Gaston Bachelard
Espelhos d’água
De início, é preciso compreender a utilidade psicológica do espelho das águas: a água serve para naturalizar a nossa imagem, para devolver um pouco de inocência e de naturalidade ao orgulho da nossa contemplação íntima.
Os espelhos são objetos demasiado civilizados, demasiado manejáveis, demasiado geométricos; são instrumentos de sonho evidentes demais para adaptar-se por si mesmos à vida onírica.
Referencial: Hodson (1994)
Aprendizagem da ciência: o trabalho experimental colabora para a incorporação do ideário científico pelos estudantes e os experimentos funcionam como estímulos para esse desenvolvimento.
Aprendizagem sobre a natureza da ciência, fazendo com que o estudante perceba as fases da atividade científica e a natureza provisória do conhecimento em ciência, inspirado pelas doutrinas da filosofia da ciência.
Aprendizagem da prática da ciência, fazendo com que o resultado da prática experimental seja discutido e confrontado com a teoria (ou outros experimentos), através da utilização de outras práticas pedagógicas, tais como debates ou estudos de casos históricos.
Observação macroscópica Descrever aquilo que é visualizado.
Interpretação microscópicaFormulação de explicações pelos estudantes, confronto com as teorias científicas, inserção de aspectos históricos associados à
atividade experimental.
Expressão representacionalSíntese, usando a linguagem científica.
Referencial: Silva et al. (2010)
Conceitos
Princípios da reflexão, formação de imagens em espelhos planos, simetria da imagem em relação ao objeto, campo visual de um
observador e refletividade.
Conceitos
Princípios da reflexão, formação de imagens em espelhos planos, simetria da imagem em relação ao objeto, campo visual de um
observador e refletividade.
Conceitos
Princípios da reflexão, formação de imagens em espelhos planos, simetria da imagem em relação ao objeto, campo visual de um
observador e refletividade.
Título
Como a posição do observador influencia na observação da imagem refletida de um prédio em um espelho d’água?
Objetivos- Perceber de que a posição aparente da imagem é determinada pelos prolongamentos dos raios de luz.
- Perceber que o tamanho do espelho, a posição do observador e a altura do mesmo podem influir na observação da imagem.
- Aplicar princípios geométricos simples (semelhança de triângulos) na interpretação de fenômenos cotidianos.
- Perceber que a refletividade da água (e, portanto, a nitidez da imagem nela refletida) é dependente da distância que o observador se encontra da superfície.
Procedimento
- Pergunta inicial- Observação macroscópica- Interpretação microscópica- Expressão representacional- Resposta à pergunta inicial- Interface CTSA- Avaliação
ReferênciasBACHELARD, G. A água e os sonhos: ensaios sobre a imaginação da matéria. 2a ed., 206p, São Paulo, Martins Fontes, 1998.
BATISTA, G.; FICHER, S.; LEITÃO, F.; FRANÇA, D. Brasília: uma história de planejamento. Anais: Encontros Nacionais da ANPUR, v. 10, p. 1-18, 2013.
HODSON, D. Hacia un enfoque más crítico del trabajo de laboratório. Enseñanza de las ciencias, v. 12, n. 3, p. 299-313, 1994.
NASAR, J.; LI, M. Landscape mirror: the attractiveness of reflecting water. Landscape and Urban Planning, v. 66, n. 4, p. 233-238, 2004.
SILVA, R.; MACHADO, P.; TUNES, E. Experimentar sem medo de errar. In: SANTOS, W.; MALDANER, O. (org.) Ensino de Química em foco. Ijuí, UNIJUÍ, p.231-261, 2010.
ZILIO, S. “Equação de Fresnel”, [2007]. In: ZILIO, S. Óptica (Universitário), 2007. Disponível em < http:// efisica.if.usp.br /otica/universitario/polarizacao/fresnel/ >. Acesso: 24/03/2016.