1
GRANDE ÁREA DO SEDIMENTO
PROJETO LEITE COMPETITIVO SUL
GERENTE TÉCNICO: ARNALDO BANDEIRA
1. GRUPO GESTOR
Igor Felipe Zampier – [email protected] - SEAB – Irati (Coordenador)
Marcos Brambilla – [email protected] - FETAEP – Curitiba
Ronei Volpi – [email protected] - FAEP – Curitiba
Luiz Rodolfo Gertner – [email protected] – Emater - Curitiba
Hernani Alves da Silva – [email protected] – Emater - Curitiba
José A. C. Lançanova – IAPAR – [email protected] – Ibiporã
Altair Antônio Valloto – APCBRH – [email protected] – Curitiba
2. GRUPO DE ARTICULADORES
Igor Felipe Zampier – [email protected] – SEAB - Irati
Edimar Leduc Peixoto – [email protected] – SEAB – Curitiba
Arthur Bittencout Filho – [email protected] – SEAB – Guarapuava
Valdemir Alves Almeida – [email protected] – SEAB – L. do Sul
Laertes Sidney Bianchessi – [email protected] – SEAB – P. Grossa
Jair R. S. de Mello – [email protected] – SEAB – U. da Vitória
3. GRUPO DE COORDENAÇÃO OPERACIONAL
Julci Pires – Emater – [email protected] – Guarapuava Deomar M.Fracasso – [email protected] – Emater – L. do Sul
2
Cleacir Junior Dall Agnol – [email protected] – União da Vitória Amilcar Afonso Marques – [email protected] - Irati Sergio Guarienti – [email protected] - Curitiba Osmar Wagner – [email protected] – Ponta Grossa
Valdir Tambosetti – Emater – [email protected] - Guarapuava João de Ribeiro Reis Junior – [email protected] – Curitiba Maurício de Barros – Emater – [email protected] – Irati Luciane C.P. Silva – Emater – [email protected] – Ponta Grossa Arnaldo Bandeira – Emater – [email protected] – Curitiba
4. GRUPO DE APOIADORES TÉCNICOS
Nome Organização Área de Apoio Endereço Adriel Ferreira Fonseca UEPG Fertilidade do Solo Ponta Grossa
Altair A. Valloto APCBRH Melhoramento Curitiba Anibal de Moraes UFPR Pastagens Curitiba
Avelino M. F. Correia APCBRH Qualidade Curitiba Edilson José Vieira Witmarsum Sanidade/Manejo Palmeira Eduardo L. Braga Bom Jesus Gestão Lapa
Elir de Oliveira Iapar Pastagens Sta. T. Oeste Hernani Alves da Silva Emater Gestão Curitiba
Huibert P. Janssen Castrolanda Nutrição Castro Ivo R. dos Santos Castrolanda Pastagens Castro
João de Ribeiro Reis Jr Emater Meio Ambiente Curitiba João Ricardo A. Pereira UEPG Forragens Ponta Grossa
Jose Augusto Horst APCBRH Qualidade Curitiba José A. C. Lançanova Iapar Nutrição Ibiporã
Paulo T. Hiroki Emater Reprodução Londrina Rodrigo de Almeida UFPR Nutrição Curitiba
Roque Kirchner Emater Pastagens Clevelandia Sebastião B.C. Lustosa Unicentro Pastagens Guarapuava
Sidnei A. Baroni Emater Gestão Maringá Silvia Digiovani FAEP Mercado Curitiba
Simony M. B. Lugão Iapar Pastagens Paranavai Valdir Tambosetti Emater Qlidade/Instalações Guarapuava
Vanderlei Bett Iapar Nutrição Paranavai
3
ESTRUTURA E ÁREA DO PROJETO
4.1. TIME TÉCNICO DO PROJETO
Ord
em
PROJETO LEITE COMPETITIVO SUL - RELAÇÃO DOS MUNICÍPIOS - TIME DE TÉCNICOS - TEMPOS DEDICADOS - UNIDADES PRODUÇÃO FAMILIAR E
UNIDADES DE REFERÊNCIA ORIENTADAS
UPFs/Eq Téc
30
Municípios Região Técnico Resp Regional Tempo UPFs Orientadas URS
Orientadas
1 Candoi
Gua
rapu
ava
Francisco Sergio Folda
Vald
ir Ta
mbo
seti
90% 25 2
Jose Augusto Xavier da Silva
(a contratar) 80% 22 2
2 Cantagalo Ubiratan Edson de Freitas 60% 16 2
3 Goioxim Silvio Antonio
Campanha (Prefeitura)
50% 13 2
4 Pinhão
Adriano Machado da
Silva (a contratar)
80% 22 2
Ivan Junior de Oliveira 70% 19 2
5 Prudentópolis Marlon T. Hladczuk 70% 19 2
6 Reserva do Iguaçu
Dilcinei J. R. Baitel
(Prefeitura) 70% 19 2
6 Sisater Região Gpuava (Total
EqTéc Plan 2016) 20,55 Projeto Leite (Eq
Téc) 28% 5,70 155 16
1 Espigão Alto do iguaçu
Lara
njei
ras
do S
ul Alcindo Penso
Deo
mar
Fra
cass
o
80% 22 2
2 Porto Barreiro
3 Quedas do Iguaçu
Delma F. F. da Silva (a
contratar) 80% 22 2
Reinaldo Antonio de
Souza 70% 19 2
4 Laranjeiras do Sul
Jaisson G. dos Reis 60% 16 2
4
5 Guaraniaçu
Samuel Felipe Becegatto (a
contratar) 80% 22 2
Marcio Roberto de Ramos 55% 15 2
5 Sisater Região L.
do Sul (Total EqTéc Plan 2016)
9,50 Projeto Leite (Eq Téc) 45% 4,25 116 12
1 Lapa
Cur
itiba
Aparecido Passarelli
João
de
Rib
eiro
Rei
s Ju
nior
70% 19 2
2 Campo Tenente Dycezar de Lima 25% 7 1
3 Quitandinha
(Mandirituba - C. Tenente)
Camila Maciel de Souza (a contratar)
80% 22 2
4 Cerro Azul Karla Fabiana
Zielinski (a contratar)
80% 22 2
5 Adrianópolis Melissa de Lima
Oliveira (a contratar)
80% 22 2
6 São José dos Pinhais
Orival Stolf 50% 13 2
Marlene Dunaiski (cedida
Adapar) 50% 13 2
6 Sisater Região Curitiba (Total
EqTéc Plan 2016) 62,30 Projeto Leite (Eq
Téc) 7% 4,35 118 13
1 Cruz Machado
Uni
ão d
a Vi
tória
José Nelson G. Zubiaurre
Oriv
al S
tolf
50% 13 2
Osmar Shipanski 50% 13 2
2 Bituruna Juliana Skalski (a contratar) 80% 22 2
3 General Carneiro Anderson Mardental
(Prefeitura) 30% 8 1
4 Paula Freitas José Dall Alba 50% 13 2
4 Sisater Região U.
Vitória (Total EqTéc Plan 2015)
20,00 Projeto Leite (EqTéc) 13% 2,60 69 9
1 Território/Pirai do Sul
Pont
a G
ross
a Elisa M. Z. Kassies (a contratar)
Luci
ana
C. P
. Si
lva
80% 22 2
2 Reserva Raphael Patrick
Moreira (a contratar)
80% 22 2
5
3 Ortigueira Rafael Seki Kioshima (a contratar)
80% 22 2
4 Castro
Sidney S. R. de Oliveira 100% 28 2
Vilson J. B. Ortiz 100% 28 2
5 Ponta Grossa Willis Amatneckis 50% 13 2
5 Sisater Região
PG (Total EqTéc Plan 2016)
40,83 Projeto Leite (Eq Téc) 12% 4,90 135 12
1 Imbituva
Irati
Douglas Alves Bianchini (a contratar)
Mau
ricio
B
arro
s 80% 22 2
2 Rebouças Gabriel Michalovicz 30% 8 1
2 Sisater Região
Irati (Total Eq Téc Plan 2016)
18,35 Projeto Leite (Eq Téc) 6% 1,10 30 3
28 Sisater Macro (Total Eq Téc
Plan 2016) 171,53
Projeto Leite Macro Sul (Eq
Téc) 13% 22,90 622 65
Produtores (sem repetição) atendidos por metodologias grupais em cada uma das URS
trabalhadas, além daqueles assistidos tbém por metodologia individual - efeito multiplicador:
produtores/UR
15 1.662 Produtores/EqTéc 73
28 Municípios com 34 Técnicos: 18 da Emater - 3 de Prefeituras - 1 da Adapar - 12 a Contratar
6
4.2. ÁREA DO PROJETO
5. DADOS E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
5.1. DADOS DA CADEIA PRODUTIVA NA ÁREA DO PROJETO LEITE COMPETITIVO
SUL
Produção Diária
Organização
Vacas
Produtores
5500 1 600 80
Ordem
Municípios
Produção
(IBGE 2014)
Nº Produt
ores PMD/Prod
utor Produção/Vac
a/Ano Ranking
VBP
Linha
Corte (*)
Municípios
Selecionados
1 Adrianópolis
8.021 168 131 1.407 4 1 1
2 Agudos do Sul
630 52 33 1.500 9 0
7
3 Almirante Tamandar
é
500 20 68 862 6 0
4 Araucária 1.380 115 33 1.663 6 0
5 Balsa Nova
2.350 162 40 1.175 3 1
6 Bocaiúva do Sul
3.100 42 202 775 4 0
7 Campina Grande do Sul
1.003 40 69 1.644 5 0
8 Campo
do Tenente
550 48 31 2.750 10 0 1
9 Campo Largo
2.960 36 225 871 6 0
10 Campo Magro
1.801 120 41 1.876 7 0
11 Cêrro Azul
4.730 250 52 1.004 6 1 1
12 Colombo 690 25 76 1.966 8 0
13 Contenda 1.550 5 849 1.649 8 0
14 Curitiba 413 40 - 1.976 3 0
15 Doutor Ulysses
6.316 130 133 2.332 6 1
16 Fazenda
Rio Grande
498 32 43 3.557 6 0
17 Itaperuçu 1.700 50 93 1.700 4 0
18 Lapa 18.000 260 190 3.051 7 1 1
19 Mandirituba
1.130 10 310 2.120 8 0
8
20 Piên 500 20 68 1.250 9 0
21 Pinhais 240 10 66 1.043 1 0
22 Piraquara 2.100 18 320 2.100 2 1
23 Quatro Barras
450 20 62 1.286 6 0
24 Quitandinha
850 108 22 1.133 9 0 1
25 Rio
Branco do Sul
3.300 40 226 857 3 0
26 Rio Negro 950 60 43 1.267 11 0
27 São José
dos Pinhais
5.460 80 187 3.640 6 1 1
28 Tijucas do Sul
700 10 192 3.889 10 0
29 Tunas do Paraná
190 6 87 1.118 5 0
29 Subtotal Curitiba
72.062 1.977 100 1.624 8 7 6
1 Candói 8.649 730 32 1.418 4 1 1
2 Cantagalo
13.800 400 95 1.551 2 1 1
3 Foz do Jordão
2.090 90 64 1.438 4 1
4 Goioxim 7.254 520 38 967 4 1 1
5 Pinhão 6.996 222 86 569 6 1 1
6 Prudentópolis
8.931 1050 23 1.516 6 1 1
9
7 Reserva do Iguaçu
3.100 295 29 1.235 5 1 1
7 Subtotal Gpuava
50.820 3.307 42 1.138 5 7 6
1 Diamante do Sul
3.990 230 48 3.069 4 1 1
2 Espigão Alto do Iguaçu
16.130 353 125 3.102 3 1 1
3 Guaraniaçu
36.000 2.400 41 2.922 5 1 1
4 Laranjeiras do Sul
30.800 873 97 3.500 2 1 1
5 Marquinho
12.775 500 70 2.323 2 1
6 Nova
Laranjeiras
30.206 1.500 55 2.538 4 1 1
7 Porto Barreiro
14.600 380 105 3.476 2 1 1
8 Quedas do Iguaçu
31.060 950 90 2.251 4 1 1
9 Rio
Bonito do Iguaçu
47.450 1.670 78 2.966 2 1 1
10 Virmond 13.540 235 158 3.659 2 1
10 Subtotal
Laranjeiras Sul
236.55
1 9.091 71 2.860 2 10 8
1 Fernande
s Pinheiro
7.169 88 223 4.267 5 1
2 Guamiranga
3.794 48 217 2.464 5 0
3 Imbituva 12.315 75 450 3.509 4 0 1
4 Inácio Martins
2.581 60 118 2.836 5 0
10
5 Irati 11.821 295 110 2.978 5 1
6 Mallet 6.856 200 94 6.261 5 1
7 Rebouças 6.591 142 - 2.769 4 1 1
8 Rio Azul 8.011 485 45 2.170 4 1
9 Teixeira Soares
21.910 390 154 3.885 4 1
9 Subtotal Irati
81.048 1.783 125 3.319 4 6 2
1 Arapoti 78.108 215 995 6.197 2 1
2 Carambeí
130.000
200 1.781 5.912 2 1
3 Castro
239.000
777 843 7.469 2 1 1
4 Imbaú 780 16 134 1.368 5 0
5 Ipiranga 2.600 85 84 2.000 7 1
6 Ivaí 2.891 70 113 2.190 5 0
7 Jaguariaíva
5.797 70 227 2.420 6 0
8 Ortigueira 21.350 1071 55 1.167 4 1
9 Palmeira 71.000 750 259 5.966 2 1 1
10 Piraí do Sul
19.510 140 382 3.941 4 1 1
11 Ponta Grossa
13.000 120 297 1.625 7 1 1
11
12 Porto
Amazonas
1.001 23 119 1.455 5 0
13 Reserva 6.740 1270 15 1.335 5 1 1
14 São João
do Triunfo
310 30 28 508 9 0
15 Sengés 4.781 115 114 2.396 5 1
16 Telêmaco Borba
270 35 21 1.227 7 0
17 Tibagi 9.220 80 316 2.000 6 1
18 Ventania 1.300 100 36 867 5 0
18 Subtotal PGrossa
607.65
8 5.167 322 4.674 3 11 6
1 Antonio Olinto
1.500 26 158 1.974 11 0
2 Bituruna 12.000 192 171 1.600 4 1 1
3 Cruz Machado
12.800 400 88 1.600 7 1 1
4 General Carneiro
1.500 34 121 750 4 0 1
5 Paula Freitas
4.200 90 128 2.333 8 1 1
6 Paulo Frontin
5.800 20 795 1.381 5 0
7 Porto Vitória
12.700 90 387 3.024 2 1
8 São
Mateus do Sul
6.000 70 235 4.286 9 0
9 União da Vitória
6.000 125 132 2.222 5 1 1
12
9 Subtotal U.Vitória
62.500 1.047 164 1.920 6 5 5
82 Total
Área do Projeto
1.110.
639 22.372 136 3.096 5 46 33
Paraná
3.968.506
94.370 115 2.456 6 -
Relação Projeto/Paraná 28% 24% - - - -
(*) Municípios que atenderam aos critérios: a) => 80 produtores de leite; b) => 600 vacas ordenhadas em média no ano; c) => 5.500 litros/dia em média no ano
7. APRESENTAÇÃO/INTRODUÇÃO
A região abrangida pelo projeto tem 24% dos produtores de leite, 22% das vacas ordenhadas e 28% da produção total do estado. A produtividade média é 2.965 litros/vaca/ano, 21% maior que a média do estado de 2.450 litros/vaca/ano. A evolução da produção nos últimos cinco anos foi 54%, enquanto do estado foi 19% (IBGE, 2014).
O rebanho médio é 27 cabeças/produtor e o nº médio de vacas ordenhadas/produtor é 23, superior também à media do estado de 17 (Realidade Emater, 2016).
O Valor Bruto da Produção (VBP) do grupo da atividade leite representa 6,6% e 7,5% do total das atividades agropecuárias da região do projeto e do Paraná, respectivamente. Quatro (4) grupos principais de atividades agropecuárias (Grãos – Madeira – Frangos&Ovos – Olerículas) representam 71% do VBP total da área do projeto. O grupo da atividade leite divide com o grupo olerículas a 4ª posição no VBP da área do projeto e o 6º VBP do Paraná (DERAL, 2013).
Conforme se observa, na área abrangida pelo projeto tem outras atividades de maior peso econômico, mas a cadeia produtiva do leite também tem uma participação econômica significativa e pela sua
13
importância social, pode se tornar uma alternativa importante para a dinamização das economias locais por ser uma atividade que alcança grande número de famílias e gera receita de forma mais frequente, portanto uma atividade com alto potencial de desconcentração/distribuição de renda/riqueza.
Considerando ainda as condições de estrutura fundiária e a grande presença de grupos familiares na região, a atividade de produção de leite se encaixa muito bem dentro destas condições.
A região do projeto conta com boas oportunidades de mercado pela proximidade de um importante arranjo produtivo-industrial de alta tecnologia (Intercooperação ABC e Lactalis), um grande mercado consumidor constituído pela Região Metropolitana de Curitiba e pelo eixo Ponta Grossa-Guarapuava e ainda pela relativa proximidade do mercado paulista, especialmente para a matéria prima de boa qualidade (Conclusões
do Seminário Macrorregional Sul do Projeto Leite Emater – Irati, 04/07/2014).
O mercado institucional, ancorado em programas de governo como Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Leite das Crianças, representa oportunidade importante para os produtores da região para garantir renda regular às unidades de produção familiar. Na região do projeto 8 (oito) empresas atuam nesse mercado, principalmente no Programa Leite das Crianças: Comercial de Laticínios Naturalat Ltda (Lapa), Laticínios Ruhban Ltda (Piraquara), Cooperativa dos Produtores de Leite (São José dos Pinhais), Cooperativa de Processamento Alimentar e Agricultura Familiar Ltda – Copasol Trentina (Piraquara), Indústria e Comércio de Leite Bombardelli Ltda (Ponta Grossa), Laticínios Qualitat Indústria e Comércio Ltda (Palmeira), Laticínios Carambeí Ltda (Carambeí) e B Milk Laticínios Ltda (Guarapuava).
Existe um conjunto de empresas convencionais e cooperativas, com alto nível de tecnologia e gestão que poderão funcionar como coordenadoras das cadeias produtivas e propiciar acesso qualificado aos
14
mercados regionais e nacional, além de outras de menor porte que poderão ser desenvolvidas para atender as cadeias locais.
Nos anexos 1 e 2 estão relacionadas as empresas de laticínios, com Inspeção Federal e Estadual, respectivamente, localizadas na região do projeto.
8. JUSTIFICATIVA/DIAGNÓSTICO BREVE
A região do projeto tem renda e riqueza concentradas em poucas atividades e poucas famílias. A taxa média de pobreza dos municípios rurais da região é 12,8%, o dobro da taxa média de pobreza do estado.
O VBP médio por hectare do estado é R$ 4.591,74 e o da região é R$ 3.846,62 (20% abaixo). Os municípios rurais têm VBP médio de R$ 3.397,25, também 20% abaixo da média dos municípios rurais do estado que é de R$ 4.210,51.
O Produto Interno Bruto 2013 (PIB por habitante) da região é R$ 35.224,39, dos municípios urbanos R$ 40.896,31% e dos municípios rurais R$ 21.088,17, enquanto a média do estado é de R$ 30.264,85, nos municípios urbanos é R$ 35.269,62 e nos municípios rurais R$ 21.951,19.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH M) da região é 0,754, dos municípios urbanos é 0,783 e dos rurais 0,685. O IDH M Renda da região é 0,672, dos municípios urbanos é 0,713 e dos rurais 0,573, inferior à média dos municípios rurais do estado.
Considerando essas condições sociais, a alta concentração de valor e o pouco dinamismo econômico da região, a atividade leiteira representa uma alternativa com alto potencial de geração e agregação de renda, de ocupação de mão de obra familiar, bem como de diversificação e integração com outras atividades produtivas.
15
9. OBJETIVOS
9.1. Geral
Aumentar a renda das unidades de produção familiar orientadas pelo projeto, promovendo o bem estar das pessoas envolvidas e observando as condições de bem estar dos animais e de sustentabilidade ambiental.
9.2. Específicos
9.2.1. Na Área da Produção – unidades orientadas
Aumentar a produtividade o produção/vaca/ano o produção/ha/ano
Aumentar a escala de produção Promover o acesso dos produtores às políticas públicas
Adequar a produção às normas da Instrução Normativa 62 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
Melhorar as condições de instalações, ambientais e de manejo, visando o bem estar das pessoas e dos animais
9.2.2. Na Área da Comercialização
Aumentar a escala de produção e apoiar a organização das “linhas de leite” para aumentar os volumes e reduzir os custos da logística
Articular com as empresas de laticínios que operam na área do projeto para melhorar os processos de comercialização
o Estimular modelo de gestão com foco na cadeia produtiva Melhorar a relação produtor-indústria Aumentar a eficiência da cadeia de produção
o Estimular mais transparência na relação produtor-empresa por meio da troca de informações estratégicas – modelo de cooperação e não de competição
o Apoiar as empresas para adotarem formas mais eficientes de gestão da cadeia de suprimento
16
Disponibilizar serviços e insumos aos produtores Implantar programas de pagamento por qualidade
o Apoiar o uso de mecanismos formais de regulação da relação comercial (contratos – parcerias – outros)
o Valorizar uso de instrumentos de governança como conselhos paritários e sistemas cooperativos de organização
9.2.3. Na Área do Processamento
Apoiar o acesso das empresas às políticas públicas (PNAE – PAA – Leite das Crianças) como forma de assegurar parte da comercialização da produção processada
Apoiar as empresas nas iniciativas de diferenciação e agregação de valor dos produtos industrializados
Apoiar as empresas cooperativas locais (organizações de base) para estabelecerem parcerias com empresas de médio e grande porte (organizações de mercado) – articular os elos da produção e do mercado
9.2.4. Na Área Ambiental
Orientar a destinação adequada para o leite impróprio para o consumo humano e para os resíduos originados nos diferentes processos de produção, comercialização e processamento do leite
Orientar o uso/reuso correto da água e a proteção das fontes, visando preservação da qualidade e evitando desperdícios
Apoiar iniciativas de cogeração de energia – geração distribuída pelo sistema de compensação de energia elétrica
9.2.5. Na Área Social
Aumentar a renda das unidades produtivas para melhorar a qualidade de vida
Estimular e apoiar formas de organização dos produtores para melhorar seu acesso aos mercados e às políticas públicas
17
Facilitar acesso a recursos – materiais e processos – para tornar o trabalho menos penoso e mais produtivo – bem estar e eficiência
10. ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA
10.1. Modelo Proposto
O projeto leite competitivo sul será desenvolvido dentro do modelo consolidado ao longo da experiência acumulada na execução do Projeto Vitória, concebido em 1.998 pela Emater e executado em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA – Gado de Leite), Centro de Ensino Superior de Maringá (CESUMAR), Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Cooperativas CONFEPAR e CATIVA e indústrias de laticínios (Baroni, 2012).
A experiência do Projeto Vitória permitiu validar uma metodologia que é estruturada em um processo de consultoria em gestão do negócio
leite e a posterior “contratação”, junto ao produtor colaborador, de um plano de ater intensiva e continuada, ancorada numa rede colaborativa de ater.
O trabalho é desenvolvido com foco em resultados com sustentabilidade, visando renda e qualidade de vida das pessoas envolvidas na unidade de produção, de modo a garantir a sobrevivência e reprodução do negócio ao longo do tempo em mercados concorrenciais, garantindo a sucessão.
Busca a construção de conhecimentos e experiências em gestão e ater, visando consolidar modelos – conjunto de estratégias e processos – de negócios sustentáveis para empreendimentos de base familiar, adaptados às condições do ambiente onde se desenvolvem.
A principal estratégia do modelo está centrada no serviço de ater, orientação técnica intensiva e continuada, assentado numa rede de colaboração, constituída pelo agricultor/grupo de agricultores, agente
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responsável pela produção e registros de eventos técnicos e econômicos financeiros próprios da atividade leiteira, pelo extensionista/assistente técnico, responsável pela execução da ater na unidade produtiva, nos grupos e no município, pelos especialistas/consultores técnicos, responsáveis pela assessoria, orientação e capacitação na construção e execução do plano de ater e pelos gestores, responsáveis pela
coordenação do plano nos diferentes níveis.
10.2. Organização do trabalho da ater
A atuação do serviço de assistência técnica e extensão rural será organizada em três etapas. A primeira dessas etapas é a de preparação do ambiente e das condições de trabalho, na qual está incluído o processo de capacitação inicial dos técnicos sobre a organização e a metodologia do projeto. As etapas seguintes, de consultoria & planejamento e de execução da assistência técnica, ocorrem de forma simultânea nas unidades de produção selecionadas. A seguir estão pontuadas as ações a serem desenvolvidas em cada uma das etapas do projeto.
10.2.1. Etapa 1 - Preparação do ambiente de trabalho
organizar a base de dados e informações sobre o negócio leite no âmbito da área do projeto e elaborar diagnóstico simplificado
definir os municípios que serão incluídos no projeto conforme critérios estabelecidos e estrutura técnica disponível
estabelecer os critérios quanto ao número de unidades de produção e unidades de referência que serão orientadas
elaborar o projeto técnico definindo objetivos e metas, diretrizes técnicas, metodologia, estratégias de ação e ferramentas para implementação do projeto
capacitar o time de técnicos na organização e metodologia para implantação e execução do projeto – teoria e prática no uso das ferramentas Marco Zero e Plano de Ater
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articular com empresas de laticínios, prefeituras e apoiadores técnicos para apresentar o projeto e estabelecer parcerias para apoiar e qualificar sua execução
10.2.2. Etapa 2 - Consultoria na Unidade de Produção – Plano de Ater
Identificar e selecionar as unidades produtivas e unidades de referência a serem orientadas
Realizar levantamento das unidades de produção - “Marco Zero” o Conhecer a visão, estratégias de negócio, objetivos e
metas do produtor e família o Identificar recursos disponíveis e suas condições de uso o Identificar fatores alavancadores e restritivos para o
desenvolvimento da atividade Preparar uma proposta com as melhorias, com base nos dados
e informações do marco zero, para apresentar e ajustar com o produtor os projetos e ações que serão executados na unidade de produção
Elaborar Plano de Trabalho de Ater com a matriz de responsabilidades - “Plano de Ação 5 W e 2 H”
10.2.3. Etapa 3 - Assistência técnica intensiva e continuada
A abordagem técnica nas unidades de produção deverá estar sempre em conformidade com o plano de ater “contratado” com o produtor e com as prioridades técnicas do projeto, de modo a produzir impacto rápido no aumento da renda e melhoria do bem estar das pessoas envolvidas
realizar a orientação técnica intensiva e continuada nas unidades de produção, conforme frequência estabelecida
Instalar as unidades de referência – implantar a gestão econômica e financeira – uso da ferramenta “Renda Leite”
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Orientar e acompanhar a implantação de tecnologias e procedimentos operacionais e de gestão com foco na melhoria da eficiência técnica, econômica, social e ambiental das unidades de produção familiar
Realizar eventos grupais para difusão de tecnologias e procedimentos validados nas unidades orientadas
Controlar e avaliar os planos de ater e realizar as correções necessárias
10.2.3.1. Prioridades técnicas do projeto
Planejamento Forrageiro Anual – Inverno e Verão – uso da ferramenta “Planejamento Forrageiro”
o Produção de forragem com qualidade Análise de solo Manejo e fertilidade do solo Implantação de pastagens perenes e anuais Manejo de pastagens Produção de forragens conservadas
Qualidade do leite - ferramenta “Controle Leiteiro” APCBRH o Boas práticas de ordenha o Limpeza das instalações e equipamentos o Conservação e regulagem dos equipamentos o Controle de mastite
Eficiência reprodutiva – ferramenta “Controle da Reprodução” o Criação das fêmeas de reposição
Alimentação e manejo corretos Instalações e ambiente adequados
o Condição de saúde das vacas o Condição corporal das vacas
Nutrição e manejo Gestão econômica e zootécnica – “Renda Leite” e “Web Leite”
o Inventário e anotações dos gastos
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o Anotações dos eventos reprodutivos o Controle da produção de leite
10.2.3.2. Parâmetros de qualificação da assistência técnica
O Programa Leite MAIS – Modelo de Assistência Técnica de Intensificação Sustentável - coordenado pelos Institutos Iapar e Emater e executado pela Coopermais (Cooperativa de Trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural) e com apoio de empresas de laticínios, prefeituras e produtores, relatando sua experiência informa, em uma de suas publicações, “que a orientação técnica qualificada e intensiva, associada à correta adoção das recomendações pelos produtores assistidos é fator fundamental para a melhoria da produtividade e da renda na atividade leiteira, de forma sustentável. As ações são executadas mediante prestação de assistência técnica realizada de um modo personalizado por profissionais da área de produção animal e de produção vegetal que, após treinamento ministrado pelo Iapar, realizam visitas mensais às propriedades, com duração de meio período e de forma alternada entre ambos”.
Consoante com essa experiência do Programa Leite Mais, propõe-se a seguir um conjunto de parâmetros que deverão ser adotados pelo projeto, para qualificar o trabalho de assistência técnica e garantir a obtenção dos resultados esperados pelo projeto.
Os técnicos deverão ter um tempo mínimo de 50% dedicado exclusivamente a execução do projeto
Serão orientadas 30 (trinta) unidades de produção por equivalente técnico, incluídas as unidades de referência
o Técnicos, eventualmente, com menos de 50% de tempo dedicado ao projeto, mínimo de uma Unidade de Referência
o Técnicos com 50% de tempo dedicado ao projeto, mínimo de 2 (duas) Unidades de Referência
Cada unidade de referência receberá pelo menos uma (1) visita técnica ou prática por mês – 11 (onze) por ano
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Cada unidade de produção receberá pelo menos uma (1) visita técnica ou prática a cada 2 (dois) meses – 6 (seis) por ano
Cada visita técnica ou prática terá tempo destinado de 4 (quatro) horas e mais 1 (uma) hora para preparação
Além da orientação técnica intensiva através de metodologias individuais, o planejamento metodológico dos técnicos deverá prever e executar, pelo menos, 2 (dois) eventos grupais por ano, para difusão de tecnologias e procedimentos validados nas unidades de referência, para alcançar também outros produtores que não são orientados intensivamente por meio de metodologias individuais – uso da ferramenta “Planejamento Metodológico”
Cada metodologia, individual ou grupal, realizada pelo técnico deverá ter o “ateste” (modelo padronizado) do produtor e do técnico, com enunciado muito breve do que foi orientado e ajustado com o produtor
10.2.3.3. Plano de apoio e capacitação do time técnico
O projeto contará com um grupo de apoiadores técnicos de
organizações de governo e privadas, que serão acionados especialmente em eventos de capacitação dos técnicos e com produtores. É parte da estratégia de organização do trabalho, a consultoria de especialistas para assessorar os técnicos de campo na compreensão e na solução de entraves dos sistemas de produção.
No decorrer do projeto, dentre os técnicos do time do projeto, serão formados especialistas em diferentes áreas de conhecimento do negócio do leite. Essa formação será gradativa, aproveitando o interesse e a aptidão dos técnicos, por meio de treinamento em serviço, disponibilização de materiais técnicos e cursos regulares. Os apoiadores técnicos poderão exercer papel de coach, orientando e acompanhando a formação desses especialistas.
Serão realizadas três reuniões por ano com os técnicos de cada região para avaliação do projeto e capacitação dos técnicos no sistema treino-visita sobre temas prioritários e demandas surgidas durante a execução
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do trabalho, sempre que possível com a participação de apoiadores técnicos.
Outros métodos de capacitação serão empregados, tais como benchmarking (conhecer outras experiências bem sucedidas) e grupos de estudo (acesso a conteúdos técnicos e debates no grupo).
10.3. Governança e supervisão do projeto
O grupo de coordenação operacional, reportado no início desse projeto, fará o acompanhamento e supervisão em cada região administrativa, apoiando e assessorando os técnicos de campo no seu trabalho de rotina.
A governança geral do projeto será responsabilidade do grupo gestor e, sob sua coordenação serão realizadas duas reuniões anuais com o time técnico e o grupo de coordenação operacional, para apresentação e análise dos resultados e encaminhamentos para aperfeiçoar a execução do projeto.
A cada 2 (dois) anos será realizados levantamentos por amostragem de pelo menos 50% das unidades orientadas pelo projeto, considerando-se como marcos de avaliação do projeto, tendo o marco zero como base de comparação.
11. PÚBLICO
Agricultores familiares já inseridos na atividade, com participação relevante da atividade leiteira na renda da unidade familiar
Agricultores familiares fornecedores de empresas participantes de programas de governo – PAA – PNAE - Leite das Crianças
Agricultores familiares iniciantes em situações específicas e para atender demanda local
O trabalho deve contemplar a Unidade de Produção Familiar envolvendo a mulher e o jovem
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12. METAS – Período 2016 - 2019
12.1. Na Área da Produção
Orientar 622 unidades de produção
o Região de Guarapuava - 155 o Região de Curitiba - 118 o Região de União da Vitória - 69 o Região de Ponta Grossa - 135 o Região de Irati – 30 o Região de Laranjeiras do Sul - 116
Implantar e orientar 65 unidades de referência
o Região de Guarapuava - 16 o Região de Curitiba - 13 o Região de União da Vitória - 9 o Região de Ponta Grossa - 12 o Região de Irati – 3 o Região de Laranjeiras do Sul - 12
Atender 1.662 produtores – metodologia grupal
Aumentar a produtividade das unidades orientadas
o produção por vaca/ano – 50% o lotação – 50% o produção de leite/ha/ano – 125%
Aumentar a escala de produção das unidades orientadas – 125%
Melhorar a qualidade do leite nas unidades orientadas
o Contagem de Células Somáticas (CCS) - < de 300.000/mL o Contagem Padrão em Placas (CPP) - < de 100.000 UFC/mL
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12.2. Na Área da Comercialização
Instituir parcerias formais com pelo menos 6 (seis) empresas Implantar programa de pagamento por qualidade e composição
do leite em pelo menos 6 (seis) empresas
12.3. Na Área do processamento
Promover 6 (seis) cursos de capacitação em Gestão e Mercado para dirigentes das empresas de laticínios – 1 (um) por empresa
Promover 6 (seis) cursos de capacitação em Boas Práticas de Fabricação (BPF) para funcionários das empresas de laticínios – 1 (um) por empresa
12.4. Na Área Ambiental
Tanques de retenção de efluentes impermeabilizados em 100% das unidades orientadas
Proteção de fontes em 100% das unidades orientadas
12.5. Na Área Social
Obter renda superior a 2,5 Salários Mínimos (SM) na produção de leite, em 100% das unidades orientadas, de forma continuada
13. INDICADORES DE RESULTADOS
13.1. Na Área da Produção Nº de unidades de produção orientadas Nº de unidades de referência implantadas e orientadas Nº de produtores atendidos – metodologias grupais
Produção mensal/diária da unidade de produção Litros de leite/kg de concentrado
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Produção média das vacas do rebanho
Relação de vacas no rebanho
Relação de vacas em lactação/vacas total Duração da lactação
Intervalo entre partos Produção de leite por hectare/ano Contagem de Células Somáticas (CCS/mL)
Contagem Padrão em Placas (UFC/mL) Litros de leite/EqH/dia
13.2. Na Área da Comercialização
Nº de parcerias formais estabelecidas com as empresas Nº de empresas com programas de pagamento por qualidade
13.3. Na Área do Processamento
Nº de cursos de capacitação em Gestão e Mercado Nº de cursos de capacitação em BPF
13.4. Na Área ambiental
Nº de tanques de retenção de efluentes impermeabilizados Nº de fontes protegidas
13.5. Na Área Social
Nº e % de unidades com renda mensal maior que 2,5 SM Nº e % de produtores (unidade familiar) organizados
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14. INTERSECÇÃO COM PROGRAMAS DE GOVERNO
14.1. Programas da SEAB que serão envolvidos
Programas Finalidade Demandas/Apoios
Leite das Crianças
Compra de Leite
Empresas do Programa:
Naturalat (Lapa) – Ruhban e Copasol Trentina
(Piraquara) – Bombardelli (Ponta Grossa) – Qualitat
(Palmeira) – Laticínios Carambeí (Carambeí) – B
Milk (Guarapuava)
Fundo de Aval
Recursos Financeiros Crédito aos produtores
parceiros
Trator Solidário Financiamento de
Máquinas e Implementos Atender produtores
parceiros
PNCBT - ADAPAR Conteúdos Técnicos e Orientações Oficiais
Atender os produtores parceiros
Pro-Rural
Recursos Financeiros
Recursos para capacitação de técnicos e produtores
Programa de Calcário
Fornecimento do Insumo
Priorizar produtores parceiros
Campanha Plante Seu Futuro
Conteúdo Técnico
Capacitação de técnicos e produtores
Eletrificação Rural - Copel
Acesso energia elétrica Adequação da capacidade da rede elétrica
Programa de gestão de solos e água em
Microbacias
Conteúdo técnico e Recursos financeiros
Implantação de práticas conservacionistas e
manutenção de estradas
14.2. Outros Programas
Programas Origem Finalidade Demanda/Apoios
PRONAF
Federal
Crédito Investimento e
Custeio
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Plano ABC
Federal
Crédito
Adequação das propriedades
PAA - PNAE
Federal
Compra de Leite e Produtos Lácteos
Priorizar compras de produtores/indústrias
parceiras
15. PARCERIAS
ENTIDADES FUNÇÃO DEMANDA NOMES DOS ENVOLVIDOS
SEAB
Articulador Articulação Igor Felipe Zampier Governança
SEAB
Escritórios Regionais
Implementadores
Implementação
Edmar Leduc Peixoto – Curitiba Arthur Bittencourt Filho –
Guarapuava Igor Felipe Zampier – Irati Laertes Sidney Bianchessi – Ponta Grossa Jair Roberval S.
de Mello – União da Vitória
IAPAR
Pesquisa
Apoio Técnico José A.C. Lançanova
Elir de Oliveira – Simony M.B.Lugão – Vanderlei Bett
Governança José A.C. Lançanova ADAPAR
Sanidade Agropecuária
Conteúdos Técnicos e
Orientações Oficiais Controle
Sanitário
Marcos Cesar Antunes – Curitiba Aniceto Bobato - Guarapuava Elizabeth Brown Rodrigues – Irati Diogo Felipe Gonçalves
Galvani – Ponta Grossa Osni Kaseker – União da Vitória
Codapar
Estradas Rurais
Manutenção de estradas escoar
produção
-
Emater
Ater
Governança Luiz Rodolfo Gertner
Coordenação Operacional
Orival Stolf – Valdir Tamboseti – Mauricio de Barros – Luciene
C.P. Silva – João de R.R. Junior – Arnaldo Bandeira
Execução da Ater nas UPFs e
URs
Time de Técnicos Relacionados
– Item 3
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Apoio Técnico Sidnei A. Baroni – Paulo T. Hiroki – Hernani da Silva – Alfredo Alemão – Roque
Kirchner Prefeituras Municipais
Administração Pública
Recursos Financeiros e
Humanos
Prefeituras dos Municípios Selecionados para o Projeto
Instituições Financeiras
Crédito Rural Recursos para investimentos e
custeio
Gerentes Agências dos Municípios Selecionados para o
Projeto
FETAEP
Representação Sindical
Recursos Organização e
Mobilização para Eventos -
Ademir – Marcos Brambila – Assessores Regionais -
Sindicatos dos Municípios Selecionados
SENAR
Capacitação
Realização de Cursos
Específicos
Humberto Malucelli Neto –
Instrutores Regionais
SEBRAE
Consultoria e Treinamento
Realização de Cursos de
Gestão e Boas Práticas de Fabricação
Maria Izabel Guimarães –
Empresas de
Laticínios
Processamento e Comércio de Lácteos
Parcerias para organização os
processos comerciais
-
Coop Bom
Jesus
Produção e Comércio Produtos Agropecuários
Parceria na Ater Apoio Técnico
Eduardo Lacerda Braga
UFPR
Ensino Pesquisa Extensão
Apoio Técnico
Prof Rodrigo de Almeida – Prof Anibal de Morais
UEPG
Ensino Pesquisa Extensão
Apoio Técnico
Prof Adriel Ferreira Fonseca – Prof João Ricardo A. Pereira
Unicentro
Ensino Pesquisa Extensão
Apoio Técnico
Prof Sebastião Brasil Campos Lustosa
Embrapa Gado de
Leite
Pesquisa
Apoio Técnico
Lorildo Aldo Stock
Coop Produção –
30
Witmarsum Processamento - Comercio
Apoio Técnico Edilson José Vieira
Coop Castrolanda
Produção – Procesamento - Comercio
Apoio Técnico
Ivo Rodrigues dos Santos - Huibert Pieter Janssen
APCBRH
Representação - Laboratórios – Conteúdos Técnicos
Governança
Altair Antônio Valloto
Apoio Técnico
Avelino M.F. Correia
José Augusto Horst
16. FERRAMENTAS O projeto dispõe de um conjunto de ferramentas – softwares institucionais e planilhas – com o objetivo de qualificar e melhorar a produtividade do trabalho da assistência técnica. A seguir estão relacionadas cada uma dessas ferramentas e a respectiva função:
Marco Zero – roteiro de levantamento de dados e informações da unidade produtiva – elaboração do relatório de marco zero
Propostas de Melhorias – Pré Plano (Devolutiva) Plano de Ação 5W e 2H – Plano de Ater Plano de Metas – controle e avaliação do planejado e realizado
Plano de Metodologia – planejamento da metodologia individual e grupal
Planejamento Forrageiro – planejamento da oferta e demanda de forragem
Estruturação de Rebanho – planilha para verificar a composição e auxiliar a estruturação ideal do rebanho – projeta o potencial de ganhos com as medidas de estruturação
Controle da Reprodução – planilha adaptada do Programa de Análise de Rebanhos Leiteiros do Paraná – Convênio APCBRH/UFPR/MAPA - controle simplificado dos principais indicadores de desempenho reprodutivo para auxiliar o manejo
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Renda Leite – controle e acompanhamento econômico e financeiro da atividade leiteira
Web Leite – APCBRH - programa de gerenciamento do rebanho leiteiro – controle da produção (volume e qualidade) e indicadores zootécnicos
Geoprocessamento – localização, dimensionamento e identificação de áreas conforme o uso – permite planejar e acompanhar o uso dos recursos naturais da unidade
Software de formulação de dietas – otimizar o uso dos alimentos disponíveis – nutrição de precisão
Programa Home Mais Leite – APCBRH – Software de Controle Zootécnico