Jornalismo em Versos
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Jornalismo em Versos (Visão poética de um jornalista)
Poesias & Textos
Jornalismo em Versos
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Copyright 2016 (1ª Edição)
Todos os direitos desta edição reservados ao autor.
Impresso no Brasil Printed in Brazil.
Depósito legal na Biblioteca Nacional, conforme decreto n 1.825, de 20/12/1907.
Projeto editorial e diagramação: Antônio Ramos da Silva
Capa:
UQC – comunicação Visual Ltda
Revisão técnica e ortográfica: Jose Alfredo Evangelista
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)
ISBN –
PERMISSÃO DOS AUTORES PARA CITAÇÃO
É proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, inclusive
quanto às características gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos autorais
constitui crime (Código Penal, art. 184 e Parágrafos, e Lei nº 6.895, de 17/12/1980)
sujeitando-se à busca e apreensão e indenizações diversas (Lei nº 9.610/98).
EV92j Jornalismo em Versos / Jose Alfredo Evangelista
[et al.]. – 1. ed. – [S.l.]: Bookess, 2016. 122 p.
ISBN: 978-85-448-
1. Poesia brasileira. 2. Literatura brasileira – Miscelânea.
I. Evangelista, Jose Alfredo. Título.
CDD: 869.98
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Jose Alfredo Evangelista
Jornalismo em Versos (Visão poética de um jornalista)
Poesias & Textos
1ª Edição
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Apresentação
Formado em jornalismo, o autor entra na forma poética de externar suas opiniões e faz uma leitura jornalística da sociedade, sob ponto de vista variado, como a política, o meio ambiente, as drogas, o esporte, a religião, a família, a escola, a corrupção e outros aspectos inerentes à vida humana.
Expressa nos versos e estrofes, suas divagações e análises
jornalísticas abordando com pensamento poético, os fatos mais evidentes que regem a sociedade atual.
“JORNALISMO POÉTICO” vai além do fato e da notícia.
Transcende as expectativas do cidadão brasileiro ante o estado lastimável por que passa nosso país.
O autor pretende nesse trabalho induzir os leitores e leva-los à
reflexão e tomada de atitudes frente ao estado calamitoso que grassa o comando do país com reflexos profundos a atingir pilares básicos da sociedade, como o Estado, a Democracia, a Família, os jovens e as Instituições políticas.
Trata-se de uma forma inusitada de pensar a vida na atualidade,
ainda que com todas as formas de tecnologias à disposição do nosso progresso!
“A vida é uma poesia; Cada dia é uma estrofe e cada momento
um verso; Declamemo-la”!
Jose Alfredo Evangelista
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“O jornalismo poético traz à realidade a notícia da vida”
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Biografia
JOSE ALFREDO EVANGELISTA nasceu no dia 25 de Fevereiro de 1946,
na cidade de São Roque - SP. Ingressou nas fileiras do Exército Brasileiro e
passou para a reserva, na graduação de “Subtenente”, após trinta anos de
efetivo serviço, tendo fixado residência na cidade de Lorena onde formou
sua família. Estudou Teologia na Universidade Salesiana de Lorena e
Jornalismo em Mogi das Cruzes. É um dos fundadores da Associação dos
Militares Inativos e Pensionistas de Lorena – AMIPEL. Possui o título de
Comendador outorgado pelo Poder Executivo de Lorena com a “Comenda
Bernardo José de Lorena” por relevantes serviços prestados à comunidade.
É um dos fundadores da Academia Lorenense de Letras e Artes. É autor
dos livros: “TENENTE CLÁUDIO PEREIRA – Tributo e Memórias”;
“CASOS E CAUSOS DA CASERNA – Relatos de um militar inativo”;
“DIVAGAÇÕES POÉTICAS - Um olhar aos meandros da vida” e
“CONTOS & CRÔNICAS – Uma resenha da vida”, “POEMAS DA
ALMA”, “UMA RESENHA DE VIDA”, todos na suas 1ª Edições.
Participações poéticas, crônicas e contos no Projeto Platinum III, IV, V, VI,
VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, VXIII, XIX, XX e XXI e Livro
solo “Versos Desnudos” pelas oito participações na Antologia, da Editora
Bookess.
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SumárioA eleita 9 Gestação e dores de parto 70A jararaca 10 Golpe II 71A justiça da balança 11 Golpe 72A tocha tupiniquim 12 Hipocrisia 73A tosse 13 Honestidade no anonimato 74A pequena grande cidade! 15 Idealistas de estado 75A poesia de um hino 17 Identidade 76Acintes 18 Inclusão & ex clusão 77Agressão ao meio ambiente 19 Ídolo de barro 78Ah... Minha neta! 21 Insensatez da juv entude! 79Ah... Meu tempo! 22 Já não sei... 80Algo estranho no ar 24 Jeitinho brasileiro 81Alienações 26 Lei do cão 83Alta tensão 28 Liderança 84Amigo silêncio 29 Língua pátria 85Amigo 30 Longe de minha patria! 86Antas 31 Lux o e lix o 88Arautos da pátria 32 Máscara da v ida 89Asilo 33 Mundo v irtual 90Bizarro apedeuta 34 Neura 91Calhordice 36 Ninho de cobras 92Canalhas 37 O bonde da história 93Caráter e honra 39 O “não” de uma nação! 94Chama da cidadania 40 O político e o estado 95Chama que não se apaga 41 Proselitismo político 96Conceito e preconceito 42 Política nojenta 97Corrupção 43 Politicamente correto 98Cox inhas 45 Político por natureza 99Crise 47 Pov o sem v irtudes 101Cultura e educação 48 Procissão Brasil 102Deformações 50 Reiv enção 104Dilmatica 51 Rejeitados 105Discursos 54 Rumos de uma nação 106É nóis mano! 55 Salário minguado 107Efeito dominó 56 Salário mínimo 108Epidemia de estado 57 Santinhos de carteirinha 109Esquerda bestial 58 Satirizando a republiqueta 110Esquerda cav iar 59 Sou normal! 112Essa gente estranha!... 60 Tenho v ergonha... 113Estupidez 61 Teoria de gênero 114Ética 62 Tocha acesa 115Ex ército brasileiro 63 Treze: “meu repúdio” ! 116Fato político 64 Vacilão 117Fogo de palha 65 Vida de pobre 118Foice e martelo 66 Vida humana 119Gêneros 67 Zumbi alado 120Gentalha v ermelha 68
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A ELEITA
Produto nefasto de um poder alienígena, Ela fora guindada à mandatária suprema
De um grande circo onde o palhaço é o povo! “A eleita” como testa de ferro de um esquema,
De cujo poder se encastelou no Estado... Como polvo gigante atrelou os sustentáculos
E aprisionou uma nação sem contestado!
“A eleita” por um partido travestido De democracia alienante e ultrapassado,
Impera no seu desgoverno, cheia de empáfias... “A dama de vermelho” empunha a bandeira,
E comanda sob manto rubro, a turma da máfia, E se apossa do erário público à custa de bandalheira.
“A eleita” posa de soberana rainha, Escorada pela turma do sem dedo...
Mais parecendo, do governo, um arremedo, Sinaliza impávida à turma da bainha, Seu rancor e revanchismo de rinha!
“A eleita”, entre escândalos e falcatruas, Protege-se atrás dos muros do planalto; E na cidadela de muitas vielas e ruas, Saqueia o grande circo de sobressalto!
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A JARARACA
O apedeuta falastrão, serpenteia sua ignomínia e
vocifera toda sua, ira do pedestal de sua opinião!
Serpente peçonhenta,
macula com seu veneno de fala agorenta, e cultura de feno!
A jararaca desafia
leis de jurisprudência; Pronta para o bote,
encolhe-se na insolência!
De matiz socialista, destila sua ideologia;
Amparada por comunistas, a jararaca faz sua apologia!
Discurso proselitista,
a serpente astuta rasteja fugindo da justiça:
“Da democracia é prostituta”!
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A JUSTIÇA DA BALANÇA
De olhos vendados a balança da justiça brasileira Pende sempre conforme interesses injustos!
Quando ela deveria “ver” os julgamentos com isenção, Sua balança pende com o peso da corrupção! Em tese a justiça cega privilegia poderosos...
E ao arrepio da lei não condena os inescrupulosos!
De espada empunhada e olhos vendados A imagem icônica da justiça equilibrada Mostra-se impotente e desacreditada... Infensa à verdade, alia-se à mentira...
Dos honestos e honrados provoca a ira!
De espada empunhada e suja de langonha, aos valores de cidadania e honradez,
Venda os olhos para não ver tamanha vergonha!
Ícone falso e idólatra... Subvertido e inimigo Da verdadeira justiça, se apossa em desatino
Impondo pesado jugo com julgamento Nefasto e procedimento truculento!
A TOCHA TUPINIQUIM
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Do jeito que vão as coisas
Vou sair às ruas com uma tocha nas mãos Tropicar nos buracos da corrupção e
Cair nos braços do povo inocente e Gritar “Viva o PT e Salve a Dilma”!
Depois serei preso pela polícia; Vou prestar depoimentos à Delegacia
Dizer que foi somente uma loucura Nessa “neura” que invade a mídia
Com essa coisa chamada Olimpíada! Nas ameaças demoníacas,
Os atentados das antas brasileiras Descontentes com a Presidanta fuzarqueira!
Do jeito que vão as cosias Vou torcer para a Alemanha Que vai golear sem artimanha!
Vou visitar os alojamentos do Iraque e Irã Portando um Fuzil AR 15 municiado...
Dizer que da ditadura sou fã! Subir a favela e me alinhar ao clã...
Com a tocha acesa à mão Vou dirigir na contramão!
No Rio Tietê apago a tocha E com a poluição ela arrocha!
OOOppsss! Eis que acordo desse pesadelo Ligo a TV e o Brasil já está perdendo! O estrangeiro reclama da sujeira que está fedendo Perdeu seu dinheiro e jóias no assalto da esquina O dirigente fora cooptado com polpuda propina...
Do jeito que vão as coisas Vou atochar a tocha
Transformá-la numa brocha E pichar de cal os muros
“EU SOU NORMAL”!
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A TOSSE
Eles chegam sempre em pequenos grupos... Na tenra idade ainda imberbes...
Escolhem sempre os lugares mais escuros... Nos bancos da praça iniciam o ritual de imaturos!
Alguns sussurros e mãos que rapidamente manipulam algo!
Mais um pouco, vê-se um pequeno fogo! Prazerosos, aspiram a fedorenta fumaça...
Aos pulmões levam ameaça!
De repente uma tosse! Entre uma tragada e outra...
Outro acesso de tosse, Na roda do “pacal” tomam posse!
Mais alguns sussurros e mais tosse...
Candidatos a tuberculosos... Seus pulmões viciados,
Sustentam o vicio de condenados!
O grupo interage, com tosses coletivas! Todos tossem num ritual doentio!
Satisfazem seus egos vazios, A fumaça os leva ao desvairo!
A tosse continua... no dia seguinte o ritual se repete.
Pulmões enegrecidos, mentes poluídas! Jovens na flor da idade,
Suas identidades destruídas!
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Vidas marcadas a um final precoce! No prazer das tragadas,
Prenúncio mortal da tosse, No vício, existências estragadas!
A tosse aumenta seu implacável domínio.
Corpo sem resistência orgânica, Coração que bate descompassado,
A vida já pertence ao passado!
Rotina da implacável tosse! Morte que se avizinha...
Destino que toma posse... No maldito vício, existência que definha!
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A PEQUENA GRANDE CIDADE!
No progresso, se desenvolveu! Do pequeno distrito, à cidade cresceu!
Seu povo trabalhador e idealista, Honrou a gente paulista!
De influente colônia italiana,
Nestas plagas semeou... Sementes que deram frutos,
Sua política granjeou!
Desponta hoje na pujança de sua gente! Sua produção cultural e financeira. Cidadãos simples e conscientes,
És a bela “CANAS”, de acolhida faceira!
Nascida de varias matizes... Imigrantes belgas, portugueses e italianos...
Aqui forjaram suas raízes, Na labuta diária e no cotidiano.
Cidade que ficou com a melhor das culturas!
Mistura de gente bonita e hospitaleira! De sua competência, dera-lhe infraestruturas...
Que hoje, honra a raça brasileira!
Do seu clima acolhedor, “Canas” viceja nas suas hortas...
O Tempero e a delícia de suas culinárias, Alimenta seus filhos nas atividades diárias!
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Na predominância da gente italiana, Seus inconfundíveis pratos,
Definem a miscigenação “brasiliana”, Na culinária de fino trato!
Quem visita Canas, vê o cidadão que pela sua cidade brilha!
No labor, do nascer do sol até o cantar dos grilos, Seu caminho de dedicação e esperança, trilha!
Com sua família e no seu trabalho, é a locomotiva nos trilhos!
Canas que nos acolheu! No regaço, como filho teu!
Lorena saúda-te como irmã, Que do progresso, és talismã!
Gente laboriosa,
No sorriso, com atitude garbosa! Povo altaneiro,
No progresso é alvissareiro!
CANAS que exalta os valores pátrios, No portal da glória, és os átrios!
CANAS que progride, Faz do trabalho sua lide!
Terra de amigos sinceros! Que prezam as amizades!
De corações singelos, Plantam felicidades!
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A POESIA DE UM HINO
Ouviram do Ipiranga o grito; Às margens, os sonhos de um povo! Ao som do mar em ondas de alegria;
No céu azul de profundo amor! Da América, o florão fulgurante;
De uma nação, um Brasil amante! Raios de liberdade, fúlgidos... No céu da pátria brilharam...
Com braço forte, o penhor conquistado;
Idolatrada e amada Pátria... Salve, Salve!
De amor e de esperança, resplandece a imagem do Cruzeiro! Um sonho intenso à terra desce...
Um raio vívido enaltece!
De natureza gigante... És belo! De colosso impávido!
Essa grandeza espelha todo o seu futuro!
Entre mil terras,
és adorada! És o meu Brasil varonil!
És o torrão gentil!
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ACINTES
A lógica do raciocínio exige critérios de verdade; Na justa racionalidade a ética social prevalece. Sob falsidades e preconceitos das veleidades, moralidade e civilidade da cidadania carecem!
O campo das ideias atuais são premissas de mentiras políticas institucionalizadas com arroubos de subversão submissa.
Acintes verborrágicos, de falácias hostilizadas!
Verdade imolada na mentira descarada! Consagração da mentira de Estado!
Parcela doentia pelo domínio do poder! Acintes de prevalência protestado!
Leis ao arrepio de uma ditadura! Instâncias jurídicas agredidas!
Arranjos sem conjuntura, de uma sociedade sucumbida!
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AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE
A natureza clama por amor e respeito. O meio ambiente indefeso e agredido
Como vítima silenciosa e inerte, Sua beleza indefesa se perverte.
Coletores de lixo viram estátuas sem razão!
Com preguiça, seus produtores o amontoam no chão! Catadores o revolvem espalhando-o no passeio, Para os cães e ratos deliciarem no seu devaneio!
Logradouros públicos viram depósito de sujeira...
O desrespeito e a indiferença dos incautos, Trocam a beleza pela nefasta nojeira! De sua falta de higiene são arautos!
Na falta da educação e de cultura; No convívio com o meio ambiente;
Com a indiferença obscura e latente, A natureza agonizante está decadente!
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AGRESSÃO
Momento aflito De reles conflito
Sem paz nem luz Sem consciência...
A razão na ausência, Pensamento irracional De agressão imoral.
Descontrole emocional De palavras torpes...
Estupidez inconsequente Em atos imponderados,
Brotam do subconsciente, Com embates acalorados!
Faces da aflição desfiguram
As configurações da paz, Que sem razão destronam
A felicidade fugaz.
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Ah... Minha neta!
Vi-te vir ao mundo com feição de anjo. Minha primeira neta veio pra alegrar-me. Carregando-te ao colo e sem protocolo
Embalar-te pra dormir e sonhar! Você cresceu e hoje corres e brinca como menina
Travessa, sorridente e muito inteligente! Abusas da paciência do vovô e da vovó... Nas gostosas gargalhadas você derrete
Nossas emoções com inocentes perguntas Que nos deixam sem respostas e mãos juntas!
Com teus cinco aninhos e um par de lindos Olhos azuis, nos cativas com lindo sorriso,
Que nos remetem ao teu paraíso! Ah minha neta muito amada e querida:
Tua inocência nos vale mais que uma guarida Nas paragens lúdicas da tua vida! Você é a pérola branca e desejada
Que pescamos no imenso mar da felicidade! Apesar da distância, viestes nos visitar,
Trazendo a alegria de nos amar, O aconchego doce do teu falar... Ah minha querida neta KAYLEE!
Nascida em distante país estrangeiro, Na tenra idade falas o português e
Conversando com os avós queres saber os “porquês”! Sua simplicidade te faz buscar amizades Sem constrangimentos e com facilidade! Teu coração aberto, a todos conquista! Tu és a nossa neta bondosa e dengosa!
Agora que fostes embora, para a terra onde moras, Saudades você nos deixou! Por dias, juntos passeamos,
Eu e você brincamos, rimos juntos, Divertimo-nos e você nos alegrou!
E na sua partida, no aeroporto nos deixou!
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Ah... Meu tempo!
Gosto muito do meu tempo! Idos anos de muita paz e serenidade! Amizades verdadeiras e respeitosas!
De muita felicidade e alegrias dadivosas! Gosto muito de lembrar o que não volta jamais;
Das domingueiras e dos festivais; Dos folguedos de infância
e matinês com os seriados... E das peladas descalços!
Gosto muito do meu tempo;
De uma juventude sadia, que dormia bem...
E se alimentava direito... E fazia tudo com respeito!
Gosto muito do meu tempo!
As coisas tinham romantismo; Havia obediência às normas;
A vida seguia com lirismo; Havia tempo para tudo:
Tempo de brincar, tempo de estudar,
e tempo de trabalhar!
Gosto muito do meu tempo que não volta jamais!
Perdeu-se ao longo dos anos! Deixou saudades!
Nossos fardos eram levianos de uma juventude lúdica...
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Na santa inocência, tínhamos muita decência!
Tempos de responsabilidade!
Da escola e da civilidade! Juventude equilibrada!
No seio da família e de formação deslumbrada!
Gosto muito do meu tempo:
Lá formei o meu caráter; Conquistei personalidade;
Exercitei a jovialidade!
Tempo que não se perdia! Juventude que se erigia!
No conhecimento, somos hoje adultos com discernimento!
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ALGO ESTRANHO NO AR
O ódio transpira e se derrama como aço derretido! A violência, como chuva ácida que despensa do céu!
O ser humano, com o amor não está mais comprometido! Cidadãos bandidos ostentam armas pesadas como troféu!
Isoladas e cercadas como gado marcado, famílias perecem...
Na insegurança institucionalizada, o Estado se mostra impotente! Sob o fardo imoral da corrupção, autoridades desmerecem...
A confiança de uma nação clemente!
Honestos e corruptos disputam espaços, no dia a dia! Trabalho mal remunerado ao honesto... dinheiro fácil, ao ladrão!
De sol a sol, batalha o cidadão com suas obrigações em dia! Classe A, B, C, D... na sociedade é o padrão!
Serviços públicos de péssima qualidade
Abuso e acinte ao cidadão honrado Que paga seus impostos com honestidade Nas urnas, seu interesse fora abandonado.
Idosos que na vida pública são desrespeitados
Caixas a eles destinadas, ocupadas a todo o momento Aguentam-se, em pé nas longas filas, não são notados
Nos ônibus, são xingados ao pedirem um assento!
Carros, motos e ciclistas, numa desordenada confusão Pedestres ameaçados, nos espaços a eles destinados
No ar, um clima de total desrespeito e sem noção Uma explosiva mistura de ódio e desvairados obstinados.
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À noite, a cidade vira terra de ninguém! Sozinho, o indivíduo do bem está ameaçado...
Na espreita, sempre há alguém... Das sombras, o mal surge armado!
Dividir espaços, nos bancos da praça são hábitos ultrapassados...
O sossego e a paz na beleza natural das árvores e flores, Perderam espaços à presença inóspita dos viciados...
Que afugenta, dos casais, o romantismo de seus beijos e amores!
Há algo estranho no ar da vida a nos envenenar! Respiramos a sanha da maldade... ostentamos orgulhos...
Vida na prisão de um capricho a convidar, A encher o coração de entulhos!
Pessoas humildes calçam as sandálias do orgulho... Hipocrisia, que se sustenta com utopias...
A saúde do silêncio invadida pelo câncer do barulho, Processo que apodrece o tecido social todos os dias!
Direitos são cobrados a custa de violência!
Deveres negligenciados e ignorados! Cidadania, virtude sem influência, Gerando cidadãos despudorados!
Algo estranho envenena o ar da vida!
No combate, a maldade impera irreverente! O amor insiste na oxigenação e convida,
Ao homem, criado para o amor consequente!
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ALIENAÇÕES
Tantas são atualmente as formas de alienação Mais efetivas e contundes que outrora
Estão nascendo como uma nova aurora A formatar as mentes desavisadas e alienadas
Enganadora como um sol radiante Aprisionam os incautos com simulacros
Na cultura de consumo desvairada.
Com músicas alienantes Vestimentas deprimentes Comportamentos pífios Ausência de respeito
Negligentes e indolentes.
Vão se imiscuindo pelas trilhas Em camarilhas e bandos
Focando a imoralidade com Indecência... Deprimência!
A sensação de bem estar No conforto de se drogar
A estupidez no ousar Na agressão para roubar
A vida sempre na corda bamba Se acabando por um fio
No jeitinho sempre “acochambra”!
Atitudes alienantes... agridem a razão Robôs viventes a custa dos controles remotos
Que mudam direções e formas de agir Desprezando as retas intenções
Pelas más maquinações!
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“Poquebôbos” presos à tela de celulares Alienados aos monstrinhos que os fazem
Caminhar como zumbis sem eira nem beira!
“Antas” ao volante de seus bólidos Se acabando nos postes...
Jovens se picando com as agulhas Da perdição... Que tentação! Garotos imberbes atracados
Com garotas em frenesi desvairados Enturmados na ”fumaça fedorenta”
Mais parecem hienas sedentas! Sem trabalho, documento nem dinheiro, Vagando sem perspectivas o dia inteiro Com suas mentes ocupadas na atração Do roubo, do assalto... Que perdição!
São atraídos pelas formas confortáveis E fáceis de roubarem idosos e jovens...
Buscam manter-se as custas Do que subtraem dos trabalhadores e honestos!
A cultura está sendo minada pela alienação. A falta da educação dá lugar à normalidade
Da estupidez, ignorância, corrupção e imoralidade!
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ALTA TENSÃO
A vida passa num fio de eletricidade na busca da paz ou sem ela no coração...
Indivíduos armados na imoralidade carregam como eletricidade
fluindo num cabo de alta tensão! Espíritos armados e encouraçados, promovem nefastamente a ilusão
em faíscas de maldade na intensão... Corrente alternada de ódio e violência
desprezam a bem querência!
Num fio passa a vida em tensão... Sem paz nem alegria nessa porfia, segue seu caminho de perdição; E não dá lugar e vez à alegria!
Mau humor e rancor ofendem sem temor!
Não há mais confiança na amizade sem fiança!
Relações intempestivas
de orgulho e indiferenças... Sem razão e emotivas,
Eletrocutam o amor com desavenças!
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AMIGO SILÊNCIO
Oh silêncio amigo! Em ti me recolho e sinto-me seguro!
Longe do ruído obscuro reciclo meus pensamentos que passam como ventos de tempestade ruidosa! Tu me banhas com tua
brisa leve e sedosa! Tuas carícias me consolam!
Aninho-me no teu colo! Acalma-me o teu solo
de mansa valsa a embalar-me a alma!
Oh meu amigo silêncio!
Dócil parceiro nas horas amargas;
Tu ordenas na minha alma a desordem das cargas e o meu desalento acalmas!
Oh meu amigo silêncio! És bálsamo benfazejo! Sensação de liberdade!
De paz que almejo!
Repouso em ti silêncio bendito! Retempero minhas energias e
em teu regaço medito; Meu coração em ti silencia!
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AMIGO
Na afeição gratuita De pura amizade, Em amor singelo,
Num coração belo... O amigo é um tesouro Da vida, imorredouro.
Abrigo seguro nos
Momentos escuros! Oferece segurança,
E o necessário conforto: Na desesperança...
É o farol ao porto seguro Que leva à bonança!
Amigo: Amizade sem interesse;
Na reta intenção de ajudar, Ainda que não o conhecesse
É um anjo enviado para te amar!
Amigo dispensa louvores; Ele só quer da tua amizade
Compartilhar e das tuas dores, Ser um jardim em flores!
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ANTAS A quantas andam as antas? Com direito a inteligência! Se sua rotina é a insolência?
Antas públicas e soltas nos pastos sociais
a comerem demais! A quantas andam as antas? Que só enxergam o umbigo? E de todos são inimigo?
Antas no trânsito... Antas na política... Antas paralíticas...
Desrespeitam idosos... Não respeitam as leis, abusam da velocidade, infernizam a cidade! Mal educadas essas antas!
Antas sociais e liberais. Antas cidadãs e normais.
Na ignorância são animais! Literalmente estão presentes nos pastos de sua rotina! Suas atitudes são sempre cretinas!
Antas pensantes e inconsequentes! Antas teimosas e insolentes!
Antas de vida indecente! Já não sei se são antas burras ou preconceituosas, que, se deleitam delituosas!
Se sou preconceituoso... O sou contra as ANTAS!
Afinal são tantas!!!
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ARAUTOS DA PÁTRIA
A custa da boa fé alardeiam as vozes dos arautos. Vociferam encastelados com vislumbres de salvação.
Enganam súditos de um reino falido e sem nação. De palanques forjados nas eleições,
subvertem valores universais de cidadania... Devassam a moralidade e
sepultam a brasilidade!
A pátria afrontada com acintes da corrupção... Encarceram um povo sem reação...
Aprisionam o Estado já em coma com a corruptela na redoma!
A balança da justiça já não pende! Do julgamento parcial ela depende;
Culpados são inocentados... Inocentes são culpados!
A democracia é
Apenas uma idiossincrasia Da inocência popular;
Ditadura socialista a caminhar! Na cultura política a disfarçar...
Da cartilha funesta que oprime... A sociedade que se deprime
sob os arroubos dos arautos... Com grupelhos de incautos!
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ASILO O tempo passou inclemente. Corpos envelhecidos, olhares distantes. Vidas que brotaram da semente. Alguns sadios outros doentes!
Vivendo de lembranças passadas, Suas existências exauridas! Suas vidas transpassadas! Nas suas chagas e feridas.
A cada um, uma historia! De suas vidas, vitorias e tristezas, Nos seus caminhos a glória, E as incertezas!
Rostos e semblantes sofridos. Olhos parados na divagação.
Momentos corroídos, Já não há mais satisfação!
Asilo por morada, Silêncio por opção. A vida, pelo tempo, encurvada, Sentimentos que preenchem o coração!
Uns ao lado dos outros, Sentados, contemplam o que resta da vida!
Contando os minutos ainda duradouros... Numa viagem que só tem ida!
Minh’alma ficou plena de alegria. Meu coração se encheu de amor, Pelo velhinho que me sorria, Vivendo sua vida, ainda com muito ardor!
A vida passa tão depressa, As coisas acontecem, no passado e no presente!
O tempo é efêmero, e no passado ingressa, No caminho da vida, ele jamais mente!
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BIZARRO APEDEUTA
Desajustado e bizarro, o “apedeuta” convence pela habilidade demagógica;
De retórica persuasiva ele divaga vociferando sua sina ideológica!
Sua petulância despreza valores
da nossa história legada por heróis e construtores da pátria; Sua arrogância é a de um pária!
Reverbera-se na moralidade e honestidade!
Entre todos diz ser o melhor Presidente! Seu governo de corrupção e veleidades,
à nação seu desserviço é indecente!
Cabeça do processo corrupto; Formou sua quadrilha de Estado!
Escorado por uma caterva; “O povo”, apenas um detalhe amestrado!
Acima da Justiça e sua jurisprudência...
Intolerância que repudia sua investigação, de vítima imaculada, desafia o bom senso
de brasileiros honrados e honestos da nação!
CAIXA PRETA – Uma nave chamada Brasil
Depois de voar em altas esferas A nave petista começa a cair... Sem piloto nem comandante
A queda será estridente! Demandará pesquisas
Na sua caixa preta!
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O desastre aponta muita mutreta...
Voando em céu de brigadeiro A nave conduzia nefasto picadeiro!
De combustível adulterado Não venceu as turbulências
E a queda vai ser estrondosa; A caixa preta vai ser desnudada!
Os misteriosos motivos Virão à tona a explicar
As causas da derrocada Numa aterrissagem desvairada!
Outra nave chamada Brasil
Vai alçar voo num céu varonil! Que sua caixa preta
Não tenha mais mutreta! Que voe em céu de brigadeiro!
Que não conduza nenhum picadeiro! Que tenha comandante E novos passageiros!
A nação mergulhou nas vergonhas Dos discursos enfadonhos... Acalentou por muito tempo
Segredos despóticos De um império neurótico
Balizado por espúria ideologia! Em queda vertiginosa
Espatifou-se clamorosa!
A caixa preta transformou-se Na urna funerária a encerrar Toda a sujeira a sete palmos
Abaixo da “Terra Brasilis”!
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CALHORDICE
A calhordice É uma crendice Quem disse? Em Brasília Ela fervilha
Do Congresso É o avesso!
Os calhordas
Mamam nas ordas, E nas mutretas São chupetas. Metem a mão
No açúcar com mamão.
Na impunidade e Sem moralidade, São súditos da
Rainha da cocada, Que se acha intocada
Da quadrilha paparicada...
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CANALHAS
Qual fogo do inferno,
Queima sua tralha Toda a canalha!
No antro das mentiras E do palco com palhaços,
A cultura manipula Como remédio sem bula
O gado marcado No curral
Sem moral! No avesso dos mandatos,
Afrontam os cordatos Num acinte de deboche...
A foice no broche E o martelo, Que, no elo,
Liga-se à “bandeirola” Rubra de sem-vergonha!
Duas letras: “P” de petulância,
E “T” de truculências... Infestam qual câncer,
Todo o organismo No maléfico socialismo,
Que do comunismo Afundam a democracia...
Na sede do poder, Buscam a supremacia!
Como um imenso polvo, Sobrevive com muitos tentáculos:
Na palma das mãos A mídia persuasiva, Global e decisiva! As mentes juvenis
Doutrinadas e servis...
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A Igreja maculada Na doutrina solapada! A família dilacerada
Pelas drogas liberadas! Pecados congênitos
Na “Teoria de Gênero”! Cidadãos fardados
Sem respeito, execrados! Classe média e aposentados, Pelo Governo discriminados!
Três letras que afloram: “M” de morte,
“S” de safadeza e “T” aquele mesmo de truculência,
Como braço armado De um nocivo exército Na incursão criminosa,
Em estratégia de guerrilha urbana Na ameaça suburbana!
A grande canalha que rouba O erário público e abarrota seus cofres,
Brindando com vinhos em odres De uma elite podre...
Princípios demagogos Na Republiqueta de bobos!
Canalha na incubadora do Foro de São Paulo... Alimentam com besteiras
As expectativas de um povo De cultura altaneira...
Heróis jogados no lixo... De preconceitos prolixos
E preconceitos esdrúxulos! Estado de democratura, preceitos de escravatura...
Direitos ultrajados de Constituição agredida E sociedade ofendida!
Canalha, rima com “PETRALHA”! No inferno há arder na fornalha!
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CARÁTER E HONRA
O caráter é como uma pérgola Erigida no ápice da moralidade,
Onde as harpas celebram cânticos Em harmônicas notas de encantos,
A louvarem da razão a honra, Modelando em todos os recantos
Como suave melodia da alma!
O caráter é a doce brisa que sopra Nos campos da hombridade. Traz refrigério à humanidade, E enriquece com sabedoria! A vida enaltece com honra,
Aos caminhos com benfeitorias, E sobrepuja a desonra!
Honradez de caráter;
Pérola no oceano calmo, Achada na concha mater... Dos cantos, és um salmo!
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CHAMA DA CIDADANIA
Clama a chama acesa na pira de uma nação, Num frenesi olímpico de pura paixão!
Chama que clama à alegria de um povo Que conclama à cidadania de toda a gama!
Fogo que arde numa tradição histórica Da antiga Grécia ao Brasil de hoje e Ascende as expectativas ao pódium,
Nas conquistas exaltadas pelas vitórias!
Chama ardente de felicidade e garbo Que queima as paixões de um legado Mexe com os valores da Pátria amada
E levanta multidões apaixonadas!
Chama que arde numa tocha Como símbolo perene da competição Numa demonstração de feliz nação!
Oxalá fosse a chama acesa De uma nação indefesa
Aos gritos dos oprimidos e excluídos... Oxalá fosse o fogo de um amor ardente
Que ausente, marca o sofrer de um povo clemente!
Quiséramos ostentar uma tocha Vitoriosa nas conquistas sociais;
E banir toda a pobreza que arrocha Um povo com políticas imorais!
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CHAMA QUE NÃO SE APAGA
Sempre acesa, a chama que não se apaga! Na luz do amor ela está acesa...
No caráter da personalidade ela está acesa... No portal da honra ela está acesa...
Na alegria da felicidade ela está acesa... Nas capacidades ela está acesa...
Na calmaria da paz ela está acesa... No brilho do olhar ela está acesa...
Na segurança da amizade ela está acesa... Na autenticidade da vida ela está acesa...
Sempre acesa a chama que não se apaga!
Que a coragem afaga; Que ao amor despreza a dor;
Do ideal alimenta o viver; No limiar da esperança, aquece sempre a temperança!
Sempre acesa a chama que não se apaga!
Do amor é o suporte; Da dor é a paciência; Da tristeza é o aporte;
Da vida a leniência; Da alegria é o sorriso!
Jamais se apaga a chama da vida!
Sua luz convida à vida altiva! Qual sarça ardente não se consome!
Ela tem seu nome: “DEUS TODO PODEROSO E PAI CRIADOR”!
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CONCEITO E PRECONCEITO Dois pilares regem a vida humana: Conceitos que balizam, Preconceitos que julgam... A verdade, subjetiva rege a trama!
Sob o impulso da razão, Conceitos emitidos na apreciação...
Desequilíbrio no julgamento, Conceito e preconceito conduzem o pensamento!
Da verdade, são componentes. Determinam o bem e o mal. Forças oponentes, Edificam e destroem a moral!
Conceito de cidadania... Preconceito racial...
Preconceitos de soberania... Conceitos de vida social!
Cumprimento das leis e da Constituição... Princípios conceituais e perenes! Ideologias espúrias de um Estado de corrupção... Sob olhares acomodados e silentes!
Conceitos históricos que são apagados. Lembranças heroicas de fatos passados. Novos agentes que dominam o Estado...
Preconceitos de um povo prostrado! No jeitinho brasileiro, Corrupção e imoralidade: São os parâmetros da nacionalidade... Lado negro de brasilidade!
Preconceito da mentira! Conceito de verdade!
O povo não sabe o que mais abomina, Se, ditadura ou liberdade!
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CORRUPÇÃO
Mal que grassa na humanidade desde o surgimento do homem Que é corrupto por natureza... Caráter modelado pelo pecado,
E formado em diversas culturas... Pelo poder obcecado é levado A corromper-se pela tentação da opressão sob os mais fracos.
Como ser político por natureza, criou mecanismos representativos, E por eles, conquistou cargos eletivos suscitando-o à corrupção
Endêmica corrompendo-se pela ganância dos cargos e do dinheiro. De efeito dominó, o famoso “jeitinho” contaminou a sociedade
Contemporânea, que, ao exemplo que vem de cima, vive na veleidade!
Corrupção é levar vantagem inescrupulosa... É adotar intenções maldosas.
Corrupção é explorar a boa fé popular... É andar na contramão do caráter!
Corrupção é emitir atestados falsos... É colocar o pobre no cadafalso.
Corrupção é alimentar falsas doutrinas... É lançar valores na latrina.
Corrupção começa dentro de casa, Quando marido trai a esposa e filhos,
Na busca à droga, gera violência! Quando rouba o erário público...
Quando não assume sua paternidade... Quando rejeita sua maternidade...
Quando abandona o recém-nascido Jogando-o no lixo esquecido!
A hipocrisia social é corrupta... O discurso midiático é corrupto...
As amizades interesseiras são corruptas... A pobreza e a riqueza são corruptas...
O profissional do direito é tentado à corrupção! O jogador de futebol é corrupto.
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A vida de pecado, por excelência, é corrupta... Esse processo de corrupção, leva à queda abrupta, Como um castelo de areia, se desmancha ao vento,
A moralidade e cidadania ficam ao relento Na vida corrupta a plantar males a todo momento!
Caim matou Abel na corrupção da inveja Adão e Eva corromperam-se pelo orgulho Davi corrompeu-se com suas concubinas
Judas vendeu Jesus por trinta moedas O “Muro” caiu por causa da corrupção comunista
O Brasil, após os governos militares ficou Refém da “CORRUPÇÃO INSTITUCIONALIZADA”!
Mentir é corromper...
Enganar é corromper... O orgulho é uma forma de corrupção!
O vício é corromper a saúde! O voto aliciado é corrupção!
A corrupção desenfreada Que faz parte da nossa cultura, Leva à bancarrota toda a nação!
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COXINHAS
Como erva daninha, “eles” maldizem os cidadãos;
Chamam de “coxinhas”, aqueles que suam as mãos!
“Coxinhas”, voltados à labuta;
Dedicam-se ao esforço e ao estudo; Ganham sua vida na luta...
São honestos contudo!
Gente altiva e laboriosa... Que dá valor ao mérito... É discriminada na prosa da ideologia de pretérito!
“Coxinha”: cidadão com decência sem envolvimento na corrupção;
Vacinado contra a indecência dos que roubam a nação...
“Coxinha” que não recebe propinas,
nem benefícios ilícitos... Suor e honestidade são suas sinas
com salários esdrúxulos!
Não se faz vítima da sociedade! Recusa-se às cotas do governo!
É notória sua solidariedade! Vítima de um Estado enfermo!
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“Coxinha”, não inveja, o que foi obtido com esforço!
Com trabalho o sucesso almeja, busca a cultura como reforço!
“Coxinha” trabalha honestamente;
Seu esforço é dedicado e competente; Sua força de trabalho guia a robustez da economia!
“COXINHA”: Vítima de preconceitos...
De gente sem preceitos... Dona do Estado com defeitos!
À corruptela afeitos!
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CRISE
Ela vem sempre em reprise; Na existência humana se repete.
Hoje tudo está em crise... As virtudes o homem repele!
Crise da economia, Crise de cidadania,
Crise da moral, Crise espiritual...
A vida está em crise...
E criada pelo próprio homem! Que a paz não encontra!
À guerra, a humanidade está pronta!
Na incapacidade de viver bem, A sociedade assim caminha,
Por entre dúvidas e incertezas, As crises são suas veredas!
O país está em crise de Estado!
Seu governo, como barco à deriva... Nas ideologias espúrias está infestado...
Sem reagir, o povo é enganado!
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CULTURA E EDUCAÇÃO
Aproximo-me da faixa de pedestre; Os motoristas param e acenam-me; Então eu agradeço-os e prossigo.
Quanta educação que aqui não consigo!
No vai e vem das calçadas, Um movimento disciplinado e cortês.
No caminhar esbelto e educado, De cidadãos compenetrados!
No viço dos gramados verdes,
A imensidão de um parque; E frequentado por muita gente,
Mas com extremado amor ao meio ambiente!
Nas escadas do metrô A preferência do lado esquerdo
A quem está apressado, É por todos, respeitado!
No tráfego o respeito às normas.
Cada um na sua vez e sem businaços! A paz reina entre os condutores.
A educação se mostra com louvores.
Nos trens outro índice da cultura: Passageiros em silêncio,
No respeito mútuo, leem... Seus jornais os entretêm!
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No desembarque os espaços, Respeitados pelos que embarcam...
Prioridade para quem está chegando, Sem atropelos vão entrando!
Poltronas destinadas a idosos
Sempre disponíveis A serem ocupadas por quem de direito, Acenam sempre como fator de respeito!
Comportamentos com boas maneiras...
Tratamentos educados e polidos... Educação sempre com cortesia Na “LONDRES” que me acolhia!
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DEFORMAÇÕES
Avançam os limites da tolerância; Ferem princípios de ordem normal; Divagam em todas as instâncias, Desprezam a doutrina da moral!
Intelectualóides de plantão,
No Congresso Nacional, Apresentam projetos à Nação,
Sem mensuração do mal...
Casamento entre humanos e animais; Adoção de crianças a homossexuais;
Deformações levianas e imorais, Concepções fúteis e irracionais...
Tempos agressivos e bestializados; Nascedouro de desvios intelectuais,
Com deformações de conceitos, Subvertem da historia, seus anais!
Como praga que definha Quando brota no inculto, Mata como erva daninha,
Agride a cultura com insulto!
Deformam-se nossos conceitos Com ideais surrealistas... Perdem-se nossos feitos,
Fendem-se as obras altruístas!
Deformam-se o caráter, Ofuscam a honra,
Destroem a célula mater... Estamos em tempo de desonra!
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DILMATICA
Nosso país afunda em questões E os pais das soluções
Buscam sempre na solucionática As razões emblemáticas
Na corte da dilmatica!
Bolsa família é uma dilmatica... Prisão do vento, uma solucionática...
Nos discursos da fanática Pretende escapar do impeachment Mas se mete numa problemática!
Na matemática dilmatica
Não há problemática: Um mais um é um milhão...
Noves fora, sem decoro! Vai encarar o Moro?
A postura da dilmatica
É uma pessoa antipática! Dilmatica não é matemática! Forja-se na incompetência!
Sua quadrilha está na inadimplência!
No bolsa família, Ela humilha:
Na prisão do vento, Xadrez a qualquer momento
E o fim de mau elemento!
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“Todo processo tem uma operação”: “A da conquista do fogo
na tocha olímpica que na insistência, Galileu disse diante da inquisição
Que ela se move e de cores bonitas”!
Deu para se entender As basofias a enternecer? Seu discurso a oferecer Um adeus a perecer?
“Quando a pasta dentifrícia
sai do dentifrício, dificilmente ela volta e não vai ficar espalhada por ai”! Realmente trata-se de uma inteligência
Sublimamente supimpa e coerente!
“O Ministro tem um pouco mais mas vai assumir um pouco menos”!
Eis a questão de tais elementos de um discurso de feno
e para boi comer!
“Eu podia ver... Eu não podia ver... Mas o Ganso e o Neimar
têm a capacidade de fazer a gente olhar”! “Saúdo a mandioca e o milho; Nossos símbolos nacionais”...
“Por fim, eu engasguei comigo mesma,
pois, de tanto salivar basofias, descobri que o meio ambiente é
uma ameaça ao desenvolvimento sustentável!
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Ela foi entronizada para falar com o Papa e o achou interessante em falar portunhol igual a gente!
“Pois não vamos colocar uma meta; Vamos deixar uma meta aberta”!
Que assim tudo a gente conserta...
“Então, dobramos a meta; Pois quando atingirmos a meta,
a gente dobra a meta; Pois a Terra é curva
e a distância sempre é a mesma”!
“Eu não acho que Portugal é Europa; Portugal é Portugal!
Se ela foi pra Portugal, perdeu o “lugal”!...
“Na dilmatica a Bíblia é metafórica; Acho interessante seu conteúdo;
É mais fácil do que entender imagens; E lá estão os preceitos da moralidade”!
Apesar de eu realizar tanta imbecilidade!
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DISCURSOS
Não fales o que não vem do coração! Com discursos vazios e persuasivos procura sempre o convencimento,
e da razão foge sem discernimento!
Quando escoradas na mentira, as palavras ferem e destroem;
Na maledicência corroem o bom senso no julgamento;
Com a ausência da ética, ferem os preceitos do entendimento!
Em falatórios levianos e falsos
a elite política prolifera nas falas, a produção de boatos alaridos sobre cidadãos combalidos!
Discursos evasivos flutuam pelos ares da compreensão; Nas catervas compactuam pela destruição da nação!
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É NÓIS MANO!
Ô mano é nóis na fita! Nóis leva o baguio e
Com muito orguio Nóis guarda na palafita
Tipo os ome num chega... Meu... nóis é poderoso!
Co treis oitão, nóis fica espaçoso!
Ô meu, se liga, senão a coisa quebra! Nóis num qué sonso, tipo Frango véio no puleiro!
Que só pensa no puteiro... Nóis se liga nos ome, Senão a faísca come!
De azeitona nóis tá cheio Do balacobaco nóis acerta em cheio!
É nóis na fita mano!
Quem entra pelo cano, É azeitona de malandro...
Os ome rasteja igual calandro!
Caiu no horto tá morto... Tipo se correr o bicho pega,
Se ficar o bicho come! Nóis não há quem enrole!
Ihhhh mano... os ome chegarum!!!
Corre que vem chumbo quente! No morro eles num tentarum... Tipo agora eles que aguente!
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EFEITO DOMINÓ
Desvarios de altas esferas Tomam de assalto o Estado...
Da cúpula federal as feras Estimulam seu apetite ilimitado...
Como efeito dominó, os efeitos
Contaminam todo o Estado, Que do bolo, com confeitos,
São como moscas no prato...
Péssimos exemplos desfilam... De Brasília aos Municípios,
Dos cidadãos mutilam Sua cidadania e princípios...
Como câncer enraizado, Adoecendo a cidadania, No seu direito alienado, O engodo é a primazia!
Efeito dominó predomina,
Sobre os segmentos sociais, Que ao cidadão contamina Nos seus valores morais!
De Brasília ao menor dos Municípios,
O jeitinho imoral e trapaceiro Agride os valores e princípios
Do cidadão brasileiro e ordeiro!
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EPIDEMIA DE ESTADO
É ridículo e aviltante Tanta irresponsabilidade
No dia a dia ultrajante De acintosas maldades!
Afrontas à cidadania
Proliferam como epidemias Em bolhas sem vergonhas
Em intermináveis endemias!
Civismo e cidadania, Virtudes de uma nação, Que clama à soberania,
As expensas da educação!
O Brasil está doente... Nossa esperança temente...
O vírus da improbidade, Adoece o país inclemente!
No sintoma da impunidade, O País sem rumo e errante, Fica à mercê da calamidade Imoral de seus governantes!
Terra de muitas leis E de alguns reis...
Que oprimem o Estado Sem serem molestados!
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ESQUERDA BESTIAL
Se há bestialidade A esquerda espúria Toma de assalto e Tinge de púrpura Preceitos morais Encarnando seu Viés comunista
No seio da Pátria Quer por ”eles” É maculada e Vilipendiada...
Projetos bestiais Solapam ideais
Históricos e morais, Que alimentam
Projetos indecentes E inconsequentes,
Deturpando humanos Com animais, Numa pocilga Sem limites...
A esquerda bestial Vende seu produto
Abaixo da linha Da razão e da moral... Não respeita os limites
Do equilíbrio das espécies... É a desonra no Congresso,
Que gessa o progresso De um povo réu confesso!
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ESQUERDA CAVIAR
Há nesta combalida democracia, Um viés extrovertido e anacrônico;
Sentados no banquete servem-se do caviar Sobre confortáveis almofadas e
Ao estilo romano põem-se a divagar Em devaneios de contos de fadas...
Suas ideias e conceitos Fogem aos preceitos Da sã democracia... A esquerda caviar
Regozija-se a arrotar Suas “basófias” intelectuais,
Quais buzinas infernais A infectar a cidadania
Com suas manias arredias! Enturmadas nas matilhas Armam suas armadilhas
A aprisionar o direito E a jurisprudência!
Estão à margem da paz... Contradizem o progresso... Arrotam acinte de regresso!
Sua bússola só aponta à esquerda; Sem norte, seguem sem direção!
Seu atalho é à “esquerda” De contra mão e ilusão! Em discursos arengas, “Esquerda capenga”!
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ESSA GENTE ESTRANHA!...
Coisas escusas dessa gente... Estranhos conceitos criam... Politicamente corretos ela Traveste-se de salvadora
De uma pátria vilipendiada Por uma ideologia ultrapassada.
Uma cartilha que arremeda
Num borrão democrático Invasões de terras ela tinge
De vermelho nosso Símbolo... Estranha gente preconceituosa,
Que caminha numa sina tortuosa, E infesta com sanha violenta
Tal qual serpente peçonhenta!
Estranha gente essa no avesso da cultura, Que regride na contramão dos valores
Legados pelos heróis lutadores, E acalenta o esquecimento da historia...
No governo e no povo, é a escória, Com bandeira vermelha ostenta lutas;
Empunha armas do ódio e da violência... Do caráter e da honra são inimigos!
Gente estranha essa de tanta insolência!
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ESTUPIDEZ
É se encher de orgulho, após ofender alguém.
Jogar a honra como entulho... E virar as costas com desdém!
Estúpido é enxotar um cão,
desrespeitar um idoso, Proferir palavrão,
e sentir-se melindroso!
Sorriso amarelo, estampa falsidade...
Nas fofocas distila maldade!
Estupidez, de quando em vez,
quebra a cara, toda a vez
que se desmascara!
Estúpido é difamar o bem aliando-se ao mal...
Ofendendo as virtudes com ato imoral!
Vítimas da estupidez somos os cidadãos,
que enganados por falsa democracia, elegemos na boa fé os governantes
que na corrupção governam com primazia.
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ÉTICA
A cada ação uma reação contrária! A vida social carece de equilíbrio;
Normas e disciplina são necessárias à paz do bom convívio!
No conjunto dos preceitos e das regras da moral,
todos estão sujeitos à justa medida dos direitos do comportamento social!
A ética consagra todos os sujeitos do coletivo ao individual!
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EXÉRCITO BRASILEIRO Santuário de guerreiros, Que no combate se engaja, Congregando brasileiros, Na honra jamais se ultraja!
Caserna de sinergia; Escola de convivência;
Camaradagem e energia, Militares por excelência!
Instituição acendrada De patriotas fardados; Quando à missão é chamada São presentes e preparados!
Tão nobre é comandar Quanto obedecer!
Sua hierarquia é lutar Até a vitória ao alvorecer!
Agasalhado pela sua Bandeira, Protegido pelo seu Hino... Sua missão sempre altaneira, Cumprir a missão é o seu destino!
Companheiros da ativa, Ombreados com os inativos...
Nossa gente sempre altiva, Somos todos irmãos cativos!
Seguidores do Duque glorioso. Pelo exemplo que arrasta! Nosso empenho é sempre vitorioso, Da Pátria, o perigo sempre afasta!
“Exército Brasileiro”! Da Pátria, sois a guarda!
Tua fé estampa no Cruzeiro! Teus caminhos são sempre na vanguarda!
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FATO POLÍTICO
Na extrema presunção ele é aprovado E provado nas rodas da degustação
Do poder político, que sem parcimônia, Dá os contornos das falcatruas mafiosas!
Tais quais hienas sedentas e gananciosas, São sempre os sujeitos dos fatos
Que degustam com prazer de ratos As bandejas fartas no castelo de Abrantes...
E vai sempre tudo bem, como dantes!
Com ouvidos moucos e olhos para inglês ver, Camuflados sob o manto da ladroagem, E os acabamentos do cinismo de doer,
Geram um fato político que interage No submundo das quadrilhas;
E, após aprovado, é digerido pela matilha. Ao povo, um acinte à brasilidade...
Um escarro sobre os mais caros valores... Um desvario da autoridade!
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FOGO DE PALHA
Chama que queima efêmera. Fogo abrasador de palha.
Na rapidez devora A novidade sem demora.
Panaceia coletiva Que contagia na magia De um celular às mãos
A procura dos pokémons! Um fogo de palha
Se alastra rápido; Mas Sem consistência,
Na persistência, ainda queima... Pela juventude que teima Na captura do monstrinho Que aparece devagarinho
No deleite ufanístico! Sem perceberem viram alvos
De assaltos... Atropelamentos e outros
“divertimentos”!... Temporada de caça aos Pokémons
Certamente vai acabar... Como toda caça tem seu momento
É fogo de palha ao vento!
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FOICE E MARTELO
Dois ícones maléficos Infestam as esquerdas
Com ideologias patéticas! Poluem com proselitismo A imaculada democracia;
De astuto cinismo, Agridem com a foice...
A paz atinge com coice... Crucificam com o martelo... E da Pátria rompem o elo Da cidadania e da honra
Com propostas de desonra!
Na foice que decepa a nação, Com o martelo que prega ilusão,
Ferramentas de destruição, Leva a morte e a confusão!
Quiçá nos armemos das ferramentas
Do trabalho e do progresso! E nos preceitos da democracia
Possamos banir toda ineptocracia!
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GÊNEROS
Insensatez… Num talvez!
Um mau juízo! Preconceito!
Sem jeito nem Conceito!
Sem direito num trejeito
suspeito! Dor no peito,
pelo feito no defeito
em confeitos!
Sei lá! Se enganosa figura
enrustida e prostituída, está consumida
e corroída por tal ferida
sem medida...
Ou camuflada em tez dourada...
Estuprada e violentada!
No sexo consumada... Pela vida desvairada?
Sei lá, se é: Ele ou ela?
Vejo como numa janela... Num quadro perfeito Feições semelhantes De gêneros atraentes!
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GENTALHA VERMELHA
Que gentalha é essa? Que atrapalha;
Que emporcalha; Que agride e solapa? Gentalha sem noção
de paz e de progresso... Que anda no regresso...
Que tinge de sangue o branco da paz!
Que gentalha audaz!
Na covardia se assume! Atacam em cardume
a legalidade e civilidade! Que lavam as mãos
no caldo sujo do ranço... De um lanço ao outro,
Ardem em fogo!
Que gentalha estúpida de cérebro entulhado com ações criminosas
nocivas e danosas! Que gentalha repugnante!
Recalcitrante e obtusa! Ausente na cultura e
incorreta politicamente!
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Gentalha despudorada Odienta e revanchista!
Que acalenta uma utopia Com arruaças de todo o dia!
Gentalha no curso dos golpes... Ideologias são seus moldes...
Sem decoro Amantes do Foro!
Sua matiz é o vermelho;
Sua comunhão e o grupelho; Gentalha sem bandeira!
Incautos de asneiras!
Revanchismo é sua sina! Intolerância, seu perfil;
Do diabo a oficina, No partido seu redil!
Ao país são irreverentes...
Ao Estado, indolentes... Da arruaça são amantes,
sem compromisso são tratantes!
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GESTAÇÃO E DORES DE PARTO
Tempos de incertezas e de lutas abrasam o útero da Terra. Em gestação de risco a humanidade vive dores de parto.
Na guerra o homem quer conquistar o que não lhe pertence, Com arroubos de prepotência e soberba o forte submete o fraco! Na luta fratricida, a desigualdade faz crescer o ventre doente... Um monstro vem à luz e está a caminho num futuro temente... Sociedade enfraquecida e impotente, da felicidade é simulacro!
Mulher de muitas dores a humanidade geme em gestação.
Útero fecundado na violência do estupro da maldade. Envolvido na placenta do orgulho e ignorância, o feto cresce...
Esperando o momento de explodir na apoteose horrenda, Entre monstros impessoais a destruição como oferenda,
A razão humana calada e submissa emudece!
Seres biônicos... mentes eletrônicas com corpos de ferro... Insensíveis ao amor e gestados por controle remoto,
Num parto de lata vazam sua placenta de óleo! E como robôs teleguiados são dirigidos pelo petróleo,
Alimentados pelas bolsas de valores com lastros de dólares! Avançam sobre o mundo como falanges ávidas
A comerem as gestações grávidas!
O mundo está em gestação; No seu ventre um monstro; Agasalha na placenta a destruição da humanidade...
As dores do parto são terríveis e satânicas! A invasão robótica de seres irracionais é iminente! Como numa profecia, aproxima-se o apocalipse...
A consciência do homem entrou em eclipse... O robô do desamor caminha insolente!
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GOLPE II
Cinco letras violentas Que inspiram contendas
Maculam a paz Na destruição jaz.
Mentir é golpe...
Golpe é agredir... Roubar é golpear... Golpe é surrupiar...
Lei desonrada e golpeada Descumprida e alterada
De sociedade ferida!
Golpe é corromper Da honra desmerecer
Golpe é dissimular Na corrupção instalar.
Golpe de Estado;
Golpe de mão; Golpe contestado; Golpe ao cidadão;
Golpista profissional
Aproveita da ocasião: Camufla-se na moral Pra enganar a nação.
Vocábulo mal intencionado Das más línguas vociferas;
O golpe foi desfechado; Das esquerdas arquitetado!
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GOLPE Palavras de ordem vociferam da boca dos vermelhos originárias dos becos políticos de grupelhos! Ganham força de persuasão. Sua técnica é desmoralizar a maioria gerando mais confusão! A vida política da nação escora-se nas evidências mais que cabais! O “impeachment” é a voz da razão; Contudo a voz da confusão persuade pelo golpe!
Sem respaldo jurisprudente, as vozes vermelhas
com ações inconsequentes, dão contornos criminosos
nos porões delituosos! Buscando conchavos e escrachantes alinhavos
em acordos espúrios! A caterva que governa, tem como ferramenta, golpes diversos que ferem a democracia e a Constituição! O maior dos golpes é a corrupção!
Enrustidos nos porões do poder, os vermelhos governam sem querer...
Pois o povo apenas um detalhe, serve de carta na manga, que embaralhe
para disfarçar inocentes úteis manobrados pelas bolsas de fome!
Os vermelhos blindam na redoma a dama de vermelho e seu fiel escudeiro... E levam o país ao estado de coma... A democracia está virando um chiqueiro!
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HIPOCRISIA
Escondida ela se encontra; Da verdade é omissa;
Leviana e preconceituosa; De personalidade delituosa, Fingimento é o seu natural!
Ser hipócrita enganador De coração falso e traidor
É inimigo do amor!
Mascarada, é dúbia... De conceitos sem preceitos...
Fingida e mentirosa, Busca aparência viçosa!
A hipocrisia é impostora... Da falsidade é promotora!
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HONESTIDADE NO ANONIMATO Um impulso apenas ou ideia premeditada? Na calada da noite, a vontade de roubar domina! Em público, uma bolsa esquecida e abandonada... Lá se vai a honestidade e o carácter que abomina.
Movimento intenso de transeuntes... Alguém observa o vai e vem!
Seu impulso o leva ao descuidado alguém, No anonimato, o furto segue além...
Rotina insana e doentia. Ou vício premeditado e criminoso. Honestidade do dia a dia, Caminho desonesto e ardiloso.
Honestidade é uma virtude! Que da cidadania se aprende.
Ser honesto na vida rude, O ladrão não entende.
Com o suor do trabalho, No prazer da vida sustentar, Seus caminhos e atalhos, Na honestidade caminhar!
A vantagem desonesta, À sociedade é funesta!
Prejuízo de quem trabalha, Cidadão que batalha!
Carácter e honra são virtudes cidadãs! Furtar e roubar, atitudes vãs... Dignidade e respeito ao que é do semelhante! Dons próprios da vida caminhante.
Ser honesto no anonimato, Pela nobre consciência!
Assumir a responsabilidade pelo seu ato, Preferência pela decência!
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IDEALISTAS DE ESTADO
Desconfio de todo idealista! Forjado em preconceitos...
Em trilha moralista... Escusos são seus preceitos!
Mascarado de intelectualóide,
Quer vender seu produto De agente infiltrado
Em contexto desfigurado!
Ignorância e incultura É o solo preferido
À ditadura idealista, De perfil surrealista.
Desconfio de todo idealista! De materialista a comunista, Desvirtua a crença popular e
Aprisiona o Estado a conquistar!
Ideais de bandeira vermelha Busca nos currais
Comportadas ovelhas... Democracia jamais!
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IDENTIDADE
Somos o que somos? Ou aquilo que o Estado quer?
No salve-se quem puder, seremos em breve um número... Ou um código talvez, que expresse a nossa existência! A individualidade pessoal começa a virar uma “coisa”... No curral eleitoral já estamos confinados e marcados...
O povo já não é mais uma sociedade. É apenas um detalhe! Homem e mulher ficam à mercê da “Teoria de Gênero”! A criança e o jovem, tratados por caminhos efêmeros!
Minha identidade hétero ou homo... não passo de um gênero...
No contexto animal serei sempre macho ou fêmea... Na pele levo uma cor no arco-íris racial... Sou visto por um prisma preconceituoso!
Com identidade de rico ou poderoso, Não sou, nem existo se, pobre ou defeituoso!
A atual identidade humana está impressa
No poder, na cor e no status de rico! O pobre não se identifica, apenas vive seu ostracismo!
O hétero tem no seu oposto, um inimigo; E vice-versa, que gera intriga de identidades
Como se fossem objetos de estima e raridade!
Diga-me o teu número... diga-me o teu código... E saberei quem és... tua individualidade
Está mensurada no registro de um programa; E no computador você pertence a um arquivo
Cujo valor não passa de um conjunto ativo Sempre contado, medido, pesado e arquivado! Assim o Estado vai te dominando e confinando
Como uma coisa a Ele pertencente! A nossa real identidade está decadente!
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INCLUSÃO & EXCLUSÃO
Fora ou dentro? Incluso... Excluso...
Conceitos do momento De uma vida de dois lados: Inclusão, via de uma mão... Exclusão, na contra mão!
Numa Torre de Babel, A confusão tem Premio Nobel
Critérios de novo pensar... Um olhar à modernidade
Que inclui e exclui A ricos ou pobres,
Letrados ou incultos Vinho bom em novos odres, Preconceitos com intuitos
De agregar e separar! Com “inclusão” e “exclusão”, Jamais haverá “comunhão”!
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ÍDOLO DE BARRO
Brasil de conceitos obtusos Cidadania mergulhada em ufanias
palanques das promessas que a todos enganam com falsas manias
de poderes inescrupulosos nos porões de um Congresso que leva a nação ao regresso
De um passado funesto!
Alinhavos acintosos de palavras e palavrões;
Desrespeitos afrontosos... Às escuras esquivas reuniões
blindam o mau caráter e privilegiam a mentira! Da sociedade provocam a ira!
Sectários da desordem e da Violência institucionalizada;
Escracham os trâmites da Justiça e violam a paz ameaçada!
Seguidores idólatras
de um ídolo de barro... Inocentes úteis...
Capachos de escarros!
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INSENSATEZ DA JUVENTUDE!
Era uma vez... Num certo dia...
De quando em vez... Num talvez...
Percebi a insensatez de não saber os porquês!
Tudo tem uma razão!
Mas não via senão As vias da contramão!
Da vida a experiência;
Na sabedoria a decência Talvez fosse carência!
Intrépidos dias inconsequentes em terrenos minados e tensos...
Afoitas atitudes dementes na flor da idade insolentes!
Nos porquês escondidos... De verdades vendadas...
Com olhos atrevidos Dos porquês não me apossava!
Dos porquês fui descobrindo os fios das meadas a ligarem
meus caminhos e luzindo num talvez, fios de sensatez!
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JÁ NÃO SEI...
Já não sei se é verdade, Ou se é mentira!
Se certo ou errado! Se vou, ou fico!
Se, ando para trás, Ou de cabeça para baixo...
Já não sei onde começa
E onde termina... Se, estou indo
Ou estou voltando... Se, estou parado ou andando...
Onde é o fim ou o começo?
Só o que sei, é que não sei! Quem sou ou quem fui?
Quando, onde, e por quê? Já não sei por quem... Tentei mas já não sei!
E não sei por que não sei!
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JEITINHO BRASILEIRO
Porque fazer hoje o que posso fazer amanhã? Deixa pra lá que depois dou um jeito!
Porque tenho que fazer se ninguém faz? - “Seu guarda, não dá pra quebrar o galho”?
Situações que se assemelham às cartas fora do baralho... Em todos os “jeitos” sempre tem um trejeito...
De todo o jeito, o do brasileiro é contumaz.
Trabalho de segunda a sexta que se encerra mais cedo... Porque sexta é o dia internacional da cerveja!
Se tiver feriado na quinta o jeitinho se completa! Praia à vista e felicidade repleta!
Se o feriado é na segunda, do bolo quero a cereja! Começo o jeitinho na quinta emendando...
Tudo o que eu tenho direito pra não ficar resmungando!
Na guerra do trânsito prevalece a lei do cão. Cada um na sua, mas sem barbeiragem...
No jeitinho dou minhas costuradas, Com velocidade sempre quero chegar à frente!
A imprudência com certeza me surpreende, Mas não me incomodo com as “barbeiradas”!
De dedo em riste mostro a minha sacanagem...
Não sou muito afeito nessa tal de cultura política... Em dia de eleição cumpro com minha obrigação!
Para mim quem ganhar está legal! Pagando meu salário e sempre com aumento,
No fim do mês contento-me com meu pagamento! Estou estressado com esse negócio de corrupção,
Mas com jeitinho, tudo isso é normal!
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Gosto de uma fofoquinha quando não é comigo! Tenho sempre um jeito pra difamar e julgar.
Espalhar boatos é igual jogar penas no ventilador... Quanto mais ferver o caldeirão é melhor assim...
O “disse que me disse” se espalha como notícia ruim, Nos diversos “jeitinhos” travestido estou de traidor!
Sempre disposto, a primeira pedra atirar!
Meu jeitinho brasileiro é ser folgado. Não cumpro leis porque são muitas!
Trabalhar menos porque meu salário é pouco! Não pago aluguel em dia, porque é meu direito... Se quiserem ferrar-me, saio pelo portão estreito!
Arrumo outra casa e dou uma de louco... Afinal, vou às passeatas e grito até ficar rouco...
Com jeitinho, tenho o futebol, cerveja e samba no pé...
Tenho feriado que encurta a semana de trabalho... Cerveja pra refrescar a cuca, praia pra me bronzear... Futebol para xingar o juiz e zoar com a torcida rival... Dinheiro que é bom quase preciso arrumar na moral!
Mas pra tudo tem um jeito que só brasileiro sabe descolar! Sem jeitinho, não há jeito. É carta fora do baralho!
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LEI DO CÃO
Lei do cão rege antro herege!
Na casa de mãe Joana O demônio manda.
A cabeça da serpente domina toda a mente Idólatra de uma gente de ideologia espúria na vida de luxúria!
Essa lei do cão está acima da balança da Justiça
que sem venda nos olhos, Julga-se dona do poder;
E pela violência Agride quem se intrometer!
O barco está à deriva... Em mar revolto e bravio
A corruptela impera Está aceso o pavio
No partido dos trambiques “ELE” se satisfaz nos alambiques!
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LIDERANÇA
Carência atual e sentida na busca de líderes
à comunidade dividida!
Dos estadistas antigos, aos políticos da atualidade,
olhos voltados para umbigos, filosofias de ambiguidades!
Sociedade sem lideranças;
De estruturas obscuras; Instituições sem esperanças;
Ausência de conjecturas!
Políticas sociais ineficientes e sem recursos adequados,
de um Estado leniente... sem liderança e atrasado!
Lideranças mascaradas...
De interesses conchavos... Com ideologias perpetradas no arrocho ao povo escravo!
A nação carente de líderes, não vê solução emergente; Sociedade quais títeres...
Sem comando nem governante!
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LÍNGUA PÁTRIA
Ela insere-se entre os lábios e os ouvidos; Faz-se entender em sons e articulações, Que da boca propagam a comunicação. Veiculam todo o entendimento e ações,
Palavras e frases entonam suas relações, Sem as quais jamais haveria interação.
Nossa língua pátria, como patrimônio, E riqueza, sedimenta toda a cultura, E dá suporte à vida de uma nação,
Dos seus anais a historia futura, É a identidade da cidadania que fala,
Soberania de uma Pátria que não cala!
Sagrada língua portuguesa és a chave, Que liga a nossa soberania e poder.
Como Nação e Estado temos o dever De falarmos e zelarmos pelo idioma,
Sem o qual sofreremos seus sintomas; Nação que não fala bem, não pensa bem!
A língua pátria é alma de uma nação! É sua marca de cultura e cidadania!
A pátria vive pelo seu idioma! O povo é aquilo que expressa na fala!
A Nação, pela língua, propala, A nacionalidade está impressa na língua que fala!
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LONGE DE MINHA PATRIA!
Longe da pátria e como estrangeiro Observo de fora as diferenças Entre americanos e brasileiros
E sinto quais são as minhas pertenças.
Bandeiras suas sempre hasteadas Disciplina social como regra de vida
Respeito mútuo e educação esmerada Da vida a qualidade que convida.
De cultura acendrada no patriotismo Um país que trata crianças e idosos
Nas ações sociais com altruísmo De trabalhadores honestos e honrosos.
De economia fortalecida
Com instituições saudáveis Sociedade feliz e embevecida
Pelo conforto de bens duráveis.
Politica regida pela cultura De um povo exigente
Aponta para um Congresso e dois Partidos vigentes!
Benquistas suas Forças Armadas
Interagem em contexto de cidadania Suas glorias alcançadas
Com sua gente nutrem grande empatia.
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Há muita diferença Entre o Brasil e os Estados Unidos!
E pergunto-me quais minhas pertenças Se há quinhentos anos somos definidos?
“Ordem e Progresso” é o dístico
De uma Bandeira agredida Quase descerrada de seu mastro
Pisoteada e queimada!
Por uma parcela nefasta De vendilhões do templo sagrado
Que traem em desgraça A terra natal dos anais conquistados.
A minha pertença é de amor
Respeito à flamula pátria Honra e cidadania de labor
Patriotismo com muito ardor!
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LUXO E LIXO
No “after day” do Reveillon, uma cena deprimente; O luxo transforma-se em lixo;
Copacabana, a princesinha do mar, Mostra o rosto de um povo prolixo.
Num mar de entulhos, Entristece o meio ambiente
Semelhante ao hospício demente!
A pá de cal é posta no ultimo dia do ano! A enterrar sob as areias, a incultura
De uma nação sem estrutura, Que privilegia o luxo abastado
Com o lixo abestado!
Dimensão de pequenez; Povo sem altivez!
Na hipocrisia do luxo, Defeca todo o seu lixo...
E assim caminha uma nação Sem educação!
Cultura do luxo hipócrita... Que deixa seu rastro
No desrespeito imundo... Em detritos acintosos
Aos meios ditosos!
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MÁSCARA DA VIDA
Há muita coisa Atrás da máscara
Que esconde O que não é... Na máscara Não se vê...
Presume-se...! Ilusão que engana
Qual máscara de horror. Afronta o amor, Oculta o temor,
Desdenha a realidade, Esconde-se na falsidade!
Atrás da máscara,
Há a mentira... Nega a verdade,
Subverte a bondade Com a face de ilusão Nos ares da maldade,
Oculta a verdade! No engano da máscara,
Decepção da vida! Ao falso convida,
A estranha personalidade!
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MUNDO VIRTUAL
Vida virtual que flui entre os cabos... Carregando pensamentos configurados...
Sentimentos deletados... Ideias cibernéticas concebidas on-line...
Tratados e culturas que do teclado são inspirados... Momentos no lapso de tempo, o “modelo” cria o Web Designer...
Toques, que viajam pelo universo levando mensagem!
Contatos distantes se fazem presentes na tela... Nas imagens do micro interagem,
Em conversas na janela!
Redes sociais dominam e articulam suas ações. Correio eletrônico entregam cartas com a velocidade da luz.
Universo de notícias do mundo inteiro, Bate papos, comércios e amizades, a tudo conduz!
Lembranças e saudades no vídeo trazem à realidade!
Amizades curtidas e arquivadas nas pastas da memória! Experiências que as distâncias mexem com a sensibilidade,
Do internauta que no teclado escreve sua história!
Casos e causos do dia a dia, entre textos e fotos, Acervo de cultura e troca de conhecimentos...
Nas pastas ficam arquivados os focos, Das imagens e dos acontecimentos. Universo real que caminha ligeiro.
Realidade e virtualidade que se misturam! Nas informações que ligam o mundo inteiro,
Em imagens e sons que capturam!
No Google se pesquisa sobre tudo! As amizades se nutrem pelo Skype!
Os golpes e vírus, contudo... Derrubam a todos num strike!
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NEURA
Atrás de uma máscara Vive-se hoje numa ilusão.
Um destempero de solidão. Pensamento limitado De gosto exacerbado!
Em delírios e alucinações, A neura de mania extrema,
Leva à irritação e mau humor; À vida será um dilema!
“Tenho que fazer isto”
“Tenho que ser assim”! Uma fixação... outrossim
Na prisão das ideias! Sem liberdade de viver, Não posso me conter!
Neura no viver... Neura no falar... Neura no fazer...
Neura que aprisiona A liberdade com sintomas
De alucinações... Da razão, são divagações!
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NINHO DE COBRAS
Quando pessoas peçonhentas de ódio infestam o cesto da vida, e lá se encontram com orgulhosos e mentirosos, acontece uma explosão do mal e uma come a outra, como víboras sedentas, prontas a picarem
o que encontrarem pela frente! o verdadeiro ninho de cobras que serpenteiam umas às outras ávidas pela primeira picada!
emboladas no mesmo balaio estão sempre atentas em dar o bote!
Sociedade de víboras venenosas Sempre à espreita
ao tombo do inimigo... Assim é o ninho de Brasília... Infestado de cobras criadas!
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O BONDE DA HISTÓRIA
Descarrilando muitas vezes e seguindo a sina da história,
vai veloz o “Bonde Brasil” conduzindo sua escória
numa história febril! O bonde da história
conduz algumas vitorias deste Brasil varonil!
De longo percurso, “O Bonde Brasil”
passa hoje por Brasília, trazendo uma inóspita e corrupta quadrilha;
Desembarcando nos chacais, Instalou-se nos umbrais
de uma viagem final!
O trem ladrão no fim da viagem Invadiu sem apitar
a estação da forragem... E como animais ferozes,
lançaram-se contra seus algozes!
A história estagnada com seu bonde parado,
aguarda a clarinada de um Brasil dominado!
Uma história que não vai passar,
até que passageiros cidadãos retomem o curso, a conquistar
sua pátria com amor no coração!
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O “NÃO” DE UMA NAÇÃO!
Uma reação silente De cidadãos descontentes,
Principia nesta nação Que esbanja corrupção.
Mancharam a cidadania! Mas sobrevive a honra De brasileiros honestos
Contra políticos funestos!
Manifestos começam a agitar Pelos guetos da população... Uma revolução em gestação; Vozes da razão estão a gritar!
Consenso de indignação
Da cidadania, aflora Nos valores da história...
Pedem e gritam intervenção!
Sob baliza democrática, Grupelhos mascarados
Enganam a problemática, E aprisionam o Estado!
Mas a nação, com legado
De grandes vultos do passado, Proclama a retomada heroica
A por fim nas intenções paranoicas!
Brasil de céu anil e matas verdejantes, Faz tremular sua flâmula candente, Nesta Terra de vidas vicejantes...
A repulsa aos inimigos de nossa gente!
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O POLÍTICO E O ESTADO
Dois poderes O Político e o civil Duas premissas
O ser político e o ser civil Duas circunstâncias
Capitalismo e Comunismo Dois ideais
Ditadura do proletariado Pátria livre da corruptela
Dois entraves Educação e cultura
Prenúncios de ruptura De um governo
Contrário e Perdulário.
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PROSELITISMO POLÍTICO
O proselitismo político está travado Na própria intenção de confundir A opinião pública com palavras
Que vão à exaustão recheadas de desculpas Falam de milhões, doações, boas intenções!
Fulano recebeu recursos para isto e aquilo...
Ciclano diz não ter recebido nada Na verdade transparece o caixa dois!
Tentam explicar para se defenderem depois.
Discurso que promovem no acinte À compreensão da enganação
Dos milhões às doações Ou no abuso das lavações!
No peso das acusações Tentativas de oporem-se Aos tentáculos da justiça
Como corvos atrás da carniça.
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POLÍTICA NOJENTA
Vejo nos corredores do poder, Falação, desculpas e enganação!
Sinto nojo e desprezo ao ver Falta de caráter de cidadãos Numa redoma de empáfias, Com palavras de persuasão
E posturas de intocáveis, Como donos das verdades!
Vejo nos discursos persuasivos,
Arroubos de explicações inconclusivas, Que abusam da razão e da opinião,
De um público sedado e bem comportado... Porque está amordaçado e calado, Como gado marcado e confinado!
Na ideologia da corrupção, Roubam os cofres da nação!
Partidos, conchavos e tráfico de influências... Eminências pardas que infestam negociatas... O bando, recluso na redoma das preferências,
Parte o bolo como hienas sedentas! Toma lá, dá cá é a regra dessa festa cruenta,
Que baliza essa “política nojenta”! Tenho nojo e repugnância, Dessa corja em alternância!
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POLITICAMENTE CORRETO
Recurso evasivo e mentiroso... Fuga da verdade como veleidade... Conformismo sombrio e covarde...
Antes nunca do que tarde! Arma dos incapazes na luta pela corrupção e falcatruas!
A política enseja do caráter, retidão! A correção de atitudes baliza o cidadão!
Muito a caráter do jeitinho brasileiro, o abuso que afronta a honestidade
modela o indivíduo leviano, no politicamente insano!
“Politicamente incorreto”, é a forma como a maioria da sociedade brasileira
conduz sua política rotineira!
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POLÍTICO POR NATUREZA
Por sua humanidade, assim nasceu, O homem é político por excelência!
O Criador assim o concebeu. Na sociedade ele faz a sua experiência!
Com pensamento crítico,
Sua vida se pauta pelas suas ações. No julgamento analítico,
Nem sempre corretas são suas intenções!
A vida em comunidade social, Requer ética e cumprimentos legais.
Na democracia nacional, Seus direitos vão até o limite dos demais!
Se por natureza político sou, Na expressão da cidadania,
Jamais minha liberdade expirou, Pois, política não é utopia!
Direitos e deveres balizam a vida.
Trabalho que edifica a nação. Com responsabilidade repartida,
Partilha de cada cidadão!
Política da família... Política do progresso...
Política da partilha... Política de sucesso!
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Base da vida humana! É na política que se resolvem as questões...
Solução que emana, Das autênticas decisões!
Minha participação, a política exige...
No exercício da cidadania busco meus direitos. Minha consciência me aflige,
Quando meus atos são imperfeitos!
No voto manifesto minha expressão, E respeito a escolha da maioria!
Se sou político; exercito na eleição, O dever sagrado de democracia!
Se minha pátria, se desestrutura!
É por culpa de falhas na nossa política! Se, somos carentes na cultura,
Que nela, a sociedade seja mais analítica...
Ser político é ser correto e responsável. Acatar as leis do bem viver.
É o batalhar incansável, Para alcançar o direito pelo caminho do dever!
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POVO SEM VIRTUDES
Pobre nação que se esquece de seus heróis. Que negligencia o culto de sua historia. Que, consagra nas urnas seus algozes,
E sem virtudes, é governado por uma escória! Pobre povo sem memória e nem ideais...
Do poder orbita, como escravos comensais A pastar como gado marcado e confinado
No curral pátrio sob a chibata da corrupção... Pobre povo, sem virtude... Sem noção
De civismo, que caminha feito zumbi errante... E se reúne ao toque do berrante,
A receber sua ração como um cala-a-boca A lhe tapar os olhos e a cabeça oca!
Porque, valores que foram legados,
Da história por intrépidos heróis, Não são sementes que germinam
Nesta terra de Santa Cruz, E sem méritos, não fazem jus ao passado brilhante?
Porque esse cenário confuso Desta Nação verde na esperança,
Azul no céu de liberdade, Amarelo nas suas riquezas,
Mas, sem o rumo da paz no seu branco? Como e porque as virtudes de Caxias, Osorio, Ruy Barbosa,
Tiradentes, Castro Alves... Deodoro, Floriano e Bento Gonçalves...
Feijó, Maria Quitéria e outros... Estão ausentes e não permeiam
A teia social de um povo a Mercê da astúcia alienante Na ignorância recalcitrante?
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102
PROCISSÃO BRASIL
Somos todos irmanados nessa corrente de brasilidade... De onde jorram fé, esperança e fraternidade!
Na procissão pátria caminham filhos teus querida Pátria Brasil. Todos irmanados derramando sangue verde-amarelo sobre o solo tão
gentil!
Nossa Flâmula ergue-se bem alto no pedestal da glória... E tremula nossos sentimentos e amor nos ventos da vitória!
Nosso Hino canta a história da nossa nacionalidade! Os ideais do passado asseguram nossa autenticidade!
De Cabral a Caxias... de Rui Barbosa a Carlos Drummond...
De Monteiro Lobato a Mazzaropi... de Vital Brazil a Jorge Amado... Brasileiros que com seus talentos edificaram a nação e o Estado!
Pobres e ricos, brancos e negros, letrados e humildes de mãos dadas,
caminham pelos caminhos da redenção almejando a salvação de uma nação esbulhada e machucada por uma conspiração...
Sob os acordes de clarins, a vitória há de vir... Oh pátria querida! No teu solo há ouro de Ofir!
Em cada manhã uma nova esperança no porvir!
O Brasil avança em procissão, ordeira e triunfante! Teu povo de forte matiz tem sangue na veia...
Teu futuro está seguro... Teus inimigos cambaleantes hão de entregar os pontos:
“POIS TU O PROGRESSO SEMEIAS”! QUE VALORES SÃO ESSES?
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Que valores valorizam a vida hoje? Que valores podem assegurar à cidadania?
Que valores garantem a harmonia? Valores na contra mão da historia...
Valores vazios e plantados pela escória... No curso de seus caminhos corroem
O legado, dos antepassados destroem Em nome da liberdade de expressão Ridicularizam os direitos de cristãos
Leis inócuas protegem menores infratores Da educação e da cultura são detratores
Que valores são esses que inoculam o mal Que valores são esses que agridem a moral
Valores negativos e sem autenticidade Sem o aval da história e sem cumplicidade
Valores que execram a vida E compartilham pela senda atrevida
Da violência e da usurpação desonesta Que acalentam uma vida funesta.
Será que adotamos os invalores?
Será que o mundo está de cabeça para baixo? Serão escusos inimigos nossos invasores?
Será que não somos mais os agentes? Que da nossa história fomos influentes?
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REIVENÇÃO Perderam-se ao longo do tempo as imaculadas intenções petistas... De eterna oposição, a todo momento Propunham projetos altruístas!
Politicamente corretos, se impunham como certos
a desafiarem a democracia com arroubos de supremacia!
Escorado em movimentos sociais agregava forças sindicais; E com outras forças desterra ações criminosas com os “sem terra”!
As aventuras de governo avançaram os limites...
E sua sina chegou ao termo! O petismo exauriu-se nas imoralidades... Seu desgoverno fora apenas burocracia! Nos arroubos de suas veleidades, da opinião pública, perdia supremacia!
No fim do túnel sem luz a derrocada final conduz...
Sob o foco da “Lava a Jato”, sua arrogância nada mais seduz!
O Partido derrotado e desmoralizado fica carente da politica honesta! Sua “reinvenção” fica patente se quiser sobrevida modesta!
O PT reinventado carece de moral! Na política jamais teve competência!
No espectro social se acha o maioral... Seus atos de governo foram indecência!
“PT”: REIVENTE-SE! ENCONTRE-SE! RECICLE-SE!... ATUALIZE-SE!... SEJA HONESTO E HUMILDE!... DESÇA DE SUA ARROGÂNCIA!...
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REJEITADOS
Pobres filhos da vida imoral! Caminhantes e rejeitados, Vivem à margem social,
Como coisas, e descartados!
Jamais alcançam os sonhos De consumo e sobrevivência...
Vivem horizontes tristonhos, Na rotina de sua existência!
Subjugados a vida de escravos, São vítimas da inadimplência!
Numa bola de neve são rejeitados! Deles, o Estado não tem complacência!
Rejeitados por serem pobres...
Rejeitados por serem analfabetos... Rejeitados a vazios cofres...
Rejeitados enfim: “Pela sociedade”!
Rejeitos humanos, Em caminhos insanos. Como coisas julgadas, Em vidas rejeitadas!
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RUMOS DE UMA NAÇÃO
A compreensão é aviltada no desafio de um discurso.
Na tentativa da persuasão, tentam impor-nos solução... Uma subversão de valores e princípios está em curso,
Camuflando a verdadeira concepção ao cidadão!
Discurso que falseia a verdade cívica com mentiras, Travestindo a civilidade num curral imoral e falido
Pelos tentáculos abusivos da cultura política disforme, Fomentado por um Estado avesso e combalido.
Porta voz desse Estado (de coisas,) a mídia cabrestada,
Formatada pela Imprensa marrom e macomunada, Forja acintosamente a opinião pública abestalhada,
E leva uma nação à falência despudorada!
Arroubos de democracia semelhante À “democratura”, brotam da CASA DO POVO”!
E aprisionam como tentáculos de um polvo A liberdade pátria, cerceada e cambaleante!
Na reação silente de nossa gente clemente, O senso de brasilidade se eleva à Bandeira,
Que do verde-amarelo tem a ameaça do vermelho E tinge nossa esperança ordeira e altaneira!
Os rumos de uma nação idealista Perdem-se na subversão velada
De uma cartilha comuno-socialista! De olhos vendados, a sorte está selada!
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SALÁRIO MINGUADO
Dia de pagamento! De um salário minguado... Num punhado de trocados
É o meu desalento.
No custo das coisas, Na míngua do salário, Vejo vazio o armário, Contas que não pago!
Cedo vou ao trabalho...
Garantia de outro salário! Salário de fome...
Minha esperança consome.
Vida minguada! Dias de pobreza!
Família esvaziada, Tempos de dureza!
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SALÁRIO MÍNIMO
Salário mínimo, No mínimo fica...
No máximo é mínimo!
Fim de mês, Panela vazia, Fico freguês!
Compro fiado,
Meio desconfiado, Nada foi pago!
Ando a pé,
De sapato furado, E sem chulé!
Penduro a conta, No faz de conta, Fico por conta!
Em casa não toca rancho!
Barriga que ronca, Aviso de desarranjo!
Dinheiro suado,
Em bolso furado, Só pra azarado!
Olho gordo de vontade! Sonho que é verdade!
Não é a realidade!
Salário de fome! Dureza que consome, Dinheiro que some!
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SANTINHOS DE CARTEIRINHA
O núcleo terrorista vira santinhos de carteirinha sim... Escondidos pela imunidade como redoma do mal,
a permissão imoral arrota a plenos pulmões
o golpe que vai desalojá-los!
Amparados na insana consciência, travestem-se de lobos vestidos
em peles de cordeiros... São todos santinhos imaculados,
dependurados nos cabides do poder desonesto e espúrio!
De semântica dúbia e leviana, aliciam incautos e ignorantes... Encastelam-se com rompante
na tribuna dos arrogantes!
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SATIRIZANDO A REPUBLIQUETA
A Comissão da verdade tem dono... Mas nunca sabe de nada!
Dona da verdade e corrupção no trono, A opinião pública sempre enganada!
Denúncias na mídia aos borbotões...
Sempre dando nome aos bois... Justiça de impunidade aos charlatões,
Providências sem punições!
De Pasadena, Ao enganoso pré-sal...
Longa novena, Mentira eleitoral!
E o povo, apenas um detalhe...
Gado marcado no curral, Sem voz, nem vez,
E sem moral!
Mas Ele, o Governo do faz de conta... Diz: “Finjam de cidadãos e eu finjo de Governar”...
Neste Brasil, que não leva em conta, Seu destino a conquistar!
De 64, A Revolução democrática,
Deixou seu legado! Mas hoje, sua prática, Por “eles” é renegado!
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O cheiro da pólvora e do terror, De ambos os lados, impregnaram...
Numa Luta fraticida e de horror, A vitória, os “cidadãos fardados”, conquistaram!
Ruas, monumentos e grandes obras dos fardados,
Tem seus nomes trocados e ultrajados... Graças à comissão da mentira e da revanche,
Aos “silentes” guardiões de 64, provocam nova chance!
“Desordem e Retrocesso” definem a bandeirola vermelha! Contrastando com a “Bandeira Brasileira”,
Num acinte à história e seus agentes, O desejo de apagar da memória de nossa gente!
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SOU NORMAL!
Por falar a verdade sem receio Viver a honestidade como meio Prezar a educação de fino trato Proceder sempre com recato...
Sou normal!
Falar o idioma com correção Ter senso de responsabilidade
Da vida, viver sempre com noção... De camaradagem e probidade...
Sou normal!
Amante da correção Apegado à obrigação Não gosto do barulho
Quero paz sem orgulho!
Sou normal! Minha ideologia É a cidadania
Voto consciente E sou coerente!
Sou normal!
O trabalho é minha sina Pois o caráter me ensina
A tudo conquistar e Na honestidade lutar!
Sou normal!
Se, sou contra ou a favor Tenho minha opinião a dispor... Sou normal e gosto da moral!
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TENHO VERGONHA...
Tenho vergonha de Deus porque desrespeitamos o paraíso como ateus...
Tenho vergonha de Deus porque cultivamos tanto ódio
e somos indignos filhos seus... Tenho vergonha de Deus
porque nos manda chuvas de bênçãos e atiramos pedras no seu amor...
Tenho vergonha de Deus porque nos trata como amigos
e nos conduzimos como seus inimigos... Tenho vergonha de Deus que sempre nos deu vida quando muitos a tiram...
Tenho vergonha de Deus porque abre portas e as fechamos
em caminhos de linhas tortas... Tenho vergonha de Deus pelo Seu infinito amor
mas o mundo grassa no terror... Tenho vergonha de Deus
porque Ele é família na Trindade enquanto a família humana,
caminha por vias desumanas... Tenho vergonha de Deus
que enviou Seu Filho Unigênito Como Salvador da humanidade decaída,
quando preferimos o pecado como recaída... Tenho vergonha de Deus que habita dentro de mim;
Mas escondo-me no meu fim! Tenho vergonha de Deus,
mas sei que posso ser o Filho Pródigo... Ele vai estar à minha espera!
A minha fraqueza ELE supera!
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TEORIA DE GÊNERO
No gênero de dois Cada um é um, pois! Indivíduos definidos; Sujeitos construídos
De personalidade nascida Pelo homem, não inventada, Mas na alma, engendrada!
Na teoria do armário De gênero enrustido,
Ele ou ela confuso Na personalidade do imaginário... Despudoradamente conduzido,
Sem da vontade, saber, Se, quero, ou não ser!
Na teoria sem prática, A cultura imposta no Preconceito nojento, Qual lixo peçonhento Na víbora social de
Veneno literário Na biblioteca de armário...
Literatura infantil Do Ministério vil...
No estímulo homossexual, Adoece a mentalidade Na precocidade infantil, Impondo-lhe decisão vil!
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TOCHA ACESA
No desfile insólito,
segue a tocha que desabrocha... No Rio a cabrocha
sambando na avenida... Carioca que desentoca;
O samba aflora para turista sambar!
A tocha arde com fogo
na esperança de um povo; Ícone de duplo sentido: “Tocha da competição”; “Tocha da corrupção”!
Tocha olímpica... Tocha terrífica...
Fogo ardente e reluzente; Fogo em chama diabólica!
Da tocha grega à tocha brasileira...
Diferença histórica e simbólica:
Um símbolo de nobreza na competição... Outra chama de corrupção infernal clama!
Tocha acesa com a chama da vitória!
Acesa a tocha da derrota cívica com o fogo da pobreza!
Em chamas a cultura de um povo sem estrutura!
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TREZE: “Meu repúdio”!
Número dos azares... No mundo petista
Em treze anos De fala proselitista Enterrou o Estado
E amarrou a liberdade... Espalhou terror
E sem temor Avançou os limites
Da imoralidade!
Em falcatruas Espreitava como gruas
Uma economia que convidava A encher seus cofres.
No aparelhamento De vil instrumento, Trocou bandeira
Por bandalheira... Na cor vermelha acendeu a centelha.
Na militância a sociedade agrediu...
De cunho golpista, as ameaças permitiu Nas badernas investiu!
De cultura preconceituosa
Em atitudes rançosas Jamais na honra ombreou...
No seu “TREZE” afundou Tal barco sem rumo lotado de treze mentiras!
Naufragou em treze ondas Na viagem de treze anos Em ventos de treze nós!
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VACILÃO
Um risco de Perigo a vista. Avanço o sinal Não faz mal!
Na imprudência, Arrisco a vida
Com indolência. Sem limites,
Vivo à margem Só de trambiques E vagabundagem!
Sem medida Enfrento a morte
E com sorte Escapo das balas
E ganho sobrevida! O crime compensa
E nos guetos Saio da sombra
E vou de sobressalto Para mais um assalto!
A sirene sibila alto A polícia chega
No confronto Estou pronto
A matar ou morrer E sem querer Mato ou morro Eis a questão
De um bandido vacilão!
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VIDA DE POBRE
O pai do dólar é Obama! Dilma é a mãe do “rear”! Brasileiro come grama,
Americano arrota caviar...
Brasileiro tem salário de fome! Bolsa Família é sobremesa! Sem dim-dim ele consome,
Pobre é a sua natureza!
A TV é o seu laser... Na praia leva a farofa...
Se não tem o que comer, Ele leva tudo na galhofa!
O que pobre faz bem é “filhos”!
A vida dele é sustentar rebentos! Nunca anda nos trilhos...
Ele anda conforme apontam os ventos!
Suas contas estão atrasadas... No boteco marca na caderneta... Fim do mês é data atanazada, A criançada fica só na chupeta!
Vida de pobre é dureza!
Se, trabalha, não recebe! Se não recebe fica na pobreza!
Na pobreza, não há moleza!
Sem cultura ele é enganado... Sua sessão eleitoral é o curral! No dia da eleição vota errado
E confia no político imoral!
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VIDA HUMANA
Vida que vive, sobrevive... é concebida... Vida que vem, à luz... que desabrocha e reluz, Boa vida, vida bandida, de lorde, abençoada!
Por um tempo é gestada e amada... Marcada pelo destino que a conduz
Vida curta... Vida longa... Passageira! Na rapidez do tempo corre ligeira!
Da engenharia misteriosa e perfeita é criada.
Corpo e alma fundem-se na química incompreendida! Um projeto divino e maravilhoso povoa a humanidade!
A vida é concebida num contexto de felicidade: Na infância é vicejante... adulta está definida.
Percorre pelo calendário implacável do tempo... Na sua química, a eternidade é o novo elemento!
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ZUMBI ALADO
Observo a vida que passa, degustando a natureza de uma praça! Árvores frondosas, gramados exauridos, pássaro cantante.
Mas, contrastando essa beleza ofendida, quatro jovens e uma fumaça! Eles pitam o pacalzinho, e sua saúde, apenas um detalhe, não é
importante!
Nas suas fisionomias irônicas, ofendem a própria vida! Almoçam baforadas de maconha que impregnam o ambiente.
Ao lado, uma família com suas crianças, a paz convida A curtir o sol poente.
Dia vai, dia vem, e os jovens ali, novamente, numa conferência vazia;
Sem perspectivas nem futuro. Repetem a mesma odisseia, Numa luta silenciosa e insana, buscando na droga a cortesia
Da morte prematura e doentia, com tosses na traqueia!
Impotente e pasmo com aquela visão fumacenta, Vejo zumbis sociais que vivem em sociedade doente...
Lixos humanos que mal saíram da placenta... Que vivem sua vida de forma incoerente.
Quando os rojões pipocam, os viciados ficam alarmados!
Minha sensibilidade se arvora: “chegaram os pratos preferidos”! Chegam também os felizes zumbis enturmados
E, como hienas, sedentas e famintas, regozijam nos seus baforidos.
A rotina se repete com o banquete da fumaça. A praça, não tem dono e perde seu encanto.
A presença inóspita das hienas afugenta a graça Do ar puro e perfumado, e dá lugar ao desencanto!
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Refém desse infame banquete, a juventude perde o rumo. Sem bandeira, nem lar, o que conta para sustentar a fumaça, é roubar!
Sem lar, sem documento e sem prumo, Uma vida em desequilíbrio, pronta para morrer ou matar!
E nos guetos da vida, a esquadrilha da fumaça, todos os dias levanta voo,
Nas alturas de suas mentes poluídas, sonham e divagam... Agrupados como animais em bando no zoo,
Numa realidade irreal e falsa, jamais o amor propagam!
Oh querida praça, bela por natureza, Tu que acolhes os pássaros e os casais de namorados,
Permita-nos contemplá-la em profundeza Tua beleza, antes que cheguem os drogados.
Incomparável existência que põe lado a lado
A beleza das cores, o perfume das flores, a formosura da natureza, Com o fedor, a tosse incessante e o jovem alado,
Que na sua aventura macula sua vida e perde sua pureza!
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