Sábado, 16 de abril de 2011www.diariodaautomec.com.br
Programa do Sindipeças apoia pequenas e médias empresas. p.143ª AUTOMEC PESADOS & COMERCIAIS é lançada ofi cialmente. p.06
Palácio das Convenções do Anhembi recebeu em ritmo de Carnaval mais de dois mil profi ssionais do mercado de manutenção automotiva. p.12
Palácio das Convenções do Anhembi recebeu em ritmo de Carnaval mais de dois mil profi ssionais do mercado de manutenção automotiva. p.12
Festa Mais comemorasucesso da AUTOMEC 2011
3
ED
ITO
RIA
LO Diário da AUTOMEC é uma publicação
da Editora Novo Meio com apoio da
Reed Exhibitions Alcantara Machado.
Circulação diária na AUTOMEC 2011, de
12 a 16 de abril.
diretor responsável Ricardo Carvalho Cruz
redação [email protected]
editor Claudio Milan
repórteres Larissa Andrade, Patrícia
Malta de Alencar e Robson Breviglieri
editoração [email protected]
diretor de arte Sérgio Parise Jr.
designer gráfi co Ivan Ordonha
assistentes de arte
Fernando Mekitarian e Priscila Wu
publicidade [email protected]
diretor Paulo Roberto de Oliveira
executivo de negócios
Evandro Jorge - Joca
representação comercial
Rafael Cury Bergamini ME
marketing [email protected]
gerente Kelly Gomes
assistente Claudia Paulino
estagiária Alessandra Siqueira
internet [email protected]
Miriam Oliveira
fotografi a Eduardo Portella Amorim
Reposição automotiva em festaA AUTOMEC 2011 termina neste sá-
bado comemorando cinco dias de su-
cesso e enorme reconhecimento por
parte de visitantes e expositores. A fei-
ra reuniu um público qualifi cado, que
percorreu os 78 mil m2 de área do Pa-
vilhão de Exposições do Anhembi com
foco voltado para a busca por informa-
ção e conhecimento. Em sintonia com
o interesse dos visitantes, boa parte dos
estandes dedicou espaço a programa-
ções de palestras técnicas e de gestão,
ressaltando ainda mais o caráter pro-
vedor de conteúdo desta AUTOMEC. A
feira superou as expectativas.
Um evento tão bem sucedido como
esse não poderia deixar de come-
morar seus excelentes resultados.
Na noite de ontem, duas mil pes-
soas confraternizaram em ritmo
de Carnaval na Festa Mais. Unido,
mais uma vez o mercado mostrou
sua força. E o próximo encontro já
está marcado: de 10 a 14 de abril
de 2012 estaremos todos juntos de
novo na 3ª AUTOMEC PESADOS &
COMERCIAIS. Até lá!
4CO
NG
RESSO
em congressoAUTOMEC foi palco do 6º Congresso da Reparação de Veículos do Estado de São Paulo. Capacitação profi ssional e Inspeção Ambiental Veicular foram os principais temas apresentados
ais de 500 re-
paradores par-
ticiparam nesta
quinta-feira do
6º Congresso da Reparação
de Veículos do Estado de
São Paulo, promovido pelo
Sindirepa-SP. Antônio Fio-
la, presidente do sindicato,
fez a abertura trazendo da-
dos promissores, desafi os
a serem enfrentados pelo
segmento e cobrando a va-
lorização da qualidade nos
serviços prestados.
Com faturamento de R$ 29
bilhões em 2010, a repara-
ção cresce em negócios e
em profi ssionalização. “Já
tivemos 140 mil empresas
e hoje estamos com 92
mil. Mas nosso universo é
muito maior do que era:
empregamos cerca de um
milhão de pessoas e res-
pondemos por quase 90%
M
Antônio Fiola discursa para mais de 500 reparadores
da manutenção automoti-
va”. São menos estabele-
cimentos com mais aten-
dimentos e funcionários.
Só com a Inspeção Ambien-
tal Veicular e com o progra-
ma Carro 100%, que teve in-
vestimento de R$ 3 milhões
em campanhas pela manu-
tenção preventiva, milhares
de veículos foram buscar
serviços de manutenção. No
início do ano, a diretoria do
Sindirepa-SP fez um balan-
ço para redefi nir suas prio-
ridades: “Elegemos 2011
como o ano da capacitação
profi ssional”, disse o presi-
dente. O Senai nacional im-
plantará uma certifi cação
profi ssional apoiada pelo
governo federal e realiza-
rá cursos padronizados em
todas as unidades. “Isso sig-
nifi ca que o meu amigo de
Manaus treinará os mecâni-
cos da mesma maneira que
nós aqui em São Paulo”.
O mercado está aquecido
e a reparação necessita de
mão de obra qualifi cada.
“Está faltando mecânico,
assim como funileiro e
pintor”. E não só a deman-
da está maior, os jovens
estão sendo atraídos para
outras atividades. “Muitas
vezes o jovem não sabe o
quanto a gente paga bem,
então ele vai trabalhar em
um banco”. Fiola prevê um
crescimento de 7,4% da fro-
ta. “Estamos com 32 milhões
de veículos e crescendo. Em
2015, serão 45 milhões.
Com o crescimento virão
desafi os, como a complexi-
dade tecnológica que acom-
panha carros elétricos, freios
ABS, airbags, que chegaram
ao mercado para fi car; além
da pressão das montadoras,
que estão se fechando nas
concessionárias. E se elas
acharem que ainda devem
cercear informações para
as ofi cinas, serão as maio-
res prejudicadas porque o
em congressoREPARADORES
5
CO
NG
RESSO
nosso mercado está cada vez mais
forte e somos nós que consertamos
a maior parte dos carros”.
INSPEÇÃO
“Há dois anos fi z uma palestra so-
bre a Inspeção Ambiental Veicu-
lar, mas tudo era novidade. Agora
não. E pudemos perceber que so-
mos tão responsáveis pela manu-
tenção quanto o dono do carro”.
Foi assim que Salvador Parisi, dire-
tor do Sindirepa-SP, começou sua
apresentação. Em 2010, segun-
do dados da Secretaria do Verde
e do Meio Ambiente, 2.662.482
de veículos passaram pela IVA em
São Paulo, 68,3% da frota. “Antes,
nosso cliente só visitava a ofi cina
quando o carro tinha um sintoma
de falha. Agora é necessário enfa-
tizar algo que muitas vezes não é
aparente”. E o programa é nacio-
nal, lembra o palestrante. “O prazo
para os estados implantarem a IAV
é 25 de abril de 2012. Mas como
vender isso para o cliente, se não
compreendermos o programa?”.
Para Fiola, é preciso educar o mo-
torista. “Ele vai à nossa ofi cina e
nós temos que conscientizá-lo:
‘troca a pastilha antes de ela es-
tragar o disco que você vai eco-
nomizar’. São coisas que parecem
óbvias para nós, mas que nem
sempre o consumidor entende”. O
programa contempla a manuten-
ção preventiva e é isso que o repa-
rador tem que incorporar.
No programa de seleção de ofi ci-
nas do Sindirepa-SP, que tem apoio
e credibilidade conquistada junto à
Secretaria do Verde, já há ofi cinas
de municípios onde a IAV sequer é
realizada. “Esse é o interesse do re-
parador em participar do progra-
ma”, afi rma Parisi. Para fi nalizar
sua palestra, o diretor conversou
com os reparadores sobre as recen-
tes denúncias de ofi cinas tentando
fraudar a avaliação da Controlar.
Toda ação para driblar a inspeção
foi veementemente rechaçada
pelo sindicato. “A inspeção não
pode ser fraudada, existem fi scais
presentes em cada avaliação”,
afi rmou o diretor, lembrando da
responsabilidade dos reparadores
para o sucesso da iniciativa.
MOTIVAÇÃO
Para encerrar o evento, Luciano Pi-
res, o palestrante, comunicador e ex-
diretor de marketing da Dana, deu
o tom motivacional da noite. “Vive-
mos num mundo em que se acon-
tecer alguma coisa do outro lado,
mexe aqui. E todas as montadoras
vieram pra cá, então passamos a ter
que brigar no mercado com empre-
sas e produtos japoneses, alemães,
italianos...”. Em um mercado cada
vez mais competitivo, Pires instigou
os reparadores a se diferenciarem.
E foi assim, com mensagens impor-
tantes, mas em clima descontraído,
com sorteio de brindes, que se en-
cerrou a sexta edição do Congresso
da Reparação.
6EV
EN
TO
S
ENCONTRO das retífi cas
Feira que vai ocorrer em abril do ano que vem foi lançada ofi cialmente dentro da AUTOMEC 2011
Reed Exhibitions Alcantara
Machado lançou na última
quinta-feira a 3ª AUTOMEC
PESADOS & COMERCIAIS.
Marcado para ocorrer de 10 a 14 de
abril de 2012, no Pavilhão de Expo-
sições do Anhembi, em São Paulo, o
evento reunirá toda a cadeia de ma-
nutenção e reparação do transporte
de carga pesada. Realizada a cada
dois anos, a feira é direcionada a em-
presários do setor, frotistas, oficinas
mecânicas, compradores da indústria
automobilística nacional e interna-
cional, comerciantes de autopeças e
acessórios e profissionais do segmen-
to de logística. “A frota de caminhões
em circulação no país é muito antiga.
Ao contrário dos carros, onde a re-
novação é constante, no transporte
pesado os usuários optam pela manu-
tenção do veículo. Com isso, o setor
de manutenção e reparação de cami-
nhões fica bem movimentado”, expli-
ca Hércules Ricco, diretor de Feiras da
Reed Exhibitions Alcantara Machado.
Para 2012, a expectativa da organiza-
ção é reunir 520 expositores e receber
cerca de 30 mil compradores, numa
área de 36 mil m2.
ezenas de em-
presários do seg-
mento de retífi -
cas se reuniram
na manhã desta sexta-feira
no Encontro Nacional de
Retífi cas de Motores. Já
tradicional durante a AU-
TOMEC, o encontro teve
como objetivo reunir em-
presários e fornecedores
para fomentar discussões
sobre o mercado e gestão
de negócios. Segundo José
Arnaldo Laguna, presiden-
te do Conarem (Conselho
Nacional de Retífi cas de
Motores), as retífi cas in-
dependentes concentram
95% do mercado e o obje-
tivo é manter esse número.
“Existe uma indústria de re-
manufatura das montado-
ras e não queremos que ela
tome esse espaço. La fora é
o inverso, a montadora do-
mina esse mercado. Hoje o
Conarem tem 300 associa-
das, 150 delas auditadas
dentro de um programa de
qualidade periódico e que
seguem a norma técnica
ABNT 13032. O Brasil con-
ta hoje com 3.000 retífi cas
e a entidade está aberta
a novas adesões, mas para
isso é preciso atender ao
padrão de qualidade, se-
guir as normas e ter o fer-
ramental necessário”.
A
D
3ª AUTOMEC PESADOS & COMERCIAIS
Site:
www.automecpesados.com.br
Data:
De 10 a 14 de abril 2012
Local:
Pavilhão de Exposições do
Anhembi – Rua Olavo Fontoura,
1.209 – Santana – São Paulo
AUTOMEC PESADOS & COMERCIAIS
8IN
TER
CÂ
MB
IO
e organizadasNa edição em que a AUTOMEC bate recordes de expositores e público, representantes do Brasil e de outros 31países fazem negócios e fi rmam parcerias promissoras e lucrativas
lemanha, Argen-
tina, Canadá,
China, Coreia,
Espanha, França,
Hungria, Itália, México e
Reino Unido, entre outras,
são algumas das delegações
presentes na maior feira
de autopeças da América
Latina. O crescimento da
indústria automobilística
brasileira anima também
as projeções dos nossos
parceiros comerciais, que
encontram na AUTOMEC
2011 o ambiente ideal para
fechar novos negócios.
A delegação italiana, por
exemplo, está presente
na feira com 16 empresas
A de autopeças, acessórios e
equipamentos para ofi ci-
nas, como Coram, Dichem,
Ergotech, Le.Ma, Metelli,
Palinal, entre outras, que
representam um universo
ainda maior. Só entre as em-
presas registradas no Institu-
to Italiano para o Comércio
Exterior, são de 500 a 600,
segundo Ronaldo Padovani,
analista de mercado do insti-
tuto. Na AUTOMEC, é a sex-
ta participação do consórcio
piemontês Centro Estero per
l’Internazionalizzazione, re-
presentando oito empresas
no pavilhão. Para Isabella
Giuliano, consultora sênior
do consórcio, o Brasil é um
mercado estratégico. “Como
todos os países com econo-
mias em forte crescimento,
o Brasil interessa bastante
para nós. Esperamos com a
feira encontrar novas pos-
sibilidades de expansão no
mercado brasileiro”.
Para Padovani, o interesse
de seu país pela feira brasi-
leira é crescente. “Em 2010
a participação dos italia-
nos na indústria brasileira
de autopeças foi de quase
US$ 1 bilhão, tanto na li-
nha de montagem quanto
no aftermarket. Não de-
vemos manter esse índice
tão forte neste ano, por-
que ele ainda é refl exo do
reaquecimento pós-crise,
mas prevemos a continui-
dade desse crescimento”.
Segundo o analista, a Itá-
lia é o oitavo fornecedor
do Brasil em autopeças.
CÂMBIO
A delegação argentina na
AUTOMEC 2011 contou
com a presença da cônsul,
Teresita Gonzalez Diaz, do
presidente da Câmara de
Comércio Exterior de Rafa-
ela, Fernando Pongolini, e
de representantes de mais
ou menos 50 empresas do
setor. “O Brasil é o mercado
mais importante para a Ar-
9
INT
ER
CÂ
MB
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gentina porque é o grande
produtor da América Latina.
Nós exportamos para cá cer-
ca de 60% das nossas auto-
peças”, afi rmou Pongolini.
A projeção da CaCEx é tam-
bém de continuidade do
crescimento, mas, como
lembra Pongolini, tudo de-
pende do câmbio, da pari-
dade do peso com o dólar.
“Estamos produzindo mui-
to, é um bom momento
econômico para nós, mas
só o câmbio dirá se vamos
conseguir manter o merca-
do nos níveis de hoje”. O es-
tande do pavilhão argenti-
no conta com a presença da
Autopartes Julio o. Buzetti,
Carpla, Juntas Illinois, Ves-
poli SRL e Aberaldo Pongo-
lini SRL, entre outras.
OPORTUNIDADE
A Alemanha está represen-
tada na feira por uma ex-
tensa delegação, que inclui
o diretor da Verband der
Deutschen Automobilindis-
trie (VDA), a associação da
indústria automotiva ale-
mã, e outros diretores das
associações automotivas.
Para Thorsten Schneider,
head do Aftermarket da
VDA, a AUTOMEC é o lugar
ideal para promover pe-
quenas e médias empresas,
que não têm o espaço que
gigantes como, por exem-
plo, o Grupo Schaeffl er já
tem no mercado brasilei-
ro. Nesta edição, são cerca
de 35 empresas, a maioria
com estande próprio, e 15
pequenas companhias, que
estão representadas no es-
tande coletivo da delega-
ção. “A maioria já veio em
outras edições, mas para
uma ou duas é a primeira
vez”, afi rma o head. Ele
espera que as indústrias
brasileiras também compa-
reçam à feira de Frankfurt,
a 64th International Motor
Show, que será realizada de
15 a 25 de setembro deste
ano, na Alemanha, com
apoio da VDA. “A feira de
Frankfurt hoje é 80% OEM
e 20% reposição, então es-
taremos esperando nossos
amigos brasileiros lá”.
A indústria alemã repre-
senta um quinto do seg-
mento de leves e mais
da metade dos pesados
Isabella Giuliano vê o Brasil como mercado estratégico
Fernando Pongolini diz que Brasil recebe 60% das peças argentinas
acima de 6 toneladas no
Brasil. O país é o maior
mercado estrangeiro das
empresas germânicas e o
segundo local mais estra-
tégico para suas fábricas
estrangeiras, devido à lo-
calização geográfi ca. “O
mercado brasileiro é mui-
to importante para a in-
dústria alemã na América
Latina como um todo”.
Das menores às maiores e
com mais tradição na feira,
as delegações estrangeiras
encerram hoje uma marato-
na bem sucedida de exposi-
ção de produtos, participa-
ção em rodadas de negócios,
celebração de novos contra-
tos e, tão importante quan-
to, troca de experiências, co-
nhecimento e tecnologia.
10M
ER
CA
DO
Comemorando seu centenário mundial
na AUTOMEC, a Gates está recebendo
uma visitação acima das expectativas
mais otimistas. Até quinta-feira, passa-
ram pelo “túnel do tempo” montado
no estande mais de 3.000 pessoas. Fo-
ram mais de mil cadastros preenchidos.
“Até ampliamos o número de atenden-
tes no estande para dar conta da de-
manda. Fortalecemos os laços com os
nossos atuais clientes e demos os pri-
meiros passos em muitos negócios para
o futuro”, comemorou o coordenador
de Marketing, Fabio Murta.
De passagem pela AUTOMEC 2011, Lúcia
Moretti está assumindo o comando dos
negócios mundiais de aftermarket da
Delphi. A executiva começou sua carrei-
ra em 1989 na DHB, de onde saiu para
assumir, em 1998, a gerência de Vendas,
Marketing e Planejamento para a Améri-
ca do Sul da Delphi. Em 2003, foi para os
EUA como responsável pelo marketing
de Aftermarket da empresa. Depois se-
guiu para a Europa para cuidar da divi-
são de Aftermarket naquele continente,
Oriente Médio e África. Havia oito anos
que Lúcia não visitava a AUTOMEC. “É
como voltar para casa, é impressionante
a evolução do evento. Sem dúvida, de-
pois da Automechanika da Alemanha,
essa é a principal feira do mundo”.
Acima das expectativas
Comando mundial
Divisor de águas
“Essa edição da AUTOMEC foi um divisor de
águas”. Para Marcelo Gabriel, diretor Aftermarket
América do Sul da Federal Mogul, o reposiciona-
mento do Brasil no cenário econômico mundial fi-
cou evidente nessa edição da feira e mostrou que
o país se consolidou
como polo automo-
tivo da América do
Sul. “A demanda
do mercado brasi-
leiro está diversi-
ficada e hoje a Fe-
deral Mogul está
estruturada para
oferecer produtos
para manutenção de
qualquer plataforma
de veículo”, afi rma
Marcelo Gabriel.
“O principal elo da cadeia
automotiva é o aplicador.
Sem ele não existe mer-
cado de reposição”.
Quem assim defi ne a
importância dos mecâ-
nicos para o mercado
é Alberto Rufini, di-
retor de Aftermarket e
Marketing da TRW. Por
isso, segundo Rufi ni,
uma feira como a AU-
TOMEC é importante
para que as indústrias
proporcionem atuali-
zação a esses profi s-
sionais. “Os carros es-
tão mais complexos e
incorporam avançadas
tecnologias. Por isso,
os mecânicos precisam do
suporte das indústrias”.
Informação ao aplicador
11
MER
CA
DO
A abertura de fi liais está renden-
do bons frutos para a Jahu. Seu
estande na AUTOMEC tornou-se
ponto de encontro de clientes de
diferentes estados. “Este ano a
feira está mais profi ssional, gra-
ças, principalmente, ao horário
das 10h às 19h. Estamos rece-
bendo clientes das regiões onde
abrimos fi liais que vêm elogiar
nosso trabalho e parabenizar
pela iniciativa de atuarmos mais
próximos às suas localidades”,
comemorou Edeward Acerbi,
diretor da Jahu.
Novas filiais
Perto dos clientesCom uma linha de cabos para atender a todos
os segmentos de veículos, a Cabovel encontrou
na AUTOMEC 2011 a oportunidade perfeita
para aproximar-se dos clientes e mostrar suas
novidades. “Aqui mantemos um contato dire-
to com nossos clientes e com todo o setor, como
distribuidores,
varejistas e apli-
cadores, numa
conversa rápi-
da e objetiva”,
disse Ricardo
Valtner, diretor
da Cabovel.
Demanda aquecidaCom a entrada anual de três milhões de
veículos na reposição, o mercado está
bem aquecido e a SKF está preparada
para atender. Quem garante é o geren-
te de Vendas Reposição Automotiva da
SKF, Roberto Jesus. “Ampliamos nossas
linhas de pro-
dutos e estamos
nos preparando.
A demanda vai
crescer ainda mais
porque o que te-
mos hoje é manu-
tenção corretiva e
não preventiva”,
assegura.
Café da manhã
Sonda lambda
Na última quarta-feira, a SABÓ
ofereceu em seu estande na AU-
TOMEC um café da manhã para
promover o programa ‘Varejo
Parceiro’. “O intuito da ação foi
aproximar clientes, distribuido-
res, lojistas e grupos de repara-
dores, fortalecendo nosso rela-
cionamento e fi delizando nossa
marca”, comentou Marcus Vini-
cius Pereira da Silva, diretor de
Aftermarket América do Sul.
Com a obrigatoriedade de os veículos saírem de fábrica com duas
sondas lambda, a demanda pelo componente na reposição também
vai aumentar. A NGK, que hoje cobre cerca de 65% da frota, quer
chegar a 100% em três anos. O chefe
de Assistência Técnica da empresa,
Ricardo Tikara Namie, diz há outro
fator impulsionando as vendas. “Com
a introdução da Inspeção Ambiental
Veicular em São Paulo, a demanda
aumentou muito e deve crescer mais
com a inspeção em todo país. Espera-
mos que ela se torne realidade”.
12CA
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AUTOMEC EM NOITE DE FESTADois mil convidados comemoram os resultados da feira em ritmo de Carnaval na Festa Mais 2011
sucesso da AU-
TOMEC 2011 foi
comemorado em
grande estilo por
mais de dois mil convida-
dos que comparecam ao
Palácio das Convenções
do Anhembi para a Festa
Mais, uma realização da
Editora Novo Meio com
o apoio ofi cial da Reed
Exhibitions Alcantara Ma-
chado e do Sindirepa-SP.
A festa, realizada desde
O
Ricardo Cruz (Novo Meio), Jenner Nicodemos (Reed Alcantara) e Antônio Fiola (Sindirepa-SP)
1998, teve como tema este
ano o Carnaval. Para ani-
mar os convidados, o even-
to contou com atrações
como a Escola de Samba
Acadêmicos do Tucuruvi,
a Banda Katinguelê e as
musas do Carnaval de São
Paulo. “A Festa Mais vem
para coroar todo o esfor-
ço da AUTOMEC junto aos
seus parceiros. É a forma
da organização congratu-
lar o público visitante que
participou da feira, que foi
um sucesso neste ano”, dis-
se Antônio Alves, gerente
de Comunicação da Reed
Alcantara. “Eu sempre en-
tendi que a feira deveria
deixar de ser um lugar para
se beber, mas que isso de-
veria acontecer ao fi nal,
como um momento extra,
mas ainda fazendo par-
te da feira. A Novo Meio
surpreendeu em tudo que
fez para a feira neste ano.
Essa vai ser uma das maio-
res festas porque reunirá
todos os empresários. É o
encerramento perfeito da
feira”, disse Antônio Fiola,
presidente do Sindirepa-SP.
O evento foi patrocinado
por Nakata, Dayco, Del-
phi, SYL, Dibianchi e 2MC.
Uniformizados com as
camistas-convite da festa,
os participantes provaram
que na Festa Mais o Carna-
val não acabou.
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PO
IO
Estamos provendo capacitação para que as MPEs possam se atualizar. E esse é um programa com começo, mas que não tem fi mFrancisco Mariano, do Sindipeças
Cerca de 290 das 500 empresas associadas ao Sindipeças são PMEs e empregam 45 mil pessoas
ançado no ano pas-
sado, o Programa de
Apoio à Pequena e
Média Empresa, do
Sindipeças (Sindica-
to Nacional da Indústria de
Componentes para Veículos
Automotores), comemora
nesta AUTOMEC 2011 os
resultados positivos. Atual-
mente, cerca de 290 das 500
empresas associadas ao Sindi-
peças são PMEs e empregam
45 mil pessoas, números que
demonstram a importância
do programa. “O objetivo é
aumentar a competitivida-
de das PMEs, que são mais
vulneráveis aos produtos im-
portados. Estamos provendo
capacitação e informação
para que elas possam estar
atualizadas. E esse é um pro-
grama com começo, mas que
não tem fi m”, diz o assessor
de Marketing do Sindipeças,
Francisco Mariano. A entida-
de promove diversas iniciati-
vas para esse público, desde
pesquisa mensal de matéria-
prima e pesquisas salariais
até planos de benefícios co-
letivos e linhas de fi nancia-
Lmento exclusivas. Uma das
participantes do programa,
a fabricante de polias e ten-
sionadores Nytron já sente
os efeitos do conhecimento
compartilhado com o Sindi-
peças e com outras empresas
de mesmo porte. “Antes nós
não exportávamos direta-
mente, apenas via trading.
Agora estamos exportando
para sete países da América
Latina. Devemos fechar o
ano com US$ 1 milhão em
exportações”, comemora o
gerente nacional comercial,
Aldo Luiz Ferreira. Ele ex-
plica que as orientações do
Sindipeças vêm atendendo
a diversas demandas da em-
presa. “Há três anos a Nytron
tem uma vida mais ativa em
termos de treinamento de
especialização de mão de
obra, Substituição Tributária,
Nota Fiscal Eletrônica, e o
Sindipeças nos dá um respal-
do muito forte”.
ETAPA
Francisco Mariano diz que
agora começa uma nova
etapa do programa. “Nes-
se momento, estamos
começando a verifi car a
carência dessas empresas
em termos de tecnologia
e produção. Também es-
tamos fazendo uma con-
sulta específi ca com cada
uma das empresas para
descobrirmos quais são
suas necessidades – algo
que muitas vezes elas
mesmas desconhecem”.
Mariano ressalta ainda a
importância da mudança
de pensamento dos gesto-
res da reposição. “Um de
nossos esforços é juntar as
empresas para que coleti-
vamente elas aproveitem
melhor o que podemos
oferecer. Muitas vezes o
dono da empresa está sob
muita pressão no dia a dia
e não tem tempo para um
planejamento estratégi-
co”. Visão que começa a
mudar agora com a par-
ticipação no Programa de
Apoio a PMEs.
pequenas e médias empresasPROGRAMA FORTALECE
Aldo Luiz Ferreira, da Nytron