Cursos de Especializaccedilatildeo para o quadro do Magisteacuterio da SEESPEnsino Fundamental II e Ensino Meacutedio
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TECNOLOGIAS DE INFORMACcedilAtildeO E
COMUNICACcedilAtildeO TICs APLICADAS Agrave LEd06
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SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCACcedilAtildeO DE SAtildeO PAULO (SEESP) praccedila da repuacuteblica 53 - Centro - Cep 01045-903 - satildeo paulo - sp - brasil - pabx (11)3218-2000
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Ensino Fundamental II e Ensino Meacutedio
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Sumaacuterio
1 Tics concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas 8
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis 9
12 - Letramento(s) digital(is) 14
2 O computador como instrumento no ensino de liacutenguas 20
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE 20
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador 29
3 Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa 37
31 - Cursos e a rede 37
32 - Websites 40
33 - Blogs 45
34 - Wikis 52
Bibliografia 57
BLOCO 1
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BLOCO 2
Tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo ndash TICs aplicadas ao Ensino de LE
Ementa
Aspectos teacutecnicos necessaacuterios ao professor de liacutenguas no desempenho das TICs com ecircnfase em questotildees pedagoacutegicas no ensinoaprendizagem de LI
Palavras-chave
Tecnologias informaccedilatildeo comunicaccedilatildeo TICs ensinoaprendizagem
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Tecnologias de informaccedilatildeo e
comunicaccedilatildeo TICs aplicadas agrave LE
Tema 1
TICs Concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de Liacutenguas
11 Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
12 Letramento(s) digital(is)
Tema 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 Breve histoacuterico computador e LE
22 Autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
23 Internet e ensino de liacutenguas
Tema 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensinoaprendizagem
de liacutengua inglesa
31 Cursos e a rede
32 Websites
33 Blogs
34 - Wikis
Dra Daniela Nogueira de Moraes Garcia
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003)- UNESP-Assis e doutora em Estudos Linguiacutesticos pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2010)- IBILCE UNESP - Satildeo Joseacute do Rio Preto Eacute professora assistente doutora da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho UNESP- Assis e ministra aulas de Liacutengua Inglesa e Praacutetica de Laboratoacuterio de Liacutengua Inglesa Atuou no ensino de liacutengua inglesa sob o enfoque instrumental de 1998 a 2011 em um instituto de ensino superior Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica Aplicada com ecircnfase em Liacutenguas Estrangeiras Modernas atuando principalmente nos seguintes temas ensino e aprendizagem de liacutenguas estrangeiras novas tecnologias praacuteticas telecolaborativas ensino aprendizagem de liacutenguas estrangeiras em tandem formaccedilatildeo de professores
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Prof Dra Mariacircngela Braga Norte
Livre-docente em Liacutengua Inglesa pela Universidade Estadual Paulista Poacutes-doutorado em Leitura na University of Leeds Inglaterra 2007 Poacutes-doutorado em Ensino a Distacircncia na University of Pittsburgh - EUA - 19981999 - bolsista da FAPESP Doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1997) ) Mestrado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1992) Graduaccedilatildeo em Turismo pela Faculdade do Turismo do Morumbi (1975) graduaccedilatildeo - Licenciatura Plena - Portuguecircs Inglecircs - Faculdades Integradas de Mariacutelia (1984) graduaccedilatildeo em Pedagogia Habilitaccedilatildeo em Administraccedilatildeo Escolar pelo Instituto Educacional de Assis (1988) Atualmente eacute professor adjunto da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho campus de Mariacutelia no Departamento de Ciecircncia da Informaccedilatildeo e professora da disciplina TICs aplicadas ao ensino presencial e EAD no curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Educaccedilatildeo Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica com ecircnfase em Linguiacutestica Aplicada atuando principalmente nos seguintes temas Ensino e Aprendizagem de Liacutenguas Estrangeiras Tecnologias de Informaccedilatildeo e Comunicaccedilatildeo aplicadas a Educaccedilatildeo Formaccedilatildeo de professores Leitura e Educaccedilatildeo a Distacircncia
Dra Rozana Aparecida Lopes Messias
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003) e doutora em Educaccedilatildeo pela Faculdade de Filosofia e Ciecircncias - Mariacutelia (2009) Atualmente eacute professora assistente-doutora de praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literaturas espanholas I e II e praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literatura francesa I e II na UNESP-Assis Trabalhou como professora de Liacutengua Portuguesa na Educaccedilatildeo Baacutesica de 1993 a 2005 Atuou em universidades privadas ministrando as disciplinas de Praacutetica de Ensino de Liacutengua Estrangeira e Liacutengua Portuguesa de 2002 a 2009 Tambeacutem na Educaccedilatildeo Superior ministrou as disciplinas de Liacutengua Portuguesa Linguiacutestica Teoria da Comunicaccedilatildeo Didaacutetica Informaacutetica aplicada agrave educaccedilatildeo Didaacutetica para o ensino agrave distacircncia etc Atuou principalmente nos seguintes temas formaccedilatildeo de professores ensino de liacutenguas linguiacutestica aplicada tecnologia e ensino de liacutenguas
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TEMA 1
Tics concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
Como vimos no moacutedulo anterior as praacuteticas pedagoacutegicas devem ser contextualizadas visando promover o crescimento intelectual do aluno por meio de experiecircncias significativas e motivadoras de aprendizagem Tais experiecircncias devem levar em conta aspectos referentes agrave praacutetica social agrave vivecircncia contextualizada dos alunos
Segundo relatoacuterio apresentado em novembro de 2010 pelo CGI (Comitecirc Gestor da Internet no Brasil) que tem como objetivo expor o mapeamento dos sites hospedados sob o domiacutenio br (tais como combr orgbr netbr govbr) a web governamental brasileira possui mais de 11800 sites somando mais de 6 milhotildees de paacuteginas HTML (HyperText Markup Language) Segundo esse mesmo relatoacuterio o avanccedilo do uso da internet pela populaccedilatildeo brasileira eacute flagrante tendo aumentado de ldquo37 milhotildees de usuaacuterios em 2005rdquo para ldquoaproximadamente 65 milhotildees em 2009rdquo (CGI 2010 p 14)
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Com a constataccedilatildeo do advento da internet do acesso dinacircmico agraves informaccedilotildees e ao conhe-cimento em bancos de dados virtuais da raacutepida propagaccedilatildeo das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (TICs) no mundo e sobretudo em nosso paiacutes constatamos que a relevacircncia das novas tecnologias em contextos educativos eacute inquestionaacutevel Dessa forma natildeo podemos nos privar do dever de refletir sobre accedilotildees pedagoacutegicas que almejem incluir nossos alunos em uma realidade social cujas praacuteticas se tornam cada vez mais tecnologizadas
Vamos Refletir
Tendo em vista o cenaacuterio educacional de que maneira as novas tecnologias podem contribuir para o processo de ensinoaprendizagem de liacutengua inglesa
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
Desafios descobertas e recompensas satildeo elementos que permeiam a educaccedilatildeo Segundo Moran (2001)
ldquoEducar eacute colaborar para que professores e alunos ndash nas escolas e organizaccedilotildees ndash transfor-mem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem Eacute ajudar os alunos na construccedilatildeo da sua identidade do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida no desenvolvi-mento das habilidades de compreensatildeo emoccedilatildeo e comunicaccedilatildeo que lhes permitam encontrar seus aspectos pessoais sociais e de trabalho e tornar-se cidadatildeos realizados e produtivosrdquo (sp)
Ensino e aprendizagem se entrelaccedilam nesta caminhada de grande responsabilidade que eacute o educar Para Brown (1994) uma das coisas mais revigorantes do ensinar eacute que ao fazecirc-lo nunca se deixa de aprender
A tecnologia se aproxima de nossa realidade e impera mudanccedilas em todos os setores da sociedade moderna Assim noccedilotildees de ensino e aprendizagem tempo e espaccedilo ganham rede-finiccedilotildees agrave medida que conexotildees agrave internet possibilitam o acesso a outros paiacuteses culturas liacuten-guas conhecimentos e informaccedilotildees
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Sobre as tecnologias e as transformaccedilotildees que elas exercem em nossas vidas Gimenez (2000) pontua
ldquoVivemos um periacuteodo em que os avanccedilos tecnoloacutegicos nos possibilitam formas de comunicaccedilatildeo sem precedentes e que modelos autoritaacuterios cen-tralizados homogeneizantes vatildeo sendo substituiacutedos por formas descen-tralizadas heterogeneizantes plurais e democraacuteticas de relacionamentordquo (sp)
As inovaccedilotildees tecnoloacutegicas acentuaram a necessidade de novas posturas no processo de ensino e aprendizagem O professor natildeo deveria ser simplesmente visto como uacutenico detentor e transmissor do conhecimento e nem o aluno como receptor passivo O ensinar e o apren-der comeccedilam a ser subsidiados (e natildeo substituiacutedos) pelo aparato tecnoloacutegico que tem como uma de suas funccedilotildees otimizar a construccedilatildeo de situaccedilotildees de aprendizagem significativas Nesse novo contexto a (co)construccedilatildeo do conhecimento envolvendo o professor e o aluno adquire grande relevacircncia em uma relaccedilatildeo bilateral de troca de saberes intercacircmbio de conhecimentos e desenvolvimento de praacuteticas significativas Concordamos com Moran (2001) quando afirma
ldquoNa educaccedilatildeo escolar ou empresarial precisamos de pessoas que sejam competentes em determinadas aacutereas de conhecimento em comunicar esse conteuacutedo aos seus alunos mas tambeacutem que saibam interagir de forma mais rica profunda vivencial facilitando a compreensatildeo e a praacutetica de formas autecircnticas de viver de sentir de aprender de comunicar-se Ao educar facilitamos num clima de confianccedila interaccedilotildees pessoais e grupais que ultrapassam o conteuacutedo para atraveacutes dele ajudar a construir um refe-rencial rico de conhecimento de emoccedilotildees e de praacuteticasrdquo (sp)
O ensino toma proporccedilotildees singulares a partir da grande exposiccedilatildeo agraves tecnologias conforme pudemos expor atraveacutes dos relatoacuterios do CGI jaacute citados neste texto acerca do aumento de uso da internet no Brasil e por consequecircncia das tecnologias que subsidiam a praacutetica social dos internautas brasileiros
As praacuteticas educacionais da sala de aula podem ser enriquecidas se considerarmos os anseios e necessidades trazidas pelos alunos Pode-se pensar em uma complementaccedilatildeo englobando
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atividades do cotidiano vivenciadas pelos aprendizes por exemplo e inserindo propoacutesitos edu-cativos Eacute preciso expandir ampliar os horizontes questionar os modelos ir aleacutem da infor-maccedilatildeo para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem e de fato promover a formaccedilatildeo e a reflexatildeo
Moran (2001) verifica a urgecircncia em ldquo educar o educador para uma nova relaccedilatildeo no pro-cesso de ensinar e aprender mais aberta participativa respeitosa do ritmo da cada aluno das habilidades especiacuteficas de cada umrdquo (sp) Vecirc-se assim a necessidade de um novo olhar para as praacuteticas pedagoacutegicas vigentes para buscar mudanccedilas a partir do contexto promissor e facili-tador das tecnologias e da internet
Gostariacuteamos de apontar a relevacircncia das palavras de Moran (2001) para a tarefa de profes-sores-facilitadores do processo ensino-aprendizagem
ldquoEacute importante sermos professores-educadores com um amadurecimento intelectual emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizaccedilatildeo da aprendizagem Pessoas abertas sensiacuteveis humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto o estiacutemulo que a repreensatildeo o apoio que a criacutetica capazes de estabelecer formas democraacuteticas de pesquisa e de comunicaccedilatildeordquo (sp)
Noacutes educadores de LE como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem temos grande responsabilidade no caminho que capacita o aprendiz a interagir com competecircncia seguranccedila e criatividade no mundo globalizado
Almeida Filho e Barbirato (2000) reconhecem que hoje se buscam novos horizontes com experiecircncias que possam ser inovadoras para a aula de liacutenguas no sentido de oferecer ao apren-diz oportunidades de experiecircncias mais diretas com e na liacutengua-alvo propiciando-lhe mais insumo e de melhor qualidade portanto insumo mais significativo para o aluno Assim essas experiecircncias inovadoras despontam com a combinaccedilatildeo do computador e LEs
Acreditamos que os computadores natildeo vieram para excluir ou assumir o papel do professor mas sim para agregar valores e funccedilotildees Os alunos podem aprender de forma prazerosa uti-lizando a liacutengua-alvo com propoacutesitos reais contatando falantes proficientes ou nativos resol-vendo situaccedilotildees negociando questotildees e significado criando amizades a partir das tecnologias
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Teoria e praacutetica devem ser associadas para que os aprendizes possam vivenciar experiecircncias significativas
A partir das raacutepidas modernizaccedilotildees os computadores natildeo seratildeo excluiacutedos da educaccedilatildeo e da vida dos educadoreseducandos mas traratildeo contribuiccedilotildees cada vez maiores e novas atribuiccedilotildees aos professores e aprendizes que estiverem aptos
Eacute importante salientar que as tecnologias de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo com destaque para os computadores configuram-se como um desafio para educadores e educandos devido agraves infinitas possibilidades e oportunidades que oferecem dentro do contexto educacional exi-gindo preparo e discernimento
Para Buzato (2001 p 18)
ldquoProfessores que crecircem por exemplo que seu papel no processo de ensinoaprendizagem eacute o de fornecer informaccedilatildeo e que concebem os computado-res como maacutequinas de armazenar informaccedilatildeo podem sentir-se extrema-mente ameaccedilados pois em sua visatildeo o computador seria um professor eletrocircnico capaz de tomar-lhes o empregordquo
Eacute necessaacuterio que os educadores se esforcem para (a) reconhecer as necessidades dos alunos (b) proporcionar ferramentas aos aprendizes para que possam refletir sobre a aprendizagem e sobre suas praacuteticas atuais e (c) ter a consciecircncia de que o educando eacute um ser humano que traccedila constantemente novas buscas pelo saber
Diante das infinitas possibilidades de aplicaccedilatildeo os educadores podem ouvir seus alunos aceitar sugestotildees e ideias para selecionar e preparar as aulas no computador oferecendo ins-truccedilotildees de acordo com os objetivos que desejam alcanccedilar Espera-se uma contextualizaccedilatildeo das atividades propostas associando o uso do computador
Segundo Cristoacutevatildeo et al (2006 p 73) ldquoo ensino de linguagem em sala de aula pode e deve fazer o aluno-leitor questionar e produzir novos sentidos para os discursos que nos rodeiamrdquo Esse caraacuteter de questionamentos e produccedilatildeo poderiam permear as praacuteticas educacionais em geral quer em sala de aula quer em outros contextos de ensino e aprendizagem
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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bull CRISTOacuteVAtildeO V L L DURAtildeO A B A B NASCIMENTO E L SANTOS S A M Cartas de pedido de conselho da descriccedilatildeo de uma praacutetica de linguagem a um objeto de ensino Linguagem amp Ensino v9 n 1 p 41-76 2006
bull GIMENEZTAformaccedilatildeodeprofessoresdeinglecircsdesafiosdaproacuteximadeacutecadaInSOUTHERNEFLTEACHERS ASSOCIATIONCONFERENCE32000Florianoacutepolis
bull MORAN J M Ensino e educaccedilatildeo de qualidade In MORAN J M MASETTO M BEHRENS M Novas tecnologias e mediaccedilatildeo pedagoacutegica 8 ed Satildeo Paulo Papirus 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranqualhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias [ca 2001] Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MOREIRA F H S Yes noacutes temos computador ideologia e formaccedilatildeo de professores na era da informaccedilatildeo Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 43 n 1 p 127-137 2004
bull TELLES J A Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos ensinando e aprendendo liacutenguas estrangeiras in-tandem via MSN Messenger Universidade Estadual Paulista Assis 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwassisUNESPbrdepartamentosdocsTELETANDEM_BRASIL_completopdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull WARE P D KRAMSCH C Toward an intercultural stance teaching German and English through telecollaboration The Modern Language Journal v 89 n 2 p 190- 205 2005
bull WEININGER M J O Uso da internet para fins educativos In ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DO ENSINO 8 1996 Florianoacutepolis Anais Florianoacutepolis Universidade Federal de Santa Catarina-Nuacutecleo de Pesquisa Interdisciplinar 1997 Disponiacutevel em lthttpwwwcedufscbr~urielinternethtmgt Acesso em 05 abr 2012
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
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bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
bull OGATA H amp YANO Y Combining knowledge awareness and information filtering in an open-ended collaborative learning environment International Journal of Artificial Intelligence in Education v 11 p 33-46 2000 Disponiacutevel emlthttpwww-yanoistokushima-uacjpogatapdfogata-IJAIEDpdfgtAcesso em 05 abr 2012
bull OGATA H YANO Y Context-aware support for computer supported ubiquitous learning In INTERNATIONAL WORKSHOP ON WIRELESS AND MOBILE TECHNOLOGIES IN EDUCATION (WMTE) 2 Taiwan Mar 2004 Disponiacutevel em lthttpwww-yanoistokushima-uacjpogataclueWMTE-03-1-50pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull SOARES M Letramento e alfabetizaccedilatildeo as muitas facetas Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro n 25 p 5-17 2004 Fonte lthttpwwwscielobrpdfrbedun25n25a01pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull SOARES M Novas praacuteticas de leitura e escrita letramento na cibercultura Educaccedilatildeo amp Sociedade Campinas v 23 n 81 p 143-160 dez 2002
bull TELLES J A Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos ensinando e aprendendo liacutenguas estrangeiras in-tandem via MSN Messenger Universidade Estadual Paulista Assis 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwassisUNESPbrdepartamentosdocsTELETANDEM_BRASIL_completopdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull THORNE S L PAYNE J S Evolutionary trajectories internet mediated expression and language education Calico Journal San Marcos Texas v 22 n 23 p 371-397 2005 Disponiacutevel em lt httpscalicoorga-137-Evolutionary20Trajectories20Internetmediated20Expression20and20Language20Educationhtml gt Acesso em 05 abr 2012
bull VIEIRA I L Tecnologia eletrocircnica e letramento digital um inventaacuterio da pesquisa nascente no Brasil Revista Brasileira de Linguiacutestica Aplicada Belo Horizonte v 4 n 1 2004
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
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__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
__________ Dimensotildees comunicativas no ensino de liacutenguas Campinas Pontes 1993
__________ Educaccedilatildeo e informaacutetica os computadores na escola Satildeo Paulo Cortez 1988
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bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull NORTE M B Estudo cooperativo e auto-aprendizagem de liacutenguas estrangeiras por meio de tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeointernet in Ambientes Virtuais de Aprendizagem BARBOSA RM orgeditora Artmed 2005
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bull VALENTE JA (Org) Computadores e conhecimento repensando a educaccedilatildeo Campinas UNICAMP 1993
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23 - Internet e ensino de liacutenguasbull DEBRAY R Deus um itineraacuterio material para a histoacuteria do eterno no ocidente Satildeo Paulo
Companhia das Letras 2004
bull DICKINSON L Self instruction in language learning Cambridge Cambridge University 1987
bull GARCIA D N M O uso da escrita em liacutengua estrangeira (inglecircs) por meio dos diaacuterios dialogados eletrocircnicos Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Letras) ndash Faculdade de Ciecircncias e Letras da Universidade Estadual Paulista UNESP Assis 2003
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bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull NORTE M B Estudo cooperativo e auto-aprendizagem de liacutenguas estrangeiras por meio de tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeointernet in Ambientes Virtuais de Aprendizagem BARBOSA RM orgeditora Artmed 2005
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bull WANG Y M E-mail dialogue journaling in an ESL reading and writing classroom Unpublished doctoral dissertation Eugene USA University of Oregon 1993
bull Tema 3 - Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
bull CREED T PLANK K Seven principles for good course web site design In The National Teaching amp Learning Forum Madison USA v 7 n 2 1998
bull DICK D REISER R Web and education Newsletter [Sl] University of Pittsburgh 1998
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bull ARAUacuteJO C O que satildeo blogs Disponiacutevel em lthttpwwwinfoescolacominformaticao-que-sao-blogsgt Acesso em 05 abr 2012
bull BARBOSA L P F OEIRAS J Y Y Uso de wikis em projetos escolares experiecircncias colaborativas com alunos de ensino fundamental CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTACcedilAtildeO Porto Alegre 2008 Anais Disponiacutevel em lthttpwwwbr-ieorgpubindexphpwiearticleview996gt Acesso em 05 abr 2012
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bull FERRARI B Wikis ganham espaccedilo na intranet das empresas Info Exame Satildeo Paulo set 2007 Disponiacutevel em lthttpinfoabrilcombrabertoinfonews09200717092007-19shlgt Acesso em 02 abr 2012
bull FERREIRO Emilia TEBEROSKY Ana Psicogecircnese da liacutengua escrita Satildeo Paulo Artmed 1999
bull FOUNTAIN R Wiki pedagogy Disponiacutevel em lthttpwwwprofeticorgdossiersdossier_imprimerphp3id_rubrique=110gt Acesso em 05 abr 2012
bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
bull INAGAKI A 25 momentos da blogosfera brasileira Eacutepoca 2006 Disponiacutevel em lthttprevistaepocaglobocomRevistaEpoca1EDG74942-585600htmlgt Acesso em 05 abr 2012
bull INTERNEY Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati Disponiacutevel em lthttpwwwinterneynetp=9759413gt Acesso em 05 abr 2012
bull MANZONI JUNIOR R Nuacutemero de brasileiros que leem blogs cresce em 2008 IDG Now 2009 Disponiacutevel em lthttpidgnowuolcombrinternetblog_dos_blogsarchive20090204nmero-de-brasileiros-que-leem-blogs-cresce-em-2008gt Acesso em 05 abr 2012
bull MOTTAndashROTH D REIS C S MARSHALL D O gecircnero paacutegina pessoal e o ensino de produccedilatildeo textual em inglecircs In ARAUJO J C (Org) Internet e ensino novos gecircneros outros desafios Rio de Janeiro Lucerna 2007
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bull SOUSA S C T As formas de interaccedilatildeo na internet e suas implicaccedilotildees para o ensino de liacutengua materna In ARAUJO J C (Org) Internet e ensino novos gecircneros outros desafios Rio de Janeiro Lucerna 2007
bull VERSIGNASSI A Weblogs reinventam o uso da Internet Folha de S Paulo Satildeo Paulo 24 jan 2001 Disponiacutevel em lthttpwww1folhauolcombrfolhainformaticault124u3961shtmlgt Acesso em 05 abr 2012
bull WARD J Social academia the impact of web 20 on research practices The Broker v 15 p 11-18 2009
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
Rede Satildeo Paulo de
Cursos de Especializaccedilatildeo para o quadro do Magisteacuterio da SEESP
Ensino Fundamental II e Ensino Meacutedio
Satildeo Paulo
2012
copy 2012 by Unesp - Universidade estadUal paUlista
PROacute-REITORIA DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeOrua Quirino de andrade 215Cep 01049-010 ndash satildeo paulo ndash sptel (11) 5627-0561wwwunespbr
SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCACcedilAtildeO DE SAtildeO PAULO (SEESP) praccedila da repuacuteblica 53 - Centro - Cep 01045-903 - satildeo paulo - sp - brasil - pabx (11)3218-2000
Rede Satildeo Paulo de
Cursos de Especializaccedilatildeo para o quadro do Magisteacuterio da SEESP
Ensino Fundamental II e Ensino Meacutedio
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Sumaacuterio
1 Tics concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas 8
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis 9
12 - Letramento(s) digital(is) 14
2 O computador como instrumento no ensino de liacutenguas 20
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE 20
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador 29
3 Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa 37
31 - Cursos e a rede 37
32 - Websites 40
33 - Blogs 45
34 - Wikis 52
Bibliografia 57
BLOCO 1
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BLOCO 2
Tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo ndash TICs aplicadas ao Ensino de LE
Ementa
Aspectos teacutecnicos necessaacuterios ao professor de liacutenguas no desempenho das TICs com ecircnfase em questotildees pedagoacutegicas no ensinoaprendizagem de LI
Palavras-chave
Tecnologias informaccedilatildeo comunicaccedilatildeo TICs ensinoaprendizagem
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Tecnologias de informaccedilatildeo e
comunicaccedilatildeo TICs aplicadas agrave LE
Tema 1
TICs Concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de Liacutenguas
11 Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
12 Letramento(s) digital(is)
Tema 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 Breve histoacuterico computador e LE
22 Autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
23 Internet e ensino de liacutenguas
Tema 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensinoaprendizagem
de liacutengua inglesa
31 Cursos e a rede
32 Websites
33 Blogs
34 - Wikis
Dra Daniela Nogueira de Moraes Garcia
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003)- UNESP-Assis e doutora em Estudos Linguiacutesticos pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2010)- IBILCE UNESP - Satildeo Joseacute do Rio Preto Eacute professora assistente doutora da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho UNESP- Assis e ministra aulas de Liacutengua Inglesa e Praacutetica de Laboratoacuterio de Liacutengua Inglesa Atuou no ensino de liacutengua inglesa sob o enfoque instrumental de 1998 a 2011 em um instituto de ensino superior Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica Aplicada com ecircnfase em Liacutenguas Estrangeiras Modernas atuando principalmente nos seguintes temas ensino e aprendizagem de liacutenguas estrangeiras novas tecnologias praacuteticas telecolaborativas ensino aprendizagem de liacutenguas estrangeiras em tandem formaccedilatildeo de professores
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Prof Dra Mariacircngela Braga Norte
Livre-docente em Liacutengua Inglesa pela Universidade Estadual Paulista Poacutes-doutorado em Leitura na University of Leeds Inglaterra 2007 Poacutes-doutorado em Ensino a Distacircncia na University of Pittsburgh - EUA - 19981999 - bolsista da FAPESP Doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1997) ) Mestrado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1992) Graduaccedilatildeo em Turismo pela Faculdade do Turismo do Morumbi (1975) graduaccedilatildeo - Licenciatura Plena - Portuguecircs Inglecircs - Faculdades Integradas de Mariacutelia (1984) graduaccedilatildeo em Pedagogia Habilitaccedilatildeo em Administraccedilatildeo Escolar pelo Instituto Educacional de Assis (1988) Atualmente eacute professor adjunto da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho campus de Mariacutelia no Departamento de Ciecircncia da Informaccedilatildeo e professora da disciplina TICs aplicadas ao ensino presencial e EAD no curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Educaccedilatildeo Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica com ecircnfase em Linguiacutestica Aplicada atuando principalmente nos seguintes temas Ensino e Aprendizagem de Liacutenguas Estrangeiras Tecnologias de Informaccedilatildeo e Comunicaccedilatildeo aplicadas a Educaccedilatildeo Formaccedilatildeo de professores Leitura e Educaccedilatildeo a Distacircncia
Dra Rozana Aparecida Lopes Messias
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003) e doutora em Educaccedilatildeo pela Faculdade de Filosofia e Ciecircncias - Mariacutelia (2009) Atualmente eacute professora assistente-doutora de praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literaturas espanholas I e II e praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literatura francesa I e II na UNESP-Assis Trabalhou como professora de Liacutengua Portuguesa na Educaccedilatildeo Baacutesica de 1993 a 2005 Atuou em universidades privadas ministrando as disciplinas de Praacutetica de Ensino de Liacutengua Estrangeira e Liacutengua Portuguesa de 2002 a 2009 Tambeacutem na Educaccedilatildeo Superior ministrou as disciplinas de Liacutengua Portuguesa Linguiacutestica Teoria da Comunicaccedilatildeo Didaacutetica Informaacutetica aplicada agrave educaccedilatildeo Didaacutetica para o ensino agrave distacircncia etc Atuou principalmente nos seguintes temas formaccedilatildeo de professores ensino de liacutenguas linguiacutestica aplicada tecnologia e ensino de liacutenguas
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TEMA 1
Tics concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
Como vimos no moacutedulo anterior as praacuteticas pedagoacutegicas devem ser contextualizadas visando promover o crescimento intelectual do aluno por meio de experiecircncias significativas e motivadoras de aprendizagem Tais experiecircncias devem levar em conta aspectos referentes agrave praacutetica social agrave vivecircncia contextualizada dos alunos
Segundo relatoacuterio apresentado em novembro de 2010 pelo CGI (Comitecirc Gestor da Internet no Brasil) que tem como objetivo expor o mapeamento dos sites hospedados sob o domiacutenio br (tais como combr orgbr netbr govbr) a web governamental brasileira possui mais de 11800 sites somando mais de 6 milhotildees de paacuteginas HTML (HyperText Markup Language) Segundo esse mesmo relatoacuterio o avanccedilo do uso da internet pela populaccedilatildeo brasileira eacute flagrante tendo aumentado de ldquo37 milhotildees de usuaacuterios em 2005rdquo para ldquoaproximadamente 65 milhotildees em 2009rdquo (CGI 2010 p 14)
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Com a constataccedilatildeo do advento da internet do acesso dinacircmico agraves informaccedilotildees e ao conhe-cimento em bancos de dados virtuais da raacutepida propagaccedilatildeo das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (TICs) no mundo e sobretudo em nosso paiacutes constatamos que a relevacircncia das novas tecnologias em contextos educativos eacute inquestionaacutevel Dessa forma natildeo podemos nos privar do dever de refletir sobre accedilotildees pedagoacutegicas que almejem incluir nossos alunos em uma realidade social cujas praacuteticas se tornam cada vez mais tecnologizadas
Vamos Refletir
Tendo em vista o cenaacuterio educacional de que maneira as novas tecnologias podem contribuir para o processo de ensinoaprendizagem de liacutengua inglesa
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
Desafios descobertas e recompensas satildeo elementos que permeiam a educaccedilatildeo Segundo Moran (2001)
ldquoEducar eacute colaborar para que professores e alunos ndash nas escolas e organizaccedilotildees ndash transfor-mem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem Eacute ajudar os alunos na construccedilatildeo da sua identidade do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida no desenvolvi-mento das habilidades de compreensatildeo emoccedilatildeo e comunicaccedilatildeo que lhes permitam encontrar seus aspectos pessoais sociais e de trabalho e tornar-se cidadatildeos realizados e produtivosrdquo (sp)
Ensino e aprendizagem se entrelaccedilam nesta caminhada de grande responsabilidade que eacute o educar Para Brown (1994) uma das coisas mais revigorantes do ensinar eacute que ao fazecirc-lo nunca se deixa de aprender
A tecnologia se aproxima de nossa realidade e impera mudanccedilas em todos os setores da sociedade moderna Assim noccedilotildees de ensino e aprendizagem tempo e espaccedilo ganham rede-finiccedilotildees agrave medida que conexotildees agrave internet possibilitam o acesso a outros paiacuteses culturas liacuten-guas conhecimentos e informaccedilotildees
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Sobre as tecnologias e as transformaccedilotildees que elas exercem em nossas vidas Gimenez (2000) pontua
ldquoVivemos um periacuteodo em que os avanccedilos tecnoloacutegicos nos possibilitam formas de comunicaccedilatildeo sem precedentes e que modelos autoritaacuterios cen-tralizados homogeneizantes vatildeo sendo substituiacutedos por formas descen-tralizadas heterogeneizantes plurais e democraacuteticas de relacionamentordquo (sp)
As inovaccedilotildees tecnoloacutegicas acentuaram a necessidade de novas posturas no processo de ensino e aprendizagem O professor natildeo deveria ser simplesmente visto como uacutenico detentor e transmissor do conhecimento e nem o aluno como receptor passivo O ensinar e o apren-der comeccedilam a ser subsidiados (e natildeo substituiacutedos) pelo aparato tecnoloacutegico que tem como uma de suas funccedilotildees otimizar a construccedilatildeo de situaccedilotildees de aprendizagem significativas Nesse novo contexto a (co)construccedilatildeo do conhecimento envolvendo o professor e o aluno adquire grande relevacircncia em uma relaccedilatildeo bilateral de troca de saberes intercacircmbio de conhecimentos e desenvolvimento de praacuteticas significativas Concordamos com Moran (2001) quando afirma
ldquoNa educaccedilatildeo escolar ou empresarial precisamos de pessoas que sejam competentes em determinadas aacutereas de conhecimento em comunicar esse conteuacutedo aos seus alunos mas tambeacutem que saibam interagir de forma mais rica profunda vivencial facilitando a compreensatildeo e a praacutetica de formas autecircnticas de viver de sentir de aprender de comunicar-se Ao educar facilitamos num clima de confianccedila interaccedilotildees pessoais e grupais que ultrapassam o conteuacutedo para atraveacutes dele ajudar a construir um refe-rencial rico de conhecimento de emoccedilotildees e de praacuteticasrdquo (sp)
O ensino toma proporccedilotildees singulares a partir da grande exposiccedilatildeo agraves tecnologias conforme pudemos expor atraveacutes dos relatoacuterios do CGI jaacute citados neste texto acerca do aumento de uso da internet no Brasil e por consequecircncia das tecnologias que subsidiam a praacutetica social dos internautas brasileiros
As praacuteticas educacionais da sala de aula podem ser enriquecidas se considerarmos os anseios e necessidades trazidas pelos alunos Pode-se pensar em uma complementaccedilatildeo englobando
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atividades do cotidiano vivenciadas pelos aprendizes por exemplo e inserindo propoacutesitos edu-cativos Eacute preciso expandir ampliar os horizontes questionar os modelos ir aleacutem da infor-maccedilatildeo para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem e de fato promover a formaccedilatildeo e a reflexatildeo
Moran (2001) verifica a urgecircncia em ldquo educar o educador para uma nova relaccedilatildeo no pro-cesso de ensinar e aprender mais aberta participativa respeitosa do ritmo da cada aluno das habilidades especiacuteficas de cada umrdquo (sp) Vecirc-se assim a necessidade de um novo olhar para as praacuteticas pedagoacutegicas vigentes para buscar mudanccedilas a partir do contexto promissor e facili-tador das tecnologias e da internet
Gostariacuteamos de apontar a relevacircncia das palavras de Moran (2001) para a tarefa de profes-sores-facilitadores do processo ensino-aprendizagem
ldquoEacute importante sermos professores-educadores com um amadurecimento intelectual emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizaccedilatildeo da aprendizagem Pessoas abertas sensiacuteveis humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto o estiacutemulo que a repreensatildeo o apoio que a criacutetica capazes de estabelecer formas democraacuteticas de pesquisa e de comunicaccedilatildeordquo (sp)
Noacutes educadores de LE como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem temos grande responsabilidade no caminho que capacita o aprendiz a interagir com competecircncia seguranccedila e criatividade no mundo globalizado
Almeida Filho e Barbirato (2000) reconhecem que hoje se buscam novos horizontes com experiecircncias que possam ser inovadoras para a aula de liacutenguas no sentido de oferecer ao apren-diz oportunidades de experiecircncias mais diretas com e na liacutengua-alvo propiciando-lhe mais insumo e de melhor qualidade portanto insumo mais significativo para o aluno Assim essas experiecircncias inovadoras despontam com a combinaccedilatildeo do computador e LEs
Acreditamos que os computadores natildeo vieram para excluir ou assumir o papel do professor mas sim para agregar valores e funccedilotildees Os alunos podem aprender de forma prazerosa uti-lizando a liacutengua-alvo com propoacutesitos reais contatando falantes proficientes ou nativos resol-vendo situaccedilotildees negociando questotildees e significado criando amizades a partir das tecnologias
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Teoria e praacutetica devem ser associadas para que os aprendizes possam vivenciar experiecircncias significativas
A partir das raacutepidas modernizaccedilotildees os computadores natildeo seratildeo excluiacutedos da educaccedilatildeo e da vida dos educadoreseducandos mas traratildeo contribuiccedilotildees cada vez maiores e novas atribuiccedilotildees aos professores e aprendizes que estiverem aptos
Eacute importante salientar que as tecnologias de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo com destaque para os computadores configuram-se como um desafio para educadores e educandos devido agraves infinitas possibilidades e oportunidades que oferecem dentro do contexto educacional exi-gindo preparo e discernimento
Para Buzato (2001 p 18)
ldquoProfessores que crecircem por exemplo que seu papel no processo de ensinoaprendizagem eacute o de fornecer informaccedilatildeo e que concebem os computado-res como maacutequinas de armazenar informaccedilatildeo podem sentir-se extrema-mente ameaccedilados pois em sua visatildeo o computador seria um professor eletrocircnico capaz de tomar-lhes o empregordquo
Eacute necessaacuterio que os educadores se esforcem para (a) reconhecer as necessidades dos alunos (b) proporcionar ferramentas aos aprendizes para que possam refletir sobre a aprendizagem e sobre suas praacuteticas atuais e (c) ter a consciecircncia de que o educando eacute um ser humano que traccedila constantemente novas buscas pelo saber
Diante das infinitas possibilidades de aplicaccedilatildeo os educadores podem ouvir seus alunos aceitar sugestotildees e ideias para selecionar e preparar as aulas no computador oferecendo ins-truccedilotildees de acordo com os objetivos que desejam alcanccedilar Espera-se uma contextualizaccedilatildeo das atividades propostas associando o uso do computador
Segundo Cristoacutevatildeo et al (2006 p 73) ldquoo ensino de linguagem em sala de aula pode e deve fazer o aluno-leitor questionar e produzir novos sentidos para os discursos que nos rodeiamrdquo Esse caraacuteter de questionamentos e produccedilatildeo poderiam permear as praacuteticas educacionais em geral quer em sala de aula quer em outros contextos de ensino e aprendizagem
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
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Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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bull BROWN H D Teaching by principles an interactive approach to language pedagogy Englewood Cliffs New Jersey Prentice Hall Regents 1994
bull BUZATO M E K O letramento eletrocircnico e o uso do computador no ensino de liacutengua estrangeira contribuiccedilotildees para a formaccedilatildeo de professores 2001 188 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Linguiacutestica Aplicada)-Universidade Estadual de Campinas Campinas 2001 Disponiacutevel em lthttpead1unicampbre-langpublicacoesdown0000pdf gt Acesso em 05 abr 2012
bull CGI - COMITEcirc GESTOR DA INTERNET NO BRASIL Dimensotildees e caracteriacutesticas da web brasileira um estudo do govbr Satildeo Paulo CGIBr 2010 93 p Disponiacutevel em lthttpwwwcgibrpublicacoespesquisasgovbrcgibr-nicbr-censoweb-govbr-2010pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull CRISTOacuteVAtildeO V L L DURAtildeO A B A B NASCIMENTO E L SANTOS S A M Cartas de pedido de conselho da descriccedilatildeo de uma praacutetica de linguagem a um objeto de ensino Linguagem amp Ensino v9 n 1 p 41-76 2006
bull GIMENEZTAformaccedilatildeodeprofessoresdeinglecircsdesafiosdaproacuteximadeacutecadaInSOUTHERNEFLTEACHERS ASSOCIATIONCONFERENCE32000Florianoacutepolis
bull MORAN J M Ensino e educaccedilatildeo de qualidade In MORAN J M MASETTO M BEHRENS M Novas tecnologias e mediaccedilatildeo pedagoacutegica 8 ed Satildeo Paulo Papirus 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranqualhtmgt Acesso em 05 abr 2012
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bull TELLES J A Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos ensinando e aprendendo liacutenguas estrangeiras in-tandem via MSN Messenger Universidade Estadual Paulista Assis 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwassisUNESPbrdepartamentosdocsTELETANDEM_BRASIL_completopdfgt Acesso em 05 abr 2012
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
copy 2012 by Unesp - Universidade estadUal paUlista
PROacute-REITORIA DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeOrua Quirino de andrade 215Cep 01049-010 ndash satildeo paulo ndash sptel (11) 5627-0561wwwunespbr
SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCACcedilAtildeO DE SAtildeO PAULO (SEESP) praccedila da repuacuteblica 53 - Centro - Cep 01045-903 - satildeo paulo - sp - brasil - pabx (11)3218-2000
Rede Satildeo Paulo de
Cursos de Especializaccedilatildeo para o quadro do Magisteacuterio da SEESP
Ensino Fundamental II e Ensino Meacutedio
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Sumaacuterio
1 Tics concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas 8
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis 9
12 - Letramento(s) digital(is) 14
2 O computador como instrumento no ensino de liacutenguas 20
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE 20
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador 29
3 Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa 37
31 - Cursos e a rede 37
32 - Websites 40
33 - Blogs 45
34 - Wikis 52
Bibliografia 57
BLOCO 1
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BLOCO 2
Tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo ndash TICs aplicadas ao Ensino de LE
Ementa
Aspectos teacutecnicos necessaacuterios ao professor de liacutenguas no desempenho das TICs com ecircnfase em questotildees pedagoacutegicas no ensinoaprendizagem de LI
Palavras-chave
Tecnologias informaccedilatildeo comunicaccedilatildeo TICs ensinoaprendizagem
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Tecnologias de informaccedilatildeo e
comunicaccedilatildeo TICs aplicadas agrave LE
Tema 1
TICs Concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de Liacutenguas
11 Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
12 Letramento(s) digital(is)
Tema 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 Breve histoacuterico computador e LE
22 Autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
23 Internet e ensino de liacutenguas
Tema 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensinoaprendizagem
de liacutengua inglesa
31 Cursos e a rede
32 Websites
33 Blogs
34 - Wikis
Dra Daniela Nogueira de Moraes Garcia
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003)- UNESP-Assis e doutora em Estudos Linguiacutesticos pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2010)- IBILCE UNESP - Satildeo Joseacute do Rio Preto Eacute professora assistente doutora da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho UNESP- Assis e ministra aulas de Liacutengua Inglesa e Praacutetica de Laboratoacuterio de Liacutengua Inglesa Atuou no ensino de liacutengua inglesa sob o enfoque instrumental de 1998 a 2011 em um instituto de ensino superior Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica Aplicada com ecircnfase em Liacutenguas Estrangeiras Modernas atuando principalmente nos seguintes temas ensino e aprendizagem de liacutenguas estrangeiras novas tecnologias praacuteticas telecolaborativas ensino aprendizagem de liacutenguas estrangeiras em tandem formaccedilatildeo de professores
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Prof Dra Mariacircngela Braga Norte
Livre-docente em Liacutengua Inglesa pela Universidade Estadual Paulista Poacutes-doutorado em Leitura na University of Leeds Inglaterra 2007 Poacutes-doutorado em Ensino a Distacircncia na University of Pittsburgh - EUA - 19981999 - bolsista da FAPESP Doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1997) ) Mestrado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1992) Graduaccedilatildeo em Turismo pela Faculdade do Turismo do Morumbi (1975) graduaccedilatildeo - Licenciatura Plena - Portuguecircs Inglecircs - Faculdades Integradas de Mariacutelia (1984) graduaccedilatildeo em Pedagogia Habilitaccedilatildeo em Administraccedilatildeo Escolar pelo Instituto Educacional de Assis (1988) Atualmente eacute professor adjunto da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho campus de Mariacutelia no Departamento de Ciecircncia da Informaccedilatildeo e professora da disciplina TICs aplicadas ao ensino presencial e EAD no curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Educaccedilatildeo Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica com ecircnfase em Linguiacutestica Aplicada atuando principalmente nos seguintes temas Ensino e Aprendizagem de Liacutenguas Estrangeiras Tecnologias de Informaccedilatildeo e Comunicaccedilatildeo aplicadas a Educaccedilatildeo Formaccedilatildeo de professores Leitura e Educaccedilatildeo a Distacircncia
Dra Rozana Aparecida Lopes Messias
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003) e doutora em Educaccedilatildeo pela Faculdade de Filosofia e Ciecircncias - Mariacutelia (2009) Atualmente eacute professora assistente-doutora de praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literaturas espanholas I e II e praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literatura francesa I e II na UNESP-Assis Trabalhou como professora de Liacutengua Portuguesa na Educaccedilatildeo Baacutesica de 1993 a 2005 Atuou em universidades privadas ministrando as disciplinas de Praacutetica de Ensino de Liacutengua Estrangeira e Liacutengua Portuguesa de 2002 a 2009 Tambeacutem na Educaccedilatildeo Superior ministrou as disciplinas de Liacutengua Portuguesa Linguiacutestica Teoria da Comunicaccedilatildeo Didaacutetica Informaacutetica aplicada agrave educaccedilatildeo Didaacutetica para o ensino agrave distacircncia etc Atuou principalmente nos seguintes temas formaccedilatildeo de professores ensino de liacutenguas linguiacutestica aplicada tecnologia e ensino de liacutenguas
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TEMA 1
Tics concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
Como vimos no moacutedulo anterior as praacuteticas pedagoacutegicas devem ser contextualizadas visando promover o crescimento intelectual do aluno por meio de experiecircncias significativas e motivadoras de aprendizagem Tais experiecircncias devem levar em conta aspectos referentes agrave praacutetica social agrave vivecircncia contextualizada dos alunos
Segundo relatoacuterio apresentado em novembro de 2010 pelo CGI (Comitecirc Gestor da Internet no Brasil) que tem como objetivo expor o mapeamento dos sites hospedados sob o domiacutenio br (tais como combr orgbr netbr govbr) a web governamental brasileira possui mais de 11800 sites somando mais de 6 milhotildees de paacuteginas HTML (HyperText Markup Language) Segundo esse mesmo relatoacuterio o avanccedilo do uso da internet pela populaccedilatildeo brasileira eacute flagrante tendo aumentado de ldquo37 milhotildees de usuaacuterios em 2005rdquo para ldquoaproximadamente 65 milhotildees em 2009rdquo (CGI 2010 p 14)
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Com a constataccedilatildeo do advento da internet do acesso dinacircmico agraves informaccedilotildees e ao conhe-cimento em bancos de dados virtuais da raacutepida propagaccedilatildeo das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (TICs) no mundo e sobretudo em nosso paiacutes constatamos que a relevacircncia das novas tecnologias em contextos educativos eacute inquestionaacutevel Dessa forma natildeo podemos nos privar do dever de refletir sobre accedilotildees pedagoacutegicas que almejem incluir nossos alunos em uma realidade social cujas praacuteticas se tornam cada vez mais tecnologizadas
Vamos Refletir
Tendo em vista o cenaacuterio educacional de que maneira as novas tecnologias podem contribuir para o processo de ensinoaprendizagem de liacutengua inglesa
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
Desafios descobertas e recompensas satildeo elementos que permeiam a educaccedilatildeo Segundo Moran (2001)
ldquoEducar eacute colaborar para que professores e alunos ndash nas escolas e organizaccedilotildees ndash transfor-mem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem Eacute ajudar os alunos na construccedilatildeo da sua identidade do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida no desenvolvi-mento das habilidades de compreensatildeo emoccedilatildeo e comunicaccedilatildeo que lhes permitam encontrar seus aspectos pessoais sociais e de trabalho e tornar-se cidadatildeos realizados e produtivosrdquo (sp)
Ensino e aprendizagem se entrelaccedilam nesta caminhada de grande responsabilidade que eacute o educar Para Brown (1994) uma das coisas mais revigorantes do ensinar eacute que ao fazecirc-lo nunca se deixa de aprender
A tecnologia se aproxima de nossa realidade e impera mudanccedilas em todos os setores da sociedade moderna Assim noccedilotildees de ensino e aprendizagem tempo e espaccedilo ganham rede-finiccedilotildees agrave medida que conexotildees agrave internet possibilitam o acesso a outros paiacuteses culturas liacuten-guas conhecimentos e informaccedilotildees
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Sobre as tecnologias e as transformaccedilotildees que elas exercem em nossas vidas Gimenez (2000) pontua
ldquoVivemos um periacuteodo em que os avanccedilos tecnoloacutegicos nos possibilitam formas de comunicaccedilatildeo sem precedentes e que modelos autoritaacuterios cen-tralizados homogeneizantes vatildeo sendo substituiacutedos por formas descen-tralizadas heterogeneizantes plurais e democraacuteticas de relacionamentordquo (sp)
As inovaccedilotildees tecnoloacutegicas acentuaram a necessidade de novas posturas no processo de ensino e aprendizagem O professor natildeo deveria ser simplesmente visto como uacutenico detentor e transmissor do conhecimento e nem o aluno como receptor passivo O ensinar e o apren-der comeccedilam a ser subsidiados (e natildeo substituiacutedos) pelo aparato tecnoloacutegico que tem como uma de suas funccedilotildees otimizar a construccedilatildeo de situaccedilotildees de aprendizagem significativas Nesse novo contexto a (co)construccedilatildeo do conhecimento envolvendo o professor e o aluno adquire grande relevacircncia em uma relaccedilatildeo bilateral de troca de saberes intercacircmbio de conhecimentos e desenvolvimento de praacuteticas significativas Concordamos com Moran (2001) quando afirma
ldquoNa educaccedilatildeo escolar ou empresarial precisamos de pessoas que sejam competentes em determinadas aacutereas de conhecimento em comunicar esse conteuacutedo aos seus alunos mas tambeacutem que saibam interagir de forma mais rica profunda vivencial facilitando a compreensatildeo e a praacutetica de formas autecircnticas de viver de sentir de aprender de comunicar-se Ao educar facilitamos num clima de confianccedila interaccedilotildees pessoais e grupais que ultrapassam o conteuacutedo para atraveacutes dele ajudar a construir um refe-rencial rico de conhecimento de emoccedilotildees e de praacuteticasrdquo (sp)
O ensino toma proporccedilotildees singulares a partir da grande exposiccedilatildeo agraves tecnologias conforme pudemos expor atraveacutes dos relatoacuterios do CGI jaacute citados neste texto acerca do aumento de uso da internet no Brasil e por consequecircncia das tecnologias que subsidiam a praacutetica social dos internautas brasileiros
As praacuteticas educacionais da sala de aula podem ser enriquecidas se considerarmos os anseios e necessidades trazidas pelos alunos Pode-se pensar em uma complementaccedilatildeo englobando
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atividades do cotidiano vivenciadas pelos aprendizes por exemplo e inserindo propoacutesitos edu-cativos Eacute preciso expandir ampliar os horizontes questionar os modelos ir aleacutem da infor-maccedilatildeo para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem e de fato promover a formaccedilatildeo e a reflexatildeo
Moran (2001) verifica a urgecircncia em ldquo educar o educador para uma nova relaccedilatildeo no pro-cesso de ensinar e aprender mais aberta participativa respeitosa do ritmo da cada aluno das habilidades especiacuteficas de cada umrdquo (sp) Vecirc-se assim a necessidade de um novo olhar para as praacuteticas pedagoacutegicas vigentes para buscar mudanccedilas a partir do contexto promissor e facili-tador das tecnologias e da internet
Gostariacuteamos de apontar a relevacircncia das palavras de Moran (2001) para a tarefa de profes-sores-facilitadores do processo ensino-aprendizagem
ldquoEacute importante sermos professores-educadores com um amadurecimento intelectual emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizaccedilatildeo da aprendizagem Pessoas abertas sensiacuteveis humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto o estiacutemulo que a repreensatildeo o apoio que a criacutetica capazes de estabelecer formas democraacuteticas de pesquisa e de comunicaccedilatildeordquo (sp)
Noacutes educadores de LE como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem temos grande responsabilidade no caminho que capacita o aprendiz a interagir com competecircncia seguranccedila e criatividade no mundo globalizado
Almeida Filho e Barbirato (2000) reconhecem que hoje se buscam novos horizontes com experiecircncias que possam ser inovadoras para a aula de liacutenguas no sentido de oferecer ao apren-diz oportunidades de experiecircncias mais diretas com e na liacutengua-alvo propiciando-lhe mais insumo e de melhor qualidade portanto insumo mais significativo para o aluno Assim essas experiecircncias inovadoras despontam com a combinaccedilatildeo do computador e LEs
Acreditamos que os computadores natildeo vieram para excluir ou assumir o papel do professor mas sim para agregar valores e funccedilotildees Os alunos podem aprender de forma prazerosa uti-lizando a liacutengua-alvo com propoacutesitos reais contatando falantes proficientes ou nativos resol-vendo situaccedilotildees negociando questotildees e significado criando amizades a partir das tecnologias
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Teoria e praacutetica devem ser associadas para que os aprendizes possam vivenciar experiecircncias significativas
A partir das raacutepidas modernizaccedilotildees os computadores natildeo seratildeo excluiacutedos da educaccedilatildeo e da vida dos educadoreseducandos mas traratildeo contribuiccedilotildees cada vez maiores e novas atribuiccedilotildees aos professores e aprendizes que estiverem aptos
Eacute importante salientar que as tecnologias de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo com destaque para os computadores configuram-se como um desafio para educadores e educandos devido agraves infinitas possibilidades e oportunidades que oferecem dentro do contexto educacional exi-gindo preparo e discernimento
Para Buzato (2001 p 18)
ldquoProfessores que crecircem por exemplo que seu papel no processo de ensinoaprendizagem eacute o de fornecer informaccedilatildeo e que concebem os computado-res como maacutequinas de armazenar informaccedilatildeo podem sentir-se extrema-mente ameaccedilados pois em sua visatildeo o computador seria um professor eletrocircnico capaz de tomar-lhes o empregordquo
Eacute necessaacuterio que os educadores se esforcem para (a) reconhecer as necessidades dos alunos (b) proporcionar ferramentas aos aprendizes para que possam refletir sobre a aprendizagem e sobre suas praacuteticas atuais e (c) ter a consciecircncia de que o educando eacute um ser humano que traccedila constantemente novas buscas pelo saber
Diante das infinitas possibilidades de aplicaccedilatildeo os educadores podem ouvir seus alunos aceitar sugestotildees e ideias para selecionar e preparar as aulas no computador oferecendo ins-truccedilotildees de acordo com os objetivos que desejam alcanccedilar Espera-se uma contextualizaccedilatildeo das atividades propostas associando o uso do computador
Segundo Cristoacutevatildeo et al (2006 p 73) ldquoo ensino de linguagem em sala de aula pode e deve fazer o aluno-leitor questionar e produzir novos sentidos para os discursos que nos rodeiamrdquo Esse caraacuteter de questionamentos e produccedilatildeo poderiam permear as praacuteticas educacionais em geral quer em sala de aula quer em outros contextos de ensino e aprendizagem
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
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Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
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Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
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Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
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nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Sumaacuterio
1 Tics concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas 8
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis 9
12 - Letramento(s) digital(is) 14
2 O computador como instrumento no ensino de liacutenguas 20
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE 20
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador 29
3 Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa 37
31 - Cursos e a rede 37
32 - Websites 40
33 - Blogs 45
34 - Wikis 52
Bibliografia 57
BLOCO 1
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BLOCO 2
Tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo ndash TICs aplicadas ao Ensino de LE
Ementa
Aspectos teacutecnicos necessaacuterios ao professor de liacutenguas no desempenho das TICs com ecircnfase em questotildees pedagoacutegicas no ensinoaprendizagem de LI
Palavras-chave
Tecnologias informaccedilatildeo comunicaccedilatildeo TICs ensinoaprendizagem
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Tecnologias de informaccedilatildeo e
comunicaccedilatildeo TICs aplicadas agrave LE
Tema 1
TICs Concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de Liacutenguas
11 Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
12 Letramento(s) digital(is)
Tema 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 Breve histoacuterico computador e LE
22 Autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
23 Internet e ensino de liacutenguas
Tema 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensinoaprendizagem
de liacutengua inglesa
31 Cursos e a rede
32 Websites
33 Blogs
34 - Wikis
Dra Daniela Nogueira de Moraes Garcia
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003)- UNESP-Assis e doutora em Estudos Linguiacutesticos pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2010)- IBILCE UNESP - Satildeo Joseacute do Rio Preto Eacute professora assistente doutora da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho UNESP- Assis e ministra aulas de Liacutengua Inglesa e Praacutetica de Laboratoacuterio de Liacutengua Inglesa Atuou no ensino de liacutengua inglesa sob o enfoque instrumental de 1998 a 2011 em um instituto de ensino superior Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica Aplicada com ecircnfase em Liacutenguas Estrangeiras Modernas atuando principalmente nos seguintes temas ensino e aprendizagem de liacutenguas estrangeiras novas tecnologias praacuteticas telecolaborativas ensino aprendizagem de liacutenguas estrangeiras em tandem formaccedilatildeo de professores
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Prof Dra Mariacircngela Braga Norte
Livre-docente em Liacutengua Inglesa pela Universidade Estadual Paulista Poacutes-doutorado em Leitura na University of Leeds Inglaterra 2007 Poacutes-doutorado em Ensino a Distacircncia na University of Pittsburgh - EUA - 19981999 - bolsista da FAPESP Doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1997) ) Mestrado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1992) Graduaccedilatildeo em Turismo pela Faculdade do Turismo do Morumbi (1975) graduaccedilatildeo - Licenciatura Plena - Portuguecircs Inglecircs - Faculdades Integradas de Mariacutelia (1984) graduaccedilatildeo em Pedagogia Habilitaccedilatildeo em Administraccedilatildeo Escolar pelo Instituto Educacional de Assis (1988) Atualmente eacute professor adjunto da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho campus de Mariacutelia no Departamento de Ciecircncia da Informaccedilatildeo e professora da disciplina TICs aplicadas ao ensino presencial e EAD no curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Educaccedilatildeo Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica com ecircnfase em Linguiacutestica Aplicada atuando principalmente nos seguintes temas Ensino e Aprendizagem de Liacutenguas Estrangeiras Tecnologias de Informaccedilatildeo e Comunicaccedilatildeo aplicadas a Educaccedilatildeo Formaccedilatildeo de professores Leitura e Educaccedilatildeo a Distacircncia
Dra Rozana Aparecida Lopes Messias
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003) e doutora em Educaccedilatildeo pela Faculdade de Filosofia e Ciecircncias - Mariacutelia (2009) Atualmente eacute professora assistente-doutora de praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literaturas espanholas I e II e praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literatura francesa I e II na UNESP-Assis Trabalhou como professora de Liacutengua Portuguesa na Educaccedilatildeo Baacutesica de 1993 a 2005 Atuou em universidades privadas ministrando as disciplinas de Praacutetica de Ensino de Liacutengua Estrangeira e Liacutengua Portuguesa de 2002 a 2009 Tambeacutem na Educaccedilatildeo Superior ministrou as disciplinas de Liacutengua Portuguesa Linguiacutestica Teoria da Comunicaccedilatildeo Didaacutetica Informaacutetica aplicada agrave educaccedilatildeo Didaacutetica para o ensino agrave distacircncia etc Atuou principalmente nos seguintes temas formaccedilatildeo de professores ensino de liacutenguas linguiacutestica aplicada tecnologia e ensino de liacutenguas
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TEMA 1
Tics concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
Como vimos no moacutedulo anterior as praacuteticas pedagoacutegicas devem ser contextualizadas visando promover o crescimento intelectual do aluno por meio de experiecircncias significativas e motivadoras de aprendizagem Tais experiecircncias devem levar em conta aspectos referentes agrave praacutetica social agrave vivecircncia contextualizada dos alunos
Segundo relatoacuterio apresentado em novembro de 2010 pelo CGI (Comitecirc Gestor da Internet no Brasil) que tem como objetivo expor o mapeamento dos sites hospedados sob o domiacutenio br (tais como combr orgbr netbr govbr) a web governamental brasileira possui mais de 11800 sites somando mais de 6 milhotildees de paacuteginas HTML (HyperText Markup Language) Segundo esse mesmo relatoacuterio o avanccedilo do uso da internet pela populaccedilatildeo brasileira eacute flagrante tendo aumentado de ldquo37 milhotildees de usuaacuterios em 2005rdquo para ldquoaproximadamente 65 milhotildees em 2009rdquo (CGI 2010 p 14)
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Com a constataccedilatildeo do advento da internet do acesso dinacircmico agraves informaccedilotildees e ao conhe-cimento em bancos de dados virtuais da raacutepida propagaccedilatildeo das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (TICs) no mundo e sobretudo em nosso paiacutes constatamos que a relevacircncia das novas tecnologias em contextos educativos eacute inquestionaacutevel Dessa forma natildeo podemos nos privar do dever de refletir sobre accedilotildees pedagoacutegicas que almejem incluir nossos alunos em uma realidade social cujas praacuteticas se tornam cada vez mais tecnologizadas
Vamos Refletir
Tendo em vista o cenaacuterio educacional de que maneira as novas tecnologias podem contribuir para o processo de ensinoaprendizagem de liacutengua inglesa
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
Desafios descobertas e recompensas satildeo elementos que permeiam a educaccedilatildeo Segundo Moran (2001)
ldquoEducar eacute colaborar para que professores e alunos ndash nas escolas e organizaccedilotildees ndash transfor-mem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem Eacute ajudar os alunos na construccedilatildeo da sua identidade do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida no desenvolvi-mento das habilidades de compreensatildeo emoccedilatildeo e comunicaccedilatildeo que lhes permitam encontrar seus aspectos pessoais sociais e de trabalho e tornar-se cidadatildeos realizados e produtivosrdquo (sp)
Ensino e aprendizagem se entrelaccedilam nesta caminhada de grande responsabilidade que eacute o educar Para Brown (1994) uma das coisas mais revigorantes do ensinar eacute que ao fazecirc-lo nunca se deixa de aprender
A tecnologia se aproxima de nossa realidade e impera mudanccedilas em todos os setores da sociedade moderna Assim noccedilotildees de ensino e aprendizagem tempo e espaccedilo ganham rede-finiccedilotildees agrave medida que conexotildees agrave internet possibilitam o acesso a outros paiacuteses culturas liacuten-guas conhecimentos e informaccedilotildees
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Sobre as tecnologias e as transformaccedilotildees que elas exercem em nossas vidas Gimenez (2000) pontua
ldquoVivemos um periacuteodo em que os avanccedilos tecnoloacutegicos nos possibilitam formas de comunicaccedilatildeo sem precedentes e que modelos autoritaacuterios cen-tralizados homogeneizantes vatildeo sendo substituiacutedos por formas descen-tralizadas heterogeneizantes plurais e democraacuteticas de relacionamentordquo (sp)
As inovaccedilotildees tecnoloacutegicas acentuaram a necessidade de novas posturas no processo de ensino e aprendizagem O professor natildeo deveria ser simplesmente visto como uacutenico detentor e transmissor do conhecimento e nem o aluno como receptor passivo O ensinar e o apren-der comeccedilam a ser subsidiados (e natildeo substituiacutedos) pelo aparato tecnoloacutegico que tem como uma de suas funccedilotildees otimizar a construccedilatildeo de situaccedilotildees de aprendizagem significativas Nesse novo contexto a (co)construccedilatildeo do conhecimento envolvendo o professor e o aluno adquire grande relevacircncia em uma relaccedilatildeo bilateral de troca de saberes intercacircmbio de conhecimentos e desenvolvimento de praacuteticas significativas Concordamos com Moran (2001) quando afirma
ldquoNa educaccedilatildeo escolar ou empresarial precisamos de pessoas que sejam competentes em determinadas aacutereas de conhecimento em comunicar esse conteuacutedo aos seus alunos mas tambeacutem que saibam interagir de forma mais rica profunda vivencial facilitando a compreensatildeo e a praacutetica de formas autecircnticas de viver de sentir de aprender de comunicar-se Ao educar facilitamos num clima de confianccedila interaccedilotildees pessoais e grupais que ultrapassam o conteuacutedo para atraveacutes dele ajudar a construir um refe-rencial rico de conhecimento de emoccedilotildees e de praacuteticasrdquo (sp)
O ensino toma proporccedilotildees singulares a partir da grande exposiccedilatildeo agraves tecnologias conforme pudemos expor atraveacutes dos relatoacuterios do CGI jaacute citados neste texto acerca do aumento de uso da internet no Brasil e por consequecircncia das tecnologias que subsidiam a praacutetica social dos internautas brasileiros
As praacuteticas educacionais da sala de aula podem ser enriquecidas se considerarmos os anseios e necessidades trazidas pelos alunos Pode-se pensar em uma complementaccedilatildeo englobando
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atividades do cotidiano vivenciadas pelos aprendizes por exemplo e inserindo propoacutesitos edu-cativos Eacute preciso expandir ampliar os horizontes questionar os modelos ir aleacutem da infor-maccedilatildeo para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem e de fato promover a formaccedilatildeo e a reflexatildeo
Moran (2001) verifica a urgecircncia em ldquo educar o educador para uma nova relaccedilatildeo no pro-cesso de ensinar e aprender mais aberta participativa respeitosa do ritmo da cada aluno das habilidades especiacuteficas de cada umrdquo (sp) Vecirc-se assim a necessidade de um novo olhar para as praacuteticas pedagoacutegicas vigentes para buscar mudanccedilas a partir do contexto promissor e facili-tador das tecnologias e da internet
Gostariacuteamos de apontar a relevacircncia das palavras de Moran (2001) para a tarefa de profes-sores-facilitadores do processo ensino-aprendizagem
ldquoEacute importante sermos professores-educadores com um amadurecimento intelectual emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizaccedilatildeo da aprendizagem Pessoas abertas sensiacuteveis humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto o estiacutemulo que a repreensatildeo o apoio que a criacutetica capazes de estabelecer formas democraacuteticas de pesquisa e de comunicaccedilatildeordquo (sp)
Noacutes educadores de LE como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem temos grande responsabilidade no caminho que capacita o aprendiz a interagir com competecircncia seguranccedila e criatividade no mundo globalizado
Almeida Filho e Barbirato (2000) reconhecem que hoje se buscam novos horizontes com experiecircncias que possam ser inovadoras para a aula de liacutenguas no sentido de oferecer ao apren-diz oportunidades de experiecircncias mais diretas com e na liacutengua-alvo propiciando-lhe mais insumo e de melhor qualidade portanto insumo mais significativo para o aluno Assim essas experiecircncias inovadoras despontam com a combinaccedilatildeo do computador e LEs
Acreditamos que os computadores natildeo vieram para excluir ou assumir o papel do professor mas sim para agregar valores e funccedilotildees Os alunos podem aprender de forma prazerosa uti-lizando a liacutengua-alvo com propoacutesitos reais contatando falantes proficientes ou nativos resol-vendo situaccedilotildees negociando questotildees e significado criando amizades a partir das tecnologias
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Teoria e praacutetica devem ser associadas para que os aprendizes possam vivenciar experiecircncias significativas
A partir das raacutepidas modernizaccedilotildees os computadores natildeo seratildeo excluiacutedos da educaccedilatildeo e da vida dos educadoreseducandos mas traratildeo contribuiccedilotildees cada vez maiores e novas atribuiccedilotildees aos professores e aprendizes que estiverem aptos
Eacute importante salientar que as tecnologias de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo com destaque para os computadores configuram-se como um desafio para educadores e educandos devido agraves infinitas possibilidades e oportunidades que oferecem dentro do contexto educacional exi-gindo preparo e discernimento
Para Buzato (2001 p 18)
ldquoProfessores que crecircem por exemplo que seu papel no processo de ensinoaprendizagem eacute o de fornecer informaccedilatildeo e que concebem os computado-res como maacutequinas de armazenar informaccedilatildeo podem sentir-se extrema-mente ameaccedilados pois em sua visatildeo o computador seria um professor eletrocircnico capaz de tomar-lhes o empregordquo
Eacute necessaacuterio que os educadores se esforcem para (a) reconhecer as necessidades dos alunos (b) proporcionar ferramentas aos aprendizes para que possam refletir sobre a aprendizagem e sobre suas praacuteticas atuais e (c) ter a consciecircncia de que o educando eacute um ser humano que traccedila constantemente novas buscas pelo saber
Diante das infinitas possibilidades de aplicaccedilatildeo os educadores podem ouvir seus alunos aceitar sugestotildees e ideias para selecionar e preparar as aulas no computador oferecendo ins-truccedilotildees de acordo com os objetivos que desejam alcanccedilar Espera-se uma contextualizaccedilatildeo das atividades propostas associando o uso do computador
Segundo Cristoacutevatildeo et al (2006 p 73) ldquoo ensino de linguagem em sala de aula pode e deve fazer o aluno-leitor questionar e produzir novos sentidos para os discursos que nos rodeiamrdquo Esse caraacuteter de questionamentos e produccedilatildeo poderiam permear as praacuteticas educacionais em geral quer em sala de aula quer em outros contextos de ensino e aprendizagem
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
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BLOGGER
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
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BLOCO 2
Tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo ndash TICs aplicadas ao Ensino de LE
Ementa
Aspectos teacutecnicos necessaacuterios ao professor de liacutenguas no desempenho das TICs com ecircnfase em questotildees pedagoacutegicas no ensinoaprendizagem de LI
Palavras-chave
Tecnologias informaccedilatildeo comunicaccedilatildeo TICs ensinoaprendizagem
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Tecnologias de informaccedilatildeo e
comunicaccedilatildeo TICs aplicadas agrave LE
Tema 1
TICs Concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de Liacutenguas
11 Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
12 Letramento(s) digital(is)
Tema 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 Breve histoacuterico computador e LE
22 Autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
23 Internet e ensino de liacutenguas
Tema 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensinoaprendizagem
de liacutengua inglesa
31 Cursos e a rede
32 Websites
33 Blogs
34 - Wikis
Dra Daniela Nogueira de Moraes Garcia
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003)- UNESP-Assis e doutora em Estudos Linguiacutesticos pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2010)- IBILCE UNESP - Satildeo Joseacute do Rio Preto Eacute professora assistente doutora da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho UNESP- Assis e ministra aulas de Liacutengua Inglesa e Praacutetica de Laboratoacuterio de Liacutengua Inglesa Atuou no ensino de liacutengua inglesa sob o enfoque instrumental de 1998 a 2011 em um instituto de ensino superior Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica Aplicada com ecircnfase em Liacutenguas Estrangeiras Modernas atuando principalmente nos seguintes temas ensino e aprendizagem de liacutenguas estrangeiras novas tecnologias praacuteticas telecolaborativas ensino aprendizagem de liacutenguas estrangeiras em tandem formaccedilatildeo de professores
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Prof Dra Mariacircngela Braga Norte
Livre-docente em Liacutengua Inglesa pela Universidade Estadual Paulista Poacutes-doutorado em Leitura na University of Leeds Inglaterra 2007 Poacutes-doutorado em Ensino a Distacircncia na University of Pittsburgh - EUA - 19981999 - bolsista da FAPESP Doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1997) ) Mestrado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1992) Graduaccedilatildeo em Turismo pela Faculdade do Turismo do Morumbi (1975) graduaccedilatildeo - Licenciatura Plena - Portuguecircs Inglecircs - Faculdades Integradas de Mariacutelia (1984) graduaccedilatildeo em Pedagogia Habilitaccedilatildeo em Administraccedilatildeo Escolar pelo Instituto Educacional de Assis (1988) Atualmente eacute professor adjunto da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho campus de Mariacutelia no Departamento de Ciecircncia da Informaccedilatildeo e professora da disciplina TICs aplicadas ao ensino presencial e EAD no curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Educaccedilatildeo Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica com ecircnfase em Linguiacutestica Aplicada atuando principalmente nos seguintes temas Ensino e Aprendizagem de Liacutenguas Estrangeiras Tecnologias de Informaccedilatildeo e Comunicaccedilatildeo aplicadas a Educaccedilatildeo Formaccedilatildeo de professores Leitura e Educaccedilatildeo a Distacircncia
Dra Rozana Aparecida Lopes Messias
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003) e doutora em Educaccedilatildeo pela Faculdade de Filosofia e Ciecircncias - Mariacutelia (2009) Atualmente eacute professora assistente-doutora de praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literaturas espanholas I e II e praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literatura francesa I e II na UNESP-Assis Trabalhou como professora de Liacutengua Portuguesa na Educaccedilatildeo Baacutesica de 1993 a 2005 Atuou em universidades privadas ministrando as disciplinas de Praacutetica de Ensino de Liacutengua Estrangeira e Liacutengua Portuguesa de 2002 a 2009 Tambeacutem na Educaccedilatildeo Superior ministrou as disciplinas de Liacutengua Portuguesa Linguiacutestica Teoria da Comunicaccedilatildeo Didaacutetica Informaacutetica aplicada agrave educaccedilatildeo Didaacutetica para o ensino agrave distacircncia etc Atuou principalmente nos seguintes temas formaccedilatildeo de professores ensino de liacutenguas linguiacutestica aplicada tecnologia e ensino de liacutenguas
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TEMA 1
Tics concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
Como vimos no moacutedulo anterior as praacuteticas pedagoacutegicas devem ser contextualizadas visando promover o crescimento intelectual do aluno por meio de experiecircncias significativas e motivadoras de aprendizagem Tais experiecircncias devem levar em conta aspectos referentes agrave praacutetica social agrave vivecircncia contextualizada dos alunos
Segundo relatoacuterio apresentado em novembro de 2010 pelo CGI (Comitecirc Gestor da Internet no Brasil) que tem como objetivo expor o mapeamento dos sites hospedados sob o domiacutenio br (tais como combr orgbr netbr govbr) a web governamental brasileira possui mais de 11800 sites somando mais de 6 milhotildees de paacuteginas HTML (HyperText Markup Language) Segundo esse mesmo relatoacuterio o avanccedilo do uso da internet pela populaccedilatildeo brasileira eacute flagrante tendo aumentado de ldquo37 milhotildees de usuaacuterios em 2005rdquo para ldquoaproximadamente 65 milhotildees em 2009rdquo (CGI 2010 p 14)
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Com a constataccedilatildeo do advento da internet do acesso dinacircmico agraves informaccedilotildees e ao conhe-cimento em bancos de dados virtuais da raacutepida propagaccedilatildeo das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (TICs) no mundo e sobretudo em nosso paiacutes constatamos que a relevacircncia das novas tecnologias em contextos educativos eacute inquestionaacutevel Dessa forma natildeo podemos nos privar do dever de refletir sobre accedilotildees pedagoacutegicas que almejem incluir nossos alunos em uma realidade social cujas praacuteticas se tornam cada vez mais tecnologizadas
Vamos Refletir
Tendo em vista o cenaacuterio educacional de que maneira as novas tecnologias podem contribuir para o processo de ensinoaprendizagem de liacutengua inglesa
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
Desafios descobertas e recompensas satildeo elementos que permeiam a educaccedilatildeo Segundo Moran (2001)
ldquoEducar eacute colaborar para que professores e alunos ndash nas escolas e organizaccedilotildees ndash transfor-mem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem Eacute ajudar os alunos na construccedilatildeo da sua identidade do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida no desenvolvi-mento das habilidades de compreensatildeo emoccedilatildeo e comunicaccedilatildeo que lhes permitam encontrar seus aspectos pessoais sociais e de trabalho e tornar-se cidadatildeos realizados e produtivosrdquo (sp)
Ensino e aprendizagem se entrelaccedilam nesta caminhada de grande responsabilidade que eacute o educar Para Brown (1994) uma das coisas mais revigorantes do ensinar eacute que ao fazecirc-lo nunca se deixa de aprender
A tecnologia se aproxima de nossa realidade e impera mudanccedilas em todos os setores da sociedade moderna Assim noccedilotildees de ensino e aprendizagem tempo e espaccedilo ganham rede-finiccedilotildees agrave medida que conexotildees agrave internet possibilitam o acesso a outros paiacuteses culturas liacuten-guas conhecimentos e informaccedilotildees
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Sobre as tecnologias e as transformaccedilotildees que elas exercem em nossas vidas Gimenez (2000) pontua
ldquoVivemos um periacuteodo em que os avanccedilos tecnoloacutegicos nos possibilitam formas de comunicaccedilatildeo sem precedentes e que modelos autoritaacuterios cen-tralizados homogeneizantes vatildeo sendo substituiacutedos por formas descen-tralizadas heterogeneizantes plurais e democraacuteticas de relacionamentordquo (sp)
As inovaccedilotildees tecnoloacutegicas acentuaram a necessidade de novas posturas no processo de ensino e aprendizagem O professor natildeo deveria ser simplesmente visto como uacutenico detentor e transmissor do conhecimento e nem o aluno como receptor passivo O ensinar e o apren-der comeccedilam a ser subsidiados (e natildeo substituiacutedos) pelo aparato tecnoloacutegico que tem como uma de suas funccedilotildees otimizar a construccedilatildeo de situaccedilotildees de aprendizagem significativas Nesse novo contexto a (co)construccedilatildeo do conhecimento envolvendo o professor e o aluno adquire grande relevacircncia em uma relaccedilatildeo bilateral de troca de saberes intercacircmbio de conhecimentos e desenvolvimento de praacuteticas significativas Concordamos com Moran (2001) quando afirma
ldquoNa educaccedilatildeo escolar ou empresarial precisamos de pessoas que sejam competentes em determinadas aacutereas de conhecimento em comunicar esse conteuacutedo aos seus alunos mas tambeacutem que saibam interagir de forma mais rica profunda vivencial facilitando a compreensatildeo e a praacutetica de formas autecircnticas de viver de sentir de aprender de comunicar-se Ao educar facilitamos num clima de confianccedila interaccedilotildees pessoais e grupais que ultrapassam o conteuacutedo para atraveacutes dele ajudar a construir um refe-rencial rico de conhecimento de emoccedilotildees e de praacuteticasrdquo (sp)
O ensino toma proporccedilotildees singulares a partir da grande exposiccedilatildeo agraves tecnologias conforme pudemos expor atraveacutes dos relatoacuterios do CGI jaacute citados neste texto acerca do aumento de uso da internet no Brasil e por consequecircncia das tecnologias que subsidiam a praacutetica social dos internautas brasileiros
As praacuteticas educacionais da sala de aula podem ser enriquecidas se considerarmos os anseios e necessidades trazidas pelos alunos Pode-se pensar em uma complementaccedilatildeo englobando
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atividades do cotidiano vivenciadas pelos aprendizes por exemplo e inserindo propoacutesitos edu-cativos Eacute preciso expandir ampliar os horizontes questionar os modelos ir aleacutem da infor-maccedilatildeo para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem e de fato promover a formaccedilatildeo e a reflexatildeo
Moran (2001) verifica a urgecircncia em ldquo educar o educador para uma nova relaccedilatildeo no pro-cesso de ensinar e aprender mais aberta participativa respeitosa do ritmo da cada aluno das habilidades especiacuteficas de cada umrdquo (sp) Vecirc-se assim a necessidade de um novo olhar para as praacuteticas pedagoacutegicas vigentes para buscar mudanccedilas a partir do contexto promissor e facili-tador das tecnologias e da internet
Gostariacuteamos de apontar a relevacircncia das palavras de Moran (2001) para a tarefa de profes-sores-facilitadores do processo ensino-aprendizagem
ldquoEacute importante sermos professores-educadores com um amadurecimento intelectual emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizaccedilatildeo da aprendizagem Pessoas abertas sensiacuteveis humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto o estiacutemulo que a repreensatildeo o apoio que a criacutetica capazes de estabelecer formas democraacuteticas de pesquisa e de comunicaccedilatildeordquo (sp)
Noacutes educadores de LE como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem temos grande responsabilidade no caminho que capacita o aprendiz a interagir com competecircncia seguranccedila e criatividade no mundo globalizado
Almeida Filho e Barbirato (2000) reconhecem que hoje se buscam novos horizontes com experiecircncias que possam ser inovadoras para a aula de liacutenguas no sentido de oferecer ao apren-diz oportunidades de experiecircncias mais diretas com e na liacutengua-alvo propiciando-lhe mais insumo e de melhor qualidade portanto insumo mais significativo para o aluno Assim essas experiecircncias inovadoras despontam com a combinaccedilatildeo do computador e LEs
Acreditamos que os computadores natildeo vieram para excluir ou assumir o papel do professor mas sim para agregar valores e funccedilotildees Os alunos podem aprender de forma prazerosa uti-lizando a liacutengua-alvo com propoacutesitos reais contatando falantes proficientes ou nativos resol-vendo situaccedilotildees negociando questotildees e significado criando amizades a partir das tecnologias
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Teoria e praacutetica devem ser associadas para que os aprendizes possam vivenciar experiecircncias significativas
A partir das raacutepidas modernizaccedilotildees os computadores natildeo seratildeo excluiacutedos da educaccedilatildeo e da vida dos educadoreseducandos mas traratildeo contribuiccedilotildees cada vez maiores e novas atribuiccedilotildees aos professores e aprendizes que estiverem aptos
Eacute importante salientar que as tecnologias de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo com destaque para os computadores configuram-se como um desafio para educadores e educandos devido agraves infinitas possibilidades e oportunidades que oferecem dentro do contexto educacional exi-gindo preparo e discernimento
Para Buzato (2001 p 18)
ldquoProfessores que crecircem por exemplo que seu papel no processo de ensinoaprendizagem eacute o de fornecer informaccedilatildeo e que concebem os computado-res como maacutequinas de armazenar informaccedilatildeo podem sentir-se extrema-mente ameaccedilados pois em sua visatildeo o computador seria um professor eletrocircnico capaz de tomar-lhes o empregordquo
Eacute necessaacuterio que os educadores se esforcem para (a) reconhecer as necessidades dos alunos (b) proporcionar ferramentas aos aprendizes para que possam refletir sobre a aprendizagem e sobre suas praacuteticas atuais e (c) ter a consciecircncia de que o educando eacute um ser humano que traccedila constantemente novas buscas pelo saber
Diante das infinitas possibilidades de aplicaccedilatildeo os educadores podem ouvir seus alunos aceitar sugestotildees e ideias para selecionar e preparar as aulas no computador oferecendo ins-truccedilotildees de acordo com os objetivos que desejam alcanccedilar Espera-se uma contextualizaccedilatildeo das atividades propostas associando o uso do computador
Segundo Cristoacutevatildeo et al (2006 p 73) ldquoo ensino de linguagem em sala de aula pode e deve fazer o aluno-leitor questionar e produzir novos sentidos para os discursos que nos rodeiamrdquo Esse caraacuteter de questionamentos e produccedilatildeo poderiam permear as praacuteticas educacionais em geral quer em sala de aula quer em outros contextos de ensino e aprendizagem
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Tecnologias de informaccedilatildeo e
comunicaccedilatildeo TICs aplicadas agrave LE
Tema 1
TICs Concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de Liacutenguas
11 Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
12 Letramento(s) digital(is)
Tema 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 Breve histoacuterico computador e LE
22 Autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
23 Internet e ensino de liacutenguas
Tema 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensinoaprendizagem
de liacutengua inglesa
31 Cursos e a rede
32 Websites
33 Blogs
34 - Wikis
Dra Daniela Nogueira de Moraes Garcia
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003)- UNESP-Assis e doutora em Estudos Linguiacutesticos pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2010)- IBILCE UNESP - Satildeo Joseacute do Rio Preto Eacute professora assistente doutora da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho UNESP- Assis e ministra aulas de Liacutengua Inglesa e Praacutetica de Laboratoacuterio de Liacutengua Inglesa Atuou no ensino de liacutengua inglesa sob o enfoque instrumental de 1998 a 2011 em um instituto de ensino superior Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica Aplicada com ecircnfase em Liacutenguas Estrangeiras Modernas atuando principalmente nos seguintes temas ensino e aprendizagem de liacutenguas estrangeiras novas tecnologias praacuteticas telecolaborativas ensino aprendizagem de liacutenguas estrangeiras em tandem formaccedilatildeo de professores
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Prof Dra Mariacircngela Braga Norte
Livre-docente em Liacutengua Inglesa pela Universidade Estadual Paulista Poacutes-doutorado em Leitura na University of Leeds Inglaterra 2007 Poacutes-doutorado em Ensino a Distacircncia na University of Pittsburgh - EUA - 19981999 - bolsista da FAPESP Doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1997) ) Mestrado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1992) Graduaccedilatildeo em Turismo pela Faculdade do Turismo do Morumbi (1975) graduaccedilatildeo - Licenciatura Plena - Portuguecircs Inglecircs - Faculdades Integradas de Mariacutelia (1984) graduaccedilatildeo em Pedagogia Habilitaccedilatildeo em Administraccedilatildeo Escolar pelo Instituto Educacional de Assis (1988) Atualmente eacute professor adjunto da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho campus de Mariacutelia no Departamento de Ciecircncia da Informaccedilatildeo e professora da disciplina TICs aplicadas ao ensino presencial e EAD no curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Educaccedilatildeo Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica com ecircnfase em Linguiacutestica Aplicada atuando principalmente nos seguintes temas Ensino e Aprendizagem de Liacutenguas Estrangeiras Tecnologias de Informaccedilatildeo e Comunicaccedilatildeo aplicadas a Educaccedilatildeo Formaccedilatildeo de professores Leitura e Educaccedilatildeo a Distacircncia
Dra Rozana Aparecida Lopes Messias
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003) e doutora em Educaccedilatildeo pela Faculdade de Filosofia e Ciecircncias - Mariacutelia (2009) Atualmente eacute professora assistente-doutora de praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literaturas espanholas I e II e praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literatura francesa I e II na UNESP-Assis Trabalhou como professora de Liacutengua Portuguesa na Educaccedilatildeo Baacutesica de 1993 a 2005 Atuou em universidades privadas ministrando as disciplinas de Praacutetica de Ensino de Liacutengua Estrangeira e Liacutengua Portuguesa de 2002 a 2009 Tambeacutem na Educaccedilatildeo Superior ministrou as disciplinas de Liacutengua Portuguesa Linguiacutestica Teoria da Comunicaccedilatildeo Didaacutetica Informaacutetica aplicada agrave educaccedilatildeo Didaacutetica para o ensino agrave distacircncia etc Atuou principalmente nos seguintes temas formaccedilatildeo de professores ensino de liacutenguas linguiacutestica aplicada tecnologia e ensino de liacutenguas
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TEMA 1
Tics concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
Como vimos no moacutedulo anterior as praacuteticas pedagoacutegicas devem ser contextualizadas visando promover o crescimento intelectual do aluno por meio de experiecircncias significativas e motivadoras de aprendizagem Tais experiecircncias devem levar em conta aspectos referentes agrave praacutetica social agrave vivecircncia contextualizada dos alunos
Segundo relatoacuterio apresentado em novembro de 2010 pelo CGI (Comitecirc Gestor da Internet no Brasil) que tem como objetivo expor o mapeamento dos sites hospedados sob o domiacutenio br (tais como combr orgbr netbr govbr) a web governamental brasileira possui mais de 11800 sites somando mais de 6 milhotildees de paacuteginas HTML (HyperText Markup Language) Segundo esse mesmo relatoacuterio o avanccedilo do uso da internet pela populaccedilatildeo brasileira eacute flagrante tendo aumentado de ldquo37 milhotildees de usuaacuterios em 2005rdquo para ldquoaproximadamente 65 milhotildees em 2009rdquo (CGI 2010 p 14)
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Com a constataccedilatildeo do advento da internet do acesso dinacircmico agraves informaccedilotildees e ao conhe-cimento em bancos de dados virtuais da raacutepida propagaccedilatildeo das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (TICs) no mundo e sobretudo em nosso paiacutes constatamos que a relevacircncia das novas tecnologias em contextos educativos eacute inquestionaacutevel Dessa forma natildeo podemos nos privar do dever de refletir sobre accedilotildees pedagoacutegicas que almejem incluir nossos alunos em uma realidade social cujas praacuteticas se tornam cada vez mais tecnologizadas
Vamos Refletir
Tendo em vista o cenaacuterio educacional de que maneira as novas tecnologias podem contribuir para o processo de ensinoaprendizagem de liacutengua inglesa
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
Desafios descobertas e recompensas satildeo elementos que permeiam a educaccedilatildeo Segundo Moran (2001)
ldquoEducar eacute colaborar para que professores e alunos ndash nas escolas e organizaccedilotildees ndash transfor-mem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem Eacute ajudar os alunos na construccedilatildeo da sua identidade do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida no desenvolvi-mento das habilidades de compreensatildeo emoccedilatildeo e comunicaccedilatildeo que lhes permitam encontrar seus aspectos pessoais sociais e de trabalho e tornar-se cidadatildeos realizados e produtivosrdquo (sp)
Ensino e aprendizagem se entrelaccedilam nesta caminhada de grande responsabilidade que eacute o educar Para Brown (1994) uma das coisas mais revigorantes do ensinar eacute que ao fazecirc-lo nunca se deixa de aprender
A tecnologia se aproxima de nossa realidade e impera mudanccedilas em todos os setores da sociedade moderna Assim noccedilotildees de ensino e aprendizagem tempo e espaccedilo ganham rede-finiccedilotildees agrave medida que conexotildees agrave internet possibilitam o acesso a outros paiacuteses culturas liacuten-guas conhecimentos e informaccedilotildees
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Sobre as tecnologias e as transformaccedilotildees que elas exercem em nossas vidas Gimenez (2000) pontua
ldquoVivemos um periacuteodo em que os avanccedilos tecnoloacutegicos nos possibilitam formas de comunicaccedilatildeo sem precedentes e que modelos autoritaacuterios cen-tralizados homogeneizantes vatildeo sendo substituiacutedos por formas descen-tralizadas heterogeneizantes plurais e democraacuteticas de relacionamentordquo (sp)
As inovaccedilotildees tecnoloacutegicas acentuaram a necessidade de novas posturas no processo de ensino e aprendizagem O professor natildeo deveria ser simplesmente visto como uacutenico detentor e transmissor do conhecimento e nem o aluno como receptor passivo O ensinar e o apren-der comeccedilam a ser subsidiados (e natildeo substituiacutedos) pelo aparato tecnoloacutegico que tem como uma de suas funccedilotildees otimizar a construccedilatildeo de situaccedilotildees de aprendizagem significativas Nesse novo contexto a (co)construccedilatildeo do conhecimento envolvendo o professor e o aluno adquire grande relevacircncia em uma relaccedilatildeo bilateral de troca de saberes intercacircmbio de conhecimentos e desenvolvimento de praacuteticas significativas Concordamos com Moran (2001) quando afirma
ldquoNa educaccedilatildeo escolar ou empresarial precisamos de pessoas que sejam competentes em determinadas aacutereas de conhecimento em comunicar esse conteuacutedo aos seus alunos mas tambeacutem que saibam interagir de forma mais rica profunda vivencial facilitando a compreensatildeo e a praacutetica de formas autecircnticas de viver de sentir de aprender de comunicar-se Ao educar facilitamos num clima de confianccedila interaccedilotildees pessoais e grupais que ultrapassam o conteuacutedo para atraveacutes dele ajudar a construir um refe-rencial rico de conhecimento de emoccedilotildees e de praacuteticasrdquo (sp)
O ensino toma proporccedilotildees singulares a partir da grande exposiccedilatildeo agraves tecnologias conforme pudemos expor atraveacutes dos relatoacuterios do CGI jaacute citados neste texto acerca do aumento de uso da internet no Brasil e por consequecircncia das tecnologias que subsidiam a praacutetica social dos internautas brasileiros
As praacuteticas educacionais da sala de aula podem ser enriquecidas se considerarmos os anseios e necessidades trazidas pelos alunos Pode-se pensar em uma complementaccedilatildeo englobando
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atividades do cotidiano vivenciadas pelos aprendizes por exemplo e inserindo propoacutesitos edu-cativos Eacute preciso expandir ampliar os horizontes questionar os modelos ir aleacutem da infor-maccedilatildeo para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem e de fato promover a formaccedilatildeo e a reflexatildeo
Moran (2001) verifica a urgecircncia em ldquo educar o educador para uma nova relaccedilatildeo no pro-cesso de ensinar e aprender mais aberta participativa respeitosa do ritmo da cada aluno das habilidades especiacuteficas de cada umrdquo (sp) Vecirc-se assim a necessidade de um novo olhar para as praacuteticas pedagoacutegicas vigentes para buscar mudanccedilas a partir do contexto promissor e facili-tador das tecnologias e da internet
Gostariacuteamos de apontar a relevacircncia das palavras de Moran (2001) para a tarefa de profes-sores-facilitadores do processo ensino-aprendizagem
ldquoEacute importante sermos professores-educadores com um amadurecimento intelectual emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizaccedilatildeo da aprendizagem Pessoas abertas sensiacuteveis humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto o estiacutemulo que a repreensatildeo o apoio que a criacutetica capazes de estabelecer formas democraacuteticas de pesquisa e de comunicaccedilatildeordquo (sp)
Noacutes educadores de LE como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem temos grande responsabilidade no caminho que capacita o aprendiz a interagir com competecircncia seguranccedila e criatividade no mundo globalizado
Almeida Filho e Barbirato (2000) reconhecem que hoje se buscam novos horizontes com experiecircncias que possam ser inovadoras para a aula de liacutenguas no sentido de oferecer ao apren-diz oportunidades de experiecircncias mais diretas com e na liacutengua-alvo propiciando-lhe mais insumo e de melhor qualidade portanto insumo mais significativo para o aluno Assim essas experiecircncias inovadoras despontam com a combinaccedilatildeo do computador e LEs
Acreditamos que os computadores natildeo vieram para excluir ou assumir o papel do professor mas sim para agregar valores e funccedilotildees Os alunos podem aprender de forma prazerosa uti-lizando a liacutengua-alvo com propoacutesitos reais contatando falantes proficientes ou nativos resol-vendo situaccedilotildees negociando questotildees e significado criando amizades a partir das tecnologias
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Teoria e praacutetica devem ser associadas para que os aprendizes possam vivenciar experiecircncias significativas
A partir das raacutepidas modernizaccedilotildees os computadores natildeo seratildeo excluiacutedos da educaccedilatildeo e da vida dos educadoreseducandos mas traratildeo contribuiccedilotildees cada vez maiores e novas atribuiccedilotildees aos professores e aprendizes que estiverem aptos
Eacute importante salientar que as tecnologias de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo com destaque para os computadores configuram-se como um desafio para educadores e educandos devido agraves infinitas possibilidades e oportunidades que oferecem dentro do contexto educacional exi-gindo preparo e discernimento
Para Buzato (2001 p 18)
ldquoProfessores que crecircem por exemplo que seu papel no processo de ensinoaprendizagem eacute o de fornecer informaccedilatildeo e que concebem os computado-res como maacutequinas de armazenar informaccedilatildeo podem sentir-se extrema-mente ameaccedilados pois em sua visatildeo o computador seria um professor eletrocircnico capaz de tomar-lhes o empregordquo
Eacute necessaacuterio que os educadores se esforcem para (a) reconhecer as necessidades dos alunos (b) proporcionar ferramentas aos aprendizes para que possam refletir sobre a aprendizagem e sobre suas praacuteticas atuais e (c) ter a consciecircncia de que o educando eacute um ser humano que traccedila constantemente novas buscas pelo saber
Diante das infinitas possibilidades de aplicaccedilatildeo os educadores podem ouvir seus alunos aceitar sugestotildees e ideias para selecionar e preparar as aulas no computador oferecendo ins-truccedilotildees de acordo com os objetivos que desejam alcanccedilar Espera-se uma contextualizaccedilatildeo das atividades propostas associando o uso do computador
Segundo Cristoacutevatildeo et al (2006 p 73) ldquoo ensino de linguagem em sala de aula pode e deve fazer o aluno-leitor questionar e produzir novos sentidos para os discursos que nos rodeiamrdquo Esse caraacuteter de questionamentos e produccedilatildeo poderiam permear as praacuteticas educacionais em geral quer em sala de aula quer em outros contextos de ensino e aprendizagem
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
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Sites
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Prof Dra Mariacircngela Braga Norte
Livre-docente em Liacutengua Inglesa pela Universidade Estadual Paulista Poacutes-doutorado em Leitura na University of Leeds Inglaterra 2007 Poacutes-doutorado em Ensino a Distacircncia na University of Pittsburgh - EUA - 19981999 - bolsista da FAPESP Doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1997) ) Mestrado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (1992) Graduaccedilatildeo em Turismo pela Faculdade do Turismo do Morumbi (1975) graduaccedilatildeo - Licenciatura Plena - Portuguecircs Inglecircs - Faculdades Integradas de Mariacutelia (1984) graduaccedilatildeo em Pedagogia Habilitaccedilatildeo em Administraccedilatildeo Escolar pelo Instituto Educacional de Assis (1988) Atualmente eacute professor adjunto da Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho campus de Mariacutelia no Departamento de Ciecircncia da Informaccedilatildeo e professora da disciplina TICs aplicadas ao ensino presencial e EAD no curso de Poacutes-Graduaccedilatildeo em Educaccedilatildeo Tem experiecircncia na aacuterea de Linguiacutestica com ecircnfase em Linguiacutestica Aplicada atuando principalmente nos seguintes temas Ensino e Aprendizagem de Liacutenguas Estrangeiras Tecnologias de Informaccedilatildeo e Comunicaccedilatildeo aplicadas a Educaccedilatildeo Formaccedilatildeo de professores Leitura e Educaccedilatildeo a Distacircncia
Dra Rozana Aparecida Lopes Messias
Mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista Juacutelio de Mesquita Filho (2003) e doutora em Educaccedilatildeo pela Faculdade de Filosofia e Ciecircncias - Mariacutelia (2009) Atualmente eacute professora assistente-doutora de praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literaturas espanholas I e II e praacutetica de ensino e estaacutegio supervisionado de liacutengua e literatura francesa I e II na UNESP-Assis Trabalhou como professora de Liacutengua Portuguesa na Educaccedilatildeo Baacutesica de 1993 a 2005 Atuou em universidades privadas ministrando as disciplinas de Praacutetica de Ensino de Liacutengua Estrangeira e Liacutengua Portuguesa de 2002 a 2009 Tambeacutem na Educaccedilatildeo Superior ministrou as disciplinas de Liacutengua Portuguesa Linguiacutestica Teoria da Comunicaccedilatildeo Didaacutetica Informaacutetica aplicada agrave educaccedilatildeo Didaacutetica para o ensino agrave distacircncia etc Atuou principalmente nos seguintes temas formaccedilatildeo de professores ensino de liacutenguas linguiacutestica aplicada tecnologia e ensino de liacutenguas
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TEMA 1
Tics concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
Como vimos no moacutedulo anterior as praacuteticas pedagoacutegicas devem ser contextualizadas visando promover o crescimento intelectual do aluno por meio de experiecircncias significativas e motivadoras de aprendizagem Tais experiecircncias devem levar em conta aspectos referentes agrave praacutetica social agrave vivecircncia contextualizada dos alunos
Segundo relatoacuterio apresentado em novembro de 2010 pelo CGI (Comitecirc Gestor da Internet no Brasil) que tem como objetivo expor o mapeamento dos sites hospedados sob o domiacutenio br (tais como combr orgbr netbr govbr) a web governamental brasileira possui mais de 11800 sites somando mais de 6 milhotildees de paacuteginas HTML (HyperText Markup Language) Segundo esse mesmo relatoacuterio o avanccedilo do uso da internet pela populaccedilatildeo brasileira eacute flagrante tendo aumentado de ldquo37 milhotildees de usuaacuterios em 2005rdquo para ldquoaproximadamente 65 milhotildees em 2009rdquo (CGI 2010 p 14)
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Com a constataccedilatildeo do advento da internet do acesso dinacircmico agraves informaccedilotildees e ao conhe-cimento em bancos de dados virtuais da raacutepida propagaccedilatildeo das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (TICs) no mundo e sobretudo em nosso paiacutes constatamos que a relevacircncia das novas tecnologias em contextos educativos eacute inquestionaacutevel Dessa forma natildeo podemos nos privar do dever de refletir sobre accedilotildees pedagoacutegicas que almejem incluir nossos alunos em uma realidade social cujas praacuteticas se tornam cada vez mais tecnologizadas
Vamos Refletir
Tendo em vista o cenaacuterio educacional de que maneira as novas tecnologias podem contribuir para o processo de ensinoaprendizagem de liacutengua inglesa
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
Desafios descobertas e recompensas satildeo elementos que permeiam a educaccedilatildeo Segundo Moran (2001)
ldquoEducar eacute colaborar para que professores e alunos ndash nas escolas e organizaccedilotildees ndash transfor-mem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem Eacute ajudar os alunos na construccedilatildeo da sua identidade do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida no desenvolvi-mento das habilidades de compreensatildeo emoccedilatildeo e comunicaccedilatildeo que lhes permitam encontrar seus aspectos pessoais sociais e de trabalho e tornar-se cidadatildeos realizados e produtivosrdquo (sp)
Ensino e aprendizagem se entrelaccedilam nesta caminhada de grande responsabilidade que eacute o educar Para Brown (1994) uma das coisas mais revigorantes do ensinar eacute que ao fazecirc-lo nunca se deixa de aprender
A tecnologia se aproxima de nossa realidade e impera mudanccedilas em todos os setores da sociedade moderna Assim noccedilotildees de ensino e aprendizagem tempo e espaccedilo ganham rede-finiccedilotildees agrave medida que conexotildees agrave internet possibilitam o acesso a outros paiacuteses culturas liacuten-guas conhecimentos e informaccedilotildees
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Sobre as tecnologias e as transformaccedilotildees que elas exercem em nossas vidas Gimenez (2000) pontua
ldquoVivemos um periacuteodo em que os avanccedilos tecnoloacutegicos nos possibilitam formas de comunicaccedilatildeo sem precedentes e que modelos autoritaacuterios cen-tralizados homogeneizantes vatildeo sendo substituiacutedos por formas descen-tralizadas heterogeneizantes plurais e democraacuteticas de relacionamentordquo (sp)
As inovaccedilotildees tecnoloacutegicas acentuaram a necessidade de novas posturas no processo de ensino e aprendizagem O professor natildeo deveria ser simplesmente visto como uacutenico detentor e transmissor do conhecimento e nem o aluno como receptor passivo O ensinar e o apren-der comeccedilam a ser subsidiados (e natildeo substituiacutedos) pelo aparato tecnoloacutegico que tem como uma de suas funccedilotildees otimizar a construccedilatildeo de situaccedilotildees de aprendizagem significativas Nesse novo contexto a (co)construccedilatildeo do conhecimento envolvendo o professor e o aluno adquire grande relevacircncia em uma relaccedilatildeo bilateral de troca de saberes intercacircmbio de conhecimentos e desenvolvimento de praacuteticas significativas Concordamos com Moran (2001) quando afirma
ldquoNa educaccedilatildeo escolar ou empresarial precisamos de pessoas que sejam competentes em determinadas aacutereas de conhecimento em comunicar esse conteuacutedo aos seus alunos mas tambeacutem que saibam interagir de forma mais rica profunda vivencial facilitando a compreensatildeo e a praacutetica de formas autecircnticas de viver de sentir de aprender de comunicar-se Ao educar facilitamos num clima de confianccedila interaccedilotildees pessoais e grupais que ultrapassam o conteuacutedo para atraveacutes dele ajudar a construir um refe-rencial rico de conhecimento de emoccedilotildees e de praacuteticasrdquo (sp)
O ensino toma proporccedilotildees singulares a partir da grande exposiccedilatildeo agraves tecnologias conforme pudemos expor atraveacutes dos relatoacuterios do CGI jaacute citados neste texto acerca do aumento de uso da internet no Brasil e por consequecircncia das tecnologias que subsidiam a praacutetica social dos internautas brasileiros
As praacuteticas educacionais da sala de aula podem ser enriquecidas se considerarmos os anseios e necessidades trazidas pelos alunos Pode-se pensar em uma complementaccedilatildeo englobando
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atividades do cotidiano vivenciadas pelos aprendizes por exemplo e inserindo propoacutesitos edu-cativos Eacute preciso expandir ampliar os horizontes questionar os modelos ir aleacutem da infor-maccedilatildeo para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem e de fato promover a formaccedilatildeo e a reflexatildeo
Moran (2001) verifica a urgecircncia em ldquo educar o educador para uma nova relaccedilatildeo no pro-cesso de ensinar e aprender mais aberta participativa respeitosa do ritmo da cada aluno das habilidades especiacuteficas de cada umrdquo (sp) Vecirc-se assim a necessidade de um novo olhar para as praacuteticas pedagoacutegicas vigentes para buscar mudanccedilas a partir do contexto promissor e facili-tador das tecnologias e da internet
Gostariacuteamos de apontar a relevacircncia das palavras de Moran (2001) para a tarefa de profes-sores-facilitadores do processo ensino-aprendizagem
ldquoEacute importante sermos professores-educadores com um amadurecimento intelectual emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizaccedilatildeo da aprendizagem Pessoas abertas sensiacuteveis humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto o estiacutemulo que a repreensatildeo o apoio que a criacutetica capazes de estabelecer formas democraacuteticas de pesquisa e de comunicaccedilatildeordquo (sp)
Noacutes educadores de LE como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem temos grande responsabilidade no caminho que capacita o aprendiz a interagir com competecircncia seguranccedila e criatividade no mundo globalizado
Almeida Filho e Barbirato (2000) reconhecem que hoje se buscam novos horizontes com experiecircncias que possam ser inovadoras para a aula de liacutenguas no sentido de oferecer ao apren-diz oportunidades de experiecircncias mais diretas com e na liacutengua-alvo propiciando-lhe mais insumo e de melhor qualidade portanto insumo mais significativo para o aluno Assim essas experiecircncias inovadoras despontam com a combinaccedilatildeo do computador e LEs
Acreditamos que os computadores natildeo vieram para excluir ou assumir o papel do professor mas sim para agregar valores e funccedilotildees Os alunos podem aprender de forma prazerosa uti-lizando a liacutengua-alvo com propoacutesitos reais contatando falantes proficientes ou nativos resol-vendo situaccedilotildees negociando questotildees e significado criando amizades a partir das tecnologias
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Teoria e praacutetica devem ser associadas para que os aprendizes possam vivenciar experiecircncias significativas
A partir das raacutepidas modernizaccedilotildees os computadores natildeo seratildeo excluiacutedos da educaccedilatildeo e da vida dos educadoreseducandos mas traratildeo contribuiccedilotildees cada vez maiores e novas atribuiccedilotildees aos professores e aprendizes que estiverem aptos
Eacute importante salientar que as tecnologias de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo com destaque para os computadores configuram-se como um desafio para educadores e educandos devido agraves infinitas possibilidades e oportunidades que oferecem dentro do contexto educacional exi-gindo preparo e discernimento
Para Buzato (2001 p 18)
ldquoProfessores que crecircem por exemplo que seu papel no processo de ensinoaprendizagem eacute o de fornecer informaccedilatildeo e que concebem os computado-res como maacutequinas de armazenar informaccedilatildeo podem sentir-se extrema-mente ameaccedilados pois em sua visatildeo o computador seria um professor eletrocircnico capaz de tomar-lhes o empregordquo
Eacute necessaacuterio que os educadores se esforcem para (a) reconhecer as necessidades dos alunos (b) proporcionar ferramentas aos aprendizes para que possam refletir sobre a aprendizagem e sobre suas praacuteticas atuais e (c) ter a consciecircncia de que o educando eacute um ser humano que traccedila constantemente novas buscas pelo saber
Diante das infinitas possibilidades de aplicaccedilatildeo os educadores podem ouvir seus alunos aceitar sugestotildees e ideias para selecionar e preparar as aulas no computador oferecendo ins-truccedilotildees de acordo com os objetivos que desejam alcanccedilar Espera-se uma contextualizaccedilatildeo das atividades propostas associando o uso do computador
Segundo Cristoacutevatildeo et al (2006 p 73) ldquoo ensino de linguagem em sala de aula pode e deve fazer o aluno-leitor questionar e produzir novos sentidos para os discursos que nos rodeiamrdquo Esse caraacuteter de questionamentos e produccedilatildeo poderiam permear as praacuteticas educacionais em geral quer em sala de aula quer em outros contextos de ensino e aprendizagem
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
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BLOGGER
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
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TEMA 1
Tics concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
Como vimos no moacutedulo anterior as praacuteticas pedagoacutegicas devem ser contextualizadas visando promover o crescimento intelectual do aluno por meio de experiecircncias significativas e motivadoras de aprendizagem Tais experiecircncias devem levar em conta aspectos referentes agrave praacutetica social agrave vivecircncia contextualizada dos alunos
Segundo relatoacuterio apresentado em novembro de 2010 pelo CGI (Comitecirc Gestor da Internet no Brasil) que tem como objetivo expor o mapeamento dos sites hospedados sob o domiacutenio br (tais como combr orgbr netbr govbr) a web governamental brasileira possui mais de 11800 sites somando mais de 6 milhotildees de paacuteginas HTML (HyperText Markup Language) Segundo esse mesmo relatoacuterio o avanccedilo do uso da internet pela populaccedilatildeo brasileira eacute flagrante tendo aumentado de ldquo37 milhotildees de usuaacuterios em 2005rdquo para ldquoaproximadamente 65 milhotildees em 2009rdquo (CGI 2010 p 14)
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Com a constataccedilatildeo do advento da internet do acesso dinacircmico agraves informaccedilotildees e ao conhe-cimento em bancos de dados virtuais da raacutepida propagaccedilatildeo das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (TICs) no mundo e sobretudo em nosso paiacutes constatamos que a relevacircncia das novas tecnologias em contextos educativos eacute inquestionaacutevel Dessa forma natildeo podemos nos privar do dever de refletir sobre accedilotildees pedagoacutegicas que almejem incluir nossos alunos em uma realidade social cujas praacuteticas se tornam cada vez mais tecnologizadas
Vamos Refletir
Tendo em vista o cenaacuterio educacional de que maneira as novas tecnologias podem contribuir para o processo de ensinoaprendizagem de liacutengua inglesa
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
Desafios descobertas e recompensas satildeo elementos que permeiam a educaccedilatildeo Segundo Moran (2001)
ldquoEducar eacute colaborar para que professores e alunos ndash nas escolas e organizaccedilotildees ndash transfor-mem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem Eacute ajudar os alunos na construccedilatildeo da sua identidade do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida no desenvolvi-mento das habilidades de compreensatildeo emoccedilatildeo e comunicaccedilatildeo que lhes permitam encontrar seus aspectos pessoais sociais e de trabalho e tornar-se cidadatildeos realizados e produtivosrdquo (sp)
Ensino e aprendizagem se entrelaccedilam nesta caminhada de grande responsabilidade que eacute o educar Para Brown (1994) uma das coisas mais revigorantes do ensinar eacute que ao fazecirc-lo nunca se deixa de aprender
A tecnologia se aproxima de nossa realidade e impera mudanccedilas em todos os setores da sociedade moderna Assim noccedilotildees de ensino e aprendizagem tempo e espaccedilo ganham rede-finiccedilotildees agrave medida que conexotildees agrave internet possibilitam o acesso a outros paiacuteses culturas liacuten-guas conhecimentos e informaccedilotildees
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Sobre as tecnologias e as transformaccedilotildees que elas exercem em nossas vidas Gimenez (2000) pontua
ldquoVivemos um periacuteodo em que os avanccedilos tecnoloacutegicos nos possibilitam formas de comunicaccedilatildeo sem precedentes e que modelos autoritaacuterios cen-tralizados homogeneizantes vatildeo sendo substituiacutedos por formas descen-tralizadas heterogeneizantes plurais e democraacuteticas de relacionamentordquo (sp)
As inovaccedilotildees tecnoloacutegicas acentuaram a necessidade de novas posturas no processo de ensino e aprendizagem O professor natildeo deveria ser simplesmente visto como uacutenico detentor e transmissor do conhecimento e nem o aluno como receptor passivo O ensinar e o apren-der comeccedilam a ser subsidiados (e natildeo substituiacutedos) pelo aparato tecnoloacutegico que tem como uma de suas funccedilotildees otimizar a construccedilatildeo de situaccedilotildees de aprendizagem significativas Nesse novo contexto a (co)construccedilatildeo do conhecimento envolvendo o professor e o aluno adquire grande relevacircncia em uma relaccedilatildeo bilateral de troca de saberes intercacircmbio de conhecimentos e desenvolvimento de praacuteticas significativas Concordamos com Moran (2001) quando afirma
ldquoNa educaccedilatildeo escolar ou empresarial precisamos de pessoas que sejam competentes em determinadas aacutereas de conhecimento em comunicar esse conteuacutedo aos seus alunos mas tambeacutem que saibam interagir de forma mais rica profunda vivencial facilitando a compreensatildeo e a praacutetica de formas autecircnticas de viver de sentir de aprender de comunicar-se Ao educar facilitamos num clima de confianccedila interaccedilotildees pessoais e grupais que ultrapassam o conteuacutedo para atraveacutes dele ajudar a construir um refe-rencial rico de conhecimento de emoccedilotildees e de praacuteticasrdquo (sp)
O ensino toma proporccedilotildees singulares a partir da grande exposiccedilatildeo agraves tecnologias conforme pudemos expor atraveacutes dos relatoacuterios do CGI jaacute citados neste texto acerca do aumento de uso da internet no Brasil e por consequecircncia das tecnologias que subsidiam a praacutetica social dos internautas brasileiros
As praacuteticas educacionais da sala de aula podem ser enriquecidas se considerarmos os anseios e necessidades trazidas pelos alunos Pode-se pensar em uma complementaccedilatildeo englobando
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atividades do cotidiano vivenciadas pelos aprendizes por exemplo e inserindo propoacutesitos edu-cativos Eacute preciso expandir ampliar os horizontes questionar os modelos ir aleacutem da infor-maccedilatildeo para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem e de fato promover a formaccedilatildeo e a reflexatildeo
Moran (2001) verifica a urgecircncia em ldquo educar o educador para uma nova relaccedilatildeo no pro-cesso de ensinar e aprender mais aberta participativa respeitosa do ritmo da cada aluno das habilidades especiacuteficas de cada umrdquo (sp) Vecirc-se assim a necessidade de um novo olhar para as praacuteticas pedagoacutegicas vigentes para buscar mudanccedilas a partir do contexto promissor e facili-tador das tecnologias e da internet
Gostariacuteamos de apontar a relevacircncia das palavras de Moran (2001) para a tarefa de profes-sores-facilitadores do processo ensino-aprendizagem
ldquoEacute importante sermos professores-educadores com um amadurecimento intelectual emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizaccedilatildeo da aprendizagem Pessoas abertas sensiacuteveis humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto o estiacutemulo que a repreensatildeo o apoio que a criacutetica capazes de estabelecer formas democraacuteticas de pesquisa e de comunicaccedilatildeordquo (sp)
Noacutes educadores de LE como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem temos grande responsabilidade no caminho que capacita o aprendiz a interagir com competecircncia seguranccedila e criatividade no mundo globalizado
Almeida Filho e Barbirato (2000) reconhecem que hoje se buscam novos horizontes com experiecircncias que possam ser inovadoras para a aula de liacutenguas no sentido de oferecer ao apren-diz oportunidades de experiecircncias mais diretas com e na liacutengua-alvo propiciando-lhe mais insumo e de melhor qualidade portanto insumo mais significativo para o aluno Assim essas experiecircncias inovadoras despontam com a combinaccedilatildeo do computador e LEs
Acreditamos que os computadores natildeo vieram para excluir ou assumir o papel do professor mas sim para agregar valores e funccedilotildees Os alunos podem aprender de forma prazerosa uti-lizando a liacutengua-alvo com propoacutesitos reais contatando falantes proficientes ou nativos resol-vendo situaccedilotildees negociando questotildees e significado criando amizades a partir das tecnologias
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Teoria e praacutetica devem ser associadas para que os aprendizes possam vivenciar experiecircncias significativas
A partir das raacutepidas modernizaccedilotildees os computadores natildeo seratildeo excluiacutedos da educaccedilatildeo e da vida dos educadoreseducandos mas traratildeo contribuiccedilotildees cada vez maiores e novas atribuiccedilotildees aos professores e aprendizes que estiverem aptos
Eacute importante salientar que as tecnologias de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo com destaque para os computadores configuram-se como um desafio para educadores e educandos devido agraves infinitas possibilidades e oportunidades que oferecem dentro do contexto educacional exi-gindo preparo e discernimento
Para Buzato (2001 p 18)
ldquoProfessores que crecircem por exemplo que seu papel no processo de ensinoaprendizagem eacute o de fornecer informaccedilatildeo e que concebem os computado-res como maacutequinas de armazenar informaccedilatildeo podem sentir-se extrema-mente ameaccedilados pois em sua visatildeo o computador seria um professor eletrocircnico capaz de tomar-lhes o empregordquo
Eacute necessaacuterio que os educadores se esforcem para (a) reconhecer as necessidades dos alunos (b) proporcionar ferramentas aos aprendizes para que possam refletir sobre a aprendizagem e sobre suas praacuteticas atuais e (c) ter a consciecircncia de que o educando eacute um ser humano que traccedila constantemente novas buscas pelo saber
Diante das infinitas possibilidades de aplicaccedilatildeo os educadores podem ouvir seus alunos aceitar sugestotildees e ideias para selecionar e preparar as aulas no computador oferecendo ins-truccedilotildees de acordo com os objetivos que desejam alcanccedilar Espera-se uma contextualizaccedilatildeo das atividades propostas associando o uso do computador
Segundo Cristoacutevatildeo et al (2006 p 73) ldquoo ensino de linguagem em sala de aula pode e deve fazer o aluno-leitor questionar e produzir novos sentidos para os discursos que nos rodeiamrdquo Esse caraacuteter de questionamentos e produccedilatildeo poderiam permear as praacuteticas educacionais em geral quer em sala de aula quer em outros contextos de ensino e aprendizagem
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
bull ALMEIDA FILHO J C P BARBIRATO R C Ambientes comunicativos para aprender liacutengua estrangeira Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 36 p 23-42 2000
bull BROWN H D Teaching by principles an interactive approach to language pedagogy Englewood Cliffs New Jersey Prentice Hall Regents 1994
bull BUZATO M E K O letramento eletrocircnico e o uso do computador no ensino de liacutengua estrangeira contribuiccedilotildees para a formaccedilatildeo de professores 2001 188 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Linguiacutestica Aplicada)-Universidade Estadual de Campinas Campinas 2001 Disponiacutevel em lthttpead1unicampbre-langpublicacoesdown0000pdf gt Acesso em 05 abr 2012
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httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Com a constataccedilatildeo do advento da internet do acesso dinacircmico agraves informaccedilotildees e ao conhe-cimento em bancos de dados virtuais da raacutepida propagaccedilatildeo das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (TICs) no mundo e sobretudo em nosso paiacutes constatamos que a relevacircncia das novas tecnologias em contextos educativos eacute inquestionaacutevel Dessa forma natildeo podemos nos privar do dever de refletir sobre accedilotildees pedagoacutegicas que almejem incluir nossos alunos em uma realidade social cujas praacuteticas se tornam cada vez mais tecnologizadas
Vamos Refletir
Tendo em vista o cenaacuterio educacional de que maneira as novas tecnologias podem contribuir para o processo de ensinoaprendizagem de liacutengua inglesa
11 - Alunos e professores novas necessidades e novos papeacuteis
Desafios descobertas e recompensas satildeo elementos que permeiam a educaccedilatildeo Segundo Moran (2001)
ldquoEducar eacute colaborar para que professores e alunos ndash nas escolas e organizaccedilotildees ndash transfor-mem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem Eacute ajudar os alunos na construccedilatildeo da sua identidade do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida no desenvolvi-mento das habilidades de compreensatildeo emoccedilatildeo e comunicaccedilatildeo que lhes permitam encontrar seus aspectos pessoais sociais e de trabalho e tornar-se cidadatildeos realizados e produtivosrdquo (sp)
Ensino e aprendizagem se entrelaccedilam nesta caminhada de grande responsabilidade que eacute o educar Para Brown (1994) uma das coisas mais revigorantes do ensinar eacute que ao fazecirc-lo nunca se deixa de aprender
A tecnologia se aproxima de nossa realidade e impera mudanccedilas em todos os setores da sociedade moderna Assim noccedilotildees de ensino e aprendizagem tempo e espaccedilo ganham rede-finiccedilotildees agrave medida que conexotildees agrave internet possibilitam o acesso a outros paiacuteses culturas liacuten-guas conhecimentos e informaccedilotildees
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Sobre as tecnologias e as transformaccedilotildees que elas exercem em nossas vidas Gimenez (2000) pontua
ldquoVivemos um periacuteodo em que os avanccedilos tecnoloacutegicos nos possibilitam formas de comunicaccedilatildeo sem precedentes e que modelos autoritaacuterios cen-tralizados homogeneizantes vatildeo sendo substituiacutedos por formas descen-tralizadas heterogeneizantes plurais e democraacuteticas de relacionamentordquo (sp)
As inovaccedilotildees tecnoloacutegicas acentuaram a necessidade de novas posturas no processo de ensino e aprendizagem O professor natildeo deveria ser simplesmente visto como uacutenico detentor e transmissor do conhecimento e nem o aluno como receptor passivo O ensinar e o apren-der comeccedilam a ser subsidiados (e natildeo substituiacutedos) pelo aparato tecnoloacutegico que tem como uma de suas funccedilotildees otimizar a construccedilatildeo de situaccedilotildees de aprendizagem significativas Nesse novo contexto a (co)construccedilatildeo do conhecimento envolvendo o professor e o aluno adquire grande relevacircncia em uma relaccedilatildeo bilateral de troca de saberes intercacircmbio de conhecimentos e desenvolvimento de praacuteticas significativas Concordamos com Moran (2001) quando afirma
ldquoNa educaccedilatildeo escolar ou empresarial precisamos de pessoas que sejam competentes em determinadas aacutereas de conhecimento em comunicar esse conteuacutedo aos seus alunos mas tambeacutem que saibam interagir de forma mais rica profunda vivencial facilitando a compreensatildeo e a praacutetica de formas autecircnticas de viver de sentir de aprender de comunicar-se Ao educar facilitamos num clima de confianccedila interaccedilotildees pessoais e grupais que ultrapassam o conteuacutedo para atraveacutes dele ajudar a construir um refe-rencial rico de conhecimento de emoccedilotildees e de praacuteticasrdquo (sp)
O ensino toma proporccedilotildees singulares a partir da grande exposiccedilatildeo agraves tecnologias conforme pudemos expor atraveacutes dos relatoacuterios do CGI jaacute citados neste texto acerca do aumento de uso da internet no Brasil e por consequecircncia das tecnologias que subsidiam a praacutetica social dos internautas brasileiros
As praacuteticas educacionais da sala de aula podem ser enriquecidas se considerarmos os anseios e necessidades trazidas pelos alunos Pode-se pensar em uma complementaccedilatildeo englobando
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atividades do cotidiano vivenciadas pelos aprendizes por exemplo e inserindo propoacutesitos edu-cativos Eacute preciso expandir ampliar os horizontes questionar os modelos ir aleacutem da infor-maccedilatildeo para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem e de fato promover a formaccedilatildeo e a reflexatildeo
Moran (2001) verifica a urgecircncia em ldquo educar o educador para uma nova relaccedilatildeo no pro-cesso de ensinar e aprender mais aberta participativa respeitosa do ritmo da cada aluno das habilidades especiacuteficas de cada umrdquo (sp) Vecirc-se assim a necessidade de um novo olhar para as praacuteticas pedagoacutegicas vigentes para buscar mudanccedilas a partir do contexto promissor e facili-tador das tecnologias e da internet
Gostariacuteamos de apontar a relevacircncia das palavras de Moran (2001) para a tarefa de profes-sores-facilitadores do processo ensino-aprendizagem
ldquoEacute importante sermos professores-educadores com um amadurecimento intelectual emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizaccedilatildeo da aprendizagem Pessoas abertas sensiacuteveis humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto o estiacutemulo que a repreensatildeo o apoio que a criacutetica capazes de estabelecer formas democraacuteticas de pesquisa e de comunicaccedilatildeordquo (sp)
Noacutes educadores de LE como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem temos grande responsabilidade no caminho que capacita o aprendiz a interagir com competecircncia seguranccedila e criatividade no mundo globalizado
Almeida Filho e Barbirato (2000) reconhecem que hoje se buscam novos horizontes com experiecircncias que possam ser inovadoras para a aula de liacutenguas no sentido de oferecer ao apren-diz oportunidades de experiecircncias mais diretas com e na liacutengua-alvo propiciando-lhe mais insumo e de melhor qualidade portanto insumo mais significativo para o aluno Assim essas experiecircncias inovadoras despontam com a combinaccedilatildeo do computador e LEs
Acreditamos que os computadores natildeo vieram para excluir ou assumir o papel do professor mas sim para agregar valores e funccedilotildees Os alunos podem aprender de forma prazerosa uti-lizando a liacutengua-alvo com propoacutesitos reais contatando falantes proficientes ou nativos resol-vendo situaccedilotildees negociando questotildees e significado criando amizades a partir das tecnologias
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Teoria e praacutetica devem ser associadas para que os aprendizes possam vivenciar experiecircncias significativas
A partir das raacutepidas modernizaccedilotildees os computadores natildeo seratildeo excluiacutedos da educaccedilatildeo e da vida dos educadoreseducandos mas traratildeo contribuiccedilotildees cada vez maiores e novas atribuiccedilotildees aos professores e aprendizes que estiverem aptos
Eacute importante salientar que as tecnologias de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo com destaque para os computadores configuram-se como um desafio para educadores e educandos devido agraves infinitas possibilidades e oportunidades que oferecem dentro do contexto educacional exi-gindo preparo e discernimento
Para Buzato (2001 p 18)
ldquoProfessores que crecircem por exemplo que seu papel no processo de ensinoaprendizagem eacute o de fornecer informaccedilatildeo e que concebem os computado-res como maacutequinas de armazenar informaccedilatildeo podem sentir-se extrema-mente ameaccedilados pois em sua visatildeo o computador seria um professor eletrocircnico capaz de tomar-lhes o empregordquo
Eacute necessaacuterio que os educadores se esforcem para (a) reconhecer as necessidades dos alunos (b) proporcionar ferramentas aos aprendizes para que possam refletir sobre a aprendizagem e sobre suas praacuteticas atuais e (c) ter a consciecircncia de que o educando eacute um ser humano que traccedila constantemente novas buscas pelo saber
Diante das infinitas possibilidades de aplicaccedilatildeo os educadores podem ouvir seus alunos aceitar sugestotildees e ideias para selecionar e preparar as aulas no computador oferecendo ins-truccedilotildees de acordo com os objetivos que desejam alcanccedilar Espera-se uma contextualizaccedilatildeo das atividades propostas associando o uso do computador
Segundo Cristoacutevatildeo et al (2006 p 73) ldquoo ensino de linguagem em sala de aula pode e deve fazer o aluno-leitor questionar e produzir novos sentidos para os discursos que nos rodeiamrdquo Esse caraacuteter de questionamentos e produccedilatildeo poderiam permear as praacuteticas educacionais em geral quer em sala de aula quer em outros contextos de ensino e aprendizagem
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
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BLOGGER
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
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Sobre as tecnologias e as transformaccedilotildees que elas exercem em nossas vidas Gimenez (2000) pontua
ldquoVivemos um periacuteodo em que os avanccedilos tecnoloacutegicos nos possibilitam formas de comunicaccedilatildeo sem precedentes e que modelos autoritaacuterios cen-tralizados homogeneizantes vatildeo sendo substituiacutedos por formas descen-tralizadas heterogeneizantes plurais e democraacuteticas de relacionamentordquo (sp)
As inovaccedilotildees tecnoloacutegicas acentuaram a necessidade de novas posturas no processo de ensino e aprendizagem O professor natildeo deveria ser simplesmente visto como uacutenico detentor e transmissor do conhecimento e nem o aluno como receptor passivo O ensinar e o apren-der comeccedilam a ser subsidiados (e natildeo substituiacutedos) pelo aparato tecnoloacutegico que tem como uma de suas funccedilotildees otimizar a construccedilatildeo de situaccedilotildees de aprendizagem significativas Nesse novo contexto a (co)construccedilatildeo do conhecimento envolvendo o professor e o aluno adquire grande relevacircncia em uma relaccedilatildeo bilateral de troca de saberes intercacircmbio de conhecimentos e desenvolvimento de praacuteticas significativas Concordamos com Moran (2001) quando afirma
ldquoNa educaccedilatildeo escolar ou empresarial precisamos de pessoas que sejam competentes em determinadas aacutereas de conhecimento em comunicar esse conteuacutedo aos seus alunos mas tambeacutem que saibam interagir de forma mais rica profunda vivencial facilitando a compreensatildeo e a praacutetica de formas autecircnticas de viver de sentir de aprender de comunicar-se Ao educar facilitamos num clima de confianccedila interaccedilotildees pessoais e grupais que ultrapassam o conteuacutedo para atraveacutes dele ajudar a construir um refe-rencial rico de conhecimento de emoccedilotildees e de praacuteticasrdquo (sp)
O ensino toma proporccedilotildees singulares a partir da grande exposiccedilatildeo agraves tecnologias conforme pudemos expor atraveacutes dos relatoacuterios do CGI jaacute citados neste texto acerca do aumento de uso da internet no Brasil e por consequecircncia das tecnologias que subsidiam a praacutetica social dos internautas brasileiros
As praacuteticas educacionais da sala de aula podem ser enriquecidas se considerarmos os anseios e necessidades trazidas pelos alunos Pode-se pensar em uma complementaccedilatildeo englobando
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atividades do cotidiano vivenciadas pelos aprendizes por exemplo e inserindo propoacutesitos edu-cativos Eacute preciso expandir ampliar os horizontes questionar os modelos ir aleacutem da infor-maccedilatildeo para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem e de fato promover a formaccedilatildeo e a reflexatildeo
Moran (2001) verifica a urgecircncia em ldquo educar o educador para uma nova relaccedilatildeo no pro-cesso de ensinar e aprender mais aberta participativa respeitosa do ritmo da cada aluno das habilidades especiacuteficas de cada umrdquo (sp) Vecirc-se assim a necessidade de um novo olhar para as praacuteticas pedagoacutegicas vigentes para buscar mudanccedilas a partir do contexto promissor e facili-tador das tecnologias e da internet
Gostariacuteamos de apontar a relevacircncia das palavras de Moran (2001) para a tarefa de profes-sores-facilitadores do processo ensino-aprendizagem
ldquoEacute importante sermos professores-educadores com um amadurecimento intelectual emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizaccedilatildeo da aprendizagem Pessoas abertas sensiacuteveis humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto o estiacutemulo que a repreensatildeo o apoio que a criacutetica capazes de estabelecer formas democraacuteticas de pesquisa e de comunicaccedilatildeordquo (sp)
Noacutes educadores de LE como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem temos grande responsabilidade no caminho que capacita o aprendiz a interagir com competecircncia seguranccedila e criatividade no mundo globalizado
Almeida Filho e Barbirato (2000) reconhecem que hoje se buscam novos horizontes com experiecircncias que possam ser inovadoras para a aula de liacutenguas no sentido de oferecer ao apren-diz oportunidades de experiecircncias mais diretas com e na liacutengua-alvo propiciando-lhe mais insumo e de melhor qualidade portanto insumo mais significativo para o aluno Assim essas experiecircncias inovadoras despontam com a combinaccedilatildeo do computador e LEs
Acreditamos que os computadores natildeo vieram para excluir ou assumir o papel do professor mas sim para agregar valores e funccedilotildees Os alunos podem aprender de forma prazerosa uti-lizando a liacutengua-alvo com propoacutesitos reais contatando falantes proficientes ou nativos resol-vendo situaccedilotildees negociando questotildees e significado criando amizades a partir das tecnologias
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Teoria e praacutetica devem ser associadas para que os aprendizes possam vivenciar experiecircncias significativas
A partir das raacutepidas modernizaccedilotildees os computadores natildeo seratildeo excluiacutedos da educaccedilatildeo e da vida dos educadoreseducandos mas traratildeo contribuiccedilotildees cada vez maiores e novas atribuiccedilotildees aos professores e aprendizes que estiverem aptos
Eacute importante salientar que as tecnologias de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo com destaque para os computadores configuram-se como um desafio para educadores e educandos devido agraves infinitas possibilidades e oportunidades que oferecem dentro do contexto educacional exi-gindo preparo e discernimento
Para Buzato (2001 p 18)
ldquoProfessores que crecircem por exemplo que seu papel no processo de ensinoaprendizagem eacute o de fornecer informaccedilatildeo e que concebem os computado-res como maacutequinas de armazenar informaccedilatildeo podem sentir-se extrema-mente ameaccedilados pois em sua visatildeo o computador seria um professor eletrocircnico capaz de tomar-lhes o empregordquo
Eacute necessaacuterio que os educadores se esforcem para (a) reconhecer as necessidades dos alunos (b) proporcionar ferramentas aos aprendizes para que possam refletir sobre a aprendizagem e sobre suas praacuteticas atuais e (c) ter a consciecircncia de que o educando eacute um ser humano que traccedila constantemente novas buscas pelo saber
Diante das infinitas possibilidades de aplicaccedilatildeo os educadores podem ouvir seus alunos aceitar sugestotildees e ideias para selecionar e preparar as aulas no computador oferecendo ins-truccedilotildees de acordo com os objetivos que desejam alcanccedilar Espera-se uma contextualizaccedilatildeo das atividades propostas associando o uso do computador
Segundo Cristoacutevatildeo et al (2006 p 73) ldquoo ensino de linguagem em sala de aula pode e deve fazer o aluno-leitor questionar e produzir novos sentidos para os discursos que nos rodeiamrdquo Esse caraacuteter de questionamentos e produccedilatildeo poderiam permear as praacuteticas educacionais em geral quer em sala de aula quer em outros contextos de ensino e aprendizagem
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
12 p 108-144 2007
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httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
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atividades do cotidiano vivenciadas pelos aprendizes por exemplo e inserindo propoacutesitos edu-cativos Eacute preciso expandir ampliar os horizontes questionar os modelos ir aleacutem da infor-maccedilatildeo para enriquecer o processo de ensino e aprendizagem e de fato promover a formaccedilatildeo e a reflexatildeo
Moran (2001) verifica a urgecircncia em ldquo educar o educador para uma nova relaccedilatildeo no pro-cesso de ensinar e aprender mais aberta participativa respeitosa do ritmo da cada aluno das habilidades especiacuteficas de cada umrdquo (sp) Vecirc-se assim a necessidade de um novo olhar para as praacuteticas pedagoacutegicas vigentes para buscar mudanccedilas a partir do contexto promissor e facili-tador das tecnologias e da internet
Gostariacuteamos de apontar a relevacircncia das palavras de Moran (2001) para a tarefa de profes-sores-facilitadores do processo ensino-aprendizagem
ldquoEacute importante sermos professores-educadores com um amadurecimento intelectual emocional e comunicacional que facilite todo o processo de organizaccedilatildeo da aprendizagem Pessoas abertas sensiacuteveis humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto o estiacutemulo que a repreensatildeo o apoio que a criacutetica capazes de estabelecer formas democraacuteticas de pesquisa e de comunicaccedilatildeordquo (sp)
Noacutes educadores de LE como facilitadores do processo de ensino e aprendizagem temos grande responsabilidade no caminho que capacita o aprendiz a interagir com competecircncia seguranccedila e criatividade no mundo globalizado
Almeida Filho e Barbirato (2000) reconhecem que hoje se buscam novos horizontes com experiecircncias que possam ser inovadoras para a aula de liacutenguas no sentido de oferecer ao apren-diz oportunidades de experiecircncias mais diretas com e na liacutengua-alvo propiciando-lhe mais insumo e de melhor qualidade portanto insumo mais significativo para o aluno Assim essas experiecircncias inovadoras despontam com a combinaccedilatildeo do computador e LEs
Acreditamos que os computadores natildeo vieram para excluir ou assumir o papel do professor mas sim para agregar valores e funccedilotildees Os alunos podem aprender de forma prazerosa uti-lizando a liacutengua-alvo com propoacutesitos reais contatando falantes proficientes ou nativos resol-vendo situaccedilotildees negociando questotildees e significado criando amizades a partir das tecnologias
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Teoria e praacutetica devem ser associadas para que os aprendizes possam vivenciar experiecircncias significativas
A partir das raacutepidas modernizaccedilotildees os computadores natildeo seratildeo excluiacutedos da educaccedilatildeo e da vida dos educadoreseducandos mas traratildeo contribuiccedilotildees cada vez maiores e novas atribuiccedilotildees aos professores e aprendizes que estiverem aptos
Eacute importante salientar que as tecnologias de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo com destaque para os computadores configuram-se como um desafio para educadores e educandos devido agraves infinitas possibilidades e oportunidades que oferecem dentro do contexto educacional exi-gindo preparo e discernimento
Para Buzato (2001 p 18)
ldquoProfessores que crecircem por exemplo que seu papel no processo de ensinoaprendizagem eacute o de fornecer informaccedilatildeo e que concebem os computado-res como maacutequinas de armazenar informaccedilatildeo podem sentir-se extrema-mente ameaccedilados pois em sua visatildeo o computador seria um professor eletrocircnico capaz de tomar-lhes o empregordquo
Eacute necessaacuterio que os educadores se esforcem para (a) reconhecer as necessidades dos alunos (b) proporcionar ferramentas aos aprendizes para que possam refletir sobre a aprendizagem e sobre suas praacuteticas atuais e (c) ter a consciecircncia de que o educando eacute um ser humano que traccedila constantemente novas buscas pelo saber
Diante das infinitas possibilidades de aplicaccedilatildeo os educadores podem ouvir seus alunos aceitar sugestotildees e ideias para selecionar e preparar as aulas no computador oferecendo ins-truccedilotildees de acordo com os objetivos que desejam alcanccedilar Espera-se uma contextualizaccedilatildeo das atividades propostas associando o uso do computador
Segundo Cristoacutevatildeo et al (2006 p 73) ldquoo ensino de linguagem em sala de aula pode e deve fazer o aluno-leitor questionar e produzir novos sentidos para os discursos que nos rodeiamrdquo Esse caraacuteter de questionamentos e produccedilatildeo poderiam permear as praacuteticas educacionais em geral quer em sala de aula quer em outros contextos de ensino e aprendizagem
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
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Sites
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wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Teoria e praacutetica devem ser associadas para que os aprendizes possam vivenciar experiecircncias significativas
A partir das raacutepidas modernizaccedilotildees os computadores natildeo seratildeo excluiacutedos da educaccedilatildeo e da vida dos educadoreseducandos mas traratildeo contribuiccedilotildees cada vez maiores e novas atribuiccedilotildees aos professores e aprendizes que estiverem aptos
Eacute importante salientar que as tecnologias de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo com destaque para os computadores configuram-se como um desafio para educadores e educandos devido agraves infinitas possibilidades e oportunidades que oferecem dentro do contexto educacional exi-gindo preparo e discernimento
Para Buzato (2001 p 18)
ldquoProfessores que crecircem por exemplo que seu papel no processo de ensinoaprendizagem eacute o de fornecer informaccedilatildeo e que concebem os computado-res como maacutequinas de armazenar informaccedilatildeo podem sentir-se extrema-mente ameaccedilados pois em sua visatildeo o computador seria um professor eletrocircnico capaz de tomar-lhes o empregordquo
Eacute necessaacuterio que os educadores se esforcem para (a) reconhecer as necessidades dos alunos (b) proporcionar ferramentas aos aprendizes para que possam refletir sobre a aprendizagem e sobre suas praacuteticas atuais e (c) ter a consciecircncia de que o educando eacute um ser humano que traccedila constantemente novas buscas pelo saber
Diante das infinitas possibilidades de aplicaccedilatildeo os educadores podem ouvir seus alunos aceitar sugestotildees e ideias para selecionar e preparar as aulas no computador oferecendo ins-truccedilotildees de acordo com os objetivos que desejam alcanccedilar Espera-se uma contextualizaccedilatildeo das atividades propostas associando o uso do computador
Segundo Cristoacutevatildeo et al (2006 p 73) ldquoo ensino de linguagem em sala de aula pode e deve fazer o aluno-leitor questionar e produzir novos sentidos para os discursos que nos rodeiamrdquo Esse caraacuteter de questionamentos e produccedilatildeo poderiam permear as praacuteticas educacionais em geral quer em sala de aula quer em outros contextos de ensino e aprendizagem
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
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Telles (2006 p 4) considera que ldquo() o desenvolvimento de tecnologias de comunicaccedilatildeo a distacircncia tornou o mundo menorrdquo Assim com essa grande difusatildeo das tecnologias e conse-quente transposiccedilatildeo de barreiras de tempo e distacircncia percebe-se que o computador e a inter-net podem ser grandes aliados no processo ensinoaprendizagem de liacutenguas e na formaccedilatildeo inicial e continuada dos professores
As accedilotildees pedagoacutegicas com computadores devem ter propoacutesitos definidos para que os apren-dizes e professores (co) construam reflitam e agreguem conhecimentos Caso contraacuterio natildeo haveraacute educaccedilatildeo para a autonomia e sim falta de organizaccedilatildeo e planejamento Moreira (2004 p 132) identifica como ldquoesteacutereis e desestimulantesrdquo as escolhas de instituiccedilotildees no que diz res-peito ao uso dos laboratoacuterios de informaacutetica e seus computadores e admite que
Iniciativas deste tipo aleacutem de natildeo produzirem as melhorias esperadas na aprendizagem ainda acabam por minar a motivaccedilatildeo de alunos e professo-res entre outros motivos pela frustraccedilatildeo resultante do emprego de meacuteto-dos de ensino ultrapassados ainda que desta vez revestidos por um novo (e atraente) instrumental tecnoloacutegico (MOREIRA 2004 p 132)
Segundo Moran (2004 p 12) haacute outros papeacuteis para a educaccedilatildeo ldquo() o foco aleacutem de ensi-nar eacute ajudar a integrar ensino e vida conhecimento e eacutetica reflexatildeo e accedilatildeo a ter uma visatildeo de totalidaderdquo O educador desempenha um papel de grandes proporccedilotildees e recompensas infeliz-mente ainda natildeo percebido por muitos
Considerando-se o aprendiz do seacuteculo XXI eacute possiacutevel afirmar que somente as aulas frontais natildeo mais atendem agraves necessidades trazidas e demandam um novo planejamento As praacuteticas de LEs podem transcender as paredes da sala de aula com vistas agrave globalizaccedilatildeo Tecnologias e comunicaccedilatildeo devem se constituir importantes vieses na aprendizagem de liacutenguas no con-tato com os povos e no intercacircmbio cultural com uma visatildeo de liacutengua como instrumento de comunicaccedilatildeo para a transformaccedilatildeo social Eacute oacutebvio que a sala de aula natildeo seraacute abandonada mas as aulas poderatildeo ser complementadas pela autenticidade de acesso agraves informaccedilotildees e conheci-mento
Queremos enfatizar que os professores natildeo saem de cena apenas assumem novos papeacuteis A transmissatildeo unilateral de conhecimento natildeo eacute condizente com o cenaacuterio aqui descrito O
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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professor pode assumir funccedilotildees de facilitador incentivando o aluno a buscar e acessar o conhe-cimento refletir e escolher de forma responsaacutevel o caminho que desejar em prol da maximi-zaccedilatildeo da aprendizagem
De acordo com Ware e Kramsch (2005) haacute uma visiacutevel necessidade de se repensar o papel dos professores de liacutenguas especificamente nos contextos da tecnologia e da aprendizagem de liacutenguas mais que em qualquer outro domiacutenio
Concluiacutemos assim que o professor natildeo eacute excluiacutedo ele eacute uma parte importante no processo um co-participante no processo de aprendizagem assim como os alunos
Vamos Refletir
A partir de suas experiecircncias educacionais com as novas tecnologias reflita como os alunos agem nas aulas de LE quando haacute a utilizaccedilatildeo de ferramentas tecnoloacutegicas
12 - Letramento(s) digital(is)
As praacuteticas pedagoacutegicas que visam promover a aprendizagem fazendo uso de tecnolo-gias pertencem a uma realidade antiga Os autores Thorne e Payne (2005) por exemplo apon-tam o modelo desenvolvido por Freinet (1994 apud THORNE PAYNE 2005 p 376) como um exemplo de proposta pedagoacutegica para a aprendizagem de liacutenguas mediada por tecnologia no qual se almejava um trabalho cooperativo em grupos e centrado no interesse dos alunos atraveacutes de atividades por correspondecircncia
Em 1997 Norte jaacute citava em sua tese de doutorado o potencial promissor do uso de recur-sos tecnoloacutegicos em contextos de aprendizagem de idiomas Segundo a autora seus estudos evidenciaram jaacute naquela eacutepoca que o uso do computador enquanto ldquoferramenta que oferece opccedilotildees de atividadesrdquo (NORTE 1997 p 61) poderia desempenhar um valoroso papel a favor
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
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da otimizaccedilatildeo do processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas
O estudo de Norte (1997) tambeacutem jaacute apresentava em seu bojo reflexotildees acerca do potencial da internet para o aprendizado de liacutenguas
A internet aleacutem de interligar continentes nos daacute a oportunidade de uma realidade comunicativa iacutempar () Por meio dela podemos nos comunicar constantemente com falantes nativos O aluno brasileiro natildeo mais estaacute isolado das outras liacutenguas pois temos programas que permitem amenizar essa distacircncia e proporcionar comunicaccedilatildeo com qualquer parte do mundo (NORTE 1997 p 88)
Eacute interessante notar que as percepccedilotildees de Norte (1997) acerca do potencial da internet tambeacutem fora percebido por Telles (2006) coordenador do projeto Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos1 que cita o potencial das tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e sobretudo da praacutetica de teletandem de romper barreiras geograacuteficas ou nas palavras do proacute-prio autor de ldquotornar o mundo menorrdquo no sentido de estreitaramenizar o papel que o distan-ciamento geograacutefico ateacute entatildeo exercia de delimitador da interaccedilatildeo entre os povos de diferentes culturas (TELLES 2006 p 4)
Ogata e Yano (2000) descrevem experiecircncias de aprendizagem mediadas por tecno-logias leves como PDAs segundo as quais aprendizes interconectados pela internet (graccedilas agrave comunicaccedilatildeo via wireless) satildeo colocados em contato uns com os outros e trocam conhecimentos sobre a na liacutengua-alvo em tempo real (eou natildeo)
A praacutetica descrita por Ogata e Yano (2000) tem como uma de suas metas possibilitar que o aprendiz solicitante tenha acesso agrave informaccedilotildees reflexotildees debate esclarecimento sobre o idioma cultura no momento em que essas informaccedilotildees lhe satildeo necessaacuterias para o desenvol-vimento de alguma atividade por exemplo
Segundo Funo (2011 p 33) ldquoas possibilidades de unir aprendizes de forma colabo-rativa por meio da internet e das novas tecnologias engendram atualmente muitas realidades interacionais com novas potencialidades (ainda a serem exploradas e avaliadas) para a aprendi-zagem de idiomasrdquo
1 Visite o site do projeto wwwteletandembrasilorg
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
12 p 108-144 2007
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Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
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Funo pontua tambeacutem que a realidade social das novas geraccedilotildees demonstra a necessi-dade de se refletir acerca de uma formaccedilatildeo docente em que o letramento digital esteja incluiacutedo Segundo a autora estudos ldquoapontam para a necessidade do letramento digital de docentes a fim de que (a) natildeo se acentue o distanciamento entre a realidade docente e discente frente agraves novas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e (b) se reflita sobre as vantagens que o uso desses recursos podem trazer para a aprendizagem significativa dessa geraccedilatildeo mais acostu-mada ao uso das novas tecnologias em seu cotidianordquo (FUNO 2011 p 28)
Funo (2011) ao abordar o letramento digital docente afirma que a percepccedilatildeo desse desafio que se instaura demonstra a necessidade de se valorizar caracteriacutesticas locais das comu-nidades escolares frente agraves possibilidades potenciais enxergadas para a inserccedilatildeo tecnoloacutegica nas escolas
Desta forma segundo a autora eacute preciso emancipar os docentes para uma praacutetica social tecnologizada para que conhecedores dos desafios e das riquezas de suas comunidades esco-lares possam investir em planejamentos de accedilotildees pedagoacutegicas relevantes para a aprendizagem de seus alunos
As praacuteticas sociais subsidiadas pela internet e pelas tecnologias atuais engendram praacute-ticas escritoras e leitoras multimodais e hiacutebridas
Isso porque aleacutem de abarcarem recursos modernos disponiacuteveis pelas tecnologias de interaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo (que tecircm potencial para emancipar o leitor tornar a leitura mais participativa e a escrita uma praacutetica compartilhada colaborativa permitindo a articulaccedilatildeo com recursos audiovisuais e interativos) satildeo praacuteticas que integram essas possibilidades inovadoras agraves caracteriacutesticas presentes na leitura e escrita convencional mesclando-se ao tradicional e transformando-o muito aleacutem do acreacutescimo de ldquoemoticonsrdquo
A crescente popularizaccedilatildeo da internet trouxe consequecircncias para a vivecircncia social vin-culada aos fenocircmenos comunicativos em geral Segundo Buzato
ldquoas mudanccedilas nos modos de interagir com e atraveacutes da linguagem trazidas pela escrita ciberneacutetica implicam uma mudanccedila no tipo de conhecimento que possibilita ao leitorescritor ciberneacutetico a praacutetica social da leitura e da escrita mediadas eletronicamente ou seja um novo tipo de letramentordquo (BUZATO 2007 p 83)
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
12 p 108-144 2007
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A esse ldquonovo tipo de letramentordquo chamaremos doravante de ldquoletramento digitalrdquo ou ldquoletramento eletrocircnicordquo
Segundo Vieira (2002 p 252) letramento eacute um conceito complexo e de difiacutecil apreen-satildeo por estar ldquosujeito a reconceptualizaccedilotildees constantesrdquo Para a autora as frequentes mudanccedilas que caracterizam a evoluccedilatildeo tecnoloacutegica e as formas de uso das tecnologias na vivecircncia social engendram uma dinacircmica que leva a uma (re) definiccedilatildeo constante de diferentes formas de letramento
Soares (2002 p 144) explica que essa ldquoimprecisatildeordquo aparente que marca o conceito de letramento na literatura vigente eacute compreensiacutevel pois trata tambeacutem de ldquodiferentes ecircnfasesrdquo atribuiacutedas na tentativa de caracterizaccedilatildeo desse fenocircmeno
Para Magda Soares (2002) o fenocircmeno do letramento pode ser definido da seguinte maneira
ldquocomo sendo natildeo as proacuteprias praacuteticas de leitura e escrita eou os eventos relacionados com o uso e funccedilatildeo dessas praacuteticas ou ainda o impacto ou as consequumlecircncias da escrita sobre a sociedade mas para aleacutem de tudo isso o estado ou condiccedilatildeo de quem exerce as praacuteticas sociais de leitura e de escrita de quem participa de eventos em que a escrita eacute parte integrante da interaccedilatildeo entre pessoas e do processo de interpretaccedilatildeo dessa interaccedilatildeordquo (SOARES 2002 p 145)
Essa sugestatildeo de definiccedilatildeo de letramento como ldquoestado ou condiccedilatildeordquo daqueles que par-ticipam competentemente de eventos de letramento (SOARES 2002 p 145ndash146) nos ajuda a entender a ecircnfase que estamos atribuindo neste texto para o termo letramento digital ou seja um dentre vaacuterios outros letramentos que emergem das dinacircmicas da praacutexis social e que se voltam na e para a vivecircncia dessa praacutexis
Outras caracteriacutesticas interessantes acerca do letramento digital satildeo as apresentadas por Buzato em sua tese de doutorado Segundo esse autor para que se desenvolva o letramento digital a) eacute necessaacuterio que o indiviacuteduo tenha vivecircncia praacutetica com as tecnologias que permeiam
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
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a sociedade2 e b) o letramento alfabeacutetico ainda que natildeo seja a condiccedilatildeo determinante para o sucesso do letramento digital eacute preacute-requisito para o desenvolvimento do mesmo3 (BUZATO 2007 p 86)
Para uma melhor compreensatildeo do que se entende atualmente por letramento digital Soares propotildee que reflitamos acerca da relaccedilatildeo (opositiva e tambeacutem complementar) entre ldquoa cultura do papelrdquo e ldquoa cultura da telardquo (SOARES 2002 p 143) enfatizando-se as caracte-riacutesticas desses espaccedilos de escrita e dos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
De acordo com Soares (2002) a escrita exige um lugar onde possa existir e esse lugar eacute definido por uma determinada tecnologia de escrita Assim se o espaccedilo de escrita for uma taacutebua de madeira uma placa de argila ou um papel para cada uma de suas possibilidades haacute de se usar um recurso tecnoloacutegico distinto que viabilize a sua existecircncia (de modo que para a taacutebua existam formotildees e goivas que permitam o entalhe da mensagem para a argila teacutecnicas de cozimento e instrumentos como o caacutelamo que permitam a fixaccedilatildeo dos signos por exemplo)
Essa tecnologia segundo a autora assim como as caracteriacutesticas dos espaccedilos de escrita exerce influecircncia sobre a praacutetica da escrita sobre as formas que a escrita assume e por conse-quecircncia sobre a praacutetica da leitura tambeacutem
Algo semelhante acontece com o texto na tela do computador o hipertexto que eacute dinacircmico assumindo dimensotildees que se moldam segundo as escolhas dos leitores e tem a caracteriacutestica da natildeo-linearidade O hipertexto transformou a relaccedilatildeo escritor texto leitor engendrando um novo ldquoestado ou condiccedilatildeordquo de letramento ldquoque adquirem os que se apropriam da nova tecnologia digital e exercem praacuteticas de leitura e de escrita na telardquo (SOARES 2002 p 151) o letramento digital
Para Soares haacute evidecircncias de que a praacutetica da leitura mediada pelo computador trouxe tanto novas possibilidades de acesso agrave informaccedilatildeo quanto favoreceu o desenvolvimento de novas maneiras de ler e de escrever ldquonovas formas de conhecimentordquo (SOARES 2002 p 152)
2 ldquo() podemos conjecturar que natildeo seja a idade ou o niacutevel de desenvolvimento intelectual mas a vivecircncia praacutetica
do sujeito o fator determinante da aquisiccedilatildeo do letramento eletrocircnicordquo (BUZATO 2007 p 86)
3 ldquoAssimaindaquenatildeosejacondiccedilatildeosuficienteparaodomiacuteniodoagentemediadoroletramentoalfabeacuteticoeacute
condiccedilatildeo indispensaacutevel para o letramento eletrocircnicordquo (Ibidem)
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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Com relaccedilatildeo aos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita Soares destaca que as tecnologias de impressatildeo e difusatildeo dos textos a) possibilitaram a noccedilatildeo de autoria das obras escritas e da imagem de um autor distante dos leitores e b) criaram muitas ldquoinstacircncias de controlerdquo (SOARES 2002 p 153) sobre as produccedilotildees (editores ilustradores diagramadores etc) Com relaccedilatildeo agrave cultura da tela algumas mudanccedilas radicais aconteceram acerca do controle da obra e essas transformaccedilotildees nos mecanismos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dos textos contribuiacuteram para a emergecircncia do letramento digital
ldquona cultura da tela altera-se radicalmente o controle da publicaccedilatildeo enquanto na cultura impressa editores conselhos editoriais decidem o que vai ser impresso determinam os criteacuterios de qualidade portanto ins-tituem autorias e definem o que eacute oferecido a leitores o computador possi-bilita a publicaccedilatildeo e distribuiccedilatildeo na tela de textos que escapam agrave avaliaccedilatildeo e ao controle de qualidade qualquer um pode colocar na rede e para o mundo inteiro o que quiser por exemplo um artigo cientiacutefico pode ser posto na rede sem o controle dos conselhos editoriais dos referees e ficar disponiacutevel para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qua-lidade ou natildeordquo (SOARES 2002 p 155)
Soares conclui seu artigo afirmando que a palavra letramento deveria ser utilizada no plural uma vez que diferentes ldquoestados ou condiccedilotildeesrdquo de letramento emergem das praacuteticas sociais sendo possibilitadas pela evoluccedilatildeo tanto dos espaccedilos de escrita quanto dos mecanis-mos de produccedilatildeo reproduccedilatildeo e difusatildeo dessa escrita
Vamos Refletir
Soares (2002) afirma que o computador favoreceu o desenvolvimento de lsquonovas formas de conhecimentorsquo Diante disso reflita acerca de novas maneiras de ler e de escrever propiciadas pelos computadores que podem fazer parte de suas accedilotildees pedagoacutegicas
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O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias [ca 2001] Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MOREIRA F H S Yes noacutes temos computador ideologia e formaccedilatildeo de professores na era da informaccedilatildeo Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 43 n 1 p 127-137 2004
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
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bull SOARES M Letramento e alfabetizaccedilatildeo as muitas facetas Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro n 25 p 5-17 2004 Fonte lthttpwwwscielobrpdfrbedun25n25a01pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull SOARES M Novas praacuteticas de leitura e escrita letramento na cibercultura Educaccedilatildeo amp Sociedade Campinas v 23 n 81 p 143-160 dez 2002
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
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__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
__________ Dimensotildees comunicativas no ensino de liacutenguas Campinas Pontes 1993
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23 - Internet e ensino de liacutenguasbull DEBRAY R Deus um itineraacuterio material para a histoacuteria do eterno no ocidente Satildeo Paulo
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bull Tema 3 - Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
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bull FERRARI B Wikis ganham espaccedilo na intranet das empresas Info Exame Satildeo Paulo set 2007 Disponiacutevel em lthttpinfoabrilcombrabertoinfonews09200717092007-19shlgt Acesso em 02 abr 2012
bull FERREIRO Emilia TEBEROSKY Ana Psicogecircnese da liacutengua escrita Satildeo Paulo Artmed 1999
bull FOUNTAIN R Wiki pedagogy Disponiacutevel em lthttpwwwprofeticorgdossiersdossier_imprimerphp3id_rubrique=110gt Acesso em 05 abr 2012
bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
bull INAGAKI A 25 momentos da blogosfera brasileira Eacutepoca 2006 Disponiacutevel em lthttprevistaepocaglobocomRevistaEpoca1EDG74942-585600htmlgt Acesso em 05 abr 2012
bull INTERNEY Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati Disponiacutevel em lthttpwwwinterneynetp=9759413gt Acesso em 05 abr 2012
bull MANZONI JUNIOR R Nuacutemero de brasileiros que leem blogs cresce em 2008 IDG Now 2009 Disponiacutevel em lthttpidgnowuolcombrinternetblog_dos_blogsarchive20090204nmero-de-brasileiros-que-leem-blogs-cresce-em-2008gt Acesso em 05 abr 2012
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bull WARD J Social academia the impact of web 20 on research practices The Broker v 15 p 11-18 2009
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
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TEMA 2
O computador como instrumento no ensino de liacutenguas
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LE
No ensino de LE o computador eacute visto como um recurso com grandes possibilidades de proporcionar situaccedilotildees de aprendizagem Com objetivos bem definidos dentro do programa do curso se bem empregado o computador pode desempenhar um papel importante no pro-cesso de ensinoaprendizagem
As tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo como veremos satildeo recursos que oferecem opccedilotildees valiosas de atividades
O uso do computador a princiacutepio apesar de ser um recurso moderno estava apenas ligado agrave aprendizagem programada num cenaacuterio igual ao dos laboratoacuterios de liacutenguas (audio-visuais) e a criaccedilatildeo e aplicaccedilatildeo dos programas refletiam a postura mecanicista e estruturalista da eacutepoca
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
bull ALMEIDA FILHO J C P BARBIRATO R C Ambientes comunicativos para aprender liacutengua estrangeira Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 36 p 23-42 2000
bull BROWN H D Teaching by principles an interactive approach to language pedagogy Englewood Cliffs New Jersey Prentice Hall Regents 1994
bull BUZATO M E K O letramento eletrocircnico e o uso do computador no ensino de liacutengua estrangeira contribuiccedilotildees para a formaccedilatildeo de professores 2001 188 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Linguiacutestica Aplicada)-Universidade Estadual de Campinas Campinas 2001 Disponiacutevel em lthttpead1unicampbre-langpublicacoesdown0000pdf gt Acesso em 05 abr 2012
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wwwblogspotcom
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httpvilablogcom
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httpwwwglogstercom
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Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
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Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
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Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
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Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
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Isso natildeo representa uma criacutetica pois sabemos que a reproduccedilatildeo de um modelo eacute sempre parte integrante e necessaacuteria dentro de um processo de ampliaccedilatildeo de novos conhecimentos
Na instruccedilatildeo programada os conteuacutedos a serem ensinados eram apresentados cuidadosa-mente organizados em ordem crescente de dificuldades as unidades constando de vaacuterios exer-ciacutecios que o aluno deveria fazer e repetir caso errasse A preocupaccedilatildeo com as estruturas da liacutengua e das regras era visiacutevel nessas tarefas orientadas para a formaccedilatildeo de haacutebitos atraveacutes de atividades de estiacutemulo-resposta
Hoje CALL (Computer Assisted Language Learning) ou Aprendizagem de Liacutenguas Assis-tida por Computador - eacute o termo mais comum para descrever o uso do computador como parte do curso de liacutenguas
Segundo Christopher Jones e Fortescue (1987 p 5) haacute duas visotildees distintas com respeito ao CALL a visatildeo tradicional apresentada inicialmente onde os programas destinam-se a ldquoapresentar reforccedilar e testarrdquo a liacutengua enquanto estrutura formal e uma visatildeo mais voltada para o uso da liacutengua estrangeira numa situaccedilatildeo comunicativa real Segundo esses autores a visatildeo tradicional equivoca-se em uma seacuterie de aspectos importantes como
ldquo1 Usa o computador para apresentar regras exemplificar apresentar exerciacutecios testar e corrigir pode implicar na substituiccedilatildeo do professor pela maacutequina ou seja uso total da maacutequina para a ldquoauto aprendizagemrdquo
2 Sugere que as liccedilotildees do CALL sejam determinadas somente pela interaccedilatildeo alunocomputador e desta forma negligencia as consideraccedilotildees metodoloacutegicas nas quais o professor desempenha o papel principal
3 Limita o papel do computador a um mero formulador de testes ignora as outras funccedilotildees igualmente vaacutelidas - funccedilotildees que satildeo muito relevantes no ensino comunicativo
4 Sugere que exista apenas um ldquomeacutetodo computacionalrdquo e estaacute intrinsi-camente ligado ao meacutetodo audiolingual A ecircnfase na correccedilatildeo formal fez com que muitos rejeitassem (erroneamente na nossa opiniatildeo) o papel do computador ateacute como formulador de testes
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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5 Implica tambeacutem em uma relaccedilatildeo unilateral entre o aprendiz e a maacutequina a qual usualmente natildeo eacute nem praacutetica nem desejaacutevel
6 Implica ainda que os computadores possam ser oniscientes o que eles natildeo satildeordquo
Assim do ponto de vista pedagoacutegico os programas (por exemplo alguns coursewares em CD Rom) que enfatizam somente a estrutura da liacutengua assumem o computador como maacutequi-nas de ensinar do tipo Skinneriano
Os programas educacionais por computador - PEC Computer-aided instruction (CAI) tinham em seu iniacutecio uma seacuterie de lacunas pois eram elaborados por lsquoexpertsrsquo em computa-ccedilatildeo sem conhecimentos de metodologia e de linguiacutestica Enfim o lado pedagoacutegico era muito limitado O CAI dentro dos meacutetodos tradicionais proporciona exerciacutecio e praacutetica tutoriais e demonstraccedilotildees Em outra fase utilizando outros meacutetodos menos tradicionais o CAI passou a oferecer as simulaccedilotildees e jogos educacionais
Natildeo queremos dizer com isso que estudar as estruturas da liacutengua natildeo seja importante queremos sim afirmar que soacute isso natildeo eacute o suficiente para nos comunicarmos em uma liacutengua estrangeira Temos que usaacute-la dentro de um contexto real e o professor deve proporcionar segundo Krashen (1988) um lsquoinsumo compreensiacutevelrsquo rico tentando trazer o mundo para a sala de aula atraveacutes de situaccedilotildees - problema em que o foco da atividade estaacute na tarefa em si e natildeo na linguagem usada para realizaacute-la favorecendo portanto a aquisiccedilatildeo da LE
Natildeo queremos dizer tambeacutem que a utilizaccedilatildeo do computador a serviccedilo do ensino tradicio-nal natildeo tenha sido importante mas ao contraacuterio seu uso foi um salto muito valioso para novas etapas tornando os exerciacutecios que eram feitos nos livros didaacuteticos de forma enfadonha muito mais interessantes e motivadores Foi uma forma de fazer algo familiar de forma natildeo familiar usufruindo da paciecircncia do computador aleacutem de um dado teacutecnico importante os programas de exerciacutecios tipo muacuteltipla escolha ou preenchimento de lacunas eram muito mais faacuteceis de serem elaborados
Mesmo sendo pouco explorado (anos 80) o computador como recurso didaacutetico no ensino de LE era uma grande inovaccedilatildeo que despertava grande interesse e motivaccedilatildeo nos alunos pelas
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
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wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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inuacutemeras possibilidades por ele oferecidas
Essa fase inicial (abordagem tradicional) onde o computador era usado como tutor isto eacute o computador servia simplesmente para veicular informaccedilotildees aos estudantes dominou o cenaacuterio ateacute o iniacutecio dos anos 1980 quando comeccedilou a ceder lugar agraves novas possibilidades
Somos conscientes de que as mudanccedilas tecnoloacutegicas satildeo muito velozes e de que graccedilas a elas pesquisadores no ensinoaprendizagem de LE vecircm buscando novas alternativas e desen-volvendo programas mais comunicativos aprimorando o seu uso para melhor ensinar Ou seja o aperfeiccediloamento das teacutecnicas computacionais a cada dia permite tambeacutem inovaccedilotildees nos recursos didaacuteticos para o ensino
A visatildeo mais atual com a qual concordamos e da qual compartilhamos consiste em apre-sentar o computador como um recurso didaacutetico flexiacutevel utilizado pelo professor e pelos alunos dentro ou fora da sala de aula para vaacuterios propoacutesitos Deve ser usado como um ldquocommunicative partnerrdquo (parceiro comunicativo) ao inveacutes de ldquotaskmasterrdquo (planejador de tarefas) As ativida-des devem ser variadas conforme seu objetivo que deve ser preacute-fixado Quanto mais integrado com o trabalho normal de sala de aula mais relevante seraacute e o proacuteprio aluno descobre essa relevacircncia
No contexto de sala de aula o uso do computador raramente deve envolver um uacutenico aluno ou seja as atividades devem ser planejadas sempre para grupos de alunos pois os comentaacuterios entre alunos possibilitam maior interaccedilatildeo entre alunosprofessoresmaacutequinas e maior apren-dizagem
Com a necessidade de repensar constantemente a forma de ensinar visando agrave participaccedilatildeo do aprendiz na construccedilatildeo de novos conhecimentos o despertar de um saber criacutetico cons-ciente estimulando sua curiosidade em conhecer o mundo possibilitando oportunidades para que o aluno se desenvolva intelectualmente culturalmente afetivamente e socialmente os programas educacionais passaram a ser elaborados buscando esses objetivos
O ensino de LE tambeacutem evoluiu e baseada em teorias de aprendizagem e em teorias lin-guiacutesticas a abordagem comunicativa vem defender o uso da liacutengua e natildeo simplesmente a praacute-tica das formas dessa liacutengua (ldquothe lsquousersquo of language rather than lsquousagerdquo Widdowson 1978)
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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Almeida Filho (1989 sem paacutegina) diz que a abordagem comunicativa ldquoorganiza as experi-ecircncias de aprender em termos de atividadestarefas de real interesse ou necessidades do aluno para que ele se capacite a usar a liacutengua alvo para realizar accedilotildees de verdade na interaccedilatildeo com outros falantes - usuaacuterios dessa liacutenguardquo
Nessa abordagem o aluno aprende a ver o significado social das estruturas gramaticais e as tarefas satildeo elaboradas e centradas na resoluccedilatildeo de um problema comunicativo A aprendiza-gem eacute voltada para o aluno respeitando suas diferenccedilas individuais (motivaccedilatildeo capacidades intelectuais e afetivas) sociais e econocircmicas Com isso o ensino deve partir do conhecimento jaacute adquirido pelo aluno suas experiecircncias e vivecircncias
O uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo pode colaborar no ensino de LE seguindo essa abordagem comunicativa pois tecircm possibilidade de oferecer situaccedilotildees reais propor atividades interativas simular contextos e trabalhar as quatro habilidades (compreen-satildeo leitura produccedilatildeo oral e escrita) de forma viva e autecircntica
Segundo Raschio (1986 p 508) a
ldquoaprendizagem de liacutenguas assistida por computador faraacute com que o uso da liacutengua alvo tatildeo natural quanto possiacutevel seraacute feita de tal forma que quando os aprendizes participarem de atividades mais amplas em situaccedilotildees reais o aprendiz que faz uso de um programa teraacute uma transferecircncia mais faacutecil e pertinente para a tarefa comunicativardquo
Underwood (1984 p 52-54) apresenta algumas premissas para o ensino comunicativo de LE atraveacutes do computador Satildeo elas
1 ldquoO objetivo do ldquoCALLrdquo comunicativo eacute a praacutetica da aquisiccedilatildeo ao inveacutes da praacutetica da aprendizagem Isso quer dizer que o foco seraacute centrado mais no uso das funccedilotildees comu-nicativas do que na forma Natildeo haveraacute ldquodrillsrdquo
2 A gramaacutetica estaraacute sempre impliacutecita no texto As explicaccedilotildees gramaticais podem acon-tecer No entanto natildeo seratildeo testadas pelo computador na forma tradicional
3 O ldquoCALLrdquo deve exigir criatividade
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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4 O ldquoCALLrdquo comunicativo natildeo iraacute testar e avaliar o aluno o tempo todo
5 Seraacute evitado dizer a todo momento que o aluno estaacute errado Se ele errar o programa deve ajudar o aluno a resolver a questatildeo dando exemplos e direcionando-o para a forma correta
6 Natildeo haveraacute no programa mensagens de congratulaccedilotildees tolas os alunos se sentiratildeo pre-miados no final quando conseguirem solucionar os problemas apresentados
7 Usaraacute exclusivamente a liacutengua alvo
8 Seraacute flexiacutevel Os programas natildeo mais devem ser riacutegidos e mecacircnicos
9 Possibilitaraacute que o aluno explore o toacutepico Deve proporcionar ao aluno um ambiente no qual ele possa lsquobrincarrsquo com a linguagem e manipulaacute-la Cita Paper que criou uma controveacutersia ao dizer em seu livro ldquoMind-stormsrdquo (1980) que a crianccedila deve programar o computador e natildeo vice versa Diz ainda que ela deve ser seu proacuteprio guia quando lsquonavegarsquo no programa
10 Devem incentivar o uso da liacutengua alvo Os alunos em sala de aula natildeo devem trabalhar sozinhos mas em grupos ou pares para que possam trocar ideacuteias discutir na liacutengua estrangeira proporcionando mais oportunidades de interaccedilatildeo e de praacutetica da liacutengua alvo
11 O programa deve proporcionar muito mais que um livro
12 E acima de tudo o ensino comunicativo intermediado pelo computador deve ser pra-zeroso e atraente E finaliza dizendo que ldquonoacutes precisamos deixar o estudante explorar experimentar aprender (e gostar de aprender) sem a preocupaccedilatildeo obssessiva de avalia-ccedilatildeo constante que parece bloquear muito do que acontece na educaccedilatildeordquo1
Quanto agraves teorias de ensinoaprendizagem eacute importante salientar que hoje as propostas educacionais estatildeo voltadas para o aluno e centradas no processo de aprendizagem Isso ocor-reu apoacutes a constataccedilatildeo da inadequaccedilatildeo do papel centralizador do professor inadequaccedilatildeo da atenccedilatildeo ao produto percebendo a liacutengua somente enquanto sistema formal e a inadequaccedilatildeo da ecircnfase no ensino sem a preocupaccedilatildeo com a aprendizagem
1 Traduccedilatildeo da autora
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
__________ Dimensotildees comunicativas no ensino de liacutenguas Campinas Pontes 1993
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bull FERREIRO Emilia TEBEROSKY Ana Psicogecircnese da liacutengua escrita Satildeo Paulo Artmed 1999
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
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seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
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Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
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Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Eacute imprescindiacutevel o envolvimento do aprendiz e seu papel deve ser ativo interpretando cog-nitivamente as novas experiecircncias evoluindo seus esquemas e conhecimentos Essa construccedilatildeo de conhecimentos deve ser realizada em um ambiente propiacutecio que contribua para o aciona-mento dos comportamentos e estruturas cognitivas e afetivas
O ambiente de ensino caracteriza-se por ser um espaccedilo de exploraccedilatildeo descoberta colabo-raccedilatildeo e reflexatildeo no qual os problemas a serem trabalhados devem ser significativos aos alunos
O papel do professor eacute complexo Ele deve ser preparado para ser um facilitador da apren-dizagem e natildeo somente um repassador de conteuacutedos e informaccedilotildees Vaacuterios outros aspectos satildeo exigidos do professor que deve ser agente transformador mediador colaborador co-constru-tor e criador de um ambiente propiacutecio Deve ainda conhecer o conteuacutedo a ser ensinado e teacutec-nicas computacionais desafiar instigar a duacutevida compartilhar problemas e procurar soluccedilotildees Dessa forma ele estaraacute mudando sua postura filosoacutefica resgatando a verdadeira finalidade da Educaccedilatildeo e proporcionando aos seus alunos condiccedilotildees para que eles lidem com o conheci-mento em busca de autonomia enquanto seres humanos
Para o professor esta mudanccedila de mentalidade na qual ele divide as responsabilidades com o aluno na construccedilatildeo da aprendizagem depende de preparo e muitas vezes eacute uma fase con-flitiva2 Eacute uma mudanccedila difiacutecil tanto para o professor como para o aluno e esta dificuldade seraacute maior ou menor dependendo do grau de conscientizaccedilatildeo e envolvimento de cada um
Raschio (1986 p 511) identifica seis papeacuteis possiacuteveis na praacutetica do ensino de liacutenguas a saber
1 ldquoFacilitador com o uso de computadores o professor pode subdividir a classe em grupos baseados nos diferentes interesses e habilidades o professor pode tornar-se um facilitador de comunicaccedilatildeo com os mais variados grupos de aprendizes O professor pode participar mais no processo de desenvolvimento do uso da liacutengua compartilhando as ati-vidades dos alunos O professor eacute capaz de passar do papel de partici-pante e aprendiz para ser uma fonte de informaccedilatildeo ou autoridade na objetividade ditada pelas necessidades especiacuteficas do grupo
2 Ler o texto Educar o Educador httpwwwecauspbrprofmoraneducarhtm (MORAN Sd )
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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2 O professor seraacute um Avaliador do progresso e precisatildeo dos tempos apropriados numa liccedilatildeo ou numa discussatildeo (Raschio e Lange) For-neceraacute lsquofeedbackrsquo de uma forma que levaraacute o aprendiz a descobrir o uso apropriado atraveacutes de exemplos e questotildees que contenham o uso correto da estrutura da liacutengua
3 Os professores precisam continuar sendo Diagnosticadores e encami-nhar seus alunos a usarem o material apropriado para o desenvolvi-mento e ampliaccedilatildeo da comunicaccedilatildeo na liacutengua alvo
4 O professor deve manter a Motivaccedilatildeo inicial do aluno fornecendo vaacuterias oportunidades para que os estudantes se interajam e tambeacutem a um niacutevel apropriado com o conteuacutedo do programa
5 O professor pode precisar tornar-se um Teacutecnico para que aprenda a otimizar as caracteriacutesticas do sistema do computador que estaacute sendo usado promovendo a obtenccedilatildeo dos objetivos comunicativos
6 Alguns professores tornam-se Elaboradores de programas blogs sites com a finalidade de oferecerem agrave seus alunos material relevante e inte-grados ao curriculum para melhor satisfazer as necessidades dos estu-dantes ldquo
A mudanccedila de atitude do professor ldquoimplica uma mudanccedila de paradigma educacional do instrucionismo para o construcionismordquo A expressatildeo lsquoconstrucionismorsquo foi cunhada por Papert (1986) referindo-se a construccedilatildeo do conhecimento atraveacutes do computador
Segundo Valente (1993 p 33)
ldquona noccedilatildeo de construcionismo de Papert existem duas ideacuteias que contri-buem para que esse tipo de construccedilatildeo do conhecimento seja diferente do construtivismo de Piaget Primeiro o aprendiz constroacutei alguma coisa ou seja eacute o aprendizado atraveacutes do fazer do colocar a matildeo na massa Segundo o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele estaacute bastante motivado O envolvimento afetivo torna a aprendizagem
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
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mais significativaEntretanto o que contribui para a diferenccedila entre essas duas maneiras de construir o conhecimento eacute a presenccedila do computadorrdquo
De acordo com esta filosofia de trabalho o aluno tambeacutem teraacute que romper com os velhos haacutebitos de estudo Natildeo mais esperar que o lsquoconhecimentorsquo venha pelas matildeos do professor mas deveraacute auto-dirigir-se e responsabilizar-se pela proacutepria aprendizagem Dentro desta perspec-tiva
ldquoo indiviacuteduo eacute entendido pela epistemologia geneacutetica de Piaget como um sujeito que procura ativamente compreender o mundo que o rodeia e trata de resolver as interrogaccedilotildees que o mundo provoca Natildeo eacute um sujeito que espera que algueacutem que possue um conhecimento transmita a ele por um ato de benevolecircn-cia Eacute um sujeito que aprende basicamente atraveacutes de suas proacuteprias accedilotildees sobre os objetos do mundo que constroi suas categorias de pensamento ao mesmo tempo que organiza seu mundorsquo (FERREIRO TEBEROSKY p 34)
Como decorrecircncia de todas essas abordagens acima expostas concordamos com Garret (1991 p 75 traduccedilatildeo nossa) quando afirma que ldquoo uso do computador natildeo se constitui em um meacutetodordquo Ao inveacutes disso ldquoeacute um meio em que uma variedade de meacutetodos abordagens e filosofias pedagoacutegicas podem ser implementadasrdquo
Apesar de fascinante o uso do computador bem como os outros recursos didaacuteticos que utilizamos deve ser planejado para que seja inserido nas atividades do curso Como foi visto trata-se de um instrumento moderno que cria ambientes propiacutecios de aprendizagem O pro-fessor deve no entanto ter em mente objetivos claros ao escolher os programas que seratildeo utilizados dentro e fora da sala de aula
Haacute inuacutemeras formas de se usar o computador no processo educativo O professor poderaacute fazer com que os alunos trabalhem individualmente em pares em grupos ou em conjunto com a classe toda Isso dependeraacute de quantos equipamentos estiverem disponiacuteveis Se houver apenas um computador eacute aconselhaacutevel o trabalho com a classe toda Esse computador pode ser conectado a uma tela ou ao ldquoelectronic blackboardrdquo que deve ser de tamanho adequado agrave classe As condiccedilotildees fiacutesicas satildeo importantes e o professor deve adequar seu uso de acordo com a capacidade de concentraccedilatildeo que os alunos possam ter diante de uma lousa eletrocircnica
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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bull CGI - COMITEcirc GESTOR DA INTERNET NO BRASIL Dimensotildees e caracteriacutesticas da web brasileira um estudo do govbr Satildeo Paulo CGIBr 2010 93 p Disponiacutevel em lthttpwwwcgibrpublicacoespesquisasgovbrcgibr-nicbr-censoweb-govbr-2010pdfgt Acesso em 05 abr 2012
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bull GIMENEZTAformaccedilatildeodeprofessoresdeinglecircsdesafiosdaproacuteximadeacutecadaInSOUTHERNEFLTEACHERS ASSOCIATIONCONFERENCE32000Florianoacutepolis
bull MORAN J M Ensino e educaccedilatildeo de qualidade In MORAN J M MASETTO M BEHRENS M Novas tecnologias e mediaccedilatildeo pedagoacutegica 8 ed Satildeo Paulo Papirus 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranqualhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias [ca 2001] Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MOREIRA F H S Yes noacutes temos computador ideologia e formaccedilatildeo de professores na era da informaccedilatildeo Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 43 n 1 p 127-137 2004
bull TELLES J A Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos ensinando e aprendendo liacutenguas estrangeiras in-tandem via MSN Messenger Universidade Estadual Paulista Assis 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwassisUNESPbrdepartamentosdocsTELETANDEM_BRASIL_completopdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull WARE P D KRAMSCH C Toward an intercultural stance teaching German and English through telecollaboration The Modern Language Journal v 89 n 2 p 190- 205 2005
bull WEININGER M J O Uso da internet para fins educativos In ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DO ENSINO 8 1996 Florianoacutepolis Anais Florianoacutepolis Universidade Federal de Santa Catarina-Nuacutecleo de Pesquisa Interdisciplinar 1997 Disponiacutevel em lthttpwwwcedufscbr~urielinternethtmgt Acesso em 05 abr 2012
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httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
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Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
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SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
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Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
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Diretor Presidente luiz antonio vane
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Nesse caso o professor seraacute o principal controlador da maacutequina mas os alunos tambeacutem deveratildeo se revezar em turnos para pressionar as teclas A interaccedilatildeo eacute muito exigida pois para a realizaccedilatildeo das tarefas se faz necessaacuteria a ampla colaboraccedilatildeo por parte dos alunos nas dis-cussotildees sobre as tomadas de decisatildeo para a resoluccedilatildeo do problema principalmente quando a atividade for um jogo (Ler o texto Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias)
Vamos Refletir
A partir das leituras efetuadas ateacute o momento reflita sobre possiacuteveis maneiras de promover a integraccedilatildeo do uso do computador ao trabalho desenvolvido em sala de aula de modo que o processo de ensinoaprendizagem de Liacutengua Inglesa se torne mais significativo
22 - A autoaprendizagem e o ensino mediado pelo computador
Consciente da importacircncia do trabalho extraclasse na formaccedilatildeo de professores de liacutenguas estrangeiras (LE) e pelo fato de acreditar que o ensino deve ser centrado no aluno consi-deramos indispensaacutevel acrescentar a autoinstruccedilatildeo utilizando-se dos recursos das TICs no programa de ensino
A fluecircncia da liacutengua o letramento digital do docente e sua autoaprendizagem do inglecircs por meio do computador satildeo essenciais para seu bom desempenho nas salas de aula em nossos dias
Hoje a tecnologia digital se encaixa nos novos paradigmas educacionais que se preocupam com o indiviacuteduo enquanto um todo capaz de resolver problemas e que possui diferente estilo de aprendizagem Leva-se em consideraccedilatildeo natildeo soacute os fatores bioloacutegicos e mentais mas tambeacutem fato-res fiacutesicos sociais econocircmicos e culturais do fenocircmeno educativo Estudiosos vem defendendo seu uso colocando-a como colaboradora de um ambiente propiacutecio agrave construccedilatildeo da aprendizagem uma vez que serve como veiacuteculo de conteuacutedos significativos culturais e daacute suporte a aprendiza-gem individualizada e cooperativa contribuindo desta forma para o ensino mais humanizado
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
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Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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bull BROWN H D Teaching by principles an interactive approach to language pedagogy Englewood Cliffs New Jersey Prentice Hall Regents 1994
bull BUZATO M E K O letramento eletrocircnico e o uso do computador no ensino de liacutengua estrangeira contribuiccedilotildees para a formaccedilatildeo de professores 2001 188 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Linguiacutestica Aplicada)-Universidade Estadual de Campinas Campinas 2001 Disponiacutevel em lthttpead1unicampbre-langpublicacoesdown0000pdf gt Acesso em 05 abr 2012
bull CGI - COMITEcirc GESTOR DA INTERNET NO BRASIL Dimensotildees e caracteriacutesticas da web brasileira um estudo do govbr Satildeo Paulo CGIBr 2010 93 p Disponiacutevel em lthttpwwwcgibrpublicacoespesquisasgovbrcgibr-nicbr-censoweb-govbr-2010pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull CRISTOacuteVAtildeO V L L DURAtildeO A B A B NASCIMENTO E L SANTOS S A M Cartas de pedido de conselho da descriccedilatildeo de uma praacutetica de linguagem a um objeto de ensino Linguagem amp Ensino v9 n 1 p 41-76 2006
bull GIMENEZTAformaccedilatildeodeprofessoresdeinglecircsdesafiosdaproacuteximadeacutecadaInSOUTHERNEFLTEACHERS ASSOCIATIONCONFERENCE32000Florianoacutepolis
bull MORAN J M Ensino e educaccedilatildeo de qualidade In MORAN J M MASETTO M BEHRENS M Novas tecnologias e mediaccedilatildeo pedagoacutegica 8 ed Satildeo Paulo Papirus 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranqualhtmgt Acesso em 05 abr 2012
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Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
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Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
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Diretor Presidente luiz antonio vane
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Segundo abordagens construtivistas comunicativistas e humaniacutesticas aprende-se melhor quando a praacutetica pedagoacutegica desencadeia um processo reflexivo no aluno quando ele vivencia experiecircncias sente e atua em contextos significativos e reais A interaccedilatildeo o interesse as necessidades o prazer as informaccedilotildees atualizadas e voltadas para aacutereas de projeto de vida dos alunos satildeo fatores que motivam a aprendizagem Cabe ao professor proporcionar este ambiente favoraacutevel para que o aluno construa seus conhecimentos
Quando afirmamos que o ensino deve ser centrado no aprendiz compartilhamos da ideia de que o sucesso da aprendizagem de liacutenguas depende do desenvolvimento das suas capacida-des mentais e intelectuais bem como das habilidades de compreensatildeo reflexatildeo e organizaccedilatildeo de conhecimentos de materiais variados de ambiente propiacutecio de recursos que possibilitem que os alunos sejam vistos como pessoas singulares Desta forma o componente da autoins-truccedilatildeo torna-se necessaacuterio e eacute possiacutevel
O ato de aprender eacute individual e o estudante ideal de liacutenguas eacute aquele que eacute responsaacutevel pela sua aprendizagem pela sua independecircncia pela sua capacidade de tomar decisotildees e assumir as responsabilidades tomadas A autonomia eacute uma questatildeo de grau ou de niacuteveis Nesse sen-tido vaacuterios termos surgiram para denominar a autoinstruccedilatildeo estudo com autonomia apren-dizagem independente estudo reflexivo aprendizagem auto-direcionada aprendizagem auto--orientada aprendizagem de autoacesso instruccedilatildeo individualizada e muitos outros
Dickinson (1987) em seu livro Self Instruction in Language Learning esclarece e define os termos
1 Autoinstruccedilatildeo refere-se geralmente agrave situaccedilotildees nas quais o aprendiz trabalha sem o controle direto do professor
2 Auto - Direccedilatildeo esse termo descreve uma atitude particular frente a tarefa de aprendizagem na qual o estudante aceita a responsabilidade de decidir sobre sua aprendizagem mas natildeo necessariamente se com-promete agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees
3 Autonomia este termo descreve a situaccedilatildeo na qual o aprendiz eacute total-mente responsaacutevel por todas as decisotildees com respeito agrave sua aprendiza-gem e agrave implementaccedilatildeo destas decisotildees Na autonomia completa natildeo
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
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Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
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SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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haacute envolvimento do professor ou de um instrutor Ele eacute livre para esco-lher seu proacuteprio material e trabalhaacute-lo
4 Semi-autonomia denomina convenientemente o estaacutegio na qual os estudantes estatildeo se preparando para autonomia
5 Materiais para autoacesso satildeo materiais preparados e disponiacuteveis para auto-instruccedilatildeo
6 Aprendizagem de autoacesso isto significa auto-instruccedilatildeo atraveacutes do uso destes materiais O termo eacute neutro em relaccedilatildeo a auto-direccedilatildeo ou ao estudo monitorado pelo professor
7 Instruccedilatildeo individualizada mais uma vez o termo eacute neutro no que diz respeito agrave responsabilidade pela aprendizagem Chaix e OrsquoNeil (1978) apud Dickinson (1987) definem esse tipo de instruccedilatildeo comordquoum pro-cesso de aprendizagem que (com relaccedilatildeo agrave objetivos conteuacutedo metodologia e riacutetmo) eacute adaptado a um indiviacuteduo em particular levando em consideraccedilatildeo as caracteriacutesticas do mesmordquo (DICKINSON 1987 p 11)
Dickinson (op cit) explica que
O termo auto-direccedilatildeo eacute diferente dos outros da lista acima no sentido que se refere agrave atitude mais do que agrave teacutecnicas ou mesmo modelos de instruccedilatildeo Aprendizagem de auto-acesso ou instruccedilatildeo individualizada por exem-plo refere-se a modelos de aprendizagem e portanto satildeo consideradas como atividades do aprendiz o professor e sua interaccedilatildeo Aprendizagem auto-dirigida em contraste descreve uma atitude para aprender na qual o aprendiz aceita a responsabilidade pela sua aprendizagem mas natildeo necessariamente cumpre todas as tarefas Portanto um aprendiz pode ser auto-direcionado e ainda pode participar de uma aula convencional con-duzida pelo professor ou seja um aprendiz auto-direcionado pode seguir qualquer um dos possiacuteveis modelos de auto-instruccedilatildeo Nos uacuteltimos dez anos a auto-instruccedilatildeo tem aumentado e progredido tanto em teoria como na praacutetica devido agrave proliferaccedilatildeo das facilidades que colaboram para isso
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
12 p 108-144 2007
bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
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GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
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nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Hoje muitas escolas oferecem centros para estudos individuais equipados com livros gravadores fones de ouvido viacutedeos e computadores No Brasil por exemplo o Conselho Britacircnico tem financiado junto agraves instituiccedilotildees puacuteblicas espaccedilos desse tipo (DICKINSON 1987 p 11- 12)
Jones (1995) coloca que a autoinstruccedilatildeo talvez possa ter se originado na afirmaccedilatildeo radical de Ivan Illich quando afirmou que grande parte da aprendizagem significante acontece fora da sala de aula Neste ponto de vista a abordagem comunicativa no ensino de LE colaborou com o conceito ao enfatizar a mudanccedila de ensino que antes era centrado no professor para centrar--se no aluno O ensino centrado no aprendiz assume que nem tudo que um aluno precisa pode ser ensinado na sala de aula (NUNAN 1988 p 3)
A aprendizagem efetiva de LE depende da capacidade do aprendiz tomar para si a respon-sabilidade de aprender independentemente do professor Os alunos devem reconhecer suas dificuldades e preencher suas necessidades O modelo de Completa Autonomia exige que o aluno saiba decidir o que eacute melhor para ele Eacute desejaacutevel tambeacutem que ele tome a iniciativa sobre o material didaacutetico e recursos mais apropriados Para que se consiga este grau de auto-nomia o aluno deve ser preparado para atingir esse estaacutegio
Miller Rogerson e Revell (apud JONES 1995) sugerem um ldquoself-access supermarketrdquo ou seja um centro organizado de forma que seus usuaacuterios possam obter com facilidade os mate-riais que devem estar catalogados e arrumados em prateleiras acessiacuteveis
O sistema ideal de estudo individualizado eacute aquele que permite ao estudante ter o controle de seus estudos conforme seu proacuteprio desejo e no qual o professor oferece orientaccedilatildeo agravequeles que precisam dando liberdade total para aqueles que conseguem ter completa independecircncia
O estudo de autoacesso esbarra em alguns obstaacuteculos colocando-se em primeiro lugar dentre eles os problemas culturais Em muitos paiacuteses a independecircncia do aluno vai contra as tradiccedilotildees e convenccedilotildees da educaccedilatildeo e nesse caso torna-se conflitante
No Brasil principalmente no ensino baacutesico ateacute pouco tempo atraacutes o aluno era totalmente dependente do professor na grande maioria das escolas As discussotildees eram pouco incentivadas e muitas vezes o aluno tinha receio de ousar Ele ficava esperando as ordens do professor que transmitia as informaccedilotildees Neste caso os alunos devem ser preparados para uma mudanccedila de
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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Sites
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Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
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Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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haacutebitos que pode ser difiacutecil necessitando um longo trabalho de conscientizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo
Em alguns paiacuteses como por exemplo a Tailacircndia pode ser tambeacutem difiacutecil impor uma mudanccedila educacional como esta por promover um comportamento conflitante com a cultura nacional
Cada centro de estudo de autoacesso deve conhecer seus usuaacuterios suas tradiccedilotildees culturais seus antecedentes educacionais sua tradiccedilatildeo em estudo para poder planejar as facilidades e serviccedilos a serem proporcionados aos seus alunos
A demanda pelo sistema de autoinstruccedilatildeo tem aumentado por diversas razotildees destacando--se entre elas a falta de oportunidade dos alunos para frequentar cursos especializados de liacutenguas e a natildeo adequaccedilatildeo do horaacuterio dos cursos e compromissos particulares Contam muito ainda as diferenccedilas individuais atitudes ritmo individual diferentes estrateacutegias e estilos cog-nitivos ou de aprendizagem diferentes necessidades dos alunos disponibilidade aleacutem dos recursos tecnoloacutegicos que estatildeo agrave disposiccedilatildeo no momento
23 - Internet e ensino de liacutenguas
A educaccedilatildeo online pode ser definida como uma abordagem de ensino e aprendizagem que utiliza a internet e seus aplicativos no contexto educacional Isso significa fornecer suporte ao professor e ao aluno e propiciar um ambiente favoraacutevel tanto na sala de aula como extraclasse e no ensino agrave distacircncia3
A Internet vem despontando como uma nova forma de promover um ensino centrado em praacuteticas comunicativas Paiva (2001) declara que
Usar a Internet no ensino de inglecircs eacute um desafio que demanda mudanccedilas de atitude de alunos e professores O aluno bem sucedido natildeo eacute mais o que armazena informaccedilotildees mas aquele que se torna um bom usuaacuterio da informaccedilatildeo O bom professor natildeo eacute mais o que tudo sabe mas aquele que sabe promover ambientes que promovem a autonomia do aprendiz e que
3 Vale a pena ler o texto ldquoComo utilizar a internet na educaccedilatildeordquo httpwwwecauspbrprofmoraninternethtm
(MORAN sd)
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
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BLOGGER
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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os desafia a aprender com o(s) outro(s) atraveacutes de oportunidades de inte-raccedilatildeo e de colaboraccedilatildeo (PAIVA 2001 p 95)
Por que utilizar a internet no ensino De que forma o computador como instrumento mediador pode colaborar nessa empreitada
Em 1995 MacManus fez a seguinte observaccedilatildeo
A internet fornece acesso a viacutedeos mas natildeo com a rapidez de um vide-oteipe de uma televisatildeo ou de um Cd-rom Proporciona uma interaccedilatildeo pessoal em tempo real mas natildeo tatildeo bem quanto o telefone ou videocon-ferecircncia Dispotildee de textos e informaccedilotildees mas natildeo eacute tatildeo faacutecil de manejar como um livro ou uma revista Entatildeo por que a internet deve ser usada (MACMANUS 1995)
A Internet tem duas grandes vantagens sobre todas as outras miacutedias Ela combina van-tagens das outras miacutedias de forma a transmitir imagens e sons que nenhum livro eacute capaz eacute mais interativa que um videoteipe e diferentemente do Cd-rom pode ligar e contatar pessoas em qualquer lugar do mundo a um baixo custo A segunda vantagem que frequentemente eacute subestimada quando se discute a internet como um sistema de distribuiccedilatildeo eacute que ela tambeacutem pode ser uma fornecedora de conteuacutedos (MACMANUS 1995 p 57) Salientamos que tec-nicamente os recursos da internet tecircm evoluiacutedo a cada dia e hoje diferentemente de 1995 o nuacutemero de aplicativos eacute maior e mais eficiente
A internet eacute a maior e mais diversa fonte de informaccedilatildeo no mundo de hoje Eacute possiacutevel incorporar a riqueza de informaccedilotildees disponiacuteveis na rede a qualquer programa de curso
Com todos esses recursos o computador como meio educacional provocou um questio-namento das abordagens dos meacutetodos e das teacutecnicas de ensino Essa eacute a mais importante vantagem que vemos em seu uso Sendo o computador um instrumento que proporciona sons imagens hipertextos recursos para comunicaccedilatildeo siacutencrona e assiacutencrona propicia ao professor o grande arquiteto das transformaccedilotildees do ensino desenvolver o ensino qualitativamente e centraacute-lo no aprendiz
As potencialidades da combinaccedilatildeo computador e internet se configuram em um amplo ter-
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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ritoacuterio para construir destruir aprender ensinar achar perder praticar Todavia da mesma forma que se visualizam potencialidades eacute necessaacuterio tambeacutem ter em mente que limitaccedilotildees e barreiras existem e que esta amplitude deve ser desfrutada de forma responsaacutevel e organizada
A grande responsabilidade do uso da internet na educaccedilatildeo estaacute nas matildeos do professor que aleacutem da escolha da abordagem de ensino e aprendizagem tem que saber selecionar as informaccedilotildees desejaacuteveis entre as milhares disponiacuteveis deve ser criacutetico e julgar a pertinecircncia e a procedecircncia dos lsquositesrsquo O professor tem que ter em mente que apenas colocar agrave disposiccedilatildeo do aluno toda essa informaccedilatildeo natildeo significa colaborar no seu processo de aprendizagem pois a informaccedilatildeo por si soacute natildeo produz aprendizagem natildeo produz uma nova conduta e a lsquowebrsquo natildeo foi concebida somente para instruir mas tambeacutem para distrair condicionar e seduzir (ver tra-balhos sobre midiologia de Reacutegis Debray)
O correio eletrocircnico ou e-mail tem sido grandemente utilizado como ferramenta preciosa no ensino da modalidade escrita da liacutengua De acordo com Paiva (2001) inuacutemeras pesquisas vecircm indicando a relevacircncia de atividades que se utilizam de chat e e-mail para promover a aquisiccedilatildeo da liacutengua alvo em oposiccedilatildeo ao ensino formal de estruturas linguiacutesticas
Wang (1993 p 33-34) identificou algumas vantagens para a escolha do e-mail enquanto canal para a troca dos diaacuterios dialogados4 a saber
1 O e-mail eacute conveniente
As barreiras de lugar e tempo podem ser facilmente superadas pelo e-mail Alunos e professores natildeo precisam estar fisicamente juntos para que a comunicaccedilatildeo se estabeleccedila
2 O e-mail possibilita comunicaccedilatildeo autecircntica e direta entre o aluno e o professor com um feedback raacutepido
A comunicaccedilatildeo atraveacutes do e-mail eacute bastante aacutegil assim sendo existe fluecircncia na comu-nicaccedilatildeo entre os dois parceiros Ao escrever tanto o aluno quanto o professor aguardam com ansiedade a resposta de suas mensagens
3 O e-mail pode expandir a audiecircncia na comunicaccedilatildeo
A troca dos diaacuterios comumente eacute feita entre alunos e professor entretanto outros agrupamentos satildeo possiacuteveis como por exemplo entre alunos que aprendem a mesma LE e compartilham da liacutengua materna
4 Consultar Garcia (2003) para maiores informaccedilotildees sobre diaacuterios dialogados
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
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SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
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rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
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4 O e-mail facilita o processo de escrita
O computador oferece artifiacutecios diversos para melhorar a qualidade e agilidade do contexto acutelaacutepis e papel Daiute (1985) citado por Wang (1993 p 34) considera que escrever atraveacutes do computador significa usar a maacutequina como laacutepis borracha maacutequina de escrever impressora tesouras cola coacutepia arquivo bloco de notas e correio
Problemas com caligrafia e organizaccedilatildeo tambeacutem satildeo facilmente disseminados ao se utilizar o e-mail enquanto meio tecnoloacutegico da praacutetica escrita O e-mail ultrapassa as limitaccedilotildees natildeo somente fiacutesicas mas tambeacutem psicoloacutegicas que o meio acutelaacutepis e papel` impotildee aos alunos limita-ccedilotildees causadas pela artificialidade das tarefas a serem desempenhadas
O professor utilizando-se da internet deve propor tarefas que possibilitem aos aprendizes atividades mentais que estabeleccedilam novas relaccedilotildees para a construccedilatildeo de conhecimentos
Vamos Refletir
A partir de sua experiecircncia liste duas vantagens e duas desvantagens a respeito da utilizaccedilatildeo da internet no processo de ensinoaprendizagem de liacutenguas estrangeiras
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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bull MOREIRA F H S Yes noacutes temos computador ideologia e formaccedilatildeo de professores na era da informaccedilatildeo Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 43 n 1 p 127-137 2004
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
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bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
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bull VIEIRA I L Tecnologia eletrocircnica e letramento digital um inventaacuterio da pesquisa nascente no Brasil Revista Brasileira de Linguiacutestica Aplicada Belo Horizonte v 4 n 1 2004
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
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__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
__________ Dimensotildees comunicativas no ensino de liacutenguas Campinas Pontes 1993
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bull VALENTE JA (Org) Computadores e conhecimento repensando a educaccedilatildeo Campinas UNICAMP 1993
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23 - Internet e ensino de liacutenguasbull DEBRAY R Deus um itineraacuterio material para a histoacuteria do eterno no ocidente Satildeo Paulo
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bull Tema 3 - Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
bull CREED T PLANK K Seven principles for good course web site design In The National Teaching amp Learning Forum Madison USA v 7 n 2 1998
bull DICK D REISER R Web and education Newsletter [Sl] University of Pittsburgh 1998
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bull FERRARI B Wikis ganham espaccedilo na intranet das empresas Info Exame Satildeo Paulo set 2007 Disponiacutevel em lthttpinfoabrilcombrabertoinfonews09200717092007-19shlgt Acesso em 02 abr 2012
bull FERREIRO Emilia TEBEROSKY Ana Psicogecircnese da liacutengua escrita Satildeo Paulo Artmed 1999
bull FOUNTAIN R Wiki pedagogy Disponiacutevel em lthttpwwwprofeticorgdossiersdossier_imprimerphp3id_rubrique=110gt Acesso em 05 abr 2012
bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
bull INAGAKI A 25 momentos da blogosfera brasileira Eacutepoca 2006 Disponiacutevel em lthttprevistaepocaglobocomRevistaEpoca1EDG74942-585600htmlgt Acesso em 05 abr 2012
bull INTERNEY Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati Disponiacutevel em lthttpwwwinterneynetp=9759413gt Acesso em 05 abr 2012
bull MANZONI JUNIOR R Nuacutemero de brasileiros que leem blogs cresce em 2008 IDG Now 2009 Disponiacutevel em lthttpidgnowuolcombrinternetblog_dos_blogsarchive20090204nmero-de-brasileiros-que-leem-blogs-cresce-em-2008gt Acesso em 05 abr 2012
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bull WARD J Social academia the impact of web 20 on research practices The Broker v 15 p 11-18 2009
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
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SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
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Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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TEMA 3
Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
31 - Cursos e a rede
Eacute possiacutevel que se coloque um curso na rede de computadores todavia haacute alguns princiacutepios a serem seguidos Eacute muito mais complexo do que transformar o conteuacutedo programaacutetico de um curso em linguagem HTML O professor deve ficar atento para a parte teacutecnica e seguir prin-ciacutepios pedagoacutegicos que desenvolvam a aprendizagem dos alunos e que lhes deem prazer em estudar O material a ser colocado na rede deve ser motivador e deve superar as possibilidades oferecidas pelo livro didaacutetico
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
12 p 108-144 2007
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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PrinciacutePios Teacutecnicos
Creed e Plank (1998 p 27) apresentam alguns pontos para serem seguidos Satildeo eles
1 Um bom curso na rede lsquocarregarsquo rapidamente isto eacute as paacuteginas devem aparecer rapi-damente deve se evitar excesso de imagens e excesso de sons pois nem todos os alunos usam computadores de ultima geraccedilatildeo
2 Os bons cursos satildeo facilmente navegaacuteveis A primeira tela deve conter explicaccedilotildees claras do conteuacutedo do arquivo e explicaccedilotildees de como fazer para acessar essas informaccedilotildees As boas paacuteginas oferecem bons instrumentos de navegaccedilatildeo como mapas teclas de retorno barras que sinalizam e auxiliam o usuaacuterio na sua viagem
3 Um bom curso na rede conteacutem informaccedilotildees sempre atualizadas natildeo somente quanto ao conteuacutedo do curso mas tambeacutem informaccedilotildees praacuteticas como por exemplo mudanccedilas na programaccedilatildeo atualizaccedilotildees de datas para provas e entrega de trabalhos extraclasse anuacutencios de palestras e conferecircncias etc
4 Um bom curso na rede encoraja os alunos a um uso contiacutenuo da paacutegina As paacuteginas devem prender a atenccedilatildeo e natildeo podem ser cansativas Algumas consideraccedilotildees teacutecnicas devem ser levadas em conta como por exemplo na escolha das cores de fundo da tela as cores fortes podem cansar o aluno aleacutem do que deve se cuidar para que o texto seja destacado de faacutecil leitura e boa impressatildeo As animaccedilotildees cores brilhantes e flashes devem ser usados moderada-mente
5 Os bons cursos na rede satildeo facilmente identificados Os lsquositesrsquo satildeo identificados pelos tiacutetulos dos endereccedilos (URLs) Um tiacutetulo descritivo facilita os usuaacuterios
6 Os bons cursos na rede permitem que os estudantes controlem sua proacutepria aprendi-zagem Um conteuacutedo bem organizado e bem planejado leva os estudantes a aumentarem sua aprendizagem daacute liberdade de exploraccedilatildeo e criaccedilatildeo Para isso eacute necessaacuterio utilizar todas as vantagens do hipertexto colocando lsquolinksrsquo a outros lsquositesrsquo que enriqueccedilam seu programa de ensino
7 Um bom curso na rede oferece uma boa impressatildeo de suas paacuteginas
O ponto principal eacute usufruir de todas as vantagens e capacidades que a rede pode oferecer
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias [ca 2001] Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
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bull SOARES M Letramento e alfabetizaccedilatildeo as muitas facetas Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro n 25 p 5-17 2004 Fonte lthttpwwwscielobrpdfrbedun25n25a01pdfgt Acesso em 05 abr 2012
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__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
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bull Tema 3 - Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
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bull FERRARI B Wikis ganham espaccedilo na intranet das empresas Info Exame Satildeo Paulo set 2007 Disponiacutevel em lthttpinfoabrilcombrabertoinfonews09200717092007-19shlgt Acesso em 02 abr 2012
bull FERREIRO Emilia TEBEROSKY Ana Psicogecircnese da liacutengua escrita Satildeo Paulo Artmed 1999
bull FOUNTAIN R Wiki pedagogy Disponiacutevel em lthttpwwwprofeticorgdossiersdossier_imprimerphp3id_rubrique=110gt Acesso em 05 abr 2012
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bull INAGAKI A 25 momentos da blogosfera brasileira Eacutepoca 2006 Disponiacutevel em lthttprevistaepocaglobocomRevistaEpoca1EDG74942-585600htmlgt Acesso em 05 abr 2012
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bull MANZONI JUNIOR R Nuacutemero de brasileiros que leem blogs cresce em 2008 IDG Now 2009 Disponiacutevel em lthttpidgnowuolcombrinternetblog_dos_blogsarchive20090204nmero-de-brasileiros-que-leem-blogs-cresce-em-2008gt Acesso em 05 abr 2012
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
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nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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PrinciacutePios Pedagoacutegicos
Dick e Reiser (1998 p 35) definem instruccedilatildeo como uma interaccedilatildeo com objetivos de aumen-tar a aprendizagem dos alunos de uma forma especiacutefica e preacute-determinada Afirmam que nesse contexto publicar simplesmente uma paacutegina na internet e ligaacute-la agrave outras paacuteginas ou outras fontes digitais natildeo constitui uma lsquoinstruccedilatildeorsquo e para que haja aprendizagem devem-se incluir alguns elementos baacutesicos como
Motivaccedilatildeo - As paacuteginas da rede devem conter conteuacutedos interessantes devem ser claras e devem conter informaccedilotildees para sua navegaccedilatildeo Identificar os objetivos a serem atingidos - Deixar claro o que eacute para ser aprendido especificar as metas a serem atingidas no final daquela atividade (a natildeo ser que esteja utilizando a metodologia da aprendizagem por descoberta) A definiccedilatildeo dos objetivos auxilia o aluno a focalizar sua atenccedilatildeo para os pontos salientados pelo professor pois o aluno pode passar muito tempo na rede sem prestar muita atenccedilatildeo aos obje-tivos que queremos atingir
Aproveitar e trabalhar com os conhecimentos anteriores - Psicoacutelogos cognitivistas con-cordam que para uma informaccedilatildeo nova ser retida faz-se necessaacuterio que os aprendizes esta-beleccedilam uma relaccedilatildeo entre essa nova informaccedilatildeo e uma outra jaacute armazenada na sua memoacuteria longa Neste caso a internet oferece uma vantagem sobre os muitos meacutetodos educacionais pela sua habilidade de associar lsquolinksrsquo A diversidade das paacuteginas permite que os estudantes com diferentes formaccedilotildees e conhecimentos escolham os lsquolinksrsquo mais significativos para eles proacuteprios Podem associar as novas informaccedilotildees identificar as semelhanccedilas e diferenccedilas com os seus conhecimentos adquiridos anteriormente
Envolvimento ativo - Eacute verdade que os usuaacuterios da rede tomam decisotildees para qual paacutegina ir mas geralmente natildeo leem as informaccedilotildees com atenccedilatildeo e pulam para outra paacutegina Para haver aprendizagem eacute necessaacuterio que esta seja um processo ativo e as novas informaccedilotildees sejam significativas para ele Baseados nos trabalhos de Marzano (1992) Dodge Dick e Reiser (1995) sumarizam algumas estrateacutegias que podem ampliar as possibilidades para que os aprendi-zes processem as informaccedilotildees ativamente Estas estrateacutegias exigem que os alunos comparem classifiquem induzam deduzam analisem os erros construam conceitos faccedilam abstraccedilotildees e avaliem perspectivas que eles encontram no percurso de suas viagens pela rede
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
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__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
__________ Dimensotildees comunicativas no ensino de liacutenguas Campinas Pontes 1993
__________ Educaccedilatildeo e informaacutetica os computadores na escola Satildeo Paulo Cortez 1988
bull CULLEY G R MULFORD G W Foreign language teaching programs for microcomputers a volume of reviews Washington USA NFAH 1983
bull GARRETT N Technology in the service of language learning trends and issues Modern Language Journal Monterey USA v 75 n 1 p 74-101 1991
bull HARRISON R The evolution of networked computing in the teaching of Japanese as a foreign language Computer Assisted Language Learning Japan v 11 n 4 p 437ndash452 1998
bull JONES C FORTESCUE S Using computers in the language classroom New York Longman 1987
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bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Fornecer um guia e providenciar um retorno para o aluno - O professor deve fornecer um roteiro com escolhas alternativas perguntas a serem respondidas para orientar a navegaccedilatildeo do aluno
O professor natildeo deve subestimar a complexidade da internet eacute muito faacutecil de ser utilizada mas haacute alguns criteacuterios a serem seguidos para realmente beneficiar o ensino e aprendiza-gem Seguindo os princiacutepios pedagoacutegicos que o recurso exige as tecnologias computacionais sempre traratildeo contribuiccedilotildees para o professor e para o aluno tanto na aula presencial como no ensino agrave distacircncia
Vamos Refletir
Depois das leituras efetuadas e das reflexotildees feitas ateacute aqui pense na elaboraccedilatildeo de um possiacutevel curso a ser colocado na rede
a) Que nome vocecirc colocaria no cursob) Quais os conteuacutedos vocecirc contemplaria nesse curso
32 - Websites
A partir das leituras efetuadas nesta disciplina nota-se que a internet nos oferece um leque muito variado de oportunidades de acesso agrave liacutengua inglesa No entanto eacute necessaacuterio que o professor examine e avalie as possibilidades de ensinoaprendizagem a partir de material localizado na internet Lembre-se que as accedilotildees pedagoacutegicas com os computadores devem ter propoacutesitos bem definidos para que educadores e aprendizes possam desfrutar da autenticidade do acesso agrave liacutengua estrangeira com vistas agrave co-construccedilatildeo do conhecimento
Abaixo trazemos uma listagem com dicas de websites referentes ao ensinoaprendiza-gem de liacutengua inglesa Esperamos que eles possam proporcionar bons momentos de contato com a liacutengua estrangeira e contribuir com suas praacuteticas pedagoacutegicas
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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bull BROWN H D Teaching by principles an interactive approach to language pedagogy Englewood Cliffs New Jersey Prentice Hall Regents 1994
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bull CGI - COMITEcirc GESTOR DA INTERNET NO BRASIL Dimensotildees e caracteriacutesticas da web brasileira um estudo do govbr Satildeo Paulo CGIBr 2010 93 p Disponiacutevel em lthttpwwwcgibrpublicacoespesquisasgovbrcgibr-nicbr-censoweb-govbr-2010pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull CRISTOacuteVAtildeO V L L DURAtildeO A B A B NASCIMENTO E L SANTOS S A M Cartas de pedido de conselho da descriccedilatildeo de uma praacutetica de linguagem a um objeto de ensino Linguagem amp Ensino v9 n 1 p 41-76 2006
bull GIMENEZTAformaccedilatildeodeprofessoresdeinglecircsdesafiosdaproacuteximadeacutecadaInSOUTHERNEFLTEACHERS ASSOCIATIONCONFERENCE32000Florianoacutepolis
bull MORAN J M Ensino e educaccedilatildeo de qualidade In MORAN J M MASETTO M BEHRENS M Novas tecnologias e mediaccedilatildeo pedagoacutegica 8 ed Satildeo Paulo Papirus 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranqualhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias [ca 2001] Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MOREIRA F H S Yes noacutes temos computador ideologia e formaccedilatildeo de professores na era da informaccedilatildeo Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 43 n 1 p 127-137 2004
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
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bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
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bull SOARES M Novas praacuteticas de leitura e escrita letramento na cibercultura Educaccedilatildeo amp Sociedade Campinas v 23 n 81 p 143-160 dez 2002
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
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__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
__________ Dimensotildees comunicativas no ensino de liacutenguas Campinas Pontes 1993
__________ Educaccedilatildeo e informaacutetica os computadores na escola Satildeo Paulo Cortez 1988
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bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull NORTE M B Estudo cooperativo e auto-aprendizagem de liacutenguas estrangeiras por meio de tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeointernet in Ambientes Virtuais de Aprendizagem BARBOSA RM orgeditora Artmed 2005
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bull RASCHIO R A Communicative uses of the computer ideas and directions Foreign Language Annals Iowa USA v 19 n 6 p 507-513 1986
bull UNDERWOOD J Linguistics computers and the language teacher Massachusetts USA Newbury House 1984
bull VALENTE JA (Org) Computadores e conhecimento repensando a educaccedilatildeo Campinas UNICAMP 1993
bull WIDDOWSON H G Teaching language as communication Oxford Oxford University 1978
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bull BARBOSA L P F OEIRAS J Y Y Uso de wikis em projetos escolares experiecircncias colaborativas com alunos de ensino fundamental CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTACcedilAtildeO Porto Alegre 2008 Anais Disponiacutevel em lthttpwwwbr-ieorgpubindexphpwiearticleview996gt Acesso em 05 abr 2012
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bull FERRARI B Wikis ganham espaccedilo na intranet das empresas Info Exame Satildeo Paulo set 2007 Disponiacutevel em lthttpinfoabrilcombrabertoinfonews09200717092007-19shlgt Acesso em 02 abr 2012
bull FERREIRO Emilia TEBEROSKY Ana Psicogecircnese da liacutengua escrita Satildeo Paulo Artmed 1999
bull FOUNTAIN R Wiki pedagogy Disponiacutevel em lthttpwwwprofeticorgdossiersdossier_imprimerphp3id_rubrique=110gt Acesso em 05 abr 2012
bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
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bull INTERNEY Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati Disponiacutevel em lthttpwwwinterneynetp=9759413gt Acesso em 05 abr 2012
bull MANZONI JUNIOR R Nuacutemero de brasileiros que leem blogs cresce em 2008 IDG Now 2009 Disponiacutevel em lthttpidgnowuolcombrinternetblog_dos_blogsarchive20090204nmero-de-brasileiros-que-leem-blogs-cresce-em-2008gt Acesso em 05 abr 2012
bull MOTTAndashROTH D REIS C S MARSHALL D O gecircnero paacutegina pessoal e o ensino de produccedilatildeo textual em inglecircs In ARAUJO J C (Org) Internet e ensino novos gecircneros outros desafios Rio de Janeiro Lucerna 2007
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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WRITING
httpowlenglishpurdueedu Online writing lab at Purdue university- handouts for writing improvement
httpowlenglishpurdueeduhandoutsgrammarindexhtmlGrammar punctuation and spelling
httpwwwjprofcomeditinggspdguidehtmlhttpwwwsuperteacherworksheetscomproofreadinghtmlWriting in the workplace student and teacher writing resources
httpwwwuefapcoukwritingwritframhtmUsing English for Academic Purposes
httpwwwplainlanguagegovhowtowordsuggestionssimplewordscfmSimpler Words and Phrases (a list of words to avoid when writing)
httpunilearninguoweduauacademic2ehtml Rensselaer Writing Center Student Resource Pages
httpgohrwcomndNSAPIndgohrw_rls1pKeywordResultsSR920RUBRICSHolt Rinehart and Winston site with rubrics for different kinds of writing assignments presentations and more
httpwwwwritingcomrfrc=writingtreecomA site for writers
GRAMMAR
httpgrammarccccommnetedugrammarhttpgrammarccccommnetedugrammargerundshtmpossessiveGerunds and infinitives
httpwwwuclacukinternet-grammarThe Internet Grammar (British)
httpwwwprotraincocominfogrammarhtmGood Grammar Good Style (tm) answers to grammar questions
httpwwwedufindcomenglishgrammarindexphphttpwwwenglish-zonecom
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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bull VIEIRA I L Tecnologia eletrocircnica e letramento digital um inventaacuterio da pesquisa nascente no Brasil Revista Brasileira de Linguiacutestica Aplicada Belo Horizonte v 4 n 1 2004
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__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
__________ Dimensotildees comunicativas no ensino de liacutenguas Campinas Pontes 1993
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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DICTIONARIEShttpwwwcobuildcollinscoukindexhtml
httpdictionaryreferencecom
httponelookcomindexhtml
httpdictionarycambridgeorg
httpwwwpseudodictionarycomA good site for finding the meaning of slang and new words
httpwwwm-wcomhomehtm
httpwwwvisualthesauruscomindexjsp Animated word web with synonyms and definitions
Webster httpwwwm-wcomdictionaryhtm
PRONUNCIATIONhttpptforvocomlanguagesen
httpwwwfonetiksorg
httpwwwbbccoukworldservicelearningenglishgrammarpron
LITERATUREhttpwwwbartlebycom
Reference verse fiction nonfiction biographies quotations
httpmyherocomheroasphero=mattieStepanekPoet heroes biographies of various American poets and links to their work
httpwwwliteratureorg
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
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BLOGGER
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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NEWShttpwwwnprorgNews articles and interviews (with audio files)
httpeditioncnncomCNN student news--with links for exercises
httpwwwreuterscomWorld News
MISCELLANEOUS ESL RESOURCEShttpccbitcsumasseduSchoolofEducationPreservicestandardsconnectoraboutevaluatinghtmlGuide to evaluating a learning resource on the web
httpwwweslgoldcomjspssitejspresource=pag_ex_homeESL Gold provides hundreds of pages of free English teaching and learning materials for both students and teachers All resources are organized by skill and level for quick and easy access
httpwwwrong-changcom
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
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BLOGGER
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
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bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
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__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
__________ Dimensotildees comunicativas no ensino de liacutenguas Campinas Pontes 1993
__________ Educaccedilatildeo e informaacutetica os computadores na escola Satildeo Paulo Cortez 1988
bull CULLEY G R MULFORD G W Foreign language teaching programs for microcomputers a volume of reviews Washington USA NFAH 1983
bull GARRETT N Technology in the service of language learning trends and issues Modern Language Journal Monterey USA v 75 n 1 p 74-101 1991
bull HARRISON R The evolution of networked computing in the teaching of Japanese as a foreign language Computer Assisted Language Learning Japan v 11 n 4 p 437ndash452 1998
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bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
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23 - Internet e ensino de liacutenguasbull DEBRAY R Deus um itineraacuterio material para a histoacuteria do eterno no ocidente Satildeo Paulo
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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GAMES QUIZZES GRAMMAR SKILLS ESL RESOURCES httpwwweslcafecomhttpwwwwebenglishteachercomA big site with exercises explanations and more
httpwwwsnopes2comUrban legends reference Page--a good place to check out all the warnings you receive by email (viruses poisoned coke cans kids dying of cancer etc) + a good place to get ideas for topics for exercises
httpwwwhomesteadcomFortress_of_infinitudeFi_index_QuoteshtmlFirsquos favorite quotes--on a variety of topics other cool stuff too (inventions)
httpwwwskcombrskhtmlmenuEnglish Made in Brazil--educational site grammar explanations etc
httphomeaboutcomnewsletters1htmAboutcom page to sign up for free newsletters--therersquos one available for ESL
httpwwwenglishconsultorcomSite to sign up for free newsletter for students--the first 7 days they get tips on different learning strategies then one newsletter a week dealing with different topics Students can contribute too
httpwwwbbccom(Acesso em 12 abril 2012)
Vamos Refletir
Vocecirc jaacute teve acesso a um website de ensino de Liacutengua Inglesa antes do curso Redefor a) Quando e como foi essa experiecircnciab) Se a resposta agrave pergunta eacute natildeo e vocecirc somente teve acesso a esses ambientes no
curso Redefor reflita sobre as razotildees que o distanciaram desses ambientes e sobre a experiecircncia de ter acesso a eles
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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33 - Blogs
Blogs ou Weblogs satildeo sites de faacutecil montagem e raacutepida atualizaccedilatildeo nos quais aleacutem de men-sagens textuais podem-se postar por exemplo viacutedeos imagens em geral ou arquivos sonoros
Aleacutem da possibilidade da constante (re) construccedilatildeo desconstruccedilatildeo os blogs tecircm tambeacutem grande potencial interativo uma vez que aceitam comentaacuterios de seus leitores podem ser seguidos satildeo ranqueados em pesquisas sobre popularidade1 podem ser premiados2 e trazem em si as caracteriacutesticas do hipertexto com seus links e sua natildeo-linearidade marcada sobre-tudo por suas diversas possibilidades de leitura
Segundo o site InfoEscola os blogs surgiram como resposta aos anseios daqueles que almejavam um espaccedilo na internet mas que encaravam a falta de conhecimentos teacutecnicos mais profundos como um obstaacuteculo para conquistar seu lugar na rede 3
Versignassi em 2001 publica pela Folha Online o artigo ldquoWeblogs reinventam o uso da Internetrdquo 4 segundo esse autor a popularizaccedilatildeo dos blogs no Brasil faz com a rede ldquoreceba uma dose de ar frescordquo e vivencie uma espeacutecie de revoluccedilatildeo marcada por ldquouma nova forma de usar a Internet manter diaacuterios on line falando sobre o que vier agrave cabeccedilardquo
Atualmente os blogs natildeo se restringem agraves produccedilotildees pouco elaboradas ou ldquosobre o que vem agrave cabeccedilardquo em gecircnero tatildeo intimista quanto os diaacuterios Haacute muitos blogs nos quais podemos encontrar publicaccedilotildees jornaliacutesticas e cientiacuteficas de grande valor social e de prestiacutegio no meio acadecircmico Temos como exemplo o blog de Vera Menezes cujas postagens trazem em si con-teuacutedo de grande valor para os interessando em ensino aprendizagem de idiomas
A revista Eacutepoca em julho de 2007 publicou em seu site uma sinopse da histoacuteria dos blogs no Brasil ou conforme consta na reportagem os ldquo25 momentos da blogosferardquo nacional De acordo com as informaccedilotildees postadas pela revista em questatildeo5 os primeiros blogs de autoria brasileira surgiram em 1998 Atualmente natildeo sabemos ao certo o nuacutemero de blogs disponiacuteveis na rede em liacutengua portuguesa mas a popularizaccedilatildeo dos mesmos em territoacuterio nacional eacute inegaacutevel
1 Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati
2 Best Blogs Brazil
3 O que satildeo blogs
4 Weblogs reinventam o uso da internet (VERSIGNASSI 2001)
5 25 momentos da blogosfera brasileira
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Conforme o IDG Now6 em postagem publicada em fevereiro de 2009 o Brasil jaacute seria o segundo paiacutes em nuacutemero de blogs perdendo apenas para os Estados Unidos e de acordo com pesquisa elaborada por IbopeNetratings citada pelo IDG Now o nuacutemero de brasileiros que acessaram blogs ateacute 2008 havia crescido a uma taxa consideravelmente superior agrave taxa estimada para a expansatildeo da internet na mesma eacutepoca
Os blogs aleacutem de populares entre aqueles que desejavam conquistar seu espaccedilo na web tambeacutem chamaram a atenccedilatildeo de professores de idiomas graccedilas ao seu potencial pedagoacutegico As autoras MottandashRoth Reis e Marshall (2007) citam estudos em que podemos constatar evidecircncias da importacircncia que os gecircneros discursivos eletrocircnicos estatildeo assumindo no cenaacuterio pedagoacutegico sobretudo no que diz respeito agrave aprendizagem de liacutenguas
Segundo as autoras os ldquocibergecircnerosrdquo possuem uma dimensatildeo motivadora uma vez que tecircm potencial para incitar o despertar do interesse do aprendiz sobre seu proacuteprio processo de aprendizagem sobretudo acerca da aprendizagem dos mecanismos oferecidos pelo meio eletrocircnico ldquopara a inserccedilatildeo do aluno no processo de produccedilatildeo textualrdquo (MOTTA ndashROTH REIS MARSHALL 2007 p 126)
As autoras argumentam ainda que o hipertexto utilizado com enfoque para a aprendiza-gem traz para o aprendiz a oportunidade de experimentar uma sensaccedilatildeo de ldquodescobertardquo pois proporciona ao aluno a experiecircncia de ver sua produccedilatildeo textual exposta na rede sendo lida e debatida por outros internautas cujos textos tambeacutem poderatildeo ser lidos e comentados (idem 2007 p 127)
Para Sousa (2007) esse fenocircmeno equivale agrave noccedilatildeo de ldquoampliaccedilatildeo da dialogicidaderdquo pois segundo a autora a internet possibilita uma interlocuccedilatildeo que ldquose daacute no sentido de todos para todosrdquo (SOUSA 2007 p 198)
Sousa (2007) em uma publicaccedilatildeo na qual discute os gecircneros virtuais e suas implicaccedilotildees para o ensino de portuguecircs liacutengua materna pontua tambeacutem que a escrita em contexto digital incluindo em blogs pode assumir caracteriacutesticas especiacuteficas ou um ldquohibridismo acentuadordquo em que podemos encontrar uma maior proximidade da fala com a escrita
Essa percepccedilatildeo acentua a necessidade de reflexatildeo acerca do uso almejado de blogs com obje-
6 Blog dos Blogs
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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tivos pedagoacutegicos em contextos de aprendizagem de liacutenguas Afinal os blogs estatildeo presentes tanto na vivecircncia cotidiana de nossos alunos quanto em experiecircncia de sala de aula conforme pontuamos nesta breve apresentaccedilatildeo e em suas diversas manifestaccedilotildees assumem distintas facetas ora aproximando-se de um gecircnero mais formal ou acadecircmico ora aproximando-se de gecircneros mais descontraiacutedos
Em suma a composiccedilatildeo e a leitura de gecircneros textuais virtuais (como os hipertextos) fazem parte da praacutetica social de muitos brasileiros e fechar os olhos para esse fato ignorando as possi-bilidades de experimentar essa vivecircncia eacute deixar de tecer uma opiniatildeo proacutepria e fundamentada sobre essa praacutetica social
Por essa razatildeo apresentamos a seguir uma relaccedilatildeo de cinco weblogs gratuitos disponiacuteveis atualmente na rede seguidos de breves tutoriais para que os leitores se sintam motivados a vivenciar a experiecircncia da leitura e da composiccedilatildeo textual nesses espaccedilos de escrita tatildeo pecu-liares e tatildeo sujeitos a constantes atualizaccedilotildees
POSTEROUS httpposterouscom
GLOGSTER httpwwwglogstercom
YOUBLISHER httpwwwyoublishercom
BLOGGER wwwblogspotcom
WEEBLY httpwwwweeblycom
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
bull ALMEIDA FILHO J C P BARBIRATO R C Ambientes comunicativos para aprender liacutengua estrangeira Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 36 p 23-42 2000
bull BROWN H D Teaching by principles an interactive approach to language pedagogy Englewood Cliffs New Jersey Prentice Hall Regents 1994
bull BUZATO M E K O letramento eletrocircnico e o uso do computador no ensino de liacutengua estrangeira contribuiccedilotildees para a formaccedilatildeo de professores 2001 188 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Linguiacutestica Aplicada)-Universidade Estadual de Campinas Campinas 2001 Disponiacutevel em lthttpead1unicampbre-langpublicacoesdown0000pdf gt Acesso em 05 abr 2012
bull CGI - COMITEcirc GESTOR DA INTERNET NO BRASIL Dimensotildees e caracteriacutesticas da web brasileira um estudo do govbr Satildeo Paulo CGIBr 2010 93 p Disponiacutevel em lthttpwwwcgibrpublicacoespesquisasgovbrcgibr-nicbr-censoweb-govbr-2010pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull CRISTOacuteVAtildeO V L L DURAtildeO A B A B NASCIMENTO E L SANTOS S A M Cartas de pedido de conselho da descriccedilatildeo de uma praacutetica de linguagem a um objeto de ensino Linguagem amp Ensino v9 n 1 p 41-76 2006
bull GIMENEZTAformaccedilatildeodeprofessoresdeinglecircsdesafiosdaproacuteximadeacutecadaInSOUTHERNEFLTEACHERS ASSOCIATIONCONFERENCE32000Florianoacutepolis
bull MORAN J M Ensino e educaccedilatildeo de qualidade In MORAN J M MASETTO M BEHRENS M Novas tecnologias e mediaccedilatildeo pedagoacutegica 8 ed Satildeo Paulo Papirus 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranqualhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias [ca 2001] Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MOREIRA F H S Yes noacutes temos computador ideologia e formaccedilatildeo de professores na era da informaccedilatildeo Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 43 n 1 p 127-137 2004
bull TELLES J A Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos ensinando e aprendendo liacutenguas estrangeiras in-tandem via MSN Messenger Universidade Estadual Paulista Assis 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwassisUNESPbrdepartamentosdocsTELETANDEM_BRASIL_completopdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull WARE P D KRAMSCH C Toward an intercultural stance teaching German and English through telecollaboration The Modern Language Journal v 89 n 2 p 190- 205 2005
bull WEININGER M J O Uso da internet para fins educativos In ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DO ENSINO 8 1996 Florianoacutepolis Anais Florianoacutepolis Universidade Federal de Santa Catarina-Nuacutecleo de Pesquisa Interdisciplinar 1997 Disponiacutevel em lthttpwwwcedufscbr~urielinternethtmgt Acesso em 05 abr 2012
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
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bull OGATA H YANO Y Context-aware support for computer supported ubiquitous learning In INTERNATIONAL WORKSHOP ON WIRELESS AND MOBILE TECHNOLOGIES IN EDUCATION (WMTE) 2 Taiwan Mar 2004 Disponiacutevel em lthttpwww-yanoistokushima-uacjpogataclueWMTE-03-1-50pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull SOARES M Letramento e alfabetizaccedilatildeo as muitas facetas Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro n 25 p 5-17 2004 Fonte lthttpwwwscielobrpdfrbedun25n25a01pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull SOARES M Novas praacuteticas de leitura e escrita letramento na cibercultura Educaccedilatildeo amp Sociedade Campinas v 23 n 81 p 143-160 dez 2002
bull TELLES J A Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos ensinando e aprendendo liacutenguas estrangeiras in-tandem via MSN Messenger Universidade Estadual Paulista Assis 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwassisUNESPbrdepartamentosdocsTELETANDEM_BRASIL_completopdfgt Acesso em 05 abr 2012
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bull VIEIRA I L Tecnologia eletrocircnica e letramento digital um inventaacuterio da pesquisa nascente no Brasil Revista Brasileira de Linguiacutestica Aplicada Belo Horizonte v 4 n 1 2004
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
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__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
__________ Dimensotildees comunicativas no ensino de liacutenguas Campinas Pontes 1993
__________ Educaccedilatildeo e informaacutetica os computadores na escola Satildeo Paulo Cortez 1988
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bull GARRETT N Technology in the service of language learning trends and issues Modern Language Journal Monterey USA v 75 n 1 p 74-101 1991
bull HARRISON R The evolution of networked computing in the teaching of Japanese as a foreign language Computer Assisted Language Learning Japan v 11 n 4 p 437ndash452 1998
bull JONES C FORTESCUE S Using computers in the language classroom New York Longman 1987
bull KRASHEN S Principles and practice in second language acquisition New York Pergamon 1988
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bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull NORTE M B Estudo cooperativo e auto-aprendizagem de liacutenguas estrangeiras por meio de tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeointernet in Ambientes Virtuais de Aprendizagem BARBOSA RM orgeditora Artmed 2005
bull PAPERT S Mindstorms children computers and powerfull ideas New York Basic Books 1986
bull RASCHIO R A Communicative uses of the computer ideas and directions Foreign Language Annals Iowa USA v 19 n 6 p 507-513 1986
bull UNDERWOOD J Linguistics computers and the language teacher Massachusetts USA Newbury House 1984
bull VALENTE JA (Org) Computadores e conhecimento repensando a educaccedilatildeo Campinas UNICAMP 1993
bull WIDDOWSON H G Teaching language as communication Oxford Oxford University 1978
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23 - Internet e ensino de liacutenguasbull DEBRAY R Deus um itineraacuterio material para a histoacuteria do eterno no ocidente Satildeo Paulo
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bull DICKINSON L Self instruction in language learning Cambridge Cambridge University 1987
bull GARCIA D N M O uso da escrita em liacutengua estrangeira (inglecircs) por meio dos diaacuterios dialogados eletrocircnicos Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Letras) ndash Faculdade de Ciecircncias e Letras da Universidade Estadual Paulista UNESP Assis 2003
bull JONES J F Self-access and culture retreating from autonomy ELT Journal Oxford v 49 n 3 1995
bull MACMANUS T F Delivering instruction on the world wide web 1996 Disponiacutevel em lthttpwwwcsuhaywardeduicshtmlsInsthtmlgt Acesso em 05 abr 2011
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bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull NORTE M B Estudo cooperativo e auto-aprendizagem de liacutenguas estrangeiras por meio de tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeointernet in Ambientes Virtuais de Aprendizagem BARBOSA RM orgeditora Artmed 2005
bull NUNAN D The learner-centred curriculum Cambridge Cambridge University 1988
bull PAIVA V L M A WWW e o ensino de inglecircs Revista Brasileira de Linguumliacutestica Aplicada v 1 n1 p 93-113 2001
bull WANG Y M E-mail dialogue journaling in an ESL reading and writing classroom Unpublished doctoral dissertation Eugene USA University of Oregon 1993
bull Tema 3 - Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
bull CREED T PLANK K Seven principles for good course web site design In The National Teaching amp Learning Forum Madison USA v 7 n 2 1998
bull DICK D REISER R Web and education Newsletter [Sl] University of Pittsburgh 1998
bull MARZANO Web and Education Newsletter [Sl] University of Pittsburgh 1992
bull ARAUacuteJO C O que satildeo blogs Disponiacutevel em lthttpwwwinfoescolacominformaticao-que-sao-blogsgt Acesso em 05 abr 2012
bull BARBOSA L P F OEIRAS J Y Y Uso de wikis em projetos escolares experiecircncias colaborativas com alunos de ensino fundamental CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTACcedilAtildeO Porto Alegre 2008 Anais Disponiacutevel em lthttpwwwbr-ieorgpubindexphpwiearticleview996gt Acesso em 05 abr 2012
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bull FERREIRO Emilia TEBEROSKY Ana Psicogecircnese da liacutengua escrita Satildeo Paulo Artmed 1999
bull FOUNTAIN R Wiki pedagogy Disponiacutevel em lthttpwwwprofeticorgdossiersdossier_imprimerphp3id_rubrique=110gt Acesso em 05 abr 2012
bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
bull INAGAKI A 25 momentos da blogosfera brasileira Eacutepoca 2006 Disponiacutevel em lthttprevistaepocaglobocomRevistaEpoca1EDG74942-585600htmlgt Acesso em 05 abr 2012
bull INTERNEY Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati Disponiacutevel em lthttpwwwinterneynetp=9759413gt Acesso em 05 abr 2012
bull MANZONI JUNIOR R Nuacutemero de brasileiros que leem blogs cresce em 2008 IDG Now 2009 Disponiacutevel em lthttpidgnowuolcombrinternetblog_dos_blogsarchive20090204nmero-de-brasileiros-que-leem-blogs-cresce-em-2008gt Acesso em 05 abr 2012
bull MOTTAndashROTH D REIS C S MARSHALL D O gecircnero paacutegina pessoal e o ensino de produccedilatildeo textual em inglecircs In ARAUJO J C (Org) Internet e ensino novos gecircneros outros desafios Rio de Janeiro Lucerna 2007
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bull SOUSA S C T As formas de interaccedilatildeo na internet e suas implicaccedilotildees para o ensino de liacutengua materna In ARAUJO J C (Org) Internet e ensino novos gecircneros outros desafios Rio de Janeiro Lucerna 2007
bull VERSIGNASSI A Weblogs reinventam o uso da Internet Folha de S Paulo Satildeo Paulo 24 jan 2001 Disponiacutevel em lthttpwww1folhauolcombrfolhainformaticault124u3961shtmlgt Acesso em 05 abr 2012
bull WARD J Social academia the impact of web 20 on research practices The Broker v 15 p 11-18 2009
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Posterous
Ao acessar a paacutegina do Posterous esta eacute a imagem que vocecirc encontraraacute
Para compor seu blog preencha os campos a seguir com informaccedilotildees como seu e-mail uma senha e um tiacutetulo para seu posterous
Em seguida escreva sua primeira postagem escolhendo as opccedilotildees a) enviar o texto por e-mail ou b) pela web
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Caso vocecirc tenha selecionado a opccedilatildeo ldquopost by webrdquo vocecirc iraacute se deparar com a seguinte imagem Agora eacute soacute postar Dica tenha o texto pronto em documento do Word e depois apenas copie e cole no seu blog
Os demais blogs seguem sistemas muito parecidos a) vocecirc acessa o endereccedilo eletrocircnico do blog b) procura por um link onde esteja expressa a possibilidade de obter um registro (sign up registre-se iniciar get started satildeo algumas das expressotildees que marcam esses links) c) opta se quer iniciar a composiccedilatildeo de sua primeira postagem o preenchimento do seu perfil ou se quer escolher as configuraccedilotildees do seu blog (em alguns serviccedilos de blog vocecirc pode encontrar estilos de planos de fundo letras etc em outros as escolhas de design satildeo mais restritas) e em seguida continua suas postagens associando seu blog a outros ou natildeo
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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GLOGSTER
YOUBLISHER
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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BLOGGER
WEEBLY
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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34 - Wikis
Os Wikis satildeo formados por uma espeacutecie de software que permite atraveacutes de um nave-gador da web a composiccedilatildeo colaborativa de textos (hipertextos) segundo dinacircmicas natildeo-line-ares7 de escrita
Para cada site de hospedagem de wiki (como o Wikispace a Wikipeacutedia ou PBwikis) haacute uma quantidade de recursos disponiacuteveis para otimizar essa construccedilatildeo textual coletiva tais como a) editor de texto que permita dentre outras coisas o uso de cores diferenciadas para a posta-gem de cada um dos autores b) mecanismos de identificaccedilatildeo de todas as alteraccedilotildees elaboradas ao longo do processo redacional c) habilitaccedilatildeo para a participaccedilatildeo de integrantes de um deter-minado grupo de usuaacuterios ou para qualquer pessoa que estiver interessada em colaborar para uma determinada redaccedilatildeo d) rastreamento8 e bloqueio da identidade daqueles que exercerem mal o seu direito de contribuiccedilatildeo textual por exemplo
Atualmente enquanto uns discutem a credibilidade das produccedilotildees textuais disponibilizadas em wikis outros utilizam dados extraiacutedos dessas composiccedilotildees colaborativas com a seguranccedila de que com a possibilidade de colaboraccedilatildeo muacutetua qualquer equiacutevoco de postagem assim que surja seraacute rapidamente identificado e alterado por outro colaborador
Os wikis vecircm ganhando espaccedilo na sociedade tanto como recurso explorado no meio aca-decircmico por comunidades de praacutetica quanto no meio empresarial Eacute o que demonstram tanto o artigo de WARD9 (2009) onde a autora cita a possibilidade de uso de wikis na produccedilatildeo acadecircmica e a possiacutevel revoluccedilatildeo que esta praacutetica pode engendrar ao fazer cientiacutefico quanto a reportagem de FERRARI (2007) para o PlantatildeoInfo segundo a qual empresas como Hering Le Postiche e Amil jaacute adotam com saldo positivo o uso de wikis em suas rotinas de trabalho
7 Funotrazaseguintedefiniccedilatildeodenatildeo-linearidadeemseublogAnatildeo-linearidadeconformeoautorreportaaummododeserqueenglobaldquorelativaautonomiardquoeldquoprofundadependecircnciardquo das relaccedilotildees que se estabelecem entre o todo e suas partes natildeo podendo ser reduzida a um ema-ranhadodecoisasmuacuteltiplasecomplicadasAnatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasaleacutemdasditasmudanccedilaslineares que respeitam a relaccedilatildeo direta causa efeito adjetivadas como ldquoprevisiacuteveisrdquo ldquotranquilasrdquo e ldquocalmasrdquo pelo autorousejaanatildeo-linearidadeimplicaemmudanccedilasldquocriativassurpreendentesearriscadasrdquo
8 OrastreamentoeacutepossiacutevelgraccedilasagraveidentificaccedilatildeodoIP(InternetProtocol)umaespeacuteciedeendereccediloquepermite
a localizaccedilatildeo de computadores conectados a redes puacuteblicas ou privadas de internet
9 Traduccedilatildeo livre em MasterNewMedia (2010)
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Barbosa e Oeiras (2008) descrevem em artigo a experiecircncia com uso de wikis para dar suporte para a realizaccedilatildeo de projetos pedagoacutegicos em duas escolas distintas envolvendo turmas de alunos de ensino fundamental
Em uma das escolas intitulada ldquoArdquo os pesquisadores em questatildeo ajudaram no desenvol-vimento de um projeto de jornal Jaacute na outra escola intitulada ldquoBrdquo o uso do wiki serviu aos propoacutesitos de um projeto jaacute em andamento denominado Famiacutelia na Escola
Segundo os autores com a praacutetica redacional colaborativa possibilitada pelo uso do wiki em ambos os contextos escolares os alunos desenvolveram uma ldquoatitude de respeitordquo para com a produccedilatildeo dos colegas e perceberam que o ato de redigirem ou seja de terem que sistematizar o conhecimento com o qual entravam em contato ao longo ao longo das aulas pesquisas etc para a produccedilatildeo textual no wiki os ajudou a ldquoaprender maisrdquo (BARBOSA OEIRAS 2008 p 368-369)
Os autores pontuam tambeacutem que o ecircxito obtido pelos projetos pode ser que se deva em parte pela experiecircncia do pesquisador no manejo das tecnologias requeridas para o desenvol-vimento dos projetos em questatildeo
Acredita-se tambeacutem que a falta de criacuteticas negativas deva-se ao fato que o mediador da atividade no Laboratoacuterio de Informaacutetica tinha formaccedilatildeo em Computaccedilatildeo e por isso possuiacutea conhecimentos teacutecnicos para ajustar a ferramenta de Wiki para incluir o bate-papo instalar a MediaWiki e outros softwares necessaacuterios para seu bom funcionamento no servidor da escola10 configurar a rede da escola e dar o suporte adequado para professores e alunos no decorrer da atividade Certamente sem a ajuda desse profissional na primeira vez que a atividade eacute realizada com usuaacuterios que satildeo inexperientes dificilmente ela seraacute bem sucedida (BARBOSA OEIRAS 2008 p 369)
10 Asescolasnatildeodispunhamdeacessoagraveinternetporissoousodewikisfoipossibilitadograccedilasagraveestruturaccedilatildeo
de uma rede interna que unia os computadores disponiacuteveis na escola e a utilizaccedilatildeo de um software chamado Mediawiki
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
bull ALMEIDA FILHO J C P BARBIRATO R C Ambientes comunicativos para aprender liacutengua estrangeira Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 36 p 23-42 2000
bull BROWN H D Teaching by principles an interactive approach to language pedagogy Englewood Cliffs New Jersey Prentice Hall Regents 1994
bull BUZATO M E K O letramento eletrocircnico e o uso do computador no ensino de liacutengua estrangeira contribuiccedilotildees para a formaccedilatildeo de professores 2001 188 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Linguiacutestica Aplicada)-Universidade Estadual de Campinas Campinas 2001 Disponiacutevel em lthttpead1unicampbre-langpublicacoesdown0000pdf gt Acesso em 05 abr 2012
bull CGI - COMITEcirc GESTOR DA INTERNET NO BRASIL Dimensotildees e caracteriacutesticas da web brasileira um estudo do govbr Satildeo Paulo CGIBr 2010 93 p Disponiacutevel em lthttpwwwcgibrpublicacoespesquisasgovbrcgibr-nicbr-censoweb-govbr-2010pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull CRISTOacuteVAtildeO V L L DURAtildeO A B A B NASCIMENTO E L SANTOS S A M Cartas de pedido de conselho da descriccedilatildeo de uma praacutetica de linguagem a um objeto de ensino Linguagem amp Ensino v9 n 1 p 41-76 2006
bull GIMENEZTAformaccedilatildeodeprofessoresdeinglecircsdesafiosdaproacuteximadeacutecadaInSOUTHERNEFLTEACHERS ASSOCIATIONCONFERENCE32000Florianoacutepolis
bull MORAN J M Ensino e educaccedilatildeo de qualidade In MORAN J M MASETTO M BEHRENS M Novas tecnologias e mediaccedilatildeo pedagoacutegica 8 ed Satildeo Paulo Papirus 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranqualhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias [ca 2001] Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MOREIRA F H S Yes noacutes temos computador ideologia e formaccedilatildeo de professores na era da informaccedilatildeo Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 43 n 1 p 127-137 2004
bull TELLES J A Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos ensinando e aprendendo liacutenguas estrangeiras in-tandem via MSN Messenger Universidade Estadual Paulista Assis 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwassisUNESPbrdepartamentosdocsTELETANDEM_BRASIL_completopdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull WARE P D KRAMSCH C Toward an intercultural stance teaching German and English through telecollaboration The Modern Language Journal v 89 n 2 p 190- 205 2005
bull WEININGER M J O Uso da internet para fins educativos In ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DO ENSINO 8 1996 Florianoacutepolis Anais Florianoacutepolis Universidade Federal de Santa Catarina-Nuacutecleo de Pesquisa Interdisciplinar 1997 Disponiacutevel em lthttpwwwcedufscbr~urielinternethtmgt Acesso em 05 abr 2012
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
12 p 108-144 2007
bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
bull OGATA H amp YANO Y Combining knowledge awareness and information filtering in an open-ended collaborative learning environment International Journal of Artificial Intelligence in Education v 11 p 33-46 2000 Disponiacutevel emlthttpwww-yanoistokushima-uacjpogatapdfogata-IJAIEDpdfgtAcesso em 05 abr 2012
bull OGATA H YANO Y Context-aware support for computer supported ubiquitous learning In INTERNATIONAL WORKSHOP ON WIRELESS AND MOBILE TECHNOLOGIES IN EDUCATION (WMTE) 2 Taiwan Mar 2004 Disponiacutevel em lthttpwww-yanoistokushima-uacjpogataclueWMTE-03-1-50pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull SOARES M Letramento e alfabetizaccedilatildeo as muitas facetas Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro n 25 p 5-17 2004 Fonte lthttpwwwscielobrpdfrbedun25n25a01pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull SOARES M Novas praacuteticas de leitura e escrita letramento na cibercultura Educaccedilatildeo amp Sociedade Campinas v 23 n 81 p 143-160 dez 2002
bull TELLES J A Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos ensinando e aprendendo liacutenguas estrangeiras in-tandem via MSN Messenger Universidade Estadual Paulista Assis 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwassisUNESPbrdepartamentosdocsTELETANDEM_BRASIL_completopdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull THORNE S L PAYNE J S Evolutionary trajectories internet mediated expression and language education Calico Journal San Marcos Texas v 22 n 23 p 371-397 2005 Disponiacutevel em lt httpscalicoorga-137-Evolutionary20Trajectories20Internetmediated20Expression20and20Language20Educationhtml gt Acesso em 05 abr 2012
bull VIEIRA I L Tecnologia eletrocircnica e letramento digital um inventaacuterio da pesquisa nascente no Brasil Revista Brasileira de Linguiacutestica Aplicada Belo Horizonte v 4 n 1 2004
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
ENSINO DE LIacuteNGUA INGLESA 4 1989 Satildeo Paulo Anais Satildeo Paulo APLIESPFE-USP 1991
__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
__________ Dimensotildees comunicativas no ensino de liacutenguas Campinas Pontes 1993
__________ Educaccedilatildeo e informaacutetica os computadores na escola Satildeo Paulo Cortez 1988
bull CULLEY G R MULFORD G W Foreign language teaching programs for microcomputers a volume of reviews Washington USA NFAH 1983
bull GARRETT N Technology in the service of language learning trends and issues Modern Language Journal Monterey USA v 75 n 1 p 74-101 1991
bull HARRISON R The evolution of networked computing in the teaching of Japanese as a foreign language Computer Assisted Language Learning Japan v 11 n 4 p 437ndash452 1998
bull JONES C FORTESCUE S Using computers in the language classroom New York Longman 1987
bull KRASHEN S Principles and practice in second language acquisition New York Pergamon 1988
bull MORAN J M Educar o educador Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoraneducarhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull NORTE M B Estudo cooperativo e auto-aprendizagem de liacutenguas estrangeiras por meio de tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeointernet in Ambientes Virtuais de Aprendizagem BARBOSA RM orgeditora Artmed 2005
bull PAPERT S Mindstorms children computers and powerfull ideas New York Basic Books 1986
bull RASCHIO R A Communicative uses of the computer ideas and directions Foreign Language Annals Iowa USA v 19 n 6 p 507-513 1986
bull UNDERWOOD J Linguistics computers and the language teacher Massachusetts USA Newbury House 1984
bull VALENTE JA (Org) Computadores e conhecimento repensando a educaccedilatildeo Campinas UNICAMP 1993
bull WIDDOWSON H G Teaching language as communication Oxford Oxford University 1978
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23 - Internet e ensino de liacutenguasbull DEBRAY R Deus um itineraacuterio material para a histoacuteria do eterno no ocidente Satildeo Paulo
Companhia das Letras 2004
bull DICKINSON L Self instruction in language learning Cambridge Cambridge University 1987
bull GARCIA D N M O uso da escrita em liacutengua estrangeira (inglecircs) por meio dos diaacuterios dialogados eletrocircnicos Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Letras) ndash Faculdade de Ciecircncias e Letras da Universidade Estadual Paulista UNESP Assis 2003
bull JONES J F Self-access and culture retreating from autonomy ELT Journal Oxford v 49 n 3 1995
bull MACMANUS T F Delivering instruction on the world wide web 1996 Disponiacutevel em lthttpwwwcsuhaywardeduicshtmlsInsthtmlgt Acesso em 05 abr 2011
bull MACMANUS T F Special considerations for designing Internet based education In TECHNOLOGY AND TEACHER EDUCATION ANNUAL Charlottesville USA 1995 Annalshellip Charlottesville USA AACE 1995
bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull NORTE M B Estudo cooperativo e auto-aprendizagem de liacutenguas estrangeiras por meio de tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeointernet in Ambientes Virtuais de Aprendizagem BARBOSA RM orgeditora Artmed 2005
bull NUNAN D The learner-centred curriculum Cambridge Cambridge University 1988
bull PAIVA V L M A WWW e o ensino de inglecircs Revista Brasileira de Linguumliacutestica Aplicada v 1 n1 p 93-113 2001
bull WANG Y M E-mail dialogue journaling in an ESL reading and writing classroom Unpublished doctoral dissertation Eugene USA University of Oregon 1993
bull Tema 3 - Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
bull CREED T PLANK K Seven principles for good course web site design In The National Teaching amp Learning Forum Madison USA v 7 n 2 1998
bull DICK D REISER R Web and education Newsletter [Sl] University of Pittsburgh 1998
bull MARZANO Web and Education Newsletter [Sl] University of Pittsburgh 1992
bull ARAUacuteJO C O que satildeo blogs Disponiacutevel em lthttpwwwinfoescolacominformaticao-que-sao-blogsgt Acesso em 05 abr 2012
bull BARBOSA L P F OEIRAS J Y Y Uso de wikis em projetos escolares experiecircncias colaborativas com alunos de ensino fundamental CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTACcedilAtildeO Porto Alegre 2008 Anais Disponiacutevel em lthttpwwwbr-ieorgpubindexphpwiearticleview996gt Acesso em 05 abr 2012
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bull FERRARI B Wikis ganham espaccedilo na intranet das empresas Info Exame Satildeo Paulo set 2007 Disponiacutevel em lthttpinfoabrilcombrabertoinfonews09200717092007-19shlgt Acesso em 02 abr 2012
bull FERREIRO Emilia TEBEROSKY Ana Psicogecircnese da liacutengua escrita Satildeo Paulo Artmed 1999
bull FOUNTAIN R Wiki pedagogy Disponiacutevel em lthttpwwwprofeticorgdossiersdossier_imprimerphp3id_rubrique=110gt Acesso em 05 abr 2012
bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
bull INAGAKI A 25 momentos da blogosfera brasileira Eacutepoca 2006 Disponiacutevel em lthttprevistaepocaglobocomRevistaEpoca1EDG74942-585600htmlgt Acesso em 05 abr 2012
bull INTERNEY Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati Disponiacutevel em lthttpwwwinterneynetp=9759413gt Acesso em 05 abr 2012
bull MANZONI JUNIOR R Nuacutemero de brasileiros que leem blogs cresce em 2008 IDG Now 2009 Disponiacutevel em lthttpidgnowuolcombrinternetblog_dos_blogsarchive20090204nmero-de-brasileiros-que-leem-blogs-cresce-em-2008gt Acesso em 05 abr 2012
bull MOTTAndashROTH D REIS C S MARSHALL D O gecircnero paacutegina pessoal e o ensino de produccedilatildeo textual em inglecircs In ARAUJO J C (Org) Internet e ensino novos gecircneros outros desafios Rio de Janeiro Lucerna 2007
bull SHEEHY G The wiki as knowledge repository using a wiki in a community of practice to strengthen K-12 education TechTrends Boston v 52 n 6 p 55-60 Disponiacutevel em lthttpateacherswriteswordpresscom20090202the-wiki-as-knowledge-repository-using-a-wiki-in-a-community-of-practice-to-strengthen-k-12-educationgt Acesso em 05 abr 2012
bull SOUSA S C T As formas de interaccedilatildeo na internet e suas implicaccedilotildees para o ensino de liacutengua materna In ARAUJO J C (Org) Internet e ensino novos gecircneros outros desafios Rio de Janeiro Lucerna 2007
bull VERSIGNASSI A Weblogs reinventam o uso da Internet Folha de S Paulo Satildeo Paulo 24 jan 2001 Disponiacutevel em lthttpwww1folhauolcombrfolhainformaticault124u3961shtmlgt Acesso em 05 abr 2012
bull WARD J Social academia the impact of web 20 on research practices The Broker v 15 p 11-18 2009
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Com este relato podemos inferir o quanto ainda eacute necessaacuterio que se desenvolvam accedilotildees poliacuteticas que visem promover o letramento e a emancipaccedilatildeo digital de docentes em todo o territoacuterio nacional11
Aleacutem da contribuiccedilatildeo com seus relatos de experiecircncia acerca da implementaccedilatildeo do uso de wikis em ambiente escolar Barbosa e Oeiras (2008 p 363) tambeacutem trazem em seu artigo dicas para o uso de wikis na educaccedilatildeo
Segundo os autores os wikis poderiam ser muito uacuteteis aos professores como ldquoespaccedilo de organizaccedilatildeo de cursosrdquo aos alunos como ldquoespaccedilo de socializaccedilatildeordquo (ajudando na realizaccedilatildeo de dinacircmicas de brainstorming ou de quebra-gelo) por exemplo Os autores citam ainda as seguintes possibilidades
facilitar a escrita colaborativa de resumos de livros palestras que foram assistidas pelos alunos ou projetos que estatildeo em desenvolvimento pelos alunos escrita individual de contos histoacuterias e poesias criadas pelos alunos (httpwikistoriaswikispacescomprojeto) produzir um jornal para a escola mantido por estudantes e para postar mateacuterias feitas por eles dis-tribuir notiacutecias e outros acontecimentos na escola anotaccedilotildees em grupo feitas para reunir todas as anotaccedilotildees feitas individualmente por cada aluno durante uma aula em uma uacutenica anotaccedilatildeo coletiva (BARBOSA OEIRAS 2008 p 364)
Para concluir essa breve apresentaccedilatildeo acerca do que satildeo e de como podem ser uacuteteis os wikis apresentamos a seguir ferramentas que poderatildeo ajudar vocecircs caros cursistas em suas incur-sotildees exploradoras em meio digital
11 FUNO (2011 p 103) aponta para o desejo e empenho das participantes de pesquisa professoras que lecionam
emcontextopuacuteblicodeensinodeliacutenguas(espanholLE)ememancipar-sedigitalmenteparaajudarnaemancipaccedilatildeoe
letramento digital de seus alunos
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
bull ALMEIDA FILHO J C P BARBIRATO R C Ambientes comunicativos para aprender liacutengua estrangeira Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 36 p 23-42 2000
bull BROWN H D Teaching by principles an interactive approach to language pedagogy Englewood Cliffs New Jersey Prentice Hall Regents 1994
bull BUZATO M E K O letramento eletrocircnico e o uso do computador no ensino de liacutengua estrangeira contribuiccedilotildees para a formaccedilatildeo de professores 2001 188 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Linguiacutestica Aplicada)-Universidade Estadual de Campinas Campinas 2001 Disponiacutevel em lthttpead1unicampbre-langpublicacoesdown0000pdf gt Acesso em 05 abr 2012
bull CGI - COMITEcirc GESTOR DA INTERNET NO BRASIL Dimensotildees e caracteriacutesticas da web brasileira um estudo do govbr Satildeo Paulo CGIBr 2010 93 p Disponiacutevel em lthttpwwwcgibrpublicacoespesquisasgovbrcgibr-nicbr-censoweb-govbr-2010pdfgt Acesso em 05 abr 2012
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Mediawiki httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
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oacutedulo III bull Disciplina 06
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bull FERREIRO Emilia TEBEROSKY Ana Psicogecircnese da liacutengua escrita Satildeo Paulo Artmed 1999
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bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
bull INAGAKI A 25 momentos da blogosfera brasileira Eacutepoca 2006 Disponiacutevel em lthttprevistaepocaglobocomRevistaEpoca1EDG74942-585600htmlgt Acesso em 05 abr 2012
bull INTERNEY Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati Disponiacutevel em lthttpwwwinterneynetp=9759413gt Acesso em 05 abr 2012
bull MANZONI JUNIOR R Nuacutemero de brasileiros que leem blogs cresce em 2008 IDG Now 2009 Disponiacutevel em lthttpidgnowuolcombrinternetblog_dos_blogsarchive20090204nmero-de-brasileiros-que-leem-blogs-cresce-em-2008gt Acesso em 05 abr 2012
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Wikispaces httpwwwwikispacescom
Vamos Refletir
Vocecirc acha que a utilizaccedilatildeo de blogswikis promoveria a interaccedilatildeo entre seus alunos e deles com a liacutengua estrangeira Vocecirc sente inquietaccedilatildeo para propor essa experiecircncia a alguma de suas turmas
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BLOCO 3
Bibliografia11 - TICs concepccedilotildees no ensinoaprendizagem de liacutenguas
bull ALMEIDA FILHO J C P BARBIRATO R C Ambientes comunicativos para aprender liacutengua estrangeira Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 36 p 23-42 2000
bull BROWN H D Teaching by principles an interactive approach to language pedagogy Englewood Cliffs New Jersey Prentice Hall Regents 1994
bull BUZATO M E K O letramento eletrocircnico e o uso do computador no ensino de liacutengua estrangeira contribuiccedilotildees para a formaccedilatildeo de professores 2001 188 f Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Linguiacutestica Aplicada)-Universidade Estadual de Campinas Campinas 2001 Disponiacutevel em lthttpead1unicampbre-langpublicacoesdown0000pdf gt Acesso em 05 abr 2012
bull CGI - COMITEcirc GESTOR DA INTERNET NO BRASIL Dimensotildees e caracteriacutesticas da web brasileira um estudo do govbr Satildeo Paulo CGIBr 2010 93 p Disponiacutevel em lthttpwwwcgibrpublicacoespesquisasgovbrcgibr-nicbr-censoweb-govbr-2010pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull CRISTOacuteVAtildeO V L L DURAtildeO A B A B NASCIMENTO E L SANTOS S A M Cartas de pedido de conselho da descriccedilatildeo de uma praacutetica de linguagem a um objeto de ensino Linguagem amp Ensino v9 n 1 p 41-76 2006
bull GIMENEZTAformaccedilatildeodeprofessoresdeinglecircsdesafiosdaproacuteximadeacutecadaInSOUTHERNEFLTEACHERS ASSOCIATIONCONFERENCE32000Florianoacutepolis
bull MORAN J M Ensino e educaccedilatildeo de qualidade In MORAN J M MASETTO M BEHRENS M Novas tecnologias e mediaccedilatildeo pedagoacutegica 8 ed Satildeo Paulo Papirus 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranqualhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias [ca 2001] Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MOREIRA F H S Yes noacutes temos computador ideologia e formaccedilatildeo de professores na era da informaccedilatildeo Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 43 n 1 p 127-137 2004
bull TELLES J A Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos ensinando e aprendendo liacutenguas estrangeiras in-tandem via MSN Messenger Universidade Estadual Paulista Assis 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwassisUNESPbrdepartamentosdocsTELETANDEM_BRASIL_completopdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull WARE P D KRAMSCH C Toward an intercultural stance teaching German and English through telecollaboration The Modern Language Journal v 89 n 2 p 190- 205 2005
bull WEININGER M J O Uso da internet para fins educativos In ENCONTRO NACIONAL DE DIDAacuteTICA E PRAacuteTICA DO ENSINO 8 1996 Florianoacutepolis Anais Florianoacutepolis Universidade Federal de Santa Catarina-Nuacutecleo de Pesquisa Interdisciplinar 1997 Disponiacutevel em lthttpwwwcedufscbr~urielinternethtmgt Acesso em 05 abr 2012
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
12 p 108-144 2007
bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
bull OGATA H amp YANO Y Combining knowledge awareness and information filtering in an open-ended collaborative learning environment International Journal of Artificial Intelligence in Education v 11 p 33-46 2000 Disponiacutevel emlthttpwww-yanoistokushima-uacjpogatapdfogata-IJAIEDpdfgtAcesso em 05 abr 2012
bull OGATA H YANO Y Context-aware support for computer supported ubiquitous learning In INTERNATIONAL WORKSHOP ON WIRELESS AND MOBILE TECHNOLOGIES IN EDUCATION (WMTE) 2 Taiwan Mar 2004 Disponiacutevel em lthttpwww-yanoistokushima-uacjpogataclueWMTE-03-1-50pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull SOARES M Letramento e alfabetizaccedilatildeo as muitas facetas Revista Brasileira de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro n 25 p 5-17 2004 Fonte lthttpwwwscielobrpdfrbedun25n25a01pdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull SOARES M Novas praacuteticas de leitura e escrita letramento na cibercultura Educaccedilatildeo amp Sociedade Campinas v 23 n 81 p 143-160 dez 2002
bull TELLES J A Teletandem Brasil liacutenguas estrangeiras para todos ensinando e aprendendo liacutenguas estrangeiras in-tandem via MSN Messenger Universidade Estadual Paulista Assis 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwassisUNESPbrdepartamentosdocsTELETANDEM_BRASIL_completopdfgt Acesso em 05 abr 2012
bull THORNE S L PAYNE J S Evolutionary trajectories internet mediated expression and language education Calico Journal San Marcos Texas v 22 n 23 p 371-397 2005 Disponiacutevel em lt httpscalicoorga-137-Evolutionary20Trajectories20Internetmediated20Expression20and20Language20Educationhtml gt Acesso em 05 abr 2012
bull VIEIRA I L Tecnologia eletrocircnica e letramento digital um inventaacuterio da pesquisa nascente no Brasil Revista Brasileira de Linguiacutestica Aplicada Belo Horizonte v 4 n 1 2004
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21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
ENSINO DE LIacuteNGUA INGLESA 4 1989 Satildeo Paulo Anais Satildeo Paulo APLIESPFE-USP 1991
__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
__________ Dimensotildees comunicativas no ensino de liacutenguas Campinas Pontes 1993
__________ Educaccedilatildeo e informaacutetica os computadores na escola Satildeo Paulo Cortez 1988
bull CULLEY G R MULFORD G W Foreign language teaching programs for microcomputers a volume of reviews Washington USA NFAH 1983
bull GARRETT N Technology in the service of language learning trends and issues Modern Language Journal Monterey USA v 75 n 1 p 74-101 1991
bull HARRISON R The evolution of networked computing in the teaching of Japanese as a foreign language Computer Assisted Language Learning Japan v 11 n 4 p 437ndash452 1998
bull JONES C FORTESCUE S Using computers in the language classroom New York Longman 1987
bull KRASHEN S Principles and practice in second language acquisition New York Pergamon 1988
bull MORAN J M Educar o educador Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoraneducarhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull MORAN J M Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwecauspbrprofmoranuberhtmgt Acesso em 05 abr 2012
bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull NORTE M B Estudo cooperativo e auto-aprendizagem de liacutenguas estrangeiras por meio de tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeointernet in Ambientes Virtuais de Aprendizagem BARBOSA RM orgeditora Artmed 2005
bull PAPERT S Mindstorms children computers and powerfull ideas New York Basic Books 1986
bull RASCHIO R A Communicative uses of the computer ideas and directions Foreign Language Annals Iowa USA v 19 n 6 p 507-513 1986
bull UNDERWOOD J Linguistics computers and the language teacher Massachusetts USA Newbury House 1984
bull VALENTE JA (Org) Computadores e conhecimento repensando a educaccedilatildeo Campinas UNICAMP 1993
bull WIDDOWSON H G Teaching language as communication Oxford Oxford University 1978
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23 - Internet e ensino de liacutenguasbull DEBRAY R Deus um itineraacuterio material para a histoacuteria do eterno no ocidente Satildeo Paulo
Companhia das Letras 2004
bull DICKINSON L Self instruction in language learning Cambridge Cambridge University 1987
bull GARCIA D N M O uso da escrita em liacutengua estrangeira (inglecircs) por meio dos diaacuterios dialogados eletrocircnicos Dissertaccedilatildeo (Mestrado em Letras) ndash Faculdade de Ciecircncias e Letras da Universidade Estadual Paulista UNESP Assis 2003
bull JONES J F Self-access and culture retreating from autonomy ELT Journal Oxford v 49 n 3 1995
bull MACMANUS T F Delivering instruction on the world wide web 1996 Disponiacutevel em lthttpwwwcsuhaywardeduicshtmlsInsthtmlgt Acesso em 05 abr 2011
bull MACMANUS T F Special considerations for designing Internet based education In TECHNOLOGY AND TEACHER EDUCATION ANNUAL Charlottesville USA 1995 Annalshellip Charlottesville USA AACE 1995
bull NORTE M B Formatando o computador no ensino de liacutenguas 1997 291 f Tese (Doutorado)-Universidade Estadual Paulista Assis 1997
bull NORTE M B Estudo cooperativo e auto-aprendizagem de liacutenguas estrangeiras por meio de tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeointernet in Ambientes Virtuais de Aprendizagem BARBOSA RM orgeditora Artmed 2005
bull NUNAN D The learner-centred curriculum Cambridge Cambridge University 1988
bull PAIVA V L M A WWW e o ensino de inglecircs Revista Brasileira de Linguumliacutestica Aplicada v 1 n1 p 93-113 2001
bull WANG Y M E-mail dialogue journaling in an ESL reading and writing classroom Unpublished doctoral dissertation Eugene USA University of Oregon 1993
bull Tema 3 - Material didaacutetico-pedagoacutegico da web para o ensino aprendizagem de liacutengua inglesa
bull CREED T PLANK K Seven principles for good course web site design In The National Teaching amp Learning Forum Madison USA v 7 n 2 1998
bull DICK D REISER R Web and education Newsletter [Sl] University of Pittsburgh 1998
bull MARZANO Web and Education Newsletter [Sl] University of Pittsburgh 1992
bull ARAUacuteJO C O que satildeo blogs Disponiacutevel em lthttpwwwinfoescolacominformaticao-que-sao-blogsgt Acesso em 05 abr 2012
bull BARBOSA L P F OEIRAS J Y Y Uso de wikis em projetos escolares experiecircncias colaborativas com alunos de ensino fundamental CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTACcedilAtildeO Porto Alegre 2008 Anais Disponiacutevel em lthttpwwwbr-ieorgpubindexphpwiearticleview996gt Acesso em 05 abr 2012
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bull SHEEHY G The wiki as knowledge repository using a wiki in a community of practice to strengthen K-12 education TechTrends Boston v 52 n 6 p 55-60 Disponiacutevel em lthttpateacherswriteswordpresscom20090202the-wiki-as-knowledge-repository-using-a-wiki-in-a-community-of-practice-to-strengthen-k-12-educationgt Acesso em 05 abr 2012
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Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
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GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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bull CGI - COMITEcirc GESTOR DA INTERNET NO BRASIL Dimensotildees e caracteriacutesticas da web brasileira um estudo do govbr Satildeo Paulo CGIBr 2010 93 p Disponiacutevel em lthttpwwwcgibrpublicacoespesquisasgovbrcgibr-nicbr-censoweb-govbr-2010pdfgt Acesso em 05 abr 2012
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bull GIMENEZTAformaccedilatildeodeprofessoresdeinglecircsdesafiosdaproacuteximadeacutecadaInSOUTHERNEFLTEACHERS ASSOCIATIONCONFERENCE32000Florianoacutepolis
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bull MOREIRA F H S Yes noacutes temos computador ideologia e formaccedilatildeo de professores na era da informaccedilatildeo Trabalhos em Linguiacutestica Aplicada Campinas v 43 n 1 p 127-137 2004
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
12 p 108-144 2007
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bull OGATA H amp YANO Y Combining knowledge awareness and information filtering in an open-ended collaborative learning environment International Journal of Artificial Intelligence in Education v 11 p 33-46 2000 Disponiacutevel emlthttpwww-yanoistokushima-uacjpogatapdfogata-IJAIEDpdfgtAcesso em 05 abr 2012
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oacutedulo III bull Disciplina 06
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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12 - Letramento(s) digital(is)bull BUZATO M E K Letramentos multimodais criacuteticos contornos e possibilidades Revista CROP v
12 p 108-144 2007
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bull FERREIRO Emilia TEBEROSKY Ana Psicogecircnese da liacutengua escrita Satildeo Paulo Artmed 1999
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bull MOTTAndashROTH D REIS C S MARSHALL D O gecircnero paacutegina pessoal e o ensino de produccedilatildeo textual em inglecircs In ARAUJO J C (Org) Internet e ensino novos gecircneros outros desafios Rio de Janeiro Lucerna 2007
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GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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oacutedulo III bull Disciplina 06
21 - Breve histoacuterico- computador e ensino de LEbull ALMEIDA FILHO J C P Alguns significados de ensino comunicativo de liacutenguas In JORNADA DE
ENSINO DE LIacuteNGUA INGLESA 4 1989 Satildeo Paulo Anais Satildeo Paulo APLIESPFE-USP 1991
__________ Alguns significados de Ensino Comunicativo Texto preparado para acompanhar a sessatildeooficina realizada na IV JELI promovida pela APLIESP e FEUSP (1989)
__________ Dimensotildees comunicativas no ensino de liacutenguas Campinas Pontes 1993
__________ Educaccedilatildeo e informaacutetica os computadores na escola Satildeo Paulo Cortez 1988
bull CULLEY G R MULFORD G W Foreign language teaching programs for microcomputers a volume of reviews Washington USA NFAH 1983
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
wwwblogspotcom
httpposterouscom
httpvilablogcom
httpwwwbestblogsbrazilcom
httpwwwglogstercom
httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
httpwwwwikispacescom
httpwwwyoublishercom
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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23 - Internet e ensino de liacutenguasbull DEBRAY R Deus um itineraacuterio material para a histoacuteria do eterno no ocidente Satildeo Paulo
Companhia das Letras 2004
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bull MOTTAndashROTH D REIS C S MARSHALL D O gecircnero paacutegina pessoal e o ensino de produccedilatildeo textual em inglecircs In ARAUJO J C (Org) Internet e ensino novos gecircneros outros desafios Rio de Janeiro Lucerna 2007
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bull SOUSA S C T As formas de interaccedilatildeo na internet e suas implicaccedilotildees para o ensino de liacutengua materna In ARAUJO J C (Org) Internet e ensino novos gecircneros outros desafios Rio de Janeiro Lucerna 2007
bull VERSIGNASSI A Weblogs reinventam o uso da Internet Folha de S Paulo Satildeo Paulo 24 jan 2001 Disponiacutevel em lthttpwww1folhauolcombrfolhainformaticault124u3961shtmlgt Acesso em 05 abr 2012
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Sites
httpeducationalwikiswikispacescomArticles+and+Resources
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httpwwwmediawikiorgwikiMediaWiki
httpwwwweeblycom
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Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
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seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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bull FUNO L B A Teletandem e formaccedilatildeo contiacutenua de professores vinculados agrave rede puacuteblica de ensino do interior paulista um estudo de caso Dissertaccedilatildeo (Mestrado)-Universidade Estadual Paulista Satildeo Joseacute do Rio Preto 2011
bull INAGAKI A 25 momentos da blogosfera brasileira Eacutepoca 2006 Disponiacutevel em lthttprevistaepocaglobocomRevistaEpoca1EDG74942-585600htmlgt Acesso em 05 abr 2012
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bull MANZONI JUNIOR R Nuacutemero de brasileiros que leem blogs cresce em 2008 IDG Now 2009 Disponiacutevel em lthttpidgnowuolcombrinternetblog_dos_blogsarchive20090204nmero-de-brasileiros-que-leem-blogs-cresce-em-2008gt Acesso em 05 abr 2012
bull MOTTAndashROTH D REIS C S MARSHALL D O gecircnero paacutegina pessoal e o ensino de produccedilatildeo textual em inglecircs In ARAUJO J C (Org) Internet e ensino novos gecircneros outros desafios Rio de Janeiro Lucerna 2007
bull SHEEHY G The wiki as knowledge repository using a wiki in a community of practice to strengthen K-12 education TechTrends Boston v 52 n 6 p 55-60 Disponiacutevel em lthttpateacherswriteswordpresscom20090202the-wiki-as-knowledge-repository-using-a-wiki-in-a-community-of-practice-to-strengthen-k-12-educationgt Acesso em 05 abr 2012
bull SOUSA S C T As formas de interaccedilatildeo na internet e suas implicaccedilotildees para o ensino de liacutengua materna In ARAUJO J C (Org) Internet e ensino novos gecircneros outros desafios Rio de Janeiro Lucerna 2007
bull VERSIGNASSI A Weblogs reinventam o uso da Internet Folha de S Paulo Satildeo Paulo 24 jan 2001 Disponiacutevel em lthttpwww1folhauolcombrfolhainformaticault124u3961shtmlgt Acesso em 05 abr 2012
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Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
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Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
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rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
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Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
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Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
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Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
Unesp ndash Universidade estadUal paUlistaProacute-Reitoria de Poacutes-GraduaccedilatildeoRua Quirino de Andrade 215CEP 01049-010 ndash Satildeo Paulo ndash SPTel (11) 5627-0561wwwunespbr
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO Secretaria de Estado da EducaccedilatildeoSecretaria Estadual da Educaccedilatildeo de Satildeo Paulo (SEESP) Praccedila da Repuacuteblica 53CEP 01045-903 ndash Centro ndash Satildeo Paulo ndash SP
GOvernO dO estadO de sAtildeO paUlO
GovernadorGeraldo alckmin
seCretaria estadUal da edUCaCcedilAtildeO de sAtildeO paUlO (seesp)
SecretaacuterioHerman Jacobus Cornelis voorwald
Universidade estadUal paUlistaVice-Reitor no Exerciacutecio da Reitoria Julio Cezar duriganChefe de GabineteCarlos antonio Gamero
Proacute-Reitora de Graduaccedilatildeosheila Zambello de pinhoProacute-Reitora de Poacutes-GraduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeProacute-Reitora de PesquisaMaria Joseacute soares Mendes Giannini
Proacute-Reitora de Extensatildeo UniversitaacuteriaMaria ameacutelia Maacuteximo de arauacutejoProacute-Reitor de Administraccedilatildeoricardo samih Georges abi rachedSecretaacuteria GeralMaria dalva silva pagotto
FUndUnesp
Diretor Presidente luiz antonio vane
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
rede sAtildeO paUlO de FOrMaCcedilAtildeO dOCenteProacute-Reitora de Poacutes-graduaccedilatildeoMarilza vieira Cunha rudgeCoordenadora Acadecircmicaelisa tomoe Moriya schluumlnzenSub-coordenadorantocircnio Cezar leal (FCtpresidente prudente)Equipe Coordenadoraana Maria Martins da Costa santosClaacuteudio Joseacute de Franccedila e silvarogeacuterio luiz buccelliCoordenadores dos CursosArterejane Galvatildeo Coutinho (iaUnesp)Filosofialuacutecio lourenccedilo prado (FFCMariacutelia)Geografiaraul borges Guimaratildees (FCtpresidente prudente)InglecircsMariangela braga norte (FFCMariacutelia)QuiacutemicaOlga Maria M de Faria Oliveira (iQ araraquara)SecretariaAdministraccedilatildeovera reisEquipe Teacutecnica - Sistema de Controle Acadecircmicoari araldo Xavier de Camargovalentim aparecido parisrosemar rosa de Carvalho brena
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum
nUacuteCleO de edUCaCcedilAtildeO a distAcircnCia da UnespCoordenador Geral Klaus schluumlnzen Junior SecretariaAdministraccedilatildeosueli Maiellaro Fernandesaline Gama GomesJessica pappJoatildeo Menezes Mussolinisuellen arauacutejosueli Maiellaro FernandesTecnologia e Infraestruturapierre archag iskenderian andreacute luiacutes rodrigues Ferreiraariel tadami siena HirataGuilherme de andrade lemeszenskiMarcos roberto Greinerpedro Caacutessio bissettirodolfo Mac Kay Martinez parenteProduccedilatildeo veiculaccedilatildeo e Gestatildeo de materialCauecirc Guimaratildeeselisandra andreacute Maranheerik rafael alves FerreiraFabiana aparecida rodriguesJeacutessica Miwa Joatildeo Castro barbosa de souzalia tiemi Hiratomilili lungarezi de Oliveiraluciano nunes Malheiro Maacutercia debieux Marcos leonel de souzapamela bianca Gouveia tuacuteliorafael Canoletti buciottirodolfo paganelli Jaquettosoraia Marino salum