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AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS DE 01.01.15 A 31.12.15
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO
DOS FUNCIONÁRIOS DO FLEURY
PARECER E RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
Auditor Independente Responsável Marcelino Vasconcelos Barroso
CRC – 1SP 205.606/O-9
Control Auditoria e Contabilidade SS
CRC – 2SP 023.880/O-7
MARÇO - 2016
Protocolo de Entrega
Diretoria Executiva ____/____/____ Visto ______________ Função ________________
Conselho Fiscal ___/____/____ Visto ______________ Função ________________
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SUMÁRIO
RELATÓRIO DE AUDITORIA
BALANÇO PATRIMONIAL
DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO DA AUDITORIA
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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Aos Senhores Administradores e Cotistas da
COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DO
FLEURY
Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERATIVA DE ECONOMIA E
CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DO FLEURY, que compreendem o balanço
patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,
assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis
A administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação
dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis ás instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos
controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de
demonstrações contábeis livres de distorções relevantes, independentemente se causada por
fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais
de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e
que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que
as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência
a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os
procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por
fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes
para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa
para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não
para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da cooperativa. Uma
auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a
razoabilidade das estimativas contábeis feita pela Administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar
nossa opinião.
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Opinião sem ressalva
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas acima apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da COOPERATIVA DE
ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DO FLEURY, o
desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data,
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
São Paulo, 24 de março de 2016.
CONTROL AUDITORIA E CONTABILIDADE S/S
CRC - 2SP 023.880/O-7
MARCELINO VASCONCELOS BARROSO
CONTADOR – CRC – 1SP 205.606/O-9
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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DO
FLEURY
BALANÇOS PATRIMONIAIS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em reais – R$)
ATIVO NOTA
EXPLICATIVA 31/12/2015 31/12/2014
CIRCULANTE
5.541.363,21
4.853.208,80
Disponibilidades
3.c
25.323,66
11.208,49
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
4
1.157.770,39
1.391.781,39
Títulos e Valores Mobiliários
5
1.342.340,47
939.476,94
Operações de Crédito
6.b
2.522.726,45
2.491.360,21
Outros Créditos
7
493.202,24
19.381,77
TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE
5.541.363,21
4.853.208,80
NÃO CIRCULANTE
3.103.850,22 2.934.833,09
Operações de Crédito
6.b
2.579.251,71
2.478.749,00
TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE
2.579.251,71
2.478.749,00
PERMANENTE
Investimentos
8.a
445.316,73
369.127,74
Imobilizado de Uso
8.b
156.435,52
155.796,52
Diferido
8.b
43.500,00
43.500,00
Depreciação/Amortização Acumulada
8.b
(120.653,74)
(112.340,17)
TOTAL DO PERMANENTE
524.598,51
456.084,09
TOTAL DO ATIVO
8.645.213,43
7.788.041,89
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
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FLEURY
BALANÇOS PATRIMONIAIS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em reais – R$)
PASSIVO NOTA
EXPLICATIVA
31/12/2015 31/12/2014
CIRCULANTE 98.066,33
145.119,97
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 244,65 228,84
Obrigações Sociais e Estatutárias 9 53.472,28 42.795,13
Obrigações Fiscais e Previdenciárias 10 13.601,56 77.176,80
Outras Obrigações 11 30.747,84 24.919,20
TOTAL DO PASSIVO CIRULANTE 98.066,33
145.119,97
NÃO CIRCULANTE
TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
12.a
8.190.041,24
7.274.542,75
Reservas de Sobras
12.b
334.518,68
331.861,36
Sobra ou Perdas de Exercício
12.d
22.587,18
36.517,81
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
8.547.147,10
7.642.921,92
TOTAL DO PASSIVO
8.645.213,43
7.788.041,89
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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DO
FLEURY
DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em reais – R$)
Descrição das contas 2º SEM
2015 2015 2014
INGRESSOS E RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA 680.107,06 1.272.886,71 1.061.027,08
Operações de Crédito 569.217,88 1.095.962,05 953.518,82
Resultado de Operações com Tít. e Valores Mobil.
e Instr. Financeiros 110.889,18 176.924,66 107.508,26
DISPÊNDIOS E DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA (48.277,81) (119.890,51) (144.742,17)
Operações de Captação no Mercado (500,00) (1.100,00) (900,00)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (47.777,81) (118.790,51) (143.842,17)
RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO
FINANCEIRA 631.829,25 1.152.996,20 916.284,91
OUTROS INGRESSOS E RECEITAS/DISPÊNDIOS
E DESP OPERACIONAIS (907.804,69) (1.126.423,04) (873.322,78)
Dispêndios e Despesas de Pessoal (131.875,33) (243.139,50) (222.589,54)
Outros Dispêndios e Despesas Administrativas (139.915,98) (258.089,39) (217.348,85)
Dispêndios e Despesas Tributárias (3.036,48) (4.925,27) (4.450,27)
Ingressos de Depósitos Intercooperativos 1.198,97 1.198,97 12.760,79
Outros Ingressos e Receitas Operacionais 43.889,04 56.597,06 39.866,48
Outros Dispêndios e Despesas Operacionais (678.064,91) (678.064,91) (481.561,39)
RESULTADO OPERACIONAL (275.975,44) 26.573,16 42.962,13
RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO E
PARTICIPAÇÕES (275.975,44) 26.573,16 42.962,13
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - - -
PARTICIPAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS - - -
RESULTADO ANTES DAS DESTINAÇÕES (275.975,44) 26.573,16 42.962,13
F A T E S (1.328,66) (1.328,66) (2.148,11)
Reserva Legal (2.657,32) (2.657,32) (4.296,21)
SOBRAS OU PERDAS LÍQUIDAS DO EXERCÍCIO (279.961,42) 22.587,18 36.517,81 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DO
FLEURY
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em reais – R$)
Capital
Subscrito
Reserva
Legal
Sobras ou
Perdas
Acumuladas
Total
Saldos em 31/12/2013 6.254.804,55 327.565,15 10.381,81 6.592.751,51
Ajustes de Exercícios Anteriores
-
Destinação de Sobras Exercício Anterior
Ao FATES
(10.381,81) (10.381,81)
Constituição de Reservas
-
Em Conta Corrente do Associado
-
Ao Capital
-
Cotas de Capital à Pagar - Ex associados
-
Integralização/Subscrição de capital 1.880.219,17
1.880.219,17
(-) Devolução de Capital (1.269.162,26)
(1.269.162,26)
Estorno de Capital
-
Reversões de reservas
(480.801,93) (480.801,93)
Integralização de Juros ao Capital 480.801,93
480.801,93
IRRF sobre Juros ao Capital (72.120,64)
(72.120,64)
Sobras ou Perdas Líquidas
523.764,06 523.764,06
FATES - Atos Não Cooperativos
-
Destinação das Sobras ou Perdas:
-
. Fundo de Reserva
4.296,21 (4.296,21) -
. F A T E S - Ato Cooperativo
(2.148,11) (2.148,11)
Saldos em 31/12/2014 7.274.542,75 331.861,36 36.517,81 7.642.921,92
Mutações do Período 1.019.738,20 4.296,21 26.136,00 1.050.170,41
Ajustes de Exercícios Anteriores
- -
Destinação de Sobras Exercício Anterior
Ao FATES
(36.517,81) (36.517,81)
Constituição de Reservas
- -
Em Conta Corrente do Associado
- -
Ao Capital
-
Cotas de Capital à Pagar - Ex associados
-
Integralização/Subscrição de capital 2.055.753,74
2.055.753,74
(-) Devolução de Capital (1.818.320,16)
(1.818.320,16)
Estorno de Capital
-
Reversões de reservas
- -
Integralização de Juros ao Capital 678.064,91
(678.064,91) -
IRRF sobre Juros ao Capital
-
Sobras ou Perdas Líquidas
704.638,07 704.638,07
FATES - Atos Não Cooperativos
-
Destinação das Sobras ou Perdas:
-
. Fundo de Reserva
2.657,32 (2.657,32) -
. F A T E S - Ato Cooperativo
(1.328,66) (1.328,66)
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Saldos em 31/12/2015 8.190.041,24 334.518,68 22.587,18 8.547.147,10
Mutações do Período 7.170.303,04 330.222,47 (3.548,82) 7.496.976,69
Saldos em 30/06/2015 7.406.930,80 331.861,36 302.548,60 8.041.340,76
Ajustes de Exercícios Anteriores
-
Destinação de Sobras Exercício Anterior
Ao FATES
-
Constituição de Reservas
(302.548,60) (302.548,60)
Em Conta Corrente do Associado
-
Ao Capital
-
Cotas de Capital à Pagar - Ex associados
-
Integralização/Subscrição de capital 779.519,96
779.519,96
(-) Devolução de Capital (674.474,43)
(674.474,43)
Estorno de Capital
-
Reversões de reservas
- -
Integralização de Juros ao Capital 678.064,91
(678.064,91) -
IRRF sobre Juros ao Capital
-
Sobras ou Perdas Líquidas
704.638,07 704.638,07
FATES - Atos Não Cooperativos
- -
Destinação das Sobras ou Perdas:
-
. Fundo de Reserva
2.657,32 (2.657,32) -
. F A T E S - Ato Cooperativo
(1.328,66) (1.328,66)
Saldos em 31/12/2015 8.190.041,24 334.518,68 22.587,18 8.547.147,10
Mutações do Período 783.110,44 2.657,32 (279.961,42) 505.806,34
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
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FLEURY
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em reais – R$)
2º SEM
2015 31/12/2015
31/12/2014
ATIVIDADES OPERACIONAIS (224.157,32)
(153.677,24)
(82.322,18)
Sobras/Perdas do Exercício 402.089,47
704.638,07
523.764,06
Provisão para Operações de Crédito 47.777,81
118.790,51
(133.065,72)
Provisão de Juros ao Capital (678.064,91)
(678.064,91)
(480.801,93)
Depreciações e Amortizações 4.040,31
8.313,57
7.781,41
VARIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS
OPERACIONAIS (578.422,74)
(940.386,10)
(903.179,53)
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (270.506,14)
234.011,00
(592.672,22)
Títulos e Valores Mobiliários (373.170,96)
(402.863,53)
(232.944,66)
Operações de Crédito 81.488,58
(250.659,46)
(477.310,95)
Outros Créditos 13.981,49
(473.820,47)
376.166,99
Obrigações Sociais e Estatutárias (40.695,38)
10.677,15
10.708,16
Obrigações Fiscais e Previdenciária 9.683,52
(63.575,24)
8.927,80
Outras Obrigações 796,15
5.844,45
3.945,34
CAIXA GERADO NAS OPERAÇÕES (802.580,06)
(786.708,86)
(985.501,72)
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos
Aportes de capital e Investimento (52.383,90)
(76.188,99)
(63.683,64)
Aquisição de Imobilizações de Uso (639,00)
(639,00)
(5.177,24)
CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (53.022,90)
(76.827,99)
(68.860,88)
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
Aumento por novos aportes de Capital 105.045,53
2.055.753,74
1.880.219,17
Devolução de Capital à Cooperados
(1.818.320,16)
(1.269.162,26)
Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao FATES -
(36.517,81)
(10.381,81)
FATES Sobras Exercício (1.328,66)
(1.328,66)
(2.148,11)
Subscrição do Juros ao Capital 678.064,91
678.064,91
480.801,93
IRRF sobre Juros ao Capital -
-
(72.120,64)
CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 781.781,78
877.652,02
1.007.208,28
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AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DE
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA (73.821,18)
14.115,17
(47.154,32)
No início do período 99.144,84
11.208,49
58.362,81
No fim do período 25.323,66
25.323,66
11.208,49
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
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COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DO FLEURY
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em reais – R$)
NOTA 01 – CONTEXTO OPERACIONAL
A Cooperativa de Economia e Crédito Mutuo dos Funcionários do Fleury, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em Março de 1993,
filiada à Central das Cooperativas de Credito do Estado de SP – SICOOB CENTRAL CECRESP e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB –
SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que
dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº
130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/2010, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e
funcionamento de cooperativas de crédito. Tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:
i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e
iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços,
formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado,
visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.
NOTA 02 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco
Central do Brasil – BACEN, especificamente aquelas aplicadas às entidades cooperativas, as disposições das Leis nº 4.595/1964 e nº 5.764/1971, com alterações da Lei
Complementar 130/2009 bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado
pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações
contábeis foram revisadas e aprovadas pela Diretoria, em reunião .
Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados
pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/2012; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº
3.566/2008; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/2008; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº
3.750/2009; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. –
Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/2011; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução
CMN nº 3.823/2009. Os demais pronunciamentos serão aplicáveis a partir de sua aprovação pelo órgão regulador.
A autorização para a conclusão e emissão destas demonstrações contábeis foi dada pela Diretoria .
NOTA 03 – RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS
a) Apuração do resultado
Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os
ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira
são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no
método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.
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As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na
demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas
operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com
cada atividade.
De acordo com a Lei 5.764/1971, o resultado é segregado e apresentado em atos cooperativos, aqueles praticados entre as cooperativas e seus associados ou pelas cooperativas
entre si, para a consecução de seus objetivos estatutários, e atos não cooperativos, aqueles que importam em operações com terceiros não associados.
As cooperativas estão sujeitas à tributação pelo imposto de renda – IR e contribuição social – CSLL quando auferirem resultados positivos em atos não cooperativos. Nesses
casos, a provisão é constituída com base nas alíquotas vigentes, considerando as adições e exclusões e a compensação de prejuízos fiscais e de base negativa de CSLL limitados a
30% do lucro tributável.
b) Estimativas contábeis
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da
Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões
necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e
premissas, no mínimo, semestralmente.
c) Caixa e equivalente de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/2008, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta
liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
O caixa e equivalente de caixa compreendem:
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Descrição 31/12/2015 31/12/2014
Caixa e depósitos bancários 25.324 11.208
Relações interfinanceiras – centralização financeira 1.157.770 1.391.781
Total 1.183.094 1.402.989
(Valores expressos em reais – R$)
d) Operações de crédito
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são
registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.
e) Provisão para operações de Crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das
operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada
operação, além da conjuntura econômica.
A Resolução CMN nº 2.682/1999 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as
quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).
f) Investimentos
Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECRESP e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.
g) Imobilizado
Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação
acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo,
que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.
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h) Demais ativos e passivos
São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até
a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações
monetárias incorridos.
i) Provisões
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja
requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
j) Passivos contingentes
São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando
uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de
perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.
k) Obrigações legais
São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por
diretriz.
l) Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado
em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.
m) Segregação em circulante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
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n) Valor recuperável de ativos – impairment
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens,
for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em
31 de dezembro de 2015 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.
o) Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:
• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e
• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2015.
NOTA 04 – APLICAÇÕES INTERFINANCEIRA DE LIQUIDEZ
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as aplicações da Coopercredi Fleury em poupança estavam assim compostas:
Descrição 31/12/2015 31/12/2014
Aplicações em depósitos de poupança 1.157.770 1.391.781
Total 1.157.770 1.391.781
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 05 – TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários da Coopercredi Fleury estavam assim compostas:
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Descrição 31/12/2015 31/12/2014
Certificado de Deposito Bancário 1.342.340 939.477
Total 1.342.340 939.477
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 06 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
A carteira de créditos está assim composta e classificada:
a) Composição da carteira de créditos por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:
Nível / Percentual de Risco / Situação Empréstimos Total em Total Provisão em Total em Total Provisão em
31/12/2015 31/12/2015 31/12/2014 31/12/2014
A 0,5% Normal 4.897.383 4.897.383 (24.487) 4.630.149 (23.151)
B 1% Normal 8.589 8.589 (86) 169.937 (1.699)
C 3% Normal 21.788 21.788 (654) 125.672 (3.770)
C 3% Vencidas 43.449 43.449 (1.303) 13.269 (398)
D 10% Normal 100.005 100.005 (10.001) 49.253 (4.925)
D 10% Vencidas 26.513 26.513 (2.651) 9.488 (949)
E 30% Normal 35.977 35.977 (10.793) 7.408 (2.222)
E 30% Vencidas 24.240 24.240 (7.272) 756 (227)
F 50% Normal 1.287
1.287 (644)
-
-
F 50% Vencidas 1.275 1.275 (638) - -
G 70% Vencidas - - - 5.063 (3.544)
H 100% Normal 18.052
18.052
(18.052)
H 100% Vencidas 83.096 83.096 (83.096) - -
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Total Normal 5.083.081 5.083.081 (64.716) 4.982.419 (35.768)
Total Vencido 178.573 178.573 (94.960) 28.576 (5.118)
Total Geral 5.261.654 5.261.654 (159.676) 5.010.995 (40.886)
Provisões (-) (159.676) (159.676)
(40.886)
Total Líquido 5.101.978 5.101.978
4.970.109
* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas. (Valores expressos em reais – R$)
b) Composição da carteira de créditos segregada por faixas de vencimento:
Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total em 31/12/2015
Empréstimos 630.657 2.051.745 2.579.252 5.261.654
Total 630.657 2.051.745 2.579.252 5.261.654
(Valores expressos em reais – R$)
c) Composição da carteira de créditos segregada por tipo produto e cliente:
Cliente
31/12/2015 31/12/2014
Empréstimos Total da
Carteira Total da Carteira
Pessoas Físicas 5.261.654 5.261.654 5.010.995
Total 5.261.654 5.261.654 5.010.995
(Valores expressos em reais – R$)
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d) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:
Descrição 31/12/2015 31/12/2014
Saldo Inicial (40.886) (173.951)
Constituições/Reversões no período (118.790) 133.065
Transferência/Reversões para Prejuízo no período - -
Total (159.676) (40.886)
(Valores expressos em reais – R$)
e) Concentração dos principais devedores:
Descrição 31/12/2015 % Carteira Total 31/12/2014 % Carteira Total
Maior Devedor 68.064 1,29% 71.145 1,42%
10 maiores devedores 390.638 7,41% 448.204 8,94%
20 maiores devedores 647.846 12,30% 715.106 14,27%
(Valores expressos em reais – R$)
f) Créditos Baixados como Prejuízo, Renegociados e Recuperados em conformidade com a Resolução n° 2.682/1999 (CMN), artigo 11º, III, os montantes de operações
estão assim compostos:
Descrição 31/12/2015 31/12/2014
Saldo Inicial 414.741 155.941
Valor das operações transferidas no período 11.800 277.635
Valor das operações recuperadas no período (41.275) (18.835)
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Total 385.266 414.741
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 07 – OUTROS CRÉDITOS
Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:
Outros Créditos 31/12/2015 31/12/2014
Circulante Não Circulante Total Total
Sem característica concessão de crédito (a) 492.710 - 492.710 5.772
Diversos 492 - 492 13.609
Total 493.202 - 493.202 19.381
(Valores expressos em reais – R$)
(a) Valor refere-se ao repasse da mantenedora das parcelas de empréstimos e cota parte dos associados ocorrido em janeiro/2016.
NOTA 08 – PERMANENTE
a) Investimentos
O saldo é representado por quotas do SICOOB CENTRAL CECRESP, ações do BANCOOB e outros investimentos, conforme demonstrado:
Registrados ao custo de aquisição 31/12/2015 31/12/2014
Central das Cooperativas de Credito do Estado de São Paulo – SICOOB CENTRAL CECRESP 425.676 349.487
Banco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOB 19.640 19.640
Total 445.316 369.127
(Valores expressos em reais – R$)
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b) Imobilizado de uso
Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil
estimado conforme abaixo:
Imobilizado de Uso
31/12/2015 31/12/2014 Taxas anuais
de depreciação
% Custo
corrigido
Depreciação
acumulada Total Líquido Total Líquido
Edificações 110.000 (38.622) 71.378 75.778 4%
Instalações 43.500 (43.500) - - 10%
Móveis e equipamentos de uso 22.373 (18.959) 3.414 5.651 10%
Sistema de processamento de dados 24.062 (19.572) 4.490 5.527 20%
Total 199.935 (120.653) 79.282 86.956
(Valores expressos em reais – R$)
Tomando por base as determinações do pronunciamento técnico CPC 01, a entidade não identificou a necessidade de adequação do valor dos ativos contabilizados, uma vez que
os bens registrados no imobilizado apresentam valor contábil inferior àqueles preços praticados pelo mercado.
NOTA 09 – OBRIGAÇÕES SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS
Descrição 31/12/2015 31/12/2014
FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 23.392 12.841
Dividendos e Bonificações (b) 29.927 29.511
Cotas de Capital a pagar 153 443
Total 53.472 42.795
(Valores expressos em reais – R$)
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(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos
atos não cooperativos e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das
Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.
(b) Os Dividendos e Bonificações a pagar são de ex-associados.
NOTA 10 – FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS
Descrição 31/12/2015 31/12/2014
Impostos e contribuições e recolher 5.795 5.056
Imposto de Renda sobre juros ao capital 7.806 72.120
Total 13.601 77.176
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 11 – OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS
As obrigações diversas, classificadas no passivo na conta de Outras Obrigações estão assim compostas:
Outras Obrigações - diversas 31/12/2015 31/12/2014
Circulante Não Circulante Total Total
Despesas de Pessoal 27.752 - 27.752 22.197
Credores diversos - país 2.995 - 2.995 2.722
Total 30.747 - 30.747 24.919
(Valores expressos em reais – R$)
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NOTA 12– PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(a) Capital Social
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem
direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.
O Capital Social e número de associados estão assim compostos:
31/12/2015 31/12/2014
Capital Social 8.190.041 7.274.542
(Valores expressos em reais – R$)
31/12/2015 31/12/2014
Total de associados 2.497 1.950
(b) Reserva Legal
Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.
(c) Sobras ou Perdas Acumuladas
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo
à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em
despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.
(d) Destinações estatutárias e legais
De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/1971, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação:
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Descrição 31/12/2015 31/12/2014
Sobras /lucro líquido do exercício 26.573 42.962
Sobras líquidas, base de cálculo das destinações. 26.573 42.962
Reserva legal - 10% (2.657) (4.296)
Fundo de assistência técnica, educacional e social - 5% (1.329) (2.148)
Sobras à disposição da Assembleia Geral 22.587 36.518
(Valores expressos em reais – R$)
A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades;
O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da
cooperativa.
NOTA 13 – JUROS AO CAPITAL
A Cooperativa ao final do exercício, remunerou o capital de seus associados. Os critérios obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração
foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida despesa foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas –
DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.
NOTA 14 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da
família de tais pessoas.
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.
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As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em
regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como operações de crédito.
Saldo das operações ativas no exercício de 2015:
Descrição 31/12/2015 31/12/2014 % em relação à carteira total
Saldo das operações ativas 34.570 21.613 0,65%
(Valores expressos em reais – R$)
(a) Detalhamento das Operações Ativas:
OPERAÇÕES ATIVAS
Natureza da Operação de Crédito - Transações c/ partes relacionadas Valor Operação de Crédito PCLD (Prov. p/ crédito
Liquid. Duvidosa)
% da Operação Crédito em
relação à carteira total
Empréstimos 34.570 173 0,65%
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 15 – COOPERATIVA CENTRAL
A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DO FLEURY, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa
Central das Cooperativas de Credito do Estado de SP - SICOOB CENTRAL CECRESP que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias,
organismos governamentais e entidades privadas.
O SICOOB CENTRAL CECRESP, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e
assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na
legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.
Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECRESP a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de
crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-
financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.
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A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS FUNCIONÁRIOS DO FLEURY responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB
CENTRAL CECRESP perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.
NOTA 16 – SEGUROS CONTRATADOS
A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à
ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram
examinadas pelos nossos auditores independentes.
Em 31 de dezembro de 2015, os seguros contratados estão assim compostos:
Descrição 31/12/2015 31/12/2014
Seguro Patrimonial 350.000 350.000
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 17 – ÍNDICE DE BASILÉIA
O Patrimônio de Referência - PR da cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de
R$ 8.531.125.
São Paulo, 31 de dezembro de 2015.
JONAS DE NADAI BARROS FILHO
DENISE APARECIDA ZANINELLI
Diretor Presidente
Diretora Tesoureira
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ORLANDO APARECIDO ANDRADE ALMEIDA
NEIDE DE SANTI OLIVEIRA
Diretor Secretário
Contadora - CRC1SP079.954/O-0
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RELATORIO CIRCUNSTANCIADO DE AUDITORIA SOBRE DEMONSTRAÇÕES
CONTÁBEIS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
Introdução
Visando atender ao disposto da Resolução n° 4.434/2015 do Banco Central do Brasil, em
relação aos exames de auditoria independente sobre as demonstrações contábeis de
encerramento do exercício social.
Apresentamos, a seguir, os resultados de nossas verificações e as recomendações aplicáveis
para regularização.
Desenvolvimento dos trabalhos
Revisamos o sistema de controles internos nos seus aspectos contábeis, na extensão e forma
necessárias para avaliá-lo, de acordo com as normas de auditoria aplicadas no Brasil, cujos
aspectos abordados foram devidamente considerados no nosso parecer datado de 24 de março
de 2016. Objetivo dessa revisão é o de estabelecer uma base de confiança no sistema, visando
determinar a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria necessários à emissão
de nosso parecer sobre as demonstrações contábeis.
Nossos trabalhos foram realizados através de testes documentais específicos por amostragem,
sobre as principais contas patrimoniais e de resultado, sendo aprofundado considerando a
materialidade e relevância das mesmas, tendo como base as Demonstrações Contábeis
elaboradas pela Cooperativa.
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MEMORANDO CONTENDO COMENTARIOS SOBRE PROCEDIMENTOS
CONTABEIS, CONTROLES INTERNOS E ATENDIMENTO AS NORMAS LEGAIS E
REGULAMENTARES.
1.1 CONTROLES CONTÁBEIS INTERNOS
Na revisão do sistema de controles, nos seus aspectos contábeis, nossos testes foram
satisfatórios para garantir o cumprimento das regras estabelecidas pelas normas contábeis
vigentes.
1.1.1. LIMITES OPERACIONAIS
A cooperativa de crédito deve observar as exigências normatizadas pelo Banco Central para
cálculo dos seguintes limites operacionais:
a) Limite para concessão de operações de crédito em favor de um mesmo associado;
Descrição Saldo 31/12/2015 Representatividade
Patrimônio de Referência 8.528.835,76
Limite permitido 15%
Filiada a Coop. Central
1.279.325,36
Maior Devedor 68.064,00 0,80% do PR
Não Excede Limite
Nota: Atentar ao limite excedente relativo ao maior devedor, ultrapassando o limite de
exposição por cliente conforme estipula Resolução 4.434/2015.
b) Limite de aplicação de recursos no imobilizado em relação ao Patrimônio de
Referência.
Descrição Saldo 31/12/2015 Representatividade
Patrimônio de Referência 8.528.835,76
Limite permitido 50% 4.264.417,88
Imobilizado 79.281,78 0,93%
Não Excede Limite
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1.2 SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE CRÉDITOS – SCR
De acordo com a Resolução do CMN nº 3.658/2008, a Cooperativa deve informar ao Banco
Central do Brasil sobre quaisquer operações de créditos no Sistema de Informações de
Créditos – SCR estabelecendo o intercâmbio de consulta entre as Instituições Financeiras.
Lembramos que para atender esta Resolução do CMN, a Cooperativa deve:
- Obter autorização formal do Cooperado para a consulta das informações constantes no SCR;
- Comunicar o Cooperado sobre a consulta no SCR, através do site, ficha de matricula,
proposta de empréstimo e/ou outros canais de comunicação;
- Divulgar nas dependências da Cooperativa em local visível, informações sobre o SCR,
esclarecendo a finalidade e forma de consulta, os procedimentos necessários para correção,
para exclusão e para o registro de medidas judiciais e de manifestação de discordância quanto
às informações do sistema e, por fim;
- Esclarecimento de que a consulta sobre qualquer informação do sistema depende de prévia
autorização do cooperado.
1.3 SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS
De acordo com as Normas Operacionais de Instituições Financeiras do COSIF – Banco
Central do Brasil, o sistema de controles interno da Cooperativa, foi concluído e cujo manual
encontra-se à disposição dos auditores independentes, conforme disposto nas Normas
Operacionais.
1.4 SISTEMA DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS
Foi avaliado o grau de confiabilidade do sistema de processamento de dados, no que se refere
à segurança, controle de dados de entrada, processamento e dos dados de saída, no período de
janeiro/15 à dezembro/15, cujo resultado foi satisfatório.
Lembrando que a Cooperativa utiliza o Sistema SIC onde existem parâmetros, evitando
modificações sem autorização.
1.5 INSTITUIÇÃO DE COMPONENTES ORAGANIZACIONAL DE OUVIDORIA
A Cooperativa instituiu componente organizacional de ouvidoria, com a atribuição de
assegurar a estreita observância das normas legais e regulamentares relativas aos direitos do
consumidor e de atuar como canal de comunicação entre a instituição e seus clientes,
inclusive na mediação de conflitos, conforme determina a Resolução vigente.
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1.6 NORMAS LEGAIS E REGULAMENTARES
Os serviços executados através dos exames das demonstrações contábeis no período
procuraram abranger a legislação fiscal e demais instruções e normas específicas do Banco
Central do Brasil, consubstanciados no MNI – Manual de Normas e Instruções e no COSIF –
Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro e Resolução do Conselho Federal de
Contabilidade n◦ 920/01, e 19 de dezembro de 2001.
1.7 CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE RISCO E DE AVALIAÇÃO DO
PROVISIONAMENTO REGISTRADOS DAS DEMONSTRAÇÕES CIONTÁBEIS
Visando o atendimento ao requerido pela Resolução n◦ 2.682/1999 do Banco Central do
Brasil sobre a revisão dos critérios adotados pela instituição quanto à classificação das
operações de crédito e constituição da provisão para crédito de liquidação duvidosa, da data-
base de 31 de dezembro de 2015, apresentamos a seguir nosso relatório decorrente da
aplicação dos procedimentos estabelecidos no Comunicado Técnico Ibracon n◦ 04/00.
Essa revisão foi efetuada substancialmente por meio da obtenção de explicações diretamente
da administração da Cooperativa, bem como da aplicação de determinas testes sobre itens
selecionados segundo critério de amostragem.
Portanto, os procedimentos aplicados não representam um estudo específico para avaliar a
eficiência do sistema de controle interno da Cooperativa, como um todo e não tem o propósito
de expressar parecer sobre a provisão para crédito de liquidação duvidosa de forma isolada ou
sobre quaisquer outras cifras ou ainda se as informações fornecidas pela Administração
asseguram um efetivo controle interno da Cooperativa.
A responsabilidade pela implantação de um sistema de controle interno em face das
exigências do Banco Central do Brasil é da Administração da Cooperativa.
Consequentemente, o presente relatório se restringe às informações obtidas durante o curso
dos trabalhos, cuja abrangência foi mencionada anteriormente; assim, revisões específicas e
mais amplas poderão revelar outras informações além daquelas descritas neste relatório.
Com base nos procedimentos acima mencionados para a data-base de 31 de dezembro de
2015, apresentamos a seguir as informações:
- A estrutura do sistema de controles internos aplicados ao sistema de classificação das
operações de crédito e constituição da provisão para crédito de liquidação duvidosa foi
baseada nos relatórios internos de empréstimos.
- A classificação nos níveis de risco e avaliação da respectiva posição registrada nas
demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2015, foi realizada com base de
testes seletivos considerando nos cálculos de constituição da provisão de créditos de
liquidação duvidosa, os percentuais mínimos para cada nível de classificação, conforme a
exigência feita pelo Banco Central do Brasil.