• Antropologia:
• 4ª. Cultura e etnocentrismo:
Dinâmica de grupo: o ponto de
vista. Trabalho com o livro “O
que é etnocentrismo” de E.
Rocha. Dinâmica do ponto de
vista. Questões dirigidas em
grupo.
• 4b. Dinâmica do ponto de
vista: para entender o
etnocentrismo e o relativismo.
Antônio Ruas:
Professor Universitário
– UERGS,
Administração
1. Pgs. 07-20. O que é etnocentrismo e qual a relação entre
a cultura do “eu” e do “outro”?
• I. Questões norteadoras.
• 1. O que é etnocentrismo e qual a relação entre a cultura do “eu” e do
“outro”? (Pgs. 07 – 20).
•
• 2. Como o evolucionismo antropológico está ligado ao evolucionismo
biológico? Pgs 26-27.
• 3. Como a definição de cultura de Tylor reforçava o etnocentrismo e o
evolucionismo antropológico? Pg. 30.
• 4. Como um expoente do evolucionismo cultural Lewis Morgan dividia as
sociedades? Porque o autor considera que o evolucionismo cultural era um
avanço com relação às concepções dos séculos anteriores ao XIX? Pgs.
32-35.
• 5. Porque relativizar é contrapor o etnocentrismo? Pg. 20.
•
• 1. O que é etnocentrismo e qual a relação entre a cultura do “eu” e do “outro”? (Pgs.
07 – 20).
• Segundo Rocha: “A questão central do o etnocentrismo é a procura de
sabermos os mecanismos, as formas, os caminhos e razões, enfim, pelos
quais tantas e tão profundas distorções se perpetuam nas emoções,
pensamentos, imagens e representações que fazemos da vida daqueles
que são diferentes de nós.
• Este problema não é exclusivo de uma determinada época nem de uma
única sociedade.
• Talvez o etnocentrismo seja, dentre os fatos humanos, um daqueles de
mais unanimidade.
•
• 1. O que é etnocentrismo e qual a relação entre a cultura do “eu” e do “outro”? (Pgs.
07 – 20).
• Como uma espécie de pano de fundo da questão etnocêntrica temos a
experiência de um choque cultural. De um lado, conhecemos um grupo do
“eu”, o “nosso” grupo, que come igual, veste igual, gosta de coisas
parecidas, conhece problemas do mesmo tipo, acredita nos mesmos
deuses, casa igual, mora no mesmo estilo, distribui o poder da mesma
forma, empresta à vida significados em comum e procede, por muitas
maneiras, semelhantemente. Aí, então, de repente, nos deparamos com um
“outro”, o grupo do “diferente” que, às vezes, nem sequer faz coisas como
as nossas ou quando as faz é de forma tal que não reconhecemos como
possíveis. E, mais grave ainda, este “outro” também sobrevive à sua
maneira, gosta dela, também está no mundo e, ainda que diferente, também
existe”.
•
• A diferença é ameaçadora porque fere a nossa própria identidade cultural.
• “O grupo do “eu” faz, da sua visão a única possível ou, a melhor, a natural, a
superior, a certa.
• 1. O que é etnocentrismo e qual a relação entre a cultura do “eu” e do “outro”? (Pgs.
07 – 20).
• O grupo do “outro” fica, nessa lógica, como sendo engraçado, absurdo,
anormal ou ininteligível. Este processo resulta num considerável reforço da
identidade do “nosso” grupo.
• No limite, algumas sociedades chamam-se por nomes que querem dizer
“perfeitos”, “excelentes” ou, muito simplesmente, “ser humano” e ao “outro”,
ao estrangeiro, chamam, por vezes, de “macacos da terra” ou “ovos de
piolho”.
• De qualquer forma, a sociedade do “eu” é a melhor, a superior.
• A sociedade do outro é atrasada, selvagem, bárbara.
• A estória do pastor que foi ao Brasil para catequisar no Xingu.
• O relógio moderno, o presente ao indígena, a reciprocidade da troca. O
ornamento indígena e a parede do pastor na sua casa.
2. Pgs 26-27. Como o evolucionismo antropológico está
ligado ao evolucionismo biológico?
3. Pg. 30. Como a definição de cultura de Tylor reforçava o
etnocentrismo e o evolucionismo antropológico?
4. Pgs. 32-35. Como um expoente do evolucionismo cultural
Lewis Morgan dividia as sociedades? Porque o autor
considera que o evolucionismo cultural era um avanço com
relação às concepções dos séculos anteriores ao XIX?
5. Pg. 20. Porque relativizar é contrapor o etnocentrismo?
• 6. O fim do Evolucionismo Cultural original: o advento do Relativismo.
• O Relativismo iniciou-se com Franz Boas no início do século XX.
• Trata-se de não colocar as culturas em trajetórias evolutivas, considerar que
cada cultura deve ser estudada e reconhecida como resultado da sua
história e da influência ou difusão de outras. Esta corrente também é
conhecida como Difusionismo.
• Para Boas, para entendermos uma cultura, o método adequado é a
Etnografia, com observações na forma de um “trabalho de campo” no local,
durante longos períodos. Cada cultura tem a sua história e nesta difundiram-
se valores culturais de outras. Cabe aos antropólogos descrever e entender
o sentido dos traços culturais.
• Os(as) alunos (as) de Boas levam adiante seu pensamento, recebem
influências de outras ideias que já nasciam na Europa e mantêm bem vivo o
jogo da Antropologia.
• 6. O fim do Evolucionismo Cultural original: o advento do Relativismo.
• “Com estes alunos, avançamos algumas décadas a caminho do final da
primeira metade do século XX. Sem seguir cronologias rígidas voltaremos
depois a outras importantes reviravoltas que aconteciam na Europa. Do
etnocentrismo à relativização, em toda parte, em diferentes planos e
estratégias, a Antropologia dá andamento ao jogo entre o “eu” – que faz
Antropologia –e o “outro” – que cada vez mais pode nela intervir.
• Em Casa Grande & Senzala de Gilberto Freyre, um clássico da
Antropologia brasileira, vai aprender muita coisa sobre a cultura brasileira.
Vai aprender que a Antropologia Social se faz, em larga medida, na
observação de universos microscópicos, pela análise de pequenos quadros
do cotidiano, pelo estudo meticuloso do detalhe da prática social. Vai
aprender o quanto se pode revelar da cultura brasileira a partir de um
sistemático interesse pelo que os brasileiros fazem e pensam para criar um
tipo de existência e uma forma particular de ser na vida que faz desta uma
cultura única, singular. Vai ver que a Antropologia conhece uma cultura
menos pelas suas manifestações oficiais, públicas, grandiloquentes que
pelas suas manifestações descontraídas, privadas, peculiares. Vai, enfim
conhecer um grande livro. Vai se sentir ali como brasileiro, vai se reconhecer
no detalhe, no cotidiano, na microscopia.
•
6. Pgs. 37-52. Correntes relativistas. 6.1. Qual a
importância das novas concepções de Franz Boas para o
relativismo cultural e o fim do evolucionismo? 6.2. Porque
a escola de Boas ficou conhecida como difusionismo? 6.3.
Quais os seus seguidores e suas correntes?
7. Pg. 53. O que foi a escola baseada em Boas que
analisava cultura e ambiente e qual o autor que é
mencionado?
8. Pg. 56-60. Como Radclife-Brown discordou do
difusionismo de Boas na sua forma original das concepções
antropológicas na base da sincronia e não diacronia
histórica? Porque isto foi importante?
9. Pg. 69-73. Qual o legado maior de Malinowski?
10. Pgs seguintes: nos capítulos seguintes as correntes
antropológicas mencionadas.
10. Pgs seguintes: nos capítulos seguintes as correntes
antropológicas mencionadas.