SECRETARIA DA FAZENDA
COORDENADORIA DA ADMINISTRAO FINANCEIRA
CONTADORIA GERAL DO ESTADO
BALANO GERAL
CONTAS DO EXERCCIO DE 2016
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
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Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
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S U M R I O
Volume 1
1 APRESENTAO ........................................................................................................................... 7
1.1 CONTEXTO OPERACIONAL E APRESENTAO DO BALANO GERAL .................................... 8
2 PRINCIPAIS PRTICAS CONTBEIS ......................................................................................... 13
2.1 BALANO ORAMENTRIO ..................................................................................................... 14
2.2 BALANO FINANCEIRO ............................................................................................................ 15
2.2.1 Reapresentao das Demonstraes Financeiras ................................................................... 16
2.3 DEMONSTRAES CONTBEIS PATRIMONIAIS .................................................................. 17
2.3.1 Variaes Patrimoniais e Regime de Competncia .................................................................. 18
2.3.2 Consolidao das Empresas Pblicas Dependentes ............................................................... 19
2.3.3 Caixa e Equivalentes de Caixa ................................................................................................. 20
2.3.4 Crditos a Receber ................................................................................................................... 20
2.3.5 Estoques.................................................................................................................................... 21
2.3.6 Imobilizado ................................................................................................................................ 22
2.3.7 Intangvel ................................................................................................................................... 23
2.3.8 Investimentos ............................................................................................................................ 24
2.3.9 Obrigaes Trabalhistas, Previdencirias e Assistenciais a Pagar .......................................... 24
2.3.10 Fornecedores e Contas a Pagar ............................................................................................. 24
2.3.11 Emprstimos e Financiamentos .............................................................................................. 25
2.3.12 Provises, Ativos e Passivos Contingentes ............................................................................ 25
2.3.13 Passivo Atuarial do Regime Prprio de Previdncia .............................................................. 25
2.3.14 Demais Obrigaes ................................................................................................................. 26
2.3.15 Adoo de Novas Prticas Contbeis ..................................................................................... 26
2.3.16 Reapresentao das Demonstraes Financeiras ................................................................. 30
3 BALANO ORAMENTRIO ........................................................................................................ 34
3.A CONSOLIDADO ..................................................................................................................... 34
3.B ADMINISTRAO DIRETA ................................................................................................... 37
3.C ADMINISTRAO INDIRETA ............................................................................................... 40
3.1 NOTAS EXPLICATIVAS ........................................................................................................ 43
3.1.1 Oramento do Estado para o Exerccio de 2016 ........................................................... 43
3.1.2. Execuo Oramentria do Exerccio de 2016 .............................................................. 47
4 BALANO FINANCEIRO ............................................................................................................. 134
4.A CONSOLIDADO ................................................................................................................... 134
4.B ADMINISTRAO DIRETA ................................................................................................. 135
4.C ADMINISTRAO INDIRETA ............................................................................................. 138
4.1 NOTAS EXPLICATIVAS ...................................................................................................... 140
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
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4.1.1 Apresentao ............................................................................................................... 140
4.1.2 Anlise .......................................................................................................................... 140
5 BALANO PATRIMONIAL ........................................................................................................... 146
5.A CONSOLIDADO ................................................................................................................... 146
5.B ADMINISTRAO DIRETA ................................................................................................. 148
5.C ADMINISTRAO INDIRETA ............................................................................................. 150
5.1 NOTAS EXPLICATIVAS ...................................................................................................... 152
5.1.1 Apresentao ............................................................................................................... 152
5.1.1.1 Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes ................................................ 152
5.1.1.2 Quadro das Contas de Compensao ................................................................................. 152
5.1.1.3 Quadro do Supervit / (Dficit) Financeiro ........................................................................... 153
5.1.2 Caixa e Equivalentes de Caixa ............................................................................................... 153
5.1.3 Crditos a Receber ................................................................................................................. 153
5.1.4 Investimentos e Aplicaes Temporrias ............................................................................... 158
5.1.5 Estoques.................................................................................................................................. 158
5.1.6 Investimentos .......................................................................................................................... 159
5.1.7 Imobilizado .............................................................................................................................. 162
5.1.8 Intangvel ................................................................................................................................. 167
5.1.9 Obrigaes Trabalhistas, Previdencirias e Assistenciais ...................................................... 169
5.1.10 Emprstimos e Financiamentos ............................................................................................ 170
5.1.11 Fornecedores e Contas a Pagar ........................................................................................... 175
5.1.12 Obrigaes Fiscais ................................................................................................................ 176
5.1.13 Provises ............................................................................................................................... 177
5.1.14 Demais Obrigaes ............................................................................................................... 180
6 DEMONSTRAO DAS VARIAES PATRIMONIAIS ............................................................. 182
6.A Demonstrao das Variaes Patrimoniais Sinttica - Consolidado................................. 182
6.B Demonstrao das Variaes Patrimoniais Analtica Consolidado ................................ 183
6.C Demonstrao das Variaes Patrimoniais Analtica Administrao Direta ................. 185
6.D Demonstrao das Variaes Patrimoniais Analtica Administrao Indireta .............. 187
6.1 NOTAS EXPLICATIVAS ...................................................................................................... 189
6.1.1 Apresentao ............................................................................................................... 189
6.1.2 Anlise ..................................................................................................................................... 189
7 DEMONSTRAO DOS FLUXOS DE CAIXA ............................................................................. 194
7.A Consolidado ............................................................................................................................. 194
7.B ADMINISTRAO DIRETA ................................................................................................. 197
7.1 NOTAS EXPLICATIVAS ...................................................................................................... 203
7.1.1 Apresentao .......................................................................................................................... 203
7.1.2 Movimentao Oramentria .................................................................................................. 203
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
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7.1.3 Movimentao Extraoramentria .......................................................................................... 204
7.1.4 Anlise ..................................................................................................................................... 204
Volume 2 - ANEXOS
Anexo 1 - Crditos Autorizados-Oramentrios e Adicionais
Anexo 2 - Resumo Geral da Receita
Anexo 2 - Demonstrativo da Despesa por Unidade Oramentria Discriminada por Elemento
Anexo 2 - Demonstrativo da Despesa rgo Discriminada por Elemento
Anexo 2 - Demonstrativo da Despesa do Estado Discriminada por Elemento
Anexo 2 - Demonstrativo da Despesa do Oramento Fiscal e de Seguridade Social
Anexo 6 - Demonstrativo da Despesa da Unidade Oramentria por Funo, Subfuno e
Programa
Anexo 7 - Demonstrativo da Despesa do Estado Discriminada a nvel de Programa
Anexo 8 - Demonstrativo da Despesa Por Funo, Subfuno e Programa conforme Vnculo de
Recursos
Anexo 9 - Demonstrativo da Despesa por rgo e Funo
Anexo 10 - Quadro Comparativo da Receita Orada / Arrecadada
Anexo 11 - Quadro Comparativo da Despesa Autorizada / Realizada a nvel de Grupo de Despesa
Anexo 11 - Resumo do Quadro Comparativo da Despesa Autorizada / Realizada a nvel de Grupo
de Despesa
Anexo 16 - Dvida Consolidada Interna e Externa
Anexo 17 - Demonstrativo de Caixa e Equivalente de Caixa por Fontes de Recursos
Anexo 18 - Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido
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BALANO GERAL
CONTAS DO EXERCCIO DE 2016
1- APRESENTAO
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
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1 APRESENTAO
1.1 CONTEXTO OPERACIONAL E APRESENTAO DO BALANO GERAL
A Contadoria Geral do Estado, subordinada Coordenadoria da Administrao
Financeira da Secretaria da Fazenda, apresenta Sociedade Paulista a prestao de contas do
Estado de So Paulo para os exerccios findos em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, na forma do
BALANO GERAL DO ESTADO, constitudo dos Balanos Oramentrio, Financeiro e Patrimonial,
das Demonstraes das Variaes Patrimoniais e dos Fluxos de Caixa, dos Anexos previstos na Lei
n 4.320/64, assim como das Notas Explicativas. Nesses demonstrativos, retratamos a execuo dos
Oramentos Fiscal e da Seguridade Social, a posio patrimonial e financeira e o desempenho
financeiro, abrangendo os rgos da Administrao Direta dos Poderes Legislativo, Judicirio,
Executivo, do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica do Estado, das Autarquias, inclusive
Universidades, das Fundaes e das Empresas ou Sociedades de Economia Mista Dependentes.
Os dados para a elaborao do BALANO GERAL DO ESTADO foram obtidos da
escriturao contbil dos rgos e entidades das Administraes Direta e Indireta, atravs do
Sistema Integrado de Administrao Financeira para Estados e Municpios SIAFEM/SP. Os
demonstrativos contbeis e suas notas explicativas esto apresentados com valores expressos em
Reais (R$ 1), com o arredondamento dos centavos.
Em 2008, iniciou-se o processo de convergncia das normas brasileiras s normas
internacionais de contabilidade aplicadas ao setor pblico (IPSAS International Public Sector
Accounting Standards). Este processo est sendo conduzido pela Secretaria do Tesouro Nacional
STN, em cooperao com o Conselho Federal de Contabilidade CFC, por meio de normativos,
referncias tcnicas e outras medidas.
A Secretaria do Tesouro Nacional, na qualidade de rgo central do Sistema de
Contabilidade, iniciou um conjunto de aes, a fim de trazer uma nova concepo da contabilidade
pblica, exigindo novos tratamentos e uma viso diferenciada dos atos e fatos praticados pela
administrao pblica. Essas aes vm ocorrendo de forma gradual e tm como principais
referncias tcnicas o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico MCASP, atualmente em
sua 6 edio, e as Instrues de Procedimentos Contbeis IPCs, ambos emitidos pela STN.
O Estado de So Paulo iniciou o processo de convergncia s normas do MCASP em
2012, quando se iniciaram os esforos para a adequao do sistema SIAFEM/SP, visando cumprir os
novos procedimentos contbeis e implementar o plano de contas unificado para os entes da
federao (Plano de Contas Aplicado ao Setor Pblico PCASP).
Durante o exerccio de 2013, o novo plano de contas foi implementado e os eventos
contbeis do sistema SIAFEM/SP foram desenvolvidos de acordo com o PCASP, possibilitando, a
partir de 1 de janeiro de 2014, a utilizao de uma nova estrutura contbil em conformidade com os
requerimentos da STN.
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
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Posteriormente, durante o exerccio de 2014, os esforos para a convergncia s
novas normas de contabilidade foram intensificados, mediante a elaborao de um diagnstico dos
processos contbeis cujo propsito foi avaliar os macroprocessos contbeis ora existentes nos
rgos e entidades do Estado e levantar as medidas necessrias para a implantao dos
procedimentos contbeis patrimoniais determinados pelo MCASP, dentre elas, a conduo do
programa de capacitao dos servidores.
Alm do PCASP, o Estado implementou durante o ano de 2014 o reconhecimento
pelo regime de competncia dos crditos tributrios a receber de ICMS (Imposto sobre Operaes
Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual,
Intermunicipal e de Comunicao) e de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veculos Automotores)
e iniciou a segregao dos saldos de ativos e passivos entre circulante e no circulante.
Durante o ano de 2015, o processo de convergncia avanou principalmente pela
elaborao e divulgao de polticas contbeis patrimoniais e pela especificao de requisitos
contbeis para nortear o desenvolvimento dos sistemas patrimoniais responsveis pelo controle de
estoques, bens mveis, bens imveis e benefcios a empregados. Houve tambm a implantao de
novos procedimentos contbeis estabelecidos pelo MCASP, podendo-se destacar: o reconhecimento
das variaes patrimoniais diminutivas relacionadas a juros e demais encargos sobre operaes de
crdito pelo regime de competncia; a implementao da etapa Em Liquidao para os itens cujo
fato gerador patrimonial ocorre entre o empenho e a liquidao oramentria; e, o reconhecimento
das variaes patrimoniais aumentativas relacionadas a juros e demais encargos da Dvida Ativa pelo
regime de competncia.
A Contadoria Geral do Estado elaborou um planejamento de atuao para os
prximos anos visando adequar seus procedimentos contbeis ainda no convergidos aos padres
estabelecidos pelo MCASP, dentro dos prazos estabelecidos pela Portaria STN n 548, de 24 de
setembro de 2015, resumidamente apresentado a seguir:
Item
Verificao pela STN (SICONFI)
Obrigaes com fornecedores
2017 (dados de 2016)
Passivo atuarial
2017 (dados de 2016)
Crditos no tributrios pelo regime de competncia
2018 (dados de 2017)
Obrigaes com benefcios a empregados por competncia (13 salrio, frias, etc.)
2018 (dados de 2017)
Provises por competncia
2020 (dados de 2019)
Evidenciao de ativos e passivos contingentes
2020 (dados de 2019)
Bens mveis e imveis (exceto infraestrutura e patrimnio cultural)
2020 (dados de 2019)
Ativos intangveis
2021 (dados de 2020)
Estoques
2022 (dados de 2021)
Bens de infraestrutura e patrimnio cultural
2023 (dados de 2022)
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
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No exerccio de 2016, a implantao das novas prticas contbeis gerou impactos
significativos em grupos patrimoniais de ativos e passivos, relacionados, principalmente ao ativo
imobilizado (bens imveis e infraestrutura) e ao passivo atuarial originado do Regime Prprio de
Previdncia Social RPPS.
Os ajustes relativos ao ativo imobilizado referem-se, basicamente, ao reconhecimento
inicial de alguns dos imveis mais relevantes do Estado (incluindo ativos de infraestrutura). O
reconhecimento inicial destes ativos foi realizado com base na aplicao de metodologias de
mensurao descritas no item 2.3.15. A aplicao de metodologias de mensurao ser estendida
aos demais imveis do Estado nos exerccios subsequentes, observados os prazos determinados
pela Portaria STN n 548/15.
O reconhecimento do passivo atuarial foi realizado em observncia aos
requerimentos do MCASP, incluindo a necessidade de registro dos passivos pelo regime de
competncia. O item 2.3.15 contm maiores detalhes sobre o reconhecimento inicial do passivo
atuarial e os montantes envolvidos.
Durante o exerccio de 2016, o Conselho Federal de Contabilidade avanou
significativamente com a publicao de novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor
Pblico (NBCT SP) totalmente convergidas s IPSAS. Foram publicadas as seguintes normas:
NBC TSP Estrutura Conceitual para Elaborao e Divulgao de Informao Contbil de
Propsito Geral pelas Entidades do Setor Pblico;
NBC TSP 01 Receita de Transao sem Contraprestao;
NBC TSP 02 Receita de Transao com Contraprestao;
NBC TSP 03 Provises, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes;
NBC TSP 04 Estoques; e
NBC TSP 05 Contratos de Concesso de Servios Pblicos: Concedente.
Encontram-se em audincia pblica, com previso de trmino no primeiro semestre
de 2017, outras NBC TSP, sendo elas:
NBC TSP 06 Propriedade para Investimento;
NBC TSP 07 Ativo Imobilizado;
NBC TSP 08 Ativo Intangvel;
NBC TSP 09 Reduo ao Valor Recupervel de Ativo No Gerador de Caixa; e
NBC TSP 10 Reduo ao Valor Recupervel de Ativo Gerador de Caixa.
Referidas normas divergem, em certos aspectos, das normas divulgadas na 6 edio
do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico MCASP, utilizada como base para se definir
as prticas contbeis na elaborao deste BALANO GERAL DO ESTADO. As novas NBCT SP,
publicadas em 2016, esto sendo avaliadas pela STN e possivelmente sero incorporadas s
prximas verses do MCASP. No obstante, alguns dos procedimentos previstos em tais normas,
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
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quando alinhados aos requerimentos do MCASP, j foram utilizados para definio das atuais
prticas contbeis.
Os resultados apresentados nesta seo foram alcanados atravs da evoluo da
primeira e da segunda fase do projeto de convergncia s normas do MCASP. Por se tratar de um
processo gradual, ainda so esperados impactos relevantes nos prximos exerccios, inclusive pelo
fato de haver mudanas previstas no MCASP.
Sabemos que os desafios ainda so grandes, principalmente quanto necessidade
de mobilizao do quadro de servidores e adaptao de rotinas, processos, controles e sistemas das
unidades do Estado, a fim de possibilitar os registros dos aspectos patrimoniais e sua divulgao nos
padres exigidos pelas novas normas.
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COORDENADORIA DA ADMINISTRAO FINANCEIRA
CONTADORIA GERAL DO ESTADO
BALANO GERAL
CONTAS DO EXERCCIO DE 2016
2 PRINCIPAIS PRTICAS CONTBEIS
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
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2 PRINCIPAIS PRTICAS CONTBEIS
2.1 BALANO ORAMENTRIO
O Balano Oramentrio foi elaborado de acordo com as orientaes contidas na
Parte I - Procedimentos Contbeis Oramentrios e Parte V - Demonstraes Contbeis Aplicadas ao
Setor Pblico, da 6 edio do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Pblico MCASP,
aprovada pela Portaria STN n 700, de 10 de dezembro de 2014; e com a Instruo de
Procedimentos Contbeis IPC 07 - Metodologia para Elaborao do Balano Oramentrio, emitida
pela Secretaria do Tesouro Nacional STN, em 19 de junho de 2015.
O Balano Oramentrio apresenta as receitas detalhadas por categoria econmica e
origem, especificando a previso inicial, a previso atualizada para o exerccio, a receita realizada e o
saldo, que corresponde ao excesso ou dficit de arrecadao. Demonstra tambm as despesas por
categoria econmica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotao inicial, a dotao
atualizada para o exerccio, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e
o saldo da dotao.
Como principais prticas contbeis, pode-se destacar:
A despesa realizada apresentada nas notas explicativas e demais anexos constantes neste
BALANO GERAL DO ESTADO trata os valores relativos ao total da despesa empenhada, ou seja,
despesas liquidadas e despesas inscritas em restos a pagar no processados do exerccio. No
balano oramentrio, atendendo composio especificada na IPC 07, a coluna despesa liquidada
trata to somente a despesa efetivamente liquidada no exerccio e, portanto, no esto inclusas as
despesas inscritas em restos a pagar no processados do exerccio;
As despesas oramentrias com aposentadorias, reformas e penses do Regime Prprio de
Previdncia Social RPPS, a partir de 2013, passaram a ser registradas no grupo Pessoal e
Encargos Sociais, conforme Lei n 15.265, de 26 de dezembro de 2013;
Para fins de gesto, execuo e movimentao dos recursos destinados s aes e servios
pblicos de sade, foi constituda a Unidade Oramentria denominada Fundo Estadual de Sade
FUNDES, atravs do Decreto n 58.912, de 26 de fevereiro de 2013. Com vistas ao pleno
cumprimento das disposies da Lei Complementar n 141/2012, foi criada tambm uma conta
bancria apartada e especfica, junto ao Banco do Brasil, denominada Conta nica - FUNDES, de
titularidade da Secretaria da Sade, dedicada exclusivamente movimentao financeira dos
recursos das aes e servios pblicos de sade, identificados e executados pelas unidades gestoras
executoras na fonte detalhada 001.001.141 - Tesouro - FUNDES;
As operaes intraoramentrias foram utilizadas nas operaes da previdncia estadual, na
integralizao de capital social das empresas dependentes, nos servios, reformas e gerenciamento
de obras da Secretaria da Educao, por meio da Fundao para o Desenvolvimento da Educao.
Tais operaes tambm foram utilizadas na descentralizao de dotaes oramentrias da Unidade
FUNDES aos rgos e entidades no vinculados institucionalmente Secretaria da Sade, na
realizao das aes e servios pblicos de sade, e nas atividades desenvolvidas pela Fundao
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
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para Conservao e Produo Florestal com recursos de compensao ambiental do Fundo Especial
de Despesa para a Preservao da Biodiversidade e dos Recursos Naturais da Secretaria do Meio
Ambiente;
A partir de 2016, os programas e aes do Oramento de Investimento das Empresas esto
vinculados s correspondentes despesas com subscrio de aes do oramento das Secretarias
tutelares e identificados nos documentos de execuo oramentria pelos 4 (quatro) ltimos dgitos
do cdigo da funcional programtica;
A identificao, no exerccio atual, do supervit financeiro apurado em balano patrimonial do
exerccio anterior para concesso de crditos suplementares, nos termos do inciso I, 1, do artigo
43 da Lei Federal n 4.320/64, foi efetuada por meio de registro em fonte de recursos especfica;
As despesas empenhadas e no pagas at 31 de dezembro foram inscritas em restos a pagar,
distinguindo-se as processadas das no processadas. Os restos a pagar no processados foram
inscritos de acordo com a capacidade financeira necessria sua efetiva cobertura. Destaca-se que
o Governo do Estado atende anualmente restrio imposta pelo artigo 42 da Lei de
Responsabilidade Fiscal, quanto a contrair obrigao de despesa que no possa ser cumprida
integralmente dentro do mandato, e no apenas nos ltimos dois quadrimestres do ltimo ano de
mandato, conforme estabelecido pela referida lei;
As despesas empenhadas e no pagas at 31 de dezembro, inscritas em restos a pagar no
processados, no so mais tratadas como obrigaes financeiras no passivo circulante. Esto
identificadas no grupo de contas de controle da execuo do oramento, nos ttulos 6.3.1.7/6.3.1.1
Restos a Pagar no Processados a Liquidar do exerccio e de exerccios anteriores;
O saldo positivo da arrecadao dos recursos prprios e vinculados transferido para o exerccio
seguinte, pelo mecanismo do diferimento, com vistas manuteno do equilbrio oramentrio entre
receitas e despesas. O procedimento de diferimento da receita envolve registro contbil desse valor
em conta do passivo circulante (2.1.8.1.1.21.03 Receita Diferida) e tem como contrapartida no
passivo uma conta redutora desse efeito, com a finalidade de preservar o resultado econmico.
2.2 BALANO FINANCEIRO
O Balano Financeiro foi elaborado de acordo com as orientaes contidas na Parte
V - Demonstraes Contbeis Aplicadas ao Setor Pblico, da 6 edio do Manual de Contabilidade
Aplicado ao Setor Pblico MCASP, aprovada pela Portaria STN n 700, de 10 de dezembro de
2014; e com a Instruo de Procedimentos Contbeis IPC 06 - Metodologia para Elaborao do
Balano Financeiro, emitida pela Secretaria do Tesouro Nacional STN, em 23 de dezembro de
2014.
O Balano Financeiro contempla as sees de Ingressos (Receitas Oramentrias e
Extraoramentrias) e Dispndios (Despesas Oramentrias e Pagamentos Extraoramentrios),
conjugados com os saldos de caixa do exerccio anterior e os que se transferem para o incio do
exerccio seguinte.
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
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No Balano Financeiro, a apresentao da receita e da despesa oramentria foi
segregada em fonte/destinao ordinria e vinculada. Como a classificao por fonte/destinao de
recursos no padronizada no mbito da Federao Brasileira, o quadro apresentado especifica e
acumula os valores das fontes de recursos do Estado, de acordo com a classificao proposta na IPC
06.
O Balano Financeiro foi elaborado considerando as seguintes classes contbeis do
Plano de Contas Aplicado ao Setor Pblico PCASP:
Classes 1 (ativo) e 2 (passivo) para os recebimentos e pagamentos extraoramentrios, bem
como para o saldo em espcie do exerccio anterior e o saldo em espcie a transferir para o exerccio
seguinte;
Classes 4 (variaes patrimoniais aumentativas) e 3 (variaes patrimoniais diminutivas) para
as transferncias financeiras recebidas e concedidas, respectivamente;
Classe 5 para o preenchimento dos restos a pagar inscritos no exerccio, conforme pargrafo
nico do artigo 103 da Lei n 4.320/1964; e,
Classe 6 para o preenchimento das informaes de execuo da receita e despesa
oramentria.
Como principais prticas contbeis do Balano Financeiro, pode-se destacar:
Apresentao da receita oramentria realizada por destinao de recurso (destinao
vinculada ou destinao ordinria);
Apresentao da despesa oramentria executada por destinao de recurso (destinao
vinculada ou destinao ordinria);
Apresentao dos resultados lquidos das transaes entre a Administrao Direta e Indireta,
no que se refere s Transferncias Financeiras Concedidas e Recebidas, e dos Pagamentos e
Recebimentos Extraoramentrios, para evitar dupla contagem;
Apresentao das receitas oramentrias pelos valores lquidos das respectivas dedues; e,
Contabilizao das retenes no momento do pagamento.
2.2.1 Reapresentao das Demonstraes Financeiras
Em decorrncia do processo de alterao de status de empresas estatais no
dependentes, respectivamente das empresas Companhia de Desenvolvimento Agrcola de So Paulo
(CODASP) e Companhia Docas de So Sebastio (DOCAS), em dezembro de 2016 para
dependentes e para fins manter anlise comparativa entre os exerccios de 2015 e 2016, foram
realizados ajustes nos saldos do Balano Financeiro do Exerccio de 2015, conforme o quadro a
seguir:
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
17
R$ (1)
Balano Financeiro (consolidado com as empresas dependentes)
31/12/2015
Ajustes
31/12/2015 Reapresentado
Saldo em Espcie do Exerccio Anterior (IV)
Caixa e Equivalentes de Caixa
24.080.900.624
7.754.765 (a) 24.088.655.389
Pagamentos Extraoramentrios (VIII)
Variao Extraoramentria (Anexo 13) 2.622.187.100 (2.041.475) (a) 2.620.145.625
Saldo para o Exerccio Seguinte (IX)
Caixa e Equivalentes de Caixa
22.262.123.100
9.796.240 (a) 22.271.919.340
(a) Saldos alterados em funo de duas empresas estatais terem seus status de no dependentes
modificados para dependentes no exerccio de 2016.
2.3 DEMONSTRAES CONTBEIS PATRIMONIAIS
As Demonstraes Contbeis Patrimoniais so compostas pelo Balano Patrimonial,
Demonstrao das Variaes Patrimoniais, Demonstraes dos Fluxos de Caixa e Notas Explicativas.
As Demonstraes Contbeis Patrimoniais foram elaboradas de acordo com as
orientaes contidas na Parte II - Procedimentos Contbeis Patrimoniais e Parte V - Demonstraes
Contbeis Aplicadas ao Setor Pblico, da 6 edio do Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor
Pblico MCASP, aprovada pela Portaria STN n 700, de 10 de dezembro de 2014; as Instrues de
Procedimentos Contbeis da STN, IPC 04 - Metodologia para Elaborao do Balano Patrimonial,
IPC 05 - Metodologia para Elaborao da Demonstrao das Variaes Patrimoniais e IPC 08 -
Metodologia para Elaborao da Demonstrao dos Fluxos de Caixa; alm das prticas e
procedimentos definidos pelo Conselho Federal de Contabilidade, por meio das Normas Brasileiras
de Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico (NBCT 16). Destaca-se que tanto o MCASP quanto as
Normas Brasileiras de Contabilidade encontram-se em processo de transio para as Normas
Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico (IPSAS International Public Sector
Accounting Standards).
O Balano Patrimonial a demonstrao contbil que evidencia, qualitativa e
quantitativamente, a situao patrimonial da entidade pblica por meio de contas representativas do
patrimnio pblico, bem como os atos potenciais, que so registrados em contas de compensao.
composto por:
Quadro Principal: elaborado utilizando-se a classe 1 (ativo) e a classe 2 (passivo e patrimnio
lquido) do PCASP. As contas do ativo so dispostas em ordem decrescente de grau de
conversibilidade em espcie e as contas do passivo, em ordem decrescente de grau de exigibilidade;
Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes: apresenta os ativos e passivos
financeiros e permanentes, de acordo com o disposto no artigo 105 na Lei no 4.320/1964;
Quadro das Contas de Compensao (controle): apresenta os atos potenciais do ativo e do
passivo a executar, que potencialmente podem afetar o patrimnio do Estado; e
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
18
Quadro do Supervit / Dficit Financeiro: apresenta o supervit / dficit financeiro, apurado
conforme o pargrafo 2 do artigo 43 da Lei no 4.320/1964.
A Demonstrao das Variaes Patrimoniais evidencia as alteraes verificadas no
patrimnio, resultantes ou independentes da execuo oramentria, e indica o resultado patrimonial
do exerccio. Sua elaborao tem por base as contas contbeis do PCASP, utilizando-se as classes 3
(variaes patrimoniais diminutivas) e 4 (variaes patrimoniais aumentativas). O resultado
patrimonial do exerccio apurado pelo confronto entre as variaes patrimoniais aumentativas e
diminutivas.
A Demonstrao dos Fluxos de Caixa tem por objetivo proporcionar aos usurios a
avaliao da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas
necessidades de liquidez. Na sua elaborao, foram utilizadas as contas da classe 6 Controles da
Execuo do Planejamento e Oramento, com filtros pelas naturezas oramentrias de receitas e
despesas, bem como pelas funes e subfunes, alm de contas de natureza extraoramentria
que transitam pelas contas de Caixa e Equivalente de Caixa.
Em 04 de outubro de 2016, o Conselho Federal de Contabilidade CFC publicou a
NBC TSP Estrutura Conceitual para a Elaborao e Divulgao de Informao Contbil de Propsito
Geral pelas Entidades do Setor Pblico. Conforme mencionado no item 1.1., esta nova norma faz
parte do esforo empreendido pelo CFC para convergir as normas brasileiras de contabilidade
aplicada ao setor pblico ao padro contbil internacional. Embora esta norma apenas entre em vigor
a partir de 01 de janeiro de 2017, em face da ausncia de procedimentos especficos de mensurao
inicial de ativos na 6 edio do MCASP (base para elaborao das prticas contbeis), o Estado de
So Paulo utilizou o Captulo 7 Mensurao de Ativos e Passivos nas Demonstraes Contbeis da
NBC TSP para construo das metodologias de mensurao de bens imveis e de infraestrutura
descritas no item 2.3.15.
A Portaria STN n 548/15 menciona que a STN tem cincia de lacunas entre a atual
verso do MCASP e as Normas Internacionais de Contabilidade (IPSAS) e que a reviso do manual
vigente seguir cronograma especfico, com vistas ao atendimento dos prazos requeridos para
reconhecimento e mensurao de itens patrimoniais previstos pela Portaria.
As principais prticas contbeis utilizadas para elaborao das Demonstraes
Contbeis Patrimoniais esto elencadas a seguir:
2.3.1 Variaes Patrimoniais e Regime de Competncia
As Variaes Patrimoniais Aumentativas (VPA) auferidas e as Variaes Patrimoniais
Diminutivas (VPD) incorridas pelo Estado, nos exerccios findos em 31 de dezembro de 2016 e de
2015, podem ser analisadas na Demonstrao das Variaes Patrimoniais (DVP) e nas notas
explicativas, que so parte integrante das Demonstraes Contbeis Patrimoniais apresentadas no
BALANO GERAL DO ESTADO.
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
19
Conforme disposies descritas no MCASP, as Variaes Patrimoniais devem ser
reconhecidas de acordo com o princpio da competncia, ou seja, os efeitos das transaes e outros
eventos devem ser reconhecidos quando da ocorrncia do fato gerador, independentemente do
dispndio ou ingresso dos recursos financeiros envolvidos. . A importncia da observncia do
princpio da competncia ressaltada na Estrutura Conceitual para Elaborao e Apresentao das
Demonstraes Contbeis emitidas pelo International Public Sector Accounting Standards Board
IPSASB, onde estabelecido que os conceitos que fundamentam a elaborao e a divulgao das
demonstraes contbeis devem ser elaborados com base no regime de competncia e so
aplicados no desenvolvimento das IPSAS (que so a normas s quais a STN busca convergncia
atravs do MCASP).
Como parte da evoluo do processo de convergncia s normas de contabilidade
estabelecidas pelo MCASP, o Estado de So Paulo est implantando gradualmente os
procedimentos relativos ao reconhecimento das Variaes Patrimoniais pelo regime de competncia
com o propsito de atender aos prazos estabelecidos pela Portaria STN no 548, de 24 de setembro
de 2015. Dentre os itens cuja implantao j foi alcanada, destacam-se os seguintes:
Variaes Patrimoniais Aumentativas relacionadas ao reconhecimento dos crditos
tributrios;
Variaes Patrimoniais Aumentativas relacionadas atualizao por juros e demais encargos
dos Crditos Tributrios e Dvida Ativa;
Variaes Patrimoniais Diminutivas relacionadas ao reconhecimento de juros e demais
encargos sobre as operaes de crdito; e
Variaes Patrimoniais Diminutivas relacionadas atualizao das obrigaes com
precatrios.
2.3.2 Consolidao das Empresas Pblicas Dependentes
As empresas pblicas podem ser dependentes ou no dependentes. Essa
classificao significa que as dependentes fazem parte do Oramento Fiscal e da Seguridade Social,
ou seja, tais empresas recebem recursos do Estado para pagamento de despesas de custeio, de
pessoal ou de capital (excludo o aumento de participao acionria). As estatais no dependentes,
por sua vez, no recebem recursos para esses fins e fazem parte do Oramento de Investimentos.
As demonstraes contbeis das empresas estatais dependentes so consolidadas
s demonstraes contbeis do Estado. Para tanto, algumas regras de consolidao so aplicadas,
como a eliminao do saldo de investimentos do Estado contra o seu Patrimnio Lquido, de forma
que o ativo e patrimnio do Estado no fiquem em duplicidade, j que o Estado aplica equivalncia
patrimonial para mensurar os investimentos em tais empresas. A relao das empresas dependentes
consolidadas s demonstraes contbeis do Estado, com os saldos do patrimnio lquido em 31 de
dezembro de 2016 e a respectiva participao do Estado, est apresentada a seguir:
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
20
Empresas Dependentes
Patrimnio Lquido
Participao (%)
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos CPTM
7.759.361.790
99,9985
Companhia Ambiental do Estado de So Paulo CETESB
342.915.000
99,9989
Instituto de Pesquisas Tecnolgicas IPT
143.812.578
99,9997
Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano EMPLASA
31.223.725
99,9998
8.277.313.093
Os investimentos nas empresas estatais no dependentes tambm so mensurados
pelo mtodo de equivalncia patrimonial, conforme descrito na nota 2.3.8, entretanto, suas
demonstraes contbeis no so consolidadas s demonstraes contbeis do Estado. No exerccio
findo em 31 de dezembro de 2016, o valor dos investimentos do Estado em empresas no
dependentes de R$ 53.092.472.309, alm dos adiantamentos para futuro aumento de capital no
valor de R$ 479.843.108 (ambos registrados na rubrica Investimentos do Balano Patrimonial,
conforme evidenciado no item 5.1.6 das notas explicativas).
Os investimentos na Companhia de Desenvolvimento Agrcola de So Paulo
CODASP e na Companhia Docas de So Sebastio DOCAS foram mantidos pelo mtodo de
equivalncia patrimonial em 2016, pela impossibilidade de consolidao da movimentao contbil do
exerccio, tendo em vista que se tornaram empresas dependentes somente no final do ms de
dezembro desse ano.
2.3.3 Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem os saldos de caixa, depsitos bancrios e
investimentos temporrios de curto prazo de alta liquidez, classificando-se como tal os investimentos
com vencimento original de at trs meses, prontamente conversveis em valores conhecidos de
caixa e sujeitos a um risco insignificante de mudana de valor.
O saldo de caixa e depsitos bancrios so mensurados pelo valor original, feita a
converso, quando em moeda estrangeira, taxa de cmbio vigente na data do Balano Patrimonial.
As aplicaes financeiras de liquidez imediata so atualizadas pelo regime de
competncia.
2.3.4 Crditos a Receber
Crditos Tributrios e No Tributrios
Os crditos a receber tributrios e parte dos crditos no tributrios so reconhecidos
quando da ocorrncia de seu fato gerador, de acordo com o regime de competncia. Esse
reconhecimento realizado em contrapartida ao registro de uma VPA, segregado entre crditos
tributrios e crditos no tributrios.
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
21
O valor de crditos a receber atualizado mensalmente pelo reconhecimento de
encargos incorridos at a data da mensurao, quando aplicvel.
O valor dos crditos cuja expectativa de realizao seja de at doze meses da data-
base de elaborao das demonstraes contbeis registrado no Ativo Circulante. Caso a
expectativa de realizao seja superior a doze meses, o valor registrado no Ativo No Circulante.
O Estado de So Paulo est implementando gradualmente o procedimento de
reconhecimento de crditos a receber no tributrios de acordo com o regime de competncia, de
forma a atender ao prazo estabelecido na Portaria STN n 548, de 24 de setembro de 2015, citado no
item 1.
Dvida Ativa
Os crditos da dvida ativa so reconhecidos inicialmente quando da sua inscrio
pela Procuradoria Geral do Estado.
Os crditos prefixados so mensurados pelo valor presente das contraprestaes
futuras e os crditos ps-fixados so mensurados pelo valor original acrescido dos encargos
incorridos at a data da mensurao.
O reconhecimento dos juros, da variao monetria, das multas e de outros encargos
incidentes sobre os crditos inscritos em dvida ativa e programas de parcelamento, previstos em
contratos ou normativos legais, so incorporados mensalmente ao valor original e reconhecidos como
uma variao patrimonial aumentativa em contas contbeis que representem a natureza dos
respectivos encargos.
Devido incerteza quanto gerao de benefcios econmicos futuros relacionados
a esses crditos, o Estado de So Paulo avalia periodicamente o valor recupervel desses ativos,
reconhecendo os ajustes para perdas em conta redutora do ativo em contrapartida a uma VPD. Para
fins de mensurao, so considerados como valor recupervel os crditos inscritos nos ltimos cinco
anos com CPF/CNPJ ativo. Esse processo de mensurao do valor recupervel est em processo de
reviso visando estabelecer uma nova metodologia para os prximos exerccios.
Quando ocorre a adeso a algum programa de parcelamento, os crditos inscritos em
dvida ativa so reclassificados para rubricas contbeis especficas do programa e seguem os
mesmos procedimentos de mensurao.
2.3.5 Estoques
Os estoques so reconhecidos ao custo de aquisio ou produo. O custo de
aquisio tambm inclui os gastos incorridos diretamente atribuveis aquisio do bem.
Os estoques obtidos a ttulo gratuito so reconhecidos pelo valor apresentado no
documento de doao ou, quando nenhum valor ou um valor muito baixo apresentado no
documento de doao, pelo valor de mercado na data do recebimento. Nos casos de transferncias
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
22
de ativos entre unidades, o ativo reconhecido pelo valor contbil lquido da unidade de origem na
data da transferncia.
As sadas de estoques so mensuradas atravs do custo mdio ponderado,
considerando o custo histrico de aquisio ou produo.
O Estado de So Paulo est implementando gradualmente o procedimento de
avaliao do valor realizvel lquido dos estoques, de forma a atender ao prazo estabelecido na
Portaria STN n 548, de 24 de setembro de 2015, citado no item 1.
2.3.6 Imobilizado
O ativo imobilizado mensurado inicialmente pelo seu custo de aquisio ou
construo. O custo de aquisio tambm inclui os gastos diretamente atribuveis aquisio do item
de imobilizado.
De acordo com o MCASP - Parte II - Item 7.6, os bens do ativo imobilizado que no
tenham sido adequadamente reconhecidos quando de sua aquisio ou construo, precisam ser
avaliados e reconhecidos em atendimento ao disposto no Plano de Implantao de Procedimentos
Contbeis Patrimoniais PIPCP. Para este fim, uma avaliao foi realizada utilizando-se certas
bases de mensurao aplicveis natureza dos grupos de ativos. Devido ausncia de
normatizao especfica sobre modelos de mensurao para fins de reconhecimento inicial de ativo
imobilizado na 6 edio do MCASP, o Estado de So Paulo utilizou como referncia a NBC TSP
Estrutura Conceitual para Elaborao e Divulgao de Informao Contbil de Propsito Geral pelas
Entidades do Setor Pblico, especificamente o Captulo 7, que trata de Mensurao de Ativos e
Passivos nas Demonstraes Contbeis. Segundo a NBC TSP, as seguintes bases de mensurao
podem ser utilizadas:
Custo Histrico: a importncia fornecida para se adquirir ou desenvolver um ativo, o qual
corresponde ao caixa ou equivalentes de caixa ou o valor de outra importncia fornecida na poca de
sua aquisio ou desenvolvimento;
Valor de Mercado: o montante pelo qual um ativo pode ser trocado entre partes cientes e
dispostas, em transao sob condies normais de mercado;
Custo de Reposio ou Substituio: o custo mais econmico exigido para a entidade
substituir os benefcios econmicos futuros ou potencial de servios do ativo;
Preo Lquido de Venda: o montante que se pode obter com a venda do ativo aps a
deduo dos gastos para a venda;
Valor em Uso: o valor presente especfico entidade que reflete o montante que pode ser
obtido do ativo por meio de sua operao e alienao ao final da vida til do bem.
As bases de mensurao so identificadas e selecionadas luz da informao que
fornecem sobre o custo de servios prestados, a capacidade operacional e a capacidade financeira
da entidade, alm da extenso na qual fornecem informao que satisfaa as caractersticas
qualitativas do ativo. Tendo em vista as caractersticas dos bens imveis e ativos de infraestrutura do
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
23
Estado de So Paulo (ativos avaliados), foi adotado Valor de Mercado para itens cujo valor de
mercado verificvel por meio de fontes pblicas e disponveis, e Custo de Reposio Depreciado
(Custo de Reposio ajustado por um fator de depreciao para refletir a condio de usado do
ativo), para ativos de natureza especializada e ativos de natureza no especializada com preo de
mercado no verificvel. A metodologia utilizada encontra-se melhor descrita no item 2.3.15. Todos
os ajustes de reconhecimento inicial de ativo imobilizado foram reconhecidos em contrapartida ao
Patrimnio Lquido como ajuste de primeira adoo.
Quando da incorporao de bens obtidos a ttulo gratuito, os mesmos so
reconhecidos inicialmente pelo valor apresentado na nota de doao ou, quando nenhum valor ou um
valor muito baixo apresentado na nota de doao, pelo valor de mercado na data de recebimento.
Nos casos de transferncias de ativos entre unidades, o ativo reconhecido inicialmente pelo valor
contbil lquido da unidade de origem na data da transferncia.
Aps o reconhecimento inicial, os ativos imobilizados de vida til definida so
depreciados de forma linear, em contrapartida s contas de VPD. Os bens do imobilizado de vida til
indefinida no so depreciados e so reduzidos ao seu valor recupervel, quando aplicvel.
O Estado de So Paulo fez avanos no exerccio de 2016 (vide item 2.3.15) no
tocante implantao gradual dos procedimentos de reconhecimento inicial e mensurao de bens
imveis e ativos de infraestrutura, reconhecimento de custos subsequentes, reviso peridica de vida
til e valor residual, depreciao e reduo ao valor recupervel do imobilizado, de forma a atender
aos prazos estabelecidos na Portaria STN n 548, de 24 de setembro de 2015, citado no item 1.
2.3.7 Intangvel
Os ativos intangveis so mensurados inicialmente pelo seu custo de aquisio ou
desenvolvimento.
Quando da incorporao de ativos intangveis obtidos a ttulo gratuito, os mesmos
so reconhecidos inicialmente pelo valor apresentado na nota de doao ou, quando nenhum valor
ou um valor muito baixo apresentado na nota de doao, pelo valor de mercado na data de
recebimento. Nos casos de transferncias de ativos entre unidades, o ativo reconhecido
inicialmente pelo valor contbil lquido da unidade de origem na data da transferncia.
Aps o reconhecimento inicial, os ativos intangveis de vida til definida so
amortizados mensalmente de forma linear em contrapartida s contas de VPD. Os ativos intangveis
de vida til indefinida no so amortizados. Os ativos intangveis so reduzidos ao seu valor
recupervel, quando aplicvel.
O Estado de So Paulo est implementando gradualmente os procedimentos de
mensurao de ativos intangveis desenvolvidos internamente, reviso peridica de vida til, valor
residual, amortizao e reduo ao valor recupervel dos ativos intangveis, de forma a atender ao
prazo estabelecido na Portaria STN n 548, de 24 de setembro de 2015, citado no item 1.
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
24
2.3.8 Investimentos
Participaes Societrias
As participaes societrias em que o Estado possui influncia significativa so
reconhecidas pelo mtodo de equivalncia patrimonial.
O Estado reconhece o resultado da equivalncia patrimonial como reflexo da sua
participao no resultado patrimonial da investida. Os dividendos recebidos das investidas so
reconhecidos como reduo do valor contbil do investimento do Estado. As variaes do patrimnio
lquido da investida sem reflexo no seu resultado contbil, tais como adiantamentos para futuro
aumento de capital AFAC, reavaliao de ativos imobilizados e outras, so reconhecidas
diretamente nos ativos lquidos e patrimnio lquido do Estado de forma reflexa.
As demais participaes onde o Estado no possui influncia significativa so
mensuradas pelo valor de custo histrico de aquisio e reduzidas ao seu valor recupervel, quando
aplicvel.
Propriedades para Investimento
As propriedades para investimento referem-se a imveis da So Paulo Previdncia
SPPrev e so mantidas pelo Regime Prprio de Previdncia Social RPPS para gerar receita de
aluguel, valorizao de capital ou ambos, e no para uso em suas atividades operacionais e/ou
administrativas do Estado.
As propriedades para investimento so mensuradas inicialmente pelo seu custo de
aquisio. Aps o reconhecimento inicial, essas propriedades so mensuradas pelo seu valor de
mercado, obtido por meio de laudo tcnico de empresas ou peritos especializados.
2.3.9 Obrigaes Trabalhistas, Previdencirias e Assistenciais a Pagar
As obrigaes trabalhistas, previdencirias e assistenciais a pagar so reconhecidas
quando da liquidao oramentria da execuo da despesa, permanecendo registradas no passivo
at sua baixa pelo pagamento.
O Estado de So Paulo est implementando gradualmente o procedimento de
mensurao de obrigaes de acordo com o regime de competncia de forma a atender aos prazos
estabelecidos na Portaria STN n 548, de 24 de setembro de 2015, citado no item 1.
2.3.10 Fornecedores e Contas a Pagar
As obrigaes com fornecedores e contas a pagar so reconhecidas quando da
liquidao oramentria da execuo da despesa, permanecendo registradas no passivo at sua
baixa pelo pagamento.
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
25
O Estado de So Paulo est implementando gradualmente o procedimento de
mensurao de obrigaes de acordo com o regime de competncia de forma a atender ao prazo
estabelecido na Portaria STN n 548, de 24 de setembro de 2015, citado no item 1.
2.3.11 Emprstimos e Financiamentos
O reconhecimento inicial das obrigaes com emprstimos e financiamentos
realizado quando do recebimento dos recursos relacionados s operaes.
Aps o reconhecimento inicial, as operaes so mensuradas pelo custo amortizado,
sendo as operaes prefixadas ajustadas ao valor presente e as operaes ps-fixadas atualizadas
de forma a reconhecer os juros, as variaes cambiais e os demais encargos pelo regime de
competncia, em contrapartida a uma variao patrimonial.
O valor dos emprstimos e financiamentos cuja expectativa de liquidao ocorra em
at doze meses da data-base de elaborao das demonstraes contbeis registrado no Passivo
Circulante. Caso a expectativa de liquidao seja superior a doze meses, o valor registrado no
Passivo No Circulante.
2.3.12 Provises, Ativos e Passivos Contingentes
As provises so inicialmente reconhecidas quando da existncia dos trs requisitos
a seguir:
O Estado tem alguma obrigao resultante de eventos passados;
H a possibilidade de mensurar de forma confivel o valor da obrigao; e
provvel que haja uma sada de recursos para a extino da obrigao.
O reconhecimento inicial realizado em contrapartida ao registro de uma VPD. Aps
o reconhecimento inicial, qualquer alterao no valor da proviso registrada em contrapartida a uma
variao patrimonial.
O valor das provises cuja expectativa de liquidao ocorra em at doze meses da
data-base de elaborao das demonstraes contbeis registrado no Passivo Circulante. Caso a
expectativa de liquidao seja superior a doze meses, o valor registrado no Passivo No Circulante.
O Estado de So Paulo est implementando gradualmente os procedimentos de
reconhecimento e mensurao das provises, ativos e passivos contingentes de forma a atender aos
prazos estabelecidos na Portaria STN n 548, de 24 de setembro de 2015, citado no item 1.
2.3.13 Passivo Atuarial do Regime Prprio de Previdncia
O Estado de So Paulo oferece benefcios ps-emprego aos seus servidores atravs
de plano de previdncia de benefcio definido (Regime Prprio de Previdncia Social RPPS), aos
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
26
admitidos at a criao da Fundao de Previdncia Complementar do Estado de So Paulo (SP-
PREVCOM).
Nos planos de benefcio definido, os riscos atuariais e dos investimentos recaem
parcial ou integralmente para o Estado. Alm da contabilizao dos custos de tais planos,
necessria a mensurao das obrigaes atuariais, podendo gerar o registro de um passivo quando o
montante das obrigaes atuariais ultrapassar o valor dos ativos do plano de benefcios.
A apurao do passivo atuarial do Estado realizada mediante:
O clculo do valor presente das obrigaes por benefcio definido;
A mensurao do valor justo dos ativos do plano; e
A determinao das diferenas atuariais.
O valor do passivo atuarial corresponde diferena positiva entre o valor presente da
obrigao por benefcio definido e o valor justo dos ativos do plano.
O Estado de So Paulo contribui tambm para o Regime Prprio de Previdncia
Complementar - SP-PREVCOM - criada pela Lei n 14.653, de 22 de dezembro de 2011, classificada
como plano de contribuio definida, aos servidores titulares de cargos efetivos que entraram em
exerccio no servio pblico a partir de 21 de janeiro de 2013. Nesse caso, no aplicvel o
reconhecimento de um passivo, tendo em vista que uma VPD reconhecida em contrapartida das
contribuies patronais pagas durante o perodo, cujo valor baseado nas contribuies efetuadas
pelos servidores.
2.3.14 Demais Obrigaes
As demais obrigaes so reconhecidas quando da liquidao oramentria da
execuo da despesa, permanecendo registradas no passivo at sua baixa pelo pagamento, com
exceo dos precatrios, que so reconhecidos no momento do surgimento da obrigao legal, ou
seja, quando da deciso judicial transitada em julgado.
O reconhecimento inicial dos precatrios realizado em contrapartida a uma VPD.
Aps o reconhecimento inicial, os precatrios so atualizados pelo regime de competncia com base
em ndices de atualizao estabelecidos pelo Tribunal de Justia.
O valor das demais obrigaes cuja expectativa de liquidao ocorra em at doze
meses da data-base de elaborao das demonstraes contbeis registrado no Passivo Circulante.
Caso a expectativa de liquidao seja superior a doze meses, o valor registrado no Passivo No
Circulante.
2.3.15 Adoo de Novas Prticas Contbeis
Durante o ano de 2016, o Estado de So Paulo realizou avanos significativos no
processo de adoo dos procedimentos contbeis patrimoniais em conformidade com o MCASP. A
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
27
adoo dessas novas prticas representa mudanas de critrios contbeis, que, em conformidade
com a IPC 00 - Plano de Transio para a Implantao da Nova Contabilidade e com a parte II do
MCASP, foram registradas em 2016 como ajustes de exerccios anteriores, no patrimnio lquido,
conforme detalhado a seguir.
Mensurao e reconhecimento inicial de bens imveis
O Estado de So Paulo desenvolveu, com o apoio de uma consultoria externa,
metodologias de mensurao para o reconhecimento inicial de imveis no reconhecidos
anteriormente ou reconhecidos com valor irrisrio no balano patrimonial. As metodologias foram
desenvolvidas em consonncia com a NBC TSP Estrutura Conceitual para a Elaborao e
Divulgao de Informao Contbil de Propsito Geral pelas Entidades do Setor Pblico, conforme
procedimentos descritos no item 2.3.6, e foram aplicadas na mensurao de alguns bens
considerados significativos. A aplicao das metodologias de mensurao ser estendida aos demais
bens imveis, dentro dos prazos estabelecidos pela Portaria STN n 548/15.
As metodologias de mensurao foram desenvolvidas de acordo com a natureza dos
imveis do Estado. Nesse sentido, para se determinar as metodologias adequadas, foram
consideradas as seguintes caractersticas dos imveis:
Imveis de natureza no especializada: representados por imveis que no possuem
mercado limitado, uma vez que so utilizados em atividades administrativas e operacionais do Estado
e no demandariam adaptaes significativas para viabilizar sua comercializao. Exemplos de
imveis desta natureza so os prdios administrativos, andares administrativos e escritrios,
residncias, terrenos, galpes, depsitos e fazendas; e
Imveis de natureza especializada: representados por imveis que possuem mercado
limitado por possurem padres especficos de construo ou utilizao na prestao de servio
pblico. Estes imveis foram agregados em grupos de natureza similar e, conforme a caracterstica
de uso aplicvel, foi selecionada a metodologia de avaliao que melhor reflete o potencial de servio
dos ativos. So exemplos destes imveis de natureza especializada as escolas, hospitais,
penitencirias, batalhes de bombeiros, aeroportos e rodovias.
Os critrios para definio da metodologia de mensurao dos bens imveis
observaram as caractersticas qualitativas para elaborao das Demonstraes Contbeis no setor
pblico, apresentadas na NBC TSP Estrutura Conceitual (relevncia, representao fidedigna,
compreensibilidade, tempestividade, comparabilidade e verificabilidade), e suas restries
(materialidade e custo-benefcio). Dessa maneira, se o custo de obteno de determinadas
informaes para avaliao dos bens imveis superior ao seu benefcio em termos de
representatividade, adotou-se procedimentos simplificados e alternativos na mensurao do valor de
tais ativos.
Para os imveis de natureza especializada, devido s caractersticas especficas de
suas construes, foi utilizada a metodologia do custo de reposio depreciado, cuja determinao
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
28
reflete a capacidade ociosa do imvel em relao real necessidade de potencial de servio
(obsolescncia econmica). Assim, a metodologia de custo de reposio depreciado demandou a
identificao e o levantamento das seguintes informaes relacionadas s caractersticas e ao uso
dos bens imveis:
Classificao dos imveis por natureza (ex.: escolas, hospitais, etc.);
Dados de edificao e terrenos (m2 de terrenos e rea construda);
Tipos de padro construtivo;
Idade dos imveis;
Estado de conservao de cada imvel;
Capacidade total de prestao de servio;
Capacidade de prestao de servio efetivamente utilizada; e
Custo de construo de um novo ativo.
Com relao aos imveis de natureza no especializada, foi utilizada a metodologia
de mercado para a mensurao de seus valores contbeis para fins de reconhecimento inicial, tendo
como referncia principal informaes geradas por transaes de mercado envolvendo ativos
idnticos ou de natureza similar. Nos casos em que o bem imvel no tenha preo de mercado
identificvel, a abordagem de mercado foi substituda pela metodologia do custo de reposio
depreciado.
Os imveis mensurados atravs da aplicao das metodologias descritas foram
reconhecidos no balano patrimonial do Estado, aumentando o ativo imobilizado em R$
54.609.569.573, cujo detalhe apresentado a seguir.
R$ 1
Tipo de Ativo
Valor
Imveis no especializados
7.379.737.901
Imveis especializados Aeroportos
1.192.577.361
Escolas
230.569.778
Unidades prisionais
518.410.382
Centros da Fundao Casa
296.549.284
Batalhes de bombeiros
131.578.981
Unidades de sade
965.728.116
Rodovias
43.894.417.770
Total
54.609.569.573
Os imveis que integraram os valores apresentados acima referem-se primeira
etapa de mensuraes para reconhecimento inicial no balano patrimonial do Estado de So Paulo,
cujo trabalho continua sendo realizado com vistas ao atendimento dos prazos estipulados pela
Portaria STN n 548/15.
No caso dos imveis especializados, as mensuraes foram realizadas para ativos
selecionados com o intuito de abranger os padres construtivos identificados por natureza de imvel
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
29
e, a partir da, a metodologia foi aplicada aos demais imveis que, de maneira geral, possuem os
mesmos padres construtivos. O critrio de seleo para mensurao de imveis de natureza
especializada diferiu apenas para as Rodovias estaduais, j que foram selecionadas para
mensurao apenas as rodovias no concedidas. As rodovias concedidas, por possurem padres
construtivos que podem divergir significativamente do padro das rodovias no concedidas, ainda
esto sendo mensuradas e sua divulgao ocorrer nos exerccios subsequentes. Espera-se uma
variao patrimonial relevante em decorrncia do reconhecimento dos demais bens imveis de
natureza especializada em exerccios subsequentes.
Os imveis de natureza no especializada que tiveram seus valores mensurados
nesta etapa foram selecionados tendo como base a relevncia, verificada atravs de informaes
contidas no Sistema de Gerenciamento de Imveis SGI ou fornecidas pelos rgos da
Administrao Direta e Indireta do Estado de So Paulo. Pelos critrios definidos, foram identificados
491 imveis individualmente relevantes, que representam, aproximadamente, 99% das reas totais
dos terrenos do Estado e 88% das reas construdas cadastradas no referido sistema de controle
patrimonial. Desses 491 imveis, 203 foram mensurados na primeira etapa de mensurao e os
demais sero mensurados nos exerccios subsequentes. Espera-se uma variao patrimonial
significativa em decorrncia do reconhecimento de tais ativos em exerccios subsequentes.
Reconhecimento do passivo atuarial do Regime Prprio de Previdncia Social dos servidores
do Estado de So Paulo (RPPS)
O Estado de So Paulo avaliou e contabilizou o seu passivo atuarial no exerccio de
2016, baseado nos clculos realizados por aturio independente contratado pela SPPREV, entidade
gestora do RPPS. O reconhecimento se deu em atendimento Portaria STN n 634/13 e Portaria
MPS n 509/2013, conjugado ao prazo estabelecido pela Portaria STN no 548/2015, considerando-se
ainda os apontamentos contidos nos relatrios tcnicos do Processo TC 3554/026/15 sobre os
demonstrativos contbeis do exerccio de 2015 e na recomendao do Tribunal de Contas do Estado.
O registro do passivo atuarial gerou um efeito negativo no patrimnio lquido do
Estado de R$ 658.129.347.636. As caractersticas do RPPS do Estado de So Paulo e as premissas
utilizadas no clculo atuarial encontram-se descritas no item 5.1.13.
Em razo do reconhecimento desse passivo, o Estado de So Paulo passou a
apresentar situao contbil de patrimnio lquido negativo. Essa informao deve ser avaliada
considerando, entre outros, os seguintes principais aspectos:
1- a Portaria STN 548/2015 estabeleceu prazos para a implantao dos
procedimentos contbeis patrimoniais que se estendem at 2022, considerando-
se a complexidade no reconhecimento de ativos como os de infraestrutura;
contudo este cronograma acarreta, at a sua concluso, desequilbrio na
representao dos diversos componentes patrimoniais;
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
30
2- da mesma forma que o Estado de So Paulo, o reconhecimento do passivo
atuarial do Regime Prprio de Previdncia leva a uma situao de patrimnio
lquido negativo em diversos entes pblicos (municpios, estados e pases) que j
reconheceram este passivo.
2.3.16 Reapresentao das Demonstraes Financeiras
Em funo do processo gradual de convergncia s prticas contbeis do MCASP,
algumas reclassificaes de saldos foram realizadas no balano patrimonial do exerccio findo em 31
de dezembro de 2015, apresentado para fins de comparao. Os efeitos dessa reapresentao so
demonstrados a seguir:
R$ (1)
Balano Patrimonial
31/12/2015
Reclassificaes
31/12/2015 Reapresentado
Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa
22.262.123.100
9.796.240 (a) 22.271.919.340
Passivo Circulante Fornecedores e Contas a Pagar 7.873.477.317 239.832.741 (a)+(b) 8.113.310.058
Demais Obrigaes
7.552.693.516
(230.036.501) (b) 7.322.657.015
Passivo No Circulante Fornecedores e Contas a Pagar
-
18.528.468.467 (c) 18.528.468.467
Demais obrigaes
23.173.217.539
(18.528.468.467) (c) 4.644.749.072
R$ (1)
Demonstrao dos Fluxos de Caixa
31/12/2015
Reclassificaes
31/12/2015 Reapresentado
Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais
Desembolsos Outros Desembolsos Operacionais
536.642.713
(2.041.475)
534.601.238
Variao Extraoramentria 536.642.713 (2.041.475) 534.601.238
Variao Extraoramentria (Anexo 13) 536.642.713 (2.041.475) (a) 534.601.238
Fluxo de caixa lquido das atividades operacionais
8.658.114.164
2.041.475
8.660.155.639
Gerao Lquida de Caixa e Equivalentes de Caixa
(1.818.777.524)
2.041.475
(1.816.736.049)
Caixa e Equivalentes de Caixa Inicial
24.080.900.624
7.754.765 (a) 24.088.655.389
Caixa e Equivalentes de Caixa Final
22.262.123.100
9.796.240 (a) 22.271.919.340
(a) Saldos alterados em funo de duas empresas estatais terem seus status de no dependentes
modificados para dependentes no exerccio de 2016.
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
31
(b) Reclassificao das obrigaes com precatrios com vencimentos no curto prazo da rubrica de
Demais Obrigaes para a rubrica de Fornecedores e Contas a Pagar, visando o atendimento ao
PCASP.
(c) Reclassificao das obrigaes com precatrios com vencimentos no longo prazo da rubrica de
Demais Obrigaes para a rubrica de Fornecedores e Contas a Pagar, visando o atendimento ao
PCASP.
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
32
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
33
SECRETARIA DA FAZENDA
COORDENADORIA DA ADMINISTRAO FINANCEIRA
CONTADORIA GERAL DO ESTADO
BALANO GERAL
CONTAS DO EXERCCIO DE 2016
3 - BALANO ORAMENTRIO
CONSOLIDADO
ADMINISTRAO DIRETA
ADMINISTRAO INDIRETA
NOTAS EXPLICATIVAS
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
34
3 BALANO ORAMENTRIO
3.A CONSOLIDADO
BALANO ORAMENTRIO ORAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL
CONSOLIDADO
R$ 1
QUADRO PRINCIPAL
RECEITA ORAMENTRIA Previso
Previso
Receitas
Saldo
Inicial
Atualizada
Realizadas
RECEITAS CORRENTES (I) 219.500.164.331
219.500.164.334
210.213.007.870
(9.287.156.464)
Receita Tributria 153.083.999.521
153.083.999.521
143.082.542.493
(10.001.457.028) Receita de Contribuies 29.087.385.379
29.087.385.379
30.026.947.361
939.561.982
Receita Patrimonial 6.580.897.903
6.580.897.910
6.150.241.063
(430.656.847) Receita Agropecuria 6.493.150
6.493.150
16.478.113
9.984.963
Receita Industrial 207.938.330
207.938.330
366.589.221
158.650.891 Receita de Servios 5.479.935.274
5.479.935.272
4.696.468.341
(783.466.931)
Transferncias Correntes 19.047.923.069
19.047.923.072
18.098.755.181
(949.167.891) Outras Receitas Correntes 6.005.591.705
6.005.591.700
7.774.986.097
1.769.394.397
RECEITAS DE CAPITAL (II) 14.609.429.520
14.609.429.526
8.409.568.819
(6.199.860.707)
Operaes de Crdito 9.609.600.040
9.609.600.040
4.955.227.572
(4.654.372.468) Alienao de Bens 2.010.360.740
2.010.360.740
184.312.007
(1.826.048.733)
Amortizao de Emprstimos 3.010.453
3.010.453
2.361.363
(649.090) Transferncia de Capital 1.090.585.240
1.090.585.246
420.843.215
(669.742.031)
Outras Receitas de Capital 1.895.873.047
1.895.873.047
2.846.824.661
950.951.614 Recursos Arrecadados em Exerccios Anteriores (III)
-
-
Subtotal das Receitas (IV) = (I + II + III) 234.109.593.851
234.109.593.860
218.622.576.688
(15.487.017.172)
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (VI) = (IV + V) 234.109.593.851
234.109.593.860
218.622.576.688
(15.487.017.172)
DFICIT (VII) - 6.331.066.326 643.717.472 (5.687.348.854) TOTAL (VIII) = (VI + VII) 234.109.593.851
240.440.660.186
219.266.294.160
(21.174.366.026)
SALDOS DE EXERCCIOS ANTERIORES (UTILIZADOS PARA CRDITOS ADICIONAIS)
3.132.982.352 2.878.082.301
Supervit Financeiro
3.132.982.352 2.878.082.301 Reabertura de crditos adicionais - -
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
35
DESPESA ORAMENTRIA Dotao Dotao Despesas Despesas Despesas Saldo da
Inicial
Atualizada
Empenhadas
Liquidadas
Pagas
Dotao
DESPESAS CORRENTES (IX) 205.626.231.402
213.195.695.964
201.533.576.242
200.473.851.357
188.585.160.317
11.662.119.722
Pessoal e Encargos Sociais 104.642.954.046
109.444.411.836
107.992.080.582
107.983.456.877
98.761.346.002
1.452.331.253 Juros e Encargos da Dvida 10.935.944.243
10.584.740.715
6.384.765.558
6.384.765.558
6.095.059.055
4.199.975.157
Outras Despesas Correntes 90.047.333.113
93.166.543.413
87.156.730.102
86.105.628.922
83.728.755.260
6.009.813.312
DESPESAS DE CAPITAL (X) 28.473.362.449
27.243.464.222
17.732.717.918
15.488.797.895
13.880.478.904
9.510.746.304
Investimentos 14.034.210.199
12.679.894.241
8.373.562.787
7.129.201.831
6.190.464.658
4.306.331.454 Inverses Financeiras 7.212.862.400
7.468.266.603
5.231.163.950
4.231.604.883
4.097.473.007
2.237.102.653
Amortizao da Dvida 7.226.289.850
7.095.303.378
4.127.991.182
4.127.991.182
3.592.541.239
2.967.312.196 RESERVA DE CONTINGNCIA (XI) 10.000.000
1.500.000
1.500.000
RESERVA DO RPPS (XII) -
-
SUBTOTAL DAS DESPESAS (XIII) = (IX + X + XI + XII)
234.109.593.851
240.440.660.186
219.266.294.160
215.962.649.252
202.465.639.221
21.174.366.026
AMORTIZAO DA DVIDA / REFINANCIAMENTO (XIV)
-
-
-
-
-
-
Amortizao da Dvida Interna -
-
-
-
-
-
Dvida Mobiliria Outras Dvidas
Amortizao da Dvida Externa -
-
-
-
-
-
Dvida Mobiliria Outras Dvidas
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (XV)= (XIII+ XIV)
234.109.593.851
240.440.660.186
219.266.294.160
215.962.649.252
202.465.639.221
21.174.366.026
SUPERAVIT (XVI) - - - 2.659.927.436 16.156.937.467 -
TOTAL (XVII) = (XV + XVI) 234.109.593.851
240.440.660.186
219.266.294.160
218.622.576.688
218.622.576.688
21.174.366.026
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
36
R$ 1
QUADRO DA EXECUO DOS RESTOS A PAGAR NO PROCESSADOS
Inscritos
Em Exerccios
Em 31/12 do
Liquidados
Pagos
Cancelados
Saldo
Anteriores
Exerccio Anterior
DESPESAS CORRENTES 176.002.380
1.502.222.957
1.271.640.640
1.265.956.128
267.375.286
144.893.923
Pessoal e Encargos Sociais 11.891.729
5.103.807
1.731.474
1.729.529
15.256.720
9.287 Juros e Encargos da Dvida -
-
-
-
-
-
Outras Despesas Correntes 164.110.651
1.497.119.150
1.269.909.166
1.264.226.599
252.118.566
144.884.636
DESPESAS DE CAPITAL 544.317.785
843.380.702
870.997.985
869.731.188
265.667.537
252.299.762
Investimentos 508.409.719
830.549.882
852.452.598
851.977.964
240.027.402
246.954.235 Inverses Financeiras 35.908.066
12.830.820
18.545.387
17.753.224
25.640.135
5.345.528
Amortizao da Dvida - - - - - -
TOTAL 720.320.165 2.345.603.659 2.142.638.625 2.135.687.316 533.042.823 397.193.685
R$ 1
QUADRO DA EXECUO DOS RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E RESTOS A PAGAR NO PROCESSADOS LIQUIDADOS
Inscritos
Em Exerccios
Em 31/12 do
Pagos
Cancelados
Saldo
Anteriores
Exerccio Anterior
DESPESAS CORRENTES 414.894.620
15.484.568.563
15.258.566.106
570.348.106
70.548.971
Pessoal e Encargos Sociais 186.182.639
12.272.229.946
12.162.911.864
294.946.592
554.129 Juros e Encargos da Dvida -
612.206.274
612.206.274
-
-
Outras Despesas Correntes 228.711.981
2.600.132.344
2.483.447.969
275.401.514
69.994.841
DESPESAS DE CAPITAL 637.159.483
1.740.743.479
1.660.958.191
241.693.641
475.251.130
Investimentos 612.161.858
1.176.054.240
1.111.015.716
207.565.209
469.635.173 Inverses Financeiras 24.997.625
110.595.712
95.848.948
34.128.433
5.615.956
Amortizao da Dvida -
454.093.527
454.093.527
-
-
TOTAL 1.052.054.103 17.225.312.042 16.919.524.297 812.041.747 545.800.101
CONTADORIA GERAL DO ESTADO, EM 26 DE ABRIL DE 2017
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
37
3.B ADMINISTRAO DIRETA
BALANO ORAMENTRIO ORAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL
ADMINISTRAO DIRETA
R$ 1
QUADRO PRINCIPAL
RECEITA ORAMENTRIA Previso
Previso
Receitas
Saldo
Inicial
Atualizada
Realizadas
RECEITAS CORRENTES (I) 182.541.981.130
182.541.981.130
171.330.992.921
(11.210.988.209)
Receita Tributria 152.889.461.591
152.889.461.591
143.003.670.073
(9.885.791.518) Receita de Contribuies 41.945.010
41.945.010
40.292.778
(1.652.232)
Receita Patrimonial 5.197.391.567
5.197.391.570
4.457.886.122
(739.505.448) Receita Agropecuria 5.737.920
5.737.920
7.655.187
1.917.267
Receita Industrial 4.707.200
4.707.200
3.682.008
(1.025.192) Receita de Servios 1.432.086.006
1.432.086.004
1.003.922.646
(428.163.358)
Transferncias Correntes 18.354.901.007
18.354.901.007
16.820.018.314
(1.534.882.693) Outras Receitas Correntes 4.615.750.829
4.615.750.828
5.993.865.792
1.378.114.964
RECEITAS DE CAPITAL (II) 12.202.883.611
12.202.883.612
7.048.032.768
(5.154.850.844)
Operaes de Crdito 9.609.600.000
9.609.600.000
4.955.227.572
(4.654.372.428) Alienao de Bens 2.010.120.510
2.010.120.510
36.510.447
(1.973.610.063)
Amortizao de Emprstimos 1.553.693
1.553.693
1.633.631
79.938 Transferncia de Capital 577.607.150
577.607.151
245.567.305
(332.039.846)
Outras Receitas de Capital 4.002.258
4.002.258
1.809.093.811
1.805.091.553 Recursos Arrecadados em Exerccios Anteriores (III)
-
-
Subtotal das Receitas (IV) = (I + II + III) 194.744.864.741
194.744.864.742
178.379.025.689
(16.365.839.053)
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO (VI) = (IV + V) 194.744.864.741
194.744.864.742
178.379.025.689
(16.365.839.053)
DFICIT (VII) - - - - TOTAL (VIII) = (VI + VII) 194.744.864.741
194.744.864.742
178.379.025.689
(16.365.839.053)
SALDOS DE EXERCCIOS ANTERIORES (UTILIZADOS PARA CRDITOS ADICIONAIS)
785.465.199 714.021.882
Supervit Financeiro
785.465.199 714.021.882 Reabertura de crditos adicionais - -
Balano Geral Contas do Exerccio de 2016
38
DESPESA ORAMENTRIA Dotao Dotao Despesas Despesas Despesas Saldo da
Inicial
Atualizada
Empenhadas
Liquidadas
Pagas
Dotao
DESPESAS CORRENTES (IX) 150.994.326.858
154.119.413.587
144.600.280.722
143.858.624.270
137.696.542.783
9.519.132.865
Pessoal e Encargos Sociais 61.226.412.625
62.799.492.202
62.133.113.065
62.133.113.065
57.769.268.445
666.379.137 Juros e Encargos da Dvida 10.918.079.486
10.562.577.228
6.364.402.255
6.364.402.255
6.074.695.752
4.198.174.973
Outras Despesas Correntes 78.849.834.747
80.757.344.157
76.102.765.402
75.361.108.950
73.852.578.586
4.654.578.755
DESPESAS DE CAPITAL (X) 20.662.825.702
19.413.337.316
12.411.112.012
11.047.452.304
9.736.004.029
7.002.225.304
Investimentos 6.302.897.112
5.078.004.513
3.271.922.239
2.907.821.598
2.265.955.142
1.806.082.274 Inverses Financeiras 7.212.862.390
7.338.266.603
5.101.204.479
4.101.645.411
3.967.513.535
2.237.062.124
Amortizao da Dvida 7.147.066.200
6.997.066.200
4.037.985.295
4.037.985.295
3.502.535.352
2.959.080.905 RESERVA DE CONTINGNCIA (XI) 10.000.000
1.500.000
1.500.000
RESERVA DO RPPS (XII) -
-
SUBTOTAL DAS DESPESAS (XIII) = (IX + X + XI + XII)
171.667.152.560
173.534.250.903
157.011.392.734
154.906.076.573
147.432.546.812
16.522.858.169
AMORTIZAO DA DVIDA / REFINANCIAMENTO (XIV)
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Amortizao da Dvida Interna -
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Dvida Mobiliria Outras Dvidas
Amortizao da Dvida Externa -
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