Índice
Relatório da Diretoria
Caracterização Geral
Conselhos de Administração e Fiscal
Resultado Social Econômico
Evolução do Desempenho
Gráficos
Fatos Relevantes
Destaques sobre a Gestão
Responsabilidade Social
Agradecimentos
Balanço Patrimonial
Demonstração de Sobras ou Perdas
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Notas Explicativas
Contexto Operacional
Apresentação das Demonstrações Contábeis
Principais Práticas Contábeis
Títulos e Valores Mobiliários
Relações Interfinanceiras
Operações de Crédito
Outros Créditos
Outros Valores e Bens
Investimentos
Imobilizado de Uso
Diferido
Depósitos à Vista
Depósitos sob Aviso
Depósitos a Prazo
Obrigações por Empréstimos e Repasses
Outras Obrigações
Processos Judiciais e Contingências
Capital Social
Outras Despesas Operacionais
Outras Receitas Operacionais
Sobras Acumuladas
Garantias Prestadas
Parecer dos Auditores Independentes
Parecer do Conselho
Filiais
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Palavra do Presidente
Este relatório focaliza o exercício de 2005, período em que
mais uma vez superamos dificuldades, vencemos obstáculos
e encerramos com resultados positivos. Todos os números
relativos ao desempenho de nossa cooperativa foram
brilhantes, muito superiores a todos os índices da economia
brasileira. A propósito, merece menção especial o resultado
social econômico registrado em 2005, evidenciando os
benefícios que o cooperativismo de crédito tem
proporcionado aos nossos associados.
Foi, portanto, mais um ano de boa gestão, graças à
capacidade profissional e à dedicação de toda a equipe da
Credicitrus, que tem se mostrado capaz de manter nossos
custos operacionais em níveis baixos, compatíveis com as
expectativas de eficiência e economia de nosso quadro
social.
Resultados passados são importantes, sem dúvida. Em
primeiro lugar, comprovam que as metas traçadas foram
cumpridas. Depois, são a base em que se assentam todas
as realizações do presente. Porém, mais do que celebrar o
que está feito, e bem feito, é necessário administrar com os
olhos no futuro, voltados às oportunidades do mercado.
Essa observação é especialmente válida neste momento,
quando a Credicitrus se encontra no limiar de uma nova fase
em sua trajetória vitoriosa. Já vencemos duas etapas
importantes. Na primeira, há mais de duas décadas, sob o
prestígio e a credibilidade da Coopercitrus, iniciamos a
construção de nosso nome. Na segunda, iniciada há pouco
menos de uma década, passamos a caminhar sobre as
próprias pernas, atuando de forma independente, com
modernos postos de atendimento instalados nas áreas
centrais dos principais municípios das regiões Centro, Norte
e Noroeste do Estado de São Paulo e também no Triângulo
Mineiro.
A partir de agora, já consolidados, estamos prontos a atuar
mais próximos dos grandes centros de decisão do mercado
financeiro. Ao mesmo tempo, em parceria com as
instituições oficiais de maior peso, passaremos a exercer
com plenitude o papel que nos cabe no sistema financeiro
nacional, de capilarizar a oferta de crédito ao meio rural,
cumprindo uma função essencial e ocupando um espaço em
que os bancos comerciais encontram limitações.
Em síntese, ficamos felizes com os resultados alcançados e,
sobretudo, confiantes nas amplas possibilidades que se
abrem à nossa cooperativa, em prol de nossos cooperados e
da agropecuária brasileira em geral.
Leopoldo Pinto Uchôa Diretor Presidente
Relatório da Diretoria
Senhores Cooperados,
Submetemos à apreciação desta Assembléia Geral, em cumprimento às normas legais e
estatutárias, o Relatório da Diretoria e os respectivos demonstrativos financeiros relativos ao
exercício social de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2005.
Razão Social
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS
Sigla
CREDICITRUS
Endereço
Praça Monsenhor Aristides da Silveira Leite, 207 – Bebedouro, SP
Registros Legais
Banco Central do Brasil - nº 798 / CNPJ/MF - 54.037.916/0001-45
JUCESP - 54.000.1576 / Prefeitura Municipal - 2.286
Leopoldo Pinto Uchôa - Diretor Presidente
Raul Huss de Almeida - Diretor Administrativo
Moacyr Pegoraro - Diretor Operacional
Conselheiros Vogais
Waldir José Tucci Turco
Reginaldo Martins de Assis
Geraldo de Mello
Conselho Fiscal / Efetivos:
Luiz Augusto Deleuze Marino
Claudionor Gianello
Gláucio Eduardo da Silveira
Suplentes:
Sérgio Luis Viganó
Aparecido Antonio Lodo
Walter Maldonado
CARACTERIZAÇÃO GERAL
CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAL
RESULTADO SOCIAL ECONÔMICO
QUADRO 1. RESULTADO SOCIAL ECONÔMICO - 2005
O fato de pertencer a uma cooperativa de
crédito traz, em si, vantagens importantes
para o produtor rural. Estas decorrem da
decisão tomada pelos sucessivos Conselhos
de Administração da Credicitrus, desde sua
fundação, de operar com os mais baixos
custos possíveis no atendimento do principal
objetivo da cooperativa, qual seja o de
proporcionar a cada agricultor ou pecuarista
filiado à cooperativa operações de crédito rural
com vantagens significativas em comparação
com o sistema financeiro tradicional.
Na prática, essas vantagens são três:
- Diferença entre taxas de juros - ou seja, os
valores que o cooperado deixa de desembolsar
ao operar com a cooperativa em vez de com
um banco comercial.
- Diferença entre tarifas sobre movimentações
financeiras - A Credicitrus isenta de cobrança
a grande maioria dos seus produtos e serviços,
com exceção apenas dos que representem
custos individualizados que não devem ser
rateados entre os demais cooperados.
É o caso de devolução de cheques por
insuficiência de fundos, emissão de boletos
de cobrança e desconto de duplicatas.
Porém, mesmo nestes casos, as tarifas pagas
pelos cooperados são sempre inferiores às
cobradas pelos maiores bancos do país.
Nos demais casos, com destaque para as
operações de crédito, a isenção é total.
- Rateio das sobras ao final de cada exercício.
O quadro 1 mostra os valores correspondentes
a esses ganhos durante o exercício de 2005.
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Diferença entre taxas de juros Credicitrus X Mercado Financeiro
Valor negociado (médio)
Economia proporcionada aos cooperados
Tarifas - Movimentações financeiras
Volume de Operações
Economia proporcionada aos cooperados
Sobras do exercício
Resultado Social Econômico
45,826% a.a.
R$ 240.688.301,00
R$ 110.297.820,00
4.329.371
R$ 28.563.054,78
R$ 36.184.469,83
R$ 175.045.344,61
EVOLUÇÃO DO DESEMPENHO
Os principais dados de encerramento do exercício de 2005, apresentados no Quadro 2, refletem a
evolução e a consolidação da Credicitrus nas regiões em que está presente.
QUADRO 2. PRINCIPAIS INDICADORES DE DESEMPENHO DE 2005
Quadro social
Ativos totais
Patrimônio líquido
Sobras do exercício
Operações de crédito
Captações
16.047 associados
crescimento de 47,2% sobre o final de 2004 (10.900 associados)
R$ 751,7 milhões
44,64% de crescimento sobre o exercício anterior (R$ 519,7 milhões)
R$ 154,4 milhões
26,76% de crescimento em relação a 2004 (R$ 121,8 milhões)
R$ 24,5 milhões
já deduzidas as reservas estatutárias,
representando uma rentabilidade de 15,87% sobre o patrimônio líquido
248,8 mil operações, somando R$ 1,232 bilhão:
• crédito rural - R$ 203 milhões em mais de 2,9 mil operações;
• empréstimos - R$ 1,016 bilhão em mais de 245,1 mil operações; e
• financiamentos - R$ 13 milhões em cerca de 800 operações.
R$ 264,8 milhões
29,8% de crescimento no exercício
Resultado Social Econômico R$ 175.045.344,61
O resultado social econômico mostra a vantagem
de pertencer a uma cooperativa de crédito:
representa tudo o que o cooperado deixou
de desembolsar somado às sobras do exercício.
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Evolução Contínua (valores em 31 de dezembro de 2005)
8
8.915
ASSOCIADOS
10.900
16.047
2003 2004 2005
549,4
VOLUME DE OP. CRÉDITO*
1.012,0
1.232,0
2003 2004 2005
354,1
ATIVOS TOTAIS*
519,7
751,7
2003 2004 2005
87,3
PATRIMÔNIO LÍQUIDO*
2003
251,7
SALDO OP. CRÉDITO*
2003
156,2
CAPTAÇÕES*
2003
121,8
2004
346,2
2004
204,4
2004
154,4
2005
430,6
2005
264,8
2005
* R$ milhões
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Volume de Operações de Crédito Mais de R$ 1,2 bilhão
Novos produtos - A Poupança Credicitrus,
lançada em 26 de janeiro de 2005,
representou outro passo decisivo para
o apoio aos produtores rurais.
Além de ser uma das aplicações mais seguras
do mercado, rendendo 0,5% ao mês mais TR
(Taxa Referencial), é acessível não só aos
cooperados e seus familiares, mas igualmente
a não cooperados, tendo a seu favor ainda a
credibilidade do nome Credicitrus.
Isso fez com que os valores captados
alcançassem R$ 5 milhões até o final de
2005, um recorde em todo o sistema
cooperativo de crédito rural do país.
O fator de destaque com relação à Poupança
Credicitrus é que 65% dos recursos captados
são destinados, obrigatoriamente, a
financiamentos à agropecuária, incluindo
operações de plantio, projetos de expansão,
aquisição de máquinas e equipamentos e
estocagem de produção, entre outras, com
reflexos positivos não só no meio rural, mas
em todos os demais segmentos da economia
regional.
A Credicitrus leva seus benefícios
até mesmo para quem não é cooperado e
ainda incentiva o agronegócio.
FATOS RELEVANTES
Os fatos mais importantes que marcaram a evolução da Credicitrus em 2005 são resumidos a seguir.
Com essas unidades, a Credicitrus
praticamente concluiu o seu plano de estar
presente em todas as regiões onde a
Coopercitrus atua (porém, com postos
independentes das lojas desta, sempre
situados nas áreas centrais dos respectivos
municípios).
Desse modo, finalizou os preparativos para
ingressar em uma nova etapa de atuação,
com presença junto aos grandes centros de
decisão do mercado financeiro do país a
partir de 2006.
Expansão da rede física - O programa de
expansão da rede de postos de atendimento
da Credicitrus teve continuidade em 2005
com a inauguração de filiais nos municípios de
Ibitinga e Pirangi, no Estado de São Paulo, e
Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Além das
novas instalações da filial de Monte Aprazível.
10
Educação cooperativista - A Credicitrus
realizou, ao longo do ano, vários encontros
dentro de seu Programa de Integração,
reunindo cooperados de todas as regiões nas
quais mantém postos de atendimento.
Nessas ocasiões, em contato direto com a
diretoria e os principais executivos da
Credicitrus, os cooperados, além de discutir a
prática da doutrina cooperativista,
conheceram em detalhes as operações da
cooperativa e a solidez de seu patrimônio e
ainda certificaram-se de sua baixíssima
exposição a riscos.
Classificação de risco - A Credicitrus
confirmou em 2005 o seu bom conceito na
área de gestão de risco de crédito.
Manteve-se no nível A1+ na Classificação de
Risco de Cooperativas de Crédito Riskcoop, a
mais alta classe de todo o sistema de crédito
cooperativo do Brasil, reafirmando a alta
segurança com que opera em defesa do
patrimônio de todos os seus cooperados.
Eventos culturais - Ao longo do ano, a
Credicitrus proporcionou aos seus associados
várias oportunidades de enriquecimento
cultural, por meio de excursões financiadas
à cidade de São Paulo e também ao exterior,
com uma viagem a Buenos Aires.
Classificação de Risco A1 +
DESTAQUES SOBRE A GESTÃO
Planejamento estratégico - Um dos fatores
fundamentais do êxito obtido pela Credicitrus
na execução de todos os seus projetos é a
capacidade administrativa de seus dirigentes e
executivos. Esta não se limita à adoção das
melhores práticas de gestão operacional, mas
dá igual importância à visão de conjunto e de
longo prazo, procurando estabelecer para a
cooperativa metas de expansão, incorporação
de novos sistemas e equipamentos e
lançamento de novos produtos e serviços de
forma coerente com as crescentes
necessidades dos cooperados e a evolução do
mercado financeiro como um todo.
Equipe profissional - A Credicitrus mantém
uma estrutura administrativa simplificada,
tendo encerrado o ano com um quadro de
pessoal composto por 244 colaboradores.
A cooperativa também adota a política de
oferecer oportunidades de estágios a
estudantes de cursos superiores para que
possam vivenciar na prática os conhecimentos
acadêmicos adquiridos na vida escolar.
Capacitação e desenvolvimento - Com o
objetivo de investir no desenvolvimento e na
qualificação do seu quadro de funcionários, a
Credicitrus promoveu a participação de seus
funcionários em 49 cursos e treinamentos
ministrados pelo SESCOOP, pelo
SICOOB/Cooperativa Central de Crédito
Rural de São Paulo (Cocecrer-SP) e pela
Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O objetivo do MBA é criar uma elite gerencial
capacitada a assumir no futuro
responsabilidades gerenciais mais elevadas na
cooperativa.
MBA - A segunda turma de funcionários
participantes do MBA (mestrado em
administração de empresas com foco na
gestão do agronegócio e no cooperativismo)
chegou à metade do curso no final de 2005.
13
O incentivo aos colaboradores faz a cooperativa
crescer em profissionalismo e informação.
A capacitação dos profissionais resulta em
soluções cada vez mais objetivas, rápidas e precisas.
MBA Preparando profissionais para o futuro
RESPONSABILIDADE SOCIAL
O sétimo princípio do cooperativismo é o
interesse pela comunidade, ou seja, as
cooperativas, além de todas as suas funções
específicas em defesa dos interesses de seus
cooperados, devem trabalhar para o
desenvolvimento sustentável das comunidades
nas quais estão presentes, por meio de
políticas aprovadas por seus membros.
Nesse sentido, em outubro de 2004, a
diretoria da Credicitrus instituiu, por meio de
uma Assembléia Geral Extraordinária, o Fundo
de Investimento Social e Cultural (FISC).
Em 2005, o FISC iniciou suas atividades.
Foi designado seu Conselho Gestor, formado
por profissionais de sua equipe com
experiência em cargos gerenciais, e elaborado
seu primeiro Plano de Ação, cobrindo o biênio
2005/2006.
Nas diretrizes desse documento, ficou
estabelecido que o FISC não terá projetos
próprios, mas atuará por meio de apoio
financeiro, técnico e humano a projetos de
terceiros que se enquadrem no seu conjunto
de regras. Sua área de atuação prioritária (sem
prejuízo de outras ações de apoio que possa
vir a empreender) será a educação, por meio
de projetos de complementação didática,
educação ambiental, artístico-culturais ou de
educação profissionalizante que visem a
inclusão de jovens carentes no mundo do
trabalho, seja por meio de estímulo à obtenção
de empregos formais, seja por meio do
fomento à criação de empreendimentos de
caráter coletivo, notadamente cooperativas.
E seu público-alvo preferencial são crianças e
adolescentes, de 7 a 18 anos, pertencentes a
comunidades e segmentos sociais menos
assistidos e reconhecidamente carentes.
14
15
FISC:foco inicial na educação
AGRADECIMENTOS
Aos cooperados, conselheiros, funcionários e a todos que, de forma direta ou indireta, contribuíram
ou vêm contribuindo para o crescimento e fortalecimento desta Cooperativa de Crédito Rural,
nossos agradecimentos pela participação e dedicação.
Bebedouro (SP), 29 de março de 2006.
Leopoldo Pinto Uchôa
Diretor Presidente
Participar ativamente do dia-a-dia da comunidade
é um princípio cooperativista
que a Credicitrus faz questão de seguir.
Balanço Patrimonial
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
.
ATIVO 31/12/2005 31/12/2004
CIRCULANTE 684.773.267 420.186.457
Disponibilidades 740.889 548.272
Títulos e valores mobiliários 287.488.106 149.444.237
Relações interfinanceiras 5.949.836 2.052.710
Operações de crédito 388.298.410 266.231.516
Outros créditos 724.131 293.624
Outros valores e bens 1.571.895 1.616.098
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 49.087.922 83.922.127
Títulos e valores mobiliários 6.650.950 3.859.887
Operações de crédito 42.311.626 80.062.240
Outros créditos 125.346 -
PERMANENTE 17.872.439 15.677.678
Investimentos 5.783.777 4.711.883
Imobilizado de uso 10.431.629 9.922.943
Diferido 1.657.033 1.042.852
TOTAL DO ATIVO 751.733.628 519.786.262
Balanço Patrimonial (em reais)
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS - CREDICITRUS
Balanço Patrimonial (em reais)
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS - CREDICITRUS
PASSIVO 31/12/2005 31/12/2004
CIRCULANTE 502.875.579 313.326.148
Depósitos 264.825.522 203.916.386
Depósitos à vista 60.019.903 45.020.760
Depósitos sob aviso 203.030.959 158.294.757
Depósitos a prazo 1.774.660 600.869
Obrigações por empréstimos e repasses 216.877.718 91.341.675
Outras obrigações 21.172.339 18.068.087
Sociais e estatutárias 8.019.268 4.069.384
Fiscais e previdenciárias 985.474 898.239
Diversas 12.167.597 13.100.464
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 94.434.566 84.565.296
Depósitos a prazo 45.338 448.641
Obrigações por empréstimos e repasses 79.265.918 74.982.238
Outras obrigações 15.123.310 9.134.417
Sociais e estatutárias 11.264 1.972.386
Fiscais e previdenciárias 15.112.046 7.162.031
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 154.423.483 121.894.818
Capital social 57.916.966 45.584.802
Reservas de sobras 71.997.684 54.054.812
Sobras acumuladas 24.508.833 22.255.204
TOTAL DO PASSIVO 751.733.628 519.786.262
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
18
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS - CREDICITRUS
Demonstração de Sobras ou Perdas (em reais)
2º semestre Exercício Exercício
RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA 73.107.143 135.638.719 95.657.071
Operações de crédito 54.237.905 103.392.682 79.394.819
Ingressos de depósitos intercooperativos 357.256 539.648 338.564
Resultado de operações com títulos e
valores mobiliários 18.511.982 31.706.389 15.923.688
DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA (38.505.506) (73.261.338) (39.604.695)
Operações de captação no mercado (17.675.166) (33.105.903) (21.225.493)
Operações de empréstimos, cessões e repasses (11.552.415) (21.745.611) (10.450.053)
Provisão para operações de crédito (9.277.925) (18.409.824) (7.929.149)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA 34.601.637 62.377.381 56.052.376
OUTRAS RECEITAS (DESPESAS)
OPERACIONAIS (15.024.441) (26.775.206) (19.963.357)
Receitas de prestação de serviços 266.408 436.398 395.956
Despesas de pessoal, honorários da Diretoria
e do Conselho Fiscal (6.008.421) (10.876.363) (8.167.383)
Outras despesas administrativas (7.042.282) (13.225.920) (9.269.495)
Outras despesas operacionais (4.951.751) (10.267.791) (12.263.730)
Outras receitas operacionais 2.711.605 7.158.470 9.341.295
RESULTADO OPERACIONAL 19.577.196 35.602.175 36.089.019
RESULTADO NÃO OPERACIONAL (29.513) 582.294 (522.403)
SOBRA DO SEMESTRE/EXERCÍCIOS 19.547.683 36.184.469 35.566.616
2005 2004
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
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Balanço Patrimonial
Notas Explicativas (em reais)
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS - CREDICITRUS
22
.
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL
COOPERCITRUS CREDICITRUS é uma
sociedade cooperativista que visa promover
assistência financeira aos cooperados em suas
atividades específicas. A CREDICITRUS tem
sede em Bebedouro, SP, sendo sua área de
ação nos municípios de Aguaí, Araçatuba,
Araraquara, Araras, Avaré, Barretos, Bauru,
Bebedouro, Botucatu, Catanduva, Colina,
Fernandópolis, Guairá, Ibitinga, Itápolis, Jales,
José Bonifácio, Limeira, Matão, Mirassol,
Mogi Mirim, Monte Alto, Monte Aprazível,
Monte Azul Paulista, Nova Granada, Novo
Horizonte, Olímpia, Orlândia, Paraíso,
Pirassununga, Pirangi, Pitangueiras, Ribeirão
Preto, Santa Fé do Sul, São José do Rio Preto,
São Paulo, Taiaçu, Taiúva, Taquaritinga, Terra
Roxa, Viradouro, Votuporanga e munícipios
onde se localizam filiais da Cooperativa dos
Cafeicultores e Citricultores de São Paulo
COOPERCITRUS no Estado de São Paulo e no
Estado de Minas Gerais nas cidades de Frutal,
Uberaba e Uberlândia, sendo instalados vinte
e sete Postos de Atendimento Cooperativo -
PAC's nos municípios de Aguaí, Araçatuba,
Araraquara, Barretos, Bebedouro, Catanduva,
Colina, Fernandópolis, Ibitinga, Itápolis, Jales,
Limeira, Matão, Mogi Mirim, Monte Alto,
Monte Aprazível, Monte Azul Paulista, Nova
Granada, Novo Horizonte, Olímpia, Pirangi,
Pirassununga, Ribeirão Preto, São José do Rio
Preto, Taquaritinga, Uberlândia e Viradouro.
Tem sua constituição e o funcionamento
regulamentado pela Resolução no 3.321/05
do Banco Central do Brasil (BACEN). É filiada
à Cooperativa Central de Crédito Rural do
Estado de São Paulo (SICOOB CENTRAL
COCECRER) e acionista do Banco Cooperativo
do Brasil S/A (BANCOOB).
2. APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas
de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil, adaptadas às peculiaridades da
legislação cooperativista e às normas e
instruções do BACEN, bem como
apresentadas conforme o Plano Contábil das
Instituições do Sistema Financeiro Nacional
(COSIF).
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Títulos e valores mobiliários e relações
interfinanceiras
b) Operações de crédito
- atualizados pelos
rendimentos auferidos até a data do balanço,
não superando o valor de mercado.
- as operações pré-
fixadas estão registradas pelo valor futuro,
retificado pela conta de rendas a apropriar, e
as operações pós-fixadas estão atualizadas até
a data do balanço pelos índices contratados.
c) Provisão para operações de crédito -
constituída em montante julgado suficiente
pela Administração para cobrir eventuais
perdas na realização de valores a receber,
levando-se em consideração a análise das
operações em aberto, as garantias existentes,
a experiência passada, a capacidade de
pagamento e liquidez do tomador do crédito e
os riscos específicos apresentados em cada
operação, além da conjuntura econômica. O
BACEN, através da Resolução no 2.682/99,
introduziu os critérios para classificação das
operações de crédito, definindo regras para a
constituição da provisão para operações de
crédito, as quais estabelecem nove níveis de
risco, de AA (risco mínimo) a H (risco
máximo).
d) Investimentos
e) Imobilizado de uso
f) Diferido
g) Depósitos sob aviso
- representados por
participações societárias avaliadas ao custo
de aquisição.
- os bens estão
registrados ao custo de aquisição deduzido da
depreciação acumulada. As depreciações
estão calculadas pelo método linear,
aplicando-se taxas que contemplem a
estimativa de vida útil-econômica dos bens.
- registrado pelo valor dos gastos,
que estão amortizados pelo método linear em
função do prazo dos benefícios futuros
esperados.
- os depósitos pós-
fixados estão atualizados até a data do
balanço pelos índices contratados.
A Credicitrus vem se tornando parte da vida
do cooperado, suprindo, facilitando e dando
incentivo para as atividades do agronegócio.
24
4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
31/12/2005 31/12/2004
Longo Longo
Tipo de aplicação Circulante prazo Circulante prazo
Títulos de renda fixa 287.482.898 - 149.426.550 -
Títulos de renda variável 5.208 - 17.687 -
Títulos de capitalização - 6.650.950 - 3.859.887
Total 287.488.106 6.650.950 149.444.237 3.859.887
5. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS
31/12/2005 31/12/2004
Tipo de
Instituição financeira aplicação Circulante Circulante
SICOOB CENTRAL COCECRER Centralização financeira 5.949.836 2.052.710
h) Obrigações por empréstimos e repasses
i) Demais ativos e passivos
.
-
atualizados pelos encargos contratados até a
data do balanço.
- registrados pelo
regime de competência, inclusive, quando
aplicável, atualizados até a data do balanço
j) Segregação de curto e longo prazo
k) Apuração do resultado
- os
valores realizáveis e exigíveis com prazos
inferiores a 360 dias estão classificados no
circulante, e os com prazos superiores, no
longo prazo.
- as receitas e
despesas estão reconhecidas pelo regime de
competência.
25
6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO
a) Composição por tipo de operação e prazo de vencimento
Longo Longo
Descrição Circulante prazo Circulante prazo
Adiantamento a depositantes 1.622.993 - 3.242.415 -
Cheque especial e conta garantida 20.460.033 - 13.160.490 -
Empréstimos e títulos descontados 145.165.619 6.894.685 133.359.776 5.131.506
Financiamentos 2.436.818 11.509.200 2.815.856 9.561.117
Financiamentos rurais –
próprios/repasses 226.946.950 24.819.731 116.251.428 66.078.774
Provisão para operações de crédito (8.334.003) (911.990) (2.598.449) (709.157)
Total 388.298.410 42.311.626 266.231.516 80.062.240
31/12/2005 31/12/2004
b) Composição por nível de risco e situação de vencimento
31/12/2005 31/12/2004
Nível de Provisão
risco % Vencidas Vincendas Vencidas Vincendas
AA - 3.324 40.591.948 116.674 162.776.026
A 0,5 5.359.130 369.445.303 4.401.344 168.113.068
B 1,0 5.289.772 1.290.375 2.555.713 777.641
C 3,0 3.862.476 429.964 5.302.306 217.639
D 10,0 2.215.935 323.833 435.104 904.721
E 30,0 3.398.814 101.240 361.908 1.671.930
F 50,0 794.083 261.450 427.158 154.220
G 70,0 3.331.139 479.955 204.438 377.670
H 100,0 2.229.298 447.990 633.704 170.098
Total 26.483.971 413.372.058 14.438.349 335.163.013
Valor % do total Valor % do total
Maior devedor 8.585.399 02 11.822.807 03
10 maiores devedores 40.209.627 09 54.276.150 15
20 maiores devedores 56.994.003 13 70.815.730 19
40 maiores devedores 81.658.718 19 91.696.286 25
c) Concentração de crédito
31/12/2005 31/12/2004
26
d) Movimentação da provisão para operações de crédito
2005 2004
2ª semestre Exercício Exercício
Saldo inicial (7.958.425) (3.307.606) (3.692.808)
Créditos baixados para prejuízo 5.659.011 5.755.829 3.591.239
Constituição da provisão (9.277.925) (18.409.824) (7.929.149)
Reversão da provisão 2.331.346 6.715.608 4.723.112
Saldo final (9.245.993) (9.245.993) (3.307.606)
7. OUTROS CRÉDITOS
Descrição 31/12/2005 31/12/2004
Adiantamentos e antecipações salariais 671.474 178.196
Adiantamentos de viagens 700 3.728
Imposto de renda a recuperar 125.346 6.920
Devedores diversos – país 51.957 104.780
Total 849.477 293.624
8. OUTROS VALORES E BENS
Descrição 31/12/2005 31/12/2004
Bens não de uso próprio 1.571.895 1.616.098
9. INVESTIMENTOS
31/12/2005 31/12/2004
Cooperativa Central de Crédito Rural do Estado de São Paulo
- SICOOB CENTRAL COCECRER 5.111.124 4.039.230
Banco Cooperativo do Brasil S/A – BANCOOB 660.152 660.152
Cooperativa dos Cafeicultores e Citricultores de São Paulo
- COOPERCITRUS 1.731 1.731
Marcas e patentes 10.770 10.770
Total 5.783.777 4.711.883
27
10. IMOBILIZADO DE USO
Taxa de
depreciação Depreciação
Descrição anual Custo acumulada Líquido Líquido
Imobilizações em curso - 322.009 - 322.009 668.513
Terrenos - 794.666 - 794.666 663.922
Edificações 4 % 4.218.806 (595.930) 3.622.876 3.818.763
Instalações 4 % 2.181.645 (596.627) 1.585.018 1.492.934
Móveis e utensílios 10 % 2.558.131 (639.884) 1.918.247 1.626.249
Máquinas e equipamentos 10 % 1.238.799 (213.514) 1.025.285 796.432
Sistema de comunicação 10 % 183.028 (40.022) 143.006 93.501
Sistema de segurança 10 % - - - 26.460
Sistema de processamento de dados 20 % 1.746.765 (834.583) 912.182 593.905
Sistema de transporte 20 % 229.660 (121.320) 108.340 142.264
Total 13.473.509 (3.041.880) 10.431.629 9.922.943
31/12/2005 31/12/2004
11. DIFERIDO
Taxa de
depreciação Amortização
Descrição anual Custo acumulada Líquido Líquido
Benfeitorias 10% 1.683.545 (682.308) 1.001.237 756.464
Softwares 20% 932.011 (276.215) 655.796 286.388
Total 2.615.556 (958.523) 1.657.033 1.042.852
31/12/2005 31/12/2004
Valor % do total Valor % do total
Maior depositante 4.915.151 08 2.510.615 06
10 maiores depositantes 10.249.317 17 6.991.048 16
20 maiores depositantes 12.530.243 21 8.993.574 20
12. DEPÓSITOS À VISTA
Concentração de depósitos à vista:
31/12/2005 31/12/2004
28
b) Concentração dos depósitos a prazo
Valor % do total Valor % do total
Maior depositante 50.813 03 358.341 34
10 maiores depositantes 253.007 14 489.949 47
20 maiores depositantes 412.971 23 590.574 56
31/12/2005 31/12/2004
b) Concentração dos depósitos sob aviso
Valor % do total Valor % do total
Maior depositante 11.045.986 05 4.685.385 03
10 maiores depositantes 31.578.589 16 24.999.151 16
20 maiores depositantes 40.376.504 20 32.701.499 21
31/12/2005 31/12/2004
13. DEPÓSITOS SOB AVISO
a) Composição por prazo de vencimento
Vencimento em dias
Até 30 203.030.959 158.294.757
31/12/2005 31/12/2004
14. DEPÓSITOS A PRAZO
a) Composição por prazo de vencimento
Vencimento em dias
Até 30 613.880 -
De 31 a 60 170.197 -
De 61 a 90 153.100 -
De 91 a 180 33.745 -
De 181 a 360 803.738 600.869
Acima de 360 45.338 448.641
Total 1.819.998 1.049.510
31/12/2005 31/12/2004
29
15. O
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BA
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-
BA
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-
BA
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BA
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-
BA
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390.7
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--
-
31/1
2/2
005
31/1
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004
(Continua)
30
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Longo
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-
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-
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--
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HSBC
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24/0
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1.5
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15
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03/0
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03/0
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-
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eio
29/0
9/2
006
5.1
03.5
88
--
-
Banco d
o B
rasi
lSecuritiza
ção
31/1
0/2
025
296.6
86
5.6
37.0
40
335.0
93
6.3
66.7
48
BA
NC
OO
BRota
tivo
10/0
5/2
005
--
5.0
00.0
00
-
BA
NC
OO
BC
ust
eio
15/0
7/2
005
--
4.1
90.0
34
-
Bic
Banco
Cust
eio
03/1
0/2
005
--
3.0
60.0
08
-
BM
BC
ust
eio
03/0
5/2
005
--
1.5
80.7
37
-
BRP
Cust
eio
03/1
1/2
005
--
606.7
49
-
HSBC
Cust
eio
31/1
0/2
005
--
10.1
83.8
10
-
Itaú
Cust
eio
13/1
2/2
005
--
22.4
21.6
61
-
Paulis
taC
ust
eio
08/0
7/2
005
--
1.0
40.6
48
-
Rura
lC
ust
eio
11/1
1/2
005
--
3.1
36.5
23
-
Safr
aC
ust
eio
05/0
8/2
005
--
9.3
64.0
23
-
Sofisa
Cust
eio
18/0
3/2
005
--
1.0
24.0
51
-
Tota
l216.8
77.7
18
79.2
65.9
18
91.3
41.6
75
74.9
82.2
38
31/1
2/2
005
31/1
2/2
004
16. OUTRAS OBRIGAÇÕES
31/12/2005 31/12/2004
Longo Longo
Descrição Circulante prazo Circulante prazo
Sociais e estatutárias -
Fundo de Assistência Técnica,
Educacional e Social 3.615.347 - 3.217.318 -
Fundo de Investimento Social e Cultural 844.650 - 178.080 -
Gratificações e participações a pagar 895.959 - 645.441 -
Cotas de capital a pagar 2.663.312 11.264 28.545 1.972.386
8.019.268 11.264 4.069.384 1.972.386
Fiscais e previdenciárias -
Impostos e contribuições a recolher 985.474 - 898.239 -
Provisão para riscos fiscais - 15.112.046 - 7.162.031
985.474 15.112.046 898.239 7.162.031
Diversas -
Cheques administrativos 10.916.675 - 11.653.055 -
Obrigações por aquisição de bens e direitos - - 34.105 -
Provisão para pagamentos a efetuar 876.638 - 658.301 -
Credores diversos - país 374.284 - 755.003 -
12.167.597 - 13.100.464 -
Total 21.172.339 15.123.310 18.068.087 9.134.417
17. PROCESSOS JUDICIAIS E CONTINGÊNCIAS
A Cooperativa está questionando na justiça a
cobrança do IRRF incidente sobre os
rendimentos de aplicações de cooperados,
cujos valores estão sendo depositados
judicialmente. Os saldos dos depósitos
judiciais eram de R$ 20.096.202 e R$
14.731.214, em 31 de dezembro de 2005 e
de 2004, respectivamente.
Também, a Cooperativa questiona na justiça a
cobrança da COFINS, tendo depositado
judicialmente os valores supostamente
devidos.
32
33
A Cooperativa está contestando os referidos
autos de infração na esfera administrativa,
para os quais, caso não haja sucesso na
Delegacia da Receita Federal de Julgamento
(DRJ), cabe recurso voluntário ao 1º Conselho
de Contribuintes do Ministério da Fazenda em
Brasília, DF, sendo já arrolados bens para
penhora no valor R$ 4.591.239.
Os saldos dos depósitos judiciais eram de R$
5.742.893 e R$ 4.964.966, respectivamente,
em 31 de dezembro de 2005 e de 2004. Para
os valores depositados judicialmente estão
sendo constituídas provisões para riscos e
contingências iguais. Os depósitos judiciais e
a provisão para riscos e contingências estão
registrados em contas de compensação.
A Secretaria da Receita Federal lavrou,
substancialmente, em 2004 e 2005, autos de
infração contra a Cooperativa, por alegar
insuficiência de recolhimento de IRPJ, IRRF,
CSLL, PIS e COFINS nos períodos de apuração
de 1998 a abril de 2003. O total dos autos,
incluindo as multas de ofício e juros de mora,
é de R$ 30.777.509. Os autos de infração
estão atualizados até o fim do mês anterior à
data de emissão.
34
Período de
Data Autuação apuração Principal Juros Multa Total
03/12/2004 PIS 06/1998 a 10/1999
01/2003 a 02/2003 181.595 152.349 136.196 470.140
08/11/2004 Imposto de
renda pessoa
Jurídica. 1999 a 2002 2.681.815 1.248.070 2.011.362 5.941.247
20/08/2004 Contribuição
social sobre o
Lucro líquido. 1999 a 2002 2.982.778 1.362.286 2.237.083 6.582.147
23/07/2004 Imposto de
renda retido na
fonte de juros
sobre o capital
social. 1999 - 3.472 106.272 109.744
24/03/2004 Imposto de
renda retido na
fonte de aplicações
financeiras dos
Cooperados. 03/1999 a 12/2003 10.513.772 3.257.834 - 13.771.606
11/01/2005 COFINS 11/1999 a 02/2003 1.698.899 859.515 - 2.558.414
11/01/2005 COFINS 02/1999 a 10/1999
03/2003 a 04/2003 547.492 386.100 410.619 1.344.211
Total 18.606.351 7.269.626 4.901.532 30.777.509
Valor
Também, em caso de insucesso na esfera
administrativa, cabe discussão posterior na
esfera judicial por parte da Cooperativa.
Conforme opinião do assessor legal, a
possibilidade de êxito quanto ao cancelamento
de autos de infração é provável (boa chance
de êxito), bem como de teses da não
incidência tributária. Importante observar que
há várias decisões jurídicas favoráveis a
outras cooperativas de crédito em processos
semelhantes em relação a COFINS e ao PIS.
Os autos de infração lavrados pela Secretaria
da Receita Federal estão resumidos no quadro
a seguir:
35
As provisões constituídas de forma prudente pela Administração e os depósitos judiciais efetuados
estão compostos da seguinte forma em 31 de dezembro de 2005:
Valor total Valor depositado Valor da provisão
Tributo do auto judicialmente constituída
PIS 470.140 - 470.140 (i)
Imposto de renda pessoa jurídica. 5.941.247 - 5.941.247
Contribuição social sobre o lucro líquido. 6.582.147 - 6.582.147 (i)
Imposto de renda retido na fonte de
Juros sobre o capital social. 109.744 - 109.744 (i)
Imposto de renda retido na fonte de
aplicações financeiras dos cooperados. 13.771.606 10.513.772 (ii) 10.513.772
COFINS 3.902.625 1.893.857 (ii) 3.902.625
Total 30.777.509 12.407.629 27.519.675
(12.407.629) (ii)
15.112.046
(i) Registrado no grupo de contas outras obrigações - fiscais e previdenciárias; e
(ii) Registrado em conta de compensação.
2ª semestre Exercício Exercício
Despesas de ISSQN (13.306) (24.135) (18.170)
Despesas de contribuição à COFINS (511.637) (924.660) (2.538.965)
Despesas de contribuição ao PIS (132.239) (199.355) (412.582)
Outros créditos de liquidação duvidosa - - (601.323)
Provisão para riscos e contingências (3.951.201) (7.951.935) (8.184.102)
Outras despesas operacionais (343.368) (1.167.706) (508.588)
Total (4.951.751) (10.267.791) (12.263.730)
19. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
É representado pelas integralizações de 16.047 cooperados em 31 de dezembro de 2005 e de
10.926 cooperados em 31 de dezembro de 2004. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado
tem direito a um voto, independente do número de suas cotas partes. Ainda, de acordo com o
Estatuto Social, é facultado ao Conselho de Administração remunerar o capital social com juros de
até 12% ao ano. Não foram atribuídos juros ao capital no exercício.
2005 2004
18. CAPITAL SOCIAL
Leopoldo Pinto Uchôa
Diretor Presidente
Raul Huss de Almeida
Diretor Administrativo
Moacyr Pegoraro
Diretor Operacional
Maria Madalena Fernandes Rocha
Contador CRC-SP1SP131.307-O-0
CPF 745.415.018-72
22. GARANTIAS PRESTADAS
A Cooperativa é avalista de seus cooperados em transações com o BNDES, que montam
R$ 10.089.082 em 31 de dezembro de 2005 e R$ 17.524.882 em 31 de dezembro de 2004.
21. SOBRAS ACUMULADAS
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme o Estatuto Social, normas do BACEN e posterior
deliberação da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, o Fundo de
Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES) é registrado como exigibilidade e utilizado em
despesas para as quais se destina conforme a Lei nº 5.764/71 (Lei do Cooperativismo).
20. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
2ª semestre Exercício Exercício
Recuperação de encargos e despesas 366.324 367.532 29.717
Reversão de provisão para operações de crédito 2.331.346 6.715.608 4.723.112
Recuperação de créditos baixados como prejuízo - - 4.156.867
Rendas repasses interfinanceiros - - 24.438
Outras rendas operacionais 13.935 75.330 407.161
Total 2.711.605 7.158.470 9.341.295
2005 2004
36
Credicitrus: um exemplo de retidão,
disciplina e cooperativismo autêntico.
Parecer dos
Auditores IndependentesAos Administradores e Cooperados da
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS – CREDICITRUS
Bebedouro – SP
1. Examinamos os balanços patrimoniais da COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS –
CREDICITRUS levantados em 31 de dezembro de 2005 e de 2004, e as respectivas demonstrações
do resultado (sobras ou perdas), das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de
recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade
de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas
demonstrações contábeis.
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e
compreenderam:
(a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e o
sistema contábil e de controles internos da Cooperativa;
(b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as
informações contábeis divulgados; e
(c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela
administração da Cooperativa, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas
em conjunto.
3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no primeiro parágrafo representam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COOPERCITRUS – CREDICITRUS em 31 de dezembro de
2005 e de 2004, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as
origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Ribeirão Preto, 10 de fevereiro de 2006.
Hélio Mazzi Júnior
Contador - CRC 1SP189107/O-3
MOORE STEPHENS PRISMA AUDITORES S/S
CRC 2SP017256/O-3
Parecer do
Conselho FiscalNós, os Membros efetivos do Conselho Fiscal
da Cooperativa de Crédito Rural Coopercitrus
CREDICITRUS, no uso das atribuições
conferidas nos termos da alínea “b” do artigo
46 do Estatuto Social, e com a colaboração
dos Auditores externos, examinamos livros,
documentos, Balanço Patrimonial,
Demonstrações Financeiras e anexos, bem
como os registros contábeis, relativos ao
período de 01/01/2005 a 31/12/2005.
Baseado no exame efetuado, nas informações
suplementares e explicações obtidas da
Diretoria e da Auditoria contratada, somos de
parecer que o Balanço Patrimonial e demais
anexos, merecem a aprovação do senhores
associados.
Claudionor Gianello
Luiz Augusto Deleuze Marino
Gláucio Eduardo da Silveira
Filiais
Aguaí - SP
(19) 3652-9499
Araçatuba - SP
(18) 3636-7676
Araraquara - SP
(16) 3303-4800
Barretos - SP
(17) 3321-2211
Bebedouro - SP (Matriz)
(17) 3345-9000
Bebedouro - SP (Coopercitrus)
(17) 3344-3335
Bebedouro - SP (Unimed)
(17) 3342-8842
(17) 3342-5946
Catanduva - SP
(17) 3531-9555
Colina - SP
(17) 3341-9555
Fernandópolis - SP
(17) 3465-0555
Ibitinga - SP
(16) 3341-9700
Itápolis - SP
(16) 3263-9555
Jales - SP
(17) 3624-4550
Limeira - SP
(19) 3404-4299
Matão - SP
(16) 3383-2555
Mogi Mirim - SP
(19) 3814-2700
Monte Alto - SP
(16) 3244-3555
Monte Aprazível - SP
(17) 3275-9555
Monte Azul Paulista - SP
(17) 3361-9555
Nova Granada - SP
(17) 3262-5555
Novo Horizonte - SP
(17) 3542-9555
Olímpia - SP
(17) 3279-3555
Pirangi - SP
(17) 3386-1211
(17) 3386-1303
Pirassununga - SP
(19) 3565-6599
Ribeirão Preto - SP
(16) 3969-9555
São José do Rio Preto - SP
(17) 3211-1555
São Paulo - SP
(11) 3350-5099
Taquaritinga - SP
(16) 3253-9181
Uberlândia - MG
(34) 3229-1555
(34) 3229-2366
Viradouro - SP
(17) 3392-8765