNCIA ÁRVORE DA VIDA 31.JUL / 2.AGO