ARQUITETURA DE INTERIORES
O QUE É?• A Arquitetura de Interiores é atribuição exclusiva de arquitetos (IAB) – com ART
“Sendo a Arquitetura a arte de criar espaços organizados e animados, por meio do agenciamento urbano e da edificação, para abrigar os diferentes tipos de atividades humanas, visando à comodidade, ao conforto, ao bem-estar do Homem, a Arquitetura de Interiores, relacionada diretamente com a edificação, é parte implícita, inaliável, subseqüente e indissolúvel à Arquitetura que deu origem a esse espaço, não passível de modificações sem que haja alteração do projeto original”.
O QUE É?Segundo CEARQ: diferença entre Decoração de Interiores: “é o arranjo do espaço interno criado pela disposição do mobiliário, obras de arte, tapetes, cortinas e outros objetos, em atenção às necessidades do contratante, nada criando e sem alteração do espaço arquitetônico original”.
“Qualquer modificação de fachadas, de aberturas – portas, janelas, seteiras, etc. – alterações de paredes, de pé direito (rebaixamento ouelevação do forro ou piso), substituição e esquadrias, ou outra qualquer alteraçãona Arquitetura, modificam o projeto original”.
QUEM FAZ?a) Decoração: é aquele profissional que buscou
cursos de curta duração oferecidos por escolas como SENAC ou até mesmo aqueles autodidatas. Suas atribuições são bastante restritas uma vez que o seu conhecimento sobre vários elementos componentes de um projeto é inexistente ou nulo. As suas funções restringem-se à escolha de acessórios (vasos, almofadas, cortinas, outros), móveis, cores para paredes e poucas coisas mais. Param por aí, pois não possuem o conhecimento necessário para interferências mais pesadas no ambiente. Não há projeto e detalhamento de mobiliários específicos.
(http://paulooliveira.wordpress.com)
QUEM FAZ?b) Arquitetura de Interiores: está bem distante da
realidade da Decoração ou do Design. Arquitetura de Interiores diz respeito à parte estrutural interna da edificação e dentre essas temos as aberturas, fechamentos, janelas, portas, colunas, vigas, escadas estruturais, mas tem a ver também com a relação entre os espaços, destinação e usos destes espaços, enfim, tudo o que faz parte do esqueleto é Arquitetura de Interiores. É o antes do Design.
(http://paulooliveira.wordpress.com)
QUEM FAZ?c) Design de Interiores/Ambientes: Após a obra
pronta, o designer entra em cena para fazer o fechamento/coroamento da obra através da escolha das cores, texturas, revestimentos, mobiliário, os layouts ergonomicamente corretos, a iluminação adequada, o ajuste de algum elemento arquitetônico que esteja atrapalhando ou que esteja esteticamente desagradável.
(http://paulooliveira.wordpress.com)
QUEM FAZ?Segundo ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores):
“Para exercer a profissão, o Designer de Interiores qualifica-se em Curso Técnico ou Faculdade de Design de Interiores, ministrados por entidades de ensino reconhecidas pelo MEC - Ministério da Educação ou formando-se em Arquitetura, tendo cursado a cadeira de Arquitetura de Interiores”.
(http://www.abd.org.br/site.asp?CodCanal=12)
QUEM FAZ?Segundo ABD (Associação Brasileira de Designers de Interiores):
“Para exercer a profissão, o Designer de Interiores qualifica-se em Curso Técnico ou Faculdade de Design de Interiores, ministrados por entidades de ensino reconhecidas pelo MEC - Ministério da Educação ou formando-se em Arquitetura, tendo cursado a cadeira de Arquitetura de Interiores”.
(http://www.abd.org.br/site.asp?CodCanal=12)
QUEM FAZ?Resolução nº218, de 29 de junho de 1973, do
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia – CONFEA.
O arquiteto é o profissional habilitado a intervir no
espaço edificado no que concerne a:
“Edificações, Conjuntos arquitetônicos e monumentos,
Arquitetura Paisagística e de Interiores; Planejamento
físico, local, urbano e regional; seus serviços afins e
correlatos.”
(Projeto Pedagócico do Curso Arq. Urb. - Arapiraca)
EMENTA
Estudo da história e evolução do mobiliário. Técnicas de disposição de mobiliário e de
objetos. Efeitos de iluminação. Materiais de acabamentos em decoração: tecidos,
revestimentos, metais, vidros. Significados da cor em decoração. Ergonomia de
espaços internos residenciais e comerciais. Organização de ambientes. Projetos de
decoração de interiores.
(Projeto Pedagócico do Curso Arq. Urb. - Arapiraca)
BIBLIOGRAFIABibliografia básica:MANCUSO, C. Arquitetura de interiores e decoração. Porto Alegre: Sulino, 1998.MOUSINHO, S. et al. Dicionário de artes decorativas e decoração de interiores. Nova Fronteira, 1999.PEVSNER, N. Origens da arquitetura moderna e do design. São Paulo: Martins Fontes, 1996.PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores: um livro de consulta e referência para projetos. Barcelona: Gustavo Gili, 2002MARTINEZ, Alfonso Corona. Ensaio sobre o projeto. Brasília: UNB, 2000.NEUFERT, Ernst. Arte de projetar em arquitetura. 17. ed. renovada e ampl. Barcelona: G. Gili, 2004.
BIBLIOGRAFIACHING, Francis C. K.; BINGGELLI, Corky. Arquitetura de interiores ilustrada. Bookman, 2006.
Bibliografia complementar:MORAES, Dijon de. Análise do design brasileiro: entre mimese e mestiçagem. São Paulo: Edgard Blücher, 2006.Leon, Ethel. Design brasileiro: quem fez, quem faz = Brazilian design: who did, who does. Rio de Janeiro: Viana & Mosley: 2005.FOLZ, Rosana Rita. Mobiliário na habitação popular: discussões de alternativas para melhoria da habitalidade. São Carlos: RiMa, 2003.
POR ONDE COMEÇAR?
Primeiro passo
Definir o briefing (perfil do cliente)
Não existe “o que” se não houver “para quem”.
Ex.: Briefing de uma família• Membros da família, sexo, idade, hobbies,
escolaridade;• Anseios, necessidades pessoais e conjuntas
e prioridades;• Necessidades espaciais para cada familiar;• Número de pessoas que utilizarão os
espaços coletivos e suas particularidades.
Primeiro passo
Definir o briefing (perfil do cliente)• Conversas, entrevista, reflexão, observação
e visita ao local acompanhado do cliente.
• É aconselhável consultar o cliente após elaboração do briefing para ajustes.
• DICA: ande sempre com um bloco de notas
Segundo passoEstudar o local
• Mesmo que seja um espaço existente, é importante conferir in loco.
• Informações importantes:• Dimensões (altura, largura e
profundidade dos elementos presentes)
• Localização de portas e janelas• Revestimentos existentes• Pontos de luz e de elétrica (“local
exato”)• Pontos de água e de esgosto• Detalhes arquitetônicos (pilares,
nichos, vigas, etc.)
Segundo passo
Estudar o local
• DICA: ande sempre com uma máquina fotográfica
Terceiro passo
Juntar dados
• Organizar informações coletadas• Pesquisa direcionada. Ex.: Qual dimensão ideal da TV para um determinado home theater? Quais as opções de revestimento para áreaexterna?
Quarto passo
Processo Criativo
Quarto passo
Processo Criativo
Os 7 princípios do Design
1. Equilíbrio: simetria
Simetria
Simetria
Simetria
Simetria
Simetria
Simetria
Simetria
Simetria
Simetria:• É mais formal• Estático• Atrai o foco de atenção para o
centro da composição• É menos arriscado de errar
Assimetria:• É informal• Dinâmico• O foco está na composição e
não no centro dela
Assimetria
Assimetria
Os 7 princípios do Design
1. Equilíbrio: radial• Feminino• Base na
curva• Enfatiza
um ponto central
• Elementos variados dinamizam a composição
Os 7 princípios do Design
2. Harmonia
Composição com caracterísitc
as comuns (contorno, linhas,textur
as, cores)
Os 7 princípios do Design
3. Unidade e Variedade
Repetição de
características
comuns – unidade com variedade compositiva
Os 7 princípios do Design
4. Ritmo
• Cria dinamismo na composição
• Pode servir como pano de fundo para outra composição
Os 7 princípios do Design
5. Escala e Proporção
Escala: dois tipos1)Escala humana2)Escala Visual
Proporção: depende
da referência.Ex.: luminária x
sofá
Os 7 princípios do Design
6. Contraste
Os 7 princípios do Design
7. Ênfase e centros de interesse
Cheios e vazios – olhar passeia pelo ambiente
Os 7 princípios do Design
7. Ênfase e centros de interesse
Mais cheios que vazios
Os 7 princípios do Design
7. Ênfase e centros de interesse
• Ambientes simétricos: centro de
interesse – centro da composição
• Ambientes assimétricos: composição como centro da composição
Dica
O vazio, a ausência, também é parte essencial do projeto.