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Sumário
• Teoria da utilidade
• Bens complementares
• Bens substitutos
• Recta orçamental
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Teoria da utilidade / CI
• Vimos que os agentes económicos
• Confrontam-se com cabazes
• E que dos seus gostos/preferências resulta uma função de utilidade u:Se A B então u(A) > u(B)que dizer que “é melhor que”
• A utilidade é relativa (não tem escala)
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Teoria da utilidade / CI
• O conjunto de cabazes em que o agente económico está indiferentes ao cabaz A forma uma “curva de indiferença”
• A curva de indiferença divide o espaço de cabazes em “melhores que A” e em “piores que A”.
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Teoria da utilidade / CI
• Quais as propriedades das Curvas de indiferença?– São descendentes– Nunca se intersectam– Uma curva localizada à direita e acima (de
outra) traduz cabazes melhores
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Teoria da utilidade / CI
• e.g.1, Sendo o cabaz genérico X = (Q2; Q1) e um indivíduo que está indiferente entre A= (10; 10) e B = (18; 8) e tem curvas de indiferença rectilíneas.
• a) Num cabaz equivalente a A, quanto tem que aumentar Q2 para Q1 poder diminuir em 1 u.?
• b) Como esse indivíduo compara o cabaz A ao cabaz C = (30; 0)?
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Teoria da utilidade / CI
• Como a curva de indiferença é rectilínea, a taxa marginal de substituição é a inclinação da recta.
• I = (18-10)/(8-10) = -4• a) Temos que aumentar 4 u. de BS2 para
diminuir 1 u. do BS1• b) Um cabaz (x, 0) ~ A teria que ser (40; 0)
pelo que C é pior que A
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Teoria da utilidade / CI
• A inclinação da curva de indiferença traduz a taxa marginal de substituição:– Se a taxa marginal for constante, traduz que os
bens são perfeitamente substitutos.– Se a taxa marginal variar muito (curvatura
elevada), traduz que os bens são perfeitamente complementares
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Bens complementares
• Vamos imaginar que os sapatos esquerdos são um Bem e os sapatos direitos são outro Bem distinto.
• As curvas de indiferenças terão grande curvatura– Ter sapatos esquerdos sem direitos não serve
para quase nada: nessa parte, a linha é vertical
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Bens complementares
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Bens substitutos
• Vamos imaginar que as maçãs são perfeitos substitutos das pêras mas que uma maçã é equivalente a duas pêras.
• A = (maçãs; peras)• (0; 1) ~ (2; 0)• (0; 3) ~ (2; 2) ~ (4; 1) ~ (6; 0)
– Ser perfeito substituto não obriga a uma relação de 1 para 1, i.e., que txs = -1.
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Bens substitutos
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Possibilidades de consumo
• Vamos imaginar que um náufrago vive numa ilha isolada.
• E que tem 8h para recolher cocos ou apanhas mexilhões.
• O que consumir estará sobre a sua fronteira de possibilidades de produção:
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Possibilidades de consumo
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Possibilidades de consumo
• Quais as quantidades que o náufrago irá produzir (e consumir)?
• Depende das suas preferências
• Será o cabaz A, B ou outro?
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Possibilidades de consumo
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Possibilidades de consumo
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Possibilidades de consumo
• A cabaz C é o que, sendo possível produzir (pertence à FPP), está na curva de indiferença mais à direita e acima
• É este cabaz C que o náufrago vai produzir (e consumir)
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Recta orçamental
• Numa economia ‘desenvolvida’ os indivíduos adquirem os BS pagando um preço
• A FPP vai ser substituída por uma restrição orçamental:
• A despesa tem que ser menor ou igual ao dinheiro que tenho
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Recta orçamental
• Sendo que os preços dos BS1 e BS2 são p1 e p2
• Quando eu adquiro as quantidades q1 e q2,
• A despesa virá dada por
Desp = q1.p1 + p2.p2 Dinheiro que tenho
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Recta orçamental
• Sendo o dinheiro que tenho dado por R, virá
q1.p1 + p2.p2 R
e.g., eu tenho 3,00 €, cada côco custa 0,50€ e cada mexilhão 0,01€.
Quais as minhas possibilidades de consumo?
Que cabaz vou adquirir?
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Recta orçamental
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Recta orçamental
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Recta orçamental
• Devido à insaciabilidade, vou adquirir o cabaz C
• Gasto todo o dinheiro ficando o cabaz sobre a minha recta orçamental:
q1.p1 + p2.p2 = R
• e sobre a curva de indiferença mais à direita e acima possível
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Recta orçamental
• Devido à insaciabilidade, o indivíduo vai gastar todo o dinheiro ficando o cabaz sobre a recta orçamental
q1.p1 + p2.p2 = R
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Recta orçamental
• Um consumidor tem R = 5,00€ e pode adquirir torradas (Pt = 0,75€) ou cerveja (Pc = 1,00€).
• a) Trace a recta orçamental
• b) Que acontece se Pc aumentar para 1,50€?
• c) Que acontece se R aumentar para 6,00€?
• d) Qual a expressão da recta orçamental?
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Recta orçamental
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Recta orçamental
• d) Qual a expressão da recta orçamental?
R = pc.qc+pt.qt
Agora vou explicitar a função:
qt = R/pt – pc/pt.qc
qt = 6,67 – qc/0,75
A inclinação da recta orçamental é dada pelo racio dos preços: px/py
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Recta orçamental
• A recta orçamental pode ter mudanças de inclinação.
• Se houver alterações do preço com a quantidade
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Recta orçamental
• e.g., o consumidor tem R = 5,00€ e pode adquirir torradas (Pt = 0,5€) ou cerveja. O Pc das duas primeiras cervejas é 1€/u. e o preço das seguintes é 0,5€.
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Recta orçamental quebrada
0
1
2
3
4
5
6
7
0 2 4 6 8
Torradas
Cervejas
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Recta orçamental
• e.g., o consumidor tem R = 5,00€ e pode adquirir torradas (Pt = 0,5€) ou cerveja. O Pc de uma cerveja é 1€/u. Se comprar mais, o preço será 0,5€/u. para todas.
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Recta orçamental descontínua
0
1
2
3
4
5
6
7
0 2 4 6 8
Torradas
Cervejas
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Recta orçamental
• e.g., o consumidor tem R = 5€ e outro tem R = 8€.
• O preço das torradas é Pt = 0,5€ /u e o das cervejas é Pc = 1€/u.
• Por cada duas cervejas compradas, recebe uma grátis
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Recta orçamental descontínua
0
2
4
6
8
10
0 2 4 6 8 10Cervejas
Torradas
R = 5€
R = 8€