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das
Agrupamento de Escolas de EsgueiraAgrupamento de Escolas de EsgueiraAgrupamento de Escolas de EsgueiraAgrupamento de Escolas de Esgueira
Janeiro de 2014— nº 1nº 1nº 1nº 1
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Direitos e deveres: as duas faces da liberdade na Escola
Falar de direitos e de deveres é falar da essência da liberdade, da democracia, da vida em sociedade.
Quando falamos de direitos e de deveres numa Escola é dessa essência que falamos, pois a Escola é uma organização social e, como tal, reprodutora das leis sociais.
Todos os dias, os direitos e os deveres marcam a vida na Esco-la. É na sala de aula, quando os alunos e o professor devem cumprir determinadas regras, consabidas por todos. É no re-creio, quando o direito de uns é o dever de outros, é na ida ao bufete, na hora da refeição na cantina, na entrada da esco-la, na utilização da biblioteca que os direitos dos seus utentes se cruzam com os deveres desses mesmos utentes.
É a consciência dos nossos direitos e dos nossos deveres que faz de nós livres. Livres, porque ao conhecer os nossos direitos e os nossos deveres, podemos fazer as nossas opções, as nossas escolhas e é essa capacidade de escolher que nos determina livres. Mas a assunção dessa liberdade encerra em si as conse-quências das nossas escolhas.
Assim, quando na escola alguém não respeita os deveres (os seus) e os direitos (os dos outros), é uma escolha, mas essa escolha tem como consequência a sanção imposta pela socie-dade, de acordo com o seu entendimento de bem comum, e com os valores morais e sociais que assume. É aqui que sur-gem as regras que balizam o comportamento na Escola, de que destaco o Regulamento Interno.
(Continua na página seguinte)
Editorial
Equipa:
Educadora Sara Carvalho, Professor Isaque Tomé,
Professora Celeste Vieira, Professora Isabel Branco,
Luísa Rodrigues (5ªF), Martim Tavares (5º F), Lara
Cruz (5ºF) e Maria Rodrigues (6ºC).
INDICE
Editorial
Atividades
Projetos e Parcerias
Nós e o Mundo
Fazemos História
A Seguir...
Pg 1
Pg 3
Pg 39
Pg 46
Pg 48
Pg 51
Página 2
Direitos e deveres: as duas faces da liberdade na Escola (Continuação)
O Regulamento Interno não é um instrumento vazio de con-teúdo e de significado, não é um mero “calhamaço” de artigos e pontos. Para que todos se sintam livres e respeitados na Es-cola é necessário que, antes de mais, conheçam os seus direi-tos e os seus deveres. Depois, é preciso interiorizar que a um direito corresponde um dever e que o nosso direito é também o direito do outro.
Dito isto, importa referir a principal missão da escola: educar, na sua dupla vertente de ensinar/aprender conhecimentos e de socializar as crianças e os jovens. E o que tem isto a ver com direitos e deveres? Tudo! Pois o maior direito de um alu-no na Escola é a Educação nessa dupla vertente. Mas se esse é o seu grande direito, o seu dever individual é respeitar esse mesmo direito individual relativamente a cada um dos outros alunos.
O direito à Educação não é algo de abstrato que não depen-da, para além da ação coletiva do Estado, da Escola – dos que têm o dever de a garantir – da ação individual de cada aluno e que consiste no dever de respeitar todas as regras que lhe per-mitam receber livremente esse direito.
Em suma, conhecer o Regulamento Interno e cumpri-lo fará da Escola um espaço de exercício de liberdade, um espaço de cidadania, um espaço de aprendizagem e de crescimento indi-vidual e coletivo. Cumprir os direitos e os deveres por todos consolida a missão da Escola.
Dedico este texto às alunas e alunos das escolas que frequen-tam o Agrupamento de Escolas de Esgueira. Aos restantes agentes educativos – professores, pais e não docentes – deixo o reconhecimento por todos os dias contribuírem para a sua Educação.
Helena Libório
Diretora do Agrupamento de Escolas de Esgueira
Nota explicativa:
Este é o primeiro número do Jornal do Agru-
pamento de Escolas de Esgueira que integra as
Escolas do JI de Cabo Luís, as do JI e 1º ciclo
da Quinta do Simão, Alumieira e Esgueira, a
Escola do 2º e 3º ciclo Aires Barbosa e a Esco-
la do 3º ciclo e secundário Dr Jaime de Maga-
lhães Lima = 6 Escolas (o Jornal das 6).
O presente trabalho resulta da participação de
todos. Desde o título, proposto pela assistente
Ana Gorete, passando pelos trabalhos envia-
dos por professores, pais e alunos.
Cada número trimestral terá um tema. No
presente Jornal explicitam-se os direitos e os
deveres dos alunos, de acordo com a Lei
51/2012. O próximo nº abordará a questão
do Desperdício Alimentar.
O Jornal das 6 apresenta as seguintes seções :
-Atividades (o que se vai fazendo pelas 6),
- Projetos e Parcerias (em cada nº se destacam
alguns projetos e um parceiro das 6),
- Nós e o Mundo (textos produzidos por alu-
nos, pessoal docente e não docente, pais e
outros ),
- Fazemos História ( seguimos o percurso de
antigos alunos),
- A Seguir (atividades previstas para o período
seguinte).
Colaborem, através do mail
Página 3
A escola EB2,3, Aires Barbosa, durante o período de interrupção de aulas, entrou em obras com o objetivo de reti-
rar telhas com amianto.
Segundo o professor Mário Lopes, não havia perigo para os alunos, professores e pessoal não docente, mas com as
obras há o risco de quebrar o material e os produtos nocivos espalharem-se no ar. Por isso a escola Aires Barbosa
ficou encerrada ao público durante este período.
Ao retirar esse material há risco para quem entrar em contacto com ele por este motivo os trabalhadores e os funcio-
nários usarão máscaras sempre que se encontrarem no exterior. Os trabalhadores têm que possuir formação específi-
ca para retirar este material.
Há décadas que se sabia que o amianto era prejudici-
al para a saúde, embora só recentemente os cientistas
tenham descoberto o mecanismo pelo qual este cau-
sa cancro.
O amianto é um grupo de minerais cujas fibras são
muito resistentes ao calor e foram usadas durante
muitos anos. A sua utilização está hoje praticamente
proibida na União Europeia, embora ainda exista
amianto aplicado em construções antigas.
As fibras de amianto podem provocar doenças graves,
entre as quais se destaca o cancro do pulmão, devido à
inalação mais ou menos prolongada de partículas de ami-
anto.
Luísa Rodrigues (5ªF) e Maria Rodrigues (6ºC)
Substituição das telhas com amianto
É Natal
Página 4
Mensagem de Natal
Eu queria ser Pai Natal
e ter um carro com renas,
para pousar nos telhados
mesmo ao pé das antenas.
Descia com o meu saco
Ao longo da chaminé,
Carregado de brinquedos
E roupas, pé ante pé.
Em cada casa trocava
Um sonho por um presente.
Que profissão mais bonita
Fazer a gente contente.
Luísa Ducla Soares
Sala A do JI de Esgueira
Educadora Júlia Mortágua
JI de Esgueira
Aires B
arbosa
Jaime Magalhães Lima
Aires B
arbosa
Aires Barbosa Quinta do Simão
Cabo L
uís
É Natal
Página 5
Cooperar em vez de competir.
Vi repartir a riqueza produzida,
Sem deixar ninguém sem pão.
Vi os filhos a cuidar dos pais,
Quando os pais já são velhinhos,
Como se fossem seus filhos,
Com mil atenções e carinhos.
Vi o salário pagar o empenho
Que a todo o empregado deve.
Vi o patrão a partilhar o lucro
Com quem o ajudou a criar.
Turma 9ºCEF
Tive um sonhe de Natal
Eu vi toda a Humanidade
A viver um mundo de paz
Cheio de Justiça e Verdade.
Turma 9ºCEF
Aires Barbosa
Jaime Magalhães Lima
Quin
ta do Simão
Aires B
arbosa
O Jornal das 6 deseja a todos um Bom Ano com Saúde e Paz.
ROBERTO - TER ALE-
GRIA. FAZER COISAS
DIFERENTES. ÀS VEZES
VEM O PAI NATAL.
LAURA- É
VER O PAI
NATAL.
MARTIM- É TER
AMOR E FAMI-
LIA.
TOMÁS- VOU A
CASA DA TIA E O
PAI NATAL PASSA
LÁ. NO NATAL
HÁ NEVE NA SER-
RA DA ESTRELA.
DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR
Página 6
O NATAL VISTO PELAS CRIANÇAS DA SALA A DO JI DE ESGUEIRA
JUCELINE- FAZEMOS
A ÁRVORE DE NA-
TAL. A MÃE FAZ BO-
LOS E TEMOS VISI-
TAS EM CASA.
CATARINA- FESTE-
JAMOS EM FAMI-
LIA E RECEBEMOS
PRENDAS.
GUILHERME-
EU GOSTAVA
DE VER O PAI
NATAL.
.RODRIGO- PAR-
TILHAR OS PRE-
SENTES COM OS
AMIGOS.
JOÃO FRANCIS-CO- VOU A CASA
DOS MEUS AVÓS
E COMO CHOCO-
LATES. AFONSO- O PAI NA-
TAL É MUITO BOM
PARA MIM. ELE É
MEU AMIGO.
GONÇALO- EU
GOSTO DO NATAL
EM CASA DA MÃE.
BEATRIZ- É
RECEBER
PRESENTES.
VICENTE- O
NATAL É UMA
FESTA.
Educadora Júlia
Mortágua
DEPARTAMENTOS DO PRÉ-ESCOLAR E DO 1º CICLO
Página 7
Os meninos do Jardim de Infância da Quintado Si-
mão estão a vivenciar a época Natalícia com muito
entusiasmo e como é próprio desta idade com muita
ilusão; Por isso, empenharam-se ao máximo em to-
das as atividades e na elaboração de pequenos traba-
lhos para enfeitarem a nossa árvore de Natal. Eis al-
guns dos trabalhos por eles realizados:
Foi na EB
Quinta do
Simão que
alunos, do-
centes, pais, assistentes operacionais e o projeto
EntreSendas estiveram de “Mãos dadas pela cida-
dania”.
Saber o que é a cidadania, conhecer os direitos e
deveres de cada cidadão, levou-nos (meninos e
meninas do 1º e 4º ano) a construir um
lema. Depois pintamos letra a letra, cortá-
mos e montámos num plástico grande,
para colocar no meio de um círculo que
íamos criar, ao darmos as mãos. Quería-
mos tirar uma fotografia que mostrasse
este cordão humano pela cidadania.
Esta ideia surgiu porque no dia 17 de
outubro comemorou-se o Dia Internacio-
nal para a Erradicação da Pobreza. Uma vez que
estamos no Ano Europeu dos Cidadãos, a EAPN
Portugal e a Rede Social de Aveiro desafiaram as
respostas do meio a participarem na iniciativa
“SER cidadão, FAZER a inclusão” e, nós colocá-
mos mãos à obra. Porque “SER cidadão, FAZER
inclusão” foi o tema destas Jornadas pela Cidada-
nia, nós na EB Quinta do Simão, soubemos SER
e FAZER algo para assinalar este dia, 17 de Outu-
bro de 2013, não acham?
Educadoras Sara Carvalho e Fátima Matas e Pro-
fessoras Fátima Santos e Joana Branco
Mãos dadas pela cidadania
Escreve o teu dese-
jo de Ano Novo
DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR
Página 8
Fizemos um magusto com castanhas assadas na fo-
gueira e ouvimos a lenda de S. Martinho.
Agora está a chegar o Natal, de que gostamos muito.
Durante o mês de Dezembro andamos muito atarefa-
dos a fazer postais de natal, árvores de natal com
caixas de cereais e enfeitamos a nossa sala com estre-
las, pinheiros, anjinhos e desenhos bonitos. E assim
despedimo-nos até ao próximo ano: FELIZ NATAL e
um BOM ANO NOVO.
Olá, somos as crianças do jardim de infância de Cabo
Luís e fazemos muitas atividades no nosso jardim.
No dia da alimentação fizemos gelatina de vários sa-
bores e foi muito divertido. Falámos dos alimentos
que devíamos comer e que nos fazem bem. Também
fizemos um jogo: “qual o teu fruto preferido?”.
Cortámos uma abóbora e falámos do significado do
Halloween.
Educadora Maria Paula Almeida
JI do Cabo Luís
DEPARTAMENTO DO PRÉ-ESCOLAR
Página 9
À Descoberta do Mundo
Do projeto “À descoberta de Portugal” ao projeto “À descoberta de outros Países” O projeto “À descoberta de Portugal” surgiu a partir do interesse das crianças em conhecer algumas terras onde ti-nham famílias. Inicialmente foi explorado com eles o mapa de Portugal e as cidades que as crianças já conheciam. Posteriormente foram abordadas quatro cidades de Portugal, nomeadamente Porto (Norte), Guarda (Interior), Lisboa (Capital) e Faro (Sul) e dentro de cada cidade foram abordadas as seguintes categorias: W Gastronomia típica; W Fruta típica; W Doçaria típica; W Casas típicas; W Estádios de futebol; W Rios; W Monumentos históricos. Do nosso país passou-se para a descoberta de outros de onde as nossas crianças eram oriundas, Brasil, Guiné e França, com a exceção do Egipto pelo qual as crianças mostra-ram um interesse muito peculiar. Trabalhamos a localização no mapa-mundo, percursos de viagens, a habitação, a gastronomia, os rios, o clima, danças típicas, usos e costumes e a língua.
Com este projecto puderam-se desenvolver vários objetivos dos quais destaco: - Educar para a Cidadania; - Sensibilizar para a diversidade linguística e cultural; - Proporcionar o contacto com realidades cultural e linguisticamente diversificadas; - Fomentar o desenvolvimento da competência plurilingue e intercultural; - Favorecer o desenvolvimento da expressão oral e do conhecimento do mundo; - Promover atitudes de respeito e curiosidade pelo outro e pela(s) sua(s)língua(s) e cultu-ra(s); - Favorecer projetos e atividades da iniciativa das crianças; - Concorrer para o desenvolvimento de capacidades de pes-quisa e de trabalho colaborativo; - Proporcionar a vivência de um clima democrático e partici-
pativo na tomada de decisões; - Fomentar o desenvolvimento da autonomia e da reflexão sobre as aprendizagens. Da pesquisa, à partilha de saberes com a comunidade fomos co-construindo saberes, explo-rando técnicas e exercitando capacidades.
Completa o nome do País:
GU_ _ É
Completa o nome do País:
BR_ S _ _
Completa o nome do País:
E_IP _ _
Completa o nome do País:
_RA_ _ A Educadora Cristina Cação
Sala B do JI de Esgueira
Página 10
Festa na Escola da Alumieira
Comemoração dos 50 anos da escola da Alumieira
No dia quatro de outubro a escola da Alumieira comemorou os seus 50 anos juntamente com os ex-alunos, os ex-professores e tam-bém os alunos, os encarregados de educação e os professores atu-ais.
Na primeira parte da comemoração os alunos do terceiro e quarto anos jogaram ao “Jogo dos Arcos “ e ao “Jogo do Gato e do Rato”, com o professor Hélder dos Escuteiros. Também os mais pequenos brincaram com elementos dos Escuteiros.
A comemoração teve a presença da Dra. Romana, presidente da Junta de Freguesia de Esgueira em exercício, que fez um pequeno discurso sobre a nossa escola.
Antes da Dra. Romana retirar a Bandeira para mostrar a placa que dizia “ Comemo-ração dos 50 anos da Escola Básica de Alumieira”, as crianças cantaram o hino naci-onal e a professora São Evangelina também fez um pequeno discurso em nome do Agrupamento.
Antes da Dra. Romana retirar a Bandeira para mostrar a placa que dizia “ Comemo-ração dos 50 anos da Escola Básica de Alumieira”, as crianças cantaram o hino naci-onal e a professora São Evangelina também fez um pequeno discurso em nome do Agrupamento.
Depois fomos todos para as barraquinhas de comes e bebes, onde era preciso tirar senha, havia: caldo verde, bifanas, pão com chouriço, bebidas e doces.
Ainda havia um bolo de aniversário delicioso e cantámos os parabéns à escola. Ao lado do bolo estava um livrinho para desejar felicida-des à escola e muitas pessoas escreveram o que lhes ia na alma.
A festa foi muito divertida e sobretudo houve muito convívio entre as pessoas.
Francisca Nicolau e Diogo Cunha
Alunos do 4º ano
Para pintar
(em suporte papel)
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS
Página 11
Halloween
halloween? surpresas?
Sweet poison...
O Halloween invadiu a Escola Aires
Barbosa. Da biblioteca à Sala de pro-
fessores, o dia fez-se notado.
halloween ? filmes de Tim Burton?
Nao podemos perder!
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS
Página 12
Halloween
http://www.riscosedesenhos.com.br/
Para pintar (em
suporte papel)
O Professor Carlos, numa pausa
do trabalho.
A Biblioteca da Aires Barbosa ficou linda!
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS
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Halloween
Na Jaime Magalhães Lima o Halloween foi
celebrado em sala de aula, nas turmas de séti-
mo ano, com a projeção de um powerpoint e
realização de palavras cruzadas com vocabulá-
rio sobre a festividade. Todos os alunos rece-
beram um chocolate e um aluno por turma
recebeu um prémio simbólico de participação
nas atividades. Alguns alunos das turmas da
docente Alexandra Ferreira aceitaram o desa-
fio da professora e realizaram trabalhos manu-
ais sobre o tema “Pumpkins”, tendo sido pre-
miado o mais original.
http://www.riscosedesenhos.com.br/
Para pintar (em
suporte papel)
Spelling Bee
A Escola JML, do Agrupamento de Escolas de Esgueira,
participou no concurso “Spelling Bee”, organizado pela
Embaixada dos Estados Unidos em Portugal
com o objetivo de ajudar os estudantes portu-
gueses, que frequentam o 9º e o 10º ano, a me-
lhorar as suas competências na língua Inglesa, de
forma descontraída.
A prova decorreu
durante a manhã do dia
13 de dezembro, no anfi-
teatro do Departamento
de Ambiente e Ordena-
mento da Universidade de Aveiro, e contou com a pre-
sença de diversas escolas secundárias do distrito de Avei-
ro. Helena Lopes, Miguel Flores, Ana João Ferreira,
Ana Sofia Fernandes, Afonso Carvalho, Adélia Costa e
André Alves representaram muito bem a escola. No
primeiro round foram apurados 26 alunos, sendo três
da JML (Afonso Carvalho, Adélia Costa e André Alves).
No segundo round, continuaram apurados os 3 alunos,
num total de 13. No terceiro round foi apurado o aluno
André Alves, num total de 7 alunos que, depois de
uma competição renhida e com um maior grau de difi-
culdade em cada prova, conseguiu um honroso tercei-
ro lugar e foi contemplado com um iPod.
Foi uma experiência divertida, de comunicação com
native speakers, que permitiu melhorar o vocabulário,
aprender novos conceitos e desenvolver o uso correto
da Língua Inglesa. Mas foi, sobretudo, uma mais valia
pelo convívio, respeito dos deveres e direitos de todos
os envolvidos, partilha e espírito de equipa que estes
alunos, oriundos de turmas diferentes, desenvolveram
nas sessões de preparação para o concurso (a cargo da
docente Alexandra Ferreira) e durante as provas presta-
das na UA.
A professora acompanhante: Alcina Sardo
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS
Página 14
3ºLugar no Concurso
da Embaixada dos Estados Unidos
Alínea h) do artigo 7º da Lei 51/2012: O aluno tem direito
a usufruir de prémios ou apoios e meios complementares
que reconheçam e distingam o mérito;
3º
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS
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O convento, que é palácio, Fomos nós a Mafra visitar. De manhã, bem cedo, tivemos de acordar Para o "Memorial do Convento" irmos estudar. Uns ao teatro foram, Outros o palácio exploraram. A meio já apertava a fomita Então passámos à marmita. Blimunda e Baltasar fomos escutar E a sua história era de encantar, Com a passarola a sobrevoar E as mil vontades a suportar. No fim do espetáculo, todos aplaudimos, Uns de pé, outros sentados, A obra de Saramago Que deliciosamente apreciámos. Mil corredores percorremos E o palácio conhecemos Com a ajuda da guia e com animação Percebemos o ritual da função.
Grandiosas salas luxuosas Onde homens e mulheres se diverti-am separados, São costumes que caracterizam Uma realeza de tempos passados.
Numa biblioteca com prestígio Os morcegos protegem os livros De diferentes áreas e artigos Onde pormenores históricos deixam de ser mitos. No fim do dia Já um pouco cansados Voltámos para casa Muito gratificados. Os Lindos (heterónimo de Eduardo, João, Margarida, Matil-de, Sara) - 12ºA
Memorial do Convento
É uma obra literária escrita por José Saramago., onde são narradas duas histórias:
A primeira história leva-nos ao tempo da construção do Convento de Mafra, cuja edificação foi feita por D. João V e oferecida a Deus, para que este lhe desse um her-deiro, uma vez que o rei era casado já há dois anos com D. Maria e até então não tinham tido filhos. Saramago fala e critica a opressão que os nobres e o clero exerci-am sobre o povo, uma vez que esta grandiosa construção custou muitos sacrifícios e originou muitas mortes dos populares.
A segunda história é a história de amor entre Blimunda e Baltazar, pessoas pobres e humildes. Blimunda tem o dom de ver por dentro das pessoas, mas para isso tem que estar em jejum. São ambos amigos do padre Lourenço, um homem perseguido pela inquisição, que tem o desejo de voar e que, para isso, desenhou uma máquina, à qual chamou passaro-
la. Pede a ajuda de Baltasar para a construir e este, após algumas hesitações, aceita. Com a ajuda da amada, mudam-se para a quinta do Duque de Aveiro, em S. Sebastião da Pedreira, para iniciarem a obra. Entretanto, com a parti-da do padre para a Holanda, o casal parte também para Mafra, que é a terra de Baltasar. Estiveram sem se ver du-rante 3 anos, até que Baltasar recomeça a construção da máquina. Num desses dias, consegue voar e nunca mais aparece. Blimunda procura-o durante nove anos, até que um dia, num auto-de-fé, encontra-o. Ele fora condenado à fogueira. Até esse ponto, Blimunda nunca tinha visto Baltasar por dentro, pois mal se levantava comia sempre um pouco de pão, para não estar em jejum. No entanto, instantes antes de morrer ela olhou-o, recolheu a sua vontade, porque ele lhe pertencia.
José Saramago, prémio
Nobel da Literatura
Visita de Estudo a Mafra
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS
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Olimpíadas de Português
As Lusíadas - Olimpíadas do Português são uma atividade didática, dirigida a todas as turmas do 9º ano de português.
Tem como principais objetivos estimular os alunos para a aprendizagem, de forma lúdica; verificar a sua cultura
geral e conhecimentos no âmbito da disciplina de português; sensibilizá-los para a aprendizagem desta língua, culti-
vando o gosto pela mesma; promover o conhecimento e a cultura geral; fomentar o trabalho em equipa e o espírito
de competição. É da responsabilidade dos professores estagiários João Henriques e Maria José Santos, do mestrado
em Ensino do Português e de Língua Estrangeira (Espanhol), no Ensino Básico e Secundário, da Universidade de
Aveiro, com a orientação e supervisão da Professora Betina Martins, orientadora cooperante.
As Lusíadas desenvolvem-se em torno de um conjunto de perguntas, registadas
em cartões e organizadas em quatro categorias - todas no âmbito da disciplina de
Português e adequadas ao nível de ensino a que se dirigem: Lusofonia; Provérbios
e Expressões idiomáticas; Gramática e P9 (manual de Português adotado).
Após as eliminatórias semanais, a final decorreu entre as equipas vencedoras de
cada turma, no dia 16 de dezembro, na biblioteca da escola. Dr Jaime Magalhães
Lima .
Foto de http://vemlercamoes.blogspot.pt/
Quem encontra palavras alojadas na vertical, na hori-
zontal e na diagonal em todos os sentidos relativas
a Os Lusíadas?
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS
Página 17
EL ESPAÑOL EN PALABRAS
LAS QUIJOTADAS
OLIMPÍADAS DEL ESPAÑOL
Las Quijotadas – Olimpíadas del Español son una actividad di-
dáctica, dirigida a todos los alumnos de los 10º y 11º cursos
de Español. Tiene como objetivos principales: estimular a los
alumnos para el aprendizaje, de forma lúdica; verificar su cul-
tura general y conocimientos relacionados con la asignatura
de español; sensibilizarlos para el aprendizaje de esta lengua,
cultivando el interés por la misma; promover el conocimiento
y la cultura general; fomentar el trabajo en equipo y el espíri-
tu de competición. Es responsabilidad de los profesores en
prácticas João Henriques y Maria José Santos, del master en
Ensino do Português e de Língua Estrangeira (Espanhol), no Ensino
Básico e Secundário, de la Universidade de Aveiro y orientada y
supervisada por la profesora Isabel Miranda, orientadora
cooperante.
La actividad parte de un conjunto de preguntas,
registradas en cartones y organizadas en cuatro
categorías – todas relacionadas con la asignatura
de Español y adecuadas al nivel de enseñanza al
que se dirigen: Hispanidad; Vocabulario; Gramáti-
ca y Contrastes. Debido a los diferentes niveles,
serán ejecutadas entre las clases de los 10º y 11º
cursos, separadamente.
Tras las eliminatorias semanales, la final se realiza-
rá el día 16 de diciembre, en la biblioteca de la
escuela, entre los equipos vencedores de cada cla-
se. El equipo vencedor de la final recibirá un pre-
mio que será anunciado en el final de la actividad.
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS
Página 18
EL ESPAÑOL EN PALABRAS
Me llamo Mariana y soy alumna del 11ºA. Estoy cur-
sando el segundo año de español y me gusta muchísi-
mo. Por eso he participado en la actividad que las
profesoras de español han organizado para conme-
morar el día 12 de octubre, Día de La Hispanidad.
Este es un día muy importante para España y para los
países hispanohablantes pues, en 1492, en este mis-
mo día, Cristóbal Colón llegó a América.
El concurso consistía en responder a las preguntas
que las profesoras colgaban en el polivalente. Las
respuestas eran colocadas en una tómbola. Yo fui la
vencedora porque contesté a todas las preguntas co-
rrectamente y gané un libro y un bolígrafo.
Me ha encantado este concurso y me alegré mucho
con el premio.
Mariana Matos (11ºA )
Día de La Hispanidad.
Para pintar (em suporte papel)
http://in
fantil20.com
/dia-de-la-hispan
idad-para-colorear
DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS
Página 19
Hay personas que no nos gustaría ver desaparecer y Nelson
Mandela es una de ellas.
Al escuchar la noticia de su muerte sentimos que habíamos
perdido una gran fuente de inspiración y un ejemplo de justi-
cia. Cuando hablamos de DERECHOS Y DEBERES, segura-
mente hablamos de este hombre como uno de sus más gran-
des defensores.
Pasó 27 años preso por perseguir un sueño, por defender sus
ideales y por creer que todos los hombres son iguales y tienen
los mismos derechos.
A pesar de todas las injusticias que sufrió, salió de la cárcel
con deseos de tolerancia y paz. Trajo la igualdad a su pueblo,
asumiendo el respecto por todos, comprendiendo el otro y
alejando de si sentimientos de venganza.
Su impresionante historia de vida justifica la fascinación que
sentimos todos por una de las grandes personalidades de
nuestra época.
11ºE (Formação específica de espanhol)
EL ESPAÑOL EN PALABRAS
«La educación es el gran motor del
desarrollo personal. Es a través de la
educación como la hija de un campe-
sino puede convertirse en una médi-
ca, el hijo de un minero puede con-
vertirse en el jefe de la mina, o el hijo
de trabajadores agrícolas puede llegar
a ser presidente de una gran nación».
Nelson Mandela, 1994.
¡Adiós Madiba!
Alínea d) do artigo 10º da Lei 51/2012: O aluno tem o
dever de tratar com respeito e correção qualquer mem-
bro da comunidade educativa, não podendo, em caso
algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saú-
de, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género,
condição económica, cultural ou social, ou convicções
políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas.
DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES
Página 20
Encontro de Ténis de Mesa
na Escola Magalhães Lima
O Agrupamento de Esgueira foi o anfitrião
de mais um encontro de Ténis de Mesa.
Parabéns aos participantes!
Alíneas p) e r) do artigo 7º da Lei 51/2012: O aluno tem o direito de organizar e participar em inicia-
tivas que promovam a formação e ocupação de tempos livres; e de participar nas demais atividades da
escola, nos termos da lei e do respetivo regulamento interno
http://coloriredivertido.blogspot.pt/2010_03_19_arch
ive.htm
l
Para pintar (em
suporte papel)
DEPARTAMENTOS DE EXPRESSÕES
Página 21
A Música através do Universo…
Como se conseguirá fazer com que um extraterrestre compreenda o que significa um ser humano?
Esta questão foi posta a uma comissão de especialistas, em 1997, quando as
naves Voyager I e Voyager II, transportando mensagens destinadas a qualquer
forma de vida inteligente que pudessem encontrar, estavam prestes a ser lan-
çadas para o espaço.
Na opinião desses especialistas, uma das melhores maneiras de comunicar com um extraterrestre, em vez de palavras
ou de imagens, era através da música, opinião esta que deixou muita gente surpreendida!
Porquê escolher a Música? Primeiro, porque a sua estrutura é baseada em números e a harmonia musical pode ser
analisada em termos matemáticos. Os cientistas também concordaram que a matemática é a linguagem mais univer-
sal e que os eventuais extraterrestres talvez compreendessem melhor a estrutura matemática da nossa música do que
qualquer outra coisa.
De facto, a música exprime os sentimentos humanos melhor do que quaisquer outros meios e representa a varieda-
de total da cultura humana. Nunca houve uma sociedade sem a sua músi-
ca específica para exprimir a tristeza e a dor, a felicidade e a paz.
Assim, foi preparado um disco contendo os «maiores êxitos musicais da
Terra», com a duração de 87 minutos. Este disco, feito de cobre chapeado
a ouro, foi instalado na nave Voyager II e foi preparado para tocar durante
mil milhões de anos.
Fonte: Sabia que…? (Texto adaptado)
Professora Áurea Carvalho
Alínea u) do artigo 10º da Lei 51/2012: O aluno tem o dever de respeitar os direitos de autor e
de propriedade intelectual.
DEPARTAMENTOS DE EXPRESSÕES
Desporto Escolar:
Encontro de Boccia na Escola Aires Barbosa
No dia 10 de dezembro de 2013 realizou-se um encon-
tro de Boccia onde estiveram presentes as Escolas Bási-
cas de Estarreja, Murtosa, Esmoriz, Aires Barbosa de
Esgueira e a Escola Secundária Jaime Magalhães Lima.
No total participaram 57 alunos de diferentes idades.
Os alunos primaram pelo desportivismo demonstrado e
os resultados das equipas de Esgueira foram muito
bons, estando assim, todos os alunos, de parabéns.
Página 22
O 8º B também esteve presente com 4 alunos
que arbitraram com muito cuidado os jogos e
até participaram como jogadores. Estes alunos
conhecem bem a modalidade pois já colabora-
ram em atividades similares em anos anterio-
res.
Para eles _ Alexandre Rodrigues, João Vicen-
te, Daniel Ferreira e Pedro Torres _ vai um
sincero agradecimento pela capacidade que
sempre demonstraram em colaborar e ajudar o
próximo.
A responsável pelas equipas de Boccia da Esco-
la Aires Barbosa, Professora Graça Magalhães
Encontro de Boccia
na Escola Aires Barbosa
Alíneas g) e i) do artigo 7º da Lei
51/2012: O aluno tem o direito a bene-
ficiar, no âmbito dos serviços de ação
social escolar, de um sistema de apoios
que lhe permitam superar ou compen-
sar as carências do tipo sociofamiliar,
económico ou cultural que dificultem o
acesso à escola ou o processo de ensino;
e beneficiar de outros apoios específi-
cos, adequados às suas necessidades es-
colares ou à sua aprendizagem, através
dos serviços de psicologia e orientação
ou de outros serviços especializados de
apoio educativo
http://mundinhodacrianca.blogspot.pt/2009/10/labirinto-de-natal.html
DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES E DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Página 23
Encontro de Boccia
na Escola Aires Barbosa
O Boccia tem O influências do jogo tradicional, petanca,
oriunda das civilizações gregas e romanas, tornando-se
uma modalidade Paralímpica em 1984, nos jogos de No-
va Iorque. Esta é a modalidade principal para atletas por-
tadores de paralisia cerebral.
É um desporto indoor, de precisão, em que sã o arremes-
sadas bolas, seis de couro azuis e seis vermelhas, com o
objetivo de as colocar o mais perto possível de uma bola
branca chamada de “jack” ou bola alvo. É permitido o
uso das mãos, dos pés ou de instrumentos de auxílio para
atletas com grande comprometimento nos membros su-
periores e inferiores. Está modalidade pode ser disputada
de forma individual, pares ou por equipas.
Antes de começar a partida, o árbitro sorteia através
de moeda ao ar, a escolha da cor das bolas com que
cada equipa vai competir, contudo dá o direito aos
participantes de escolher se quer competir com as
bolas de couro vermelhas ou azuis. O lado que esco-
lhe as vermelhas inicia a disputa, jogando primeiro
o “jack” e uma bola vermelha. Depois é a vez da bo-
la azul entrar em acção. A partir de então, os adver-
sários se revezam a cada lance para ver quem conse-
gue posicionar as bolas o mais perto possível do
“jack”. As partidas ocorrem em quadras cobertas,
planas e com demarcações no piso. A área de jogo
mede 6m de largura por 12,5m de comprimento.
Para ganhar um ponto, o atleta tem de jogar a bola
o mais próximo do “jack”. Caso este mesmo jogador
tenha colocado outras bolas mais próximas do alvo,
cada uma delas também vale um ponto. Se duas
bolas de cores diferentes ficam à mesma distância da
esfera branca (Jack), os dois lados recebem um pon-
to. Vence quem acumula a maior pontuação.
http://www.fpdd.org/pt/boccia
O que é o Boccia
Selos alusivos aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos
Londres 2012
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Página 24
No sentido de desenvolver uma escola onde todos os alunos pos-
sam ser incluídos e lhes assista a possibilidade de resposta indivi-
dual, foi criada na Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima,
uma Unidade de apoio especializado para alunos com Currículos
Específicos Individuais.
No dia 16 de dezembro, as docentes desta Unidade, a título de
oferta de chá e café, promoveram a atividade ”Chá, café e outras
coisas” dirigida à comunidade educativa adulta da escola, com o
objetivo de divulgar o espaço e os trabalhos produzidos pelos alu-
nos nas áreas práticas.
É da envolvência de toda a comunidade escolar que resultará a
qualidade da educação que desejamos para estes jovens.
As Professoras Prazeres e Angelina
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Página 25
Palestra “Educação Sexual—como educar na diferen-
ça?
No âmbito do plano anual de atividades do agrupa-
mento de Escolas de Esgueira, o Departamento de
Educação Especial promoveu uma Ação de formação
sobre o tema Educação Sexual “Como Educar na
Diferença” dinamizada pela Dr.ª Judite Alves Pinhei-
ro, psicóloga clinica e formadora. O evento decorreu
no auditório da Escola Aires Barbosa, no dia 12 de
dezembro.
Estiveram presentes a Diretora do Agrupamento,
Dr.ª Helena Libório, a Subdiretora, Dr.ª Isabel Bran-
co, docentes de vários agrupamentos do concelho,
assistentes operacionais, pais e encarregados de edu-
cação, num total de 51 pessoas.
A ação visou sensibilizar para a importância de uma
intervenção contextualizada e refletir sobre as práticas
educativas de uma educação para a sexualidade em
alunos com e sem Necessidades Educativas Especiais,
promotora de uma consciência reflexiva que conduza
a uma ética sexual baseada em valores universalmente
aceites de liberdade, responsabilidade e respeito pelo
outro, numa perspetiva inclusiva.
Foram abordados os seguintes conteúdos:
- O que é a sexualidade;
- Como e quando intervir;
- A importância do diálogo aberto e da proximidade
emocional para possibilitar a intervenção;
- Os riscos inerentes a uma sexualidade irresponsável;
- A promoção da autoestima e da literacia emocional
como base da saúde afetiva e sexual e da prevenção
de riscos.
A formadora conseguiu cativar a atenção dos
presentes pela forma simples e espontânea co-
mo expôs a temática, referenciando ao longo
do seu discurso algumas formas de intervenção.
A avaliação do evento, no entender do Depar-
tamento de Educação Especial, foi positiva e
mostrou que contribuiu para uma melhor in-
formação e esclarecimento das questões ligadas
à educação para a sexualidade, sublinharam,
ainda, a importância de se realizarem mais
ações dentro desta temática na modalidade
“oficina de formação” para grupos mais peque-
nos.
Professora Guilhermina Almeida
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
Página 26
Histórias da História O 1º de Dezembro de 1640
No passado dia 4 de dezembro, no auditório da Escola Aires
Barbosa, pelas onze horas, a turma B do 6º ano, teve o prazer
de recontar de uma forma dramática a colegas do 5º e do 6º o
que realmente aconteceu no dia 1 de dezembro de 1640, em
Portugal.
Os alunos, com a ajuda da professora de História
e Geografia de Portugal, leram textos, recriaram
diálogos mostrando os retratos das principais per-
sonagens envolvidas, apresentaram um vídeo que
reconstituía os acontecimentos relevantes, adapta-
ram músicas e manusearam o som e o computa-
dor.
Todos estiveram empenhados e aprenderam com
gosto o que era trabalhar em grande grupo e co-
mo foi divertido partilhar essa experiência e divul-
gar à escola o que foi a Restauração da Independência. ( conti-
nua na pag seguinte)
Dia Internacional dos Direitos Humanos
10 de dezembro - 3.ª feira.
Os professores e as turmas das disciplinas do Departamento de Ciências Sociais e Humanas
realizam, no dia 10 de dezembro, terça-feira, duas atividades simbólicas, no âmbito da come-
moração do dia internacional dos direitos humanos:
1. Maratona de cartas, em colaboração com a Amnistia Internacional, sensibilizando os
alunos do agrupamento a enviar cartas de apelo ao cumprimento dos direitos humanos
em situações concretas, dirigidas a entidades responsáveis pela sua aplicação.
2. Árvore de Natal com cartões feitos pelos alunos, relativos aos direitos humanos.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
Página 27
O 1º de Dezembro de 1640
No primeiro de dezembro do ano de 1640, ocorreu um golpe de estado em Portugal que terminou o período de 60
anos em que o nosso Reino esteve unido politicamente à Espanha, isto é, tiveram o mesmo rei, o chamado domínio
filipino.
Nesse dia, um grupo de nobres desiludidos com o não cumprimento das promessas dos monarcas espanhóis deci-
dem revoltar-se e vão ao Paço da Ribeira, matam o Secretário Estado Português, D. Miguel de Vasconcelos, e pren-
dem a Duquesa de Mântua, que era a representante do rei Filipe III, em Portugal.
Passados quinze dias da revolta, realizaram-se Cortes em Lisboa, para aclamar João Duque de Bragança, rei de Por-
tugal tendo sido restaurada a nossa independência.
Professora Eugénia Cunha
Histórias da História L
ê o resto da BD
em
http://w
ww
.eb23-revelhe.rcts.pt/1dez1640/1dez1640.htm
Alíneas i) e j) do artigo 10º da Lei 51/2012: O aluno tem o dever de respeitar a integridade física e psicológi-
ca de todos os membros da comunidade educativa, não praticando quaisquer atos, designadamente violen-
tos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou
patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos e prestar auxílio e assistência aos restantes mem-
bros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicoló-
gica dos mesmos.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
Página 28
O Agrupamento de Escolas de Esgueira (2º, 3º ciclos e Se-
cundário) participa, uma vez mais, no Parlamento dos Jo-
vens - um projeto da responsabilidade da Assembleia da
República - destinada a alunos dos ensinos Básico e Secun-
dário, e que tem como um dos seus principais objetivos o
desenvolvimento dos jovens e aprendizagens no exercício
da cidadania.
Os temas de referência para o ano letivo 2013-14
são: Drogas - evitar e enfrentar as dependências, para o 2º e
3º Ciclos; e Crise Demográfica -emigração, natalidade, en-
velhecimento, para o Secundário.
Parlamento dos Jovens
Alínea p) do artigo 10º da Lei 51/2012: O aluno tem o dever de não possuir e não consumir substâncias
aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação
e consumo das mesmas;
O Jornal precisa de si
Tem um texto interessante? Um desenho bem feito? Gosta de desporto,
música, cinema … ?
Gostaria de ver publicado um artigo sobre o seu tema favorito?
Colabore !!
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS
Página 29
No dia 17 de dezembro, no Auditório da Escola Básica Aires Barbosa, o Professor Dr.
Jaime Carvalho e Silva, professor associado do Departamento de Matemática da Universi-
dade de Coimbra, apresentou a Palestra “Como a Matemática ajudou os aliados a ganhar
a II Guerra Mundial (1939-1945)”. Devido ao grande
número de alunos do ensino secundário, a palestra
decorreu em dois momentos, às 10h30 e às 12h.
A palestra debruçou-se sobre um dos períodos mais trágicos da História da Hu-
manidade, a II Guerra Mundial e de como a Matemática foi utilizada, nomea-
damente, na deteção da rota dos “invisíveis” submarinos inimigos. Os alunos
que assistiram puderam constatar como a Matemática está presente em algu-
mas áreas da atividade humana.
Sem dúvida uma palestra interessante e uma aula de matemática … diferente.
Agradecemos à D. Esmeralda Freitas por todo o apoio que prestou para que
fosse possível a realização da Palestra, bem como a todos os alunos que partici-
param.
Um agradecimento especial ao orador, professor Jaime Carvalho e Silva!
Professora Ana Fraga
Palestra “Como a Matemática ajudou os aliados a ganhar a II Guerra Mundial”.
SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
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Alíneas j) e l) do artigo 7º da Lei
51/2012: O aluno tem o direito de
ver salvaguardada a sua segurança
na escola e respeitada a sua integri-
dade física e moral, beneficiando,
designadamente, da especial prote-
ção consagrada na lei penal para os
membros da comunidade escolar e
ver garantida a confidencialidade
dos elementos e informações cons-
tantes do seu processo individual,
de natureza pessoal ou familiar;
Violência Doméstica
Violência no Namoro
Violência em Locais de Diversão
http://www.apavparajovens.pt/pt
Bulling
Violência On-Line
Violência Sexual
SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
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Serviços de Psicologia e Orientação do Agrupa-mento de Escolas de Esgueira - Bloco A - Sala 5 da Escola Dr. Jaime Magalhães Lima Estes serviços desenvolvem o seu trabalho com base em atribuições e competências legais, adaptadas ao contexto escolar específico, segundo um levanta-mento de necessidades e de acordo com uma plani-ficação que integra o Plano Anual de Atividades da escola. Fazem parte destes serviços a Psicóloga (Dra. Paula
Sousa) e Estagiárias (Dra. Verónica Crespo e Dra.
Ana Crisóstomo).
São três os domínios considerados para a sua inter-
venção:
1. Apoio ao Desenvolvimento do sistema de rela-
ções da Comunidade educativa (colaborar, na sua
área de especialidade, com outros serviços/projetos
da comunidade escolar; bem como, articular a sua
ação com outros serviços especializados da comuni-
dade envolvente);
2. Orientação Escolar e Profissional 9º e 12º anos de escolaridade (ações de informação escolar e pro-
fissional e de aconselhamento vocacional, apoiando
o processo de tomada de decisão e de construção do
projeto de vida, principalmente, dos alunos em
anos terminais de ciclo/ensino; bem como promo-
vendo a articulação da escola como o mundo de
oportunidades das profissões e do trabalho);
9º ano
Os alunos que frequentam o 9º ano de escolarida-
de deparam-se, pela 1ª vez, com a necessidade de decidir
que curso querem seguir. Isto é, optar por um Curso
Científico-Humanístico, um Curso Tecnológico, por um
Curso Profissional, por um Curso de Ensino Artístico
Especializado ou por um curso de Educação Formação.
Esta escolha tem repercussões na vida futura de cada
aluno, tanto a nível escolar como profissional; tornando-
se por isso, fundamental que esta escolha seja o mais
autónoma, consciente e responsável possível. Este ano
letivo estão inscritos aproximadamente 100 alunos, dis-
tribuídos por 12 grupos de O.E.P. com sessões semanais,
tendo sido organizado um programa que consta de 18
sessões por grupo e com entrevistas individuais com alu-
nos e pais. O programa prevê visitas de estudo, organiza-
ção de sessões com profissionais, desde, médicos, enfer-
meiros, advogados, cozinheiro, polícia e outros. Os alu-
nos têm participado com empenho e motivação em to-
das as atividades.
12º ano
Há muito para fazer este ano. A preparação para os exa-
mes de ingresso e a decisão sobre o rumo a seguir depois
do Ensino Secundário. O programa de orientação vai
iniciar-se no 2º período, com uma sessão geral para to-
dos os alunos dos mesmos cursos cientifico-
humanísticos, com o objetivo de esclarecer e informar os
alunos relativamente à candidatura ao ensino superior,
bem como ajudá-los na tomada de decisão pós 12º ano.
Também se irão realizar sessões em pequenos grupos
para os alunos que revelem interesse em fazer uma ex-
ploração vocacional mais personalizada.
(Continua na página seguinte)
SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
Página 32
3. Apoio Psicopedagógico (apoio de natureza psicológico e psicopedagógico a alunos, professores, pais e encarrega-
dos de educação, no contexto das atividades educativas, tendo em vista o sucesso escolar, a efetiva igualdade de
oportunidades e a adequação das respostas educativas).
Neste âmbito realizam-se Avaliações Psicológicas, de modo a planear e implementar estratégias psicopedagógicas e
psicológicas; Faz-se o Acompanhamento Psicológico de alunos (do 1º ao 12º ano de escolaridade), de modo a con-
tribuir para a solução de problemas, tanto ao nível do processo ensino – aprendizagem, como ao nível do seu de-
senvolvimento psicológico global;
Para além disso participa na equipa pluridisciplinar, fazendo avaliações das situações, de modo a planear e imple-
mentar o Plano Educativo Individual em colaboração com todos os elementos da equipa.
Os serviços trabalham com os Diretores de Turma e Professores de modo a analisar os problemas dos alunos e
planificar atividades, implementar estratégias e programas;
Ações já desenvolvidas no 1º período do ano letivo
2013/2014
Programa PES
- Organizou e colaborou
nas atividades para o Dia
Mundial do Não Fuma-
dor, desde a passagem de
um Powerpoint, aula de
aeróbica, folhetos e deco-
ração do polivalente.
- Organização e colaboração de várias atividades para o
dia Mundial de Luta Contra a SIDA (PowerPoint, filmes,
material, jogos, laços, fitas, panfletos, questionário, gui-
ões, decoração do polivalente e ficha de inscrição da tur-
mas).
Métodos de Estudo para os 8ºanos de Escolaridade
Já foi realizada uma sessão de métodos de estudo para os
8º anos de escolaridade por turma, com uma apresenta-
ção em PowerPoint, com a distribuição de uma ficha, de
um horário de estudo e por fim uma atividade intitulada:
devagar se vai ao longe, com o objetivo de alertar para a
necessidade de estarem mais atento e concentrados na
leitura de testes e perguntas.
Ações ainda a desenvolver este ano letivo 2013-
1014
Realizar Visitas de Estudo a vários locais desde,
Universidades, Centros de Formação, Jornais e
Escolas Profissionais e a outros locais.
Organizar sessões anti-bullying nas turmas
Organizar a Feira Vocacional.
Participação no dia do Agrupamento de Escolas
de Esgueira.
Organização de sessões sobre relações interpesso-
ais para turmas do 7º ano na biblioteca, com a
colaboração da professora bibliotecária.
Sessão de sensibilização para a gestão de conflitos
e relações interpessoais.
Colaborar na organização do Dia Mundial da
Não Violência Escolar e Educação para a Paz.
Participação no projeto “ Conta, Peso e Medida”,
em colaboração com o Centro de Saúde de Avei-
ro.
Psicóloga Paula Sousa
Bibliotecas do Agrupamento
Página 33
No âmbito da semana da alimentação, foi dina-
mizada, pela Professora Bibliotecária Brígida
Varanda, uma atividade na Biblioteca Aires
Barbosa, nos dias 17 e 18 de outubro, com as 3
turmas do 4º ano de escolaridade.
A professora começou por propor aos alunos
um jogo "O que é que eu tenho aqui?". Um
aluno retirava um legume da caixa e sem o mos-
trar aos colegas e sem o nomear descrevia-o. Em
cima da mesa encontrava-se um cartão com
pistas para a descrição. O aluno não podia, em
caso algum, nomear o alimento.
Os colegas tentavam adivinhar o
que era. No final, a partir dos
objetos expostos, os alunos anteci-
param a trama da história.
(cont. na pag seguinte)
Semana da alimentação
S. Martinho, na BE da Aires Barbosa
Bibliotecas do Agrupamento
Página 34
Semana da alimentação
No âmbito da semana da alimentação, foi dinamizada, pela Profes-
sora Bibliotecária Brígida Varanda, uma atividade na Biblioteca
Aires Barbosa, nos dias 17 e 18 de outubro, com as 3 turmas do 4º
ano de escolaridade.
A professora começou por propor aos alunos um jogo "O que é que
eu tenho aqui?". Um aluno retirava um legume da caixa e sem o
mostrar aos colegas e sem o nomear descrevia-o. Em cima da mesa
encontrava-se um cartão com pistas para a descrição.
O aluno não podia, em caso algum, nomear o alimento. Os colegas tentavam adivinhar o que era. No final, a partir
dos objetos expostos, os alunos anteciparam a trama da história.
Depois a professora apresentou o livro "O menino que não gostava de sopa" de Cidália Fernandes e fez-se uma aná-
lise da capa e uma nova previsão acerca da história com base nesta. De seguida procedeu-se à leitura da história em
voz alta.
Por fim, a partir da história aferiu-se alguns hábitos alimentares dos alunos: se gostavam ou não de sopa; como po-
diam também ser comidos os alimentos que entram na sopa (crus, em saladas, noutros pratos...); pratos preferidos
dos alunos; se são ou não saudáveis,…
A atividade decorreu conforme o planeado, tendo os alunos participado ativamente no desenvolvimento das tarefas
propostas. Na nossa opinião promoveu-se a leitura e a prática de hábitos alimentares saudáveis.
Da análise da ficha de avaliação da atividade, apresentada aos alunos, constatou-se que estes gostaram e que o jogo
"O que é que eu tenho aqui" foi a sua tarefa preferida.
Professora Bibliotecária, Brígida Varanda
Feira do Livro
No mês de dezembro realizou-se uma Feira do Li-
vro em cada uma das Bibliotecas Escolares do
Agrupamento.
EB
1 Esgueira
Aires Barbosa
Jaime M
agalhães L
ima
Bibliotecas do Agrupamento
Página 35
Visita da escritora e ilustradora Maria Sousa
No dia 31 de outubro de 2013, a escritora/ilustradora Maria Sousa, natural do distrito de Aveiro, visitou a Biblioteca
Escolar Aires Barbosa, para apresentar o seu livro “Os Guardiões do Reino do Sol”.
Os alunos do 4º ano receberam a escritora cantando com entusiasmo a canção “As Cores da Montanha”, acompanha-
dos ao órgão pela professora Margarida Bontempo, que os havia ensaiado. Maria Sousa mostrou-se sensibilizada com a
receção e agradeceu todo o carinho demonstrado.
A escritora começou por contar a história, recorrendo à sua apresentação multimédia, mostrando simultaneamente as
pinturas a óleo sobre madeira, que fazem parte da ilustração do livro. A história fala da aventura de dois amigos que
habitam num reino povoado por seres mitológicos e passa mensagens de cidadania, pois incentiva a preservação da na-
tureza. Pretende transmitir também uma lição de bondade, onde os "maus" não têm de ser aniquilados, mas sim mudar
os seus comportamentos...
No final da história houve um diálogo, onde os alunos puderem intervir, partilhando também eles as suas histórias e
esclarecendo as suas dúvidas.
Para terminar desenvolveu-se uma atividade de pintura, em que os alunos produziram uma paisagem marítima a óleo,
tendo o quadro ficado exposto na Biblioteca.
Esta atividade decorreu conforme o planeado e cumpriu o seu objetivo principal que era o de desenvolver o gosto pela
leitura. Foi uma atividade do agrado de todos…
Brígida Varanda e Maria José Silva, Professoras Bibliotecárias
Bibliotecas do Agrupamento
Página 36
Concurso—A Biblioteca é...
No âmbito da comemo-
ração do Mês Internaci-
onal das Bibliotecas Escolares, este ano
subordinada ao tema “Biblioteca escolar –
uma porta para a vida”, foi lançado pela
equipa da biblioteca o concurso de frases "
Uma Biblioteca é..." Os alunos, utentes da
biblioteca, durante o mês de outubro, fo-
ram convidados a escrever uma frase que
traduzisse o que este espaço representa pa-
ra eles. Depois de selecionadas as melhores
frases, foram divulgadas na biblioteca pela
equipa responsável.
Professora Lúcia Azevedo
Menções Honrosas
A biblioteca é um livro gigante com muitas palavras.
(Guilherme Grifo, 8º F)
A biblioteca é a guardiã de todo o nosso conhecimen-to e uma porta para a vida como a desejamos e conhe-
cemos, sem ela a vida humana ficaria reduzida a um revi-ver de descobertas. (Vítor Hugo Silva, 12ºA)
A biblioteca é um mundo de palavras, rimas e paz, um mundo de silêncio, onde todos podemos trabalhar.
(Marlene Lopes, 9ºCEF)
Con
correntes da Jaim
e Magalh
ães Lim
a
1º Prémio—Jaime M. Lima
A Biblioteca é uma porta para
a vida, um refúgio para a men-
te, outra origem do sorriso.
Inês da Silva Tavares da Cruz, 12ºC
1º Prémio—Aires Barbosa A biblioteca é uma cantina de
palavras que quando se come
crescemos no aprender.
Pedro Palavra, 5ºF
2º Prémio—Jaime M. Lima
A Biblioteca é um labirinto au-
têntico, misterioso e empolgante.
Uma vez que entramos, é pratica-
mente impossível encontrar uma
saída.
Karla Pereira, 10ºA
2º Prémio—Aires Barbosa A biblioteca é … Pelos livros viajar,
Dando a volta ao mundo,
Com jogos, podemos aprender,
Com o computador, pesquisar,
A biblioteca tem de tudo,
É mais do que sonhar!
Começamos a ser criativos,
E a ter gosto por ler,
Para mim isto é tudo,
O que uma biblioteca pode ser!
Marta Matos, 6ºA
3º Prémio—Jaime M. Lima
A biblioteca é um lugar onde posso voar sem tirar os pés da terra. É um lugar de contos de fadas, crimes, amores perdidos e paixões proibidas, onde existem leões voadores e pássaros mari-nhos...
Íris Campos, 10ºC
3º Prémio—Aires Barbosa Biblioteca escolar é viajar no tempo pelos livros, computado-res e filmes de uma for-ma educativa.
Margarida Oliveira, 6ºA
Associação de Pais e Encarregados de Educação
Página 37
As Associação de pais e encarregados de educação das escolas de Aveiro realizam um ciclo de Seminários de
Reflexão Prospetiva intitulado “Nós e a escola com um olho posto no futuro”
Trata-se de uma reflexão prospetiva numa linha temporal de 5 anos para a comunidade diretamente envolvi-
da nos alunos que agora ingressam o 7º ano, e de 10 anos para os que agora ingressam o ensino básico.
O objetivo é contribuir, quer para a construção dos cenários socioculturais, económicos e educativos que
mais interessam às nossas comunidades educativas, quer para a conceção das estratégias e medidas que, em
cada um dos casos, se julgam mais adequadas ao bom desempenho das famílias e da escola e ao êxito dos
alunos"
O 1º Seminário ocorreu no dia 28 de novembro, na Assembleia Municipal de Aveiro e contou com a pre-
sença do Prof. Doutor Jorge Arroteia e da Prof.ª Doutora Maria João Valente Rosa
Território - competitividade, funcionamento e orga-nização ( EB 23 S. Bernardo)
Famílias – famílias e estudante, como serão? ( EB 2.3 Aradas)
Estudantes – estudantes e escola, como serão ( colé-gio D. José I)
Escola – escola e comunidades, desafios e apostas ( Mário Sacramento)
Cidadania – Conhecimento, Saber e Cidadania
( Jaime Magalhães Lima)
Comunidades – comunidades qualificadas e felizes
( Eb1 da Vera Cruz e Barrocas)
Atividades – a vida, o trabalho e cultura e o lazer
(Universidade de Aveiro)
Nota: datas e oradores a confirmar
ASSOCIA-TE !!
ASSOCIA-TE
Associação de Estudantes
Página 38
No dia 12 de novembro a Jaime Maga-
lhães Lima ganhou uma nova Associa-
ção de Estudantes.
Bom trabalho, meninos!
Alíneas m) e n) do artigo 7º da Lei 51/2012:
O aluno tem o direito a participar, através
dos seus representantes, nos termos da lei,
nos órgãos de administração e gestão da esco-
la, na criação e execução do respetivo projeto
educativo, bem como na elaboração do regu-
lamento interno e a eleger os seus represen-
tantes para os órgãos, cargos e demais fun-
ções de representação no âmbito da escola,
bem como ser eleito, nos termos da lei e do
regulamento interno da escola;
ASSOCIATIVISMO
CIDADANIA
CULTURA
DESPORTO
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
EMPREGO E EMPREENDEDORISMO
HABITAÇÃO
SAÚDE E SEXUALIDADE
TECNOLOGIA
TURISMO E TEMPOS LIVRES
VOLUNTARIADO
http://juven
tude.gov.pt/Paginas/default.aspx
Projeto Promoção e Educação para a Saúde
Página 39
Dia Mundial do Não Fumador
E Dia Mundial da
Luta Contra a SIDA
PROGRAMA
ESCOLA Dr.JAIME MAGALHÃES LIMA
15 de novembro– 6ª feira
- Aula de Aeróbica para alunos e restante comuni-
dade escolar
-Avaliação da Condição Física dos Professores e
Funcionários
-Deixa a tua mensagem alusiva ao tema
-Experiência: “A Garrafa Fumadora”
- Caixa para os fumadores deixarem os cigarros
- Passagem vídeos
- Passagem de PowerPoint
Equipa de Promoção e Educação para a Saúde e os
Serviços de Psicologia e Orientação
- ESCOLA AIRES BARBOSA
PROGRAMA
18 a 22 de novembro
- Elaboração de um texto alusivo aos malefícios do
tabaco, na disciplina de Língua Portuguesa, nas
turmas do 4º e 5º e 6º ano em que for possível.
-Colocação de uma tarja à entrada da escola com
frase de sensibilização para os fumadores.
-Exposição de um painel de sensibilização junto ao
bufete dos alunos.
-Afixação de cartazes.
Vizualização e exploração de powerpoint e ou ví-
deo, sobre os malefícios do tabaco, nas aulas de
Educação para a Cidadania e Ciências, onde for
possível.
-Sessão de Prevenção do Tabagismo, para as turmas do 7º ano.
Equipa de Promoção e Educação para a Saúde
e os Serviços de Psicologia e Orientação
Projeto Eco Escolas
Página 40
“Arte e Ambiente”
Como reutilizar com arte, pensando no ambi-
ente...
Cartões, folhas de revistas, restos de cartolinas
e de outros materiais.
Flores e folhas secas prensadas.
Combinação de cores e estilos.
Trabalho artesanal com cheiro a natureza…
Professoras Celeste Caleiro e Paula Gouveia
Opiniões dos alunos
“Eu acho que o projeto é muito bom, porque ajudamos a preservar os
jardins da escola.”
Ana Santos, 6ºE
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“Também gosto muito deste projeto, pois as molduras, caixas e cader-
nos são muito bonitos. Ajudamos o clube do ambiente para se com-
prarem plantas e terra.”
Beatriz Martins, 6ºE
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“Gosto muito deste projeto, porque além de ajudarmos, podemos ficar
com uma boa recordação: cadernos, molduras ou caixas.”
Constança Miranda, 6ºE
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“Eu gosto do projeto, porque ajudamos a criar flores para a escola e a
comprar adubos, etc. E os cadernos são muito bonitos e todas as coi-
sas que estão na biblioteca.”
Luís, 6ºE,
Projeto Eco Escolas
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Amigos do Ambiente
W Criação do logótipo do Clube.
W Dinamização de campanhas de redução, reciclagem e reutilização de
resíduos
W Participação em atividades no âmbito de projetos de Educação Ambi-
ental
W Comemoração de algumas efemérides
W Construção de “papelões”.
W Realização de Feiras de Plantas e de produtos hortícolas biológicos.
W Colaboração no Jornal de Parede de Ciências.
W Execução da técnica de reciclagem de papel.
W Fabrico de sabão/sabonete natural.
W Realização de visitas de estudo.
W Construção de objetos com materiais reciclados reutilizados.
W Visualização/discussão de filmes sobre o Ambiente.
W Criação de sacos de compras amigos do Ambiente.
W Identificação de árvores do jardim da Escola.
W Colaboração na manutenção do canteiro das plantas aromáticas
W Realização de trabalhos da horta pedagógica.
W Recolha de materiais orgânicos para a produção de composto.
W Requalificação de espaços exteriores e interiores da Escola.
W Execução de trabalhos utilizando técnicas aprendidas.
Professoras Teresa Casau
e Virgínia Vaz
No dia dezasseis de dezembro o clube de jornalismo da EB
2,3 Aires Barbosa foi ver o que andavam a fazer os alunos
do clube do ambiente.
Fomos encontrá-los no canteiro entre o bloco B e o C. À
sua volta estavam imensas ferramentas para os ajudar.
Dois alunos estavam a arranjar a cerca, pois alguns dos
nossos colegas não têm cuidado e estragam-nas. Os outros
estavam a cortar as folhas velhas de um dos arbustos e a
limpar o jardim.
Segundo uma das participantes este projeto permite
“aprender mais sobre o ambiente e sobre a sua importân-
cia”.
Ao observá-los verificámos o seu empenho, colaboração e
entusiasmo nas tarefas que estavam a desenvolver.
Graças a este clube podemos contar com espaços verdes
limpos e preservados.
Luísa Rodrigues (5ªF),
Martim Tavares (5º F)
Maria Rodrigues (6ºC)
Projeto Eco Escolas
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Projeto Amigos do Ambiente
Nós, os Amigos do Ambiente, queremos ajudar a cuidar do Ambi-
ente na Escola. Este ano já cuidámos do canteiro das plantas aromá-
ticas que fica entre os Blocos B e C da escola Aires Barbosa, conser-
tando a cerca, tirando as ervas, enterrando as folhas secas e cavando
o solo. Também limpámos o bebedouro que existe junto a esse can-
teiro, tirando o lixo e a água poluída. Já semeámos salsa, coentros e
cenoura. Iniciámos a limpeza do espaço da horta biológica, podámos
algumas roseiras nesse espaço e colocámos nos compostores os resí-
duos orgânicos recolhidos. Inscrevemos a Escola no programa de re-
colha de rolhas de cortiça. Também recolhemos cápsulas de café Nes-
presso para reciclagem.
No futuro pensamos fazer um novo “Rolhinhas”; sen-
sibilizar todos os alunos, professores e funcionários
para a recolha de rolhas de cortiça e recolher as ro-
lhas; colocar uma cerca nova na horta; plantar plantas
aromáticas no canteiro das aromáticas e semear e
plantar hortícolas na horta, depois da preparação dos
terrenos.
“Ninguém cometeu mai-
or erro do que aquele
que não fez nada só por-
que podia fazer muito
pouco.”
Edmund Burke
Alínea k) do artigo 10º da Lei 51/2012: O aluno tem o dever de zelar pela preservação, conservação e as-
seio das instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mes-
mos;
Vamos continuar a trabalhar em todas as atividades de preservação do Ambiente que nos propusemos no projeto
“Amigos do Ambiente.
Alguns alunos do Projeto “Amigos do Ambiente”: Bruna Abreu (5ºC); Camila Castro (5ºC); Carolina Silva (5ºE); Natacha Albuquerque (5ºE); Bruno Maia (6ºB); Bárbara Alves (6ºB); Leonor Crujeiro (6ºB); Rita Martins (6ºC); João Ferreira (6ºC)
Projeto EntreSendas
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O Espaço do Aluno é um espaço lúdico-
pedagógico, que funciona na Escola Aires Barbo-
sa, de segunda a quinta-feira nos tempos da hora
de almoço. Este espaço é dinamizado pelo Projeto
EntreSendas-E5G, (promovido pela Cáritas Dio-
cesana de Aveiro, ao abrigo do Programa Esco-
lhas) e pretende ocupar os tempos livres dos alu-
nos, possibilitando-lhes desenvolver atividades
por eles propostas e realizar desafios lançados
pelo projeto. Tem disponível, também, diversos
jogos, tempo para desenho, pintura e, claro muita
diversão.
Durante este
primeiro perío-
do, foram vários
os jovens que
vieram conhecer
este espaço, veri-
ficando-se que muitos o frequentam regularmen-
te, dando sugestões para atividades e responden-
do aos desafios que lhes foram e vão sendo lança-
dos.
No próximo período escolar iremos dar especial
atenção às propostas feitas enquanto neste que
agora termina, incidimos mais nos desafios que
foram sendo lançados. Um deles foi a organiza-
ção da nossa sessão de Encontro(s), “Ser criança,
ser cigana”, no âmbito da Comemoração da Con-
venção sobre os Direitos das Crianças. Com esta
sessão demos a conhecer a toda a comunidade
escolar o que é a Convenção e, ao mesmo tempo,
algumas características/tradições da cultura ciga-
na.
Um outro desafio que foi lançado, já relacionado com
a época natalícia em que nos encontramos, foi a parti-
cipação no Concurso de Postais “N” de Natal – 11ª
edição, organizado pelo IPDJ, com o tema do Natal
desportivo. Todos foram convidados a participar neste
concurso e esperamos em breve ter notícias do júri que
irá avaliar os trabalhos realizados. Ainda neste âmbito,
aderimos à comemoração organizada pelo Agrupamen-
to da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
com a construção de um enfeite que continha o direi-
to escolhido por todos (2º).
O Entresendas é um dos projetos de intervenção co-
munitária junto das comunidades ciganas de Ervidei-
ros (Senda Gitana, Novas Sendas e MultiSendas),
dinamizado pela Cáritas Diocesana de Aveiro, no
âmbito do Programa Escolhas. Desenvolve trabalho
junto de crianças e jovens a frequentar a escola, jo-
vens que abandonaram a escola e seus pais, cuidado-
res e restantes familiares das comunidades ciganas de
Ervideiros.
Andreia Andrade ( Educadora Social) e Catarina
Gilo (Psicóloga)
“O EntreSendas é um
local muito divertido, onde
podemos conviver. Pode-se partici-
par em diferentes atividades e po-
demos encontrar conforto.” Sónia
Monteiro (5ºD) e Bruna Ribeiro
(6ºD)
“O Espaço do Aluno é muito
fixe porque fazemos muitas
atividades, fazemos desenhos,
jogamos diferentes jogos e aju-
damos na dinamização das
atividades.” Ricardo Miranda
(5ºD)
“Eu conheci o projeto
este ano e acho-o muito
giro porque fazemos di-
versas atividades.” Miguel Vaz
“Eu adoro o Espaço do Aluno
porque é engraçado cá estar.” –
Maria Nizhynets (5ºE)
Projeto EntreSendas
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O Espaço do Aluno
Parcerias
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No ano em que a Universidade de Aveiro completa 40 anos, apresentamos o Centro de Competência da Universida-de de Aveiro. Este Centro é constituído por uma equipa multidisciplinar, integrante da estrutura da Equipa de Re-cursos e Tecnologias Educativas da Direcção-Geral da Educação, vocacionada para o desenvolvimento de projetos transversais específicos, no âmbito da integração das TIC no processo de Ensino e de Aprendizagem.
Conta com a colaboração e os contributos de investigadores na área de exploração educativa das TIC do Departamento de Educação e do Centro de Investigação Di-dática e Tecnologia na Formação de Formadores da UA, nomeadamente do Labo-ratório de Conteúdos Digitais, no sentido de rentabilizar competências e promover a diversificação de iniciativas. Tem constituído uma mais – valia no apoio à forma-ção de Pessoal Docente das Escolas da região.
Para mais informação, consulte http://www.ua.pt/cctic/PageText.aspx?id=12302
Doutora Maria José Loureiro, membro do Centro de Compe-tências TIC
Alíneas q) , r) s) e t) do artigo 10º da Lei 51/2012: O aluno tem o dever de não transportar quaisquer materiais,
equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passíveis de, objetivamente, perturbarem o
normal funcionamento das atividades letivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alu-
nos ou a qualquer outro membro da comunidade educativa; não utilizar quaisquer equipamentos tec-
nológicos, designadamente, telemóveis, equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos lo-
cais onde decorram aulas ou outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que
participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja diretamente relacionada com as
atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela direção ou super-
visão dos trabalhos ou atividades em curso; não captar sons ou imagens, designadamente, de ativida-
des letivas e não letivas, sem autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola
ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer mem-
bro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar registada; não
difundir, na escola ou fora, nomeadamente, via Internet ou através de outros meios de comunicação, sons ou ima-
gens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do diretor da escola.
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A CONFISSÃO DE UM (professor) REFORMA-DO !!!!
Não há bela sem senão mas acho que valeu a pena ter
optado pela reforma antecipada e com penalização As
vantagens acabam por ser maiores que os danos que,
não sendo fáceis de esquecer, me obrigam a ir convi-
vendo com eles. O tempo fará o resto. Aquilo que, no
imediato, mais notei foi ter ganho o domingo que era
o dia normalmente destinado a preparar as aulas para
a semana que se aproximava já que, por opção, o sába-
do era, em regra, o meu dia de descanso. Ganhei
igualmente a perda de um stress diário, árduo e tem-
pestuoso, pese embora lhe reconheça a força necessá-
ria para dar e manter um certo tónus e postura no que
respeita ao trabalho para o dia seguinte. Dele, apesar
de tudo, ainda guardo uma certa saudade … Ganhei
muitas, muitas outras coisas, é verdade, particularmen-
te onde haja a liberdade, em cada dia, de poder ser eu
a decidir a meu bel prazer o que vou fazer, o que que-
ro fazer e, acima de tudo, o que me apetece fazer. Não
há dinheiro que pague esta liberdade. Cada pessoa
diferencia-se individualmente no que respeita aos pra-
zeres do seu passado, à intensidade com que pretende
viver o presente e ao que ambiciona fazer do futuro
cortando ou não definitivamente as amarras que a
ligaram ao mundo de tantos anos
de trabalho. Há quem nunca mais
regresse à escola.
O Mundo Depois da Escola
Há valores que em quase 40 anos de trabalho na Esco-
la eu sinto terem-me fugido de um dia para o outro.
Uma vida nova e repentina, desligada abruptamente
de um horário regrado, dos amigos diários e amizades
verdadeiras, da convivência de colegas, do carinho das
funcionárias, das confidências e da estima que os alu-
nos partilhavam, são para mim um manancial de perda
tremenda que tem de ser bem gerida à medida que o
tempo vai passando Sempre senti a Escola como um
espaço de prazer onde fazia aquilo que mais gostava e
que, como pessoa privilegiada, ainda por cima me pa-
gavam para fazer o que era do meu agrado. Não foi
fácil o dia em que recebi a informação definitiva de
que o final do mês de Janeiro seria o meu último dia
de quase 40 anos de trabalho na escola. Não por que
não tivesse feito esse pedido de livre e inteira vontade
mas porque … PERCEBI que tinha realmente chegado
a hora.. Percebi que tinha chegado ao fim de linha, ia
mudar de vida, entrava numa recta final sem retorno à
felicidade de quase quatro décadas como professor.
Tenho uma enorme dádiva de gratidão para com as
pessoas com quem tive o privilégio de conviver e fize-
ram o favor de serem minhas amigas nas escolas por
onde passei desde Luanda, Vila Real de Santo Antó-
nio, Viseu, Gouveia e Aveiro (José Estêvão e Jaime
Magalhães Lima).
(Continua na pag seguinte)
Professor Francisco T
eixeira-Hom
em
Página 47
O Mundo Depois da Escola
Momentos inesquecíveis, momentos bons e maus, de festa e de luta, de alegria e tristeza. Passei naturalmente por
tudo como é de imaginar. O momento da reforma, aparte o momento conturbado de penalizações sucessivas a que
temos sido sujeitos, veio, para mim, na melhor altura. Tive a felicidade extrema de poder acompanhar e dedicar
grande parte do meu tempo a dois netos acabados de nascer, que me enchem a vida. Tenho ainda o privilégio de
manter um permanente contacto, com os ex-colegas, funcionários e alunos deslocando-me quase diariamente à es-
cola que mais anos me acolheu para o café da manhã e outras atividades desportivas que mantive com regularidade
anos a fio. Mantenho ainda a felicidade de ser estimado e me sentir estimado por todos de quem guardo as maiores
e melhores recordações. Pese embora alguma timidez e reserva que sempre tive e que por vezes consigo esconder,
reconheço que nem sempre fui uma pessoa fácil com a escola no processo de avaliação, particularmente na forma
como ressoou a injustiça de todo um processo de enxovalho aos professores desde o tempo da ministra Maria de
Lurdes. Passei também pela primeira vez por alguns processos de luta e confronto, de que não me arrependo, por-
que gosto de me sentir como efetivamente sou. A Escola deu-me tudo e ensinou-me o que eu sei, à Escola devo
mesmo tudo. Há episódios que nos marcam indelevelmente. Há cerca de 15 anos, como Diretor de Turma, nesta
escola, organizei um processo disciplinar que levou à penalização de uma turma inteira do 12º ano desde a suspen-
são das aulas por vários dias e para vários alunos até à repreensão registada pelos restantes. Um processo penoso
mas inteiramente justo que também serviu para unir ainda mais os alunos, particularmente com o Diretor de Tur-
ma. Na verdade, desde então, em cada Natal, juntamo-nos todos para um jantar onde se trocam prendas e onde
nos revemos com saudade. E o mais engraçado é que já alguns deles levam os filhos aumentando assim o rol de
presenças, recebemos telefonemas de alguns ausentes a viver nou-
tras terras e, brincamos sempre com o episódio que levou ao casti-
go de todos eles. Fazem-me recordar que valeu a pena ter mantido
o papel e a função de educador e levar a nossa relação com serie-
dade, com verdade com justiça. Foi uma enorme lição que soube-
mos aprender e um excelente exemplo de aprendizagem para to-
dos. Ninguém nasce professor, é necessário aprender-se a ser.
Além de muitos anos de estudo e trabalho não deixamos de nos
sacrificar. Um professor tem que aprender o que ensina, o modo
de ensinar e tudo (mesmo tudo) sobre os alunos que vão ser sujei-
tos à sua atividade profissional. Mas não se iludam: depois de tudo isso um professor nunca está formado. Tem que
aprender sempre. Um professor carrega para toda a vida o fardo de ter que ser aluno de si próprio. De se cuidar, de
estar sempre atento, viver o presente com os olhos no futuro. Mas vale a pena ser professor. Valeu a pena ter sido
professor, ai se valeu! Um abraço de saudade a todos
Alíneas e), f) e g) do artigo 10º da Lei 51/2012: O aluno tem o dever de guardar lealdade para com
todos os membros da comunidade educativa; respeitar a autoridade e as instruções dos professores
e do pessoal não docente e contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena inte-
gração na escola de todos os alunos;
Fazemos História
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Sou a Liliana Pinho e tenho 22 anos. Entrei na Jaime Magalhães Lima no ano
letivo de 2003/2004 e sai no de 2008/2009. Foi um dos melhores períodos da
minha vida, por isso, a ti que estás a ler isto, deixo-te um conselho: aproveita
muito bem, vale a pena!
Claro que o que vem a seguir também é ótimo – e as bases que levas da escola farão toda a diferença. No meu
caso, foi a faculdade. Entrei para o curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto. Nunca tinha
ponderado ser jornalista, mas é o que sou hoje, com muito orgulho e realização profissional. Mas já lá vamos.
A escolha do curso não foi fácil, como muitos de
vocês devem estar a perceber, neste momento. É
estranho termos de decidir o que vamos fazer o res-
to da vida, quando ainda só temos 17 anos. Ainda
assim, a maior parte escolhe bem – eu sei que o fiz.
Ainda durante o curso, apaixonei-me pela profissão
e comecei a colaborar com jornais do Porto, com
jornais universitários, com a rádio do curso... é im-
portante que experimentem. Lembrem-se que não
está tudo nos livros!
Os três anos passaram a voar. Na altura das aulas parece que tudo passa demasiado devagar, mas a verdade é
que num ápice estamos no final do curso. No fim, porém, levam conhecimento, um canudo, experiências e
amigos para a vida. No meu caso, o último ano do curso permitiu-me ainda uma experiência sem igual: um
estágio, que eu escolhi ser na SIC. Sempre achei que as imagens falam mais do que mil palavras e esse poder
sempre mexeu com o bichinho da televisão que eu tinha dentro de mim.
Liliana Pinho, Jornalista, antiga aluna do Agrupamento
O JornalismoPortoNet venceu este ano o Pré-
mio de Ciberjornalismo Académico 2013, atri-
b u í d o p e l o O b C i b e r . P ú b l i -
co, Renascença e Jornal de Notíciastambém
foram distinguidos. Ver mais em: http://
goo.gl/emoVfl
Fazemos História
Página 49
Sou o Nuno Lima e fui aluno da Escola Secundária Dr.
Jaime Magalhães Lima do 7º ao 12º ano. Seis dos mais im-
portantes anos da minha adolescência foram parcialmente
passados entre dezenas de salas de aula, o bar, a biblioteca, o
campo ou o poço, onde no básico passava os intervalos com
a turma inteira. Da ESJML guardo memórias de momentos
e de pessoas que marcaram de forma importante a minha
vida: professores que souberam dar o empurrão certo no
momento mais apropriado, amizades que se construíram
entre lágrimas e sorrisos, concursos em que participei, as
Escoliadas, os anos em que fui membro da AE, … . Tenho a
agradecer muito do que sou à ESJML e ao pessoal docente e
não docente que sempre me acompanhou e apoiou durante
esse tempo.
Agradeço especialmente a oportunidade que me proporcio-
naram quando um dia me apresentaram uma das melhores
experiências iniciáticas que qualquer jovem de 16 anos pode
ter: a Ruta Quetzal BBVA (atualmente Ruta BBVA). Graças
à minha professora de espanhol do 10º ano tive conheci-
mento desta aventura cultural, declarada de "Interesse Uni-
versal" pela Unesco e reconhecida pela União Europeia, e
após todo o processo burocrático de seleção fui contempla-
do com uma bolsa para participar numa expedição ao Pana-
má e a Espanha (um mês em cada lado do oceano) junta-
mente com outros 350 jovens de 50 países. Pratiquei o meu
espanhol e o meu inglês intensamente, vivi uma semana
com uma tribo indígena, ganhei gosto por trekking e uma
consciência ambiental e social, peguei em crocodilos ao
colo, vi preguiças e macaquinhos bebés, mergulhei em locais
paradisíacos, conheci e conversei com os reis de Espanha e
outros diplomatas, fui eu mesmo representante de Portugal
por um dia.
Quando voltei era outra pessoa. Via o mundo de forma muito mais
clara e tinha muito mais certezas do que queria para o meu futuro.
Dois anos e algumas viagens depois mudei-me para o Porto e entrei no
curso de Línguas e Relações Internacionais da Universidade do Porto.
Viver sozinho pela primeira vez foi um desafio a que me habituei a
gostar. A faculdade não era o bicho papão que sempre me tinham feito
pensar que era, ir fazer as minhas compras diárias sozinho até tinha
mais piada e viver com amigos não podia ser mais interessante. Porém,
há que admiti-lo, demorou algum tempo até que tudo encaixasse na
perfeição. No primeiro semestre a adaptação da exigência do secundário
à exigência universitária trouxe-me algumas noites mal dormidas (não,
não estou a falar de noitadas com amigos e uns copos a mais. Estas
eram mesmo a estudar). Não é que as matérias fossem difíceis de acom-
panhar ou que me sentisse mal preparado. O ritmo de ensino era ape-
nas diferente e demora sempre algum tempo até que te habitues que os
teus novos professores não vão repetir a matéria duas vezes para tirares
apontamentos ou que os 18s e 19s do secundário são agora muito mais
difíceis de alcançar (mas alcançáveis). Mas não te preocupes com isso.
No máximo isto aconteceu-me até à primeira época de exames. Com o
tempo percebes os truques todos e quando vais a dar por ti já nem te
lembras dos dias em que tinhas tais dificuldades (eu tive que reescrever
este parágrafo todo quando me lembrei!).
(Continua na pagina seguinte)
Fazemos História
Página 50
Durante os dois anos que vivi no Porto ocupei o meu tempo
com algumas atividades extracurriculares e participei em dife-
rentes atividades académicas: fui voluntário na APPACDM e no
GAS Porto, cofundei o núcleo de estudantes do meu curso,
organizei uma MUN (uma simulação de uma sessão de um
órgão das Nações Unidas), participei noutras tantas, fui a deba-
tes, workshops e palestras e aproveitei para tirar o CAP. Não
perdi o meu interesse pelos idiomas e por outras culturas e por
isso fui também buddy de estudantes Erasmus de diferentes
países (Estónia, Itália, Espanha, Eslováquia, Brasil, Inglaterra,
…). Conviver com a comunidade Erasmus deixou-me ainda
mais curioso em relação às experiências de mobilidade e no
meu terceiro ano acabei por fazer não um mas sim dois inter-
câmbios: estive seis meses no Rio de Janeiro com uma bolsa de
mérito do banco Santander e regressei em fevereiro à Europa
para ir fazer o meu Erasmus em Barcelona. Foram experiências
extraordinárias a nível pessoal e académico e a networking que
fiz será de extrema utilidade no meu futuro profissional.
Aconselho-vos vivamente a, mal entrem na Universidade, irem-se informar junto dos gabinetes de relações internacionais sobre todos os
programas de mobilidade existentes e a fazerem pelo menos um. Mesmo que à primeira vista vos pareça difícil por significar passar uns
meses longe dos amigos, da/o namorada/o, da família, a experiência de viverem por vossa conta num outro país (e rodeados de outros jo-
vens que estão a fazer o mesmo) é das melhores coisas que alguma vez poderão vivenciar. É uma experiência que vos marcará para a vida.
Depois de Barcelona voltei a Portugal este verão, concluí a licenciatura com mérito e decidi que o melhor a fazer era tirar um ano antes de
prosseguir os estudos para mestrado. Viajei um pouco, ora a visitar ora a conhecer novos amigos, e estou agora de malas feitas para outra
experiência internacional, desta feita uma experiência profissional. É uma nova fase com mais responsabilidades e menos brincadeira. Mas
como tudo o resto, não seria possível se não me tivesse empenhado também aí, nessa mesma cadeira onde te encontras, quando por aí pas-
sei no ensino básico e no secundário.
Dia do Diploma
No dia 12 de setembro os nossos
finalistas de 2012/2013 recebe-
ram o seu diploma. São um mo-
tivo de orgulho. Parabéns!!
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Nota: as atividades anteriormente referidas, a ter lugar durante o
2º período são as que constam, neste momento, no Plano de
Atividades. Outras poderão ainda ter lugar.
DIA DO AGRUPAMENTO—24 de abril