Alfabeto inglês
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O inglês é escrito no alfabeto latino, sem nenhum carácter especial. Há aparentes exceções
em palavras que mantém a grafia estrangeira, como naïve, Noël e fête. Os nomes das letras
são os seguintes:
A B C D E F G H I J K L M
nome a bee cee dee e ef gee aitch i jay kay el em
pronúncia (IPA)
/eɪ/ /bi/ /siː/ /diː/ /iː/ /εf/ /dʒi/ /eɪtʃ/ /aɪ/ /dʒeɪ/ /keɪ/ /εɫ/ /εm/
N O P Q R S T U V W X Y Z
nome en o pee cue ar ess tee u vee double-u ex wyezee (EUA) ou zed (R.U.)
pronúncia (IPA)
/ɛn/ /oʊ/ /piː/ /kjuː/ /ɑr/ /ɛs/ /tiː/ /juː/ /viː//ˈdʌbəɫ juː/
/ɛks/ /waɪ/ /ziː/ ou /zed/
[editar]Fonologia
[editar]Vogais
AFI Descrição exemplo
monotongos
i/iː alta, anterior, não-arredondada bead
ɪ média alta, central anterior, não-arredondada bid
ɛ média baixa, anterior, não-arredondada bed
æ média baixa, anterior, não-arredondada bad
ɒ baixa, posterior, arredondada box[cm 1]
ɔ/ɑ média baixa, posterior, arredondada pawed[cm 2]
ɑ/ɑː baixa, posterior, não-arredondada bra
ʊ média alta, central posterior good
u/uː alta, posterior, arredondada booed[cm 3]
ʌ/ɐ/ɘ média baixa, posterior, não-arredondada; média baixa, central
bud
ɜː ouɝ
média baixa, central, não-arredondada ouretroflexa
bird[cm 4]
ə média baixa, posterior, não-arredondada Rosa's[cm 5]
ɨ alta, central, não-arredondada roses[cm 6]
Ditongos
e(ɪ)/eɪ média alta, anterior, não-arredondadaalta, anterior não-arredondada
bayed[cm 7]
o(ʊ)/əʊ média alta, posterior, arredondadamédia alta, central posterior
bode[cm 7]
aɪ baixa, anterior, não-arredondadamédia alta, central anterior, não-arredondada
cry
aʊ baixa, anterior, não-arredondadamédia alta, central posterior
bough
ɔɪ média baixa, posterior, arredondadaalta, anterior, não-arredondada
boy
ʊɚ/ʊə média alta, central posteriormédia baixa, posterior, não arredondada
boor[cm 8]
ɛɚ/ɛə/eɚ
média baixa, anterior, não-arredondadamédia baixa, posterior, não arredondada
fair[cm 9]
Notas
1. ↑ O inglês norte-americano não tem este som; palavras com este som são
pronunciadas com /ɑ/ ou /ɔ/
2. ↑ Alguns dialetos norte americanos não têm esta vogal
3. ↑ A letra U pode representar tanto /u/ quanto /ju/. Na pronúncia inglesa,
se /ju/ ocorrem após /t/, /d/, /s/ ou /z/, isso normalmente provoca palatização e
tais consoantes tornam-se, respectivamente, /ʨ/, /ʥ/, /ɕ/ e /ʑ/, como
em tune, during,sugar, e azure. No inglês norte-americano, a palatização não
acontece normalmente, a não se que /ju/ seja seguido de r, resultando que /(t, d,s,
z) jur/ tornem-se, respectivamente, /tʃɚ/, /dʒɚ/, /ʃɚ/ and /ʒɚ/, como
em nature, verdure, sure, e treasure
4. ↑ A variante norte-americana deste som é uma vogal matizada de r
5. ↑ Muitos falantes do inglês norte-americano não distinguem entre estas duas vogais
átonas. Pronunciam roses e Rosa's do mesmo jeito e o símbolo usado é este: /ə/
6. ↑ Este som é comumente transcrito /i/ ou /ɪ/
7. ↑ a b Os ditongos /eɪ/ e /oʊ/ são monotongalizados por muitos falantes do inglês
padrão norte-americano, respectivamente, em:/eː/ e /oː/
8. ↑ Este som apenas aparece em sotaques em que não há vogais matizadas de r. Em
alguns sotaques, este som seria /ʊə/, /ɔ:/
9. ↑ Este som apenas aparece em sotaques em que não há vogais matizadas de r. Em
alguns sotaques, o /ə/ é suprimido, ficando uma vogal longa /ɛ:/
[editar]Consoantes
Este é o sistema de consoantes da língua inglesa, transcritos com os símbolos do Alfabeto
Fonético Internacional (AFI).
Bilabiai
s
Labio-dentai
s
Dentais
Alveolares
Palato-alveolare
s
Palatais
Velares
Labio-velare
s
Glotal
Nasais m n ŋ[cn 1]
Plosivas p b t d k ɡ
Africadas tʃ dʒ[cn 2]
Fricativas f v θ ð[cn
3] s z ʃ ʒ[cn 2] ç[cn 4] x[cn 5] h
Vibrante simples
ɾ[cn 6]
Aproximantes
ɹ[cn 2] j ʍ w[cn
7]
Lateral l
Notas
1. ↑ A nasal velar [ŋ] é um alofone de /n/ em alguns sotaques do norte da Grã-
bretanha, aparecendo apenas antes de /k/ e /g/. Em todos os outros dialetos, é um
fonema separado, embora apareça apenas em fim de sílaba.
2. ↑ a b c Os sons /ʃ/, /ʒ/, e /ɹ/ são labializados em alguns dialetos. A labialização nunca
é contrastiva na posição inicial e, consequentemente, não é transcrita. A maioria
dos falantes do inglês estadunidense e canadense pronuncia "r" (sempre rotizado)
como /ɻ/, enquanto que o mesmo é pronunciado no inglês escocês e outros dialetos
como vibrante múltipla alveolar.
3. ↑ Em alguns dialetos, como o cockney, as interdentais /θ/ e /ð/ são usualmente
misturadas com /f/ e /v/, e em outros, como o inglês vernáculo afro-americano, /ð/ é
misturado com a dental /d/. Em algumas variedades irlandesas, /θ/ e /ð/ tornam-se
as plosivas dentais correspondentes, que então contrastam com as plosivas
alveolares.
4. ↑ A fricativa palatal surda /ç/ é, na maioria dos sotaques, apenas um alofone de /h/
antes de /j/; por exemplo human /çjuːmən/. Contudo, em alguns sotaques (veja isto),
o /j/ desaparece, mas a consoante inicial é a mesma.
5. ↑ A fricativa velar surda /x/ é usada por falantes escoceses e galeses em palavras
como loch /lɒx/ ou por alguns falantes em palavras emprestadas do alemão ou
hebraico, como Bach /bax/ ou Chanukah /xanuka/. /x/ também ocorre no inglês sul-
africano. Em alguns dialetos como o scouse (de Liverpool) tanto [x] quanto
a africada [kx] podem ser usadas como alofones de /k/ em palavras
como docker [dɒkxə]. A maioria dos falantes nativos tem grande dificuldade para
pronunciar esse fonema corretamente quando aprendem outras línguas. A maioria
usa os sons [k] e [h] no lugar.
6. ↑ A vibrante simples alveolar [ɾ] é um alofone de /t/ e /d/ em sílabas átonas
no inglês estadunidense, no canadense e noaustraliano.[27] Esse é o som das
letras tt e dd nas palavras latter e ladder, que são homófonas para muitos falantes
do inglês na América do Norte. Em alguns sotaques, como o inglês escocês e
o indiano, ele substitui /ɹ/. É o mesmo som representado por um rsimples do
português.
7. ↑ O w surdo [ʍ] é encontrado no inglês da Escócia e da Irlanda e em algumas
variedades da Nova Zelândia, dos Estados Unidos e da Inglaterra. Na maioria dos
outros dialetos, ele é misturado com /w/, e, em alguns dialetos escoceses, com /f/.
[editar]Gramática
A língua inglesa possui um sistema de inflexão muito simples, se comparado com a maioria
das línguas indo-europeias. Não tem gênero gramatical, pois os adjetivos são invariáveis.
Há entretanto, resquícios de flexão casual (o genitivo saxônico e pronomes oblíquos).
Os verbos regulares têm apenas 6 formas distintas, duas das quais não se usam mais.
Ex: love (forma básica), lovest (2ª pessoa singular do presente do indicativo ativo -
obsoleta), loves ou loveth (3ª pessoa singular do presente do indicativo ativo - a segunda
é obsoleta), loved (particípio passado e todas as pessoas menos a segunda singular do
pretérito simples ativo), lovedst (2ª pessoa singular do pretérito simples ativo - obsoleta)
e loving (particípio presente e gerúndio).
Não há formas passivas sintéticas, mas apenas
três modos: indicativo, imperativo e subjuntivo, este raramente usado.
[editar]Outros artigos sobre gramática da língua inglesa
Phrasal Verbs
Verbos preposicionais
Caso genitivo
[editar]Vocabulário
[editar]Cores (Colors / Colours)
preto - black
branco - white
cinza / cinzento - gray / grey
vermelho - red
verde - green
azul - blue
amarelo - yellow
laranja - orange
marrom / castanho - brown
bege - beige
lilás - lilac
roxo / púrpura - purple
cor-de-rosa - pink
[editar]Numerais em inglês
Português zero um dois três quatro cinco seis sete oito nove dez
Inglês zero one two three four five six seven eight nine ten
pronúncia (IPA) /ziːroʊ/ /wʌn/ /tuː/ /θriː/ /fɔr/ /faɪv/ /sɪks/ /sɛvən/ /eɪt/ /naɪn/ /tɛn/
De 11 a 20:
onze - eleven
doze - twelve
treze - thirteen
quatorze - fourteen
quinze - fifteen
dezesseis - sixteen
dezessete - seventeen
dezoito - eighteen
dezenove - nineteen
vinte - twenty
As dezenas são sempre terminadas com "ty"
(Exemplo: twenty (20), thirty (30), forty (40), fifty (50), etc). As centenas são escritas
na forma "NÚMERO hundred". Por exemplo:
cem - one hundred
duzentos - two hundred
trezentos - three hundred
Os milhares funcionam do mesmo modo que as centenas, apenas trocando "hundred"
por "thousand". Por exemplo:
mil - one thousand
dois mil - two thousand
três mil - three thousand
Para escrever a casa dos milhões, devemos utilizar a palavra "million":
1 milhão - one million
2 milhões - two million
3 milhões - three million
[editar]Origem
[editar]Palavras de origem francesa
Devido à afluência das palavras de origem francesa a partir da invasão normanda
em 1066, há em inglês pares de palavras usadas em contextos específicos e que
correspondem a uma só nas línguas faladas em áreas próximas da Inglaterra.
Notadamente, há, em inglês, uma palavra para designar o animal vivo (normalmente
de origem anglo-saxã) e uma para a carne dele (normalmente, de origem francesa).
Exemplo: ox (do anglo-saxão oxa), para designar o boi, e beef (do
francês boef ou buef), para a carne de boi. Um outro exemplo é para festa de
casamento e a instituição. A festa tem o nome de wedding, enquanto a instituição,
marriage, que vem do francês marriage.[carece de fontes]
Outros exemplos de palavras de origem francesa:
résumé - curriculum vitae
royal - referente à realeza
hors d'oeuvres - aperitivos
arrive - do francês ariver, chegar
sublime - do francês sublime
challenge - do antigo francês chalengier, desafiar
toilet - do francês toilette, banheiro
fianceé - noivo (a)
café
Gramática
Ao latim falta a variedade e flexibilidade que o grego possui. Em contraste com o grego, o latim não possui artigo determinado. Há três gêneros, que vêm assinalados pelas terminações nominais -us, -er tipicamente masculinas, -a feminina e -um neutra, ainda que nem sempre essas normas sejam consistentes, como por exemplo, nauta ("marinheiro") é masculino, enquanto mulier ("mulher") é feminino. Os substantivos têm dois números e seis casos. O adjetivo concorda com seus referentes gêneros, números e casos. A numeração de 1 a 10 é: unus/una/unum, duo/duae/duo, tres/tria, quattuor, quinque, sex,
septem, octo, novem, decem; 11 undecim, 12 duodecim, 13 tredecim, 20 viginti, 30 triginta, 100 centum. Os verbos são transitivos ou intransitivos e as formas verbais finitas ou infinitas.
O pronome interrogativo é quis (masculino e feminino) "quem?", quid "que?". Quis possui formas plurais qui/quae/qua. O demonstrativo é is/ea/id, hic/haec/hoc "este/esta/isto"; ille/illa/illud "esse/essa/isso". Os pronomes pessoais são: singular ego "eu", tu "tu"; plural nos "nós", uos "vós". Para a terceira pessoa se usam os demonstrativos is/ea/id.
Na fase do latim antigo, não existia uma ordem direta nas sentenças, apenas os sufixos é que variavam respeitando sua declinação fosse no nominativo, no acusativo, no genitivo, no vocativo, no ablativo ou no dativo o que conferia ao idioma um caráter matemático. Já no latim posterior a ordem sujeito, verbo e objeto (SVO) se estabeleceu, facilitando significativamente a sua leitura e adequação às traduções.
[editar] Casos no Latim
[editar] Nominativo
Sujeito Predicativo do Sujeito
-a no singular Ex: "Bona discipula sum" ("Boa discípula sou", ou, "[Eu] sou [uma] boa discípula")
-ae no plural Ex: "Ideo servae sedulae sunt" ("Por isso, escravas aplicadas são", ou, "Por isso, [as] escravas são aplicadas")
[editar] Acusativo
Objeto Direto
-am no singular Ex.: Staphyla Phaedram amat. "Estáfila ama Fedra"
-as no plural Ex.: Staphyla Phaedras amat. "Estáfila ama as Fedras".
[editar] Genitivo
Complemento Nominal (indicando posse)
Ex.: Amica Staphylae etiam serva est. "A amiga de Estáfila ainda é escrava"
[editar] Dativo
Objeto Indireto
Ex.: Phaedra seruae rosam dat. "Fedra dá a rosa à escrava"
[editar] Ablativo
Adjunto Adverbial
Ex.: Cum amica ambulat. "Anda com a amiga" Agente da Passiva
Ex.: Filius amatur a matre. "O filho é amado pela mãe"
[editar] Vocativo
Vocativo, como no Português
Ex.: Domine, cur laudas discipulas? "Senhor, por que louvas as alunas?"
[editar] Casos e Complementos
Em português, diferenciamos os complementos verbais por posição e por preposições. Em orações afirmativas, por exemplo, o sujeito vem tipicamente antes do verbo e os outros complementos vêm tipicamente depois do verbo. Abaixo temos os sujeitos em negrito e os outros complementos com a primeira letra em negrito.
Pedro ama Fabíola.Fabíola ama Pedro.Pedro adora chocolate.Pedro gosta muito de chocolate.
Em latim, contudo, além da posição relativa dos complementos e das preposições, também se diferenciavam os complementos verbais pela escolha das terminações dos nomes.
[editar] Sujeitos
Os sujeitos, no latim, ocorrem tipicamente no caso nominativo.
Oc.: hic homō ex amōre insānit (esse homem enloqueceu por amor)
Podem também ocorrer no caso acusativo quando uma oração complementar representa o que alguém gosta, imagina, deseja, percebe ou diz.
Ex.: ego hunc hominem ex amōre insānīre cupiō (quero que esse homem enlouqueça por amor)
[editar] Outros Complementos
Aquilo que se faz, se imagina, se deseja, se percebe e se diz ocorre tipicamente no caso acusativo.
Oc.: sed eccum lēnōnem videō
Aquilo que se atinge e se dá para alguém ocorre tipicamente no caso acusativo.
Oc.: [...], ut ego hunc lēnōnem perdam
Alguém a quem se dá ou se diz algo ocorre tipicamente no caso dativo.
Oc.: tuos servos aurum ipsī lēnōnī dabitOc.: haec verba lēnōnī dīcī
Alguém a quem algo pertence também ocorre tipicamente no caso dativo.
Oc.: servos est huic lēnōnī Surus
Aquilo que se usa ocorre no caso ablativo.
Oc.: ego rectē meīs auribus ūtor
[editar] Conjugação
[editar] Tempo
Presente: Descreve ações no presente.
Ex.: Lucius amphoram domum portrat Imperfeito: Descreve ações contínuas.
Ex.: Lucius ibi ambulat Futuro: Descreve ações futuras.
Ex.: Lucius uinum bibet Perfeito simples: Descreve ações no pretérito.
Ex.: Lucius mane surrexit Mais que perfeito: Descreve ações no pretérito mais-que-perfeito.
Ex.: Lucius totam noctem peruigilauerat Futuro perfeito: Descreve ações planejadas antes de ocorrerem.
[editar] Modo
Indicativo Infinitivo Imperativo Subjuntivo
[editar] Pessoa
1ª do singular: Ego 2ª do singular: Tu 3ª do singular: Is / Ea / Id 1ª do plural: Nos
2ª do plural: Vos 3ª do plural: Ei / Eae / Ea
(Em latim, não existem pronomes do caso reto para a 3ª pessoa do singular: faz-se o uso de pronomes demonstrativos para indicar essa ausência).
[editar] Numerais
Os numerais latinos podem ser Cardinais, Ordinais, Multiplicativos e Distributivos.
Cardinais
Os dois primeiros Cardinais, 1 e 2, declinam nos 3 gêneros (M, F, N), no singular / plural e nos 5 casos (Nom. Acu. Gen,. Dat, Abl.). O cardinal 3 declina também em número e nos 5 casos, porém tem apenas duas formas para gênero; Neutro e Masc+Fem. Os demais cardinais até 100 não declinam.
Os cardinais são:
primeira dezena: unus, duo, tres, (esses aqui Nom. Sing. Masc.), quattuor, quinque, sex, septem, octo, nouem, decem:
de 11 a 17 são formados por "unidade + decim (dez): undecim, duodecim, tredecim, quattuordecim, quinquedecim, sedecim, septendecim;
18 e 19 são formados pelo que falta para "uiginte" (vinte): respect.: duodeuiginte, undeuiginte;
20, 30, 40, etc. até 100 (dezenas): unginte, triginta, quadraginta, quinquaginta, sexaginta, septuaginta. Octaginta, nonaginta, centum:
dezenas + unidades: o dezena + 1 a 7; Ex.: 21 a 27 – uiginte unus até uiginte septum;o dezena + 8 e 9; Ex.: 28 e 29 – similar a 18 e 19 – duodetriginta,
unodetrigimta; Nota – isso vale até 99;
centenas – só existem no plural e declinam: ducenti, trecenti... até sexcenti: septigenti até nongenti;
milhares: Mille, duo milia, tria milia... viginti milia... centi milia, etc;
Ordinais
Os ordinais indicam em latim, além da seqüência, as frações. São declináveis como Adjetivos da primeira classe. Apresentam as formas como segue:
primus, secundus, tertius, quartus, quintus, sextus, septimus, octauus, nonus, decimus.
undecimus, duodecimus; de 13 a 19 temos: tertius decimus, quartus decimus, etc... até nonus decimus;
dezenas: uicesimus, trigesimus, quadragesimus, etc... até nonagesimus, centesimus. milhares: ducentesimus, tricentesimus, etc.
Multiplicativos
Os Adjetivos declinam conforme adjetivos de segunda classe e são; Simplex, duplex, triplex, etc.
Os Advérbios (uma vez, duas vezes, etc) não tem declinação e são: Semer, bis, ter, quater, etc.
Distributivos
São também declináveis, indicam "de um em um", "de dois em dois" e assim por diante. Apresentam a forma: singuli, bini, terni, quaterni, etc.. até nuoeni, deni; dezenas: uiceni, triceni, etc.
Fonte: Iniciação ao latim - Zélia de Almeida Cardoso– Editora Ática SP – 6a Edição 2006
Transliteração
A transliteração dos caracteres chineses para as línguas que usam o alfabeto latino pode ser feita
pelo sistema Wade-Giles, criado por dois missionários estadunidenses. Após a Revolução
comunista chinesa, em 1949, uma comissão de filólogos criou um novo sistema conhecido
como Pinyin. Como um exemplo, no sistema Wade-Giles escreve-se "Mao Tsé Tung", enquanto
que em Pinyin grafa-se "Mao Zedong". Para indicar os tons podem-se utilizaracentos sobre as
vogais ou ainda números, ao final de cada sílaba.
[editar]Dialetos
A língua chinesa apresenta grande variedade de dialetos, sendo tamanha a diferença entre eles a
ponto de muitos serem incompreensíveis entre si[carece de fontes].
O idioma mantém a unidade por causa da origem genética comum e pelo fato de a escrita ser
comum a todos eles, transcrevendo idéias (ou melhor, palavras), e não sons.
Os principais dialetos do chinês são:
Mandarim, considerado o idioma oficial Beijing e teoricamente falado em toda China,
incluindo Taiwan/ilha da Formosa;
Cantonês, falado em Hong Kong, Macau e Cantão;
Sichuanês, falado no centro da China (região de Sichuan e Chongqing);
Hakka, falado na porção mais ocidental da China, próxima à fronteira com o Afeganistão.
[editar]Gramática
A gramática da língua chinesa é muito mais fácil que a de qualquer língua. O chinês não tem
trocas de género nem de número. Os verbos mantêm-se imutáveis em todos os casos e em todos
os tempos gramaticais. Por exemplo, o verbo Ser 是 (shi) não se conjuga, seja quem for o sujeito
ou o tempo.
[editar]Sistema de escrita
O sistema de escrita chinês é logográfico, ou seja, os grafemas são ideogramas (símbolos que
denotam palavras ou conceitos). A escrita chinesa, em todas suas variantes, é caracterizada pela
ausência de um alfabeto. Ideogramas não transcrevem fonemas, mas significados, e cada
grafema pode ser pronunciado de uma forma completamente diferente de acordo com o dialeto.
Cada grafema isolado é lido como uma sílaba diferente e, para formá-los, muitas vezes se
utilizam elementos diferentes. Por exemplo: para se representar a idéia de "brilho" (明), o grafema
combina os das idéias "sol" (日) e "lua" (月). Para representar "floresta", faz-se o desenho de duas
árvores (林) e assim por diante. Quando a palavra tem duas sílabas, cada idéia que a compõe é
representada num grafema diferente.
Com a complexidade e variedade de objetos a serem nomeados, muitos acabam sendo
designados por mais de um logograma, de modo que os caracteres postos um ao lado do outro
geram um novo significado. Por exemplo, a palavra "computador" (電腦) é representada com as
palavras "eletricidade" (電) e "cérebro" (腦). Os chineses usam este sistema com espírito e
criatividade. Por exemplo, o conceito de "inquietude" ou "inquieto" é representado pelos
ideogramas "cavalo" e "pulga"[carece de fontes].
[editar]Estrutura fonológica
A estrutura fonológica chinesa, como das demais línguas sino-tibetanas, é caracterizada pela
diferença na entonação de cada palavra. Assim, uma mesma sílaba pode ter significados
completamente diversos, dependendo da entonação utilizada - conferindo certa musicalidade no
discurso da fala. Devido a essa característica, não existe acento tônico. O número de tons
possíveis varia de um dialeto para outro. No mandarim existem quatro tons e mais um quinto tom
neutro. No hakka existem seis tons, no taiwanês, sete tons, e nocantonês, nove tons[carece de fontes].
[editar]Expressões Idiomáticas
Como todas as línguas, o chinês também possui suas expressões idiomáticas. Veja alguns
exemplos:
不用谢 (bù yòng xiè) ou 不客气(bù kèqi) = De nada.
不(bù) = Não.
用(yòng) = Verbo usar.
谢(xiè) = Vem da palavra 谢谢(xiè xiè) que significa "obrigado(a)".
Então se fossemos traduzir palavra por palavra teríamos a frase: "Não use obrigado".
客气(kèqi) = Educado
Portanto 不客气(bù kèqi)seria como dizer mais ou menos assim:"Não precisa ser educado".
你好(nǐ hǎo) É o cumprimento em chinês, como o "Oi" ou "Olá".
你(nǐ) = Você ou tu, 2º pessoa do singular.
好(hǎo) = Bom, boa ou bem.
Assim, utilizando o 你好 (nǐ hǎo) estamos a dizer, e especificamente traduzindo, "tu bom". Se
quisermos perguntar se alguém está bom, apenas se acrescenta a partícula 吗 (ma), ficando 你好
吗 (nǐ hǎo ma?).
再见(zài jiàn) É a despedida, como o "tchau".
再(zài) = Novamente.
见(jiàn) = Verbo ver.
Então 再见 seria como dizer: "nos veremos de novo".
KANJI:
Japonês: Ichi / Sho Ni San Chi / Yon GoInglês: One Two Three Four Five
Coreano: Hana Tul Set Net Ta-SotChinês: Yi Er San Si WuFilipino: Isa Dalawa Tatlo Apat Lima
Português: Um Dois Três Quatro Cinco
KANJI:
Japonês: Roku Sichi Hachi Ku / Kyuu JuInglês: Six Seven Eeight Nine Ten
Coreano: Yo-Sot Il-Guhp Ya-Dul A-Hup YuhlChinês: Liu Qi Ba Jiu ShiFilipino: Anim Pito Walo Siyam Sampu
Português: Seis Sete Oito Nove Dez
20 30 40 50 60 70 80 90 100Japonês: Niju Sanju Yonju Goju Rokuju Nanaju Hachiju Kuju Hyaku
Inglês: Twenty Thirty Fourty Fifty Sixty Seventy
Eighty Ninety One Handred
Português:
Vinte Trinta Quarenta
Cinqüenta
Sessenta
Setenta
Oitenta Noventa Cem
Outros sistemas de escrita
Muitos sistemas de escrita - antigos e contemporâneos - não são alfabéticos, ou seja, os símbolos não representam um som (fonema). Alguns representam a palavra (sistemas ideográficos e logográficos), a sílaba (silabários), ou combinam símbolos para sons e palavras (mistos).
Escrita egípcia antiga (hieróglifos)
Nascimento: Cerca de 3.200 anos antes da nossa era (5.200 anos atrás)Lugar onde surgiu : Vale do Rio NiloNúmero de símbolos: 700 no início (segundo milênio) até 5 mil no período greco-romanoSentido de leitura: Vários (da direita para a esquerda, da esquerda para a direita, de cima para baixo). Deve ser lido no sentido para onde os símbolos que representam homens ou animais estiverem voltados (estes daqui estão indicando da esquerda para a direita).Funcionamento: misto (sistema ideográfico enriquecido de notações fonéticas). Existem ainda dois estilos mais cursivos, o hierático e o demótico.Desaparecimento: Final do quarto século antes de Cristo.
Escrita chinesa
Nascimento: século XIV antes de Cristo.Lugar onde surgiu: Anyang, província de Henan, ChinaNúmero de símbolos: 49.905, dos quais 3 mil são de uso habitualSentido de Ideogramas formam ideias complexas a partir das simples
leitura: Originalmente vertical, da direita para a esquerda. Desde o século XX, horizontal, da direita para a esquerda ou da esquerda para a direitaFuncionamento: IdeofonográficoLínguas que a utilizam: chinês, japonês, coreano
Escrita nahuatl (asteca)
Nascimento: século XIIILugar onde surgiu: Vale do MéxicoNúmero de símbolos: ainda não totalmente quantificadosLíngua que a utilizava: nahuatl (língua falada por vários povos da América pré-colombiana, entre eles os astecas, que também criaram pirâmides e um calendário próprio)Funcionamento: só se sabe que não é alfabéticoSentido de leitura: todos os sentidosDecifração: Começou a ser sistematizada há cerca de quatro décadasDesaparecimento: 1521. Após a conquista do que hoje é o México pelos espanhóis, essa escrita foi quase totalmente destruída de forma
brutal pelos conquistadores, que queimaram a maior parte dos documentos, por motivos religiosos.
Sistema Japonês – uma adaptação singular
Os símbolos silábicos, chamadoskana (lê-se kaná), são geralmente apresentados sob a forma de uma tabela de cinquenta sons, onde figuram as cinco vogais do japonês e suas combinações com sete consoantes. A tabela é uma espécie de cartilha. Para cada sílaba vê-se o hiragana (hiraganá) em primeiro e o katakana (katakaná) em segundo.
Nascimento: primeiros traços da
Nahuatl: usado pelos astecas e por outros povos da América
Sistemas silábicos japoneses
introdução da escrita chinesa – século I da nossa era; difusão do uso da escrita chinesa a partir do século V. Difusão dos kana: século XNúmero de caracteres: Igual ao do sistema chinês. O ensino japonês prevê que 1.945 caracteres sejam aprendidos, dos quais 1006 são programados para os seis anos do ensino básico. Por causa da presença de nomes próprios, o uso real que se observa na imprensa é de cerca de 3.000 símbolos. As duas séries de kana, hiragana e katakana são constituídas de 48 símbolos.Sentido de leitura: vertical, da direita para a esquerda para a literatura e imprensa; horizontal, da esquerda para a direita para textos oficiais ou científicos.
Funcionamento: misto de caracteres chineses (lidos ora com a pronúncia chinesa, ora pela tradução em japonês); Hiragana, sistema silábico; e Katakana, análogo ao nosso itálico, serve para destacar termos ou escrever palavras estrangeiras.
Hiragana e katakana são dois sistemas silábicos que, associados a alguns milhares de caracteres chineses, constituem a escrita japonesa. Hiragana é indispensável para formar os elementos gramaticais e indicar a pronúncia japonesa dos caracteres chineses. O outro, katakana, serve para transcrever as palavras de origem estrangeira. Não se usam espaços entre as palavras, mas o contraste entre caracteres
silábicos e chineses funciona para facilitar a leitura. A história da escrita japonesa, de sistema misto, é exemplar, porque mostra como a evolução dos caracteres está ligada à história da sociedade japonesa. A evolução desse sistema continua em curso atualmente, com a adaptação do uso para informática
Sistema Bhrami (silabário)
Nascimento:Desconhecido. Observado desde 250 d.CLocal onde surgiu: subcontinente indianoOrigem: indeterminadoNúmero de símbolos: 39 principais (vogais e consoantes isoladas) e símbolos para ligações entre elasFuncionamento: silábico. Este tipo de escrita é a origem das escritas indianas posteriores.
O bhrami é o ancestral de centenas de sistemas de escrita utilizados na Índia e em todo o Sudeste Asiático. Com um
O sistema japonês também usa caracteres chineses
O sistema bhrami está para a Índia assim como o grego para o Ocidente
dos seus derivados, o devanagari, por exemplo, se escrevem línguas como o sânscrito o hindi.
Caracteres bhrami acrescidos da representação das vogais