Conceitos
Bullying
Cyberbullying
Tipos de Bullying
Tipos de Intervenientes
Consequências na vítima
Contexto educativo
Como ajudar
Sugestão de Intervenção
Introdução
Durante os últimos 40 anos e em simultâneo com estas mudanças
no comportamento comunicativo, os investigadores têm estudado
o fenómeno descrito na década de 1970 como “bullying”. Foi
demonstrado que, para que se possa considerar um exemplo de
bullying, a situação deve ter pelo menos três condições: intenção
de prejudicar a vítima, repetição do comportamento abusivo
durante um período de tempo e um desequilíbrio de poder entre
a vítima e o agressor.
Bullying
Compreende múltiplas formas de violência física
e/ou psicológica…
intencionais e repetidas…
praticadas entre pares por um indivíduo (bully) ou
um grupo (bullies)…
ocorre sem motivação aparente…
causa sofrimento às vítimas…
Relação DESIGUAL
de poder
http://www.youtube.com/watch?v=y0DKz_4cWys&feature=related
Bullying
Práticas de intimidação e humilhação:
Meter medo e ameaçar
Bater e empurrar
Roubar
Insultar
Espalhar boatos humilhantes
Enviar bilhetes ameaçadores
Mentir para implicar com a vítima
Excluir e rejeitar
Etc.
Consequências negativas…
por vezes IRREVERSÍVEIS
para a vítima = Traumas
(Cyber)bullying
Considerado como um acto de agressão intencional, realizado
repetidamente ou durante um período de tempo por um grupo ou
indivíduo, utilizando formas de contacto electrónicas, contra
alguém que não consegue defender-se facilmente.
http://www.youtube.com/watch?
v=ZGhT98fuPmI
(Cyber)bullying
Bill Belsey afirma que o cyberbullying envolve a utilização das
TIC como uma plataforma para uma conduta hostil, repetitiva e
intencional por parte de um grupo ou de um indivíduo, cujo
objectivo é prejudicar os outros.
Práticas de intimidação e humilhação:
Criar páginas falsas sobre a vítima em sites
de relacionamento
Publicação de fotografias/vídeos
Elaboração de fotomontagens e envio por e-
mail ao grupo de pares
Enviar e-mails, sms, mms
humilhantes/ameaçadores
“furtar” a password e utilizar a sua conta de
e-mail ou redes sociais indevidamente
Etc.
(Cyber)bullying
UM FENÓMENO SEM
ROSTO!
Cinco tipos:
1. Físico – recurso à violência física
2. Verbal – recurso à violência verbal
3. Relacional/racial – exclusão de grupos sociais/comportamentos racistas
4. Sexual – tecidos comentários sexuais e até contactos sexuais
5. Cyberbullying – Difamação com recurso às novas tecnologias (e.g.,
redes sociais, e-mail. Telemóvel, etc.).
Carlos Vilela e Sandra Diogo (2009)
Tipos de Bullying
Tipos de Intervenientes - Bullying
1. Agressor
2. Reforçador - apoia o agressor
3. Auxiliar - apoia o agressor
4. Defensor - tenta ajudar a vítima
5. Observador - ignora simplesmente
o abuso
6. Vítima
Agressor
Perfil: Não são ciumentos;
Alta auto-estima; Populares;
Agressivos; Espertos/encantadores perante os adultos;
Amizades baseadas no medo; Tem amigos (as) agressivos (as);
Demonstram falta de empatia; Maior tendência para comportamentos
desviantes;
Qualquer situação
serve de desculpa
Vítima
Perfil: Inteligentes; Sensíveis; NEE; Não são provenientes de famílias conflituosas; Não sabem reagir quando são provocados; Baixa auto-estiva; Levam a sério as injurias do agressor; Dificuldade em fazer amigos; Etc.
Consequências na vítima
Desinteresse pela escola;
Défice de concentração e aprendizagem;
Quebra no rendimento escolar;
Baixa auto-estima;
Isolamento;
Stress, os sintomas psicossomáticos;
Transtornos psicológicos, depressão e suicídio;
http://www.youtube.com/watch?v=gQB1_Md9iBg&feature=related
Como ajudar
Reconhecer e descobrir o que está a acontecer
Escolher o momento certo para conversar
Ajude a criança a desabafar
Reaja de forma calma
Utilize técnicas de escuta activa (demonstrar que está a ouvir e a
compreender)
Colocar um travão (não tem que resolver tudo nesse momento)
Elogie (reforço positivo).
(Haber, J. & Glatzer, J, 2009:45-50)
Como ajudar
Se a criança for alvo de bullying (Vítima)
Escute os seus sentimentos de forma compreensiva/calma.
Tente reunir a informação - pormenores do (s) incidente (s)
Nunca culpe o seu filho por ser alvo de abusos ou
intimidações
(Haber, J. & Glatzer, J, 2009:58)
Como ajudar
Confira poderes ao seu filho – ajude a delinear um plano
Exposição escrita aos docentes e funcionários da escola;
“Ensinar” o seu filho a proteger-se
Não obrigue o seu filho a tomar um decisão para a qual não está
preparado (afrontar o agressor)
Recompense o seu filho por falar consigo (elogios)
(Haber, J. & Glatzer, J, 2009:59)
Como ajudar
Quando o filho é o Agressor
Aceite a possibilidade de o seu filho ser agressor;
Leve o assunto a sério
Reprima a sua raiva - fale de forma clara e calma
Mantenha a criança orientada para assumir responsabilidades
“Quero ouvir o que falar daquilo que fizeste e não do que a criança te fez”
Pedir à criança que se coloque na posição da vítima
(Haber, J. & Glatzer, J, 2009:60-61)
Como ajudar
Quando o filho é o Agressor
Incentivar a criança a mostrar que está arrependido e a
encontrar soluções
Diminuir a agressividade na vida do filho
Limitar a violência televisiva e os jogos de vídeo
(Haber, J. & Glatzer, J, 2009:61)
Abusos na Escola
O fenómeno de Bullying “pode afectar de
muitas formas a capacidade do aluno aprender
(…)”, influenciando os resultados escolares.
http://www.youtube.com/watch?v=jniwxVRPwSY
Abusos na Escola
O corpo docente e funcionários terão os seguintes
deveres:
Dar exemplos de comportamento saudáveis
Estar conscientes das diferentes formas de agressão e
identificá-las
Estar alertas quando as crianças se encontram em locais
menos vigiados
Assegurar o auxílio a alvos (vítimas)
Abusos na EscolaO corpo docente e funcionários terão os seguintes
deveres:
Documentar os maus tratos
Fazer relatório, pormenorizado, do acontecimento
Manter a confidencialidade.
Agir em conformidade (Director turma e Direcção)
(Haber, J. & Glatzer, J, 2009:134)
Sugestão de Intervenção
Trabalhar a temática nas aulas de A.P. e/ou F.C:
1. Elaboração de trabalhos:
Cartazes, folhetos, palestras, etc.
Nas aulas de TIC:
1. Pesquisa de informação;
2. Criação de blogues;
Na Biblioteca Escolar (BE)
1. Pesquisa de informação no fundo documental;
2. Visionamento de filmes seguido de debates;
Campanha de
SENSIBILIZAÇÃO
Criação de políticas Anti -(Cyber)Bullying:
Comunidade Escolar
Referências Bibliográficas
• Haber, J. & Glatzer, J. (2009) Bullying: Manual de Anti-agressão. Lisboa:
Casa das Letras
• Menezes, M. (2009).Vasco das Forças. Lisboa: Coisas de Ler
• Boletim do Gabinete de Psicologia -3 (2006) do Externato de Penafirme
• Vilela, C. & Diogo, S. (2009)
http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/TL0142.pdf
• http://www.youtube.com
Obrigada!
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