Escola Secundária da Moita
PROJECTO EDUCATIVO 2009-2013
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A Escola é uma casa de sonhos, onde cada um
desenvolve o seu dom, a sua paixão…
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Índice
Preâmbulo
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PARTE I 1. A Escola - Contextualização Geográfica e Populacional
1.1 Território e Povoação
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2. A Escola - Caracterização 2.1 - História 2.2 - Meios Físicos e Humanos 2.3 - Organigrama da Escola 2.4 - A População escolar
2.4.1 Alunos a) Oferta Educativa b)Análise comparativa dos resultados escolares do Triénio 2006 a 2009
c) Colocações no Ensino Superior 2.4.2 Professores 2.4.3 Funcionários PARTE II – Unidade e Diversidade Valores Fundamentais Vectores Estratégicos Objectivos Iniciativas Avaliação
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PREÂMBULO
A roda do tempo não pára, com ela as mudanças sucedem-se num infinito rodopio. Mudanças científicas, tecnológicas, sociais, intrinsecamente ligadas, conferem ao tempo uma velocidade alucinante, o que por vezes permite esquecer a diversidade do ser humano, a igualdade de oportunidades que merece.
Para que todos possam acompanhar a marcha do tempo torna-se necessário reunir esforços. É neste contexto que as famílias e a escola devem assumir o seu papel de protagonistas na criação de condições favoráveis ao desenvolvimento de um ser humano pleno, saudável, equilibrado.
No caso específico da escola o seu contributo deverá concentrar-se no reconhecimento da diversidade, na construção de um espaço comum que possa simultaneamente permitir um crescimento individual, mas também a preparação de uma efectiva coesão social.
Uma escola com todos e para todos deve ser uma escola de valores sólidos, de qualidade humana e educativa. Permitindo a concretização dos sonhos pessoais, através do acesso ao conhecimento, à informação, a novas ferramentas, novas experiências e oportunidades, a escola faz o seu papel de mediadora. Construindo o indivíduo, ela contribui para a construção de uma sociedade livre, justa, solidária e democrática.
É pois neste contexto que julgamos que um projecto educativo deve significar
encontrar uma filosofia de actuação comum a toda a comunidade educativa, abrindo-se também à comunidade envolvente a possibilidade de interacção para a consecução mais abrangente dos princípios e das prioridades definidas.
Nesta nossa busca de uma filosofia de actuação foi fundamental interpretar por um
lado, a história da nossa escola, os anseios e expectativas dos alunos, pais, professores e funcionários, que fazem diariamente a ESCOLA, e por outro conhecer o meio envolvente através de uma análise dos dados fornecidos pela Câmara Municipal da Moita.
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PARTE I
1. A Escola - contextualização geográfica e populacional 1.1 Território e Povoação
“O Concelho da Moita situa-se na NUT II da Região de Lisboa, pertence ao Distrito de Setúbal e confina a norte com o Concelho do Montijo, a Nascente e a Sul com o Concelho de Palmela e a Poente com o Concelho do Barreiro. Faz parte da área Metropolitana de Lisboa, “(1) situando-se na Margem Esquerda do Estuário do Tejo, com uma frente ribeirinha superior a 20 km.
A nova centralidade e a acessibilidade trazidas pela construção da Ponte Vasco da
Gama constituem um trunfo no posicionamento deste concelho na região de Setúbal, nomeadamente para a valorização dos seus recursos naturais e zona ribeirinha, constituindo um atractivo para a instalação de novos equipamentos, novas empresas e novos residentes.
O Concelho tem 55,337 Km2 e é composto por 6 freguesias: Alhos Vedros, Baixa da
Banheira, Gaio – Rosário, Moita, Sarilhos Pequenos e Vale da Amoreira. Figura 1 – Mapa Concelho da Moita (1
(1) in Diagnóstico Social do Concelho da Moita, Setembro de 2009
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)
“Dos dados que é possível recolher em termos de freguesias, conclui-se que o Concelho da Moita é composto por freguesias com carácter marcadamente urbano, como o caso da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira, onde reside a maior parte da população (53% da população residente do Concelho) e cuja estrutura etária é marcadamente mais jovem do que nas restantes.
Por outro lado, temos as freguesias do Gaio - Rosário e de Sarilhos Pequenos, com
um carácter marcadamente rural, com uma percentagem reduzida do total da população (3%) e onde se registam índices de envelhecimento muito acima da média.
Ainda relativamente ao envelhecimento da população do Concelho da Moita, é de
referir o aumento do índice de envelhecimento que, apesar de ser baixo relativamente à Península e ao País, aumentou bastante, com tendência para continuar a aumentar.” (1)
O Anuário Estatístico da Região de Lisboa, editado pelo INE, refere que em 2007 a
população ascendia a 71 374 habitantes. Evolução da População Residente no Concelho da Moita
(1) in Diagnóstico Social do Concelho da Moita, Setembro de 2009
2. Escola – caracterização e funcionamento 2.1 – História
A Escola foi inicialmente construída para funcionar como liceu. Até ao final do ano lectivo 2007/2008, a escola era constituída na sua quase totalidade por vários pavilhões pré-fabricados, apresentando um acentuado desgaste, constituindo por si só, um aspecto pouco motivador para quem pretende ensinar e aprender dentro dela.
Com efeito, os espaços gimnodesportivos eram pouco seguros, apresentavam um nível de degradação muito elevado, inviabilizando a pluri-oferta de actividades físicas e
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desportivas, e até, o cumprimento dos programas nacionais de educação física. O acesso às salas de aula – frias, com janelas partidas, com infiltrações e material degradado - era feito pelo exterior, em todas as salas, ficando todos os utilizadores sujeitos às intempéries e, quantas vezes, obrigados a entrar nas salas de aula saltando sobre poças de água de grande dimensão.
Todas as salas apresentavam um desgaste interior, pelo que foram feitas várias tentativas no sentido de melhorar, de forma a motivar os alunos, especificamente, e a comunidade escolar, em geral, a fim de projectar uma imagem mais positiva da mesma junto da população que serve, há cerca de 35 anos.
No início do ano lectivo 2008/2009 ficou pronta a primeira fase da escola nova, implantada no mesmo terreno e, até ao final do segundo período, esteve em funcionamento em simultâneo com uma parte da escola antiga.
No fim do segundo período foi entregue a 2ª fase da obra pelo que todas as aulas
passaram a funcionar no edifício da escola nova. Em Setembro/Outubro de 2009 deu-se por concluída a construção da terceira fase – os campos de jogos.
2.2. – Meios Físicos e Humanos Fisicamente, podemos definir a escola como um espaço amplo e agradável, que se desenvolve à volta do pavilhão gimnodesportivo. Tendo este como centro, estruturam-se as salas onde funcionam os serviços administrativos e, a partir de dois grandes corredores que circundam toda a escola, acede-se às salas de aula, a maioria das quais no piso térreo. Destes corredores, pode ter-se acesso a um jardim interior com cerca de 300 m2, no qual são levadas a cabo algumas actividades no âmbito da Área de Projecto de turmas do 12º ano. Grandes espaços exteriores envolvem o edifício da escola, aqui se integrando os recintos exteriores para educação física e algumas zonas verdes para área ajardinada. Para além destes aspectos arquitectónicos, a escola conta com os seguintes serviços:
Gabinetes do Órgão de Gestão Gabinete dos Serviços de Psicologia e Orientação Secretaria PBX Bufete e Refeitório Arquivo 2 Instalações Sanitárias de alunos e 2 Instalações Sanitárias de alunas 2 Instalações Sanitárias de professores e funcionários 2 Instalações Sanitárias para deficientes Sala de Directores de Turma Sala de Atendimento aos Encarregados de Educação Salas do CNO Sala dos Professores Sala de Gestão e Arquivo da Biblioteca Biblioteca Escolar e Centro de Recursos Educativos Auditório
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Papelaria e Reprografia Laboratório de Física Laboratório de Química Laboratório de Matemática Laboratório de Biologia Laboratório de Geologia 25 Salas de aula normal 7 Salas de Informática 3 Laboratórios de Informática Pavilhão de Educação Física 1 Sala para o grupo de Educação Física e balneários femininos e masculinos Pavilhão da Construção Civil, com salas de aula, sala de desenho técnico, oficinas, balneários e Gabinete de Apoio ao Aluno. A escola vem beneficiando do Projecto Tecnológico da Educação por via do qual foram equipadas com material informático todas as salas de aula e demais espaços de trabalho de docentes e órgãos da escola. 2.3 - Organigrama da Escola
A Escola Secundária da Moita apresenta a estrutura organizativa constante no
seguinte organigrama:
Conselho Geral
Director
Assessorias
Subdirector
Serviços de Psicologia e Orientação
Grupos Curriculares
Departamentos Curriculares
Estruturas de Supervisão, Coordenação Pedagógica e
Orientação Educativa
Centro Novas Oportunidades
Assistentes Operacionais
Representação de Alunos e Encarregados de Educação
Conselho Administrativo
Assistentes Técnicas
Conselho Pedagógico
Adjuntos
Projectos Educativos
Biblioteca Coordenação das Ofertas Educativas
Directores de Curso Directores de Turma
Conselhos de Turma
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2.4 A População escolar 2.4.1 Alunos
a) Oferta Educativa No ano lectivo 2009/2010 estão matriculados na Escola Secundária da Moita 816 alunos
distribuídos pelas várias modalidades oferecidas pela escola.
Cursos de Educação e Formação (Tipo 2/3)
Práticas Técnico - Comerciais
Práticas Administrativas
Alvenarias e Revestimentos
Instalação e Reparação de Computadores
Instalação e Operação de Sistemas Informáticos
Cursos Científico – Humanísticos
Ciências e Tecnologias
Línguas e Humanidades
Cursos Profissionais Informática de Gestão
Apoio Psicossocial
Contabilidade
Gestão do Ambiente
Turismo
Marketing
Ensino Recorrente por Módulos Capitalizáveis - Secundário
Curso de Ciências Sociais e Humanas
Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) - Secundário
Unidades de Formação de Curta Duração (Conclusão de 12º Ano)
Formações Modulares
Inglês
Informática
Centro Novas Oportunidades (CNO)
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b) Análise comparativa dos resultados escolares do Triénio 2006 a 2009 CEFS – 8º e 9º anos
No 8º ano os melhores resultados verificam-se nas disciplinas da componente
sociocultural, à excepção de TIC, em 2008/2009. Os piores registam-se, sobretudo, na componente tecnológica, nomeadamente Actividades Económicas ou Serviços Pós – Venda, no curso de Práticas Técnico - Comerciais ou Alvenarias / Coberturas no curso de Alvenarias e Revestimentos. Por vezes também se verificam maus resultados nas disciplinas da componente científica, casos de Matemática Aplicada, Química Aplicada e até TIC.
No 9º ano verifica-se uma melhoria generalizada dos resultados, o que poderá ficar a
dever-se a uma melhor integração dos alunos e também ao abandono dos que, eventualmente, se sentem menos vocacionados para os diferentes cursos.
10º Ano dos Cursos Científico - Humanísticos
No 10º ano a área mais crítica é a científica, verificando-se os piores resultados, no ano
lectivo de 2006/07, nas disciplinas de História A, Matemática A e B, Física e Química. Já em 2007/08 a situação melhorou bastante, excepto a Matemática. Ao longo do triénio os resultados melhoraram visivelmente, embora haja ainda algum insucesso em diversas disciplinas, talvez com mais significado em Matemática e Física e Química, com percentagens entre os 20% e 30%.
No entanto, até há quatro anos, a preocupação era de que as percentagens de insucesso não ultrapassassem os 50%, o que revela ter havido uma significativa evolução desde essa altura.
11º Ano dos Cursos Científico - Humanísticos
Em 2006/07 houve mudança de programas nas disciplinas de Matemática, Matemática A e Matemática B, coexistindo na mesma turma alunos com programas diferentes, o que dificultou muito a gestão dos currículos e as actividades lectivas. Isso reflectiu-se na taxa de insucesso na disciplina (cerca de 50%). As restantes disciplinas obtiveram níveis muito satisfatórios de sucesso.
Nos anos seguintes a situação alterou-se por completo, reduzindo-se a taxa de insucesso a Matemática progressivamente para níveis na ordem dos 30%.
Acresce que os critérios de exigência naquela disciplina têm aumentado no ensino regular, participando a escola no Projecto Testes Intermédios da DGIDC, cujos testes têm sido considerados pelo Grupo Curricular como mais um teste, com consequente reflexo na classificação interna dos alunos.
12º Ano dos Cursos Científico - Humanísticos
Em 2006/07 as disciplinas com piores resultados são Física e MACS Bloco 2. No ano lectivo seguinte não se registam taxas de insucesso altas, sendo Bases de Programação a disciplina com classificações mais baixas. No último ano do triénio em análise, todas as disciplinas apresentam
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bons resultados, excepto MACS Bloco 2, explicados pelo facto de apenas quatro alunos terem frequentado a disciplina, tendo dois deles reprovado, o que revela, em consequência, uma taxa de insucesso de 50%.
Neste triénio, o ano terminal do secundário na nossa escola evidenciou boas taxas de sucesso, que melhoraram de ano para ano, revelando o bom trabalho desenvolvido pelos docentes. Também a adesão ao projecto de testes intermédios, que prepara os alunos para o nível de complexidade dos exames nacionais, conjugado com a sua melhor integração, motivação e maturidade, porque têm como objectivo o prosseguimento de estudos, concorre para a referida melhoria de resultados.
Facilmente se verifica que, ao longo do triénio, aumentaram as taxas de sucesso, enquanto baixaram significativamente as de insucesso. Em relação ao abandono escolar, nota-se que há oscilações ao longo do triénio, que não são controláveis pela escola, dado que a maior parte delas se devem a situações pessoais e/ou profissionais.
A diferença entre a CIF (Classificação Interna Final) e a classificação de exame foi
diminuindo ao longo do triénio, apesar de se verificarem flutuações diferenciadas em algumas disciplinas.
Na 2ª fase de exames, como se verifica habitualmente, aquela diferença acentua-se.
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1ª Fase
2 ª Fase
c) Colocações no Ensino Superior Estatística de alunos da Escola Secundária da Moita colocados no Ensino Superior atendendo à opção indicada:
Analisados os resultados providenciados pelo ENES 2007, 2008 e 2009, a primeira constatação é que, ao longo do triénio, tem aumentado o número de alunos que se candidatou ao Ensino Superior e também o número e a percentagem daqueles que efectivamente entraram. Na 1ª fase a percentagem de alunos que entrou na 1ª opção tem permanecido muito equivalente.
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ANO: 2007 1ª Fase 2ª Fase
ANO: 2008 1ª Fase 2ª Fase
ANO: 2009 1ª Fase 2ª Fase
(Fonte: ENES 2007, 2008 e 2009)
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2.4.2 Professores
Na Escola encontram-se em funções 112 professores, sendo 86 do quadro de escola, distribuídos pelos seguintes grupos disciplinares:
2.4.3 Funcionários
O número de funcionários da Escola Secundária da Moita, como tem sido apanágio ao longo dos últimos anos, é escasso, atendendo às suas necessidades reais. Acresce ainda a este facto, que grande parte do pessoal não docente já se encontra perto da idade da reforma.
Funções Nº de Funcionários
Assistentes Técnicos 6
Assistentes Operacionais 25
Técnico Superior 5
Grupo Curricular Nº de Docentes
Artes Visuais (600) 1
Biologia e Geologia (520) 6
Economia e Contabilidade (430) 19
Educação Física (620) 9
Educação Tecnológica (530) 4
Filosofia (410) 7
Física e Química (510) 11
Francês (320) 1
Geografia (420) 6
História (400) 5
Informática (550) 12
Inglês (330) 11
Matemática (500) 11
Português (300) 15
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Parte II Unidade e Diversidade
A educação é um dos bens mais preciosos das sociedades humanas, permitiu a nossa
evolução no sentido da constante culturalização e consequente humanização.
A educação é o pilar principal do desenvolvimento das sociedades modernas, da implementação dos valores e princípios que lhe estão subjacentes, em particular, da democracia, da justiça social, da cidadania e da integração plena de todos em situação de igualdade de oportunidades. Esta é a condição basilar de uma sociedade moderna, promotora do desenvolvimento pleno e integral de todos os seres humanos, que só se pode tornar efectiva mediante a aposta incondicional na educação.
Apostar no desenvolvimento integral do ser humano, apostar na educação significa eleger valores fundamentais, valores que fomentem a UNIDADE e respeitem a DIVERSIDADE.
Valores Fundamentais
Qualidade Fomentar a eficácia e eficiência no relacionamento de todos os elementos que actuam de forma directa ou indirecta na organização.
Integridade Reger-se por uma conduta ética, educada, imparcial e briosa.
Credibilidade Ter uma imagem forte, respeitada que confira à Escola a gratificação de seus intervenientes e a preferência dos alunos, garantindo o sucesso.
Solidariedade Intervenção activa na prevenção e no combate ao abandono escolar e na promoção da plena integração social e profissional dos jovens.
Cooperação Actuar conjuntamente, contando com a ajuda das empresas regionais, da Câmara Municipal da Moita, das Juntas de Freguesia e de outras Instituições, no sentido de encontrar soluções para os mais variados problemas dos jovens.
Empreendedorismo Fomentar a criatividade, o espírito de iniciativa e a capacidade de aceitar o risco, apostando na formação.
Excelência Pretender um ensino de elevada qualidade em todos os níveis de ensino e cursos ministrados na nossa Escola.
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Pretende-se para missão da Escola Secundária da Moita a promoção de um ensino
secundário de prosseguimento de estudos, um ensino profissional de qualidade e a certificação e qualificação de Jovens e Adultos por forma à integração social plena.
Para cumprir a missão, a Escola Secundária da Moita considera como prioritárias as áreas de intervenção:
- Sucesso Educativo - Qualidade e Inovação - Integração Social - Parcerias e Identidade
E assumirá como vectores estratégicos:
Vectores Estratégicos
Promover o Ensino Secundário para prosseguimento de estudos e um Ensino
Profissional de qualidade
Primado de critérios de natureza pedagógica e científica;
Qualidade do Ensino – Aprendizagem;
Partilha de informações, experiências e saberes
Cooperação no trabalho de equipa
Disponibilizar um conjunto de ofertas nas Áreas de Educação e Formação de Jovens e
no Ensino e Certificação de Adultos
Equidade, visando a concretização da igualdade de oportunidades;
Diversidade e flexibilidade de ofertas em função do grau de desenvolvimento dos alunos;
Unir esforços no sentido de garantir uma Integração Social Plena
Iniciativas dos membros da comunidade educativa, na dupla perspectiva de satisfação dos objectivos pedagógicos / curriculares e da realidade social e cultural em que a escola se insere;
Democraticidade e participação de todos os intervenientes no processo educativo, de modo adequado às características específicas dos vários níveis de educação e de ensino;
Promoção de uma cultura de escola inclusiva
Envolver a comunidade na concretização de acções que se irão traduzir no
Reconhecimento Público da Escola
Integração comunitária, através da qual a escola se insere numa realidade concreta, com características e recursos específicos;
Estabelecimento de parcerias com estruturas do poder autárquico, entidades e instituições ligadas à educação, emprego e saúde;
Garantia de existência de mecanismos de comunicação e informação.
Construir uma Identidade de Escola Participação de toda a comunidade
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educativa na construção de uma identidade de Escola face ao meio envolvente
Estabelecidos os valores fundamentais e os vectores estratégicos, cumpre-nos ainda definir
um conjunto de objectivos, iniciativas e indicadores que pensamos ser os mais apropriados para o desenvolvimento pessoal e social de todos os intervenientes no processo educativo.
Para definirmos esse conjunto de objectivos, iniciativas e indicadores foi necessário
reflectir acerca dos problemas educativos existentes na nossa escola. Assim, a nossa reflexão teve por base os seguintes elementos:
Projecto de Intervenção da Directora da Escola Secundária da Moita
Dados relativos aos inquéritos aplicados à comunidade educativa
Análise comparativa dos resultados escolares do Triénio 2006 a 2009 (índices de sucesso escolar, abandono e ingresso no Ensino Superior).
É neste quadro que surge a definição de uma dinâmica a instaurar na escola, no sentido de resolver os problemas com que se depara e prosseguir a sua tarefa de prestação de um serviço público de qualidade.
Objectivos
1. Valorizar processos de ensino e aprendizagem de excelência conducentes ao sucesso escolar;
2. Promover e divulgar boas práticas (quer dentro, quer fora da escola);
3. Reavaliar e adequar a oferta educativa da escola tornando-a uma referência pelo
prosseguimento de estudos, pelas saídas profissionais e pelas parcerias estabelecidas no seio da
comunidade;
4. Promover a qualidade e a Inovação;
5. Assegurar o trabalho de equipa entre professores, e em particular em Conselho de
Turma/Equipa Pedagógica;
6. Favorecer a circulação de informação;
7. Melhorar o capital humano;
8. Educar para uma perspectiva integradora da mente e do corpo e para a importância da
aquisição de hábitos de vida saudáveis;
9. Fomentar os hábitos de partilha, solidariedade, iniciativa entre todos os membros da
comunidade educativa;
10. Melhorar a imagem pública da escola;
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11. Construir uma Identidade de Escola.
Iniciativas
A acção da escola na formação permanente, pessoal, cultural e social implica uma grande responsabilidade e fundamenta-se numa concepção global do ser humano, razão pela qual esta formação integral não pode, nem deve ser fragmentada entre a escola, a família e a comunidade.
Auscultados estes elementos da comunidade educativa, através da aplicação de um inquérito de opinião, foram apontados como pontos fracos:
O comportamento dos alunos
Os níveis de sucesso educativo
A relação escola/família
Com vista a criar a unidade sem perder de vista a diversidade, apresentamos um conjunto de
iniciativas que visam atingir os objectivos definidos e assim responder aos principais problemas.
Iniciativas Sucesso Educativo Qualidade e Inovação
Integração Social
Parcerias e Identidade
Obj. 1
Obj. 2
Obj. 3
Obj. 4
Obj. 5
Obj. 6
Obj. 7
Obj. 8
Obj. 9
Obj. 10
Obj. 11
Esquema de informação eficiente e eficaz
X X X
Promoção da interacção com as famílias X X X X X
Prevenção da Indisciplina X X X
Melhoria da imagem da escola perante a comunidade
X X X X
Organização e divulgação da oferta educativa
X X X X
Promoção do trabalho de equipa X X X X X
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Sucesso Educativo, Qualidade e Inovação
Os alunos são os actores principais do processo do ensino – aprendizagem e o seu sucesso, escolar e educativo, é a meta essencial de qualquer projecto educativo.
A escola deverá ser o espaço privilegiado onde o aluno se possa formar, educar numa
perspectiva que se entende cada vez mais multifacetada e abrangente. Nesse sentido, é necessário proporcionar condições que permitam flexibilizar o percurso escolar dos alunos, recorrendo a acções educativas diferenciadas que permitam a equidade da aprendizagem.
Com vista à concretização das iniciativas previstas nas áreas de intervenção “Sucesso
Educativo, Qualidade e Inovação” propomos implementar as seguintes acções.
Elaborar e organizar a distribuição do serviço lectivo tendo em conta a optimização das
instalações, dos recursos tecnológicos e da prática pedagógica, tentando sempre que
possível favorecer a continuidade pedagógica e atribuindo os cargos tendo em conta o
perfil do docente e as condições que os mesmos exigem;
Fomentar o trabalho em equipa dentro do conselho de turma e do mesmo grupo
disciplinar
Normalizar os circuitos e os instrumentos de Comunicação
Elaborar um diagnóstico das necessidades para cada departamento/grupo e tomar as
iniciativas necessárias para a satisfação das necessidades encontradas;
Definir Plano de Formação de Pessoal Docente e não Docente em função das necessidades
específicas;
Formação dos recursos humanos X X X X
Construção de uma identidade de escola X X X X X
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Promover acções de formação em novas tecnologias e quadros interactivos;
Optimizar os recursos humanos ao nível do pessoal não docente;
Promover boas práticas pedagógicas;
Normalização do modelo de apresentação do trabalho escolar;
Reforçar o apoio às disciplinas de maior insucesso com aulas de TOA e apoios individuais;
Reforçar a articulação entre a biblioteca e a sala de aula;
Promover o desenvolvimento de competências na área das TIC;
Proporcionar aos Alunos a utilização e aprendizagem das Novas Tecnologias na sala de aula
e na biblioteca escolar, de modo a que adquiram conhecimentos que lhes permitam a
aplicação das TIC a novas situações;
Divulgar a informação através da internet com interacção dos alunos;
Actualização constante da página da escola;
Fomentar hábitos de leitura e investigação;
Participar no Plano Nacional de Leitura, no Projecto de Testes Intermédios, no Projecto
Educação para a Saúde e em iniciativas/projectos locais e nacionais que visem melhorar o
desempenho escolar dos alunos;
Incentivar a frequência da Biblioteca Escolar;
Criação do jornal da Biblioteca Escolar;
Promover projectos inovadores;
Sensibilizar para a importância do sucesso pessoal, profissional e social;
Sensibilização dos Encarregados de Educação para uma co-responsabilização no processo
de aprendizagem e acompanhamento de seus educandos, em cumprimento da legislação
em vigor;
Criação do Quadro de Mérito e Valor;
Promover momentos de reconhecimento público do mérito e de valor, com atribuição de
diplomas;
Promover o debate, a reflexão em torno de boas práticas pedagógicas;
Divulgação das boas práticas, iniciativas e actividades da Escola nas reuniões internas e
externas, através do Site da Escola, do Jornal da Biblioteca e em Jornais Locais;
Prevenir as situações de indisciplina;
Aplicar com eficácia e rapidez as medidas correctivas e disciplinares necessárias;
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Criação de um gabinete de acompanhamento dos casos de indisciplina, integrando o SPO,
que se articule com os Conselhos de Turma e o Gabinete de apoio ao aluno;
Responsabilização de cada turma pela(s ) sala(s) usadas;
Constituir uma equipa de trabalho para organizar, informar e divulgar a oferta educativa;
Elaborar o diagnóstico das necessidades do mercado de trabalho, na região, a médio e
longo prazo;
Definir, organizar e divulgar uma oferta de cursos diversificada para prosseguimento de estudos, cursos profissionais, cursos de educação e formação de jovens (CEF) cursos de educação e formação de adultos (EFA), formações modulares e respectivos planos e cargas curriculares;
Promover a orientação vocacional e profissional dos alunos;
Organização de reuniões de trabalho com os diferentes estabelecimentos de ensino com vista à divulgação da escola e seus cursos.
Integração Social, Parcerias e Identidade
A educação e a formação são factores determinantes para uma integração plena dos cidadãos em sociedades cada vez mais multiculturais em permanente transformação. A escola deverá ser, por isso, um espaço privilegiado para gerar a igualdade de oportunidades, a aceitação da diversidade e a valorização da identidade.
Com vista à concretização das iniciativas previstas nas áreas de intervenção “Integração Social, Parcerias e Identidade” propomos implementar as seguintes acções.
Reforçar a actuação do Gabinete de Apoio ao Aluno;
Promover o debate e a reflexão sobre as temáticas da Educação e Saúde;
Avaliação nutricional dos produtos comercializados pela escola tendo em conta as prioridades alimentares: diversificação e qualidade;
Valorização do Desporto Escolar, tornando a Escola um veículo promotor de saúde;
Promoção de hábitos, atitudes e conhecimentos que valorizem a iniciativa e a responsabilidade pessoal; a cooperação e a solidariedade; a ética desportiva; a higiene e a segurança pessoal e colectiva; a consciência cívica na preservação de condições de realização das actividades físicas, em especial da qualidade do ambiente;
Aperfeiçoar os canais de comunicação/ informação entre todos os intervenientes da Comunidade Escolar e Local;
Criação de uma bolsa de empréstimo de manuais escolares para alunos carenciados com a
ajuda da comunidade escolar; Incentivar os alunos para uma participação nas escolhas dos, seus órgãos representativos,
favorecendo o desenvolvimento pessoal e social dos alunos, tendo em vista a formação de cidadãos tolerantes, autónomos e civicamente responsáveis;
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Promover nos alunos comportamentos correctos de cidadania;
Promover a participação dos alunos no Jornal da Biblioteca Escolar;
Assegurar novas parcerias com empresas da região;
Fomentar a participação da comunidade educativa na criação de uma identidade de Escola;
Utilização do jornal da biblioteca escolar como vector de integração social;
Promover a interacção com as famílias e fomentar a comunicação Escola/ Encarregados de Educação;
Incentivar a participação das famílias nas actividades educativas e de orientação profissional;
Desenvolver programas de formação e informação que envolvam as famílias dos alunos;
Estimular a cooperação das Associações e Autarquias em parceria com a Escola.
Avaliação
A avaliação do projecto educativo deve implicar todos os intervenientes de modo a torná-lo operacional e eficaz.
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A coordenação deste processo é feita pela Comissão de Avaliação da escola em articulação com a Direcção da seguinte forma:
1.Ao longo do desenrolar do processo para se proceder às reformulações pontuais, sempre que necessárias, possibilitando a existência de mecanismos de regulação.
2.No final de cada ano lectivo para detectar obstáculos à concretização do projecto e formas de os superar.
3.No final do projecto para realizar um balanço final e a reformulação do projecto educativo para o ciclo seguinte.
4. O processo de avaliação do Projecto Educativo da Escola será sustentado na matriz que se segue, a qual é constituída por vários indicadores de desempenho. Tais indicadores estão organizados em torno das áreas de intervenção do Projecto Educativo.
SUC
ESSO
ED
UC
ATI
VO
Objectivos Indicadores Meta até 2013 Tolerância Peso no
Objectivo
1.Valorizar processos de ensino e aprendizagem de excelência conducentes ao sucesso escolar
Taxa de abandono escolar Reduzir em 10% 5% 25%
Taxa de insucesso escolar Reduzir em 10% 5% 50%
Taxa de classificações inferiores a 9,5 nos exames nacionais.
Reduzir em 10%
5% 25%
2.Promover e divulgar boas práticas (quer dentro, quer fora da escola)
Identificar boas práticas 4 1 100%
3.Reavaliar e adequar a oferta educativa da escola tornando-a uma referência pelo prosseguimento de estudos, pelas saídas profissionais e pelas parcerias estabelecidas no seio da comunidade
Taxa de alunos que pretendem prosseguir estudos (nível superior)
Aumentar em 5% 2,5% 50%
Taxa de alunos que pretendem integrar o mercado de trabalho após conclusão do 12º ano
Aumentar em 5% 2,5% 50%
QU
ALI
DA
DE
E IN
OV
AÇ
ÃO
4.Promover a qualidade e a Inovação;
Nº de projectos Inovadores com qualidade
4 1 70%
Identificar acções inovadores e com qualidade no processo de ensino aprendizagem
4 1 30%
5.Assegurar o trabalho de equipa entre professores, e em particular em Conselho de Turma/Equipa Pedagógica;
Taxa de utilização da plataforma Moodle
Aumentar em 20% 10% 50%
Número de reuniões de trabalho realizadas ao longo do ano
Aumentar em 10% 5% 50%
6.Favorecer a circulação de informação
Taxa de utilização da plataforma Moodle e da página da escola para divulgação da informação
Aumentar em 50% 10% 100%
7.Melhorar o capital humano
Taxa de reclamações relativas ao pessoal não docente e pessoal docente
Diminuir em 2% em cada ano
1% 30%
Nº de pessoal docente e pessoal não docente em acções de formação
Aumentar em 20% 10% 35%
Número de horas anuais de formação de pessoal docente e de pessoal não docente
Aumentar em 10% 5% 35%
Escola Secundária da Moita
PROJECTO EDUCATIVO 2009-2013
24
Este Projecto foi elaborado com base no projecto de intervenção da Directora da Escola Secundária da Moita e sob sua orientação.
A Comissão:
Ana Bela Rodrigues Ana Paula Laginha
Manuela Lamy Mª Helena Brissos
Ano Lectivo 2009 /2010
INTE
GR
AÇ
ÃO
SOC
IAL
8.Educar para uma perspectiva integradora da mente e do corpo e para a importância da aquisição de hábitos de vida saudáveis
Projectos na área da Educação para a Saúde
1 0 30%
Promover actividades, colóquios e seminários sobre o tema
4 1 70%
9.Fomentar os hábitos de partilha, solidariedade, iniciativa entre todos os membros da comunidade educativa
Projectos e acções de solidariedade e partilha desenvolvidos ao longo de cada ano lectivo
4 1 100%
PA
RC
ERIA
S E
IDEN
TID
AD
E
10.Melhorar a imagem pública da escola;
Taxa de aumento de matrícula de um ano para o outro
Aumentar 10% 5% 60%
Número de artigos de opinião nos media regionais
6 1 40%
11.Criar uma Identidade de Escola
Acções desenvolvidas para a criação da identidade da escola
2 1 100%