AG
RU
PA
MEN
TO
D
E
ESC
OLA
S D
AS LA
RA
NJEIR
AS
M A R Ç O 2 0 1 3
BOLETIM 5
JANELA ABERTA
A M U L H E R N O M U N D O
letra da lei, existe
igualdade autêntica
em todos os setores:
pagamento equitativo
para um trabalho
equitativo, proteção
às mães que traba-
lham, justiça nas evo-
luções profissionais,
igual tratamento aos
cônjuges em relação
aos direitos familiares
e o reconhecimento
de tudo aquilo que
faz parte dos direitos e
dos deveres de todos
no seio de uma socie-
Em quase todo o mun-
do, as mulheres estão
presentes e têm res-
ponsabilidades em
todos os setores da
vida – social, econó-
mico, cultural, religioso
e político.
Enriquecem a com-
preensão do mundo e
ajudam a fazer com
que as relações entre
as pessoas e os povos
se tornem mais huma-
nas e genuínas.
Teoricamente, e na
dade democrática.
No entanto, o fosso
entre o que a lei dita
e o que, na realida-
de, é prática, conti-
nua a ser enorme e
agrava-se em situa-
ções de crise social e
económica.
A MULHER OCIDENTAL
A Revolução Francesa
trouxe a melhoria das
condições de vida e
de trabalho da mu-
lher: deu-se início à
participação política,
ao fim da prostituição,
ao acesso à instrução
e à igualdade de di-
reitos entre os sexos.
A Revolução Industrial
promoveu a absorção
N E S T A E D I Ç Ã O :N E S T A E D I Ç Ã O :
A MULHER NO MUNDO 1/2/3
PROJETO DE PAIS PARA
FILHOS 3
A PÁSCOA 4/5
SALVO PELO GONGO 5
CLUBE DE LEITURA 6
O SAPO APAIXONADO 7
NAVEGAR NOS LIVROS 8
A ARTE PELA RECICLAGEM 9
DIA DO PAI 9
ATELIÊ DE ILUSTRAÇÃO 10/11
IR PARA O MANETA 11
FILMES COM HISTÓRIA 12
O FEMININO NA PINTURA
OCIDENTAL 13
GUIÃO DE VERBOS 14a16
ESCRITA CIRCUNDANTE 17
A MINHA ESCOLA 18
DIA DA INFORMÁTICA 19
A IMPORTÂNCIA DO
EMPREENDEDORISMO 20
DIA DOS TRAQUINAS 21
O PAPAGAIO VAIDOSO 22
UM PROJETO SOBRE
DINOSSAUROS 22
OS BEBÉS QUE ANDA-
VAM NA CRECHE 23
RESULTADOS DO COMPAL
AIR E DO CORTA MATO 23
HOMERO 24/25
AS FLORES DA PRINCESA 25
VISITA DE ESTUDO A SINTRA 26
VISITA DE ESTUDO A MAFRA 26
POESIA 26
O PEDDY PAPER 27
VISITA DE ESTUDO AO IST 28
MEGA SPRINT E MEGA KM 28
VISITA CONVENTO DE MAFRA 29
JOGOS DA PRIMAVERA 30
A PARTILHA DO SABER 31
RECEITA DE PELMENI 31
EB1/JI DAS LARANJEIRAS 32
EQ UI P A T É C NI C A:EQ UI P A T É C NI C A:
Coordenação do projeto:
Equipa da BECRE da ESDPV
Revisão de artigos:
Equipa da BECRE da ESDPV
Conceção e montagem
gráfica:
Equipa da BECRE da ESDPV
~
Matt Collins
Lydia Sanchez
A M U L H E R N O M U N D O (cont.)
contra a fome e a
miséria e viu-se obri-
gada a uma vida
nómada à procura
de sobrevivência.
Continua a lutar por
direitos iguais e por
uma sociedade mais
justa.
Grande número de
mulheres é vítima de
excisão – mutilação
genital feminina –
violação, apedreja-
mento, tráfico de
mulheres, lapidação,
exclusão social, vio-
lência familiar e cul-
tural. Muitos dos Di-
reitos Humanos fun-
damentais são-lhe
negados (acesso à
instrução, interdição
ao direito de voto e
de propriedade)...
Esperança de cami-
nhar rumo a um futu-
ro de mais Dignida-
do trabalho femini-
no, mas com condi-
ções insalubres e
submetidas a espan-
camentos e humilha-
ções, para além de
receberem salários
até 60% inferiores
aos dos homens.
Em inícios do século
XIX, começaram as
manifestações ope-
rárias em que a clas-
se feminina conquis-
ta mais espaço, pro-
vando competência
para o trabalho.
A cada geração as
mulheres têm-se tor-
nado cada vez mais
independentes, par-
ticipam em causas
sociais, emitem opi-
niões e reivindicam
mudanças nos pro-
blemas das minorias.
A MULHER AFRICANA
A MULHER MUÇULMANA
Ocupa uma posição
de inferioridade na
sociedade muçul-
mana.
Quando falamos na
mulher muçulmana,
ocorrem-nos logo
dois símbolos: o ha-
rém e o véu.
As marcas jurídicas
da inferioridade da
mulher determinam
que só pode ter um
J A N E L A A B E R TA
Página 2
de, de mais Justiça e
de mais Paz.
Lutou contra a
opressão colonial,
marido, ao contrário
do homem, que po-
de ter quatro mulhe-
res ao mesmo tem-
po; só pode casar
com um muçulma-
no, enquanto o ho-
mem pode casar
com uma mulher de
outra religião; ape-
nas pode pedir o
divórcio em casos
extremos, sendo a
custódia dos filhos
atribuída ao pai e o
testemunho do ho-
mem tem o dobro
do valor do da mu-
lher; a sua herança
é duas vezes inferior
à do homem; a
maioria das mulhe-
res vive na reclusão,
poucas foram as
que tiveram papéis
ativos em questões
públicas, embora,
atualmente, haja
uma crescente libe-
ralização do papel
das mulheres fora
de casa, que co-
meçou sob a influ-
ência ocidental. Em
alguns países, po-
rém, verifica-se um
retrocesso devido
ao fundamentalis-
mo islâmico. Atual-
mente, existe uma
crescente liberaliza-
ção do papel das
mulheres fora de
casa, por influência
ocidental.
A MULHER ORIENTAL
É-nos apresentada
numa condição de
subserviência de
inferioridade ou co-
mo um ser divinal e
necessário à exis-
tência da humani-
dade, na medida
em que enfrenta o
casamento negoci-
A M U L H E R N O M U N D O (cont.)
ado; ao marido era
permitida uma poli-
gamia relativa (a
primeira esposa é a
principal e as outras
são concubinas); ao
passar da sua família
para a do marido,
tornam-se filhas dos
sogros e a eles de-
vem servir; existe in-
fanticídio, praticado
por famílias pobres
que envolve, muitas
vezes, meninas inde-
sejáveis. A estética
da inevitável busca
de beleza. Existe le-
gislação sobre o nú-
mero de filhos por
casal, para evitar a
su pe rpo p u l ação ;
são proibidos os exa-
mes para saber o
sexo da criança, e o
nascimento de um
filho varão é mais
valioso.
Equipa da BECRE da ESDPV
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 3
Mai Trung Thu
Ton That Bang
P R O J E T O D E P A I S P A R A F I L H O S SALA DA EDUCADORA ESPERANÇA MOREIRA
à explicação de
como são desenha-
dos os personagens;
à leitura da história.
No fim, os autores
autografaram os li-
vros comprados por
algumas crianças e
ofereceram um livro
para cada sala.
Na sala de ativida-
des, as crianças co-
loriram o cartaz com
as personagens, de-
senhadas pelo pai
do Hugo.
A Educadora da EB1/JI António
Nobre, Esperança Moreira
No dia 6 de março,
a mãe da Gabriela
Coelho veio à sala
da Árvore fazer uma
atividade de culiná-
ria: Doce de abóbo-
ra!
Nós comemos este
doce com tostas, foi
o lanche da manhã.
500 g. de açúcar
2 paus de canela.
Coze-se tudo junto
numa panela, elétri-
ca ou normal; de-
pois de pronto guar-
da-se num frasco de
vidro.
Enquanto o doce
cozia, a mãe da
Gabriela leu a histó-
ria Corre, corre, ca-
bacinha e depois
fomos desenhar em
grupo.
A Gabriela e a mãe
ofereceram o livro
para a nossa biblio-
teca da sala.
Não vi velha nem
velhinha,
Não vi velha nem
velhão!
Corre, corre, caba-
cinha,
Corre, corre, caba-
ção!
A Educadora da EB1/JI António
Nobre, Esperança Moreira
OS AUTORES DA EMA &
GUI VÊM À ESCOLA!
O pai do Hugo, Nuno
Beato (ilustrador e
realizador) e Marisa
Pott vieram apresen-
tar o livro A bibliote-
ca malhada, segun-
da-feira, dia 11 de
março.
O Hugo Beato (aluno
da sala da árvore)
também convidou
os colegas da sala
do sol para assisti-
rem:
à apresentação de
dois episódios da série;
do enfaixamento
dos pés é resultado
Receita:
500 g. de abóbora
1 limão bem descas-
cado e sem caroços
A P Á S C O A
terra do Egito, cujo
rei, Faraó, quis impe-
dir a sua saída. Mui-
tas pragas terão en-
tão caído sobre ele
e sobre o seu povo.
A décima praga, co-
nhecida por matan-
ça dos primogénitos
(o filho mais velho
seria morto), foi, po-
rém, fatal.
Segundo as instru-
ções Divinas, para se
poder subtrair à mes-
ma, cada família he-
braica deveria sacri-
ficar um cordeiro e
espargir o seu san-
Enraizada na nossa
tradição, a Páscoa
cristã significa, natu-
ralmente, muito mais
que a simples práti-
ca dos atos litúrgicos
que lhe são próprios,
como é o caso da
celebração da Via
Sacra ou da Missa
Pascal, a realização
do almoço em famí-
lia ou a oferta de
amêndoas, de ovos
e de outras iguarias.
Tem como antece-
dente a festa judai-
ca com o mesmo
nome. O termo Pás-
coa tem uma origem
religiosa que vem do
latim Pascae. Na
Grécia Antiga, este
termo também é en-
contrado como Pas-
ka. Porém, a sua ori-
gem mais remota é
entre os hebreus, on-
de aparece o termo
proveniente do he-
braico Pessach, que
significa a passagem
da escravidão para
a liberdade. Com
esta festividade, os
judeus comemoram
a libertação e a fu-
ga de seu povo es-
cravizado no Egito,
ocorridas há cerca
três mil e trezentos
anos.
A origem da Páscoa
remonta, pois, aos
tempos do Velho
Testamento, por
ocasião do êxodo
do povo de Israel da
J A N E L A A B E R TA
Página 4
gue nos umbrais das
portas de sua casa.
Este era o sinal para
que o mensageiro
de Deus não atingis-
se esta casa com a
décima praga. A
carne do cordeiro
deveria ser comida
juntamente com o
pão não fermentado
e ervas amargas,
preparando o povo
para a saída do Egi-
to.
Certo é que, de acor-
do com a narrativa
Bíblica, à meia-noite
todos os primogéni-
tos egípcios, inclusi-
ve o primogénito do
Faraó, foram mor-
tos. Assim, para co-
memorar esta pro-
teção divina, cada
família hebraica de-
veria passar a cele-
brar, anualmente, a
festa da Páscoa, a
qual lembraria não
só a libertação da
escravidão egípcia
mas também a li-
bertação da escra-
vidão do pecado,
pois o sangue do
cordeiro indicava o
sacrifício de Cristo.
Embora tenha a sua
origem no Pessach,
a Páscoa cristã ce-
lebra, no entanto, a
morte e a Ressurrei-
ção de Cristo e é
considerada como
a maior festa do
cristianismo, pois ne-
la se comemora a
passagem de Cristo
deste mundo para
o Pai, da morte pa-
ra a vida e das tre-
vas para a luz.
Interessante é ainda
observar que, num
período anterior a
Moisés, a Páscoa
constituía, para os
pastores nómadas,
um ritual de festejo
da chegada da Pri-
mavera.
OS SEUS SÍMBOLOS
Sendo um evento
religioso, desde há
muito comemora-
Rafael – Transfiguração, 1499-1502
S A L V O P E L O
GONGO
Significado: Escapar
de se meter numa
encrenca por uma
fração de segundos.
Histórico: O ditado
tem origem na
I n g l a t e r r a . L á ,
antigamente, não
havia espaço para
enterrar todos os
mortos. Então, os
caixões eram abertos,
os ossos tirados e
encaminhados para o
ossário e o túmulo era
utilizado para outro
infeliz.
Só que, às vezes, ao
abrir os caixões, os
coveiros percebiam
que havia arranhões
nas tampas, do lado
de dentro, o que
indicava que aquele
morto, na verdade,
tinha sido enterrado
vivo (catalepsia –
muito comum na
época). Assim, surgiu
a ideia de, ao fechar
os caixões, amarrar
uma tira no pulso do
defunto, tira essa que
passava por um
buraco no caixão e
ficava amarrada a
um sino. Após o
ente r ro , a lgué m
ficava de plantão ao
lado do túmulo
durante uns dias. Se o
indivíduo acordasse, o
movimento do braço
faria o sino tocar.
Desse modo, ele seria
salvo pelo gongo.
Equipa da BECRE da ESDPV
A P Á S C O A (cont.)
do no mundo intei-
ro, por vários povos
e religiões, e tam-
bém por pagãos,
andam-lhe associa-
dos alguns símbolos,
com diferentes signifi-
cados. De entre eles:
A Cruz da Ressurrei-
ção, que representa
o sofrimento e ressur-
reição de Jesus.
O Círio, vela de
grande dimensão,
que é acesa no sá-
bado de aleluia e
que simboliza que
Cristo, ressurgido das
trevas para iluminar
o nosso caminho, é a
luz dos povos. O Alfa
e o Ômega grava-
dos no Círio signifi-
cam que Deus é o
princípio e o fim de
tudo.
O coelho, enquanto
símbolo da fertilida-
de, do nascimento e
da vida. Também
simboliza a Igreja
que, pelo poder de
Cristo, é fecunda na
sua missão de pro-
pagar a palavra de
Deus a todos os po-
vos.
O Ovo da Páscoa,
que simboliza a res-
surreição, o nasci-
mento para uma no-
va vida.
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 5
O Cordeiro, o mais
antigo dos símbolos
da Páscoa, significa
a aliança feita entre
Deus e o povo ju-
deu. No Antigo Tes-
tamento, a Páscoa
era celebrada com
pães ázimos e com o
sacrifício de um cor-
deiro como recorda-
ção do grande feito
de Deus em prol de
seu povo: a liberta-
ção da escravidão
do Egito. Moisés, es-
colhido por Deus pa-
ra libertar o povo ju-
deu da escravidão
dos faraós, come-
morou a passagem
para a liberdade,
imolando o cordeiro.
Para os cristãos, o
cordeiro é o próprio
Jesus que foi crucifi-Charlotte Cheng
cado na cruz pelos
nossos pecados.
Os Óleos Santos, que
simbolizam o Espírito
Santo, aquele que
nos dá força e ener-
gia para vivermos o
Evangelho de Jesus
Cristo.
O Girassol, como
símbolo da Páscoa,
traz a mensagem
que toda a humani-
dade deve seguir a
luz de Deus, assim co-
mo o Girassol acom-
panha a luz emana-
da pelo sol. Pão e
vinho são símbolos
importantes e alta-
mente presentes na
Páscoa. Fazem-nos
refletir sobre a Santa
Ceia.
Kate Dudnik
Van Gogh
A Colomba Pascal
que é um pão em
formato de uma
pomba. Representa
a vinda do Espírito
Santo sobre os po-
vos. Simboliza a paz.
Equipa da BECRE da ESDPV
Um livro é… um
mundo que se
abre e se explora
até ao fim de
cada página.
Fábio Jesus, 10.º 5, n.º 8
Um livro... não
serve apenas para
p r eencher os
nossos dias mas
para salvar as
nossas vidas. É um
novo futuro. O
futuro começa
aqui!
Mariana Carvalho, 10.º 8,
n.º 19
J A N E L A A B E R TA
Página 6
OS MEMBROS DO CLUBE DE LEITURA DA EB 2.3. DELFIM SANTOS Leram… e recomendam:
A Família que não
cabia em casa, de
HONRADO, Alexandre
“É muito engaçado
porque esta história
pode não ser única,
pode passar-se com
outras famílias.”
Daniela Neves, 7.º F
Um artista chamado
Duque, de LOSA, Ilse
“É muito giro e
aprende-se, em es-
pecial sobre os senti-
mentos que surgem
numa despedida:
tristeza e saudade. A
Cão Espião 2, de CO-
PE, Andrew
“É muito divertido,
fascinante, entusias-
ma e quando se olha
para a capa dá von-
tade de ler.”
Francisco Rodrigues, 5.º A
Quero ser outro, de
MAGALHÃES, Ana
Maria
“Tem um enredo fan-
tástico. Relata a his-
tória de dois sósias,
que se encontram e
trocam de vida.”
Margarida Mateus, 7.º B
menina fica triste
com a despedida do
rapaz e o rapaz com
saudades da meni-
na.”
Adriana Santos, 5.º F
A Fada Oriana, de
ANDRESEN, Sophia
de Mello Breyner
“É divertido e interes-
sante. Há uma perso-
nagem que torna a
vida das pessoas
mais bonita. Essa per-
sonagem é a fada
Oriana.”
Carolina Calado, 5.º J
C L U B E D E L E I T U R A F O I A O F E S T I V A L D E A N I M A Ç Ã O M O N S T R I N H A
À saída, fomos lan-
char para a Aveni-
da da Liberdade.
Voltámos de metro
e correu tudo muito
bem. Foi um bom
início de férias!
Ana Correia, PB da EB2.3 Prof.
Delfim Santos
A Equipa da BE or-
ganizou uma ida ao
festival de anima-
ção Monstrinha, no
dia 15 de março.
Saímos da escola
por volta das 13:15 e
fomos de metro,
com os melhores
leitores do clube de
Leitura Letra Viva,
até ao cinema S.
Jorge. Assistimos a
uma hora de curtas
metragens de ani-
mação, sobre rela-
ções humanas, 2ª
guerra mundial, ani-
mais...
A organização pre-
senteou-nos com
uma oferta.
O S A P O A P A I X O N A D O MAX VELTHUIJS
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 7
A turma 2º B, da EB1 António Nobre, realizou uma banda desenhada inspirada na
obra O Sapo Apaixonado, de Max Velthuijs.
Os nossos leitores
têm escrito frases
sobre o mar, que
estão agora a ser
selecionadas para
serem expostas.
Também têm dado
O M A R - N A V E G A R N O S L I V R O S SEMANA DA LEITURA DE 11 A 15 DE MARÇO
BIBLIOTECA
DAS LARANJEIRAS
A equipa da B i -
bl ioteca fez uma
pré-seleção e uma
mostra de livros so-
bre O mar, o tema
BIBLIOTECA
DELFIM SANTOS
Durante a semana
da leitura, todas as
turmas da escola
leram na sala de
aula. Para os 5.º
anos, a equipa da
Biblioteca selecio-
nou O Búzio de Na-
car; para os 6.º
anos, O romance
das Ilhas encanta-
das; para os 7.º anos
A Menina e o Búzio,
para os 8.º anos um
conto das Histórias
da terra e do mar, A
pérola e para os 9.º
anos O velho e o
mar e A-Ver-o-Mar -
Crónicas.
Tivemos, com muita
satisfação e orgulho,
a colaboração da
professora Bernarde-
te, que colaborou
na leituras nas aulas
do 6.º I e 7.º B.
Além disso, ainda
tivemos exposições,
na BE, de Bandas
Desenhadas feitas
na aula de Portu-
guês do Prof. Miguel
Jorge, a partir de
leituras de contos
tradicionais.
Convidámos algu-
mas turmas para
ouvir contar a Epo-
peia de Gilgamesh.
Esta história foi con-
tada pela nossa vo-
luntária, a Virgínia, e
J A N E L A A B E R TA
Página 8
aso à sua criativida-
de, desenhando
motivos marinhos a
fim de se construir
um mobile e um
aquário.
A Biblioteca vai fi-
car ainda mais bo-
nita!!!
desta semana da
leitura. Convidou os
professores e os
seus alunos para
passarem pela Bibli-
oteca a fim de sele-
cionarem o livro
que mais gostariam
de ler, consultar ou
investigar.
A partir deste livro,
os professores e os
alunos fizeram leitu-
ras e trabalhos cole-
tivos, alguns dos
quais já estão afixa-
dos nas paredes
junto da Biblioteca.
Durante esta sema-
na, os alunos têm
vindo a este espa-
ço ler livros e ver
filmes, sobre a te-
mática proposta.
pelo professor Pedro
de EMRC.
Para finalizar, na 6.ª
feira fomos com os
alunos do clube de
Leitura ao Festival
da Monstrinha, ver
filmes de animação.
Continuamos a ter a
escola toda a ler+!!!
Ana Correia, PB da EB2.3 Prof.
Delfim Santos
Um livro é... mais
que um amigo, ou
até mesmo um
melhor amigo.
Pode ser uma
f o n t e d e
inspiração que
nos ajuda com o
n o s s o
conhecimento.
Alice Fernandes, 10.º 8,
n.º 2
A A R T E P E L A R E C I C L A G E M
meiros dias da expo-
sição, terá um tem-
po para visionar a
para alunos e adul-
tos.
Cada turma, nos pri-
Irá realizar-se uma
exposição de artes
plásticas com o no-
me de As origens do
futebol, entre os dias
8 a 19 de abril, na
EB1/JI das Laranjei-
ras.
Ana Selma, a grande
artista plástica brasi-
leira, irá apresentar
essa exposição na
sala 11 da nossa es-
cola.
A exposição consiste
em expor trabalhos
de expressão plásti-
ca, elaborados no
ano letivo anterior,
por alunos do Brasil,
e terá a fusão dos
trabalhos realizados
por alunos da nossa
escola e sobre as
origens do futebol
em Portugal. Esses
trabalhos serão reali-
zados nos ateliers
exposição e fazer
uma pequena ativi-
dade de recicla-
gem.
No entanto, para
além da exposição,
irão decorrer dois
ateliers de recicla-
gem e papietagem
(técnica inovadora
utilizada pela artis-
ta). Os ateliers de-
correrão no dia 11
de abril às 14h00,
para as crianças, e
às 16h00, para os
adultos.
Os Pais e a restante
comunidade esco-
lar estão convida-
dos a visionar a ex-
posição todos os
dias úteis das 17h00
às 18h00 e poderão
participar no atelier
para adultos.
Beatriz Graça – 4.º A, EB1/JI
das Laranjeiras
Reutilização de ma-
teriais para elabora-
ção da prenda do
D i a d o P a i
(reutilização de co-
pos de iogurte, pa-
lhinhas do leite esco-
lar e restos de lã).
A Educadora da EB1/JI António
Nobre, Esperança Moreira
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 9
D I A D O P A I SALA DA EDUCADORA ESPERANÇA MOREIRA
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 10
A T E L I Ê D E I L U S T R A Ç Ã O JI FREI LUÍS DE SOUSA
ter feito uma refle-
xão com as crian-
ças sobre as impres-
sões dos sons tradu-
zidas em cores e
em formas, a turma
foi organizada em
quatro grupos para
a pintura de quatro
painéis , usando
uma cor de cada
vez para a repre-
sentação dos vários
animais falados na
canção. Resultaram
quatro painéis bas-
tante coloridos que
foram afixados na
escola, com um
grande envolvimen-
to das crianças,
nesta atividade.
Foi um excelente
momento de apren-
dizagem do sentido
estético e da impor-
tância da diversida-
de (na música co-
mo na pintura) para
atingir uma maior
harmonia.
Cristina Mordido (Educadora
de Infância) e Inácia Santana
(Professora responsável pela BE
da EB1/JI Frei Luís de Sousa)
No dia 28 de feve-
reiro, a Biblioteca
da Escola EB1/JI Frei
Luís de Sousa trans-
formou-se num ate-
liê de ilustração,
Rute Reimão. Foi
feita a ligação da
música às cores e à
pintura. Assim, de-
pois de se ter can-
tado uma canção
promovido pela
Câmara Municipal
de Lisboa e anima-
do pela ilustradora
sobre animais (do
Fungagá da Bicha-
rada de José Bara-
ta Moura) e de se
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 11
A T E L I Ê D E I L U S T R A Ç Ã O 3.º A, DA EB1 FREI LUÍS DE SOUSA
Ela explicou como
se ilustravam livros e
também nos mos-
trou livros com ilus-
trações dela.
A seguir, fizemos uns
No dia 28 de feverei-
ro, participámos nu-
ma atividade de ilus-
tração, na Bibliote-
ca Escolar, com
uma ilustradora cha-
mada Rute Reimão.
bonecos de uma
história que ela con-
tou.
Não podíamos usar
lápis, caneta nem
borracha, só papéis
coloridos. Depois co-
lámos os nossos bo-
necos num painel.
Despedimo-nos da
ilustradora e puse-
mos o painel numa
parede da escola.
Gostámos muito
desta atividade por-
que ela nos deu idei-
as para ilustrarmos
os livros que fazemos
I R P A R A O M A N E T A
chamado Loison,
tinha perdido um
braço numa das ba-
talhas anteriores. Ele
era o responsável
pelas torturas aos
presos e tinha, inclu-
sivamente, causado
v á r i a s m o r t e s .
Por ser tão terrível
Ir para o maneta. -
significa estragar-se;
desaparecer; mor-
rer.
ORIGEM: Conta-se
que na época da
invasão de Portugal
por parte dos fran-
ceses, um general,
nas torturas que
executava, surgiu
um medo popular
do general Loison.
Mas ninguém o tra-
tava por esse no-
me. Chamavam-
lhe o maneta.
Quando havia o pe-
rigo de se ser captu-
rado, ouvia-se logo
o conselho: "Tem
cuidado, que ainda
vais para o maneta".
Duzentos anos de-
pois ainda a expres-
são é, habitualmen-
te, utilizada.
Equipa da BECRE da ESDPV
na biblioteca!
Patrícia Tavares e Inês Gomes,
3ºA, EB1/JI Frei Luís de Sousa
F I L M E S C O M H I S T Ó R I A
Lincoln é um filme
americano biográfi-
co, um drama lança-
do em 2012, dirigido
por Steven Spielberg,
com Daniel Day-Lewis
no papel do presiden-
te dos Estados Unidos,
Abraham Lincoln, e
Sally Field como Mary
Todd Lincoln. O filme
baseia-se no livro
Team of Rivals: The
Political Genius of
Abraham Lincoln de
Doris Kearns Goodwin
e abrange os quatro
últimos meses de vida
de Lincoln, nomeada-
mente na sua luta pe-
la abolição da escra-
vatura e pela preser-
vação da União. A
votação renhida na
Câmara dos Repre-
sentantes pela apro-
vação da 13.ª emen-
da, que ilegaliza a
escravatura, é um dos
pontos centrais do
filme.
O filme retrata um ho-
mem inteligente, per-
suasivo e determina-
do que não olha a
meios para atingir os
seus objetivos.
Um Presidente que se
serve da pequena
política, revelando o
lado sórdido da de-
mocracia dos EUA,
quando promove um
clientelismo alimenta-
do pela compra dos
votos, onde os dignos
representantes da
Nação (que pretende
criar) se vendem por
cargos e subvenções.
Permite o prolonga-
mento da guerra,
ocultando a intenção
dos Confederados
em negociar a paz
com os Nortistas, ga-
nhando tempo e
oportunidade, para a
aprovação da 13ª
emenda.
Hoje, apesar de mui-
tas práticas continua-
rem as mesmas, é ine-
gável que o mundo
mudou com o passar
das décadas, sobre-
tudo no que diz res-
peito às liberdades
individuais e à igual-
dade de direitos.
Com um roteiro es-
crito pelo destacado
roteirista Tony Kushner
(Angels in America,
Homebody / Kabul), o
filme de Spielberg es-
tá centrado não ape-
nas no próprio Lincoln,
mas também na figu-
ra sem dúvida revolu-
cionária, do abolicio-
nista radical Thaddeus
Stevens, com quem
Lincoln se aliou na-
queles fatídicos dias
de janeiro de 1865.
Algumas das cenas
mais dramáticas retra-
tam os debates cruza-
dos de Stevens com o
congressista de Nova
York, líder da ala anti-
abolicionista do Con-
gresso e racista. O
roteiro do filme teve,
também, uma inten-
ção nacionalista, tal-
vez um reflexo da ne-
cessidade de reafir-
mação da força de
um país que, atual-
mente, se apresenta
em crise diante do
mundo. O objetivo
pareceu claro ao
mostrar um presidente
determinado com
discursos de apelo
emocional, só com-
parável ao Presidente
Barak Obama que,
perante o mundo,
apresentou-o como o
seu mestre, homena-
geando-o na sua to-
mada de posse.
Elegemos como uma
das melhores cenas
do filme aquela em
que os congressistas
discutem a abolição,
e um democrata, in-
dignado, pergunta:
“O que virá a seguir,
negros votando?!”. E
todos os presentes
fazem um coro de
recusa, uhhh. E o sujei-
to insiste: “E se os ne-
gros passarem a vo-
tar, o que virá depois?
Mulheres votando?!”.
E o uhhhhhhhh toma
o Congresso, uma
recusa em uníssono
como se fosse um
sacrilégio.
Daniel Day-Lewis in-
corpora o ex-
presidente de forma
impressionante, com
um trabalho de voz
que faz do persona-
gem um sujeito deli-
cado, mas sempre
marcante, falando
baixo, mas sendo
sempre ouvido. O
seu desempenho
valeu-lhe um bem
merecido Óscar.
Lincoln é um filme
grandioso, mas fal-
ta-lhe algo para ser
considerado um
grande filme. Ainda
assim, funciona co-
mo instrumento de
reflexão política e
deve ser visto com
muita atenção.
Equipa da BECRE da ESDPV
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 12
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 13
O F E M I N I N O N A P I N T U R A O C I D E N T A L Divulgação Científica
Nivose – Janeiro Ventose – Março
Isabel Ferreira de Almeida, docente da ESDPV
Eva, Hans Memling, 1485
Arquétipos
Venus, Botticelli, 1486 Madona, Raphael, 1505
Mulheres de Poder
Joana d’Arc, Anónimo, c.1450 Catarina de Medicis, Anónimo, c.1580 Isabel I, George Gower, 1600
Mulheres de Cultura
Autorretrato, Elisabeth Vigée-LeBrun, 1782 Madame de Staël, François Gérard, 1810 George Sand, A. Charpentier, 1835
Ícones do séc. XX
Autorretrato, Frida Kahlo, 1940 Marilyn, Andy Warhol, 1964 Isabel II, Lucien Freud, 2001
G U I Ã O D E V E R B O S M A I S U T I L I Z A D O S N O S E X A M E S N A C I O N A I S E N O S T E S T E S
atento e detalhado;
deve partir-se dos
efeitos para as cau-
sas, do particular para
o geral, da parte para
o todo, do simples
para o complexo.
APLICAR - Empregar o
conhecimento já
construído em con-
textos e situações
específicas e concre-
tas; consiste em usar
informações, ideias,
conceitos, relações
para resolver ques-
tões e problemas
concretos.
APRESENTAR - Expor,
dar a conhecer de
maneira sucinta.
APONTAR - Dizer ou
indicar qual é ou
quais são; referir.
ARGUMENTAR - Enunciar
os raciocínios que
constituem um pen-
samento; defender
ideias, opiniões a res-
peito de um determi-
nado assunto.
ASSINALAR - Marcar
com um sinal (círculo,
cruz...), distinguir, dar
a conhecer.
ASSOCIAR / FAZER COR-
RESPONDER - Estabele-
cer uma correspon-
dência, uma relação
ou uma ligação en-
tre duas ou mais afir-
mações, ideias e in-
formações.
ATENTAR - Prestar aten-
ção, ouvir ou obser-
var atentamente,
reparar.
Os professores sabem
que, muitas vezes, o
pouco sucesso dos
alunos nos testes e
nos exercícios escri-
tos se deve a uma
interpretação defici-
ente e parcial ou to-
talmente incorreta
da formulação das
perguntas. Neste sen-
tido, fornecem-se
aqui algumas pistas
que visam, em pri-
meira instância, ori-
entar os alunos na
construção do seu
pensamento, permi-
tindo-lhes delimitar as
operações mentais
necessárias à elabo-
ração de uma res-
posta adequada.
Quanto mais usada
a lista, mais familiari-
zados os alunos esta-
rão com os verbos
de comando, facili-
tando o entendimen-
to de textos e de
enunciados.
ANALISAR - Decompor
o objeto a analisar
(dados, gráficos, ta-
belas, figuras, dese-
nhos, mapas, factos,
situações, fenóme-
nos, processos, resul-
tados de experiên-
cias, opiniões, argu-
mentos, textos, etc.),
a fim de examinar e
identificar as partes,
as relações, as ideias
e os princípios, que
levam à compreen-
são do todo. A análi-
se pressupõe exame,
investigação, estudo
COMPLETAR - Descrever
ou referir o que está
em falta.
COMPROVAR - Provar,
apresentar elementos
que comprovem a
argumentação, por
meio de exemplos,
experiências, fórmulas.
CONFIRMAR - Afirmar,
por outras palavras, o
que já foi dito; ratifi-
car, corroborar.
CONSIDERAR - Examinar
atentamente, apreci-
ar, refletir sobre.
CONSTRUIR - Produzir,
fazer.
CONSULTAR - Observar
ou ler algo, pesquisar,
obter informação pa-
ra ajudar à resposta.
CONTESTAR - Negar a
exatidão de proposi-
ções, testes, opiniões,
argumentos, etc.
CONTRADIZER - Opor-se;
alegar o contrário,
provando a nova te-
se com contra-
argumentos.
CONTRAPOR - Pôr con-
tra, opor, apresentar
em oposição, reco-
nhecendo e indican-
do as características
próprias de cada um
dos elementos con-
trapostos.
CRITICAR - Julgar, ajui-
zar com critério, anali-
sando os aspetos po-
sitivos e os negativos.
DEDUZIR / INFERIR - Gerar
uma informação no-
va, a partir de uma
AVALIAR - Emitir um
juízo de valor, através
da apreciação crite-
riosa de aspetos posi-
tivos e negativos.
CARACTERIZAR - Pôr em
evidência, descre-
vendo as proprieda-
des de objetos, tex-
tos, factos, aconteci-
mentos, situações,
fenómenos, persona-
gens, ambientes.
CITAR - Referir oral-
mente ou transcre-
ver, para apoio ou
fundamento do que
se afirma; fazer refe-
rência, mencionar.
CLARIFICAR - Tornar
claro, tornar mais
compreensível.
CLASSIFICAR - Reunir
em classes ou grupos,
segundo um sistema
ou critério de classifi-
cação; pôr em or-
dem de acordo com
propriedades afins.
COMENTAR - Dar uma
opinião fundamenta-
da; explicar interpre-
tando; falar sobre;
fazer observações
esclarecedoras ou
críticas para facilitar
a compreensão de
um texto; opinar so-
bre o assunto.
COMPARAR / CONFRON-
TAR - Examinar simul-
taneamente factos,
textos, situações, ob-
jectos, a fim de iden-
tificar as semelhan-
ças, as diferenças ou
as relações.
J A N E L A A B E R TA
Página 14
palavras.
DETERMINAR - Indicar
com exatidão, preci-
sar, especificando
características pró-
prias; resolver opera-
ções matemáticas.
DIFERENCIAR / DISTINGUIR
Indicar as diferenças
entre duas realida-
des, conceitos ou
objetos.
DISCUTIR - Analisar
uma questão, um
problema, um assun-
to pelo exame das
razões e provas con-
troversas.
DISCRIMINAR - Estabele-
cer diferenças entre
níveis de semelhança.
DISSECAR - Analisar em
pormenor.
DISSERTAR - Discorrer
sobre um assunto,
ordenando as ideias,
justificando-as e rela-
cionando-as com o
fim de persuadir
(convencer) o leitor
ou interlocutor; numa
argumentação, não
é suficiente expor um
ponto de vista; é im-
prescindível apresen-
tar razões e evidên-
cias, que compro-
vem e sustentem um
ponto de vista, a fim
de persuadir o interlo-
cutor.
DISTINGUIR - Indicar as
diferenças entre duas
ou mais coisas, sepa-
rar coisas diferentes;
diferenciar.
informação anterior,
num determinado
contexto, ou seja, tirar
conclusões, racioci-
nar a partir da análise
de dados fornecidos.
DEFINIR - Dizer em que
consiste, dar o signifi-
cado exato, explicar
o que é; expor com
palavras claras e pre-
cisas o sentido exato
de um termo ou de
um assunto; dizer em
que consiste.
DELIMITAR - Indicar os
limites, dizer onde co-
meça e onde acaba.
DEMONSTRAR - Apre-
sentar provas, confir-
mar a verdade de
um facto, de um
ponto de vista, de
uma posição.
DENOMINAR / DESIGNAR -
Nomear, dar o nome,
dizer como se chama.
DESCREVER - Apresen-
tar características
particulares, distinti-
vas, possibilitando
uma visualização da-
quilo que está sendo
escrito; a descrição é
um processo de
construção de uma
imagem em que o
observador mostrará
a sua perceção, a
sua impressão, enfim,
o seu ponto de vista
do objetivo escrito,
podendo ou não -
dependendo da pro-
posta – estar direcio-
nada para um deter-
minado texto; des-
crever é pintar com
ELABORAR - Preparar,
organizar, ordenar, for-
mar (a pouco e pouco
e com trabalho).
ENUMERAR - Listar
factos, dados, evi-
dências, característi-
cas, argumentos, es-
pecificando um a
um.
ENUNCIAR - Dizer,
apresentar.
ESCLARECER - Elucidar,
tornar claro e com-
preensível o sentido
de uma afirmação,
um pensamento,
uma ideia, um facto.
ESPECIFICAR - Indicar
um por um, individu-
almente; dizer de
forma explícita.
EXEMPLIFICAR - Dar, apre-
sentar exemplos que
ilustrem uma situação.
EXPLICAR - Dar a co-
nhecer ou expor
factos, fenómenos
resultantes de experi-
ências, pontos de vis-
ta, interpretações,
afirmações, argu-
mentos, textos, etc.,
com clareza, funda-
mentando as opini-
ões emitidas; explicar
implica justificar,
apresentar razões,
relações de causa e
consequência, tornar
claro ou inteligível
aquilo que era obscu-
ro ou ambíguo.
EXPLICITAR - Tornar ex-
plícito e preciso o
sentido do que se
quer dar a conhe-
cer; colocar o máxi-
mo de informação a
respeito do assunto,
para o tornar claro,
sem margem para
ambiguidades.
EXPOR – Apresentar,
narrar; exemplificar;
mostrar.
FORMULAR - Indicar, ex-
por ou enunciar com
precisão e exatidão.
FUNDAMENTAR - Justifi-
car, apresentar as
razões; documentar.
GENERALIZAR - Estender
um conceito a todos
os casos em que po-
de ser aplicado.
IDENTIFICAR / INDICAR /
REFERIR - Reconhecer
e apontar os ele-
mentos fundamen-
tais ou as principais
características de
um objeto, de situa-
ções, de aconteci-
mentos, fenómenos,
épocas, pensamen-
tos, argumentações;
dizer qual é, dizer o
nome, apontar, refe-
rir; apontar elemen-
tos dentro do assun-
to; reconhecer ca-
racterísticas ou ele-
mentos relevantes,
para permitir a iden-
tificação.
ILUSTRAR - Explicar
usando uma figura,
uma fotografia, um
diagrama, um gráfi-
co ou um exemplo
concreto.
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 15
G U I Ã O D E V E R B OS M A I S UT I L I Z A DO S N OS E X A ME S N A C I O N AI S E N O S T E S T E S (cont.)
J A N E L A A B E R TA
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G U I Ã O D E V E R B OS M A I S UT I L I Z A DO S N OS E X A ME S N A C I O N AI S E N O S T E S T E S (cont.)
rios marginais, sem
nada a acrescentar,
sem nada a omitir do
que seja essencial.
PROBLEMATIZAR - Tornar
problemático, levan-
tar questões.
PROVAR - Demonstrar
a verdade sobre um
assunto, citando fac-
tos e oferecendo ra-
zões que confirmem
essa verdade.
QUESTIONAR - Discutir
um assunto, interrogar
-se sobre os seus as-
pectos controversos.
RECONTAR – Tornar a
contar, contar minu-
ciosamente.
REESCREVER - Escrever
de outra forma.
REFERIR - Indicar, expor,
narrar, mencionar,
aludir. Cf. Identificar.
REFLETIR - Pensar bem,
raciocinar, tentar com-
preender, ponderar.
REGISTAR - Escrever,
anotar.
RELACIONAR - Estabele-
cer relação ou ana-
logia entre coisas
diferentes, confron-
tar; no enunciado da
questão, deve dizer-
se como os objetivos,
os factos, os fenóme-
nos, os aconteci-
mentos, as ideias, os
textos, etc., se relaci-
onam ou se confron-
tam. Cf. Comparar.
RELATAR - Contar, de
forma breve, acon-
centes, procurando
comprovar a veraci-
dade de um facto,
de uma opinião; a
justificação difere da
explicação, pois im-
plica a análise e de-
fesa de possíveis as-
pectos contraditórios.
LEGENDAR - Colocar dize-
res (legendas) para fa-
cilitar a compreensão.
LOCALIZAR - Indicar com
precisão o local;
achar, encontrar; si-
tuar no espaço, no
tempo ou no contexto.
MENCIONAR - Dizer, re-
ferir, nomear, citar.
NARRAR - Contar a um
facto, um episódio
ou de uma sucessão
de factos reais ou
imaginários, normal-
mente por ordem
cronológica.
NOMEAR - Dar ou dizer
o nome ou os nomes.
OBSERVAR - Olhar com
atenção para descobrir.
ORDENAR - Pôr ou colo-
car em ordem; organizar.
OPTAR - Decidir-se por
uma coisa entre duas
ou mais; exercer o
direito de opção;
preferir; escolher. Cf.
Selecionar.
PLANIFICAR - Elaborar
um plano, esboçar as
fases de uma tarefa.
PARAFRASEAR - Transfor-
mar em palavras pró-
prias as palavras do
texto, sem comentá-
INTERPRETAR - Expor,
com clareza e objeti-
vidade, o sentido
que têm para nós,
num determinado
contexto, factos, re-
sultados de experiên-
cias, dados de gráfi-
cos, tabelas, figuras,
desenhos, mapas,
palavras, afirmações,
etc., a fim de mostrar
uma compreensão
de assunto; esclare-
cer; traduzir; comen-
tar um assunto com
as próprias palavras,
normalmente dando
opinião sobre ele.
INVESTIGAR - Conhecer
melhor uma área espe-
cífica, por meio da aná-
lise, da comparação e
da conceituação.
JULGAR - Formar um
juízo crítico; avaliar
de acordo com de-
terminados padrões
e critérios para con-
cluir sobre o valor do
assunto proposto.
JUSTIFICAR / PROVAR -
Explicar aconteci-
mentos, resultados de
experiências, fenó-
menos, opiniões, in-
terpretações, deci-
sões, etc., apresen-
tando as suas origens
e o seu desenvolvi-
mento, com a finali-
dade de comprovar
a veracidade ou exa-
tidão das proposi-
ções; por outras pala-
vras, justificar é pro-
var, fundamentar,
dar razões convin-
tecimentos reais ou
fictícios.
RELEVAR - Destacar, sa-
lientar; pôr em relevo.
RESOLVER - Efetuar;
dar a solução.
RESUMIR / SINTETIZAR -
Distinguir as ideias
centrais ou nuclea-
res de um texto, das
secundárias, obten-
do, assim, a síntese
que corresponde à
compreensão do
que foi lido.
SALIENTAR - Tornar sali-
ente; tornar bem
visível ou distinto.
SELECIONAR - Escolher.
Cf. Optar.
SINTETIZAR - Conden-
sar, expressar de
modo breve; resu-
mir. Cf. Resumir.
SUBLINHAR - Passar
uma linha, um traço,
por baixo de.
SUGERIR - Evocar, lem-
brar, fazer vir à ideia.
TRADUZIR - Reproduzir
uma comunicação
noutra língua, mu-
dando-se apenas a
forma de comunica-
ção e não o conte-
údo, que deve man-
ter a fidelidade ao
texto original.
TRANSCREVER - Copiar
o que se pede tal
como está no texto
original. (Abrir e fe-
char aspas).
Equipa da BECRE da ESDPV
J A N E L A A B E R TA
Página 17
E S C R I T A C I R C U N D A N T E
registarmos a escrita
que íamos encon-
trando ao longo do
No dia 27 de feverei-
ro, percorremos o
Bairro onde fica situ-
muitas palavras no-
vas, sinais de trânsito,
nomes de ruas, de
lojas e de institui-
ções, que encontrá-
mos pelo caminho.
Também desco-
brimos os números
das portas e dos pré-
funcionamento e
até nos deliciámos a
fazer festinhas ao
Bóris, que é um cão-
zinho muito meigui-
ada a nossa escola,
para descobrirmos a
escrita circundante.
Fomos distribuídos
por três grupos: o
grupo número um foi
com a professora
Sandra, o número
dois foi com a profes-
sora Inácia e o nú-
mero três foi com a
professora Ermelinda.
Cada um de nós le-
vou um guião, para
percurso. Durante o
trajeto, descobrimos
dios. Ainda observá-
mos os ecopontos e
registámos o que
podíamos e não po-
díamos depositar em
cada um, principal-
mente no vidrão.
Na florista, estivemos
a ver o horário de
nho da dona da lo-
ja.
Gostámos muito
desta visita de estu-
do porque desco-
brimos que à nossa
volta há muita infor-
mação escrita, que
agora também já
sabemos ler.
Tiago Vidal, Tomás Sobral,
Mário Balbino, Rodrigo Pires,
Guilherme Campos, - 1.º B da
EB1/JI Frei Luís de Sousa
A M I N H A E S C O L A
Rima aabb
Na escola é para aprender
Muitas coisas vão fazer
No recreio da nossa escola
Pode-se brincar à bola.
Gosto de trabalhar
Mas no recreio é para brincar
Adoro a minha professorinha
É para mim uma boa amiguinha.
Eu tenho de ir para a escola
Se não levo na carola
E lá vou trabalhar
Porque eu não quero chumbar.
Rima abab
Na sala gosto de acabar
No refeitório, é para comer
No recreio é para falar,
E depois posso correr.
Logo ao acordar
Vou para a escola,
Para poder estudar
Levo tudo na sacola!
A minha professora é gira
Pois explica tudo bem
Que toda a gente a admira
Como ela não há ninguém!
Na escola nós escrevemos
Com a professora a falar
E também dizemos
Coisas sem pôr o braço no ar.
Gosto muito da minha escola
Vou p´ra lá com alegria
Levo também a minha bola
Para jogar com energia.
Rima abba
Eu gosto da minha escola
Mas temos de trabalhar,
Pegamos no lápis e vamos estudar
Para no recreio jogar à bola.
No recreio adoro falar
Com as amigas rir, rir, rir,
Ao trapézio subir,
E à corda saltar.
Trabalho elaborado pela turma 4ºA, EB1/JI das Laranjeiras
J A N E L A A B E R TA
Página 18
J A N E L A A B E R TA
Página 19
D I A D A I N F O R M Á T I C A 14 DE MARÇO
Comemorou-se, no
passado dia 14 de
março de 2013, o dia
da Informática na
Escola Secundária D.
Pedro V. Começá-
mos com a receção
aos alunos e profes-
sores da Escola 2.3
Prof. Delfim Santos,
no Auditório Chaves
Santos.
A parte da manhã,
foi dedicada à apre-
supervisão dos pro-
fessores Alexandre
Rodrigues e Carla
Carvalho. Os alunos
da turma de Multi-
média do 11º10 ela-
boraram os flyers de
divulgação do even-
to.
Alguns alunos do 10º
ano e do 12º ano do
curso de informática
ajudaram no dia do
evento.
Foram utilizadas cin-
co salas de informáti-
ca equipadas com
os jogos Counter Stri-
ke 1.6 + Call of Duty
(1 e 2) + Track Mania
+ League of Le-
gends. Cada sala
estava identificada
com o nome do
respetivo jogo. O
Jogo League of Le-
gends teve trans-
missão Live Strea-
ming.
Os participantes da
Lan Party tiveram o
direito de intervir
em todas as ativi-
dades do evento,
nas condições esti-
puladas para cada
um. A inscrição nes-
tas atividades foi
gratuita.
Todos os participan-
tes cumpriram as
normas de funcio-
namento e com-
portamento, esta-
belecidas pela or-
ganização.
Foi elaborado e en-
tregue um certifica-
do de participação
a todos os jogado-
res desta Lan Party.
Carla Carvalho e Alexandre
Rodrigues, docentes do gru-
po 500 da ESDPV
no ano passado, foi,
em rigor, o novo en-
tendimento das fes-
tas do futuro: um
evento de novas tec-
nologias, entreteni-
mento, divertimento
e espírito de equipa,
num ambiente de
inovação e experi-
mentação tecnológi-
ca.
A criação e configu-
ração dos servidores
sentação do curso
de Técnico de Ges-
tão e Programação
de Sistemas Informá-
ticos (TGPSI), Lan
Party, visita guiada à
Escola D. Pedro V e
participação no jogo
Quem quer ser Infor-
mático. Participaram
os alunos da Escola
Delfim Santos (150
alunos de todas as
turmas do 9º ano).
Durante a tarde, de-
correu a Lan Party (2ª
edição) para os alu-
nos da Escola D. Pe-
dro V.
Este festival, tal como
em sala, as inscri-
ções, a divulgação
e a organização do
evento tiveram co-
mo responsáveis a
turma 11º12, com a
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 20
A I M P O R T Â N C I A D O E M P R E E N D E D O R I S M O N O C O N T E X T O T U R Í S T I C O
Mais uma vez, o Cur-
so Profissional de Tu-
rismo surpreendeu
com mais uma das
suas atividades práti-
cas, com a organiza-
ção do II Seminário
de Turismo da Escola
Secundária D. Pedro
V, intitulado de A Im-
portância do Empre-
endedorismo no
Contexto Turístico. O
seminário contou
com a presença de
várias personagens
ilustres na área turísti-
ca nacional, como
a Dra. Elisabete Men-
des, Diretora do De-
partamento e Certifi-
cação da Formação
do Turismo de Portu-
gal, o Dr. Francisco
Moser, Vice-presidente
da Associação dos
Diretores de Hotéis de
BCP e do Instituto
Superior de Ciências
Educativas. O objeti-
vo foi o de clarificar
um pouco a ideia de
como elaborar um
plano de negócio e
quais as possibilida-
des disponíveis no
mercado, caso o
empreendedor ne-
cessite de financia-
mento para come-
çar o seu negócio.
O terceiro painel,
intitulado de Con-
cursos Empreende-
dores, contou com a
presença da Câma-
ra Municipal de Cas-
cais e a Acredita
Portugal e o objetivo
foi dar a conhecer
os concursos empre-
endedores que exis-
tem no mercado na-
cional e que pode-
rão ser uma ferra-
menta chave neste
processo.
E por último, o quar-
to painel intitulado
de Casos de Suces-
so, contou com a
presença da Oops
Booking e das Angel-
Cake. O objetivo foi
o de partilhar a ex-
periência de dois
casos de sucesso na
área da hotelaria/
turismo, funcionan-
do, assim, como ele-
mento motivador
para a criação do
próprio negócio.
Os alunos do Curso
Profissional de Turis-
mo estiveram encar-
e de Encerramento
do evento.
O programa contou
com quatro painéis
distintos, sendo estes,
a Criação do Próprio
Negócio, com a pre-
sença da Associa-
ção Nacional dos
Jovens Empresários,
do Instituto de Em-
prego e Formação
Profissional, com a
Incubadora de Ideias
Star UP Lisboa, os in-
vestidores da GesEn-
trepreneur, Lda. e a
Associação Industrial
Portuguesa, em que
o objetivo consistiu
em dotar os partici-
pantes de ferramen-
tas que os poderão
ajudar na criação do
seu próprio negócio.
O painel dois, intitu-
coffee breaks e pres-
tando todo o apoio
técnico e informáti-
co necessários para
a realização do
evento.
Foram convidadas
outras escolas com a
mesma tipologia de
curso, incentivando,
assim, a partilha de
experiências por alu-
nos e professores,
nomeadamente a
Escola Secundária
Francisco Simões e a
Escola Secundária
Seomara da Costa
Primo.
Pretendeu-se com
tudo isto dar ferra-
mentas aos alunos,
num cenário econó-
mico e social - cada
vez mais complicado
com a elevada taxa
de desemprego
existente - preparan-
do-os, assim, para
outras alternativas,
como sendo a cria-
ção do próprio em-
prego.
Sara Nunes, docente de Turismo
da ESDPV
Portugal e o Dr. Jor-
ge Humberto, Diretor
dos Serviços e Estra-
tégia, Planeamento
Turístico e Inovação
do Turismo de Lisboa
e Vale do Tejo, que
tomaram parte nas
Sessões de Abertura
lado de Plano de
Negócios, contou
com a presença do
Instituto de Apoio às
Pequenas e Médias
Empresas, da Asso-
ciação Nacional de
Direito ao Crédito,
do banco Millennium
regues de todo o
secretariado do
evento, rececionan-
do os convidados,
oradores e modera-
dores, servindo os
Um livro é... um
bilhete de viagem
para um novo
mundo.
Leandro Pereira , 10.º 12,
n.º 15
Um livro é... viajar
para um lugar onde
a realidade pode
ser totalmente
diferente.
Cláudia, 10.º 7
J A N E L A A B E R TA
Página 21
D I A D O S T R A Q U I N A S
No dia 12 e 13 de
março, houve uma
atividade chamada
Os Traquinas, organi-
zada por alunos do
dos colegas), barra
ao lenço, ao jogo
das cadeiras, procu-
rar e descobrir o
que encontrásse-
mos na esferovite, e,
por fim, procurar re-
buçados na farinha.
Adorámos.
E sabemos que es-
da turma tinha que
fazer três grupos, e
cada grupo era co-
ordenado por um
aluno do 12.º ano.
12.º ano da escola
D. Pedro V, que es-
tudam para profes-
sores de educação
física.
No dia 12, as turmas
que realizaram esta
atividade foram as
do 1.º ano e do 4.º A
do JI e, no dia 13,
foram as restantes
da escola.
Nessa atividade, ca-
A atividade conti-
nha vários jogos,
sendo: o jogo da
b o l a c h a (p a r a
quem não sabe ti-
nha que se comer
uma bolacha atada
a um cordel sem as
mãos), o jogo da
pinhata, labirinto
(tínhamos que per-
correr um labirinto
de olhos vendados
com as indicações colheram bem o no-
me, pois isto foi real-
mente o dia d’ Os
Traquinas!
Texto elaborado pelos alunos
do 4ºA, EB1/JI das Laranjeiras
Um livro é... uma
coisa que magica a
vida, entramos num
mundo de fantasia
onde tu podes ser o
herói ou a heroína;
poder ser tu e ter a
tua opinião.
Elissa Rodrigues, 7.º 1, n.º 9
Um livro é... um
c o n j u n t o d e
p á g i n a s q u e
f o r m a m u m a
história. .
Diogo Conceição , 10.º 14,
n.º 2
O P A P A G A I O V A I D O S O
Era uma vez um pa-
pagaio chamado Íris,
mas quase toda a
gente lhe chamava
Arco-íris, porque ele
tinha muitas cores.
No dia 1 de março,
havia um desfile na
rua e o Arco-íris parti-
cipou. Quando co-
meçou o desfile dis-
se:
- Eu vou ser o mais
bonito de todos! Nin-
guém me vai ultra-
passar.
Depois de ter dito
aquilo, o Arco-íris foi
encher a barriga.
Ele comeu muita coi-
Texto de Beatriz Santos e
Carolina Rodrigues (em livre
acesso, na BE)
Ilustração de Beatriz Santos e
Diana Filipa (utilizando a
técnica ensinada por
Rute Reimão no seu ateliê de
ilustração)
4ºB da EB1/JI Frei Luís de Sousa
sa: pinhos, trigo, goi-
aba, eucalipto, ma-
mão, figo, girassol,
frutas do mato e mi-
lho.
Depois de comer tu-
do e de ficar com a
barriga cheia, foi pa-
ra o seu camarim e
vestiu-se a rigor.
A seguir saiu para a
rua, encontrou outro
papagaio chamado
Cor e tornaram-se
amigos.
O Cor também era
vaidoso e também ia
participar no desfile.
Até que chegou a
hora do desfile e o
Íris estava em pulgas,
para que começas-
se.
O Íris foi logo o pri-
meiro a desfilar e fi-
cou com vergonha,
mas desfilou à mes-
ma. Teve tantos, mas
tantos aplausos, que
até caiu para o la-
do.
Depois de tudo ter
acabado, decidiram
quem ganhou. O
apresentador anun-
ciou que quem tinha
ganho, tinha sido o
Arco-íris.
Ele ficou muito con-
tente!
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 22
U M P R O J E T O S O B R E D I N O S S A U R O S
acerca dos dinos-
sauros. Depois es-
crevemos o que nos
pareceu mais impor-
tante e registámos
numa cartolina e
ilustrámos com de-
senhos feitos por
nós.
A apresentação foi
boa. Correu-nos
muito bem. Os nos-
sos colegas apren-
deram coisas novas.
Tivemos também a
oportunidade de
mostrar o projeto a
alunos do Jardim de
Infância. Foi muito
divertido. Eles retri-
buíram com dese-
que trouxemos de
casa. Assim, surgiu
este trabalho. Mais
tarde fomos procu-
rar na Biblioteca da
nossa escola tudo
sobre o que se sabe
O meu colega To-
más e eu, durante
uma aula de traba-
lho de projeto, fize-
mos uma pesquisa
sobre dinossauros
com alguns livros
nhos de dinossauros
e com rebuçados.
Foi um projeto mui-
to interessante,
principalmente por-
que aprendemos
coisas novas e pu-
demos partilhá-las
com a nossa turma
e com outros meni-
nos.
Guilherme e Tomás 3º A EB1/JI
das Laranjeiras
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 23
R E S U L T A D O S D O C O M P A L A I R E D O C O R T A M A T O
apurados para o Pré-
Regional, a ter lugar
no dia 4 de maio na
Escola Secundária D.
Dinis, os alunos Caroli-
na Alegria, Bárbara
Wolckart, Núria Freire
e Fernanda Lopes. No
grupo dos iniciados
masculinos foram
apurados Telmo Lima,
Rui Nunes, Quirino Pe-
reira e Gonçalo Perdi-
No dia 2 de março,
realizou-se o Compal
Air - basquetebol 3x3
- fase Lisboa Cidade,
organizado pelo Des-
porto Escolar/Compal
Air/ FPB & com a Co-
laboração do Curso
Profissional de Técni-
co de Apoio à Ges-
tão Desportiva. No
grupo dos iniciados
femininos, ficaram
gão. Nos juniores
masculinos, apura-
ram-se Fábio Oliveira,
Bruno Rodrigues, La-
mine Fati e Ezequiel
Fernandes.
No Corta Mato Nacio-
nal, que teve lugar
em Coimbra, a equi-
pa masculina de ju-
venis sagrou-se Cam-
peã Nacional com os
seguintes resultados
individuais: em 13º
lugar - Hugo Gil, 29º
lugar - Gonçalo Pei-
xoto, 46º lugar -
Gonçalo Caldeira,
67º lugar - João Pes-
sanha. Nos juvenis
femininos, a Rita Mi-
neiro ficou em 24º
lugar.
Sofia Oom docente da ESDPV
O S B E B É S Q U E A N D A V A M N A C R E C H E
am e, de manhã,
iam para a creche
a chorar.
A educadora dis-
se-lhes que não
fazia mal não irem
passear, porque
faziam os passeios
com ela.
As meninas com-
preenderam e co-
meçaram a cha-
mar mãe à educa-
dora.
Matilde Costa e Bruna Rodri-
gues, 2º A, EB1/JI Frei Luís de
Sousa
Era uma vez duas
meninas que anda-
vam na creche.
Chamavam-se Matil-
de e Bruna.
Elas gostavam de
passear com os pais.
Um dia, deixaram de
ir passear, porque os
pais estavam em
tempo de crise e ti-
nham que trabalhar
até à noite. Por isso,
não tinham tempo
de passear.
A partir dessa altura,
só jantavam, dormi-
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 24
então que eu me
levantei. Tive de pas-
sar por plantas espi-
nhosas que baloiça-
vam com a brisa do
mar e, de repente,
uma tempestade de
areia apareceu, mas
passou muito rapida-
mente.
Quando estava a
poucos passos do
Búzio, ele começou a
chorar. Eu toquei-lhe
com a minha mão
no ombro e, logo de
seguida, ele virou a
cara para mim,
abraçou-me e eu
perguntei-lhe por
que é que ele estava
a chorar. Ele ficou
calado, mas eu não
O BÚZIO
No entanto, lem-
bro-me que bebia
cada palavra, cada
som que emitia, lem-
bro-me que falava
com sentimento,
com paixão e com
alegria e eu, esque-
cida de que estava
sozinha, sentia-me
em completa har-
monia com a vida,
com o Búzio, comigo
mesma.
Já ao cair da tarde,
quando o belíssimo
Sol, que antes pousa-
va sobre o corpo do
Búzio, agora apenas
incidia sobre o mar,
sobre as suas águas
transparentes, límpi-
H O M E R O SOPHIA DE MELO BREYNER ANDRESEN
em o c io n áv am o -
nos. Assim se foi
construindo uma
amizade, uma bela
e forte amizade,
uma amizade de
sonho, onde paira-
va a compreensão
e a harmonia. Os
dias passavam e
quando termina-
vam, olhávamos
um para o outro e
depois para o Sol
que ia desapare-
cendo.
Catarina Carquejo, 8.º E da
EB 2.3 Prof. Delfim Santos
O BÚZIO
Lembro-me de ouvir
aquele homem a
falar com paixão,
com saudade, com
vontade de viver.
Todos os dias me
relembro das pala-
vras sofridas e vivi-
das, e sinto que pre-
ciso de voltar àque-
la tarde solarenga,
àquela tarde pinta-
da de laranja e ver-
das, parecendo sua-
ves a um simples to-
que, o Búzio cami-
nhava comendo o
pão que a criada
lhe dera, com satis-
fação. Eu não me
cansava de o admi-
rar, tudo nele era
interessante, o seu
olhar brilhante e pro-
fundo como as on-
das do mar. Decidi
voltar para casa. En-
quanto caminhava
sentia uma presença
constante, como se
alguém me seguisse.
Senti um toque. Al-
guém me tocara. Era
o Búzio. Olhava-me
com os seus olhos,
com os mesmos
olhos com que olha-
va para o mar.
Todos os dias encon-
trava-me com ele
na praia, na mesma
praia onde o conhe-
ci, e conversávamos,
conversávamos com
o mar, conversáva-
mos connosco mes-
mos, r íamo-nos,
desisti. Perguntei-lhe
de novo, e ele res-
pondeu que nunca
tinha tido um amigo.
Então eu disse-lhe
que eu podia ser
seu amigo e ele sor-
riu-me, foi-se embo-
ra com a brisa do
vento e desapare-
ceu no horizonte.
João Francisco, 8.º E da
EB 2.3 Prof. Delfim Santos
Os textos foram escri-
tos na aula de Portu-
guês, da Professora
Madalena Morais, a
partir da leitura do
conto Homero, de
Sophia de Melo Brey-
ner Andresen.
TER UM AMIGO É TUDO
... Búzio continuava a
falar com o mar. Foi
pelas palavras desse
homem, não sei mais!
Eu vou voltar àque-
le dia, àquela tar-
de, àquele momen-
to e vou sentir nova-
mente o silêncio a
inundar-me de sau-
dade e de paixão.
Inês Jordão, 8.º E da
EB 2.3 Prof. Delfim Santo
H O M E R O SOPHIA DE MELO BREYNER ANDRESEN (cont.)
va e todos pensa-
vam que era um me-
do de criança, mas
o mar trepava pelas
minhas pernas e
chegava aos olhos,
com lágrimas doces
e quentes, não frias,
e salgadas como o
mar.
Lembro-me de per-
ceber que tinha al-
go em comum com
esse homem, preciso
agora de perceber
o quê.... Seriam as
palavras, os senti-
mentos, as dores…?
Lembro-me de ser
consumida pelo mar e
a quilómetros de ca-
sa, para poder respi-
rar um profundo ar
silencioso.
Lembro-me das pa-
lavras e da natureza
serem coisas impor-
tantes para mim,
lembro-me de co-
meçar a chorar
quando olhava para
o mar, e de ele me
contar histórias com
palavras silenciosas.
Essas palavras eram
pesadas e densas.
Lembro-me de na-
quela tarde ver pela
primeira vez o mar
sem chorar, era no-
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 25
melho, preciso de
voltar a sentir aquela
areia picada grossei-
ramente, nas plantas
dos meus pés. Voltar
a ouvi-lo a chamá-
las. Elas, as coisas, as
rochas, a areia, os
cheiros, as cores, a
alegria, e o silêncio.
Preciso de ouvir o
silêncio das palavras
daquele homem.
Lembro-me que
aquele dia começa-
ra mal para mim. Foi
o primeiro dia de
agosto. Lembro-me
de uma grande dis-
cussão, de fugir, de
chegar àquela praia
A S F L O R E S D A P R I N C E S A
Era uma vez uma
princesa que gosta-
va muito de flores.
Um dia, apanhou
muitas violetas e le-
vou-as para casa.
Colocou-as num va-
so cheio de terra,
para não murcha-
rem, e foi para a ca-
ma descansar um
bocadinho porque
estava exausta!
As flores cresceram
e ficaram com raí-
zes.
Beatriz Garcia e Joana Faria –
1º A da EB1/JI Frei Luís de Sousa
História elaborada e organizada em livro, em tempo de livre acesso na BE e
onde foi utilizada a técnica de ilustração apresentada por Rute Reimão
A maneira mais
fácil de diferenciar
u m a n i m a l
carnívoro de um
herbívoro é olhar
para os seus olhos.
O s c a r n í v o r o s
( c ã e s , l e õ e s )
possuem os olhos
na parte da frente
da cabeça, o que
f a c i l i t a a
localização do
alimento. Já os
herbívoros (aves,
coelhos) possuem
os olhos do lado da
c a b e ç a , p a r a
p e r c e b e r a
aproximação de
u m p o s s í v e l
predador.
Equipa da BECRE da ESDPV
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 26
V I S I T A D E E S T U D O A S I N T R A
Sintra! É sempre com
gosto que visitamos
a bela e romântica
vila. E foi com muita
alegria que percor-
raiou e tornou mais
luminosa a festa des-
se dia de estudo e
são convívio. Ao
contrário de Carlos,
voltámos muito satis-
feitos com a experi-
ência.
Leonilde Timóteo docente da
ESDPV
remos os caminhos
de Carlos da Maia
em busca da sua
amada.
No dia 27 de feverei-
ro, os alunos das tur-
mas 11º 2, 11º 3 e
11º5, da Escola Se-
cundária D. Pedro V,
fizeram o percurso
queirosiano, de ma-
nhã, e assistiram à
peça de teatro Os
Maias, à tarde, no
Centro Cultural Olga
Cadaval. Acompa-
nharam-nos as pro-
fessoras Leonilde Ti-
móteo e Maria do
Carmo Gomes.
E ainda que não es-
tivesse calor, o sol
V I S I T A D E E S T U D O A M A F R A
No dia 2 de março,
os alunos das turmas
12º 2ª e 12º 5ª, da
Escola Secundária D.
Pedro V, acompa-
guias e a dramatiza-
ção da obra, num
sábado diferente,
em que o prazer e o
saber se aliaram, re-
sultando numa ex-
periência muito gra-
tificante para todos.
Leonilde Timóteo docente da
ESDPV
nhados pelas profes-
soras Leonilde Timó-
teo, Maria Paula
Carmelo e Maria Te-
resa Pimpão, ruma-
ram a Mafra para
visitar o Palácio Na-
cional e assistir à pe-
ça Memorial do
Convento.
A visita ao espaço
que serve de motivo
e ocupa lugar cen-
tral na obra de José
Saramago constituiu
um excelente contri-
buto para a leitura,
análise e crítica do
romance. Os nossos
jovens seguiram
com curiosidade ati-
va e muito interesse
as explicações dos
P O E S I A
Uma vassoura vassourinha
Só varre à sexta-feira,
Enquanto a dona lhe diz:
- Não levantes a poeira!
Uma vassoura vassourinha,
Só gosta de limpar.
Mas um dia à tardinha
Resolveu ir passear.
A PARTIR DA LEITURA DO
LIVRO VASSOURINHA DE
ANTÓNIO TORRADO.
Madalena Silva, Beatriz Álvares
e Bárbara Costa do 4ª A da
EB1/JI Frei Luís de Sousa
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 27
O P E D D Y P A P E R
chefe do grupo
(uma das crianças
mais velhas) ler as
pistas e escrever as
respostas descober-
No dia 15 de março
de 2013, toda a es-
cola foi fazer um
peddy paper, como
todos os anos.
Os alunos da escola,
desde o Jardim de
Infância até ao 4º
ano, foram organiza-
dos em onze grupos,
constituídos por me-
ninos e meninas de
tas pelo grupo todo.
Passámos pela Estra-
da de Benfica e, an-
tes de subirmos a
passadeira aérea pa-
ra o Bairro do Calhau,
a Vânia deu-nos um
lanche. Cada um/a
tinha de guardar o
seu lixo, para o dei-
tar num saco, que o
professor Luís tinha,
no final da ponte.
Seguimos caminho,
com as pistas do
guião, até chegar-
mos ao parque de
merendas do Ca-
todas as turmas. Em
cada grupo iam dois
adultos.
Na escola, foi dado
um guião, para o
lhau. Aí, cada meni-
no/a juntou-se às
respetivas professo-
ras, para colocar as
mochilas junto às
dos colegas e fazer-
mos um piquenique,
com o almoço que
a D. Ana nos foi le-
var.
Depois do almoço
brincámos muito.
No final, os meninos
e meninas do 4º C
foram para a esco-
la com os seus afi-
lhados, para os aju-
dar.
Foi um dia muito di-
vertido!
Nádia Montes – 4º C da EB1/JI
Frei Luís de Sousa
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 28
V I S I T A D E E S T U D O A O I N S T I T U T O S U P E R I O R T É C N I C O EDIFÍCIO DA ROBÓTICA
No passado dia 29
de janeiro, a turma
11º12, do Curso Pro-
fissional de Informáti-
ca, visitou o edifício
da robótica no Insti-
tuto Superior Técni-
co, acompanhados
pelos professores
Emília Andrade, Car-
la Carvalho e Ale-
xandre Rodrigues.
O grupo teve o privi-
légio de testemu-
Carla Carvalho e Alexandre
Rodrigues docentes do
grupo 500 da ESDPV
toda a equipa de-
senvolve no referido
local.
Foi possível verificar
que a investigação
bem orientada é
fator de sucesso des-
de a programação
de robots futebolis-
tas, aos protocolos
que o IST tem com
entidades como o
LNEC ou com a ma-
rinha portuguesa.
M E G A S P R I N T E M E G A K M
A Escola 2.3 Prof. Del-
fim Santos participou,
no dia 26 de feverei-
ro, na fase local das
provas de Atletismo
do Mega Sprint e
Mega Km. Tivemos
uma excelente inter-
venção, com cinco
alunos medalhados e
dois deles a apura-
rem-se para as fases
finais nacionais. Foi
uma bela manhã de
prática desportiva
intensa e muita com-
petição, entre as vá-
rias escolas da cida-
de de Lisboa. A nos-
sa comitiva de deza-
nove atletas ficou
muito satisfeita e te-
fotográfico.
José Rebelo docente da EB 2.3
Prof. Delfim Santos
nhar o trabalho de
investigação, que
ve um comporta-
mento exemplar.
Aqui fica o registo
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 29
V I S I T A D E E S T U D O A O C O N V E N T O D E M A F R A
Tinha seis órgãos
muito grandes, dos
mais importantes da
Europa. Ficámos a
saber que, quando
eles tocam, se ou-
vem na outra ponta
de Mafra. Também
tinha uns sinos gi-
No dia 6 de março
de 2013, o 3ºB e o
4ºA foram ao Con-
vento de Mafra fazer
uma visita de estu-
do.
L evávam os um
guião, para anotar-
mos as coisas que
víamos.
gantes, que tocam
música.
A seguir fomos ao
palácio, onde vimos
os aposentos e os
quartos do rei e da
rainha, a enfermaria,
a cozinha, com uma
panela enorme, a
sala da caça com
cabeças de animais
embalsamadas, e
mesas e cadeiras
feitas dos chifres e
de peles de vários
animais.
Depois fomos à bibli-
oteca, que parecia
não ter fim. Tem cer-
ca de 40.000 volu-
mes. Vimos três mor-
cegos, que andam
à solta e servem pa-
ra proteger os livros,
porque comem as
traças e os bichinhos
que se alimentam
do papel.
Gostámos muito da
visita, principalmen-
te da biblioteca.
Lorena Medeiros – 3º B da EB1/
JI Frei Luís de Sousa
Saímos da escola às
9:43. Quando che-
gámos fomos ver a
basílica, uma igreja
muito grande. No
caminho, v imos
umas estátuas que
faziam parte da igre-
ja.
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 30
O S J O G O S D A P R I M A V E R A
No dia 15 de mar-
co, a EB/JI das La-
ranjeiras realizou os
Jogos da Primave-
ra, com o envolvi-
mento de todas as
turmas do 1º ciclo e
do Jardim de Infân-
cia, organizados
pelas docentes do
1º ano de escolari-
dade.
As atividades foram
do agrado de toda
a comunidade edu-
cativa. Estavam
bem organizadas,
eram diversificadas,
a l cançando os
objetivos programá-
ticos e de interesse
lúdico/pedagógico.
Um momento signifi-
cativo foi a ativida-
de desenvolvida na
Biblioteca com a
colaboração da
responsável deste
espaço.
Os jogos decorre-
ram de forma ordei-
ra e de acordo
com o planeamen-
to efetuado.
As professoras do 1º ano de
escolaridade da EB1/JI das
Laranjeiras
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
Página 31
A P A R T I L H A D O S A B E R E D O F A Z E R
da turma a calenda-
rização da apresen-
tação e … mãos à
obra…. As apresen-
tações tiveram início
nas quatro turmas
do JI, seguindo-se as
restantes doze do
primeiro ciclo. Cada
grupo fez a sua
apresentação, ter-
minando com uma
sessão de esclareci-
mento de dúvidas e
Os alunos do tercei-
ro ano da turma B,
aquando do estudo
do sistema digestivo,
ficaram tão empol-
gados com a produ-
ção do trabalho fei-
to em grupo, que
decidiram apresen-
tá-lo a todas as tur-
mas da escola. E, se
bem o pensaram,
melhor o fizeram.
Comunicaram a ca-
em algumas turmas
foram debatidos te-
mas muito interes-
santes e pertinentes,
relacionados com a
alimentação: como
a saúde do apare-
lho digestivo, como
a forma de estar e
de comer na canti-
na da escola tudo
isto em correlação
com a roda dos ali-
mentos. Esta produ-
ção contemplou o
desenvolvimento de
duas competências
importantes: por um
lado, o desenvolvi-
mento da expressão
oral e, por outro, o
começar a apren-
der a apresentar tra-
balhos a um público
alvo, saber falar pa-
ra o público e saber
ter posturas adequa-
das perante esse
mesmo público. Esta
atividade é impor-
tante porque ajuda
os alunos mais intro-
vertidos, tentando
torná-los mais desini-
bidos e argumentati-
vos. A apresentação
dos trabalhos decor-
reu de 16 a 18 de
janeiro.
Helena Pratapsinh docente do
3.º B, da EB1/ JI das Laranjeiras
R E C E I T A D E P E L M E N I
MODO DE PREPARAÇÃO:
Massa:
Ponha a farinha nu-
ma tigela grande,
acrescente 2 ovos,
sal, e, por fim, água
morna. Amasse bem
o preparado, até
formar uma massa
firme sem colar às
mãos, e reserve.
Recheio:
Tempere a carne
com sal, pimenta e
alho. Acrescente,
por último, o ovo e a
cebola previamente
Ingredientes:
500 gr de farinha de
trigo sem fermento
300 gr de carne pi-
cada (a gosto)
3 ovos
1 cebola grande
1 copo de água
Sal, pimenta preta,
alho seco para tem-
perar
picada e misture
bem.
Corte a massa em
dois bocados. Esten-
da metade da mas-
sa com o rolo da
massa até ficar fina.
Corte com a faca
quadrados de apro-
ximadamente de
10cm X 10cm. Ponha
o recheio e feche
um a um. Coloque
no tabuleiro, polvi-
lhado com farinha.
Por fim, ponha água
ao lume e quando
estiver a ferver, en-
volver os pelmeni.
Demora aproximada-
mente 7 a 10 minutos
até ficar pronto.
Oleksandr Hochu, aluno ucra-
niano, de nível intermédio (B2)
da ESDPV
Escola Secundária D. Pedro V
Escola Básica 2. 3. Prof. Delfim Santos
EB1 / JI Frei Luís de Sousa
EB1 / JI António Nobre
EB1 / JI Laranjeiras
Estrada das Laranjeiras, 122 1600-136 Lisboa
Rua Maestro Frederico Freitas 1500-400 Lisboa
Rua Raul Carapinha 1500-542 Lisboa
Rua António Nobre, 49 1500-046 Lisboa
Rua Virgílio Correia, 30 1600-224 Lisboa
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS LARANJEIRAS
E S C O L A E B 1 / J I D A S L A R A N J E I R A S
A Escola das Laranjei-
ras foi construída em
1974 pela Câmara
Municipal de Lisboa,
num local onde, há
muito tempo, existiam
muitas laranjeiras. Este
facto deu origem ao
nome da localidade
e até à estação de
metro.
Foi construída em dois
blocos: num funciona-
trou em obras de
grandes dimensões,
da responsabilidade
da CML, tendo ficado
maior e com mais re-
cursos. As turmas fo-
ram divididas pelas
escolas Delfim Santos
e Escola nº121. Após
as obras, a unidade
de surdos foi para a
escola Quinta de
Marrocos. Atualmen-
ciclo. O nosso refeitó-
rio é muito grande,
mas, apesar disso, os
alunos têm de comer
em três horários dife-
rentes.
Temos um campo de
jogos preparado para
várias modalidades:
Futebol, Andebol,
Basquetebol, Ténis,
etc. e também dois
pequenos ginásios.
Existe uma biblioteca
com muitos livros, jo-
gos e alguns compu-
tadores. Também faz
parte da biblioteca
uma sala polivalente,
que nos permite diver-
sificar as nossas ativi-
B O L E T I M 5 B O L E T I M 5 B O L E T I M 5
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va o 1º ciclo com o
nome Escola nº 120;
no outro, funcionava
o Jardim de Infância
com o nome Jardim
de Infância do Bairro
de S. João, e, tam-
bém, uma unidade
de surdos, cuja inte-
gração no ensino re-
gular era realizada
nas várias turmas des-
ta escola.
Em julho de 2009, en-
te, a nossa escola
chama-se Escola Bási-
ca/Jardim de Infân-
cia das Laranjeiras.
Temos quatro salas de
jardim de infância e
dezasseis salas de 1º
dades. O espaço está
bem organizado e
acolhedor, pelo que
as crianças gostam
de o frequentar.
O espaço exterior é
grande e agradável.
Tem muitas árvores e
canteiros, e até temos
uma horta, onde
plantamos vários le-
gumes e frutos. Os
recreios têm apare-
lhos para os mais pe-
quenos brincarem.
A nossa escola tem
também um espaço
destinado ao CAF,
que é da responsabili-
dade da Associação
de Pais. No período
da manhã, faz acolhi-
mento a muitas crian-
ças, no período da
tarde as crianças de-
senvolvem atividades
diversificadas até às
19.30H. No período de
férias, assegura tam-
bém o acolhimento e
guarda das crianças
da escola com ativi-
dades muito interes-
santes.
Ana Cristina Araújo docente da
EB1/ JI das Laranjeiras