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China, o mercado mundial

Professor Paulo AleluiaTrabalho para Economia

Feito por Paulo Leal e Raquel Santos

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Conteúdo

Introdução................................................................................................................................3Parte 1.......................................................................................................................................4Síntese do dossiê...................................................................................................................4China..........................................................................................................................................5Índia............................................................................................................................................8Parte 2 Pesquisa adicional................................................................................................10Economia e influência da economia chinesa.............................................................10O Crescimento Económico da China............................................................................11Influencia Económica da China.......................................................................................14Conclusão...............................................................................................................................16

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IntroduçãoRealizamos este trabalho no âmbito da disciplina de Economia. O principal objectivo do trabalho seria responder as questões existentes no final do Dossiê que se pode encontrar no livro, da pagina 31 à 35, estando as questões no final desta mesma.Sendo um objectivo secundário melhorar a nossa aptidão social a nível cultural.

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Parte 1

Síntese do dossiê

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China

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Actualmente, em qualquer local de pequeno comércio em Portugal, é impossível não ver uma loja chinesa. A presença de uma pequena comunidade chinesa em Portugal é inegável. A china é de certa forma, uma fonte de oportunidades para empresários portugueses devido ao mercado chinês ser uma grande parte do comércio actual.

Inicialmente o comércio chinês internacional reservava-se à restauração, mas, rapidamente se expandiu, dando lugar também à indústria têxtil e ao vestuário.

Hoje em dia é normal ver esta pequena parte chinesa na indústria portuguesa, mas a verdade é que existiu uma dispersão deste fenómeno pela Europa, iniciando-se nos países do sul da Europa, particularmente na Itália, e apenas mais recentemente para Portugal.

Na Europa as PME chinesas funcionam como uma entrada para as exportações chinesas, mas também ajudam a china a criar um investimento directo no seu país.

O comércio chinês externo funciona através de uma rede, na qual as pequenas lojas reabastecem o seu stock nas grandes grossistas já instaladas na Europa fornecendo à china conhecimento da economia mundial. Chegam a criar-se “clusters” enormes, alguns com cerca 1000

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empresas, que se associam as PME locais e investem na china, trazendo-lhe lucro directo.

Actualmente, existe algo chamado deslocalização. A deslocalização consiste em deslocar uma empresa ou companhia para outros pais, devido a custos menores na mão-de-obra. É algo que acontece frequentemente, verificando-se quase sempre no sentido china, podendo até tomar-se um exemplo recente, do Emma Maersk 3, que assistiu na deslocalização em massa de empresas europeias e estado-unidenses para a china. Isto ajuda a economia chinesa a evoluir, e não só, aumentando também o número de sectores em que o comércio chinês existe. Isto resulta em, por exemplo, o facto das reservas de divisas da china serem as maiores do mundo (isto deve-se maioritariamente as exportações).

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Índia

Poderíamos chamar à índia de pequena china, se tomarmos em conta a forma como as suas exportações são tratadas.

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Tal como a china, a mão-de-obra na índia é muito barata, levando a uma enorme exportação com preços extremamente baixos (resultado directo do baixo custo da mão-de-obra)

A índia ainda tem um caminho longo a percorrer até se tornar numa gigante do tamanho e influência da china, pois não possui a sua modernização a nível económico

O fenómeno da deslocalização começa-se a notar também na índia, devido, novamente, ao baixo custo na mão-de-obra, e enquanto isto se sucede, a índia decidiu aproveitar, tornando o inglês, a principal língua de comercio, no seu principal meio de comunicação nos serviços de software. As TI (Tecnologias de Informação) pelo quais é conhecida. São estas mesmas Ti que tanto ajudam a economia da índia, captando a atenção de grandes companhias informáticas, como a Microsoft, a IBM, a Sun, etc.

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Parte 2Pesquisa adicional

Economia e influência da economia chinesa

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O Crescimento Económico da ChinaNas últimas décadas o que mais se notou no mundo da economia, foi a entrada da China como potencia. Teve um impacto tão grande que nos Estados Unidos a politica económica e o comércio sofreram alterações tanto a nível de importação como exportação.

De 1980 a 2004 o PIB da China registou um crescimento real de 9.5%, tornando a china a sexta maior economia mundial. Depois da entrada na economia mundial a China não demorou muito até começar a notar-se uma grande influência no comércio mundial. Em 2004 a China tornou-se a terceira maior nação a negociar tendo o dólar como correncia.

O crescimento económico existente retirou uma boa parte da China da pobreza. Em 2004 o PIB per capita era de 1.100$, segundo o Banco Mundial, o que fez com que o país constasse da lista de “países com renda média baixa”, empatado com o Paraguai e abaixo da Albânia e Guatemala. A China ainda continua pobre comparada com os seus países vizinhos, como a Coreia do Sul, e a Singapura.

O enorme crescimento que existiu foi determinado pelas grandes reformas económicas existentes. Deng Xiaoping, em 1978, introduziu um programa de formas, que aos poucos veio a mudar a própria estrutura e funcionamento económico do pais. Inicialmente, as reformas eram dedicadas ao sector agrícola. O preço da produção aumentou, mas também existiu um aumento à restrição na produção, e os impostos sobre a mesma baixaram, e o mais importante, a responsabilidade pela produção, os meios de produção e as decisões sobre os mesmos, foram transferidas do governo para o próprio

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agricultor. Foram estas mudanças que levaram ao aumenta da renda familiar, o que por sua vez, aumentou os investimentos, a poupança, e o poder de compra em todo o país.

Na inicio da década de 80, o sector industrial passou por mudanças que permitiram a entrada de empresas privadas. Isto trouxe liberalização de preços e salários. Para além disso, algumas empresas estatais foram autorizadas a reter uma parte dos lucros como incentivo pelo bom desempenho, o que melhorou a produção. Também foram abertas várias cidades ao comércio estrangeiro.

Estas mudanças produziram investimento internacional directo, sobre forma de novas empresas e capital estrangeiro.

O país tornou-se um centro de produção e industrialização, focando-se na exportação ou reexportação de produtos que tinham importado. As importações passaram a vir de outros países asiáticos, e as exportações começaram a ir cada vez mais para países desenvolvidos, em especial os Estados Unidos, embora também fosse possível verificar-se exportação para a Europa. Entre 1990 e 2000 as exportações cresceram cerca de 300%, enquanto que as importações cresceram cerca de 318%.

Na década de 80, a média dos investimentos externos na China era cerca de 5$ milhões por ano. Na década de 90, a mesma média, era de quase 30$ milhões. Em 2004, já é cerca de 60$ milhões.

A economia da China continua a crescer rapidamente, devido aos investimentos e às exportações. Em 2004, a China teve de aplicar medidas para evitar que a economia crescesse demasiado, aumentado as reservas obrigatórias nas instituições financeiras, e proibindo autorizações de uso da terra a alguns sectores.

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No entanto, o PIB continuou a crescer, tanto que em 2004 se pode notar que a taxa de crescimento económico era de 9,5%, a maior desde 1996.

Independentemente do estado actual, a China ainda tem de desenvolver os principais sectores de telecomunicações, seguros, e serviços financeiros, já para não falar do mercado de trabalho, que vai exigir muitas medidas para ser mundialmente aceite.

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Influencia Económica da ChinaO aparecimento da China na economia mundial teve um grande impacto sobre os Estados Unidos. A China beneficiou muito da eliminação das quotas sobre produtos têxteis nos Estados Unidos, pelo que o total de importações de produtos têxteis e vestuário da China para os EUA aumentou exponencialmente desde 2005, cerca de 60% por ano.

A preocupação dos exportadores americanos é a jubilação dos exportadores chineses. O aumento das exportações dos EUA para a China passa despercebido, sendo que de 2003 para 2004 aumentaram apenas cerca de 20%. As exportações de algodão duplicaram para mais de 1,5$ biliões de 2003 para 2004, Os metais duplicaram para mais de 2,3$ biliões e os produtos de alta tecnologia, como semicondutores e equipamentos médicos, subiram quase 50% ao longo dos dois últimos anos.

“A concorrência advinda das exportações chinesas também trouxe benefícios aos consumidores de todo o mundo. Não podemos nos esquecer de que a concorrência é um dos maiores benefícios trazidos pelo comércio mais livre, mesmo quando força algumas penosas reestruturações em empresas não acostumadas a ela”

Anne Krueger, Vice-directora do Fundo Monetário Internacional (2005)

A indústria têxtil na região sudoeste dos EUA já sofre reestruturações desde a última década, e após a entrada da América latina e da Ásia nas importações de produtos têxteis tem existido um enorme desemprego nesse sector, sendo que a China não é a única culpada, mas é a que mais afectou a economia americana.

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Mas, devido ao domínio da China sobre o mercado mundial no sector têxtil, a sua situação comercial é única. Na região sudeste, existe uma maior presença da indústria têxtil. Ao mesmo tempo, as exportações da região sudeste dos EUA para a China aumentaram significativamente nos últimos anos, embora continue um número extremamente baixo.

Grande parte desse aumento pode ser atribuída a Nova Orleães e ao seu porto, que declaram exportações provenientes do estado de Louisiana. Desta forma, produtos na margem norte do rio, e fora da região sudeste, contribuem para o total das exportações, o que significa que o valor das exportações no estado de Louisiana está exagerado.

A expansão das indústrias têxteis e de vestuário da China levam ao aumento das exportações de algodão. Dun Shurley comenta que “Sob qualquer ângulo, a China desempenha um papel fundamental. Logicamente, o bem-estar do produtor de algodão dos Estados Unidos, pelo menos por hora, é altamente dependente da produção chinesa e de sua necessidade de importações.”

A abertura da China à economia mundial traz oportunidades e desafios aos empresários estrangeiros. A integração completa da economia chinesa no comércio mundial ainda está nas suas primeiras fases, e os desequilíbrios na economia mundial não deixam dúvida que o caminho futuro está cheio de obstáculos.

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Conclusão


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