Sujeito (substitui-se pelos pronomes pessoais “eu”, “tu”, “ele(a)”, “nós”, “vós”, “eles (as)” Simples (1 nome) Composto (2 ou mais nomes coordenados) Nulo subentendido (identificado pela pessoa do verbo) Nulo indeterminado (“alguém” – não sei quem – “diz-se,
fala-se, conta-se...”) Nulo expletivo (v. “haver” como principal; verbos de
condição meteorológica)
Vocativo (chamamento ao interlocutor) Predicado (verbo e seus complementos ou
modificadores)
Funções exigidas pelo verbo: Complemento direto (substitui-se pelos pronomes
pessoais “-o, -a, -os, -as”) Complemento indireto (substitui-se pelos pronomes
pessoais “-lhe, -lhes”) Complemento oblíquo Complemento agente da passiva (nas frases passivas,
com a preposição “por”) Predicativo do sujeito (com verbos copulativos: ser,
estar, ficar, parecer, continuar, permanecer...) Predicativo do complemento direto (com alguns verbos
com complemento direto: achar, chamar, considerar, julgar, tratar, eleger...)
Funções facultativas
Modificador da frase (com verbos que exprimem atitudes, juízos, valores OU áreas do saber)
Modificador do grupo verbal
Modificador restritivo do nome (atributo do nome)
Modificador apositivo do nome (informação adicional ao nome, separado deste por vírgulas)
Complemento do nome (informação selecionada por nomes derivados ou relacionais – inauguração, oferta, construção, pai, mãe, cabeça, livro...)
1.
a) 5.
b) 1.
c) 2.
d) 3.
e) 4.
2.
a) Vocativo
b) Sujeito simples
c) Complemento oblíquo
d) Predicativo do complemento direto
2. e) Complemento direto
f) Predicativo do sujeito
g) Modificador restritivo do nome
h) Complemento indireto
i) Complemento agente da passiva
3.
1. b)
2. d)
3. a)
4. d)
5. b)
6. d)
4.
a) A carta – sujeito simples; foi rapidamente entregue ao seu destinatário – predicado; rapidamente – modificador; ao seu destinatário – complemento indireto
b) A realização do filme – sujeito simples; do filme – complemento do nome; exigiu esforço – predicado; esforço – complemento direto.
c) O filme vencedor – sujeito simples; era o mais interessante – predicado; o mais interessante – predicativo do sujeito
d) Ela – sujeito simples; partiu para Paris ontem – predicado; para Paris – complemento oblíquo; ontem - modificador
4.
e) Ele – sujeito simples; comprou uma bicicleta ótima nesta loja – predicado; uma bicicleta ótima – complemento direto; ótima – modificador do nome restritivo; nesta loja - modificador
f) O Rui e a Célia – sujeito composto; consideravam-no inteligente – predicado; -no – complemento direto; inteligente – predicativo do complemento direto.
g) sujeito nulo subentendido «nós»; entrámos em casa às nove horas – predicado; em casa – complemento oblíquo; às nove horas - modificador
h) Quando chegámos – modificador (oração subordinada: sujeito subentendido “nós”, chegámos - predicado); eles – sujeito simples; abriram a porta – predicado; a porta – complemento direto
5.
a) Eu e a Ana terminámos o trabalho ontem.
b) Ela comprou um livro à mãe.
c) Eles saíram de casa.
d) Vi um pássaro colorido naquela árvore.
e) O Duarte, o meu amigo, deu a resposta certa.
f) Eles estão felizes com a notícia.
Orações
Coordenadas
Copulativas (e, nem, não só... mas também...)
Adversativas (mas, porém, todavia, contudo...)
Disjuntivas (ou, quer...quer, seja...seja, ora...ora)
Explicativas (pois)
Conclusivas (pois, portanto, logo, assim, por conseguinte, por isso...)
Orações Subordinadas
Substantivas Completivas (que, se, para – sujeito ou complemento de um
verbo , um nome ou um adjetivo)
Relativas (sem antecedente; com pronomes relativos – quem, onde, o que, quanto)
Adjetivas Relativas (com antecedente)
Restritivas (que, quem, o qual, cujo, onde – sem vírgulas)
Explicativas (que, quem, o qual, cujo, onde – entre vírgulas)
Orações
Subordinadas
Adverbiais
Temporais (quando, enquanto, mal, logo que, até que...)
Causais (porque, dado que, visto que, já que...)
Condicionais (se, caso, desde que, salvo se...)
Finais (para, para que, a fim de que...)
Concessivas (embora, ainda que, mesmo que ...)
Consecutivas (tão / tanto... que; de tal modo...que)
Comparativas (mais / menos...do que, como, bem como)
1.
a) Não só fui a Viena – oração coordenada copulativa
como visitei Praga. – oração coordenada copulativa
b) Mesmo que a água esteja fria – oração subordinada adverbial concessiva.
mergulhamos. – oração subordinante
c) Caso esteja chuva, – oração subordinada adverbial condicional
iremos ao cinema. – oração subordinante.
1.
d) A temperatura era muito elevada – oração coordenada
mas as plantas sobreviveram. – oração coordenada adversativa
e) Ele esforçou-se muito, – oração coordenada
portanto terá um bom resultado. – oração coordenada copulativa
2.
a) V
b) V
c) F – (...) «ele ia tomando notas» é a oração subordinante.
d) F – (...) «que» é uma conjunção subordinativa completiva.
e) F – (...) a primeira oração é subordinada adverbial causal.
f) V
g) V
h) F – (...) é uma locução conjuntiva coordenativa copulativa.
i) V
3.
a) A temperatura desceu, portanto ficámos em casa.
b) Se treinares todos os dias, irás melhorar o teu desempenho.
c) Quando se ouviu um trovão, a luz apagou-se.
d) O teste era tão fácil que foi realizado sem dificuldade.
e) Ela trabalhou muito para que os filhos tivessem uma vida melhor do que a sua,
f) Eles chegaram atrasados, mas a peça ainda não tinha começado.
g) Embora o caixote fosse pesado, consegui carregá-lo.
1.
a) O marido vê televisão enquanto a esposa prepara o jantar.
b) Ele estava nervoso, contudo, apresentava-se sereno.
c) A Teresa sabe tanto que é sempre a primeira a resolver os exercícios.
d) Ela não comprou o automóvel porque não tinha dinheiro.
2.
1. e); 2. c); 3. g); 4. i); 5. a); 6. h); 7. b)
3.
a) Passaste o ano sem estudar – oração coordenada; portanto não te queixes das notas – oração coordenada conclusiva.
b) Embora a despedida fosse dolorosa, - oração subordinada adverbial concessiva; ele teve de partir – oração subordinante.
c) Ou compras nozes – oração coordenada disjuntiva; ou trazes avelãs - oração coordenada disjuntiva.
d) Como preciso de comprar um livro – oração subordinada adverbial causal; vou à livraria – oração subordinante.
e) A Madalena não só sabe dançar, - oração coordenada copulativa; como também sabe cantar - oração coordenada copulativa.
3.
f) O Joaquim deve deitar-se cedo – oração subordinante; para que consiga fazer um bom jogo – oração subordinada adverbial final.
g) Se ele soubesse, - oração subordinada adverbial condicional; que eu estava a mentir – oração subordinada substantiva completiva; nunca mais confiaria em mim. – oração subordinante.
h) A capital da ilha tinha uma pequena igreja – oração subordinante; que era um pequeno povoado de trinta casas - oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
i) Vou todos os dias às arribas – oração subordinante; para ver aquela extensão de água salgada – oração não finita infinitiva.
4.
a) Te – complemento direto
b) Dolorosa – predicativo do sujeito
c) Compras nozes – predicado
d) À livraria – complemento oblíquo
e) A Madalena – sujeito simples
f) Cedo – complemento oblíquo; um bom jogo – complemento direto
g) Em mim – complemento oblíquo
h) Da ilha – complemento do nome
i) Todos os dias – modificador do grupo verbal
Coesão frásica (intrafrásica) Ordem de palavras na frase
Ex: A Ana comeu um gelado ontem.
*A comeu Ana ontem um gelado.
Concordância Ex: Os rapazes espertos são simpáticos.
*As raparigas espertos é simpáticos.
* - frase agramatical
Coesão interfrásica Articuladores ou conectores do discurso
Conjunções
Locuções conjuncionais
Advérbios
Outras expressões de ligação
Ex: Os alunos empenharam-se no estudo, por isso, alcançaram bons resultados. No entanto, estavam ainda receosos do exame.
Coesão temporal Organização cronológica Tempos verbais
Palavras e expressões com valor temporal (advérbios de tempo – ontem, agora, amanhã, etc. – expressões preposicionais – antes disso, de manhã, etc.
Ex: Esta manhã, quando o Jorge acordou, não se sentia muito bem. Já ontem à noite tinha estado com pouca energia. Mas, só hoje, depois do pequeno-almoço, constatou que tinha febre. Pediu logo à mãe um remédio. Amanhã vai ter jogo de futebol e não quer faltar.
Tempos verbais (simples e compostos) Presente Pretérito perfeito Pretérito imperfeito Pretérito mais-que-perfeito Futuro
Modos Indicativo Conjuntivo Imperativo Condicional
Formas nominais Infinitivo Particípio passado gerúndio
Coesão referencial Correferência (dois termos com o mesmo referente)
Ex: Camões nasceu no século XVI. O autor d’ Os Lusíadas é um dos maiores autores portugueses.
Camões e O autor d’ Os Lusíadas são correferentes não anafóricos, porque não dependem um do outro.
MAS
Ex: Camões nasceu no século XVI. Ele é um dos maiores autores portugueses.
Camões e Ele são correferentes anafóricos, porque “ele” é um deítico pessoal, logo depende do referente “Camões”.
Coesão referencial Anáfora (retoma o referente de palavras anteriormente
inseridas no texto) Ex: Camões e Pessoa são estudados no 12º ano. Estes autores
têm algumas semelhanças nas suas obras.
Estes autores é uma anáfora cuja interpretação depende no referente que vem antes “Camões e Pessoa”.
Catáfora (remete para um referente que surge depois) Ex: Os marinheiros viram-nas. Eram as ninfas mais belas
algumas vez conhecidas.
O pronome –nas remete para o referente “as ninfas” que surgem adiante, na frase.
Coesão referencial Elipse (omissão de uma referência expressa a um
antecedente)
Ex: As ninfas ergueram-se, (-) correram pela praia, (-) desafiaram os nautas portugueses e, por fim, (-) deixaram-se apanhar.
O referente “As ninfas” surge uma vez e depois é omitido (-) nas frases seguintes.
Coesão lexical Por reiteração (repetição)
Por substituição (sinónimos; hipónimo; hiperónimos, holónimos e merónimos; pronomes - pronominalização)
Ex: Os animais comem para sobreviver. Todas as criaturas se alimentam para terem energia e garantirem as suas funções vitais. Caçar, correr, lutar são atividades que exigem energia previamente absorvida.
1.
a) Naquela manhã outonal, a Catarina, curiosa, passou os olhos pelo jornal.
b) Os apaixonados, sentados na areia, fixavam o olhar no mar esverdeado.
c) Mais vale um pássaro na mão do que dois pássaros a voar.
d) Na noite, o luar iluminava a bela planície alentejana.
e) Eduardo, seduzido por tanta beleza e magia, sonhava com ela.
2.1. É o conector discursivo “Todavia” que é contrastivo, indica oposição.
2.2. «lhe» (linha 1), «lhe» (linha 2), «lhe» (linha 3), «as suas» (linha 4).
2.3. Repetição: Luís Bernardo; substituição: o rei (D. Carlos).
2.4. «D. Carlos» é hipónimo de «o Rei».
2.5. a) operador discursivo - «por exemplo»; conetor discursivo - «e»; estruturador da informação - «neste momento»
3. «antes de mais»
3.1. «me», «tu»: deícticos pessoais.
1.1. «uma boa meia-hora»; «meio-dia»; «Depois»; «de seguida». Referências temporais (horas) e estruturadores da informação.
2.1. a) Repetição: «baile»; b) substituição lexical: «ilhas do cacau» / «S. Tomé»; c) hipónimo: «governador» / «Luís Bernardo».
3.1. «a sua» (l. 2); «o» (l. 3); «ele» (l. 4)
3.2. «mas» - conector discursivo contrastivo; «obviamente» - operador discursivo.
4.1. «cá» - deíctico espacial; «hoje» - deíctico temporal; «esse» - deíctico espacial; «aí» - deíctico espacial
5.1.
Primeiro – temporal (estruturadores da informação)
Depois – temporal (estruturadores da informação)
Mas – conetor discursivo contrastivo / adversativo
Com efeito – argumentativo (operador discursivo)
Decerto – conclusivo (operador discursivo)
Nem – conetor discursivo aditivo
Significa isto que – reformulador
Enfim – resumativos (operador discursivo)
Oiça e olhe – marcadores conversacionais
Isto é - reformulador
Relações lexicais Hiperónimos / Hipónimos (nome do conjunto / partes do conjunto)
Holónimos / merónimos (o todo / a parte)
Sinónimos / antónimos (igual / diferente significado)
Homonímia (escrita e fonia igual)
Homofonia (fonia igual)
Homografia (escrita igual)
Paronímia (escrita e fonia parecidas)
Deícticos Pessoais (verbos – pessoa; pronomes pessoais, possessivos)
Temporais (verbos- tempo; advérbios de tempo)
Espaciais (advérbios de lugar; demonstrativos)
Assertivo (afirmar, negar…)
Diretivo (ordenar, questionar…)
Compromissivo (prometer…)
Expressivo (exprimir…)
Declarativo (declarar…)
Declarativo assertivo
Derivação por prefixação
Derivação por sufixação
Derivação por prefixação e sufixação
Derivação parassintética ou parassíntese
Derivação regressiva
Conversão
Composição morfológica
Composição morfossintática