BRASIL COLÔNIA: SÉCULO XVII
UNIÃO IBÉRICA (1580-1640)•Morte de D. Sebastião em 1578 – crise
sucessória.•Filipe II se candidatou ao trono por ser neto de D.
Manuel I, o Venturoso.•Interesse do novo monarca em obter as rendas
do tráfico negreiro africano.•Juramento de Tomar – Filipe II se comprometeu a
manter os privilégios da elite portuguesa e autonomia desta. •Na prática, Filipe II explorou os cofres
portugueses para financiar seus conflitos internacionais.
UNIÃO IBÉRICA (1580-1640)•Os inimigos da Espanha se voltaram contra as
possessões portuguesas – Índia, África e Brasil. Invasões holandesas, francesas e inglesas.•Para o Brasil, a União Ibérica significou a
possibilidade dos colonos brasileiros de se fixarem além do Tratado de Tordesilhas – ocupação do Sul e do Norte.•Rompimento do tratado com os holandeses
sobre a venda do açúcar brasileiro.•Derrota da Invencível Armada (1588).
UNIÃO IBÉRICA (1580-1640)•O reinado dos 2 primeiros reis se arrastou de
forma tranquila, mas o reinado de Felipe III foi repleto de rebeliões.•Restauração Portuguesa – o duque de Bragança
liderou a libertação de Portugal do domínio espanhol.•Criação do Conselho Ultramarino (1644) a fim de
recuperar o domínio português sobre suas áreas coloniais.
INVASÕES HOLANDESAS•Tratado comercial entre Portugal e os
comerciantes holandeses garantia a estes a exclusividade sobre a venda do açúcar.•1571 – independência da Holanda do domínio de
Filipe II.•1602 – Fundação da Companhia das Índias
Orientais – visava conquistar terras no Oriente.•1621 – rompimento do acordo entre holandeses
e portugueses. Criação da Companhia das Índias Ocidentais e primeira tentativa de invadir Salvador.
INVASÕES HOLANDESAS•1624 – Ocupação de Salvador visando ocupar o
Recôncavo Baiano. Resistência dos colonos.•1630 – investida contra Pernambuco. Mais uma
vez os colonos resistiram com tocaias e guerrilha. A sede do governo passou para o arraial de Bom Jesus. •1632 – captura de Domingos Calabar e
reviravolta desfavorável aos colonos.•1637 – Maurício de Nassau chegou para presidir
o Brasil holandês. Negociação com os colonos e paz.
INVASÕES HOLANDESAS•Intensa urbanização de Recife. Expansão até o
Ceará, investindo na pecuária. Ocupação de Luanda, em Angola.•Liberdade religiosa, investimento no comércio e
manufaturas.•No início da década de 1640 houve a Restauração
portuguesa e uma crise agrícola. A Cia. das Índias exigiu o pagamento de dívidas – confisco de terras.•Em 1644, Nassau sai do poder e os colonos
começam a se rebelar contra o domínio holandês.
INVASÕES HOLANDESAS•Mesmo sem ajuda do governo português, os
colonos se reorganizaram contra os holandeses. Era a Insurreição Pernambucana que reuniu senhores de engenhos, negros e indígenas.•Em 1654, já com auxílio português, os brasílicos
expulsaram os holandeses. Atravessaram o Atlântico e retomaram Angola.•Expulsos, os holandeses foram para as Antilhas e
utilizaram todo o ensinamento para produção de açúcar.
EXPANSÃO TERRITORIAL•Os portugueses sempre tiveram interesse em conseguir mais terras na América, mas esbarravam no tratado de Tordesilhas.•Havia a tentativa de ocupação de terras próximas a bacia do prata, mas a Espanha deixava claro que não facilitaria as coisas•A União Ibérica acabou facilitando as coisas para os colonos brasileiros, já que não havia mais, na prática, divisão territorial.
•Durante a União Ibérica os brasileiros se lançaram para o interior, especialmente os paulistas (vicentinos), formando as bandeiras e entradas (quando era uma expedição oficial).•Os bandeirantes tiveram um papel muito importante no processo de interiorização do Brasil. Haviam bandeiras de:1.Apresamento de índios2.Sertanismo de contrato3.Prospectora (em busca de metais preciosos e diamantes e outras riquezas).
A PECUÁRIA•Com a proibição de criar gado no litoral, a pecuária foi se direcionando para o interior nordestino nos séculos XVI e XVII. •Com a descoberta de ouro em minas e no centro oeste, foram abertas rotas de passagem das comitivas. Daí chegou ao sul do Brasil, região mais próxima a área mineradora.•A pecuária no sul foi utilizada, também, como forma de garantir a ocupação das terras através do Utti Possidetis.