FÁBULAS DO 3º ANO
TEXTOS E ILUSTRAÇÕES
3° ANO MATUTINO
SETEMBRO / 2013
APRESENTAÇÃO
Com certeza você deve conhecer muitas fábulas – A
lebre e a tartaruga, A cigarra e a formiga, A raposa e as uvas,
são alguns exemplos!
Quer conhecer novas versões? Então aproveite e
descubra as fábulas que produzimos a partir de todas as
histórias trabalhadas ao longo do projeto. Começamos
selecionando algumas para ler e refletir sobre as semelhanças
e diferenças existentes entre elas e seus respectivos
personagens.
Apesar de já conhecermos bastante esse gênero da
literatura, o grande desafio foi nos colocar no lugar do autor.
Dessa forma, a coletânea que você tem em mãos é o resultado
de um trabalho cansativo, repetitivo, mas também, muito
prazeroso.
Esperamos que goste das versões que criamos e que este
livro seja também fonte de inspiração para novas criações.
Boa leitura!
3º ano matutino
3º ANO – MATUTINO
BEATRIZ ÀVILA BARBOSA QUEIROZ
BEATRIZ GÓES RÉGIS LINS
BEATRIZ VIANA CARMEL MONTEIRO
CAMILA DE ANDRADE BARBERINO
EDUARDO DUARTE SARNO
FLOR BITENCOURT DE MENDONÇA
HELENA FARIAS BRITTO BORGES DOS REIS
JOÃO AUGUSTO GUIMARÃES GONÇALVES
JOÃO PEDRO BARAUNA DA SILVA GOMES
LARISSA IRÊ DAVID SANTOS
LUCAS COSTA CATHALÁ
LUISA MACHADO SANTANA TADDEI
LUIZA PALAVIZINI COSTA
MARIA ALMEIDA GUSMÃO
MARIA LUÍZA MARQUES SOUZA
PEDRO HENRIQUE RAMOS DE ALMEIDA SOUZA
PEDRO JORGE SAMPAIO DIAS
REBECCA NOGUEIRA VELOSO
SOFIA CORREIA MARTINS
SOPHIA PEREZ DOS SANTOS
Professora:
Professora de Artes:
Maria Fernanda Barreto
Marina Cardoso
Estagiária: Luan Santana
Monitora: Joana Trigo
Coordenação: Liliane Garcia Landeiro
Direção: Walkyria Rodamilans
Deda Khouri
O Rato e a Coruja
BEATRIZ ÁVILA BARBOSA QUEIROZ
A coruja vivia implicando com o rato, dizendo que além de
pequeno era sujo. Ela se achava linda demais e ele um porco.
Um dia o rato ligou para a coruja para dar uma notícia muito
importante.
- Amanhã, acredite se quiser, eu vou viajar para a Disney. E você,
será que também vai? - Falou o rato rindo muito.
- Eu? É óbvio que TAMBÉM vou. Esqueceu que eu tenho asas? E
você, vai como? Nas costas dos seus amigos, seu ratinho?
- Não, eu vou de avião! - Disse o rato.
- Então tudo bem, sendo assim a gente se encontra lá!
- A propósito, qual é o nome do hotel que você vai ficar? - Quis
saber o rato.
- Refúgio dos animais, mas tenho certeza que não terá dinheiro
para se hospedar lá! - Disse a coruja.
No dia seguinte eles foram para o aeroporto e o rato ficou no
mesmo hotel da coruja na Disney, porque entrou pelo esgoto.
- A gente tem que fazer cada coisa para se vingar... Mas vai valer
a pena!
Na manhã seguinte o rato aproveitou que a coruja estava na
piscina para invadir o seu quarto pelo ralo do banheiro.
- Agora é só encontrar as roupas novas da coruja. Vou fazer um
estrago! Ah, ah, ah!!!
Ele botou caramelo no quarto e em todas as roupas da coruja.
Quando ela chegou e viu aquela bagunça se “retou” e ficou furiosa.
- Quem será que aprontou uma dessas comigo? Vou investigar o
quarto para ver se descubro alguma pista.
Nesse momento o rato sai detrás da porta rindo muito da cara da
coruja.
- Tá vendo o que dá você ficar “se achando” demais? Agora você
deixou de ser coruja para virar uma porquinha... Toda suja de
caramelo!!! Ah, ah, ah!
Moral: Não “se ache” muito porque um dia você pode se dar mal.
O Urso e as uvas
BEATRIZ GÓES RÉGIS LINS
Um urso avistou umas uvas e resolveu pegá-las, mas era muito
alto. Nesse momento ia passando uma raposa muito esperta, e o urso
aproveitou para perguntar:
- Você pode me ajudar?
- Claro, é só dizer o que quer de mim!
- Você poderia pegar essas uvas para mim? Elas estão muito
altas.
A raposa que de boba não tinha nada, pensou em “passar a perna”
no urso.
- É um prazer. O que acha de pegar água enquanto eu pego as
uvas?
- Então tá!
A raposa comeu todas as uvas ao invés de dar ao urso.
- Pensou que eu iria te dar? - Disse a raposa.
- Sim, eu achei que você fosse legal!
- Então pensou errado!!! - Disse a raposa.
- Ah é, vou dizer a todos os bichos da floresta que você é do mal,
eu ainda fui pegar água para você! - O urso falou chorando.
- Problema seu em ser burro! - E saiu rindo da situação.
Moral: Não confie em estranhos.
O Cachorro e a Cadela
BEATRIZ VIANA CARMEL MONTEIRO
Um cachorro estava passeando em um parque quando deu de cara
com uma cadela, que ele não gostava.
- Como é mesmo o seu nome?
- Vaiolet. E o seu é Kevin, não é isso?
- Sim. Vamos para o restaurante?
- Claro, eu adoro comer fora!
- Ok! Vou te levar em um que vai adorar!
Chegando lá o cachorro disse:
- Queremos um bife. O que acha de depois irmos para um
aniversário?
- Eu adoraria. Amo comer docinhos e bolo de aniversário.
Quando acabaram de almoçar o cachorro disse:
- Está pronta? Vamos!
No caminho o cachorro pensou.
- É hoje que me livro dessa cadela metida à besta!
Na festa tinha um leão, o vilão mais temido da floresta,
convidado especialmente para conhecer a cadela.
- Que linda cadela, você me permite passear com ela no jardim
Kevin?
- Claro, ela é toda sua!
Assim que chegou ao jardim o leão atacou a cadela, deixando-a
bastante machucada.
Moral: Nunca vá para uma festa que não foi convidado.
A Raposa e as uvas
CAMILA DE ANDRADE BARBERINO
A raposa estava faminta e olhou a uva. A raposa tentou pegar a
uva, mas não conseguiu. A raposa pulou, mas não conseguiu porque a uva
estava alta demais. Ela pulou e caiu no chão. Ela foi embora e disse:
- Essa uva estava azeda, estava verde, eu nem gostava dessa uva.
O Coelho e a Cegonha
EDUARDO DUARTE SARNO
Um dia o coelho convidou a cegonha para dançar na sua casa.
- Cegonha, eu quero que você aprenda uma dança nova. Tenho
certeza que vai adorar!
- Um convite desse eu não tenho como negar, é claro que estarei
lá!
Quando chegou à casa do coelho a cegonha tomou um susto.
- Mas que dança é essa?
O coelho começou a pular e dançar ao mesmo tempo. Ela tentou
imitar, mas não conseguiu acompanhar. Então o coelho disse:
- Essa é a dança mais fácil do meu povo, eu consigo dançar tudo!
A cegonha irritada respondeu:
- Quero ver você conseguir dançar a minha dança tradicional!
- Que apostar? - Disse o coelho
- Quero.
Então, no dia seguinte o coelho foi para casa da cegonha e viu a
dança da perna fina. O coelho percebeu que não tinha as pernas finas
e por isso não conseguiria dançar. O coelho perdeu a aposta e deu toda
a sua comida para cegonha.
Moral: Não aposte antes de saber o que está apostando.
O Urso e a jabuticaba
FLOR BITENCOURT DE MENDONÇA
Um dia, o urso estava bolando um plano para pegar as jabuticabas
da fazenda da zebra, mas o papagaio sempre falava:
- Alerta! O urso está se aproximando.
Cansado dessa situação o urso procurou a zebra para conversar.
- Dona zebra eu gosto tanto de você, e você gosta de mim?
- Sim, você me parece muito legal.
Muito satisfeito falou bem baixinho.
- Hahaha, eu tenho certeza que meu plano vai dar certo! Ela está
acreditando que sou seu amigo.
Um belo dia, a zebra chamou o urso para almoçar na sua fazenda.
- Agora que ficamos amigos, o que acha de almoçar na minha
fazenda para comemorarmos?
- Mas é claro que aceito o seu convite!
A zebra estava ansiosa esperando o seu convidado, porém quando
olhou pela janela viu o urso correndo com as suas jabuticabas.
- Como eu fui burra pensando que ele tinha mudado!
Nesse momento o urso aparece dizendo e rindo muito:
- Essa zebra é muito burra!!!
Moral: Não confie nos estranhos.
Amigos e inimigos
HELENA FARIAS BRITTO BORGES DOS REIS
Um urso era muito dorminhoco e pirracento. Os bichos não
gostavam dele por causa dessas atitudes. Um dia ele hibernou durante
todo o verão e quando acordou tomou um susto.
- Meu Deus!! Já está no inverno e eu não tenho nada para comer,
nem beber. Vou à casa da formiga, que é muito trabalhadeira, para ela
me ajudar.
Quando chegou lá bateu na porta: Toc! Toc! Toc!
- Oi, urso!
- Oi, formiga! Você pode me dar abrigo?
- Você esqueceu as pirraças e do que me disse no começo do
verão? Como eu poderia te ajudar?
- Como assim, poderia?
- Meu formigueiro é pequeno e só cabe bicho pequeno!
- Sua chata, você É MUITO chata!
O urso não desistiu e foi pedir abrigo à onça. Quando chegou lá
bateu na porta: Toc! Toc! Toc...
- Oi onça, você pode me dar um abrigo até o inverno acabar?
- Depois do que você fez com meus amigos e comigo no começo do
verão, NUNCA!
Moral: Nunca criem inimigos, um dia eles podem te ajudar!
O Guepardo, o Elefante e o Rato
JOÃO AUGUSTO GUIMARÃES GONÇALVES
O guepardo e o elefante apostaram uma corrida. O rato que
estava observando tudo de longe falou:
- Ganha quem chegar primeiro na árvore.
O guepardo na mesma hora respondeu:
- Eu vou vencer, vocês não sabem que eu sou o animal mais rápido
que existe?
- Não, eu vou vencer porque fiz um treinamento para ganhar -
Disse o elefante.
No dia da corrida todos os animais estavam lá para assistir a
competição. O rato deu a largada.
- 1,2,3 e já!
O guepardo saiu em alta velocidade e como percebeu a lentidão
do elefante, resolveu tirar um cochilo.
- Acho que vou parar um pouco, esse elefante gordo, pesado e
lento nunca vai ganhar de mim.
No meio do cochilo o elefante passou e o guepardo nem viu.
Depois de um tempo, acordou com todos os animais fazendo um enorme
barulho.
- Eu, eu, eu o elefante venceu! Eu, eu, eu o elefante venceu!
- Nãããããão, como o elefante ganhou? Só pode ter sido enquanto
eu dormia!
E assim o guepardo aprendeu uma grande lição.
Moral: Nunca pare se quer ganhar.
O Sapo e a Lebre
JOÃO PEDRO BARAUNA DA SILVA GOMES
Um belo dia o sapo treinava corrida no seu jardim. Uma lebre
apareceu e disse:
- Vamos apostar uma corrida?
- Mas é claro que aceito, pode ser o dia que quiser, é só dizer.
- Tá bom!
No dia da corrida, para tirar sarro com o sapo, a lebre foi com
uma muleta, mas mesmo assim disparou na frente.
- Seu lerdo, mesmo com muleta eu passo na sua frente.
Mas o sapo tinha um plano para se vingar da lebre.
- Você está com medo do lerdo? Deixe-me chegar mais perto
para ver o que acontece!
Então a lebre decidiu tirar uma “sonequinha” enquanto o sapo
pulava para tentar se aproximar. Quando acordou tomou um susto.
- Ah, agora que conseguiu passar um pouco a frente, o que vai
fazer?
Nesse momento o sapo saltou o seu pum tóxico e a lebre na
mesma hora caiu desmaiada.
- Ah! Ah! Ah! Agora eu quero ver essa lebre se gabar com mais
alguém que é a mais rápida da floresta.
Moral: Nunca se gabe muito.
O Leão e a Raposa
LARISSA IRÊ DAVID SANTOS
Um dia, o leão caçou um alce. Quando chegou em casa ligou para
seu melhor amigo, o elefante, convidando-o para jantar.
- Elefante, cacei um alce enorme, aceita jantar aqui em casa?
- Claro, meu leão.
No dia do jantar, o elefante chegou e disse:
- Oi amigo! Como vai?
- Bem! E você?
- Bem também.
-Vamos jantar?
-Vamos.
Eles jantaram, quando acabaram o elefante perguntou ao leão:
- Aonde você conseguiu esse alce fresco e gostoso?
- Eu cacei!
Uma raposa que estava passando, ouviu toda a conversa entre o
leão e o elefante, foi quando notou que seu amigo alce estava sendo
servido como jantar.
- Meu Deus, é o meu amigo alce que está sendo comido. Isso não
vai ficar assim!
Muito chateada, a raposa chamou o leão para uma conversa.
- Seu leão, você sabia que o seu jantar era o meu melhor amigo?
- Não me diga isso dona raposa, ele estava tão gostoso!!!
A raposa, com muita raiva, quis pregar uma peça no leão.
- Vamos apostar uma corrida? Se eu vencer, você para de caçar
animais?
- E se eu vencer? - Disse o Leão.
- Se você vencer, eu mudo de cidade. Respondeu a raposa.
-Tá bom!
No dia seguinte, o leão foi até a casa da raposa e disse:
- Vamos, chegou a hora da corrida!
- Claro! - Disse a raposa
Então os dois foram para uma pista de corrida que tinha ali perto
e se prepararam para a largada.
- Tá preparado para perder leão? - Disse a raposa.
- Só se for para vencer.
Eles estavam empatados quase toda a corrida, mas o leão chegou
primeiro.
- Eu venci raposa, agora você terá que mudar de cidade.
E a raposa foi embora muito triste porque não conseguiu vingar o
seu amigo alce.
Moral: Tenha cuidado com o que fala.
A grande luta
LUCAS COSTA CATHALÁ
Certo dia a tartaruga desafiou a lebre para lutar.
- Lebre, eu sei que você é muito boa em corrida, mas duvido que
me vença em uma luta.
- Você tá duvidando de mim, tartaruga? É claro que vencerei essa
disputa, afinal eu sou rápida como um raio!
Chegou o tão esperado dia da luta. Todos os animais estavam
confiantes na vitória da lebre porque sabiam o quanto ela era ágil.
- Vai começar a luta! - Disse o juiz.
Logo no início a lebre deu um chute na cara da tartaruga e ela
fingiu que estava desmaiada. A lebre ficou contente, pois achava que
já tinha ganhado a luta.
- Essa luta foi mais fácil do que eu imaginava!
Nesse momento a tartaruga levanta do ringue e dá uma mordida
na perna da lebre, que cai estatelada no chão.
- Tá vendo lebre, você ficou se achando a maior lutadora da
floresta! Perdeu!
A lebre foi chorando para casa. No dia seguinte queria uma
revanche e foi na casa da tartaruga fazer o convite:
- Tartaruga, eu quero uma revanche agora!
- De novo uma luta? Você vai perder lebre.
- Mas eu estou preparada!
Começou outra luta, a lebre deu um soco na tartaruga que fingiu
estar desmaiada. A lebre já sabia que ela estava fingindo.
- Ela acha que eu sou besta? Que vou cair nessa de novo? Ela vai
ver só...
A lebre então partiu para cima da tartaruga que não conseguiu
mais reagir. Então, o juiz parou a luta e a lebre foi a vencedora.
Moral: Não desafie outra pessoa que você não conhece.
A aposta
LUISA MACHADO SANTANA TADDEI
Um papagaio estava em sua casa comendo um belo pedaço de
queijo quando por ali passava um leão. Mas não um leão qualquer,
porque mesmo com a pata quebrada não deixava de apostar uma
corrida! Resumindo: nunca perdeu uma aposta.
No dia seguinte, mesmo com intolerância a lactose, apostou com o
papagaio quem comia mais queijo, mas antes pensou: Eu sou muito
forte, quando eu comer o primeiro pedaço de queijo nem vou sentir a
dor! Então ele apostou.
Quando chegou ao local da aposta, todos os animais se reuniram
só pra ver a cara inchada do leão. A disputa começou e todos se
sentaram, quando a lebre, a juíza da disputa, anunciou:
- 3, 2, 1! Comeeeer!
O papagaio comia, o leão comia mais ainda, até que...
- Ah não, está começando a fazer efeito!!
- O que houve, seu leão? Se quiser amarelar, diga logo!
- Amarelar, NUNCA! Eu sou o rei da selva.
Só que sem se dar conta, enquanto falava ele já estava com a
cara toda inchada. O papagaio parou de comer só para olhar e se
divertir com a situação.
- Acho que vou... EXPLODIIIIIIIIIR!! - Puf!
Moral: Sempre fale a verdade, senão pode acabar se dando
mal.
A Cadela e a Tartaruga
LUIZA PALAVIZINI COSTA
A cadela desafiou a tartaruga para uma competição de tiro ao
alvo.
- Dona tartaruga, duvido que você me vença numa competição de
tiro ao alvo!
- Pois então está apostado! Faremos a competição amanhã de
manhã.
No dia seguinte todos os animais estavam lá para assistir o
grande duelo entre as duas. A árvore dos passarinhos foi o local
escolhido para pendurar o alvo, sem saber que lá havia um ninho.
- Podemos começar, tartaruga? - Disse a cadela.
- Podemos sim! Eu serei a primeira! - Respondeu a tartaruga.
A tartaruga mirou a flecha e acertou o primeiro alvo. A cadela
assistindo ao espetáculo foi logo dizendo:
- Agora é a minha vez. Você acertou, mas eu vou te ensinar como
se faz isso com elegância.
A cadela, "se achando", no momento em que mirava tropeçou
numa pedra, errou o alvo e acertou o ninho. Os pássaros furiosos
começaram a bicá-la até enxotá-la.
- NÃO! NÃO! Parem, por favor!!! - Pediu a cadela.
A tartaruga, dando muita risada, falou:
- Tá vendo o que acontece com quem se gaba tanto? Você se deu
muito mal.
Moral: Não diga que é melhor que os outros sem antes saber se é
capaz.
A Pantera e a Minhoca
MARIA ALMEIDA GUSMÃO
A minhoca estava descansando debaixo de uma árvore, quando a
pantera chegou e disse:
- Quer apostar uma corrida na pista, minhoca?
- Se você estiver a fim de perder!
- Ah, que ironia, uma minhoca dizendo que ganha do vencedor da
copa de corrida 2013!
- Pft, que vencedora de copa que nada! Eu vou é ganhar. Chega de
papo furado e vamos logo!
E assim foram as duas, cheias de confiança.
- Preparar, apontar, já!
A pantera saiu em disparada na frente da minhoca que parecia
estar no mesmo lugar.
- Bom, acho que vou parar um pouco embaixo dessa árvore. –
Disse a pantera.
Quando a pantera acordou começou a ouvir gritos vindos da linha
de chegada e foi olhar o que estava acontecendo. Quando olhou para lá
ficou de queixo caído:
- O quê?!!!! Como pode uma minhoca estúpida ganhar da campeã
da copa de corrida 2013!!!
Moral: Devagar se vai ao longe.
A Cegonha e o Canguru
MARIA LUÍZA MARQUES SOUZA
Um dia o jovem canguru e o jacaré, seu amigo de infância,
queriam mais comida. O canguru avistou a cegonha e perguntou:
- Cegonha, se você chegar até aquela árvore antes de mim você
vai poder ficar com toda a minha comida. Mas, se você perder eu fico
com toda a sua comida! Aceita?
- Claro que sim, afinal eu sei voar e você só faz pular!
No outro dia...
- 1, 2, 3, vai! – Berrou a onça-pintada.
A corrida foi muito disputada, pois a cada momento um estava à
frente do outro, mas a cegonha...
- Êta, me ferrei, essa cegonha voa mais rápido que um raio! -
Disse o canguru.
A cegonha venceu a corrida e o canguru teve que pagar a aposta.
- Pensando bem...
- Nem vem que não tem seu canguru, quero a minha comida - Foi
logo dizendo a cegonha.
O canguru, mesmo se negando a pagar a aposta, teve que dar a
sua comida. Ele ficou morrendo de fome e foi pedir ajuda ao jacaré.
- Jacaré, meu amigo! Ajude-me a encontrar comida?
- Sim, eu ajudo afinal, somos melhores amigos!
E assim os dois encontraram bastante comida, porém o canguru
nunca mais apostou corrida com ninguém.
Moral: Os amigos sempre se ajudam!
O Crocodilo e o Pavão
PEDRO HENRIQUE RAMOS DE ALMEIDA SOUZA
O pavão estava mostrando suas penas numa árvore perto do lago,
enquanto o crocodilo nadava. Nesse momento quando o avistou, lambeu
os beiços e disse:
- Senhor pavão, desça dessa árvore para eu ver melhor suas
lindas penas.
- Tudo bem, vou descer! - Disse o pavão todo vaidoso.
Quando desceu, fechou os olhos e nesse momento o crocodilo o
comeu.
- Quem mandou acreditar em um predador?
Moral: Cuidado com quem muito elogia.
A Raposa e o pé de uva
PEDRO JORGE SAMPAIO DIAS
Um dia, morta de fome, a raposa viu uma parreira logo à
frente. Tentou pegar algumas uvas, mas tentando pular, ela
caiu. Apareceu uma cegonha que vendo o desespero da raposa
decidiu pregar uma peça nela.
- Já sei, vou pegar algumas pedras e acertar em todas as
uvas para depois jogá-las no rio.
Enquanto a cegonha pegava as pedras para derrubar as
uvas, a raposa tentava alcançá-las com um galho, depois com
uma pedra e até com um osso, mas não conseguiu. Nesse
momento a cegonha chegou e atirou todas as pedras nas uvas.
- Ei, quem está fazendo isso? Essas uvas são minhas!
As uvas caíram e a cegonha atirou-as no rio. A raposa,
que de boba não tem nada, desceu o barranco e viu um barco
preso no porto.
- Essa cegonha está querendo me enganar, mas eu sou
esperta, vou pegar as uvas!!!
A raposa guiou o barco, mas bateu em uma pedra. Um
caçador vendo aquela situação, disse:
- Esse é meu dia de sorte, vou fazer churrasco de
raposa!
Ela tentou fugir, mas o caçador tinha uma boa mira e
conseguiu acertá-la. O sabiá que assistia a tudo pensou: Isso
é que é se dar mal. A raposa deveria ter olhado ao seu redor
ao invés de só se preocupar em ganhar.
Moral: Não pense só em se dar bem senão você pode ser pego de
surpresa.
A Raposa e o queijo
REBECCA NOGUEIRA VELOSO
Um belo dia, uma raposa viu um queijo no bico do pombo e teve
vontade de comê-lo. Teve a ideia de roubá-lo e fez um plano para
colocar o pombo para dormir.
- Seu pombo, você canta? Eu queria tanto ouvir a sua voz!
- Infelizmente sou um pombo, não um sabiá!
A raposa saiu emburrada, mas sem desistir do seu plano.
Eu vou embora, mas eu volto com meu amigo para botar esse
pombo para dormir, pensou a raposa.
Lá veio a raposa com a calopsita, contando tudo que deveria ser
feito para passar a perna no pombo.
- Calopsita, você vai botar o pombo para dormir cantando uma
canção de ninar. Você vai me ajudar?
- Claro! Você é a minha melhor amiga.
Quando ela conseguiu colocar o pombo para dormir chegou o
assustador leão que, por sinal, era muito amigo do pombo.
- O que vocês fizeram com meu amigo? Podem começar a explicar
porque senão vocês vão se dar mal.
A raposa e a calopsita, com muito medo do leão, explicaram que
só queriam pegar o queijo do pombo.
- Seu leão, nós não fizemos nenhum mal com seu amigo. Ele só
está dormindo!
O leão muito chateado falou:
- Se vocês pegarem o queijo... eu MAAAAAATO!!!
Sem pensar duas vezes a raposa e a calopsita saíram
choramingando por não terem conseguido comer o tão desejado queijo.
O leão acordou o pombo, comeram o queijo e foram para casa.
- Ainda bem que salvou o meu queijo, você é um amigo de verdade!
Moral: Quem quer o que não é seu nunca tem.
A Arara cantora
SOFIA CORREIA MARTINS
A arara adorava comer pipocas e o corvo ficava só olhando,
imaginando como faria para roubá-las. Um dia, a arara foi participar de
uma competição de canto, chegando lá encontrou o corvo que lhe disse:
- Você é uma cantora belíssima, cante para eu ver!
- Tá bom seu corvo, eu vou cantar para você ver!
Nesse momento, quando a arara abriu o bico, a pipoca caiu e o
corvo pegou rapidamente e falou:
- Ora! Você acreditou na minha armadilha... Te peguei sua
abestalhada, só fiz isso para comer seu saco de pipoca.
Moral: Não acredite nos mentirosos.
A corrida do século
SOPHIA PEREZ DOS SANTOS
O alce chamou a anta para uma corrida. A anta aceitou a proposta
e então perguntou:
- Tudo bem, mas valendo o quê?
- Quatro bolos caprichados! - Disse o alce.
A anta então, pela primeira vez, teve uma ideia inteligente e
disse:
- Quem será o juiz?
- Ora, o coelho!
- O coelho não porque ele é muito seu amigo e pode roubar! -
Disse a anta.
- Não seja por isso, então vamos chamar a lebre!
- Aí sim! Até amanhã.
- Até! - Disse o alce.
Um dia depois...
- Hoje é o dia da alegria, a corrida do século vai começar. - A
anta e o alce ao vivo na Rede Globo deram entrevistas.
- Agora vamos conhecer os corredores, o alce e a anta. Anta,
você está nervosa?
- Não, nem um pouco. Tenho certeza que o alce não vai ganhar de
mim.
- Ótimo, agora vamos conversar com o alce. E você alce, está
muito nervoso?
- Claro que não, a anta pesada do jeito que é não tem chances
contra mim!
- Então, que vença o melhor!
Na hora da corrida...
- 1,2... 1,2,3 e vai!
O alce saiu “picado”, mas tropeçou no tronco de uma árvore e
ficou para trás.
- Esse tronco não vai me atrapalhar, do jeito que sou rápido ainda
alcanço a anta!
E assim aconteceu, o alce venceu a corrida, já pensando nos
deliciosos bolinhos que a anta faria para ele.
- Então dona anta, cadê os meus quatro bolos? Prometeu, agora
tem que cumprir!
- Você tem certeza que vai querer receber os quatro bolos? Não
prefere só um?
- De jeito nenhum! Quero receber os quatro bolos que me
prometeu!
- Então tá...
PAF! PAF! PAF! PAF!
O alce tomou bolo na cabeça, nas patas, na barriga e até nas
orelhas!
- O que é isso dona anta, tá ficando louca?
- Eu tentei te avisar, mas você insistiu nos quatro...
Moral: Nunca deixe de explicar as suas intenções porque pode ser
mal compreendido.
RUA GUILLARD MUNIZ , 399 – PITUBA - SALVADOR – BA
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