Infraestrutura do Setor Rodoviário de Cargas
Brasil: sem medo de crescer
Amir Mattar Valente, Dr.Valter Zanela Tani, Dr.
Junho de 2011
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - FIESP
VI ENCONTRO DE LOGÍSTICA E TRANSPORTES
www.labtrans.ufsc.br
Junho, 2011
VI Encontro de Logística e Transportes
1. Introdução
2. Abrangência da Infraestrutura do setor rodoviário de cargas
3. O papel da infraestrutura no contexto logístico e na economia
4. Aspectos estratégicos e inserção no planejamento
5. Brasil: sem medo de crescer
6. Conclusões
Sumário
Junho, 2011
VI Encontro de Logística e Transportes
1. Introdução1.1. Contexto econômico global
Com a globalização o mundo se tornou uma grande planta logística:
alguns países criam os projetos;
outros fornecem a matéria-prima;
outros contribuem com a mão-de-obra;
e em alguns mercados, mais intensamente, acontece o consumo.
A competitividade do setor produtivo está associada à uma logística eficiente.
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1.2. Contexto econômico nacional
Diversas atividades econômicas exigem elevada escala de produção.
Criam-se pólos de produção (agrobusiness e indústria).
O consumo está concentrado nos grandes centros.
Para suprir o mercado interno, a conexão entre produção e consumo requer logística eficiente.
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VI Encontro de Logística e Transportes1.3. Contexto do planejamento
da infraestrutura
Ferroviário Rodoviário Visão Logística
1850 1950 2000 Século XXI
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Sistema rodoviário
Integração com o sistema logístico
2. Abrangência da Infraestrutura do setor rodoviário de cargas
2.1. Macrologística
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Fontes: CNT, DNIT, ABMAQ, 2010.
2.2. Sistema rodoviário
Pavimentados (km)
Total(km)
Rede federal 63.000 (52,9%) 119.000
Malha brasileira
200.000 (11,3%) 1.700.000
BRIC Rússia 600.000
Índia 1.500.000
China 1.500.000
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2.2. Sistema Rodoviário II
Tipo do Transportado
r
Registros Emitidos Veículos
Veículos / Transportado
r
Autônomo 467.526 669.234 1,4
Empresa 82.769 768.738 9,3
Cooperativa 247 10.786 43,7
Total 550.542 1.448.758 2,6
Atualizado em: 08/06/2011 às 14:00Fonte: http://www.antt.gov.br/rntrc_numeros/rntrc_emnumeros.asp
Transportadores e frota de veículos
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3.1. No contexto logístico
O modal tem papel de destaque, responde por 60% do total transportado.
Fonte: PNLT, 2010.
No Brasil um caminhão pode trafegar de norte à sul, mais de 3000 km.
3. O papel da infraestrutura do setor rodoviário no contexto logístico e na economia
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Trata-se de uma atividade meio, que não agrega valor ao produto transportado.
No entanto, é vital para o setor econômico.
É um instrumento primordial para gerar desenvolvimento econômico e regional.
3.2. Na economia
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Segundo anuário da ABIMAQ, o Custo Brasil faz com que um mesmo produto agrícola seja produzido no Brasil com custo 36% maior do que nos EUA e Alemanha.
Fonte: ABIMAQ, 2010.
3.2. Na economia
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Deve-se considerar sua maior aptidão para transporte de cargas em curtas e médias distâncias.
3.3. Vocação do modal rodoviário I
Distância
Cus
to d
e Tr
ansp
orte
por
uni
dade
Rodoviário
Ferroviário HIdroviário
D1 D2
C1 C2
C3
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Para percursos longos, pode não ser o meio de transporte mais adequado, perde em competitividade e custos para o ferroviário e o hidroviário.
Único que oferece a operação porta-a-porta, e se torna fundamental para viabilizar os outros modais (ferroviário, hidroviário e aéreo).
3.3. Vocação do modal rodoviário II
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Grande flexibilidade de rotas dada a disponibilidade da malha viária.
Aptidão para o transporte de produtos de médio e alto valor agregado, dados a velocidade das operações e o tratamento customizado das cargas.
3.3. Vocação do modal rodoviário III
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4. Aspectos estratégicos e inserção no planejamento 4.1. Investimentos do Ministério dos Transportes / PIB (%)
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 1 3 5 7
“Baixos níveis de investimento em infraestrutura geraram problemas a serem superados, distribuídos em todos os diversos modos de transporte, gerando ineficiências, custos adicionais e acidentes.”
Perrupato, (2010)
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4.2. A importância do planejamento
No setor público: › PNLT – Plano Nacional de Logística e Transportes (MT)
› PNLP – Plano Nacional de Logística Portuária (SEP/PR)
› PHE - Plano Hidroviário Estratégico (MT)
› PNIH – Plano Nacional de Integração Hidroviária (ANTAQ).
› SISLOG – Sistema Logístico(ANTT)
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4.2. A importância do planejamento
No setor público: › SGV – Sistema Georreferenciado de Informações Viárias
(DNIT)
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4.2. A importância do planejamento
No setor privado (exemplo): › SIAM: Petrobras
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5. Brasil: sem medo de crescer5.1. Evolução do PIB
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VI Encontro de Logística e Transportes5.2. Investimentos no setor de
transportes
1000
3000
5000
7000
9000
11000
20022003
20042005
20062007
20082009
2010
Anos
R$x1Milhão
“O PNLT recomenda investimentos de R$74,4 bilhões em Infraestrutura de transporte no modo rodoviário para o período de 2008 a 2023, devendo também ser considerados mais R$16 bilhões estimados como necessários pelo DNIT para Manutenção e Conservação da malha até 2016.”Perrupato, (2010)
Evolução da disponibilidade orçamentária do MT – Modal Rodoviário
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É relevante que o setor privado participe dos investimentos em infraestrutura logística;
Cabe também ao poder público a eficiente regulação do setor.
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Eixos estratégicos:
› Duplicação e adequação de capacidade
› Construção e pavimentação.
Áreas urbanas:
› Construção de contornos e travessias.
5.3. Destaques do PNLT: diretrizes para as rodovias
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Elevação do percentual da malha de “bom e excelente” para 60% até 2014.
Eliminação do percentual correspondente a “mau e péssimo”. (nos termos da avaliação do SGP - Sistema de Gerência de Pavimentos do DNIT).
5.3. Destaques do PNLT: diretrizes para as rodovias
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Economia globalizada: gera crescimento no COMEX, demandando maior infraestrutura logística e integração.
Necessidade de eficiência logística para manter a competitividade do setor produtivo.
A redução de custos logísticos é imperiosa para o setor industrial voltado a produtos de alto valor agregado.
6. Conclusões6.1. Tendências consolidadas
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Em uma visão de futuro, há que se consolidar um novo papel para o setor rodoviário de cargas:
› A malha rodoviária deve estar integrada a um sistema logístico, envolvendo os setores ferroviário, hidroviário e aéreo, terminais de integração, centros integrados de logística (CILs) e conectando, ao menor custo, produtores e consumidores.
› Transportadores têm que se transformar em operadores logísticos;
› O setor produtivo (embarcadores) também deve ter o seu eficiente planejamento logístico.
6.2. Ações
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ABIMAQ , Anuário 2009/2010.
ANTT, 2011.
CNT, 2010.
DNIT, 2011.
PPP's em rodovias no Brasil: Atualização e Perspectivas - Marcelo Perrupato, Secretário de Políticas do Ministério dos Transportes, 2010.
I Seminário de Logística e 10º Seminário de Transportes Multimodais de MG - Marcelo Perrupato, Secretário de Políticas do Ministério dos Transportes, 2010.
Referências
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VI Encontro de Logística e Transportes
Amir Mattar Valente, Dr.
Valter Zanela Tani, Dr.
Obrigado!