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2016/2017
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃO JOÃO DA PESQUEIRA
AUTOAVALIAÇÃO de Escola
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Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira
“Nenhum vento é favorável para um barco que anda à deriva. E anda à deriva se não existe um projeto concreto de viagem, se não há forma de controlar o barco ou se não estamos a navegar na direção correta.” (Santos Guerra, 2002)
INTRODUÇÃO
A metáfora apresentada por Miguel Ângelo Santos Guerra acentua, claramente,
toda a pertinência e a necessidade da escola se autoavaliar. Este processo
implica, como sabemos, um autoconhecimento profundo, uma análise e uma
reflexão constantes das suas práticas e dos seus resultados, no sentido de
encontrar novos caminhos e novas soluções de melhoria. Tendo em conta as transformações sociais e tecnológicas, e tal como noutros
sectores da atividade humana, também no domínio da Educação se tem
verificado, nos últimos anos, uma preocupação crescente com a qualidade e a
eficácia.
Tudo o que for feito a nível educativo, para reorganizar ou reformar, deverá ter
exigência e qualidade para todos e em todos os aspetos.
A escola, enquanto organização que aprende, “é aquela que se coloca frente ao
espelho para se questionar repetidamente sobre o porquê de fazer as coisas de
determinada forma, que testa continuamente os seus pressupostos básicos sobre a
forma como as coisas funcionam com vista à sua melhoria. [...] Uma organização que
aprende é uma organização capaz de criar e transferir conhecimento e de modificar o
seu comportamento para refletir novo conhecimento e compreensão.” (Simons, 2000)
Federico Mayor, antigo diretor da UNESCO, refere que a educação é a força do
futuro, porque constitui um dos instrumentos mais poderosos para realizar a
modificação. Para tal, implica que nos disponhamos a reformular o nosso
pensamento derrubando os obstáculos e dispondo-nos a reorganizar o
conhecimento, a ação e a inovação.
É inevitável que neste século, a educação seja aberta às realidades da
sociedade, em que o principal objetivo seja uma educação para a vida, ligada às
realidades da comunidade em geral. A escola para além de passar conteúdos
terá de ser uma escola que faça sonhar e que alimente esses sonhos. Uma
escola que desenvolva competências, possibilitando transformar esses nossos
sonhos em realidades sólidas. Em síntese uma escola que, através da
criatividade, do espírito crítico, capacidade de iniciativa, de autoaprendizagem,
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reflexão sistematizada, conduza ao empreendedorismo, à livre iniciativa, e
tomada de decisão e à cidadania responsável.
Relativamente aos atores deste processo, as pessoas, esvaiu-se o lugar da
centralidade do SER, mas ampliou-se o universo da sua pluralidade, num mundo
global. A par da racionalidade, exigida aos processos cognitivos, tem faltado
acentuar e dar expressão ao desenvolvimento emocional e aos valores, para que
a humanidade se não desertifique. Para que se concretize, o que demais
imperativo existe, de SE viver como projeto e de atingir o bem-estar – enfim a
felicidade.
A Escola é pois espaço privilegiado de mudança. Permite uma reflexão centrada
e abrangente na dinâmica dos seus atores. Influencia o sistema educacional, em
geral, e tem consequências na organização da sociedade de quem está ao
serviço. Potenciar a pessoa e enriquecer as estruturas sociais é, pois, a sua
missão. Recentemente a Sr.ª Secretária de Estado Alexandra Leitão referia que
“A Escola é um instrumento de mobilidade social”.
A autoavaliação da Escola permite detetar, em cada processo, os pontos fortes e
os pontos fracos e desenvolver as oportunidades de melhoria.
É preciso fazer da escola a vida e da vida a escola. Avaliar para clarificar e
consolidar percursos, favorecer a prática de novos rumos da educação para o
futuro. Diagnosticar, refletir, avaliar…melhorar.
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Desenvolvimento do Processo A Comissão de Avaliação Interna, do ano letivo 2016/2017 será constituída
pelos seguintes elementos:
DEFINIÇÃO DOS DOMÍNIOS A AVALIAR O fio condutor de todo o trabalho a realizar continuará a ser a Lei n.º 31/2002, de
20 de dezembro (Artigo 6.º: Autoavaliação), e não descurando a abordagem dos
restantes domínios ao longo do quadriénio 2013/2017, pretendemos, este ano
letivo (2016/17), que a autoavaliação da Escola incida sobre as áreas definidas
no Projeto Educativo, através das metas estabelecidas e abordando as
Equipa de autoavaliação de Escola 2016/2017
Representantes do Pessoal Docente
Graça Domingues
Cristina Ramos
Luísa Correia
Eufémia Graça
Flávio Sequeira
Fátima Fonseca
Carlos Jorge Mendes
Liliana Cabral
Sandra Sequeira/Jorge Machado
Gisela Parafita
Representante A. Técnicos
Avelino Peneiras
Representante A. Operacionais Cristina Paíga
Representante dos Pais / Enc. De Educação
Frederico Selores
Representante dos alunos
João Guilherme Veiga
Liliana Santos Almeida
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seguintes dimensões: Liderança Profissional - órgãos da administração e gestão
da escola e as estruturas de orientação educativa - (direção, coordenadores de
departamentos, grupos disciplinares, diretores de turma, conselhos de turma),
todos os que lideram equipas (coordenadores de Projeto, clubes, coordenadores
de estabelecimentos, C. Pedagógico, C. Geral), e ainda todos os que estão
envolvidos no processo de ensino e aprendizagem; Visão e Finalidades
Partilhadas; Ambiente de Aprendizagem; Ensino resoluto; Monitorização do
processo; Parceria com a Escola – Família e Parceiros.
Pretende-se verificar como os vários órgãos de gestão do Agrupamento e os
diversos atores:
- Desenvolvem e facilitam o alcançar da missão, da visão e dos valores da
escola, constantes no projeto educativo;
- Desenvolvem os valores necessários para o sucesso sustentável e os
implementam através de ações e comportamentos apropriados ao
desenvolvimento das metas definidas no Projeto Educativo;
- Demonstram capacidade para alterar o rumo da organização e inspiram os
restantes membros, em época de mudança;
- Estimulam e incentivam a criatividade e a inovação, apoiando atividades de
aprendizagem e melhoria;
- Se constituem como motor dessa mudança;
- Estimulam e incentivam a colaboração e o trabalho colaborativo dentro da
organização escolar;
- Asseguram que está desenvolvido e implementado um processo para medir e
melhorar os resultados chave (Indicados nas metas do PE);
- Medem e revêm a eficácia das mudanças, partilham os conhecimentos,
experiências e práticas adquiridas
- Estão pessoalmente envolvidos com os alunos, com as atividades
desenvolvidas na escola e com a comunidade educativa em geral;
- Vão ao encontro, compreendem e respondem às necessidades e expectativas
dos alunos, pais/enc(s) de educação e comunidade;
- Motivam e possibilitam a participação dos professores e pessoal não docente
em atividades de melhoria do Agrupamento;
- Estabelecem e participam em parcerias e projetos.
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MATRIZ DE AVALIAÇÃO PARA O ANO LETIVO 2016/2017
No âmbito do processo de referenciação decidimos avaliar as áreas de acordo com
as seguintes dimensões, critérios e indicadores:
Áreas Dimensões Critérios Indicadores Instrumentos
Projeto
Educativo
Liderança profissional
- Firmeza e determinação;
-Posições de responsabilidade;
- Abordagem participativa;
- Exercício de autoridade
profissional no âmbito do
ensino e da aprendizagem;
- Acompanhamento e
supervisão interna;
- Coordenação interdisciplinar
e articulação;
- Comunicação;
- Disciplina clara e justa;
- Otimização dos recursos
humanos;
- Feedback.
Indicadores internos
e externos de
desempenho;
Número de
ocorrências
disciplinares e
atuações
remediativas e/ou
penalizadoras;
Análise do output
das atividades de
aprendizagem e
competências
desenvolvidas;
Análise do output da
aprendizagem em
sala de aula, apoios
educativos;
Taxa de participação
dos Alunos;
Número de
iniciativas
realizadas;
Grau de
Inquérito por
questionário;
Análise de
Documentação;
Recolha de
informação;
Visão e Finalidades
partilhadas
- Unidade de propósito;
-Consistência e
sequencialidade das práticas;
- Trabalho colaborativo e de
partilha;
- Otimização do trabalho
colaborativo;
- Envolvimento pessoal na
realização das atividades
definidas no PAA;
- Estratégias para maximizar a
melhoria das aprendizagens;
- Eficácia das mudanças.
Ambiente de aprendizagem
- Clima tranquilo;
- Atmosfera ordeira;
- Ambiente de trabalho atrativo,
motivador e inovador;
- Disciplina;
- Autoestima do aluno;
- Motivação;
- Inclusão;
- Incidência de reforços
positivos no aluno.
- Organização e planeamento
eficiente;
- Propósitos e critérios claros;
- Aulas estruturadas;
- Práticas adaptativas e
eficazes da melhoria das
aprendizagens dos alunos;
- Criatividade e inovação;
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Ensino resoluto
- Expetativas elevadas em
relação a todos os atores;
- Oferta de desafios
intelectuais;
- Ensino diversificado e
atrativo;
- Consciência cívica, social e
cultural/ intercultural;
- Atividades abertas a toda a
comunidade educativa.
cumprimento do
Plano de Formação;
Grau de
envolvimento nas
atividades e
projetos.
Monitorização do processo
- Monitorização do
desempenho dos alunos;
- Avaliação do desempenho da
escola;
Parceria com a Escola – Família e Parceiros
- Envolvimento parental na
aprendizagem dos alunos;
- Envolvimento dos DT no
contacto com os pais e
envolvimento nas atividades e
projetos;
- Grau de participação dos
Pais/Encarregados de
Educação;
- Parcerias, protocolos e
projetos com outras
instituições.
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CRONOGRAMA Depois de definidos os critérios e indicadores orientadores do nosso estudo,
calendarizou-se da seguinte forma a apresentação do processo, a construção dos
instrumentos, a recolha e tratamentos dos dados e a elaboração e apresentação do
relatório:
Atividades out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set
Constituição X
da equipa
Definição dos
critérios/ X
indicadores
Apresentação X
do processo
Construção
X
X
dos
instrumentos
Recolha de X X X
dados
Tratamento X X
de dados
Elaboração X X
do relatório
Apresentação
do relatório e X X X
plano de
melhoria
Divulgação X X X
Análise
crítica X X X
de todo o
procedimento
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INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO Para procedermos à recolha de informação junto dos vários agentes da
comunidade educativa (docentes, alunos, encarregados de educação e
assistentes) do Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira, para
avaliarmos o Projeto Educativo realizaremos a elaboração de um inquérito por
questionário.
POPULAÇÃO E AMOSTRA
Atendendo a que a avaliação a fazer recairá sobre a grande maioria das
interações existentes numa escola: Professor/aluno; Aluno/aluno;
Professor/professor; Assistentes*/Assistentes; Assistentes/Professores;
Assistentes/Alunos; Diretor de Turma/Encarregado de Educação, a população
escolhida para aplicar o inquérito, por questionário, foram todos os
intervenientes nessas mesmas interações (* Assistentes Técnicos e Operacionais). Segundo Tuckman (1994, p. 338), “A população (ou grupo-alvo) utilizada num
estudo em que se recorra ao questionário ou à entrevista, é o grupo sobre o qual
o investigador tem interesse em recolher informação e extrair conclusões.” O
questionário, segundo Tuckman (1994), é usado para “(…) transformar em
dados a informação diretamente comunicada por uma pessoa (ou sujeito). Ao
possibilitar o acesso ao que está dentro da cabeça de uma pessoa, estes
processos tornam possível medir o que uma pessoa sabe (informação ou
conhecimento), o que gosta e não gosta (valores e preferências e o que pensa (atitudes e crenças)” (p. 307). A grelha seguinte carateriza a população inquirida no Agrupamento: População Questionários % de amostra a)
Docentes
recolhidos
89 89 100%
Alunos População Questionários % de amostra
recolhidos
(Pré-Escolar –
49
15
30%
5 anos)
Alunos
População Questionários % de amostra
recolhidos
(1º ao 4º anos)
237
71
30%
5
10
Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira - 151919
Alunos População Questionários % de amostra
(5º ao 12º
recolhidos
anos) 470 140 30%
Assistentes População Questionários % de amostra
recolhidos
(técnicos e
48
48
100%
operacionais)
Encarregados
População Questionários % de amostra
recolhidos
de Educação
841 233 b)
a) Os 30% foram calculados por cada turma e não da população.
b) Devido ao elevado número de Encarregados de Educação, esta equipa optou por
definir uma amostra de 233 inquiridos.
DEFINIÇÃO DE AMOSTRA Para os alunos e encarregados de educação procedemos à seleção da nossa
amostra, através de uma estratificação da amostra, fazendo subconjuntos por
ano letivo, isto é, o número de alunos (selecionados como amostra) que
responderão ao questionário; este número de alunos deve ser proporcional ao
número que há em cada ano letivo. O questionário deverá ser aplicado a 30%
da população de alunos e encarregados de educação. Aos docentes e assistentes técnicos e operacionais serão aplicados à totalidade
da população. Serão, então, aplicados os seguintes inquéritos a alunos e Encarregados de
Educação: Pré-escolar – 15 (2/Castanheiro; 3/Ervedosa; 1/Paredes; 1/Riodades; 2/Trevões;
6/Pesqueira). 1º ano – 16 (3/Ervedosa; 3/Paredes; 2/Trevões; 8/Pesqueira).
2º ano – 20 (3/Ervedosa; 3/Paredes; 3/Trevões; 11/Pesqueira).
3º ano – 14 (3/Ervedosa; 3/Paredes; 1/Trevões; 7/Pesqueira).
4º ano – 21 (5/Ervedosa; 2/Paredes; 4/Trevões; 10/Pesqueira).
5º ano – 19 (5ºA/5; 5ºB/3; 5ºC/5; 5ºD/6). 6º ano – 23 (6ºA/6; 6ºB/6; 6ºC/6; 6ºD/5).
7º ano – 24 (7ºA/5; 7ºB/5; 7ºC/5; 7ºD/4;
7ºE/5). 8º ano – 14 (8ºA/4; 8ºB/5; 8ºC/5).
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9º ano - 16 (9ºA/5; 9ºB/4; 9ºC/7).
10º ano – 12 (10ºA/7; 10ºB/5)
11º ano – 11 (11ºA/8; 11ºB/3) 12º ano – 11 (12ºA/8; 12ºB/3) Vocacional 1/5 Vocacional 2/5 Por forma a agilizar o processo de recolha de dados dos questionários dos
alunos, docentes e auxiliares, estes serão elaborados no LimeSurvey, através
de um formulário que permita ir acompanhando o número de respostas obtidas.
Os inquéritos aos alunos serão passados aos delegados de turma e
subdelegados e os restantes serão os primeiros alunos com o nº par da relação
de alunos da turma, até perfazer o nº necessário da amostra. Os Encarregados de Educação inquiridos serão: 5 encarregados de educação
de cada turma (2 representantes das turmas + 3 enc. de educação) a aplicar na
reunião de entrega de avaliações aos encarregados de educação no 2º
período. O código será inserido pelo professor titular de turma/director.
METODOLOGIA Quanto aos procedimentos e utilização dos resultados da avaliação, de acordo
com a maioria dos países europeus, o CNE recomenda que se faça uma
recolha e análise de toda a documentação sobre a escola, que se definam
indicadores comuns, que se proceda a um acompanhamento da avaliação de
forma sistemática e persistente, possibilitar a formação em métodos e práticas
de autoavaliação, realizar ações de meta avaliação, e que se dê a
oportunidade às “instâncias dirigentes da escola de se pronunciarem sobre
uma versão provisória do relatório final, apresentado oralmente, por escrito ou
das duas formas, tendo em vista a correção de erros factuais ou a clarificação
de certos pontos” (CNE, 2005: 20). Toda a pesquisa científica é um processo para descobrir respostas através de
atividades em busca de determinado conhecimento, por meio de investigação
planeada de acordo com normas de metodologia científica. “Não pode exigir-se
ao responsável do projeto que domine minuciosamente todas as técnicas
necessárias. O seu papel específico será o de conceber o conjunto de projeto e
coordenar as operações com o máximo de coerência e eficácia. É sobre ele
que recairá a responsabilidade de levar a bom termo o dispositivo global da
investigação” (Quivy et Campebhoudt, 1998, p. 15).
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A metodologia que irá ser utilizada pela equipa de avaliação interna do
Agrupamento de Escolas de S. João da Pesqueira é a articulação entre
métodos qualitativos e quantitativos. A utilização destes dois métodos deve-se
ao facto dos fenómenos sociais possuírem características distintas, o que nos
obriga, também, à utilização de diferentes métodos. Trata-se de um estudo
com cariz exploratório, não só pela forma como pretendemos abordar o tema,
mas, também, pela realidade que a avaliação nas escolas nos impõe. A articulação desses métodos quantitativos e qualitativos torna-se importante,
na medida em que, “pode-se responder de forma diferente, consoante as
técnicas usadas” (Delgado et Gutiérrez, 1995, p. 69), sendo considerados os
primeiros mais “objetivos” e os segundos mais “subjetivos”, complementam-se
um ao outro. Na nossa opinião as metodologias utilizadas vão de encontro com os objetivos
que pretendemos atingir.
Parecer favorável do Conselho Pedagógico em 13/12/2016
A Presidente do Conselho Pedagógico Agostinha Menezes Fonseca veiga
Apreciado pelo Conselho Geral em 7/2/2016
Presidente do Conselho Geral Amadeu da Costa e Castro
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2. DA ANÁLISE À DISCUSSÃO DE RESULTADOS
1. ANÁLISE DOS GRÁFICOS
1.1. DOCENTES
Número de registos nesta consulta: 73
Total de registos no inquérito: 73
Percentagem do total: 100.00%
Gráfico 1: A escola é um lugar disciplinado e seguro.
Dos inquiridos, 84.93% considera a escola um lugar seguro, tendo 15.07% opinião
contrária.
Gráfico 2: A escola é aberta ao exterior.
A totalidade dos docentes inquiridos considera que a escola é aberta ao exterior.
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Gráfico 3: A escola sabe gerir conflitos.
Pela análise do gráfico, a grande maioria (86.30%) dos docentes afirma que a escola
sabe gerir conflitos. 13.70% afirma o oposto.
Gráfico 4: A direção partilha competências e responsabilidades.
Referente à questão “A direção partilha competências e responsabilidades”, a quase
totalidade (93.15%) responde sim e 6.85% responde não.
Gráfico 5: A direção estimula os professores a organizar e a participar nas atividades da escola.
Dos questionados, 93.15% afirmam que a direção estimula os professores a
organizar e a participar nas atividades da escola e 6.85% que afirmam que não.
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Gráfico 6: Os serviços administrativos funcionam bem.
Dos docentes auscultados, 97.26% respondem que os serviços administrativos
funcionam bem, 2.74% dos inquiridos consideram o contrário.
Gráfico 7: Na escola existe coordenação didática entre departamentos.
Dos docentes inquiridos, 64.38% declara que na escola existe “ Por vezes” uma
coordenação didática entre departamentos, (23.29%) “Sempre” e 12.33% “Raramente”.
Gráfico 8: O meu coordenador de departamento usa métodos de liderança que são satisfatórios.
Quanto a esta questão, 87.67% dos inquiridos, responde afirmativamente e 12.33%
responde negativamente.
16
Gráfico 9: Os grupos disciplinares implementam estratégias de forma a colmatar as dificuldades dos alunos.
Dos docentes inquiridos, a quase totalidade (94.52%) responde sim à questão, 5.48%
afirma o contrário.
Gráfico 10: Os conselhos de turma definem estratégias para apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem.
No que concerne à questão “Os conselhos de turma definem estratégias para apoio a
alunos com dificuldades de aprendizagem”, 91.78% respondem afirmativamente e
8.22% o oposto.
Gráfico 11: A biblioteca está bem apetrechada e funciona bem.
Dos respondentes, 91.78% afirmam que a biblioteca está bem apetrechada e funciona
bem e 8.22% que não.
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Gráfico 12: Os espaços de desporto e de recreio da escola são adequados.
Em relação à questão, 64.38% dos docentes consideram que os espaços de desporto e
de recreio da escola são adequados e 35.62% têm opinião contrária.
Gráfico 13: Os alunos têm uma atitude favorável face à escola e à aprendizagem.
Dos inquiridos, 60.27% afirmam que os alunos têm uma atitude favorável face à
escola e à aprendizagem, 39.73% não concordam.
Gráfico 14: A avaliação da aprendizagem dos alunos é justa.
No concerne à questão, a quase totalidade (91.78%) responde afirmativamente e
8.22% responde o contrário.
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Gráfico 15: Os professores incentivam os alunos a trabalharem para obterem bons resultados.
A totalidade dos docentes responde afirmativamente à questão.
Gráfico 16: Os professores implementam metodologias variadas para responder às necessidades e diferenças de cada aluno.
A quase totalidade (94.52%) dos professores responde afirmativamente e 5.48%
afirma o contrário.
Gráfico 17: As boas práticas de gestão da aula permitem tirar o máximo proveito do tempo disponível.
Dos inquiridos, a quase totalidade (94.52%) concorda com a questão colocada e
5.48% discorda.
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Gráfico 18: Nas aulas há um ambiente de tranquilidade e respeito.
Dos indagados, 72.60%, diz que “Por vezes” existe um ambiente de tranquilidade e
respeito nas aulas, 24.66% e 2.74% dizem respetivamente existir “Sempre” e
“Raramente”.
Gráfico 19: O uso das novas tecnologias, em sala de aula, é prática comum.
Pela análise do gráfico, a quase totalidade (90.41%) dos professores responde
afirmativamente e 9.59% responde o contrário.
Gráfico 20: As regras definidas, no início do ano, em sala de aula são cumpridas.
Observando o gráfico, a maioria (69.86%) responde sim e 30.14% responde o
oposto.
20
Gráfico 21: A escola proporciona outras aprendizagens fora da sala de aula.
A quase totalidade dos auscultados (95.89%) refere que a escola proporciona outras
aprendizagens fora da sala de aula, 4.11% tem opinião contrária.
Gráfico 22: É efetivo o envolvimento da comunidade escolar na realização das atividades definidas no PAA.
Quanto ao envolvimento da comunidade escolar na realização das atividades
definidas no PAA, a grande maioria (83.56%) responde ser efetivo e 16.44% diz não o
ser.
Gráfico 23: Os clubes são atrativos e desenvolvem capacidades e aprendizagens.
À questão colocada, 72.60% dos docentes apontam que os clubes são atrativos e
desenvolvem capacidades e aprendizagens e 27.40% afirmam que tal não se verifica.
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Gráfico 24: Na escola há uma metodologia de partilha e trabalho cooperativo.
Dos docentes, 63.01% e 32.88%, respetivamente, afirmam que existe “Por vezes” e
“Sempre” uma metodologia de partilha e trabalho cooperativo; “Raramente” é a
escolha de 4.11%.
Gráfico 25: A associação de pais desenvolve um trabalho ativo na comunidade escolar.
Dos inquiridos, 61.64%, consideram que a Associação de Pais não desenvolve um
trabalho ativo na comunidade e 38.36% responde o contrário.
Gráfico 26: Os pais/encarregados de educação apoiam os docentes no desenvolvimento intelectual e social dos seus educandos.
Pelos resultados, 54.79% dos docentes consideram que os pais/encarregados de
educação não apoiam os docentes no desenvolvimento intelectual e social dos seus
educandos; respondendo afirmativamente 45.21%.
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Gráfico 27: A associação de estudantes envolve-se ativamente nas atividades da escola.
Dos professores inquiridos, 76.71% dizem que a associação de estudantes se envolve
ativamente nas atividades da escola e 23.29% consideram não haver envolvimento.
Gráfico 28: As chefias intermédias funcionam de forma eficaz.
Para 84.93% dos questionados, as chefias intermédias funcionam de forma eficaz e
15.07% têm opinião contrária.
23
1.2. ALUNOS
Número de registos nesta consulta: 207
Total de registos no inquérito: 207
Percentagem do total: 100.00%
Gráfico 1: A escola é um lugar disciplinado e seguro
A quase totalidade dos alunos (90.34%) considera que a escola é um lugar
disciplinado e seguro, 9.66% não consideram.
Gráfico 2: A escola é aberta ao exterior
Dos auscultados, 79.71% afirmam que a escola é aberta ao exterior e 20.29%
respondem o oposto.
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Gráfico 3: A escola sabe gerir conflitos
Dos alunos indagados, 76.33% considera que a escola sabe gerir conflitos e 23.67%
consideram o oposto.
Gráfico 4: Sinto-me seguro na escola
Mais de metade dos inquiridos (66.18%) afirma que se sentem “Sempre” seguros na
escola, 27.54% “Quase sempre”, 4.35% “Raramente” e apenas 1.93% “Nunca”.
Gráfico 5: As minhas sugestões são tidas em conta pelos professores e pela direção
Dos alunos questionados, 80.68% pensam que as suas sugestões são tidas em conta
pelos professores e pela direção, pensando o oposto 19.32%.
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Gráfico 6: Os serviços administrativos funcionam bem
Para 81.64% dos alunos, os serviços administrativos funcionam bem e 18.36% têm
opinião oposta.
Gráfico 7: A biblioteca está bem apetrechada e funciona bem
Dos auscultados, 84.06% referem que a escola está bem apetrechada e funciona bem
e 15.94% têm uma opinião contrária.
Gráfico 8: Estou satisfeito com os espaços desportivos e de recreio
Dos questionados, 63.29% estão satisfeitos com os espaços desportivos e de recreio e
36.71% não estão.
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Gráfico 9: Os clubes são atrativos e desenvolvem capacidades e aprendizagens
Para 71.50% dos alunos, os clubes são atrativos e desenvolvem capacidades e
aprendizagens e para 28.50% não o são.
Gráfico 10: A avaliação da aprendizagem dos alunos é justa
Dos auscultados, 79.71% declaram que a sua avaliação da aprendizagem é justa, não
sendo partilhada a mesma opinião por 20.29%.
Gráfico 11: Os professores incentivam-me a trabalhar para obter bons resultados
Para 89.86% dos inquiridos, os professores incentivam-nos a trabalhar para obter
bons resultados e 10.14% indicam o contrário.
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Gráfico 12: Os professores implementam metodologias variadas para responder às necessidades e diferenças de cada aluno
Dos inquiridos, 85.02% mencionam que os professores implementam metodologias
variadas para responder às necessidades e diferenças de cada aluno e 14.98% diferem de
opinião.
Gráfico 13: Aprendo com as experiências que faço nas aulas
Pela análise do gráfico, verificamos que 95.65% dos alunos aprendem com as
experiências que fazem nas aulas e 4.35% declaram que não.
Gráfico 14: O uso das novas tecnologias, em sala de aula, é prática comum
Dos auscultados, 65.22%, declaram que o uso das novas tecnologias, em sala de aula,
é prática comum e 34.78% declaram que não.
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Gráfico 15: As regras definidas, no início do ano, em sala de aula são cumpridas.
Para 57.00% dos alunos, “Quase sempre” as regras definidas, no início do ano, em
sala de aula são cumpridas, para 30.92%, são “Sempre” cumpridas, para 8.21% e
3.86%, respetivamente, são cumpridas “Raramente” e “Nunca”.
Gráfico 16: Nas aulas há um ambiente de tranquilidade e respeito.
Tendo em conta a questão “Nas aulas há um ambiente de tranquilidade e respeito”,
os alunos respondem: 55.07% “Por vezes”, 33.82% “Sempre”, 6.76% “Raramente” e
4.35% “Nunca”.
Gráfico 17: A escola proporciona-me outras aprendizagens fora da sala de aula.
A grande maioria dos alunos (85.99%) considera que a escola proporciona-lhe outras
aprendizagens fora da sala de aula e 14.01% diferem dessa opinião.
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Gráfico 18: Os meus pais/encarregado de educação preocupam-se com os meus resultados escolares.
A quase totalidade (90.82%) dos questionados, afirma que os seus pais/encarregados
de educação preocupam-se “Sempre” com os seus resultados escolares; 7.25% “Quase
sempre” e 0.97% “Raramente” ou “Nunca”.
Gráfico 19: Os meus pais / encarregados de educação revelam envolvimento no acompanhamento da minha aprendizagem.
Quanto ao envolvimento dos pais/encarregados de educação no acompanhamento da
aprendizagem dos alunos, 96.14% destes respondem que existe e 3.86% que não existe.
Gráfico 20: A associação de pais desenvolve um trabalho ativo na comunidade escolar
Mais de metade (67.63%) dos respondentes considera que a associação de pais
desenvolve um trabalho ativo na comunidade escolar, 32.37% não partilham da mesma
30
opinião.
Gráfico 21: Os pais/encarregados de educação apoiam os docentes no meu desenvolvimento intelectual e social.
A quase totalidade (93.24%) dos alunos respondem “Sim” e 6.76% respondem “Não”.
Gráfico 22: A associação de estudantes envolve-se ativamente nas atividades da escola.
A maioria (76.81%) dos alunos, quando questionados sobre o envolvimento ativo da
associação dos estudantes nas atividades da escola, responde “Sim”, o que não é a
opinião de 23.19% dos alunos.
1.3. PESSOAL NÃO DOCENTE
Número de registos nesta consulta: 42
Total de registos no inquérito: 42
Percentagem do total: 100.00%
31
Gráfico 1: A escola é um lugar disciplinado e seguro.
A grande maioria (88.10%) dos inquiridos considera que a escola é um lugar
disciplinado e seguro; enquanto 11.90% pensam o contrário.
Gráfico 2: A escola é aberta ao exterior.
Dos inquiridos, 95.24% respondem que a escola está aberta ao exterior, 4.76% dos
inquiridos consideram o contrário.
Gráfico 3: A escola sabe gerir conflitos.
Em relação à questão “A escola sabe gerir conflitos”, 80.95% dos não docentes têm
uma opinião positiva e 19.05% negativa.
32
Gráfico 4: A direção partilha competências e responsabilidades.
Dos respondentes, 85.71% consideram que a direção partilha competências e
responsabilidades, tendo 14.29% opinião contrária.
Gráfico 5: A direção valoriza o meu contributo para o funcionamento da escola.
Os não docentes respondem que a direção valoriza o seu contributo para o
funcionamento da escola, tendo opinião contrária 21.43%.
Gráfico 6: Sou reconhecido quando desenvolvo um bom trabalho.
Dos questionados, 54.76% mencionam que “Por vezes” é reconhecido quando
desenvolve um bom trabalho, 33.33% “Sempre”, 7.14% “ Raramente” e 4.76% “
Nunca”.
33
Gráfico 7: Os serviços administrativos funcionam bem.
Relativamente ao bom funcionamento dos serviços administrativos, 92.86% dos
inquiridos referem que “Sim” e 7.14% têm opinião oposta.
Gráfico 8: A biblioteca está bem apetrechada e funciona bem.
Dos questionados, 90.48% afirmam que a biblioteca está bem apetrechada e funciona
bem e 9.52% o contrário.
Gráfico 9: Os espaços de desporto e de recreio da escola são adequados.
Dos questionados, 61,90% respondem que os espaços de desporto e de recreio da
escola são adequados e 38.10% respondem o contrário.
34
Gráfico 10: O comportamento dos alunos é bom porque se estabelece um ambiente de ordem e disciplina.
Dos inquiridos, tendo em conta a questão colocada, 59.52% respondem “Por vezes”,
30.95% “Sempre”, 7.14% “Raramente” e 2.38% “Nunca”.
Gráfico 11: Os alunos têm uma atitude favorável face à escola e à aprendizagem.
A maioria dos inquiridos (73.81%) que os alunos têm uma atitude favorável face à
escola e à aprendizagem e 26.19% dizem não.
Gráfico 12: As regras definidas, no início do ano, em sala de aula são cumpridas.
Dos não docentes (69.05%) consideram que as regras definidas, no início do ano, em
sala de aula são cumpridas, tendo opinião contrária 30.95%.
35
Gráfico 13: A escola proporciona outras aprendizagens fora da sala de aula.
Dos inquiridos, 88.10% referem que a escola proporciona outras aprendizagens fora
da sala de aula e 11.90% referem o contrário.
Gráfico 14: Trabalho num ambiente de tranquilidade e respeito.
Com exceção de 23.81% dos não docentes, 76.19% referem que trabalham num
ambiente de tranquilidade e respeito.
Gráfico 15: Existe uma metodologia de partilha e trabalho cooperativo.
Dos não docentes (40.48%) consideram que existe “Sempre” uma metodologia de
partilha e trabalho cooperativo, 38.10% “Por vezes”, 14.29% “ Raramente” e 7.14%
“Nunca”.
36
Gráfico 16: Sinto que estou preparado (a) para o exercício das funções que desempenho (a).
À exceção de 2.38% dos inquiridos, 97.62% consideram-se preparados para o
exercício das funções que desempenha.
Gráfico 17: Existe um ambiente de cooperação entre os diversos elementos da escola.
Mais de metade dos não docentes (76.19%), mencionam que existe um ambiente de
cooperação entre os diversos elementos da escola, sendo que 23.81% referem que não.
Gráfico 18: Sou incentivado(a) a participar nas atividades dinamizadas pela escola.
A grande maioria (83.33%) dos auscultados respondem afirmativamente à questão e
16.67% negativamente.
37
Gráfico 19: É efetivo o envolvimento da comunidade escolar na realização das atividades definidas no PAA.
Quanto ao efetivo envolvimento da comunidade escolar na realização das atividades
definidas no PAA, 85.71% têm opinião positiva e 14.29% têm opinião contrária.
Gráfico 20: A associação de pais desenvolve um trabalho ativo na comunidade escolar.
Relativamente ao trabalho desenvolvido pela associação de pais na comunidade
escolar, 52.38% consideram ser ativo, 47.62% não consideram.
Gráfico 21: Os pais/encarregados de educação apoiam os docentes no desenvolvimento intelectual e social dos seus educandos.
Dos não docentes, 64.29% consideram que os pais/encarregados de educação apoiam
os docentes no desenvolvimento intelectual e social dos seus educandos, 35.71% não
concordam.
38
Gráfico 22: A associação de estudantes envolve-se ativamente nas atividades da escola.
Tendo em conta a questão, 78.57% dos inquiridos respondem que a associação de
estudantes envolve-se ativamente nas atividades da escola, 21.43% pensam o contrário.
Gráfico 23: As chefias intermédias funcionam de forma eficaz.
A grande maioria (80.95%) dos indagados afirmam que as chefias intermédias
funcionam de forma eficaz e 19.05% têm opinião contrária.
1.4. ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Número de registos nesta consulta: 196
39
Total de registos no inquérito: 196
Percentagem do total: 100.00%
Gráfico 1: A escola é um lugar disciplinado e seguro.
Dos inquiridos, a quase totalidade (95.41%) responde afirmativamente à questão e
4.59% responde negativamente.
Gráfico 2: A escola é aberta ao exterior.
Referente a esta questão, a grande maioria (86.22%) dos inquiridos considera que a
escola é aberta ao exterior; 13.78% responde o contrário.
Gráfico 3: Os serviços administrativos funcionam bem.
40
Dos questionados, 96.94% afirmam que os serviços administrativos funcionam bem
contra 3.06% que afirmam que não.
Gráfico 4: A escola sabe gerir conflitos.
Dos encarregados de educação auscultados, 88.27% respondem que a escola sabe
gerir conflitos, 11.73% dos inquiridos consideram o contrário.
Gráfico 5: Os espaços de desporto e de recreio da escola são adequados.
Quanto a esta questão, 74.49% dos inquiridos, respondem afirmativamente, no
entanto, 25.51% respondem negativamente.
Gráfico 6: Nas aulas há um ambiente de tranquilidade e respeito.
41
Mais de metade dos inquiridos (56.12%) concorda que nas aulas há um ambiente de
tranquilidade e respeito. Em contrapartida, 21.94% concorda totalmente e 15.31% nem
concorda nem discorda.
Gráfico 7: A escola resolve bem os problemas de indisciplina.
Dos encarregados de educação, a grande maioria (85.71%) responde sim à questão,
14.29% afirma o contrário.
Gráfico 8: As regras definidas, no início do ano, em sala de aula são cumpridas.
A quase totalidade (90.31%) dos inquiridos afirma que as regras definidas, no início
do ano, são cumpridas na sala de aula.
42
Gráfico 9: A avaliação da aprendizagem dos alunos é justa.
A quase totalidade dos encarregados de educação (90.31%) considera que a
avaliação da aprendizagem dos alunos é justa.
Gráfico 10: O meu educando é incentivado a trabalhar para obter bons resultados.
Em resposta à questão, 79.59% dos inquiridos afirmam que o seu educando é
incentivado a trabalhar para obter bons resultados; 19.90% respondem que só acontece,
por vezes.
Gráfico 11: O meu educando revela satisfação pela forma como é tratado na escola
Relativamente à questão, 90.31% dos encarregados de educação respondem sim à
questão e 9.69% respondem não.
43
Gráfico 12: Os pais/ encarregados de educação são incentivados a participar na vida da escola.
Dos questionados, a quase totalidade (97.96%) mencionam serem incentivados a
participar na vida da escola e 2.04% afirmam o contrário.
Gráfico 13: A escola favorece a participação dos pais e de outros elementos da comunidade.
A quase totalidade dos auscultados, 95.92% menciona que a escola favorece a
participação dos pais e de outros elementos da comunidade; apenas 4.08% afirma o
contrário.
Gráfico 14: Os pais / encarregados de educação revelam envolvimento nas atividades da escola.
Relativamente à questão, a grande maioria (86.73%) afirma estar envolvido nas
atividades da escola, 13.27% respondem o contrário.
Gráfico 15: A escola fornece-me informações suficientes sobre as atividades e aprendizagens do meu educando.
44
No que concerne à questão, mais de metade dos inquiridos afirma que a escola
fornece “sempre” (70.41%) ou “por vezes” (27.55%) informações sobre atividades e
aprendizagens do seu educando.
Gráfico 16: O diretor de turma do meu educando é disponível e faz uma boa ligação à família.
A quase totalidade dos inquiridos responde que o diretor de turma é “sempre”
(90.82%) disponível e faz boa ligação à família; 8.67% responde por “vezes”.
Gráfico 17: Sou incentivado a apoiar as aprendizagens do meu educando.
No que diz respeito à questão “Sou incentivado a apoiar as aprendizagens do meu
educando.”, 94.90% responde sim e 5.10% responde não.
Gráfico 18: Preocupo-me com os resultados escolares do meu educando.
45
A quase totalidade dos auscultados (98.47%) declara que se preocupa sempre com os
resultados escolares dos seus educandos.
Gráfico 19: Os pais / encarregados de educação revelam envolvimento no acompanhamento dos trabalhos do seu educando.
Considerando a questão, a quase totalidade (93.37%) dos encarregados de educação
responde afirmativamente e 6.63% responde o oposto.
Gráfico 20: A associação de pais desenvolve um trabalho ativo na comunidade escolar.
A maioria dos inquiridos (75.51%) afirma que a associação de pais desenvolve um
trabalho ativo na comunidade escolar, no entanto, 24.49% considera que não.
Gráfico 21: Os pais/encarregados de educação apoiam os docentes no desenvolvimento intelectual e social dos seus educandos.
Dos encarregados de educação que preencheram o inquérito. 62.24% declaram:
apoiar “sempre” os docentes no desenvolvimento intelectual e social dos seus
46
educandos e 36.75% fazem-no “por vezes”.
Gráfico 22: A associação de estudantes envolve-se ativamente nas atividades da escola.
Tendo em conta a opinião dos inquiridos, 83.67% responde que a associação dos
estudantes envolve-se ativamente nas atividades da escola e 16.33% responde que não.
47
2. DA ANÁLISE À DISCUSSÃO DE RESULTADOS
Analisados os gráficos (graf) das respostas dos auscultados (docentes, alunos
não docentes e encarregados de educação/pais), pretende-se proceder a uma análise
exaustiva dos resultados declarados nos inquéritos cruzando os dados obtidos nestes. É
ainda nossa intensão complementar o nosso estudo, recorrendo a outros recursos dignos
de investigação, sendo que elegemos no presente ano letivo o Projeto Educativo como
principal documento recorrente, dado estarmos no térmico da implementação do
mesmo, porém ainda serão objeto de análise: o PAE (Plano de Ação Estratégico) ,
relatório do observatório da indisciplina, atas de grupos disciplinares, atas de
departamento e relatório sobre a implementação do PAA. Com esta miríade de
documentos, consideramos que estaremos munidos de dados suficientes para proceder a
uma discussão fidedigna dos resultados. Tanto mais que julgamos que a amostra de
inquiridos é significativa, pois responderam às questões 207 alunos, (num total de 844
alunos, sendo porém de mencionar no pré-escolar apenas os de 5 anos foram
inquiridos) 73 docentes, (a totalidade é de 97) 196 pais /encarregados de educação (a
amostra é reveladora visto que há pais que têm vários educandos no agrupamento em
diferentes ciclos de ensino) e 42 inquéritos pertencem aos não docentes, (sendo a
totalidade destes 49).
Partindo dos princípios enunciados, começaremos por analisar as respostas dos
questionados, as quais serão agrupadas por grandes grupos (o clima e ambiente
educativo, o ambiente propício ao estudo e aprendizagem, a relação da escola com a
comunidade e a aprendizagem dos saberes globais pelos alunos).
Ao analisar-se os gráficos referentes ao clima vivenciado no nosso
Agrupamento, nomeadamente no que diz respeito à segurança que se experiencia na
escola, podemos afirmar que os diferentes estabelecimentos de ensino são lugares muito
disciplinados e seguros, dado que 84,93% (graf-1) dos docentes assim o considera, o
mesmo acontecendo com 90,34% (graf-1) dos alunos e 95, 41% (graf-1) dos
encarregados de educação / pais (E.E/pais) bem como 88,10% dos não docentes (graf-
1). É contudo de realçar que os E.E/pais são os que mais enfâse positiva dão a este item,
tanto mais que 91.31% (graf-11) também estão satisfeitos com a forma como são
tratados os seus educandos na escola. Cruzando ainda esta informação com a questão
direcionada ao pessoal não docente verificamos que 76,19% (graf-14) consideram que
trabalham num ambiente de tranquilidade e respeito e onde os problemas de indisciplina
48
são bem resolvidos (85,17% - graf-17). Pode-se porém questionar por que razão há uma
visão menos positiva por parte destes interlocutores .A visão menos positiva é visível,
pois só 30, 95% (graf-10.) considera que o comportamento dos alunos é sempre bom,
porque se estabelece um ambiente de ordem e disciplina. A maioria (59, 52%) do
pessoal não docente acha que este ambiente apenas se consegue por vezes.
Questionando-se se a escola sabe gerir conflitos, as respostas apresentam um
índice positivo elevado. Assim 100% (graf-3) dos docentes respondem afirmativamente,
os alunos chegam à quota de 76,33% (graf-3) os E.E/pais dão uma avaliação muito
positiva de 88, 27% (graf-3) e 80, 91% (graf-3) dos não docentes estão de acordo
respondendo afirmativamente.
Pode-se então inferir que os conflitos são bem resolvidos, embora os alunos
tenham uma visão menos positiva, porem sabemos que estes também contabilizam os
conflitos entre pares, o que pode justificar a situação descrita.
Esta primeira análise global sobre a qualidade do ambiente na escola, leva-nos a
considerar que este é relativamente tranquilo e de respeito, visto que apenas 24,66%
(graf-8) dos E.E/pais considera que este é sempre tranquilo e de respeito, porém 72,60%
opinam que por vezes é seguro. A análise dos docentes é idêntica à dos E.E./pais, dado
que só 21,94% (graf-6) é que concordam totalmente com a afirmação e 56,12%
concordam. Os alunos parecem comungar destas opiniões, pois 33,62% (graf-16)
elegem a hipótese de se sentirem sempre tranquilos e seguros e 55,07%, sentem tal por
vezes, sendo que apenas 4,35% optam pela hipótese de nunca se sentirem tranquilos e
seguros, porém na generalidade das ocasiões, os alunos sentem-se seguros na escola,
pois 66,1% (graf-4) afirmam vivenciarem este sentimento. Para confirmar este clima
sereno, foi objeto de análise os dados do observatório da indisciplina, sendo que foi
possível constatar que os casos de indisciplina são em menor número.
O bom ambiente educativo também passa pela valorização pessoal de todos os
intervenientes, daí analisarmos igualmente esta vertente. Assim à pergunta: a direção
partilha competências e responsabilidades? os docentes em elevada percentagem
(93,15% - graf-4) realçam esta realidade e 85,71% (graf-4) dos funcionários também
corroboram da opinião, sendo que estes ainda afirmam ( 78,57%-graf-5) que a direção
valoriza o seu contributo para o funcionamento da escola. Não obstante (33,335% -
graf-5) não se sente sempre reconhecido quando realiza um bom trabalho, assim o item
da questão mais cotado foi o de por vezes (54,76%). Os alunos sobre esta realidade
também demonstram satisfação, dado que 80,68%, (graf-5) considera que as suas
sugestões são tidas em conta pelos professores e direção.
49
Na resposta à questão: existe uma metodologia de partilha e de trabalho
cooperativo? verifica-se que 40,48% (graf-15) dos não docentes opinam que existe
sempre e 38,10%, por vezes. Já para os docentes a cotação diminui, dado que só 32,88%
(graf-24) considera que está sempre presente e 60,01%, dizem existir esta prática por
vezes. Indagados os docentes sobre o funcionamento eficaz das chefias intermédias,
84,63% (graf-28) afirmam existir eficácia e os não docentes na percentagem de 80,95%,
(graf-23) também o consideram. Os docentes reforçam a sua opinião (87,67% - graf-8)
ao revelarem que o seu coordenador de departamento usa métodos de liderança
satisfatórios. Porém a coordenação didática entre departamentos, que pressupõem uma
partilha só 23,29% (graf-7) declaram que esta existe sempre e 64,38% escolhem a opção
de por vezes, sendo que 12,33% apontam que só raramente tal existe.
Os não docentes em boa maioria (76,19% - graf-17) mencionam que há um
ambiente de cooperação entre os diversos elementos da escola. Todavia globalmente
apresentam-se com uma excelente autoconfiança profissional, pois 97,62% (graf-16)
considera-se preparado para o exercício das suas funções.
Uma visão alargada e global ao ambiente de partilha e de cooperação leva-nos a
admitir que este poderia ser mais positivo pois a partilha entre pessoal docente e
interdepartamental ainda não é uma prática constituída e o pessoal não docente não se
sente sempre reconhecido quando realiza um bom trabalho. Procurando indagar, junto
dos grupos disciplinares e departamentos as razões pelas quais a partilha de saberes não
é total, verificamos que se considera que o facto de ter existido uma grande renovação
dos professores ao longo do ano o que incluiu até mudança de coordenador, pode ter
contribuído para este facto.
Apesar dos contratempos enunciados o clima e o ambiente educativo, de acordo
com os dados recolhidos, tem boas condições para que o funcionamento geral da
comunidade escolar, em termos de relações interpessoais, seja eficaz.
Cabe-nos agora estudar o ambiente propício à aprendizagem e as condições em
que a aprendizagem se processa.
Interrogados os professores sobre o facto de as regras definidas em sala de aula
serem cumpridas, 69,86% (graf-15), dão resposta positiva e os E.E/pais reforçam este
julgamento pois 90,31% (graf-8) tem a mesma opinião. O pessoal não docente tem
igualmente a mesma visão (69,05% - graf-12), por sua vez 30,92% (graf-15) dos alunos
consideram que tal é sempre uma realidade, mas 57% regista que tal procedimento se
verifica quase sempre, pelo que o conjunto das respostas é favorável.
50
Indagando os alunos sobre as metodologias, se estas são variadas para responder
às necessidades e diferenças de cada aluno, estes em maioria (85,02% - graf-12)
responderam afirmativamente, 94,56% (graf-16) dos docentes opinam de forma
idêntica. O uso das novas tecnologias em sala de aula parece-nos também adequado,
dado que 90,41% (graf-19) dos docentes consideram que esta é uma prática comum nas
suas aulas, embora só 65,22% (graf-14) dos discentes consideram que esta situação é
verídica. Realça-se igualmente que 95,66% (graf-13) dos alunos dão enfâse às boas
aprendizagens, fruto das experiencias realizadas nas salas de aula. Se a preocupação
com as estratégias e metodologias de sucesso, nos parece estar presente no
Agrupamento, também a preocupação dos professores em incentivarem os alunos para
obter bons resultados, julgamos patente nas nossas escolas, dado que a totalidade (100%
- graf-15) dos docentes consideram que o fazem, os E.E/pais apenas 79,59% (graf-11)
corrobora deste princípio e a mensagem parece só chegar a 79,71% (graf-11) dos
alunos, o que se aproxima da ideia dos seus encarregados de educação. Não obstante é
de focar que 94,90% (graf-17) dos E.E/pais consideram que são incentivados a apoiar as
aprendizagens dos seus educandos e que os seus educandos são também incentivados a
obter bons resultados sempre (79,59% - graf-10).
Perguntando-se aos discentes se os E.E/pais se envolvem e acompanham o
processo de aprendizagem dos educandos, 96,14% (graf-19), responde positivamente e
93,37% (graf-19) dos pais /E.E, revelam que usam este procedimento, sendo que
98,47% (graf-18) demonstram ainda a sua preocupação com os resultados da
aprendizagem dos seus educandos. Os discentes por sua vez revelam que os seus pais se
preocupam sempre com os seus resultados académicos (90.82% - graf-18).. Os alunos
demonstram (93,24% - graf-21) também que os seus E.E/pais apoiam o trabalho que os
docentes fazem a favor do desenvolvimento intelectual e social dos alunos e o pessoal
não docente 64,29% (graf-21) responde de forma afirmativa a esta questão. Porém os
docentes só 45,21% (graf-26) se consideram apoiados nesta tarefa e os E.E/pais apenas
62,24% (graf-21) é de opinião que adota esta atitude com regularidade.
É de anotar que as respostas dos professores para a questão equacionada,
apresentam uma percentagem significativamente inferior, pelo que se verifica que os
docentes não sentem o apoio à sua missão com a intensidade desejada.
Perguntando aos docentes se os alunos têm uma atitude favorável face à escola e
aprendizagem, verifica-se que 60,27% (graf-13) dá uma resposta positiva, já os não
docentes elevam a percentagem para 73,81% (graf-11), porém pode-se considerar que
51
as percentagens focadas não se ajustam a um perfil de escola com sucesso de
excelência.
Temos todavia de focar que a escola de acordo com os E.E/pais lhes fornece
sempre (79,41% - graf-15) as informações suficientes sobre as atitudes e aprendizagens
dos educandos e ainda realçam o facto (90,82% - graf-16) de o diretor de turma ser
disponível e fazer sempre uma boa ligação à família.
Os professores opinaram numa alta percentagem (94,52% - graf-17) que utilizam
boas práticas de gestão da sala de aula, podendo os alunos tirar o máximo proveito. O
facto de este proveito não ser o mais desejado pode estar relacionado com a situação
que se segue: os professores consideraram na totalidade (100% - graf-2) que a avaliação
da aprendizagem dos alunos é justa. 90,31% (graf-9) dos E.E/pais também comungam
da mesma opinião, contudo os alunos não tem exatamente a mesma perceção, dado que
só corroboram com esta afirmação 79,71% (graf-10). Apesar de existir esta
discrepância, os professores em larga maioria afirmam (94,52% - graf-9) que os grupos
disciplinares implementam estratégias de forma a colmatar as dificuldades dos alunos e
que os conselhos de turma definem estratégias para apoiar os alunos com dificuldades
de aprendizagem (91,78% - graf-10).
Esta análise alargada às condições propícias à aprendizagem, a qual foi
complementado com a análise de atas de conselho de turma e departamentos, leva-nos a
inferir que a escola tem realizado um trabalho exaustivo para concretizar este objetivo,
pois os departamentos, os concelhos de turma, os diretores de turma, tem procurado
estratégias e metodologias de sucesso e incentivam os alunos para obterem sucesso,
contudo ainda existe uma certa resistência por parte dos alunos e uma falta de
inequívoca preocupação por parte dos E.E/pais.
A recolha realizada revela-nos que a escola também não se reduz à transmissão
de saberes puramente académicos, pois fomenta a aprendizagem de saberes globais,
disponibilizando recursos extra sala de aula fundamentais à formação integral dos
futuros cidadãos. Assim à pergunta: pensa que biblioteca está bem apetrechada e
funciona bem? 91,78% (graf-11) dos docentes concorda, o mesmo acontecendo para
90,48% (graf-8) dos não docentes e 84,76% (graf-7) dos alunos, também são da mesma
opinião.
No que concerne à boa adequação dos espaços de desporto e de recreio, as
informações obtidas revelam a existência de uma comunhão de ideias visto que 64,38%
(graf-12) dos professores atribuem a estes espaços “nota” positiva, os não docentes
estabelecem a percentagem de 61,90% (graf-9), os alunos tabelam a percentagem em
52
63,20% (graf-8) e os E.E/pais aumentam um pouco o grau de satisfação atribuindo a
cotação de 86,22% (graf-5). Desta análise julga-se que é necessário pensar em
requalificações, em locais bem identificados.
No que concerne aos clubes, outra forma de transmitir saberes, 71,50% (graf-9)
dos discentes julgam que os clubes são atrativos e que desenvolvem capacidades e
aprendizagens e 72,60% (graf-23) dos docentes tem também uma opinião favorável.
Apesar de o grau de satisfação ser elevado, julgamos que ainda se pode
melhorar, esta fórmula de transmitir aprendizagens extra curriculares.
Inquiridos os docentes sobre o facto de a escola proporcionar outras
aprendizagens fora da sala de aula é de considerar que 95,89% (graf-21) opinaram
favoravelmente, os alunos na percentagem de 85,99% (graf-17) e os não docentes
88,10% (graf-13) também julgam que tal é uma realidade.
As atividades do PA.A, também são uma mais-valia na transmissão de valores e
de saberes, pelo que interrogados os professores sobre o efetivo envolvimento da
comunidade escolar na realização das atividades do PAA, estes consideraram em grande
maioria (83,56% - graf-22) que há um envolvimento efetivo e os não docentes
respondem afirmativamente numa percentagem idêntica (85,71% - graf-19), por sua vez
86,73% (graf-14) dos E.E/pais dizem envolver-se nas atividades da escola, pelo que a
consonância das opiniões parece evidente. Pensamos assim que a escola sabe
desenvolver o sentimento de pertença junto da comunidade escolar, partilhando a
realização das atividades socioculturais com esta. Realmente a partilha de identidade
parece-nos ser uma máxima promovida pelos diferentes elementos participantes do
processo educativo na medida em que 93,15% (graf-5) dos professores é de opinião que
a direção estimula os professores a organizar e a participar nas atividades da escola.
Também os E.E/pais mostram em grande percentagem (97,86% - graf-12) que são
incentivados a participar na vida da escola. Os não docentes revelaram, da mesma
forma, em larga maioria (83,33% - graf-18) que são incentivados a participar nas
atividades.
Estudando o papel das associações na dinamização de atividades podemos
afirmar que 76,81% (graf-22) dos estudantes consideraram que a sua associação
desenvolve um trabalho ativo na comunidade escolar. Os professores parecem
concordar com os seus discentes pois 76,71% (graf-27) também têm a mesma opinião e
os não docentes cotizam positivamente a associação de estudantes (78,57% - graf-22).
O trabalho ativo da associação de pais na comunidade escolar apresenta uma
menor valoração. Assim os alunos (67,33% - graf-20) consideram o seu trabalho
53
positivo, mas os docentes apenas 38,36% (graf-25) formulam juízo positivo face à
atuação desta associação e os não docentes estabelecem a percentagem de 52,36% (graf-
20), porém a opinião dos E.E/pais apresenta um grau bastante mais positivo (75,57% -
graf-20).
Este périplo de opiniões não é muito positivo para a atuação da associação de
pais, a qual deve repensar a sua atuação na implementação de atividades que realmente
sejam do agrado de toda a comunidade escolar.
Auscultados os alunos sobre: a escola ser aberta ao exterior, 79,71% (graf-2)
respondem afirmativamente, os E.E./pais elevam a avaliação para 86,22% (graf-2) os
não docentes fixam a pontuação em 95,24% (graf-2) e a totalidade dos docentes (100%
- graf-2) considera que a escola é aberta ao exterior.
Confrontando estes dados de análise sobre o papel da partilha de ações entre a
escola e a comunidade educativa, inferimos que o nosso agrupamento sabe partilhar
atividades e saberes adicionais com a comunidade educativa, prolongando assim a
escola a sua função educativa para o meio.
A escola em si é uma pequena comunidade, onde todos devem contribuir para o
bom funcionamento geral, assim os avaliadores internos procuraram saber se os
serviços administrativos funcionam bem. Os docentes respondem de forma
categoricamente positiva com um juízo de valor favorável (97.26% - graf-6), os
E.E/pais atribuem praticamente a mesma valoração (96,94% - graf-3), os não docentes
atribuem uma avaliação muito positiva (92,88% - graf-7), e os alunos descem um pouco
esta cotação, pois 81,64% (graf-6) é que corroboram da opinião de que a atuação
positiva dos serviços administrativos.
Entrelaçando os dados expostos, podemos inferir que a escola apresenta um bom
clima educativo, onde as relações interpessoais funcionam de forma saudável, há
princípios fundamentais como: o de partilha, de cooperação e de troca de opiniões. O
ambiente escolar é em termos gerais propício às aprendizagens, há preocupação com as
metodologias indicadas para o sucesso educativo de cada aluno, a escola proporciona
dados de grande valor aos pais, sobre a aprendizagem dos seus educando preocupando-
se em transmitir saberes académicos e globais.
54
2.1- DISCUSSÃO DE RESULTADOS E ASPETOS A MELHORAR
A análise pormenorizada dos inquéritos e a recolha de dados diversificados
tiveram como finalidade complementar informações. Este procedimento levou-nos às
seguintes conclusões
Aspetos positivos:
- Existência de um bom ambiente/clima educativo que fortalece as relações
interpessoais
- Direção assertiva;
- Cultura de ajuda por parte dos docentes para com os alunos;
- Boa comunicação entre os vários agentes educativos;
- Partilha adequada de informações dentro da comunidade escolar, sobretudo entre os
docentes do mesmo departamento, formandos e pais/encarregados de educação;
- Existência de parcerias facilitadoras da implementação de projetos e do processo de
ensino-aprendizagem
- Clima de incentivo ao estudo e ao sucesso por parte dos docentes
- Respeito hierárquico entre os vários intervenientes;
- Papel relevante dos diretores de turma/professores titulares como agentes
informativos;
- Uso de metodologias inovadoras e diferenciadas no processo de ensino aprendizagem;
- Existência de aulas de apoio às várias disciplinas objeto de exame nacional;
- Existência de salas de estudo
- Criação de tempos letivos destinados ao trabalho de orientação para o estudo (reforço
de aprendizagens e colmatar dificuldades);
- Reforço da formação dos alunos com workshops sobre métodos de estudo mais
eficazes, motivação, valorização do saber, etc.;
- A escola revela-se como uma instituição aberta ao exterior; que fomenta o sentimento
de pertença;
- Existência de um PAA consistente e com atividades significativas;
- Existência de recursos diversificados de acesso ao currículo e ao enriquecimento
cultural (clubes, projetos, biblioteca);
- Presença de meios (atividades, clubes) que facilitam a formação integral dos alunos;
55
- Dinamização de projetos/concursos promotores de valores como: cidadania,
solidariedade, e prática desportiva;
- Projetos de desenvolvimento da literacia experimental, sustentabilidade ambiental,
desenvolvimento do pensamento crítico e criativo, relacionamento interpessoal,
desenvolvimento pessoal, bem-estar e saúde, autonomia;
- Atuação muito positiva da Associação de Estudantes na comunidade escolar;
- Bons recursos físicos na escola;
- Bom funcionamento dos serviços administrativos da escola.
Aspetos a Reforçar e a Implementar
-Continuar a reforçar da cooperação/ partilha de saberes, metodologias e estratégias
entre docentes de todos os níveis de ensino; sobretudo as interdepartamentais;
- Dar continuidade à valorização das funções dos agentes educativos dentro do
agrupamento; sobretudo do pessoal não docente;
- Reforçar e repensar a aplicação do PAE (Plano de Ação Estratégico) com vista a
dissipar problemas diversos que impedem a qualidade do sucesso educativo;
- Fortalecer os projetos existentes de promoção do sucesso educativo (Fénix, Estudo
Acompanhado), trabalhando para a qualidade do sucesso;
- Criar equipas multidisciplinares com recurso às parcerias, para promoção do sucesso
educativo, focalizadas sobretudo no ensino pré-escolar e 1º ciclo.;
- Monotorização das salas de estudo com supervisão mensal (recolha regular sobre a
assiduidade e resultados do trabalho realizado) pelos diretores de turma/ coordenadores
dos diretores de turma;
- Continuar a valorizar o papel da Biblioteca Escolar, como local de pesquisa e de
reforço das aprendizagens;
- Reforçar o investimento em equipamentos para a melhoria do processo ensino-
aprendizagem e de saberes globais (espaços desportivos) e criação de salas de
aprendizagem personalizadas;
- Prosseguir com o investimento na formação do pessoal não docente;
- Fortalecer a formação dos professores no campo motivacional (como motivar os
alunos?);
- Reforçar a sensibilização para o papel educativo do E.E/pais na promoção do sucesso;
- Promover uma cultura de responsabilidade nos pais/encarregados de educação sobre o
processo de ensino aprendizagem dos discentes;
56
- Repensar a forma de atuação da Associação de E.E/pais;
- Continuar a fortalecer a comunicação entre pares;
- Reforço e valorização das tutorias:
- Fortalecer o papel formativo do diretor de turma, com a inclusão da hora de DT, no
horário da turma;
- Continuar a valorizar o ensino experimental ( fortalecer o projecto ; viajar com as
ciências e incluir 1 hora semanal laboratorial aos alunos do 2º ciclo, na disciplina de
ciências da natureza );
- Supervisão do apoio tutorial, pelos diretores de turma dos alunos envolvidos, sendo a
tutoria ministrada através de um plano;
- Reforçar a supervisão pedagógica vertical e horizontal ( coordenadores/ professores
direção/ coordenadores e entre pares professor/professor) no Agrupamento;
- Proporcionar mais momentos e descanso e lazer ( sempre que possível a hora de
almoço dos alunos deve ser de 2 horas)
Reflexão
Concretizar uma reflexão exige uma fundamentação alicerçada em documentos
internos fiáveis. Dado o presente ano letivo coincidir com o fim da implementação do
Projeto Educativo-2013/17, cabe-nos refletir sobre a boa aplicabilidade deste
documento, a qual pressupõe que os seus princípios foram colocados em prática com
sucesso. O nosso estudo já contou com a análise dos dados revelados pelos inquéritos
procedentes da avaliação interna, os quais nos revelaram informações bastante positivas
acerca: da qualidade do clima e ambiente vivenciado na escola, quer ao nível das
relações interpessoais, quer ao nível do ambiente pedagógico propício à aprendizagem
(conhecimento de regras, do processo de articulação curricular, do processo
comunicativo, as metodologias, etc). O trabalho de partilha de saberes entre a escola e a
comunidade também nos deu informações cruciais, assim como sobre os meios de que a
escola dispõe para ministrar conhecimentos integrais, atitudes e valores dignos de um
bom cidadão. Com esta panóplia de itens estudados, a qual mostrou um agrupamento
dedicado à sua missão no qual a direção, as estruturas intermédias de gestão, os
docentes e assistentes técnicos e operacionais estão a desempenhar cabalmente as suas
funções. Julgamos assim que os princípios enunciados na missão do nosso Projeto
Educativo (PE), agora findo, se cumpriram, pois este afirmava… “O Agrupamento de
Escolas de São João da Pesqueira, no respeito pelos princípios gerais da Lei de Bases
57
do Sistema Educativo (LBSE), tem como missão a prestação de um serviço educativo
através do qual proporcione o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade
das crianças e jovens que o frequentam ou venham a frequentar, contribuindo para a
formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos, informados, solidários e que
valorizem a dimensão humana do trabalho, potenciando a sua integração plena na
sociedade”, (pag 8)”.
Na realidade esta parte da missão da escola parece-nos consolidada, tanto mais
que analisando o relatório dos Clubes e diferentes ações levadas a cabo no PAA,
podemos verificar que houve clubes nomeadamente o da solidariedade que desenvolveu
ao longo do ano ações de grande impacto humanitário no meio, tendo mesmo sido
distinguido a nível nacional, através do Programa de Escolas Solidárias – EDP. Os
alunos presentes no Parlamento Jovem também souberam marcar a sua presença,
contribuindo assim a escola para a promoção dos deveres cívicos que todo o cidadão
deve saber usar. O clube Eco-escolas ao promover uma marcha de sensibilização para
os problemas ambientais e ao incentivar os alunos para participar em eventos culturais
locais (Marcha de S. João) também deu o seu contributo na transmissão de valores
essenciais. Mas não podemos esquecer o bom trabalho dos restantes clubes como o do
Desporto Escolar que tanto motivou os nossos alunos para uma vida saudável, sendo
que houve alunos que obtiveram ótimas classificações em diferentes provas extraescola,
o do clube de artes que sempre fomenta a criatividade dos jovens, o papel da biblioteca
que não só ajuda a complementar os conhecimentos académicos como procura
promover a curiosidade para a leitura e informação, o clube de proteção civil que
sensibiliza para a necessidade de nos protegermos e saber proteger o próximo. O clube
Cri’arte da Educação Especial que procura desenvolver atividades que potencializem
capacidades, procurando tornar “os diferentes mais iguais”, o projeto AMA, fruto de
parcerias ativas que transmite saberes funcionais aos alunos com fortes handicaps.
Os considerandos expostos levam-nos a crer que à priori parecem estar criadas
as condições para se proporcionar sucesso educativo de qualidade aos nossos discentes,
contudo, os resultados da avaliação global dos nossos alunos realizados até à presente
data, não são tão positivos quanto desejaríamos, sobretudo no que concerne aos
conhecimentos curriculares. Não obstante devemos mencionar que os resultados da
avaliação interna e externa foram mais encorajadores e, no final do ano transato, a
escola posicionou-se melhor no ranking nacional, sendo que em termos de avaliação
interna houve globalmente menos alunos que ficaram retidos. Porém devemos continuar
a lutar por resultados de maior qualidade, refletindo sobre a fórmula de otimizar os
58
recursos de que disponibilizamos, dado que a escola se tem mobilizado, ao longo do
período de aplicação do PE, no sentido de colmatar as dificuldades dos alunos, criando
salas de estudo e de apoio, proporcionando oferta de escola para reforço das
aprendizagens nas disciplinas de base e com maior insucesso. Mas o estudo presente
deu-nos a informação de que os docentes não se sentem verdadeiramente apoiados na
tarefa de incentivo ao estudo por parte dos E.E/pais, pois estes não acompanham com
rigor o processo de estudo dos seus educandos, havendo igualmente uma franja de
alunos que considera que não são verdadeiramente monitorizados em casa no que
concerne ao trabalho escolar. Existe assim uma fasquia de aproximadamente 20%, de
acordo com os dados estudados, que demonstra falta de supervisão em casa, a qual é
muito importante para o sucesso e qualidade do sucesso educativo dos nossos
educandos.
Ao procurar ajudas documentais adicionais para estas inquietações verificamos que
no letivo transato os alunos inquiridos pelo grupo da avaliação interna afirmaram “ … em
grande maioria que as mesmas constituem um meio para a superação das dificuldades e os
alunos, quando as frequentam atribuem-lhe grande valor, contudo a maioria dos alunos diz que
não frequenta salas de estudo, para esclarecer dúvidas ou realizar os trabalhos de casa e os
docentes também em maioria julgam que as salas de apoio individualizado ainda são
insuficientes. Porém ao munirmo-nos de mais informações verificamos que estas salas parecem
não agradar aos alunos, sobretudo no 3º ciclo…(pag 55)” . Na análise do ano letivo 14/15,
também uma percentagem aproximada dos 20% afirmou não se aplicar no estudo
individualizado. Julgamos contudo que a Escola ao longo dos últimos quatro anos tem
caminhado no sentido de cumprir o estabelecido na missão do PE que menciona “A missão do
Agrupamento de Escolas de São João da Pesqueira é assegurar um ensino
aprendizagem de qualidade, inclusivo, adaptado às necessidades específicas dos seus
alunos, alicerçado numa atualização permanente dos seus profissionais, promovendo
uma cooperação dinâmica com as famílias, bem como com os agentes e as entidades da
comunidade envolvente. (pag 8)”
Assim sendo admitimos que estamos perante um problema recorrente (a falta de
motivação e estudo individual de qualidade, bem como a ausência de uma supervisão coerente
por parte dos E.E/pais) que a escola paulatinamente deve procurar solucionar, porém julgamos
que tal tarefa gigantesca só poderá ser ultrapassada com a união de todos os interessados.
Impõem-se igualmente uma verdadeira avaliação da implementação do PAE e se necessário
deverá proceder-se a uma reestruturação do mesmo. Acreditamos assim que continuam válidas
as afirmações contidas no PE… “Consciente da importância dos pais e encarregados de
educação na vida dos seus educandos e do seu percurso escolar, é preocupação
constante motivar a participação dos mesmos, de forma mais ativa e interveniente, e
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abrir portas a uma comunicação efetiva no sentido da prevenção e resolução de
problemas. Contudo, a Associação de Pais e Encarregados de Educação deverá ser
mais interventiva. (pag 19). É de salientar que a nossa escola tem feito um esforço para
chamar os EE/pais à escola, abrindo o seu espaço à participação efetiva destes parceiros
educativos, convidando-os a participar em ações de formação, workshops e atividades
aglutinadoras do Agrupamento. Procura-se afincadamente que os pais participem e
reflitam sobre práticas motivacionais que propiciem o sucesso dos educandos.
Infelizmente constatamos que, apesar de haver uma adesão significativa nas atividades
lúdicas e culturais o mesmo não se verifica quando se desenvolvem ações de reflexão
sobre métodos de estudo, motivação para a aprendizagem, etc
A problemática exposta leva-nos a crer que há necessidade de partilhar mais
intensamente as nossas inquietações com os nossos parceiros de forma a refletirmos
sobre o modo como devemos ultrapassar as dificuldades expostas. Mas sabemos que
sendo a escola um reflexo da sociedade, há provavelmente necessidade de ir mais longe,
procurando ajuda junto de outros técnicos na área da Sociologia, Pedagogia, Psicologia,
etc. Ou haverá necessidade de se mudar a estratégia, começando um trabalho de longo
prazo com os E.E/pais dos alunos do pré-escolar, procurando obter frutos mais
tardiamente?
É assim imperioso que no próximo Projeto Educativo se delineiem as estratégias
a aplicar, para se alcançar um sucesso de qualidade, que potencialize as expectativas da
comunidade educativa aumentando a motivação para as aprendizagens significativas.
Acreditamos que só depois de encontradas novas estratégias de atuação, será
possível traçar um novo rumo, o que não retira a necessidade de se reforçarem os
aspetos menos positivos que foram detetados.