ATRATIVOS TURÍSTICOS Fundamentos do Turismo – 2013
Profa. Rafaela Malerba – rafaelamalerba.weebly.com
Oferta turística
“Todos os bens e serviços à disposição dos consumidores-turistas, por um dado preço, por um determinado período de tempo” (LOHMANN; PANOSSO, 2008, p. 369)
“Conjunto de equipamentos, bens e serviços de alojamento, de alimentação, de recreação e lazer, de caráter artístico, cultural, social ou de outros tipos, capaz de atrair e assentar numa determinada região, durante um período determinado de tempo, um público visitante” (BENI, 2007, p. 177).
Componentes da oferta turística
Embratur, 1984
Atrativos turísticos: lugar, objeto ou acontecimento de interesse turístico que motiva o deslocamento de grupos humanos.
Serviços e equipamentos turísticos: conjunto de edificações, instalações e serviços indispensáveis ao desenvolvimento da atividade turística.
Infraestrutura de apoio turístico: conjunto de obras e instalações da estrutura física da base, que cria as condições para o desenvolvimento de uma unidade turística.
Atrativo turístico
Todo elemento material ou imaterial com
capacidade própria ou em combinação com
outros de atrair visitantes a uma determinada
localidade.
Relacionados às condições naturais e aos
aspectos socioculturais.
Matéria-prima do turismo – elementos que
conferem uma característica de essência ao
destino.
O conceito de oferta original ou
diferencial
Constituída pelos elementos turísticos primários
de um país, isto é, os atrativos que provêm tanto da
natureza quando do legado histórico-cultural.
O proprietário desses elementos é a sociedade.
Elementos que diferenciam o destino turístico dos
demais oferta diferencial.
Quanto maiores seu diferencial e sua singularidade,
maior seu valor e seu potencial atrativo.
O conceito de oferta técnica ou
agregada
Transportes, alojamento, lazer e recreação,
organizadores de viagens, agências de viagens.
Não pode satisfazer a demanda a não ser que haja
uma combinação entre os diversos fatores da oferta
derivada e da oferta original.
Equipamentos e serviços cuja demanda deriva-se
do desejo dos viajantes de ver determinadas coisas
no destino; facilitam o contato entre os turistas e os
atrativos desejados que oferece o destino turístico.
Recursos Atrativos
“Os recursos em sua forma original não são mais
que a matéria prima dos futuros atrativos.”
(OMT, 2001, p. 121).
Recursos turísticos ou atrativos potenciais:
elementos que poderiam atrair visitantes mas ainda
não recebem fluxos, seja por falta de divulgação ou
estrutura mínima.
Atrativos turísticos: elementos que já recebem
fluxos de visitantes.
Cachoeira do Engenho – Cocal/PI
http://turismofapthe.blogspot.com/2010/0
6/cachoeira-do-engenho-em-cocal-
estara-na.html
Cachoeira das Águas Claras, Floresta
Nacional de Carajás –
Paraupebas/PA
http://blogdowaldyr.blogspot.com/2009/1
1/forum-de-turismo-encerra-
atividades-com.html
Naturais ou culturais
Atrativos naturais
Gerenciados pelo homem
Deixados em seu estado natural
Atrativos culturais (construídos)
Criados pelo homem, mas não com a intenção de
atrair visitantes.
Criados pelo homem com a intenção de atrair
visitantes.
Eventos especiais.
Naturais Criados pelo
homem sem
intenção de atrair
visitantes
Criados pelo homem com
intenção de atrair
visitantes
Eventos especiais
Praias
Grutas
Rios
Lagos
Bosques
Flora
Fauna
Etc.
Catedrais
Igrejas
Casas históricas
Monumentos
Jardins históricos
Etc.
Parques de diversão
Parques temáticos
Museus
Centros de exibição
Cassinos
Centros de lazer
Balneários
Lugares para piquenique
Parque Safari
Etc.
Festivais de arte
Encontros esportivos
Feiras
Manifestações
folclóricas
Eventos religiosos
Aniversários históricos
Etc.
SWARBROOKE, 1995, p. 5. Apud OMT, 2001, p.122.
Atrativos naturais – Invtur, 2011
Montanhas
Planaltos e planícies
Costas ou litoral
Terras insulares
Hidrografia
Quedas d’água
Fontes hidrominerais e/ou termais
Unidades de conservação
Cavernas, grutas e furnas.
Áreas de caça e pesca.
Flora.
Fauna.
Outros.
Atrativos culturais – Invtur, 2011
Sítios históricos.
Edificações.
Obras de arte.
Esculturas e monumentos.
Instituições culturais.
Festas e celebrações.
Gastronomia típica.
Artesanato.
Música e dança.
Feiras e mercados.
Saberes e fazeres.
Outros – Invtur, 2011
Atividades econômicas
Agropecuária.
Extrativismo.
Indústria.
Realizações técnicas, científicas ou
artísticas.
Parque Tecnológico
Parque Industrial
Museu Tecnológico
Centro de Pesquisa
Usina
Hidrelétrica/Barragem/Eclusa/Açude
Planetário
Aquário
Viveiro
Exposição Técnica
Exposição Artística
Ateliê
Zoológico
Jardim Botânico
Outras
Eventos
Congressos e convenções.
Feiras e exposições.
Realizações diversas.
Não deixam de ser culturais!!
Categorização de atrativos
Permanentes
Estão todo o tempo disponíveis, instalados em
um mesmo lugar.
Temporários
Ocorrem apenas por um período fixo de
tempo.
Podem ser de caráter natural ou cultural.
Categorização de atrativos
Nodal
Localizado em um ponto específico.
É muitas vezes o principal motivo do marketing turístico ou o ícone da
localidade.
Linear
Próximos a outras atrações, em um espaço contínuo.
Requer alto grau de acessibilidade.
Estátua da Liberdade, Nova York, EUA Península de Búzios, RJ
Categorização de atrativos
Isolados ou em clusters
Urbanos ou rurais
Baixa ou alta capacidade
Sazonal ou perene
Vale dos Vinhedos – Bento Gonçalves/RS
Categorização de atrativos
Públicos: administrados por órgão
governamental
Privados: administrados por empresa privada.
Voluntários: administrados por organização
do terceiro setor
MAC – Niterói/RJ Museu da Casa Brasileira
São Paulo/SP MAM – São Paulo/SP
Categorização de atrativos
Pagos ou gratuitos, conforme a cobrança, ou
não, de uma taxa de ingressos aos seus
visitantes.
PN Iguaçu
Inven
tári
o
• Organização institucional e jurídica
• Infraestrutura
• Atrativos
• Oferta técnica
• Envolvimento comunitário
• Demanda
• Mix de marketing: preço, promoção, praça e produto
• Concorrência
• Inserção regional
Dia
gnó
stico e
pro
gnó
stico
• Pontos fortes
• Pontos fracos
• Ameaças
• Oportunidades
• Cenários possíveis
Fo
rmu
laçã
o e
str
até
gic
a
• Diretrizes
• Programas
• Projeto
Planejamento turístico
Levantamento e avaliação dos
atrativos
Base para planos de desenvolvimento
turístico.
A avaliação dos atrativos e recursos determina
seu potencial e, consequentemente, implica
no potencial turístico da localidade em si.
Fornece subsídios para determinar a
abrangência dos projetos e a quantidade e a
qualidade dos equipamentos e da
infraestrutura que devem ser instaladas.
Como avaliar um atrativo turístico?
É preciso, relacionar os atrativos com as
motivações de viagens dos turistas e a
avaliação que os mesmos fazem desses
elementos.
Há um único padrão do que é atratividade?
Hierarquização de atrativos
Hierarquia 3: atração altamente significativa e capaz, por si
só, de motivar uma importante corrente de turistas
internacionais ou nacionais.
Hierarquia 2: atração com alguns aspectos excepcionais,
capaz de, por si só, ou em conjunto com outras atrações,
motivar um fluxo turístico.
Taj Mahal – Agra – Índia Museu do Louvre – Paris – França
Hierarquização de atrativos
Hierarquia 1: atração com alguns aspectos chamativos
capaz de interessar turistas que vieram por outras
motivações, ou capaz de motivar correntes turísticas locais.
Hierarquia 0: atração sem qualidades para atrair fluxos de
turistas, mas que faz parte do patrimônio turístico, pois
complementa as atrações.
Chapada dos Guimarães – MT Parque dos Poderes – MS
Classificação Guia 4 Rodas
GRAU DE INTERESSE AO LEITOR
Vale a viagem
Não deixe de ir
Muito interessante
Interessante
De algum interesse
Características mais comuns para
avaliação de atrativos
Características específicas (internas)
Singularidade
Estado de conservação
Segurança
Condições de visitação
Preço
Características do entorno
Localização
Meio de acesso
Tempo necessário para conhecer o local