COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Na história humana em todas as culturas, podemos constatar a presença da arte. Desde a
pré-história até a atualidade, a arte adquire ou assume diferentes funções em diferentes culturas.
A arte é um processo de humanização e o ser humano, como criador, produz novas
maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e em cada cultura. A
história social da arte demonstra que as formas artísticas não são apenas manifestações da
consciência individual, mas também uma visão de mundo.
Pela arte, o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social,
ampliando seus conhecimentos e experiências através das representações artísticas do universo
cultural historicamente construído pela humanidade, percebendo-se e interrogando-se, utilizando
da arte para expressar-se com suas interpretações de si e do mundo em que vivem.
A disciplina de arte deve manter o diálogo entre o particular (vivência do aluno) e o
universal, para que possam adquirir conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de
criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico,
para que o aluno possa ter uma percepção da arte em suas múltiplas dimensões cognitivas,
estabelecendo assim relações entre as experiências, à cultura e suas vivências.
A partir das concepções da arte alguns campos conceituais contribuem para as reflexões a
respeito do objeto de estudo dessa disciplina.
- O conhecimento estético relaciona-se à apreensão do objeto artístico em seus aspectos
sensíveis e cognitivos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo, palavras na
poesia, sons melódicos na música, expressões corporais na dança, cores, linhas e formas nas
artes visuais.
- O conhecimento da produção artística está relacionado ao processo de criação onde as
formas emocionais e cognitivas expressam saberes a partir da experienciação com materiais,
técnicas e com elementos formas básicos das artes visuais, da dança, da música e do teatro.
- O conhecimento contextualizado envolve contexto histórico dos objetos artísticos e
contribui para a compreensão de seus conteúdos, possibilitando um aprofundamento no
conhecimento.
São conhecimentos de maior amplitude, conceitos que se constituem em partes
importantes para a compreensão de cada uma das linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro,
Musica e Dança) e ao mesmo tempo em que se constituem em elemento fundamental de uma
área, têm correspondência de importância nas outras áreas.
Foram definidos como conteúdos estruturantes:
- Elementos formais: são os recursos empregados numa obra, são elementos da cultura,
que são observadas nas produções humanas e na natureza, proporcionam a matéria prima para a
produção artística e conhecimento em arte.
− Composição: é a produção artística, que se dá por meio da organização e dos
desdobramentos dos elementos formais.
− Movimentos e períodos: caracteriza-se pelo contexto histórico relacionado ao
conhecimento em arte, revelando aspectos sociais, culturais e econômicos, presentes numa
composição artística, e explicita as relações internas ou externas de um movimento artístico em
suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas.
OBJETIVOS GERAIS
- Estimular a imaginação criadora e a expressão do aluno;
- Compreender, através do conhecimento, a estética da obra presente nas diferentes formas e
diferentes estilos artísticos;
- Propiciar a educação do olhar, o saber e o fazer artístico, partindo da pesquisa natural para a
cultural;
- Conhecer as diversas manifestações culturais, as diferentes formas de viver de uma sociedade;
- Compreender o mundo em que vive, desenvolvendo assim, uma visão mais crítica e sensível do
mundo.
- Valorizar as suas próprias produções, dos outros alunos e da produção de arte em geral;
METODOLOGIA
Nas aulas de arte deve ser trabalhado o mundo do educando, propiciando-lhes contato
com as obras de arte, desenvolvendo atividades onde o mesmo possa experimentar novas
situações, podendo compreender e assimilar mais facilmente o mundo cultural e estético.
Toda a teoria será vivenciada na prática, através de experimentações, vivências e
pesquisas. As aulas se darão a partir de materiais diversos, para que se possa experimentar os
meios e suportes que podem ser usados para a produção artística. Buscando sempre trabalhar
com a época em questão, mas sempre levando para a contemporaneidade. Ter contato com as
diferentes manifestações artísticas em diferentes linguagens (artes visuais, teatro, dança e música
lei n. 11769/08), existentes em nosso país auxiliará os mesmos a desenvolver a valorização da
nossa história, o resgate da nossa cultura e o respeito a diversidade.
Em todo o percurso de prática artística e conceituação da mesma, os temas
socioeducacionais estarão inseridos, uma vez que a própria poética dos artistas em questão já
aborda essa possibilidade.
Os trabalhos serão variados e progressivos, ativos e cooperativos, através de:
- Atividades que despertem no aluno a curiosidade, o gosto estético e a criatividade
respeitando a autonomia e a identidade de cada educando.
- Aulas dinâmicas que despertem o interesse, trazendo aprendizagem.
- Técnicas que obedeçam a uma estrutura de sequência para atingir os objetivos
propostos.
- Respeitando as experiências já adquiridas, propondo atividades nas diferentes artes
(visuais, música, teatro e dança).
Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de
compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec.
1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei
9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006), Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei
11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-
Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08).
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto,
prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para
comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e
identidades dos educando e educadores.
Os Temas Socioeducacionais correspondem a questões importantes, urgentes e presentes
sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas, buscando um
trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma
importância das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que interferem
na vida dos educandos e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente
escolar, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa
um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares,
trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos
indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola
tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser
constantes, pois são de grande significado para todos os profissionais da educação, o
reconhecimento dos diferentes sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso ou o fracasso escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o
enfrentamento dos diversos preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a
permanência com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações
Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e Indígena
(lei nº 11645/08), essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino
assumimos na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma
sociedade democrática, pluriétnica e multicultural.
AVALIAÇÃO
Deve ser considerado o esforço gradativo de cada educando, através da observação diária
do professor, levando em conta:
- Envolvimento e dedicação nas atividades;
- A cooperação nas atividades coletivas;
- Avaliar a capacidade de por em pratica a solução projetada a fim de procurar reforçar os
meios de que dispõe nos aspectos em que sua capacidade se revelar mais fraca;
- Desenvolvimento do senso crítico e construção de seu próprio conhecimento;
- Organização do trabalho diário.
Para possibilitar essa avaliação individual e coletiva, é necessário utilizar vários
instrumentos, como o diagnostico inicial, durante o percurso e final do aluno e do grupo, trabalhos
artísticos, pesquisas, provas teóricas e práticas, entre outras. A avaliação será a partir de cada
atividade, numa média de oito atividades por bimestre e terá os seguintes valores:
- Portfólio das atividades e avaliação prática
- Trabalhos individuais/grupos;
- Avaliação escrita
Será realizada concomitante à avaliação, à medida que se fizer necessário, durante todo o
bimestre; uma vez que as atividades avaliativas são diárias e contínuas.
CONTEÚDOS
Ensino Fundamental
6º. Ano
Arte Visuais-
Elementos Formais: Ponto, linha, textura, forma, superfície, volume, cor e luz.
Composição: Bidimensional, tridimensional, figurativa, abstrato geométrica. Técnicas: Pintura,
desenho, relevo e escultura. Gêneros: cenas do cotidiano, histórica, religiosa e da mitologia.
Movimentos e Períodos: arte africana, arte popular, arte pré-histórica, arte indígena.
Avaliação: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua
relação com o movimento artístico no qual se originaram.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.
Música
Elementos Formais: Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
Composição: Ritmo; Melodia; Gêneros: Folclórico, Indígena , Popular e Étnico Técnicas: vocal e
instrumental.
Movimentos e Períodos: Pré-história , Africana , Indígena.
Avaliação: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação
com o movimento artístico no qual se originaram.
Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.
Compreensão das diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.
Teatro
Elementos Formais: Personagem, expressões corporais, ação e espaço.
Composição: Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto , improvisação, manipulação,
máscara.
Gênero: rituais
Movimentos e Períodos: pré-história, africana e indígena
Avaliação: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com
os movimentos artísticos nos quais se originaram.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.
Dança
Elementos Formais: Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição: Dança- Kinesfera, eixo, ponto de apoio, movimentos, articulares, fluxo Livre e
interrompido, rápido e lento, formação, Níveis: Alto, Médio e Baixo, deslocamentos: Direto e
Indireto, Dimensões: Pequeno e Grande, Técnica de Improvisação
Gênero: Circular.
Movimentos e períodos: pré-histórica, africana e indígena (arte popular -folclórica).
Avaliação: Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com
o movimento artístico no qual se originaram.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.
7º. Ano
Artes Visuais
Elementos e Formais: Ponto, linha, forma, textura, superfície, volume, cor e luz.
Composição: Proporção, tridimensional, figura a fundo, Abstrata
Técnicas: Pintura, Escultura, Arquitetura , Modelagem e Gravura...
Gêneros: Paisagem, Retrato, Natureza morta, cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da mitologia
Movimentos e Períodos: arte popular, brasileira e paranaense, Barroca e Greco-Romana.
Avaliação: Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.
Música
Elementos Formais: Altura, duração, timbre, intensidade e densidade.
Composição: Ritmo, Melodia, Escrita Musical, Gênero: Popular Étnico, Folclórico
Técnicas: Vocal e Instrumental. Improvisação
Movimentos e Períodos: Música Popular , Étnica, Greco Romana, Brasileira, Paranaense
Avaliação: Compreensão das diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função
social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição musical nas mídias;
relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Teatro
Elementos Formais: Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação e
espaço.
Composição: Representação. Leitura dramática. Cenografia
Técnicas: Jogos teatrais, mímicas, improvisação, formas animadas
Gêneros: Rua, Arena, Caracterização: Comédia e Tragédia
Movimentos e Períodos: Teatro popular. Brasileiro, Paranaense
Teatro Africano
Avaliação: Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano, suas
origens e práticas contemporâneas.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais, presentes no cotidiano.
Dança
Elementos Formais: Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição: Ponto de apoio. Rotação. Coreografia. Salto e queda
Peso (leve e pesado). Fluxo (livre, interrompido e conduzido)
Lento, rápido e moderado. Níveis: Alto, médio e baixo.
Formação: direção
Gênero: folclórico, popular e étnicoDança- Gênero: folclórica, popular, étnica, ponto de apoio,
formação,.rotação, coreografia, salto e
queda, níveis (alto, médio e baixo).
Movimentos e Períodos: Popular, Étnica. Brasileira. Paranaense
Greco-romana. Barroco.
Avaliação: Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas
contemporâneas.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.
8º. Ano
Artes Visuais
Elementos Formais: Linha, forma, textura, superfície, volume, cor, luz.
Composição: Bidimensional, tridimensional, figurativo, abstrato, semelhanças, contrastes,
estilização, deformação, ritmo visual. Técnicas: pintura, desenho, fotografia, áudio-visual, gravura.
Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Arte no Século XX, Arte Contemporânea
Avaliação: Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função
social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas
mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Música
Elementos Formais: Altura, duração, timbre, intensidade, densidade
Composição: Ritmo, melodia, harmonia, tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal,
instrumental, mista.
Movimentos e Períodos: indústria cultural, eletrônica, minimalista, rap, rock, tecno.
Teatro
Elementos formais: personagens: expressões corporais, vocais, gestuais, ação, espaço.
Composição: Representação no cinema e mídias (vídeo, TV e computador), texto dramático,
maquiagem, sonoplastia, roteiro. Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.
Movimentos e Períodos: indústria cultural, realismo, expressionismo, cinema novo.
Avaliação: Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias, sua
função social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas
mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Dança
Elementos formais: Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição: giro, rolamento, saltos, aceleração e desaceleração, direções (frente, atrás, direita,
esquerda), improvisação, coreografia
. Movimentos e períodos: hip hop, musicais, expressionismo, indústria cultural, dança moderna
Avaliação: Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função
social e ideológica de veiculação e consumo.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes visuais nas
mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
9º. Ano
Artes Visuais
Elementos Formais: Linha, ponto, forma, textura, superfície, volume, cor, luz.
Composição: Bidimensional, tridimensional, figura fundo, figurativo, abstrato, ritmo visual.
Técnicas: pintura, grafitte, desenho, fotografia, performance, gravura. Gênero: paisagem urbana,
cenas do cotidiano
Movimentos e Períodos: Indústria Cultural, Arte no Século XX, Arte Contemporânea
Avaliação: Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação social.
Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
Música
Elementos Formais: Altura, duração, timbre, intensidade, densidade
Composição: Ritmo, melodia, harmonia, tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal,
instrumental, mista.
Movimentos e Períodos: indústria cultural, eletrônica, minimalista, rap, rock, tecno.
Teatro
Elementos formais: personagens: expressões corporais, vocais, gestuais, ação, espaço.
Composição: Representação no cinema e mídias (vídeo, TV e computador), texto dramático,
maquiagem, sonoplastia, roteiro. Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.
Movimentos e Períodos: indústria cultural, realismo, expressionismo, cinema novo
Avaliação: Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator de
transformação social.
Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
Dança
Elementos formais: Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição: giro, rolamento, saltos, aceleração e desaceleração, direções (frente, atrás, direita,
esquerda), improvisação, coreografia
Movimentos e períodos: hip hop, musicais, expressionismo, indústria cultural, dança moderna.
Avaliação: Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.
Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
e Específicos Avaliação Elementos
Formais Composição
Movimentos e
Períodos
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Personagem
Expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
cênico
Tempo
Espaço
Movimento –
corporal,
formal
Figurativo
Abstrato
Figura fundo
Perspectiva
Bidimensional
Tridimensional
Contraste
Ritmo visual
Simetria
Deformação
Estilização
Relevo
Técnicas:
gravura,
colagem,
pintura,
desenho,
escultura,
Instalação,
áudio-visual
Figurino,
caracterização
, maquiagem,
jogos teatrais,
sonoplastia,
representação
no cinema e
mídias
Arte Popular
Arte Brasileira
Arte Africana
Arte de
Vanguarda
Arte Conceitual
Arte
Contemporânea
Indústria
Cultural
Teatro brasileiro
Teatro do
Oprimido
Dança
Contemporânea
Arte Popular
- Multiculturalismo
- Arte Africana
- técnica da
gravura:
serigrafia,
linoleogravura
- Herança Cultural –
a estética do
cotidiano (familiar)
vivenciado pelos
alunos
Arte
Contemporânea
- Função da Arte- Arte
e sociedade
- Poética de Cildo
Meirelles
- Instalação – Siron
Franco (Desafios
Contemporâneos) e
Hélio Oiticica
- Performance
- Teatro brasileiro
Propiciar a educação do
olhar estético, o saber e o
fazer artístico estimulando a
percepção e a imaginação
do aluno.
Permitir que o aluno tenha
acesso a fruição da obra.
Formar conceitos artísticos.
Desenvolver trabalhos
artísticos.
Permitir a prática criativa.
Exercitar os elementos
compositivos.
Compreensão da arte como
fator de transformação
social.
Refletir e discutir a cerca
dos desafios encontrados
contemporaneamente.
Elaborar trabalhos com
conteúdo crítico.
Trabalhar com questões
pertinentes a humanidade
do seu tempo, os desafios
contemporâneos.
Ao relacionar a estética do
cotidiano focando no gênero
e étnico com a estética da
Qualidades do
movimento
Direção, níveis
Ritmo musical
Melodia
Técnicas
Tridimensionais
- Arte
Contemporânea
- Arte Abstrata (Frans
Weismann
- Arte Africana –
máscaras Africanas
A música na cultura
brasileira
Dança Popular e
Africana
Dança
Contemporânea
poética de artistas
estudados cria-se um novo
enfoque para a vida a partir
das diferenças, e também
dos conflitos, processo esse
dinâmico em que as
diferenças se tornam
elementos positivos de
mudança social
REFERÊNCIAS
________. Arte Afro-Brasileira. Mostra do Redescobrimento.
________. Arte Brasileira – Arte Indígena, do pré-colonial à contemporaneidade. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 2006.
ARANTES, Antonio Augusto. O que é Cultura Popular. São Paulo: Brasiliense, 2006.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
CAMARGO. Beatriz Pimenta. Arte Popular. Mostra do Redescobrimento.
DCE, Diretrizes Curriculares de Arte para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.
DVDteca, Arte na Escola.
FERRAZ, M. Heloísa C.; FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino da Arte. São
Paulo: Cortez, 1993.
GIFFONI, Maria Amália Corrêa. Danças Folclóricas Brasileiras. . São Paulo: Edições
Melhoramentos, 2000.
GRIMSHAW. Caroline. Arte: Conexões. . São Paulo: Callis, 1998.
JANSON, H.W. História Geral da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
JEANDOT, Nicole. Explorando o Universo da Música. São Paulo, Scipione, 1997.
LABAN, R. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.
MARTINS, Mirian Celeste. Didática do Ensino de Arte. Poetizar, fruir e conhecer arte. São
Paulo: FTD, 1998.
OHTAKE, Ricardo. Danças Populares Brasileiras. São Paulo: Projeto Cultural Rhodia, 1989.
PARANA, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes curriculares de Arte para a
Educação Básica. Curitiba, 2008.
PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva: 2003.
PROENÇA, Graça. História da Arte. . São Paulo: Ática, 2000.
SANTOS, José Luiz dos. O que é Cultura.. São Paulo, Brasiliense, 2006.
SHAFER, R. Murray. O Ouvido Pensante. São Paulo: Editora Unesp, 2003.
STRICKLAND, C in ANDRADE. Ângela Lobo de. Arte Comentada: da Pré-História ao Pós-
Moderno. 13ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
TIRAPELI, Percival. Arte Brasileira – Arte Popular. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
2006.
WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. 2ª ed. São Paulo: Cia. Das Letras, 2004
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Observando o contexto histórico da humanidade concluímos que as necessidades de
conhecimento vinham de modo a garantir a sobrevivência da espécie, onde a curiosidade e o
intelecto desenvolvido do ser humano levaram a observação dos diferentes tipos de seres vivos,
que eram encarados unicamente como alimento.
Foi o avanço dessas práticas que possibilitou ao homem a descrição dos seres vivos, dos
fenômenos naturais e da interação entre ambos. Com isso surgem diferentes concepções de vida.
É importante salientar que as diferentes concepções sobre o fenômeno da vida sofreram a
influencia do contexto histórico dos quais as pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais
impulsionaram essas mudanças conceituais, resultando no surgimento da ciência biológica e de
todos os seus ramos.
Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não
implicam no resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas em modelos
elaborados pelo homem, seus paradigmas teóricos, que evidenciam o esforço de entender,
explicar, usar e manipular os recursos naturais.
Com isso a Biologia pode ser definida como o estudo da vida em toda a sua diversidade de
manifestações. Sendo assim, a Biologia deve subsidiar a análise e a reflexão de questões
polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento de recursos naturais e a utilização de
tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no ambiente, levando-se em conta à
dinâmica dos ecossistemas e dos organismos.
É importante salientar que a Biologia é o ponto articulador entre a realidade social e o
saber científico, porém não é possível tratar no ensino médio, de todo conhecimento biológico ou
tecnológico a ele associado. Mas é importante tratar esses conhecimentos de forma
contextualizada, revelando como e porque foram produzidos e em que época.
É necessário que os conteúdos sejam abordados de forma integrada destacando os
aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionando-o a conceitos oriundos da
biologia. Tais relações deverão ser desenvolvidas ao longo do ensino médio num aprofundamento
conceitual e reflexivo, com a garantia do significado dos conteúdos para a formação do aluno
neste nível de ensino.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Tomando por base as DCEs - Diretrizes Curriculares de Ensino, foram apresentados quatro
modelos interpretativos do fenômeno vida, como base estrutural para o currículo de biologia:
Organização dos seres vivos, Mecanismos biológicos, Biodiversidade, Manipulação Genética.
Organização dos Seres Vivos.
Este conteúdo justifica-se como sendo o que permite dar ao aluno uma visão geral de
noções taxionômicas dos seres vivos e capacitando o mesmo a enquadrar os seres vivos dentro
de sua categoria taxionômica correta.
Esta classificação permite compreender e aplicar, graus de parentesco, ancestrais comuns.
Clarear para o aluno os graus de evolução e complexidade dentro de classes zoológicas e
botânicas.
Mecanismos Biológicos.
Insere-se como conteúdo estruturante por abranger o estudo de sistemas orgânicos tanto
do ponto de vista morfológico, quanto fisiológico, tendo como base o estudo da bioquímica celular,
molecular e a histologia, envolvendo todos os graus de complexidade, aonde qualquer disfunção
em nível celular cause transtornos no organismo como um todo.
Biodiversidade - Ecologia.
Todos os seres independentemente de sua organização e complexidade, estão inseridos
dentro de um ambiente altamente complexo, interagindo tanto de forma simbiótica como de forma
deletéria.
As interações entre populações, comunidades e ecossistemas, contribuem para os
processos de seleção, evolução e adaptações.
As situações de mudanças climáticas, e ações humanas (poluição, esgotamento de
reservas, uso inadequado de recursos naturais) conhecidos como Impactos Ambientais precisam
ser bem apropriados e entendidos como condição fundamental para a preservação das espécies,
principalmente a humana.
Manipulação Genética.
A clonagem, o estudo de células tronco, fertilização in vitro e outros avanços das ciências,
sempre trazem preocupações inerentes a fatos inesperados, consequências não previstas a curto
e médio prazo.
Quando o conteúdo entra em situações mais polêmicas, como o aborto e eutanásia, o
embasamento técnico é altamente conflitante com os valores morais vigentes.
OBJETIVOS GERAIS
• Relacionar a informação à aplicação, trazendo situações do cotidiano, alertando para
problemas existentes e incitando à responsabilidade;
• Estimular o posicionamento consciente dos alunos dos alunos diante de situações de seu
cotidiano;
• Apresentar o conhecimento como resultado do fazer humano, não fragmentado nem
atemporal;
• Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em outros
contextos relevantes para sua vida;
• Compreender conceitos, procedimentos e estratégicas e aplicá-las a situações diversas no
contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1. Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.
2. Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia.
3. Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
4. Teoria celular: mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
5. Teorias evolutivas.
6. Transmissão das características hereditárias.
7. Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com o
ambiente.
8. Organismos geneticamente modificados.
1º. ANO
• Introdução ao estudo da Biologia e seus ramos;
• Caracteristicas gerais dos seres vivos;
• A química das células;
• Ecologia: conceitos básicos, população, comunidade, ecossistema, biosfera, habitat, nicho
ecológico, componentes bióticos e abióticos;
• Níveis tróficos (produtores, consumidores, decompositores, cadeia alimentar e teia
alimentar);
• Fluxo de matéria e energia: pirâmides ecológicas;
• Relações entre os seres vivos: inter e intraespecíficas;
• Divisão da Biosfera: noções de biomas e principais tipos de biomas brasileiros;
• Dinâmicas de populações: fatores que caracterizam uma população e fatores extrínsecos;
• Noções e tipos de sucessões ecológicas. - Desequilíbrios ecológicos e impacto humano na
biosfera.
• Origem da vida
• Introdução à Citologia
• Composição química dos seres vivo
• Formas e constituições celulares
• Medidas usadas em citologia
• Observação de células(animal e vegetal)
• Estruturas celulares e suas funções
• Metabolismo energético da célula
• Núcleo e Divisão celular (mitose e meiose)
• Embriologia animal
• Histologia animal.
2 o ANO
• Biodiversidade
• Classificação dos seres vivos
• Taxonomia e sistemáticas noções fundamentais;
• Vírus, características e tipos de doenças.
• Reino monera – características e tipos principais de doenças;
• Reino protista – características, algas, filo Protozoa (características e endemias);
• Reino Fungi – características, importância e liquens;
• Reino plantae - características fundamentais e aspectos evolutivos dos grupos Vegetais;
• Noções gerais de reproduções do reino plantae – aspectos evolutivos e ciclos
Reprodutivos (haplobiontes, diplobiontes e haplodiplobiontes);
• Algas suas características;
• Briófitas - características;
• Pteridófitas - características;
• Gimnospermas, Angiospermas e suas características;
• Morfologia externa e fisiologia da raiz, caule, folha, flor, fruto e semente.
• Reino animal: classificação geral
• Distribuição dos animais em grupos (organização morfológica e funcional, habitat,
endemias, importância, representantes dos filos).
• Filo porífera, Cnidária, Plathelmintes, Nematoda, Molusca, Arthropoda, Echinodermata,
Chordata.
• Vertebrados (características morfológicas, habitat, importância e principais representantes).
• Peixes ósseos e cartilaginosos.
• Tetrápoda ( Amphibia, Reptília, Aves, Mammalia)
• Anatomia e fisiologia comparada dos vertebrados (sistema tegumentário, digestório,
circulatório, excretor, nervoso e reprodutor do Chordata);
• Sistema cardiovascular
• Sistema urinário;
• Sistema nervoso e endócrino;
• Sistema reprodutor
3º. ANO
• Introdução ao estudo da Genética: conceitos e histórico
• Primeira Lei de Mendel : cruzamentos, probabilidades e genealogias.
• Ausência de dominância.
• Genes letais, codominância,alelos múltiplos
• Segunda Lei de Mendel-diibridismo, triibridismo e poliibridismo;
• Polialelia: alelos múltiplos; genes letais; sistema ABO, fator Rhesus
• Grupos sanguíneos do sistema MN;
• Herança do sexo: cromossomos sexuais, herança ligada ao sexo, herança restrita ao sexo,
herança influenciada pelo sexo e alguns casos de alterações cromossomiais.
• Interação gênica- epistasia, herança quantitativa e pleiotropía.
• Linkagen e mapeamento genético.
• Biotecnologia: enzima de restrição,identificação de pessoas, mapeamentodos
cromossomos;DNA recombinante e organismos transgênicos; clonagem de DNA e
organismos multicelulares; terapia gênica, vacinas gênicas.
• Evolução: mecanismos evolutivos; evidências da evolução; genética das populações.
• Evolução humana: Os primeiros hominídeos.
• Anatomia e fisiologia humana- Sistema Locomotor.
• Fisiologia Humana- Sistema Nervoso
• Os sentidos: Tato, Visão, Audição,Paladar e Olfato
• Fisiologia Humana: digestão e nutrição.
• Respiração, Circulação e Excreção.
• Sistema Hormonal e Reprodução
METODOLOGIA
Como construção, o conhecimento é sempre um processo inacabado. Assim, a uma ideia
atribui valor quando ela pode ser frequentemente usada como resposta a questões postas.
Essa ideia, entretanto, se mantida de maneira a impedir novas questões formativas, pode
construir um obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento científico bem como a aprendizagem
científica.
Diante do fato de que a Biologia assim como todos os movimentos sociais e os
conhecimentos humanos, sofreu interferências e transformações do momento histórico social, dos
valores e ideologias, das necessidades materiais do ser humano em cada momento histórico. Ao
mesmo tempo em que sofreu a sua interferência, neles interferiu. A metodologia de ensino de
Biologia não poderá ser como se estivesse ensinando um conhecimento pronto, acabado,
concluído e imutável.
É o ensino do conhecimento que se constrói a cada momento, a cada fato, a cada novo
registro, um fenômeno descoberto ou explicado partindo ou não de outro já conhecido. Assim o
método experimental não pode ser abandonado, seja apenas para demonstrar o conhecimento
adquirido ou para construir um novo. Através de provas objetivas e subjetivas; relatórios de
práticas de laboratório de Biologia; apresentação de seminários; apresentação de pesquisas
através da Internet; relatórios de visitas em Parques ecológicos e Usinas hidrelétricas; relatórios
de Filmes afins; participação com amostras na Semana cultural. Ações de sensibilização e
divulgação sobre Saúde e Meio Ambiente. Bem como a utilização das tecnologias e recursos
didáticos: como uso da TV pendrive, Data-Show, microscópios ópticos, computadores, leitor de
CD, revistas cientificas, livros didáticos; etc.
O conhecimento bibliográfico é fundamental; nele buscam os conceitos produzidos, os
históricos construídos, os caminhos percorridos, as técnicas utilizadas e os resultados obtidos.
Para que a formação do sujeito crítico, reflexivo, venha romper com concepções anteriores
e estejam fundamentadas e com bases sólidas, deve propiciar um entendimento sobre os
problemas que afetam diretamente a vida dos seres vivos e do ambiente, provocando uma
reflexão sobre o atual momento histórico social científico - tecnológico.
Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de
compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como:
Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec.
1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei
9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006), Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei
11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-
Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08).
AVALIAÇÃO
A avaliação é o instrumento cuja finalidade é obter informações necessárias, sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de
aprendizagem.
Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas
pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo, com retomada de conteúdos sempre
que necessário e a recuperação simultânea.
A avaliação na Disciplina de Biologia, será contínua e constante, seja ela de forma escrita,
oral, ou qualquer tipo de manifestação apresentada pelo educando, que caracterize uma
apreensão do conhecimento. Pois a interação diária entre professor e aluno, permite ao educador
notar e perceber o desenvolvimento do conhecimento cognitivo, apresentado pelo educando, que
caracterize uma apreensão. Será considerada a capacidade cognitiva gradativa por série,
conforme a faixa etária, que o educando apresenta na compreensão das relações dos
conhecimentos, envolvido em cada fenômeno, cada fato ou cada ato.
Buscar o quantitativo e o qualitativo da compreensão do conhecimento pelo aluno,
considerando as mais diversas formas da apreensão tais como: audiovisuais, literários,
bibliográficos, sensoriais, do próprio cotidiano do aluno, o conhecimento empírico, aquele não
sistematizado, etc.
Para que todos os critérios sejam contemplados, se faz necessário utilizar os mais diversos
meios de avaliações, os quais proporcionem ao educando expressar os avanços na
aprendizagem. Em tais instrumentos de avaliações, o aluno poderá interpretar produzir textos,
debater, relacionar, refletir, analisar, justificar, argumentar, defender seus pontos de vista e se
posicionar diante de cada evento apresentado. Portanto, a avaliação levará em consideração as
múltiplas inteligências, bem como a capacidade de sistematizar e formalizar o seu conhecimento.
No processo avaliativo será realizado da seguinte forma: no mínimo duas avaliações
bimestrais e atividades diversificadas como pesquisas, experiências laboratoriais, leitura de textos
de jornais e revistas, debates, produção textual, análise de filmes.
O processo de avaliação visa a julgar como e quanto dos objetivos iniciais definidos, no
plano de trabalho do professor foi cumprido. Necessariamente, deve estar estreitamente vinculado
aos objetivos da aprendizagem. Além disso, têm a finalidade de revelar fragilidades e lacunas,
pontos que necessitam de reparo e modificação por parte do professor. Ou seja, a avaliação deve
estar centrada tanto no julgamento dos resultados quanto na análise do processo de aprendizado.
A avaliação é um elemento integrador do processo ensino e aprendizagem, visando o
aperfeiçoamento, a confiança e naturalidade do processo, como um instrumento que possibilita
identificar avanços e dificuldades, levando a buscar caminhos para solucionar.
O aluno será avaliado à medida que possa desenvolver relações entre o conhecimento
empírico e o conhecimento científico, mostrando habilidades em ler e interpretar textos, fazendo
uso das representações físicas como tabelas, gráficos, equações sistemas de unidades, etc.
Outra possibilidade é a verificação do quanto o conhecimento inicial do aluno foi
modificado (ou não), dado o desenvolvimento da disciplina. A partir daí, pode gerar uma
discussão bastante vantajosa sobre o aprendizado, ao mesmo tempo em que se avalia o quanto,
como e por que o aprendizado se deu.
Enfim, sendo a avaliação um processo somatório e contínuo, está ligada a todas as ações
do aluno, levando em conta os pressupostos teórico-metodológicos da disciplina; deverá também
ser diversificada, para contemplar as diferentes habilidades apresentadas pelos educandos. Para
tanto, entre outros instrumentos que possam se tornar pertinentes no decorrer do processo de
aprendizagem serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: Prova escrita, Trabalhos
individuais e em grupo, Experiências, Pesquisa bibliográfica, Testes orais e escritos, Criatividade
observada nos trabalhos, Produção nas aulas práticas, Auto avaliação, Debates e seminários.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Verificar assimilação de conteúdos de forma continuada e paralela através da escrita,
oralidade, observação, pratica e trabalhos que busquem a critica sobre temas envolvidos e
outros que possam estar relacionados aos mencionados em sala de aula.
Sempre que possível ouvir opiniões sobre as aulas e assuntos abordados ou escrever
opiniões próprias do assunto para que se expressem.
Finalizando o trabalho para que realmente, os alunos consigam construir os resultados
necessários da aprendizagem.
• Avaliação através de trabalhos individuais e em grupos;
• Avaliação do desempenho, interesse e participação em sala de aula;
• Apresentação de resolução de exercícios, trabalhos de pesquisa e aplicação dos
conteúdos;
• Avaliação através de provas individuais e descritivas.
Espera-se que o aluno:
• Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;
• Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos
organismos vegetais e animais, e dos vírus;
• Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de
organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e
heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);
• Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos
seres vivos;
• Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos
(digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor,
sensorial e nervoso);
• Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;
• Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem
no interior das células;
• Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,
respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;
• Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos
sistemas biológicos (histologia);
• Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies;
• Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres
vivos;
• Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos;
• Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações
existentes entre estes;
• Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio
dos ecossistemas;
• Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que
vivem;
• Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes
de sua aplicação/utilização;
• Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados
à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais;
• Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na
diversidade biológica;
• Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa
científica que envolvem a manipulação genética.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
O professor deverá fazer recuperação de todos os conteúdos apresentados,
concomitantemente para os alunos que não se apropriarem desse conhecimento, verificando-se
as dúvidas e deficiências de aprendizado, procurando trabalhar os conteúdos de uma forma
diferenciada e oportunizando nova avaliação, considerando que devemos respeitar o crescimento
pedagógico individual de cada aluno.
REFERÊNCIAS
AMABIS E MARTHO. Fundamentos da Biologia Moderna. Ed. São Paulo Moderna, 1974 e
1990.
BIOLOGIA / VÁRIOS AUTORES – Curitiba SEED- PR, 2006
BRASIL. Agenda 21 Brasileira e um compromisso para o século 21. Brasília, 2002.
CÉZAR E SEZAR. Biologia. Volume único.
CURITIBA. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. ( Rio
de Janeiro - 1992) Agenda 21 – Curitiba; IPARDES, 2001.
CURITIBA. Projeto 21 vai à Escola – Como Contribuir para melhorar nossa Curitiba.
Departamento de Tecnologia e divisão Educacional. Departamento de Educação. Curitiba,
1998.
DCE, Diretrizes Curriculares de Biologia para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO
PARANÁ – DCE. BIOLOGIA. Secretaria de Estado da Educação – SEED
FAVORETTO, José Arnaldo. Biologia .Volume único.
FONSECA, Albino. Coleção Horizonte Biologia volume único. Instituto Brasileiro de Edições
Pedagógicas
GASPARIN, J.L. Uma didática para pedagogia histórico-crítica. Campinas: Autores
Associados, 2002.
GIOPPO, Christiane. A produção do saber no ensino de Ciências. Uma proposta de
intervenção.
JUNQUEIRA E CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular.
LAURENCE. Coleção Nova Geração Biologia em Módulo: 05/06/08. – editora Nova Geração
2002.
LINHARES, Sérgio; GEWDNDSZNAJDER, Fernando. Biologia. Volumes 1,2 e 3.
LOPES, Sônia. Biologia. Volume único.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Seminário Macrorregionais da Agenda 21
Paraná. Os desafios por uma cidadania planetária. Curitiba. 2002.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de
Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares – versão preliminar. Curitiba. 2004.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Volume único.
PÉREZ, Maria Paz. Como Detectar lãs Necessidades de Intervicion – Socioeducativo. Narcea,
Madrid, 1991.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico - crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP: Autores
Associados, 1997.
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS - ENSINO FUNDAMENTAL
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta
da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de
elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe
interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre
elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
A Natureza legitima, o objeto de estudo das ciências e da disciplina de Ciências. De
acordo com Lopes (2007), denominar uma determinada ciência de natural é uma maneira de
enunciar tal forma de legitimação.
As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza
ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do ser
humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores
produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o
processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem
novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus
recursos.
Diante disso, a história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do
conhecimento científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na Natureza, o que
permitiu sua apropriação por meio de compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. Tal
conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com repercussões sociais,
econômicas, éticas e políticas. A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e
coletivamente construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,
culturais, éticas e políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998).
Uma opção para conceituar ciência é considerá-la [...] um conjunto de descrições,
interpretações, teorias, leis, modelos, etc, visando ao conhecimento de uma parcela da
realidade, em contínua ampliação e renovação, que resulta da aplicação deliberada de uma
metodologia especial (metodologia científica). (FREIRE-MAIA, 2000, p. 24).
A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a partir da
aplicabilidade de método(s) científico(s). De acordo com Kneller (1980) e Fourez (1995), modelos
científicos são construções humanas que permitem interpretações a respeito de fenômenos
resultantes das relações entre elementos fundamentais que compõem a Natureza. Muitas vezes
esses modelos são utilizados como paradigmas, leis e teorias. Diante da complexidade dos
fenômenos naturais, os modelos são incapazes de uma descrição de sua Universalidade, tendo
em vista “que é impossível, mesmo ao mais completo cientista, dominar todo o conhecimento no
âmbito de uma única especialidade” (MENEZES, 200, p.51).
Nesse sentido, refletir sobre a ciência implica em considerá-la como uma construção
coletiva produzida por grupos de pesquisadores e instituições num determinado contexto histórico,
num cenário sócio-econômico, tecnológico, cultural, religioso, ético e político, evitando creditar
seus resultados a supostos “cientistas geniais”. “[...] para concretizar este discurso sobre a
Ciência [...] é necessário e imprescindível determina-la no tempo e no contexto das realizações
humanas, que também são historicamente determinadas” (RAMOS, 2003, p.16).
Por isso, conceituar ciência exige cuidado epistemológico, pois para conhecer a real
natureza da ciência faz-se necessário investigar a história da construção do conhecimento
científico (KNELLER, 1980).
O ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de conceitos
científicos, para ser compreendido como processo de formação de conceitos científicos,
possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o enriquecimento de
sua cultura científica (LOPES, 1999). Espera-se uma superação do que o estudante já possui de
conhecimentos alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores
condições de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar
uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da aprendizagem dos
conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.
CONTEÚDOS
Propõe-se, então, que o ensino de Ciências aconteça por integração conceitual e que
estabeleça relações entre os conceitos científicos escolares de diferentes conteúdos estruturantes
da disciplina (relações conceituais); entre eles e os conteúdos estruturantes das outras disciplinas
do Ensino Fundamental (relações interdisciplinares); entre os conteúdos científicos escolares e o
processo de produção do conhecimento científico (relações contextuais).
Nas Diretrizes Curriculares são apresentados cinco conteúdos estruturantes
fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de
Ciências no Ensino Fundamental. São eles:
• Astronomia
• Matéria
• Sistemas Biológicos
• Energia
• Biodiversidade
Propõe-se que o professor trabalhe com os cinco conteúdos estruturantes em todas as séries, a
partir da seleção de conteúdos específicos da disciplina de Ciências adequados ao nível de
desenvolvimento cognitivo o estudante. Para o trabalho pedagógico, o professor deverá manter o
necessário rigor conceitual, adotar uma linguagem adequada à série, problematizar os conteúdos
em função das realidades regionais, além de considerar os limites e possibilidades dos livros
didáticos de Ciências.
ASTRONOMIA
A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é uma das ciências
de referência para os conhecimentos sobre a dinâmica dos corpos celestes. Numa abordagem
histórica traz as discussões sobre os modelos geocêntrico e heliocêntrico, bem como sobre os
métodos e instrumentos científicos, conceitos e modelos explicativos que envolveram tais
discussões. Além disso, os fenômenos celestes são de grande interesse dos estudantes porque
por meio deles buscam-se explicações alternativas para acontecimentos regulares da realidade,
como o movimento aparente do sol, as fases da lua, as estações do ano, as viagens espaciais,
entre outros.
Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a origem e a evolução
do Universo. Apresentam-se, a seguir, os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos
necessários para o entendimento de questões astronômicas e para a compreensão do objeto de
estudo da disciplina de Ciências:
• universo;
• sistema solar;
• movimentos celestes e terrestres;
• astros;
• origem e evolução do universo;
• gravitação universal.
MATÉRIA
No conteúdo estruturante Matéria propõe-se a abordagem de conteúdos específicos que
privilegiem o estudo da constituição dos corpos, entendidos tradicionalmente como objetos
materiais quaisquer que se apresentam à nossa percepção (RUSS, 1994). Sob o ponto de vista
científico, permite o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre
sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos ou tocamos.
Apresentam-se, a seguir, conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos essenciais
para o entendimento da constituição e propriedades da matéria e para a compreensão do objeto
de estudo da disciplina de Ciências:
• constituição da matéria;
• propriedades da matéria.
SISTEMAS BIOLÓGICOS
O conteúdo estruturante Sistemas Biológicos aborda a constituição dos sistemas do
organismo, bem como suas características específicas de funcionamento, desde os componentes
celulares e suas respectivas funções até o funcionamento dos sistemas que constituem os
diferentes grupos de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração.
Parte-se do entendimento do organismo como um sistema integrado e amplia- se a
discussão para uma visão evolutiva, permitindo a comparação entre os seres vivos, a fim de
compreender o funcionamento de cada sistema e das relações que formam o conjunto de
sistemas que integram o organismo vivo.
Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que envolvem
conceitos científicos escolares para o entendimento de questões sobre os sistemas biológicos de
funcionamento dos seres vivos e para a compreensão do objeto de estudo da disciplina de
Ciências:
• níveis de organização;
• célula;
• morfologia e fisiologia dos seres vivos;
• mecanismos de herança genética.
ENERGIA
Este Conteúdo Estruturante propõe o trabalho que possibilita a discussão do conceito de
energia, relativamente novo a se considerar a história da ciência desde a Antiguidade. Discute-se
tal conceito a partir de um modelo explicativo fundamentado nas ideias do calórico, que
representava as mudanças de temperatura entre objetos ou sistemas. Ao propor o calor em
substituição à teoria do calórico, a pesquisa científica concebeu uma das leis mais importantes da
ciência: a lei da conservação da energia.
Nas diretrizes destaca-se que a ciência não define energia. Assim, tem- se o propósito de
provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de compreender o conceito energia no que
se refere às suas várias manifestações, como por exemplo, energia mecânica, energia térmica,
energia elétrica, energia luminosa, energia nuclear, bem como os mais variados tipos de
conversão de uma em outra.
Neste conteúdo estruturante, apresentam-se os conteúdos básicos que envolvem
conceitos científicos essenciais para o entendimento de questões sobre a conservação e a
transformação de uma forma de energia em outra e para a compreensão do objeto de estudo da
disciplina de Ciências:
• formas de energia;
• conversão de energia;
• transmissão de energia.
BIODIVERSIDADE
O conceito de biodiversidade, nos dias atuais, deve ser entendido para além da mera
diversidade de seres vivos. Reduzir o conceito de biodiversidade ao número de espécies seria o
mesmo que considerar a classificação dos seres vivos limitada ao entendimento de que eles são
organizados fora do ambiente em que vivem.
Pensar o conceito biodiversidade na contemporaneidade implica ampliar o entendimento
de que essa diversidade de espécies, considerada em diferentes níveis de complexidade, habita
em diferentes ambientes, mantém suas inter-relações de dependência e está inserida em um
contexto evolutivo (WILSON, 1997).
Esse conteúdo estruturante visa, por meio dos conteúdos específicos de Ciências, a
compreensão do conceito de biodiversidade e demais conceitos interrelacionados. Espera-se que
o estudante entenda o sistema complexo de conhecimentos científicos que interagem num
processo integrado e dinâmico envolvendo a diversidade de espécies atuais e extintas; as
relações ecológicas estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao qual se adaptaram,
viveram e ainda vivem; e os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido
transformações.
Apresentam-se, para este conteúdo estruturante, alguns conteúdos básicos que envolvem
conceitos científicos para o entendimento de questões sobre a biodiversidade e para a
compreensão do objeto de estudo da disciplina de Ciências:
• organização dos seres vivos;
• sistemática;
• ecossistemas;
• interações ecológicas;
• origem da vida;
• evolução dos seres vivos.
Todos os conteúdos básicos, apresentados nos conteúdos estruturantes, são essenciais na
disciplina de Ciências. No Plano de Trabalho Docente esses conteúdos básicos devem ser
desdobrados em conteúdos específicos a serem abordados pelos professores de Ciências em
função de interesses regionais e do avanço na produção do conhecimento científico.
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver a capacidade de entender a realidade, de situar-se no mundo participando de
forma ativa na sociedade, sendo capaz de compreender criticamente uma notícia, ler um texto
científico, entender e avaliar questões de ordem social e política, constituindo os conhecimentos e
habilidades mínimas necessárias para que os indivíduos se sintam alfabetizados e
tecnologicamente.
“A disciplina de Ciência possibilita espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de
uma identidade científica, ética, social e cultural, uma vez que instrumentaliza o aluno para
compreender a gravidade das situações- problema de interesse da comunidade. Dessa forma, o
ensino de Ciências possibilita a preparação dos educandos para participar de “discussões
públicas sobre assuntos importantes que se relacionam com a ciência e com a tecnologia.”
(CACHPUZ, A., et al.,2005, p.20).
Compreender que o Universo é composto por elementos que agem interativamente, o que
configura a natureza como algo dinâmico e o corpo como um todo.
Compreender a vida do ponto de vista biológico como um fenômeno que se manifesta de
formas diversas, mas sempre como sistema organizado e integrado, que interage com o meio
físico e químico por meio de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia.
Relacionar os diversos conteúdos (astronomia, ar, água e solo) na compreensão de
fenômenos.
6º ANO
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Formas de energia
• Conceito e transmissão de energia
• Formas de conversão de energia
• Tipos e fontes de energia
• Formas de energia – ciclos de matéria na
natureza
Interprete a idéia de energia por meio de
suas manifestações e conversões.
Identifique e reconheça as diversas
manifestações de energia.
Conheça o conceito de transmissão de
energia.
Diferencie as particularidades relativas à
energia mecânica, térmica, luminosa,
nuclear, no que diz respeito a possíveis
fontes.
Entenda as formas de energia relacionadas
aos ciclos de matéria na natureza
Organização dos seres vivos
• Diversidade das espécies
• Ecossistemas, comunidade e população
• Espécies em extinção
• Fósseis
• Fenômenos meteorológicos e catástrofes
• Reconheça a diversidade das espécies.
• Diferencie ecossistema, comunidade e
população.
• Identifique as principais espécies
ameaçadas de extinção.
• Conheça a formação dos fósseis, sua
relação com os seres vivos e a produção
de energia.
• Compreenda a ocorrência de
• fenômenos meteorológicos, catástrofes
naturais e sua relação com os seres vivos.
7º ano
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Astronomia
• Movimentos celestes em relação planeta
Terra
• Movimentos aparentes do céu, eclipses do
Sol e da Lua
• Movimentos terrestres, estações do ano,
constelações
• Compreenda os movimentos celestes a
partir do referencial do planeta Terra.
• Identificar o movimento aparente do céu
com base no referencial Terra.
• Reconheça os padrões de movimento
terrestre, as estações do ano e os
• movimentos celestes em relação à
observação de regiões do céu e
constelações.
Constituição da Matéria
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Composição físico-química do Sol
• Constituição Terra primitiva
• Entenda a composição físico-química do
Sol e os processos de transmissão de
energia solar.
• Compreenda a constituição do planeta
Terra primitivo, antes do surgimento da
vida.
Sistemas Biológicos
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Atmosfera primitiva
• A origem da vida e o processo de
evolução;
• Célula, constituição química, tipos
celulares
• Transferência de energia, fenômeno
fotossíntese
• Transformações químicas e biológicas dos
seres vivos
• Relacione a constituição da atmosfera
terrestre primitiva aos componentes
essenciais para o surgimento da vida.
• Entenda os fundamentos da estrutura
química da célula.
• Conheça a constituição da célula e as
diferenças entre os tipos celulares.
• Compreenda o fenômeno da fotossíntese
e dos processos de conversão de energia
na célula.
• Compreenda as relações entre os órgãos
e sistemas animais e vegetais a partir do
entendimento dos mecanismos celulares.
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Energia
���� Transmissão energia para os seres vivos
(energia luminosa)
���� Identificar os fundamentos da luz, as
cores, e a radiação ultravioleta e
infravermelha
���� Energia térmica e suas relações com
sistemas endotérmicos e ectotérmicos.
���� Conceba a energia luminosa como uma
das formas de energia.
���� Entenda a relação entre a energia solar e
sua importância para os seres vivos.
���� Identifique o espectro solar.
���� Relacione o calor com os processos
endotérmicos e exotérmicos.
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Biodiversidade
• Origem da vida, teorias
• Relações dos seres vivos, ecossistemas e
processos evolutivos
• Interações e sucessões ecológicas,
cadeia alimentar, seres autótrofos e
heterótrofos
• Organização dos seres vivos,
classificação taxonômica, filogenia (vírus,
monera, protista, animal, invertebrados,
poríferos, celenterados, nematelmintos e
platelmintos, anelídeos, equinodermos,
reino animal, reino vegetal)
• Entenda o conceito de biodiversidade e
sua amplitude de relações como os seres
vivos, o ecossistema e os processos
evolutivos.
• Conheça a classificação dos seres vivos,
as categorias taxonômicas e filogenia.
• Entenda as interações e sucessões
ecológicas.
• Conheça as eras geológicas e as teorias a
respeito da origem da vida, geração
espontânea e Biogênese.
8º ano
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Astronomia
Origem e evolução do Universo
• Teorias e sua evolução histórica
• Teorias Universo inflacionário e teorias
Universo cíclico
• Compreenda os modelos científicos que
abordam a origem e a evolução do
universo.
• Relacione as teorias e sua evolução
histórica.
• Conheça a classificação cosmológica.
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Biodiversidade
• Teorias evolutivas do ser humano • Compreenda as teorias evolutivas.
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Matéria
• Compostos orgânicos e relações com a
constituição dos organismos vivos
• Compreenda o conceito de matéria e sua
constituição, com base nos modelos
atômicos.
• Compreenda o conceito de átomo, íons,
elementos químicos, substâncias,
ligações químicas, reações químicas.
• Conheça a Lei de Conservação da
Massa.
• Conheça os compostos orgânicos,
inorgânicos e relações destes com a
constituição dos organismos vivos.
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Sistemas Biológicos
• Célula
• Mecanismos celulares e suas funções
• Tecidos
• Sistemas digestório, cardiovascular,
respiratório, excretor, urinário, locomotor,
sangüineo, nervoso, endócrino, órgãos
dos sentidos, sistema reprodutor
• Mecanismos genéticos.
• Compreenda os mecanismos celulares e
sua estrutura, de modo a estabelecer um
entendimento, de como esses
mecanismos se relacionam no trato das
funções celulares.
• Conheça a estrutura e compreenda o
funcionamento dos tecidos.
• Entenda o funcionamento dos sistemas
digestório, cardiovascular, respiratório,
excretor, urinário e a integração entre
eles.
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Energia
• Fundamentos energia química e suas fontes, transmissão e armazenamento
• Energia química com a célula (ATP e
ADP)
• Energia mecânica (movimento) e suas
fontes (alimentos), transmissão e
armazenamento
• Compreenda os fundamentos da energia
e suas fontes, modos de transmissão e
armazenamento.
• Relacione os fundamentos básicos da
energia química com a célula.
• Entenda os fundamentos da energia
mecânica, elétrica, magnética, nuclear e
química, suas fontes, modos de
transmissão e armazenamento.
9º ano
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Astronomia
• Lei de Hubble, idade do Universo
• Leis de Kepler para as órbitas dos
planetas
• Leis de Newton – gravitação universal
• Fenômenos terrestres (gravidade, marés)
• Interprete os movimentos dos planetas e
de suas órbitas a partir do conhecimento
das Leis de Kepler.
• Interprete os fenômenos físicos a partir do
conhecimento da Lei da Gravitação
Universal.
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Matéria
• Conceito de matéria e sua constituição
• Propriedades da matéria
• Conceito de átomos, íons, elementos
químicos, substâncias, ligações químicas
e reações químicas
• Noção da Lei da Conservação das
Massas
• Compostos orgânicos (constituição dos
organismos vivos)
• Compreenda as propriedades gerais e
específicas da matéria.
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Energia
• Tipos de energia e fontes, modos de
transmissão e armazenamento
• Lei da conservação da energia
• Física (conceitos), cinemática, dinâmica,
trabalho e potência
• Temperatura, calor, luz, som, ondas
• Compreenda as fontes de energia e suas
formas de conversão.
• Compreenda as relações entre sistemas
conservativos.
• Relacione os conceitos físicos aos
processos de transformação e
transferência de energia.
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
Biodiversidade
• Ciclos biogeoquímicos, relações
interespecíficas e intraespecíficas.
• Entenda os ciclos biogeoquímicos, bem
como, as relações ecológicas
METODOLOGIA
As Diretrizes Curriculares para o ensino de Ciências propõem uma prática pedagógica que leve
à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico.
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o professor deverá
organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o trabalho pedagógico
(horas/aula semanais); o Projeto Político Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e
regional onde a escola está inserida; a análise crítica dos livros didáticos e paradidáticos da área de
Ciências; e informações atualizadas sobre os avanços da produção científica.
O professor de Ciências deve refletir a respeito das abordagens e relações a serem
estabelecidas entre os conteúdos estruturantes, básicos e específicos.
Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos em sua
complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e
biológico, mas visando uma abordagem integradora.
Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida pelo professor
de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer relações interdisciplinares e
contextuais, envolvendo desta forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais,
culturais, éticas e políticas.
O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento científico escolar
representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos estudantes, deve lançar mão
de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para
assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de forma
significativa pelos estudantes.
Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da existência de várias
possibilidades de abordagens com uso de estratégias e recursos em aula, entende-se que a opção por
uma delas, tão somente, não contribui para um trabalho pedagógico de qualidade. É
importante que o professor tenha autonomia para fazer uso de diferentes abordagens, estratégias e
recursos, de modo que o processo ensino-aprendizagem em Ciências resulte de uma rede de
interações sociais entre estudantes, professores e o conhecimento científico escolar selecionado para o
trabalho em um ano letivo.
Assim entendido, o plano de trabalho docente em ação privilegia relações substantivas e não-
arbitrárias entre o que o estudante já sabe e o entendimento de novos conceitos científicos escolares,
permitindo que o estudante internalize novos conceitos na sua estrutura cognitiva.
Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão
do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na
disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas
determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),
Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e
Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº
11.645/08).
AVALIAÇÃO
Avaliação é uma forma de o professor verificar o aprendizado do aluno referente ao assunto
proposto no bimestre. O professor fará uso dos seguintes meios de verificação de rendimento:
mínimo com 2 avaliações, e trabalhos com recuperação paralela, quando necessário, será contínua
diagnóstica, levando em consideração as atividades propostas.
As avaliações formais deverão ser realizadas utilizando diversas formas (atividades avaliativas,
pesquisas, atividades extra classe), a retomada do conteúdo de forma diferenciada faz com que o aluno
tenha uma nova chance para aprender e superar suas dificuldades, sendo assim, deverão ser usadas o
outras metodologias tais como: Trabalhos diversificados, Pesquisa, Debates, Avaliação escrita e oral de
recuperação, Práticas laboratoriais com relatórios, Filmes com cunho pedagógico, TV Multimídia
(vídeos, slides).
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos se dará com a retomada do conteúdo concomitantemente para todos
os alunos independentes da média, sendo abordado de forma diferente que consequentemente
propiciará também uma recuperação de nota.
A avaliação tem como objetivo de avaliar/reavaliar o aluno e nosso trabalho docente, isto é, a
recuperação de estudos/avaliação/recuperação paralela que se dará de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
Conforme projeto político pedagógico será realizado dois instrumentos avaliativos
diversificados para recuperação de estudos.
REFERÊNCIAS
BARROS, Carlos. O Corpo Humano. Editora Ática.
CRUZ, Daniel. Ciências & Educação Ambiental. Editora Ática.
DCE, Diretrizes Curriculares de Ciências para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências Nosso corpo. Editora Ática.
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A Educação Física não se restringe as atividades práticas somente, como jogar, correr, etc., mas
evolve também o entender, o modificar e adaptar-se para praticar as atividades física de uma maneira
adequada e prazerosa, pra que essa prática se torne habituais também na vida adulta.
A Educação Física tem por objetivo que se estude o movimento humano e que o pratiquemos de
forma consciente, entendendo tanto aspectos fisiológicos (fontes de energia para o corpo, alimentação,
respiração, etc.) como também aspectos sociais (aprender a se relacionar em grupos, times, equipes),
culturais (os esportes fazem parte da cultura dos povos, influenciam comportamentos, criam
“modismos” etc.), dentre outros.
Outro aspecto importante é que temos que entender que o esporte praticado nos clubes é
diferente do praticado na nossa escola, onde por visar a formação do cidadão, deve ter um caráter
educacional, em que todos sejam participantes e não adversários. Já o esporte competitivo, muitas
vezes, utiliza-se do doping, somente os melhores podem participar, o resultado (vitória) é a única coisa
que importa, gerando brigas entre torcidas etc.
OBJETIVOS GERAIS
• Desenvolver o gosto e o prazer pela atividade física;
• Desenvolver o conhecimento sobre o corpo e os cuidados com o seu e o dos outros;
• Favorecer a integração social;
• Estimular a expressão corporal e a criatividade;
• Desenvolver as habilidades e capacidades físicas e motoras;
• Conhecer noções esportivas;
• Adquirir noções de regras e aceitação de resultados;
• Conhecer noções sobre saúde (nutrição, higiene e postura);
• Criar ambiente de igualdade de direitos e posições nas atividades;
• Participar de jogos ludomotores (jogos adaptados e pré-desportivos)
• Oferecer oportunidades e situações para que a criança analise, critique e apresente
propostas de mudanças nas atividades.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Esporte.
• Jogos e brincadeiras
• Dança.
• Ginástica.
• Lutas..
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
• Voleibol, histórico; posição de expectativa; toque; manchete, recepção de bola; saque por
baixo, regras básicas.
• Handebol, histórico; posição inicial; passes e recepção de bola; arremessos simples;
arremessos com saltos; regras básicas.
• Basquetebol, histórico; posição inicial; manejo de bola; passes; condução de bola;
arremessos; regras básicas.
• Futsal, histórico; posição inicial; manejo de bola; condução de bola; chute ao gol; dribles,
fintas; regras básicas.
• Coletivos e radicais.
• Jogos de tabuleiros, jogos dramáticos e jogos cooperativos.
• Dança criativa e danças circulares.
• Ginástica ritmica e ginastica geral.
• Lutas com instrumento mediador e capoeira.
METODOLOGIA
As atividades que serão realizadas seguirão os seguintes eixos temáticos: esquema corporal,
estruturação ou organização espacial, estruturação ou organização temporal; psicomotores ou
procedimentos: locomoção, manipulação, equilíbrio ou estabilização; cognitivos ou conceitos: atenção,
concentração, identificação, comparação, conhecimento, classificação, discriminação, afetivo – sociais:
respeito, disciplina, organização, autoconfiança, honestidade, responsabilidade, cooperação. Com isso,
temos em mente a realização da adaptação dos esportes na escola, pra que todos possam usufruir dele
como “estratégia para se alcançar objetivos” e não apenas como “objetivo” da nossa aula. Visando o
aprendizado de atitudes e conceitos (teorias) além dos procedimentos (prática).
Usaremos da recreação como atividade espontânea, mas ao mesmo tempo não é um “fazer por
fazer”. Será um processo de recriar e não apenas uma busca de um resultado qualquer.
Será um fazer para ser. Usaremos do jogo como algo espontâneo ou mais rígido, com regras,
organizações e complexidades elevadas.
No sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e
de qualidade nas relações humanas. Assim a Lei nº 13.381, de 18/12/2001 - Torna obrigatório, no
Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do
Paraná.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente escolar,
assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa um modo
igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais, priorizando em nossas
ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de quaisquer que sejam suas
singularidades. Incluímos também Lei nº 11.769, de 18/08/2008 - A música deverá ser conteúdo
obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de forma a promover o desenvolvimento
cultural dos alunos. Lei no 9.795, de 27/04/1999 – Decreto nº 4.281, de 25/06/2002 - Regulamenta a Lei
nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental , e dá outras
providências.
Destacamos aqui Lei nº 11.525, de 25/09/2007 – Direitos das crianças e dos adolescentes,
prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, enfrentamento a violência contra a criança
e o adolescente; Lei no 9.970, de 17/05/2000 - É instituído o dia 18 de maio como o Dia Nacional de
Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes; Educação sexual, incluindo
gênero e diversidade sexual (Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e de
Promoção da Cidadania Homossexual – Brasil Sem Homofobia), tendo em vista as populações do
campo, faxinalenses, agricultores familiares, trabalhadores rurais temporários, quilombolas, acampados,
assentados, negras e negros, povos indígenas, jovens, pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnico-raciais. Para isso, nossa escola tem
buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser constantes, pois
são de grande significado para todos os profissionais da educação, o reconhecimento dos diferentes
sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que determinam o sucesso ou o fracasso
escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o enfrentamento dos diversos preconceitos
existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações Etnico-raciais,
e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira (Lei nº 10.639/03), Africana e Indígena (Lei
nº 11645/08), essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos
na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade
democrática, pluriétnica e multicultural.
AVALIAÇÃO
As avaliações serão realizadas de duas maneiras: periodicamente através de provas escritas, as
quais podem ser de dois tipos: trabalhos em torno de um tema específico, testes objetivos ou de
aproveitamento com consulta. Também no decorrer das aulas, informalmente, pela professora, que
observará o aluno do ponto de vista de seu interesse pela disciplina, seu relacionamento com o grupo
durante as atividades e sua participação efetiva durante as atividades (salvo com atestado médico).
RECUPERAÇÃO DE ESTUDO
A recuperação paralela dos alunos será avaliada através de trabalho escrito, realizando o aluno
pesquisas em livros e literaturas sobre um tema exigido pela professora para obtenção de nota.
6º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos
Individuais
Pesquisar e discutir questões
históricas dos esportes, como:
Espera-se que o aluno
conheça dos esportes:
sua origem, sua evolução, seu
contexto atual.
Propor a vivência de
atividades pré desportivas no
intuito de possibilitar o
aprendizado dos fundamentos
básicos dos esportes e
possíveis adaptações às
regras.
• o surgimento de cada
esporte com suas
primeiras regras;
• sua relação com jogos
populares.
• seus movimentos
básicos, ou seja, seus
fundamentos.
Jogos e
brincadeiras
Jogos e
brincadeiras
populares
Brincadeiras e
cantigas de roda
Jogos de
tabuleiro
Jogos
cooperativos
Abordar e discutir a origem e
histórico dos jogos, brinquedos
e brincadeiras.
Possibilitar a vivência e
confecção de brinquedos,
jogos e brincadeiras com e
sem materiais alternativos.
Ensinar a disposição e
movimentação básica dos
jogos de tabuleiro
Conhecer o contexto
histórico em que foram
criados os diferentes
jogos, brinquedos e
brincadeiras, bem como
apropriar-se efetivamente
das diferentes formas de
jogar;
Reconhecer as
possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir
da construção de
brinquedos com materiais
alternativos.
Dança Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Pesquisar e discutir a origem e
histórico das danças.
Contextualizar a dança.
Vivenciar movimentos em que
envolvam a expressão
corporal e o ritmo.
Conhecimento sobre a
origem e alguns
significados (místicos,
religiosos, entre outros)
das diferentes danças;
Criação e adaptação tanto
das cantigas de rodas
quanto de diferentes
seqüencias de
movimentos.
Ginástica Ginástica rítmica
Ginástica
circense
Ginástica geral
Estudar a origem e histórico
da ginástica e suas diferentes
manifestações.
Aprender e vivenciar os
Movimentos Básicos da
ginástica (ex: saltos,
Conhecer os aspectos
históricos da ginástica e
das práticas corporais
circenses;
Aprendizado dos
fundamentos básicos da
rolamento, parada de mão,
roda)
Construção e experimentação
de materiais utilizados nas
diferentes modalidades
ginásticas.
Pesquisar a Cultura do Circo.
Estimular a ampliação da
Consciência Corporal.
ginástica:
• Saltar;
• Equilibrar;
• Rolar/Girar;
• Trepar;
• Balançar/Embalar;
• Malabares.
Lutas Lutas de
aproximação
Capoeira
Pesquisar a origem e histórico
das lutas.
Vivenciar atividades que
utilizem materiais alternativos
relacionados as lutas.
Experimentar a vivência de
jogos de oposição.
Apresentação e
experimentação da música e
sua relação com a luta.
Vivenciar movimentos
característicos da luta como: a
ginga, esquiva e golpes.
Conhecer os aspectos
históricos, filosóficos, as
características das
diferentes manifestações
das lutas, assim como
alguns de seus
movimentos
característicos.
Reconhecer as
possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir
da utilização de materiais
alternativos e dos jogos
de oposição.
7º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos
Individuais
Pesquisar e discutir questões
históricas dos esportes, como:
sua origem, sua evolução, seu
contexto atual.
Propor a vivência de
atividades pré desportivas no
intuito de possibilitar o
aprendizado dos fundamentos
básicos dos esportes e
possíveis adaptações às
regras.
Espera-se que o aluno
conheça dos esportes:
• o surgimento de cada
esporte com suas
primeiras regras;
• sua relação com jogos
populares.
• seus movimentos
básicos, ou seja, seus
fundamentos.
Jogos e
brincadeiras
Jogos e
brincadeiras
Abordar e discutir a origem e
histórico dos jogos, brinquedos
Conhecer o contexto
histórico em que foram
populares
Brincadeiras e
cantigas de roda
Jogos de
tabuleiro
Jogos
cooperativos
e brincadeiras.
Possibilitar a vivência e
confecção de brinquedos,
jogos e brincadeiras com e
sem materiais alternativos.
Ensinar a disposição e
movimentação básica dos
jogos de tabuleiro
criados os diferentes
jogos, brinquedos e
brincadeiras, bem como
apropriar-se efetivamente
das diferentes formas de
jogar;
Reconhecer as
possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir
da construção de
brinquedos com materiais
alternativos.
Dança Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Pesquisar e discutir a origem e
histórico das danças.
Contextualizar a dança.
Vivenciar movimentos em que
envolvam a expressão
corporal e o ritmo.
Conhecimento sobre a
origem e alguns
significados (místicos,
religiosos, entre outros)
das diferentes danças;
Criação e adaptação tanto
das cantigas de rodas
quanto de diferentes
seqüencias de
movimentos.
Ginástica Ginástica rítmica
Ginástica
circense
Ginástica geral
Estudar a origem e histórico
da ginástica e suas diferentes
manifestações.
Aprender e vivenciar os
Movimentos Básicos da
ginástica (ex: saltos,
rolamento, parada de mão,
roda)
Construção e experimentação
de materiais utilizados nas
diferentes modalidades
ginásticas.
Pesquisar a Cultura do Circo.
Estimular a ampliação da
Consciência Corporal.
Conhecer os aspectos
históricos da ginástica e
das práticas corporais
circenses;
Aprendizado dos
fundamentos básicos da
ginástica:
• Saltar;
• Equilibrar;
• Rolar/Girar;
• Trepar;
• Balançar/Embalar;
• Malabares.
Lutas Lutas de
aproximação
Pesquisar a origem e histórico
das lutas.
Conhecer os aspectos
históricos, filosóficos, as
Capoeira Vivenciar atividades que
utilizem materiais alternativos
relacionados as lutas.
Experimentar a vivência de
jogos de oposição.
Apresentação e
experimentação da música e
sua relação com a luta.
Vivenciar movimentos
característicos da luta como: a
ginga, esquiva e golpes.
características das
diferentes manifestações
das lutas, assim como
alguns de seus
movimentos
característicos.
Reconhecer as
possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir
da utilização de materiais
alternativos e dos jogos
de oposição.
8º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos
Radicais
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, no esporte.
Estudar as diversas
possibilidades do esporte
enquanto uma atividade
corporal, como: lazer, esporte
de rendimento,
condicionamento físico, assim
como os benefícios e os
malefícios do mesmo à saúde.
Analisar o contexto do Esporte
e a interferência da mídia
sobre o mesmo.
Vivência prática dos
fundamentos das diversas
modalidades esportivas.
Discutir e refletir sobre noções
de ética nas competições
esportivas.
Entender que as práticas
esportivas podem ser
vivenciadas no tempo/
espaço de lazer, como
esporte de rendimento ou
como meio para melhorar
a aptidão física e saúde.
Compreender a influência
da mídia no
desenvolvimento dos
diferentes esportes.
Reconhecer os aspectos
positivos e negativos das
práticas esportivas.
Jogos e
brincadeiras
Jogos e
brincadeiras
populares
Jogos de
tabuleiro
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, nos jogos,
brincadeiras e brinquedos.
Organização de Festivais.
Elaboração de estratégias de
Desenvolver atividades
coletivas a partir de
diferentes jogos,
conhecidos, adaptados ou
criados, sejam eles
Jogos dramáticos
Jogos
cooperativos
jogo. cooperativos, competitivos
ou de tabuleiro.
Conhecer o contexto
histórico em que foram
criados os diferentes
jogos, brincadeiras e
brinquedos.
Dança Danças criativas
Danças circulares
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, na dança.
Análise dos elementos e
técnicas de dança
Vivência e elaboração de
Esquetes (que são pequenas
seqüências cômicas).
Conhecer os diferentes
ritmos, passos, posturas,
conduções, formas de
deslocamento, entre
outros elementos que
identificam as diferentes
danças.
Montar pequenas
composições
coreográficas.
Ginástica Ginástica rítmica
Ginástica
circense
Ginástica geral
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, na
ginástica.
Vivência prática das postura e
elementos ginásticos.
Estudar a origem da Ginástica
com enfoque específico nas
diferentes modalidades,
pensando suas mudanças ao
longo dos anos.
Manuseio dos elementos da
Ginástica Rítmica.
Vivência de movimentos
acrobáticos.
Manusear os diferentes
elementos da GR como:
• corda;
• fita;
• bola;
• maças;
• arco.
Reconhecer as
possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir
das atividades circenses
como acrobacias de solo
e equilíbrios em grupo.
Lutas Lutas com
instrumento
mediador
Capoeira
Organização de Roda de
capoeira
Vivenciar jogos de oposição no
intuito de aprender
movimentos direcionados à
projeção e imobilização.
Conhecer os aspectos
históricos, filosóficos e as
características das
diferentes formas de lutas.
Aprofundar alguns
elementos da capoeira
procurando compreender
a constituição, os ritos e
os significados da roda.
Conhecer as diferentes
projeções e imobilizações
das lutas.
9º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos
Radicais
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, no esporte.
Estudar as diversas
possibilidades do esporte
enquanto uma atividade
corporal, como: lazer, esporte
de rendimento,
condicionamento físico, assim
como os benefícios e os
malefícios do mesmo à saúde.
Analisar o contexto do Esporte
e a interferência da mídia
sobre o mesmo.
Vivência prática dos
fundamentos das diversas
modalidades esportivas.
Discutir e refletir sobre noções
de ética nas competições
esportivas.
Entender que as práticas
esportivas podem ser
vivenciadas no tempo/
espaço de lazer, como
esporte de rendimento ou
como meio para melhorar
a aptidão física e saúde.
Compreender a influência
da mídia no
desenvolvimento dos
diferentes esportes.
Reconhecer os aspectos
positivos e negativos das
práticas esportivas.
Jogos e
brincadeiras
Jogos e
brincadeiras
populares
Jogos de
tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos
cooperativos
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, nos jogos,
brincadeiras e brinquedos.
Organização de Festivais.
Elaboração de estratégias de
jogo.
Desenvolver atividades
coletivas a partir de
diferentes jogos,
conhecidos, adaptados ou
criados, sejam eles
cooperativos, competitivos
ou de tabuleiro.
Conhecer o contexto
histórico em que foram
criados os diferentes
jogos, brincadeiras e
brinquedos.
Dança Danças criativas Recorte histórico delimitando Conhecer os diferentes
Danças circulares tempos e espaços, na dança.
Análise dos elementos e
técnicas de dança
Vivência e elaboração de
Esquetes (que são pequenas
seqüências cômicas).
ritmos, passos, posturas,
conduções, formas de
deslocamento, entre
outros elementos que
identificam as diferentes
danças.
Montar pequenas
composições
coreográficas.
Ginástica Ginástica rítmica
Ginástica
circense
Ginástica geral
Recorte histórico delimitando
tempos e espaços, na
ginástica.
Vivência prática das postura e
elementos ginásticos.
Estudar a origem da Ginástica
com enfoque específico nas
diferentes modalidades,
pensando suas mudanças ao
longo dos anos.
Manuseio dos elementos da
Ginástica Rítmica.
Vivência de movimentos
acrobáticos.
Manusear os diferentes
elementos da GR como:
• corda;
• fita;
• bola;
• maças;
• arco.
Reconhecer as
possibilidades de
vivenciar o lúdico a partir
das atividades circenses
como acrobacias de solo
e equilíbrios em grupo.
Lutas Lutas com
instrumento
mediador
Capoeira
Organização de Roda de
capoeira
Vivenciar jogos de oposição no
intuito de aprender
movimentos direcionados à
projeção e imobilização.
Conhecer os aspectos
históricos, filosóficos e as
características das
diferentes formas de lutas.
Aprofundar alguns
elementos da capoeira
procurando compreender
a constituição, os ritos e
os significados da roda.
Conhecer as diferentes
projeções e imobilizações
das lutas.
REFERÊNCIAS
DCE, Diretrizes Curriculares de Educação Física para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.
FRITZEN, Silvino José. Recreação e jogos. Petrópolis. Editora Vozes, 1996.
GUISELINI, Mauro. Qualidade de vida. São Paulo. Editora Gente, 1996
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos. São Paulo. Editora Saraiva, 1996.
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO - ENSINO FUNDAMENTAL
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O Ensino Religioso inserido como disciplina na base nacional comum apresenta um novo olhar a
partir da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n º 9394/96, artigo 33 e nova redação na Lei
9475/97 a fim de superar o proselitismo na escola, uma vez que a diversidade está presente nas
diferentes expressões religiosas.
O objeto de estudo da disciplina é o Sagrado, que compreende um conjunto de fatos,
acontecimentos, manifestações e expressões, tanto de ordem material como espiritual, e que envolve o
ser humano na sua busca e relação com o Transcendente. O fenômeno religioso acontece no universo
de uma cultura, é influenciado por ela e, por sua vez, também influencia a cultura. Tal fenômeno é
inerente ao ser humano e tem como pressuposto a Transcendência, a qual está na raiz de toda a
produção cultural.
Nessa perspectiva, a disciplina pretende contribuir para que o educando possa refletir, conhecer
e respeitar às diferentes manifestações religiosas que formam a sociedade brasileira, bem como,
analisar a contemporaneidade e suas particularidades: violência, gravidez precoce, cultura afro
americana, etc.
OBJETIVOS GERAIS
• Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a partir das
experiências religiosas percebidas no contexto sociocultural do aluno;
• Analisar o papel das diversas expressões religiosas na estruturação e manifestação das
diferentes culturas, como são constituídas e relacionadas com o sagrado;
• Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa no cotidiano;
• Contribuir para a formação da cidadania e convívio social baseado na alteridade
• e respeito às diferenças;
• Promover a educação para a paz, desenvolvendo atitudes éticas que qualifiquem as relações
do ser humano consigo mesmo, com o outro e com a natureza.
CONTEÚDOS
6º ano
Conteúdo Estruturante
• Paisagem Religiosa.
• Universo Simbólico Religioso.
• Textos Sagrados
Sentimento Religioso
• O EU (sou importante, me cuido, me
respeito)
• O EU COM OS OUTROS e COM O MEIO
• Diálogo
• Respeito (aceitação do diferente)
• Direitos e Deveres (vivência ética e em
valores)
• Visão do Transcendente (busca do
sagrado)
• PAZ
Símbolo
• O que é religião ou tradição religiosa e
religiosidade
• Manifestações religiosas
• O que é símbolo com significado religioso
• Identificação dos símbolos importantes de
cada tradição religiosa
Texto Sagrado
• O que são textos sagrados
• Textos sagrados de algumas religiões
Organizações Religiosas
• Tradições Religiosas do Brasil
7º ano
Conteúdo Estruturante
• Paisagem Religiosa.
• Universo Simbólico Religioso.
• Textos Sagrados
• Proporcionar o conhecimento dos elementos
básicos que compõem o fenômeno religioso,
a partir das experiências religiosas
percebidas no contexto do educando.
• Subsidiar o educando na formulação do
questionamento existencial, em
profundidade, para dar sua resposta
devidamente informado.
• Analisar o papel das tradições religiosas na
estruturação e manutenção das diferentes
culturas e manifestações socioculturais.
• Facilitar a compreensão do significado das
afirmações e verdades de fé das tradições
religiosas.
• Refletir o sentido da atitude moral como
consequência do fenômeno religioso e
expressão da consciência e da resposta
pessoal e comunitária do ser humano.
• Possibilitar esclarecimento sobre o direito à
diferença na construção de estruturas
religiosas que têm na liberdade o seu valor
inalienável.
• Conhecer os diversos métodos utilizados
pelas diferentes tradições religiosas no
relacionamento com o transcendente,
consigo mesmo, com os outros e o mundo.
• Descrever práticas religiosas significantes,
elaboradas pelos diferentes grupos
religiosos.
• Reconhecer diversos textos sagrados,
tradições orais e mitos.
• Compreender o mundo material, espiritual e
transcendental.
METODOLOGIA
A metodologia do Ensino Religioso é dinâmica, permitindo a interação, o diálogo e uma postura
reflexiva perante a vida e o fenômeno religioso, adotando um a abordagem interdisciplinar do
conhecimento em articulação com os demais aspectos da cidadania e com outras áreas da educação.
Desta forma serão utilizados recursos variados tais como jogos, filmes, símbolos, textos, Livros
Sagrados, Músicas, etc.
A História Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03); Cultura indígena (Lei nº 11.645/08); Meio
Ambiente Lei nº 9.795/99; Direito da criança e do adolescente (Lei nº 11.525/07; Contempla as
orientações dos Programas Sócio-educacionais; Enfrentamento à Violência na Escola; Prevenção ao
uso indevido de Drogas; Educação Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual; Educação Fiscal
5. AVALIAÇÃO
Será feita constantemente, observando o desenvolvimento e a participação do aluno através de
trabalho individual e em grupos, debates, análise de textos, pesquisa, entrevistas, exposição de idéias e
auto-avaliação.
Será feita uma avaliação contínua e diagnóstica atribuindo-se a cada aluno um conceito segundo
a sua participação nas aulas
6. REFERÊNCIAS:
DCE, Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n º 9394/96
Paraná. Conselho Estadual de educação. Deliberação n º 03/02. Ensino Religioso nas redes públicas
do estado do Paraná.
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA – ENSINO MÉDIO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
Na atual polêmica mundial, acerca dos valores éticos, políticos e epistemológicos, a filosofia tem
um espaço a ocupar e permite compreender idéias fundamentais. A filosofia gira basicamente em torno
de problemas e conceitos criados no decorrer de sua história, os quais por sua vez devidamente
utilizados geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam ações e transformações. É por
essa razão que eles permanecem atuais.
A Filosofia pode terminar por desencadear, o que não pode ser interpretado como significando
que deve voltar-se de modo exclusivo para o engendramento de ações e transformações.
Essa linha de argumentação está na Declaração de Paris para a Filosofia, aprovada nas
jornadas internacionais, quando sublinha:
(...) ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos capazes de
resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e
intolerância, contribui para a paz e prepara cada um para assumir suas
responsabilidades face às grandes interrogações contemporâneas (...)
Consideramos que a atividade filosófica – que não deixa de discutir
livremente nenhuma idéia, que se esforça em precisar as definições
exatas das noções utilizadas, em verificar a validade dos raciocínios, em
examinar com atenção os argumentos dos outros – permite a cada um
aprender e pensar por si mesmo (...)
Neste sentido entendemos que, pelo menos, três atitudes caracterizam o pensamento filosófico
sendo estas: Pensar sem restrições – isto significa que o limite não vem de textos sagrados, mitos,
tradições ou poder, mas do próprio discurso argumentativo; Pensar a totalidade – a modernidade
cartesianamente fragmentou o saber criando uma fratura entre o mundo do sujeito res cogitans e o
mundo da extensão res extensa. A epistemologia contemporânea procura religar os saberes, dando
uma noção de totalidade e O modelo argumentativo – por excelência é a dialética no sentido
socrático. A racionalidade filosófica se expressa e se desenvolve na capacidade argumentativa.
Portanto, a disciplina de Filosofia pode oferecer um suporte fundamental para o desenvolvimento
de pessoas capazes de se auto-determinar, de interpretar a realidade de maneira adequada, de refletir,
de julgar criticamente, de interpretar os sistemas simbólicos e de re-elaborar o saber de maneira
pessoal e construtiva, possibilitando a formação de sujeitos autônomos, éticos e plenos em sua
cidadania.
Baseado nestes apontamentos entende-se a importância do ensino de Filosofia na Escola é
proporcionar aos alunos a possibilidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo.
Os sujeitos da educação básica devem ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade
que, na escola, é vinculado pelos conteúdos das disciplinas escolares. A escola é o lugar de
socialização do conhecimento, dando oportunidade no desenvolvimento do conhecimento científico,
filosófico e artístico.
Os conteúdos disciplinares devem ser tratados de forma contextualizada, interdisciplinar que
contempla de forma clara e objetiva perspectivas dentro da sociedade contemporânea, propiciando a
compreensão da produção científica, a reflexão filosófica e a criação artísticas dentro do contexto
histórico.
Essa concepção de escola orienta para uma aprendizagem específica, colocando em
perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual diz respeito aos conhecimentos historicamente
sistematizados e selecionados para compor o currículo escolar. Neste sentido a escola deve incentivar a
prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de
aprendizagem e de avaliação que permitam conscientização e transformação libertadora.
Um projeto educativo deve atender os sujeitos dentro de sua condição social, econômica, seu
pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para a aprendizagem. Essas
características devem ser tomadas como potencialidades para promover a aprendizagem dos
conhecimentos que cabe à escola ensinar, para todos. As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná
propõem a organização do ensino de Filosofia por meio dos seguinte conteúdos estruturantes:
MITO E FILOSOFIA
• Relação Mito e Filosofia: - Ordem e desordem; O mito e a Origem de todas as coisas; O
nascimento da Filosofia; A vida cotidiana na sociedade Grega; A razão filosófica e
consciência mítica e perspectiva filosófica – narrativas míticas Atualidades do Mito e o mito
hoje.
• Saber Mítico e Saber Filosófico - O deserto do Real:- Das sombras ao logos: Mito da
caverna (república, livro VII); Do senso comum ao senso filosófico; Racionalização do mito:
A questão do conhecimento; Reflexão filosófica e razão científica; Ciência e senso comum.
• O que é filosofia?- Ironia e Maiêutica: - Ironia e Filosofia;; Filosofia como exercício da Ironia;
Missão de Sócrates; Ironia na história da Filosofia; Ironia Moderna; Ironia na Música; Ironia
em Machado de Assis e Alienação e ironia.
TEORIA DO CONHECIMENTO
• A Possibilidade e o Problema do Conhecimento: - “Conhecimento” como Justificação teórica;
Teoria e prática; As fontes do conhecimento; Platão e Protágoras: relativismo e
racionalismos; Filosofia e história; Filosofia e matemática; As formas de Conhecimento:
Conhecer para transformar;
• A Questão do Método - Filosofia e Método: - As Críticas de Aristóteles a Platão; A lógica
aristotélica; Descartes e as regras para bem conduzir a razão; Filosofia e Matemática;
História: o contexto de descartes;
• Perspectiva do Conhecimento: - Penso, logo existo; Hume e a experiência no processo de
conhecimento; Kant e a crítica da razão; Crítica da Razão pura; Kant e o iluminismo; Kant e
a física.
• O Conhecimento e a Lógica: Lógica formar, informal, proposição e os tipos de lógica.
ÉTICA
• Ética e Moral - A virtude em Aristóteles e Sêneca – Ética e felicidade; A polis e a felicidade;
como atingir a felicidade; felicidade e virtude; Sêneca e a felicidade.
• Pluralidade Ética: Contemporânea, Antiga, moderna e medieval, etc.
• Razão, desejo e vontade relacionados à dimensão da ética e moral.
• Amizade – Amizade como questão para a Ética; A amizade e a justiça; A amizade é algo
humano; O determinante da Amizade; Amizade e sociedade; O homem: animal racional.
• Liberdade – O que é liberdade; Liberdade: a contribuição de Guilherme de Ockham;
discussão em torno da liberdade; Liberdade: contribuição de Etienne de La Boétie; Por que
os homens entregam sua liberdade? O homem e a liberdade; Os limites da liberdade (Brasil
1968).
• Liberdade: Autonomia do sujeito e a necessidades das normas - Liberdade em Satre – Jean-
Paul Sartre e a liberdade; a existência precede a essência; O homem e a liberdade; O
homem é o que ele faz e senso comum ético e a responsabilidade.
• Ética e Sexualidade no mundo contemporâneo.
• Ética e o problema da violência nas suas diversas formas. Como superar?
FILOSOFIA POLÍTICA
• Em busca da essência do Político: - Preconceito contra a política e a política de fato; O ideal
político; os Gregos e a esfera pública; A democracia e o surgimento; a importância da
retórica Ateniense; vida pública e a autoridade.
• Relações entre Comunidade e Poder;
• Liberdade e igualdade política;
• Esfera Pública e Privada;
• Política e Ideologia;
• Cidadania formal e/ou participativa;
• A Política em Maquiavel – A questão do poder; Ética e política; Virtù e fortuna; O Estado;
Maquiavel e a história como método.
• Política e Violência – O Estado como detentor do o monopólio da violência; Origem; O
contrato social; Relação entre violência e poder; Desigualdades sociais e violência no Brasil;
Direitos sociais e Violência.
• A Democracia em questão – Modernidade e individualismo; A concepção liberal de política;
Propriedade privada (Loke); Concepções de liberdade em Benjamim Costant; A
representação política; Liberalismo e socialismo; A critica de Marx ao liberalismo; Marx e o
marxismo X emancipação humana; Feuerbasch e o conceito de alienação; A essência do
cristianismo; Marx e a liberdade; republicanismo e a liberdade antes do liberalismo; A lei
como garantia da liberdade; Cidadania ativa; Orçamento participativo e a criação de um
novo espaço público.
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
• Concepção de Ciência o progresso da ciência – 0 que é ciência?; Filosofia e ciência, senso
comum e ciência; O universo de Ptolomeu; Galileu e o novo espírito cientifico; Descobertas.
• Ciência e Ideologia;
• Ciência e Ética;
• Contribuições e limites da ciência;
• A questão do método Científico;
• Pensar a Ciência – Filosofia da Ciência; Diferença entre ciência comum e revolucionária;
Revoluções científicas; Progresso na Ciência; As conseqüências sociais e políticas de uma
nova ciência;
• Bioética – Conceito o que é; Bioética Geral, especial, clínica ou de decisão; Tendências na
Bioética; Dimensão histórica da Bioética; Aborto e a Bioética; Educação sexual.
ESTÉTICA
• Pensar a Beleza – Busca da beleza; Necessidade da estética; A estética entre os gregos:
Platão, Sócrates e Aristóteles; A estética no renascimento, no mundo Moderno,
Contemporâneo; surgimento do belo e as principais idéias dos filósofos a respeito da
Estética. Cultura da estética e o belo hoje.
• Filosofia e Arte;
• Estética e Sociedade;
• Categorias Estéticas – feio, belo, sublime, cômico, grotesco, gosto, etc.;
• A Universalidade do gosto – O mercado do gosto; Gosto como um fato social; o Juízo do
gosto na Filosofia, na arte; Deivd Hume, Kant o que pensam sobre o belo; Universalização e
exigência do gosto e do belo; Belo clássico; Materialismo histórico.
• A Arte – A necessidade da Arte; Arte e sociedade; pensamento de Karl Mannheim e Ernst
Fischer; Hegel e o espírito absoluto; A arte e a manifestação do espírito; As diversas formas
de arte para Hegel;
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Proporcionar espaço para debates e diálogos sobre a Origem do pensamento racional, bem
como a leitura de textos clássicos da Literatura e da Filosofia, com o objetivo de despertar a
reflexão crítica e a participação cidadã.
• Propiciar um contato com a Filosofia naquilo que ela tem de específico, a partir de seus
principais problemas e autores.
• Desenvolver um aparato conceitual que os habilitem a trafegar pelos temas especificamente
filosófico, levando-os a terem uma ação filosófica, formando-lhes espíritos livres e reflexivos
capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância,
contribuindo para a paz e preparando-os para assumir suas responsabilidades face às
grandes interrogações contemporâneas.
• Reelaborar conceito e elaborar novos conceitos falados e escritos; de problematizar
situações discursivas; de argumentar filosoficamente; formular raciocínio lógico, coerente e
crítico; de desmistificar a realidade; de Perceber o que está por trás das ideologia e
posicionar-se; Fazer um elo entre a teoria e a pratica, o abstrato e o empírico.
• Desenvolver a estrutura cognitiva exercitando a criatividade para empregá-la coletivamente
de forma consciente de sua cidadania; de reconhecer-se sujeito ético, autônomo,
reconhecendo momentos de realização pessoal, superando as dificuldades para encontrar o
equilíbrio da sua existência enquanto ser humano e compreender as diversas culturas e sua
linguagem, valorizando-as, sem apontar uma hierarquia de valores sem apontar uma
referência, mas sim dentro do seu próprio contexto.
• Conhecer a origem e os conceitos filosóficos, explicando o significado de Filosofia e como
filosofar no contexto atual; Adquirir senso crítico filosófico perante os desafios históricos e
atuais; Conhecer o conceito filosófico dos primeiros filósofos gregos e as características de
suas escolas, procurando explicar suas idéias principais; Mostrar as principais
características, os métodos, o pensamento e a influência dos principais filósofos em todas
as etapas da história da filosofia; entender o papel da filosofia no processo do
conhecimento, identificando seus elementos básicos e fundamentais;
• Apresentar os textos clássicos da mitologia grega de forma a denotar a importância do mito
para o surgimento da filosofia no contexto do helenismo.
• Compreender e entender os conteúdos programáticos: Mito e Filosofia, Teoria do
Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Filosofia da Ciência e Estética.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A abordagem teórica metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da
filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá dialogar com os
problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura – a fim de
problematizar e investigar os conteúdos estruturantes e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da
pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
Quanto a metodologia a ser utilizada na disciplina, seguiremos aqui a sugestão de Deleuze e
Guattari; o método consistirá:
1. Numa SENSIBILIZAÇÃO do aluno para o tema proposto; para tanto serão utilizados filmes,
jornais, revistas, livros ou quaisquer outros meios que possam vir a ser utilizados; Só
pensamos quando somos instigados a isso por problemas. Pensar é uma necessidade vital
motivada pelos problemas; portanto, não basta que o professor apresente aos estudantes
problemas artificiais, mas sim que sejam vividos pelos alunos. Através da sensibilização
acima proposta o aluno possa fazer o movimento do pensamento e assim possa despertar o
interesse por um determinado tema. Em outras palavras iluminação com recursos gerais.
2. PROBLEMATIZAÇÃO: tornar aquilo que foi sensibilizado num problema, evidenciar o que há
de problema naquela situação levantada pelo filme, quadro, livro, etc. Também na
problematização se verifica o conceito importante envolvidos no problema; Quanto mais
intensa e múltipla for essa problematização, mais elementos a classe e cada educando terão
para produzir sua própria experiência de pensamento.
3. Recorrendo-se aos clássicos da filosofia (autores e obras), será levada a cabo uma
INVESTIGAÇÃO de como a tradição postulou e tentou resolver esses problemas. Aqui o
professor faz uso da história da filosofia, recorrendo a filósofos que em sua época e em seu
contexto pensaram sobre o tema que está sendo abordado. A história da filosofia e os
filósofos, tomados como ferramentas para compreender melhor aquele tema ou problema
que está sendo investigado, ganham um sentido e um significado especial, não sendo
apenas mais um conteúdo a ser abordado simplesmente.
4. Como um corolário dos três passos anteriores, o aluno passará para a formulação e/ou
ressignificação de conceitos, sob a forma de um texto lógico e metodologicamente
estruturado. Esta etapa também chamada de CONCEITUAÇÃO consiste no exercício da
experiência filosófica propriamente dita. O Educando recria os conceitos estudando,
refazendo ele mesmo o pensamento que levou à sua criação, desde o problema inicial, ou
ainda ele é estimulado a criar um novo conceito, que ofereça outra forma de equacionar o
problema enfrentado. Concluindo: É esse tipo de autonomia e liberdade de pensamento que
as aulas de filosofia no ensino médio de modo especial nestes primeiros anos podem
oportunizar os estudantes ao entendimento e o gosto em filosofar, formando assim jovens
conscientes.
Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão do
conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina,
isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas
determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),
Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e
Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº
11.645/08).
AVALIAÇÃO / RECUPERAÇÃO
Na complexidade do mundo contemporânea com suas múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o estudante possa compreender pensar e problematizar os conteúdos
básicos do conteúdo estruturante diversos elaborando respostas aos problemas suscitados e
investigados. Com a problematização e investigação o estudante desenvolverá a atividade filosófica
com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quanto toma posição e de forma escrita ou
oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de idéias com
caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e professor
A avaliação deve ser concebida na sua função, isto é, ela não tem finalidade em si mesma, mas
sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-
aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores estudantes e a própria instituição de
ensino estão construindo coletivamente. Sendo assim, apesar de sua inequívoca importância individual,
no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria apenas a perceber quanto o estudante assimilou do
conteúdo presente na história da filosofia, do texto ou dos problemas filosóficos, nem inclusive a
examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. A avaliação será harmônica com a
metodologia de trabalho, contínua e dar-se-á por meio da participação nas atividades e em grupo,
apresentações de seminários, testes escritos e orais, relatórios, auto avaliações, elaboração de textos
filosóficos, pesquisas Laboratório informática levando em conta a capacidade de leitura e interpretação,
assim como a produção e o desenvolvimento de conceitos na ação educacional Portanto, a avaliação
estará presente em todos os momentos no processo ensino-aprendizagem, como processo contínuo,
gradual e permanente que representa um instrumento, eficiente, eficaz, prático, possibilitando
democratizar e auto avaliar os conteúdos educacionais, pois, deverá ser levada em conta a participação
em todos os seus aspectos.
A avaliação concomitante será feita após a retomada de conteúdos que não foram apropriados
pelos alunos Mesmo que os alunos tenham atingido a média, será feita retomada de conteúdos. Será
oportunizada ao aluno a recuperação de 100% do valor avaliado.
CONTEÚDOS
1.º ANO
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo
Básico Critérios de Avaliação
Mito e Filosofia
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação Mito e Filosofia;
Atualidade do mito;
O que é Filosofia?
Torna-se relevante avaliar a capacidade do
estudante do Ensino Médio de trabalhar
conceitos, sob os seguintes pressupostos:
° qual discurso tinha antes;
° qual conceito trabalhou;
° qual discurso tem após;
° qual conceito formulou.
Teoria do
Conhecimento
Possibilidade do conhecimento;
As formas de conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica.
Na complexidade do mundo contemporâneo
com suas múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o estudante
possa compreender, pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo estruturante
Teoria do Conhecimento, elaborando respostas
aos problemas suscitados e investigados.
Com a problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a atividade filosófica
com os conteúdos básicos e poderá formular
suas respostas quando toma posições e, de
forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá condições de ser
construtor de ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo
próprio estudante e pelo professor.
2.º ANO
Ética
Ética e moral;
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e
a
necessidade das normas.
Na complexidade do mundo contemporâneo, com
suas múltiplas particularidades e especializações,
espera-se que o estudante possa compreender,
pensar e problematizar os conteúdos básicos do
conteúdo estruturante Ética, elaborando
respostas aos problemas suscitados e
investigados.
Com a problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a atividade filosófica com
os conteúdos básicos e poderá formular suas
respostas quando toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá condições de ser
construtor de ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo
próprio estudante e pelo professor.
Filosofia
Política
Relações entre comunidade e
poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e Ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou
participativa.
Na complexidade do mundo contemporâneo com
suas múltiplas particularidades e especializações,
espera-se que o estudante possa compreender,
pensar e problematizar os conteúdos básicos do
conteúdo estruturante Filosofia Política,
elaborando respostas aos problemas suscitados
e investigados.
Com a problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a atividade filosófica com
os conteúdos básicos e poderá formular suas
respostas quando toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá condições de ser
construtor de ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo
próprio estudante e pelo professor.
3.º ANO
Filosofia da
Ciência
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética.
Na complexidade do mundo contemporâneo, com
suas múltiplas particularidades e especializações,
espera-se que o estudante possa compreender,
pensar e problematizar os conteúdos básicos do
conteúdo estruturante Filosofia da Ciência,
elaborando respostas aos problemas suscitados
e investigados.
Com a problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a atividade filosófica com
os conteúdos básicos e poderá formular suas
respostas quando toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá condições de ser
construtor de ideias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo
próprio estudante e pelo professor.
Estética
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio, belo,
sublime, trágico, cômico,
grotesco, gosto, etc.;
Estética e sociedade.
Na complexidade do mundo contemporâneo, com
suas múltiplas particularidades e especializações,
espera-se que o estudante possa compreender,
pensar e problematizar os conteúdos básicos do
conteúdo estruturante Estética, elaborando
respostas aos problemas suscitados e
investigados.
Com a problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a atividade filosófica com
os conteúdos básicos e poderá formular suas
respostas quando toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá condições de ser
construtor de idéias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo
próprio estudante e pelo professor.
REFERÊNCIAS
ARISTÓTELES. A Política. Edição bilíngüe, grego-português. Tradução Antonio C. Amaral e Carlos
Gomes. Lisboa: Veja 1998.
ARISTÓTELES. Ética a Nicomaco. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural Ltda, 2000.
BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento. São Paulo: Martins
Fontes, 1990.
DCE, Diretrizes Curriculares de Filosofia para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans).
HUME, David. Investigação Sobre o Entendimento Humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (col. Os
Pensadores).
KANT. Dissertação de 1770. Carta a Marcus Herz. Tradução, apresentação e notas de Leonel Ribeiro
dos Santos e Antonio Marques. Lisboa: IN/CM,F . C. S. H. da Univ. de Lisboa, 1985.
LIVRO DIDÁTICO PUBLICO – Filosofia – Ensino Médio; Secretaria do Estado da Educação – Ano
2006 – Paraná.
MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad.: Pietro Nassetti. São Paulo: Ed. Martin Claret, 2005.
PLATÃO; República. São Paulo: Abril Cultural, 1972.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. Tradução de Lourdes Santos Machado. 4. Ed. São
Paulo: Nova Cultural, 1987. (Os Pensadores).
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA – ENSINO E MÉDIO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O ensino de Física consiste de levar em consideração conhecimentos adquiridos no cotidiano,
aproveitando essa fase para o estabelecimento de ligações interdisciplinares, contribuindo assim para
que o indivíduo participe do mundo que esta em constante transformação.
O conhecimento científico irá ajudar o estudante e o professor a terem uma visão crítica da
ciência.
Dessa forma, os conhecimentos de Física permitem a construção de uma visão de mundo
articulada, não fragmentada e que leva os alunos a tomar decisões em situações problemáticas,
contribuindo para o desenvolvimento do educando como pessoa humana e como cidadão.
A proposta curricular está baseada, nas Diretrizes Curriculares de Física, onde a proposta é
baseada em conteúdos estruturantes, os quais foram indicados tendo em vista a evolução histórica das
ideias e conceitos da Física, a prática docente e visão de que o Ensino Médio deve estar voltado para a
formação dos sujeitos, em sua formação cultural, agreguem a visão da natureza, das produções e das
relações humanas.
Conteúdos Estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande amplitude, que
identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados basilares e
fundamentais para a compreensão de seu objetivo de estudo/ensino. Estes conteúdos compreendem:
Movimento, Termodinâmica e Electromagnetismo os quais permitem o aprofundamento, as
contextualizações e relações interdisciplinares, os avanços da Física dos últimos anos e as perspectivas
de futuro e, são interdependentes e não passiveis de seriação e hierarquização.
MOVIMENTO - Permite a compreensão de fenômenos ligados ao cotidiano do estudante (como
caminhar, movimento dos automóveis) e as questões externas ao meio científico (guerras, comércio,
mitos e religião), e ainda a importância de algumas entidades físicas, aplicadas tanto a partícula como
as ondas.
TERMODINÂMICA – Seus estudos estão baseados nos conceitos de temperatura, calor e as
relações entre calor e trabalho mecânico. Assim é possível o entendimento do mundo microscópico da
matéria abrindo novos e vastos campos de estudo.
ELETROMAGNETISMO – Seu conhecimento não está ligado apenas à compreensão da
natureza, mas as inúmeras inovações tecnológicas surgidas (na óptica, Eletricidade e
Electromagnetismo).
Esses Conteúdos Estruturantes indicam campos de estudo da Física que, a partir de
desdobramentos em conteúdos pontuais garantindo os objetivos de estudo da disciplina, o universo,
sua evolução, suas transformações e as interações que nele apresentam.
OBJETIVOS GERAIS
• Trabalhar a Física além da matemática aplicada, pois esta é uma linguagem e não um fim,
construindo os conceitos físicos através da compreensão do universo, sua evolução, suas
transformações e as interações que nele se apresentam.
• Partir do conhecimento prévio trazido pelos estudantes, como fruto de suas experiências de
vida em seu contexto social e que na escola, se fazem presentes no momento em que se
inicia o processo. Enfatizando, particularmente, as concepções alternativas apresentadas
pelos estudantes, a respeito de alguns conceitos, as quais acabam por influenciar a
aprendizagem desses conceitos do ponto de vista científico.
• Entender que o ensino de Física deve ser voltado para fenômenos físicos, enfatizando-os
qualitativamente, porém, sem perda da consciência teórica.
• Propor um tratamento qualitativo dos temas da Física moderna, apresentado a Física como
ciência em processo de construção.
• Repassar os conhecimentos historicamente acumulados de forma que possibilite a formação
crítica do educando, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas
implicações históricas.
• Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que permita aos alunos a
interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a
interação do ser humano com a natureza, como parte da própria natureza em
transformação.
CONTEÚDOS:
1º série
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1. Introdução ao estudo da
Física
1.1. Evolução da Física
1.2. Partes da Física
2. Sistemas de Medidas 2.1 O Sistema Internacional de Unidades
2.2 Medidas de comprimento e de intervalo de tempo
3. Cinemática Escalar 3.1 Conceitos básicos
3.2 Deslocamento escalar
3.3 Velocidade escalar média
3.4 Emprego do conhecimento físico e das fórmulas na
Resolução de problemas
4. Inércia 4.1 Função Horária
4.2 Encontro entre dois carros
4.3 Leitura e interpretação de gráficos e tabelas
5. Movimento 5.1 Aceleração
5.2 Funções Horárias
5.3 Equação de Torricelli
5.4 Leitura e interpretação de gráficos e tabelas
5.5 Interpretação dos conceitos em aplicações de fórmulas na
resolução de problemas
5.6 Queda livre
6. Composição domovimento 6.1 Características do lançamento
6.2 Equações dos lançamentos
6.3 Alcance máximo e trajetórias reais
7. Gravitação Universal 7.1 Campo Gravitacional
9. Leis de Kepler
10. Intensidade do campo gravitacional
8. Força 8.1 Conceito de Força
8.2 Componentes perpendiculares de uma Força
8.3 Força resultante
9. Massa e Peso 9.1 Diferenças entre massa e peso
9.2 Cálculo do peso de um corpo.
10. Leis de Newton 10.1 Lei da Inércia dos corpos -1ªLei de Newton
10.2 Princípio fundamental da dinâmica – 2ª Lei de Newton.
10.3 Princípio da ação e reação – 3ª Lei de Newton
10.4 Aplicações das leis de Newton.
12. Energia e
conservaçãodeenergia
12.1 Energia mecânica
12.2 Trabalho de uma força constante e variável.
12.3 Trabalho do peso e da força elástica
12.4 Conservação da energia mecânica;
12.5 Potência e Rendimento;
12.6 Quantidade de movimento e impulso;
12.7 Conservação da quantidade de movimento;
12.8 Colisão frontal
2º série
14. Termometria 14.1 Conceitos básicos
14.2 Equilíbrio térmico
14.3 Escalas de temperatura
14.4 Conversão de temperaturas
14.5 Relação entre as escalas
15. Dilatação dos sólidos
15.1 Dilatação linear
15.2 Dilatação superficial
15.3 Dilatação Volumétrica
16. Calorimetria
16.1 Relação entre calor, temperatura e energia.
16.2 Capacidade térmica e calor específico dos materiais
16.3 Princípio das trocas de calor
16.4 Mudanças de fase
16.5 Calor latente
16.6 Diagrama de fases
16.7 Cálculo das calorias nos alimentos
16.8 Transmissão de calor
17. Estudo dos gases:
Termodinâmica
17.1 Mudanças de estado físico
17.2 Transformações gasosas
17.3 Equação de Clapeyron
17.4 Leis da termodinâmica
17.5 Aplicação das leis da termodinâmica.
18. Ondulatória 18.1 Introdução ao estudo das ondas
18.2 Velocidade de propagação das ondas
18.3 Fenômenos ondulatórios
18.4 Ondas estacionários.
19. Acústica 19.1 Velocidade de propagação do som
19.2 Qualidade do som
19.3 Fenômenos sonoros
19.4 Efeito Doppler
19.4.1 Tubos sonoros
3º série
21. Eletricidade 21.1 Princípios da eletricidade
21.2 Processos de eletrização
21.3 Força Elétrica – Lei de Coulomb
21.4 Vetor campo elétrico e Potencial Elétrico
21.5 Energia potencial eletrostática
21.6 Capacitância ou capacidade Elétrica
21.7 Corrente elétrica e seus efeitos
21.8 Intensidade da corrente elétrica
21.9 Resistência elétrica e Leis de Ohm
21.10 Associação de resistores
21.11 Potência elétrica e energia elétrica
21.12 Geradores e receptores
21.13 Circuitos elétricos
22. Electromagnetismo
22.1 Imãs – conceituação e propriedades
22.2 Princípios do magnetismo
22.3. Noções de geomagnetismo
22.4 Vetor indução magnética
22.5 Força Magnética
METODOLOGIA
O trabalho do professor é o de mediador, ou seja, responsável por apresentar problemas ao
aluno que o desafie a buscar a solução. O professor pode adotar procedimentos simples, mas que
exijam a participação efetiva do aluno.
O ensino de Física no Ensino Médio precisa estar em sintonia com o objetivo maior da
educação, que é o da formação de um cidadão crítico, capaz de interferir com qualidade na dinâmica
social em que está inserido.
O papel da Física, classicamente, é o de elaborar uma descrição quantitativa dos fenômenos
físicos observados na natureza. Porém, entendemos que o “quantitativo” não pode ser entendido
simplesmente como e repasse ao aluno de fórmulas prontas, com o devido treinamento para a
resolução de questões numéricas.
A abordagem histórica dos conteúdos se apresentam útil e rica, pois auxilia o aluno a reconhecer
a ciência como um objeto humano, tornando o conteúdo científico mais interessante e compreensível,
além de ajudar os professores na busca da estrutura das concepções espontâneas de seus estudantes.
Permite ao professor estabelecer um paralelismo entre história e ciência. O conhecimento do passado,
das ideias e suas relações econômicas e sociais podem ajudar a entender a ciência como parte da
realidade transformando a física em algo compreensível, iniciando uma ruptura, com uma metodologia
própria do senso comum, fazendo a ponte entre as ideias espontâneas e o conhecimento científico.
O processo pedagógico na disciplina de Física deve partir do conhecimento prévio do estudante,
com o objetivo de chegar ao conceito científico.
Sendo o objetivo principal entre professores e estudantes compartilhar a busca da aprendizagem
que ocorre na interação com o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam,
diferenciam, integram, modificam e enriquecem o saber já existente.
Cabe ao professor, propiciar ao aluno a apropriação do respectivo Conteúdo através de
exposição oral e dialogada, exercícios, questionamentos, demonstrações, seminários, palestras, textos
interdisciplinares, estudo dirigido e aulas práticas em laboratórios, utilizando-se, quando possível, dos
recursos tecnológicos disponíveis. Sendo assim o professor construirá as abordagens contextualizadas
histórica social e politicamente de tal modo que os conteúdos façam sentido para o aluno nas diversas
realidades regionais, culturais e econômicas contribuindo para sua formação cidadã.
Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão
do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na
disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas
determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),
Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e
Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº
11.645/08).
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação “visa a julgar como e quanto dos objetivos iniciais definidos, no plano
de trabalho do professor fui cumprido. Necessariamente, deve estar estreitamente vinculado aos
objetivos da aprendizagem. Além disso, têm a finalidade de revelar fragilidades e lacunas, pontos que
necessitam de reparo e modificação por parte do professor. Ou seja, a avaliação deve estar centrada
tanto no julgamento dos resultados quanto na análise do processo de aprendizado”.
Dessa forma avaliação é um, elemento que integrado o processo ensino e aprendizagem,
visando o aperfeiçoamento, a confiança e naturalidade do processo, como um instrumento que
possibilita identificar avanços e dificuldades, levando a buscar caminhos para solucionar.
O aluno será avaliado à medida que possa desenvolver relações entre o conhecimento empírico
e o conhecimento científico, mostrando habilidades em ler e interpretar textos, fazendo uso das
representações físicas como tabelas, gráficos, equações sistemas de unidades, etc.
Outra possibilidade é a verificação do quanto o conhecimento inicial do aluno foi modificado (ou
não), dado o desenvolvimento da disciplina. A partir daí, pode gerar uma discussão bastante vantajosa
sobre o aprendizado, ao mesmo tempo em que se avalia o quanto, como e por que o aprendizado se
deu.
Enfim, sendo a avaliação um processo somatório e contínuo, está ligada a todas as ações do
aluno, levando em conta os pressupostos teórico-metodológicos da disciplina; deverá também ser
diversificada, para contemplar as diferentes habilidades apresentadas pelos educandos. Para tanto,
entre outros instrumentos que possam se tornar pertinentes no decorrer do processo de aprendizagem,
serão utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: Prova formal e objetiva, Trabalhos individuais e
em grupo, Experiências, Pesquisa bibliográfica, Criatividade observada nos trabalhos, Produção nas
aulas práticas, Auto avaliação, Debates e seminários.
Serão contempladas no mínimo duas avaliações formais objetivas por bimestre atingindo
um percentual de 60%, sendo que os outros 40% serão designados às outras formas de avaliação.
Será oportunizada concomitantemente recuperação de todos conteúdos e no mínimo duas avaliações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARCO-VERDE, Yvelise F. S. Reformulação curricular no Estado do Paraná - Um trabalho coletivo. In:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Primeiras reflexões para a reformulação curricular
da Educação Básica no Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006, p. 3.
DCE, Diretrizes Curriculares de Física para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.
KINCHELOE, Joe. A formação do professor como compromisso político. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Com o objetivo de tornar palpáveis os fins da prática educativa, valendo-se dos recursos de que
a Geografia dispõe para colaborar com as demais disciplinas curriculares, para a formação integral dos
educando, acreditamos ser imprescindível que busquemos a fundamentação nos posicionando teóricos
– metodológicos da ciência e dos saberes geográficos.
Isso por sua vez implica dizer que é necessário uma ruptura do saber meramente descritivo,
rejeitando a Geografia Tradicional, realizada de maneira fragmentada, tornado clara a concepção de
que o espaço é entendido enquanto organismo vivo e não como uma estrutura inerte, não sendo
possível de ser abortada meramente como registro fotográfico dos processos que nele atuam, mas
como fruto da dinâmica social.
O ensino da disciplina de Geografia deve permitir aos alunos apropriar-se dos conceitos
fundamentais para que possam compreender o processo de transformação e produção do espaço
geográfico.
É importante a intervenção do professor para que os alunos ampliem suas capacidades de
análise do espaço geográfico e as dinâmicas que este sofre.
Todo esse procedimento tem por finalidade que o ensino de geografia contribua para a formação
de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e crítica.
As diretrizes curriculares da disciplina de Geografia adotaram para objeto de estudo da
geografia, o espaço geográfico que é composto pelo lugar, paisagem, região, território, natureza,
sociedade, entre outros. O espaço geográfico é produzido e apropriado pela sociedade, composto por
objetos e ações interrelacionados.
Cabe à geografia preparar o aluno para leitura crítica da produção social do espaço e à escola
subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos saberes para que estes sejam sujeitos
capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que os cerca. Ao professor cabe a postura
investigativa e de pesquisa evitando visão receptiva e reprodutiva do mundo, fornecendo aos alunos
conhecimentos específicos da Geografia, com os quais eles possam ler e interpretar criticamente o
espaço, considerando as diversas temáticas geográficas.
A relevância da Geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm uma
dimensão espacial, onde o espaço é à materialização dos tempos da vida social.
O papel do processo produtivo na construção do espaço deve possibilitar a compreensão sócio-
histórica das relações de produção capitalista, para que reflita sobre as questões ambientais, sociais,
políticas, econômicas e culturais materializadas no espaço geográfico. Considerando que os alunos são
agentes da construção do espaço, por isso, é também papel da Geografia subsidiá-los para interferir
conscientemente na realidade.
A Geopolítica deve possibilitar ao aluno a compreensão do espaço que ele está inserido, a partir
do entendimento da constituição e das relações estabelecidos entre os territórios institucionais e
aqueles territórios que eles se sobrepõem como campos de forças sociais e políticas. É necessário que
os alunos compreendam as relações de poder que os envolvem e determinam.
Considerado fundamental para os estudos geográficos no atual período histórico, atinge outros
campos de conhecimento e assim remetem à necessidade de especializá-los e especificar o olhar
geográfico para o mesmo.
A concepção de meio ambiente não pode excluir a sociedade, e sim, compreender que a
sociedade, economia, política e cultura fazem parte de processos relativos à problemática ambiental
contemporânea, sendo componente e sujeito dessa problemática.
É fundamental compreender a gênese da dinâmica da natureza, quanto sua transformação em
função da ação humana e sua participação na constituição física do espaço geográfico. Não se trata
apenas das questões da natureza, mas ambiente pelos aspectos sociais e econômicos passam a ser
também questões da pobreza, da fome, do preconceito e das diferenças culturais.
Permite a análise do Espaço Geográfica, sob a ótica das relações sociais e culturais, bem como
da constituição, distribuição e mobilidade demográfica.
As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos geográficos e são partes do
espaço, registros importantes para Geografia. Deve contribuir para a compreensão desse momento de
intensa circulação de informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida. Preocupar-se com
estudos da constituição demográfica das diferentes sociedades, com as migrações que imprimem novas
marcas nos territórios e produzem novas territorialidades e com as relações político-econômicas
que influenciam essa dinâmica.
O ensino da disciplina de Geografia deve permitir aos alunos apropriar-se dos conceitos
fundamentais para que possam compreenderem o processo de transformação e produção do espaço
geográfico. É importante a intervenção do professor para que os alunos ampliem suas capacidades de
análise do espaço geográfico e as dinâmicas que este sofre. Todo esse procedimento tem por finalidade
que o ensino de geografia contribua para a formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de
maneira consciente e crítica.
Na Geografia, os conteúdos estruturantes serão abordados no decorrer de todas as séries do
ensino fundamental, conforme segue:
Dimensão Sócio-ambiental do espaço geográfico.
Considerado fundamental para os estudos geográficos no atual período histórico, atinge outros
campos de conhecimento e assim remete à necessidade de especializá-los e especificar o olhar
geográfico para o mesmo.
A questão sócio-ambiental, não constitui em mais uma linha teórica dessa disciplina,
apresentando possibilidades de abordagem complexa do temário geográficos, não se restringindo
apenas ao estudo da fauna e da flora, mas à interdependência das relações entre as sociedades,
componentes físicos, químicos e bióticos, aspectos econômicos, sociais e culturais.
A concepção sócio-ambiental não pode excluir a sociedade, econômica, política e cultura fazem
parte de processos relativos à problemática ambiental contemporâneo, sendo componente, e como
sujeito dessa problemática.
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico.
Permite a análise do Espaço Geográfico, sob a ótica das relações sociais e culturais, bem como
da constituição, distribuição e mobilidade demográfica.
As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos geográficos e são partes
importantes do espaço, registros importantes da Geografia. A cidade e a rede urbana constituem em
terrenos férteis para esta abordagem, na medida em que são formadas por complexos e diversificados
grupos culturais que criam e recriam espaços geográficos.
Dimensão Econômica da Produção no Espaço Geográfico.
O papel do processo produtivo na construção do espaço deve possibilitar ao aluno a
compreensão sócia – histórico das relações de produção capitalista, para que reflita sobre questões
sócio-ambientais, políticas, econômicas e sociais, materializadas no espaço geográfico.
Considerando que os alunos são agentes da construção do espaço, por isso é também papel da
Geografia subsidiá-los para interferir conscientemente na realidade.
Dimensão política do espaço geográfico.
A geopolítica traz uma proposta pedagógica de reflexão sobre os fatos históricos relacionados
com episódios passados e presentes concretizando a interrelação entre espaço e poder, contribuindo
com a formação crítica dos alunos, facilitando seu entendimento sobre o mundo real.
OBJETIVOS GERAIS
• Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço atual os processos
históricos, construídos em diferentes tempos, os processos contemporâneos, conjuntos de
práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no
conteúdo do espaço compreendendo e aplicando no cotidiano os conceitos básicos da
Geografia.
• Ler criticamente o espaço;
• Compreender o estudo do processo histórico na formação das sociedades humanas;
• Entender o funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do território a partir do
espaço geográfico;
• Perceber as relações econômicas, políticas, sociais que envolvem o mundo globalizado;
CONTEÚDOS BÁSICOS POR ANO
6º ANO
• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção;
• A formação, localização e exploração dos recursos naturais;
• A distribuição espacial das atividades produtivas e reorganização do espaço geográfico;
• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;
• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
• Evolução demográfica, distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos;
• Diversas regionalizações dos espaços geográficos.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
• Reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas.
• Entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica) e pelas
ações sociais, econômicas, culturais e políticas.
• Localize-se e oriente-se no espaço através da leitura cartográfica.
• Identifique as formas de apropriação da natureza, a partir do trabalho e suas consequências
econômicas, socioambientais e políticas.
• Entenda o processo de transformação de recursos naturais em fontes de energia.
• Forme e signifique os conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade.
• Identifique as relações existentes entre o espaço urbano e rural: questões econômicas,
ambientais, políticas, culturais, movimentos demográficos, atividades produtivas.
• Entenda a transformação e a distribuição espacial da população, como resultado de fatores
históricos, naturais e econômicos.
• Entenda o significado dos indicadores demográficos refletindo a organização espacial.
• Identifique as manifestações espaciais dos diferentes grupos culturais.
• Reconheça as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.
7º ANO
• Formação do território brasileiro;
• A formação e a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção;
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
• Mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;
• Movimentos migratórios e suas motivações;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e urbanização;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, e a reorganização do espaço geográfico;
• A circulação da mão de obra, das mercadorias e das informações.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
• Aproprie-se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.
• Localize-se e oriente-se no território brasileiro, utilizando a linguagem cartográfica.
• Identifique o processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de
regionalização do espaço geográfico.
• Entenda o processo de formação das fronteiras agrícolas e a apropriação do território.
• Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial, compreendendo suas relações
econômicas, culturais e políticas com outros países.
• Verifique o aproveitamento econômico das bacias hidrográficas e do relevo.
• Identifique as áreas de proteção ambiental e sua importância para a preservação dos
recursos naturais.
• Identifique a diversidade cultural e regional no Brasil construída pelos diferentes povos.
• Compreenda o processo de crescimento da população e sua mobilidade no território.
• Relacione as migrações e a ocupação do território brasileiro.
• Identifique a importância dos fatores naturais e o uso de novas tecnologias na agropecuária
brasileira.
• Estabeleça relações entre a estrutura fundiária e os movimentos sociais no campo.
• Entenda o processo de formação e localização dos microterritórios urbanos.
• Compreenda como a industrialização influenciou o processo de urbanização brasileira.
• Entenda o processo de transformação das paisagens brasileiras, levando em consideração as
formas de ocupação, as atividades econômicas desenvolvidas, a dinâmica populacional e a
diversidade cultural.
• Entenda como a industrialização acelerou a exploração dos elementos da natureza e trouxe
consequências ambientais.
• Estabeleça relação entre o uso de tecnologias nas diferentes atividades econômicas e as
consequentes mudanças nas relações sócio-espaciais e ambientais.
• Reconheça a configuração do espaço de circulação de mão-de-obra, mercadorias e sua
relação com os .
8º ANO
• A regionalização do espaço geográfico;
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente
americano;
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
• O comércio e suas implicações sócio-espaciais;
• A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a reorganização do espaço geográfico;
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
• A formação, a localização e a exploração dos recursos naturais.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
• Forme e signifique os conceitos de região, território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.
• Identifique a configuração socioespacial da América por meio da leitura dos mapas, gráficos,
tabelas e imagens.
• Diferencie as formas de regionalização do Continente Americano nos diversos critérios
adotados.
• Compreenda o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens
mundiais.
• Compreenda a formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do Continente
Americano.
• Reconheça a constituição dos blocos econômicos, considerando a influência política e
econômica na regionalização do Continente Americano.
• Identifique as diferentes paisagens e compreenda sua exploração econômica no continente
Americano.
• Reconheça a importância da rede de transporte, comunicação e circulação das mercadorias ,
pessoas e informações na economia regional.
• Entenda como as atividades produtivas interferem na organização espacial e nas questões
ambientais.
• Estabeleça a relação entre o processo de industrialização e a urbanização.
• Compreenda as inovações tecnológicas, sua relação com as atividades produtivas industriais
e agrícolas e suas consequências ambientais e sociais.
• Entenda o processo de industrialização e a produção agropecuária em sua relação com a
apropriação dos recursos naturais.
• Reconheça e analise os diferentes indicadores demográficos e suas implicações
socioespaciais.
• Compreenda os fatores que influenciam na mobilidade da população e sua distribuição
espacial.
• Reconheça as configurações espaciais dos diferentes grupos étnicos americanos em suas
manifestações culturais e em seus conflitos étnicos e políticos.
• Compreenda a formação, localização e importância estratégica dos recursos naturais para a
sociedade contemporânea.
• Relacione as questões ambientais com a utilização dos recursos naturais no Continente
Americano.
9º ANO
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;
• A revolução técnico – científico – informacional e os novos arranjos no espaço da produção;
• O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais;
• A formação mobilidade das fronteiras das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.
• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;
• Os movimentos migratórios mundiais e suas manifestações;
• A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a reorganização do
espaço geográfico;
• A formação, localização, exploração dos recursos naturais;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e
produção;
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
• Forme e signifique os conceitos geográficos de lugar, território, natureza, sociedades, região e
paisagem.
• Identifique a configuração socioespacial mundial por meio da leitura dos mapas, gráficos,
tabelas e imagens.
• Reconheça a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política e
econômica na regionalização mundial.
• Compreenda a atual configuração do espaço mundial em suas implicações sociais,
econômicas e políticas.
• Entenda as relações entre países e regiões no processo de mundialização.
• Compreenda que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e política global, mas
também apresentam particularidades.
• Relacione as diferentes formas de apropriação espacial com a diversidade cultural.
• Compreenda como ocorreram os problemas sociais e as mudanças demográficas geradas no
processo de industrialização.
• Identifique os conflitos étnicos e separatistas e suas consequências no espaço geográfico.
• Entenda a importância econômica, política e cultural do comércio mundial.
• Identifique as implicações socioespaciais na atuação das organizações econômicas
internacionais.
• Reconheça a reconfiguração das fronteiras e a formação de novos territórios nacionais.
• Faça a leitura dos indicadores sociais e econômicos e compreenda a desigual distribuição de
renda.
• Identifique a estrutura da população mundial e relacione com as políticas demográficas
adotadas nos diferentes espaços.
• Reconheça as motivações dos fluxos migratórios mundiais.
• Relacione o desenvolvimento das inovações tecnológicas nas atividades produtivas.
• Entenda as consequências ambientais geradas pelas atividades produtivas.
• Analise as transformações na dinâmica da natureza decorrentes do emprego de tecnologias
de exploração e produção.
• Reconheça a importância estratégica dos recursos naturais para as atividades produtivas.
• Compreenda o processo de transformação dos recursos naturais em fontes de energia.
• Entenda a importância das redes de transporte e comunicação no desenvolvimento das
atividades produtivas.
METODOLOGIA
Propõe-se que os conteúdos geográficos sejam trabalhados de forma crítica e dinâmica
despertando nos alunos a importância da Geografia na construção da paisagem, lugares e a
transformação do espaço geográfico através de mapas, ilustrações, tabelas, gráficos, reportagens e
outras matérias que possam contribuir na função educativa, devendo-se utilizá-los como critérios que
ajudem a elucidação e complementação dos conteúdos abordados, tornando-os mais claros interligando
teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos, utilizando a cartografia
como ferramenta essencial, possibilitando assim transmitir para diversas escalas espaciais, ou seja, do
local para o global e vice-versa.
Os conteúdos estruturantes devem estar interrelacionados, ampliando a abordagem dos
conhecimentos específicos que deles são derivados, disponíveis em diversos materiais didáticos
(jornais, revistas, vídeos), também através de aulas expositivas, trabalho em grupo, pesquisa, leitura
orientada de textos específicos e apresentação de trabalhos.
Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão
do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na
disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas
determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),
Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e
Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº
11.645/08).
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte do processo pedagógico e para tanto deve acompanhar a aprendizagem do
aluno e nortear o trabalho do professor.
É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou de um conceito.
É necessário que seja contínua e que priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, além
de diagnosticar falhas no processo ensino aprendizagem para que a intervenção pedagógica aconteça.
A avaliação deverá ser realizada por meio de diversos recursos e instrumentos visando à
contemplação das diversas formas de expressão do aluno como a leitura e a interpretação de textos,
fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas, produção de seminários, relatórios de aulas de campo e
outras atividades, além da participação e da avaliação formal escrita.
Os instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Sempre
valorizando a construção de conceitos de entendimento sócio espacial. Acreditamos que através de
todos esses instrumentos de avaliações estaremos atendendo uma diversidade de aprendizados e
oportunizando a construção do conhecimento visando desenvolver o aluno de forma ampla contribuindo
assim para a sua formação social, crítica, participativa e responsável.
Para as avaliações serão considerados os seguintes valores: 60% das avaliações serão formais
(provas) no mínimo 2 avaliações e 40% trabalhos variados (pesquisa de campo ou bibliográfica e
atividades afins).
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Durante o processo avaliativo, se detectada alguma deficiência na aprendizagem deverá ser
oportunizado ao aluno a recuperação concomitante sempre que este demonstrar necessidade por não
ter compreendido e/ou assimilado conteúdos estudados, retornando os conteúdos de forma
diversificada e oportunizando duas novas avaliações.
REFERÊNCIAS
_________________ . Geografia Crítica – Valorização do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1984.
_________________ . Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1991.
ANDRADE, M. C de. Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
BARBOSA, J. L. A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.
MORARES, A, C, R. Geografia – Pequena História Critica. São Paulo: Hucitec, 1987.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Orientações
Curriculares de Geografia. Curitiba: SEED/DEF, 2008.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA– ENSINO MÉDIO
1º ano
• A formação e a transformação das paisagens.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a
reorganização do espaço geográfico.
• As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.
• A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
2º ano
• As diversas regionalizações do espaço geográfico
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• A circulação de mão de obra, do capital, as mercadorias e as informações.
• A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização
recente.
• Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço.
• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
• Os movimentos migratórios e suas motivações.
• A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.
3º ano
• A revolução técnico-científica, informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
• O espaço em rede; produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
• Formação mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
• O comércio e as implicações sócio-espaciais do processo de mundialização.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.
AVALIAÇÃO
Espera-se que o aluno:
• Aproprie-se dos conceitos de região, sociedade, território, paisagem, natureza e lugar.
• Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia - mapas, tabelas, gráficos e
imagens.
• Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação humana
e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.
• Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.
• Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas atividades
produtivas em sua espacialidade.
• Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na
sociedade industrializada.
• Identifique os problemas ambientais globais decorrentes da forma de exploração e uso dos
recursos naturais.
• Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matérias-primas e a
organização espacial.
• Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no
processo de configuração do espaço geográfico.
• Compreenda as ações internacionais de proteção aos recursos naturais frente a sua
importância estratégica.
• Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância política,
estratégica e econômica.
• Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades produtivas,
nos deslocamentos de população e na distribuição da população.
• Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional e sua relação com os
espaços de produção, circulação de mercadorias e nas formas de consumo.
• Entenda como as guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde as
indústrias se instalam.
• Compreenda a importância da tecnologia na produção econômica, nas comunicações, nas
relações de trabalho e na transformação do espaço geográfico.
• Analise as novas tecnologias na produção industrial e agropecuária como fator de
transformação do espaço.
• Identifique a concentração fundiária resultante do sistema produtivo agropecuário moderno.
• Entenda a importância das redes de comunicação e de informação na formação dos espaços
mundiais.
• Reconheça a importância da circulação das mercadorias, mão-de-obra, capital e das
informações na organização do espaço mundial.
• Analise a expansão das fronteiras agrícolas, o uso das técnicas agrícolas na atualidade e sua
repercussão ambiental e social.
• Identifique a relação entre a produção industrial e agropecuária e os problemas sociais e
ambientais.
• Reconheça as interdependências econômicas e culturais entre campo e cidade e suas
implicações socioespaciais.
• Compreenda as relações de trabalho presentes nos espaços produtivos rural e urbano.
• Relacione o processo de urbanização com as atividades econômicas.
• Compreenda o processo de urbanização considerando as áreas de segregação, os espaços
de consumo e de lazer e a ocupação das áreas de risco.
• Entenda o processo de crescimento urbano e as implicações socioambientais.
• Compreenda que os espaços de lazer são também espaços de trabalho, consumo e de
produção.
• Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos indicadores
sociais.
• Entenda como se constitui a dinâmica populacional em diferentes países.
• Estabeleça a relação entre impactos culturais, demográficos e econômicos no processo de
expansão das fronteiras agrícolas.
• Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos fatores de
estímulo dos deslocamentos populacionais.
• Compreenda o conceito de lugar e dos processos de identidade que os grupos estabelecem
com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas.
• Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do
espaço mundial.
• Entenda a importância das ações protecionistas, da abertura econômica e da OMC para o
comércio mundial.
• Compreenda as ações adotadas pelas organizações econômicas internacionais, FMI e Banco
Mundial, em suas implicações na organização do espaço geográfico mundial.
• Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando a divisão norte-sul e
a formação dos blocos econômicos.
• Analise a formação dos territórios supranacionais decorrente das relações econômicas e de
poder na nova ordem mundial.
• Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na
configuração das fronteiras e territórios.
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O ensino de História, ao propiciar informações, ideias e conceitos históricos aos alunos,
possibilita que estes atribuam de forma mais eficiente o sentido ao tempo e à história adaptada ao
mundo contemporâneo. Estes saberes propiciam ao educando incorporar a racionalidade e a
intersubjetividade que norteiam a construção do conhecimento histórico/científico, levando-o a assimilar
e discutir o conhecimento histórico vindo dos diferentes setores sociais.
Segundo as Diretrizes Curriculares, os conteúdos específicos de História darão prioridade para as
histórias locais e do Brasil, relacionando-os e comparando-os com o mundo tendo como finalidade a
formação do pensamento histórico dos alunos. Faz-se necessário compreender que a História está
narrada em diferentes documentos e pode ser confrontada, questionada e até refutada. Desta forma, o
aluno entenderá que as verdades são produzidas a partir de diferentes concepções de história e de
documentos e que não existe uma verdade histórica única.
Ainda de acordo com as Diretrizes, o fato de priorizar a concepção de História, enquanto
experiência de homens e mulheres e sua relação dialética com a produção material valorizam a
possibilidade de luta e transformação social. Estudar a História local e do Brasil, não significa negar a
influência da Europa na nossa história, mas abordá-la de modo não determinista para que não seja
reforçada a ideia de que a História brasileira e local, seus conflitos e agentes históricos desempenharam
um papel secundário na construção da nação brasileira.
A produção historiográfica permitirá aos alunos a compreensão de que o conhecimento
histórico possui diferentes formas de explicar o seu objeto de investigação, constituídos nas
experiências dos sujeitos. Para que o objetivo dessa concepção de História seja alcançado, a
abordagem dos conteúdos deve possibilitar ao professor explorar novos métodos de produção do
conhecimento histórico e amplie suas possibilidades de recortes temporais, conceito de documento, de
sujeitos e suas experiências, de problematização em relação ao passado, permitindo assim ao aluno
elaborar conceitos que o permitam pensar historicamente, superando o ideal de história como algo
dado, ou verdade absoluta.
A proposta metodológica de partir das histórias locais e do Brasil para a História geral, torna
possível a abordagem da História regional, o que atende a Lei n. º 13.381/01 que torna obrigatório o
trabalho com os conteúdos de História do Paraná no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública
Estadual.
Os conteúdos estruturantes da disciplina de História para o Ensino Médio são: Relações de
Trabalho, Relações de Poder, Relações Culturais.
Relações de trabalho:
• A relação que os seres humanos estabelecem entre si e a natureza está expressa no
trabalho.
• Através das relações de trabalho é permitido o surgimento de diversas formas de
organização social.
• O trabalho no mundo capitalista assumiu historicamente um estatuto específico, o do
emprego assalariado, para entender esse modelo e suas consequências, torna-se
necessário analisar alguns aspectos que implicam essas relações de trabalho.
• O estudo de relações do trabalho no Ensino Médio deve contemplar diversos tipos de
fontes, de modo que professores e alunos percebam diferentes visões históricas além dos
documentos oficiais.
Relações de Poder:
• O poder pode ser definido como capacidade ou possibilidade de agir ou de produzir efeitos,
e pode ser referida a indivíduos e a grupos humanos.
• O poder se manifesta como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que
exerce e aquele que se submete.
• As relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio-históricas, como o mundo
do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições, permitindo ao aluno perceber
que tais relações estão em seu cotidiano.
Relações Culturais:
• As relações culturais são a correspondências dialéticas entre as estruturas materiais e
simbólicas de um determinado contexto histórico.
• O estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada sociedade e as
relações entre elas. O processo histórico constituído nessa relação pode ser chamado de
cultura comum.
No Ensino Médio devem-se trabalhar os conteúdos estruturantes de modo articulado em todas
as séries a partir da tematização dos conteúdos. O professor, ao elaborar o problema e selecionar o
conteúdo estruturante que melhor responde a problemática, constitui o tema. Este se desdobra nos
conteúdos específicos demarcados espaço temporalmente que fundamentam a resposta para a
problemática.
Assim pretende-se que os conteúdos estudados no ensino fundamental sejam aprofundados
conceitualmente no ensino médio.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
São conhecimentos construídos historicamente e considerados fundamentais para a
compreensão do objeto e organização dos campos de estudos de uma disciplina. Deles derivam os
conteúdos básicos e específicos que são trabalhados de forma articulada entre si.
2.1. Relações de trabalho: os seres humanos estabelecem relações entre si e com a
natureza no que se refere à produção material como a produção simbólica.
2.2. Relações de poder : as relações de poder não se limitam somente ao âmbito político,
mas também nas relações de trabalho e culturais. O poder se manifesta como relações sociais e
ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele que se submete; portanto, o que existe
são as relações de poder.
2.3. Relações culturais: a cultura permite conhecer os conjuntos de significados que os
homens conferiram à sua realidade para explicar o mundo.
OBJETIVOS GERAIS
Levar o educando a conhecer conceitos fundamentais para compreender a história, sua evolução e as
bases sociais, políticas e econômicas dos diversos períodos e também dos diversos espaços,
priorizando a História local e do Brasil, desenvolvendo assim uma visão histórico - crítica, onde o
educando seja capaz de analisar os acontecimentos do passado, percebendo suas mudanças e
permanências, tornando-se um cidadão sujeito da própria história e agente transformador social.
• Situar acontecimentos históricos e localizando-os no tempo e espaço;
• Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias coletivas;
• Conhecer diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações
culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre
eles, continuidade e descontinuidade, conflitos e contradições socais;
• Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condição de
efetivo fortalecimento da democracia, enfatizando-se o respeito às diferenças.
• Entender as noções e os significados da História, com suas definições;
• Compreender a Pré-História, seus períodos e a Origem do ser humano;
• Identificar e comparar a Pré-história Americana e brasileira com a geral;
• Compreender o mundo antigo.
• Trabalhar as relações étnicas - raciais para o ensino de História e Cultura Afro Brasileira e
Africana.
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
6. ANO
Conteúdos básicos e específicos
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO
RELAÇÕES DE
TRABALHO
1- A EXPERIÊNCIA
HUMANA NO TEMPO
I- Introdução aos
Estudos históricos
- a construção do
Ampliar e consolidar alguns
conceitos bem como a
utilização adequada de
diferentes documentos para
RELAÇÕES
DE PODER
RELAÇÕES DE
CULTURA
saber histórico;
_ o tempo e a história;
- periodização;
- o tempo na História.
II - As origens do ser
humano e sua
chegada a América
- Os primeiros grupos
humanos;
-Criação e evolução;
-Evolução Humana;
- Pré-História;
- A sociedade
paleolítica;
- A Revolução
Neolítica
- Aldeias agrícolas;
- A formação das
cidades;
- O surgimento do
Estado;
- A Idade dos Metais
compreender mudanças e
permanências.
Trabalhar as diferentes
teorias sobre a evolução
humana – a origem do
Homem – seja ela científica
ou religiosa;
Caracterizar os grandes
períodos da Pré-História.
Saber da importância do
domínio do fogo para os
humanos;
Conhecer os fatores que
contribuíram para o
surgimento do Estado;
2- OS SUJEITOS E
SUAS
RELAÇÕES COM
O OUTRO NO TEMPO
O Povoamento da
América
- Teorias sobre a
origem da ocupação
americana;
- a América e os
povos pré-
colombianos: incas;
astecas e maias;
- povos indígenas no
Brasil e no Paraná:
Kaingang, Guarani,
Estimular os alunos a
levantar hipóteses sobre a
origem do homem
americano;
- Informar sobre os povos
que viviam no continente
americano, como era o modo
de vida desse povo, moradia,
alimentação, rituais,
vestimentas e crenças.
- Conhecer algumas
Xeta, Xokleng;
- Os imigrantes
europeus e asiáticos e
suas culturas;
manifestações culturais do
Brasil e do Paraná;
- Como vivem atualmente os
povos remanescentes no
Paraná. Desmistificar alguns
pré-conceitos com relação a
estas sociedades; seus
direitos enquanto cidadãos.
3- OS SUJEITOS E
SUAS
RELAÇÕES COM
O OUTRO NO TEMPO
I – As civilizações do
Antigo
Oriente
- Mesopotâmia: terra
entre rios;
- Egito;Núbia, Gana,
Mali;
- China,Japão;
- Hebreus; Fenícios e
Persas
Índia
Caracterizar a evolução
política, cultural
E social dos povos que
habitaram a região
Da mesopotâmia;
- Identificar os principais
acontecimentos
da história egípcia;
- Compreender os elementos
básicos da religião egípcia e
sua importância para a vida
social;
- Abordar os principais
aspectos das sociedades
hebraicas;
- Resgatar a importância do
legado cultural das
civilizações asiáticas e
africanas;
- Conhecer os povos
africanos como o Reino de
Kush na Núbia, sobretudo os
aspectos culturais e sua
contribuição para com a
cultura do povo brasileiro.
Será abordada a História do
patrono da Escola –
“Mahatma Gandhi”.
4- A CULTURA LOCAL
E
A CULTURA COMUM
TEMPO
II - As civilizações
clássicas:
- Grécia:
- Sociedade e
organização política;
- Atenas:
- O caminho da
democracia;
- Esparta:
-O governo
oligárquico;
- Religião e mitologia;
- O sagrado na vida
grega.
- Roma:
- Período
Republicano;
- Da República ao
império;
-Direito Romano
- As manifestações
populares no Paraná:
a cangada, o
fandango, cantos,
lendas, rituais e
festividades religiosas
- Comparar os sistemas
políticos na antiga Grécia
com os das sociedades
ocidentais atuais;
- Comparar o sistema
educacional ateniense ao
Espartano;
- Reconhecer os principais
aspectos da religião e da
mitologia grega.
- Discriminar os principais
períodos da história romana:
estrutura política; conflitos
sociais; conquistas militares;
crise social e economia;
decadência política;
- comparar alguns aspectos
da Constituição Brasileira
atual com o Direito Romano
Antigo;
- Compreender as origens do
Cristianismo e o impacto de
sua propagação no Império
Romano.
7º. ANO
Conteúdos básicos e específicos
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdo
Básico
Conteúdos
Específicos AVALIAÇÃO
- Relações de
trabalho
- Relações de poder
- Relações culturais
As relações de
propriedade
- A povoação dos campos
de Guarapuava.
- O feudalismo: formação,
consolidação, sociedade e
economia.
- África antes dos europeus:
organização política e
econômica.
O estudo desses
conteúdos levará os
educandos a
compreenderem que a
constituição da
propriedade foi instituída
por um processo histórico.
Ao longo desse processo
houve conflitos onde os
mais poderosos levaram
vantagem. Tais
consequências se refletem
na sociedade atual.
O mundo do
campo e o mundo
da cidade.
- As grandes navegações.
- Povos pré-colombianos:
Incas, Maias e Astecas –
política, sociedade e
economia.
- Colonização espanhola da
América: conquista e
administração.
- Colonização portuguesa
da América.
- Ocupação do território
paranaense.
Justificam-se a escolha de
tais conteúdos pela sua
importância em levar o
aluno a compreender as
características do campo
da cidade, os fatores
históricos que propiciaram
a organização,
entendendo melhor o
próprio espaço em que
vive.
As relações entre
o campo e a
cidade
- Mudanças no feudalismo:
inovações técnicas,
revigoramento do comércio
e das cidades, as feiras
medievais e a força da
Igreja.
- Pretende-se que o aluno
tome consciência das
dimensões sociais do
mundo, tendo a
compreensão da
constituição histórica do
- A administração
portuguesa na América: as
capitanias hereditárias, o
governo geral e as câmaras
municipais.
- Os jesuítas: a expansão
do catolicismo e a ação dos
missionários.
- Organização política e
social de Guarapuava no
século XIX.
espaço rural e urbano,
como: a organização
social, a cultura e a vida
das civilizações ao longo
da história. Assim, se torna
possível perceber de modo
crítico a importância da
história.
Conflitos,
resistência e
produção cultural
campo/cidade
- O tropeirismo e os
engenhos de erva-mate no
Paraná.
- A economia açucareira.
- A sociedade colonial na
América portuguesa: os
senhores de engenho,
escravos e assalariados.
- Os holandeses no Brasil:
invasão e reação luso-
brasileira.
Tais conteúdos são
importantes, pois
proporcionam a
compreensão de que, ao
longo da história, a
diversidade cultural, a luta
pelo poder e a reação à
opressão geraram
conflitos. Os momentos de
crise não tiveram só o lado
negativo. Muito da
produção daquele período
serviu de base para o
nosso conhecimento.
8º. ANO
Conteúdos básicos e específicos
Conteúdo
Estruturante Conteúdo básico Conteúdos Específicos AVALIAÇÃO
História das relações
da humanidade com
o trabalho.
- A Revolução Industrial:
início e mudanças no
sistema produtivo.
- O trabalho infantil na
época da Revolução
Com esses conteúdos,
pretende-se levar os
educandos a
compreenderem as
relações do mundo do
- Relações de
trabalho
- Relações de poder
- Relações culturais
Industrial e na atualidade.
- Africanos no Brasil: o
trabalho escravo, a
resistência e os quilombos.
- O trabalho escravo em
Guarapuava.
- A marcha da colonização
na América portuguesa: os
bandeirantes, a pecuária e
a Revolta de Beckman.
trabalho que
estruturam as diversas
sociedades no tempo,
além de entenderem as
contradições da
sociedade capitalista e
os conflitos gerados.
O trabalho e a vida
em sociedade.
- A busca da liberdade por
meio da razão: o
Iluminismo.
- Pensadores iluministas.
- Direitos individuais e
sociais.
- A organização do poder
no município.
A sociedade mineradora.
- Conjuração Baiana e
Mineira.
- A vinda da Família Real e
as transformações na
Colônia.
- Tais conteúdos se
fazem necessários,
pois o aluno, ao tomar
conhecimento das
ações do executivo e
do legislativo em seu
município, toma
consciência da
importância do voto, de
seus direitos e de sua
participação,
além de compreender a
luta pela conquista dos
direitos dos seres
humanos no decorrer
do processo histórico e
em espaços diferentes.
O trabalho e as
contradições da
modernidade.
- Revoltas do Período
Regencial.
- Segundo Reinado:
modernização econômica e
imigração.
- A Guerra do Paraguai.
- Ciclos econômicos no
Paraná: exploração do
A escolha de tais
conteúdos se justifica
pela necessidade de
proporcionar aos
educandos uma
reflexão sobre os
conflitos ocorridos no
Brasil, contradizendo a
ouro, erva-mate, madeira e
café.
ideia do brasileiro como
povo pacífico.
Os trabalhadores e
as conquistas de
direito.
- A Revolução Francesa e
a Declaração dos Direitos
do Homem e do Cidadão.
- A abolição da escravidão
no Brasil e as novas
relações de trabalho.
- A instituição da República
no Brasil
Por meio destes
conteúdos, pretende-se
proporcionar ao aluno a
compreensão da inter-
relação entre
sociedade e trabalho.
Em momentos de crise
econômica, a vida
social se torna
conturbada, gerando
conflitos que afetam a
estrutura social.
9. ANO
Conteúdos básicos e específicos
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdo
Básico Conteúdos Específicos AVALIAÇÃO
- Relações de
trabalho
- Relações de poder
- Relações culturais
A República no
Brasil e os
movimentos
sociais
- Brasil República:
oligarquias e poder dos
coronéis.
- Economia, urbanização e
imigração na República
Velha.
- A República no Paraná e a
Revolução Federalista no
Paraná e em Guarapuava.
- A resistência na Primeira
República: Guerra de
Canudos e Contestado, o
Cangaço, Revolta da Vacina
e da Chibata e o movimento
operário.
- A Primeira Guerra Mundial
e as mudanças provocadas.
Compreender as
estruturas de poder que
definem as ações políticas
dentro de espaços
delimitados, bem como a
ação dos sujeitos frente à
dominação e de que forma
eles resistem e se
organizam.
Sujeitos, guerras
e revoluções
- A Revolução de 1930 e a
Era Vargas e o uso dos
meios de comunicação para
difusão da ideologia do
Estado Novo.
- A ascensão das doutrinas
nazifascistas na Europa.
- A Segunda Guerra Mundial
e a participação do Brasil.
- A Guerra Fria.
Tais conteúdos permitirão
ao educando compreender
as causas que
desencadearam conflitos
bem como avaliar as
estruturas que inibem ou
possibilitam as ações
políticas que os sujeitos
históricos promovem em
relação às lutas pela
participação no poder.
Cont. Sujeitos,
guerras e
revoluções.
- O Brasil depois de 1945:
Governo Dutra; o Segundo
governo Vargas; Juscelino
Justifica-se a escolha de
tais conteúdos para que o
educando possa
Kubitschek; Jânio Quadros,
João Goulart e as reformas
de base.
- O golpe de 1964 e a
ditadura militar no Brasil: de
Castelo Branco a Médici -
política repressiva e
resistência.
- Os movimentos de
contracultura: feminista e
negro.
- A distensão do Regime
Militar: Geisel e Sarney.
compreender os períodos,
estabelecendo um
comparativo com a
realidade atual, além de
perceber a importância da
organização e da
participação popular para
que possam ocorrer
mudanças políticas,
econômicas e sociais.
O Brasil atual. - A redemocratização do
Brasil.
- A volta das eleições diretas
para presidente.
- O Brasil contemporâneo:
Governos Fernando Collor
de Mello, Itamar Franco e
Fernando Henrique Cardoso
e a política neoliberalista;
- O governo Lula.
Tais conteúdos se fazem
importantes para que o
aluno, ao compreender tais
acontecimentos históricos,
possa questionar a
realidade socioeconômica
do Brasil atual e ações
discriminatórias, além de
analisar a realidade atual
do Brasil, no contexto
globalizado.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada será por meio da contextualização espaço temporal, abordando os
chamados “Temas Sócio- educacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão
do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na
disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas
determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto, prementes
na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para comunidade
escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades dos educandos e
educadores.
Os “Temas Sócio educacionais” correspondem as questões importantes, urgentes e presentes
sob várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas, buscando um
trabalho didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância
das áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos
educandos e com os quais se vêm confrontados no seu dia a dia. Estes temas devem passar pelo
currículo como condições de compreensão do conteúdo em sua totalidade, fazendo parte da
intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da
realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais,
tais como: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec.
1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970
de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006), Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de
25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº
10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08).
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educandos, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente escolar,
assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa um modo
igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais, priorizando em nossas
ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de quaisquer que sejam suas
singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares, trabalhadores
rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos indígenas, jovens,
pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões étnico-raciais. Para isso, nossa escola tem
buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser constantes, pois
são de grande significado para todos os profissionais da educação, o reconhecimento dos diferentes
sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que determinam o sucesso ou o fracasso
escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o enfrentamento dos diversos preconceitos
existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no processo educacional.
6. AVALIAÇÃO
As Diretrizes Curriculares propõe algumas reflexões sobre avaliação no ensino de História,
buscando favorecer a coerência entre a concepção de História defendida e as práticas avaliativas que
integram o processo de ensino e de aprendizagem. Desta forma, a avaliação deve estar a serviço da
aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como
elemento externo a este processo.
Sobre avaliação encontramos em Luckesi:
[…] para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é (preciso) modificar
a sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá
ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de
aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões
suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de
aprendizagem. (LUCKESI, 2002, p. 81).
Nesta proposta a avaliação poderá ser compreendida como fenômeno compartilhado, diagnóstica,
contínuo, processual, somativa e formativa, o que propicia uma análise crítica das práticas que podem
ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.
A maior participação dos alunos no processo avaliativo, não significa a desvalorização do papel do
professor, mas a ampliação do significado das práticas avaliativas para todos os envolvidos. Quando se
considera os conteúdos de História tratados em aula, essenciais para o desenvolvimento da consciência
histórica, necessário se faz ter clareza que avaliar é sempre um ato de valor. Assim professor e alunos
precisam entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e
instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi aprendido.
Para o Ensino Fundamental e Médio, a avaliação da disciplina de História, deve considerar três
aspectos. A investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes; a compreensão das
relações da vida humana (Conteúdos Estruturantes) e; o aprendizado dos conteúdos básicos/temas
históricos e específicos.
O processo avaliativo ocorrerá de forma onde todos os envolvidos, alunos e professor possam
estar demonstrando como ocorreu o ensino-aprendizagem de cada um. Para isso, achamos necessário
durante o ano letivo que sejam feitos trabalhos de pesquisa em grupo e individual; apresentações dos
mesmos, atividades em sala de aula e extraclasse; avaliações objetivas e descritivas; confecção de
mapas, maquetes e cartazes.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDO
Segundo a LDBN nº 9394/96, art. 24, inciso V, verifica-se a obrigatoriedade de estudos de
recuperação, um mecanismo para garantir a superação de dificuldades específicas encontradas pelo
aluno durante seu percurso escolar. Constitui parte integrante do processo de ensino e de
aprendizagem, tendo como princípio básico o respeito à diversidade de características, de necessidade
e de ritmos de aprendizagem de cada aluno. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino aprendizagem.
Sendo a recuperação contínua, esta será realizada ao longo do bimestre, a cada
conteúdo trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades dos alunos e fazendo as
intervenções necessárias. O colégio propõe que sejam realizadas no mínimo duas avaliações
bimestrais diversificadas.
REFERÊNCIAS
BERUTI, Flávio. Caminhos do homem – vols. 1,2 e 3. Curitiba-PR: Base Editorial, 2010. As DCE,
Diretrizes Curriculares de História para Educação Básica. Curitiba, Paraná, 2008.
CABRAL, Sérgio. A MPB na era do rádio. São Paulo: Moderna, 1996.
CHIAVENATO, Júlio José. O golpe de 64 e a ditadura militar. São Paulo: Brasiliense, 1994.
DIRETRIZES Curriculares da Educação Fundamental da Educação Básica do Estado do Paraná –
História – 2008
FERREIRA, Jorge. DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano: do início da década
de 1930 ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilização Brasiliense, 2003.
MARCONDES, Gracita Gruber. Guarapuava: História de luta e trabalho. Guarapuava: UNICENTRO,
1998.
MOCELIN, Renato. Roseane de Camargo. História em Debate – volumes 1, 2,e 3. 2ª ed. , São
Paulo: Editora do Brasil, 2010.
MORAES, José Geral Vinci de. História Geral e do Brasil – volumes 1, 2, e 3 ensino médio. 1ª ed.,
São Paulo: Saraiva, 2010.
NADALIN, Sérgio Odilon. Coleção História do Paraná. Curitiba, SEED, 2001.
NOSSO SÉCULO: 1900 – 1980. São Paulo: Abril Cultural, 1985.
PILAGALLO, Oscar. O Brasil em Sobressalto - 80 anos de História contados pela Folha. São Paulo:
PUBLIFOLHA, 2002.
PROJETO ARARIBÁ: História / obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela Editora
Moderna. 1. Edição. São Paulo: Moderna, 2006.
WACHOWICZ, Ruy Christowam. História do Paraná. Curitiba: Editora Gráfica Vicentina, 1995
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS BÁSICOS
1º. Ano
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdo
Básico
Conteúdos
Específicos Avaliação
- Relações de
trabalho
- Relações de poder
- Relações culturais
- O trabalho servil,
assalariado e o
trabalho livre.
- Introdução ao estudo da
História: a dinâmica do
conhecimento, os fatos e o
contexto histórico, agentes,
tempo e fontes históricas.
- Origem e evolução
humana.
- A Revolução Neolítica
- A Idade dos Metais.
- Mesopotâmia e Egito:
características gerais.
- O escravismo na
antiguidade clássica: Roma
e Grécia.
- Compreender a
dinâmica do
conhecimento histórico,
entendendo assim a
própria história.
-Identificar permanências
e mudanças.
- Discutir o conceito de
trabalho e a sua
organização ao longo do
tempo, nas diversas
civilizações.
- Entender a
especificidade do regime
escravista na antiguidade,
como a escravidão por
dívida e por guerra.
- O trabalho servil,
assalariado e o
trabalho livre.
- Cidadania e democracia:
conceitos.
- Cidadania e democracia
na Grécia Antiga e em
Roma.
- Idade Média: conceitos e
preconceitos.
- O feudalismo: a
organização da produção.
- As transformações no
mundo feudal.
- Relacionar cidadania e
democracia na
organização das
sociedades grega e
romana.
- Entender o conceito de
sociedade estamental e
diferenciar as três ordens
que compunham a
sociedade feudal.
- Entender o processo de
transição do trabalho
servil para o assalariado
no final do período feudal.
- O trabalho servil,
assalariado e o
trabalho livre.
- Urbanização e
industrialização
- A conquista da América
- A organização do trabalho
nas sociedades pré-
colombianas: Incas, Maias
e Astecas.
- Conflitos entre europeus e
indígenas na América
Colonial.
Resistência indígena e
africana na América.
- A luta dos negros no Brasil
e a sua presença na
formação da sociedade
brasileira colonial.
- Compreender como
ocorreu a conquista da
América, a organização
do trabalho nas
sociedades pré-
colombianas, bem como o
valor da sua arte.
- Analisar a história dos
primeiros habitantes do
Brasil e as fontes que
possibilitaram essa
análise.
- Analisar as relações de
trabalho no escravismo no
Brasil no engenho de
açúcar, as relações de
trabalho bem como as
formas de resistência.
- O trabalho servil,
assalariado e o
trabalho livre.
- Agromanufatura do açúcar
na América portuguesa e a
resistência negra nos
engenhos.
- O movimento
bandeirantista e a
mineração no Período
Colonial.
- Transição do trabalho
escravo para o trabalho
livre.
- Colonização e
povoamento dos campos
de Curitiba e dos Campos
Gerais nos séculos XVII e
- Entender o contexto
econômico, político e
social onde a escravidão
se fez presente.
- Analisar o processo da
organização do trabalho
escravo para o
assalariado no Brasil do
século XIX.
- Compreender o
processo de ocupação e
colonização do Paraná e
de Guarapuava.
XVIII.
- Ocupação dos campos de
Guarapuava.
2º. Ano
- América Latina: das civilizações antigas à conquista espanhola
• América atual
• América pré-colombiana
• Civilizações andinas
• Conquista da América
• Conquista do Brasil
- Revoluções sociais e políticas na Europa
• Revoluções: Inglesa e Francesa
• Período Napoleônico
• Congresso de Viena
- América Latina: ditaduras, populismo, guerrilhas e revoluções
• Regime neocolonial
• Conflitos na América Latina
- Movimentos sociais rurais no Brasil
• Questão agrária
• Movimentos messiânicos
• Movimentos sociais organizados
• MST
- Revolução Industrial: criação do sistema de fábricas
• Conceitos: Revolução Industrial
• Manufatura e sistema fabril
- Transformação na estrutura produtiva do século XX:
• fordismo, toyotismo, novas técnicas de produção e seus impactos
• Reflexos da Revolução Industrial
- Imperialismo na Ásia
• Conquista da Índia
• China: o império do meio
• Japão
- Paraná
- O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus críticos do século
XIX
• Iluminismo: conceito e características; pensadores iluministas
• Liberalismo econômico e suas características
• Revoluções de 1830 e 1848: liberalismo, democracia e socialismo
- Ásia e África: da descolonização aos dias atuais
• Lutas contra metrópoles
• Sudeste asiático
• Mundo árabe; mundo africano
• Apartheid na África do Sul
• Guerras: Coré ia e Vietnã
• Nigéria
- Brasil: a construção da nação
• Ruptura com a coroa portuguesa
• Forma de governo, modelo de Estado e o autoritarismo monárquico
• Conflitos político-sociais durante o Período Regencial (1831 – 1840)
• Fim do tráfico negreiro
• Movimento republicano e a Proclamação da República
3º. Ano
-Estados, nações e nacionalidades
• A construção da nação brasileira
• Itália e Alemanha: novos Estados-nação
-Imperialismo: as guerras mundiais e os grandes processos revolucionários do século XX
• Regimes Totalitários: fascismo; nazismo; totalitarismo italiano; fascismos em Portugal e na
Espanha; stalinismo
• As grandes guerras mundiais: Primeira e Segunda Guerras Mundiais
• Revoluções: Bolchevique; Chinesa; Cubana
- Guerra Fria e conflitos políticos culturais no tempo presente
• A Guerra Fria e o direito à liberdade
• A descolonização da Ásia
• A Guerra Fria e os esportes
- O Brasil nos séculos XX e XXI: a construção da cidadania
• O domínio das oligarquias: Revolução de 1930; Era Vargas; República populista; Período
Militar (1964 – 1985)
- Cultura material e imaterial: patrimônio e diversidade cultural no Brasil
• Cultura informação e poder: o poder e suas manifestações; o poder das ideias; cultura e
poder; cultura erudita, cultura popular e circularidade cultural
- Redemocratização no Brasil
• Caminhos e descaminhos da abertura política
• Pluripartidarismo e anistia: passos para a democracia
• “Diretas Já”
- Conflitos regionais, fundamentalismo religioso e terrorismo
• A partilha da Palestina
• Mudanças no Egito
• Guerra Civil libanesa
• Fundamentalismo islâmico
- Paraná
- Conflitos políticos culturais no tempo presente
• A descolonização afro-asiática
• A crise do modelo socialista e o fim da URSS
• Globalização
• O neoliberalismo
- As lutas feministas no século XX
• Mulheres em busca da liberdade
• A luta das mulheres no século XX
• Feminismo e gênero
- Desafio do século XXI: o direito à liberdade
• O desprezo pelos nativos brasileiros
• A escravização do outro
• A questão da liberdade religiosa
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA MATEMÁTICA:
Segundo Nunes e Bryant (1997 p. 18), “é importante para praticamente todo mundo ser capaz
de fazer mais do que simples cálculos a fim de, por exemplo, ler criticamente um recorte de jornal
contendo informações numéricas bastantes simples, e nossos sistemas escolares podem não estar
sendo bem sucedidas em preparar inclusive os nossos professores para fazer isso”.
É necessário compreender a Matemática desde suas origens até sua constituição como campo
científico e como disciplina no currículo escolar brasileiro para ampliar a discussão acerca dessas duas
dimensões. Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros conhecimentos que vieram
compor a Matemática conhecida hoje. Há menções na história da Matemática de que os babilônios, por
volta de 2000 a.C, acumulavam registros do que hoje podem ser classificados como álgebra elementar.
Foram os primeiros registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram dos configurações
físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov(1987), esse
período demarcou o nascimento da Matemática.
Por volta do século VI a.C, a educação grega começou a valorizar o ensino da leitura e da
escrita na formação dos filhos da aristocracia. A Matemática se inseriu no contexto educacional grego
somente um século depois, pelo raciocínio abstrato, em busca de respostas para questões
relacionadas, por exemplo, à origem do mundo. Pelo estudo da matemática e a necessária abstração,
tentava-se justificar a existência de uma ordem universal e imutável, tanto na natureza como na
sociedade.
Essa concepção estabeleceu para a disciplina de matemática uma base racional que perdurou
até o século XVII d. C. Nesse período, aconteceu a sistematização das matemáticas esticas, ou seja,
desenvolveram-se aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria (RIBNIKOV, 1987).
Propostas, discussões, instalações e descobertas foram acontecendo no passar dos séculos ,
onde no final do século XIX e início do século XX, o ensino da Matemática foi discutido em encontros
internacionais, nos quais se elaboraram propostas pedagógicas que contribuíram para legitimar a
matemática como disciplina escolar e para vincular seu ensino com os ideais e as exigências advindas
das transformações sociais e econômicas dos últimos séculos. Embora as discussões sobre a
Educação Matemática remontem ao final do século XIX e início do século XX, no Brasil, as produções
nesta área começaram a se multiplicar com o declínio do Movimento da Matemática Moderna, mais
precisamente a partir da década de 1970.
A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o
conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes para
atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores que
influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática
(CARVALHO, 1991).
Desta forma, ensinar matemática é mais do que ensinar o aluno a manejar fórmulas e fazer
contas, mas sim, ensiná-los a interpretar, criar significados e construir seus próprios instrumentos para
resolver situações problema, decorrentes de seu dia-a-dia.Os alunos que aprendem “mecanicamente”
matemática só assimilam o conteúdo para a avaliação, não estando preparado para aplicar este
conhecimento em situações problemas cotidianas. O processo pedagógico em Matemática tem que
contribuir para o estudande condições de constatar regularidades, generalizações e apropriações de
linguagenm adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do
conhecimento.
Segundo Vygotski (1989) cabe ao professor desenvolver meios para que o aluno possa
interagir com o conhecimento científico para que ele próprio consiga seus conceitos de determinados
conteúdos e com isso tomar conhecimento da sua realidade e da realidade do outro.
A disciplina de matemática está baseada nos seguintes eixos: geometrias, números e algebra,
funções e tratamento de informação, os quais serão trabalhados no decorrer do ensino fundamental.
As discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX procuravam trazer para a
educação escolar um ensino da Matemática diferente daquele proveniente das engenharias que
prescrevia métodos puramente sintéticos, pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então,
proposições para um ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o campo
de estudo da Educação Matemática (Schubring, 2003).
Embora as discussões sobre a Educação Matemática remontem ao final do século XIX e início
do século XX, no Brasil, as produções nesta área começaram a se multiplicar com o declínio do
Movimento da Matemática Moderna, mais precisamente a partir da década de 1970.
A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o
conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são considerados suficientes para
atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois envolve o estudo dos fatores que
influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática
(CARVALHO, 1991).
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado na
prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), e envolve o estudo de processos que investigam
como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como um conjunto de
resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70). Investiga,
também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de
natureza diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático
sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e
reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.
A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver- se intelectual e
profissionalmente e em refletir sobre sua prática para tornar-se um educador matemático e um
pesquisador em contínua formação. Interessa-lhe, portanto, analisar criticamente os pressupostos ou as
ideias centrais que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios para superar desafios
pedagógicos.
Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita sobre a sua concepção de
Matemática enquanto campo de conhecimento levando em consideração dois aspectos:
• Pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria dos livros didáticos,
como algo pronto e acabado, em que os capítulos se encadeiam de forma linear, sequencial
e sem contradições;
• Pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento progressivo de elaboração, de
modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas, contradições, as quais um longo trabalho de
reflexão e apuramento consegue eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras
dúvidas, outras contradições no fazer matemático. Isto é, sempre haverá novos problemas
por resolver. (CARAÇA, 2002, p. XXIII).
Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado tanto para
aspectos cognitivos como para a relevância social do ensino da Matemática. Isso implica olhar tanto do
ponto de vista do ensinar e do aprender Matemática, quanto do seu fazer, do seu pensar e da sua
construção histórica, buscando compreendê-los (MEDEIROS, 1987).
Nas Diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de estudos que possibilita ao
professor balizar sua ação docente, fundamentado numa ação crítica que conceba a Matemática como
atividade humana em construção.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises,
discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se Matemática não
somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem
amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das aplicações,
superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir
além do senso comum pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para
apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da realidade (Ramos,
2004).
É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha
condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para
descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento. Apontar a
perspectiva da Educação Matemática para a elaboração destas Diretrizes implica em pensar na
transposição didática que regula a ligação entre a Matemática como campo de conhecimento e
disciplina escolar.
Com base nisso, discussões foram realizadas com os professores da Rede Pública Estadual
de Ensino, resultando na seleção dos conteúdos estruturantes apresentados a seguir neste documento.
OBJETIVOS GERAIS DE MATEMÁTICA:
• Interpretar situações - problema criando estratégias de resolução;
• Entender e relacionar as diferentes situações aos problemas que se propuser solucionar, na
sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento de conhecimento e na
sua vida social;
• Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em especial em outras
áreas do conhecimento.
• Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel na vida
humana, em diferentes épocas e na capacidade de transformar o meio;
• Desenvolvimento da percepção espacial, que é a habilidade de orientar-se no espaço e
coordenar diferentes ângulos de observações de objetos no espaço;
• Desenvolvimento de habilidades do raciocínio lógico e de argumentação, buscando
questões como “ o que acontecerá se ...”, que nos ajudam a aprender a analisar um
argumento e a reconhecer argumentos válidos e não- válidos no contexto das figuras
geométricas, dos números e operações, das medidas e do tratamento da informação;
• Desenvolvimento de habilidade nas interpretações de situações problema envolvendo os
quatro eixos da matemática, podendo assim visualizar certas propriedades e entender
melhor uma representação abstrata.
METODOLOGIA DA MATEMÁTICA:
Os procedimentos e estratégias a serem desenvolvidas pelo professor deverá garantir ao aluno o
avanço dos conhecimentos adquiridos nas séries iniciais do ensino fundamental, além de conteúdos
que favoreçam a aplicação dos conhecimentos matemáticos em atividades tecnológicas, cotidiana, da
ciência e de outras ciências. Deverá haver uma articulação entre os conteúdos estruturantes e os
conteúdos básicos para que haja um enriquecimento da prática pedagógica de tal forma que as
abordagens não sejam feitas de forma fragmentada..
Cabe ao professor de Matemática ampliar os conhecimentos trazidos pelos alunos, e desenvolver
de modo mais amplo capacidades tão importantes quanto a abstração, o raciocínio, a resolução de
problemas de qualquer tipo, de investigação, de análise e compreensão de fatos matemáticos. Tendo
em vista o uso constante da tecnologia pelos nossos alunos, o uso da mesma potencializa o processo
pedagógico.
Toda metodologia aplicada devera ir ao encontro das tendências que fundamentam nossa pratica
docente que são: resolução de problemas, modelagem matemática, mídias tecnológicas, etno
matemática e historia da matemática.
No que se refere á inclusão o professor deverá identificar as dificuldades dos alunos na disciplina,
assumindo uma postura que permita aos alunos a investigação, a exploração, a reflexão e a
organização de seus conceitos matemáticos, respeitando os limites de cada aluno. Através de dados
sociais, culturais, ambientais, há uma investigação, análise e a compreensão de fatos matemáticos.
Para desenvolver os conteúdos propomos a utilização de aulas expositivas, livros didáticos,
informações de livros e revistas, discussões em classe de assuntos da atualidade, pesquisas individuais
e em grupo, jogos educativos, softwares pedagógicos , laboratório de informática, tv-multimídia, vídeos
didáticos e calculadoras.
AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO:
Para instalar um processo contínuo de avaliação é necessário uma postura de constante
observação e registro do que foi observado. Para tanto serão favorecidos diversos momentos de
avaliação durante o período letivo, através de instrumentos e procedimentos variados.
Luckesi aponta que a avaliação é identificada com uma pedagogia liberal/transformadora
(avaliação diagnóstica). Nesse tipo, a ato de avaliar deve servir como uma parada para refletir a prática
e retornar a ela, transformando-a. Esse processo de retroalimentação caracteriza uma avaliação
dinâmica da prática pedagógica. Dessa forma o processo de avaliação será contínuo, sendo utilizado
vários instrumentos como: a realização de trabalhos e atividades em grupo e individual, seminários,
apresentação de resolução de exercícios, trabalhos de pesquisa, testes e provas escritas, atividades
práticas de aplicação do conteúdo matemático contextualizadas na área de formação dos alunos
Quando avaliamos os alunos não podemos considerar o resultado como um único elemento a
ser contemplado, faz-se necessário observar o processo de construção de conhecimento e para isso é
necessário que a avaliação seja diagnóstica. A avaliação poderá ser realizada de diversas formas:
2. Avaliação através de trabalhos individuais e em grupos;
3. Avaliação do desempenho, interesse e participação em sala de aula;
4. Apresentação de resolução de exercícios, trabalhos de pesquisa e aplicação dos conteúdos;
5. Avaliação através de provas individuais e descritivas.
O professor deverá fazer recuperação de todos os conteúdos apresentados, concomitantemente
para os alunos que não se apropriarem desse conhecimento, no mínimo duas avaliações por bimestre,
considerando que devemos respeitar o crescimento individual de cada aluno.
CONTEÚDOS:
ENSINO FUNDAMENTAL:
6º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA:
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
− Sistemas de numeração;
− Números Naturais;
− Múltiplos e divisores;
− Potenciação e radiciação;
− Números Fracionários;
− Números Decimais;
Conheça os diferentes sistemas de numeração;
• Identifique o conjunto dos naturais,
comparando e reconhecendo seus elementos;
• Realize operações com números naturais;
• Expresse matematicamente, oral ou por
escrito, situações-problema que envolvam (as)
operações com números naturais;
• Estabeleça relação de igualdade e
transformação entre: fração e número decimal;
fração e número misto;
• Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais
números naturais;
• Reconheça as potências como multiplicação
de mesmo fator e a radiciação como sua
operação inversa;
• Relacione as potências e as raízes quadradas
e cúbicas com padrões numéricos e
geométricos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
11. Medidas de Comprimento;
12. Medidas de Massa;
13. Medidas de área;
14. Medidas de Volume;
15. Medidas de Tempo;
16. Medidas de Ângulos;
17. Sistema Monetário;
• Identifique o metro como unidade-padrão de
medida de comprimento;
• Reconheça e compreenda os diversos
sistemas de medidas;
• Opere com múltiplos e submúltiplos do
quilograma;
• Calcule o perímetro usando unidades de
medida padronizadas;
• Compreenda e utilize o metro cúbico como
padrão de medida de volume;
• Realize transformações de unidades de
medida de tempo envolvendo seus múltiplos e
submúltiplos;
• Reconheça e classifique ângulos (retos,
agudos e obtusos);
• Relacione a evolução do Sistema Monetário
Brasileiro com os demais sistemas mundiais;
• Calcule a área de uma superfície usando
unidades de medida de superfície padronizada;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
− Geometria Plana;
− Geometria Espacial.
− Reconheça e represente ponto, reta,
plano, semi-reta e segmento de reta;
− Conceitue e classifique polígonos;
− Identifique corpos redondos;
− Identifique e relacione os elementos
geométricos que envolvem o cálculo de
área e perímetro de diferentes figuras
planas;
− Diferencie círculo e circunferência,
identificando seus elementos;
− Reconheça os sólidos geométricos em
sua forma planificada e seus elementos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Dados, tabelas e gráficos;
• Porcentagem.
• Interprete e identifique os diferentes tipos de
gráficos e compilação de dados, sendo capaz
de fazer a leitura desses recursos nas diversas
formas em que se apresentam;
• Resolva situações-problema que envolvam
porcentagem e relacione-as com os números na
forma decimal e fracionária.
7º ANO:
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA:
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Números Inteiros;
• Números Racionais;
• Equação e Inequação do 1º grau;
• Razão e Proporção;
• Regra de Três Simples;
• Reconheça números inteiros em diferentes
contextos;
• Realize operações com números inteiros;
• Reconheça números racionais em diferentes
contextos;
• Realize operações com números racionais;
• Compreenda o princípio de equivalência da
igualdade e desigualdade;
• Compreenda o conceito de incógnita;
• Utilize e interprete a linguagem algébrica para
expressar valores numéricos através de
incógnitas;
• Compreenda a razão como uma comparação
entre duas grandezas numa ordem determinada
e a proporção como uma igualdade entre duas
razões;
• Reconheça sucessões de grandezas direta e
inversamente proporcionais;
• Resolva situações-problema aplicando regra
de três simples.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Medidas de Temperatura;
• Medidas de ângulos.
• Compreenda as medidas de temperatura em
diferentes contextos;
• Compreenda o conceito de ângulo;
• Classifique ângulos e faça uso do transferidor
e esquadros para medi-los;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria não-euclidianas.
• Classifique e construa, a partir de
figuras planas, sólidos geométricos;
• Compreenda noções topológicas
através do conceito de interior, exterior,
fronteira, vizinhança, conexidade, curvas
e conjuntos abertos e fechados.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
���� Pesquisa Estatística;
���� Média Aritmética;
���� Moda e Mediana;
���� Juros Simples.
Analise e interprete informações de pesquisas
estatísticas;
• Leia, interprete, construa e analise gráficos;
• Calcule a média aritmética e a moda de
dados estatísticos;
• Resolva problemas envolvendo cálculo de
juros simples.
8º ANO:
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Números Racionais e Irracionais;
• Sistema de Equação do 1º grau;
• Potências;
• Monômios e Polinômios;
• Produtos Notáveis.
• Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de
números racionais;
• Reconheça números irracionais em diferentes
contextos;
• Realize operações com números irracionais;
• Compreenda, identifique e reconheça o
número π (pi) como um número irracional
especial;
• Compreenda o objetivo da notação científica e
sua aplicação;
• Opere com sistema de equações do 1º grau;
• Identifique monômios e polinômios e efetue
suas operações;
• Utilize as regras de Produtos Notáveis para
resolver problemas que envolvam expressões
algébricas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Medidas de Comprimento;
• Medidas de Àrea e Volume;
• Medidas de ângulos.
• Calcule o comprimento da circunferência;
• Calcule o comprimento e área de polígonos e
círculo;
• Identifique ângulos formados entre retas
paralelas interceptadas por transversal.
• Realize cálculo de área e volume de poliedros.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
− Geometria Plana;
− Geometria Espacial;
− Geometria Analítica;
− Geometria não-euclidianas.
• Reconheça triângulos semelhantes;
• Identifique e some os ângulos internos de um
triângulo e de polígonos regulares;
• Desenvolva a noção de paralelismo, trace e
reconheça retas paralelas num plano;
• Compreenda o Sistema de Coordenadas
Cartesianas, marque pontos, identifique os
pares ordenados (abscissa e ordenada) e
analise seus elementos sob diversos contextos;
• Conheça os fractais através da visualização e
manipulação de materiais e discuta suas
propriedades.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Gráfico e Informação;
• População e Amostra.
• Interprete e represente dados em diferentes
gráficos;
• Utilize o conceito de amostra para
levantamento de dados.
9º ANO:
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA:
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Números Reais;
• Propriedades dos Radicais
• Equação do 2º grau;
• Teorema de Pitágoras;
• Equações Irracionais;
• Equações Biquadradas;
• Regra de Três Composta
• Opere com expoentes fracionários;
• Identifique a potência de expoente fracionário
como um radical e aplique as propriedades para
a sua simplificação;
• Extraia uma raiz usando fatoração;
• Identifique uma equação do 2º grau na forma
completa e incompleta, reconhecendo seus
elementos;
• Determine as raízes de uma equação do 2º
grau utilizando diferentes processos;
• Interprete problemas em linguagem gráfica e
algébrica;
• Identifique e resolva equações irracionais;
• Resolva equações biquadradas através das
equações do 2ºgrau;
• Utilize a regra de três composta em situações-
problema.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Relações Métricas no Triângulo
Retângulo;
• Trigonometria no Triângulo Retângulo
• Conheça e aplique as relações métricas e
trigonométricas no triângulo retângulo;
• Utilize o Teorema de Pitágoras na
determinação das medidas dos lados de um
triângulo retângulo;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: FUNÇÕES
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Noção Intuitiva de Função Afim;
• Noção Intuitiva de Função Quadrática.
• Expresse a dependência de uma variável em
relação à outra;
• Reconheça uma função afim e sua
representação gráfica, inclusive sua declividade
em relação ao sinal da função;
• Relacione gráficos com tabelas que
descrevem uma função;
• Reconheça a função quadrática e sua
representação gráfica e associe a concavidade
da parábola em relação ao sinal da função;
• Analise graficamente as funções afins;
• Analise graficamente as funções quadráticas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Geometria não-euclidianas.
• Verifique se dois polígonos são semelhantes,
estabelecendo relações entre eles;
• Compreenda e utilize o conceito de
semelhança de triângulos para resolver
situações-problemas;
• Conheça e aplique os critérios de semelhança
dos triângulos;
• Aplique o Teorema de Tales em situações-
problemas;
• Noções básicas de geometria projetiva.
• Realize Cálculo da superfície e volume de
poliedros.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS AVALIAÇÃO
• Noções de Análise Combinatória;
• Noções de Probabilidade;
• Estatistica;
• Juros Compostos.
• Desenvolva o raciocínio combinatório por meio
de situações-problema que envolvam
contagens, aplicando o princípio multiplicativo;
• Descreva o espaço amostral em um
experimento aleatório;
• Calcule as chances de ocorrência de um
determinado evento;
• Resolva situações-problema que envolvam
cálculos de juros compostos.
ENSINO MÉDIO:
1º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS E
ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO
Números e
Álgebra
Funções
- Introdução a conjuntos;
- Representação de
conjuntos;
- Operações com conjuntos;
- Conjuntos numéricos;
Intervalos;
Noção de funções;
- Estudo do domínio;
- Domínio, imagem e
contradomínio;
- Função par e função
ímpar;
- Função crescente e
decrescente;
- Função composta;
- Função inversa.
Efetuar operações entre conjuntos: união,
intersecção, diferença e complementar;
Representar subconjuntos de números reais
na forma de intervalos;
Operar com intervalos: união e intersecção;
Reconhecer uma função em relação do
cotidiano;
Conceituar domínio contradomínio e conjunto
imagem de uma função;
Determinar funções inversas;
Representar e identificar gráficos de uma
função;
Determinar os zeros de uma função.
Definição de função do 1º
grau
Gráfico;
Estudo do sinal
Definição de função
quadrática;
Gráfico;
Raízes ou zeros;
Vértice da parábola;
Conjunto imagem;
Estudo do sinal da função
quadrática.
Conceituar função do 1º grau;
Determinar a imagem de elementos do domínio
de uma função polinomial do 1º grau;
função polinomiais do 1º grau;
Conceituar função polinomial do 2º grau, lei
de formação, elementos do seu domínio e
imagem;
Construir gráficos de funções quadráticas;
Discutir e determinar a variação de sinal de uma
função quadrática;
Introdução a função
exponencial;
Equação exponencial;
Função logarítmica;
Propriedades;
Mudança de base;
Definir e calcular potências de expoente inteiro e
de expoente racional;
Aplicar as propriedades de potência;
Resolver equações exponenciais;
Definir função exponencial, construir seu
gráfico e classificá-la como crescente ou
Equações logarítmicas; decrescente;
Entender e compreender a condição de
existência de um logaritmo;
Conceituar logaritmo;
Aplicar as propriedades de logaritmos na
resolução de equações e inequações
logarítmicas;
Efetuar mudança de base de um logaritmo;
Estudar a função logarítmica e seu gráfico;
Sucessões ou sequências;
Progressão aritmética;
Progressão geométrica.
Reconhecer uma progressão aritmética e
geométrica;
Expressar e calcular o termo geral de uma
progressão e a soma de seus termos;
Interpolar meios aritméticos e geométricos
entre dois números dados.
2º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS E
ESPECÍFICOS
AVALIAÇÃO
Grandezas e
medidas
Números e
álgebra
Tratamento da
informação
Trigonometria.
Razões trigonométricas no
triângulo retângulo;
Tabela de valores importantes;
Lei dos Senos;
Lei dos Cossenos;
Circunferência; arco, ângulo e
comprimento;
Unidades de medir arcos;
Circunferência trigonométrica;
Seno e Cosseno;
Tangente e Cotangente;
Secante e Cossecante;
Relação trigonométrica
Fundamental;
Fórmulas da adição de arcos;
Fórmulas da Multiplicação de
arcos
Desenvolver o conceito de razões
trigonométricas no triângulo retângulo;
Resolver problemas aplicando as razões
trigonométricas;
Reconhecer e aplicar a lei dos senos e a
lei dos cossenos;
Expressar a medida de um ângulo em
grau e radiano, bem como realizar a
conversão entre essas unidades;
Desenvolver o conceito de seno
cosseno e tangente de um arco;
Construir ler e interpretar gráficos das
funções seno, cosseno e tangente;
Reduzir arcos ao 1º quadrante;
Desenvolver o conceito de secante,
cossecante e cotangente de um arco;
Aplicar as fórmulas da adição e
multiplicação de arcos.
Matrizes Desenvolver o conceito de matriz;
Conceito de Matriz;
Tipos de matrizes;
Matriz quadrada;
Igualdade de matrizes;
Adição e Subtração de
matrizes;
Multiplicação de um número
real por uma matriz;
Multiplicação de matrizes;
Transposição de matrizes;
Inversa de uma Matriz.
Representar e interpretar uma tabela de
números como uma matriz,
identificando seus elementos e os tipos
mais freqüentes de matrizes;
Interpretar e realizar operações com
matrizes.
Determinar as matrizes transpostas e
inversas de uma matriz dada.
Determinantes
Introdução;
Determinante de uma matriz
quadrada;
Determinante de uma matriz de
2ª ordem;
Determinante de uma matriz de
3ª ordem – Regra de Sarrus;
Cofator;
Teorema de Laplace;
Determinante de uma matriz de
ordem maior que 3.
Sistemas Lineares
Equação linear;
Sistemas lineares;
Classificação de um sistema
linear;
Matrizes associadas a um
sistema linear;
Resolução de um Sistema
Linear;
Discussão de um sistema
linear.
Conceituar o determinante de uma
matriz e o cofator de seus elementos;
Calcular determinantes de matrizes de
ordem 2 e 3;
Calcular o determinante pela regra de
Sarrus e oTeorema de Laplace;
Construir e identificar equações e
sistemas lineares, classificando-os;
Resolver e discutir sistemas lineares
através do escalonamento de matrizes e
regra de Cramer;
Classificar um sistema linear em
possível determinado, possível
indeterminado ou impossível;
Análise combinatória
Problemas que envolvam
contagem;
Principio multiplicativo;
Fatorial;
Desenvolver o raciocínio combinatório
com problemas
que envolvem contagem;
Compreender e aplicar, na resolução de
problemas os conceitos de arranjo
Arranjos simples;
Permutação simples;
Permutação com elementos
repetidos;
Combinação simples;
Número Binomial;
Triângulo de Pascal
Fórmula do binômio de Newton;
Termo geral.
simples,
permutação simples e com repetição, e
combinação simples;
Identificar um número binomial;
Reconhecer o triângulo de
Pascal e suas propriedades
Aplicar a fórmula do binômio de Newton
e a fórmula do termo geral.
3º ANO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS E
ESPECÍFICOS
AVALIAÇÃO
Geometrias
Tratamento da
Informação
Números e
Álgebra
Geometria Plana:
Áreas das figuras
geométricas;
Geometria Espacial
Noções sobre poliedros;
Estudo do Prisma;
Estudo da pirâmide;
Estudo do Cilindro;
Estudo do Cone;
Estudo da Esfera.
os conceitos geométricos em um nível
abstrato mais complexo;
Realizar análise dos elementos que
estruturam as geometrias;
Aplicar área de figuras planas e relações
métricas nos polígonos regulares;
Reconhecer, definir e analisar prismas
pirâmides,cilindros cones e esferas,
calcular área e volumes dos mesmos;
Identificar poliedros e seus elementos e
classificá-los;
Aplicar a relação de Euler.
Geometria Analítica
Introdução;
Ponto;
Estudo da Circunferência.
Geometrias não-Euclidianas
Calcular a distância entre dois pontos,
na reta e no plano cartesiano.
Obter o ponto médio de um segmento
de reta,
Aplicar a condição de alinhamento de
três pontos,
Determinar as equações geral, reduzida,
paramétrica e segmentária da reta,
calcular o coeficiente angular da
mesma,
Determinar as posições relativas entre
duas retas no plano,
Determinar a distância entre ponto e
reta.
Determinar a área de um triângulo,
dadas as coordenadas de seus vértices.
Determinar a equação geral e reduzida
de uma circunferência.
Identificar quando uma equação
representa uma circunferência,
identificar a posição de um ponto
qualquer em relação à circunferência –
Interno, externo ou
pertencente a mesma, Identificar a
posição relativa entre retas e
circunferência – Secante, tangente ou
exterior, bem como entre duas
circunferências.
Estatística
Organização de dados em
tabelas;
Média e mediana;
Matemática Financeira
Porcentagem;
Juro Simples;
Juro Compostos;
Montante;
Amortização.
Manusear dados desde sua coleta até
os cálculos que permitirão tirar
conclusões e a formulação de opiniões;
Realizar estimativas, conjecturas à
respeito de dados e informações
estatísticas;
Perceber, através da leitura, construção
e interpretação de gráficos, a transição
da álgebra
para a representação gráfica e vice-
versa
Compreender a matemática financeira
aplicada
aos diversos ramos da atividade
humana;
Números complexos
O número i,
Forma algébrica de um
número complexo e
operações,
forma trigonométrica de um
número complexo e
operações.
Definir o conjunto dos números
complexos, Escrever o número
complexo em sua forma
algébrica,
Conceituar e determinar o conjugado de
um número complexo,
Realizar operações com números
complexos na forma algébrica,
Calcular potências de expoente inteiro
de i,
Calcular o módulo de um número
complexo e aplicar as propriedades do
mesmo,
Representar números complexos na
forma trigonométrica e efetuar
operações usando a mesma,
REFERÊNCIAS
______. Formação de professores: o comentarista crítico e o animador cultural,
“http://vello.sites.uol.com.br/formar.htm” acessado em 20 de agosto de 2006, 10:55.
BARRETO FILHO, Benigno. SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática aula por aula volume único. São
Paulo: FTD, 2000.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Conteúdo nos cursos de formação de professores de matemática,
“http://vello.sites.uol.com.br/conteudo.htm” acessado em 20 de agosto de 2006, 11:35.
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. 5ª à 8ª Série. São Paulo: Àtica 2008.
DUARTE, N. O compromisso político do educador no ensino da matemática : In:
DUARTE, N. OLIVEIRA,B. Socialização do Saber escolar. São Paulo: Cortez,1987.
FIORENTINI, D. Alguns Modos de Ver e Conceber o Ensino da Matemática no Brasil: In Revista
Zetetiké 4(3), 1-37.
GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J.R. Matemática completa: ensino médio. FTD:
GIOVANNI, José Ruy. BONJORNO, José Roberto. GIOVANN JR, José Ruy, Matemática Completa:
Ensino médio volume único. São Paulo:FTD, 2002.
HOFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1993.
IEZZI, Gelson, et al. Matemática: Ciência e Aplicações, endino médio, 6ed. São Paulo.
Saraiva.2010.
IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Matemática e Realidade. 4ed. São Paulo.
Saraiva.2000.
LIMA, Elon Lages et alii. A Matemática do Ensino Médio – Volume 1. 7ª ed. RJ, Editora Sociedade
Brasileira de Matemática, 2004.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MACHADO, N. Matemática e Realidade:análise dos pressupostos filosóficos que fundamentam o
ensino da Matemática: São Paulo, Cortez, 1994.
MARCONDES DOS SANTOS, Carlos A.. GENTIL, Nelson. GRECO, Sérgio Emílio. Matemática
Série Novo ensino Médio. São Paulo: Ática, 2000
MEDEIROS, C. F. Por uma educação Matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M. A. V.
Educação Matemática. São Paulo: Cortez, 1987.p.13-44.
MORI, Iracema; ONAGA, Dulce Satiko. Matemática Idéias e Desafios . 9a ed. São Paulo: Saraiva,
2000.
NUNES, T S Bryant, P. Crianças fazendo matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
PAIVA, Manoel. Matemática – Volume único. São Paulo: Moderna. 2003. (Coleção Base).
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes
curriculares da Educação Básica - Matemática - SEED - Secretaria de Estado da Educação do
Paraná:2008
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Diretrizes
Curriculares Nacionais. Curitiba, Versão preliminar – julho 2006.
POLYA,George. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciências. 1986
SANTOS, C.H. Matemática: In KUENZER, A.Z.(ORG.) Ensino Médio:Construindo uma proposta
para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez , 2002.
SILVA, Jorge Daniel e FERNANDES, Valter dos Santos, Matemática, coleção Horizontes. São
Paulo: IBEP, 2000.
TOSATTO, Claudia Mirian; PERACCHI, Edilaine do Pilar F.; ESTEPHAN, Violeta M. Coleção Idéias
& Relações. 1a ed. Curitiba: Positivo, 2002.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo, 1989.
YOUSSEF, Antonio Nicolau & FERNANDEZ, Vicente Paz. Matemática, Conceitos e fundamentos.
São Paulo: Scipione.
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA SALA DE APOIO DE MATEMÁTICA – ENSINO
FUNDAMENTAL
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A sala de apoio à aprendizagem é um dos programas do governo do Paraná que foi criado em
2004 para alunos de 5ª série que apresentam defasagem nos conteúdos dos anos iniciais. Em nosso
estabelecimento de ensino vem sendo trabalhada conforme prevê a Resolução nº 2772/2011 e
instrução nº 007/2011.
A referida instrução orienta o trabalho pedagógico, a função do professor e a participação dos
alunos. Segundo a instrução os alunos matriculados na 5ª série do ensino fundamental que apresentam
defasagens de aprendizagem em conteúdos básicos, referente aos anos iniciais do ensino
Fundamental, podem frequentar sala de apoio a aprendizagem em contra turno, em 2011 começou sala
de apoio para 9° ano seguindo o mesmo encaminhamento da sala de apoio do 6° ano.
O programa permite que apenas 20 alunos sejam atendido por turma, pois isso favorece o
trabalho individualizado, sanando dificuldades diagnosticadas. A carga horaria deve ser de 4 horas
semanais, dividida em 2 aulas a cada dia.
Diante do contexto educacional a sala de apoio a aprendizagem, apresenta-se fundamental,
para atender alunos com defasagem dos conteúdos básicos, para que consiga acompanhar a série/ano
em que esta cursando e as posteriores, diminuindo a reprovação e consequentemente o fracasso
escolar.
Os conceitos abordados na sala de apoio devem estar em conexão com sua história constituindo
veículos de informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande valor formativo, sendo a
história da matemática um instrumento de resgate da própria identidade cultural.
Certos autores apontam que outra finalidade da matemática é fazer com que o aluno construa,
por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, buscando a
formação integral do ser humano, e do cidadão, isto é, do homem público. Prevendo assim a formação
de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais, necessitando
apropriar-se de uma gama de conhecimentos, dentre eles, o matemático.
Considerando a matemática como uma criação humana, mostrando suas necessidades e
preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, ao estabelecer comparações
entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente; o professor cria condições para
que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse conhecimento.
A linguagem matemática é utilizada pelo raciocínio para decodificar informações, para
compreender e elaborar ideias. É necessário que o aluno aprenda a expressar-se verbalmente e por
escrito nesta linguagem, transformando dados em gráficos, tabelas, diagramas, equações, fórmulas,
conceitos ou outras demonstrações matemáticas, entre outros. Deve compreender o caráter simbólico
desta linguagem e valer-se dela como recurso nas diversas áreas do conhecimento, e do mesmo modo
em seu cotidiano. Entender que enquanto sistema de código e regras, a matemática é um bem cultural
que permite comunicação, interpretação, inserção e transformação da realidade.
A prática docente, neste sentido, precisa ser discutida, construída e reconstruída, influenciando
na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das ideias e das
tecnologias, refletindo sobre sua prática que além de um educador precisa ser pesquisador, vivenciando
sua própria formação continuada, potencializando meios para superação de desafios.
OBJETIVOS GERAIS
− Ofertar aos alunos do 6º e 9º Ano uma oportunidade de sanar as dificuldades dos conteúdos
básicos de matemática que veem com defasagem dos anos anteriores;
− Interpretar situações - problema criando estratégias de resolução;
− Entender e relacionar as diferentes situações aos problemas que se propuser solucionar, na
sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento de conhecimento e na sua
vida social;
− Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em especial em outras
áreas do conhecimento;
− Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel na vida
humana, em diferentes épocas e na capacidade de transformar o meio;
− Ver da percepção espacial, que é a habilidade de orientar-se no espaço e coordenando
diferentes ângulos de observações de objetos no espaço;
− Ver de habilidades do raciocínio lógico e de argumentação, buscando questões como “ o que
acontecerá se ...”, que nos ajudam a aprender a analisar um argumento e a reconhecer
argumentos válidos e não- válidos no contexto das figuras geométricas, dos números e
operações, das medidas e do tratamento da informação;
− Ver de habilidade nas interpretações de situações problema envolvendo os quatro eixos da
matemática, podendo assim visualizar certas propriedades e entender melhor uma
representação abstrata.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
6º ano
− SND – Sistema de Numeração Decimal e não decimal.
− Números Fracionários e Decimais.
− Quatro operações básicas, relações entre elas e resolução de problemas.
9º ano
− Números Reais em suas diferentes formas.
− Números Reais na reta numérica.
− Regra de Três Simples.
− Razão e Proporção entre grandezas e realiza operações.
− Polinômios
− Equações e inequações de 1º grau.
− Valor numérico de uma expressão algébrica.
− Sistemas de Equação de 1º Grau.
GRANDEZAS E MEDIDAS
6º ano
− Sistema métrico decimal.
− Sistema monetário.
− Perímetro, área e volume.
− Transformações de unidades: medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo.
9º ano
− Realiza conversão das unidades de medida de comprimento, massa, ângulo, grau, superfície,
tempo, volume, velocidade e do Sistema Monetário
− Compreende e resolve problemas envolvendo conceitos de perímetro, área e volume.
− Identifica, classifica e opera com as propriedades de figuras planas, corpos redondos e
sólidos geométricos.
− Reconhece a planificação dos sólidos geométricos.
− Identifica as coordenadas em gráfico cartesiano.
ESPAÇO E FORMA
6º ano
− Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.
− Classificação de triângulos.
TRATAMENTO DA INFORMAÇAO
6º ano
− Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas e listas.
− Gráficos de barras e colunas.
− Possibilidades.
− Noção básica de média aritmética.
9º ano
− Princípio Fundamental da Contagem e raciocínio combinatório.
− Cálculo de Média Aritmética e Moda a partir de dados estatísticos.
− Estimativa no cálculo e solução de problemas.
− Cálculo de Porcentagem e Juros Simples
FUNÇÕES
9º ano
− Reconhece a lei de formação de uma função do 1º Grau e compreende a relação de
dependência entre elementos de um conjunto.
− Apresenta noções intuitivas de Função Quadrática e identifica a concavidade da parábola
através do sinal da função.
METODOLOGIA
Cabe ao professor de Matemática da sala de apoio ampliar os conhecimentos trazidos pelos
alunos e desenvolver de modo mais amplo capacidades tão importantes quanto a abstração, o
raciocínio, a própria razão de se ensinar matemática, a resolução de problemas de qualquer tipo, de
investigação, de análise e compreensão de fatos matemáticos, de interpretação da própria realidade, e
acima de tudo, fornecer-lhes os instrumentos que a Matemática dispõe para que ele saiba aprender,
pois saber aprender é condição básica para prosseguir se aperfeiçoando ao longo da vida.
Refletindo sobre a relação matemática e tecnologia, não se pode ignorar que esse impacto
exigirá do ensino da Matemática um redirecionamento dentro de uma perspectiva curricular que
favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que permitam ao indivíduo reconhecer-se
e orientar-se nesse mundo do conhecimento em constante movimento.
Para isso o professor pode utilizar uma diversidade de instrumentos concretos tendo em vista a
dificuldade diagnosticada pelo professor regente, como: Jogos; Bingo da Tabuada; Poliminós ( Tabuada
e divisão); Cruzadinhas envolvendo as quatro; operações; Decifrando códigos com as quatro
operações; Caça números com as quatro operações; Resolução de problemas envolvendo as quatro
operações; Aulas expositivas; Quadro de giz;Interpretação de gráficos e tabelas; Laboratório de
informática; O laboratório de informática apresenta uma infinidade de atividades proporcionado ao aluno
conhecimento matemático e motivando sua participação no programa.
Estudiosos têm mostrado que escrita, leitura, visão, audição, criação e aprendizagem estão
sendo influenciados cada vez mais pelos recursos da informática, e que as calculadoras, computadores
e outros elementos tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes atividades da população.
Logo, o uso desses recursos traz significativas contribuições para que seja repensado o processo
ensino-aprendizagem de matemática, podendo ser usados pelo menos com as seguintes finalidades:
− Como fonte de informação;
− Como auxiliar no processo da construção do conhecimento;
− Como meio para desenvolver autonomia pelo uso de softwares que possibilitem pensar,
refletir e criar situações;
− jogos pedagógicos.
Para desenvolver o trabalho matemático neste Colégio, propomos a metodologia da resolução
de problemas que, segundo Polya, o pai da resolução de problemas, deve conter os seguintes passos:
− Compreensão do problema (o que se pede? Quais são os dados e condicionantes? É
possível representar por uma figura?).
− Estabelecimento de um plano (você já resolveu um problema como este? É possível colocar
as informações em uma tabela, fazer um gráfico da situação? É possível traçar um ou mais
caminhos para a resolução?).
− Execução do plano (Execute o plano elaborado, efetue os cálculos indicados no plano,
verifique cada passo dado).
− Retrospecto (é possível verificar o resultado? É possível chegar ao resultado por um caminho
diferente? É possível utilizar o resultado ou o método em problemas semelhantes?).
A opção metodológica da Resolução de Problemas, garante a elaboração de conjecturas, a
busca de regularidades, a generalização de padrões e o exercício da argumentação, que são elementos
fundamentais para o processo da formalização do conhecimento matemático. Resolver um problema
que não significa apenas a compreensão da questão proposta, a aplicação de técnicas ou fórmulas
adequadas e da obtenção da resposta certa, mas, sim, uma atitude investigativa em relação aquilo que
está sendo estudado; oportuniza ao aluno a proposição de soluções, explorarem possibilidades,
levantar hipóteses, discutir, justificar o raciocínio e validar suas próprias conclusões.
Essa perspectiva metodológica, a resposta correta é tão importante quanto a forma de
resolução, permitindo a comparação entre as soluções obtidas e a verbalização do caminho que
conduziu ao resultado.
Resolver problemas é muito mais que uma frase; é o feito específico da inteligência e
inteligência é dom específico do homem. A maior parte dos nossos pensamentos conscientes está
ligada à problemas: quando nos satisfazemos em simples meditações ou devaneios, nossos
pensamentos estão dirigidos para algum fim. Resolver problemas caracteriza a natureza humana, e
para muitos educadores é a principal razão de se ensinar matemática.
Toda metodologia aplicada devera ir ao encontro das tendências que fundamentam nossa
pratica docente que são: resolução de problemas, modelagem matemática, mídias tecnológicas, etno
matemática e historia da matemática.
No que se refere á inclusão o professor deverá identificar as dificuldades dos alunos na
disciplina, assumindo uma postura que permita aos alunos a investigação, a exploração, a reflexão e a
organização de seus conceitos matemáticos, respeitando os limites de cada aluno. Os “Temas
Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão do conteúdo nesta
totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina, isto significa
compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que
produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos, Educação Ambiental
(Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à Violência e Prevenção
ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006), Direitos das Crianças e
dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e Diversidade Sexual, História
e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08).
Para desenvolver os conteúdos propomos a utilização de aulas expositivas, livros didáticos,
informações de livros e revistas, discussões em classe de assuntos da atualidade, pesquisas individuais
e em grupo, jogos educativos, vídeos didáticos e calculadoras.
AVALIAÇÃO
Sob uma perspectiva diagnóstica, a avaliação é vista como um conjunto de procedimentos que
permitem ao professor e ao aluno detectar os pontos a serem revistos no ensino e na aprendizagem.
Visto dessa forma, a avaliação é considerada como um instrumento para ajudar o aluno a aprender,
fazendo parte do dia-a-dia em sala de aula, assim permitindo ao professor a reorganização do processo
de ensino.
Dessa forma, instala-se um clima de trabalho que assegura espaço para os alunos se
arriscarem, acertarem e errarem. E o erro nessas condições não configura um pecado ou ameaça, mas,
uma pista para que através das produções realizadas, professor e alunos investiguem quais os
problemas a serem enfrentados, pois considerando as razões que os levaram a produzir esses erros,
ouvindo e debatendo sobre suas justificativas, pode-se detectar as dificuldades que estão impedindo o
progresso e o sucesso do processo ensino-aprendizagem. Nas tentativas de compreensão do que cada
aluno produz e as soluções que apresentam podem-se orientá-lo melhor e, transformar os eventuais
erros de percurso em situações de aprendizagem.
Vista a avaliação como um acompanhamento desse processo, ela favorece ao professor ver os
procedimentos que vem utilizando e replanejar suas intervenções que podem exigir formas
diferenciadas de atendimento e alterações de várias naturezas na rotina cotidiana da sala de aula,
enquanto o aluno vai continuamente se dando conta de seus avanços e dificuldades, contanto que
saiba a cada passo o que se espera dele.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares
de Matemática para a Educação básica. Curitiba, 2008.
LORENZATO, S; FIORENTINI, D. O profissional em educação matemática. Disponível
em:http://sites.unisanta.br/teiadosaber/apostila/material/O_profissional_em_Educação_Matemática-
Erica2108.pdf> Acesso em 23mar.2006.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MACHADO,N.J.Interdisciplinaridade e Matemática.Revista Quadrimental da Faculdade de
Educação – UNICAMP – Pro-posições. Campinas, n. 1[10], p. 25-34, mar. 1993.
MEDEIROS, C.F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M. A. V.
Educação matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p.13-44.
MIGUEL, A.:MIORIM, M. A. historia na educação matemática: propostas e desafios. Belo
Horizonte: Autêntica, 2004.
MIORIM, M.A. O ensino de matemática: evolução e Modernização. Campinas, 1995. 218f. Tese
(Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas.
Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo
Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990. Secretaria de Estado da
Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau.
PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e conseqüências. Revista
Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, 1993.
PONTE, J. P. et al. Didáctica da Matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do
Ensino Secundário, 1997.
RAMOS, M. N. Os contextos no ensino médio e os desafios na construção de conceitos. (2004)
RIBNIKOV, K História de lãs matemáticas. Moscou: Mir, 1987.
SCHOENFELD, A. H. Heurísticas na sala de aula. In: KRULIK S. REYS, R. E. A resolução de
problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.
SCHUBRING, G. O primeiro movimento internacional de reforma curricular em matemática e o papel
da Alemanha. In: VALENTE, W. R. (org). Euclides Roxo e a modernização do ensino de
Matemática no Brasil. São Paulo: SBEM, 2003, p. 11-45.
TAJRA, SANMYA FEITOSA. Comunidades virtuais: um fenômeno na sociedade do conhecimento.
São Paulo: Ética, 2002.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000
GIOVANNI, José Ruy & BONJORNO, José Roberto, Matemática; Segundo Grau. SP, editora FTD,
1992.
MARCONDES, Carlos Alberto et alii.Coleção Matemática para o segundo grau.SP, Editora Ática,
1999.
BARRETO FILHO, Benigno & SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática aula por aula: volume único:
ensino médio. SP, Editora FTD, 2000.
LIMA, Elon Lages et alii. A Matemática do Ensino Médio – Volume 1. 7ª ed. RJ, Editora Sociedade
Brasileira de Matemática, 2004.
PAIVA, Manoel.Coleção Base: Matemática - volume único. 1ª ed. SP, Editora Moderna, 1999.
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Sabe-se que o ensino da Língua Portuguesa está incondicionalmente ligado a linguagem. Ela
está presente em todos os momentos e nas relações que estabelecemos com o mundo no qual
vivemos. É através da linguagem que nos constituímos como sujeitos no tempo e no espaço.
O que essa proposta sugere é que nas aulas de Língua Portuguesa o educador opte por ensinar
o educando a ler, refletir, fazer inferências sobre o texto, aprimorando dessa forma a sua condição de
sujeito transformador que faz uso da língua como objeto de estudo da disciplina.
Vivemos hoje num processo de constantes desafios seja no campo profissional ou no campo
pessoal que exige de cada um múltiplas capacidades de interação e leitura, conforme nos fundamentam
as DCEs:
“ As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que não
se fecha “na sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua
condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos
valores ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p. 156). Nesse sentido, a linguagem
é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação
(política, social, econômica) entre os homens.”
O conteúdo estruturante de Língua Portuguesa é o discurso como prática social e os eixos
norteadores da disciplina são: oralidade, leitura, escrita e análise linguística perpassando as práticas de
leitura escrita e oralidade e serão trabalhados no decorrer do Ensino Fundamental e Médio.
“Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que
diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A esse
respeito, Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra se
apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os
valores sociais de orientação contraditória. A palavra se revela, no momento de
sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais.” (DCE, pág 50)
No Ensino Médio também, aprimorando pelo contato com textos literários, a capacidade do
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da literatura e ampliando
o espaço do trabalho com as práticas discursivas.
“A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida
social. O entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações
históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas
em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros
campos: o contexto de produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a
história, a economia, entre outros.” (DCE,pág. 57)
2. OBJETIVOS GERAIS
• Pensar o ensino da língua como um processo de criação e transformação do aluno.
• Desenvolver a compreensão e a capacidade de interagir no mundo.
• Estudar a língua como fator resultante de um trabalho coletivo e histórico.
• Desenvolver as atividades verbais – a fala, a leitura e a escrita e suas relações com a
análise linguística.
• Propiciar a interação verbal, isto é, as ações entre sujeitos, que via linguagem, se apropriam
e transmitem um tipo de experiência historicamente acumulada.
• Adequar a sala em um espaço de debate e diálogo permanente, onde um aluno deverá
escutar a voz do outro e adequar o seu discurso.
• Propiciar diversidade textual (narrativos, informativos, dissertativos, poéticos, publicitários,
outros).
• Desenvolver o senso crítico e de observação, assumindo ora o papel de leitor ora de
escritor, julgando-o e re-escrevendo-o sempre na busca de maior clareza.
• Relacionar, na Literatura, texto do passado e do presente, interligando o clássico ao popular
e a literatura a outras manifestações artísticas.
• Produzir textos com clareza, coerência, coesão e correção gramatical.
• Mostrar que em toda obra literária se percebe uma ideologia, uma postura do artista diante
da realidade e das aspirações humanas.
3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE – DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL
• Prática da Leitura
• Prática da Escrita
• Prática da Oralidade
Tem como princípio a construção de uma escola cidadã, menos burocrática, mais
humanizada, politizada, criando assim condições do educando superar a visão restrita que traz do
mundo, de compreender a complexidade da realidade, de aprimorar a sua capacidade comunicativa e
ampliar significativamente sua inserção no espaço em que vive, valorizando as diversidades, conforme
a lei 10.639/03, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade do estudo sobre a
história e cultura afro-brasileira.
4. METODOLOGIA
Entende-se que a leitura deve ser um processo interacional entre o leitor e o autor, desmistificando a
condição de decodificadora para apenas o domínio dos aspectos mecânicos, (velocidade da fluência e
boa dicção) esses aspectos são necessários, mas não suficientes no desenvolvimento dessa prática.
Reconhecendo dessa forma, em qualquer atividade de leitura, a presença do outro bem como a sua
intenção.
As atividades de escrita na escola não podem ser simuladas e artificiais, onde o educando escreve
para o professor corrigir e dar nota ao final do bimestre. Esse pensamento acaba por negar o sentido
verdadeiro dessa atividade ação pedagógica se dará através da: Oralidade, leitura, escrita e da
análise linguística que perpassa todas as práticas anteriores.
Sabe-se que quando a criança chega à escola já é um falante da língua materna, e, portanto já
domina a oralidade. A escola então deve considerar esse aprendizado e levar o educando a se apropriar
da norma culta da língua.
O mais importante que desenvolver o domínio das estruturas da língua padrão é criar condições
para que o aluno construa discurso próprio, com objetividade e fluência nas suas ideias, desenvolvendo
dessa forma a sua expressão oral no sentido de adequar a linguagem ao assunto, aos objetivos e aos
interlocutores.
É preciso que os educandos se envolvam com os textos que produzem, não só escrevendo para
preencher linhas e cumprir mais uma formalidade; somente sendo autor vai interagir e penetrar no
texto tornando-o vivo e real, participando da história. Com isso o educando poderá aprimorar a sua
condição de escritor. Assumindo dessa forma o papel daquele que vai ler o seu escrito, julgando -o e
re-escrevendo-o sempre na busca de maior clareza.
Durante todo o processo de ensino-aprendizagem serão utilizados os diversos recursos
didático - pedagógicos e tecnológicos (TV pen drive, rádio, CD player, DVD player, retroprojetor,
revistas, jornais, quadro de giz, laboratório de Informática, Data show, etc.
Concomitante às atividades que serão trabalhadas durante o ano letivo também será
contemplado o estudo a ser realizado com relação à História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº
10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08), ao Meio Ambiente (lei nº 9.795/99) e ao Direito da
Criança e do Adolescente (Lei nº 11.525/07) mesclando com os Programas Socioeducacionais:
Enfrentamento à Violência na Escola; Prevenção ao Uso indevido de drogas; Educação Sexual,
incluindo Gênero e Diversidade Sexual.
Na abordagem dos conteúdos de todas as séries, o professor precisa considerar os
conhecimentos anteriores dos alunos em relação ao que se pretende ensinar; o nível de
aprofundamento possível de cada conteúdo, em função das possibilidades de compreensão dos alunos
nos diferentes momentos do seu processo de aprendizagem e a ampliação do nível de complexidade
dos diferentes conteúdos, conforme autonomia linguística adquirida pelos alunos na realização das
práticas textuais e discursivas.
• Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e
dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos que favoreçam o
desenvolvimento do falar e ouvir.
• Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as similaridades e
diferenças entre as modalidades oral e escrita.
• Debates, seminários, júris-simulados que possibilitem o desenvolvimento da argumentação.
• Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serem ouvidas,
transcritas e analisadas, observando - se as pausas, mudanças de construção textual,
descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc.
• O estudo gramatical será realizado a partir de ocorrências nos textos trabalhados.
• Organização de um clube de leitura para que os alunos se reúnam para leituras extra-
classe.
• Leitura de textos diversos para interpretação, reflexão e produção.
• Atividades lúdicas: caça-palavras, cruzadas, jogos, envolvendo o conteúdo estudado.
• Apresentação de poemas, jograis, declamações e teatros.
• Atividades complementares relacionadas a: fábulas, contos, crônicas, letras de músicas,
poemas, reportagens, anúncios, etc.
• Atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre seu próprio texto, tais como:
atividades de revisão ou refração do texto, de análise coletiva ou individual.
• As aulas de Literatura se darão de forma rizomática, levando o aluno a perceber a
intertextualidade dos textos trabalhados.
• Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, programas de tv, filmes,
entrevistas, etc.)
• Debates (assuntos lidos, situações polemicas contemporâneas, filmes,, programas, etc.).
• Contação de histórias (leituras, fatos, piadas, etc)
• Prática de escuta: momento de contribuir para o desenvolvimento da capacidade do aluno
de se concentrar, de ouvir, de imaginar, de abstrair e de apreciar um texto literário lido pelo
professor.
• Prática de leitura de textos informativos, ficcionais, curtos e longos.
• Leitura de obras literárias pertencentes aos gêneros: líricos, dramáticos, narrativos e épicos.
• Leituras fluentes, entonativas e rítmicas, percebendo o valor expressivo do texto.
• Literatura temática, cultura africana: debate e leitura de texto
5. AVALIAÇÃO
Na perspectiva de construir uma “escola cidadã”, portanto, democrática, a avaliação é
considerada um instrumento auxiliar indispensável no processo da aprendizagem, o qual nos dará
pistas concretas do caminho que o aluno está fazendo para se apropriar, efetivamente, das atividades
verbais: a fala, a leitura e a escrita. Deve ser contínua, priorizando a qualidade e o processo de
aprendizagem, acontecendo no dia a dia da sala de aula.
Ressaltamos aqui também a importância da auto-avaliação do professor, que cada avaliação
aplicada sirva como instrumento de avaliação da própria prática e assim contribua para a mudança
metodológica ou continuidade do seu trabalho.
Vários são os gêneros (orais e escritos) possíveis de serem trabalhados em sala de aula e
também utilizados como forma avaliativa, advindos das diversas esferas sociais (artística, imprensa,
publicitária, literária, jurídica, midiática, cotidiana, entre outras). Eis abaixo alguns exemplos:
Canção, textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, fábula, diários,
testemunhos, autobiografia, relatos, anúncio, artigos, cartas, leis, normas, seminário, quadrinhas, tiras,
HQs, receitas, contas, bulas, cantigas, lendas, parlendas, cartum, charges, caricatura, paródia,
propagandas, placas, piadas, folders, avisos, horóscopos, mapas, gráficos, mapas, resumo, resenha,
relatórios, palestras, mesa redonda, regras, bilhetes, convites, provérbios, depoimentos, fotos, imagens
e outros.
5.1 Avaliação no que se refere às atividades da fala e da leitura:
• Clareza, fluência e desembaraço na exposição de ideias;
• Sequencia na exposição de ideias;
• Objetividade e consistência argumentativa na exposição de ideias;
• Adequação vocabular e compreensão das diversas leituras;
• Bom nível argumentativo;
• Capacidade de síntese.
• Capacidade de estabelecer relações com outros textos.
• Variações linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso; diferentes registros,
grau de formalidade em relação ao gênero discursivo.
• Construção de sentido do texto: identificação do tema ou ideia central, finalidade, orientação
da diferentes vozes presentes no texto e identificação dos argumentos principais e
secundários.
5.2 Avaliação no que se refere às atividades da escrita:
• Encadeamento de ideias e uso adequado de elementos coesivos (fatores de coesão:
referencial, recorrencial e sequencial) aspectos coerentes, situacionais, intencionais,
contextuais e intertextuais.
• Capacidade de perceber a flexibilidade da língua, ou seja, de reconhecer as diversas
possibilidades que a língua oferece de permitir que se diga a mesma coisa de várias
maneiras;
• Capacidade de emitir sua opinião, desenvolvendo seu senso crítico e reflexivo;
• A produção escrita como processo suscitado por uma real necessidade de
•
• prática social observando a unidade temática, adequação do nível de linguagem e a
adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis (elementos
composicionais, formais e estruturais).
− ANÁLISE LINGUÍSTICA (leitura, oralidade e escrita)
• Observação do uso adequado dos elementos linguísticos como pistas, marcas, indícios da
enunciação, observando-se:
• Os discursos diretos, indiretos e indiretos livres na manifestação das vozes que falam no
texto;
• Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto;
• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;
• A função do advérbio: modificador e circunstanciador;
• O uso do artigo como recurso referencial e expressivo em função da intencionalidade do
conteúdo textual;
• Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem com o texto;
• Recursos gráficos e efeitos de uso: aspas, travessão, itálico, sublinhado, parênteses, etc.
• Valor sintático e estilístico dos pronomes, modos verbais.
• O procedimento de concordância e regência nominal e verbal;
• Figuras de linguagem e efeitos de sentido;
• As particularidades linguísticas do texto literário;
• As variações linguísticas;
• A intenção do uso de estrangeirismos, a sua adaptação aos padrões gramaticais da língua
importadora e seus valores.
• Todo o processo avaliativo será feito em no mínimo 04 (quatro) avaliações formais
abrangendo uma na prática da leitura, uma na prática da oralidade, uma prática da escrita e
uma na prática de análise linguística que permeia todas as referidas práticas.
• Observamos que ficou estabelecido um mínimo de situações avaliativas, mas cabendo a
cada professor exceder ou não esse total caso ache necessário.
Instrumentos avaliativos que serão utilizados durante todo o processo: seminários, debates,
trabalhos, discussões, provas, exposições, apresentações individuais e em grupo, etc.
5.4 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação concomitante é um direito adquirido do aluno constando na LBDN nº 9394/96,
art. 24, inciso V garantindo, portanto a superação de dificuldades específicas encontradas pelo
educando e constitui-se dessa forma parte integrante do processo de ensino-aprendizagem. Acontecerá
no momento em que o professor detectar que o aluno não apreendeu o conteúdo, assim sendo se fará
necessária a retomada do conteúdo, de forma diversificada, visando à apreensão do conteúdo não
assimilado no primeiro momento e oportunizando um momento diferenciado de aprendizagem do aluno.
Tratando-se da Língua Portuguesa a Recuperação Concomitante será referente aos
conteúdos de interpretação de texto e domínio dos elementos linguísticos, tendo em vista que a
produção de textos, a leitura e oralidade estão inseridas num processo contínuo, num grau de
complexidade crescente.
Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante ideias e
chegue à compreensão dos conteúdos não dominados inicialmente. É importante ressaltar que a
recuperação de estudos será oportunizada a todos os alunos, independente dos resultados obtidos.
Serão realizadas no mínimo 02 avaliações - recuperação sendo que uma abrangerá oralidade,
leitura e escrita.
6. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
ENSINO FUNDAMENTAL:
6º ANO
LEITURA
1. Identifique o tema do texto.
2. Identifique as informações principais e secundárias no texto.
3. Localize informações explícitas no texto.
4 Realize inferência de informações implícitas no texto.
5. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto.
6. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto.
7. Realize inferência no sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado.
8. Identifique as condições de produção no gênero trabalhado ( enunciador, interlocutor, finalidade,
época, suporte, esfera de circulação, etc).
9. Reconheça o grau de formalidade e informalidade na linguagem em diferentes textos, considerando
as variantes linguísticas.
10. Compreenda o efeito de sentido proveniente de uso de elementos gráficos (não verbais), recursos
gráficos (aspas, negrito, travessão …) e linguísticos no texto.
11. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).
12. Estabeleça as relações existentes entre dois ou mais textos.
13. Reconheça os efeitos de sentidos decorrentes do tratamento estético do texto literário.
ESCRITA
• Atenda à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do
gênero, tema, estilo).
• Organize o texto considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação).
• Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.
• Utilize de forma pertinente elementos linguísticos discursivos (coesão, coerência, concordância,
etc).
• Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo.
• Utilize recursos linguísticos como pontuação, uso e função das classes gramaticais.
• Utilize as normas ortográficas e de acentuação.
• Utilize a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.
ORALIDADE EM TODOS OS BIMESTRES
• Faça a adequação do discurso à situação de produção (formal e informal).
• Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.
• Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.
• Utilize recursos extra-linguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc)
• Respeite os turnos de fala.
• Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,
argumentatividade, exposição, etc).
7º ANO
LEITURA:
1. Identifique o tema do texto.
2. Identifique as informações principais e secundárias no texto.
3. Localize informações explícitas no texto.
4. Realize inferência de informações implícitas no texto.
5. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto.
6. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto.
7. Realize inferência no sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado.
8. Identifique as condições de produção no gênero trabalhado ( enunciador, interlocutor, finalidade,
época, suporte, esfera de circulação, etc).
9. Reconheça o grau de formalidade e informalidade na linguagem em diferentes textos, considerando
as variantes linguísticas.
10. Compreenda o efeito de sentido proveniente de uso de elementos gráficos (não verbais), recursos
gráficos (aspas, negrito, travessão …) e linguísticos no texto.
11. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).
12. Estabeleça as relações existentes entre dois ou mais textos.
13. Reconheça os efeitos de sentidos decorrentes do tratamento estético do texto literário.
ESCRITA
1. Atenda à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do
gênero, tema, estilo).
2. Organize o texto considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação).
3. Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.
4. Utilize de forma pertinente elementos linguísticos discursivos (coesão, coerência, concordância,
etc).
5. Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo.
6. Utilize recursos linguísticos como pontuação, uso e função das classes gramaticais.
7. Utilize as normas ortográficas e de acentuação.
8. Utilize a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.
ORALIDADE EM TODOS OS BIMESTRES
1. Faça a adequação do discurso à situação de produção (formal e informal).
2. Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.
3. Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.
4. Utilize recursos extra-linguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc)
5. Respeite os turnos de fala.
6. Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,
argumentatividade, exposição, etc).
8º ANO
LEITURA:
1. Identifique o tema do texto trabalhado, efetuando leitura compreensiva, global, critica e analítica de
textos verbais e não verbais.
2. Identifique as informações principais e secundárias no texto.
3. Localize informações explícitas no texto.
4 Realize inferência de informações implícitas no texto.
5. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto.
6. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto.
7. Realize inferência no sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado.
8. Identifique as condições de produção no gênero trabalhado ( enunciador, interlocutor, finalidade,
época, suporte, esfera de circulação, etc).
9. Reconheça o grau de formalidade e informalidade na linguagem em diferentes textos, considerando
as variantes linguísticas.
10. Compreenda o efeito de sentido proveniente de uso de elementos gráficos (não verbais), recursos
gráficos (aspas, negrito, travessão …) e linguísticos no texto.
11. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).
12. Estabeleça as relações existentes entre dois ou mais textos.
13. Reconheça os efeitos de sentidos decorrentes do tratamento estético do texto literário.
ESCRITA
1. Atenda à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do
gênero, tema, estilo).
2. Organize o texto considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação).
3. Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.
4. Utilize de forma pertinente elementos linguístico- discursivos (coesão, coerência, concordância, etc).
5. Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo.
6. Utilize recursos linguísticos como pontuação, uso e função das classes gramaticais ( linguísticos e
gráficos/expressivos)
7. Utilize as normas ortográficas e de acentuação.
8. Utilize a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.
9. Utilize estratégias argumentativas.
ORALIDADE EM TODOS OS BIMESTRES
• Faça a adequação do discurso à situação de produção (formal e informal).
• Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.
• Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.
• Utilize recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc)
• Respeite os turnos de fala.
• Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,
argumentatividade, exposição, etc).
9º ANO
LEITURA:
1. Identifique o tema/tese do texto.
2. Identifique as informações principais e secundárias no texto.
3. Localize informações explícitas no texto.
4 Realize inferência de informações implícitas no texto.
5. Reconheça os efeitos do sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto.
6. Reconheça os efeitos do sentido decorrentes do uso de recursos estilísticos no texto (figuras de
linguagem, repetição de palavras e/ou expressões etc.) .
7. Realize inferência no sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado.
8. Identifique as condições de produção no gênero trabalhado ( enunciador, interlocutor, finalidade,
época, suporte, esfera de circulação, etc).
9. Reconheça o grau de formalidade e informalidade na linguagem em diferentes textos, considerando
as variantes linguísticas.
10. Compreenda o efeito de sentido proveniente de uso de elementos gráficos (não verbais), recursos
gráficos (aspas, negrito, travessão …) e linguísticos no texto.
11. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).
12. Estabeleça as relações existentes entre dois ou mais textos.
13. Reconheça as relações entre as partes do texto.
14. Reconheça os efeitos de sentidos decorrentes do tratamento estético do texto literário.
ESCRITA
1. Atenda à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do
gênero, tema, estilo).
2. Organize o texto considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação).
3. Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.
4. Utilize de forma pertinente elementos linguísticos discursivos (coesão, coerência, concordância, etc).
5. Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo.
6. Utilize recursos linguísticos como pontuação, uso e função das classes gramaticais.
7. Utilize as normas ortográficas e de acentuação.
8. Utilize a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.
9. Utilize estratégias argumentativas.
ORALIDADE EM TODOS OS BIMESTRES
1. Realize a adequação do discurso à situação de produção (formal e informal).
2. Empregue adequadamente os conectivos de acordo com a situação comunicativa.
3. Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.
4. Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.
5. Utilize recursos extra-linguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc)
6. Respeite os turnos de fala.
7. Organize a sequência da fala.
8. Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,
argumentatividade, exposição, etc).
9. Identifique a ideologia presente nos diferentes discursos.
ENSINO MÉDIO
1 º ANO
LEITURA
1. Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais.
2. Identifique o tema/tese do texto.(origem, formação e evolução da Literatura Portuguesa)
3. Identifique as informações principais e secundárias no texto.
4. Localize informações explícitas e implícitas no texto.
5. Elementos da comunicação
6. Sociedade medieval, períodos literários
7. Realize inferência de informações implícitas no texto.
8. Realize inferência do sentido de palavras ou expressões no texto.
9. Identificar as vozes sociais presentes no texto.
10. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais, percebendo a
função que exercem no texto.
11. Literatura de Informação (Quinhentismo Brasileiro)
12. Humanismo português
13. Reconheça o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos,
considerando as variantes linguísticas.
14. Compreenda o efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não-verbais), recursos
gráficos (aspas, negrito, travessão...) e linguísticos no texto.
15. Perceba a relação entre o contexto de produção de diferentes obras literárias com o momento
histórico atual.
16. Reconheça os diferentes estilos, tanto das obras literárias quanto dos escritores (Classicismo
Português e Barroco)
17. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).
18. Reconheça as diferenças entre textos que tratam do mesmo tema em função do leitor alvo, da
ideologia, da época em que foi produzido e de suas intenções comunicativas.
19. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do tratamento estético do texto literário (Arcadismo)
ESCRITA
1. Atenda à situação de produção proposta (condição de produção, elementos composicionais do
gênero, tema, estilo).
2. Organize o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação)
3. Fonética: encontros vocálicos, consonantais, dígrafos e silabação
4. Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.
5. Utilize de forma pertinente elementos linguísticos discursivos (coesão, coerência, concordância,
etc).
6. Elementos da comunicação
7. Utilize adequadamente os recursos linguísticos/expressivos e gráficos no texto (pontuação, uso e
função das classes gramaticais).
8. Empregue palavras e/ ou expressões no sentido conotativo, incluindo as figuras de linguagem.
9. Utilize as normas ortográficas e de acentuação.
10. Utilize adequadamente a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.
ORALIDADE
− Empregue adequadamente os conectivos de acordo com a situação comunicativa.
− Faça a adequação do discurso à situação de produção (formal/ informal).
− Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.
− Linguagem, língua e fala
− Aspectos linguísticos
− Língua falada, culta, popular, gíria, regionalismos
− Linguagem literária
− Utilize recursos extra - linguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc).
− Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.
− Respeite os turnos de fala.
− Reconheça e utilize os elementos composicionais dos diferentes gêneros discursivos orais
(argumentatividade, contra-argumentação, elementos da narrativa, etc).
− Organize a sequência da fala.
− Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,
argumentatividade, contra-argumentação, exposição, etc).
− Identifique a ideologia presente nos diferentes discursos.
2º ANO
LEITURA
1. Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais.
2. Identifique o tema/tese do texto.(Romantismo)
3. Identifique as informações principais e secundárias no texto.
4. Localize informações explícitas e implícitas no texto.
5. Elementos da comunicação
6. Realize inferência de informações implícitas no texto.
7. Realize inferência do sentido de palavras ou expressões no texto.
8. Identificar as vozes sociais presentes no texto (Romantismo).
9. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais, percebendo a função
que exercem no texto.
10. Reconheça o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos, considerando
as variantes linguísticas.
11. Compreenda o efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não-verbais), recursos
gráficos (aspas, negrito, travessão...) e linguísticos no texto.
12. Perceba a relação entre o contexto de produção de diferentes obras literárias com o momento
histórico atual .
13. Reconheça os diferentes estilos, tanto das obras literárias quanto dos escritores
(Realismo/Naturalismo)
14. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).
15. Reconheça as diferenças entre textos que tratam do mesmo tema em função do leitor alvo, da
ideologia, da época em que foi produzido e de suas intenções comunicativas (Parnasianismo e
Simbolismo).
16. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do tratamento estético do texto literário.
2. ESCRITA
1. Atenda à situação de produção proposta (condição de produção, elementos composicionais do
gênero, tema, estilo).
2. Organize o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação)
3. Classes gramaticais: substantivos, adjetivos.
4. Revisão de frase, oração, período.
5. Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.
6. Utilize de forma pertinente elementos linguísticos discursivos (coesão, coerência, concordância,
etc).
7. Elementos da comunicação
8. Classes gramaticais: artigo, numeral, pronomes (colocação pronominal)
9. Revisão de sintaxe: sujeito e predicado.
10. Utilize adequadamente os recursos linguísticos/expressivos e gráficos no texto (pontuação, uso e
função das classes gramaticais).
11. Empregue palavras e/ ou expressões no sentido conotativo, incluindo as figuras de linguagem.
12. Classes gramaticais: verbos
13. Revisão de sintaxe: Termos da oração: objeto direto, indireto, verbos transitivos e intransitivos.
14. Utilize as normas ortográficas e de acentuação.
15. Utilize adequadamente a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.
16. Classes gramaticais; advérbio, conjunção, preposição e interjeição.
17. Revisão de sintaxe: análise de período simples.
3. ORALIDADE em todos os bimestres
1. Empregue adequadamente os conectivos de acordo com a situação comunicativa.
2. Faça a adequação do discurso à situação de produção (formal/ informal).
3. Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.
4. Utilize recursos extra - linguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc).
5. Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.
6. Respeite os turnos de fala.
7. Reconheça e utilize os elementos composicionais dos diferentes gêneros discursivos orais
(argumentatividade, contra-argumentação, elementos da narrativa, etc).
8. Organize a sequência da fala.
9. Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,
argumentatividade, contra-argumentação, exposição, etc).
10. Identifique a ideologia presente nos diferentes discursos.
3º ANO
LEITURA
1. Efetue leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais.
2. Identifique o tema/tese do texto.(origem, formação e evolução da Literatura Portuguesa)
3. Identifique as informações principais e secundárias no texto.
4. Localize informações explícitas e implícitas no texto.
5. Elementos da comunicação.
6. Pré-Modernismo.
7. Realize inferência de informações implícitas no texto.
8. Realize inferência do sentido de palavras ou expressões no texto.
9. Identificar as vozes sociais presentes no texto.
10. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais, percebendo a
função que exercem no texto.
11. Vanguarda europeia.
12. Reconheça o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos,
considerando as variantes linguísticas.
13. Compreenda o efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não-verbais), recursos
gráficos (aspas, negrito, travessão...) e linguísticos no texto.
14. Perceba a relação entre o contexto de produção de diferentes obras literárias com o momento
histórico atual .
15. Reconheça os diferentes estilos, tanto das obras literárias quanto dos escritores.
16. Identifique os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional).
17. Reconheça as diferenças entre textos que tratam do mesmo tema em função do leitor alvo, da
ideologia, da época em que foi produzido e de suas intenções comunicativas.
18. Reconheça os efeitos de sentido decorrentes do tratamento estético do texto literário.
2. ESCRITA
1. Atenda à situação de produção proposta (condição de produção, elementos composicionais do
gênero, tema, estilo).
2. Organize o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação)
3. Pré-Modernismo.
4. Período Composto por Coordenação.
5. Concordância Verbal e Nominal.
6. Utilize recursos textuais de informatividade e intertextualidade.
7. Utilize de forma pertinente elementos linguísticos discursivos (coesão, coerência, concordância,
etc).
8. Elementos da comunicação
9. Vanguarda europeia, 1ª fase do Modernismo.
10. Período composto por Subordinação (substantivas)
11. Utilize adequadamente os recursos linguísticos/expressivos e gráficos no texto (pontuação, uso e
função das classes gramaticais).
12. Empregue palavras e/ ou expressões no sentido conotativo, incluindo as figuras de linguagem.
13. Período composto por Subordinação (adverbiais)
14. Literatura: 2ª fase do Modernismo (o romance de 30)
15. Utilize as normas ortográficas e de acentuação.
16. Utilize adequadamente a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.
17. Período composto por Subordinação (adjetivas)
18. Regência Verbal e Nominal.
19. Literatura: Segunda fase do Modernismo (a poesia de 30) e Literatura Contemporânea.
3. ORALIDADE EM TODOS OS BIMESTRES
1. Empregue adequadamente os conectivos de acordo com a situação comunicativa.
2. Faça a adequação do discurso à situação de produção (formal/ informal).
3. Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência.
4. Utilize recursos extra - linguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura, etc).
5. Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.
6. Respeite os turnos de fala.
7. Reconheça e utilize os elementos composicionais dos diferentes gêneros discursivos orais
(argumentatividade, contra-argumentação, elementos da narrativa, etc).
8. Organize a sequência da fala.
9. Reconheça e utilize a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,
argumentatividade, contra-argumentação, exposição, etc).
10. Identifique a ideologia presente nos diferentes discursos.
7. REFERÊNCIAS
BARRETO, Elba Siqueira de Sá. Os currículos do ensino fundamental para as escolas
brasileiras. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados. Fundação Carlos Chagas, 2000. (Coleção
formação de professores)
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
curriculares nacionais. Ensino Médio, 1999, pp. 137-146.
BRITTO, LUIZ Percival L. a sombra do caos: ensino de língua x tradição gramatical. Campinas, São
Paulo: Mercado das letras, 1997, pp.97-127.
CEREJA, Wlliam Roberto. Português linguagens: volume I/ William Cereja, Thereza Cochar
Magalhães- 7 ed. Reform- São Paulo; Saraiva, 2010.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Língua Portuguesa. Paraná, 2008.
ESTADO DO PARANÁ. Currículo Básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba,
1990, pp. 50-82.
KLEIN, Ligia. Proposta político-pedagógica para o ensino fundamental: governo popular de
Mato Grosso do Sul: SEED/Núcleo de ensino fundamental, 2000.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Orientações
Curriculares. Curitiba: SEED/DEF, 2007.
SOARES, Magda B. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002.
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA SALA DE APOIO DE PORTUGUÊS – ENSINO
FUNDAMENTAL
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Devido às dificuldades que os alunos de 6º. Ano ao 9º. Ano do Ensino Fundamental
apresentam em ler, entender e compreender a Língua Portuguesa se fez necessária a criação da Sala
de Apoio (Resolução 371 e Instrução 022/2008) que tem como objetivo principal superar as dificuldades
de leitura e escrita utilizando-se de uma metodologia diversificada, criativa e inovadora. Segundo as
Orientações Pedagógicas: Língua Portuguesa Ciclo Básico de Alfabetização (Curitiba/2005), “Trata-se
de uma possibilidade ímpar de ampliação do tempo de aprendizagem destinado aos alunos que
necessitam de atendimento pedagógico específico que os impede de acompanhar o ritmo de trabalho
de seus colegas de classe”.
Segundo a Resolução 371/2008, trata-se da “necessidade de dar continuidade ao processo
de democratização, de universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e aprendizagem
efetiva dos alunos”.
Observamos a carência de uma metodologia mais dinâmica e significativa, que se expanda e
se renove diariamente para suprir as dificuldades detectadas no que se refere à relação dos processos
de ensino e aprendizagem, ou seja, da memória discursiva ou interdiscurso.
Muitas vezes, o aluno vem com um repertório pobre, pouca informação e, portanto não tem
o dizer ao se deparar com textos que, devido às suas dificuldades, não são atrativos.
Com enormes dificuldades de leitura, o aluno se vê frustrado no seu esforço de
estudar outras disciplinas e quase sempre, ‘deixa’ a escola com a quase
inabalável certeza de que é incapaz, de que é linguisticamente deficiente,
inferior, não podendo, portanto, formar a palavra ou ter voz para fazer valer seus
direitos, para participar ativa e criticamente daquilo que acontece à sua volta.
(ANTUNES, 2003, pág. 20).
Sabe-se que a leitura ocupa um lugar privilegiado em todas as disciplinas, pois tem a função
de formar leitores e autores e, segundo (E. Orlandi, 1988) “A Escola tem como função criar condições
para que se produza o autor”. Entende-se que o autor é o começo da formação do discurso, unidade
imaginária e suas possíveis significações, o que o coloca como responsável pelo texto produzido.
A leitura interpretativa de textos curtos, além de proporcionar novos conhecimentos, é um
ato que transcende a visualização superficial e passa a ser uma forma de desenvolvimento do espírito
crítico e analítico do educando.
Diante da diversidade de discurso e materialidades textuais presentes no cotidiano dos
alunos do Ensino Fundamental, pretendemos trabalhar a leitura e a escrita, não só como um processo
inteligível e interpretativo, mas como compreensão que vai além do texto formal e possibilita recuperar
as condições sócio-históricas do texto, como porta de acesso para o discurso. Percebemos que a
maioria dos alunos não lê por interesse próprio, fazem apenas leituras superficiais quando são exigidos,
deixando assim uma grande lacuna entre os objetivos propostos e as leituras realizadas por meio de
textos descontextualizados, retirados do seu suporte.
Para se atingir os objetivos correspondentes à série do aluno em Sala de Apoio, pretende-se
dar ênfase aos itens básicos de desenvolvimento da aprendizagem em Língua Portuguesa que são:
Oralidade, Leitura e Escrita. Serão aulas dinâmicas, com atividades diversificadas e interessantes de
forma que supere as dificuldades detectadas pelo(a) professor(a) regente do período regular.
Se a leitura e a interpretação forem trabalhadas de forma significativa, certamente o aluno
terá um desempenho melhor na sequência de sua vida escolar, pois os sujeitos na perspectiva
discursiva ocupam posições na formação social e por isso são capazes de compreender o texto, indo
além da materialidade da língua, em direção à história. Ficam, portanto, aptos a penetrar os horizontes
veiculados em textos mais críticos, como sujeitos capazes de melhorar o seu desempenho nas
atividades e de apresentarem melhores condições para participar dos problemas sociais.
OBJETIVO GERAL
Levar os alunos a ler, expressar-se e escrever, tornando-os críticos e produtores de textos
eficientes com conhecimentos linguísticos para escrever bons textos. Através de momentos individuais
e coletivos, com vista a um ensino de língua capaz de promover a interação entre os sujeitos da
aprendizagem.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL
INDICAÇÃO DE CONTEÚDOS BÁSICOS (segundo as DCEs)
ORALIDADE
1. Tem noções básicas de argumentação, atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor.
2. Observa a concordância verbal e nominal, nos casos mais comuns, levando em conta o contexto de
produção.
3. Tem adequação vocabular, considerando as o contexto de uso e as variantes linguísticas.
4. É capaz de recontar o que leu ou ouviu, mantendo a sequência na exposição das ideias.
5. Percebe as diferenças básicas entre a oralidade e a escrita.
LEITURA
1. Lê com relativa fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação.
2. Reconhece a ideia central de um texto.
3. Localiza informações explícitas no texto.
4. Percebe informações implícitas no texto.
5. Reconhece os efeitos de sentido do uso da linguagem figurada.
6. Identifica a finalidade e os objetivos dos textos de diferentes gêneros.
7. É capaz de fazer relações de um texto com novos textos e/ou textos já lidos.
8. Interpreta linguagem não verbal.
ESCRITA
1. Escreve com clareza, coerência e utiliza a argumentação.
2. Escreve conforme a norma padrão, utilizando as regras ortográficas vigentes.
3. Tem noções básicas de utilização dos sinais de pontuação.
4. Tem noções básicas de acentuação.
5. Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita.
6. Faz concordância verbal e nominal.
7. Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes, adjetivos, conjunções, preposições)
substituindo palavras repetidas no texto.
METODOLOGIA
Um número significativo de alunos chegam ao 6º. Ano e ao 9º. Ano com pouco interesse
pela leitura e consequentemente com dificuldades de interpretação.
As exigências constantes do mundo atual apontam permanentes adaptações e
aperfeiçoamentos. Para as crianças, as exigências são cada vez mais precoces e variadas
independentemente de sua situação social e econômica.
A sala de apoio é um espaço único que é entendido pelos alunos equivocadamente como
castigo, pois são “fracos” e foram para o “reforço”; é necessário, diante desse equívoco, que o professor
mostre aos alunos esse ambiente como uma grande oportunidade de se tirar dúvidas, de se resgatar
conhecimentos que ficaram vagos, com momentos agradáveis de maior interação e valorização do seu
potencial. Por meio de atividades diversificadas, interessantes, o professor deve ser o mediador que
conduzirá seus alunos por novos caminhos na busca de conhecimentos.
Durante todo o processo de ensino-aprendizagem serão tratados de diversos temas como a
educação no campo, a educação indígena e a cultura afro, valorizando assim sua cultura e sua história.
Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão do
conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina,
isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas
determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),
Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e
Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº
11.645/08).
Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante
ideias e chegue à compreensão dos conteúdos não dominados na sala regular.
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma forma de investigar para poder intervir; serão construídos diferentes
instrumentos avaliativos para que seja oportunizado ao aluno a garantia de um juízo qualitativo correto
sobre sua aprendizagem e sua reorientação, caso seja necessário. O presente plano de trabalho prevê
uma avaliação diagnóstica, contínua e formativa.
Ressaltamos aqui também a importância da auto-avaliação do professor, que cada
avaliação sirva como instrumento de avaliação da própria prática e assim contribua para a mudança
metodológica ou continuidade do seu trabalho.
Vários são os gêneros (orais e escritos) possíveis de serem trabalhados em sala de aula e
também utilizados como forma avaliativa (sem atribuição de notas), advindos das diversas esferas
sociais (artística, imprensa, publicitária, literária, jurídica, midiática, cotidiana, entre outras). Eis abaixo
alguns exemplos:
Canções, textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, fábula,
diários, autobiografia, relatos, anúncio, cartas, leis, normas, quadrinhas, tiras, HQs, receitas, contas,
bulas, cantigas, lendas, parlendas, cartum, charges, caricatura, paródia, propagandas, placas, piadas,
folders, avisos, horóscopos, mapas, gráficos, mapas, resumo, resenha, relatórios, regras, bilhetes,
convites, provérbios, depoimentos, fotos, imagens e outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Irandé. Aulas de Português: encontro & interação. São Paulo, SP: Parábola Editorial,
2003.
Artigo Científico “Leitura na perspectiva discursiva”- Cristina Iubel - PDE/2008
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA: Para os anos finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação – Curitiba, 2008.
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS: LÍNGUA PORTUGUESA - SALA DE APOIO. SEED, Curitiba,
2005.
ORLANDI, Eni Puccinelli. A leitura e os leitores. Campinas, SP: Pontes, 1998.
ORLANDI, Eni. Discurso e Texto: formação e circulação do sentido. Campinas, SP: Pontes, 2001.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Tradução Eni P.
Orlandi [et.al.] – Campinas, SP: editora da UNICAMP, 1997.
SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1988.
ZILBERMAN, Regina. A formação do leitor infantil. Rio de Janeiro: Antares, 1984.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA – ENSINO MÉDIO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Sobre a Química, cabe destacar que o conhecimento químico não é algo pronto, acabado e
inquestionável, mas em constante transformação. A ciência não é, mais considerada objetiva nem
neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelo que por serem construções humanas com
propósitos explicativos e previstos, são provisórios (CHASSOT, 1995, p.68). Esta é a ciência natural que
visa o estudo das substâncias, da sua composição, estrutura e propriedades.
Os conhecimentos de Química foram incorporados à prática dos professores e abordados
durante os séculos conforme as necessidades dos alunos e da população. Atualmente o ensino da
Química é norteado pela construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada
aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.
A apropriação desta ciência e de conhecimentos químicos deve acontecer por meio do contato
do aluno com a matéria e suas transformações. Os conceitos científicos devem contribuir para a
formação de indivíduos que compreendam e questionem a ciência atual.
A experimentação, por exemplo, favorece a apropriação efetiva dos conceitos químicos, pois tem
caráter investigativo e auxilia o aluno na explicitação, problematização e discussão da significação
destes conceitos.
O professor deve criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense criticamente,
reflita sobre as razões das problemáticas atuais e relacione conhecimentos cotidianos aos científicos.
Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar articulados à especificidade
regional de cada escola. Para a disciplina de química, são propostos os seguintes conteúdos
estruturantes:
• Matéria e sua natureza;
• Biogeoquímica
• Química sintética
Matéria e sua energia
É o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química, por se tratar da essência da
matéria. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes.
Biogeoquímica
Esse conteúdo estruturante é caracterizado pelas interações existentes entre a hidrosfera,
litosfera e atmosfera.
O conteúdo estruturante biogeoquímica pode ser desdobrado nos seguintes conteúdos
específicos:
Química sintética
Este conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da Química na síntese de
novos produtos e novos materiais, e permite o estudo que envolve os produtos farmacêuticos e indústria
alimentícia.
Os conteúdos específicos relacionados abaixo estão inseridos nos conteúdos estruturantes
citados:
• Estrutura da matéria; substância;
• Misturas; métodos de separação;
• Fenômenos físicos e químicos;
• Estrutura atômica;
• Distribuição eletrônica;
• Tabela periódica;
• Ligações químicas, funções químicas;
• Radioatividade.
• Soluções;
• Termoquímica;
• Cinética química;
• Equilíbrio químico;
• Química do carbono;
• Funções oxigenadas;
• Polímeros;
• Funções nitrogenadas;
• Isomeria.
OBJETIVOS GERAIS
• Identificar, compreendendo e utilizando os conhecimentos adquiridos, relacionando-os às
suas aplicações e implicações no ambiente, na economia, na política e principalmente na
vida dos indivíduos.
• Aplicar conceitos químicos básicos numa benéfica;
• Observar mudanças que ocorrem ao seu redor descrevendo essas transformações em
linguagens discursivas e traduzi-las para outras formas de linguagem como: gráficos, tabelas,
etc;
• Identificar produtos naturais muito utilizados no cotidiano;
• Resgatar conceitos base de aplicações e benefícios da Química;
• Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;
• Analisar a abundância e desperdícios de materiais primordiais da natureza;
• Auxiliar na construção de uma visão de mundo articulada que contribua para que o indivíduo
se veja como agente de transformação;
• Aprimorar os conceitos e respeitos à periculosidade de manuseio de materiais.
METODOLOGIA
Partindo do princípio de que as aulas de química devem oportunizar ao aluno o desenvolvimento
do conhecimento científico, a apropriação dos conceitos da química e sensibiliza-lo para um
comprometimento com a vida no planeta, abordar-se-á nas aulas de química, assuntos relevantes ao
cotidiano relacionando-os aos conteúdos teóricos propostos na disciplina.
Utilizar-se de equipamentos com vídeo, TV, computador, natureza, laboratório, etc, visando
possibilitar a interpretação dos fenômenos químicos e a troca de informações entre os alunos.
Propor aos alunos leituras que os auxiliem na construção de pensamento científico crítico,
enriquecendo-os com argumentos positivos e negativos frente às problemáticas atuais, para em um
próximo momento realizar debates em sala sobre temas cotidianos de grande importância.
Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão
do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na
disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas
determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),
Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e
Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº
11.645/08).
AVALIAÇÃO
Com base, a avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob condicionantes
do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre e interações recíprocas, no dia-a-dia, no
transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual; portanto, está sujeita as alterações no seu
desenvolvimento.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa e
processual, deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em busca de assegurar
a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. Trata-se de
um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos” (MALDANER,
2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica includente dos conhecimentos anteriores dos
alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos de
avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de
textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas,
relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outras. Estes instrumentos devem
ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros também para
os alunos, como direito de apropriação efetiva de conhecimentos. Será oportunizado recuperação de
conteúdo e consequentemente das notas.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1ºAno – Química Geral
• Introdução ao estudo da química;
• Propriedades da matéria;
• Substâncias puras e misturas;
• Métodos de separação de misturas – prática;
• Fenômenos e reações químicas – prática;
• Estrutura atômica;
• Configuração.
• Classificação periódica dos elementos;
• Ligações químicas (iônicas e covalentes);
• Funções químicas (ácido, base, sais e óxido) – prática.
• Reações químicas (balanceamento, nox).
• Cálculos estequiométricos;
• Estudo dos gases.
2º Ano – Físico-Química
• Cálculos estequiométricos (revisão);
• Soluções;
• Tipos de soluções (concentração, densidade, título e outros) – prática.
• Continuação - Tipo de solução;
• Colóides (noções);
• Propriedades coligativas (conversar com o professor de física e biologia);
• Termoquímica.
• Termoquímica;
• Cinética química.
• Equilíbrio químico;
• Eletroquímica – prática.
3º Ano – Química Orgânica
• Radioatividade;
• Introdução à Química Orgânica – prática
• Classificação das cadeias carbônicas.
• Funções orgânicas.
• Continuação das funções orgânicas;
• Isomeria.
• Reações Químicas;
• Compostos orgânicos naturais (interdisciplinaridade – biologia);
• Polímeros.
REFERÊNCIAS
ALLINGER, Norman L. Química Orgânica: volume único; 2ª edição; Editora LTD; Rio de Janeiro;
1976.
CARVALHO, G. C. e SOUZA, C.L. Química (Coleção de olho no mundo do trabalho) Volume Único
Editora Scipione São Paulo 2003
COVRE, Geraldo José. Química Total Volume único; Editora FTD; São Paulo; 2001.
Diretrizes Curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná 2008.
FELTRE, R. Fundamentos de Química Volume Único Editora Moderna 1996.
Livro Didático Público de Química
MALDANER, O.A. A formação inicial e continuada de professores de química professor pesquisador
2 Ed. Ijuí Editora Unijuí 2003 p.120
Orientações Curriculares: Departamento de Ensino Médio Semana Pedagógica – Química Fevereiro
2006
PERUZZO, Tito Miragaia. Química; 2ª Edição; Volume único; Editora Moderna; São Paulo, 2003.
RUSSEL, Jhon B. Química Geral; 2ª Edição; Volume 2; Editora Makron Books; São Paulo; 1994.
SARDELLA , A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil; Editora Ática; 2004.
SILVA, E.R. NOBREGA, O.S. e SILVA, R.H. Química Volume 1, 2 e 3 Editora Ática São Paulo 2001
USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química Volume Único São Paulo Saraiva 1999.
UTIMURA, Teruko Y; LINGUANOTO, Maria. Química Fundamental; Volume único; Editora FTD; São
Paulo; 1998.
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA – ENSINO MÉDIO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
O objeto de estudo da disciplina são as relações sociais decorrentes das mudanças estruturais
impostas pela formação do modo de produção capitalista. Estas relações materializam-se nas diversas
instâncias sociais: instituições sociais, movimentos sociais, práticas políticas e culturais, as quais devem
ser estudadas em sua especificidade e historicidade. Hoje, embora já consolidado, o sistema capitalista
não cessa a sua dinâmica, assumindo inéditas formas de produção, distribuição e opressão, o que
implica em novas formas de olhar, compreender e atuar socialmente.
A concepção da disciplina é a de uma Sociologia Crítica, mas os seus conteúdos fundamentam-
se em teorias com diferentes tradições sociológicas: o clássicos, a saber são: Karl Marx, Émile
Durkheim e Max Weber. Contemporaneamente, Antônio Gramsci, Pierre Bourdieu, Florestan Fernandes
entre outros, também buscaram responder as questões surgidas nos diferentes contextos das
sociedades, pensando as relações sociais, políticas e sociais. É tarefa primordial do conhecimento
sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-
noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e
ações políticas direcionadas à transformação social.
• O Processo de Socialização e as Instituições Sociais – A abordagem que o estudo das
instituições sociais deve receber hoje da sociologia reside, primeiramente, no sentido da
recuperação de sua historicidade nas diversas sociedades humanas objetivando a
desnaturalização dos processos sociais, para então promover-se a crítica e a explicação de
aspectos aparentemente estáticos e imutáveis da sociedade.
• Cultura e Industria Cultural – Os conteúdos específicos relacionados à cultura estarão todos
interligados, já que quando propomos a contextualização e a construção histórica do conceito,
diretamente nos remetemos aos conteúdos – diversidade cultural, relativismo, etnocentrismo,
gênero, etnia e minorias.
• Trabalho, Produção e Classes Sociais – A divisão do trabalho caracteriza não só as
sociedades humanas, mas algumas sociedade animais, como as formigas e as abelhas. O
trabalho não pode ser visto apenas de forma utilitarista, pois ele também é um fenômeno
social, ao ser resultado de confronto e de concorrência entre os trabalhadores.
• Poder, Política e Ideologia – A ideologia é uma visão de mundo que se mostra verdadeira, mas
nem sempre o é, pois varia de acordo com os grupos que estão no poder, com o tipo de
sociedade e com os interesses que serão objetivados por esses. O poder e a ideologia que o
permeia são exercidos sob a forma de organizações formais como o Estado, mas estão
presentes também na sociedade civil e todas as suas relações são políticas.
• Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais - A organização e a luta de grupos sociais estão
presentes no âmbito de várias sociedade de vários tempos históricos, no entanto, o conceito
de movimentos sociais como entendemos é próprio das sociedades capitalistas, sejam eles
urbanos ou rurais. Os movimentos sociais são práticas civis de confronto, que desempenham
o papel de criadoras de novas políticas, que acabam por impactar o desenvolvimento desta
mesma sociedade, e criar possibilidades de novos projetos sociais. Resultados dessas
práticas são os rearranjos que o capital tem que fazer para satisfazer algumas das
reivindicações desses movimentos.
OBJETIVOS GERAIS
• Justificar a importância do estudo da Sociologia para um maior comprometimento e
responsabilidade para com a sociedade em que se vive.
• Desenvolver o domínio de uma linguagem específica, a linguagem científica, no caso a
sociológica, no tratamento das questões sociais;
• Contribuir para a formação do jovem brasileiro: quer aproximando esse jovem de uma
linguagem especial que a sociologia oferece, quer sistematizando os debates em torno de
temas de importância dados pela tradição ou pela contemporaneidade.
• Possibilitar a compreensão da dinâmica que os cerca os alunos, como também a capacidade
de inserir-se e participar de movimentos já organizados ou em processo de organização;
• Compreender as diferentes formas de organização social;
• Analisar o fenômeno da religião a partir dos clássicos e das suas abordagens;
• Estimular a capacidade de interpretar a própria condição de vida, construir para si uma
identidade e dominar o próprio ambiente;
• Ressaltar que a desigualdade da sociedade brasileira é resultado de um longo processo
político e econômico;
• Estimular a compreensão de como se tem organizado, estruturado e ampliado a esfera formal
e informal do trabalho na realidade dos nossos alunos;
• Ressaltar o papel que as chamadas Organizações não Governamentais (ONGs), têm ocupado
nos espaços deixados pelos movimentos sociais de cunho político.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1º ano
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas.
O conteúdo: O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas estará presente em todas as séries.
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.
Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e Karl Marx. Pensamento
social brasileiro .
O processo de socialização e as instituições sociais:
Instituições familiares.
Instituições escolares.
Instituições religiosas
Instituições de reinserção.
Trabalho, produção e classes sociais:
O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedade
Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.
Globalização e Neoliberalismo.
Trabalho no Brasil.
Relações de trabalho.
2º ano
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social. Teorias
sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e Karl Marx.
Poder, política e ideologia:
Formação e Desenvolvimento do Estado moderno; sociológicas clássicas.
conceitos de poder,
conceitos de ideologia,
conceitos de dominação e legitimidade
Estado no Brasil. Desenvolvimento da sociologia no Brasil. Democracia, autoritarismo, totalitarismo.
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Direitos, cidadania e movimentos sociais:
Conceitos de cidadania.
Direitos civis, políticos e sociais.
Direitos humanos.
Movimentos sociais.
Movimentos sociais no Brasil.
Questões ambientais e movimentos ambientalistas.
Questão das ONG's.
3º ano
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social.
Teorias sociológicas (clássicas): August Comte, Émile Durkheim, Marx Weber e Karl Marx.
Cultura e Indústria Cultural:
Os conceitos de culturas e as escolas antropológicas.
Antropologia brasileira.
Diversidade e diferença cultural.
Relativismo, etnocentrismo, alteridade.
Culturas indígenas.
roteiro para pesquisa de campo.
Identidades como projeto e/ou processo, sociabilidades e globalização.
minorias, preconceito, Hierarquia e desigualdades.
Questões de gênero e a Construção social do gênero.
Cultura afro-brasileira e a Construção social da cor. Identidades e movimentos sociais; dominação,
hegemonia e contramovimentos.
Indústria cultural.
Meios de comunicação de massa.
Sociedade de consumo, Indústria cultural no Brasil.
METODOLOGIA
No ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos metodológicos, os
quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do
significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão, a
pesquisa de campo e bibliográfica ou outros:
• Aulas expositivas dialogadas.
• Leituras de textos, didáticos, literários, jornalísticos, artigos de revista e Internet.
• Debate e seminários.
• Análise crítica de filmes, músicas, imagens fotográficas, propagandas, videos.
• Pesquisas bibliográficas .
• Trabalhos em grupo e individual, produção escrita para portfólio.
Recursos didáticos: TV pendrive, DVD, CD, trechos de filmes, músicas, artigos de Jornais e revista,
propagandas, imagens fotográficas e televisivas, livro didático, Laboratório de informática.
Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão
do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na
disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas
determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),
Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e
Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº
11.645/08).
AVALIAÇÃO
Os instrumentos de avaliação na disciplina de Sociologia, acompanham as próprias práticas de
ensino e aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates e nas produções escritas que
acompanham os textos, letras de músicas, imagens, filmes. Também avaliação diagnóstica através de
atividades com questões objetivas e subjetivas, produção de texto individuais.
Atividades diárias em sala : Debates, Seminários, Pesquisas, Relatórios, Produções escrita para
o portfólios, Participação na aula, Auto- avaliação.
Desta forma, a avaliação será contínua e formativa através da observação dos dados coletados
usando diferentes instrumentos.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Se necessário à recuperação de conteúdos será feita através de novas estratégias de ensino.
Considerando suas particularidades e em que situações devem ser utilizadas bem como, da
quantidade necessária em cada etapa do processo, e a nota será recuperada em 100% .
REFERÊNCIAS
DCE, Diretrizes Curriculares de Sociologia para Educação Básica, Curitiba, Paraná.
FORACCHI, M.; MARTINS, S.JOSÉ. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à
GIDDENS, Antony. Sociologia, Porto alegre: Artemed. 2005.
HOBSBAWM: Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991; Trad. Santarrita M. 2.ed. São
Paulo: Companhia das Letras. 1995.
HUBERMAN,L.História da riqueza do Homem. Trad. Dutra W., 21.ed. Rio de Janeiro: JC,1986.
Moderna, 1999
NILDO, V.. Introdução à Sociologia. Autêntica, Belo Horizonte, 2006.
NOVAES, CARLOS E.. Capitalismo para principiantes: a história dos privilégios econômicos. 1. ed.
São Paulo: Ática, 2008.
OCTAVIO IANNI, (org.) Florestan Fernandes Sociologia. 2ª ed. São Paulo: Atica, 2008.
PÉRSIO, S. O.; Introdução à Sociologia da Educação. São Paulo,Àtica,.1993.
Sociologia. LTC Ed. S.A, Rio de Janeiro.2008.
TOMAZI, N.D., Iniciação `a Sociologia. São Paulo. 1993
VALENTE,A.l. Educação e diversidade cultural um desafio da atualidade. São Paulo:
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.
WEFFORT, F.,C. (org). Os clássicos da Política .São Paulo: Àtica, 2008.
COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA ESPANHOLA – CELEM
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Sabe-se que toda que toda língua é constituída a partir da história e dos valores culturais de
um povo. Sendo assim partimos do pressuposto que a Língua Estrangeira é “[…] um princípio social e
dinâmico que não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico” (DCE, 2008). Nesse
sentido, a sala de aula se configura num espaço discursivo em que professores e educandos se
constituem socialmente.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna (LEM), nesse caso, a Língua Espanhola, tem por
objetivo expandir as formas de conhecimento, logo pode ser propiciadora da construção das identidades
dos sujeitos (educandos) ao oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pela
língua estrangeira na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre
comunidade local e a de fronteira latino-americana.
O ensino do Espanhol como opção de uma língua estrangeira, se faz necessário em nosso
município, uma vez que nosso estado possui uma forte ligação com o MERCOSUL contribuindo para o
fortalecimento das relações políticas e comerciais. Cabe salientar que nosso município não existe uma
escola que oferte o curso de Espanhol, e mesmo se existisse, este não seria gratuito. Por esse motivo
julgamos ser de fundamental importância a oferta do ensino da Língua Espanhola em nossa escola,
abrangendo não só os educandos regularmente matriculados, mas também toda a comunidade, visto
que nossos estudantes não possuem condições financeiras suficiente para custear cursos nessa área.
Dessa forma, a oferta do ensino da Língua Espanhola no CELEM deste estabelecimento de ensino
atende às expectativas e demandas sociais contemporâneas, propiciando a aprendizagem dos
conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações. Para tanto, o ensino partirá do trabalho
com textos significativos, orais e escritos, oriundos de diferentes esferas sociais, bem como
pertencentes a diferentes gêneros discursivos.
Diante do exposto, a oferta da Língua Espanhola, em nosso estabelecimento de ensino, propiciará
aos educandos, profissionais da educação e membros da comunidade a interação com a língua alvo,
envolvendo o conhecimento linguístico, discursivo, cultural e sócio-pragmático, o que resultará no
desenvolvimento das capacidades de ação, discursiva, linguística-discursiva (DOLZ E SCHNEUWLY,
1998) exigidas dos seus atores, nas diferentes práticas sociais – entendidas aqui como formas de
organização de uma sociedade, das atividades e das ações realizadas pelos indivíduos em grupos
organizados, as quais diferem-se de época para época, de cultura e de lugar para lugar.
OBJETIVOS GERAIS
• Proporcionar o uso da língua que está aprendendo em situações significativas, relevantes e não
como mera prática de formas linguísticas descontextualizadas.
• Ensinar percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formando subjetividades
independentes do grau de proficiência atingidas, bem como objetiva-se que os alunos possam
analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a consciência
crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.
• Possibilitar que utilizem uma língua estrangeira em situações de comunicação e também inseri-los
na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas capazes
de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
• Contribuir na percepção das diferenças no uso, nas convenções, nos valores de seu grupo social,
de forma crítica;
• Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, dentro do conhecimento já adquirido;
• Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis
de transformação na prática social;
• Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• Compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do país.
• Possibilitar que usem uma língua estrangeira em situações de comunicação – produção
compreensão de textos verbais e não-verbais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - Discurso enquanto prática social:
São entendidos como saberes mais amplos da disciplina e são considerados basilares para a
compreensão dos saberes que são concebidos como conteúdos estruturantes e que se desdobram nos
conteúdos específicos no trabalho pedagógico que fazem parte de um corpo estruturado de
conhecimentos constituídos e acumulados historicamente. Nesse sentido, o discurso constituirá o
conteúdo estruturante, entendido como prática social que tratará de forma dinâmica, por meio da leitura,
da oralidade e da escrita, em fim sob seus vários gêneros discursivos.
Assim sendo, o trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num contexto em
uso, sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela mera
prática de estruturas linguísticas. Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfase do trabalho
pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, de modo que se tornem capazes de
comunicar-se em diferentes formas discursivas, materializadas em diferentes tipos de texto.
Contudo, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou seja, a manutenção de uma
progressão entre as séries, considerando as especificidades da língua estrangeira ofertada, as
condições de trabalho existente na escola, o projeto político-pedagógico, a articulação com as demais
disciplinas do currículo e o perfil dos alunos. Assim faz-se necessário que o professor leve em
consideração a experiência no trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele tenha que
interagir em uma nova discursividade, integrando assim elementos indispensáveis da prática como:
conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.
Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às regras gramaticais,
elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe apresenta.
Os discursivos referem-se aos diferentes gêneros discursivos que constituem a variada gama de
práticas sociais que são apresentadas aos alunos. Então no ato da seleção de textos, propõe-se
analisar os elementos linguístico-discursivos neles presentes, mas de forma que não sejam levados em
conta apenas objetivos de natureza linguística, mas, sobretudo fins educativos, na medida em que
apresentem possibilidades de tratamento de assuntos polêmicos, adequados à faixa etária e que
contemplem os interesses dos alunos. É importante também que os textos abordem os diversos
gêneros discursivos e que apresentem diferentes graus de complexidade da estrutura linguística,
observando-se também para que não reforcem uma visão monolítica de cultura, muitas vezes abordada
de forma estereotipada.
Os culturais, a tudo aquilo que sente, acredita, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou seja, a
forma como um grupo social vive e concebe a vida.
Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso em
um contexto sócio-histórico particular.
Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de
uma atividade significativa em língua estrangeira nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade que
interajam entre si e constituam uma prática social e cultural. Assim sendo nessa interação se
apresentam os desafios e outros olhares sobre os fatos e sobre a história que nos indicam as questões
sociais, econômicas, raciais e ambientais, embora não sejam genuínas da escola, pressupõe,
sobretudo, outra compreensão para além da visão idealista ou estereotipada sobre os fatos e sobre a
história.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Os conteúdos básicos, a seguir, serão trabalhados sempre a partir de um texto significativo,
atendendo aos gêneros textuais, as esferas de circulação e às especificidades de cada ano.
LEITURA
• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;
• Interpretação textual, observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade;
• Linguagem não-verbal;
• As particularidades do texto em registro formal e informal;
• Finalidades de texto;
• Estética do texto literário;
• Realização de leitura não linear dos diversos textos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito) e figuras de linguagem;
• Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido conotativo e denotativo das
palavras no texto e expressões que denotam ironia ou humor no texto.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais do gênero;
• Ambiguidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Sentido conotativo e denotativo;
• Adequações ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbo/nominal
• Clareza de ideias;
• Paragrafação.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade do texto oral;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos,...;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Particularidades e pronuncias da língua estudada em diversos países;
• Variações linguísticas;
• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias e repetições);
ANÁLISE LINGUÍSTICA
• Coesão e coerência;
• Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos,
preposições, verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto;
• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;
• Acentuação;
• Vocabulário
ESFERA DE CIRCULAÇÃO E GÊNERO TEXTUAIS PARA CADA ANO
1º ANO
• EXPOSIÇÃO ORAL: Álbum de Família; Fotos; Cartão pessoal; Carta Pessoal; Cartão Felicitações;
Cartão Postal; Bilhetes; Convites;
• LINGUAGEM COTIDIANA: Musicas/Cantigas (Folclore); Quadrinhas; Provérbios; Receitas;
Relatos de experiências vividas; Trava-línguas. Autobiografia; Biografias; Histórias em quadrinho;
Lendas; Letras de Músicas; Narrativas; Poemas;
• LINGUAGEM ESCOLAR: Exposição Oral; Cartazes; Diálogo/Discussão; Mapas; Resumo. Artigo
de opinião; Caricatura; Cartum; Charge; Classificados;
• LINGUAGEM DE IMPRENSA: Entrevista (oral e escrita); Fotos; Horóscopo;
Infográfico;Manchete; Notícia; Reportagens; Sinopses de Filmes; Tiras; Anúncios; Cartazes;
Comercial para TV; E-mail; Folder; Fotos; Slogan; Músicas; Outdoor; Paródia; Placas;
Publicidade;
• PUBLICITÁRIA: Comercial;
• PRODUÇÃO E CONSUMOMIDIÁTICO: Bulas; Regras de jogo; Placas; Rótulos/embalagens;
Chat; Desenho Animado; E-mail; Entrevista; Filmes; Telejornal, Telenovelas, Torpedos, Vídeo Clip;
2º ANO
• EXPOSIÇÃO ORAL: Cartão pessoal; Cartas (pessoal); Cartões (sociais); Convites; Advinhas;
Anedotas; Diário; Canções;
• LINGUAGEM COTIDIANA (culturais); Curriculum Vitae; Biografias; Contos
Fadas/Contemporâneos; Histórias;
• ITERÁRIA/ARTÍSTICA: quadrinho; Lendas; Letras de Músicas; Narrativas (Aventura, Ficção, etc.)
Paródias; Poemas; Romances; Textos dramáticos. Diálogo/Discussão Argumentativa; Resenha;
Exposição Oral; Mapas; Resumo; Relatos; Texto Argumentativo; Texto de Opinião;
• LINGUAGEM ESCOLAR Verbetes de Enciclopédias. Artigo de Opinião; Caricatura; Cartazes;
Carta ao Leitor; Carta do Leitor; Cartum; Charge; Classificados; Crônica Jornalística;
• LINGUAGEM DEIMPRENSA Editorial; Entrevista (oral e escrita); Fotos; Horóscopo; Infog;
Manchete; Mapas; Notícia; Reportagens; Sinopses de Filmes;Tiras. Anúncios; Caricatura;
Comercial para TV; E-mail; Folder; Fotos; Slogan; Músicas; Outdoor; Paródia; Placas; Publicidade.
• PUBLICITÁRIA: Comercial; Publicidade Institucional; Publicidade Oficial; Texto Político;
• PRODUÇÃO E BULA: Regras de Jogo; Placas; Rótulos/ Embalagens;
• CONSUMO MIDIÁTICO: Blog; Chat; Desenho Animado; E-mail; Entrevista, Filmes; Fotoblog;
Home Page; Reality Show; Talk Show; Telejornal; MIDIÁTICA Telenovelas; Torpedos; Vídeo Clip;
videoconferência.
METODOLOGIA
Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando ativamente, integrando-o nas
situações do dia-a-dia e as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista como uma atividade
construtiva e criativa.
O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o desenvolvimento
intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática cidadã imbuída de respeito às
diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e refletir
sobre os fenômenos lingüísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se revelam pela
história dos sujeitos que fazem parte desse processo, apresentando assim como um princípio gerador
de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas lingüísticas - discursivas. Portanto, é
fundamental que se apresentem ao aluno textos de diferentes gêneros textuais, mas sem categorizá-
los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva.
Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais, tarefa que se
encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina que favorece a utilização de
textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo
editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, instrumental, de opinião, etc., interagindo
com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será possível fazer discussões
orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e ou visuais, integrando todas
as práticas discursivas nesse processo.
Ao apresentar textos literários devem-se propor atividades que colaborem para que o aluno
reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade em um determinado
contexto sócio-cultural particular, pois cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um
leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e entenda que por trás
deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em
que está inserido. Da mesma forma, deve ser instigado a buscar respostas e soluções aos seus
questionamentos.
A ativação dos procedimentos interpretativos da língua materna, a mobilização do conhecimento
de mundo e a capacidade de reflexão dos alunos, são alguns elementos que podem permitir a
interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato com os textos. Não é preciso que o
aluno entenda os significados de cada palavra ou a estrutura do texto para que lhe produza sentidos.
O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário, dos procedimentos para
a construção de significados utilizados na língua estrangeira, assim estabelece-se como importante na
medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas e o
aluno perceberá que as normas lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo
significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social de uso
da língua ocorre. Assim o conhecimento formal da gramática deve estar subordinado ao conhecimento
discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos
alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos, considerando que o leitor
precisa executar um processo ativo de construção de sentidos e também relacionar a informação nova
aos saberes já adquiridos.
A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um parágrafo, a um poema
ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma atividade menos artificial possível: buscar leitores
efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a um público
determinado.
Destaca-se ainda, que o trabalho com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira
Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual escreve-se sempre
para alguém de quem se constrói uma representação, sendo necessário que esse alguém seja definido
como um sujeito sócio – histórico - ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário,
fundamental para a construção do texto e de sua coerência. Nesse sentido, a produção deve ter um
objetivo claro e devem-se disponibilizar recursos pedagógicos, junto com a intervenção do próprio
professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos, sociopragmáticos e culturais para
que ele melhore sua produção.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira Moderna somente é
possível mediante o contato com textos verbais e não verbais. Do mesmo modo, a produção de um
texto se faz sempre a partir do contato com outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as
possibilidades de expressão dos alunos.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos orais,
pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é muito
mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar idéias em língua estrangeira mesmo que
com limitações. Vale explicitar que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer
uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade lingüística para as
diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em língua materna. Também é importante que o aluno
se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.
Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Moderna é que ele será,
necessariamente, articulado com as demais disciplinas do currículo para relacionar os vários
conhecimentos. Isso não significa ter de desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas
fazer o aluno perceber que conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados.
Ressalta-se que para desenvolver esse trabalho serão utilizados os materiais didáticos
disponíveis para a prática-pedagógica: livro didático público, livros didáticos, livros paradidáticos,
dicionários, vídeos, DVDs, CD-ROOMs, internet, Pen Drive, TV Pen Drive e outros aparelhos e
materiais que forem oportunos e coerentes com a atividade desenvolvida, sob a ótica da realidade
dessa instituição, da realidade do educando e das Diretrizes Curriculares.
Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão
do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na
disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas
determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),
Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e
Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº
11.645/08).
AVALIAÇÃO
No que diz respeito ao ensino de línguas estrangeiras, a avaliação deve ser compreendida como um
conjunto de ações organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de
que forma e quais as condições. Nesse sentido as avaliações serão:
As avaliações ocorrerão nas modalidades formais(acontece a cada instante da relação com os
estudantes por meio de diferentes instrumentos avaliativos), contínua (permite avaliar o grau de
aprendizagem do estudante ao longo do período, neste caso, bimestralmente, de modo contínuo e
cumulativo do desempenho, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos),
diagnóstica (verifica como está o processo de construção do conhecimento, se a metodologia está
dando resultado efetivos e a partir destas constatações toma-se decisões e promove mudanças em
relação à continuidade do trabalho), formativa (após avaliar o processo como um todo, realimenta-se o
processo para sanar falhas e atingir objetivos proposto sempre priorizando o repensar sobre as ações e
não o resultado) e somativa (dá uma visão geral, de maneira concentrada, dos resultados obtidos no
processo de ensino e aprendizagem. Sua aplicação informa quanto ao nível de aprendizagem
alcançada; visa a atribuição de notas; fornece feedback ao aluno, de forma que os aspectos qualitativos
prevaleçam sobre os quantitativos), em que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos.
Ao se adotar a perspectiva do trabalho com as sequências didáticas, o processo avaliativo será
norteado, principalmente, pela avaliação formativa, a qual se fundamenta nos processos de
aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais, partindo de aprendizagens
significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso
para que se continue a aprender. Sob esse enfoque, adota-se como princípio fundamental que deve-se
avaliar o que se ensina, encadeando a avaliação no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, parte-
se da avaliação inicial (produção inicial) até que se chegue à avaliação final (produção final).
Ao longo do desenvolvimento das sequências as avaliações serão constantes e deverão
abranger:
• A aprendizagem escrita (produção: de texto de gêneros variados, respostas discursivas,
relatórios);
• A aprendizagem oral (apresentação oral, seminário, debate);
• A aprendizagem de leitura (atividade de leitura compreensiva de textos, questões discursivas e
questões objetivas);
• Atividades extraclasse que serão solicitadas como complementação dos estudos de sala de aula e
de acordo com o Plano de Trabalho Docente.
Sob esse pressuposto, a avaliação, com instrumentos e critérios previamente estabelecidos,
servirá para que o professor repense sua metodologia e planeje suas aulas de acordo com as
necessidades de seus alunos. Será por meio dela que o professor perceberá quais são os
conhecimentos que ainda não foram suficientemente trabalhados e que precisam ser abordados mais
exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em/na Língua Espanhola.
A nota bimestral será a somatória dos valores atribuídos em cada instrumento avaliativo e
atenderá ao que consta na Proposta Pedagógica Curricular, bem como na Instrução Normativa nº
019/2008 de 31 de outubro de 2008, conforme segue:
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula
zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),
conforme o disposto na Resolução 3794/2004.
Além disso, será oportunizada ao aluno a recuperação de estudos, a qual dar-seá de forma
permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. A recuperação será organizada
com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados e os
resultados da recuperação deverão ser incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo,
constituindo em mais um componente do aproveitamento escolar.
Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como questão metodológica,
de responsabilidade do professor, será respaldada pelos seguintes instrumentos seguidos dos critérios
avaliativos:
INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Ao avaliar a leitura compreensiva de textos dos alunos, o professor deve considerar se houve
compreensão das ideias presentes no texto, levar o aluno a interagir com o texto por meio de
questionamentos, concordâncias ou discordâncias; observar se o aluno, ao falar sobre o texto,
expressou suas ideias com clareza e sistematizou o conhecimento de forma adequada, e se foram
estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula.
A prática da produção de texto deve ser orientada e analisada de acordo com critérios bem
definidos, observando se o aluno é capazes de redigir textos atendendo às circunstâncias de produção
(gênero, interlocutor,finalidade, etc.), expressar as ideias com clareza (coerência e coesão), adequando
a linguagem às exigências do contexto de produção, elaborar argumentos consistentes além de
produzir textos respeitando o tema estabelecendo relações entre as partes.
A apresentação oral é uma atividade que possibilita avaliar a compreensão do aluno a respeito
do conteúdo abordado, a qualidade da argumentação, a organização e exposição das ideias. O
professor deve estar atento e analisar se o aluno possui conhecimento do conteúdo, argumentos
precisos e convincentes, se realiza adequação da linguagem e ainda, se existe sequência lógica e
clareza na apresentação.
Outro instrumento bastante utilizado é o Relatório, este auxilia no aprimoramento da habilidade
da comunicação escrita, possibilita ao estudante a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu
conhecimento. Nas aulas de Língua Espanhola os objetivos desta atividade serão embasados na
descrição sucinta de como a atividade foi desenvolvida e análise dos resultados obtidos de forma
crítica.
O Debate é também um instrumento necessário para o processo de aprendizagem, portanto é
preciso garantir a participação de todos os alunos. Durante o debate é necessário observar os seguintes
critérios: Se o aluno consegue aceitar a lógica da confrontação de posições, se está disposto e aberto a
ultrapassar os limites das suas posições pessoais, se possui argumentos para explicitar racionalmente
os conceitos e valores que fundamentam a sua posição, sendo capaz de admitir o caráter, por vezes
contraditório, da sua argumentação. Esta atividade possibilita que o professor avalie, por meio da
persuasão, a superação de posições particulares, o uso adequado da língua portuguesa em situações
formais, o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate, a compreensão sobre o
assunto específico debatido e sua relação com o conteúdo da disciplina registrando as ideias surgidas
no debate.
Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem que podem enriquecer
o trabalho com os conteúdos das disciplinas. Estão inseridos nesses recursos os filmes, documentários,
músicas, teatro, dentre outros. Faz-se necessário considerar que o conteúdo abordado naquela mídia
não está didatizado, vem apresentado em linguagem específica e com intencionalidade diferente
daquela que existe na escola. Esta atividade possibilita ao professor avaliar a compreensão e
interpretação da linguagem utilizada, a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o
conteúdo apresentado pelo audiovisual e o reconhecimento dos recursos expressivos específicos
daquele recurso.
O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa
de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem, este pode ser
proposto a partir de diferentes atividades, sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de
maquetes, painéis, mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e
científicos. Nessas atividades, o professor pode avaliar se cada aluno demonstra os conhecimentos
formais da disciplina, estudados em sala de aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou
em espaços diferenciados, se compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados
e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.
As questões discursivas possibilitam verificar a qualidade da interação do aluno com o
conteúdo abordado em sala de aula, identifica com maior clareza, o erro do aluno, para que possa dar a
ele a importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento, abrangendo a
capacidade de compreender, analisar e sintetizar o conteúdo abordado. Alguns critérios devem ser
considerados, dentre eles, verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve
esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou se o próprio
enunciado carece de clareza e objetividade.Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a
solução, e se essa tentativa foi adequada, sabendo se expressar por escrito, com clareza, utilizando-se
da norma padrão da língua portuguesa, e ainda se houve a sistematização do conhecimento de forma
adequada.
A principal finalidade das questões objetivas é a fixação do conteúdo. Cabe ao professor,
avaliar se o aluno possui uma leitura compreensiva do enunciado, se existe a apropriação de alguns
aspectos definidos do conteúdo, e ainda a capacidade de se empregar de conhecimentos adquiridos.
REFERÊNCIAS:
_____. Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio. Projeto Político
Pedagógico.
AUN, Eliana, MORAES, Maria Clara & SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Inglês para o ensino médio. 1
ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrotter: Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Macmillan, 2001.
DCE, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. Curitiba,
Paraná, 2008.
LIBERATO, Wilson Antônio. Compact English book. São Paulo: FTD, 1998.
PRESCHER, Elisabeth. PASQUALIN, Ernesto & AMOS, Eduardo. Graded English. São Paulo:
Moderna, 2000.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA - ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
O objetivo da educação básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente
com o mundo e o ensino da língua inglesa deve contribuir para esse fim. Sendo assim o seu objeto de
ensino da língua inglesa que deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e centrar-se na
educação para que o aluno reflita e transforme a realidade que se lhe apresenta, entendendo essa
realidade e seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais, percebendo que
essa realidade é inacabada e está em constante transformação. É preciso trabalhar a língua como
prática social/ discurso, significativa: oral e/ou escrita.
O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno acesso a novas informações, a ver e
entender o mundo construindo significados, permitindo que alunos e professores construam significados
além daqueles que são possíveis na língua materna. Sendo assim, o conhecimento de uma língua
estrangeira colabora para a elaboração da consciência da própria identidade, pois o aluno percebe-se
também como sujeito dessa identidade, como um cidadão histórico e social. Língua e cultura constituem
os pilares da identidade do sujeito e da comunidade como formação social.
Tal perspectiva remete a pensar em discurso e identidade e defini-los como elementos
socialmente construídos, pois quando o educando inicia o aprendizado de uma língua estrangeira, a
maioria na quinta série do ensino fundamental, se está propiciando a ele uma construção de identidade
do mesmo, ao se oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas línguas
estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre
comunidade local e planetária.
OBJETIVOS GERAIS
• Proporcionar o uso da língua que está aprendendo em situações significativas, relevantes e
não como mera prática de formas lingüísticas descontextualizadas.
• Ensinar percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formando subjetividades
independentes do grau de proficiência atingidas, bem como objetiva-se que os alunos
possam analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a
consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.
• Possibilitar que utilizem uma língua estrangeira em situações de comunicação e também
inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades
locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
• Contribuir na percepção das diferenças no uso, nas convenções, nos valores de seu grupo
social, de forma crítica;
• Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita, dentro do conhecimento já
adquirido;
• Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social;
• Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• Compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do país.
• Possibilitar que usem uma língua estrangeira em situações de comunicação – produção
compreensão de textos verbais e não-verbais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Discurso enquanto prática social:
São entendidos como saberes mais amplos da disciplina e são considerados basilares para a
compreensão dos saberes que são concebidos como conteúdos estruturantes e que se desdobram nos
conteúdos específicos no trabalho pedagógico que fazem parte de um corpo estruturado de
conhecimentos constituídos e acumulados historicamente. Nesse sentido, o discurso constituirá o
conteúdo estruturante, entendido como prática social que tratará de forma dinâmica, por meio da
leitura, da oralidade e da escrita, enfim sob seus vários gêneros discursivos.
Assim sendo, o trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num contexto em
uso, sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela mera
prática de estruturas lingüísticas. Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfase do trabalho
pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, de modo que se tornem capazes de
comunicar-se em diferentes formas discursivas, materializadas em diferentes tipos de texto.
Contudo, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou seja, a manutenção de uma
progressão entre as séries, considerando as especificidades da língua estrangeira ofertada, as
condições de trabalho existentes na escola, o projeto político-pedagógico, a articulação com as demais
disciplinas do currículo e o perfil dos alunos. Assim faz-se necessário que o professor leve em
consideração a experiência no trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele tenha que
interagir em uma nova discursividade, integrando assim elementos indispensáveis da prática como:
conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.
Os conhecimentos lingüísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às regras gramaticais,
elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe apresenta.
Os discursivos referem-se aos diferentes gêneros discursivos que constituem a variada gama de
práticas sociais que são apresentadas aos alunos. Então no ato da seleção de textos, propõe-se
analisar os elementos lingüístico-discursivos neles presentes, mas de forma que não sejam levados em
conta apenas objetivos de natureza lingüística, mas, sobretudo fins educativos, à medida que
apresentem possibilidades de tratamento de assuntos polêmicos, adequados à faixa etária e que
contemplem os interesses dos alunos. É importante também que os textos abordem os diversos
gêneros discursivos e que apresentem diferentes graus de complexidade da estrutura lingüística,
observando-se também para que não reforcem uma visão monolítica de cultura, muitas vezes abordada
de forma estereotipada.
Os culturais, a tudo aquilo que sente, acreditam, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou seja, a
forma como um grupo social vive e concebe a vida.
Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso em um
contexto sócio-histórico particular.
ORALIDADE
• Aspectos contextuais do texto oral.
• Intencionalidade dos textos.
• Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso
da linguagem.
• Diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal.
• Variedades lingüísticas.
LEITURA
• Compreensão do texto de maneira global e não fragmentada.
• Contato com diversos gêneros textuais.
• Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso.
• Provocar outras leituras.
• A abordagem histórica em relação aos textos literários.
• Linguagem verbal e não verbal;
ESCRITA
• Trabalho com o texto visando provocar reflexão, transformação.
• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
• Adequar o gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas.
• Clareza na exposição de idéias.
• Utilização dos recursos coesivos.
• Paragrafação.
• Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüísticos/gramaticais do
texto.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
• Coesão e coerência;
Obs.: os conteúdos específicos estão discriminados abaixo, por série.
Portanto, a produção de sentidos constitui, assim, uma prática social que mobiliza o
interdiscurso, conduzindo os interlocutores, como sujeitos históricos, a inscrever-se em uma disputa de
interpretações.
A diversidade de gêneros discursivos deve estar contemplada em todas as séries do Ensino
Fundamental, ressaltando-se que a diferença significativa entre as séries está no grau de complexidade
dos textos e de sua abordagem. Sendo assim, a partir do texto escolhido para desenvolver as práticas
discursivas, definem-se os conteúdos específicos a serem estudados, norteados pelo gênero do texto.
Os temas referentes aos desafios contemporâneos devem ser contemplados em diversos
momentos.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª série – 6º ano
• English around me;
• Greetings;
• What’s your name? And presentation;
• Personal pronouns – subjective;
• Verb to be – affirmative;
• Article – definite and indefinite;
• Demonstrative – this, that, these, those;
• Interrogatives – what? And where?
• Nationalities;
• Possessive pronouns;
• Family;
• Cardinal numbers – 1 to 50;
• How old are you?
• What’s your address?
• To be – interrogative and negative;
Vocabulary: things, color, fruits, animals, people, months, days of the week, school objects, sports and
others.
Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a necessidade dos conteúdos, bem como
a pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
6ª série – 7º ano
Review – personal pronouns, verb to be;
• Possessive pronouns;
• Simple present and 3ª person – affirmative,
• Interrogative and negative;
• Can and can’t;
• Abilities and occupations;
• Plural of nouns;
• Cardinal numbers and ordinal numbers;
• How many…? and How much…?
• There is and there are…
• Prepositions – in, on, at, under, from, to, behind,
• Beside, between, in front of;
• What time…?
• Present continuous;
• Information questions – what, when, where;
• Imperative form;
Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a necessidade dos conteúdos, bem como
a pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Sempre que necessário, será feito uma revisão de
conteúdos que foram apreendidos na série anterior.
7ª série – 8º ano
• Review – present continuous, simple present;
• Adverbs – frequency;
• Parts of the body;
• Possessive pronouns – subjective and adjective;
• Prepositions and direction words;
• Plural form – review;
• Countable and uncountable;
• Many, few, much, little;
• Verb to have;
• Past tense – Regular
• Past tense – Irregular;
• Verb to be – past
• Past continuous;
• There was, there were
• Adverbs – manner – place – time;
Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a necessidade dos conteúdos, bem como
a pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Sempre que necessário, será feito uma revisão de
conteúdos que foram apreendidos na série anterior.
8ª série – 9º ano
• Review – regular and irregular verbs and past;
• Continuous;
• Conjunctions - when and while;
• Would and could – drinks and foods;
• Interrogative words;
• Degree of adjectives – comparative and superlative;
• Reflexive pronouns;
• Future – will;
• Future – going to;
• Questions tags;
• Present perfect with since and for – and others;
• Present perfect and simple past;
Obs: O vocabulário será trabalhado durante o ano, conforme a necessidade dos conteúdos, bem como
a pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Sempre que necessário, será feito uma revisão de
conteúdos que foram apreendidos na série anterior.
METODOLOGIA
Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando ativamente, integrando-o nas
situações do dia-a-dia e as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista como uma atividade
construtiva e criativa.
O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o desenvolvimento
intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática cidadã imbuída de respeito às
diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e refletir
sobre os fenômenos lingüísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se revelam pela
história dos sujeitos que fazem parte desse processo, apresentando assim como um princípio gerador
de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas lingüísticas - discursivas. Portanto, é
fundamental que se apresentem ao aluno textos de diferentes gêneros textuais, mas sem categorizá-
los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva.
Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais, tarefa que se
encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina que favorece a utilização de
textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo
editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, instrumental, de opinião, etc., interagindo
com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será possível fazer discussões
orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e ou visuais, integrando todas
as práticas discursivas nesse processo.
Ao apresentar textos literários devem-se propor atividades que colaborem para que o aluno
reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade em um determinado
contexto sócio-cultural particular, pois cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um
leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e entenda que por trás
deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em
que está inserido. Da mesma forma, deve ser instigado a buscar respostas e soluções aos seus
questionamentos.
A ativação dos procedimentos interpretativos da língua materna, a mobilização do conhecimento
de mundo e a capacidade de reflexão dos alunos, são alguns elementos que podem permitir a
interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato com os textos. Não é preciso que o
aluno entenda os significados de cada palavra ou a estrutura do texto para que lhe produza sentidos.
O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário, dos procedimentos para
a construção de significados utilizados na língua estrangeira, assim estabelece-se como importante na
medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas e o
aluno perceberá que as normas lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo
significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social de uso
da língua ocorre. Assim o conhecimento formal da gramática deve estar subordinado ao conhecimento
discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos
alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos, considerando que o leitor
precisa executar um processo ativo de construção de sentidos e também relacionar a informação nova
aos saberes já adquiridos.
A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um parágrafo, a um poema
ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma atividade menos artificial possível: buscar leitores
efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a um público
determinado.
Destaca-se ainda, que o trabalho com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira
Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual escreve-se sempre
para alguém de quem se constrói uma representação, sendo necessário que esse alguém seja definido
como um sujeito sócio – histórico - ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário,
fundamental para a construção do texto e de sua coerência. Nesse sentido, a produção deve ter um
objetivo claro e devem-se disponibilizar recursos pedagógicos, junto com a intervenção do próprio
professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos, sociopragmáticos e culturais para
que ele melhore sua produção.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira Moderna somente é
possível mediante o contato com textos verbais e não verbais. Do mesmo modo, a produção de um
texto se faz sempre a partir do contato com outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as
possibilidades de expressão dos alunos.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos orais,
pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é muito
mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar idéias em língua estrangeira mesmo que
com limitações. Vale explicitar que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer
uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade lingüística para as
diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em língua materna. Também é importante que o aluno
se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.
Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Moderna é que ele será,
necessariamente, articulado com as demais disciplinas do currículo para relacionar os vários
conhecimentos. Isso não significa ter de desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas
fazer o aluno perceber que conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados.
Ressalta-se que para desenvolver esse trabalho serão utilizados os materiais didáticos
disponíveis para a prática-pedagógica: livro didático público, livros didáticos, livros paradidáticos,
dicionários, vídeos, DVDs, CD-ROOMs, internet, Pen Drive, TV Pen Drive e outros aparelhos e
materiais que forem oportunos e coerentes com a atividade desenvolvida, sob a ótica da realidade
dessa instituição, da realidade do educando e das Diretrizes Curriculares.
Os “Temas Socioeducacionais” devem passar pelo currículo como condições de compreensão
do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento na
disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas
determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,
Educação Ambiental (Lei 9795/99), Educação Fiscal (Dec. 1143/99, portaria 413/02), Enfrentamento à
Violência e Prevenção ao uso Indevido de Drogas (Lei 9.970 de 17/05/2000, 11.343 de 23/08/2006),
Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Lei 11.525 de 25/09/2007), Educação Sexual, Gênero e
Diversidade Sexual, História e Cultura Afro-Brasileira (Lei nº 10.639/03), a Cultura Indígena (Lei nº
11.645/08).
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem da Língua Inglesa está intrinsecamente atrelada à concepção de
língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina defendidos nas Diretrizes Curriculares. Assim, o
caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle,
constituindo num instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se
atendo apenas no conteúdo desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma
que os objetivos específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados.
O aluno envolvido no processo de avaliação também é construtor do conhecimento, precisa ter
seu esforço reconhecido por meio de ações com: o fornecimento de um retorno sobre seu desempenho
do “erro” como parte integrante da aprendizagem. Assim tanto o professor quanto os alunos poderão
acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar dificuldades, bem como planejar e propor
outros encaminhamentos que visem à superação das dificuldades constatadas. Contudo é importante
considerar na prática pedagógica avaliações de outras naturezas: diagnóstica, contínua e formativa,
desde que essas se articulam com os objetivos e conteúdos definidos, concepções e encaminhamentos
metodológicos, respeitando as diferenças individuais e metodológicas.
Portanto, a avaliação da aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento de
medição de apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal, objetiva
subsidiar discussões, a cerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas
produções, no processo de ensino e aprendizagem.
Para isso, achamos necessário destacarmos as várias formas de avaliação que ocorrerão
durante o ano letivo, bem como suas porcentagens, considerando a realidade de cada turma e
desempenho individual do aluno.
Oralidade
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de acordo com a produção:(formal e informal);
• Apresente suas ideias com clareza e coerência;
• Utilize adequadamente entonação, pausas,gestos,;
• Organize a sequencia de sua fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Explore a oralidade em adequação ao gênero proposto;
• Exponha seus argumentos;
• Compreenda os argumentos do discurso do outro;
• Participe ativamente dos diálogos, discussões (quando necessário em língua materna)
• Utilize expressões faciais,corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposiçoes
orais,entre outros elementos extra linguísticos que julgar necessário.
Leitura
Espera-se que o aluno:
• Realize a leitura compreensiva do texto;
• Identifique o conteúdo temático ;
• Identifique a ideia principal do texto;
• Deduza os sentidos das palavras e ou expressões a partir do contexto;
• Perceba o ambiente ( suporte) no qual circula o gênero textual;
• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;
• Analise as intenções do autor;
• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
• Faça o reconhecimento de palavras e ou expressões que estabelecem a referencia textual;
• amplie seu léxico bem como as estruturas da língua ( aspectos gramaticais) e elementos
culturais;
Escrita
Espera-se que o aluno:
• expresse as ideias com clareza;
• Elabore e re-elabore textos de acordo com encaminhamento do professor, atendendo:
• As situações de produção propostas(gênero, interlocutor,finalidade) à continuidade temática.
• Diferencie o contexto de uso da linguagem forma e informal;
• Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos:pontuação, uso e função do artigo, pronome,
numeral,substantivo, adjetivo,adverbio, etc
• Empregue palavras e ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade
com o gênero proposto;
• Use apropriadamente elementos discursivos textuais estruturais e normativos atrelados aos
gêneros trabalhados;
• Reconheça palavras e expressões que estabelecem a referencia textual;
• Instrumentos avaliativos
• Seminários;
• debates;
• trabalhos;
• discussões;
• provas, (outros).
Trabalhos em grupo e individual para entrega e/ou apresentação, leitura, interpretação de textos,
produção de textos, análise lingüística e oralidade. Valor 7,0 – 70%.
• Atividades de sala de aula e avaliação contínua, considerando o desempenho individual, o
interesse e a criatividade do educando. Valor 3,0 – 30%.
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, sendo um direito adquirido do
aluno constando na LDBN n° 9394/96, art. 24, inciso V, portanto garantindo a superação de dificuldades
específicas encontradas pelo educando, tendo como princípio básico o respeito à diversidade de
características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno.
A recuperação contínua e concomitante deve ser realizada ao longo do ano, a cada conteúdo
trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades, fazendo assim as intervenções
necessárias, de forma diversificada, visando à apreensão do conteúdo não assimilado no primeiro
momento.
Tratando-se da Língua Inglesa referente à Recuperação Concomitante serão realizadas no
mínimo duas avaliações e será referente aos conteúdos de interpretação de texto, domínio dos
elementos lingüísticos, produção de textos, leitura e oralidade mesmo inseridos num processo contínuo,
num grau de complexidade crescente, estarão sendo avaliados de outras formas.
A partir da prática avaliativa será feita uma sondagem dos alunos que não dominaram aquele
conteúdo e então se procederá a uma revisão de forma que se dominem tais conteúdos não
apropriados.
Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante idéias e
chegue à compreensão dos conteúdos não dominados inicialmente.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e bases da educação
nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
_____. Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio. Projeto Político
Pedagógico.
HOLDEN, Susan & CARDOSO, Renata Lúcia. Great! São Paulo: Macmillan, 2005.
LOPES, Luiz Paulo da Moita. Read, read, read. São Paulo: Ática, 2004.
ROCHA, Ana Luiza Machado, FERRARI, Zuleica Águeda. Take your time. São Paulo: Moderna, 2004.
ROLIM, Mirian. Insights into English. São Paulo: FTD. 2000.
_____. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de
Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental – 2008.
SIQUEIRA, Rute. Magic Reading. São Paulo: Saraiva. 2003.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA INGLESA - ENSINO MÉDIO
FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
O objetivo da educação básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente
com o mundo e o ensino da língua inglesa deve contribuir para esse fim. Sendo assim, o ensino da
língua inglesa deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e centrar-se na educação para que
o aluno reflita e transforme a realidade que se lhe apresenta, entendendo essa realidade e seus
processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais, percebendo que essa realidade é
inacabada e está em constante transformação. É preciso trabalhar a língua como prática social
significativa: oral e/ou escrita.
O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno acesso a novas informações, a ver e
entender o mundo construindo significados, permitindo que alunos e professores construam significados
além daqueles que são possíveis na língua materna.
Portando, o conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da consciência
da própria identidade, pois o aluno percebe-se também como sujeito dessa identidade, como um
cidadão histórico e social. Língua e cultura constituem os pilares da identidade do sujeito e da
comunidade como formação social.
OBJETIVOS GERAIS
• Fazer uso da língua em situações significativas e relevantes;
• Ensinar percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, formando subjetividades
independentes do grau de proficiência atingidas;
• Analisar as questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a
consciência crítica à respeito do papel das línguas na sociedade.
• Utilizar uma língua estrangeira em situações de comunicação e também inseri-los na
sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas
capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
•
• Perceber as diferenças entre os usos, as convenções, os valores de seu grupo social, de
forma crítica, percebendo que não há um modelo a ser seguido, ou uma cultura melhor que
a outra, mas apenas diferentes possibilidades que os seres humanos elegem para regular
suas vidas e que são passíveis de mudanças ao longo do tempo.
• Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• Estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social;
• Consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• Reconhecer a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do país.
• Usar o conhecimento como meio para a progressão no trabalho e estudos superiores.
• Usar a língua estrangeira em situações de comunicação produção compreensão de textos
verbais e não-verbais;
• Conceber a língua como discurso, e ser capaz de usar uma língua estrangeira permite-se
aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL:
São entendidos como saberes mais amplos da disciplina e são considerados basilares para a
compreensão dos saberes que são concebidos como conteúdos estruturantes e que se desdobram nos
conteúdos específicos no trabalho pedagógico que fazem parte de um corpo estruturado de
conhecimentos constituídos e acumulados historicamente. Nesse sentido, o discurso constituirá o
conteúdo estruturante, entendido como prática social que tratará de forma dinâmica, por meio da leitura,
da oralidade e da escrita, em fim sob seus vários gêneros discursivos.
Sendo assim, o trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num contexto em
uso, sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento
discursivo e não pela mera prática de estruturas lingüísticas. Com o foco na abordagem crítica de
leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, de modo que
se tornem capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas, materializadas em diferentes
tipos de texto.
Contudo, é preciso levar em conta o princípio da continuidade, ou seja, a manutenção de uma
progressão entre as séries, considerando as especificidades da língua estrangeira ofertada, as
condições de trabalho existentes na escola, o projeto político-pedagógico, a articulação com as demais
disciplinas do currículo e o perfil dos alunos. Assim faz-se necessário que o professor leve em
consideração a experiência no trabalho com a linguagem que o aluno já possui e que ele tenha que
interagir em uma nova discursividade, integrando assim elementos indispensáveis da prática como:
conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.
Os conhecimentos lingüísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às regras gramaticais,
elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe apresenta.
Os discursivos referem-se aos diferentes gêneros discursivos que constituem a variada gama de
práticas sociais que são apresentadas aos alunos. Então no ato da seleção de textos, propõe-se
analisar os elementos lingüístico-discursivos neles presentes, mas de forma que não sejam levados em
conta apenas objetivos de natureza lingüística, mas, sobretudo fins educativos, na medida em que
apresentem possibilidades de tratamento de assuntos polêmicos, adequados à faixa etária e que
contemplem os interesses dos alunos. É importante também que os textos abordem os diversos
gêneros discursivos e que apresentem diferentes graus de complexidade da estrutura lingüística,
observando-se também para que não reforcem uma visão monolítica de cultura, muitas vezes abordada
de forma estereotipada.
Os culturais, a tudo aquilo que sente, acreditam, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou seja, a
forma como um grupo social vive e concebe a vida.
Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem o discurso em um
contexto sócio-histórico particular.
Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de
uma atividade significativa em língua estrangeiras nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade,
interajam entre si e constituam uma prática social e cultural. Assim sendo nessa interação se
apresentam os desafios e outros olhares sobre os fatos e sobre a história que nos indicam as questões
sociais, econômicas, raciais e ambientais, embora não sejam genuínas da escola, pressupõe,
sobretudo, uma outra compreensão para além da visão idealista ou estereotipada sobre os fatos e
sobre a história. Esses desafios são:
• Enfrentamento da violência;
• Educação ambiental;
• Sexualidade;
• História e cultura afro-brasileira, africana e indígena;
• Prevenção ao uso indevido de drogas;
ORALIDADE
• Aspectos contextuais do texto oral.
• Intencionalidade dos textos.
• Adequação da linguagem oral em situações de comunicação, conforme as instâncias de uso
da linguagem.
• Variedades linguísticas e as diferenças léxicas, sintáticas e discursivas que caracterizam a
fala formal e informal.
• Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.
• Finalidade do texto oral.
• Elementos extralinguísticos entonação, pausas, gestos.
LEITURA
• Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.
• Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do
texto, de maneira global e não fragmentada.
• Linguagem não-verbal.
• Contato com diversos gêneros textuais e suas particularidades do texto em registro formal e
informal.
• Finalidades do texto.
• Estética do texto literário.
• Realização de leitura não linear dos diversos textos.
• Importância dos elementos coesivos e marcadores de discurso.
• Provocar outras leituras.
• A abordagem histórica em relação aos textos literários.
ESCRITA
• Produção de texto, visando provocar reflexão, transformação.
• Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão;
• Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas.
• Clareza na exposição de idéias.
• Utilização dos recursos coesivos.
• Entendimento do aluno sobre o funcionamento dos elementos lingüístico-gramaticais do
texto.
PARAGRAFAÇÃO;
Portanto, a produção de sentidos constitui, assim, uma prática social que mobiliza o
interdiscurso, conduzindo os interlocutores, como sujeitos históricos, a inscrever-se em uma disputa de
interpretações.
A diversidade de gêneros discursivos deve estar contemplada em todas as séries do Ensino
Médio, ressaltando-se que a diferença significativa entre as séries está no grau de complexidade dos
textos e de sua abordagem. Sendo assim, a partir do texto escolhido para desenvolver as práticas
discursivas, definem-se os conteúdos específicos a serem estudados, norteados pelo gênero do texto.
Os temas referentes aos desafios contemporâneos devem ser contemplados em diversos
momentos.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
• Observação da coesão e coerência;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE:
A) Primeiro ano
• Personal pronouns – subjective and objective case;
• To be – simple present and simple past;
• Articles;
• Prepositions;
• Adjective pronouns;
• There to be – simple present and simple past;
• Demonstrative pronouns;
• Present continuous;
• Cardinal numbers;
• Simple present
• Frequency adverbs
• Adverbs manner, place, time;
• Verb to have – simple present;
• Ordinal numbers;
• Possessive pronouns;
• Possessive adjectives;
• Genitive case;
• Conjunctions;
• Past tense – regular and irregular verbs;
• Past continuous and when / while;
• Can and could;
• Abilities;
• Phrasal verbs;
• Vocabulary; nationalities, dates, phone numbers, mathematical operations, the time, the
alphabet, colors, fruit, parts of the body, family, days of the week, months, seasons and
others.
B) Segundo ano
• Review – to be, article, to have, simple present, present continuous, simple past, past
continuous;
• Others prepositions;
• Interrogative words;
• Future – with will and going to;
• Plural form;
• Many, much, few, little;
• Indefinite pronouns;
• Degrees of adjectives;
• Questions tags;
• Imperative form;
• Present perfect;
• Present perfect and simple past;
• Present perfect continuous;
• Phrasal verbs;
C) Terceiro ano
• Review – Simple present, simple past, present continuous, future with will and going to;
• Past perfect and past continuous;
• Relative pronouns;
• Modal verbs;
• Conditional tenses – would and if;
• Prepositions – all;
• Gerund and infinitive;
• Conjunctions – all;
• Passive voice and active voice;
• Reported speech and direct speech;
• Reflexive and emphasizing pronouns;
TEMAS SOCIOEDUCACIONAIS
Os chamados “Temas Sócio educacionais” devem passar pelo currículo como condições de
compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte da intencionalidade do recorte do
conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-
la nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e
Direitos Humanos, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência e Prevenção ao
uso Indevido de Drogas.
Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das contradições da
sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e por isto, prementes
na sociedade contemporânea. São aspectos considerados de grande relevância para comunidade
escolar, pois estão presentes nas experiências, práticas, representações e identidades dos educando e
educadores.
Os “Temas Socioeducacionais”correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob
várias formas na vida cotidiana, um conjunto articulado e aberto a novos temas, buscando um trabalho
didático que compreende sua complexidade e sua dinâmica, dando-lhes a mesma importância das
áreas convencionais, é necessário que a escola trate de questões que interferem na vida dos educando
e com os quais se vêem confrontados no seu dia a dia.
Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela democratização dos
saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a aproximação dos educando, no
sentido de pertencimento e de participação em ações visando o enriquecimento de valores e de
qualidade nas relações humanas.
Com esse propósito, respeitamos a Diversidade existente dentro de nosso ambiente escolar,
assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa um modo
igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,
priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos, independentemente de
quaisquer que sejam suas singularidades.
Destacamos aqui as populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares, trabalhadores
rurais temporários, quilombolas, acampados, assentados, negras e negros, povos indígenas, jovens,
pessoas lésbicas, gays, travestis e transexuais.
Bem como, assumir a continuidade das discussões etnicorraciais. Para isso, nossa escola tem
buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes coletivas, as quais devem ser constantes, pois
são de grande significado para todos os profissionais da educação, o reconhecimento dos diferentes
sujeitos (educando e educadores) e os condicionantes sociais que determinam o sucesso ou o fracasso
escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o enfrentamento dos diversos preconceitos
existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no processo educacional.
Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações Etnicorraciais,
e ao ensino da temática da História da Cultura AfroBrasileira, Africana e Indígena, essas ações são
resultantes que nós educadores desta instituição de ensino assumimos na perspectiva de uma escola
pública, necessária para o desenvolvimento de uma sociedade democrática, pluriétnica e multicultural.
METODOLOGIA
Todas as atividades devem ser centradas no aluno, trabalhando ativamente, integrando-o nas
situações do dia-a-dia e as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista como uma atividade
construtiva e criativa.
O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o desenvolvimento
intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática cidadã imbuída de respeito às
diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e refletir
sobre os fenômenos lingüísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se revelam pela
história dos sujeitos que fazem parte desse processo, apresentando assim como um princípio gerador
de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas lingüísticas - discursivas. Portanto, é
fundamental que se apresentem ao aluno textos de diferentes gêneros
textuais, mas sem categorizá-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita
variedade discursiva.
Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais, tarefa que se
encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina que favorece a utilização de
textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo
editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, instrumental, de opinião, etc., interagindo
com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será possível fazer discussões
orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e ou visuais, integrando todas
as práticas discursivas nesse processo.
Ao apresentar textos literários devem-se propor atividades que colaborem para que o aluno
reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade em um determinado
contexto sócio-cultural particular, pois cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um
leitor ingênuo, mas que seja crítico, reaja aos textos com os quais se depare e entenda que por trás
deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores particulares e próprios da comunidade em
que está inserido. Da mesma forma, deve ser instigado a buscar respostas e soluções aos seus
questionamentos.
A ativação dos procedimentos interpretativos da língua materna, a mobilização do conhecimento
de mundo e a capacidade de reflexão dos alunos, são alguns elementos que podem permitir a
interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato com os textos. Não é preciso que o
aluno entenda os significados de cada palavra ou a estrutura do texto para que lhe produza sentidos.
O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário, dos procedimentos para
a construção de significados utilizados na língua estrangeira, assim estabelece-se como importante na
medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas e o
aluno perceberá que as normas lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo
significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social de uso
da língua ocorre. Assim o conhecimento formal da gramática deve estar subordinado ao conhecimento
discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos
alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos, considerando que o leitor
precisa executar um processo ativo de construção de sentidos e também relacionar a informação nova
aos saberes já adquiridos.
A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um parágrafo, a um poema
ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma atividade menos artificial possível: buscar leitores
efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a um público
determinado.
Destaca-se ainda, que o trabalho com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira
Moderna precisa ser concebido como um processo dialógico ininterrupto, no qual escreve-se sempre
para alguém de quem se constrói uma representação, sendo necessário que esse alguém seja definido
como um sujeito sócio – histórico - ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário,
fundamental para a construção do texto e de sua coerência. Nesse sentido, a
produção deve ter um objetivo claro e devem-se disponibilizar recursos pedagógicos, junto com a
intervenção do próprio professor, para oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos, socio-
pragmáticos e culturais para que ele melhore sua produção.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira Moderna somente é
possível mediante o contato com textos verbais e não verbais. Do mesmo modo, a produção de um
texto se faz sempre a partir do contato com outros textos, que servirão de apoio e ampliarão as
possibilidades de expressão dos alunos.
As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos orais,
pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é muito
mais do que o uso funcional da língua, é aprender a expressar idéias em língua estrangeira mesmo que
com limitações. Vale explicitar que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer
uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade lingüística para as
diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em língua materna. Também é importante que o aluno
se familiarize com os sons específicos da língua que está aprendendo.
Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Moderna é que ele será,
necessariamente, articulado com as demais disciplinas do currículo para relacionar os vários
conhecimentos. Isso não significa ter de desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas, mas
fazer o aluno perceber que conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados.
Ressalta-se que para desenvolver esse trabalho serão utilizados os materiais didáticos
disponíveis para a prática-pedagógica: livro didático público, livros didáticos, livros paradidáticos,
dicionários, vídeos, DVDs, CD-ROOMs, internet, Pen Drive, TV Pen Drive e outros aparelhos e
materiais que forem oportunos e coerentes com a atividade desenvolvida, sob a ótica da realidade
dessa instituição, da realidade do educando e das Diretrizes Curriculares.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem da língua inglesa está intrinsecamente atrelada à concepção de
língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina defendidos nas Diretrizes Curriculares. Assim, o
caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle,
constituindo num instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se
atendo apenas no conteúdo desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma
que os objetivos específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados.
O aluno envolvido no processo de avaliação também é construtor do conhecimento, precisa ter
seu esforço reconhecido por meio de ações com: o fornecimento de um retorno sobre seu desempenho
do “erro” como parte integrante da aprendizagem. Assim tanto o professor quanto os alunos poderão
acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar dificuldades, bem como planejar e propor
outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas. Contudo é importante
considerar na prática pedagógica avaliações de outras naturezas: diagnóstica, contínua e formativa,
desde que essas se articulam com os objetivos e conteúdos definidos, concepções e
encaminhamentos metodológicos, respeitando as diferenças individuais e metodológicas.
Portanto, a avaliação da aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento de
medição de apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal, objetiva
subsidiar discussões, a cerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas
produções, no processo de ensino e aprendizagem.
Oralidade
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de acordo com a produção:(formal e informal);
• Apresente suas ideias com clareza e coerência;
• Utilize adequadamente entonação, pausas,gestos,;
• Organize a sequencia de sua fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Explore a oralidade em adequação ao gênero proposto;
• Exponha seus argumentos;
• Compreenda os argumentos do discurso do outro;
• Participe ativamente dos diálogos, discussões (quando necessário em língua materna)
• Utilize expressões faciais,corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposiçoes
orais,entre outros elementos extra linguísticos que julgar necessário.
Leitura
Espera-se que o aluno:
• Realize a leitura compreensiva do texto;
• Identifique o conteúdo temático ;
• Identifique a ideia principal do texto;
• Deduza os sentidos das palavras e ou expressões a partir do contexto;
• Perceba o ambiente ( suporte) no qual circula o gênero textual;
• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e ou expressões no sentido
conotativo e denotativo;
• Analise as intenções do autor;
• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;
• Faça o reconhecimento de palavras e ou expressões que estabelecem a referencia textual;
• amplie seu léxico bem como as estruturas da língua ( aspectos gramaticais) e elementos
culturais;
Escrita
Espera-se que o aluno:
• expresse as ideias com clareza;
• Elabore e re-elabore textos de acordo com encaminhamento do professor, atendendo:
• As situações de produção propostas(gênero, interlocutor,finalidade) à continuidade temática.
• Diferencie o contexto de uso da linguagem forma e informal;
• Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;
• Utilize adequadamente recursos linguísticos:pontuação, uso e função do artigo, pronome,
numeral,substantivo, adjetivo,adverbio, etc
• Empregue palavras e ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade
com o gênero proposto;
• Use apropriadamente elementos discursivos textuais estruturais e normativos atrelados aos
gêneros trabalhados;
• Reconheça palavras e expressões que estabelecem a referencia textual;
Instrumentos avaliativos
• Seminários;
• debates;
• trabalhos;
• discussões;
• provas, (outros).
Para isso, achamos necessário destacarmos as várias formas de avaliação que ocorrerão
durante o ano letivo, bem como suas porcentagens, considerando a realidade de cada turma e
desempenho individual do aluno.
1. Trabalhos em grupo e individual para entrega e/ou apresentação, leitura, interpretação de textos,
produção de textos, análise lingüística e oralidade. Valor 7,0 – 70%.
2. Atividades de sala de aula e avaliação contínua, considerando o desempenho individual, o interesse e
a criatividade do educando. Valor 3,0 – 30%.
7. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, sendo um direito adquirido do
aluno constando na LDBN n° 9394/96, art. 24, inciso V, portanto garantindo a superação de dificuldades
específicas encontradas pelo educando, tendo como princípio básico o respeito à diversidade de
características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno.
A recuperação contínua e concomitante deve ser realizada ao longo do ano, a cada conteúdo
trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades, fazendo assim as intervenções
necessárias, de forma diversificada, visando à apreensão do conteúdo não assimilado no primeiro
momento.
Tratando-se da Língua Inglesa referente à Recuperação Concomitante serão realizadas no
mínimo duas avaliações e será referente aos conteúdos de interpretação de texto, domínio dos
elementos lingüísticos, produção de textos, leitura e oralidade mesmo inseridos num processo contínuo,
num grau de complexidade crescente, estarão sendo avaliados de outras formas.
A partir da prática avaliativa será feita uma sondagem dos alunos que não dominaram aquele
conteúdo e então se procederá a uma revisão de forma que se dominem tais conteúdos não
apropriados.
Portanto, várias oportunidades serão criadas para que o aluno reflita, construa, levante idéias e
chegue à compreensão dos conteúdos não dominados inicialmente.
8. REFERÊNCIAS
_____. Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio. Projeto Político
Pedagógico.
AMOS, Eduardo, PASQUALIN, Ernesto & PRESCHER, Elizabeth. Challenge. São Paulo:
Moderna, 2005.
AMOS, Eduardo, PASQUALIN, Ernesto & PRESCHER, Elizabeth. Graded English. São Paulo:
Moderna, 2000.
AUN, Eliana, MORAES, Maria Clara & SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Inglês para o ensino
médio. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrotter: Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Macmillan,
2001.
DCE, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para Educação Básica. Curitiba,
Paraná, 2008.
FERRARI, Mariza & RUBIN, Sarah Giersztel. Inglês para o ensino médio: volume único. São
Paulo: Scipione, 2002.
FERRARI, Mariza & RUBIN, Sarah Giersztel. Inglês: volume único para o ensino médio – De
olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2003.
LIBERATO, Wilson Antônio. Compact English book. São Paulo: FTD, 1998.
VÁRIOS AUTORES. Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba: SEED/PR,
2006.