2° SEMESTRE DE 2016
Combater o Aedes aegypti é um dever meu, seu e de todos nós.Ele é responsável pela transmissão dos vírus Zika, Chikungunya e Dengue.
Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar
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Governo do Estado de Mato Grosso do Sul
Governador: Reinaldo Azambuja
Secretaria do Estado de Saúde
Secretaria de Estado de Saúde: Nelson Barbosa Tavares
Hospital Regional de Mato Grosso do Sul
Diretoria-Geral: Dr. Justiniano Barbosa Vavas
Diretoria Técnica Assistencial: Dra. Luiza Alves de Oliveira
Diretoria Administrativa: Aldenir Barbosa do Nascimento
Diretoria Clínica: Dr. Alexandre Frizzo
Diretoria de Enfermagem: Enfa. Lucienne Gamarra Vieira Esmi
Diretoria de Ensino e Pesquisa e Qualidade Institucional: Dr. José Júlio Saraiva Gonçalves
Coordenadoria de Vigilância Hospitalar: Dra. Andyane Freitas Tetila
Equipe Técnica
Coordenação de Vigilância Hospitalar (CCIH/SCIH/NVE)
Gerente do SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar): Enfa. Caroline Aparecida Barbosa Coelho Rocha
Gerente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar: Enfa. Suse Barbosa Castilho
Toda a equipe multiprofissional do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), em parceria com o Serviço de Controle e infecção Hospitalar, uniu forças e conhecimento em prol do bem estar dos pacientes, elaborando estratégias que orientam os colaboradores do Hospital assim como os familiares e população, quanto à importância de higienização e cuidados com os pacientes.
A principal causa de morte no Brasil é a infecção hospitalar, são mais de 100 mil casos por ano, esse fato é decorrência de detalhes que passam despercebidos na rotina hospitalar. Para tentar fazer a nossa parte, e diminuir esse número, a equipe Serviço de Controle e Infecção Hospitalar promoveu campanhas de higienização das mãos, além de palestras sobre cuidados ao visitar pacientes internados, ações fundamentais para a boa evolução médica dos mesmos. Outro setor em destaque no HRMS é o ambulatório de feridas, cujos excelentes resultados auxiliam na desospitalização de 100% dos pacientes encaminhados com feridas graves. Este setor permite que os pacientes visitem o hospital, realizem seus procedimentos necessários e continuem o tratamento em casa de forma eficaz. Diante desse quadro, a prioridade desta gestão é colaborar para diminuição dessa estatística, preparando a equipe multidisciplinar da melhor forma. Com a adoção de todas essas medidas, estamos contribuindo decididamente para atingir os objetivos acima, oferecendo atendimento humanizado e de qualidade em nossa instituição.
Justiniano Barbosa VavasDiretor-Presidente da Fundação Serviços de Saúde de MS - Funsau
Chefia Administrativa da Coordenação de Vigilância Hospitalar: Aldair dos Santos Aleyne
Médica do SCIH: Dra. Andyane Freitas Tetila
Médica do SCIH: Dra. Cláudia Elizabeth Volpe Chaves
Médica do SCIH/NVEH: Dra. Mara Luci Gonçalves Galiz Lacerda
Médico do SCIH: Dr. Rodrigo Nascimento Coelho
Enfermeira do SCIH: Simone Sousa Oliveira Fonseca
Técnica de Enfermagem do NVEH: Ligiane Martins
Técnica de Enfermagem do SCIH: Maria Vanilda Vieira
Assistente Administrativo do NVEH: João Francisco Duarte
Colaboradores
Acadêmica de Enfermagem: Jéssica Martinez Vilhalva
Acadêmico de Enfermagem: Matheus Henrique da Silva Nicomedes
Central de Atendimento Farmacêutico – CAF
Diretoria de Enfermagem – DENF
Faturamento
Laboratório de Análises Clínicas – LAC
Patologia
Serviço Social
Serviços de Arquivo Médico – SAME
Tecnologia de Informação - TI
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VOCÊ SABE QUAL É O INIMIGO DO SUPERCIH?
Segundo a OMS, em média, 100 mil pessoas morrem de Infecção
Hospitalar por ano no Brasil. Em paralelo, 40 mil pessoas perdem a
vida em acidentes de trânsito no Brasil no mesmo período.
Apesar do número ser bem maior, vê-se mais campanhas de cons-
cientização sobre o trânsito do que campanhas sobre a prevenção
de Infecção Hospitalar.
A principal via de transmissão de infecção hospitalar é a mão. Isso
quer dizer que o que “levou” a infecção até o paciente foi uma mão
(que pode ser de qualquer pessoa que tenha tido contato com ele).
E basta uma ação simples para não carrear essas infecções: higie-
nizar as mãos.
Imagine um hospital enorme com centenas de pacientes, de profissio-
nais e visitantes. A higienização das mãos previne a Infecção Hospita-
lar, logo, todas as pessoas em contato com o paciente devem fazê-la.
Mas quando se deve higienizar? Onde higienizar? Como higienizar?
O Setor de Controle de Infecção Hospitalar é o responsável por
monitorar, desenvolver métodos e estratégias para que a Infecção
Hospitalar esteja sempre controlada.
Quando você vai ao hospital e a primeira coisa que você vê é um
dispensador de álcool em gel, esse hospital tem um SuperCIH.
Se para você visitar seu familiar internado, o enfermeiro diz que
você deve lavar as mãos antes de entrar e depois de sair, esse hos-
pital com certeza tem um SuperCIH.
Se o profissional que está cuidando do seu familiar higieniza as
mãos de acordo com os 5 momentos estabelecidos pela OMS, sor-
te a sua, esse hospital tem um SuperCIH!
De maneira bem superficial, o SCIH é composto por profissionais
capacitados para coletar dados, tratá-los, gerar estatísticas e indi-
cadores, criar metodologias, estratégias, ações e aplicá-las no am-
biente hospitalar, de maneira a atingir todas as pessoas envolvidas
na assistência ao paciente, aumentando a qualidade e a segurança
no serviço de saúde.
Analisando superficialmente, não é um trabalho fácil, imagina
acompanhar a rotina diariamente. Sem contar o fato de os pro-
fissionais do SCIH serem, muitas vezes, considerados como “os
chatões”, “pegadores de pé”, porque são eles que “puxam a orelha”
daquele profissional que não está higienizando as mãos antes e
depois de um procedimento.
Prevenir Infecção Hospitalar é, portanto, “trabalho de formiguinha”,
onde cada um, tanto os profissionais da saúde quanto os familia-
res, tem seu papel na segurança do paciente.
Quando o hospital consegue prevenir e controlar a Infecção Hospi-
talar, pode ter certeza que todo mundo está atento às indicações
do SuperCIH, que tem a função diária de combater seu maior ini-
migo: a Infecção Hospitalar.
Andyane Freitas TetilaMédica Infectologista
Mestre em Doenças Infecciosas e ParasitáriasCoordenação de Vigilância Hospitalar - HRMS
e equipe técnica
Mortes
100 MILMORTES
por ano no Brasilcausadas porINFECÇÃO
HOSPITALAR
Higienização das Mãos
HMé a principal
AÇÃO PARAPREVENIR
Profissionais da Saúde
4 em 10profissionais
NÃO ADEREMÀ HIGIENIZAÇÃO
DAS MÃOS
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QUARTETO DO AEDES AEGYPTI, ENTENDA COMO ESTÃO A CHIKUNGUNYA, DENGUE, ZIKA E POSSÍVEL RETORNO DA FEBRE AMARELA URBANA.
Há relato que no Brasil, a dengue havia sido praticamente con-trolada na década de 1920 quando se erradicou o Aedes aegypti através dos programas de combate à febre amarela urbana. Déca-das depois, alguns relatos trazem o ano de 1976 como o de rein-trodução do vírus, devido às condições socioambientais favoráveis à expansão do mosquito, o mesmo se espalhou com sucesso pelo país ocorrendo a partir disso, reintrodução de diferentes sorotipos do vírus sucessivamente. Em 2004, 23 dos 27 estados brasileiros apresentavam circulação simultânea dos sorotipos 1, 2 e 3. Recen-temente, em 2011, ocorreu uma nova epidemia no Brasil com a introdução da dengue 3.
Hoje, a preocupação acaba sendo muito maior pelo risco da trans-missão do vírus Zika e Chikungunya, por serem transmitidos pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti. Estes diferentes vírus, embora apresentem sinais clinicamente parecidos, como febre, dores de cabeça, dores nas articulações e exantema (rash cutâneo ou manchas vermelhas pelo corpo), há alguns sintomas marcantes que as diferenciam. O NVEH disponibilizou no informativo de feve-reiro/2016 as diferenças clínicas entre dengue/zika e chikungunya.
Em relação à situação das três doenças no país, de forma prática e resumida, o coordenador da Rede Dengue, Zika e Chikungunya da Área de Atenção da Fiocruz, José Augusto de Britto, afirmou que “com a dengue é preciso tomar muito cuidado porque mata. A zika quase não causa nada para as pessoas em geral. Faz muito mal às gestantes, que têm um risco em ter seu bebê com microcefalia. Já a chikungunya tem um acometimento muito intenso. Não é uma
doença que mata a pessoa, mas incapacita”. A chikungunya pode ter manifestações graves como encefalites, neuropatias, artropa-tias, dentre outras.
E para complicar ainda mais a situação, em 2015 o Brasil passou a registrar casos de febre amarela silvestre em Goiás, Pará e Mato Grosso do Sul, com total de cinco óbitos. O mosquito do gênero Aedes, é considerado principal vetor da febre amarela urbana, com maior ênfase nas aéreas com surtos anteriores de dengue, chikun-gunya ou vírus zika, considerados “terrenos férteis” para a disse-minação da doença. O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, no Acre.
O Ministério da Saúde, no dia 10 de janeiro de 2017 atualizou os dados de febre amarela no país. Foram 739 casos notificados, 127 foram confirmados e 31 descartados e os demais permanecem em investigação. Dos 113 óbitos notificados, 46 foram confirmados, 64 ainda são investigados e 3 foram descartados. Minas Gerais, Espíri-to Santo, Bahia e São Paulo continuam com casos investigados e/ou confirmados. Goiás e Distrito Federal descartaram as notifica-ções e o caso atribuído, inicialmente, como local provável de infec-ção ao Mato Grosso do Sul, está sendo reavaliado até o momento da execução do texto.
Das quatro doenças virais aqui destacadas, a febre amarela é a que tem vacina considerada altamente eficaz e segura para o uso. O Ministério da Saúde publicou nota com as novas recomendações para realização da vacina e que pode ser lida, na íntegra, no ícone do NVEH.
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Autoridades científicas do país têm feito, reiteradamente, previ-sões de que epidemias das doenças zika e chikungunya, serão ain-da maiores no verão de 2016/2017 do que foram na última tempo-rada aumentando mais ainda a responsabilidade de se controlar a proliferação do vetor no país ou o Brasil terá impacto extremamen-te deletério na saúde da população.
Para evitar a transmissão destes vírus e reduzir as chances de ocor-rência das piores previsões em relação ao número de casos e suas reais consequências é fundamental que TODAS as pessoas reforcem as ações de eliminação de criadouros dos mosquitos Aedes aegypti.
Como proteção individual, estão disponíveis no mercado vários re-pelentes. Segue abaixo uma ilustração das marcas recomendadas:
Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar - NVEHRamais 2584/2666
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DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E QUALIDADE INSTITUCIONALCOORDENAÇÃO DE INTEGRAÇÃO E NORMATIZAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA
No ano de 2016, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul – HRMS acolheu estagiários e residentes nas áreas de Enfermagem, Fisio-terapia, Farmácia, Nutrição, Serviço Social e Medicina, atendendo em média 320 estagiários e residentes/mês. Durante este perío-do foram ofertados Programas de Residência Médica e Residên-cia Multiprofissional. O Programa de Residência Multiprofissional disponibilizou vagas nas áreas de Análises Clínicas, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Serviço Social, totalizando uma oferta de 28 vagas (R1 e R2).
O Programa de Residência Médica por sua vez ofereceu vagas
nas áreas de Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Cardiologia, Nefrologia, Medicina Intensiva Adulta, Cancerologia Pediátrica, Medicina Intensiva Pediátrica, Neonatolo-gia, Anestesiologia e para o ano de 2017 foram credenciados dois novos programas: Neurologia Clínica e Gastroenterologia Clínica.
O HRMS também disponibilizou campos práticos para a realização de estágios curriculares obrigatórios que ocorrem mediante parce-rias com instituições públicas e privadas de ensino superior e téc-nico, visando a troca de experiências, aprendizado e formação de profissionais para atuação no Sistema Único de Saúde/SUS.
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COORDENAÇÃO DE MONITORAMENTO E DESEMPENHO HOSPITALARCOORDENAÇÃO DE INTEGRAÇÃO E NORMATIZAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA
A Coordenação de Monitoramento está inserida na Diretoria de Ensi-no, Pesquisa e Qualidade Institucional, conta com quatro servidores: 1 coordenador, 1 gerente e 2 servidores administrativos. A coordena-ção tem por atribuição principal centralizar todos os indicadores do HRMS, que são encaminhados pelos setores na forma de relatórios, esses são posteriormente tabulados e transformados em informa-ções, servindo para a tomada de decisão da gestão e discussão nos colegiados dos setores solicitantes.
Os dados estatísticos também são inseridos no Sistema Estratégico - MV do Hospital Regional, disponibilizando aos setores realizarem análise crítica e discussões internas, com base na série histórica dos dados e referenciais comparativos quando couber. Essas informa-ções buscam apresentar de forma detalhada através de indicadores, os resultados dos processos realizados dentro da instituição, possibi-litando as ações de melhorias. A coordenação recebe mensalmente dados de cerca de 50 setores com relatórios diversos. Esses relató-rios são subdivididos em: Assistencial, Financeiro, Pessoal, Fornece-
dores, Clientes, Impacto Social e Processos/Resultados.
O Painel do Bordo também é uma importante ferramenta da Di-retoria de Ensino, o hospital possui dois painéis físicos, sendo um localizado na sala de reuniões da Presidência e outro localizado na Diretoria de Ensino, ele busca apresentar de forma expositiva as in-formações globais do hospital, sendo ele alimentado mensalmente para discussão e análise da gestão, servindo também para consulta de servidores, acadêmicos e estagiários.
A Coordenação de Monitoramento também gerencia as comissões obrigatórias do Hospital Regional, elas estão distribuídas em: Co-missão de Revisão de Prontuários, Comissão de Revisão de Óbitos, Comissão de Mortalidade Materna e Neonatal, Comissão de Padro-nização, Comissão de Farmácia e Terapêutica, Comitê Transfusional, Comissão de Proteção Radiológica, Comissão de Processamento de Produtos de Saúde, Comissão de Ética Médica, Comissão de Ética em Enfermagem, Comissão de Ética em Pesquisa, Comissão de Re-sidência Médica e Organização de Procura. de Órgãos - OPO.
PRODUÇÃO QUANTITATIVA DAS COMISSÕES 2016
COMISSÃO FORMULÁRIOS REUNIÕES
Revisão de Prontuários 9.912 05
Revisão de Óbitos 172 04
Mortalidade Materna eNeonatal
17 02
Padronização 68 09
Ética em Pesquisa 64** 01
* Números baseados nos últimos 12 meses (jan/16 a dez/16), ** Trabalhos avaliados pela comissão.
COMISSÃO REUNIÕES
Farmácia e Terapêutica 06
Comitê Transfusional 05
Proteção Radiológica 03
Processamento de Produtos de Saúde 02
Ética Médica 01
Ética em Enfermagem 02
Residência Médica 05
Organização de Procura de Órgãos 11
* Números baseados nos últimos 12 meses (jan/16 a dez/16).
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HOSPITAL REGIONAL – SAÚDE EM NÚMEROS – ANO BASE 2016
SERVIÇO PRODUÇÃO
CONSULTAS AMBULATORIAIS 58.714
INTERNAÇÕES 15.057
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS 8.834
HEMODIÁLISES 9.059
ATENDIMENTOS MULTIDISCIPLINARES 81.134
ATENDIMENTOS NO PAM 39.398
ATENDIMENTOS NO SAD 5.255
EXAMES DE CARDIODIAGNÓSTICO 8.551
EXAMES DE HEMODINÂMICA 1.311
EXAMES DE IMAGEM 47.753
EXAMES LABORATORIAIS 771.387
BANCO DE SANGUE - COLETAS 2.972
BANCO DE SANGUE – TRANSFUSÕES 15.012
REFEIÇÕES SERVIDAS 928.192
MANUTENÇÃO PREDIAL 5.067
PESO DE ROUPA LAVADA (Kg) 763.192
* Números baseados nos últimos 12 meses (jan/16 a dez/16)
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PROGRAMA ADOÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS DOS SERVIDORESDO HRMS
“DESAFIO DOS 90 DIAS.”
PROFISSIONAL RESPONSÁVEL: ALINE SZÜCS ORTIZ DEAK (Prof. de Ed. Física)
COLABORADORES: MARIANNE PORTO (Nutricionista) - HIDEYASSU SAKIHAMA (Médico do
Trabalho)
O HRMS, através da equipe de profissionais lotada na Gerência de Direitos, Vantagens e Assistência ao Servidor (GDVAS) e parcerias (acadêmicos dos cursos de enfermagem, educação física e nutrição), vem desenvolvendo ao longo dos anos, ações de promoção de saúde onde se verifica alguns dados importantes como Índice de Massa Corpórea (IMC), aferição de Pressão Arterial (PA), glicemia capilar e outros. Os dados demonstram que existe um elevado número de servidores com sobrepeso e obesidade, além de níveis pressóricos alarmantes a GDVAS. Preocupado com a melhoria da saúde dos servidores, o HR iniciou ações preventivas que contribuem com a redução de afastamentos, reduzem e/ou amenizam a incidência de doenças e agravos não transmissíveis que, direta e indiretamente, interferem na qualidade de vida dos trabalhadores e limitam a capacidade laborativa, além de gerar inúmeros agravantes sociais.
Diante disso, o projeto visa contribuir para a promoção da saúde dos servidores do HRMS dando início a um atendimento multidisciplinar focado no estímulo ao desenvolvimento de atitudes e comportamentos saudáveis. É composto por servidores do HRMS tendo como critérios a adesão livre e o Índice de Massa Corpórea a partir de 25. Foram planejadas as seguintes etapas:
ETAPA INICIAL:a) Exames laboratoriais;
b) Anamnese e liberação médica;
c) Avaliação, prescrição do plano de atividades físicas pela profissional de Educação Física;
d) Avaliação e elaboração do plano alimentar pela Nutricionista;
e) Atividades de educação em saúde (palestra temática, oficina e atividade física orientada).
ETAPAS INTERMEDIÁRIAS (RETORNOS QUINZENAIS):a) Retorno _ reavaliação física e dos planos alimentares;
b) Atividades de educação em saúde (palestra temática, oficina e atividade física orientada).
ETAPA FINAL (90 DIAS):a) Exames laboratoriais;
b) Avaliação física;
c) Análise das variáveis de acordo com os pontos de corte dos fatores de risco investigados;
d) Análise dos resultados.
Após os 90 dias de execução, os dados serão analisados de maneira quali-quantitativa observando a importância da intervenção multidisciplinar no controle do peso e medidas de educação em saúde para mudança de comportamento no que se refere ao estilo de vida dos trabalhadores.
Maiores informações: Ramal 2672 e 2559
Fonte: GDVAS/HRMS/FUNSAU
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PRINCIPAIS EVENTOS REALIZADOS NO SEGUNDO SEMESTRE DE 2016
CURSO DE CUIDADOS PALIATIVOS O Curso de Introdução e Atualização de Cuidados Paliativos foi estruturado e apresentado através de aulas expositivas dinâmicas e discussões de casos clínicos, com duração de 30 horas/aula, no período de 15 a 18 de Outubro de 2016. Participaram do curso 61 profissionais das áreas assistenciais do HRMS, as aulas foram ministradas pelas Doutoras Ana Claudia Arantes – Médica e Mônica Trovo – Enfermeira, ambas da Associação Casa do Cuidar de São Paulo – SP.
CURSO DE CIRURGIA HIPOSPÁDIANos dias 12 e 13 de novembro de 2016 o HRMS sediou o Curso de Cirurgia Hipospádia e contou com a participação de cerca de 50 médicos, oriundos de vários estados do Brasil. O curso foi realizado na sala Bálsamo, onde os participantes puderam acompanhar cirurgias transmitidas ao vivo. Durante o curso oito crianças foram atendidas e passaram por procedimentos cirúrgicos, este feito foi possível através da parceria do Hospital Regional e a Associação de Cirurgia Pediátrica do Estado do Mato Grosso do Sul (Cipe-MS), presidida pela Dra. Regina Maria Araújo Ajalla.
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DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIAANO 2016
PRODUTIVIDADE 1º SEMESTRE 2016 ANO 2016
Investigação Epidemiológica - Fichas Produzidas 3029
Notificação - Casos Enviados ao Distrito Sul 3029
Planilha de Diarreia Enviadas ao Distrito Sul 52
Planilha de Chikungunya/ Dengue/víruszika 289
Busca passiva BE - Boletim de Emergência 39
Visitas para a Busca Ativa no Lac –HMRS 715
Busca Ativa nos Serviços 3185
Busca Passiva no SAME/Prontuários 50.843
Busca por CID para PFA - Paralisia Flácida Aguda *
Busca por CID para Doença Respiratória J09- J18 *
Investigação Óbito Fetal 24
Investigação Óbito infantil < 1 ano 49
Investigação Óbito infantil < 5 anos 7
Investigação Óbito Materno 1
Investigação Óbito Mulher Idade Fértil (MIF)- 10 a 49 anos 66
Investigação Óbito Causa Desconhecida 7
Investigação Óbito por DNC 28
Busca Passiva Óbito na Patologia 85
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Fonte: NVEH/HRMS - Dados sujeitos a alteração.
* Outras estratégias estão sendo utilizadas ao invés da busca por CID-10 para PFA e Doença Respiratória J09-J18.
Fonte: NVEH/HRMS - Dados sujeitos a alteração.
AGRAVOS/DOENÇAS 2016 TOTAL
ACIDENTE DE TRABALHO 114
ACIDENTE POR ANIMAIS PEÇONHENTOS 125
AIDS 48
BORRELIOSE/LYME 4
BRUCELOSE 1
CHIKUNGUNYA 39
CITOMEGALOVÍRUS CONGENITA 3
CONJUNTIVITE 66
COQUELUCHE 34
CRIANÇA EXPOSTA HIV 13
DENGUE 258
DENGUE/INTERNADO 76
DENGUE/SINAL DE ALARME 21
DENGUE/GRAVE 11
DIARREIA 952
DOENÇAS EXANTEMATICAS 75
ESQUISTOSSOMOSE 2
FEBRE AMARELA 1
FEBRE MACULOSA/ RICKETTSIOSES 6
GESTANTE HIV 16
HEPATITE VIRAL 79
HANSENIASE 2
HANTAVIROSE 5
INTOXICAÇÃO EXÓGENA 60
LEISHMANIOSE VISCERAL 198
LEPTOSPIROSE 15
MALÁRIA 2
MENINGITE 65
MENINGITE MENINGOCÓCICA 4
MICROCEFALIA 4
ÓBITO POR DENGUE 2
ÓBITO POR INFLUENZA 10
PARALISIA FLÁCIDA AGUDA 1
PARVOVIRUS 3
PAROTIDITE 1
ROTAVÍRUS 9
SÍFILIS ADIQUIRIDA 5
SÍFILIS CONGÊNITA 91
SÍFILIS GESTACIONAL 85
SRAG 204
TÉTANO ACIDENTAL 1
TOXOPLASMOSE CONGENITA 8
TOXOPLASMOSE GESTACIONAL 5
TUBERCULOSE 60
VARICELA 13
VIOLÊNCIA 149
VÍRUS ZIKA 86
TOTAL 3029