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Universidad de Monterrey
Departamento de Posgrado
Maestría en Administración de Empresas
Proyecto de Innovación y Cambio
Factores internos y externos que influencian a niños y jóvenes de entre 6 y 14 años de
edad al momento de elegir un deporte y el lugar en donde lo practicarán.
Ricardo Videgaray Juárez 66608
Andrea Juárez Rodríguez 104620
Andrés M. Vázquez González 114442
Pablo Dávila Montaño 500302
Asesor: Dr. Luis Portales Derbez
San Pedro Garza García, Nuevo León a 27 de Abril del 2015.
2
Índice
Índice ..................................................................................................................................... 2
Índice de Tablas .................................................................................................................... 6
Índice de Ilustraciones ......................................................................................................... 7
Resumen ................................................................................................................................ 8
Capítulo 1. Introducción .................................................................................................... 10
1.1 Antecedentes .................................................................................................. 10
1.2 Planteamiento del problema ........................................................................ 13
1.3 Pregunta ......................................................................................................... 16
1.4 Objetivos del estudio ..................................................................................... 16
1.5 Justificación ................................................................................................... 17
1.6 Alcances y Limitaciones ................................................................................ 18
Capítulo 2. Marco teórico .................................................................................................. 20
2.1 Comportamiento del Consumidor ............................................................... 21
2.1.1 Segmentación del consumidor .................................................................. 22
2.1.2 Motivación del consumidor ...................................................................... 23
2.1.3 Personalidad del consumidor .................................................................... 24
2.1.4 Aprendizaje del consumidor ..................................................................... 24
2.1.5 Contexto social interno, externo y cultural del consumidor ..................... 27
2.1.6 Toma de decisión de compra ................................................................... 30
2.2 Niño como consumidor. Lo que influye en el niño como sujeto de compra
de consumo ...................................................................................................................... 31
2.3 Niño como influencia en el consumo ........................................................... 34
3
2.4 Motivaciones en los niños para practicar un deporte ................................ 36
2.4.1 Sociales ..................................................................................................... 37
2.4.2 Psicológicos .............................................................................................. 40
Capítulo 3. Marco contextual ............................................................................................ 44
3.1 México y la obesidad infantil ........................................................................ 45
3.2 Importancia y beneficios de la práctica del deporte a una temprana edad
.......................................................................................................................................... 47
3.3. El deporte en México ................................................................................... 50
3.4 El rol del Gobierno e iniciativa privada para ofrecer espacios deportivos
en Nuevo León para la práctica del deporte. ................................................................ 57
Capítulo 4. Metodología ..................................................................................................... 63
4.1 Aproximación de la metodología ................................................................. 64
4.1.1 Investigación cualitativa ........................................................................... 64
4.1.2 Exploratorios ............................................................................................ 64
4.1.3 Estudio de Caso como estrategia de investigación ................................... 64
4.1.4 Tipos de estudio de casos múltiples ......................................................... 66
4.2 Técnicas de recopilación de información .................................................... 66
4.2.1 Grupos de Enfoque ................................................................................... 66
4.2.2 Entrevistas a expertos ............................................................................... 67
4.3 Interpretación y análisis de la información ................................................ 67
4.3.1 Coincidencia de patrones .......................................................................... 68
4.3.2 Síntesis de casos cruzados ........................................................................ 68
4.4. Diseño de la investigación ............................................................................ 69
4.4.1 Etapa 1. Selección de la muestra .............................................................. 69
4.4.2 Etapa 2. Diseño de los instrumentos de recolección ................................ 71
4
4.4.3 Etapa 3. Recolección de la información. .................................................. 73
4.4.4 Etapa 4. Análisis e interpretación de resultados ....................................... 74
Capítulo 5. Análisis de Resultados .................................................................................... 76
5.1 Caso 1. Tae Kwon Do .................................................................................... 77
5.1.1 Factores Internos ...................................................................................... 78
5.1.2 Factores Externos ..................................................................................... 78
5.2 Caso 2: Tiro con Arco ................................................................................... 80
5.2.1 Factores Internos ...................................................................................... 81
5.2.2 Factores Externos ..................................................................................... 81
5.3 Caso 3: Futbol Americano ............................................................................ 83
5.3.1 Factores Internos ...................................................................................... 83
5.3.2 Factores Externos ..................................................................................... 85
5.4 Caso 4. Futbol Soccer Academia Joga Valle ............................................... 88
5.4.1 Factores Internos ...................................................................................... 88
5.4.2 Factores Externos ..................................................................................... 88
5.5 Caso 5. American Institute of Monterrey (AIM) ....................................... 90
5.5.1 Factores Internos ...................................................................................... 91
5.5.2 Factores Externos ..................................................................................... 91
5.6. Análisis cruzado de los casos estudiados. ................................................ 92
Capítulo 6. Conclusiones .................................................................................................... 96
Capítulo 7. Recomendaciones .......................................................................................... 100
Referencias ........................................................................................................................ 102
Anexos ................................................................................................................................ 112
Anexo 1. Grupo de Enfoque de Tae Kwon Do ............................................... 112
Anexo 2. Grupo de Enfoque de Tae Kwon Do Padres de Familia ................ 116
5
Anexo 3. Grupo de Enfoque de Caso Tiro Con Arco .................................... 120
Anexo 4. Grupo de Enfoque de Caso de Futbol Americano ......................... 123
Anexo 5. Grupo de Enfoque de Caso de Futbol Americano Padres de
Familia. .......................................................................................................................... 126
Anexo 6. Grupo de Enfoque de Caso de Futbol Soccer ................................. 129
Anexo 7: Grupo de Enfoque Caso Escuela AIM ............................................ 136
Anexo 8. Entrevista a Expertos: Almendra Ochoa. Entrenadora de la
Selección Nacional Juvenil y multimedallista mundialista en la disciplina de tiro con
arco ................................................................................................................................. 138
Anexo 9. Entrevista a Expertos: Daniel Gómez. Atleta olímpico de esgrima
en Londres 2012 y bicampeón Centroamericano 2010 y 2014. ................................. 139
Anexo 10. Entrevista a Expertos: Roberto Serrano, Campeón
Centroamericano y dentro de los 15 mejores del mundo del Ciclismo Internacional.
........................................................................................................................................ 139
Anexo 11. Entrevista a Expertos: Mariana Avitia, medallista Olímpica. .... 140
Anexo 12. Entrevista a Expertos: Roberto Espinosa, coordinador de deportes
de arte competitiva en el Instituto Estatal de Cultura Física y Deporte de Nuevo
León (INDE) .................................................................................................................. 141
6
Índice de Tablas
Tabla 1. Variables de segmentación de mercado ............................................................. 22
Tabla 2. Subdivisiones de decisión de compra ................................................................. 30
7
Índice de Ilustraciones
Ilustración 1. Diagrama de grupos de referencia ............................................................ 29
Ilustración 2. Principales influyentes en el proceso de compra de un niño ................... 33
Ilustración 3. Ciclo de convencimiento de un niño .......................................................... 36
Ilustración 4. Tiempo dedicado a la semana a diversas actividades cotidianas ........... 54
Ilustración 5. Personas que realizan algún deporte o actividad física en México ........ 55
Ilustración 6. Personas que asistieron a algún evento deportivo, cultural o recreativo
.............................................................................................................................................. 55
Ilustración 7. Prevalencia de diferentes tipos de actividades recreativas o de ocio, en
países seleccionados ........................................................................................................... 56
Ilustración 8. Etapas de diseño de la investigación ......................................................... 69
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Resumen
Actualmente México es el país con los índices de obesidad infantil más elevados,
siendo la falta de actividad física, una de las principales causas. Una forma de dar solución
a esta situación es, entre otras, llevar a cabo actividades físicas y deportivas que estimulen
a niños y jóvenes y de igual manera los motiven a mantener un estilo de vida saludable
mediante la práctica de un deporte y una adecuada alimentación.
El objetivo de este documento es conocer qué factores internos y externos influyen
en un niño o niña de entre 6 y 14 años de edad al momento de elegir un deporte y el lugar
en donde lo practicará.
En el marco teórico se analizó el poder de influencia que reciben los niños en torno
a la elección del deporte que practican, y de igual manera qué tipo de influencia reciben de
sus padres y familiares y qué tanto peso tiene en la elección final que realizan, dando a
conocer qué es el proceso de decisión de compra y por qué éste es importante. Así mismo
se estudiaron los principales influyentes sobre los niños para que éstos practiquen un
deporte y qué los motiva a hacerlo.
En el marco contextual se menciona la importancia y los beneficios de la práctica
del deporte desde edades tempranas del desarrollo, así como la influencia que tiene esta
práctica en enfermedades como el sobrepeso y la obesidad. Además, se aborda el tema de
las instituciones deportivas en Nuevo León, el cual se considera importante ya que es la
oferta que los niños toman en cuenta a la hora de su elección. De igual manera, se tomaron
en cuenta diversos factores que pueden llegar a influenciar el mercado meta antes
mencionado como el inicio del deporte en México, los deportes preferidos por los niños, la
relación del deporte con la obesidad infantil y sobre todo, qué proceso se lleva a cabo para
que un niño entre 6 y 14 años opte practicar un deporte.
La revisión de la literatura y el marco contextual dio muestra de la falta de
información que existe en relación al tema que se está estudiando. Esta falta de información
hace necesario que el tipo de investigación sea desde una perspectiva cualitativa y
exploratoria. De este modo, el proceso metodológico que se siguió se encuentra
conformado por cuatro grandes secciones.
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La primera sección define la aproximación de la metodología misma que menciona
la diferencia entre un método cuantitativo y uno cualitativo y el motivo de la elección de
uno de ellos para llevar a cabo la investigación misma. Además, habla de la metodología de
casos y de la metodología de casos múltiple donde el objetivo es llegar a entrelazar la
información recopilada en diferentes casos. La segunda parte está compuesta por el tema de
grupos de enfoque y sus objetivos y de igual manera las entrevistas realizadas. Se darán a
conocer los lineamientos que se siguieron para poner en práctica este método. La tercera
explica las técnicas utilizadas para el análisis e interpretación de la información cualitativa
recopilada por medio de las entrevistas y los grupos de enfoque .Y por último el diseño de
la investigación donde se detallan las etapas de la investigación de campo realizada.
En la sección de resultados, se realizó un proceso de análisis e interpretación de
resultados partiendo de la obtención de información a través de grupos de enfoque,
capturando y transcribiendo la información mediante notas y, como se muestra en los
Anexos 1 - 7, transcritos de los grupos de enfoque realizados.
Posteriormente se codificó la información categorizándola en dos grandes grupos:
factores internos y factores externos, los cuales, afectan la toma de decisiones mencionadas
a principio de este capítulo. Para finalizar se integró toda la información relacionándola y
posteriormente se simplificó en un resumen basado en las dos diferentes técnicas de análisis
de resultados para casos de estudios, siendo la primera técnica utilizada, la síntesis de casos
cruzados, la cual consiste en utilizar la información de casos individuales tratados como
independientes y con diferentes personas para un análisis y posteriormente comparar los
casos individuales entre ellos para la obtención de conclusiones.
Posteriormente se realizó un análisis de coincidencia de patrones el cual consiste en
utilizar la información de casos individuales para su análisis y categorización de ideas y
posteriormente comparar los casos entre ellos para la obtención de conclusiones utilizando
los elementos comunes encontrados y así poder generar las conclusiones finales de la
investigación.
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Capítulo 1. Introducción
1.1 Antecedentes
De acuerdo con el Fondo Internacional de Emergencia de las Naciones Unidas para
la Infancia (UNICEF) el deporte, la diversión y los juegos constituyen una forma amena de
aprender valores y lecciones que duran toda la vida. Es en estas actividades donde se ayuda
a preservar la amistad y la práctica del juego limpio, ayudando y enseñando a los niños a
trabajar en equipo y practicar valores como el respeto y la disciplina. De igual manera, se
obtienen habilidades que apoyarán a los niños en su crecimiento, tanto físico como
emocional, preparándolos para enfrentarse a los futuros retos y ser unos líderes en sus
comunidades (UNICEF, 2014).
La Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos plasma la idea de
actividades físicas como desarrollo de una persona en el artículo 4°, que toda persona tiene
derecho a la cultura física y a la práctica del deporte (Constitución Política De Los Estados
Unidos Mexicanos, 2014). Es así como en México, la práctica de un deporte no es
solamente una actividad que pueden llevar a cabo los ciudadanos, sino que también es un
derecho que el Estado debe de garantizar.
A pesar de esta situación, de acuerdo a la Encuesta Nacional de Salud, el 60.2% de
los niños encuestados de 10 a 14 años de edad afirmaron no haber realizado ningún tipo de
actividad física en los 12 meses anteriores a la encuesta (Secretaría de Salud, 2012). Cabe
recalcar que el 40% de la población de niños de 5 a 11 años tienen sobrepeso y obesidad,
mientras que en edad de 12 a 19 años el 37% padecen los mismos problemas. Junto con los
malos hábitos alimenticios, la falta de actividad física es una de las principales causas de la
obesidad a nivel nacional. La actividad física demanda tiempo y voluntad para los niños y
sus padres de familia.
México tiene más de 112 millones de habitantes según el último censo 2010 del
INEGI, y de acuerdo con las proyecciones del Consejo Nacional de Población (CONAPO),
en el 2050 llegará a los 150 millones de habitantes. La población mexicana es joven, pues
destaca que en el rango de edad de 0 a 20 años se sitúa casi al 40% del total de personas y
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se espera una estabilidad en las próximas décadas, por lo que se puede decir que México
tiene una pirámide de población joven (SEGOB, 2014).
De los 45 millones de jóvenes en el territorio nacional de entre 0 y 20 años, 18
millones presentan sobrepeso y obesidad. Esta situación ha sido detectada por el gobierno
y, en ese sentido, existe una necesidad real de que los niños desde temprana edad, se
acerquen a practicar una actividad física o deportiva.
En Nuevo León, estado donde se llevó a cabo la presente investigación, en el 2010
se registró una población total de 4, 199,292 habitantes, de los cuales 27.6% son niños de
entre 0 a 14 de edad (INEGI, 2010). Cabe mencionar que el 88% de la población total de
Nuevo León vive en el Área Metropolitana de Monterrey (Gobierno del Estado de Nuevo
León, 2014). De acuerdo a la Secretaria de Salud (2012), los resultados obtenidos en la
Encuesta Nacional de Salud en relación al sobrepeso, obesidad y falta de actividad física en
niños y adolescentes de edades de 5 a 18, el Estado de Nuevo León muestra indicadores
similares con la media nacional previamente mencionada, hecho que habla de la
preocupación que debe de existir en esta entidad en relación a la promoción del deporte en
este segmento poblacional.
El deporte y la actividad física son parte integral y cultural de la sociedad, llegando
a afectar la vida de los individuos y grupos sociales. Fomenta la socialización y el
aprendizaje de normas y valores sociales. Además, es una actividad recreativa que sirve
para el ocio y el entretenimiento de las personas que lo practican. El deporte tiene un papel
fundamental en la formación de la imagen corporal de los niños y niñas (Muñío, 2007).
El estado de Nuevo León es uno de los estados más representativos y competitivos
del país para practicar un deporte. De acuerdo con una entrevista realizada a Roberto
Espinosa, coordinador de deportes de arte competitiva en el Instituto Estatal de Cultura
Física y Deporte de Nuevo León (INDE) existen los llamados “deportes prioritarios” que
son aquellos que generan un mayor número de medallas en la Olimpiada Nacional Infantil
y Juvenil. Estos deportes son: tiro con arco, ciclismo, tiro deportivo y canotaje, sin olvidar
que en el estado se pueden practicar una diversa gama de deportes (Espinosa, comunicación
personal, 20 de Octubre, 2014)
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De acuerdo con González (2005), existen diversas formas de convencer a un niño o
adolescente para practicar un deporte, algunas de las variables más influyentes tienen que
ver con la familia y el círculo de amistades que los rodea. Los niños, en las primeras etapas
de su vida suelen actuar por imitación, es por esto que los padres pueden llegar a tener un
papel de suma importancia en los hábitos de sus hijos (Ferrer, 2007).
De acuerdo con un estudio realizado por Ferrer (2007), existe una influencia de los
padres sobre sus hijos cuando practican algún deporte, ya que dos de cada tres hijos son
practicantes de alguna actividad físico-deportiva, por otro lado, no parece haber ninguna
influencia ni a favor ni en contra cuando los padres no son practicantes.
La presente investigación toma en consideración la importancia de realizar una
actividad física para evitar problemas relacionados con la salud, como la obesidad y los
problemas que esta conlleva durante los primeros años de vida y hasta la adolescencia.
Asimismo, tiene como interés identificar los tipos de influencias y factores de decisión que
pueden recibir los niños y adolescentes antes y durante la elección de un deporte, así como
los factores físicos, psicológicos y sociales en los que ayuda el deporte. Para ello se
identificaron algunos de los diferentes deportes que pueden practicar los niños y
adolescentes entre los 6 y 14 años de edad en el Área Metropolitana de Monterrey mismos
que pueden ser individuales o grupales.
En aras de atender a este interés, es importante entender cómo los niños y
adolescentes se convierten en consumidores en la sociedad, los diferentes roles que juegan
en el mercado y su visualización de las decisiones de compra del hogar, ya que afectan al
comportamiento de compra. Además, constituyen un mercado primario cuando gastan su
propio dinero y forman un mercado futuro para productos y marcas conforme vayan
creciendo (Lindstrom, 2003).
Una vez que se han definido los antecedentes de esta investigación, en la siguiente
sección se presenta el planteamiento del problema, mismo que permitirá la definición de la
pregunta de investigación y los objetivos que se buscan alcanzar con el trabajo de campo
realizado.
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1.2 Planteamiento del problema
La Organización Mundial de la Salud (OMS) recomienda para niños y adolescentes
60 minutos diarios de actividad moderada o intensa y para adultos de 18 o más años, se
recomiendan 150 minutos semanales de actividad moderada. Hablar de actividad física no
es hablar de ejercicio, pues “el ejercicio es el que se planea, se estructura, es repetitivo y
tiene como objetivo mejorar o mantener uno o más componentes del estado físico. Tanto la
actividad física moderada como la intensa son benéficas para la salud.” (OMS, 2014). En
cambio la OMS (2015) define la actividad física como cualquier movimiento corporal
producido por los músculos que exija gasto de energía por parte de la persona.
A pesar de esta preocupación a nivel internacional, México ocupa el segundo lugar
mundial de obesidad en la población adulta y primer lugar de obesidad en población
infantil. Este problema ha exigido que se pongan en marcha programas y reformas para
cambiar la cultura y el sedentarismo en la población mexicana (UNICEF, 2014). Ejemplo
de estos programas dedicados a fomentar la actividad física es el programa “Ponte al 100”,
que es parte del compromiso del Gobierno de la República y va de la mano de la Comisión
Nacional de Cultura Física y Deporte (CONADE) y Fundación Coca-Cola. El programa
“Ponte al 100” busca transformar el hábito de realizar ejercicio en los mexicanos, con
evaluación inmediata y la posibilidad de monitorear, vía Internet, el estado de bienestar
físico, pero más importante, reeducar a la población para que sea responsable de su salud
(CONADE, 2014).
Por otro lado, el Centro Nacional de Información y Documentación de Cultura
Física y Deporte menciona que también existe el programa “Actívate” en el cual se
manejan diferentes programas de activación, ya sean, activación física escolar, física
laboral, espacios activos para impulsar la masificación de la activación física y deportiva y
también cuentan con una feria de activación física la cual busca la promoción de la misma
en todos los segmentos de la población (CNID, 2012).
A pesar de la importancia que tiene en el desarrollo personal y de encontrarse como
una política de Estado, actualmente no se cuenta con información del estado físico de los
mexicanos. Aunada a esta desinformación, existen 2,457 municipios en los 31 estados y
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Distrito Federal en México de los cuales solo Baja California cuenta con personal dedicado
para desarrollar programas a la atención del deporte social en todos sus municipios.
(SEGOB, 2014). Dentro de las principales problemáticas que la SEGOB (2014), en el
programa Nacional de Cultura Física y Deporte 2014 – 2018, menciona en relación al
desarrollo del deporte a nivel nacional son:
La atención deficiente en el ámbito del deporte social
No existen ligas deportivas escolares y municipales
Se carece de programas de actividad física
Falta de integración de la iniciativa privada en los programas de actividad física
Falta de hábito de práctica deportiva
Debilidad e insuficiencias de las asociaciones deportivas mexicanas
Falta de aportaciones económicas de la iniciativa privada al esquema de alto
rendimiento
Obsoleta legislación estatal en materia deportiva
Falta de herramientas informáticas para poder dar seguimiento a los deportistas
Desigualdad social
A pesar de la relevancia que tiene esta política a nivel nacional de estar cuidando el
sobrepeso y de estar promoviendo el deporte, el problema de la obesidad infantil sigue
estando presente, principalmente por la falta de capacidad que tienen las escuelas y el
Estado de cumplir con su misión constitucional de garantizar que todos puedan practicar un
deporte de una forma cotidiana y segura.
En este sentido, la SEGOB (2014) hace hincapié en la falta de interés de la industria
privada por retomar este tema, quiénes no han visualizado esta problemática como una
oportunidad de mercado para generar campañas orientadas hacia los buenos hábitos
alimenticios y de actividad física en los niños, e inclusive no han asumido la
responsabilidad que tienen en la existencia y prevalencia de esta problemática a través de
sus campañas de mercadotecnia. Al respecto, Grier (2011), explica como los niños son
bombardeados de publicidad para consumir ciertos tipos de productos que son considerados
como chatarra.
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Los mercadólogos inciden en el consumo de un determinado producto, por ejemplo:
la campaña de “Destapa la felicidad” de Coca Cola invita a la sociedad en general a hacer
cosas que las hagan felices y por ende ahora en México la marca es asociada con felicidad
independientemente de si sus productos contienen un gran contenido de azúcar. Pero, ¿Qué
pasaría si nadie dijera “destapa la felicidad”? muy probablemente la empresa Coca Cola no
tuviera la ventas que hoy en día tiene (Énfasis Alimentación Latinoamérica, 2009).
Otro ejemplo, ¿Qué pasaría si cada vez que una persona va al cine no le dicen que
compre nada a excepción de su boleto para ver la película? Seguramente no compraría
palomitas, ni refresco, ni hot-dog, etc. Hoy en día, desde que una persona compra un boleto
de cine ya le están ofreciendo cupones de descuento con vigencia en dulcería. No obstante
mientras una persona camina a la función, lo único que puede ver son promociones e
imágenes de personas disfrutando de productos que puedes adquirir en dulcería. Después
de eso y al entrar a la sala, los primeros minutos son de publicidad y es ahí cuando los
mercadólogos se vuelven a poner en contacto con el público vendiendo otros productos y/o
servicios.
Por otra parte, existe una necesidad de atender el mercado de niños y jóvenes para la
detección y selección de una actividad deportiva. De acuerdo con Noha (2008) los
mercadólogos influencian a los niños para convencer a sus padres de que compren y los
padres están más decididos a comprar cuando los niños y adolescentes racionalizan la
necesidad de la compra. La mejor descripción de este fenómeno de comportamiento se
encuentra en la investigación de Schor (2004) en donde se indica como los mercadólogos
están ahora dirigiendo sus campañas abiertamente a los niños cuando en el pasado era
dirigida a las madres.
Los niños son un importante segmento en las estrategias de mercado, de acuerdo
con Laczniak (2004), en promedio cada dos minutos los niños muestran un “intento de
influencia de compra” cuando compran junto con sus padres. De acuerdo a la investigación
realizada por Muñío (2007) los niños son influenciados por varios agentes. La familia es el
más importante, seguido por la escuela y los medios de comunicación, además, existen
otros factores como menciona Pink (2009) en los que, los niños observan y hacen lo que
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sus padres y hermanos quieren. Comen lo que todos los demás comen, y quieren hacer lo
que hacen otros miembros de la familia.
Ahora bien, ante la falta de capacidad de Estado por dotar de servicios públicos
orientados a la realización de actividades deportivas en la población mexicana, y tomando
en consideración la oportunidad que representa el mercado de niños y niñas que desean
practicar un deporte en Nuevo León, han surgido academias, empresas privadas y clubes
deportivos que han cubierto esa necesidad. Es por esto que la iniciativa privada puede
llegar a jugar un rol importante a través de estrategias de mercadotecnias de forma positiva,
para esto es necesario conocer qué motiva a un niño actualmente en comprar un servicio
llamado deporte y cuáles son las motivaciones que tiene.
Tomando en consideración lo antes mencionado, la presente investigación plantea
como problema central la identificación del perfil del niño y adolescente de entre 6 y 14
años de edad, así como los factores que los motivan e influencian al momento de la
selección de un deporte y el lugar en dónde llevar a cabo dicha actividad.
Una vez mencionado el planteamiento del problema se presentará la pregunta de
investigación para posteriormente dar a conocer los objetivos de la misma.
1.3 Pregunta
¿Qué factores internos y externos influencian a un niño o niña de entre 6 y 14 años
de edad al momento de elegir un deporte y el lugar en donde lo practicará?
1.4 Objetivos del estudio
Tomando como referencia la pregunta de investigación que se definió en el apartado
anterior, el objetivo general es: conocer cuáles son los factores internos y externos que
influencian a niños y jóvenes de entre 6 y 14 años de edad al momento de elegir un deporte
y el lugar en donde lo practicarán.
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De este objetivo se desprenden una serie de objetivos particulares que se
mencionan a continuación:
Establecer los factores de influencia más importantes para acercarse a niños y a
padres de familia.
Identificar las motivaciones de los niños y adolescentes para practicar un deporte.
A continuación, una vez mencionados los objetivos de este proyecto se dará a conocer
la razón por la que se decide realizar dicha investigación.
1.5 Justificación
La importancia de la realización de esta investigación es brindar información
enfocada a los diferentes factores que influencian la toma de decisiones de niños y
adolescentes de entre 6 y 14 años al momento de elegir un deporte, el lugar en donde
practicarlo y qué es lo que los motiva a hacerlo.
El interés que despertó la realización de esta investigación se debe a la falta de
información que existe sobre el tema antes mencionado. Los datos que se presentan son
únicos, ya que parte de su fuente está respaldada por grupos de enfoque realizados a niños y
jóvenes, al igual que padres de familia en el Área Metropolitana de Monterrey.
Entender la influencia de los niños y adolescentes en el proceso familiar de compra
es una necesidad creciente, en donde los niños han sido detectados como un mercado
primario para la venta, (Noha, 2008). Si los empresarios y las empresas vieran que hay un
problema de obesidad en Nuevo León y que además existen padres que inciden en la toma
de decisiones de sus hijos, existe un nicho de mercado que aún no ha sido explotado con un
gran potencial de generar grandes utilidades a la empresa que llegue como primer entrante.
Es por eso que comienzan a haber empresas con campañas deportivas que buscan
atender el mercado de niños. Como por ejemplo el gimnasio Sports World, donde el adulto
puede llevar a sus hijos con él mientras hace ejercicio, y al mismo tiempo el niño tiene la
opción de tomar clases para ejercitarse, (Sports World Monterrey, 2015).
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1.6 Alcances y Limitaciones
Para esta investigación se toman en cuenta niños y adolescentes que actualmente
están involucrados en actividades deportivas en academias tanto públicas como privadas.
De esta manera se busca tener una mejor idea de lo que sucede en el mercado deportivo de
niños y adolescentes dentro del Área Metropolitana de Monterrey, es decir qué los motiva y
qué influye a la hora de su toma de decisiones en cuanto al deporte y el lugar en dónde
practicarlo.
Se sentarán las bases para entender qué hace que un niño consuma un servicio de
deportes. Sería interesante conocer que en el futuro alguien más tome este documento y
profundice por segmentación de niños de escuelas públicas, niños de escuelas privadas, por
edades, por género, etc. Para efectos de esta investigación no se consideró el segmentar por
deportes de hombres o de mujeres, se tomaron en cuenta los deportes más populares y de
mayor tradición en Monterrey, Nuevo León.
Esta información se puede considerar relevante para aquellos que tengan el interés
de conocer el proceso de compra de un niño dentro del mercado deportivo, es decir, qué los
motiva y qué factores se ven involucrados a la hora de tomar la decisión sobre la elección
del deporte que desean practicar y el lugar en dónde realizará dicha actividad.
Las estadísticas del INEGI se concentran principalmente en dar a conocer que
segmento de la población practica determinados deportes, sin embargo la información
referente al lugar en donde lo practican no está determinada. De igual manera no existe
información sobre el nivel socioeconómico de las personas que practican determinados
deportes, ni el número de escuelas que los llevan a cabo.
De igual manera, el INEGI muestra datos sobre el tiempo que los mexicanos
dedican a llevar a cabo diversas actividades cotidianas, así mismo aquellas que realizan
alguna actividad física o deporte y las personas que asistieron a algún evento deportivo,
cultural o recreativo, sin embargo esta información no existe a nivel estado, para efectos de
conocer específicamente los hábitos de los habitantes del estado de Nuevo León.
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Tomando en cuenta solamente el área metropolitana de Monterrey y el mercado
meta de niños y adolescentes entre 6 y 14 años de edad, podemos estimar que el mercado
meta de nuestra investigación es de poco más de 1 millón de niños de los cuales el 40%
padece de obesidad o sobre peso.
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Capítulo 2. Marco teórico
En este capítulo, se pretende analizar el poder e influencia que reciben los niños en
torno a la elección del deporte que practican. Se pretende entender qué tipo de influencia
reciben de sus padres y familiares y qué tanto peso tiene en la elección final que realizan.
En un primer momento se explica qué es el proceso de decisión de compra y por
qué es importante. El proceso de compra se inicia cuando el comprador reconoce la
presencia de un problema o una necesidad como consecuencia de una serie de estímulos
internos o externos (Monferrer, 2013). De acuerdo con Maslow (1943), existe una jerarquía
de necesidades y factores que motivan a las personas. Esta jerarquía se divide en cinco
categorías que son: necesidades fisiológicas, necesidades de seguridad, necesidades de
amor, afecto y pertenencia, necesidades de estima y necesidades de auto-realización, estas
necesidades serán explicadas en detalle dentro de este capítulo.
Los productos y servicios discrecionales, bienes de lujo, paquetes vacacionales y
opciones de entretenimiento, suelen demandar más que cualquier otro que las empresas
aumenten la motivación de los consumidores antes de que éstos consideren seriamente
realizar una compra (Kotler y Keller, 2012).
Por raro que parezca, los consumidores en la mayoría de las ocasiones, buscan
información de manera limitada, este principio se sustenta en la teoría de racionalidad
limitada que establece que los seres humanos son sólo parcialmente racionales y que actúan
según impulsos emocionales no totalmente racionales en muchas de sus acciones (Simon,
1955).
De cualquier forma, es posible distinguir dos niveles de implicación en la búsqueda.
El estado de búsqueda más leve se denomina atención intensificada; en este nivel la persona
tan sólo se vuelve más receptiva a la información sobre un producto. En el siguiente nivel
el individuo podría iniciar una búsqueda activa de información, consultando material de
lectura, pidiendo sugerencias a las amistades, navegando por páginas en Internet, y
visitando tiendas para conocer directamente el producto, (Kotler y Keller, 2012).
21
Existen diversos estudios alrededor del mundo en cuanto a los hábitos de consumo
de los niños, como lo ha hecho McNeal (1987) en los Estados Unidos, Bree (1995) en
Francia y Tur y Ramos (2008) en España. En este capítulo se identificarán los hábitos de
consumo del mercado en general, los hábitos del consumo del mercado infantil y los
factores que lo influencian y finalmente el niño como factor de influencia en el proceso de
compra.
Con la intención de lograr los objetivos antes mencionados, el capítulo se encuentra
estructurado de la siguiente forma. En la primera sección se presentará el comportamiento
del consumidor y el proceso natural de compra de los consumidores. En la segunda parte de
este capítulo veremos cómo los niños se vuelven consumidores, en donde seguido de esto,
como tercer punto, se verán los factores que influencian el hecho de que el mercado infantil
sea un consumidor y para cerrar el capítulo v se darán a conocer algunos factores que
influencian en los niños y los motivadores para practicar algún deporte.
2.1 Comportamiento del Consumidor
Es común hablar de comportamiento de consumidor al proceso de los clientes
cuando se encuentran cercanos a realizar alguna compra, aunque en realidad este proceso es
muy complejo y se puede estudiar desde diferentes puntos de vista como puede ser el
sociológico donde se menciona que el comportamiento de compra es una respuesta a
estímulos pasados y que la influencia del entorno social que ejerce sobre la persona para la
compra.
Schifman y Lazar (2005) definen el comportamiento del consumidor como el
estudio de los procesos que intervienen cuando una persona o grupo selecciona, compra o
usa productos, servicios, ideas o experiencias para satisfacer necesidades y deseos.
Para llevar a cabo una investigacion acerca del comportamiento del consumidor
existen diferentes modelos de comportamiento de consumidor, para la presente
investigación se tomará el modelo de Schiffman y Lazar (2005) donde definen los
siguientes conceptos:
Segmentacion del consumidor
22
Motivacion del consumidor
Personalidad del consumidor
Aprendizaje del consumidor
Contexto social y cultural del consumidor
Toma de decisiones del consumidor
A continuación se explicarán a detalle los siguientes conceptos parea un mejor
entendimiento de que es lo que pasa por la cabeza de un consumidor.
2.1.1 Segmentación del consumidor
La segmentación de mercado consiste en dividir el mercado en partes homogéneas
según sus gustos y necesidades. Un segmento de mercado consiste de un grupo de clientes
que comparten un conjunto similar de necesidades y deseos. La tarea consiste en identificar
el número y naturaleza de los segmentos que conforman el mercado, y en decidir a cuáles
se dirigirá (Kotler y Keller, 2012).
Tabla 1. Variables de segmentación de mercado
Fuente: (Kotler y Keller, 2012)
Región Geográfica Oeste, Centro noreste, centro suroeste, centro noreste, atlántico sur, atlántico medio, noreste
Tamaño de la ciudadMenos de 5,000, 5,000-20,000, 20,000-50,000, 50,000-100,000, 100,000-250,000, 250,000-
500,000, 500,000-1,000,000. 1,000,000-4,000,000, 4,000,000 ó m ás
Densidad Urbana, Suburbana, Rural
Clima Del norte, del sur
Edad Demográfica Menos de 6, 6-11, 12-17, 18-34, 35-49, 50-64, 64+
Tamaño de la familia 1-2, 3-4, 5+
Ciclo de la Familia Soltero, casado, casado sin hijos, casado con hijos
Género Masculino, Femenino
IngresosMenos de 10,000, 10,000-15,000, 15,000-20,000, 20,000-30,000, 30,000-50,000, 50,000-
100,000, 100,000 ó +
OcupaciónProfesional, Técnico, Gerente, Funcionario, Propietario, Vendedor, Artesano, Obrero,
Agricultor
Educación Básica, Media, Superior
Religión Católica, Protestante, Judía, otra
Raza Blanca, Afroamericana, asiática, hispana, otra
Generación Silenciosa, Baby boomers, Generación X, otra
Origen Étnico Norteamericano, Europeo, Asiático, otra
Clase Social Baja baja, baja alta, trabajadora, media , media alta, alta baja, alta alta
Estilo de vida psicográfico Orientación a la cultura, orientación el deporte, orientación a las actividades al aire libre
Personalidad Compulsiva, gregaria, autoritaria, ambiciosa
Ocasiones Conductuales Ocasiones Habituales, Ocasiones especiales
Beneficios buscados Calidad, Servicio, Economía, Velocidad, Entrega, otra
Estatus de usuario No usuario, ex usuario, usuario potencial, usuario de primera vez, usuario regular
Tasa de Utilización Usuario esporádico, medio, continuo
Estatus de lealtad Ninguna, media, fuerte, absoluta
Estado de disposición No consciente, consciente, interesado, deseoso, con intención de compra
Actitud hacia el producto Entusiasta, positiva , indiferente, negativa, hostil
23
2.1.2 Motivación del consumidor
Freud (1921) sugiere que las decisiones de compra de los individuos son
influenciadas por motivos subconscientes que incluso el mismo consumidor no entiende,
supone que la gente no es consciente de las verdaderas fuerzas que moldean su
comportamiento. De igual manera menciona que el hombre busca caminos internos para
alcanzar una satisfacción de los instintos y a su vez la masa (el entorno que lo rodea) hace
la función de presión para que un individuo subconscientemente actúe de alguna forma en
particular basándose en el entorno que tiene a su alcance.
El sentido del mercadeo es el que enfoca sus esfuerzos y los direcciona hacia las
necesidades del consumidor, de igual manera los patrones que seguirá un consumidor serán
los de completar una necesidad insatisfecha, así mismo, los factores que influyen en el
comportamiento del consumidor son la personalidad y la necesidad (Schiffman y Lazar,
2005).
De acuerdo a Corona (2012) basado en la jerarquización de Maslow (1943) existen
diferentes tipos de necesidades entre las cuales se mencionan las siguientes:
Fisiológicas. Necesidades básicas e indispensables para sostener la vida biológica
como el comer, respirar, tomar agua, vivir en algún lugar, entre otras.
De seguridad. Una vez cubiertas las necesidades fisiológicas se convierten en la
motivación o fuerza que impulsa el comportamiento del individuo. Estas pueden ser
la rutina, la estabilidad, la familiaridad y búsqueda de control sobre el ambiente.
Sociales. Necesidad de estar en contacto con otros individuos, se pueden definir
como el amor, la amistad, el afecto.
Autoestima. Necesidad más personal e interior como lo es el tener éxito,
independencia o satisfacción por realizar alguna tarea bien hecha y de igual
manera, hay una parte exterior que se refiere al estatus social como el prestigio y la
reputación.
Autorrealización. Es la necesidad de todo individuo por desarrollar su máximo
potencial.
24
Al final todos los individuos buscan cubrir estas necesidades y las cubren
consumiendo bienes, servicios para cubrir la carencia o ausencia que generaron estas
necesidades.
2.1.3 Personalidad del consumidor
La personalidad se refiere a las características básicas que definen a un individuo.
La personalidad del consumidor son “las características psicológicas y distintivas de una
persona que conducen a respuestas a su ambiente relativamente consistente y permanente”
(Kotler y Keller, 2012).
Allport y Vernon (1960) define la personalidad como la organización dinámica de
los sistemas psicofísicos que determina una forma de pensar y de actuar, única en cada
sujeto en su proceso de adaptación al medio. Por otro lado, Schiffman y Lazar (2005)
definen la personalidad como las características psicológicas internas que determinan y
reflejan la forma en que un individuo responde a su ambiente.
Tomando en cuenta las definiciones anteriores vemos que la personalidad de los
individuos es la imagen propia que los representa y los hace diferente de los demás, en su
manera de pensar de actuar de la imagen que tiene de uno mismo o como responde al
ambiente y esto es el resultado de las experiencias y las interacciones de los ámbitos donde
se desenvuelve.
Es por eso que se tiene el supuesto de la importancia de la mercadotecnia en el
enfoque a los consumidores que integran su segmento para el desarrollo de estrategias
efectivas y específicas.
2.1.4 Aprendizaje del consumidor
El aprendizaje del consumidor es el proceso mediante el cual los individuos
adquieren conocimientos y experiencias respecto a las compras y consumo que aplican en
su comportamiento futuro (Corona, 2012) por lo que es básico definir cuáles son las
necesidades y factores de cómo el proceso de decisión de compra se puede ir dando y
dónde el consumidor se apoyará para encontrar la información y de esta manera cubrir la
necesidad faltante.
25
2.1.4.1 Reconocimiento del problema
El proceso de compra se inicia cuando el comprador reconoce la presencia de un
problema o una necesidad como consecuencia de una serie de estímulos internos o
externos. Un estímulo interno provoca que una de las necesidades normales de la persona,
satisfacer el hambre, la sed, o el deseo sexual, alcance el límite de su intensidad y se
convierta en un impulso. Sin embargo, también es posible que la necesidad sea despertada
por un estímulo externo; esto ocurre, por ejemplo, cuando una persona admira el automóvil
nuevo de un amigo, o ve en televisión el anuncio de un paquete vacacional en Hawái.
Ambas instancias podrían inspirarle pensamientos sobre la posibilidad de hacer una compra
(Kotler y Keller, 2012).
Así pues, los especialistas en marketing deben identificar las circunstancias que
disparan una necesidad específica, lo cual se logra recopilando información de un conjunto
de consumidores. Luego podrán desarrollar estrategias de mercadotecnia que enciendan el
interés del consumidor. Los productos y servicios discrecionales —bienes de lujo, paquetes
vacacionales y opciones de entretenimiento— suelen demandar más que cualquier otro que
las empresas aumenten la motivación de los consumidores antes de que éstos consideren
seriamente realizar una compra.
2.1.4.2 Búsqueda de información
Por raro que parezca, los consumidores en la mayoría de las ocasiones buscan
información de manera limitada. Las encuestas han demostrado que, en el caso de los
bienes duraderos, la mitad de todos los consumidores realiza su búsqueda en una sola
tienda, y únicamente un 30% consideran más de una marca de producto. De cualquier
forma, es posible distinguir dos niveles de implicación en la búsqueda. El estado de
búsqueda más leve se denomina atención intensificada; en este nivel la persona tan sólo se
vuelve más receptiva a la información sobre un producto. En el siguiente nivel el individuo
podría iniciar una búsqueda activa de información, consultando material de lectura,
pidiendo sugerencias a las amistades, navegando por páginas en Internet, y visitando
tiendas para conocer directamente el producto. (Kotler y Keller, 2012)
26
2.1.4.3 Fuentes de información
Las principales fuentes de información a las que recurrirán los consumidores pueden
ser clasificadas en cuatro grupos (Kotler y Keller, 2012).
• Personales. Familia, amigos, vecinos, conocidos es decir el primer círculo al que se
tiene acceso como referencia para buscar alguna información.
• Comerciales. Publicidad, páginas Web, vendedores, distribuidores, envases, estantes
de la tienda. Búsqueda de referencia ya sea por medio de un profesional dedicado al
producto o por el interés de buscar en algún sitio que sea específico para la
información deseada.
• Públicas. Medios de comunicación, organizaciones calificadoras formadas por
consumidores. Consultas técnicas acerca de la información a buscar realizada por
medios masivos.
• De experiencia. Manipulación, examen y uso del producto. Información de
referencia realizada por algún consumidor anterior al producto.
2.1.4.3.1 Evaluación de alternativas
¿Cómo procesa el consumidor la información de las marcas que compiten entre sí
para hacer un juicio de valor final? No hay un proceso universal utilizado por todos los
consumidores o por un consumidor en todas las situaciones de compra. En realidad existen
varios procesos, y los modelos más actuales consideran que, en gran medida, el consumidor
hace sus juicios sobre una base consciente y racional. (Kotler y Keller, 2012)
Recordar algunos conceptos básicos nos ayudará a entender los procesos de
evaluación que pone en práctica el consumidor. En primer lugar, el consumidor intenta
satisfacer una necesidad; en segundo, busca que el producto que satisfaga esa necesidad le
brinde ciertos beneficios; en tercero, percibe cada producto como un conjunto de atributos
con diversas capacidades de ofrecer esos beneficios. Los atributos de interés para los
compradores varían según el producto de que se trate (Kotler y Keller, 2012)
De acuerdo con Kotler y Keller (2012) existen dos modelos básicos para la
evaluación de alternativas. El primero se refiere a la creencia y actitudes que las personas
desarrollan a través de experiencias de consumo, es decir las ideas que se van formando por
27
sus experiencias o evaluaciones y por la actitud de algunas evaluaciones, sentimientos o
tendencias a favor o en contra de las ideas u objetos que tengan sobre un producto. El
segundo modelo de evaluación es un modelo más elaborado acerca del valor esperado de un
producto o servicio y este se refiere a jerarquizar las características a través de una matriz o
valor numérico para evaluar los segmentos del bien o del servicio.
2.1.5 Contexto social interno, externo y cultural del consumidor
El proceso de compra no es un ciclo aislado ni único, es un proceso completo con
todas sus fases y es de relevante importancia conocer de qué manera el consumidor final
toma las decisiones de compra y por qué de acuerdo con Colet (2014) existen diferentes
factores que influyen en el proceso de compra como lo son los factores los internos,
externos culturales y sociales. Estos ayudarán a enfocar las técnicas de venta.
2.1.5.1 Factores internos
Los factores internos, surgen del propio consumidor, de su forma de pensar y de su
forma de ser e influyen en cómo se recuerdan las marcas o productos. Existen diferentes
factores internos que pueden afectar el proceso de compra para los individuos, estos se
pueden definir como motivación, percepción, experiencias de otras compras, y aptitudes.
(Colet y Polio, 2014)
2.1.5.2 Factores externos
Hay diferentes factores que pueden afectar el proceso de decisión de compra de un
mercado en general ya que estos pueden llegar a afectar la toma de decisiones por
determinados productos. Algunos factores externos que afectan la decisión son los grupos
de referencia, ya sea en la escuela, amigos, clase social, familia, cultura, roles,
circunstancias económicas, nivel de satisfacción, entre otros. (Kotler y Keller, 2012)
2.1.5.2.1 Factores familiares
Arizon y Bravo (2008) mencionan que la familia es el grupo de referencia con más
influencia sobre la personalidad y las actitudes y motivaciones del individuo. Esto se debe a
que en las edades tempranas el individuo carece de experiencia y conocimiento y por ello
28
recurre a la experiencia de los padres para pedirles consejo o en la mayoría de ocasiones
para imitarlos.
Como menciona Wentzel (1989) existen diversos factores que tienen que ver con la
naturaleza informativa o normativa que en este caso se refiere a la influencia social
generada por otra persona o grupo de personas mientas la informativa es más acerca de lo
tangible basado en la evidencia y la realidad.
En investigaciones realizadas por Lindstrom (2003) refiere que cerca de $150 mil
millones de dólares se consumen anualmente gracias a las influencias internas de la familia
por la comunicación de hábitos de consumo y la enseñanza de los modelos de consumo
generados internamente.
2.1.5.2.2 Grupos sociales o de referencia
Tradicionalmente se ha considerado a los grupos sociales como un importante
objeto de estudio y esos se denominan grupos de referencia, existe una clasificación de
acuerdo a Horton-Cooley (1909) en la cual se dividen en grupos primarios y secundarios.
Los grupos primarios son las relaciones cercanas que ayudan directamente al consumidor
mientras que los grupos secundarios se definen por interacciones impersonales no
permanentes.
Burkant y Cousineau (1975) afirman que uno de los determinantes del
comportamiento del individuo es la influencia de todas las personas e individuos que le
rodean ya que estos influyen decisivamente en la conducta del comprador.
Los consumidores compran las marcas y productos que el grupo aprueba. Esto lleva
que el consumidor no solo busque satisfacer sus necesidades sino también las del grupo que
lo rodea ya que usualmente el individuo adquiere productos que considera transmiten
valores y símbolos que se caracterizan con su grupo aspiracional para transmitir una
imagen de acuerdo a lo que demanda el grupo (Herrera, 2006).
29
Ilustración 1. Diagrama de grupos de referencia
Fuente (Herrera, 2006)
2.1.5.2.3 Factores culturales
La cultura es un factor esencial en el comportamiento del consumidor, cada
individuo percibe el mundo a través de su propia lente cultural. La cultura también está
asociado con lo que se considere también una necesidad ya que es un fenómeno social que
produce seguridad y conforta al individuo. (Schiffman y Lazar, 2005)
De acuerdo con Colet y Polio (2014), el nivel cultural es un conjunto de
conocimientos que se tienen en un momento dado. Además, ayudan a decidir con base en lo
que se conoce en perspectiva de una cultura. Existen diferentes cambios dentro de la cultura
como lo son las subculturas o sub grupos, es decir, dentro de una misma sociedad hay
diferentes corrientes que existen. De igual manera existe una clasificación social que marca
el camino hacia la referencia de las necesidades, como los estilos de vida y las
circunstancias económicas. Debido a que cada grupo tiene sus gustos, costumbres y
necesidades, la convivencia y relación hace que se tomen los hábitos más comunes
provocando que el consumidor busque satisfacer las necesidades basadas en el grupo de
referencia.
30
Como se mencionó anteriormente existen diversos factores que pertenecen a las
propias ideas de un individuo o creencias que hacen que una persona tome una decisión.
De igual manera, los factores externos como la familia, la sociedad y la cultura, dictan el
ambiente propio del consumidor y el conocer todos estos factores ayudaran a determinar
qué tipo de estrategias o acciones se deben de tomar para acercarse a un grupo de
individuos previamente determinado para satisfacer una necesidad de un bien o servicio.
2.1.6 Toma de decisión de compra
De acuerdo con Kotler y Keller (2012), en la etapa de evaluación el consumidor
forma preferencias entre las marcas que constituyen el conjunto de elección, y también
puede llegar a formular la intención de comprar determinada marca de acuerdo a su
percepción. Al ejecutar una intención de compra, el consumidor podría tomar hasta cinco
subdivisiones que se mencionan en la tabla a continuación:
Tabla 2. Subdivisiones de decisión de compra
Subdivisión
1
Marca
Subdivisión
2
Distribución
Subdivisión 3
Cantidad
Subdivisión 4
Tiempo
Subdivisión 4
Forma Pago
Apple Apple Store 1 Entre semana Crédito
Dell Best Buy 2 Fin de semana Efectivo
HP Liverpool n Navidad
Fuente: Propia basado en Kotler y Keller (2012)
Después de la compra, el consumidor podría experimentar inconformidad al
percatarse de algunas características inquietantes del producto, o escuchar opiniones
favorables sobre otras marcas. En cualquier caso, se mantendrá alerta de la información que
apoye su decisión, por lo que las comunicaciones de marketing deberán proporcionarle
creencias y evaluaciones que refuercen su elección y le ayuden a sentirse bien con la marca.
Así, el trabajo de la empresa no termina con la compra; por el contrario, deberá supervisar
31
la satisfacción post compra, las acciones post compra, así como el uso y desecho de los
productos post compra.
Los consumidores realizan cambios de marca muy frecuentes. Piense en las galletas:
el consumidor tiene algunas creencias sobre dicho producto, elige una marca sin realizar
una búsqueda exhaustiva y evalúa el producto durante su consumo. La próxima vez, el
consumidor podría llevarse otra marca para satisfacer su deseo de probar un sabor diferente.
Los cambios de marca se dan en un intento de obtener variedad, más que por insatisfacción.
(Kotler y Keller, 2012)
2.2 Niño como consumidor. Lo que influye en el niño como sujeto de compra de
consumo
De acuerdo con Tur y Ramos (2008) el consumo infantil se puede definir como el
proceso económico que se desencadena en el niño, motivado por cualquier tipo de
necesidad y que se expresa a través de un gasto o compra de bienes y servicios. En este
proceso el niño puede tener diferentes roles, ser el comprador, el consumidor final,
beneficiarse de una compra, y finalmente el influir o ser influenciado en la compra de otros.
Ebster (2009) detecta algunos factores personales que influencian a los niños y sus
requisitos de compra, los cuales son destacados dependiendo de la edad que tengan:
1. Etapa de Percepción (Edad 3-7 años) La perspectiva de los niños es egocéntrica, no
toman en cuenta otras perspectivas por ejemplo la de sus padres. Solo se fijan en
cierto color o tipo de cosas y solo se busca gratificación instantánea.
2. Etapa Analítica (Edad 8-10 años) Los niños ya cuentan con una capacidad de
procesar la información y en donde un razonamiento abstracto se empieza a
desarrollar en esta etapa, se toman en cuenta diferentes atributos para evaluar
marcas y toman en parte la perspectiva de otras gentes.
3. Etapa Reflexiva (Edad de 11 en adelante) Habilidades cognoscitivas y sociales son
mucho más desarrolladas en los niños, a estas edades y se tiene un claro
entendimiento de los conceptos básicos del marketing como lo son las diferentes
marcas y precios. En contraste con la etapa analítica ya se cuenta con un repertorio
32
para tomar en cuenta la decisión de compra así como la influencia de otros para la
compra.
Mause (1974) determina que hay tres estilos diferentes de entender la infancia desde
una perspectiva de nicho de mercado:
• Reacción Proyectiva: la utilización del niño como “recipiente” para las
proyecciones del adulto.
• Reacción de Inversión: cuando el niño y el padre invierten papeles.
• Empatía: el adulto comprende la necesidad del niño e intenta satisfacer estas
necesidades.
Los niños son considerados como un mercado creciente pero incierto. Estimar el
tamaño del mercado de niños es de alguna manera variable y, como explica Lindstrom
(2003), los niños son responsables de dos billones de dólares anuales de ventas a nivel
global.
Lindstrom (2003) y McNeal (1992) coinciden categorizando al mercado de los
niños en tres tipos de mercados:
• Incremento de Mercado o Primario: en donde los niños disponen de su propio
dinero que proviene de mesadas, regalos o trabajos de medio tiempo y éstos lo
utilizan tomando sus propias de decisiones de consumo.
• Alcanzar mercado de adultos o de Influencia: esto sucede cuando los niños
influencian a los padres para una compra en la cual los adultos no son los usuarios
finales. La influencia que los niños en las compras de los adultos es
económicamente más significativa que las compras que los niños pudieran hacer.
• Mercado Futuro: los niños se convierten en un mercado “potencial” en donde las
propuestas, ideas o necesidades de mercados no han sido atendidas pero en un
futuro lo tendrán que ser. De esta manera los niños se convierten en los
consumidores del mañana.
Una de las influencias más grandes que pueden recibir los niños se da de parte de
sus padres. Los padres deben aprender a comunicarse con ellos de manera efectiva, a
33
establecer la escucha como un factor facilitador entre ellos, tratar de adaptarse al nivel
comunicativo de los niños y no realizar imposiciones según el criterio de los adultos, sino
escuchando la opinión de los hijos, (Dolores, 2011).
Existen, además de los padres, algunos factores externos que pueden afectar el
proceso de decisión de compra y estos no solo atienden al mercado de niños sino en
general, ya que como se mencionó anteriormente, depende de la etapa donde se encuentre
el mercado, en este caso, los niños. En la siguiente figura vemos como se desenvuelven e
interactúan los diferentes factores que hacen que un niño pueda ser consumidor y cuáles
son sus principales factores de decisión.
Ilustración 2. Principales influyentes en el proceso de compra de un niño
Fuente: Elaboración propia basado en Chaudhary (2013)
Tomando en cuenta esto, en la siguiente sección se mencionaran cuáles son los
agentes primarios, como los padres y familiares, y secundarios, o sociales, que influyen en
un niño al momento de una toma de decisión para la compra de un producto o servicio.
34
2.3 Niño como influencia en el consumo
Los niños se han convertido en los últimos años en un segmento de mercado
imposible de ignorar, hoy en día se considera que los niños influencian hasta en el 80% de
las compras para el hogar (Goodwin, 2013). Así mismo, Cook (2001), menciona que
actualmente vivimos en un mundo que se encuentra en constante construcción para
adaptarse al niño, hacia sus necesidades, su tamaño y todo esto con el objetivo de hacerlos
sentir incomodos al no tener cierto producto.
En ocasiones, los niños tienen un mejor conocimiento en los detalles de
determinados productos, como lo son: videojuegos, programas de televisión, películas,
juguetes y páginas de internet (Cook, 2001). Esta generación está conformada por niños y
niñas menores de 14 años y es denominada como “Generación Z”, la cual Kingston (2014)
describe como una generación global, social, visual y tecnológica, siendo una generación
más conectada, mejor educada y más sofisticada que cualquier otra generación. Es por esto
que son considerados como adoptadores tempranos e influyentes de marca, aprovechando
de los medios sociales para la creación del futuro.
Cook (2001) menciona que el poco conocimiento de los padres sobre un producto
da pie a la insistencia de los niños para lograr el objetivo de conseguir lo que quieren. Para
este mismo autor, esta insistencia es denominada como la “molesta influencia” de los niños
sobre los padres o como el “factor berrinche”. Solo se tiene que observar el
comportamiento de un niño con su padre en la tienda, el lloriqueo y gritos de “¡Por favor,
mami!” que proviene del pasillo de los cereales donde el niño hace un escándalo para
convencer que le compren su cereal favorito.
Los niños han sido factor de influencia de compra en sus padres desde hace tiempo.
Retrocediendo unas décadas, en los 60s los niños influenciaban la compra de sus padres
con el denominado “factor berrinche” cuando los padres preferían cumplir con el capricho
que ser parte de un drama en público en una sociedad donde los niños debían ser vistos
pero no escuchados. Después de los 80´s, los padres de familia comenzaron a involucrar
más a los niños en las decisiones de compra. La familia moderna es un ambiente inclusivo
donde prácticamente todo es compartido, donde los padres motivan a sus hijos y les dan
35
poder de elección, esto provoca que los padres de familia seleccionan la categoría del
producto y los niños son los que eligen la marca. (Goodwin, 2013)
Por otra parte, Gibbs (2001) menciona que la culpa de que los niños y jóvenes de
ahora cuenten con tantas libertades puede ser también de los papás, especialmente los
padres de la generación “Baby Boomers”. Esta generación gozó de las indulgencias de la
época post guerra y permitieron que sus hijos hagan más cosas de lo que ellos mismos
habían realizado. Esta situación se caracteriza al quitarles los límites y reglas a sus hijos
para que puedan hacer lo que les plazca, hecho que se denomina como “crianza perezosa”
siendo justificada por la evasión a la discusión con sus hijos.
Como se mencionó anteriormente, los niños de la Generación Z se encuentran
conectados y comparten todo gracias a la tecnología. Goodwin (2013) denomina a estos
niños como “prosumidores” esto quiere decir que se han convertido en conocedores de la
mercadotecnia, su aceptación hacia un producto debe de cumplir genuinamente sus
necesidades y es muy complicado contrariarlos. Este mismo autor explica el ciclo de
convencimiento de los niños hacia los padres para la compra de un producto en donde el
niño expresa una necesidad o interés demandando a los padres la adquisición del producto,
los padres aceptan y prosiguen a la compra del mismo. Posteriormente, el niño prueba el
producto y, de gustarles, dan una retroalimentación positiva a los padres quienes en el
futuro vuelven a comprar el producto.
36
Ilustración 3. Ciclo de convencimiento de un niño
Fuente: Elaboración propia basado en información de Goodwin (2013)
Después de este ciclo, Goodwin (2013) sugiere una revitalización continua del
producto para mantenerlo relevante sino éste será remplazado por otro producto
competidor.
2.4 Motivaciones en los niños para practicar un deporte
Como se ha venido desarrollando anteriormente, se conocen los beneficios de
practicar un deporte, sin embargo es importante la motivación a la hora de elegirlo, ante
esto, tanto los padres como los amigos pueden tener influencia en los niños y jóvenes.
Las motivaciones para la participación de los niños han sido reconocidas como uno
de las necesidades más críticas en cuanto a la investigación de los niños en los deportes
(Frankl, 2007). El deporte y la actividad física son parte integral y de la cultura de la
sociedad afectando en gran manera la vida de individuos y grupos sociales, fomenta la
socialización y el aprendizaje de normas y valores sociales. Además, es una actividad
recreativa que sirve para el ocio y el entretenimiento de las personas que lo practican. El
Los intereses, necesidades o intereses del niño son expresadas
al padre en forma de demanda.
Los padres aceptan la demanda y compran el
producto.
El niño prueba el producto
El niño da una aprobación positiva del
producto
Los padres aceptan el producto
37
deporte tiene un papel fundamental en la formación de la imagen corporal de los niños y
niñas (Muñío, 2007).
Las actividades que desarrollan los niños son cada vez más sedentarias. Practican
menos deporte y pasan menos tiempo al aire libre este ritmo de vida sedentario hace que no
se desarrollen de forma adecuada (Pink, 2009). Según diferentes autores, los niños tienen
ciertas motivaciones que son motores fundamentales para que estos practiquen un deporte o
una actividad física. Muñío (2007) y Pink (2009) explican cómo los niños son
influenciados por la sociedad y además por motivaciones psicológicas.
Para Pieron (2006), existen todavía más factores como lo son los factores
demográficos, biológicos, cognitivos y emocionales, atributos y habilidades, entorno físico
y hasta característica de la misma actividad física son los factores que principalmente
influyen en la práctica de una actividad física. Así mismo, es importante que tanto desde su
entorno familiar como escolar, como por parte de la sociedad en general y los modelos
televisivos, deportivos, etcétera se fomente la práctica deportiva entre los niños
(Buckingham, 2012).
2.4.1 Sociales
Para la iniciación en algún tipo de deporte, los niños son influenciados por varios
agentes Sociales. Muñío (2007) destaca a la familia como el más importante, seguido por la
escuela y finalmente los medios de comunicación ya que estos son los que llegan a
influenciar en un mayor grado al mercado de niños y jóvenes.
2.4.1.1 La familia en la elección de un deporte
La familia juega un rol importante en la iniciación y desarrollo en las actividades
físicas, el efecto de ella puede ser positivo, negativo o indiferente dependiendo de la
continuidad de la práctica y la dedicación que los niños y niñas le den al deporte, siendo
estos últimos quienes se ven influenciados tanto por el padre, la madre e incluso los
hermanos y hermanas. Además, la familia brinda el sustento económico y el tiempo
necesario aunado al apoyo moral necesario para la práctica y elección de una actividad
física (Muñío, 2007). Por ello, si éstos realizan actividad física se le está transmitiendo al
38
pequeño un modelo de vida activo, que será beneficioso para su salud física y psicológica
presente y futura. (Pink, 2009)
Pink (2009) recalca que los niños observan y hacen lo que sus padres y hermanos y
hasta comen lo que todos los demás comen. Los hábitos para comer y la actividad física
comienzan en el entorno familiar. Sin embargo, es imprescindible que esta conducta se
refuerce en el área de cuidado infantil como lo es la escuela.
Existen otros factores que afectan en la toma de decisión de los niños y de los
padres para la elección de un deporte, principalmente en zonas urbanas, como en nuestro
caso el Área Metropolitana de Monterrey, ya que el tamaño de la ciudad y/o deficiencias en
el transporte público obligan a los padres a ser quienes dediquen parte de su tiempo y
esfuerzo de manera que sus hijos puedan practicar determinado deporte. Esto genera que en
ocasiones sean los padres los que determinen que deportes practiquen sus hijos. (Muñío,
2007)
Después de una investigación realizada por Muñío (2007) en el Área Metropolitana
de Monterrey a deportistas de alto rendimiento sobre la toma de decisión de un niño para
practicar un deporte, se concluyó que el padre de familia es el que juega un mayor rol en la
práctica deportiva y la madre tiende más a jugar el papel de ser quien lleva a los niños a las
prácticas.
2.4.1.2 La escuela en la elección de un deporte
La escuela debería de jugar como el segundo factor en la introducción de los niños
en el deporte con la educación física , sin embargo, en México la educación física ha
pasado a segundo plano debido a que existen problemas educativos de mayor prioridad,
provocando que los recursos económicos se enfoquen preferentemente a éstos. (Monroy,
1979).
Muñío (2007) concuerda con esto al destacar la falta de cultura deportiva en los
planteles educativos y la poca efectividad que tiene sobre la población en general y la
ineficiencia en el desarrollo de talentos deportivos en particular. Es por eso que en México
se deben de corregir estas deficiencias, como es expresado por Damon (2011) del Centro de
39
Adolescentes de Stanford mencionan que el futuro de cualquier sociedad depende en el
carácter y la competencia de sus jóvenes. A manera de desarrollar las competencias de los
niños y jóvenes, necesitan guías que les provean dirección y propósito de manera efectiva,
con altos estándares educativos para su desarrollo íntegro.
Sans (2011) explica la importancia de la actividad física en los niños y jóvenes
dependiendo del rango de edades y menciona el tipo de actividad física y los beneficios que
esta genera en ellos. Estos rangos son clasificados de la siguiente manera:
• De 2 a 5 años: Etapa en la cual se desarrollan las habilidades fundamentales del
cuerpo humano, principalmente las motrices, como lo son lanzar o patear una
pelota, aprender a montar bicicleta, bailar y juegos de coordinación. En esta etapa
el cuerpo del niño se prepara para la práctica de un deporte en un futuro cercano.
• De 6 a 9 años: Etapa en la que el niño hace el ejercicio necesario con tan solo llevar
a cabo actividades físicas, jugar en un parque, saltar con la cuerda, jugar con una
pelota, carreras simples con obstáculos, nadar, entre otras..
• De 9 a 16 años: Etapa donde lo ideal es que los niños realicen varios deportes y
aprendan diversos valores como el trabajo y de igual manera realicen deportes en
equipo con el objetivo de socializar y de igual manera debido a las influencias,
evitar el abandono del mismo deporte.
2.4.1.3 Los medios de comunicación en la elección de un deporte
Los medios de comunicación en las últimas décadas han tenido un sorprendente
impacto sobre las masas abarcando todo el ámbito humano. Podemos decir que las nuevas
tecnologías nos acercan y nos alejan de nosotros mismos, informando y además recreando
la realidad, creando valores, creencias y normas que terminan conformando la opinión
pública (Muñío, 2007).
40
Muñío (2007) nos explica la manera en que los medios de comunicación influyen en
los receptores:
• Escaparate deportivo: Resaltando los logros positivos de los atletas como el
esfuerzo, solidaridad, entre otros. de igual manera se da a conocer el lado negativo
como el doping y conductas inadecuadas y antideportivas.
• Deportes destacados: Los medios de comunicación suelen promocionar deportes o
actividades que atraigan a las masas, esto con el fin de obtener inversión de
patrocinadores. Esto llega a influenciar en la opinión de los niños y niñas ya que son
más propensas a practicar un deporte que suelen ver o escuchar con mayor
frecuencia.
• Producción y reproducción de estereotipos: Los medios de comunicación generan
opiniones en el subconsciente de los receptores logrando crear estereotipos de
ciertos deportes y las personas que los practican.
2.4.2 Psicológicos
La autora Muñío (2007) categoriza los diversos factores que hacen que un niño o
niña se adentren en la práctica de un deporte o de una actividad física, estos se mencionan a
continuación:
1. Aspectos placenteros del deporte
a. El deporte como un juego: Es simplemente el hecho de pasar un momento
agradable en la realización del deporte y con los compañeros de equipo
(Riker-Fox, 2013).
b. Aspectos hedonistas del deporte (el placer): Normalmente va de la mano
por el sentirse bien y por las relaciones sociales generadas durante la
práctica del deporte, (Buchanan, 2011).
c. Aspectos emocionales: El deporte ayuda crear situaciones en donde el
deportista aprende a desarrollar y controlar sus emociones, (Riker-Fox,
2013).
41
2. Realización personal
a. Superación personal, lograr una meta: El vencer a un oponente o a un equipo
hace que el deportista se oriente a ganar cuando participa algún deporte,
(Frankl, 2007).
b. El gusto por el aprendizaje y la mejora de las propias habilidades: Los
deportistas buscan cada vez ser mejores y superarse a sí mismos de esta
manera mejorar su desempeño al practicar el deporte, (Frankl, 2007).
c. Perfeccionamiento: El deportista parece entrar en un ciclo donde mientras va
mejorando en el deporte éste le va gustando cada vez más, (Muñío, 2007).
3. Aspectos psicológicos
a. Autoestima: Practicantes de deportes presentan una mayor auto estima que
personas que no practican deporte (Fletcher, Nickerson, y Wright, 2003)
esto se debe a que entre mayor tiempo se practique el deporte mayores serán
las habilidades obtenidas, siendo estas percibidas por el deportista, (Slutzky
y Simpkins, 2009).
b. Aspectos éticos y morales: El deporte provee oportunidades a los niños para
el desarrollo de carácter debido a que muchas de los comportamientos
morales y sociales practicados en éste se asemejan a lo que se espera de uno
por parte de la sociedad como lo son el juego limpio, ética de trabajo,
compromiso y el trabajo en equipo, (Riker-Fox, 2013).
c. Percepción de la propia competencia: El momento en el que el deportista
realiza las cosas bien éste llega a sentirse realizado, (Muñío, 2007).
4. Recompensas
a. Mejorar el mantenimiento de la salud: Los deportes tienen como
consecuencia beneficios en la salud del deportista de manera directa y a
largo plazo, principalmente para combatir la obesidad infantil o evitar
posibles comportamientos riesgosos como lo es el uso de drogas, (Kremarik,
2000).
42
b. Aspecto físico: Beneficios que van de la mano por la actividad física
realizada en el deporte se ven reflejados en la apariencia y aspecto físico del
deportista, (Riker-Fox, 2013).
c. Recompensa económica: Cuando el deportista llega a tener un nivel
sobresaliente, estos suelen ser becados para estudiar en universidades y/o
son patrocinados, (Muñío, 2007).
d. Reconocimiento social: Este aspecto aplica tanto para el deportista como
para el padre de éste ya que buscan que el deportista sobresalga para poder
lograr fama ante la sociedad, (Dorsch, Smith, y McDonough, 2009).
e. Relación social: Ayuda a que los deportistas desarrollen su identidad
individual por medio de la interacción con otros individuos, todo esto bajo
el seguimiento de reglas, normas y habilidades sociales, (Arnett, 1995).
Muñío (2007) también explica cómo, en el caso de los niños varones, el aspecto
placentero y de realización personal además de las relaciones sociales, como es el conocer
otros deportistas y viajar, son de los principales motores para la práctica deportiva. En
cuanto a las niñas resalta el aspecto psicológico y las recompensas con motivación a
factores estéticos.
De igual manera, así como existen motivaciones para la práctica de una actividad
física, también existen desmotivaciones. Engle (2004) menciona algunas de los aspectos
psicológicos que desmotivan la práctica de una actividad física, los cuales se mencionan a
continuación:
1. Dar más importancia a ganar que a jugar.
2. Miedo a lesionarse a menudo.
3. Sentimiento de imposición a practicar un deporte.
4. Realizar lo mismo (actividad repetitiva), llegando al aburrimiento.
5. Sentimiento de no progresar.
43
6. Pensar que nadie le ayude a mejorar y potenciar sus habilidades.
7. Sentir cierta presión por jugar.
8. Sentir ridículo.
En este capítulo se pudo ver la importancia del comportamiento del consumidor y su
proceso de evolución, en el que se describen las influencias, motivaciones y factores que
afectan el proceso de decisión de compra, el cual también es definido en este capítulo.
Viendo los principales puntos que se deben de tomar en cuenta para que un consumidor
tome decisiones de compra, se definieron los conceptos fundamentales así como las
motivaciones humanas, los contextos culturales, sociales y familiares de los individuos y,
partiendo de esto, se definió como es el mercado de los niños como consumidores.
Analizando a su vez los factores que afectan las decisiones del mercado infantil, el cual
puede o no asemejarse al proceso global de compra de los adultos.
Se observaron las diferencias generacionales donde los niños y jóvenes se
encuentran mejor informados que los adultos acerca las características de los productos y
servicios. Se explicó el ciclo de compra de un niño y el poder de convencimiento que tiene
sobre sus padres. Por último conocimos los principales influyentes sobre los niños para que
éstos practiquen un deporte y que los motiva para hacerlo.
44
Capítulo 3. Marco contextual
En este apartado se menciona la importancia y los beneficios de la práctica del
deporte desde edades tempranas del desarrollo, así como la influencia que tiene esta
práctica en enfermedades como el sobrepeso y la obesidad.
Al ser considerado México uno de los países en Latinoamérica con mayor
porcentaje de sobrepeso y obesidad tanto en niños como adultos, es importante conocer qué
se está haciendo en materia de deporte y cómo se está contribuyendo a eliminar o prevenir
este tipo de enfermedades ya que son la causa de una alta mortalidad, además de que genera
un costo social elevado que eventualmente el Estado, y por ende la Sociedad, tendrán que
asumir. (Sánchez-Castillo, 2004)
Para entender qué se está haciendo, es importante conocer el desarrollo que ha
tenido el deporte en México y qué se ha hecho anteriormente para promover su práctica
entre niños, adolescentes y adultos, es decir se debe de conocer la historia del deporte para
entender cómo se está en la actualidad.
En este capítulo se mencionarán los beneficios de realizar deporte, su relación con
el sobrepeso y la obesidad, así como la historia del deporte en México y específicamente en
Nuevo León así como el rol que juegan las instituciones Gubernamentales y Privadas en el
ámbito deportivo, esto es importante ya que da a conocer la importancia de esta
investigación y la necesidad que se tiene de que los niños, desde las primeras etapas de
desarrollo se habitúen a la práctica de actividades físicas.
Para lograr el objetivo de este capítulo, se hablará inicialmente del lugar que ocupa
México en cuanto a obesidad. Esto cobra importancia al relacionarse directa o
indirectamente con la práctica del deporte tanto en niños como en adultos. Después, se
incluirá información sobre la importancia y los beneficios que tiene la práctica del deporte a
temprana edad y cómo esto puede volverse un hábito si se realiza con regularidad y a la
larga puede ayudar a que la salud de la personas sea mejor, tanto física como
emocionalmente.
45
Después de conocer cómo se encuentra México en el tema de la obesidad y cómo la
práctica del deporte se relaciona con esta enfermedad, se abordará el tema del deporte en
México, lo que permitirá conocer sus antecedentes, la importancia que tiene este tema para
sus habitantes, qué tiempo se dedica a esto y cuáles son los deportes que los mexicanos
prefieren.
Además, se abordará la cultura y el rol de las instituciones en la promoción del
deporte, esto con el fin de entender cuál es su rol, que estrategias se pueden llevar a cabo
para lograr que más personas realicen actividades físicas y cómo se está haciendo, además
de conocer la oferta que existe en Nuevo León y en qué deportes se destaca el Estado. En
resumen, este apartado abordará el tema de la obesidad infantil en México, su relación con
el deporte y la oferta deportiva que se ofrece en Nuevo León, conociendo esta información
se podrán plantear algunas estrategias de trabajo sobre estos temas.
3.1 México y la obesidad infantil
El sobrepeso y la obesidad son actualmente conocidas como la epidemia del siglo
XXI (Sánchez-Castillo, 2004). Esta epidemia afecta a hombres y mujeres, adolescentes,
niños y adultos indistintamente. Durante los últimos años se conocen los efectos de esta
enfermedad en la salud de las personas, sin embargo, anteriormente se consideraba que un
niño obeso era un niño sano y lleno de vida, por eso la dificultad de que todas las personas
le den importancia al aumento de peso acelerado en caso de estar presentarse.
Se considera importante tomar en cuenta la obesidad infantil y hacer algo para su
prevención ya que, dadas las cifras actuales, México requiere estrategias nacionales para el
control y prevención del sobrepeso desde la infancia. Es importante tomar en cuenta cómo
el sedentarismo y la falta de actividad física guarda relación, ya sea directa o
indirectamente con el sobrepeso y la obesidad.
La UNICEF (Fondo Internacional de Emergencia de las Naciones Unidas para la
Infancia) menciona que la ENSANUT (Encuesta Nacional de Salud y Nutrición), presenta,
que uno de cada tres adolescentes tiene sobrepeso u obesidad, en donde México ocupa el
primer lugar en el mundo en obesidad infantil y el segundo en obesidad en adultos.
46
Desde 1999 se han llevado a cabo encuestas en México para estudiar el índice de
prevalencia de la obesidad y éstos han proporcionado información sobre una diferencia
importante que se ha tenido en este aspecto en los niños entre 5 y 11 años, donde se tuvo un
aumento del 18.8% al 26%, lo que significa que, en escuelas primarias, se ha venido
aumentando 10.2 puntos porcentuales cada año (Melendez, 2010).
La actividad física desempeña un papel importante en el tratamiento de la obesidad.
Cada vez es más claro que el gasto extra de energía durante la actividad física es relevante;
hacer ejercicio de forma regular también tiene efectos benéficos adicionales en el
tratamiento de la obesidad. (Muñoz, 2008)
Es importante tomar esto en cuenta y hacer todo lo que se pueda a nivel de
prevención y una de las acciones que se consideran más sencillas de implementar es la
práctica habitual de ejercicio. Si se pudiera aumentar el número de personas que realizan
ejercicio habitualmente, esto puede contribuir a que poco a poco bajarían los índices de
personas con sobrepeso y obesidad y además aumentaría la calidad de vida y por lo tanto el
bienestar de las personas al mejorar su salud.
Existen beneficios reales en los niños con sobrepeso u obesidad que realizan
actividades físicas, por ejemplo, tiene efectos en la composición corporal, en variables
hemodinámicas y metabólicas, en la condición cardiovascular, en la fuerza muscular y en la
función vascular asimismo, ayuda a mantener la reducción de peso a largo plazo. (Muñoz,
2008)
Existen diversas causas del incremento de la obesidad infantil en México, no se
conocen todas, pero se pueden mencionar la falta de actividad física de manera continua, el
uso de los medios de comunicación que conduce al sedentarismo y la falta de hábitos
alimenticios. En cuanto a esto, se menciona que la obesidad infantil ha tenido un aumento
significativo en los últimos 10 años. (Sánchez-Castillo, 2004)
Conociendo que el sobrepeso y la obesidad están directamente relacionados, es
importante incentivar a los niños a hacer deporte, ya que “el ejercicio es fundamental para
47
tener una vida sana y luchar contra la obesidad y más aún si se comienza desde edades
tempranas.” (CONADE, 2012)
Algunos de los beneficios de la práctica del deporte que menciona la CONADE
(2012) en su artículo “Niños en el Deporte”, son que contribuye a su desarrollo físico, así
como sus funciones motoras y cognitivas, puede evitar o reducir los problemas del
sedentarismo, como la obesidad y el sobrepeso. Al practicar deportes, los niños se
divierten, se relacionan y aprenden a mejorar su autoestima, encuentran un entretenimiento,
hacen más amigos y se relacionan más fácilmente, desarrollan su psicomotricidad,
desarrollan destrezas, obtienen, mayor coordinación, agilidad, resistencia, velocidad, etc.,
además aprenden a respetar a sus compañeros, conocer reglas de juego y a saber
comportarse ante la derrota o la victoria.
Las estadísticas sobre el sobrepeso y obesidad en México, tanto en niños como
adultos, son de preocuparse. De hecho se debería de estar pensando en los beneficios que
tiene el practicar un deporte desde la infancia. Esta situación en México no es un dato que
se platica con gusto, ya que ahí no para la historia. Esta misma situación solo conduce a
otros trastornos físicos como la diabetes, asma, hipertensión, por mencionar algunos, desde
una temprana edad (Compartamos Banco, 2015).
Para ahondar más en esto, continuación se mencionara la importancia y beneficios
del deporte desde una temprana edad.
3.2 Importancia y beneficios de la práctica del deporte a una temprana edad
En esta sección se pretender dar a conocer los beneficios directos que la práctica de
cualquier actividad física tiene en la salud de las personas, sobre todo si se practica en
edades tempranas del desarrollo. Como se mencionó anteriormente, realizar actividades
físicas con regularidad tiene repercusiones en la salud física y psicológica de los individuos,
tanto a corto como a largo plazo. Es importante que desde que los niños están pequeños se
habitúen a realizar ejercicio, a tener tiempos de activación física, entre otros, para que a
medida que crecen, sea más una actividad que realizan por gusto más que por necesidad.
48
De acuerdo con Osorio (2010), especialista en medicina deportiva, la práctica de
actividades físicas, incluidas en ellas el deporte, ha cobrado importancia en el estilo de vida
actual y se ha convertido en un elemento que se considera importante durante las edades
tempranas, es decir, se considera que los niños deben realizar actividades físicas con
regularidad. No realizar deporte o alguna actividad física desde edades tempranas del
desarrollo podrá tener consecuencias perjudiciales para el estado de salud de las personas,
especialmente a largo plazo, por ejemplo enfermedades degenerativas, y, como se ha
mencionado anteriormente, el realizar o no actividades físicas está relacionado directa o
indirectamente con la enfermedad de la diabetes.
Actualmente, existen comportamientos que el ser humano realiza, ya sea por gusto o
por necesidad que están directamente relacionados con su salud, entre los que destaca el
deporte por su capacidad para reducir riesgos de alguna enfermedad y de favorecer a la
prevención de problemas de salud vinculados con el sedentarismo y la inactividad. Las
personas que practican deporte, regularmente se sienten mejor física y emocionalmente
(Becoña, 1999).
Aunque se conocen los beneficios del deporte, actualmente no es fácil tener estilos
de vida saludables, sin embargo, tampoco es imposible ya que no se requieren grandes
cantidades de tiempo y recursos. Considerando que una conducta saludable es cualquier
acción que realiza una persona y que como consecuencia le ayuda a mejorar su estado de
salud y calidad de vida. Por ejemplo, de acuerdo con la Secretaría de Educación Pública,
caminar, saltar la cuerda, nadar o bailar son actividades que ayudan a tener un estilo de vida
saludable y que se realizan fácilmente, e inclusivamente los niños y jóvenes pueden tener
tienen acceso a estas actividades en la misma escuela a la que asisten (Secretería de
Educación Pública, 2006).
Existe controversia sobre la edad en la que un niño puede incorporarse a hacer algún
tipo de deporte. Según Schaefer (2013) el niño o niña debería estar preparado físicamente
para hacer deporte. Antes de los 12 años pueden identificarse con el balón o pueden realizar
juegos entre sus amigos, pero dependiendo de la capacidad del niño para aguantar
determinados obstáculos que se le puedan presentar es necesario consultar previamente con
personas especializadas para dar o no el consentimiento.
49
Siguiendo esta perspectiva, en edades tempranas del desarrollo, la práctica habitual
de actividades físicas mejora la motricidad de los niños, los ayuda a socializar con personas
que no siempre son de su mismo ambiente, los enseña a ser tolerantes y a trabajar en equipo
y les ayuda al desarrollo de otras habilidades como liderazgo, empatía, escucha activa y
como consecuencia repercute en el desarrollo de su personalidad (Secretería de Educación
Pública, 2006).
Es así como el realizar actividades físicas de modo regular es un paso importante en
la prevención de enfermedades físicas y psicológicas, ya que una actividad física moderada
y realizada con regularidad traerá beneficios a la salud tanto corto como a largo plazo
(Becoña, 1999).
Desde esta perspectiva, es importante que tanto niños como adultos realicen
actividades físicas, sin embargo, en el caso de los niños, es indispensable también para su
desarrollo, tal como lo explica Osorio (2010) al analizar las etapas del desarrollo de los
niños: Al final de los dos años de edad, la principal conducta motriz de los niños es caminar
y sus reflejos cambian a ser movimientos voluntarios. Entre los 2 y los 6 años, se
desarrollan las habilidades motrices básicas: correr, saltar, lanzar, golpear y atrapar, esto
requiere práctica y habilidades que se van desarrollando poco a poco, por lo que son
importantes el tiempo, el espacio y los objetos adecuados para hacerlo. En este momento,
es importante considerar que los padres y educadores son una influencia directa para
garantizar el desarrollo motor de los niños. A los 6 años, edad en la que basamos como
punto de partida esta investigación, los niños pueden especializar los movimientos
aprendidos y desarrollar diferentes habilidades motrices para los deportes, a esta edad, es
importante que disfruten el juego y la actividad física que realizan y que se sientan
apoyados por sus padres y educadores.
Tal como se mencionó, la práctica del ejercicio es importante también desde el
punto de vista psicológico, pues se considera que la realización regular de una actividad
física reporta beneficios considerables, entre éstos la reducción de los sentimientos de
estrés y ansiedad, así como la ayuda al control de la tolerancia, de emociones y, cuando se
trata de deportes en grupo, promueve el trabajo en equipo, la empatía y la cooperación entre
personas (Feldman, 2010).
50
El ejercicio practicado regularmente protege a las personas de los efectos
perjudiciales que tiene el estrés sobre su salud. Según la psicología, parte de la estabilidad
emocional proviene de realizar ejercicio o gozar de buena salud ya que reducen la ansiedad,
la tensión y algunos síntomas de la depresión. Además, el seguir programas para estar en
forma mejora sus actitudes y sus actividades laborales, en el caso de los niños pequeños,
mejora tanto las actitudes como la manera de enfrentar las situaciones de la vida cotidiana,
en donde duermen mejor y son capaces de establecer relaciones amistosas más fácilmente
(Feldman, 2010).
Considerando todo lo anterior, la práctica del ejercicio es fundamental para el
desarrollo adecuado de los seres humanos, especialmente a edades tempranas de su
desarrollo, es decir, los niños que realizan actividades físicas, incluyendo en éstas cualquier
tipo de deporte, son más propensos a desarrollar estilos de vida saludable y a prevenir
algunas enfermedades, especialmente el sobrepeso y la obesidad.
En resumen, la práctica del deporte desde edades tempranas del desarrollo puede
prevenir directa o indirectamente muchas enfermedades, entre ellas la obesidad infantil. Sin
embargo, aunque las personas conocen esta información, no muchas se apegan a la práctica
del ejercicio regular, es por eso que en el apartado siguiente se aborda el tema del deporte
en México. Ésta información nos ayudará a conocer cómo surge el deporte en el país, que
tanta importancia se le da y cuál es la oferta deportiva con la que cuentan sus ciudadanos.
3.3. El deporte en México
Wuest y Bucher (1999), describen la educación física como un proceso educativo
que emplea la actividad física como un medio para ayudar a los individuos a que adquieran
destrezas, aptitud física, conocimiento y actitudes que contribuyen a su desarrollo óptimo y
bienestar.
La historia del deporte en México comienza en 1950 cuando el entonces presidente
de México, Miguel Alemán, creó el Instituto Nacional de la Juventud Mexicana (INJUVE),
el cual se dedicó a atender las inquietudes de la juventud, pero que en la práctica se enfocó
a fomentar el deporte entre los jóvenes (Gobierno Federal, 2010).
51
Años más tarde, el presidente Luis Echeverría (1970-1976) consideró que además
del INJUVE era necesario crear un organismo que específicamente se encargara de
fomentar el deporte. Y así nació el Instituto Nacional del Deporte (INDE), el cual a través
de los años integró todos los elementos del deporte de forma que se cumplieran con fines
claros y sobre todo con una visión a largo plazo. Durante la administración del presidente
López Portillo (1976-1982) se decidió que el INJUVE llegara a su fin para dar paso al
CREA (Consejo Nacional de Recursos para la Atención de la Juventud) fundado en 1977 y
que tendría más alcances que el INJUVE. Este último en sus fines no logró ninguna
referencia específica a la atención deportiva de los jóvenes, pero cabe mencionar que a
grandes rasgos en la práctica realizó importantes actividades en coordinación con el INDE
(Gobierno Federal, 2010).
Cuando la Secretaría de Educación Pública (SEP) en 1981 creó la Subsecretaría del
Deporte, contaba entre sus funciones: planear, fomentar, apoyar, coordinar y evaluar el
deporte no profesional en el país. Con la creación de esta subsecretaría se decidió crear el
Consejo Nacional del Deporte como un órgano de consulta de la SEP y para que integre y
fomente el deporte no profesional en México. Ocho años más tarde, en 1988, se creó la
Comisión Nacional del Deporte como un órgano desconectado de la SEP destinado a
promover y fomentar el deporte y la cultura física, así como de atender las funciones que
tenía el CREA (Gobierno Federal, 2010).
El 24 de febrero de 2003 se creó la Comisión Nacional de Cultura Física y Deporte
(CONADE), la cual se encarga actualmente de conducir las políticas nacionales en materia
de cultura física y deportiva (Gobierno Federal, 2010). CONADE trabaja para que todos los
mexicanos logren estos tres objetivos:
1. Hacer ejercicio sistemáticamente, no de vez en cuando.
2. Ocupar positivamente el tiempo libre, no permanecer en la flojera.
3. Cuidar a los deportistas para que entrenen y representen a México en competencias
internacionales.
Si se parte del supuesto de que al mexicano le gusta jugar futbol, béisbol, nadar,
entre otros, el deporte en México siempre ha estado presente. Aún y cuando no se cuenta
52
con datos exactos sobre cuántas personas practican un deporte en México, se puede inferir
que son millones de personas, dada la presencia de clases de educación física, la creación
de ligas deportivas en muchos deportes y la puesta en marcha de centros de alto
rendimiento.
Por un lado, el deporte cobra especial importancia en México, se tienen deportistas
que representan al país en diferentes eventos, como: Juegos Olímpicos, Campeonatos
Mundiales y Juegos Panamericanos, por mencionar algunos. Por otro lado, a las personas
que practican el deporte de su preferencia como pasatiempo o realizan una actividad física
con el fin de divertirse y mantener su cuerpo saludable.
La Secretaría de Educación Pública (SEP), señala que la educación física debe
servir para el desarrollo de las capacidades motrices y también para promover la formación
de actitudes y valores, como la confianza y la seguridad en sí mismo, la conciencia de las
posibilidades propias, el respeto a las posibilidades de los demás y la solidaridad con los
compañeros (Secretería de Educación Pública, 2006).
Por otro lado, de acuerdo con al estudio Fortalezas y Debilidades de la Gestión
Deportiva realizado por el Centro de Opinión Pública UVM, un tema preocupante es que la
mayoría de los encuestados cree que México no sobresale en el deporte a causa de la
corrupción (Nexus, Laureante International Universities, 2012).
Almendra Ochoa, entrenadora de la Selección Nacional Juvenil y multimedallista
mundialista en la disciplina de tiro con arco, menciona que en cuanto al rendimiento y
aspiraciones del deportista del país, “a el mexicano le ha costado quitarse la venda de los
ojos, de creer en su propia fortaleza”, ya que al ser vecinos de un país como Estados
Unidos, el cual es muy exitoso deportivamente y que lleva un programa riguroso y de
mucha profesionalidad en donde se preocupa por el atleta en todos los sentidos desde
pequeños hasta nivel universitario, ha hecho que el mexicano por mucho tiempo se haya
sentido pequeño al lado del gigante y por ende frente al mundo. “Pero creo que nuestro
origen hace que seamos seres fuertes e inteligentes, y creo que poco a poco estamos
creciendo en el aspecto deportivo. Mientras nuestros dirigentes hagan bien las cosas no
cabe duda que el mexicano tenga mucho éxito” (Ochoa, 2015).
53
Roberto Serrano, Campeón Centroamericano y dentro de los 15 mejores del mundo
del Ciclismo Internacional, concuerda con lo antes mencionado ya que comenta que “en
México nacen miles de talentos y excelentes deportistas, sin embargo el mal seguimiento y
apoyo de éstos en comparación a los países de primer mundo, merma los resultados de los
mexicanos en los máximos eventos como lo son los Juegos Olímpicos, Campeonatos
Mundiales, etc. Esto se puede ver en los resultados que obtienen todos aquellos mexicanos
infantiles y juveniles a nivel mundial, dando mucho de qué hablar y gran parte de ellos
desapareciendo al convertirse en profesionales, por temas de seguimiento, apoyo,
ambientes y políticas deportivas” (Serrano, 2015).
De igual manera, Daniel Gómez, atleta olímpico de esgrima en Londres 2012 y
bicampeón Centroamericano 2010 y 2014, menciona que “para poder destacar más
necesitamos mayor preparación, mejores entrenadores y una buena organización. Que el
atleta y la federación se comuniquen constantemente” (Gómez, 2015).
Esto resalta el problema que existe en el país en cuanto al apoyo y seguimiento que
se le da a los atletas con cara a los principales eventos deportivos del mundo al igual que a
su preparación deportiva, ya que el talento existe, sin embargo no se ha sabido explotar.
Por otro lado, la Fundación Este País (2010), muestra del tiempo que los mexicanos
en promedio destinan al desarrollo de actividades deportivas se encuentra la siguiente
clasificación:
Necesidades y cuidados personales: 70 horas en promedio que incluyen actividades
como dormir, comer y atención médica.
Trabajo remunerado: menos de 45 horas
Actividades educativas: 40 horas en promedio.
La siguiente grafica muestra un panorama más extenso sobre el tipo de actividades
cotidianas que realizan los mexicanos promedio.
El mexicano promedio invierte mucho tiempo trabajando para cubrir sus
necesidades básicas, así como las de su cuidado personal. La ilustración 4 muestra una
cultura donde las actividades personales como comer y/o dormir, toman mayor parte de su
54
tiempo, mientras que las actividades de esparcimiento y cultura no muestran tanta
relevancia. En México lo que falta es un balance entre ambas o bien se considere el
practicar un deporte como una necesidad básica. Solo así se podrán revertir estas cifras.
Ilustración 4. Tiempo dedicado a la semana a diversas actividades cotidianas, 2009
(Promedio de horas)
Fuente: Elaboración propia con información de Fundación Este País (2010)
55
Ilustración 5. Personas que realizan algún deporte o actividad física en México 2009
Fuente: Fundación Este País (2010)
Ilustración 6. Personas que asistieron a algún evento deportivo, cultural o recreativo,
2009
Fuente: Fundación Este País (2010)
72%
28%
No hizo algún deporte oAF.
Si hizo algun deporte o AF.
89%
11%
No asistió
Si asistió
56
Por otro lado, en términos de sexo, las cifras de los hombres y las mujeres que
practican algún deporte se han ido emparejando. En los últimos años la mayoría de los
jóvenes, uno de cada tres (36.6%), realiza actividad física tres veces por semana, en tanto
que una proporción similar de ellos (32.7%) la lleva a cabo una vez a la semana y uno de
cada cuatro (23.6%) la práctica todos los días. Las diferencias entre sexos muestra que si
bien es mayor la proporción de hombres (24.8%) que de mujeres (21.6%) que realiza
alguna actividad física todos los días, es significativamente inferior la proporción de
hombres (31.7%) que de mujeres (44.5%) que la llevan a cabo tres veces por semana
(Fundación Este País 231, 2010).
La ilustración 7 muestra la prevalencia de diferentes tipos de actividades recreativas
o de ocio, con la finalidad de conocer qué actividades prevalecen en México y qué se puede
hacer para promover estilos de vida más saludables que poco a poco aumenten el porcentaje
de personas que realizan actividades físicas.
Ilustración 7. Prevalencia de diferentes tipos de actividades recreativas o de ocio, en
países seleccionados, 2006 (%)
Fuente: Fundación Este País (2010)
0 20 40 60 80
México
Estados Unidos
Promedio OCDE
Corea
Canadá
España
Ver TV o escuchar radio encasa
Socializar con amigos
Participar o asistir a eventos
Actividades deportivas
57
Como se puede ver con la información presentada, la práctica del deporte en
México es muy antigua. Actualmente se sabe que en las escuelas se hace promoción a la
activación física diaria y se promueven actividades deportivas dentro de las instituciones,
todo esto con el fin de promover la práctica del deporte y como consecuencia directa o
indirecta, la prevención de algunas enfermedades entre ellas, el sobrepeso y la obesidad.
Como conclusión a este segmento, las personas le dan la importancia al deporte, sin
embargo la mayoría de los ciudadanos no lo practican habitualmente. En la siguiente
sección se abordará los espacios disponibles para practicar el deporte y las actividades
físicas en Nuevo León, como un acercamiento al objetivo de la investigación. Con la
información recabada en la investigación se infiere que actualmente son más niños los que
practican deporte y que sus motivaciones varían, desde la influencia de sus papás hasta el
seguir ejemplo de amigos, figuras importantes y/o moda entre su entorno.
3.4 El rol del Gobierno e iniciativa privada para ofrecer espacios deportivos en Nuevo
León para la práctica del deporte.
El estado de Nuevo León, a través de INDE busca apoyar a los atletas con becas
estatales para deportistas, las cuales se otorgan a personas destacadas que representen al
estado en las diferentes disciplinas deportivas y que obtengan resultados sobresalientes en
eventos nacionales y/o internacionales. De igual manera, estas becas benefician a los
talentos infantiles y juveniles que hayan obtenido buenos resultados dentro del marco de la
Olimpiada Nacional para que de esta manera continúen representado al estado en próximas
justas deportivas (Gobierno de Nuevo León, 2014).
De acuerdo con Espinosa (2014), existen deficiencias en el estado, en cuanto a lo
deportivo se refiere, ya que no todos los municipios cuentan con las condiciones apropiadas
para llevar a cabo la práctica de algún deporte, por lo que se debe de hacer un esfuerzo para
lograr que todos los municipios tengan las instalaciones adecuadas para los atletas que
representan al estado.
Los atletas que representan al estado en justas nacionales e internaciones, en su
mayoría, entrenan en las instalaciones del Centro de Alto Rendimiento (CARE) en la
ciudad de Monterrey Nuevo León, ya que es la ciudad en donde se encuentran las
58
instalaciones principales así como todo el plantel administrativo. Esto en ocasiones
representa una desventaja para algunos atletas que viven en otros municipios ya que
implica dejar a su familia para perseguir el sueño deportivo, sin embargo el Estado de
Nuevo León, dependiendo de la calidad y las proyecciones que se les vea al atleta los
pueden apoyar con alimentación, hospedaje y dependiendo de su grado de escolaridad,
también se les apoya en cuestiones de educación. De igual manera, el representar a Nuevo
León implica un gran compromiso por parte del atleta ya que las jornadas de entrenamiento
involucran una inversión de tiempo y esfuerzo para de esta manera lograr grandes
resultados ya que se requieren de entrenamientos de 3hrs de duración los 5 días de la
semana (Espinosa, 2014).
De acuerdo con el Gobierno de Nuevo León (2014) existen diversos lugares de
carácter público en donde se puede llevar a cabo la práctica deportiva en el estado, entre los
cuales, se encuentran los siguientes:
Escuelas Deportivas. Escuelas del Centro de Alto Rendimiento en las que los niños
y jóvenes pueden iniciar su carrera deportiva.
Centro Estatal de Alto Rendimiento (CARE). Recinto ubicado dentro del Parque
Niños Héroes de Monterrey que da servicio a un aproximado de 45 mil deportistas
mensuales.
Centros de desarrollo deportivo regionales (Área rural). Espacios deportivos
ubicados en algunas zonas rurales del estado de Nuevo León.
Espacios deportivos en Zona Centro. Espacios deportivos ubicados en el centro del
área metropolitana de Monterrey.
Espacios deportivos en Zona Norte. Espacios deportivos ubicados en el norte del
área metropolitana de Monterrey.
Espacios deportivos en Zona Oriente. Espacios deportivos ubicados en el oriente del
área metropolitana de Monterrey.
Espacios deportivos en Zona Poniente. Espacios deportivos ubicados en el poniente
del área metropolitana de Monterrey.
Espacios deportivos en Zona Sur. Espacios deportivos ubicados en el sur del área
metropolitana de Monterrey.
59
Instalaciones municipales. Instalaciones deportivas por zonas municipales del
estado de Nuevo León.
Villa Deportiva Olímpica. Diseñada exclusivamente para dar hospedaje a los atletas
locales, nacionales e internacionales durante visitas, campamentos y competencias
en nuestra ciudad.
De igual manera, de acuerdo con el Gobierno de Nuevo León (2014) en conjunto
con el INDE, existen programas que buscan establecer una sinergia entre el Estado y los
Municipios vinculando programas deportivos y de actividad física, acciones y recursos que
garanticen oportunidades de recreación y deporte a todas las familias neolonesas. Entre los
cuales se encuentran los siguientes subprogramas:
Copas Metropolitanas
Seriales Metropolitanos
Juegos Deportivos Rurales
Ligas Deportivas Regionales
Cabe mencionar que en con los espacios antes mencionados se puede llevar a cabo
la práctica de deportes tanto individuales como de conjunto que buscan promover la salud
física y la activación en las personas de las distintas edades. Con esto y a través de sus
diferentes programas, el Gobierno a través del INDE está cada vez más inmerso en las
necesidades físicas deportivas de las personas tratando de brindar diferentes opciones en
cuanto a actividades deportivas y lugares en donde practicarlos.
Por otro lado, la iniciativa privada, ya sea de manera individual o en conjunto con el
Instituto Estatal de Cultura Física y Deporte (INDE) del estado de Nuevo León, busca
promover el deporte en el Estado a través de diversos programas y apoyos como el
Fideicomiso Escala, el cual es un fideicomiso de inversión y administración en donde se
reciben aportaciones tanto de la iniciativa privada como de recursos públicos con el fin de
apoyar a los deportistas de alto rendimiento del estado de Nuevo León y de igual manera,
busca incrementar la participación de los atletas del estado en los Juegos Olímpicos. A
través de dicho programa se ha logrado obtener resultados a nivel internacional por parte
de los atletas beneficiados. Cabe mencionar que entre principales patrocinadores del
60
Fideicomiso Escala se encuentran diversas empresas como Valúe, Garza Ponce, Maíz Mier,
Axtel, Xignux, Soriana, Televisa y Tv Azteca (Gobierno de Nuevo León, 2014).
Mariana Avitia (2015) medallista Olímpica, menciona que se siente muy satisfecha
con el apoyo que ha recibido por parte del gobierno ya que ha podido continuar con su
formación deportiva y académica y así poder asistir al mayor número de eventos
deportivos tanto nacionales como internacionales a medida que le es posible.
Asimismo, Gómez (2015) menciona que en cuanto al apoyo de entidades
gubernamentales como lo es la CONADE, sí ha recibido gran apoyo ya que cuando hay
competencias internacionales todos sus viáticos son pagados por ellos. Sin embargo,
comenta que podría mejorar la organización y planeación de las competencias. Por otro
lado, en cuanto al apoyo de las Instituciones privadas, menciona que estas son parecidas a
las del gobierno pero los montos son mayores, mejores vuelos, hoteles y presupuesto para
comida y viáticos.
De acuerdo con Ochoa (2015), el apoyo por parte de gobierno es bueno debido a
que el presupuesto se destina a eventos, viajes, uniformes, hospedajes, comidas,
inscripciones y esto es suficiente cada año, sin embargo, el problema viene cuando las
federaciones deportivas no hacen uso del presupuesto como debería de ser ya que en
muchas ocasiones utilizan el recurso para sus propios beneficios y no llega a donde debiera
ser, a los atletas. Por otro lado del apoyo por parte de las instituciones privadas se pudiera
sacar mucho más provecho de empresas que les interesa que su marca se promocione, pero
al día de hoy no se ha aprovechado al máximo este recurso.
De igual manera, Serrano (2015), menciona que en el ámbito de ciclismo, el apoyo
de gobierno proviene de CONADE y es controlado por la Federación Mexicana de
Ciclismo (FMC), así mismo en el tema de apoyo a eventos nacionales e internacionales,
también comenta que ha recibido gran apoyo tanto de la FMC por obtener las sedes, así
como de CONADE por el financiamiento de recursos para la organización de Copas del
Mundo, Campeonatos Panamericanos, Copas Internacionales, entre otras. Asimismo en
México se ha invertido, por apoyo de gobierno, mucho capital para generar nuevos
velódromos de clase mundial, varios de ellos catalogados como de los más rápidos y
61
accesibles para romper marcas mundiales. Por otro lado, ha sido muy limitado el apoyo
deportivo hacia los atletas en lo referente a bicicletas, refacciones y equipo en general de
preparación, ya que el 90% de los atletas deben buscar por sus propios medio el
financiamiento de éstos.
En cuanto al apoyo por parte de las Instituciones privadas, Serrano (2015)
menciona: “el apoyo es muy claro hacia los objetivos de las empresas. De manera que el
crecimiento en el deporte y la demanda de compra de bicicletas ha impulsado enormemente
el apoyo a atletas que utiliza la marca como representante y símbolo de la misma con el
objetivo de mostrar calidad, confianza y vanguardismo en sus productos.”
En cuanto a las academias destinadas a la práctica de actividades deportivas, de
acuerdo con datos del INEGI (2015) existen en Monterrey y su Área Metropolitana 457
academias dentro del ámbito deportivo en donde se puede llevar a cabo la práctica de
diferentes actividades, entre las cuales destacan, taekwondo, futbol, béisbol, gimnasia
artística y rítmica, artes marciales, gimnasios, yoga, pilates, entre otras. Así mismo la
iniciativa privada no solo mantiene sus escuelas en el estado sino que busca expandir sus
conocimientos como lo es el caso del Club de Futbol Monterrey (2015), el cual cuenta
actualmente con 58 escuelas oficiales en 17 estados de México y en Estados Unidos, en
donde se forman jóvenes futbolistas, y en donde estas son una herramienta para impulsar el
deporte y la disciplina en la sociedad, además de proveer de jugadores de calidad para el
Primer Equipo que radica en el estado.
De igual manera existen otros organismos por parte de las universidades, como lo es
la Comisión Nacional Deportiva Estudiantil de Instituciones Privadas, (CONADEIP). Una
asociación sin fines de lucro que reúne a las instituciones educativas privadas en México
para de esta manera fomentar una práctica deportiva entre los jóvenes. El objetivo principal
de esta comisión es apoyar a través de la práctica deportiva organizada, la formación
integral de los alumnos de la comunidad estudiantil de instituciones privadas de la
República mexicana y su visión enfocada en incrementar la presencia a todas las entidades
e integrar a todos los alumnos de las instituciones educativas privadas del país en
competencias deportivas sanas, justas y formativas, a fin de continuar siendo el organismo
deportivo estudiantil más importante en México (CONADEIP, 2014).
62
Espinosa (2014) comenta que la iniciativa privada está en gran medida sumergida
en los compromisos deportivos de Nuevo León, ya sea a través de la firma de convenios,
espacios deportivos, patrocinios, y distintos apoyos destinados a atletas e instalaciones
deportivas. Con esto se busca cada vez fomentar más el deporte en niños y jóvenes y
brindarles mejores oportunidades, cosa que en ocasiones, sin el apoyo de externos no es
posible lograr por la falta de recursos.
63
Capítulo 4. Metodología
En este capítulo se aborda cómo se llevó a cabo la recopilación de los datos y de qué
manera se llegó a la información que se presenta en esta investigación. Dada la poca
información que se tiene sobre el tema, se realizaron diversos grupos de enfoque, tanto a
padres de familia como a niños y jóvenes de entre 6 y 14 años de edad para obtener
información sobre sus preferencias en cuanto a deporte, periodo de inicio, realización y
especialmente sobre la práctica de deportes tanto individuales como grupales.
El objetivo para abordar el marco teórico y contextual fue establecer los aspectos
que inciden y son importantes en la práctica del deporte, así como el inicio del deporte en
México, los deportes preferidos por los niños, la relación del deporte con la obesidad
infantil, y sobre todo, qué proceso se lleva a cabo para que un niño entre 6 y 14 años opte
por practicar un deporte. Además, se aborda el tema de las Instituciones deportivas en
Nuevo León, el cual se considera importante ya que para propósitos de esta investigación,
es la oferta que los niños toman en cuenta a la hora de su elección. De igual manera el rol
que juegan las instituciones Gubernamentales y Privadas en el ámbito deportivo se sustentó
con entrevistas realizadas a atletas de alto rendimiento y entrenadores de diferentes
deportes.
En este capítulo se presenta la metodología utilizada para la investigación, el cual se
encuentra conformado por cuatro secciones. La primera sección define la aproximación de
la metodología, misma que menciona la diferencia entre un método cuantitativo y uno
cualitativo y el por qué la elección de uno de ellos para llevar a cabo la presente
investigación. Además, se habla de la metodología de casos y de la metodología de casos
múltiple, en donde el objetivo es llegar a entrelazar la información recopilada en diferentes
casos.
La segunda parte está compuesta por el tema de grupos de enfoque y sus objetivos,
así como las entrevistas realizadas. Aquí se darán a conocer los lineamientos que se
siguieron para poner en práctica el método elegido. Por otro lado, la tercera explica las
técnicas utilizadas para el análisis e interpretación de la información cualitativa recopilada
64
por medio de las entrevistas y los grupos de enfoque .Y por último el diseño de la
investigación, en donde se detallan las etapas de la investigación de campo realizada.
4.1 Aproximación de la metodología
Para motivos de esta investigación se dio una aproximación metodológica de tipo
cualitativa de carácter exploratoria donde se utiliza el método de casos para entender un
fenómeno social complejo.
4.1.1 Investigación cualitativa
Este tipo de investigación se utiliza en casos donde se necesita información más
detallada (Malhotra, 2008). Tiene como objetivo obtener conocimientos y comprensión del
ambiente, no es estructurada y permite encontrar resultados que van más allá del
comportamiento del consumidor. También tiene que ver con la personalidad del encuestado
y debe brindar información para entender mejor el problema.
El método de casos utiliza múltiples fuentes de evidencias y es comúnmente
utilizado para investigar y documentar un hecho (Yin, 1994). A partir de éstos se
concentran los resultados utilizando la metodología de casos múltiples para comparar los
resultados entre diferentes casos para tener conclusiones más sólidas y convincentes.
4.1.2 Exploratorios
Buscan familiarizarse con un fenómeno o una situación sobre la que no existe un
marco teórico bien definido. Se aplican a explorar campos totalmente nuevos de la
investigación cuando el investigador sólo tiene pocos antecedentes o no los tiene, como
para explicar el fenómeno focalizado.
4.1.3 Estudio de Caso como estrategia de investigación
Yin (1994) señala que un estudio de caso es “una investigación empírica que
investiga un fenómeno contemporáneo en su contexto real, donde los límites entre el
fenómeno y el estudio de caso y su aplicación en las ciencias administrativa el contexto no
se muestran de forma precisa, y en el que se usan múltiples fuentes de evidencia”
65
Para Stake (1994) es el estudio de la particularidad y de la complejidad de un caso
singular, para llegar a comprender su actividad es circunstancias concretas.
Villarreal y Landeta (2010) indican que este método se ajusta correctamente cuando
persigue la ilustración, representación, expansión o generalización de un marco teórico
(generalización analítica), y no la mera enumeración de frecuencias de una muestra o grupo
de sujetos como en las encuestas y en los experimentos (generalización estadística).
Resulta importante considerar que el estudio de casos como estrategia de
investigación, no debe ser confundido con estudio de casos como técnica de enseñanza
(más comúnmente conocido como caso práctico o caso de estudio), que busca analizar una
realidad o un aspecto en concreto y fomentar la discusión y el debate. El estudio de caso
como estrategia de investigación nace de la necesidad o deseo de entender un fenómeno
social complejo, puesto que permite a los investigadores detectar las características más
representativas y holísticas de los eventos y/o fenómenos de la vida real (Escudero, Delfín,
y Gutiérrez, 2008).
La esencia del estudio de caso es de iluminar una decisión o un conjunto de
decisiones: Por qué fueron tomadas, cómo fueron implementadas y cuáles fueron los
resultados. Un estudio de casos cumple las mismas funciones de un experimento, donde la
generación de resultados es analítica y se deben de comparar con los resultados empíricos
obtenidos a partir de la teoría planteada (Yin, 1994).
Otro punto mencionado por Yin (1994) es que la teoría juega un rol importante, por
lo que siempre es importante plantear la teoría desde un inicio y la forma de interpretar los
resultados dependerá de esta teoría inicial.
Es importante definir la unidad de análisis. la cual puede ser un elemento, evento o
entidad que se analice, para esto se definen diferentes técnicas de análisis dependiendo del
caso a estudiar. Estas se mencionan a continuación.
66
4.1.4 Tipos de estudio de casos múltiples
El diseño de un estudio de caso múltiple, es apropiado cuando la meta de la
investigación es replicar los resultados obtenidos de casos diferentes. Tal replicación puede
ser dirigida, a producir resultados similares (replicación literal) o a producir resultados
contrastantes por razones predecibles (replicación teórica) (Yin, 1994). En esta ocasión se
tomaron en cuenta diferentes grupos de enfoque y sobre ellos se realizó un análisis donde
se produjeron resultados similares por razones predecibles en las mismas pláticas. Aquí se
muestra por qué los casos seleccionados producen una evidencia corroborativa cubriendo
los diferentes contextos y condiciones teóricas antes mencionadas. En los grupos de
enfoque se hicieron las mismas preguntas en todas las sesiones, para de esta manera llegar a
resultados comparables.
4.2 Técnicas de recopilación de información
En este apartado se explica cuáles son las técnicas y metodologías para la
recopilación de información para esta investigación. De igual manera se hace mención de
técnicas como lo son los grupos de enfoque y entrevistas de campo a expertos en el tema.
4.2.1 Grupos de Enfoque
Los grupos de enfoque son un método para recopilar ideas y percepciones; en ellos
se reúne a un pequeño número de individuos en una sala para conversar sobre algún tema
de interés (Churchill, 2003). La sesión está bajo la dirección de un moderador, el cual es la
persona que tiene el control de la sesión, se encarga de dirigir y crear la discusión dentro
del grupo, afirman Roger y McDaniel (2005), siguiendo un orden de ideas y buscando que
los comentarios de cada persona se consideren en la discusión de grupo. De tal manera que
cada individuo está expuesto a las ideas de los demás creando una discusión, en la cual
surge un intercambio de las mismas.
Para poder darle dirección a la sesión, es necesario establecer objetivos que
conducirán el rumbo de la discusión, establece Churchill (2003), ellos serán el motivo por
el cual se genere la guía de preguntas a seguir. El escenario por lo general es una sala de
conferencias con un espejo grande de una sola dirección en alguna pared. Detrás del espejo
se encuentra una sala de observación, donde los clientes toman nota de lo que se piensa.
67
De acuerdo con Rincón (2000), los participantes en grupos de enfoque se reclutan
en una variedad de fuentes. Dos procedimientos comunes son las entrevistas interceptando
a personas y la selección aleatoria por teléfono. Los investigadores establecen criterios para
la participación en el grupo. Esto quiere decir que dependiendo del producto o causa que
estén investigando, es el tipo de personas que buscan.
Finalmente a partir de las respuestas encontradas, se realiza un reporte en donde se
describen los hallazgos encontrados a través de la investigación y qué tanto cumplió con lo
que se deseaba obtener (Malhotra, 2008).
4.2.2 Entrevistas a expertos
Benassini (2001), por otro lado establece que para la elaboración de una
investigación también se pueden considerar entrevistas a expertos y testimonios, de manera
que permite al investigador tener una visión más amplia y general de lo que desea
encontrar. Esta investigación se utiliza cuando no es posible utilizar métodos formales o
completamente estructurados para tener acceso a la información de las personas, debido a
que la mayoría de las veces las personas no quiere dar respuestas a preguntas que invadan
su privacidad.
4.3 Interpretación y análisis de la información
La interpretación para datos cualitativos suele ser más complejo que para datos
cuantitativos. Aunque en las investigaciones cualitativas es la paradoja de que aunque se
estudie menos cantidad de personas, se suele obtener mucha información (Álvarez-Gayou,
2005). Rubin y Rubin (1995) aunque comenta que prácticamente por cada hora de
entrevista genera alrededor de 10 mil palabras que requieren ser transcritas por el
investigador.
Es por esto que al haber realizado grupos de enfoque, para la recopilación de datos
para una parte de la presente investigación, se afrontó a la tarea de procesar la información
de manera efectiva para una mejor interpretación y obtención de mejores resultados. En un
principio parece ser que toda la información es importante, la condensación y el orden de la
información provoca que el análisis de la información y el pasarla en limpio tome mucho
68
tiempo. Es por ello que con el apoyo del Marco Conceptual y la pregunta de investigación
se logra enfocar claramente en la información que es relevante para la investigación
(Huberman y Miles, 1994).
El proceso completo de recolección de datos, orden y análisis de estos según
Álvarez-Gayou (2005), Patton (2002), Rubin y Rubin (1995) y Miles y Huberman (1994)
se establece de la siguiente manera:
1. Obtener información: registro sistemático de notas de campo.
2. Capturar, transcribir y ordenar la información: toda la información obtenida debe de
ser transcrita en un formato que sea legible y fácil de entender.
3. Codificar la información: categorización de la información obtenida en grupos de
ideas, conceptos o temas similares descubiertos por el investigador. Se utilizan
códigos para etiquetar y asignar unidades de significado a la información recopilada
y permite que el investigador vea a detalle cada cita textual para ver qué aporta al
análisis.
4. Integrar la información: relación de conceptos para la elaboración integrada. Esta se
divide en los siguientes pasos:
a. Análisis de material: examinación y comparación de cada categoría
establecida.
b. Simplificación y sentido de la información obtenida en el campo
4.3.1 Coincidencia de patrones
La coincidencia de patrones es comparar dos elementos o patrones para determinar
sus similitudes. El estudio consiste en encontrar las semejanzas de un elemento observado
en referencia a un patrón deseado o esperado y decidir cuál de estos coincide o no.
4.3.2 Síntesis de casos cruzados
Esta técnica aplica especialmente para el análisis de casos múltiples, y es
especialmente relevante con al menos dos casos. Consiste en utilizar la información de
casos individuales que han sido realizados como independientes y por diferentes personas y
69
con esta comparación se encuentran resultados a través de los estudios individuales, esto se
puede realizar con tablas para utilizar la misma línea de información (Yin, 2014).
4.4. Diseño de la investigación
En cuanto al diseño de la investigación ésta se dividió en cuatro etapas, las cuales se
mencionan a continuación.
Ilustración 8. Etapas de diseño de la investigación
Fuente: Elaboración propia
4.4.1 Etapa 1. Selección de la muestra
Para esta investigación, se decidió investigar dos muestras de mercado en particular,
siendo seleccionados de manera convencional para la obtención de información:
1. Niños y adolescentes entre la edad de 6 a 14 años que practiquen algún tipo de
deporte, ya sea grupal o individual.
2. Padres de familia de niños o adolescentes que practiquen algún tipo de deporte.
Se tomó la decisión de llevar a cabo estas dos muestras de mercado para así poder
comparar los resultados entre uno y otro y poder responder al cuestionamiento de la
investigación sobre quién es el que toma la decisión de que el niño practique un deporte y
el lugar en donde llevarlo a cabo. Para esto, se realizaron cinco grupos de enfoque donde se
70
les leyó un cuestionario de acuerdo al enfoque (niño, padre de familia) para cada muestra y
se realizó la recopilación de audio de las respuestas dadas por ellos.
Para realizar una diversificación en los deportes se decidió seleccionar deportes que
se practiquen de manera individual y de manera grupal dentro de sus academias deportivas.
Además, se decidió tomar una muestra de control fuera de una academia deportiva para
conocer la variedad de deportes que se practican fuera. Los deportes seleccionados fueron
los siguientes:
1. Futbol Soccer
2. Futbol Americano
3. Tae Kwon Do
4. Tiro con Arco
5. Control: Escuela particular
De igual manera para las entrevistas a expertos, se tomó en cuenta a deportistas y
entrenadores destacados en el ámbito deportivo internacional sin importar su edad, ya que
la base para decidir esto, fueron principalmente los logros obtenidos a lo largo de su carrera
y accesibilidad de los mismos deportistas para llevar a cabo la entrevista. Los deportes que
representan los deportistas antes mencionados son los siguientes:
Tiro con Arco
Ciclismo
Esgrima
Dichas entrevistas se llevaron a cabo principalmente por vía telefónica y electrónica
debido a que la mayoría de los encuestados se encontraban fuera de su ciudad por motivo
de compromisos deportivos o no radican en la ciudad de Monterrey.
Con esto se pretende conocer un poco más sobre la situación de México en el
deporte y los apoyos que reciben por medio de las instituciones gubernamentales y
privadas, así como los factores y motivaciones que toman en cuenta los niños y jóvenes al
momento de elegir un deporte y el lugar en donde lo llevaran a cabo.
71
4.4.2 Etapa 2. Diseño de los instrumentos de recolección
En cuanto a los grupos de enfoque se realizaron cinco sesiones en diferentes
deportes tanto a niños y jóvenes como a los padres de los mismos, en donde se aplicaron
diferentes preguntas buscando obtener los objetivos que de igual manera se mencionan a
continuación.
Por otro lado, se llevaron a cabo cinco entrevistas a expertos buscando conocer sus
opiniones sobre apoyos gubernamentales y privados así como el posicionamiento de los
mexicanos en el deporte. Dichas preguntas se mencionarán posteriormente.
4.4.2.1 Objetivos de las sesiones de grupo
Los objetivos que se persiguieron a través de los grupos de enfoque con niños,
adolescentes y padres de familia fueron los siguientes:
• Entender los factores que consideran los niños y padres de familia al momento de
elegir la práctica de un deporte.
• Identificar los deportes que practican con mayor frecuencia.
• Conocer qué tanta información tienen acerca de las diferentes academias deportivas
en la ciudad.
• Distinguir cuales son las razones que los orillan a la elección de determinado
deporte.
• Saber por qué medio se enteran o conocen las diferentes academias deportivas de la
ciudad y cuál es el medio más atractivo para ellos.
• Buscar de qué manera les gustaría a los niños, adolescentes y padres de familia
practicar el tiro con arco.
• Identificar el monto que estarían dispuesto a invertir para la práctica de un deporte.
4.4.2.2 Preguntas base de las sesiones de grupo
A continuación se mencionan las preguntas que se llevaron a cabo en las sesiones de
grupo aplicables a niños y adolescentes.
1. ¿Por qué elegiste este deporte?
72
2. ¿Cómo conociste este club?
3. ¿Alguien de tu familia practica deportes?
4. ¿Por qué este club deportivo?
5. Además del deporte actual que practicas ¿Cuáles son los deportes que te llaman más
la atención?
6. ¿Qué otro deporte practicas o te gustaría practicar además de éste?
7. ¿Cómo te sientes cuando practicas este deporte?
8. ¿Qué es lo que más te gusta de tus entrenamientos?
9. ¿Cómo sería tu entrenamiento ideal?
10. ¿Has practicado el tiro con arco?
11. Si hubiera un lugar para practicar tiro con arco ¿te gustaría probarlo?
12. ¿Tienen cuenta de Facebook, Instagram o Twitter?
Las preguntas en las cuales se basó la sesión de grupo dirigida a padres de la familia
son las siguientes:
1. ¿Cuántos hijos tiene? ¿De qué edades?
2. ¿Practican regularmente un deporte los niños? ¿Qué deporte?
3. ¿Lo hacen en un club o asociación deportiva? ¿En la escuela?
4. ¿Vive cerca de la escuela? ¿Del club deportivo?
5. ¿En su niñez/juventud usted practicó algún deporte de conjunto y/o individual?
6. ¿Cómo se enteró de este equipo/club?
7. ¿Le gustaría que su hijo(a) practicara otro deporte?
8. ¿Aproximadamente cuánto está dispuesto a pagar por actividades deportivas para su
hijo?
9. ¿Conoce algo acerca del tiro con arco?
10. ¿Estaría dispuesto a mandar a sus hijos como prueba para practicar Tiro con Arco?
4.4.2.3 Preguntas base de las entrevistas realizadas a expertos
A continuación se mencionan las preguntas que se llevaron a cabo en las entrevistas
aplicables a atletas y entrenadores destacados en el deporte.
73
1. ¿Qué opinas de los apoyos que da el gobierno para que lleves a cabo tus actividades
deportivas, como torneos, preparación, equipo deportivo, entre otros?
2. ¿Qué te parece el apoyo que las instituciones privadas otorgan al deporte?
3. ¿De qué manera te apoyan las diferentes instituciones?
4. ¿Qué opinas del deporte en general en México?
5. ¿Consideras que los mexicanos somos destacados, qué más se podría hacer para
sobresalir?
4.4.2.4 Objetivos de las entrevistas a expertos
Se realizaron una serie de preguntas vía telefónica y electrónica con los
entrevistados para poder conocer los siguientes puntos..
• Conocer la opinión de los deportistas en cuanto al apoyo que otorga el Gobierno al
deporte.
• Conocer la opinión de los deportistas en cuanto al apoyo que otorgan las
Instituciones Privadas al deporte.
• Saber de qué manera se apoya a los deportistas por parte de las diferentes
instituciones gubernamentales o privadas.
• Conocer la opinión de los deportistas y entrenadores en cuanto al deporte en general
en México, la posición de los mexicanos y qué se puede llevar a cabo para
sobresalir.
4.4.3 Etapa 3. Recolección de la información.
Durante los grupos de enfoque, estuvieron presentes moderadores y asistentes del
moderador, así como la audiencia misma. El rol del moderador facilitó la discusión en la
plática mientras que el asistente tomó algunas notas y llevaba a cabo la grabación de la
conversión para dejarla documentada.
Para elaborar esta investigación se tomaron algunas consideraciones mencionadas
en el artículo “Guidelines for Conducting a Focus Group” (Eliot and Associates, 2005)
donde el moderador tuvo las siguientes características:
• Escuchó atentamente con sensibilidad y empatía.
74
• Fue capaz de escuchar y pensar al mismo tiempo provocando una conversación
amena en todo momento.
• Consideró que todos los participantes de los grupos tenían algo que ofrecer,
independientemente de su educación, experiencia, etc.
Por otro lado, el asistente moderador fue capaz de hacer lo siguiente:
• Ejecutar una grabadora durante la sesión.
• Tomó notas para complementar la investigación y transcribió todo lo platicado
durante la misma.
4.4.4 Etapa 4. Análisis e interpretación de resultados
Posterior a la recopilación de la información por medio de los grupos de enfoque y
entrevistas a expertos, se transcribió toda la información recopilada para su mejor
entendimiento. Después, se categorizó la información por ideas principales dichas por los
participantes de manera de casos individuales. Para una mejor visualización de la
información, se realizó un resumen de las ideas principales obtenidas de los grupos de
enfoque para un mejor entendimiento de la información. Se utilizará el método de
coincidencia de patrones entre los casos de los grupo de enfoque y de esta manera se podrá
realizar la construcción de explicaciones.
Con esto, se obtuvo información relevante para la investigación con el fin de
comprender cuál es el proceso que se lleva a cabo desde que el niño opta por practicar un
deporte y el lugar en donde lo hará hasta que lo lleva a la práctica.
Con el objetivo planteado, es decir, conocer el proceso de compra de un niño en
cuanto a temas deportivos, se comenzó por plantear preguntas de relevancia en los grupos
de enfoque y posteriormente determinar qué información seria relevante para la
investigación.
Uno de los aspectos importantes que surgió durante la investigación, fue la relación
que guarda la práctica del deporte con diversas enfermedades, entre ellas la obesidad
75
infantil, de ahí que se tiene un apartado en esta investigación, el cual se presentó con
anterioridad.
76
Capítulo 5. Análisis de Resultados
Con la metodología establecida, en este capítulo se analizará la información
recopilada durante el trabajo de campo. De igual manera, se categorizarán los factores
principales que influencian a niños y jóvenes para posteriormente poder llegar a presentar
resultados y conclusiones de la investigación.
Como lo mencionamos en el capítulo dos, en el marco teórico, se muestran los
diferentes contextos que existen para la toma de decisiones de una compra de un bien o
servicio, en este caso, los factores que inciden en que un niño o adolescente practique un
determinado deporte.
Para fines de este análisis, se dividió en factores internos y externos; los factores
internos son los propios del consumidor, como la forma de pensar y forma de ser, aspectos
placenteros, realización personal, aspectos psicológicos y recompensas personales. Por otro
lado, los factores externos son aquellos que pueden afectar la decisión de compra y los
procesos de toma de decisión, estos factores externos pueden ser la influencia de familia,
grupos sociales o de referencia y factores culturales.
En este capítulo se analizarán los cinco diferentes casos en donde se mostraran los
factores internos y externos que afectaron a los niños y adolescentes en la toma de decisión
en la selección de un deporte en específico y el lugar en donde lo llevara a cabo. Esto
servirá de base para la generación de conclusiones finales y reflexiones finales sobre la
práctica y promoción del deporte en Nuevo León, mismas que serán incluidas en el último
capítulo de esta investigación.
Con el interés de lograr este objetivo, el capítulo se encuentra estructurado en seis
secciones. Las primeras dos secciones presentan los resultados encontrados en los casos
vinculados con deportes individuales (Tae Kwon Do y Tiro con Arco). Las siguientes dos
secciones hacen referencia a los casos relacionados con los deportes colectivos (fútbol
soccer y fútbol americano). La quinta sección se centra en el análisis del caso de control del
colegio particular donde los niños y adolescentes practican algún deporte. La última
sección tiene como interés presentar un análisis donde se identifiquen los factores internos
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y externos que se encuentran presentes en todos los casos, así como de identificar aquellos
que solamente se presentaron en un solo caso.
5.1 Caso 1. Tae Kwon Do
Un deporte individual es aquel que una persona enfrenta un reto sin la colaboración
ni oposición de otras personas, aunque en algunos casos se compita por ser el mejor. En
este sentido, existen una gran variedad de deportes individuales como la gimnasia, el tiro
con arco o el Tae Kwon Do.
Las características más distintivas tienen que ver con la valoración del resultado
obtenido por superación personal y los factores técnicos y de aprovechamiento por las
mismas cualidades físicas que naturalmente posee la persona. La primera se presume y
demuestra con aspectos de control, disciplina, responsabilidad en horarios y sobre todo de
una concentración adquirida durante la práctica del mismo. Y en la segunda, pudiéramos
ejemplificar el caso de un niño con brazos largos que practica natación podría obtener cierta
ventaja sabiendo utilizar bien sus habilidades. Como segundo ejemplo, se puede mencionar
a aquel niño que tiene una altura mayor a la del promedio, hecho que puede ser algo que
actué a su favor en el Tae Kwon Do. Al momento de un combate sus piernas largas le
pueden ayudar a golpear a su contrincante sin que él lo golpee.
Con el fin de obtener información documentable que permita tener un análisis claro
de los factores que inciden en que se seleccione un deporte individual, como el Tae Kwon
Do, se hizo un grupo de enfoque donde participaron 13 niños entre los 6 y 12 años quienes
practican el Tae Kwon Do como deporte. El lugar del grupo de enfoque fue en la academia
“Vonnacher” ubicada en Ave. Garza Sada en Monterrey, Nuevo León donde no solo se
tuvo oportunidad de conocer directamente el punto de vista de un niño, sino también de
hablar con los padres de familia (papás de los niños inscritos en la academia). A
continuación se presentan los resultados en función de los factores internos y externos,
previamente explicados.
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5.1.1 Factores Internos
Realización Personal: Esta categoría se refiere al estímulo que representa la
práctica de un determinado deporte. Se encuentra directamente relacionado con un
sentimiento de superación y satisfacción al momento de realizar su deporte y de obtener
resultados positivos en el mismo.
Eduardo de 10 años de edad y que practica el Tae Kwon Do menciona lo siguiente:
“Pues me emociona que puedo sacar medallas y puedo ser campeón. A mi me gusta ganar”.
Situación similar la presentó Mariana, de 12 años, que comenta: “A mí me gusta que me
puedo expresar muy bien y lo que siento cuando estoy en combate me entusiasma porque
puedo ser yo misma”.
De este modo se observa que el sentido de superación y de realización es un
motivante para que el niño se mantenga practicando algún tipo de deporte, por lo que es
importante que al momento de practicarlo obtenga algún tipo de estímulo que pueda ser
vinculado con el éxito.
5.1.2 Factores Externos
Familiares: Esta categoría se refiere al grupo con más influencia sobre la
personalidad, actitudes y motivaciones del individuo, puesto que son las relaciones
cercanas que influyen decisivamente en la conducta del niño o joven al momento de tomar
su decisión.
Guillermo de 14 años de edad menciona que cuando él era chico los papás escogían
el deporte por él, pero cuando empezó a crecer él ya tomaba sus propias decisiones de que
deporte practicar. Esto se puede apreciar cuando se preguntó abiertamente que porque
practica Tae Kwon Do, mencionó “porque mis papás me metieron cuando tenía 3 años”.
Este comentario coincide con el de Natalia quien tiene la misma edad de Guillermo,
“A mí me pasó cuando estaba chiquita, mi mamá vio y nos llevó a ver el Tae Kwon Do,
tengo varios tíos y primos que lo practican, pero los que empezamos fuimos mi hermana (y
yo), y ya después mis primos”.
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En este ejemplo, se aprecia como los padres tomaron la decisión por los niños y los
involucraron en la práctica en un deporte. Se puede asumir que la percepción de los padres,
se basa en las aptitudes individuales de sus hijos, y es por esto que eligieron un
determinado deporte para ellos. De igual manera existe el factor familiar de hermanos, tíos
y primos, en donde una vez que se involucran en algún deporte, en ocasiones tiende a
convertirse en una tradición familiar y la mayoría de la familia se ve involucrada en el
mismo.
Reputación: Esta categoría se refiere a la opinión al respecto de una persona, un
bien o un servicio, en el cual, para efectos de esta investigación se toma en cuenta a los
entrenadores y las academias deportivas.
En el caso de Esperanza, madre de familia, menciona lo siguiente:
“A mí me gusta mucho Vonnacher porque es una academia que tiene prestigio,
muchos campeones de tae kwon do practicaron aquí, y es por esto que la elegimos
mi hijo y yo como el lugar para llevar a cabo su formación deportiva”
De igual manera, Martha, madre de familia, comenta que había otras academias más
económicas cerca de su hogar y menciona lo siguiente: “Sabemos que esta academia es más
cara que otras, pero estamos contentos con el desempeño”.
De este modo, en relación a la reputación se identificó que los padres buscan
brindarles a sus hijos la mejor educación, por medio de una academia de reconocimiento en
el ámbito deportivo, por lo que buscan que éstos se desarrollen en un ambiente favorable y
de buena notoriedad rodeados de “campeones”.
Grupos Sociales o de Referencia: Esta categoría se refiere a la influencia que
ejercen todas las personas e individuos que rodean al niño, adolescente o padres de familia
y que influyen decisivamente en su conducta. En donde el individuo llega para satisfacer
sus necesidades y también las del grupo que lo rodea.
Mariana, alumna de tae kwon do, menciona “Yo si escogí porque tengo una vecina
que también practica Tae Kwon Do y viene a Vonnacher y nos lo recomendó, vimos otras
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academias pero como que Vonnacher fue las que más nos gustó.” De igual manera, Marcos,
padre de uno de los alumnos, menciona “Yo no me entere de la escuela (ya la conocía). El
maestro (de mi hijo) y yo fuimos compañeros en la Selección Estatal. Yo fui su maestro en
la Selección y pues quería que él entrenara a mi hijo.”
En relación a las amistades y grupos de referencia, se puede observar que estas
juegan un rol importante en la toma de decisión del niño o padre de familia al momento de
llevar a cabo su elección ya sea por pertenecer a un grupo o porque realmente les satisface
el servicio o bien en cuestión.
Ubicación: Se refiere a la posición geográfica en donde se localiza un determinado
elemento, en este caso, las academias deportivas. La cercanía a las instalaciones deportivas
es un factor externo al deporte que puede llegar a incidir en la decisión de los padres.
Martha, quien tiene 2 hijos varones practicando Tae Kwon Do, comenta: "Nosotros
venimos (a la academia) porque está bien cerca de la casa, si estuviera lejos no
vendríamos". Por otro lado, Esperanza menciona: "En mi caso no necesariamente, porque
la clase de Tae Kwon Do si queda cerca, pero la clase de baile de mi otra hija no está nada
cerca."
De este modo se puede establecer, para este caso, que si bien la ubicación es un
factor que incide en qué deporte practican los hijos, este puede no ser preponderante, ya
que una vez que se encuentran practicándolo los padres buscan la opción que consideren
con un mayor valor para sus hijos, como es el caso de las academias que cuentan con algún
determinado reconocimiento.
5.2 Caso 2: Tiro con Arco
Este grupo de enfoque se realizó en el Centro de Alto Rendimiento Niños Héroes
ubicado en el municipio de San Nicolás a niños y adolescentes enfocados al deporte de tiro
con arco, se entrevistaron siete niños de entre edades de 8 y 16 años.
Las preguntas para este caso fueron previamente definidas en la sección de
metodología. Se decidió realizar este grupo de enfoque en el deporte individual de tiro con
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arco para conocer las opiniones, factores y motivaciones de deportistas que compiten
individualmente.
5.2.1 Factores Internos
Realización Personal: Tal como se mencionó en el caso del Tae Kwon Do, esta
categoría hace referencia al estímulo y al sentimiento de superación personal, que la
práctica del deporte genera en los niños y jóvenes que lo practican.
Mary comenta lo siguiente: “Me levanta el ánimo a veces. Me hace sentir muy bien
el practicar un deporte y el estar rodeada de amigos. También el ir a torneos y poder ganar.”
También, Pablito menciona: “Me ayuda a relajarme, siento rico cuando lo practico.” Por
otro lado, Renata comenta que a ella lo que más le gusta de practicar tiro con arco es “el
ambiente, es decir, los compañeros con los que estas tirando.”
En este caso se puede ver que la diversión y el sentimiento de querer superarse día a
día, así como la socialización, son un factor con el cual los niños y jóvenes se ven
influenciados al momento de tomar su decisión.
5.2.2 Factores Externos
Existen diversos factores externos que pueden influenciar en las decisiones de
seleccionar el tiro con arco, a continuación se presentan aquellos que mencionaron los
participantes del grupo de enfoque.
Familiares: De igual manera, como se hizo mención anteriormente, se refiere al
grupo con más influencia (padres) sobre la personalidad, las actitudes y motivaciones hacia
los niños y adolescentes.
Renata menciona “mi mamá me platico de él (Tiro con Arco)”, es por esto que
decidió practicar este deporte. De igual manera en el caso de Pablito, comenta: “mi mamá
me platicó de él y así entré”.
Este factor para niños y adolescentes es el más grande contribuyente por el poder
que ejercen sus familiares y por ser el círculo primario donde se desenvuelven. De igual
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manera, los niños y adolescentes al ver ejemplos de su círculo primario, entre los cuales la
práctica de deportes es común, lo toman como motivador para realizar alguna actividad
física.
Grupos Sociales o de Referencia: Como se mencionó en el caso anterior, este
factor hace referencia a la influencia que tienen las demás personas sobre el individuo en
cuestión y que influyen decisivamente en su conducta.
Al momento de preguntar cómo es que se enteraron del centro de alto rendimiento,
Javi menciona “Estaba en el polideportivo (UANL) y me cambié porque me reclutaron (al
centro de alto rendimiento)”. Mediante esta respuesta se puede ver, que en este caso son los
entrenadores los que directamente influenciaron la toma de decisión de los niños. De igual
manera, Fernando y Karla comentan que llegaron a ese club “porque me invitaron”.
La cuestión de los grupos sociales o de referencia muestra que en la toma de
decisión del involucrado existe una influencia directa por un círculo secundario, es decir,
personas que no forman parte de su familia.
Reputación: Mencionado en el caso anterior, esta sección se refiere a la opinión al
respecto de una persona, un bien o un servicio.
Carlos comenta que eligió el Centro de Alto Rendimiento (CARE) “Porque los otros
clubs (son muy malos), no tenían suficiente nivel” es por esto que decidió entrar al centro
antes mencionado y no a otra academia ya que estas carecían de nivel competitivo.
Al igual que en el caso anterior se puede apreciar como el prestigio de una academia
toma relevancia al momento de llevar a cabo la elección del lugar en donde practicar un
deporte. En este caso en específico el prestigio proviene de la base que el Centro de Alto
Rendimiento es el lugar en donde se encuentra la Selección Estatal y, por ende, de los
mejores deportistas en esta rama.
Ubicación: Al igual que en el caso de Tae Kwon Do, este factor se refiere a la
posición geográfica en donde se encuentran las academias deportivas.
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Renata menciona que una de las razones por las que eligió esta academia (CARE)
fue “Porque está cerca de mi casa y a mi mamá le gusta esperarme cuando estoy
entrenando.”
Se encontró que la ubicación es algo que tiene peso al momento de practicar
determinadas actividades física, ya que la mayoría de los entrevistados en este grupo de
enfoque tienen su lugar de residencia cerca del lugar de entrenamiento, o como en el caso
de Cecy que comentó “A mí me invitaron a vivir en la villa (dentro del Centro de Alto
Rendimiento)”.
5.3 Caso 3: Futbol Americano
Este grupo de enfoque se realizó en el Club de Futbol Americano Avispones
ubicado en Fuentes del Valle en el municipio de San Pedro Garza García. Se entrevistaron
cinco niños de las edades entre 11 y 12 años. De igual manera, se entrevistaron a padres de
familia que tenían hijos practicando en el club (tres papás).
Se decidió seleccionar el Futbol Americano ya que es un deporte de conjunto de gran
popularidad en el área metropolitana de Monterrey desde la década de los 60s cuando se
crearon clubes infantiles y se formó la Asociación de Futbol Americano Infantil de
Monterrey (AFAIM) ahora conocida como Monterrey Football League (MFL).
5.3.1 Factores Internos
Realización Personal: Como ya se comentó esta categoría en los casos anteriores,
se observó en los niños que la principal motivación para practicar el futbol americano es el
contacto físico, al preguntarle a los niños que era lo que más les gustaba del entrenamiento,
respondieron:
“¡Lo Físico!”. Para explicar claramente lo que quieren decir con esto, usamos de
ejemplo el comentario que realizó el Mauricio: “Por ejemplo, en el soccer, cualquier cosa
es falta y aquí hay que pegar sino los que están gordos y fuertes te aplastan.”
Además en ocasiones los niños practicaban más de un deporte a la vez como lo
comentó Miguel, padre de familia, sobre su hijo: “Miguel desde muy pequeño siempre le
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han gustado los deportes. Ya estuvo en Tae Kwon Do, en futbol, en americano y pues me
da gusto”.
Por otro lado, mientras se van desarrollando los niños en los deportes, estos se
terminan enfocando en el deporte en el que más destacan, así como Gustavo compartió su
experiencia propia al respecto al caso de su propio hijo: “Ya cuando empiezan a crecer un
poco más ellos ya se van encaminando a lo que más les gusta y creo que eso es bueno, ya
que hace que destaquen más en él.” Es por eso que los niños se terminan enfocando en el
deporte en el que más destacan.
A diferencia de otros deportes donde el contacto físico no es permitido o está
limitado por las reglas de éste, en el futbol americano los niños parecen apreciar el hecho
de vencer un contrincante por la acción de golpear más fuerte o con mejor técnica que ellos
o también el tratar de ser mejores para no ser vencidos. En otros casos, mientras se van
desarrollando los niños en los deportes, se terminan encaminados al deporte en el que más
sobresalen dependiendo de sus cualidades individuales y de esta manera tener una mayor
satisfacción personal percibida.
Aspectos Placenteros: Se entiende como el sentirse bien y por las relaciones
sociales generadas durante la práctica del deporte. En ocasiones los padres inscriben a sus
hijos en un deporte porque sus propios hijos se lo solicitan.
Jorge comparte la experiencia vivida del capricho de su hijo por practicar un futbol
americano: “Desde pequeño siempre fue él (quien lo pedía):” “¡Papá, quiero americano,
quiero americano, quiero americano!” Así mismo, Miguel comenta que le brinda apoyo a
su hijo por el simple hecho que quieran hacer deporte y que es bueno para ellos: “Además
uno como papá se siente orgulloso que les guste y tengan la iniciativa de practicar algo
porque es bueno para ellos.”
Por otro lado, Miguel, padre de familia, menciona: “A mí me gusta mucho que
además de practique un deporte pueda hacer relaciones. De hecho nosotros como papás así
nos toca disfrutar también. Conoces gente y te relacionas.” De esta manera los niños tienen
mayor posibilidad de conocer más niños que probablemente no hubieran conocido en su
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escuela, como lo comenta Jorge: “…sobre todo te hace conocer amigos fuera de la escuela
y amistades que pueden durar toda la vida”
De este modo se puede observar que el niño o adolescente desea llevar a cabo la
práctica de un determinado deporte con el fin de sentirse bien, cuestión que por no contar
con el poder adquisitivo, se lo solicita a los padres. Por otro lado, la socialización al
practicar un deporte se toma como de importancia para los padres, en donde los niños o
hasta inclusive ellos, pueden conocer personas y crear lazos de amistad.
Aspecto Psicológico: Esta categoría se establece como el cambio en el
comportamiento o en la manera de pensar de la persona al practicar de manera recurrente
un deporte.
La formación personal de los hijos es importante para los padres. Esto se puede
apreciar en el siguiente caso en donde Jorge, padre de familia, comenta sobre los beneficios
de practicar un deporte para su hijo: “… yo creo que el americano te da mucha disciplina.”
En base a lo antes mencionado, se ve que el deporte provee oportunidades a los
niños para el desarrollo de carácter personal, debido a que muchos de los comportamientos
morales y sociales practicados en éste se asemejan a lo que se espera de uno por parte de la
sociedad como lo son el juego limpio, ética de trabajo, compromiso y el trabajo en equipo.
5.3.2 Factores Externos
Familiares: En este caso se vuelve a repetir como se hizo en los casos anteriores.
Al preguntarles a los niños si sus padres practicaban algún deporte, Mauricio, Fabián y
Miguel comentaron lo siguiente respectivamente:
“Sí, el Golf.”, “El mío sube al Gimnasio a hacer ejercicio.”, “Mi papá sale a correr y
un equipo de soccer y mi mamá TRX y Crossfit” respectivamente. En otras ocasiones, los
niños mencionaron que habían elegido esa academia deportiva debido a que sus primos
practicaban ahí. Como es el caso de Marcelo que comentó: “Yo tengo varios primos (que
juegan futbol americano)” y al preguntarles el por qué habían elegido ese club Johnny
respondió: “Porque mi primo juega aquí”.
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También existe el caso en que los padres son los que eligen el deporte, Gustavo,
padre de familia platica como el hizo la elección del deporte de su hijo “A cierta edad los
papás escogemos y ya cuando empiezan a crecer un poco más ellos ya se van encaminando
a lo que más les gusta y creo que eso es bueno, ya que hace que destaquen más en él”.
Por lo mencionado con anterioridad se puede apreciar que esta la posibilidad latente
de que los niños sean físicamente activos por el hecho de tener padres deportistas. Se
observó que los niños fueron influenciados por parte de sus padres ya que estos practicaron
el futbol americano u otro deporte alguna vez. En otros casos, el tener primos que
practiquen un deporte influye en la toma de decisiones de los niños ya que estos en
ocasiones quieren imitar lo que ven en los demás. También se encontró que a cierta edad
los papás hacen la elección por los niños para practicar un deporte pero, cuando crece el
niño, éste en ocasiones decide que deporte prefiere practicar dependiendo de sus gustos
personales.
Grupos sociales o de referencia: Como se menciona anteriormente en los casos
anteriores, los grupos sociales y de referencia juegan un rol importante en la toma de
decisiones.
Jorge, padre de familia, comenta como dieron con el Club de futbol americano: “A
mí me lo recomendaron. Algunos de los hijos de los papás en la escuela platicaban de él y
pues un día nos venimos a probar y a Adrián le gustó mucho. Además creo que viene y
disfruta mucho.” Otra referencia parecen ser los medios de comunicación, así como
comenta Fabián de por qué practica el futbol americano: “Yo de chiquito veía la NFL y le
pedí a mi papá que me metiera.”
Por lo que en ocasiones los padres se ven influenciados por amistades o grupos
sociales para inclinar sus preferencias hacia un deporte que pueda ser practicado por sus
hijos. Por otro lado, los medios de comunicación masivos, como la televisión, parecen
haber influenciado a los niños a conocer y sentir curiosidad para practicar un deporte,
facilitando el entendimiento del deporte específico.
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Ubicación: Como se mencionó esta categoría en los casos anteriores, la ubicación
del club deportivo es un factor de peso al momento en el que toma la decisión del lugar en
donde llevar a cabo la práctica de un deporte.
Al momento de realizar la pregunta de el por qué habían elegido el club en el que
estaban, Mauricio comentó que al mudarse cambió de equipo a uno que más cercano a su
nuevo hogar: “Antes estaba en Potros pero nos mudamos y me iban a meter en Águilas y le
decía que no me gustaba y me dieron a escoger y escogí Avispones.” De igual manera, al
preguntarles si se contara con la opción de un club deportivo que les interesaba cerca del
lugar de su residencia, los niños consideraron la posibilidad de practicarlo, así como lo
comentó Mauricio: “A mi si me gustaría (practicarlo).”
La ubicación, nuevamente, vuelve a tomar peso al momento de llevar a cabo la
elección, ya que en ocasiones los padres de familia cuentan con varios hijos y el poder
cumplir con sus actividades diarias puede resultar un tanto complicado si las distancias son
grandes. De igual manera este factor toma relevancia por la comodidad de llevar a cabo las
actividades del día a día en un determinado sector de la ciudad y, por ende, recorrer
distancias menores.
Reputación: Como ya se explicó esta categoría previamente, en ocasiones las
personas parten por experiencia propia o por opiniones para la elección de una academia
deportiva.
Al preguntarle a los padres sobre la elección del Club, Miguel comentó: “La
mayoría de los papás saben que existen dos clubes de toda la vida que son Pumas y
Avispones. No se necesita publicidad para saberlo, los clubes son bien reconocidos.”
La elección de un club deportivo depende mucho de las opiniones que existan alrededor de
la academia y de la antigüedad que pueden tener desde que se establecieron, ya que esto
puede dar confianza a las personas para llevar a cabo su elección.
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5.4 Caso 4. Futbol Soccer Academia Joga Valle
Dicho grupo de enfoque se realizó en las instalaciones de “Cancha 4”, ubicada en el
municipio San Pedro Garza García en donde se entrevistaron a diez niños de entre 8 y 17
años de edad que llevan a cabo sus prácticas deportivas de futbol soccer en la academia
Joga Valle.
Uno de los factores para la realización de este grupo de enfoque se debió a que el
futbol soccer es uno de los deportes que más practican los niños, al igual que uno de los
deportes más televisados y con mayor cobertura en México. A continuación se
mencionaran los factores internos y externos que influyen en los niños y adolescentes que
participaron en este grupo de enfoque para llevar a cabo la práctica de su deporte y el lugar
que eligen para entrenar.
5.4.1 Factores Internos
Realización personal: En los casos anteriores ha sido comentado este factor y la
relación con la superación y satisfacción personal y que por consiguiente ayuda a la
obtención de resultados positivos en la práctica de un deporte.
Pedro, quien es alumno de esta academia menciona: “Me siento muy feliz y
decidido por que es el deporte que me gusta hacer, nunca me desesperaría de practicar este
deporte”. De igual manera José comenta: se siente “(Me siento) Relajado, un espacio donde
puedo estar sin preocupación alguna. Me despejo de lo que me pasa en el día.” Jorge
también comenta: "Siento pasión por el deporte y nunca me canso de jugarlo”.
Para este caso se encontró que los aspectos de satisfacción por practicar el deporte
motivan a los niños a continuar regularmente la práctica deportiva, así como, el sentimiento
que logra que los niños se vinculen con la realización personal como meta.
5.4.2 Factores Externos
Familiares: Tal como se mencionó en los casos anteriores esta categoría hace
referencia al grupo con más influencia sobre la personalidad, actitudes y motivaciones del
individuo.
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Como menciono Felipe sobre la influencia de sus familiares “Sí, mis dos hermanos
practican futbol”. De igual manera, José comenta: “Sí, mi tío hace regularmente
maratones. Fuera de lo habitual, mis primos juegan soccer, primas en voleibol” o en el caso
de Julio quien respondió “Porque desde chico mi mamá me puso un balón en los pies,
desde ahí practico futbol”.
En este factor se encontraron que las principales motivaciones que influenciaron a
los niños a realizar la práctica de este deporte, son aquellas que tienen en casa a través de su
familiares deportistas, y en otros casos, los padres son quienes toman la decisión en un
principio para que los niños comiencen en determinado deporte.
Reputación: Esta categoría se refiere a la opinión al respecto de una persona, un
bien o un servicio, tal como se describió en los casos anteriores y que para efectos en este
estudio se toma en cuenta a las academias deportivas.
Como mencionó Juan al respecto de por qué le interesó practicar en esta academia
“Tienen buena reputación, hay gente conocida y es buen equipo”. De igual manera, Jorge
mencionó “Porque me había salido del Tec (Tecnológico de Monterrey) y necesitaba un
equipo con el nivel parecido”.
Fue mencionado que lo que los llevo a elegir esta academia fue por el nivel con el
que cuentan ya que desean estar en un equipo ganador, lo cual hace relación a las buenas
opiniones que tienen las personas acerca de cierta academia o entrenadores y de igual
manera, sus propias experiencias.
Ubicación: Como se mencionó en los casos anteriores los lugares donde se
encuentran localizadas las instalaciones deportivas es un factor externo al deporte que
puede llegar a incidir en la decisión de los padres.
Julio comentó acerca de la elección de la academia: “Era el que quedaba cerca y por
el buen nivel de entrenamientos”, en este mismo factor José mencionó “Me habían hablado
bien del equipo y se encuentra cerca de mi casa”.
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Aún y cuando la mayoría de los entrevistados esta academia les queda cerca,
únicamente algunos lo mencionaron como uno de los factores para la elección de esta. Cabe
mencionar que en este caso, la ubicación y la reputación se vieron de la mano ya que los
individuos, en algunos casos, los mencionaron en conjunto.
Grupos Sociales o de Referencia: En los casos anteriores ha sido encontrado este
factor como la influencia que ejercen todas las personas e individuos y que pueden llegar a
incidir en la toma de decisiones donde en ocasiones los individuos buscan satisfacer las
necesidades del grupo que los rodea.
Pedro comenta que “Jerry (Socio fundador) me hizo la invitación al igual que me
pidió ayuda para formar el equipo”, de igual manera, fue el caso de Emilio y Julio quienes
comentaron que llegaron a esa academia “Por el dueño”, “Jerry (el dueño) me invitó”,
también, Hernán comentó: “Porque mis amigos lo juegan (en esta academia)”, a su vez
Juan hace referencia: “Fariz y Paulo me hablaron del equipo”.
En este caso vemos como la referencia de otras personas motivan a los niños a
tomar las decisiones, en algunos casos por invitaciones directas de los socios y en otros
como fue mencionado, por la influencia o necesidades del grupo que los rodea en referencia
a los amigos que practican este mismo deporte que los entrevistados en este grupo de
enfoque.
5.5 Caso 5. American Institute of Monterrey (AIM)
Grupo de enfoque realizado en una escuela privada del área metropolitana de
Monterrey se entrevistaron diez niños de edades de 6 a 8 años, este grupo de enfoque fue
basado en las preguntas definidas en la sección de metodología.
Se decidió realizar este grupo de enfoque debido a la segmentación de edades y
buscar la influencia que como se vio en el capítulo del marco teórico los factores externos
incluido la escuela y amigo pueden motivar las decisiones de un niño para escoger
servicios.
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5.5.1 Factores Internos
Realización Personal: Éste factor se vuelve a presentar al igual que en los demás
casos, tanto en academias de deportes individuales como de grupo.
Ana Sofía, una alumna del colegio menciona: “Yo solita escogí Basquetbol porque
me gusta” y Sebastián, otro alumno del colegio: “Yo lo escogí (refiriéndose al futbol)
porque me gustan los partidos y puedo ganar,”
En esta ocasión ambos niños escogen los deportes que practican y de igual manera,
hablan de ganar partidos. El ganar un partido está ligado a la satisfacción personal, factor
que se menciona en los casos anteriores. Esto es debido a que el ganar es algo que los
individuos en cuestión pueden auto-reconocerse y de igual manera mostrar a las demás
personas como un victoria de su parte.
5.5.2 Factores Externos
Grupos Sociales o de Referencia: Éste factor, de igual manera, se vuelve a
presentar como en los casos anteriores y hace referencia a la influencia que tienen las
personas sobre determinados individuos. En donde las amistades juegan un importante
factor también en los colegios donde se practica un deporte.
Sebastián, alumno del colegio AIM menciona lo siguiente en cuanto a du deporte:
“lo jugaba en mi escuela pasada con mis amigos y íbamos a torneos y ahora en esta
también”. De igual manera Bárbara menciona: “Una amiga mía que se llama Marifer estaba
en flamenco y me gustó como bailaban y todo y entonces me metí.”
En este caso ambos niños fueron influenciados por amigos de sus escuelas que practicaban
cierto deporte. Por eso mismo se puede asumir que las amistades son claves en el proceso
de selección, especialmente cuando hay una buena relación con los mismos.
Familiares: Este factor se repite nuevamente en éste caso al igual que en los
anteriores y se vuelve uno común en la literatura.
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Cuando se le pregunto a los niños por qué practicaban el deporte que practican
mencionaron lo siguiente: “Yo sí, yo por un primo entre al box un día y me rompió la cara.
En realidad yo golpeo muy fuerte” mencionó Alejandro. Y por otro lado, Sofía comenta
que fueron sus padres quieren llevaron a cabo la elección: “Escogí el básquet porque mis
primos estaban ahí, luego me gustó mucho, pero yo siempre he querido gimnasia”.
Los niños también pueden ser influenciados por sus familiares directos, ya sea
primos y/o tíos. La influencia de los niños comienza, en algunos casos, cuando ven
practicar a un familiar cercano y en ocasiones quieren imitar lo que están viendo.
5.6.Análisis cruzado de los casos estudiados.
Una vez que se realizó un análisis individual de cada uno de los casos estudiados y
que se identificaron los diferentes factores internos y externos que inciden en la selección y
permanencia de un niño en un determinado deporte y el lugar en donde practicarlo. En esta
sección se realiza una comparación entre los casos y las categorías de análisis encontradas.
Dicho análisis tiene la intención de identificar los factores que tienen una mayor presencia
en la selección de la práctica y lugar de un determinado deporte.
En este capítulo se realizó un proceso de análisis e interpretación de resultados
partiendo de la obtención de información a través de grupos de enfoque, capturando y
transcribiendo la información mediante notas y, como se muestra en los Anexos 1-7, las
transcripciones de los grupos de enfoque realizados de los que se obtuvieron los resultados
que se muestra a continuación divididos en cada uno de los factores que se mencionaron en
el punto anterior.
En cuanto a los Aspectos Placenteros, este factor se describe como uno de los
factores internos relacionado con las situaciones en las que se ven sumergidos los
deportistas para aprender a desarrollar y controlas los aspectos emocionales, así como el
aspecto de las relaciones sociales formadas durante la práctica de los deportes. Este factor
fue encontrado en deportes como el Futbol Americano en donde los deportistas tienen la
oportunidad de socializar y desarrollar aspectos emocionales como lo es la amistad creada
en un deporte de conjunto.
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Otro de los factores internos encontrados en los análisis de resultados es la
Realización Personal, el cual se describe como el gusto por el aprendizaje y la mejora de las
propias habilidades. Dicho factor fue encontrado en casos como el Tae Kwon Do y Futbol
Americano donde los niños mencionaban que se incrementaba su motivación cada que
veían mejora en sus habilidades. En otros casos tal es el ejemplo del Tiro con Arco y Futbol
Soccer se menciona que el tomar el deporte como un juego y el pasar un rato agradable,
constituye un elemento importante para practicar alguna actividad física y lograr una
realización personal.
De igual manera en el caso de los aspectos psicológicos, se encontró que este no
presenta un mayor impacto. Todo parece indicar, al realizar el análisis de resultados, que
aspectos como el desarrollo del carácter y otros aspectos morales no son determinantes para
la elección de un deporte, solamente en el futbol americano, los padre de familia
mencionan aspectos de formación de carácter como forma para lograr disciplina, en donde
este fue un factor para decidir sobre la práctica de un deporte en general, sin embargo se
puede apreciar que este factor no fue un común denominador para el resto de los casos de
estudio.
Por otro lado, dentro de los factores externos se encontró que el factor familiar tiene
dos diferentes formas de influenciar en la toma de decisiones, la primer influencia son los
padres de familia, quienes en edades donde los niños no cuentan con la suficiente
información o experiencia previa para seleccionar un deporte, ellos son los que toman la
decisión del deporte que sus hijos practicara. Éste factor fue mencionado en casos como el
Tae Kwon Do, Tiro con Arco y Futbol Soccer, en donde la decisión fue directamente
tomada por los padres, en algunos casos. La segunda influencia familiar encontrada es el
caso en donde un familiar lleva a cabo la práctica de algún deporte determinado, estos
pueden ser los propios padres, hermanos e incluso tíos y primos. Se vio que esto fue un
factor que influenció a la toma de decisión para seleccionar el deporte. Esta cuestión fue un
común denominador en todos los grupos de enfoque seleccionados debido a como la
influencia de llevar una vida activa se transmite de la familia hacia los niños para continuar
practicando un deporte.
94
Otro factor que mostró estar relacionado en la toma de decisión sobre qué deporte
practicar fueron los Grupos sociales o de Referencia que a su vez se pueden dividir en dos:
comentarios de amistades e invitación por parte de un participante, siendo la influencia de
amistades la que tuvo mayor impacto en los cinco casos analizados, como se presentó en
los casos del Futbol Americano y Tae Kwon Do en donde amistades de los padres fueron
los que se vieron influenciados con comentarios acerca del deporte, o en el caso del Futbol
Soccer donde las amistades de los niños fueron los motivadores para tomar la decisión. El
segundo grupo de referencia fueron las invitaciones por parte de socios y/o preparadores
como fue mencionado en el Tiro con Arco y Futbol Soccer, en donde se menciona que
fueron reclutados, invitados por entrenadores e inclusive por los socios fundadores a formar
parte de su academia.
De igual manera, los resultados muestran que llega un punto en donde la reputación
de la academia y a su vez la calidad de la enseñanza toman importancia. Los padres de
familia consideran que el prestigio de la academia en donde asisten sus hijos a practicar un
deporte si influye en la toma de decisión ya que para ellos es importante ver cómo avanzan
en el mismo y como sobresalen. En los grupos de enfoque los padres de familia comentan
que una academia es tan importante como el deporte que va a practicar sus hijos, porque de
esta también depende el que sus hijos logren crecer como deportistas y sientan ese sentido
de realización personal que ellos mismos buscan. Esto se demuestra en los casos de Tae
Kwon Do, Tiro con Arco y Futbol Soccer, en donde el pertenecer a una academia con
buena reputación fue uno de los factores que influyó para tomar la decisión de elegir
determinado lugar para llevar a cabo sus actividades físicas.
Otro factor externo fue la ubicación de la academia o lugar en donde se practica un
deporte, y esto fue mencionado el caso del Futbol Soccer donde la academia contaba con
una buena reputación y además se encontraba cerca de los niños, de igual manera fue
mencionado en el caso de Tiro con Arco, en done la mayoría de los niños contaban con un
lugar de residencia cercano a su lugar de entrenamiento, este factor fue un común
denominador en todos los casos, aunque en algunos no fue el factor principal de decisión,
éste mostró ser parte de los criterios tomados en cuenta al momento de llevar a cabo una
elección, como se menciona en el caso de Tae Kwon Do y Futbol Americano.
95
Después de haber realizado el trabajo de campo que consistió en la elaboración de
cinco grupos de enfoque aplicables a niños y jóvenes que practican un deporte y padres de
familia, se pudo observar que, sin lugar a duda, existen diferentes factores tanto internos
como externos que influyen en la toma de decisión de un individuo al momento de elegir un
deporte y el lugar en donde llevarlo. Así mismo, cabe mencionar que cada uno de los
factores se expresa de diferente manera tanto en los deportes individuales, grupales o en los
colegios donde se practican esos mismos. Por otro lado, los factores que inciden un mayor
número de veces y toman una mayor relevancia son los que fueron tomados en cuenta para
el análisis presentado con anterioridad con el fin de dar a conocer las principales cuestiones
que influyen en un determinado individuo al momento de la toma de decisiones.
Sería de gran relevancia que en un futuro se pudiera complementar éste análisis a
partir de una muestra de mayor tamaño, incluyendo diferentes deportes, en donde se
extiendan las preguntas con el fin ampliar esta información y de encontrar con una mayor
exactitud los aspectos específicos que son decisivos para la toma de decisiones.
96
Capítulo 6. Conclusiones
La finalidad de este capítulo es dar a conocer las conclusiones generadas por el
equipo de trabajo que llevo a cabo esta investigación en base a lo que dicta el marco teórico
y conceptual, así como los hallazgos encontrados en los grupos de enfoque. El objetivo
principal de esta investigación fue encontrar los factores externos e internos que influyen en
niño de entre 6 y 14 años al momento de elegir un deporte y el lugar en donde practicarlo.
Así mismo, como parte del objetivo principal se desprendieron dos objetivos particulares:
El primero, establecer los factores de influencia más importantes para acercarse a niños y a
padres de familia, y el segundo identificar las motivaciones de los niños y adolescentes para
practicar un deporte.
La teoría menciona que el proceso de compra de un producto o servicio está ligado
al proceso de compra de un deporte como parte de un servicio, por ende, se puede decir que
se compra un deporte como producto y/o servicio. Para efectos de esta investigación, para
llevar a cabo la “compra” de un deporte generalmente se involucra al padre de familia y al
niño, ya que el niño no cuenta con un poder adquisitivo. Si uno de estos no se presenta, por
más que el niño insista sobre la compra de un deporte, difícilmente se cumplirá la
adquisición.
De acuerdo a la investigación, lo que se encontró en la teoría y posteriormente se
comprueba con los grupos de enfoque, es lo siguientes: Hasta los 6 años de edad los papás
toman la decisión de qué deporte van a practicar sus hijos y el lugar en donde lo harán, así
mismo, a esta edad el niño realiza una actividad deportiva por diversión y no tanto por
practicar un deporte formalmente. A partir de los seis años de edad y hasta llegar a los ocho
años, los padres son influenciados por los niños y toman en consideración la opinión de
ellos. El niño ya empieza a ser influenciado por sus amigos y/o familiares y, por ende, trata
de influenciar a sus papás en la toma de la decisión. Posteriormente, de los nueve años en
adelante, el niño ya ve el deporte como una disciplina y no como un juego y es una de las
cuestiones por la cual escoge el deporte que va a practicar.
Es importante mencionar que en los grupos de enfoque se encontró que los niños
pueden practicar distintos deportes a la vez y es por eso que los padres de familia, a partir
97
de esa edad, generalmente le piden al niño enfocarse en un sólo deporte y deja que por sí
mismo tome esa decisión basada en experiencias de realización personal y sus grupos de
referencia; en este caso familiares y amistades. Habiendo mencionado esto, se vincula la
parte de la decisión de compra del niño como un factor de influencia en el proceso de
compra.
En otro punto, uno de los datos que arrojaron los grupos de enfoque es que detrás de
un niño deportista generalmente hay un padre de familia que también practica deporte, esa
resultó ser una constante en nuestra investigación. Los papás reconocen los beneficios del
deporte y están contentos de que sus hijos lo practiquen. En este sentido, hay dos puntos
que destacar, el primero tiene que ver con que los hijos y padres son igualmente
influenciados para la elección de un deporte, el segundo, con la satisfacción de que los
éxitos que van teniendo los hijos son reconocidos por los padres, quienes motivan a sus
hijos a seguir adelante; esto viene a detonar otro factor considerado al momento de elegir el
lugar en dónde practicar algún deporte y tiene que ver con la reputación del lugar en
cuestión.
Cabe mencionar que en los grupos de enfoque realizados, no se encontró que algún
niño que practicara deporte, por lo menos uno de sus padres no lo hiciera, y esto tiene que
ver con los hábitos y cuestiones culturales. Se puede definir que los padres ven y sienten el
compromiso de superación propia en su familia y transmiten esta percepción a sus hijos y a
las personas que los rodean. Los niños son motivados en mayor medida a practicar un
deporte si provienen de una familia en donde existe una cultura deportiva, por ende, al
llevarlo a cabo les genera cierta satisfacción personal, así como a sus padres. Por lo tanto,
si existe alguna academia cercana a donde viven, que mantenga un compromiso con la
excelencia y cuente con buenas referencias dentro de sus círculos de amistades, es muy
probable que logre captar la atención de estos y sobresalga entre las demás opciones.
En otro punto ligado a las academias se encontró que existen elementos que tienen
que ver con la calidad y reputación de las mismas. Cabe mencionar que éstos no fueron
encontrados durante la realización de la investigación en la teoría del proceso de compra y
se encontraron al momento de hacer los análisis de resultados de los grupos de enfoque. De
este modo se puede suponer que la reputación y la búsqueda por sobresalir en la práctica de
98
algún deporte, puede tener mayor influencia en la toma de decisión en relación al lugar
donde van a practicar el deporte. Es interesante observar que estos factores se encuentran
por arriba de otros, por ejemplo la ubicación, en donde los padres pueden sacrificar su
comodidad o tiempo con el interés de que sus hijos se superen o incrementen sus
capacidades.
La ubicación de las academias deportivas es considerada como otro factor de
decisión, sin embargo va de la mano con el de prestigio, ya que se busca que el niño o
joven no sólo vaya a divertirse, sino a practicar un deporte formalmente para desarrollarse a
sí mismo. Inclusive este prestigio en las academias en ocasiones empieza por una
recomendación de algún familiar o amigo cercano. Estos aspectos de calidad y prestigio se
encontraron en los grupos de enfoque y son determinantes para la toma de decisión de un
padre o un niño al momento de escoger un deporte. Las academias deportivas deben de
estar enfocadas a la excelencia y a mantener un alto nivel de competitividad ya sea por su
experiencia o por el profesionalismo de sus entrenadores.
Por otro lado, durante el desarrollo de la teoría se encontró que en la toma de
decisión influyen los siguientes factores: los familiares, los grupos sociales o de referencia
y los culturales. El factor externo que toma mayor relevancia es el factor familiar, ya que,
como se mencionó con anterioridad, es el padre de familia quien primero toma la decisión
por los niños para incluirlos en un deporte y elige el lugar donde lo practicarán. Por otro
lado, los hermanos, primos y tíos también llegan a influenciar en la toma de decisión como
parte de un motivo de imitación e inclusión en el deporte.
Ahora bien, el segundo factor externo que se encontró dentro de los resultados y que
también tiene gran influencia sobre la toma de decisión de los niños son los grupos sociales
y de referencia. Estos grupos actúan como factores de influencia en el aspecto de realizar
comentarios a un padre a familia o al niño sobre la academia deportiva o el deporte, al igual
que los amigos que sirven de referencia al momento de hacer una invitación o por motivo
de imitación para decidir sobre uno u otro deporte que practicar.
Otro aspecto, como se mencionó a principio de este capítulo, son las diferentes
factores internos, en donde la más notable es la de realización personal, que de acuerdo a la
99
teoría presentada en el marco teórico, estos son los todos los aspectos que motivan a los
niños; desde el tomar el deporte como un juego hasta conseguir metas durante el
perfeccionamiento del deporte en conjunto con el aprendizaje adquirido durante la mejora
de las habilidades, que a final se presenta como superación y una realización de la persona.
Existen otros factores internos como los aspectos psicológicos, y recompensas
personales que no cobraron mayor relevancia durante la etapa de análisis resultados. Es
decir, todos los aspectos que están relacionados con la autoestima, levantamiento de moral
dentro de los psicológicos no tuvieron el impacto necesario para ser un factor de influencia
para la toma de decisión. Y otro aspecto por aparte es el de recompensas personales, que se
muestra con la mejora de la salud y el rendimiento físico que tampoco fueron mencionados
durante los análisis realizados en los grupos de enfoque.
Por otro lado, es importante mencionar que los resultados obtenidos no arrojaron
datos relacionados con la obesidad infantil, pero eso no significa que no sea un tema de
importancia, sino que podría ayudar a cuestionar al lector si debería de haber una segunda
línea de investigación que ligue el ejercicio directamente con la obesidad infantil. Si el
gobierno no tiene capacidad para seguir con la implementación de programas deportivos,
las instituciones privadas no reconocen esto como oportunidad de negocio y los padres de
familia no muestran un interés sobre el sobrepeso, entonces muy probablemente en México
se continuará teniendo un problema de sobrepeso.
Es así que una línea de investigación futura sería el identificar la forma en se
detonen actividades de publicidad o mercadotecnia en donde se tome en consideración a
aquellos niños que no practican un deporte. De igual manera la realización de un estudio a
nivel nacional ya sea para niños y jóvenes de la misma edad (6 a 14 años) o llevar a cabo
una ampliación del rango de la misma con el fin de tomar en consideración una muestra
mayor y tener un resultado más completo de la investigación. De igual manera sería de
relevancia la consideración de una extensión a las preguntas con el fin ampliar esta
información y de encontrar con una mayor exactitud los aspectos en específicos que son
decisivos para la toma de decisiones.
100
Capítulo 7. Recomendaciones
La finalidad de este capítulo, es brindar recomendaciones elaboradas por el equipo
de trabajo de esta investigación, en donde se presentan ideas y propuestas con la finalidad
de que las academias logren aumentar el índice de alumnos(as) que tienen, calidad de sus
servicios y de igual manera en el caso de que se desee emprender un negocio propio.
Se recomienda que al momento de que alguna academia deportiva llegue a
considerar llevar a cabo la elaboración de una campaña de mercadotecnia o la apertura de
una de sus sucursales o nuevo concepto, se deberían utilizar los factores que se
mencionados en el capítulo anterior, los cuales se ampliarán en los siguientes párrafos, para
desarrollar la estrategia de la misma. Cabe mencionar que debido a que cada uno de los
factores toma un significado diferente en deportes individuales, grupales o en los colegios
donde se practican, valdría la pena primero conocer qué tipo de deporte y segmento es el
que se va a dirigir, para de esta manera lograr captar la atención del público deseado, de
acuerdo a cada una de sus necesidades.
Ya sea al momento de llevar a cabo el plan para la apertura de una academia
deportiva o que se esté administrando una y se busque incrementar el número de alumnos o
la percepción de la misma. Se recomienda enfocarse en los aspectos de superación personal
de niños y jóvenes, ya sea a través de mensajes positivos, haciendo referencia a los logros
deportivos que se pueden obtener una vez inscritos en la academia, la cuestión de que es un
lugar divertido en donde se puede aprender y a la vez mejorar en lo que les gusta, entre
otros.
De igual manera se recomienda basar su publicidad (en medida de lo posible) en el
hecho de que la academia es una forjadora de campeones, esto por medio de resultados
obtenidos por parte de los atletas y como academia en general y en dado caso que se cuente
con el talento, también mencionar que se cuenta con entrenadores de calidad y los logros
que éstos han alcanzado a lo largo de su carrera, ya que el factor de prestigio es algo que
tanto los padres de familia así como los niños y jóvenes toman en consideración. Esto
debido a que el pertenecer a una academia que es reconocida en el ámbito deportivo y es
considerada de las mejores, es un factor que les interesa e influye su toma de decisión en
101
cuanto al lugar en donde practicar deportes ya que se está buscando estar en un lugar que
les permita sobresalir.
Se recomienda también, para la cuestión de generar un mayor número de ingreso de
alumnos, llevar a cabo campañas de promoción con exhibiciones en escuelas o lugares
públicos para que, de esta manera, los niños y jóvenes conozcan un poco más sobre el
deporte que se quiere promocionar y la manera en la que se puede llegar a trabajar en la
academia y los logros que pueden llegar a obtener. Así mismo y debido a que el factor de
grupos sociales y de referencia juega un rol importante en la toma de decisión, estas
acciones podrían ayudar a que un mayor número de personas, al momento de gustarles lo
que ven y estar rodeados de sus amigos, se influencien entre ellos mismos a practicar
determinado deporte o probar en otro lugar en el caso de que ya se practique.
Así mismo, se recomienda, para academias establecidas, llevar a cabo la realización
de clínicas deportivas o conferencias, en donde se cuente con la presencia de un atleta
reconocido en el ámbito deportivo y especialista en el deporte que se requiere promocionar,
para de esta manera poder mejorar la calidad de los atletas y su aprendizaje, así como
también motivarlos a seguir adelante y saber que pueden llegar a ser como ellos. Además,
se recomienda llevar a cabo una sesión de firma de autógrafos y fotos ya que esto viene a
reforzar el crecimiento personal del niño o joven y sentido de superación al momento de
tomarse foto y convivir con una de las figuras del deporte que ellos practican y a quien
admiran., de igual manera, es un recuerdo que pueden enseñar a sus amistades. Con esto se
estarían tomando en cuenta los aspectos de calidad, prestigio, grupos sociales o de
referencia y realización personal.
De igual manera, en el sentido de que los padres son los que toman las decisiones en
edades tempranas de sus hijos sobre que deportes y el lugar en donde lo practicaran, y es
después cuando sus hijos eligen, y tomando en cuenta el factor de calidad y reputación, se
recomienda contar con un plan estructurado en donde se mencionen los beneficios que el
deporte brinda a los niños y jóvenes, así como de igual manera los valores que promueve la
academia, así como su visión y misión. Con esto se pretende brindar una mayor seguridad a
los padres sobre el lugar que están eligiendo para sus hijos y de igual manera un sentido de
seguridad sobre la seriedad de la empresa y el compromiso que se tiene con sus atletas.
102
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112
Anexos
Anexo 1. Grupo de Enfoque de Tae Kwon Do
1. ¿Por qué elegiste este deporte?
Cesar: Principalmente por hacer un deporte porque mis papás también practicaban. Bueno,
karate y estudiaron buenos años. A mí me metieron a los 5 años y pues a mí también me
gusto y aparte es defensa personal.
Mauro: A mí me gusto primero porque es de físico, porque mi papá lo practicó y fue
campeón y también me quise meter por eso y porque me gusta todo menos el
calentamiento.
Alberto: A mí me gusto principalmente por salir algo de lo cotidiano, algo más extremo.
Algo que implicara riesgo de quedar noqueado.
Raquel: Porque mi papá fue Tae Kwon Doi profesional al igual que mi hermano, entonces
siempre iba a los torneos de mi hermano y mi papá me dijo que si quería entrar y pues le
dije que sí. Empezó como acondicionamiento físico como el ballet.
Jaime: Porque ningún deporte me gustó, entonces probé este y me gustó.
Pablo: Ya me estaba cansando de hacer deportes de pelota y esos y pues elegí karate y mi
mamá eligió aquí porque tenía más protecciones que el karate. Llegue y luego luego entre a
clase.
Mariana: Porque desde chiquita siempre quise practicar Tae Kwon Do. Siempre me llamo
la atención.
Estefany: Desde chiquita vi a mi hermana y me empezó a gustar.
Guillermo: Porque mis papás me metieron cuando tenía 3 años.
2. ¿Cómo conociste este club?
Natalia: A mí me pasó cuando estaba chiquita, mi mamá vio y nos llevó a ver el Tae Kwon
Do, tengo varios tíos y primos que lo practican, pero los que empezamos fuimos mi
hermana (y yo), y ya después mis primos.
3. ¿Alguien de tu familia practica deportes?
Mariana: Mi primo lo practica pero en general yo soy la única de la familia que practica
algo como esto.
113
Natalia: Tengo varios tíos y primos pero los que empezamos fuimos mi hermana y yo. Ya
después fueron viendo les agradó y así entraron.
Eduardo: Mi hermana estaba en gimnasia y ahí estaban practicando Tae Kwon Do y le dije
a mi mamá que si me metía para prueba y así me gusto y me quedé.
Estefany: Ellos (papás) salen a caminar.
Guillermo: (Mis hermanos) practican Aikido (sistema defensa personal sin llaves)
4. ¿Por qué escogieron Vonnacher?
Mauro: Lo elegí porque me gustó y a parte porque mi papá quería Larandos, porque el ahí
estudio pero ahí ya no iban a torneos porque como mi papá ganaba lo golpeaban en los
baños. Por eso ya no iban a torneos y por eso elegí Vonnacher y me metió.
Alberto: Yo un día estaba con mi mamá en el desayuno y viendo Vívala Vi (programa de
televisión) y me di cuenta que estaba el entrenador Alberto haciendo una entrevista y me
gusto como se expresaba del arte Tae Kwon Do y le dije a mi mamá, le conté y me dijo
“creo que sé dónde queda” y empecé primero en Satélite y era mejor aquí porque había
mejor disciplina y más ejercicio y nos cambiamos aquí.
Raquel: Porque mi papá competía contra Vonnacher y a mi hermano le daban clases de
Vonnacher en las escuelas.
Natalia: Yo estaba muy chiquita y creo que fue la que más le llamo la atención a mis papás.
Mariana: Yo si escogí Vonnacher porque tengo una vecina que también practica Tae Kwon
Do y viene a Vonnacher y nos lo recomendó, vimos otras academias pero como que
Vonnacher fue las que más les gustó.
Eduardo: Pues mis papás se fijaron más bien en Vonnacher que en otra.
Estefany: Pues primero escogí Vonnacher como primera escuela, luego me fui a otra y
regresé. A mi papá se le hacía mejor el otro y me cambiaron y luego volví a entrar y me
metieron aquí.
Guillermo: Yo aquí empecé y aquí sigo.
5. Además del Tae Kwon Do ¿Cuáles son los deportes que te llaman más la atención?
Raquel: Vóleibol.
Estefany: En básquetbol.
114
6. ¿Qué otro deporte practicas o te gustaría practicar además de éste?
Cesar: Yo, futbol americano.
Mauro: Futbol y hacía natación.
Alberto: Yo no.
Pablo: Básquetbol y futbol en la escuela.
Eduardo: No.
Natalia: Yo hago yoga.
Mariana: Yo no.
Estefany: Futbol.
Guillermo: Béisbol.
7. ¿Cómo te sientes cuando practicas este deporte?
Cesar: Como que me desahogo de todo el día, siento que se me va todo de que si estoy
estresado le digo a mi mamá que me venga a dejar, me siento como que más cuando grito
así como se escucha.
Mauro: Yo me siento más seguro también cuando grito igual me desahogo quiero pagarle lo
más fuerte al colchón. No sé cómo ellos que le pegan muy fuerte yo así lo quiero hacer.
Alberto: A mí lo que más me gusta es la condición física que una vez que ya estás en el
deporte Además, principalmente como me sobra tiempo después de la escuela aquí vengo a
relajarme.
Mariana: Me gusta es que me puedo expresar muy bien y lo que siento cuando estoy en
combate me entusiasma porque puedo ser yo misma.
Natalia: Cuando practico siento como el estrés se va porque me gusta mucho la actividad y
como es aplicar mucha fuerza sales bien relajado porque sacaste todo el estrés.
Eduardo: Pues me emociona que puedo sacar medallas y puedo ser campeón. A mí me
gusta ganar.
8. ¿Qué es lo que más te gusta de tus entrenamientos?
115
Mauro: A mí lo que más me gusta de entrenamiento de combate y cuando hacemos básicos
porque lo trato hacer lo más duro que pueda y el combate me gusta mucho practicarlo y
otras cosas más.
Alberto: A mí me gusta el combate puedes pensar y desarrollarte más en como vencer al
contrincante para, por ejemplo, aprender nuevas patadas o puntos débiles. Esta generación
está haciendo, por ejemplo, esta generación se descuida mucho de la espalda y hacer una
finta o algo así y atacarlos como preparar la estrategia como en el ajedrez.
9. ¿Cómo sería tu entrenamiento ideal?
Cesar: Mi entrenamiento ideal sería hacer más físico y practicar varias técnicas de combate.
Mariana: Lo que más me gusta del entrenamiento es el combate.
Natalia: A mí lo que me gusta son los ejercicios de pateo y ya después el combate.
Eduardo: Combate.
10. ¿Has practicado el tiro con arco?
Alberto: Sí.
Cesar: Sí, yo estaba de chiquito en un deportivo que estaba por la carretera nacional
(Deportivo Rincón de las Mariposas)
Mariana: Sí, pero no. Ósea, si me han llamado la atención otros deportes pero el tiro con
arco no.
Eduardo: Sí.
Natalia: Sí, hace tiempo me llamo la atención y le dije a mi mamá si me metía pero no
porque es en el sol entonces que incómodo.
Guillermo: No, pero sí lo conozco.
Estefany: No, pero yo también lo conozco.
11. Si hubiera un lugar para practicar tiro con arco ¿te gustaría probarlo?
Mauro: También me llama la atención.
116
Alberto: Sí, le empecé a decir a mi mamá que me metiera pero se le complicó mucho
porque nosotros vivimos en Guadalupe y todos los deportes sobresalientes están para este
lado y por eso no pude hacerlo.
Mauro: A mí me llama la atención y quiero hacerle porque mi abuelito me compraba arcos
de juguete y me enseñaba como tirar. Una vez me hizo un tiro al blanco y le atine en medio.
Alberto: A mí me empezó a llamar la atención porque vi una película de ciencia ficción y
pregunté si se podía tirar así varias flechas a la vez e investigué y me empezó a llamar la
atención ese deporte y un día mi primo me llevo de cacería y era cazar con puro arco y
como era la primera vez no le atine a nada y el llevaba una ballesta cazaba de todo tipo
ardillas y pájaros. ¡A mi si me gustaría probarlo!
Natalia: Pues si se acomodan los horarios con las otras clases pues sí.
Mariana: La verdad es que no, no me llama la atención
Eduardo: Más o menos.
Guillermo: A mí no.
Estefany: No.
12. ¿Tienen cuenta de Facebook, Instagram o Twitter?
Guillermo: Sí, Facebook y Twitter.
Eduardo: No, mis papás no me dejan.
Estefany: Sí, los tres.
Pablo: Twitter y Face.
Natalia: Sí.
Alberto: Instagram y Facebook.
Mauro: Facebook.
Mariana: Sí.
Anexo 2. Grupo de Enfoque de Tae Kwon Do Padres de Familia
Moderador: Hola buenas noches, ¿nos permiten hacerles algunas preguntas sobre sus hijos?
Somos alumnos de la UDEM y estamos haciendo nuestra tesis en el deporte enfocado a los
117
niños. Al final del día queremos conocer cuáles son los factores que motivan a un niño de
más o menos las edades que tienen sus hijos los factores que los motivan. Entre estos, pues
están sus padres y por eso queremos conocer su opinión.
Martha: Claro que sí, sin ningún problema.
Esperanza: Adelante.
Marcos. ¡Cómo no!
Lucía: ¡Claro!
1. Muy bien. ¿Cuántos hijos tienen? ¿De qué edades?
Martha: Tengo 2 hijos de 14 y 12 años.
Esperanza: Yo tengo 2 hijas de 6 y 8 años.
Lucía: Yo tengo 3 hijos, los varones de 23 y 17 años y la niña de 22 años.
Marcos. Yo tengo 3 hijas de 18, 15 y 12 años y un niño 9 años.
2. Muy bien, de sus hijos que no están aquí, ¿qué otros deportes practican y dónde?
Lucía: El grande 23 años es atleta alto rendimiento en el Tecnológico de Monterrey. Este
semestre se gradúa. La niña de 22 años es cinta negra (Tae Kwon Do), pero no compite. Y
el más chico 17 años alto rendimiento en la UDEM en Tae Kwon Do y está también en la
selección de Nuevo León.
Esperanza: La de 6 años practica baile.
Martha: Los dos míos están aquí.
Marcos: Una de mis hijas no está practicando deporte por que se lastimó la rodilla, pero
antes practicaba gimnasia artística.
3. ¿Y los deportes que practican son cerca de donde viven? ¿Viven cerca de aquí?
Martha: Nosotros venimos (a la academia) porque está bien cerca de la casa, si estuviera
lejos no vendríamos.
Esperanza: En mi caso no necesariamente, porque la clase de Tae Kwon Do si queda cerca,
pero la clase de baile de mi otra hija no está nada cerca.
118
Marcos: En Pedregal La Silla (cerca de la academia).
Lucía. Yo vivo por aquí, en Contry.
4. ¿En su niñez juventud usted practico algún deporte de conjunto y/o individual?
Martha: No, ninguno formalmente.
Esperanza: Sólo en curso de verano.
Marcos: Yo peleé 22 años (Tae Kwon Do), empecé a los 7 y terminé a los 30. También
estuve en Selección Nacional en los 90´s en la categoría de peso “Welter”.
Lucía: Fui atleta de alto rendimiento de basquetbol.
5. ¿Qué piensan de la academia Vonnacher? ¿Cómo se enteraron de ella?
Martha: Yo no recuerdo bien que desde los 3 años que lo tengo en esta academia íbamos
una vez a una piñata y vimos una academia de Vonnacher y nos detuvimos a ver la clase le
dijimos que si quería entrar y dijo que si
Esperanza: Ella siempre dijo que quería entrar a practicar Tae Kwon Do y pregunté y me
dijeron que hay una (Academia Vonnacher) en Plaza la Regia y así fue como llegué aquí. A
mí me gusta mucho Vonnacher porque es una academia que tiene prestigio, muchos
campeones de tae kwon do practicaron aquí, y es por esto que la elegimos mi hijo y yo
como el lugar para llevar a cabo su formación deportiva”
Lucía: Pues yo vi la academia y como que en aquellos años (los 90s) el Tae Kwon Do no
era tan popular y te ofrecían 1 semana gratis de clases y pues la tomó y el quedó encantado.
Desde los 4 años (lo practica) y en enero cumple 20 años de haber entrado.
Marcos: Yo no me entere de la escuela (ya la conocía). El maestro (de mi hijo) y yo fuimos
compañeros en la Selección Estatal. Yo fui su maestro en la Selección y pues quería que él
entrenara a mi hijo.
6. ¿A sus hijos creen que les gustaría practicar otro deporte adicional del futbol americano?
Lucía: Pues cuando Guillermo tenía 4 años le gustaba el futbol y podía practicar los 2
deportes (futbol y Tae Kwon Do). Él era el portero en Instituto Franco. Pero, cuando él iba
por 6to año, se le empalmaban los dos deportes y le dije que te tenías que definir por un
deporte, que él se decidiera y él escogió el Tae Kwon Do. Cuando le preguntamos la razón
comentó que al ser un deporte individual podría ser campeón si él se lo proponía.
119
Marcos: Mi hijo pequeño practica soccer y él dice que le gusta más el Tae Kwon Do yo le
dije que el escogiera el que quisiera pero fuera con disciplina no andar cambiando de
deportes yo no te obligo a hacer algo que no quieras el que quieras pero a conciencia
Martha: Yo creo que posiblemente sí, al mayor (14 años) sus amigos lo invitan a jugar
futbol y como que le está entrando la curiosidad.
Esperanza: La verdad no puedo saber, ahorita están muy contentas aquí pero no sé si
cuando estén más grandecitas les interese otro tipo de deporte.
7. ¿Aproximadamente cuánto está dispuesto a pagar por actividades deportivas para su
hijo?, ¿pero consideran que el factor del dinero si afecta? Sobre todo a quienes tienen varios
hijos.
Martha: Sí sabemos que esta academia es más cara que otras academias pero estamos
contentos con el desempeño.
Esperanza: Yo opino que es razonable lo que estoy pagando aquí para los resultados que
está dando mi niña.
Marcos: Por ponértelo así por clase de gimnasia pagaba $4,000 por el ballet $2,500
mensuales aquí no tanto entre $800 y $900 pesos.
Lucía: No es un deporte tan caro hay otros más caros dependiendo de la academia
8. Y bueno, ahora entrando el tema, si hubiera una academia de tiro con arco por aquí
cerca, ¿Creen que les interesaría a ustedes como padres? ¿Conocen algo del deporte?
Martha: Claro, yo tengo referencias nada más. No conozco bien del deporte y tengo unos
amigos que practicaron el deporte pero es lo único.
Esperanza: Yo solo conozco a Marianita Avitia.
Marcos: Sí, cuando me tocó ir a las olimpiadas aprendí un poco del deporte pero es todo.
No conozco a nadie que lo practique.
Lucía: La verdad no mucho.
9. ¿Estaría dispuesto a mandar a sus hijos como prueba para practicar Tiro con Arco?
Martha: Bueno pues a Guillermo sí le llama la atención porque en el Centro de Alto
Rendimiento hay tiro con arco y a veces caminando por ahí lo ha visto y creo si le
interesaría, a Daniel no lo sé.
Esperanza: Pues yo creo que sí, a ellas les interesaría ir a ver o a probar. Sería interesante.
120
Lucía: Pues la verdad mis hijos ya están muy grandes y muy enfocados en sus deportes. Yo
creo que no.
Marcos: La verdad no creo, no me gustaría que se distrajeran de sus entrenamientos y que
solo se enfocaran en un solo deporte.
Moderador: Bueno pues muchas gracias por su tiempo. Creo que su aportación nos ayudará
mucho a enriquecer nuestro trabajo.
Anexo 3. Grupo de Enfoque de Caso Tiro Con Arco
Moderador: Hola, unos compañeros y yo estamos haciendo nuestra tesis de la maestría y se
relaciona con el deporte, por eso quisiera hacerles una preguntas muy rápido sobre su
deporte y la academia en la que están ahorita, ¿les parece si empezamos ya?
Todos: Sí, claro.
1. ¿Porque eligieron Tiro con Arco?
Fernando: porque quería ir de cacería.
Carlos: Por la ocasión iba pasando y me gusto y entre.
Javi: por invitación del coach de básquet.
Pablito: Mi mamá me platicó y así entre.
Pablito: Me llamo la atención.
Renata: Mi mamá me platicó de él.
Romeo: En un campamento de verano lo vi y me gusto.
2. ¿Cómo conocieron este club?
Fernando: Estaba en otro deportivo y de ahí me invitaron.
Carlos: Porque los otros clubes (son muy malos) no tenían suficiente nivel.
Javi: Estaba en el polideportivo y me cambié, me reclutaron.
Karla: A mí me invitaron a vivir en la villa.
Romeo: A mí me llevo mi entrenador (Michel).
121
3. ¿Alguien de tu familia practica deportes?
Fernando: Si toda mi familia, mi mamá estaba en pentatlón mi papá en atletismo y
ciclismo, mi hermano en futbol americano y mi hermana también.
Carlos: ¡Ah! mis hermanos juegan futbol y mi papá antes era de basquetbol.
Javi: Toda mi familia corre.
Renata: Mi hermano juega basquetbol
Javi: Mi hermana jugaba basquetbol también.
Pablito: Mi hermano jugaba futbol estaba en primera división A.
Romeo: ¿Barrer cuenta?
Moderador: No.
Romeo: ¡Ah entonces no! (mis papás no practican deporte).
4. ¿Por qué este club deportivo?
Fernando: .Porque me invitaron
Carlos: Porque se puede alcanzar un mejor nivel comparado con los otros clubes.
Javi: Me reclutaron.
Karla: A mí me invitaron.
Romeo: Un entrenador me vio en un torneo y me invitó a cambiarme de club.
Renata: Porque está cerca de mi casa y a mi mamá le gusta esperarme cuando estoy
entrenando.
5. Además del tiro con arco ¿Cuáles son los deportes que te llaman más la atención? ¿Qué
otro deporte practicas o te gustaría practicar además de éste?
Todos: ¡Sí!
Moderador: ¿Pero que actualmente lo practiquen?
Javi: Basquetbol en la escuela.
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Carlos: Futbol.
Fernando: Futbol.
Renata: Gimnasia.
Ana: Porrista en algún punto de mi vida seré porrista.
Pablito: Futbol americano.
6. ¿Qué sienten cuando están practicando tiro con arco? ¿Qué les gusta?
Fernando: Por diversión.
Carlos: Por emoción.
Renata: El ambiente, es decir, los compañeros con los que estas tirando.
Javi: Felicidad.
Pablito: Me ayuda a relajarme, siento rico cuando lo practico
Mary: Me levanta el ánimo a veces. Me hace sentir muy bien el practicar un deporte y el
estar rodeada de amigos, también el ir a torneos y poder ganar.
7. ¿Qué es lo que más les gusta del entrenamiento?
Fernando: Tirar.
Carlos: ¿El entrenador?
Javi: El ambiente, es decir, los compañeros con los que estas tirando.
Karla: El ambiente y tirar.
Cecy: Tirar.
Romeo: Reírme mucho de todos los niños y tirar.
8. ¿Cómo sería su entrenamiento ideal?
Fernando: Que no hubiera físico y que hubiera más descansos.
Renata: Venir al gimnasio en las mañanas.
123
Ana: Que alguien vaya por tus flechas.
Karla: Tener un Caddy.
Romeo: Que el equipo sea móvil.
Niño 6: Que alguien vaya por mis flechas.
9. ¿Cuentan con cuenta en redes sociales (Facebook, Instagram, Twitter)?
Todos: Sí.
Moderador ¿Sí qué?
Todos: ¡Sí tenemos!
Moderado: ¿Qué tipo de redes?
Fernando: Snapchat, WhatsApp.
Pablito: Teléfono, tenemos teléfono!
Javi: ¡Facebook!
Moderador: Bueno chicos esto es todo, muchas gracias por su tiempo y que disfruten su
entrenamiento.
Anexo 4. Grupo de Enfoque de Caso de Futbol Americano
Moderador: Hola, unos compañeros y yo estamos haciendo nuestra tesis de la maestría y se
relaciona con el deporte, por eso quisiera hacerles una preguntas muy rápido sobre su
deporte y la academia en la que están ahorita, ¿les parece si empezamos ya?
1. ¿Por qué escogieron este deporte?
Mauricio: Porque mi papá jugaba deporte y veía la NFL.
Adrián: Yo igual.
Fabián: Yo de chiquito veía la NFL y le pedí a mi papá que me metiera.
Adrián: Yo tengo un primo (que juega futbol americano).
Mauricio: Yo tengo un hermano (que juega futbol americano).
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Marcelo: Yo tengo varios primos
Miguel: Porque veía la NFL y mi papa me dijo que me iba a meter pero después para que
no me lastimara y le insistí y me metió
Johnny: No se pues me dieron ganas, llevo desde el 2009.
2. ¿Cómo conociste este club?
Fabián: Por mis amigos de la escuela.
Marcelo: Por mis primos.
Johnny: Por mi primo.
Adrián: Por mis amigos.
Miguel: La mayoría de los de la escuela están aquí
3. ¿Alguien de tu familia practica deportes?
Mauricio: Mi papá practica Golf.
Fabián: El mío (papá) sube al Gym a hacer ejercicio.
Marcelo: Mi papá sale a correr y juega en un equipo de soccer (futbol).
Miguel: Mi mamá TRX y Crossfit.
4. ¿Por qué Avispones y no otro equipo?
Miguel: Por mi papá.
Adrián: Yo estuve en otros equipos: Vaqueros y Águilas.
Mauricio: Antes estaba en Potros pero nos mudamos y me iban a meter en Águilas y le
decía que no me gustaba y me dieron a escoger y escogí Avispones.
Johnny: Porque mi primo juega aquí.
5. Además del futbol americano ¿Cuáles son los deportes que te llaman más la atención?
Miguel: Básquet.
125
Marcelo: Básquet.
Fabián: Básquet.
Adrián: Beisbol, porque me gusta atrapar cosas.
6. ¿Qué otro deporte practicas o te gustaría practicar además de éste?
Mauricio: Yo estoy en soccer (futbol) en la selección de Nuevo León.
Fabián: Soccer (futbol), Básquet en la escuela.
Johnny: Sí, básquet en la escuela.
7. ¿Cómo te sientes cuando practicas este deporte?
Adrián: ¡A mí me gustan los golpes!
Marcelo: ¡A mí también!
Mauricio: Por ejemplo, en el soccer (futbol) cualquier cosa es falta y aquí hay que pegar
¡sino los que están gordos y fuertes te aplastan!
8. ¿Qué es lo que más les gusta del entrenamiento?
Todos: ¡Lo físico!
Fabián: El screemish (juego prueba) o cuando pego con los demás cuando le pego a alguien
Moderador: ¿Han ido a campamentos de verano?
Todos: No.
10. ¿Has practicado el tiro con arco?
Todos: No.
Moderador: ¿Y les llama la atención?
Fabián: Sí.
Mauricio: No.
Adrián: La verdad, equis (indiferente).
126
11. ¿Si hubiera un lugar para practicar tiro con arco ¿les gustaría probarlo?
Mauricio: A mi si me gustaría.
Fabián: Yo soy malo para la puntería.
Moderador: ¿Y si no dejaran el futbol con americano?
Miguel: Si me interesaría practicarlo.
12. ¿Tienen cuenta de Facebook, Instagram o Twitter?
Todos: ¡Sí!
Anexo 5. Grupo de Enfoque de Caso de Futbol Americano Padres de Familia.
Moderador: Hola buenas noches, ¿nos permiten hacerles algunas preguntas sobre sus hijos?
Somos alumnos de la UDEM y estamos haciendo nuestra tesis en el deporte enfocado a los
niños. Al final del día queremos conocer cuáles son los factores que motivan a un niño de
más o menos las edades que tienen sus hijos los factores que los motivan. Entre estos, pues
están sus padres y por eso queremos conocer su opinión.
Jorge: ¡Claro, adelante!
Gustavo: ¡Sin problema, que interesante!
Miguel: Sí
1. Muy bien, les prometo no tardaremos más de 5 minutos. ¿Cuántos hijos tienen? ¿De qué
edades?
Jorge: Yo Jorge, tengo 1 hijo de 12 años y una hija de 10.
Gustavo: Yo Gustavo, tengo 1 hijo de 12 años.
Miguel: Yo tengo 3 hijos. 2 niños y una niña. ¡La reina de la casa! De hecho uno de mis
hijos, el mayor Miguel, es el que está aquí en el Club.
2. Muy bien, creo que me puedo saltar la pregunto de que si sus hijos hacen deporte, porque
veo que todos tienen uno aquí. Pero de sus hijos que no están aquí, ¿qué otros deportes
practican y dónde?
Jorge: En mi caso el niño pues está aquí jugando futbol americano y la niña está en
gimnasia. Ambos ya tienen más de 2 años en los deportes.
127
Gustavo: Mi hijo únicamente practica futbol americano.
Miguel: Yo que tengo 3 los hombres juegan futbol en la escuela y asisten a torneos y uno
de ellos adicionalmente le nació por el jugar futbol americano y pues lo llevé y le gusto. La
niña es más tranquila, ahorita está en el baile y la gimnasia. La mamá es la que anda vuelta
loca.
3. ¿Y los deportes que practican son cerca de donde viven? ¿Viven cerca de aquí?
Jorge: En mi caso yo vivo un poco lejos, pero sin tráfico se me va rápido. Yo vivo en
Colinas y pues para mí no es problema la distancia. Mucho menos cuando mi hijo veo que
está disfrutando y sobresale en el futbol americano.
Gustavo: Yo vivo aquí por Vereda Alta. En realidad me queda muy cerca de aquí.
Miguel: Nosotros vivimos en Colinas también. El tráfico es dependiendo de la hora y pues
tratamos mi esposa y yo de coordinarnos para ir y llevar a todos. Pero estamos muy
contentos con nuestros hijos, que todos hagan algo.
4. ¿En su niñez juventud usted practico algún deporte de conjunto y/o individual?
Gustavo: Yo hice futbol.
Jorge: Yo hice futbol también.
Miguel: Yo jugaba básquet en la escuela, pero trataba de involucrarme en los deportes que
hubiera en la escuela.
5. Teníamos casi por entendido que los niños que hacen deporte es porque los papás hacen
deporte también. Creo que nos acaban de confirmar esto. Ahora bien, ¿qué piensan del
Club Avispones? ¿Cómo se enteraron de él?
Jorge: A mí me lo recomendaron. Algunos de los hijos de los papás en la escuela platicaban
de él y pues un día nos venimos a probar y a Adrián le gustó mucho. Además creo que
viene y disfruta mucho.
Gustavo: Yo ya sabía que existía el Club desde hace tiempo. Tiene muchos años aquí y
pues no lo pensé, cuando Gustavo quiso futbol americano lo traje aquí.
Miguel: Yo con referencias. La mayoría de los papás saben que existen 2 clubes de toda la
vida que son Pumas y Avispones. No se necesita publicidad para saberlo, los clubes son
bien reconocidos.
6. ¿A sus hijos creen que les gustaría practicar otro deporte adicional del futbol americano?
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Jorge: A mi hijo Jorge no creo que le guste otro deporte. Quizá le llame la atención, pero lo
suyo es el americano. Desde pequeño siempre fue el “Papá, quiero americano, quiero
americano, quiero americano” y en realidad ¡el huerco es bueno! Ya tiene años jugando
aquí en Avispones y ha jugado varias posiciones y le gusta mucho. Además yo creo que el
americano te da mucha disciplina y sobre todo te hace conocer amigos fuera de la escuela y
amistades que pueden durar toda la vida. Si desde chico eso era lo que quería y obvio
nosotros como papás estemos de acuerdo, Jorge va a seguir practicando el americano. ¡Está
muy contento!
Gustavo: Yo creo que a mi hijo Gustavo si le gusta estar aquí, pero el día de mañana le
puede llamar la atención otro deporte. A cierta edad los papás escogemos y ya cuando
empiezan a crecer un poco más ellos ya se van encaminando a lo que más les gusta y creo
que eso es bueno, ya que hace que destaquen más en él. Considero que más o menos en
secundaria empiezan a suceder esto. Lo mismo pasa con otros papás en la escuela
preguntando.
Miguel: Miguel desde muy pequeño siempre le han gustado los deportes. Ya estuvo en Tae
Kwon Do, en futbol, en americano y pues me da gusto.
Moderador: ¿Es una lumbre, no?
Miguel: ¡Sí! La verdad es que siempre ha sido un niño inquieto, pero en el bien sentido.
Siempre deportes sanos y de trabajo en equipo. A mí me gusta mucho que además de
practique un deporte pueda hacer relaciones. De hecho nosotros como papás así nos toca
disfrutar también. Conoces gente y te relacionas. No sé qué le vaya a llamar la atención el
día de mañana. Solo que si le decimos una cosa su mamá yo “Tienes que escoger algo y ser
responsable, no se vale andar picando.” Si ha estado en muchos deportes, pero en cada uno
un año. Además uno como papá se siente orgulloso que les guste y tengan la iniciativa de
practicar algo porque es bueno para ellos.
7. ¿Aproximadamente cuánto está dispuesto a pagar por actividades deportivas para su
hijo? Saben cuánto les cuesta? Digo ustedes pagan, ¿pero consideran que el factor del
dinero si pega? Sobre todo a quienes tienen varios hijos.
Miguel: Pues mira, yo creo que el dinero si es algo que se tiene que poner en la mesa, pero
al final del día y a tu hijo le gusta y se siente a gusto y ves resultados, te vas por esa
academia o escuela. En el caso de avispones creo que se pagan $2,000 al mes. La verdad no
esta tan mal, pero pues si cuando le sumas $500 de uno, $1,000 pesos de otro y así , todo
suma.
Moderador: ¿Ustedes igual?
Gustavo: Si pues yo creo que sí es un factor a considerar, pero si le gusta al niño y ves que
sobresale supongo que ahí lo vas a dejar.
129
Jorge: Creo que sí es importante. Nosotros ya con las distancias y los equipos a comprar si
le pensamos, pero también coincido con los demás de que los papás hacemos todo lo
posible por tener a nuestros hijos donde quieren y se sientan a gusto.
8. Y bueno, ahora entrando el tema, si hubiera una academia de tiro con arco por aquí
cerca, ¿Creen que les interesaría a ustedes como padres? ¿Conocen algo del deporte?
Gustavo: No, yo no conozco nada del deporte. Gustavo yo creo que tampoco a menos que
haya investigado o visto algo en la TV.
Miguel: Pues Miguel a lo mejor si le preguntas te va a decir que si le llama la atención al
igual que todos los otros deportes. Por eso mismo.
9. ¿Estaría dispuesto a mandar a sus hijos como prueba para practicar Tiro con Arco?
Todos los papás: Sí
Jorge: Yo creo que si se practica con seguridad si llevaría a mi hijo a una clase si él me lo
pidiera.
Moderador: ¿Pero no es un deporte que traen en la cabeza verdad?
Jorge: No, como que existen deportes más populares y creo que el tiro con arco no es tan
común. Ustedes que piensan?
Gustavo y 3: Si, yo también.
Moderador: Bueno pues muchas gracias por su tiempo. Creo que su aportación nos ayudará
mucho a enriquecer nuestro trabajo. Y pues ¡ya vámonos porque hace frío y se hace tarde!
Anexo 6. Grupo de Enfoque de Caso de Futbol Soccer
Moderador: Hola, como les comento el coach Andrés, unos compañeros y yo estamos
haciendo nuestra tesis de la maestría y se relaciona con el deporte, por eso quisiera hacerles
una preguntas muy rápida sobre su deporte y la academia en la que están ahorita, ¿les
parece si empezamos ya?
Todos: Sí, adelante.
1. ¿Por qué elegiste practicar futbol?
Daniel: Porque esta chido.
Juan Pablo: Porque esta divertido.
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Hernán: Porque mis amigos lo juegan.
Emilio: Porque me gusta.
Juan: Es el deporte que siempre me ha gustado desde chiquito.
Julio: Porque desde chico mi mamá me puso un balón en los pies, desde ahí practico futbol.
Pedro: Porque desde chiquito lo he practicado.
Jorge: Elegí futbol porque es un deporte único y es el primer deporte que practique en toda
mi vida, intente más deportes pero ninguno como el futbol.
Felipe: Porque es un deporte que me gusta mucho y que me divierto practicándolo.
José: Siempre ha estado presente en mi vida. Lo veo como un deporte en el cual puedo
ejercitarme y que además me gusta practicarlo, el futbol se convirtió en una respuesta al
estrés y ahora es una herramienta para mantenerme en forma y disfrutar de un par de horas
al día para relajarme.
2. ¿Cómo conociste el club Joga Valle?
Daniel: Por un amigo.
Juan Pablo: Por un amigo.
Hernán: Por el dueño.
Emilio: Por el dueño.
Juan: Fariz y Paulo me hablaron del equipo.
Julio: Jerry (el dueño) me invito.
Pedro: Jerry me hizo la invitación al igual que me pidió ayuda para formar el equipo.
Jorge: Lo conocí por mi amigo Mikey pero también jugaba en el Tec contra Joga.
Felipe: Unos amigos practicaban en Joga valle y me invitaron.
José: A través de conocidos que estaban en el equipo.
3. ¿Alguien de tu familia practica deportes?
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Daniel: Sí.
Juan Pablo: Sí.
Hernán: Sí.
Emilio: Sí.
Juan: Mis hermanas y primo.
Julio: Sí.
Pedro: Sí, mi hermano y mi mamá.
Jorge: Todos jugaron un porte.
Felipe: Si, mis dos hermanos practican futbol.
José: Si, mi tío hace regularmente maratones. Fuera de lo habitual mis primos juegan
soccer, primas en voleibol.
4. ¿Por qué elegiste Yoga Valle como tu club?
Daniel: Porque están padres los entrenamientos.
Juan Pablo: No juego allí.
Emilio: Porque te enseñan a jugar bien.
Juan: Tienen buena reputación, hay gente conocida y es buen equipo.
Julio: Era el que quedaba cerca y por el buen nivel de entrenamientos.
Pedro: Porque desde la apertura del equipo estoy en el club y nunca me he querido ir.
Jorge: Porque me había salido del Tec y necesitaba un equipo con el nivel parecido.
Felipe: Quería probar algo nuevo que no fuera el equipo de la escuela.
José: Me habían hablado bien del equipo y se encuentra cerca de mi casa.
5. Además del futbol ¿Cuáles son los deportes que te llaman más la atención?
Daniel: Futbol americano.
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Juan Pablo: Futbol americano.
Hernán: Básquetbol y tenis.
Emilio: Básquet.
Juan: Atletismo y futbol americano.
Julio: Béisbol.
Pedro: Futbol americano y basquetbol.
Jorge: Ningún deporte me llama la atención más que el futbol .
Felipe: Béisbol, tenis y golf.
José: Basquetbol, natación y tiro con arco.
6. ¿Qué otro deporte practicas o te gustaría practicar además de este?
Daniel: Basquetbol.
Juan Pablo: Futbol americano.
Hernán: Futbol americano.
Emilio: Basquetbol.
Juan: Ya practique atletismo de chico y basquetbol.
Julio: Softbol.
Pedro: Basquetbol.
Jorge: Ninguno.
Felipe: Béisbol.
José: Practiqué basquetbol por tres años y natación por uno; me gustaría regresar a la
natación. Me encantaría practicar tiro con arco.
7. ¿Cómo te sientes cuando practicas este deporte?
Daniel: Chido.
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Juan Pablo: Cómodo.
Hernán: Feliz.
Emilio: Bien.
Juan: Me siento muy bien.
Julio: Bien.
Pedro: Me siento muy feliz y decidido por que es el deporte que me gusta hacer, nunca me
desesperaría de practicar este deporte.
Jorge: Siento pasión por el deporte y nunca me canso de jugarlo.
Felipe: Muy bien.
José: Relajado, un espacio donde puedo estar sin preocupación alguna. Me despejo de lo
que me pasa en el día.
8. ¿Qué es lo que más te gusta de tus entrenamientos?
Daniel: El ambiente.
Juan Pablo: Como te enseñan.
Hernán: El ambiente.
Emilio: Como te enseñan.
Juan: Saber que estoy haciendo ejercicio en algo que me gusta y me ayuda a mejorar.
Julio: Los ejercicios pensados por el coach.
Pedro: La participación de todos y el plan de trabajo nivelado.
Jorge: El ambiente, los espacios reducidos, los entrenamientos.
Felipe: La intensidad.
José: El ambiente que se vive, aunado a la versatilidad y profesionalismo con el que se
maneja el entrenamiento. Tenía mucho tiempo de no estar en un equipo y realmente me
siento parte de uno.
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9. ¿Cómo sería tu entrenamiento ideal?
Daniel: menos correr y más tirar.
Juan Pablo: más dinámico.
Hernán: sin castigos.
Emilio: menos físico.
Juan: Algún ejercicio de tiro a gol y al final un partido.
Julio: Lo que sea mejor para mi rendimiento y el de los compañeros.
Pedro: Empezando con un calentamiento, después con algo en lo que todos despierten y
participen (activación), luego agregar un poco el físico, después agregar el balón al
entrenamiento con algo de técnica o posesión y terminaría con un tiro a gol o
interescuadras.
Jorge: Que sea de dos horas y que tenga muchos ejercicios de juego, como espacios
reducidos, zonas y un poco de técnica.
Felipe: Solo con intensidad.
José: Esta complicado, pero quizás estaría bien contar con entrenamientos personalizados
para defensas, medios y delanteros potencializando sus áreas de oportunidad.
10. ¿Has practicado el tiro con arco?
Daniel: Sí.
Juan Pablo: Sí.
Hernán: No.
Emilio: No.
Juan: No.
Julio: No.
Pedro: No.
Jorge: No he practicado y no me interesa mucho.
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Felipe: No.
José: No, pero me encantaría como lo dije anteriormente.
11. Si hubiera un lugar para practicar tiro con arco ¿te gustaría probarlo?
Daniel: Sí.
Juan Pablo: Sí.
Hernán: Sí.
Emilio: Sí.
Juan: Nunca me ha llamado la atención, pero suena interesante.
Julio: Sí.
Pedro: No.
Jorge: No.
Felipe: Sí.
José: Sí.
12. ¿Tienen cuenta de Facebook, Instagram o Twitter?
Daniel: Sí.
Juan Pablo: Sí.
Hernán: Sí.
Emilio: Sí.
Juan: Sí.
Julio: Sí.
Pedro: Sí.
Jorge: Sí, sí tengo los tres.
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Felipe: Sí.
José: El equipo sí y yo también.
Moderador: Bueno chicos esto es todo, muchas gracias por su tiempo y que disfruten su
entrenamiento.
Anexo 7: Grupo de Enfoque Caso Escuela AIM
Mediador: ¿Qué deporte practican?
Mónica: Básquet.
Sofía: Básquet.
Bárbara: Gimnasia
Sebastián: Soccer (futbol) un chorro, natación, americano y básquet.
Alejandro: Soccer (futbol).
Bernardo: Soccer (futbol).
Camilo: Nada.
Ana Sofía: Básquet.
Sofía: Básquet.
Melisa: Básquet.
Maya: Nada.
1. ¿Por qué elegiste este deporte?
Sofía: Escogí el básquet porque mis primos estaban ahí, luego me gustó mucho, pero yo
siempre he querido gimnasia.
Bárbara: Yo escogí la gimnasia.
Sebastián: Yo lo escogí (refiriéndose al futbol) porque me gustan los partidos y puedo
ganar. Lo jugaba en mi escuela pasada con mis amigos y íbamos a torneos y ahora en esta
también
Ana Sofía: Yo solita (escogí) básquet, porque me gusta.
2. ¿Cómo conociste este deporte?
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Alejandro: Yo sí, yo por un primo entre al box un día y me rompió la cara. En realidad yo
golpeo muy fuerte.
Bárbara: Una amiga mía que se llamada Marifer, estaba en flamenco y me gustó. Bailaban
y todo y entonces me metí.
3. ¿Alguien de tu familia practica deportes?
Alejandro: El mío siempre va de lunes a viernes a una clase de box.
Bernardo: Mi papá toma boxeo.
Mónica: Mi papá está en México y hacer ejercicio allá.
Sofía: Si en la mañana.
Camilo: Mi mamá va a las 8 de la mañana al Sport City y toma clase de box.
Ana Sofía: Mi papá también hace futbol y estaba en béisbol antes.
4. ¿Qué es lo que más te gusta de tus entrenamientos?
Alejandro: Tiro a gol.
Bárbara: Barras.
Bernardo: Eliminados.
Sebastián: Como patear atrás.
5. ¿Cómo sería tu entrenamiento ideal?
Sebastián: Americano.
Bernardo: Soccer (Futbol).
Mónica: Básquet.
6. ¿Han practicado el tiro con arco?
Alejandro: Yo si
Maya: Yo no
Sebastián: Había un campamento que yo fui que hacia muchas actividades como arco,
hacha, y así. Y jugábamos soccer, pescábamos entrenábamos.
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7. Si hubiera un lugar para practicar tiro con arco ¿te gustaría probarlo?
Alejandro: ¡Si, está bien padre!
Sebastián: Sí, porque cuando lo practiqué era a ver quién le daba más lejos y yo era el 2ndo
o 3ero.
Bárbara: No, a mí no. A mis papás tal vez, pero a mí no. Excepto que sea de mis deportes
favoritos.
Mónica: ¡Que padre!
8. ¿Tienen cuenta de Facebook, Instagram o Twitter?
Todos: ¡Yo sí!
Alejandro: Si, es una página de internet para que ahí le pongas a tus amigos.
Bárbara: Yo sí, a mí me taggearon en ballet.
Anexo 8. Entrevista a Expertos: Almendra Ochoa. Entrenadora de la Selección
Nacional Juvenil y multimedallista mundialista en la disciplina de tiro con arco
1. ¿Qué opinas de los apoyos que da el gobierno para que lleves a cabo tus actividades
deportivas, como torneos, preparación, equipo deportivo, entre otros?
A mi parecer el apoyo por parte de gobierno es bueno, el presupuesto se destina a eventos,
viajes, uniformes, hospedajes, comidas, inscripciones. Y esto es suficiente cada año, el
problema viene cuando las federaciones deportivas no hacen uso del presupuesto como
debería de ser. En muchas ocasiones utilizan el recurso para sus propios beneficios y no
llega a donde debiera ser, a los atletas.
2. ¿Qué te parece el apoyo que las instituciones privadas otorgan al deporte?
Por parte de instituciones privadas, estamos en pañales, pudiera sacarse mucho más
provecho de empresas que les interesa que su marca se promocione, pero no se ha
aprovechado al máximo este recurso
3. ¿ De qué manera te apoyan las diferentes instituciones?
Como entrenadora, se busca más que nada apoyar al atleta. El entrenador va con gastos
pagados por parte de las diferentes instituciones a los diferentes torneos.
4. ¿Qué opinas del deporte en general en México?
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Opino que a el mexicano le ha costado quitarse la venda de los ojos, de creer en su propia
fortaleza, somos vecinos de un país muy exitoso deportivamente que lleva un programa
riguroso y de mucha profesionalidad. Donde se preocupa por el atleta en todos los sentidos
desde pequeños hasta nivel universitario. Y el mexicano por mucho tiempo se ha sentido
pequeño al lado del gigante y por ende frente al mundo.
5. ¿Consideras que los mexicanos somos destacados, qué más se podría hacer para
sobresalir?
Creo que nuestro origen hace que seamos seres fuertes e inteligentes, y creo que poco a
poco estamos creciendo en el aspecto deportivo. Mientras nuestros dirigentes hagan bien
las cosas no duda que el mexicano tenga mucho éxito.
Anexo 9. Entrevista a Expertos: Daniel Gómez. Atleta olímpico de esgrima en
Londres 2012 y bicampeón Centroamericano 2010 y 2014.
1. ¿Qué opinas de los apoyos que da el gobierno para que lleves a cabo tus actividades
deportivas, como torneos, preparación, equipo deportivo, entre otros?
Pues la verdad es que a mí en lo personal la CONADE (gobierno) si me ha apoyado
bastante, Siempre que hay competencias internacionales me han mandado a competir sin
problema.
2. ¿Qué te parece el apoyo que las instituciones privadas otorgan al deporte?
Instituciones privadas son parecidas a las del gobierno pero los montos son mayores.
3. ¿De qué manera te apoyan las diferentes instituciones?
Mejores vuelos, hoteles, presupuesto para comida y viáticos
4. ¿Qué opinas del deporte en general en México?
Pienso que sí podrían mejorar la organización y planeación de las competencias.
5. ¿Consideras que los mexicanos somos destacados, qué más se podría hacer para
sobresalir?
Para poder destacar más necesitamos mayor preparación, mejores entrenadores y una
buena organización. Que el atleta y la federación se comuniquen constantemente
Anexo 10. Entrevista a Expertos: Roberto Serrano, Campeón Centroamericano y
dentro de los 15 mejores del mundo del Ciclismo Internacional.
1. ¿Qué opinas de los apoyos que da el gobierno para que lleves a cabo tus actividades
deportivas, como torneos, preparación, equipo deportivo, entre otros?
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En el rubro del ciclismo mexicano, el apoyo de gobierno proviene de CONADE y es
controlado por la Federación Mexicana de Ciclismo. En el tema hacia el apoyo de eventos
nacionales e internacionales, se ha recibido gran apoyo tanto de la FMC por obtener las
sedes, así como de CONADE por el financiamiento de recursos para la organización de
Copas del Mundo, Campeonatos Panamericanos, Copas Internacionales, entre otras.
Así mismo en México se ha invertido por apoyo de gobierno mucho capital para generar
nuevos velódromos de clase mundial, varios de ellos catalogados como de los más rápidos
y accesibles para romper marcas mundiales.
2. ¿Qué te parece el apoyo que las instituciones privadas otorgan al deporte?
El apoyo es muy claro hacia los objetivos de las empresas. De manera que el crecimiento
en el deporte y la demanda de compra de bicicletas ha impulsado enormemente el apoyo a
atletas que utiliza la marca como representante y símbolo de la misma con el objetivo de
mostrar calidad, confianza y vanguardismo en sus productos.
3. ¿De qué manera te apoyan las diferentes instituciones?
Ha sido muy limitado el apoyo deportivo hacia los atletas referentes a bicicletas, piezas de
bicicletas y equipo en general de preparación, pues el 90% de los atletas deben buscar por
su propio medio el financiamiento de estos.
4. ¿Qué opinas del deporte en general en México?
Considero que en México nacen miles de talentos y excelentes deportistas, sin embargo el
mal seguimiento y apoyo de éstos en comparación a los países de primer mundo, merma los
resultados de los mexicanos en los máximos eventos como lo son los Juegos Olímpicos,
Campeonatos Mundiales, etc. Esto se puede ver en los resultados que obtienen todos
aquellos mexicanos infantiles y juveniles a nivel mundial.
5. ¿Consideras que los mexicanos somos destacados, qué más se podría hacer para
sobresalir?
Brindar un mayor seguimiento a los atletas dado que parte de ellos está desapareciendo al
convertirse en profesionales, por temas de seguimiento, apoyo, ambientes y políticas
deportivas.
Anexo 11. Entrevista a Expertos: Mariana Avitia, medallista Olímpica.
1. ¿Qué opinas de los apoyos que da el gobierno para que lleves a cabo tus actividades
deportivas, como torneos, preparación, equipo deportivo, entre otros?
Me siento muy satisfecha con el apoyo que eh recibido por parte del gobierno ya que con
esto he podido continuar con mi formación deportiva y académica y así poder asistir al
mayor número de eventos deportivos tanto nacionales como internacionales a medida que
me es posible.
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Opino que es muy bueno que nos den ese tipo de apoyo para que nosotros los deportistas
podamos estar más preparados en competencias nacionales e internacionales
2. ¿Qué te parece el apoyo que las instituciones privadas otorgan al deporte?
La verdad nos sirve bastante ya que en varios estados no tienen ese tipo de apoyo y aquí en
Nuevo León se suman grandes patrocinadores que quieren apoyar a los jóvenes deportistas.
3. ¿De qué manera te apoyan las diferentes instituciones?
Casi siempre nos apoyan terminando una Olimpiada Nacional y siempre nos dan como
tablets o becas, en lo personal me gustaría que nos apoyaran con material obviamente de
cada deporte, creo que seria el mejor apoyo que nos pueden dar.
4. ¿Qué opinas del deporte en general en México?
El deporte en México ha crecido mucho en los últimos años, la verdad en lo personal
tenemos el potencial y las ganas de poder llegar a ganar mas medallas en Juegos Olímpicos
5. ¿Consideras que los mexicanos somos destacados, qué más se podría hacer para
sobresalir?
Claro que podemos sobresalir, quizá y necesitamos creer en lo que estamos haciendo y
siempre tener una meta muy clara para lograrlo.
Anexo 12. Entrevista a Expertos: Roberto Espinosa, coordinador de deportes de arte
competitiva en el Instituto Estatal de Cultura Física y Deporte de Nuevo León (INDE)
1. ¿Qué te parece el apoyo que las instituciones privadas otorgan al deporte?
La iniciativa privada está en gran medida sumergida en los compromisos deportivos de
Nuevo León, ya sea a través de la firma de convenios, espacios deportivos, patrocinios, y
distintos apoyos destinados a atletas e instalaciones deportivas. Con esto se busca cada vez
fomentar más el deporte en niños y jóvenes y brindarles mejores oportunidades, cosa que
en ocasiones, sin el apoyo de externos no es posible lograr por la falta de recursos.
2. ¿Consideras que los mexicanos somos destacados, qué más se podría hacer para
sobresalir?
Si, ya que representar a tu estado o país no es nada fácil, por ejemplo, el representar a
Nuevo León implica un gran compromiso por parte del atleta ya que las jornadas de
entrenamiento involucran una inversión de tiempo y esfuerzo para de esta manera lograr
grandes resultados ya que se requieren de entrenamientos de 3hrs de duración los 5 días de
la semana.
3. ¿Cómo se sienten ustedes como Entidad de Gobierno con sus instalaciones?
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Existen deficiencias en el estado, en cuanto a lo deportivo se refiere, ya que no todos los
municipios cuentan con las condiciones apropiadas para llevar a cabo la práctica de algún
deporte, por lo que se debe de hacer un esfuerzo para lograr que todos los municipios
tengan las instalaciones adecuadas para los atletas que representan al estado.
Los atletas que representan al estado en justas nacionales e internaciones, en su mayoría,
entrenan en las instalaciones del Centro de Alto Rendimiento (CARE) en la ciudad de
Monterrey Nuevo León, ya que es la ciudad en donde se encuentran las instalaciones
principales así como todo el plantel administrativo.
Esto en ocasiones representa una desventaja para algunos atletas que viven en otros
municipios ya que implica dejar a su familia para perseguir el sueño deportivo, sin embargo
el Estado de Nuevo León, dependiendo de la calidad y las proyecciones que se les vea al
atleta se les puede apoyar con alimentación, hospedaje y dependiendo de su grado de
escolaridad, también se les apoya en cuestiones de educación.
4. ¿Cómo se manejan los deportes en el Estado, como se decide a que deporte brindar más
apoyo?
Hay “deportes prioritarios” que generan un mayor numero de medallas en la Olimpiada
Nacional Infantil y Juvenil. Estos deportes son: tiro con arco, ciclismo, tiro deportivo y
canotaje.