242424242424242424 MOVIMENTO ¬ LEVANTAMENTO 2424 FESTA ¬ EVENTO ¬ DEBATE 2424 REVELAR ¬ TRANSFORMAR 2424 AUSCULTAR ¬ PARTICIPAR ¬ EMANCIPAR 2424 CULTURA ¬ ARTES ¬ PENSAMENTO 2424 ACÇÃO ¬ INTERVENÇÃO 2424 ACÇÃO ¬ INTERVENÇÃO 2424 PATRIMÓNIO ¬ TERRITÓRIO 24
PATRIMÓNIO ¬ TERRITÓRIO 24
PATRIMÓNIO ¬ TERRITÓRIO 24
POPULAÇÃO ¬ ECONOMIA POPULAÇÃO ¬ ECONOMIA CIDADANIA CIDADANIA
de encontros entre gentes, ideias e território
M E S E S
2A N O S2222 A CONVOCAR MOVIMENTO, VIDA E ACÇÃO 2 A CONVOCAR MOVIMENTO, VIDA E ACÇÃO 2 A CONVOCAR MOVIMENTO, VIDA E ACÇÃO 2 A CONVOCAR MOVIMENTO, VIDA E ACÇÃO 2 A CONVOCAR MOVIMENTO, VIDA E ACÇÃO 2 A CONVOCAR MOVIMENTO, VIDA E ACÇÃO 22 A APELAR A GENTES E IDEIAS 2 A CRIAR UM AQUI E AGORA QUE ENVOLVE OS ROSTOS E OS CORPOS DA CIDADE 2 A CRIAR UM AQUI E AGORA QUE ENVOLVE OS ROSTOS E OS CORPOS DA CIDADE 2 A PRODUZIR E A EVIDENCIAR CONHECIMENTO E SENTIMENTO 2 A PRODUZIR E A EVIDENCIAR CONHECIMENTO E SENTIMENTO 22 A CONSTRUIR FUTUROS NA CIDADE 2Que narrativas sonham todos os portuenses, profissionais, artistas, espectadores e visitantes?
Como questionam o presente, reinventam o passado e constroem novos futuros?
Convocamos outros rostos – o Sr. José Mendes e o vizinho dele, a tia deste, o teatro nacional e a associação recreativa, o centro de dia e a universidade – cada um com mil ideias, cada
ideia a olhar o Porto, todas as ideias focadas na sua cidadela aberta, onde todos ontem, hoje e
amanhã nos encontrámos, nos encontramos e nos encontraremos: o Centro Histórico do Porto .
Manobras no Porto é o grande movimento lançado pela plataforma Porto 2.0. Trata-se de um processo que resulta de uma candidatura submetida pela Porto Lazer, EEM, na categoria “Grandes Eventos”, e enquadrada no ON2, programa operacional promovido pela CCDR-N e apoiado pelo QREN. A CCDR-N reconheceu o mérito invulgar desta candidatura, avaliando-a com a pontuação mais alta do concurso que disputou (4.7 pontos em 5), validando portanto a pertinência do seu objecto bem como o alcance da sua ambição. Foi, assim, possível mobilizar um investimento global de aproximadamente 2 milhões de Euros, participado em 85% pelo FEDER e comparticipado pela Câmara Municipal do Porto, através da Porto Lazer, EEM em 15%.
Esta oportunidade surgiu no âmbito do esforço público em curso para criar e consolidar, na região Norte de Portugal, um cluster de indústrias criativas contributivo para o desenvolvimento económico nacional.
O programa Manobras no Porto é complementar à reabilitação urbana em curso e à emergência da animação nocturna que já distinguem positivamente o centro do Porto. Compõe-se como “grande evento” ao estender-se no tempo (2011 e 2012); no território (a Cidade do Porto radiada a partir do seu Centro Histórico); e nas áreas de actividade (todas quantas se proponham a agir nesse tempo e nesse território).
QUE QUE MANOBRASSÃO ESTAS?SÃO ESTAS?
MANOBRAS NO PORTO6
MANIFESTO / UTOPIA / HIPÓTESE
EU MANOBRO,EU MANOBRO,TU MANOBRAS,TU MANOBRAS,ELE MANOBRA.MANOBRAMOSMANOBRAMOS MANIFESTO / UTOPIA / HIPÓTESE MANOBRAMOS MANIFESTO / UTOPIA / HIPÓTESE
NÓS?NÓS?
CENTRO HISTÓRICO 2011/2012 7
À AGITAÇÃO DE UMA IDEIA DE CIDADECidade plural e diversa, que avança graças ao encontro fértil das suas diferenças. Cidade inquieta entre as suas qualidades esquecidas e presentes, comuns e individuais, entranhadas e exóticas. Cidade insubmissa e emancipada, fundada na capacidade dos seus habitantes para discutir, participar, propor, receber, fazer, prosperar.
À MOBILIZAÇÃO DE MUITAS PESSOAS E FORMASAquela ideia de cidade só se concretiza com a participação de muitos. Por isso convocamos todos. O Sr. José Mendes e o vizinho dele. A tia deste. O Teatro Nacional e a Associação Recreativa. O Centro de Dia e a Universidade... Debates, oficinas, intervenções de rua, concertos, movimentos concertados, objectos insólitos, etc. etc. etc. Todos os saberes, artes, capacidades, histórias, quotidianos e utopias manobradas no encontro de si e entre si.
AO RECONHECIMENTO DO PORTO A PARTIR DO SEU CENTRO HISTÓRICOManobramos (n)a Cidade do Porto, território de cidade definido pelo seu registo histórico, físico e humano: pelos caminhos, edifícios, objectos, sinais, pessoas, memórias, discursos e acontecimentos ligados por linguagens, fluxos, padrões, afinidades, valores comunitários, ânimos, quotidianos, relações causais. Vemos estas ligações mais densas no Centro Histórico, pólo magnético que elegemos como local privilegiado de exploração, encontro e celebração.
À ABERTURA DE OUTROS TERRITÓRIOS SOCIAIS E EXPRESSIVOSQueremos evidenciar e propor um conteúdo desta e para esta cidade física. Para isso, as nossas Manobras hão-de inaugurar espaços incógnitos que hoje separam actividades, tribos e interesses. As nossas acções ocuparão sempre estes espaços fronteiriços de cruzamento de expressões e saberes, em movimentos de aproximação entre grupos tradicionalmente afastados, entre disciplinas e participantes. As nossas Manobras ambicionam passar-se num território de encontro permanente.
MANOBRAS NO PORTO8
2011: MOTOR PARA A PROJECÇÃO DE UMA OUTRA CIDADEO Manobras no Porto actua através do desafio informal à acção. Escolheu esta como a via mais efectiva para provocar agentes a abrir fronteiras, visíveis ou invisíveis, mas aparentemente sempre largas, que separam freguesias, bairros, associações, tribos, clusters, estratos sociais, institucionais, culturais, políticos, económicos.
Por esta via vem estimulando a colaboração entre agentes de diferentes círculos, colocando a hipótese de uma nova rede criadora e actuante. Por esta via abriu caminho ao compromisso entre a acção criativa e o quotidiano, entre a dimensão institucional e a iniciativa espontânea. Por esta via criou novas formas de dinamização e usufruto do espaço do Centro Histórico do Porto (CHP).
Por outras palavras, estas Manobras têm vindo a entranhar-se discreta e diariamente na cidade, através do desafio à expressão e à iniciativa. É perante a possibilidade de agir que tem vindo a descarnar dilemas quotidianos e as condições que os alimentam, principalmente o seu esbatimento em formulações mais ou menos cristalizadas, assunções já vagas, resultantes em posturas de inércia, desconfiança e fechamento de todos os actores, de cima a baixo, de norte a sul, de este a oeste.
como a via mais efectiva para provocar agentes a abrir fronteiras, visíveis
BALANÇO.BALANÇO.O QUEBALANÇO.O QUEBALANÇO.
É 2011É 2011O QUEÉ 2011O QUEO QUEÉ 2011O QUE
É 2012?2011: MOTOR PARA A PROJECÇÃO DE UMA OUTRA CIDADEÉ 2012?2011: MOTOR PARA A PROJECÇÃO DE UMA OUTRA CIDADEO É 2012?O Manobras no PortoÉ 2012?Manobras no Porto actua através do É 2012? actua através do desafio informal à acçãoÉ 2012?desafio informal à acçãoÉ 2012?
É 2011É 2012?É 2011
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Esta acção pioneira apenas se revelou possível porque se abriu à experiência, rasgou, distinguiu caminhos. De facto, muitos arriscaram o confronto entre missões e realidade, em processos de resultado imprevisível. Muitos convocaram outros para se juntarem a este território incerto, certos que o certo implica muitas sinuosidades. E foi nessas curvas que os olhares se cruzaram.
Inclusivas porque informais, desestabilizadoras porque dão condições de realização mas exigem contributo numa missão experimental e partilhada, as Manobras tornam o fechamento ele próprio num dilema que urge resolver. Despoletaram por esta via, em 2011, energias imensas, plurais, caóticas e dirigíveis que necessitam de contextos para emergir, comprovando assim a urgência deste movimento, mas também a sua insuficiência. Este é um desafio que pede já mais tempo, mais experiência.
Em 2011, os 5 dias de Manobras tornaram a ideia palpável. Os lugares eleitos como focos privilegiados para a exploração, encontro e celebração, evidenciaram aquela energia, e por isso foram uma aposta ganha. O quotidiano dos que vivem/usufruem/visitam o CHP viu-se contaminado por novas ocupações transformadoras de espaços ocultos ou não valorizados, protagonizadas por actores que se apresentaram entre pares com todos os que se aproximaram. Uma cidade possível, umbilicalmente ligada à cidade histórica, ficou visível. Por isso, o caminho está mais aberto este ano.
2012: A AFINAÇÃO DESSE MOTOREm 2012, estamos a alicerçar o programa de acção em processos de criação que tornarão evidente o papel dos cidadãos eles próprios como autores e anfitriões das Manobras. 4 projectos, enraizados em quatro lugares, criarão 4 Praças de Manobras em Setembro. Estes projectos âncora de envolvimento e participação, em conjunto com acções que prosseguem do ano passado, concretizarão uma vez mais a estratégia de ocupação do espaço assente na exploração da cidade escondida, iniciada em 2011, e darão maior solidez, amplitude, visibilidade e recorte às descobertas feitas.
Por outro lado, estamos a trabalhar este ano em cooperação com mais estruturas existentes, mais atempadamente e com maior consciência comum da missão destas Manobras. O Musical de Miragaia assume este ano um dos projectos âncora de envolvimento. O Orfeão do Porto aderiu ao Manobras, abrindo-se ao acolhimento de processos oficinais e artísticos. Os habitantes e comerciantes que mais contactaram com o Manobras criaram expectativas e estão mais prontos a aderir. Pele e Radar 360 são companhias que chegaram ao Manobras no ano passado via convocatória aberta e que este ano estão a participar em projectos âncora. Casa da Música, FITEI e Serralves têm projectos em desenvolvimento centrados na inquietação sobre a cidade e interferentes no quotidiano do Centro Histórico. Teremos maior presença nas festas do São João (…)
MANOBRAS NO PORTO10
Na verdade, é possível hoje entrever estruturas de criação e produção que poderão avançar por si para além de 2012: o fado vadio inquietado no seu círculo tradicional de criação e partilha; rotinas revitalizadoras do quotidiano a partir de espaços antes vazios, como as hortas e as ruínas; espaços antes com dificuldades de estabelecerem um programa para si próprios e que encontram parceiros regeneradores; artistas sem âncora que encontram motivo, missão e apoio para a sua prática; uma rádio que se propõe a ser meio de expressão colectiva de porta aberta; um projecto sonoro sobre o Porto disposto a ser um objecto evolutivo, documental e promocional da cidade; uma casa de brincadeiras que propõe perenizar um processo de exploração e partilha em torno do espaço de brincar (…)
Preconizamos que, em 2012, a nossa missão última do encontro frutuoso entre diferentes se concretizará a partir da evidência de uma missão comum, expressa em espaços que são de fronteira mas também de inter-reconhecimento. É por esta via que vemos as sinergias a surgir, mais facilmente do que por pré-determinações que antes julgámos poder promover. É assim que vemos a geração mais funda e duradoura de conexões e ideias em direcção a outros futuros possíveis.
PARA ALÉM DE 2012Esta acção pioneira apenas se revelará consequente se encontrar modos de se projectar num prazo mais longo. Esta é a missão para 2012. O legado visado pelas Manobras é precisamente que a postura de desbravamento em direcção a um “ser cidade” colectivo, diverso e propositivo, passe a manifestar-se espontaneamente entre os agentes da cidade e tenha instrumentos para se robustecer e emancipar.
São resultados que fluem da experiência dos participantes e apenas se inscreverão na sua predisposição colectiva, nas suas opções e acções futuras, em prazo não determinável.
Esta circunstância releva aquilo que de mais forte e objectivo podemos, de facto, deixar em 2012:
! a documentação crítica de todo o processo, constituído como legado e ferramenta futura, consolidando este espaço/modo/programa/acção que é o Manobras no Porto.
! oportunidades e estruturas de inter-reconhecimento de todos os actores, promotoras de uma predisposição para a acção conjunta no futuro.
Abdicamos, pois, de produtos que, ainda que deslumbrantes, não se mesclam em processo com a cidade. Por ora, não é esse o motor das Manobras. Elas movem-se hoje pelo aprofundamento das razões do nosso quotidiano, questionando as expectativas que nos guiam e as condições que assumimos como certas. Por isso se apresentam como actividade sonhadora mas diurna, lúdica mas produtiva, formativa mas controversa.
MANOBRAS NO PORTO12
REITERAMOS O DESAFIO:Que faina propões para mover a comunidade? Como a desejas envolver? Como te imaginas a confrontá-la? Em que medida envolves e revelas pessoas e organizações?
O que apresentas para renovar experiências, relacionando disciplinas, dimensões e modos de acção? Em que medida crias campos e processos?
Que contributo sentes ser o teu para uma revisão da função e utilização da cidade? Como habitas os espaços?
Como teces teias para criar dinâmicas auto- -sustentáveis? Que trajectos desenhas para além das Manobras?
Como configuras globalmente temas, estratégias, estéticas, processos e recursos? Em que medida renovas este ser cidade?
Em que medida envolves
Como habitas os espaços?
QUEQUECIDADE É ESTA?É ESTA?QUEQUECIDADEPODE SER o teu para uma revisão PODE SER o teu para uma revisão
da função e utilização da PODE SER da função e utilização da cidade?PODE SER cidade?
ESTA?
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Manobras no Porto desenvolve-se nestes três modos de ser, processos complementares de funcionamento, cada um com o seu ritmo e incidência temporal, convergentes para uma mesma missão de transformação de um território, naquilo em que ele se assemelha mais a uma pessoa: no fazer, no prazer e no saber. Uma pessoa que faina, que laureia e que cisma ainda.
TEMPO DE PESQUISA, ENVOLVIMENTO, CRIAÇÃO, TREINO TEMPO DE PESQUISA, ENVOLVIMENTO, CRIAÇÃO, TREINO
MOMENTOS DE PARTILHA E CELEBRAÇÃO
ACTIVIDADE CONTÍNUA DE FIXAÇÃO E REFLEXÃO ACTIVIDADE CONTÍNUA DE FIXAÇÃO E REFLEXÃO ACTIVIDADE CONTÍNUA DE FIXAÇÃO E REFLEXÃO
MODOS DE MANOBRAR:FAINAR, FAINAR, FAINAR, TEMPO DE PESQUISA, ENVOLVIMENTO, CRIAÇÃO, TREINO FAINAR, TEMPO DE PESQUISA, ENVOLVIMENTO, CRIAÇÃO, TREINO FAINAR, LAUREAR,LAUREAR,LAUREAR, MOMENTOS DE PARTILHA E CELEBRAÇÃO LAUREAR, MOMENTOS DE PARTILHA E CELEBRAÇÃO LAUREAR,CISMARCISMAR ACTIVIDADE CONTÍNUA DE FIXAÇÃO E REFLEXÃO CISMAR ACTIVIDADE CONTÍNUA DE FIXAÇÃO E REFLEXÃO
MANOBRAS NO PORTO14
FAINARO trabalho continuado no terreno é a base de todas as Manobras. De Março a Dezembro, acções mais ou menos discretas de auscultação, levantamento, mobilização, interferência, criação, construção, treino, estabelecem novas redes e cadeias de produção como projectos em si mesmo ou como suporte que sustenta outros níveis de acção.
EM 2011 ESTE MODO PRODUZIU:
34projectos de longo curso implementados
22 parceiros líderes de projectos
22 espaços ocupados com actividades
6 levantamentos (património sonoro; ateliers de artesãos; espaços com potencial de ocupação como hortas; espaços em ruína; percepções de Miragaia; retratos de rostos portuenses)
17 oficinas participadas
65 reuniões de envolvimento com a equipa central do Manobras
1 rádio local
QUEREMOS MANTER:
! O foco no contexto do Centro Histórico como matéria a trabalhar.
! A interferência paulatina no quotidiano dos habitantes, através do desafio à acção.
! O trabalho conjunto entre profissionais e cidadãos, que promove a descoberta de missões e a aquisição de capacidades.
! A descoberta e dinamização de espaços esquecidos, carentes de acção, de programa, de missão.
! Explorações, registos e leituras da cidade que existe, transportados para plataformas visíveis e disponíveis.
QUEREMOS RECALIBRAR:
! Captar mais pessoas para os processos oficinais, aumentando assim a criação de competências e predisposições.
! Transitar cada vez mais o motor das acções para o habitante e cidadão.
! Evidenciar neste comprometimento uma posição de cidadania renovada, assumindo-se então o habitante como o verdadeiro autor e anfitrião destas Manobras.
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LAUREARTodo o trabalho, todas as iniciativas e descobertas, ganham dimensão e impulso nos momentos de celebração e reconhecimento colectivo, projectando no espaço público as novas práticas e imagens da cidade. Performances, concertos de música, peças de teatro, sessões de vídeo, conversas, instalações, refeições, percursos, exposições (...) transfiguram o espaço do Centro Histórico e fazem sentir uma outra cidade possível. Estes momentos pontuam o período oficinal de Março a Setembro, mas têm o seu ponto alto no final de Setembro, com
vários dias de programação intensa.
EM 2011 ESTE MODO PRODUZIU:
5Dias intensos de Manobras
53espaços ocupados com actividades
81parceiros líderes de projectos
99projectos
327 eventos
130.061pessoas como público estimado
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QUEREMOS MANTER:
! a conquista de lugares privilegiados no miolo CHP, ocultos dos circuitos preponderantes na cidade;
! a articulação e confronto de formatos, expressões, escalas e impactos diversos;
! a articulação entre a convergência de fluxos em praças/palcos que ancoram a apropriação do CHP e uma pulverização de eventos pelo CHP;
! a variação de atmosferas ao longo dos dias de Manobras.
QUEREMOS RECALIBRAR:
! atenuar a sobreposição temporal e dispersão espacial de eventos;
! fortalecer o papel das praças/palcos como lugares de encontro e distribuição para outros espaços e programas;
! articular melhor as rotinas existentes na cidade e a interferência da programação;
! encontrar melhor correspondência entre o tipo de projectos e a atmosfera pretendida, seja esta de celebração, de agitação do quotidiano ou de contemplação;
! transitar com maior continuidade as conquistas de espaço, organização e rotinas do período oficinal para os momentos de reconhecimento colectivo e visibilidade.
MANOBRAS NO PORTO18
CISMARUm processo assim assente na acção requer um registo e uma articulação crítica que sedimente a experiência directa em alicerce robustecedor e contaminador de acções futuras. Processos de registo profissionais e amadores – fotográficos, videográficos, escritos, desenhados, graficados – vão debitando relatos, análises, imagens, narrativas, ficções, objectos e estruturas de exposição. Acção contínua e discreta ao longo do ano, a Cisma intensifica-se após Setembro, visando uma compilação final de reporte do projecto, partilhada e apropriável pela cidade alargada, capaz de se projectar tanto dentro de si própria como para o exterior.
EM 2011 ESTE MODO PRODUZIU:
138 espaços classificados
950contactos levantados
267sessões de documentação áudio-visual
8152documentos fotográficos
2166documentos vídeo
54documentos áudio
18 documentos escritos de fixação do andamento do projecto
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QUEREMOS MANTER:
! O registo contínuo das acções, por amostragem, que permita uma leitura da sua evolução no futuro.
! A inscrição de processos de registo e reflexão nos projectos desde o início.
! A complementaridade entre a actividade de registo transversal e a auto-documentação dos parceiros.
! A abertura para a multiplicidade de formas e técnicas ligadas ao registo e à produção de discurso.
QUEREMOS RECALIBRAR:
! Um maior acompanhamento da actividade de documentação ao longo das Manobras.
! Fortalecer o papel do cidadão na actividade de registo e reflexão, com novas estruturas, iniciativas e meios.
! Consolidar uma estrutura de arquivo que permita organizar e expor o espólio destas Manobras para lá de 2012.
! Conceber um documento de reporte das Manobras que organiza e devolve à cidade uma leitura em primeira mão da experiência.
2012
2012 ECONOMIA / SUBSISTÊNCIA / PRODUÇÃO
RECONFIGURAÇÃO DA CIDADE
PROVOCAREXPRESSÃO,EXPRESSÃO,EXPRESSÃO,PROVOCAREXPRESSÃO,PROVOCAR
PROVOCARPROVOCAR ECONOMIA / SUBSISTÊNCIA / PRODUÇÃO PROVOCAR ECONOMIA / SUBSISTÊNCIA / PRODUÇÃO
VALOR, VALOR, PROVOCARPROVOCAR RECONFIGURAÇÃO DA CIDADE PROVOCAR RECONFIGURAÇÃO DA CIDADE
CIDADE
PROVOCARPROVOCAR VISIBILIDADE / EXPRESSÃO / IDENTIDADE PROVOCAR
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ÁREAS DE ACÇÃOSempre em relação com o mote/tema lançado, elegemos 3 áreas que consideramos incontornáveis nas acções de Manobras. Ao invés de se apresentarem como espartilhos a cada proposta em particular, elas propõem-se como tipos de incidência que queremos ver acontecer no conjunto das acções. Aliás, assume-se que cada um dos projectos cumpre cada uma das áreas em medidas diferentes. São parâmetros simultaneamente de objectivação da acção e de leitura dos resultados. Estas áreas sintetizam as 5 lançadas no ano de 2011: Haja Chão, Haja Coração, Haja Noção, Haja Mão, Haja Nação.
VISIBILIDADE / EXPRESSÃO / IDENTIDADE Incide no levantamento de costumes, história e histórias, pessoas, vontades, dilemas, contextos e problemas específicos, expressos em processos de levantamento, interferência, registo, exposição e partilha. Procura-se aglutinar o todo pelo inter-reconhecimento profundo das diferenças, concretizado no prazer da descoberta e do encontro.
Exemplos: Poesias Sonoras e Fado em Tempo Real, Arraial, Sinfonia Erasmus, Ruas do Povo, Museu do Resgate, Sons do Porto, Ai Maria! (…)
ECONOMIA / SUBSISTÊNCIA / PRODUÇÃO Incide na actividade económica ou produtiva, assente em valor existente ou latente. Procura-se emancipar o todo e cada um dos actores promovendo competência técnica, argumentativa, artística, propositiva; propondo produtos ou contextos de criação vocacionados para a produção de valor tangível; demarcando territórios com potencial de exploração produtiva.
Exemplos: Porto Próximo, Mercado, Cantina do Manobras, Casa das Brincadeiras, Reboloção! (…)
RECONFIGURAÇÃO DA CIDADE Incide criticamente sobre a cidade e o seu modo de operar, propondo alterações, leituras, estruturas teóricas, relacionais ou físicas. Procuram-se registos críticos do existente, mais ou menos utópicos, mais ou menos longínquos, expressos em canais de comunicação, projectos futuros, re-configurações partilhadas.
Exemplos: Documentação, Conversas, Retornáveis, Da Minha Janela Vê-se o Rio, Miragaia, Mãos ao Largo, Digitopólis, Apanha-me Se Puderes! (...)
MANOBRAS NO PORTO24
Do trabalho de envolvimento em marcha desde Janeiro, resulta desde já um perfil da programação deste ano, que continuará em evolução até Setembro:
38Projectos de longo curso
Cerca de 300 membros em todas as equipas nucleares
6 Meses de levantamento, prospecção e práticas oficinais regulares no terreno.
16Acções de levantamento /inquérito/prospecção
67 Oficinas participadas
495Sessões oficinais
39Parceiros principais, dos quais:
9Artistas independentes
3 Grupos informais
4 Investigadores
4 Associações Culturais
9 Companhias profissionais
2Empresas
3 Escolas Superiores ou Artísticas
5 Instituições ou
Festivais
73autores
ENVOLVER2012
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Apresentações públicas:
77 eventos diferenciados de teatro, música, dança, acção de rua...
7 Exposições
22 Instalações ou espaços transformados
45 produtos documentais, publicações e debates ou ciclos de debates.
MANOBRAS NO PORTO26
4 PRAÇAS DE MANOBRAS
ARCOS DE MIRAGAIA
HESTÓRIA!S" DO DOUROGrupo Musical de Miragaia
Ciclo de cinema dedicado à história do Rio Douro, agregando obras cinematográficas habitualmente não exibidas ao público. O ciclo de cinema será apresentado em espaço público e no auditório do Grupo Musical de Miragaia.
CALENDÁRIO
› Oito sessões de visionamento semanais, aos sábados, no mês de Julho e Agosto e sessões antológicas nos Dias de Manobras.
› Publicação de fanzine com textos críticos em Setembro.
FICHA TÉCNICA
PROGRAMAÇÃO Miguel Ramos
PRODUÇÃO Paula Machado
ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO Liliana Pinto, Rosário Melo
APOIO TÉCNICO Adão Reis
CARTAZ Alfredo Sapateiro
PAGINAÇÃO DA FOLHA DE SALA Alfredo Sapateiro
CONTACTO [email protected]
UMA REVITALIZAÇÃO DAS TRADIÇÕES MUSICAIS EM MIRAGAIA, Grupo Musical de Miragaia / Cantos & Variações
Colaboração entre associações locais em torno da música, da dança e de reportório específico de Miragaia. O projecto apresentará no final uma exibição conjunta e uma exposição documental.
CALENDÁRIO
› Oficina de trabalho entre grupos locais de dança e música para criação de nova peça, semanalmente entre Junho e Agosto, e duas vezes por semana em Setembro.
› Dois ensaios abertos ao público em geral em Julho e Agosto.
› Gravação de reportório específico de Miragaia em Julho.
› Apresentação da exposição documental do projecto e apresentação do espéctaculo nos Dias de Manobras.
FICHA TÉCNICA
DIRECTOR DE PRODUÇÃO Paula Machado
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rosário Melo / Miguel Ramos
DIRECTOR ARTÍSTICO Ângelo Correia
ENCENADOR Miguel Ramos
COORDENAÇÃO DA ÁREA DOCUMENTAL/FOTÓGRAFA Paula Machado
TÉCNICO DE SOM Ricardo Barros
MÚSICOS, CANTOS E VARIAÇÕES Ângelo Correia; Sérgio Ribeiro; Jorge Domingues; Diana Moreira
CONTACTO [email protected]
A LENDA DE MIRAGAIAGrupo Musical de Miragaia, Confederação Núcleo para a Investigação Teatral, Von Calhau!
Mobilização dos Miragaienses, e dos que por Miragaia têm feito muita da sua actividade, para realizar uma peça teatral que narre, hoje, a Lenda de Miragaia. O projecto congrega e potencia as valências já estimuladas pelo Grupo
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Musical de Miragaia: cinema, artes plásticas e teatro. O grupo mobilizado será ainda ponto de contacto privilegiado neste território e anfitrião de outras actividades Manobras.
CALENDÁRIO
› Visionamento de obras cinematográficas de referência em Maio e Agosto.
› Formação técnica da equipa nuclear em teatros de sombra entre Junho e Julho.
› Oficinas de teatro de sombras entre Junho e Setembro.
› Montagem de silhuetas para teatro das sombras nas três primeiras semanas de Agosto.
› Apresentação do teatro de sombras nos Dias do Manobras num dos largos da Rua de Miragaia.
FICHA TÉCNICA
DIRECTOR ARTÍSTICO/ ENCENAÇÃO Miguel Ramos
DIRECTOR DE PRODUÇÃO Rosário Melo
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Miguel Ramos
ÁREA DOCUMENTAL/ CINEMA César Pedro
TÉCNICO DE SOM E LUZ Baltasar Dàmico
ILUSTRADORES E DESIGN Von Calhau!
APOIO HISTÓRICO / TEÓRICO António Manuel de Barros Cardoso
CONTACTO confederaçã[email protected]
PASSEIO DAS VIRTUDES
DA MINHA JANELA VÊ#SE O RIOJosé António Cunha e Miguel Rosas
Projecto de envolvimento entre artistas e habitantes de Miragaia/Virtudes, onde o conhecimento recíproco da intimidade da casa e dos bastidores dos palcos de produção artística será o motor para a construção de uma performance colectiva em espaço público. A criação literária e teatral será acompanhada de uma forte componente documental áudio-visual e escrita que registará a evolução da postura e discurso de todos os envolvidos. O grupo mobilizado será ainda ponto de contacto privilegiado neste território e anfitrião de outras actividades Manobras.
CALENDÁRIO
› Residência no território de intervenção entre Junho e Julho, para definição dramatúrgica com elenco comunitário.
› Realização de ensaios, pré produção e montagem da apresentação entre Agosto e Setembro.
› Apresentação de performance nos Dias de Manobras, no Passeio das Virtudes.
FICHA TÉCNICA
CONCEPÇÃO ARTÍSTICA/ TEXTO DRAMÁTICO José António Cunha
CONCEPÇÃO ARTÍSTICA/ ENCENAÇÃO Miguel Rosas
DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO Andreia Faria, José António Cunha
ASSISTENTE DE ENCENAÇÃO Valdemar Santos
DIRECÇÃO TÉCNICA leunam ordep
REALIZAÇÃO DO DOCUMENTÁRIO José António Cunha
PÓS-PRODUÇÃO DE IMAGEM Apoio Escola Artística e Profissional Árvore
APOIO À DIVULGAÇÃO Culturprint, CRL
CONTACTO [email protected]
MANOBRAS NO PORTO28
MIRADOURO DA VITÓRIA
PEREGRINAÇÕESPELE
Projecto de exploração do conhecimento específico da cidade, detido pelas populações sem abrigo, crianças e idosos. Provoca-se o cruzamento destes três grupos que habitam a cidade em momentos desencontrados. Dá-se visibilidade, através do teatro, performance e instalação, às peregrinações e estações destes grupos na cidade. O grupo mobilizado será ainda ponto de contacto privilegiado neste território e anfitrião de outras actividades Manobras.
CALENDÁRIO
› Oficina de trabalho com grupo de idosos da Vitória, entre Maio e Setembro (terça, das 14h14 às 16h15, no Centro Social e Paroquial N. S. da Vitória, Rua de S. Miguel, 33)
› Oficina de trabalho com grupo sem abrigo, entre Maio e Setembro (terça, das 10h ao 12h, Auditório da Rua dos Mercadores, 136).
› Apresentação intermédia no final de Julho.
› Oficina de trabalho com crianças, e oficinas de trabalho comum entre os três grupos, entre Julho e Setembro.
› Apresentação da peregrinação e das suas estações nos Dias do Manobras no Miradouro da Bateria da Vitória e imediações.
FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO ARTÍSTICA Hugo Cruz e Susana Madeira
DIRECÇÃO MUSICAL Jorge Prendas
TÉCNICO DE LUZ Pedro Cabral
TÉCNICO DE SOM Marco Jerónimo
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Natacha Lopes
CONTACTO [email protected]
MIRADOURO DA SÉ
SÍNCOPEMaus Hábitos / Marta Bernardes
Síncope espicaça a constituição de um grupo de criação teatral e fílmica, auto organizado nas suas várias dimensões: escrita, direcção de cena, cenografia, representação, etc. Durante o processo, cada participante decide que posição assume na cadeia de produção. O projecto organiza-se sob a temática da “mesa”. O grupo mobilizado será ainda ponto de contacto privilegiado neste território e anfitrião de outras actividades Manobras.
CALENDÁRIO
› Oficina de criação teatral e fílmica com comunidade da Sé, duas vezes por semana entre Maio e Setembro.
› Oficina de construção de mesa/instalação 1 com artista convidado em Junho.
› Apresentação intermédia de performance para a mesa 1 e projecção de filme em Julho.
› Oficina de construção de mesa/instalação 2 com artista convidado em Agosto.
› Apresentação final de performance para a mesa 2 e projecção de filme nos Dias de Manobras.
› Edição e criação de filme final entre Outubro e Novembro.
FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO/ COORDENAÇÃO: Marta Bernardes
PRODUÇÃO EXECUTIVA Maus Hábitos / Paula Oliveira
ARTISTA CONVIDADO Júlio Vanzeler
MONITOR PERMANENTE Sónia Dinis
ASSISTENTE DE CENOGRAFIA Bruno Capucho
REALIZAÇÃO VÍDEO Riot Films
CONTACTO [email protected]
CENTRO HISTÓRICO 2011/2012 29
EMPATIAS COM PROGRAMAÇÕES DA CIDADE
SERRALVES EM FESTA NO CENTRO HISTÓRICOA presença do Serralves em Festa no Centro Histórico (SEFCH) articula-se com o território e com as acções do Manobras. Projectos no âmbito da performance, música e instalação criam contextos para a participação: um jogo onde se joga a cidade; um baile que conta a história do lugar onde acontece; um concerto itinerante e um grande concerto espacializado.
MONOPÓLIOSEFCH / Mariana Bacelar
O Monopólio faz da cidade do Porto o seu tabuleiro. Durante o jogo, os participantes podem adquirir edifícios habitacionais, empresas públicas, monumentos, jardins, o rio Douro ou o Oceano Atlântico. Convidando à participação da comunidade, este Monopólio à escala real pretende problematizar a questão do espaço público enquanto objecto de apropriação versus privatização.
CALENDÁRIO
Oficina de construção do jogo com jovens residentes e estudantes na Vitória na última semana de Maio.
IMPLEMENTAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DO JOGO:
› 1 de Junho, Cordoaria, Campo Mártires da Pátria, às 10h, 12h, 15h, e 17h.
› 2 e 3 de Junho, Fundação de Serralves, às 10h, 12h, 15h, e 17h.
FICHA TÉCNICA
ORIENTADOR DE WORKSHOP Mariana Bacelar
CONSTRUÇÃO PLÁSTICA Mariana Bacelar
PRODUÇÃO Mónica Rocha
PARTICIPANTES jovens do Centro Social Nossa Senhora da Vitória e estudantes da Escola Artística e Profissional Árvore
CONTACTO [email protected]
O BAILESEFCH / Aldara Bizarro
A partir da pesquisa dos bailes tradicionais, da dança e das suas variadas formas, procura-se criar uma nova peça de dança contemporânea, um lugar único de convívio e festa, idealizado pelos participantes e equipa artística.
O projecto envolve habitantes de Miragaia que, em conjunto com os bailarinos, actores e coreógrafa, colaboram na interpretação do espectáculo. Neste contexto participativo é também integrada no espectáculo uma banda composta por pessoas de escolas e de várias colectividades da cidade que, juntamente com os músicos, colaboram neste ritual festivo.
CALENDÁRIO
Oficina de trabalho com a comunidade de Miragaia, diariamente durante o mês de Maio (segunda a sexta, das 15h às 18h na Junta de Freguesia de Miragaia; segunda a sexta, das 19h às 23h, no Auditório da Rua dos Mercadores, 136).
APRESENTAÇÃO D’ O BAILE:
› 1 de Junho, Largo de Miragaia, às 19h;
MANOBRAS NO PORTO30
› 2 de Junho, Fundação de Serralves, às 19h;
› 3 de Junho, Fundação de Serralves, às 18h30.
FICHA TÉCNICA
CONCEPÇÃO, DIRECÇÃO E COREOGRAFIA Aldara Bizarro
INTÉRPRETES Mayra Alejandra Pinto Ronda, Paula Faria Machado, Vasco Temudo Lima, Ana Luísa, Inês Catarina Teixeira, Adelaide Pereira, Maria da Glória Lopes Neves, Clara de Jesus Teixeira Cardoso, Anatilde Rolas Dias, Maria Manuela de Sousa Costa Coelho, Maria Belíssima Quintela Tavares, António Monteiro, Jorge Ivo Dias, Maria Conceição Silva Ferreira Gonçalves, Paula Fonseca e Verónica Basílio
CRIAÇÃO MUSICAL Artur Fernandes (Danças Ocultas)
ADMINISTRAÇÃO E PRODUÇÃO Francisca Vaz Pinto
PARCEIROS Rancho do Douro Litoral, Ass. Recreativa e Desportiva São Pedro de Miragaia, Grupo Musical de Miragaia, Centro Social da Paróquia de Miragaia - ATL e Centro de Dia, Junta de Freguesia de Miragaia, Curso de Música Silva Monteiro e Conservatório de Música do Porto.
CONTACTO [email protected]
OH BRASS ON THE GRASS ALASSEFCH / Alvin Curran
Um concerto de sopros envolvendo mais de 200 músicos é apresentado como música espacializada para os espaços do Terreiro da Sé e Parque de Serralves.
Este concerto deriva de uma obra original de Alvin Curran, onde se investe na contaminação entre música popular e erudita. O concerto é definido desde o início pela sua capacidade performativa: pessoas e som em movimento num imenso espaço exterior.
Este concerto contará com o envolvimento de várias escolas, academias de música e dos seus estudantes, assim como com a preciosa colaboração da Banda Sinfónica Portuguesa.
CALENDÁRIO
Ensaios gerais colectivos dias 18 de Maio, Hard Club, e 20 de Maio, Terreiro da Sé.
CONCERTO COLECTIVO:
› 2 de Junho, Terreiro da Sé, às 16h;
› 3 de Junho, Fundação de Serralves, às 16h.
FICHA TÉCNICA
DIRECTOR ARTÍSTICO Alvin Curran
PARCEIROS Academia de Música de Costa Cabral, Academia de Música de Espinho, Academia de Música de Leça da Palmeira, Academia de Música de Paços de Brandão, Academia de Música Vale do Sousa, Banda Sinfónica Portuguesa, Conservatório de Música do Porto, Escola de Música Óscar da Silva, Escola de Música Valentim de Carvalho.
CONTACTO [email protected]
NÃO MÚSICOS ENSEMBLESEFCH / Nuno Rebelo
O desafio será o de, numa semana, criar uma peça musical que possa ser interpretada por quem não sabe tocar nenhum instrumento, mas com o objectivo de que a performance a apresentar seja interessante desde o primeiro ao último minuto. Sem escrever uma única melodia ou definir uma única nota, recorrer-se-á apenas à organização de eventos sonoros e ao seu resultado musical e cénico. Contando, acima de tudo, com a disponibilidade, generosidade e empenho de quem nesta aventura participa.
CALENDÁRIO
Oficina de trabalho com a comunidade da Sé, diariamente nas duas últimas semanas de Maio.
CONCERTO ITINERANTE:
› 2 de Junho nas imediações do Terreiro da Sé, às 11h;
› 3 Junho, Fundação de Serralves, às 18h30.
FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO ARTÍSTICA Nuno Rebelo
CONTACTO [email protected]
CENTRO HISTÓRICO 2011/2012 31
SINFONIA ERASMUSFITEI
A comunidade de estudantes estrangeiros sediados no Porto é a protagonista de uma performance que narra a sua visão da passagem por esta cidade. Através da exploração do movimento, manipulação de objectos, multimédia e música, os estudantes conformarão uma performance urbana composta por percursos convergentes para um lugar simbólico da viagem.
CALENDÁRIO
› Oficina de trabalho com estudantes estrangeiros duas vezes por semana entre Março e Maio.
APRESENTAÇÃO DE PERFORMANCE: › a 29 de Maio na Estação de Comboios de S.Bento, às 17h.
FICHA TÉCNICA
CONCEPÇÃO Mário Moutinho
PRODUÇÃO FITEI
DIRECÇÃO ARTÍSTICA Claire Binyon
Criação colectiva dirigida por :
ASSISTÊNCIA À DIRECÇÃO ARTÍSTICA Rodrigo Malvar
MANIPULAÇÃO DE OBJECTOS Vasco Gomes
DIRECÇÃO MUSICAL Henrique Fernandes
ASSISTÊNCIA À DIRECÇÃO MUSICAL Ana Luísa Veloso e Paulo Maria Rodrigues
MULTIMÉDIA António Pires
FIGURINOS E ADEREÇOS Inês Mariana Moitas
CONTACTO [email protected]
SIGA A RUSGA PELE, Teatro Frio, Erva Daninha, Radar 360º
4 Companhias de teatro sediadas no espaço Fábrica, reunem-se para explorar o conceito plural de rusga nas festas de S. João, de modo a interferirem em graus variáveis com os grupos de rusga existentes por freguesia, agitando a noite do desfile das rusgas com instalações e performances.
CALENDÁRIO
› Sessões de oficina de teatro de rua, duas vezes por semana entre Maio e Junho (terças e quintas das 19h às 21h no Orfeão do Porto, Pr. da Batalha).
APRESENTAÇÃO:
› Integração no desfile de Rusgas de S. João, na noite de 30 de Junho, entre a Pr. da Batalha e Av. dos Aliados.
FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO GERAL / DIRECÇÃO ARTÍSTICA João Pedro Correia
ASSISTENTE DE DIRECÇÃO Rosário Costa
PRODUÇÃO GERAL DO PROJECTO Marta Lima
FORMADORES DE OFICINAS António Oliveira, Filipe Caldeira, Jorge Lix, Julieta Rodrigues, Vasco Gomes
COORDENAÇÃO DE APOIO AOS GRUPOS DAS MARCHAS Rosário Costa, João Pedro Correia
CONTACTO [email protected]
MANOBRAS NO PORTO32
EMPATIAS COM AS ENERGIAS DA CIDADE
RETORNÁVEISChiara Sonzogni
Retornáveis identifica, divulga e ocupa espaços vazios e em ruína do CHP que, com gestos mínimos, possam ser re-ocupados como novos espaços colectivos e activos da cidade. Mobiliza pessoas para a abertura e a discussão permanente do papel destes espaços
para a cidade.
CALENDÁRIO
› Re-abertura ao público dos espaços já ocupados (Rua de Trás,33; Rua da Vitória, 245) entre Julho e Setembro.
› Abertura e ocupação de novo espaço (Rua dos Mercadores, 42-44) entre Agosto e Setembro.
FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO ARTISTICA Chiara Sonzogni
AJUDANTES VOLUNTÁRIOS Isabel Diogo, Mathieu Parres, Marianne Baillot
DESENHO DO BLOG Tanja Knaus
CONTACTO [email protected]
CASA DAS BRINCADEIRASInês Guedes, Leonor Guedes, Nuno Guedes, Ana Carvalhosa
A Casa das Brincadeiras proporciona experiências de fruição estética, criativa e lúdica, abertas a todos, materializadas tanto em instalações que ocupam progressivamente um edifício devoluto do CHP como através das actividades transportadas por uma roulotte itinerante.
CALENDÁRIO
› 4 oficinas de intervenção na Casa entre Junho e Julho com artistas convidados.
› Actividades mensais da Roulotte entre Junho e Setembro.
› Abertura ao público e actividades várias nos Dias de Manobras.
FICHA TÉCNICA
RESPONSÁVEIS ARTÍSTICOS Inês Guedes de Oliveira, Leonor Guedes, Nuno Guedes
RESPONSÁVEL PRODUÇÃO Ana Carvalhosa
ARTISTAS CONVIDADOS Eurico Salgado e Joana Guedes de Oliveira, Carlos Pinheiro, Henrique Fernandes, Ana Torrie e Leonor Dias
DINAMIZADOR DA ROULOTE Joana Guedes
FOTÓGRAFO Diana Guimarães
CONTACTO [email protected]
PORTO PRÓXIMOSPOT
Porto Próximo identifica oportunidades de ocupação e transformação de terrenos em hortas urbanas, e mobiliza um grupo de cultivadores no sentido da sua futura auto-organização. Concentra a informação relativa a hortas na cidade numa única plataforma on line. Estabelece um circuito de produção entre as hortas urbanas e um mercado de cultivadores de pequena escala.
CALENDÁRIO
› Hortas da Lada e da Vitória (Rua de S. Miguel, 13) em actividade contínua.
CENTRO HISTÓRICO 2011/2012 33
› Activação de novas hortas em Junho.
› Roteiro de actividades pelas hortas, abertas ao público em geral, durante Setembro.
› 1 Mercado de produtores a realizar durante os Dias do Manobras.
FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO Joana Lima
PRODUÇÃO E GESTÃO DO MERCADO DE PRODUTORES Ana Neto
DOCUMENTAÇÃO VIDEO E FOTO José Soares e Tiago SIlva
DOCUMENTAÇÃO WEB José Soares
ACOMPANHAMENTO SOCIAL Mathieu Parres
DESIGNER Renata Mota
CONTACTO [email protected]
MÃOS AO LARGOESAP - Curso de Animação e Produção Cultural
Na continuidade do projecto COM.TACTO, recorre-se à imagem da palma da mão como elemento de identificação e de incitação à acção.
Uma estrutura – estrado/passeio/ palco – colocada no Lg. São Domingos, resgata o largo ao estacionamento e suporta a sua ocupação continuada com actividades que chamam a ESAP, e outros agentes próximos, para um lugar de exposição e confronto colectivo.
CALENDÁRIO
› Montagem do estrado no Largo de S. Domingos entre Maio e Setembro.
› Captação e realização de actividades várias de modo mais intenso em Junho e Setembro.
› Publicação de fanzine mensal entre Abril e Setembro.
FICHA TÉCNICA
RESPONSÁVEL DE PRODUÇÃO Eunice Azevedo; Susana Milão
EQUIPA DE TRABALHO Joana Faria; Marisa Salgado; Alberto Costa; Lúcia Silva; Francisca Góis; Sara Araújo; Márcia Coelho; Claudia Oliveira; Liliana Pinto; David Silva; Myklail de Ceita; Joana Domingos
CONTACTO [email protected]
CANTINA DO MANOBRASgrupo de gastrónomos amadores
Fazendo da gastronomia um pretexto para novos modos de ocupação do espaço público e de encontros improváveis, lançam-se 5 linhas de acção: Bancadas de pestiscos que reinventam a comida portuguesa em formato portátil; Ban-kit, mobiliário de apoio a ocupações efêmeras e ambulantes das bancadas em espaço público; Roteiro de espaços de refeição na casa do Porto; Ó Chefe, concurso entre cozinheiros amadores; Banquete, tertúlia à mesa entre antigos e potenciais habitantes do CHP.
CALENDÁRIO
› Roteiro de espaços de refeição no Dia dos Centros Históricos, 31 de Março.
› Presença das Bancadas gastronómicas e 1ª Eliminatória do Concurso Ó Chefe no Mercado de 16 de Junho.
› Presença das Bancadas gastronómicas, Final do Concurso Ó Chefe e Banquete nos Dias de Manobras.
› Mobiliário Ban-kit em todas as acções do Cantina.
FICHA TÉCNICA
BANCADA BARCALHAU Ana Figueiredo; Bruno Soares; Luca Dubini; Sofia Santos
BANCADA BOCADOS Joana Alves; Pedro Siva; Salomé Campos
BANCADA DOC Artur Duarte; Bruno Vale; Luigi Pandolfo; Susana Carvalho
BAN-KIT Bruno Vale; Luca Dubini; Luigi Pandolfo; Artur Duarte
ROTEIRO Joana Mesquita Alves; Paulo Cunha; Salomé Campos; Sara Silva; Pedro Silva; Susana Carvalho
Ó CHEFE Ana Figueiredo; Bruno Soares; Sofia Santos; Susana Carvalho
BANQUETE Joana Mesquita Alves; Paulo Cunha; Pedro Silva; Sara Silva; Salomé Campos
CONTACTO [email protected]
MANOBRAS NO PORTO34
O MERCADOSPOT
Testa-se a possibilidade de um novo mercado trimestral do Porto que ocupe lugares insólitos, reunindo várias feiras e mercados de pequena escala existentes. Este ano, O Mercado será também plataforma de mostra e troca dos produtos do Manobras.
CALENDÁRIO
Realização de 1 dia de Mercado no dia dos Centros HIstóricos, a 31 de Março; a 16 de Junho; nos Dias de Manobras e em Dezembro.
FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO Ana Neto
PRODUÇÃO Joana Lima
GESTOR DE INSCRIÇÕES Maria Vasquez
COORDENADORES DAS DIFERENTES FEIRAS Maria João (Mercado dos Novos Criadores); Bernardo Fonseca (Mercadinho dos Clérigos)
Dj e músicos: Dj Joe, Rui 31, entre outros
ASSISTENTE DE ESPAÇO Guilherme Silva, Rita Campos Costa
DOCUMENTADOR VIDEO Tiago Silva, Victor Carvalho
CONTACTO [email protected]
ARRAIALCircolando / André Braga e Madalena Victorino
Espectáculo de teatro-dança com a comunidade que tem como mote de partida o Norte de Portugal com as suas festas e romarias, crenças e rituais, ventos frios e ares agrestes.
Das festividades interessam tanto as suas dimensões profanas como as religiosas, os actos de fé e as explosões de sentidos. Interessa a convivência muito própria de vários opostos, a proximidade ao caos e a um certo estar desmemoriado.
CALENDÁRIO
› Levantamento e documentação das festas e romarias entre Março e Setembro.
› Ensaios com intérpretes profissionais em Maio, Junho e Julho.
› Ensaios com participantes em Setembro.
› Apresentação da peça nos Dias de Manobras.
FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO André Braga e Madalena Victorino
DRAMATURGIA E ASSISTÊNCIA À DIRECÇÃO Cláudia Figueiredo
COMPOSIÇÃO E INTERPRETAÇÃO MUSICAL Dead Combo
INTERPRETAÇÃO Àfrika Martinez, Ainhoa Vidal, Mafalda Saloio, Patrick Murys, Paulo Mota, Ricardo Machado, Ricardo Vaz Trindade, Romulus Neagu e grupo de participantes do Porto
CONCEPÇÃO PLÁSTICA André Braga
REALIZAÇÃO PLÁSTICA E CONSTRUÇÃO Nuno Guedes e Nuno Brandão
FIGURINOS Ainhoa Vidal
DESENHO DE LUZ Francisco Tavares Teles
DESENHO DE SOM André Pires
PRODUÇÃO Sílvia Carvalho com o apoio de Ana Carvalhosa e Cláudia Santos
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA / CONCEPÇÃO E MONTAGEM Nuno Brandão e Stratos Ntontsis
EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA / FOTOGRAFIA Pedro David, Stratos Ntontsis e Vitor Costa
CONTACTO [email protected] / [email protected]
POESIAS SONORAS E FADO EM TEMPO REALMaus Hábitos / Ricardo Pons
Projecto dedicado a potenciar o valor artístico e o reconhecimento colectivo do circuito do fado vadio do Porto. Lança-se um conjunto articulado de acções: reconhecimento do meio do fado; sessões de fado e escrita de poesias dedicadas ao Porto; constituição de um coro de fadistas; composição de novos fados e novas letras; concertos de média e grande escala.
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CALENDÁRIO
› Oficina de treino de coro de fado, semanal, entre Maio e Setembro.
› Oficina de escrita , semanal, entre Maio e Agosto.
› Sessões de fado vadio entre Agosto e Setembro, aos sábados à tarde.
› Apresentação de quatro concertos dedicados a cada uma das freguesias do centro histórico e de um grande concerto durante os Dias do Manobras.
FICHA TÉCNICA
PRODUÇÃO EXECUTIVA Maus Hábitos/Paula Oliveira
COORDENAÇÃO/DIRECÇÃO Ricardo Pons
CONTACTO [email protected]
DIGITÓPOLISServiço Educativo da Casa da Música / Filipe Lopes
Constituição de uma orquestra que reúne as diversas práticas musicais electrónicas: sintetizadores analógicos; multitouch e dispositivos móveis; controladores alternativos e hiperinstrumentos; bending e DIY; Dj’s e turntablists; Vj’s e artistas visuais; live coders e programadores.
CALENDÁRIO
› Cinco sessões de criação e interpretação de peças electrónicas entre Março e Setembro, abertas à comunidade dos curiosos da música electrónica.
› Apresentação de seis concertos dos diferentes grupos e um grande concerto colectivo durante os Dias de Manobras
FICHA TÉCNICA
COORDENADOR DE PROJECTO Jorge Prendas
GESTORA DE PROJECTO Ana Rebelo
DIRECTOR ARTÍSTICO E MUSICAL Filipe Lopes
FORMADORES/MÚSICOS Maria Mónica; João Menezes; José Alberto Gomes; Tiago Ângelo; Oscar Rodrigues; Miguel Urbano; Pedro Augusto
CONTACTO [email protected]
SONS DO PORTOSonoscopia Associação Cultural
Exploram-se sonoridades presentes e futuras do Porto e contextos abertos de produção dessas sonoridades através de diferentes acções: Levantamento do Património Sonoro disponibilizável on line; novas composições e instalações em espaços urbanos produzidas a partir deste levantamento; formação contínua aberta a qualquer nível de competência; concertos reveladores de lugares de produção sonora.
CALENDÁRIO
› Organização de uma rusga de músicos de percussão que percorre a noite de S.João.
› Levantamento sonoro do Porto em construção contínua entre Maio e Setembro.
› Sessões de oficina de construção de novos instrumentos e sessões de oficina de ritmos populares do Porto entre Junho e Setembro.
› Composição de novos reportórios a partir da ediçao de material do levantamento sonoro entre Junho e Julho.
› Organização de um ciclo de apresentação de concertos resultantes das várias acções do projecto, durante os Dias do Manobras, sob o título Ruas do Povo.
FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO ARTÍSTICA, COMPOSIÇÃO E RECOLHA SONORA Gustavo Costa
COMPOSIÇÃO E RECOLHA SONORA Carlos Guedes; Rui Dias; Ewen Chardronnet / Loreto Troncoso; José Gomes; Filipe Lopes; Rui Penha
PRODUÇÃO Patrícia Caveiro
RECOLHA SONORA, EDIÇÃO Eduardo Magalhães
FORMAÇÃO Artur Carvalho; Henrique Fernandes
CONTACTO [email protected]
MANOBRAS NO PORTO36
AI MARIAAssociação 10pt - Criação Lusófona
Na continuidade do projecto Olha Lá, Ai Maria lança um conjunto de acções articuladas que exploram o papel basilar da mulher nas comunidades lusófonas e no centro histórico: oficina participativa de fotografia e respectiva exposição; criação teatral a partir das narrativas recolhidas; exposição de fotografia de rostos das pessoas envolvidas.
CALENDÁRIO
› Oficina aberta de fotografia dedicada à representação da mulher, em ritmo semanal entre Julho e Setembro e que culminará numa exposição.
› Trabalho de campo de recolha de narrativas, criação dramatúrgica e ensaios entre Julho e Setembro.
› Apresentação de peça de teatro e exposição de fotografia de rua nos Dias de Manobras.
FICHA TÉCNICA
PRODUÇÃO/ COORDENAÇÃO GERAL 10pt – Criação Lusófona
DIREÇÃO ARTÍSTICA / CRIAÇÃO TEATRAL Miguel Pinheiro
FOTOGRAFIA Susana Neves
PRODUÇÃO Myklail de Ceita, Márcia Teixeira, Wilma Costa
INVESTIGAÇÃO João Queirós, Vergílio Borges Pereira - Instituto de Sociologia da UP; Isabel Galhano, David Viana - Centro de Estudos Africanos da UP
Investigação e divulgação midia: Vanessa Rodrigues
FOTOGRAFIA Rui Sousa
VÍDEO Lúcia Amorim
CRIAÇÃO E DIVULGAÇÃO Associações culturais e sociais presentes no Centro Histórico; Associações culturais e sociais lusófonas no Porto
CONTACTO [email protected]
QUEM SOU EU?Isabel Barros
Explora-se uma das vertentes do programa de formação do Teatro e Museu das Marionetas, através de uma oficina com adolescentes residentes locais, em torno da temática do auto-retrato idealizado. O resultado será uma peça de teatro de marionetas.
CALENDÁRIO
› Oficina de criação de marionetas com adolescentes do centro histórico, na segunda e terceira semana de Setembro.
› Apresentação do teatro de marionetas nos Dias de Manobras.
FICHA TÉCNICA
RESPONSÁVEL ARTÍSTICO Isabel Ramos
ORIENTADORES Edgard Fernandes; Rui Queiroz de Matos; Sara Henriques
ORIENTADOR/TÉCNICO DE CONSTRUÇÃO Rui Pedro Rodrigues
CONFECÇÃO DOS FIGURINOS Cláudia Ribeiro
PRODUTORA Sofia Carvalho
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Shirley Resende
CONTACTO [email protected]
CENTRO HISTÓRICO 2011/2012 37
FAMILY FICTION FILM PROJECTNé Barros
Convocatória internacional à apresentação de curtas metragens em torno do doméstico, como tema ou como modo de produção. Laçamento de linha dedicada ao território do Centro Histórico.
CALENDÁRIO
› Convocatória à apresentação de filmes entre Abril e Maio.
› Anúncio dos filmes seleccionados a 15 de Julho.
› Ciclo de apresentação dos filmes selecionados e premiação da linha de filmes dedicada ao Centro Histórico; apresentação de performance de abertura; organização de conferência e lançamento de publicação nos Dias de Manobras.
FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO ARTISTICA Né Barros
PRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO Alexandre Simões; Tiago Oliveira
DOCUMENTAÇÃO/APOIO TÉCNICO Susana Andrez
Direcção Técnica Matu
APOIO À COORDENAÇÃO Maria Manuel Carneiro
CONTACTO registration@f!lmproject.com
/ www.f!lmproject.com
MANOBRAS NO PORTO38
EMPATIAS COM PROCESSOS DE INVESTIGAÇÃO
MIRAGAIAAna Póvoas e José Roseira
Investigam-se colectivamente modos de projectar o futuro da cidade, integrando as perspectivas de quem habita, trabalha ou se recreia em Miragaia. Pequenos grupos debatem questões de Miragaia através da realização de curtas metragens, cuja edição final devolverá um documentário dos dilemas e desejos que movem Miragaia.
CALENDÁRIO
› Realização entre 6 a 10 oficinas de produção e edição de curtas metragens, com grupos específicos de Miragaia, intercaladas com sessões de visionamento e debate dos trabalhos em curso, entre Junho e Setembro.
› Apresentação do filme documental final durante os Dias do Manobras.
› Lançamento do livro em Outubro.
FICHA TÉCNICA
DIRECÇÃO Ana Póvoas
DIRECÇÃO ARTÍSTICA José Roseira
CONTACTO [email protected]
REBOLOÇÃO!Jaime Sarró
Este projecto dá continuidade a uma tese de mestrado, estabelecendo as condições para a activação de três postos para amoladores ambulantes: desenho e construção de instrumento portátil; reconhecimento de rede de potenciais clientes; formação de profissionais; desenho e publicação de manuais.
CALENDÁRIO
› Fase de selecção e formação de candidatos durante o mês de Setembro.
› Activação dos 3 postos de amoladores entre Outubro e Dezembro.
FICHA TÉCNICA
DESIGN E COORDENAÇÃO Jaime Sarró Santos
CONTACTO [email protected]
MUSEU DO RESGATEDaniel Brandão
Projecto para a constituição de um arquivo vídeo de registos do quotidiano do centro histórico do Porto. Este Museu será aberto a qualquer cidadão, através da colecta, preservação e partilha de vídeos digitais domésticos, suportado numa rede de entidades locais, e publicado em plataforma online.
CALENDÁRIO
› Colecta e arquivo permanente de vídeos entre Junho e Setembro.
› Rusgas quinzenais de captação de vídeo entre Maio e Setembro.
› Sessões de edição, pontual em Julho e semanais em Setembro.
› Mostras de vídeo em Julho e Setembro.
FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO Daniel Brandão
CONTACTO [email protected]
CENTRO HISTÓRICO 2011/2012 39
APANHA#ME SE PUDERES!Curso de Especialização em Design e Desenvolvimento do Produto da FEUP
Projecto inserido no Curso de Especialização em Design e Desenvolvimento do Produto da FEUP, dedicado a levantar as condições de acessibilidade e mobilidade das pessoas com mobilidade reduzida ou idosos do centro histórico, para projectar sistemas e/ou objetos que dêem respostas às necessidades encontradas.
CALENDÁRIO
› Levantamento e documentação no terreno durante Março
› Projectação de sistemas e objectos durante Abril e Maio
› Debate e pré-apresentação em Junho
FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO DO PROJETO Designer Lígia Lopes
COORDENAÇÃO DO CURSO EDDP Professor Doutor Engenheiro Jorge Lino
COORDENAÇÃO DO DESIGN STUDIO FEUP Professor Eng. Xavier Carvalho
AUTORES DO PROJETO Alunos EDDP; Designer Lígia Lopes; Design Studio FEUP
CONTACTO [email protected]
O DOMÉSTICO SAIU À RUAPaulo Pimenta, João Gaspar, Mónica Loureiro
Projecto de revelação, pelo desenho e pela fotografia, do habitar quotidiano das escadas dos Guindais e do Codeçal, na Sé. O reconhecimento far-se-á pelo confronto entre o olhar de profissionais visitantes e as leituras da comunidade habitante. Visa-se, através deste olhar atento e cuidado, revitalizar a estima por estes lugares. O resultado produzido será um percurso expositivo instalado ao longo das próprias casas levantadas.
CALENDÁRIO
› Levantamento e documentação no terreno entre Maio e Agosto.
› Análise e edição do material levantado para produção de exposição durante Agosto e Setembro.
› Percurso Expositivo visitável durante Setembro.
FICHA TÉCNICA
FOTOGRAFIA Paulo Pimenta
ESTUDANTES DE ARQUITECTURA Mónica Loureiro, João Gaspar
CONTACTO [email protected]
MANOBRAS NO PORTO40
CONVOCAR 2012:CONVERSAR, CONVERSAR, DOCUMENTAR, DOCUMENTAR, EXIBIR, INSTALAR EXIBIR, INSTALAR EXIBIR, INSTALAR EXIBIR, INSTALAR E PROCESSARE PROCESSAR
CENTRO HISTÓRICO 2011/2012 41
Em 2012, vamos recortar com mais evidência a vocação da Convocatória Aberta dentro das Manobras. Mantendo a vocação de abertura à participação de todos, o desenho da convocatória reforça o papel e o entrosamento que os repertórios e talentos captados por esta via virão a ter na programação global. No total, abre-se a oportunidade a 48 propostas. Serão em menor número do que no ano passado, mas dotados de mais meios e de maior protagonismo na estrutura da programação. O desafio global que se lança é o de interferir, contribuir, complementar, aprofundar o movimento já em marcha, acrescentando-lhe diversidade de visão e de expressão.
CONVERSASCiclo de 8 conversas articuladas.
Procuram-se pessoas que habitam, trabalham, têm memória, experimentam de algum modo o Centro Histórico do Porto, e querem expor um dilema, um testemunho, uma circunstância específica e interessante para partilhar. Iremos seleccionar e organizar estes casos num ciclo de conversas moderadas, entre 28 de Setembro e 6 de Outubro, à procura de um conhecimento mais profundo do quotidiano neste lugar.
(Maior foco temático e leitura mais apurada dos debates, graças ao tema e à figura do coordenador.)
DOCUMENTAÇÃOSelecção de 6 projectos de documentário crítico sobre os projectos do Manobras: escrita, vídeo, ilustração.
Procuram-se escribas, ilustradores, fotógrafos, videastas amadores e profissionais, que queiram documentar processos das Manobras, propondo sobre elas novas imagens e visões críticas, concretizados em objectos e discursos inspiradores, a mostrar em Setembro.
(Concentração da actividade reflexiva e documental no próprio processo Manobras, obtendo assim perspectivas críticas diferenciadas sobre os projectos.)
EXIBIÇÕES15 casos de produção criativa do Porto.
Procuram-se expressões nas áreas da música, teatro, dança, performance e declamação, propostas por bandas, artistas individuais, associações, estudantes, colectividades... Eventos de curta duração (30’ a 40’) destinados a serem exibidos em pequenos espaços públicos, de 28 Set a 7 Out.
(Menor quantidade mas abertura a prestações de maior peso, com financiamento mais elevado.)
MANOBRAS NO PORTO42
INSTALAÇÕES4 intervenções dedicadas aos 4 processos de envolvimento enraizados + 1 projecto que os sinaliza e interliga.
Procuram-se intervenções nos espaços da cidade, vindas de profissionais e estudantes de escolas de artes, design e arquitectura, de colectivos, de agitadores em geral, que transfigurem momentaneamente a face e a vivência do Centro Histórico, entrosadas nas acções e no movimento colectivo das Manobras.
(Colocar os interventores no espaço físico da cidade em compromisso com as dinâmicas criativas e de envolvimento do Manobras.)
PROCESSOS14 interferências no tempo/espaço físico e social do CHP.
Procuram-se expedições que se aventurem à descoberta da cidade menos visível; jogos lúdicos que invertam funções e normas do espaço público; oficinas de transformação do dia-a-dia e outras acções imprevistas que se infiltrem no quotidiano do centro histórico e espicacem outras possibilidades de o experimentar colectivamente.
Nova linha, dedicada a captar processos de curta duração mas que abrem modos de descoberta e usufruto da cidade.
CENTRO HISTÓRICO 2011/2012 43
CALENDÁRIOABR /SET
Período oficinal (implementação e desenvolvimento de projectos).
Período de candidaturas da Convocatória Aberta.18 MAI
/29 JUNMês de Laurear em cooperação com as manifestações tradicionais da cidade (FITEI, Serralves no Centro Histórico, O Mercado + Mãos ao Largo + Cantina do Manobras, São João: rusga da noite de S. João e Siga a Rusga).
JUN
Dias de Manobras.28 SET
/7 OUTAssociação à dinâmica e espírito natalícios.DEZ
MANOBRAS NO PORTO44
›Maranhão, Amaral Pinheiro & Gomes, Lda.
› Ivo Dias
› José Carvalho
› Junta de Freguesia de Miragaia
› Junta de Freguesia de S. Nicolau
› Junta de Freguesia da Sé
› Junta de Freguesia da Vitória
› Manuel Andrade
›Miguel Ramos
› Orfeão do Porto
› Paula Fonseca
› Raquel
› Rancho Douro Litoral
› Porto Vivo – Sociedade de ReabilitaçãoUrbana da Baixa Portuense, SA.
› SAOM (Serviço Assistência Organizações deMaria)
› Sílvia e Maria João
Esta lista está em aberto e a crescer, já que oprocesso de envolvimento no Manobras semantém em curso.
ENTIDADES, GRUPOS E PESSOAS QUE COLABORAM, APOIAM E ADEREM AO MANOBRAS, PARA ALÉM DE UM PROJECTO ESPECÍFICO:
› Associação Recreativa e Desportiva São Pedro de Miragaia
› Brandão & Azevedo Investimentos Imobiliários, Lda.
› Cândido Venceslau Mendes
› Carlos Costa (Litos)
› Casa-Museu Guerra Junqueiro
› Centro Paroquial e Social de Nossa Senhora da Vitória
› Centro Social da Paróquia de Miragaia
› Centro Social da Sé Catedral do Porto
› Centro Social e Paroquial de S. Nicolau
› César Pedro
› Dep. Municipal de Património e Aprovisionamento
› EB 2,3 de Miragaia
› Escola Artística e Profissional Árvore, C.R.L.
› Federação das Colectividades do Distrito do Porto
› Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto
› Hardclub
ESTRUTURA DAS MANOBRAS
CENTRO HISTÓRICO 2011/2012 45
EQUIPA PORTO LAZER
Hugo NetoDirecção
Nuno Lemos, Bernardo Soares, Pedro Mendes, Fernando PinheiroCoordenação de Produção e projectos
Cristina PintoCoordenação de Comunicação
Raquel AlmeidaCoordenação Financeira
EQUIPA EXECUTIVA
Manobras no Porto é um processo lançado pela plataforma Porto 2.0, através de uma equipa de profissionais ligados às diversas componentes de realização: lazer, conhecimento, produção, comunicação e gestão financeira.
Carlos Martins direcção executiva
Joana Meneses Fernandescoordenação geral
Ana Pedrosacoordenação artística e de conteúdos
Anselmo Canhacoordenação artística e de conteúdos
Patrícia Romeiromonitorização e avaliação
Goreti Almeidacoordenação financeira
Luísa Carvalhocoordenação de comunicação
Lino Teixeiraassessoria de imprensa
Conteúdos Mágicos / Ana Netoprodução
CONSELHO CONSULTIVO
A plataforma Porto 2.0 recebe o aconselhamento de um conselho de notáveis que transportam para as Manobras no Porto um conjunto de conhecimentos, experiências e vivências únicos nas áreas da Arquitectura (Intervenção no Espaço Público e na Cidade), Artes Visuais (Investigação em Comunicação), Artes Performativas (Reflexão e Intervenção no Tecido Artístico e Cultural), Ciências Sociais (Intervenção no Tecido Social) e História (Reflexão e Revelação de Narrativas sobre a Cidade e o seu Centro Histórico) e com amplo reconhecimento na cidade e na comunidade.
Heitor Alvelosartes visuais
Hélder Sousaartes performativas
José Ferrãohistória
Luís Fernandesciências sociais
Manuel Mendesarquitectura
PARCEIROS
Intérpretes essenciais das Manobras no Porto, são os parceiros quem, ao se envolverem continuadamente com a cidade e com o outro, assumem o papel de dínamo de todo o movimento. São os produtores culturais, os difusores de conhecimento, os actores artísticos, as associações e agentes cívicos e os cidadãos anónimos em toda a sua amplitude e força, os grandes co-autores das Manobras no Porto.
PLATAFORMA PORTO 2.0 e-mail [email protected] +351 226 092 703morada Rua Cândido dos Reis, 46 - 2º sala C, 4150-151 Porto, Portugalsítio www.manobrasnoporto.ptfacebook www.facebook.com/manobrasporto
Manobras no Porto é uma iniciativa
Porto 2.0, cidade em mudança.
Projecto promovido pela Porto Lazer, EEM,
e co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento
Regional (FEDER), através do Quadro de Referência
Estratégico Nacional (QREN) 2007-2013, no âmbito
do ON.2 – O Novo Norte (Programa Operacional
Regional do Norte 2007-2013).
Parceiros mediáticos
Uma iniciativa Promotores
Apoio
Co-financiadores