UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NA EMPRESA – A ATUAÇÃO DO
PEDAGOGO EMPRESARIAL
PATRÍCIA DE PAULO SOARES
Orientador
Prof. Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro
2013
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NA EMPRESA – A ATUAÇÃO DO
PEDAGOGO EMPRESARIAL
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Pedagogia Empresarial.
Por: . Patrícia de Paulo Soares
3
AGRADECIMENTOS
Obrigada meu Deus por mais uma vez
me ajudar nos meus estudos e me dar
capacidade de chegar até o fim.
4
DEDICATÓRIA
Dedico aos meus pais que sempre me
incentivaram e me apoiaram em tudo.
5
RESUMO
Com as mudanças que vem ocorrendo devido ao aumento e
transformação da tecnologia e as mudanças na sociedade junto com a
globalização, observamos uma grande mudança dentro das organizações /
empresa.
Devido a essas mudanças as empresas viram-se com a necessidade
de repensar as relações com seus funcionários para se manterem no mercado.
Pensando num balanço histórico do tratamento dado aos funcionários do
período das primeiras indústrias (chão de fábrica), até atualmente, analisamos
os ganhos adquiridos no relacionamento entre empresa e funcionário.
Atualmente o individuo que trabalha dentro da empresa deixou de ser
visto como um ser meramente mecânico, passando a ser tratado como um ser
com sentimento, inteligência e potencial para produção.
Através desse trabalho buscamos a atuação do Pedagogo Empresarial
com intuito de proporcionar dentro da empresa um ambiente organizacional
que proporciona o crescimento de todos; o desenvolvimento da empresa e
daqueles que a compõem, assim como do próprio pedagogo, apresentando os
desafio e perspectivas desse profissional.
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METODOLOGIA
O presente trabalho monográfico faz um apanhado histórico através do
tempo apresentando à mudança do perfil profissional dos colaboradores do
período das primeiras indústrias as empresas atuais. A entrada da educação
nas empresas e a atuação do pedagogo nesse espaço. Entre os materiais
pesquisados constam artigos, livros, publicações em sites e monografias,
fazendo uma análise de diversos autores.
Através da leitura de obras como Amélia Escotto do Amaral Ribeiro,
Idalberto Chiavenato e José Carlos Libaneo foi realizado esse estudo sobre a
necessidade e a importância do pedagogo empresarial nas empresas devido
as transformações que ocorrem diariamente dentro das instituições
apresentando o papel desempenhado, os desafios e as perspectivas desse
profissional.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Das Fábricas as Empresas 09
CAPÍTULO II - Educação na Empresa 18
CAPÍTULO III – A Atuação do Pedagogo dentro do ambiente empresarial
26
CONCLUSÃO 37
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
BIBLIOGRAFIA CITADA 41 ÍNDICE 42
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INTRODUÇÃO
De acordo com Libâneo (1997, p. 132) a Pedagogia “é uma área do
conhecimento que investiga a realidade educativa no geral e no particular,
onde a ciência pedagógica pode postular para si”, isto é, ramos de estudos
particulares dedicados aos vários âmbitos da prática educativa,
complementados com a contribuição das demais ciências ligadas a educação.
Sendo uma ciência com várias ramificações, a Pedagogia entra no
mundo da empresa para trabalhar com atividades de estímulo e
desenvolvimento profissional e pessoal do colaborador/funcionário. Ela entra
na empresa para desenvolver o âmbito Educativo, e assim, visando melhorar a
qualidade de prestação de serviço.
Realizando uma analise através dos tempos, e fazendo uma
abordagem de com era tratado o funcionário dentro da instituição da época das
indústrias, e como a evolução do tempo, o surgimento das empresas e como a
relação empresa/funcionário sofreu transformações através dos séculos.
A educação entra no mercado para suprir as necessidades da
sociedade, das empresas e instituições. O pedagogo empresarial surge no
meio organizacional como o condutor dos processos relacionados à construção
do saber prático e da educação como veículo do desenvolvimento humano e
social, a ser utilizado no cotidiano das organizações.
O Pedagogo Empresarial passa a ser o formador de opiniões, voltado
à valorização do ser, compenetrado de percepções que motivará o
colaborador/funcionário a aprender e empreender no contexto das ações de
trabalho.
Logo, pode-se dizer que a Pedagogia e a Empresa fazem uma união
perfeita, pois, ambas passam a ter um objetivo semelhante em relação às
pessoas, principalmente na atualidade. Porque, será através do trabalho
(dentro da empresa) que ocorrerá o processo de aprendizagem que é a
especialidade da área da Pedagogia, e onde passa a ter a atuação do
Pedagogo Empresarial.
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CAPÍTULO I
DAS FÁBRICAS AS EMPRESAS
Os primeiros modos de produção que surgiram foram os
primitivos. Eles foram os mais longos na linha do tempo que se tem registro.
Nesse momento o homem aprendia a viver em sociedade, mesmo que
primitivamente. Mas, ele entendeu que era necessário existir ordens e regras
para realizar o serviço, por isso, passou a existir a divisão do trabalho na
produção artesanal da época.
A partir desse momento a humanidade passou a evoluir e foram
criando-se sociedades cada vez mais complexas e dependentes do seu modo
de produção. É nesse período que temos os artesões, mestre do
conhecimento/ oficio que desenvolvia.
As sociedades evoluíram e junto à necessidade de consumo.
Assim, começaram a surgir às primeiras Indústrias. No século XVIII, a
Revolução Industrial vem com um marco. O capital usa esse marco como
virada para acumulo de riquezas e abertura de novos mercados.
Esse período fica caracterizado com grandes mudanças, a
produção de máquinas e a subjugação do conhecimento e das habilidades das
pessoas por ela. Surge nesse período o termo chão de fábrica.
O termo chão de fábrica traz a ideia de ser um lugar onde surge a
transformação de uma matéria-prima em produto acabado, porém existe muito
mais a se falar sobre ele do que o termo em si oferece. Houve uma evolução
ao passar dos tempos e hoje podemos analisar características que mudaram
profundamente esse termo.
As primeiras ideias de chão de fábrica começaram a surgir neste
momento, e de acordo com Marx apud Luperi (2003, p. 04) “A forma de
trabalho em que muitos trabalham planejadamente lado a lado e
conjuntamente, no mesmo processo de produção diferente, mas conexos.”.
A partir destes primeiros aglomerados de trabalhadores, surgiram
às primeiras relações de trabalho assalariado, os trabalhadores passaram a
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ser remunerados e por consequência a serem exigidos a produzir debaixo do
jugo da força do capital. Essa relação de superioridade e subordinação tinham
formas patriarcais e caracteriza o novo modo de produção: o Capitalismo.
Essa forma de produção mostra a nova relação entre o detentor
do capital e a mão de obra. O primeiro é dono da produção (ferramenta) e do
produto final; o segundo detêm apenas o conhecimento de como fazer, e
utilizar suas habilidades na transformação dos insumos.
Com a introdução da máquina houve a diminuição que se tinha
do conhecimento e da técnica do trabalhador, isso gerou uma desqualificação
gradual do operário, passando este a ser uma peça substituível.
Pode-se dizer que durante este período a relação entre
desenvolvimento de maquinário e produção era proporcional. Os investimentos
em novas máquinas eram constantes e o retorno era tão quanto eficaz, cada
vez mais as máquinas ampliavam o poder de produção das indústrias.
O ponto mais alto dessa revolução tecnológica foi o surgimento
da máquina a vapor, pois, ela fez com que a capacidade de produção das
máquinas fosse muito mais eficiente.
Esse momento ficou caracterizado como revolução Industrial.
Uma revolução no modo de produção como um todo. Uma relação entre o
proprietário, meio de produção maquinizado, trabalhador assalariado, produto
barateado e consumo. A partir daí foi preciso inserir novas técnicas e formas
de organização do trabalho.
Nesse momento os trabalhadores passam a ser chamados de
operários, que eram aqueles que operavam as máquinas. Essa nova indústria
muda à relação com o operário, pois ao invés de trabalhar com a ferramenta
manual, passa a trabalhar com a máquina, que por si conduz suas
ferramentas.
Essa novas características de trabalho nas indústrias e fábricas
fizeram a produção aumentar, e diminuir o custo da mão de obra. O chão de
fábrica que era um aglomerado de pessoas que detinham o saber, passa a ser
um lugar onde a máquina é detentora do saber e do fazer, necessitando de
menos operários para ser guiada.
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Vindo para o século XIX, a Revolução industrial teve como
consequência o crescimento acelerado e desorganizado das empresas. As
empresas se espalhavam pelo mundo, aumentando a competitividade das
nações e principalmente das organizações.
As novas descobertas científicas alteravam o perfil das indústrias,
fazendo-as alcançar níveis produtivos incríveis para a época. Embora a
capacidade produtiva das organizações tivesse aumentado drasticamente,
ainda havia muito desperdício de tempo e recursos (materiais, humano e
financeiro).
Ainda no século XIX começou-se a pensar na melhor forma de
gerir esses recursos, procurando sempre minimizar os custos e aumentar os
lucros, sendo assim, aumentar o capital. É nesse momento que surgem então
os primeiros gerentes profissionais, segundo Chiavenato (2004) – os primeiros
profissionais assalariados e especializados em organizar as fábricas tornando-
as mais produtivas.
1.1 – A Administração – Taylor
Ao estudar sobre as transformações que surgiram dentro das
Indústrias/Empresas no século XIX nos deparamos com um dos pioneiros
nessa área – Frederick W. Taylor, que desenvolveu a chamada Administração
Científica.
Seu início de carreira profissional foi como operário numa
companhia siderúrgica nos Estados Unidos, e foi promovido até chegar ao
cargo de gerente. Porém, ele observou que os operários produziam menos do
que eram potencialmente capazes.
Chiavenato (2004) relata que na concepção de Taylor, essa
ociosidade sistemática era fruto de uma administração que não incentivava o
operário a trabalhar no máximo de suas capacidades.
Por isso, Taylor elaborou um estudo com uma forma de
aproveitar mais o tempo para melhor realização das tarefas dos operários
dentro do seu local de trabalho. Em substituição dos métodos rudimentares e
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empíricos por métodos científicos, Taylor estabeleceu a Organização Racional
do Trabalho (ORT).
A ORT é fundamentada nos seguintes aspectos:
Análise do trabalho e estudos de tempos e movimentos
A análise do trabalho consiste em estudar a tarefa e dividir todos
os seus movimentos, facilitando a identificação e remoção de movimentos
inúteis, e ao mesmo tempo, permitindo a racionalização e aperfeiçoamento dos
movimentos indispensáveis à realização da tarefa. Após a análise do trabalho,
realiza-se o estudo de tempos e movimentos, que verifica o tempo médio de
cada operação e determinar o tempo padrão mais eficiente.
Com estas ações, padronizam-se tempos e métodos para a
execução das tarefas, trazendo vantagens como: a eliminação de operações
inúteis, reduzindo o esforço do operário e a maior facilidade em selecionar e
treinar operários. Permitia assim, como a criação de uma base uniforme para
salários equitativos e prêmios de produção.
Estudo da fadiga humana
A fadiga era vista como um fator redutor da eficiência, uma vez
que diminuía a produtividade e qualidade do trabalho realizado, gerava perdas
de tempo, aumentava a rotatividade de pessoal e causava doenças e
acidentes de trabalho. O estudo da fadiga humana tinha como finalidade evitar
movimentos inúteis na execução de tarefas, tentando sempre encontrar a
forma mais econômica do ponto de vista fisiológico de realizá-las, poupando
esforços dos operários e aumentando a sua produtividade.
Divisão do trabalho e especialização do operário
Resulta numa nova divisão do trabalho, onde operário passava a
ser especialista de uma única tarefa, de forma a ajustar-se aos padrões
definidos e a elevar sua produtividade. Essa foi uma das maiores alterações
propostas por Taylor aos métodos de produção, uma vez que se desenhava
um novo tipo de operário, especialista em uma única tarefa simples e
repetitiva. Essa mudança atingiu o chão de fábrica, já que o arranjo físico das
indústrias começou a ser desenvolvido para tornar mais eficiente possível a
alocação destes operários.
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Desenhos de cargos e tarefas
Consiste em criar e projetar os cargos, especificando as tarefas,
os métodos de execução padrão e as relações com os demais cargos da
companhia. O desenho de cargos e tarefas permite a admissão de funcionários
com qualificações mínimas e salários menores, a redução dos custos de
treinamento e a redução de erros na execução de tarefas. Também melhora a
supervisão, já que permite que cada supervisor seja responsável por um
número de funcionários, gerando redução de custos e aumentando a eficiência
dos operários.
Incentivos salariais e prêmios de produção
Salários baseados no tempo (salário mensal, diário, hora) não
estimulavam os operários a trabalhar mais e deveriam ser substituídos por
salários baseados na produção. Assim, o funcionário que produzisse mais
ganhava mais, e o que produzisse pouco ganhava menos. A intenção era que
os funcionários sentissem motivados a produzir mais, gerando mais ganho
para instituição, quanto para o operário.
Conceito de homem econômico
De acordo com esse conceito, o homem trabalha como meio de
ganhar a vida, e não porque gosta. Trabalha por medo da fome e pela
necessidade do dinheiro para viver. Sendo assim, os incentivos salariais
estimulariam o operário a trabalhar para que o ganho seja maior.
Condições de trabalho
Por influenciar a produtividade dos operários esse ponto também
era um fator importante. Buscava-se a adequação de instrumentos,
ferramentas e equipamentos de produção de forma a diminuir o esforço do
trabalhador. Visava também o desenvolvimento de arranjos físicos funcionais,
racionalizando o fluxo da produção, e a melhoria do ambiente físico de
trabalho, adequando fatores como a iluminação, ventilação, ruído entre outros
para que o desempenho dos operários não diminuísse.
Padronização
ORT preocupava-se não somente com a análise técnica do
trabalho e da tarefa, mas sim com o processo por completo. Procurava-se a
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padronização de movimentos e tempos, de tarefas, mas também de salários,
produtos, matérias primas, entre outros, permitindo identificar melhor os
movimentos, prever possíveis situações e a melhoria d processo. Reduzia-se a
versatilidade e a diversidade no processo produtivo, buscando sempre o
aumento da eficiência.
Supervisão funcional
Taylor não era a favo de um chefe único, que fosse encarregado
por todos os funcionários. Ele propôs a existência de supervisores, cada um
em sua área e que tivesse autoridade funcional (ligado somente a sua
especialidade) sobre os empregados.
1.2 – Ford e a produção em massa
Henry Ford foi o fundador da Ford Motor Co. Produzia automóveis
populares em massa. Mas, o que é interessante abordar é o trabalho realizado
junto aos operários da sua indústria.
Ford utilizou em sua fábrica muitos dos princípios da
Administração Científica de Taylor, tais como a racionalização da produção, e
o planejamento e controle de execução.
Os operários de sua fábrica produziam no ritmo das máquinas,
realizando suas tarefas de forma repetitiva, minimizando movimentos
desnecessários.
Em 1913, eram fabricados 800 carros pó dia, em 1926 já haviam
8 fábricas, 150 mil funcionários e 2 milhões de unidades eram produzidas por
ano, segundo Chiavenato (2004).
Ford produzia desde a matéria prima inicial até o produto final
acabado. A mão de obra e tudo que era feito na fábrica era para proporcionar
o menor custo, o que fazia uma produção mais eficiente, mas reduzia a
versatilidade e flexibilidade da empresa.
Para sua indústria foram usados três princípios básicos: redução
do tempo de produção, economicidade e produtividade. Porém, um de seus
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diferenciais era forma como lidava com operariado, pois, para época pagava
quase o dobro do salário mínimo da época, reduziu a jornada de trabalho e
criou um programa de investimentos para seus funcionários.
Ford valorizava seus funcionários sempre tentando aumentara
eficiência deles na produção e também tinha consciência de que pagando bom
salário até seus funcionários poderiam tornar-se consumidores, e a empresa
teria lucros.
Taylor e Ford trouxeram grandes contribuições não só para o
desenvolvimento das Indústrias/Empresas, mas também para todos os que
trabalhavam de acordo com a Administração feita por ambos.
Antes deles, o maquinário e os equipamentos eram distribuídos
sem uso de critérios científicos para determinar o melhor local para sua
alocação e, desta maneira, dificultava o trabalho dos operários, diminuindo o
ritmo da produção, sendo que as máquinas e os operários não eram dispostas
da maneira eficiente.
Um ponto importante é que os operários realizavam muita das
vezes tarefas complexas, usando de habilidades próprias para determinar ritmo
e qualidade da produção. Isso afetava profundamente o processo produtivo, e
a velocidade de produção deixava de ser definida pelos operários, e o produto
final dependia diretamente deles.
O perfil do operário nesse momento acaba passando por
transformações. Com a divisão racional do trabalho, o processo produtivo era
mapeado e dividido por cada movimento realizado, cada operário passou a ser
responsável exclusivamente por única tarefa (simples e repetitiva).
Esse método era utilizado para evitar a fadiga e a realização de
movimentos desnecessários ao processo produtivo. Essa padronização de
movimentos e tarefas também permitia uma maior eficiência na produção,
determinando a qualidade do produto final em bases cientificas, mas sem a
influencia do operário.
Essa modificação no chão de fábrica buscava facilitar o
treinamento e a inclusão de novos operários. Sendo assim, nesse modo de
produção, os operários viravam especialistas, trabalhadores com o foco na
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realização de suas tarefas e muitas vezes sem conhecimento do processo
como um todo, permitindo maior eficiência na execução das tarefas.
Com o aumento da tecnologia e o crescimento e aprimoramento
das indústrias e empresas, o perfil do funcionário começou a mudar. O
funcionário que antes não tinha participação dentro da instituição passa a cada
vez mais ser responsável pelo planejamento e execução de seu serviço,
tornando-se um trabalhador polivalente e plurifuncional.
Esse novo perfil de funcionário traz um trabalhador que influencia
na decisão, na execução, surgindo o trabalho em equipe. A partir de então
começa a formar dentro das instituições novos setores com gestores e
planejamentos que visam à qualidade e o crescimento tanto da empresa
quanto daqueles que a compõem.
A partir de então empresa e funcionário buscam desenvolver um
relacionamento harmonioso e produtivo, também se viu a necessidade de
existir uma boa relação entre gestores e colaboradores de forma a manter o
local de trabalho a funcionar bem.
Todas as conquistas alcançadas pelos funcionários dentro de
uma empresa/instituição se deram através de estudos e implantações de
treinamentos para chegarem ao melhor ambiente entre ambos.
1.3 – O Recurso Humano
Para começar o próximo capitulo é necessário apresentar o
surgimento do RH (Recuso Humano), que teve seu início no século XX, após a
complexidade das empresas e o impacto da Revolução Industrial.
Seu propósito era acalmar os conflitos entre os objetivos
organizacionais e os objetivos individuais das pessoas. As organizações
passaram a necessitar de um órgão que mediasse esses conflitos. Sendo
assim, o RH passou a ser um interlocutor para ambas as partes se entender.
Mas, seu papel foi mudando com o tempo, ao invés de ser uma
área dentro da empresa que antes “acalmava” os nervos entre funcionário e a
organização, esse setor passou a ganhar mais responsabilidades.
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O RH passou a administrar pessoas de acordo com a lei
trabalhista vigente do momento vivido. As pessoas passaram a ser
consideradas como um recurso fundamental para o sucesso organizacional, os
únicos recursos vivos e inteligentes que as organizações poderiam dispor para
enfrentar os desafios a serem vividos.
Com o conceito de Administração de Recursos Humanos, hoje as
instituições e empresas buscam administrar junto com as pessoas, tratando-as
como agentes ativos e proativos, acima de tudo com inteligência e criatividade,
com habilidades mentais e não apenas habilidades e capacidades manuais,
físicas e artesanais.
Nos últimos anos, o RH conquistou espaço e oportunidades
dentro das empresas. Foi dentro dela que começou a surgir à necessidade de
uma especialização a mais para os funcionários.
E exatamente nesse momento surge à necessidade da educação
dentro das organizações. Não a educação escolar pura e simples, mas sim
uma educação continuada, aquela que faz o indivíduo se desenvolver e
crescer, principalmente com o foco no seu local de trabalho.
Por isso, no próximo capitulo iremos tratar sobre a educação
dentro do espaço empresarial e de como o pedagogo passa a trabalhar e a
desenvolver seu trabalho dentro das instituições e organizações.
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CAPÍTULO II
A EDUCAÇÃO NA EMPRESA
Para iniciar a falar sobre educação é necessário primeiramente entender
o seu significado. No seu sentido mais amplo a educação está presente no
meio em que vivemos com hábitos, costumes e valores.
Ela vai se desenvolvendo através de situações presenciadas e
experiências vividas por cada individuo ao longo da sua vida. Seu conceito
abrange o nível de amabilidade, delicadeza e civilidade demonstrada por um
individuo e a sua capacidade de socialização.
No sentido técnico é o processo contínuo de desenvolvimento e
aprendizagem das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano, a
fim de se associar na sociedade ou no seu próprio meio em que vive.
No acesso ao ensino escolar, observamos que este encontra-se
englobado ao processo de educação dos indivíduos que faz parte de todas as
culturas, mesmo que não aconteça dentro de uma sala de aula, é um direito
fundamental do ser humano que deve ser garantido por aqueles que
governam.
Então podemos ver que a educação é um processo amplo que permite
ao individuo desenvolver-se como um todo e em todas as dimensões, e seus
objetivos buscam muito mais que técnicas e memorização.
Dentro das empresas e organizações não foi diferente, pois com o
crescimento das tecnologias e a necessidade constante de atualização no
mercado, viu-se a necessidade de uma educação continuada para atualização
e crescimento dos indivíduos que a compõem.
Nesse sentido a Pedagogia vem de forma atuante, pois, a mesma não
cabe somente ao espaço escolar, mas ela acontece em todos os espaços
sociais onde ocorre a aprendizagem.
As empresas observaram a necessidade de um profissional habilitado
para cuidar do processo de aprendizagem num âmbito geral. Para elas ficou
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entendido que a educação cabe em qualquer lugar, sendo assim, passamos a
observar como a educação passa a ser usada no espaço empresa.
2.1 – A aprendizagem
As empresas observaram a necessidade da instalação de um sistema
de mudanças, em busca de aperfeiçoamento organizacional. Capacitando-se e
procurando novas alternativas para enfrentar os desafios e meio onde atuam.
O aprendizado contínuo vem então como uma filosofia de vida para as
organizações, e por essa razão as empresas passaram a adaptar-se às
alterações do limiar de um novo século.
As empresas e instituições só poderão criar, sustentar e ampliar
estratégias de crescimento e até mesmo de sobrevivência se fizerem do
aprendizado um ato permanente e em sintonia com o seu tempo.
Nesse sentido as empresas podem desenvolver habilidade de
comunicação, leitura e audição, aprimorando atitudes e conhecimento. É
através da aprendizagem que ocorre a busca em direcionar e atingir a
determinados objetivos fazendo que sejam usados com determinação,
perseverança e entusiasmo.
Sendo assim, a aprendizagem passa atuar como agente de mudança,
como instrumento de ação libertadora, Paulo Freire diz (1967. p 6): “A
liberdade é concebida como modo de ser o destino do Homem, mas por isto
mesmo só pode ter sentido na história que os homens vivem”. A consciência
crítica do ser humano no processo de sua aprendizagem leva-o a reconhecer o
seu estado de finitude e de limitação.
Pode-se observar que nesse sentido a educação é um processo amplo
que permite ao individuo desenvolver-se como um todo e em todas as
dimensões, cujos objetivos buscam muito mais do que acumular técnica ou
informações.
Portanto, segundo Chiavenato:
“Desenvolver pessoas não é apenas dar-lhes informação para
que elas aprendam novos conhecimentos, habilidades e
destrezas e se tornem mais eficientes naquilo que fazem. É,
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sobretudo dar-lhes a formação básica para que elas aprendam
novas atitudes, soluções, ideias, conceitos e que midifiquem seus
hábitos e comportamentos e se tornem mais eficazes naquilo que
fazem. Formar é muito mais do que simplesmente informar, pois
representa um enriquecimento da personalidade humana.” (1999,
p. 290).
A educação vem então da capacidade do indivíduo em assimilar, usar e
gerar informações. A aprendizagem só complementa na medida em que a
posse de conhecimento pelo individuo permite a mudança de comportamento
por causa da experiência.
Um dos grandes desafios da empresa no momento atual é ter sucesso
nos séculos vindouros e manter sua marca no mercado, e a força de trabalho
passou a ser o maior desafio estratégico enfrentado pelas empresas.
Na educação com foco na empresarial está ligada a formação de
pessoas, ao desenvolvimento de habilidades e a ao estimulo das atitudes,
razão pela qual sua definição passa por um conjunto de habilidades e
comportamento dos indivíduos passível de treinamento.
A aprendizagem na empresa além de ser continua, precisará ser
distribuída para todos os setores e indivíduos. A estrutura precisará de
explicitação de um contrato baseado em resultados e na aprendizagem
contínua.
Tem que existir o interesse das empresas e organizações na construção
do conhecimento pelos seus colaboradores e pela construção do
conhecimento pela própria organização.
Fazendo um comparativo entre treinamento, desenvolvimento e
educação podemos ver uma distinção entre treinamento, desenvolvimento e
educação vinculados ao conhecimento, habilidades e atitudes.
O conhecimento (saber fazer) está no campo do treinamento, seu
objetivo é o desempenho, seu foco é a tarefa, se alcance é o curto prazo, sua
orientação são suas instruções, seu domínio são os psicomotor/ cognitivo e o
tipo do problema envolvido é operacional e bem estruturado.
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As habilidades (poder fazer) estão no campo do desenvolvimento, seu
objetivo é a capacitação, seu foco é a carreira, seu alcance é o médio prazo,
sua orientação são as políticas de gestão, seu domínio é o cognitivo/
comportamental e o tipo de problema envolvido é gerencial e medianamente
estruturado.
As atitudes (querer fazer) estão no campo da educação, seu objetivo é a
formação, seu foco é a vida, seu alcance é o longo prazo, sua orientação são
seus valores, seu domínio é o cognitivo/ comportamental e o tipo do problema
envolvido é o estratégico e pouco estruturado.
Os conhecimentos, que são acumulados ao longo da vida e que, agindo
de modo interdependente com habilidades e atitudes, permitem a realização
de propósitos e desafios profissionais, isto é, formam competências.
A habilidade é a capacidade de fazer o conhecimento funcionar. É o
saber como fazer algo.
As atitudes, quando relacionadas ao mundo do trabalho, são
referenciadas como o “querer fazer”, ou interesses e preferências em relação a
determinadas ações ou eventos.
Só conseguirão desenvolver melhor as competências necessárias para
a gestão do desenvolvimento organizacional e profissional, os trabalhadores do
conhecimento ou os gestores de pessoas que possuírem domínio das áreas
cognitivas, afetivas e físicas.
Alem de tudo o que é exigido e ligado aos termos da estratégia
empresarial, satisfação do cliente e a adaptação do cenário de mudanças que
são permanentes e velozes. Aprender então poderá significar romper com o
modelo internalizado, ou retirar um determinado personagem, uma
determinada cena, e inserir outra.
Existe, portanto, a aprendizagem implícita e explicita na forma de ser
homens e mulheres, em todas as épocas (com diferentes padrões). Nem tudo
é falado e transmitido pela palavra. Sendo assim, nem tudo é registrado só
pela linguagem oral. Em tudo observamos as matrizes de aprendizagem.
2.2 – A Pedagogia
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A Pedagogia é a ciência que orienta e assegura a natureza das
finalidades sociais e políticas da educação numa determinada sociedade. Tem
como prática social da educação o objeto de investigação e de exercício do
profissional no qual se inclui a docência e outras atividades de educar. A
pedagogia é a ciência da e para a Educação.
Hoje seu campo ultrapassa docência graças a reformulações
curriculares iniciadas nos últimos anos. Também é vista como uma ciência
com prática complexa e multirreferencial.
As características para quem faz o curso de Pedagogia são: capacidade
de planejamento e execução de planos, dinamismo, saber se comunicar e
transmitir ideias.
As características desejáveis para quem faz o curso de Pedagogia são:
equilíbrio emocional, trabalhar bem em equipe, objetividade, criatividade,
gostar de lidar com publico, ter iniciativa, desembaraço e gostar de ensinar.
O profissional dessa área precisa estar preparado para enfrentar com
criatividade e competência, os problemas do cotidiano, ser flexível, tolerante e
atento às questões decorrentes da diversidade cultural da sociedade.
Com as transformações contemporâneas, passamos a ter a contribuição
que consolida o entendimento da educação como fenômeno com várias faces,
ocorrendo em muitos lugares, institucionalizado ou não, sobre várias
modalidades.
Com o crescente conceito de educação, decorrente da complexidade
social e da diversificação das atividades educativas, a Pedagogia passa por
afetações, como teoria e prática da educação. Observamos em várias esferas
da sociedade o surgimento da necessidade da propagação de saberes,
levando as práticas pedagógicas.
Nas empresas existem as atividades de supervisão do trabalho,
orientação de estagiários, formação profissional de serviço, recrutamento e
seleção, treinamento de funcionários que se relacionam as ações
pedagógicas.
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Atualmente as empresas reconhecem e valorizam a necessidade de
formação geral e continua dos seus componentes como requisito para
crescimento do processo produtivo.
Com a crescente velocidade das transformações e inovações
tecnológicas em vários campos, acaba ocorrendo algumas interferências no
processo produtivo dos sistemas de organização do trabalho, e levando a
mudanças no perfil profissional e a novas exigências de qualificação dos
trabalhadores.
Com isso, são requeridas novas habilidades, mais capacidade de
abstração e um comportamento profissional mais flexível para os funcionários.
Sendo assim, as empresas devem adaptar-se buscando uma reavaliação dos
processos de aprendizagem.
Para que isso ocorra, deve-se ter familiarização com os meios de
comunicação e com a informática, o desenvolvimento de competências
comunicativas, e de capacidade criativa para analise de situações novas e
modificáveis, capacidade de pensar e agir com horizontes mais amplos.
Para os pedagogos todas essas mudanças ocorridas tem grande
importância para a grade curricular. Pois, abrangeu o campo de atuação e
qualificação e deixou de ser apenas mera “formação de professores”.
A Pedagogia integra num todo os diferentes processos analíticos ligados
aos específicos (assim como os parciais) de estudo de cada um das ciências
da educação, sendo um dos cursos mais completos.
Além disso, a Pedagogia tem um campo de conhecimento que se ocupa
do estudo sistemático da educação, um conjunto das ações, processos,
influências, estruturas, que intervém do desenvolvimento humano dos
indivíduos e grupos na sua relação ativa com o meio natural e social, num
determinado contexto de relações entre grupo e classes sociais.
O campo educativo é bastante vasto, pois, a educação ocorre no
trabalho, na família, na rua, na empresa, nos meio de comunicação, e em
outros locais. Sendo a educação uma relação de influencias entre pessoas.
Quando ela esta voltada para fins desejáveis do processo de formação,
o educador opta quanto à concepção de homem e sociedade, ou seja, a
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existência de uma intencionalidade educativa, implicando escolhas, valores e
compromissos éticos.
“O curso de Pedagogia deve formar o pedagogo stricto senso,
isto é, um profissional qualificado para atuar em várias campos
educativos para atender demanda sócio-educativas de tipo
formal, não-formal e informal, decorrentes de novas realidades –
novas tecnologias, novos atores sociais, ampliação das formas de
lazer, mudanças nos ritmos de vida, presença dos meios de
comunicação e informação, mudanças profissionais,
desenvolvimento sustentado, preservação ambiental – não
apenas da gestão, supervisão e coordenação pedagógica de
escolas, como também na pesquisa, na administração dos
sistemas de ensino, no planejamento educacional, na definição
da políticas educacionais, nos movimentos sociais, nas empresas,
nas várias instancias de educação de adultos, nos serviços de
psicopedagogia e orientação educacional, nos programas sociais,
nos serviços para terceira idade, nos serviços de lazer e
animação cultural, na televisão, no rádio, na produção de vídeos,
filmes, brinquedos, nas editoras, na requalificação profissional
etc.” (LIBÂNEO, 2002, p. 28).
Podemos observar então que a pedagogia é uma área de conhecimento
que investiga a realidade educativa, no geral e no particular. Como
conhecimentos científicos, filosóficos e técnico-profissionais, ela busca a
explicitação de objetos e formas de intervenção metodológica e organizativa
em instancias da atividade educativa implicada no processo de
transmissão/apropriação ativa de saberes e modos de ação.
A ideia é mostrar que o trabalho pedagógico não se reduz somente ao
trabalho escolar e docente. A Pedagogia também investiga os fatores que
contribuem para formação humana em cada contexto histórico social, pelo que
ela vai constituindo e recriando seu objeto próprio de estudo e seu conteúdo –
a educação.
25
A pratica educativa é um fenômeno constante e universal inerente à vida
social, é um âmbito da realidade possível de ser investigado, é uma atividade
humana real, que se constitui como objeto de conhecimento, pertencente à
Pedagogia.
A partir do momento que entendemos que a Pedagogia tem um campo
muito amplo e que a educação se estende além da sala de aula, podemos
então observar como ela pode ser usada dentro das empresas e instituições.
O surgimento do termo Pedagogia Empresarial tem seu início na década
de 80. Na área empresarial a Pedagogia procura estratégias e metodologias
que garantam uma melhor aprendizagem, apropriação de conhecimentos,
buscando o alvo principal que é gerar mudanças no comportamento das
pessoas de modo que estas melhorem tanto a qualidade da sua atuação
profissional quanto pessoal.
No Brasil a Pedagogia Empresarial surge de acordo com Ribeiro:
“A Pedagogia na Empresa caracteriza-se com uma das
possibilidades de formação/ atuação do pedagogo bastante
recente, especialmente no contexto brasileiro. Tem seu
surgimento vinculado à ideia da necessidade de formação e/ ou
preparação dos Recursos Humanos nas empresas. Nem sempre,
no entanto, as empresas preocuparam-se com o desenvolvimento
de seus recursos humanos, entendidos como fator principal do
êxito empresarial.
Essa preocupação surge como uma demanda, ao mesmo tempo,
interna e externa por melhor desempenho e formação
profissional, recebendo inclusive incentivos governamentais para
a sua operacionalização. Serve de exemplo a lei nº 6.297-75”.
(2010, p. 9).
26
27
CAPÍTULO III
ATUAÇÃO DO PEDAGOGO DENTRO DO AMBIENTE
EMPRESARIAL
A pedagogia como já vimos é uma ciência por meio da qual o pedagogo
pesquisa, estuda, elabora e aplica, por meio de didática, metodologias,
técnicas e estratégias de ensino-aprendizagem e conteúdos ligados às
necessidades da pessoa humana em um determinado contexto.
A Pedagogia Empresarial é a parte da Pedagogia aplicada às relações
existentes em uma empresa, independente de seu porte, com intento de gerar
mudanças no comportamento de seus integrantes, de modo a melhorar a
atuação profissional, pessoal, familiar e interpessoal.
O pedagogo normalmente esta ligado ao Departamento de Recursos
Humanos, cujos conhecimentos o qualificam a interagir com todos os setores
da empresa.
“Cabe ratificar que a área de recursos humanos, sobretudo no
contexto da sociedade e das organizações contemporâneas,
constitui-se na área mais importante e imprescindível na estrutura
de qualquer organização.” (RIBEIRO, 2010, p. 53).
O pedagogo dentro das empresas, através dos recursos humanos
desempenha sua função com propósito de provocar mudanças em favor dos
funcionários, empresa e clientela.
Sua prática ocorre por meio treinamento, palestras, cursos, educação
continuada, testes de aptidão, avaliações, observações, atividades envolvendo
os funcionários, eventos promocionais e comerciais, entre outros.
Sendo assim, pensando sobre a importância da atuação do pedagogo
dentro desse espaço, observam-se alguns aspectos fundamentais em sua
atuação, pois, articula com os demais profissionais na valorização e formação
dos trabalhadores e colaboradores que compõem a instituição.
O Pedagogo Empresarial contribui com a valorização dos saberes
existente, além de intervir positivamente na qualificação constante dos
28
funcionários, melhorando as práticas produtivas, possibilitando uma formação
constante em termos de referencia e valores diversificados.
Podemos numerar algumas das responsabilidades do Pedagogo
empresarial, encontradas no Wikipédia:
• Conhecer as soluções para as questões que envolvem a produtividade
das pessoas humanas, o objetivo de toda a empresa;
• Conhecer e trabalhar na direção dos objetivos particulares da Empresa
onde trabalha; conduzir as pessoas que trabalham na Empresa,
dirigentes e funcionários, na direção dos objetivos definidos, humanos e
empresariais;
• Promover as condições necessárias (treinamentos, eventos, reuniões,
festas, feiras, exposições e excursões), para o desenvolvimento integral
das pessoas, influenciando-as positivamente (processo educativo), com
o objetivo de otimizar a produtividade;
• Aconselhar, de preferência por escrito, sobre as condutas mais eficazes
das chefias para com os funcionários e destes para com as chefias, a
fim de favorecer o desenvolvimento da produtividade empresarial.
• Conduzir o relacionamento humano na Empresa, através de ações, que
garantam a manutenção do ambiente positivo, estimulador da
produtividade.
(Wikipédia, a enciclopédia livre - 21/06/2013)
3.1 – A atuação do pedagogo na empresa e a importância de tê-
lo nesse espaço
Após observarmos algumas das responsabilidades e funções que
podem ser relacionadas ao exercício e atribuições do pedagogo, vemos que o
pedagogo empresarial deve focar primeiramente em conhecer a empresa em
que trabalha.
Logo após, deve expandir seus conhecimento quanto ao gênero
humano em suas relações interpessoais, e assim, desenvolver o trabalho em
beneficio de todos.
29
Para um bom desenvolvimento de suas ações o pedagogo empresarial
deverá envolver todos os seguimentos da empresa e priorizar as suas ações
pedagógicas.
Através disso ele realiza uma ação que busca o envolvimento de todos
os funcionários e colaboradores em torno dos propósitos da empresa. Para
tanto, o pedagogo necessita conhecer tudo que for relacionado a pessoa
humana, seja no campo da filosofia, psicologia, relações humanas e técnicas
envolvidas no sistema organizacional da empresa.
Esse procedimento deverá ocorrer em todos os setores da empresa
para que exista uma homogeneidade no aprendizado e crescimento para
todos. Agindo dessa forma, o Pedagogo Empresarial estará cada vez mais
apto para nortear de maneira eficaz, apontando soluções diante de problemas
que estejam ocorrendo ou que possam vir a ocorrer.
A educação é o ponto de partida para o processo de formação do ser
humano, e de sua personalidade ao longo de toda a sua vida. Os funcionários
e colaboradores são seres em constante transformação e de formação em
suas relações interpessoais, no trabalho e na sociedade.
Dessa forma aplica-se a definição de educação como uma fôrma do
educando, enquanto funcionário, assimilar os valores ligados à cultura, ética e
moral, quanto ao seu grupo social e de trabalho, família e a sociedade que o
envolve.
Através de exercício o pedagogo pode aplicar algumas atividades úteis
para equilibrar a produtividade que visa reconquistar a autoestima, transmitir
conhecimentos relacionados às questões profissionais e técnicas da empresa.
Tais atividades, seguindo os objetivos propostos, podem ser ministradas
de forma coletiva ou individual. Para cada projeto o Pedagogo Empresarial
deve escolher a melhor técnica, substituindo estratégias para melhor proveito
do individuo na empresa.
Há técnicas sugeridas como a automatização, o método do todo e de
projetos, reprodução por demonstração, aula expositiva como parte de uma
palestra, conferencia com narrativa e exposição, técnicas de trabalho em grupo
e outros.
30
Outra forma de possibilidade referente à instrução pode ser praticado
através da educação à distância, que dentro da empresa, poderá possibilitar o
envolvimento inclusive dos familiares e outros interessados na obtenção de
conhecimento com vistas a preenchimento de vaga na empresa.
Essa forma de educação pode abranger conteúdos específicos da
empresa e outras áreas de conhecimento humano. De qualquer forma o
processo ensino-aprendizagem deve estimular o pensamento, possibilitando o
individuo interagir consigo mesmo, com seus saberes, práticas e referências,
na busca constante de melhores resultados como parte da empresa.
As mudanças quanto a qualidade do ensino fica por conta do que se
pode obervar no ambiente, quanto à dedicação e assiduidade do funcionário,
motivado e envolvido em sua função e com os que dela fazem parte.
Nesses caminhos que devem ser percorridos, há obstáculos a serem
vencidos e respostas a serem alcançadas e, tendo em vista a superação e
avanços em favor da empresa e da vida dos que a compõem.
A importância da presença de um pedagogo dentro da empresa dar-se,
pois, o mesmo atua em toda área de envolvimento da instituição, nos locais
onde o ensino-aprendizagem esteja presente.
“... o impacto das transformações da sociedade nas organizações
possibilita constatar o destaque dado a pontos como
competências necessárias ao profissional moderno, o espírito de
liderança, a orientação para cliente, a orientação para resultados,
a comunicação clara e objetiva, a flexibilidade e a adaptabilidade,
a criatividade e a pro atividade, e a aprendizagem contínua.”
(LOPES, TRINDADE, CARVALHO E CADINHA, 2006).
Observamos então que o Pedagogo Empresarial é um elemento de
articulação entre o desenvolvimento das pessoas e as estratégias
organizacionais. Começando desde as relações de seleção, mantendo o
programa de treinamento e capacitação de funcionários com vista à melhoria
da empresa em todos os setores.
O Pedagogo Empresarial que usar o conhecimento, habilidade e
atitudes, constantemente atualizadas, estará apto a exercer sua função muito
31
além do setor de Recursos Humanos, mesmo que ligado a este, pois, romperá
barreiras como da estagnação operacional que cerca esse departamento em
muitas empresas.
Por isso, somente com treinamento e desenvolvimento pessoal,
estendido aos funcionários e empresários, haverá transformações e mudanças
significativas dentro desse espaço.
Para que tudo isso aconteça é necessário que se tenha uma didática
esclarecida e esclarecedora por parte do Pedagogo Empresarial. Os resultados
e progressos somente serão observáveis com a aplicação de recursos
adequados e técnicas de ensino que estejam em conformidade com a
realidade de cada empresa.
Será através da didática que o pedagogo levará os envolvidos a pontos
específicos, norteadores de todo o programa-processo. Esse deve contar com
projetos e planejamentos que demonstrem uma boa organização de materiais,
e proponha um caminho bem definido para ser seguido.
As metas e os objetivos devem estar bem formulados, com flexibilidade
no decorrer do projeto visando sempre o melhor resultado a ser alcançado
dentro da instituição.
Pensando sobre a ampliação da atuação do Pedagogo Empresarial,
mesmo que leve algum tempo, é importante conhecer os funcionários em
relação a sua origem, seus envolvimentos, formação, culta, anseios e
objetivos.
Essa atitude fará com que possibilite projetos educacionais que estejam
adequados aos objetivos da empresa, ou equipá-los para que na compreensão
desses objetivos, possam produzir cada vez mais e melhor como a parte
integrante e mais importante da empresa e da sociedade.
Mantidos em forma de educação contínua, os saberes acumulados no
contexto da empresa e da sociedade, transitórios ou técnicos, possibilitará um
trabalho permanente, cuja gestão de sua competência e conhecimento pode e
devem ser articulados com outros valores profissionais.
32
Sendo assim, o pedagogo deverá como função estimular a mudança no
comportamento e comprometimento do individuo com a empresa e a mesma
proporcionar um ambiente agradável para com sua equipe.
3.2 – A Pedagogia Empresarial – Saúde Laboral, PNEs e a
Educação Ambiental
O pedagogo dentro da empresa pode exerce um amplo trabalho na área
de saúde, pois, essa também é uma das grandes preocupações atualmente
dentro das instituições.
O pedagogo empresarial em relação à saúde pode observar e minimizar
os impactos de algumas patologias que podem aparecer por condutas
incorretas no ambiente de trabalho.
Algumas empresas contratam profissionais de Educação Física e num
determinado horário (entrada ou saída), trabalham com exercícios e
alongamentos junto com funcionários para que os mesmos façam um
relaxamento para aliviar as tensões da jornada de trabalho.
Como exemplo sobre esse movimento vem ocorrendo devido a estudos
que revelam que uma pessoa que sentar de forma incorreta por 20 anos terá
danos em sua coluna.
A Ergonomia estuda as melhores formas e alturas de objetos, de
diversas coisas para melhorar a rotina das pessoas, sendo assim, o pedagogo
pode atuar observando a postura do funcionário, o modo como se senta e até
a posição do mouse.
Existem as lesões mais comuns no ambiente de trabalho como a LER
(Lesão por Esforço Repetitivo), e algumas empresas podem contratar
massagista para os funcionários relaxarem.
“A LER e DORT são as siglas para Lesão por Esforço Repetitivo
e Distúrbios Osteo-musculares Relacionado ao Trabalho, sendo
doença caracterizada pelo desgaste de estrutura do sistema
músculo-esquelético que atingem várias categorias profissionais.
Diferentemente do que ocorre com doenças não ocupacionais, as
33
doenças relacionadas ao trabalho têm implicações legais que
atingem a vida dos pacientes. O seu reconhecimento é regido por
normas e legislações específicas a fim de garantir a saúde e os
direitos do trabalhador.” (http://www.bancodesaude.com.br/ler-
dort/ler-dort - 02/09/2013).
Toda essa preocupação e investimento busca uma melhor produtividade
dentro das instituições. O índice de afastamento da Empresa por motivos de
patologias é bem amplo por isto é necessário que o Pedagogo Empresarial que
esteja atuando nessa área fique bem atento e informado sobre estes assuntos.
Outro assunto que diz respeito ao pedagogo na empresa é a inclusão
daqueles que são Portadores de Necessidade Especial – PNEs, que por força
da lei, as empresas devem abrir espaço em seus quadros de funcionários
favorecendo a participação e profissionalização dessa parcela tão significativa
da sociedade.
Para que isso ocorra é necessário um programa formulado de maneira
adequada, e esses serem capacitados para exercer múltiplas funções de
acordo com suas condições, tarefa que cabe ao Pedagogo Empresarial em
conjunto com outros profissionais da empresa realizar.
Deve-se começar pela formação de uma comissão ou comitê de
inclusão, todos os seguimentos da empresa precisam ser orientados quanto à
inclusão dos PNEs, com a formulação de um mapeamento das funções que
podem ser desempenhadas por esses, analisando estratégias e definições de
contratação e treinamento até a implantação efetiva.
Dentro do planejamento e trabalho com os PNEs deverá contar com
todos os seguimentos da empresa, sendo prioritário o comprometimento do
empresário, não somente com o cumprimento da lei, mas oferecendo e
oportunizando reais condições para os gestores, funcionário e a seleção dos
interessados, sem discriminação.
Todos devem ser tratados de modo igual, com seleção, qualificação e
sistema de avaliação, de maneira que, sem privilégios, sejam incluídos no rol
de colaboradores da empresa, com salário e condições dignas às suas
condições e funções.
34
Logo, mais uma tarefa para o pedagogo que junto com a empresa
estará socializando e integrando na instituição indivíduos que contribuíram
para o crescimento e rendimento da mesma.
Com mais um papel de destaque para a atuação do Pedagogo
Empresarial que pode gerar bons resultados para a empresa e sociedade é a
inserção da Educação Ambiental em seu planejamento.
A empresa, como parte da sociedade pode contribuir significativamente
para a disseminação dos ideais ecológicos, com uma educação sistemática
quanto às formas adequadas e legais no trato com o meio ambiente.
Destacam-se as vantagens para empresa da reciclagem como:
• A diminuição do consumo de matérias primas virgens;
• Contribuir para diminuição da poluição do solo, água e ar – contribui
para limpeza da cidade e a qualidade de vida do povo;
• Prolongação da vida útil de aterros sanitários;
• Melhoria na produção de compostos orgânicos;
• Empregos para a população não qualificada e lucro para pequeno e
micro empresário;
• Suscita receita com a comercialização de recicláveis;
• Estimula a concorrência, pois, produtos gerados de recicláveis são
comercializados em paralelo àqueles gerados a partir de matérias-
primas virgens;
• Colabora para a valorização da limpeza pública e para formar uma
consciência ecológica.
O educador responsável por esta empreitada terá desde a parte teórica
e legal, muito conteúdo relacionado ao trabalho e vivencias dos funcionários,
qualificando-os e auxiliando-os no sentido de manter um relacionamento mais
estreito e respeitoso com meio em que vivem, servindo de referencia onde
atuam.
Isso contribui para a mudança na postura de todos, a começar pelo
empresário, o qual deverá demonstrar só não uma preocupação com o que a
lei lhe determina enquanto gestor de negócios, mas uma visão humana e
ampliada de suas responsabilidades sociais e ecológicas.
35
Sua postura servirá de apoio e motivação para agregar mais valores a
seus produtos, em acordo com a nova ordem mundial nesse setor. Sendo
assim:
“A Educação Ambiental para Empresas é um processo de
aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as
formas de vida. Sendo que a educação ambiental para empresas
firma valores e ações que contribuem para a transformação
humana, social e preservação ecológica. A educação ambiental
para empresa estimula a formação de sociedades justas e
ecologicamente equilibradas, conservando entre si relações de
interdependência e diversidade. Isto requer responsabilidade
individual e coletiva. O processo de educação ambiental para
empresa é parte fundamental de qualquer projeto de
sustentabilidade, pois não é suficiente determinada uma regra,
mas sim, que todos verdadeiramente compreendam a
necessidade de adotar as práticas sustentáveis e todos os seus
benefícios, financeiros, sociais ou ambientais.”
(http://www.consultoriaambiental.com.br/Educacao-Ambiental-
Para-Empresas.asp - 04/09/2013).
O Pedagogo Empresarial deve começar a conhecer a realidade da
empresa neste setor, partindo do empresário, verificando que
comprometimento existe em questões ecológicas e como esta relação se dá
entre o empregador e os empregados.
O pedagogo também deverá investigar se já foi dada alguma orientação
quanto ao tema, e que projetos ou programas estão em curso no momento na
empresa.
O que é necessário atualizar ou modificar para se atingir o maior número
de pessoas, dentro da empresa e por extensão, fora da empresa,
demonstrando seu envolvimento e a importância de se preservar o meio
ambiente.
36
Se nada disso ainda foi feito, o Pedagogo Empresarial com apoio do
empresário, por si mesmo ou juntamente com outros profissionais, terá a
oportunidade de desenvolver um programa de orientação ecológica.
O pedagogo poderá seguir os passos desde pesquisa, a parte teórica,
legal, prática em curso, danos observáveis e possíveis de ocorrência futura,
até a execução e avaliação permanente do processo.
Assim destaca-se a importância do pedagogo na empresa, pois, toda
área da empresa onde ocorre o ensino e a aprendizagem, tem relação com o
pedagogo que tem como objetivo a melhoria da empresa em todos os setores.
A partir de então fica demonstrado que a atuação do Pedagogo
Empresarial é fundamental para melhorar os relacionamentos na instituição em
todos os sentidos.
Sua atuação qualifica os envolvidos na melhoria da produtividade, gera
uma maior aproximação da empresa com os clientes, possibilitando até uma
rápida e maior expansão da empresa.
Para que ocorra toda essa atuação do Pedagogo Empresarial, o mesmo
deverá buscar sempre uma formação continuada, pois como facilitador da
aprendizagem dentro da instituição, o mesmo deverá ter atenção ao transferir
as informações.
Como desafios o pedagogo tem que preparar os indivíduos para viver
numa “Era Racional”, usando a criatividade e a melhoria continua, seja através
de treinamentos ou capacitações.
Como poderá atender a diferentes públicos dentro da empresa (técnico,
operacional, especialista, gerencial, etc.), o pedagogo terá que separar
modelos educativos e atuar de forma dinâmica, agindo como facilitador e
parceiro.
Potencialidade, adaptação, domínio tecnológico, inovação e velocidade
fazem parte da rotina atual das empresas e o pedagogo ajustado junto a essa
rotina contribui para o crescimento da instituição.
Algumas das competências para o trabalho do Pedagogo Empresarial:
• Visão sistêmica;
• Gestão de parceria e alianças,
37
• Comunicação;
• Consultoria interna;
• Gestão de Projetos,
• Gestão de mudanças;
• Flexibilidade;
• Gestão de competência.
Assim, fica visto a ampla área de atuação do Pedagogo Empresarial, e
podemos afirmar que dentro da empresa sua presença fica sendo
imprescindível. Isso se deve ao grande potencial e capacidade que o mesmo
acumula, constantemente.
O pedagogo é sabedor de suas responsabilidades diante de toda a
sociedade funcional e detentor de saberes variados, logo a empresas que
abrem as portas para terem um pedagogo tem como resultado benefícios para
o crescimento interno e externo da sua instituição.
Os desafios para o Pedagogo Empresarial são muitos, mas
recompensador, pois, a partir do momento em que acontece a aprendizagem e
que ela promove a transformação não só profissional, mas também pessoal é
recompensador.
38
CONCLUSÃO
Nos últimos tempos com o crescimento da globalização, o crescimento
tecnológico, e a busca constante pela produtividade fez com que houvesse a
necessidade de qualificação maior no mercado e consequentemente dos
indivíduos dentro da empresa.
As transformações que vem ocorrendo na sociedade impactam as
empresas e instituições, que para não ficarem travadas e perderem lucro e
espaço, passaram a ver a necessidade de profissionais com competências.
A partir desse momento as empresas viram a necessidade de
investimento na formação dos indivíduos que a compõem, uma vez que
educação fornecida pela escola ficou curta.
Nesse momento a pedagogia passou a expandir-se e alcançar espaços
diferentes da escola. A partir desse momento surge então o pedagogo atuando
na empresa, capacitando os indivíduos através de projetos, treinamentos ou
palestras.
Isso aconteceu, pois através das mudanças no mercado e as exigências
por qualificações fez com que a educação entrasse nas instituições como
ferramenta para o desenvolvimento profissional do trabalhador.
Nesse momento surge a figura do Pedagogo Empresarial que vem atuar
com planejamento e a implantação de treinamentos que buscam solucionar as
necessidades da empresa e qualificar o trabalhador.
Porém, para alcançar os objetivos escolhidos, o pedagogo tem como
desafio em manter o clima organizacional motivador e estimulante para os
funcionários, utilizando as metodologias e as técnicas que garantam a
aprendizagem.
Os desafios são muitos para o Pedagogo Empresarial, e por isso,
deverá sempre estar procurando atualizações para orientar a empresa da
melhor maneira, e buscando soluções para sanar as dificuldades encontradas.
Sendo assim, fica visto a importância da presença do pedagogo nas
instituições que contribui para com êxito para a conquista na área empresarial.
39
E esperamos que sua atuação seja reconhecido dentro das empresas e ganhe
seu devido valor.
40
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
II Seminário de Pedagogia Empresarial – Desafios e perspectivas do
Pedagogo Empresarial no Contexto Contemporâneo do Instituto a Vez do
Mestre (IAVM) – realizado em 19/06/2012.
ARAÚJO, Janine Placa e SCHMIDT, Andréia. Revista Brasileira de Educação
Especial. Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais: a visão de
empresa e de instituições educacionais. http//.scielo.br – 01/09/2013.
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CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. Pernambuco. Editora
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LODI, João Bosco. A entrevista: teoria e prática. São Paulo. Editora Pioneira
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42
BIBLIOGRAFIA CITADA
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2 - CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. 7
ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
3 – http://www.consultoriaambiental.com.br/Educacao-Ambiental-Para-
Empresas.asp - 04/09/2013.
4 - FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro.
Editora Paz e Terra, 1967.
5 - LIBÂNEO na p. 132 do artigo “Pedagogia e modernidade: presente e futuro
da escola”. In: GHIRALDELLI, Paulo. Infância, escola e modernidade. São
Paulo: Cortez, 1997.
6 – LOPES, I; TRINDADE, A.B; CARVALHO, C.; CADINHA, M. A.Pedagogia
empresarial: uma nova visão de aprendizagem nas organizações. Rio de
Janeiro: o autor, 2006.
7 - LUPERI, Maurício. A segunda negação do processo de trabalho. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003. Disponível em: <http://w.teses.usp.br >. Acesso em: 03/03/2013.
8 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia_empresarial - 21/06/2013.
9 – RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia empresarial: atuação do pedagogo na empresa. 6ª Ed. Rio de Janeiro:Wak Editora, 2010.
43
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
DAS FÁBRICAS AS EMPRESAS 9
1.1 – A Administração - Taylor 11
1.2 – Ford e a produção em massa 14
1.3 – O Recurso Humano 16
CAPÍTULO II
A EDUCAÇÃO NA EMPRESA 18
2.1 – A Aprendizagem 19
2.2 – A Pedagogia 21
CAPÍTULO III
A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO DENTRO
DO AMBIENTE EMPRESARIAL 26
3.1 – A atuação do pedagogo na empresa e a importância de
tê-lo nesse espaço 27
3.2 – A Pedagogia Empresarial – Saúde Laboral, PNEs e a
Educação Ambiental 31
CONCLUSÃO 37
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
BIBLIOGRAFIA CITADA 41
ÍNDICE 42