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FACULDADE CAPIVARI – FUCAP
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC
LIBRAS EM CONTEXTO DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Luara Viana Machado
Capivari de Baixo (SC), junho de 2018
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LUARA VIANA MACHADO
LIBRAS EM CONTEXTO DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso
de Pedagogia de Faculdade Capivari – FUCAP, sob
orientação do Prof.º Antônio César de Borba.
Capivari de Baixo (SC), junho de 2018
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LIBRAS EM CONTEXTO DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Este Trabalho de Conclusão de Curso – TCC foi submetido ao processo de avaliação, em
estado de Defesa Pública. Aprovado na versão final em ___/___/___, atendendo as normas
de legislação vigente da Faculdade Capivari – FUCAP.
Capivari de Baixo (SC), junho de 2018.
Comissão Avaliadora:
Orientador: Prof.ºAntônio César de Borba
1º Avaliadora: Prof.ª Jacqueline de Souza
2º Avaliador: Prof.º José Antônio da Silva Santos
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ser essencial e inspiração em minha vida,
autor da minha história, força do meu coração. À minha mãe, graças ao seu cuidado, carinho
e dedicação, que me trouxe a esperança para permanecer até aqui. Ao meu pai, pela presença
e pelo incentivo significou segurança е certeza que não estou sozinha nessa caminhada. Aos
meus familiares, amigos e colegas, pelo incentivo e apoio constantes. Aos meus professores
que, com paciência e carinho, deram o suporte teórico dos quatro anos de convivência quase
que diária na Faculdade Capivari – FUCAP.
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente quero agradecer a Deus por estar presente ao longo da minha jornada e
tornou possível a realização do meu sonho. A esta Faculdade Capivari - FUCAP e a toda sua
direção eu deixo uma palavra de agradecimento por todo ambiente inspirador e pela
oportunidade de concluir este curso. Aos professores e a coordenadora do curso de
Pedagogia eu deixo uma palavra de agradecimento pela oportunidade, paciência e confiança
que depositaram em mim. À minha família e amigos quero deixar uma palavra de gratidão
por terem acreditado na minha capacidade e por não me deixarem desistir.
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“Ninguém ignora tudo. Ninguém
sabe tudo. Todos nós sabemos
alguma coisa. Todos nós
ignoramos alguma coisa. Por isso
aprendemos sempre”.
Paulo Freire
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SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................................. 8
INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 9
DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................................ 11
1- DA PROPOSTA TEMÁTICA À AULA APLICADA. ................................................................ 11
1.1 LIBRAS COMO INSTRUMENTO E COMUNICAÇÃO NA SALA DE AULA...................... 12
1.2 ATIVIDADE DE LIBRAS: ALFABETO MANUAL E SINAIS ............................................... 13
1.3 A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL ................................ 14
2. A COMUNICAÇÃO ENTRE OS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL ATRAVÉS DA
LIBRAS ............................................................................................................................................. 14
3. A IMPORTÂNCIA DE LIBRAS NO ESPAÇO ESCOLAR CONFORME AS DESCRIÇÕES
DOS AUTORES ................................................................................................................................ 15
4. A PRÁTICA DA DINÂMICA DAS ATIVIDADES NA SALA DE AULA ................................ 17
5. REGÊNCIA A AVALIAÇÃO ....................................................................................................... 18
CONCLUSÃO ....................................................................................................................................... 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 21
APÊNDICES ......................................................................................................................................... 22
PLANO DE AULA ............................................................................................................................ 23
Foto 1: ............................................................................................................................................ 26
Foto 2: ............................................................................................................................................ 26
Foto 3 ............................................................................................................................................. 27
Foto 4: ............................................................................................................................................ 27
Foto 5: ............................................................................................................................................ 28
Foto 6: ............................................................................................................................................ 28
Foto 7: ............................................................................................................................................ 29
Foto 8: ............................................................................................................................................ 29
Foto 9: ............................................................................................................................................ 30
Foto 10: .......................................................................................................................................... 30
Foto 11: .......................................................................................................................................... 31
Foto 12: .......................................................................................................................................... 31
Foto 13: .......................................................................................................................................... 32
ANEXOS ............................................................................................................................................... 33
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MACHADO, Luara Viana. LIBRAS em Contexto das Séries Iniciais do Ensino
Fundamental. 2018. Nº -. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (Graduação em
Pedagogia) – Faculdade Capivari – FUCAP, Capivari de Baixo, SC, 2018.
RESUMO
O presente Trabalho de Conclusão de Curso tem como tema LIBRAS em Contexto das
Séries Iniciais do Ensino Fundamental. A observação e a docência foram realizadas na
Escola Núcleo Educacional Luiz Peron, localizada na cidade de Armazém (SC), nos meses
de março e abril do ano de dois mil e dezoito (2018). Para compor este documento foram
citados alguns autores, entre eles: Baggio (2017), Brito (2013), Choi (2011), Quadros (2006)
e outros. Além do Plano de Aula proporcionar base à efetivação deste documento, forneceu
como aquisição de conhecimentos na parte prática e teórica. A metodologia elaborada, além
da bibliográfica, a pesquisa de campo promoveu a observação da realidade do Ensino
Fundamental na área da inclusão através de LIBRAS. Foi observado, em uma pequena parte,
o funcionamento do Ensino Fundamental, especialmente a turma do 1º ano que abrange
alunos de 6 anos de idade. É evidente a importância de um planejamento eficaz,
proporcionando a competência da prática pedagógica.
Palavras-chave: LIBRAS; Ensino Fundamental; observação; planejamento; prática.
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INTRODUÇÃO
Este presente documento apresenta o Trabalho de Conclusão de Curso que faz parte do
curso de graduação em Pedagogia, desenvolvido com proposta do tema “LIBRAS em
Contexto das Séries Iniciais do Ensino Fundamental”, com objetivo de descrever as
características da relevância sobre Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) nesta área e
também descrever como foi possível elaborar este trabalho através das observações
vivenciadas, do plano de aula conforme o tema abordado em sala de aula, das citações dos
determinados autores mencionados na parte do desenvolvimento deste documento.
Conforme o tema proposto é de suma importância discutir com alunos ouvintes sobre
este assunto, para que todos reconheçam e compreendam que a LIBRAS é utilizada por
meio da comunicação e expressão dos surdos, para que facilite diálogo entre surdos e
ouvintes.
O documento aponta os procedimentos do desenvolvimento em alguns subtítulos
conforme a proposta temática deste trabalho. O primeiro subtítulo apresenta sobre a proposta
temática à aula aplicada e a importância sobre se trabalhar com o ensino de LIBRAS na sala
de aula, utilizando esta língua como o instrumento de comunicação e de aprendizagem. O
segundo subtítulo mostra os aspectos essenciais sobre a prática do uso de LIBRAS entre os
alunos do Ensino Fundamental. O terceiro subtítulo cita sobre a relevância da LIBRAS
conforme os relatos dos autores mencionados neste documento. E o último subtítulo
menciona sobre a avaliação do processo de aprendizagem na área da LIBRAS.
Além disso, o documento mostra a relação da teoria e da prática da aula, por meio de
pesquisa de campo, definindo as características sobre a prática de LIBRAS na parte teórica e
explicitando os detalhes da parte prática de plano de aula elaborada no qual foi realizada
através da observação e docência na Escola Núcleo Educacional Luiz Peron, localizada na
cidade de Armazém (SC), no bairro de São Francisco. Sendo as observações realizadas em
turno vespertino nos meses de março e abril de 2018, já o planejamento e a docência foram
realizados no mês de abril. A turma observada foi do 1º ano do Ensino Fundamental que
contém as crianças de seis anos, a sala é composta por doze alunos, sendo quatro meninas e
sete meninos, junto com uma professora. Ao longo de todos os aspectos mencionados acima,
o tema utilizado do plano de aula na docência é “LIBRAS como a comunicação para o
Ensino Fundamental”.
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Por fim, as considerações finais apontam os resultados obtidos através das
experiências vivenciadas na observação, no tempo de planejamento da aula e na docência,
também as referências bibliográficas, os apêndices e anexos expostos neste documento.
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DESENVOLVIMENTO
1- DA PROPOSTA TEMÁTICA À AULA APLICADA.
A elaboração do plano de aula conforme o tema “LIBRAS como a comunicação para o
Ensino Fundamental” enfatiza como a principal proposta deste trabalho, sendo a Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS) como uma língua utilizada pela comunidade surda, que
trouxe alguns conhecimentos e consciência para os alunos ouvintes, além de socializar por
meio desta língua, para compreender sobre a cultura surda que existe no país brasileiro em
que vivem. O público alvo era a turma do 1º ano do Ensino Fundamental, que contém doze
alunos de uma escola municipal localizada na cidade de Armazém. Conforme o autor relata
que:
Mesmo sabendo que é usada pela grande maioria dos sujeitos surdos
enfrenta barreiras para ser aceita pela sociedade ouvinte, pois dar
visibilidade a ela é dar significado a tudo que ela representa, o que, em
termos de poder, discurso e ideologia, não é bem aceito por muitos ouvintes
em nossa sociedade. (CHOI, 2011, p.31)
Percebe-se que a maioria da sociedade ouvinte, muitas vezes, desconhece a língua dos
surdos, devido à falta de informação e de compreensão sobre a importância do respeito e da
aceitação da identidade surda por meio da sua língua que é a LIBRAS, por isso, há muito
tempo que a comunidade surda vem lutando para conseguir ter seus direitos de acesso por
meio desta língua e espera que a maioria dos ouvintes reconheça e compreenda a cultura dos
surdos, garantindo os direitos dessa comunidade.
Então, conforme esta citação foi fundamental aplicar esta aula com alunos ouvintes
sobre este assunto, para que todos reconheçam a língua que é utilizada por meio da
comunicação e expressão dos surdos, buscando ampliar ainda mais o conhecimento básico
sobre alguns sinais básicos da LIBRAS em sala de aula. Foram utilizadas as atividades em
LIBRAS como a prática da sinalização do alfabeto manual, soletrar o próprio nome em
LIBRAS, brincar com ligue-ligue conforme a letra correspondente ao sinal, aprender alguns
sinais básicos como gato, moto, uva etc.
Compreende-se que o objetivo deste plano de aula é mostrar aos alunos ouvintes para
que possam ter oportunidade de conhecer e entender, de forma básica, a importância da
língua de sinais por meio de comunicação e expressão dos surdos. Afirma-se o autor
(BRITO, 2013, p. 151) que é preciso compreender que os surdos não necessitam ser tratados
como objetos de pena ou compaixão, mas sim o reconhecimento de suas diferenças na
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elaboração de políticas públicas e na oficialização da LIBRAS. Isto é, os alunos ouvintes
aprendem a reconhecer a LIBRAS como a cultura e o direito dos surdos e não como surdo
considerado coitado ou incapacitado por ser diferente da maioria dos ouvintes da sociedade.
Dessa forma, a proposta do plano de aula foi elaborada para incentivar aos alunos ouvintes a
reconhecer a LIBRAS como a língua utilizada pela comunidade surda, aprender e
compreender a maneira como o surdo se comunica por meio da língua de sinais.
1.1 LIBRAS COMO INSTRUMENTO E COMUNICAÇÃO NA SALA DE AULA
O reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS como
língua oficial das comunidades surdas do Brasil, pela Lei Federal nº
10.436, de 24 de abril de 2002, trouxe mudanças significativas para
a educação dos surdos. (CHOI, 2011, p. 11)
Durante muitos anos a comunidade surda vem lutando por uma comunicação visual-
espacial, desta comunicação emerge a língua de sinais, que em nosso país denomina-se
LIBRAS, como sigla adotada nos meios legais. Com o reconhecimento legal da LIBRAS, as
pessoas surdas passaram a ter seus direitos no âmbito educacional, sendo ele municipal,
estadual e federal. Nestas três instâncias as instituições começam a contratar intérpretes,
professores e instrutores de LIBRAS.
Para melhor compreensão, Lacerda e Santos (2014, p. 47) explicam sobre LIBRAS
como cultura da comunidade surda:
Neste espaço, os surdos lutam pelos seus direitos de pertencerem a
uma cultura surda representada pela língua de sinais, pelas
identidades diferentes, pela presença de intérpretes, por tecnologias
especializadas, pela pedagogia da diferença, pelo povo surdo, pela
comunidade surda.
Dessa forma, é possível perceber a importância do ensino de LIBRAS para aprendizes
ouvintes, para que tenham consciência que a língua de sinais é uma língua materna dos
surdos, e compreender a relevância da comunicação entre os surdos e ouvintes por meio
desta língua. A autora afirma que:
Conhecer uma nova língua representa mais do que apenas se
apropriar de novo instrumento de comunicação. Como a língua é um
produto histórico, social e cultural, seu estudo nos remete à análise
das experiências, lutas e conquistas da população surda. (BAGGIO,
2017, p.29)
Desse sentido, é de suma importância que os alunos ouvintes identifiquem a LIBRAS
como a língua dos surdos em alguns aspectos como histórico, social e cultural e
compreender que esta língua define a identidade da comunidade surda brasileira.
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1.2 ATIVIDADE DE LIBRAS: ALFABETO MANUAL E SINAIS
O alfabeto manual define-se a datilologia, a primeira atividade para os ouvintes
iniciarem a aprender LIBRAS. Afirma-se a autora que:
Datilologia é um sistema com configurações de mão que indicam
cada letra do alfabeto da língua portuguesa. Tem finalidade de
possibilitar a soletração de palavras ainda sem sinal em língua de
sinais, ou que o soletrador não conhece, como nomes de pessoas ou
lugares, por exemplo. (BAGGIO, 2017, p.100)
Percebe-se que é possível ensinar o alfabeto manual aos alunos ouvintes, pois a
primeira língua dos ouvintes é a língua portuguesa, isso facilita para aprender LIBRAS
através do alfabeto manual, pois é parte integrante da LIBRAS e sua função é soletrar as
palavras, seja objetos, lugares, situações etc. não possuem sinais ou a pessoa não conhece o
sinal, sendo assim pode ser usado o alfabeto para sua nomeação, aos poucos vai dominando
as configurações de mãos, e depois os sinais de LIBRAS. Sendo assim, a autora esclarece a
importância do alfabeto manual no começo da aprendizagem:
É importante salientar que os alfabetos manuais representam o ponto
de contato entre as línguas de sinais e as línguas orais, pois as
palavras em uma língua oral equivalem aos sinais nas línguas de
sinais. (BAGGIO, 2017, p.100)
Neste sentido, durante a docência foi utilizado os materiais: quadro do alfabeto
manual, folhas sulfites, alguns brindes para realizar algumas atividades práticas em sala de
aula. O material foi preparado previamente, servindo como uma estratégia para facilitar a
aprendizagem de forma visual, pois a LIBRAS é uma língua visual-espacial. De acordo com
autora (QUADROS, 2006) define que “a língua de sinais brasileira é visual-espacial,
representando por si só as possibilidades que traduzem as experiências surdas, ou seja, as
experiências visuais”.
Isto é, a autora define que a LIBRAS é vista como a língua que possui o conjunto das
experiências visuais, as atividades ilustradas pelos sinais de letras do alfabeto manual
serviram como apoio para o aprendizado dos alunos ouvintes em sala de aula, e também as
imagens dos sinais de gato, moto, casa etc. também contribuíram para o desenvolvimento do
domínio da LIBRAS. Dessa forma, é evidente a importância de saber utilizar as atividades
práticas e visuais da LIBRAS para a construção do conhecimento das crianças ouvintes.
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1.3 A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL
Consideramos fazer uma observação sobre o papel da escola: ela não
deve funcionar tão somente como espaço de circulação de língua ou
conteúdos educacionais, mas também deve ser o lugar por
excelência onde a cultura surda pode estar presente. Essa cultura se
relaciona a formas particulares de se estar no mundo, mas,
especialmente, diz respeito ao valor que é imputado à língua de
sinais. à comunidade e à identidade surda. (LACERDA e SANTOS,
2014, p.22)
A Língua Brasileira de Sinais está presente em todos os lugares como na escola, na
associação de surdos, na universidade, na igreja, no hospital entre outros em Brasil, sendo
utilizada pelos usuários surdos por meio da comunicação. Na área da educação, a LIBRAS é
muito importante para a formação dos professores, profissionais, alunos para que tenham
convicção sobre a LIBRAS como uma língua oficial da comunidade surda brasileira. Além
disso, a LIBRAS deve ser incluída no espaço escolar para que seja reconhecida e respeitada
por todos.
Para a docência realizada no Ensino Fundamental do 1º ano foi empregada como a
forma de orientar aos alunos a conhecerem da maneira básica sobre a língua dos surdos que
é a LIBRAS, esclarecer aos alunos sobre a impossibilidade da audição dos surdos, mostrar
aos mesmos que é possível comunicar com a pessoa surda por meio desta língua. Conforme
a autora que relata sobre a inclusão dos surdos por meio da comunidade ouvinte:
Nesse contexto, a comunidade surda tem desenvolvido ações para
implementar uma inclusão social que entenda e respeite tanto a
surdez quanto o surdo pelo reconhecimento político da diferença.
Como exemplos dessas ações, destacamos: a luta pela criação e pelo
cumprimento de leis; o estabelecimento de convênios que garantam
vagas de trabalho para surdos; a exigência de intérpretes no espaço
de escolarização, entre outros. (BAGGIO, 2017,p.74)
Complementando, Lacerda e Santos (2014, p.54) falam sobre a importância da
interação por meio da comunicação:
Assim, a comunicação e a interação com o outro são fundamentais
para o processo de desenvolvimento intelectual, cognitivo e
linguístico. Portanto, a comunicação e a interação com o outro em
língua de sinais são fundamentais para o desenvolvimento e a
aprendizagem do aluno surdo.
2. A COMUNICAÇÃO ENTRE OS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
ATRAVÉS DA LIBRAS
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A Língua Brasileira de Sinais denominada como LIBRAS é a língua materna dos
surdos brasileiros e pode ser aprendida por qualquer pessoa que tenha interesse em se
comunicar com estas pessoas surdas. Dessa forma, como as línguas orais, a LIBRAS contém
gramática, semântica, pragmática, sintaxe e outros elementos próprios, sendo uma língua
com vida própria e autonomia, reconhecida pela linguística. Segundo Perlin (2006) “a língua
de sinais, uma língua visual-espacial com gramatica própria é uma das maiores produções
culturais dos surdos”.
Por compreender a relevância do conhecimento desta língua para as crianças do
Ensino Fundamental, foi abordado em sala de aula a LIBRAS de forma lúdica, utilizando
atividades práticas como soletração de nomes próprios, ligue-ligue com letras
correspondentes aos sinais, escrita dos nomes identificados pelos sinais das letras, pintura
com figuras e sinais, por fim, a brincadeira com brinde de lápis acertando o nome de
soletração. Os alunos gostaram de participar destas atividades, pois, para eles sendo
ouvintes, estas eram atividades diferenciadas no cotidiano escolar e também conhecerem
melhor ao uso da língua de sinais.
Para melhor aprendizado do tema, foi realizada no final da aula a atividade em que a
regente soletrava o nome de cada criança através do alfabeto manual e quando a criança
identificava e acertava o seu nome daí vinha até ela e recebia um brinde de um lápis com um
sinal em LIBRAS colocado na ponta, e também a revisão para relembrar os nomes das
figuras em LIBRAS aprendidos durante a aula.
Durante as atividades práticas, foi possível observar que as crianças começam a
adquirir a noção sobre LIBRAS, buscando a prática da soletração do alfabeto manual e
alguns sinais identificados através das atividades propostas. Lembrando que as crianças do
1º ano do Ensino Fundamental estão na fase da alfabetização, por isso precisaram levar o
tempo mais prolongado para aprender LIBRAS, alguns delas com aprendizado mais rápido e
outras mais demorado.
3. A IMPORTÂNCIA DE LIBRAS NO ESPAÇO ESCOLAR CONFORME AS
DESCRIÇÕES DOS AUTORES
Certamente, o plano de aula aplicado em regência, contempla a teoria de
aprendizagem Sociointeracionista, segundo Vygotsky que define "o ser humano só adquire
cultura, linguagem, desenvolve o raciocínio se estiver inserido no meio com os outros. A
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criança só vai se desenvolver historicamente se inserida no meio social”. Dessa forma, o
desenvolvimento histórico acontece do social para o individual.
Para compreender melhor sobre esta teoria de aprendizagem, a autora Almeida (2002,
p.2) esclarece que na:
(...) visão sociointeracionista o homem é um ser geneticamente
social. Desta forma, o crescimento intelectual ocorre a partir da
apropriação de conhecimentos culturais, consequentemente, dos
processos de ensino e aprendizagem, o ensino e o desenvolvimento
são vistos como etapas distintas, mas relacionadas entre si, onde
cada um depende da superação do outro, onde a aprendizagem
desencadeia o desenvolvimento que desencadeia a aprendizagem.
Não basta estar no grupo para que ocorra a aprendizagem, o ensino
ou desenvolvimento. È necessário que ocorra interação entre os
membros do grupo.
Dessa maneira, percebe-se que a linguagem é fundamental no desenvolvimento da
criança, sendo assim, vê este signo mediador como sendo imprescindível para o
desenvolvimento humano, pois carrega em si os conceitos generalizados e elaborados pela
cultura humana. Além disso, a relação entre homem e o mundo não acontece de forma
direta, mas mediada por sistemas simbólicos, sendo a linguagem como uma construção
cultural da humanidade, o sistema básico das sociedades e o principal aspecto para o
processo de construção do conhecimento humano.
Lembrando todo ser humano necessita se comunicar, pois através da comunicação que
o ser humano aprende a viver em sociedade, assim como a LIBRAS que é o principal
símbolo cultural da comunidade surda. A criança surda só adquire a língua de sinais quando
se interage com outras pessoas usuárias desta língua, assim como acontece com a criança
ouvinte quando adquire a linguagem oral através de interação com pessoas que utilizam a
mesma linguagem. Dessa forma, é necessário que a criança ouvinte aprenda a sinalizar e
interagir com a pessoa que saiba ou conheça LIBRAS, pois é impossível que a criança
domine a língua de sinais sem interagir com outros que possuem conhecimento da LIBRAS.
Sendo assim, as autoras Lacerda e Santos (2014, p. 53) definem que a LIBRAS está incluída
com a teoria Sociointeracionista, afirmando o que Vygotski defende que “a aprendizagem é
fundamental ao desenvolvimento dos processos internos da interação com outras pessoas”.
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Compreende-se que a Língua Brasileira de Sinais é um instrumento de assegurar a
interação do surdo na sociedade, facilitando a comunicação entre os surdos e também
possibilita a melhor compreensão entre surdos e ouvintes.
4. A PRÁTICA DA DINÂMICA DAS ATIVIDADES NA SALA DE AULA
A metodologia de ensino foi elaborada por quatro atividades relacionadas à LIBRAS,
de acordo com a faixa etária dos alunos do 1º ano de Ensino Fundamental. Sendo assim,
estas atividades foram utilizadas na maior parte através da prática, para possibilitar ao
domínio da sinalização da LIBRAS.
Na primeira atividade, a regente apresentou uma explicação básica sobre o significado
da LIBRAS aos alunos e também foi utilizado um quadro de alfabeto manual, foram
oferecidas as folhas com as imagens de alfabeto manual para cada aluno. Durante a prática
desta atividade, cada aluno aprendeu a sinalizar as letras do alfabeto sob a supervisão da
regência. E depois, a regente solicitou cada um treinar a soletração do nome próprio e no
final apresentar.
Na segunda atividade, a regente passou as folhas de ligue-ligue das letras
correspondentes aos sinais para os alunos, cada aluno usou o lápis para ligar, identificar e
comparar entre as letras e os sinais correspondentes com apoio da folha de alfabeto manual.
Na terceira atividade, a regente passou outra folha que contém os sinais de letras para
identificar e escrever os nomes e os sinais das figuras como: gato, uva, doce, moto, casa e
dado, para os alunos. No primeiro momento, cada um identificou os sinais de letras e
escreveu o nome de cada, e alguns alunos preferiram colorir primeiro as figuras e depois
escrever o nome. Em seguida, todos finalizaram a parte da escrita e da pintura das figuras,
depois aprenderam os sinais de gato, uva etc., sob supervisão da regência.
Após do intervalo, foi realizada a última atividade interessante e divertida conforme os
relatos das crianças, durante a atividade, a regente apresentou o brinde de lápis com sinal de
“eu te amo” na ponta, decorada com E.V.A., explicou sobre este sinal que é conhecido
mundialmente e utilizado pela comunidade surda, e também este brinde foi utilizado como a
atividade de brincadeira em LIBRAS: a regente soletra o nome próprio do aluno e o aluno
identifica o seu nome, vai até a regente e ganha o brinde de lápis com sinal na ponta (sinal
Eu te amo).
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5. REGÊNCIA A AVALIAÇÃO
Destaca-se a importância da avaliação no processo de ensino e de aprendizagem,
porém, é necessário levar em consideração, em todas as etapas da educação, especialmente,
nos anos iniciais do Ensino Fundamental, por ser primeiro ciclo da fase do desenvolvimento
humano da educação básica. Desse modo, a avaliação tem como finalidade se reportar aos
objetivos que foram traçados logo ao início da etapa, no planejamento do ensino. Além
disso, o professor passa a ser um investigador que reflete a própria prática pedagógica e
sobre o desenvolvimento do aluno e partindo dessa reflexão recria alternativas pedagógicas
que melhor sirvam para orientar o aluno na construção de seu conhecimento. Para
Carminatti e Borges (2012. p. 174):
A avaliação não deve ser construída isoladamente do processo de
aprendizagem e, ainda mais, ela deve oportunizar um momento de
aprendizagem desconstruindo os mitos que historicamente foram
acumulados pela sociedade escolar. Ou seja, a avaliação não deve
ser percebida como um apêndice do processo de ensino-
aprendizagem, como algo que tem algum contato com o processo,
mas cuja função ainda não se sabe ao certo. Ela deve ser entendida e
utilizada de maneira a estar apropriada pelo processo, como algo
integrado, do qual se sabe o verdadeiro propósito.
Sendo assim, é relevante que a avaliação se denomine de forma significativa e
contínua, garantindo todos os aspectos do desenvolvimento do aluno, em especial no
primeiro ciclo do ensino fundamental, então, na atuação em período da docência, o processo
de avaliação foi processual e participativo.
A fim de que a avaliação seja verificada, principalmente no processo participativo, é
de suma importância que o professor deve estar atento na interação e na participação entre
os alunos durante o ambiente do aprendizado. Dessa forma, é preciso compreender que:
A avaliação da aprendizagem é um processo de coleta e análise de
dados, que verifica se os objetivos propostos foram ou não
alcançados. Os recursos utilizados para isso são os instrumentos ou
métodos de avaliação. O professor deve combinar vários
instrumentos e técnicas, adaptando-os, ou criando novos modelos
adequados a sua realidade. (FERNANDES, 1999, p.29)
Ainda convém lembrar que a relação entre o professor e os alunos é fundamental para
o processo de socialização e de participação durante o ambiente de aprendizagem. Além
disso, os autores Russel e Airasian (2014, p.98) esclarecem sobre o conceito da avaliação
formativa ou processual:
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As avaliações formativas ocorrem durante as interações com os
alunos e se focam na tomada de decisões rápidas e especificas sobre
o que fazer a seguir para ajudar os alunos a aprender. (...) podem ter
muitas formas, mas todas dependem de informações coletadas por
meio das atividades estruturadas formais ou de observações
informais feitas durante a instrução.
Portanto, é possível notar que este tipo de avaliação foi utilizado durante a atuação da
docência com a turma 1º ano, através das atividades práticas relacionadas à Língua
Brasileira de Sinais. É importante estar ciente que precisa elaborar um planejamento eficaz e
estratégico respeitando a etapa de aprendizagem das crianças conforme o ciclo do ensino
fundamental.
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CONCLUSÃO
Pela observação dos aspectos mencionados, percebe-se que este trabalho foi montado
através da observação e da docência em sala de aula com a turma 1º ano de Ensino
Fundamental, da elaboração de plano de aula e da construção teórica relativa ao tema
abordado. Durante a aplicação do plano de aula, ficou claro que alguns alunos tinham
conhecimento do que é LIBRAS e outros não, mas demonstraram bastante interesse de
aprender. Durante a docência aplicada, foi possível observar a interação, o interesse e a
participação dos alunos por meio das atividades propostas relacionadas a LIBRAS. Portanto,
no período de aplicação do planejamento, foram cumpridos todos os objetivos previstos.
De acordo com este trabalho elaborado, é compreensível a importância da LIBRAS no
espaço escolar, especialmente, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, pois é possível
ensinar as crianças ouvintes a conhecer a língua e a cultura da comunidade surda que vive no
Brasil. Além disso, as crianças ouvintes do 1º ano demonstraram a curiosidade e o interesse
sobre a comunidade surda, questionando como se comunica com pessoa surda através dos
sinais, compreenderam que é possível soletrar o nome próprio para apresentar à pessoa surda
e também os sinais de algumas palavras como: gato, casa, moto etc., para facilitar a
comunicação e compreensão entre as pessoas surdas e ouvintes. Assim, as crianças
começaram a ter noção sobre a LIBRAS, que é utilizada pelos surdos por meio de
comunicação e expressão, ampliando mais o campo da consciência sobre a importância do
respeito às diferenças.
Durante todo o desenvolvimento da produção deste trabalho, foi fundamental
aprofundar os conhecimentos relacionados à Língua Brasileira de Sinais e as teorias da área
da Pedagogia, que contribuíram a ampliação do campo de conhecimentos para a minha
prática pedagógica.
Por fim, fica o convite para a busca de novos fundamentos e continuar com a pesquisa
exposta, visando a melhoria das propostas implementadas no ensino fundamental,
considerando que a LIBRAS como instrumento de ensino para ser utilizada para todas as
etapas da educação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Damiana Machado de. (org.) A importância do Brincar para a construção
do conhecimento na educação infantil. Cadernos: edição: 2002 – nº 19.
BAGGIO, Maria Auxiliadora (org.) Libras (livro eletrônico). Curitiba: InterSaberes, 2017.
BRITO, F. B. O movimento social surdo e a campanha pela oficialização da língua
brasileira de sinais. Tese de Doutorado na Faculdade de Educação da Universidade de São
Paulo, 2013.
CARMINATTI, Simone Soares Haas; BORGES, Martha Kaschny. Perspectivas da
avaliação da aprendizagem na contemporaneidade. Est.Aval.Educ. São Paulo, v.23, n.52,
p.160-178, maio/ago.2012
Disponível em: http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1734/1734.pdf.
Acesso em junho de 2018.
CHOI, Daniel [et al.]; organizadora Maria Cristina da Cunha Pereira. LIBRAS:
conhecimento além dos sinais - 1ª ed. - São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
FERNANDES, Geani F.M. Processo de Avalaição Humanizado e Participativo nos
estágios supervisionados de Enfermagem. 1999. Nº 147. Trabalho de Conclusão de Curso
- TCC (Mestrado em Assistencia de Enfermagem) – UFSC
LACERDA, Cristina Broglia Feitosa; SANTOS, Lara Ferreira dos. (org.) Tenho um aluno
surdo e agora? Introdução à LIBRAS e educação de surdos. São Carlos: EdUFSCar,
2014.
PERLIN, G. ETD - Educação Temática Digital. Campinas, n.2, v.7, p. 135-145, jun.2006.
QUADROS, Ronice Muller de. Políticas linguísticas: as representações das línguas para
os surdos e a educação de surdos. Instituto de investigação e desenvolvimento em política
linguística. Disponível em:http://docplayer.com.br/14773850-Politicas-linguisticas-as-
representacoes-das-linguas-para-os-surdos-e-a-educacao-de-surdos-no-brasil.html,acesso em
junho de 2018.
RUSSEL, Michael K; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em Sala de Aula: conceitos e
aplicações. McGrawHill Education, Porto Alegre, RS,7a. Edição, 2014.
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APÊNDICES
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PEDAGOGIA
Curso: Pedagogia Período: 2018/1
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC Semestre: 8º
Data: 13 de abril de 2018 Créditos: 04
Acadêmica: Luara Viana Machado Carga Horária: 72h/a
Escola: Núcleo Educacional Luiz Peron
Turma: 1º ano - Ensino Fundamental
Professora Regente: Sirley Crescêncio Demétrio
PLANO DE AULA
TEMA: LIBRAS COMO COMUNICAÇÃO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
1- Ementa:
A identificação conceitual da língua chamada LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), e a
compreensão da utilização dessa língua e prática do uso de LIBRAS.
2- Objetivo Geral:
Conscientizar sobre a importância da utilização de LIBRAS para facilitar a comunicação
entre o surdo e o ouvinte.
3- Objetivos Específicos:
● Conhecer a LIBRAS como a língua dos surdos.
● Explicar a forma de uso de LIBRAS para facilitar a comunicação entre o surdo e o
ouvinte.
● Aplicar a prática do alfabeto manual e alguns sinais básicos em LIBRAS na sala de
aula.
4- Conteúdo Programático
Primeira Unidade: A identificação conceitual da LIBRAS
● Através da ilustração do alfabeto manual em LIBRAS, trabalhar a prática.
Segunda Unidade: Dinâmica no uso de LIBRAS
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● Atividade prática proposta para apresentar o nome em LIBRAS.
Terceira Unidade: Relacionar a LIBRAS e a língua portuguesa através do alfabeto manual
e sinais de algumas palavras.
● Atividades propostas para relacionar as letras escritas com os sinais de cada letra.
● Atividade prática com o alfabeto manual e os sinais básicos de algumas palavras em
LIBRAS.
5- Metodologia de Ensino
No primeiro momento, receber os alunos na sala, depois encaminhar as folhas sulfites
da ilustração de alfabeto manual para cada um. Logo após é o momento da explicação sobre
LIBRAS e praticar.
No segundo momento será trabalhado a segunda unidade, que será iniciada uma
dinâmica para apresentar o nome próprio de cada um em LIBRAS. Será o momento de
socializar a prática dessa língua.
No terceiro momento será trabalhado a terceira unidade com as atividades de comparar
e identificar os sinais das letras em LIBRAS e as letras em língua portuguesa através do
alfabeto manual. Tais atividades como: na primeira folha, será trabalhada para ligar a letra
correspondente ao sinal. Na segunda folha, será trabalhada para colorir as figuras, depois
conhecer os sinais correspondentes às figuras e letras, e em seguida os alunos irão identificar
as letras das palavras correspondentes aos sinais e figuras e escrever as palavras conforme os
sinais de letras. E por último, a atividade de brincadeira em LIBRAS: a regente soletra o
nome próprio do aluno e o aluno identifica o seu nome, vai até a regente e ganha o brinde de
lápis com sinal na ponta (sinal Eu te amo).
6- Processo de Avaliação
● Atividade prática da LIBRAS
● A socialização e dinâmicas no processo participativo
7- Recursos Utilizados
Folha sulfite, lápis, lápis de cor, borracha, quadro do alfabeto manual.
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8- Bibliografia:
Disponível em: http://danianepereira.blogspot.com/2014/10/atividade-alfabetizacao-
adaptada.html Acesso em abril de 2018.
9- Anexos:
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Foto 1: Primeira atividade prática de aprender os sinais de alfabeto manual em LIBRAS
Foto 2: Primeira atividade prática de aprender os sinais de alfabeto manual em LIBRAS
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Foto 3: Primeira atividade prática de aprender os sinais de alfabeto manual em LIBRAS
Foto 4: Quadro do Alfabeto Manual da LIBRAS
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Foto 5: Cada criança treina a soletração do nome próprio em LIBRAS
Foto 6: Cada criança apresenta o seu nome em LIBRAS para a regente
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Foto 7: Segunda atividade de ligue-ligue das letras correspondentes aos sinais de LIBRAS.
Foto 8: Segunda atividade de ligue-ligue das letras correspondentes aos sinais de LIBRAS.
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Foto 9: Terceira atividade – escrever os nomes correspondentes aos sinais de alfabeto manual.
Foto 10: Terceira atividade – Aprendendo os sinais e pintando as figurinhas ao lado dos sinais
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Foto 11: Brinde de lápis com sinal na ponta (sinal EU TE AMO)
Foto 12: Última atividade: cada criança ganha o brinde de lápis com sinal na ponta (sinal EU TE AMO)
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Foto 13: Turma do 1º ano com orientador Antônio César e professora Sirley.
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ANEXOS