• Estratégia logística/cadeia de suprimentos:– Três focos principais:
• Redução de custos– Principalmente transporte e armazenagem– Procura-se manter o nível do serviço constante
• Redução de capital– Redução de investimentos no sistema– Maximização dos retornos– (as vezes aumenta o custo variável, mas pode levar a melhor retorno)
• Melhoria dos serviços: quando o serviço é essencial para o negócio
Estratégia e Logística/Cadeia de suprimentos
• 4 grandes problemas em logística/cadeia de suprimentos– Nível de serviços ao cliente
• Mais ou menos pontos de armazenagem?• Priorizar pedidos ou entregas programadas?
– Localização das instalações• Número e tamanho
– Decisões sobre estoque• Formas de controle do estoque
– Decisões sobre transporte• Qual modal, volume, rota e programação?
Estratégia e Logística/Cadeia de suprimentos
• Sobre as 5 Forças de Porter e RBV:– MINTZBERG, H. et alii. O Processo da Estratégia: conceitos,
contextos e casos selecionados. 4ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
• Capítulo 4.1 e 4.2
• Sobre Estratégia e Logística e sobre Transporte:– BALLOU, R. Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos/Logística Empresarial. 5ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
• Capítulo 2, 6 e 7
Estratégia e Logística/Cadeia de suprimentos
Transportes
Paulo Ferraresi Pegino
Transportes
– Modais básicos:• Hidroviário• Ferroviário• Rodoviário• Aeroviário• Dutoviário
Transportes
• adaptado de Bowersox (1996)
• consistência refere-se à variância no tempo do transporte.• freqüência refere-se à disponibilidade do modal ao longo do dia
Transportes
Transportes
Tipos de intermodais:1 – trem-caminhão2 – trem-navio3 – trem-duto4 – caminhão-avião5 – navio-avião6 – caminhão-navio7 – caminhão-duto8 – navio-duto9 – avião-duto
Transportes
Ainda sobre os intermodais:
Transportes
Ainda sobre os intermodais:
PORTO SECO (EADI - estação aduaneira interior)
Transportes
Ainda sobre os intermodais:
ZONA FRANCA: possuem tarifas alfandegárias diferentes das normalmente aplicadas por um país
Zona Franca de Manaus:isenção do imposto de importaçãoisenção do imposto de exportaçãodesconto em ICMSisenção de IPTU por 10 anos
Transportes
• Características gerais dos custos por modal
• Ferroviário: custos fixos elevados (carga e descarga, manutenção da linha, etc.), variáveis relativamente baixos (combustível, salários, etc.)
• Rodoviário: custos fixos baixos (veículos), custos variáveis elevados (salários, pedágios, etc.)
• Marítimo: custos fixos (equipamentos) e variáveis (operação em terminais, tempo gasto em portos) elevados, mas permite economia de escala
• Aéreo: custos fixos (equipamentos) e variáveis (operação em terminais, tempo de permanência em solo, etc.) elevados. Economia de escala permitida apenas em aviações de grande porte e em grandes distâncias
• Dutoviário: custos fixos elevados (manutenção ou concessão da linha, etc.), custos variáveis relativamente baixos (bombeamento, energia para deslocar a carga, etc.)
Transportes
• Características gerais das tarifas por modal– Volume, distância e demanda
• Volume: tarifa mínima para pequenas cargas, tarifa de carga incompleta, tarifa de carga completa
• LTL (less-than-truckload)• LCT (less-than-container load)• FTL (full-truck-load)• FCL (full-container-load)
Transportes
• Características gerais das tarifas por modal– Volume, distância e demanda
• Volume: tarifa mínima para pequenas cargas, tarifa de carga incompleta, tarifa de carga completa
• Distância:
Transportes
• Exercício:
– A e B produzem o mesmo produto e vendem no mercado por R$ 1 o kilo.
– Os custos de produção são (sem transporte):• A = 0,85• B = 0,75
– B consegue um lucro de 0,05 por kilo/produto– Qual é o valor máximo que A poderia pagar pelo
transporte (distribuição) da mercadoria?
Hidroviário
• Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) – Ministério dos Transportes
• inclui: portos, navegação marítima e navegação interior– navegação de longo curso– cabotagem
Hidroviário
• Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) – Ministério dos Transportes
• inclui: portos, navegação marítima e navegação interior– navegação de longo curso– cabotagem
BRASIL / 78,48 milhões de toneladas embarcadas 259,15 milhões de toneladas desembarcadas
1ºS/2010 1ºS/2011 1ºS/2012 1ºS/2013 1º/20140
50
100
150
200
250
300
229.18 240.49 248.98 246.75259.15
58.64 68.70 67.88 71.93 78.48
Exportação Importação
Crescimento 17,3%
Total de cargas transportadas na navegação de longo curso 1º Semestre de 2010 a 2014 (em milhões de toneladas)
Hidroviário
85.08%
4.10%
3.71%
7.11%
Granel Sólido Granel LíquidoCarga Geral Solta Carga Geral Conteinerizada
43.42%
29.57%
3.55%
23.46%
Granel Sólido Granel LíquidoCarga Geral Solta Carga Geral Conteinerizada
Exportação Importação
62.2%13.9%
6.8%
4.8%
4.7% 3.0%1.8% 2.8%
Índico / Extremo Oriente Norte da Europa/ EuropaMediterrâneo/ Mar Negro EUA / Canadá (Costa Leste)Oriente Médio Caribe / Golfo do MéxicoAtlântico Sul / Rio da Prata Outros
20.4%
19.0%
14.4%8.7%
8.5%
6.9%
5.9%
16.1%
EUA / Canadá (Costa Leste) Índico / Extremo OrienteNorte da Europa/ Europa Caribe / Golfo do MéxicoÁfrica Ocidental (Golfo da Guiné) Mediterrâneo/ Mar NegroAtlântico Sul / Rio da Prata Outros
Hidroviário
Grupo de mercadoria embarcada no longo curso – 1 /2014Grupo de Mercadoria Quantidade
Transportada (t)% Variação
1/2013 – 1/2014
MINÉRIO DE FERRO 157.281.393 60,69% 9,39%SOJA 32.251.632 12,45% 8,59%CONTÊINERES 18.428.566 7,11% -0,35%AÇÚCAR 9.223.280 3,56% -14,05%COMBUSTÍVEIS , ÓLEOS MINERAIS E PRODUTOS 7.353.302 2,84% 23,69%FARELO DE SOJA 6.382.300 2,46% 11,18%OUTROS 28.230.796 9,27% -T O T A L 259.151.269 100,00% 5,03%
Grupo de mercadoria desembarcada no longo curso – 1/2014Grupo de Mercadoria Quantidade
Transportada (t)% Variação
1/2013 – 1/2014
COMBUSTÍVEIS , ÓLEOS MINERAIS E PRODUTOS 20.135.199 25,66% 1,81%CONTÊINERES 18.407.513 23,46% 3,31%FERTILIZANTES ADUBOS 11.759.563 14,98% 13,46%CARVÃO MINERAL 10.253.723 13,07% 25,47%COQUE DE PETRÓLEO 3.433.395 4,38% 42,70%TRIGO 2.742.972 3,50% -7,18%OUTROS 9.461.746 24,11% -T O T A L 78.477.485 100,00% 9,10%
Hidroviário
BRASIL / CABOTAGEM: 70 milhões de toneladas no 1º Semestre de 2014 : + 1,67%Crescimento de 17,2% (2010 a 2013)
Transporte na cabotagem por natureza da carga1º Semestre de 2010 a 2014 (em milhões de toneladas)
1ºS / 2010 1ºS/ 2011 1ºS/ 2012 1ºS/ 2013 1ºS/ 20140
10
20
30
40
50
60
70
80
2.05 2.32 2.25 2.33 2.39
8.58 9.53 8.57 8.36 7.10
46.7351.23
54.49 54.0056.05
2.42 2.71 3.27 4.21 4.49
59.77
65.8068.59 68.89 70.04
Carga Solta Granel Sólido Granel Líquido Contêiner TOTAL
Crescimento 17,2%
Hidroviário
1ºS/ 2010 1ºS/ 2011 1ºS/ 2012 1ºS/ 2013 1ºS/ 20140%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
3.42%
10.14%
80.02%
6.41%
Carga Solta Granel Sólido Granel Líquido Contêiner
Grupo de Mercadoria
Quantidade Transportada (t)
Variação(2014 / 2013)
1º Semestre 2013
1º Semestre 2014
COMBUSTÍVEIS, ÓLEOS MINERAIS E PRODUTOS
52.460.866 53.560.192 2,10%
BAUXITA 6.628.207 5.828.286 -12,07%
CONTÊINERES 4.206.707 4.492.857 6,80%
PRODUTOS SIDERÚRGICOS
984.417 1.024.386 4,06%
OUTROS GRUPOS DE MERCADORIA
4.610.557 5.132.847
TOTAL 68.890.754 70.038.570 1,67%
Fonte: Sistema de Desempenho Portuário / ANTAQElaboração: ANTAQ/ SNM/ GDM
3.42%10.14%
80.02%
6.41%
Carga Solta Granel Sólido Granel Líquido Contêiner
CABOTAGEM / Natureza da carga Grupo de Mercadoria
Hidroviário
Rotas principais para o transporte de cabotagem (1/2014)Origem Destino Quantidade Transportada (t) %
Plataforma Marítima 35.501.551 50,7% São Paulo 15.515.730 22,2% Rio de Janeiro 9.071.109 13,0% Outros 10.914.712 15,6%Pará 5.994.352 8,6% Maranhão 4.505.943 6,4% Pará 1.371.377 2,0% Outros 117.032 0,2%Espírito Santo 5.400.698 7,7% São Paulo 2.887.009 4,1% Santa Catarina 924.041 1,3% Outros 1.589.649 2,3%São Paulo 4.321.759 6,2% Rio de Janeiro 992.670 1,4% Pernambuco 744.885 1,1% Outros 2.584.204 3,7%Bahia 3.787.891 5,4% Espírito Santo 1.306.518 1,9% Pernambuco 782.210 1,1% Outros 1.699.164 2,4%Outros 15.032.318 21,5%Total 70.038.570 100,0%
Fonte: Sistema de Desempenho Portuário / ANTAQElaboração: ANTAQ/ SNM/ GDM
Hidroviário
Evolução da frota de bandeira brasileiraQuantidade de embarcações por tipo de navegação
Evolução da idade média da frotaPor tipo de navegação
2011 2012 2013 1º/2014
156 157 176 183452 487 563 566
1,1491,319 1,370 1,340
1,7571,963
2,109 2,089
Cabotagem/LC Apoio Marítimo Apoio Portuário Total
2011 2012 2013 1º/2014
17 16 15 1513 13 13 13
18 18 18 1816 16 15 15
Cabotagem/LC Apoio Marítimo Apoio Portuário 2010 2011 2012 2013 1º/2014
2,987,154 2,992,787 2,959,0383,091,227
2,836,868
Evolução da frota brasileira de cabotagem e longo cursoTonelagem de porte bruto - TPB
Hidroviário
Ferroviário
• Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – Ministério dos Transportes
• inclui: ferrovias
• O modal ferroviário caracteriza-se, especialmente, por sua capacidade de transportar grandes volumes, com elevada eficiência energética, principalmente em casos de deslocamentos a médias e grandes distâncias. Apresenta, ainda, maior segurança, em relação ao modal rodoviário, com menor índice de acidentes e menor incidência de furtos e roubos.
Ferroviário
– São cargas típicas do modal ferroviário:• Produtos Siderúrgicos;• Grãos;• Minério de Ferro;• Cimento e Cal;• Adubos e Fertilizantes;• Derivados de Petróleo;• Calcário;• Carvão Mineral e Clinquer;• Contêineres.
– O sistema ferroviário nacional é o maior da América Latina, em termos de carga transportada, atingindo 162,2 bilhões de tku (tonelada quilômetro útil), em 2001. Os dados operacionais e econômico-financeiros encontram-se disponíveis no SIADE - Sistema de Acompanhamento do Desempenho das Concessionárias de Serviços Públicos de Transporte Ferroviário.
Ferroviário
Ferroviário
Fonte: Relatório Anual 2013 (ANTT)
Rodoviário
• Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – Ministério dos Transportes
• inclui: rodovias
• A ANTT rege o RNTRC (Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas)
Rodoviário
• Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – Ministério dos Transportes
– Algumas resoluções recentes e importantes:– Pagamento eletrônico de frete (para autônomos ou empresas com
até 3 caminhões)– Vale pedágio obrigatório (o transportador passa a ser o responsável
pelo pagamento antecipado do pedágio)– Resolução de 2001 para cargas perigosas (rodoviárias e ferroviárias)– Resolução de 2006 para transporte de cargas internacionais com
Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia e Peru, e rodoviário com a Venezuela.
Rodoviário
Rodoviário
Dutoviário
• Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – Ministério dos Transportes
– Inclui dutovias– O transporte Dutoviário pode ser dividido em:
• Oleodutos, cujos produtos transportados são,, em sua grande maioria: petróleo, óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta, e outros.
• Minerodutos, cujos produtos transportados são: Sal-gema, Minério de ferro e Concentrado Fosfático.
• Gasodutos, cujo produto transportado é o gás natural.
– Esta modalidade de transporte vem se revelando como uma das formas mais econômicas de transporte para grandes volumes principalmente de óleo, gás natural e derivados, especialmente quando comparados com os modais rodoviário e ferroviário.
Dutoviário
• Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – Ministério dos Transportes
Dutoviário
• Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – Ministério dos Transportes
Aeroviário
• INFRAERO – Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR)
• inclui: aeroportos e TECAS (terminais de cargas aéreas)
Aeroviário
Aeroviário
Aeroviário
Aeroviário
Aeroviário
Aeroviário
Aeroviário
Aeroviário
Modalidade COURIER: porta-à-porta, sem destinação comercial, por meio aéreo
Obs: em kilos
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Aeroviário
Fonte: Anuário do Transporte Aéreo 2013 (ANAC)
Dutoviário
• Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – Ministério dos Transportes
• inclui: rodovias
Transporte de Cargas no Brasil
– Diagnóstico dos Transportes no Brasil• (leiam o documento enviado por email produzido pela CNT e pelo CEL/Coppead
Transporte de Cargas no Brasil
– Diagnóstico dos Transportes no Brasil
Transporte de Cargas no Brasil
Transporte de Cargas no Brasil
Transporte de Cargas no Brasil
Transporte de Cargas no Brasil
Transporte de Cargas no Brasil
Transporte de Cargas no Brasil
Transporte de Cargas no Brasil
Transporte de Cargas no Brasil
Cabotagem
Questões sobre o cap. 2
1 – quais os três principais pontos/focos da estratégia logística/cadeia de suprimentos? Explique sucintamente cada um deles
2 – quais as 4 grandes decisões sobre a estratégia logística/cadeia de suprimentos? Explique sucintamente cada umas delas.
Handling